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Ao chegarem no local, o grupo se reuniu mais uma vez. Mas não como havia
planejado. O cenário era um caos, as chamas consumiam a casa com a mesma
ferocidade de um animal ao se alimentar de presa sanguinolenta e recém-abatida. Os
minotauros encurralaram Kayro, Calliope e seus companheiros. Alguns poderiam até
mesmo jurar ainda escutar os gritos de terror dos elfos incinerados no topo da casa, um
horror sem precedentes. Os minotauros haviam os surpreendidos, com a certeza de que
voltariam com a cabeça dos manifestantes e recebendo uma gorda recompensa depois --
apenas para serem surpreendidos pelo segundo grupo, Jillin os ensurdeceu com um
Estalinho de Gury e a linha de frente formada por Mark, Jadão e Laura Flessel
encurralaram os minotauros, os colocando entre duas frentes!
Estes centuriões eram mais duros que os de antes, suas armas era mais afiadas e
seus golpes mais certeiros, mas inevitavelmente, não iria suportar os ataques que
vinham de ambas as direções. Jadão e Mark formavam uma dupla com uma sinergia
impecável, o gladiador de músculos de aço derrubava os inimigos impedindo que estes
interrompessem os movimentos e a locomoção pelo campo de batalha. Donnovan e
Laura pareciam que, pela primeira vez eram capazes de se comunicar em uma idioma
comum -- o do sangue e aço. Ortencius paralisava os minotauros de modo a facilitar os
golpes de Cabecinha e Cabeção. Biannca batia tão forte que nenhuma pedra iria resistir
as suas investidas. Karma dançava entre os inimigos como um verdadeiro dançarino de
guerra! Kayro e Calliope faziam chover magia em cima dos minotauros, os minando de
forma que suas armaduras comuns eram incapazes de defender. Jillin, por sua vez, até
mesmo invocara (despropositadamente) um espírito Coletor para a ajudar na batalha.
Não existia vitória para os minotauros. Contudo, desistir não existe no
vocabulário táurico. Mesmo que isso significasse depender de estratégias sujas.
E eles o fizeram.
Nenhuma prece foi o suficiente para trazer a medusa de volta, seu corpo havia
sido consumido de uma forma que nem ao menos conseguiram distinguir sua figura
entre o fogo que não parava de se agitar. Não tiveram nem ao menos tempo para
lamentar a morte de sua companheira. Haviam chamado a atenção do exército Tapistano
presente em [Luvian], a hora da verdade se aproximava cada vez mais!
2) À guerra!
Outros grupos se juntavam com os bravos heróis, a equipe de Gouren, por sua
vez. Qualid mesmo que inexperiente em batalha se juntou ao fronte, as pessoas todas
na Canção de Nimb estavam presentes em peso para lutar, até mesmo Cenielóra
retornava junto com o esquadrão élfico, cujo era trouxe para o seu lado. Poderiam de
fato, não ser uma unidade de guerra, mas tiram a coragem -- e talvez aquela pequena
parcela de loucura -- para se impor como uma! Não pareciam se intimidar com os
números da guarda, não pareciam temer Torbius e sua autoridade. Nem sequer a morte
pareciam temer.
E foi naquele momento que Torbius percebeu ter cometido um grande erro.
Torbius não movia-se um músculo, segurando firma a alabarda com sua prótese
mecânica, estava certo de que a estratégia de Tapista era invencível. Porém, quando
uma flecha certeira viajou por entre os olhos do clérigo que o protegia, essa incerteza se
esvaia como cinzas ao vento. Seus generais de confiança então entravam em ação.
Vociferando uma ordem, o minotauro forçava os soldados a entrar em uma formação
extremamente defensiva, esperando pelos reforços que haveriam de chegar. E quando o
fizeram, o rumo do combate se voltou contra o povo de Luvian. Mais forte e em mais
número novamente, pareciam um inimigo impossível de ser vencido.
Parecia.
Pois do lado da Resistência Anti-Tapista, ninguém sequer conseguia mais a
definição de derrota. Com um grito de guerra, Gouren canalizava a energia da
tempestade através de seus próprios punhos. A cada soco era um trovão. E a cada
trovão era menos um (ou dois, ou três) minotauro na formação de Torbius, aqueles que
o rodeavam não conseguiam diferenciar quando o que era o trovão e o que eram os seus
gritos de guerra. Biannca o acompanhava, afundando o chifre dos soldados contra o seu
próprio crânio, as vezes até mesmo montava pelas costas e ombros de seu marido e
saltava contra os soldados que nem sequer notavam a morte vinda do céu.
Por mais que Torbius vociferava ordens, não haviam mais minotauros para o
proteger. A maioria esmagadora dos soldados havia sido conduzida pelo túnel de Mark
Silver e companhia. E conforme Mark Fletcher e Donnovan Strand iria destruindo o que
restava das tropas do Regente de Karitania, costas coladas umas nas outras, recebia a
última maré de inimigos que caía perante ao punho do lutador e espada do guerreiro
sonhador. Contudo, Torbius ainda tinha um truque! Um elusivo homem com o qual
estava conversando a momentos atrás acabara por trazer mais tropas, que saíam
marchando da prefeitura em busca de destruição. E foi exatamente isso que
encontraram -- a destruição personificada em escamas azuis, asas descomunais e uma
bocarra que rugia trovões e relâmpagos! O grupo do Paladino do Khalmyr finalmente
conseguiu abrir o seu caminho pelo túnel, mesmo que necessitando de mão de obra
dracónica. O grande réptil majestoso repousava no topo da prefeitura, mas diferente
para com os minotauros, tinha cuidado ao aterrissar para não machucar os elfos.
3) O Intento Assassino!
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