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Pavimentos - Parte I
Sub-Bases e Bases
Prof. Dr. Rita Moura Fortes
Programa de Pós-graduação da Universidade Federal do Amazonas – UFAM
Diretora Executiva da Latersolo Serviços de Engenharia Ltda
rita.fortes@latersolo.com.br
(11) 994104187
TODO
CONHECIMENTO
É…
E NãO
DEVE
SERVIR
PARA…
Diariamente surgem
problemas, E QUASE
SEMPRE temos QUE...
Ou até...
Mas antes de...
E para não ser pego
de...
É IMPORTANTE
LEMBRAR QUE OS
DESAFIOS OCORREM,
MAS COM O DEVIDO
CONHECIMENTO VOCê
PODE…
PORTANTO NãO FAÇA…
E NEM PROCURE…
SISTEMA:
CARGAS DO INTEMPÉRIES
TRÁFEGO
INFILTRAÇÃO DE
REVESTIMENTO
ÁGUAS
BASE PROJETO
MATERIAIS
SUB-BASE PROCESSO EXECUTIVO
Sub-base:
Camada complementar à base. Deve ser usada quando não for
aconselhável executar a base diretamente sobre o leito
regularizado ou sobre o reforço, por circunstâncias técnico-
econômicas. Pode ser usado para regularizar a espessura da
base.
Base:
Camada destinada a resistir e distribuir ao subleito, os esforços
oriundos do tráfego e sobre a qual se construirá o revestimento.
Revestimento:
É camada, -que recebe diretamente a ação do rolamento dos veículos e
destinada econômica e simultaneamente:
- a melhorar as condições do rolamento quanto à comodidade e
segurança;
- a resistir aos esforços horizontais que nele atuam, tornando mais
durável a superfície de rolamento.
Deve ser resistente ao desgaste. Também chamada de capa ou camada
de desgaste.
Acostamento:
Parte da plataforma contígua à pista de rolamentos, destinado ao
estacionamento de veículos, ao transito em caso de emergência e ao
suporte lateral do pavimento.
BASES FLEXÍVEIS
Solos estabilizados pela correção granulométrica
Brita graduada simples (BGS)
Macadame hidráulico (MH)/Macadame Seco (MS)
Solo-brita
SAFL (Solo Arenoso Fino Lateritico)
Agregados Reciclados
Solos estabilizados com adição de
ligantes betuminosos – solo-betume
sais minerais
resinas
cimento portland – solo com adição de cimento
solo com adição de cal hidratada
Macadame betuminoso (MB) por penetração
por mistura
Alvenaria poliédrica
Paralelepípedo
BASES RIGIDAS
Concreto de Cimento portland (CCP)
Concreto Compactado a Rolo (CCR)
Paralelepípedos Cimentados
Brita graduada tratada com cimento (BGTC)
solo-cimento
solo-cal
Rolo pé de carneiro Rolo liso/chapa
Vibroacabadora de asfalto,
com recurso eletrônico para
nivelamento da camada
• DNIT 104/2009-ES - Terraplenagem - Serviços preliminares
http://ipr.dnit.gov.br/
REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO
DNIT 137/2010 - ES: Pavimentação –
Regularização do subleito
REGULARIZAÇAO DO SUBLEITO é uma operação mecânica
destinada a ajustar tanto longitudinalmente como transversalmente a
camada de fundação da estrutura da via.
O serviço de regularização que é medido em unidade de área (m2) é
realizado tanto em regiões de corte como de aterro, que consiste na
camada final de terraplenagem (CFT).
A espessura média de trabalho tanto no corte como no aterro, é da
ordem de 20 cm pois está condicionado aos equipamentos disponíveis
na obra. De maneira geral, os equipamentos de compactação
apresentam bom desempenho até a profundidade de 20 cm.
Geralmente é empregada a energia normal.
REGULARIZAÇAO DO SUBLEITO
expansão ≤ 2%, cabendo a determinação da
compactação de CBR e de expansão pertinentes
De maneira geral, os equipamentos utilizados são:
Motoniveladora ( patrol) para dar o
acabamento de superfície e planicidade
rolo compactador pé-de-carneiro estático
quando o solo é argiloso
rolo compactador liso vibratório quando o solo
é arenoso,
MOTONIVELADORA
ROLO PÉ DE
CARNEIRO
COMPACTADOR
ROLO PÉ DE CARNEIRO
COMPACTADOR
VIBRATÓRIO
ROLOS
COMPACTADORES
AUTOPROPULSADOS
TIPOS PÉ-DE-
CARNEIRO
ROLOS COMPACTADORES
LISO-VIBRATÓRIOS
REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO
Grade de disco para misturar/homogeneizar o teor
de umidade
NUNCA UTILIZAR ROLO DE PNEUS pois a superfície
acabada precisa de rugosidade para a aderência
entre camadas
Carro tanque irrigador
Pulvimisturadora para homogeneizar a camada de
subleito quando nela é adicionado aditivos tais como
cal, cimento ou outros produtos objetivando a
melhoria mecânica da camada
CARRO TANQUE
IRRIGADOR
GRADE DE DISCO
PULVIMIXER OU
PULVIMISTURADOR
Controle da Compactação
•Lançamento das camadas com espessuras não maiores que 30 cm de
material fofo, incluindo-se nesse 30 cm, a parte superficial fofa da camada
anterior (2 a 5 cm) .
•Uma segunda condição será de que as camadas, depois de compactadas,
não devem ter mais de 20 cm de espessura média. A medida dessa espessura
média será feita por nivelamentos sucessivos da superfície do aterro, por
exemplo, a cada 10 camadas compactadas;
•Manutenção do teor de umidade do solo próxima a ótima por meio manual: na
umidade ótima, o solo pode ser aglutinado em bolas por esforço da mão, sem
sujar as palmas. A correção da umidade é feita por secagem do solo
acompanhada de aeração por meio de arados de discos, ou pelo contrário, por
meio de caminhões e irrigadeiras;
•Homogeneização das camadas a serem compactadas, tanto no que se refere
à umidade como ao material. Isso se obterá com o uso de escarificadores e
arados de disco;
GRAU DE COMPACTAÇÃO (GC) : é a relação entre a
massa específica aparente seca a ser medida no campo
e massa específica aparente seca máxima obtida no
ensaio de laboratório.
r s(g/cm³) laboratório
Mw rsmáx
w seco ramo
1 ramo
Massa sec a Ms 100 úmido
rs
Volume V V
onde:
GC = grau de compactação, dado em porcentagem;
rs (campo) = massa específica aparente seca obtida no
campo
rs máx (laboratório) = massa específica aparente seca
máxima obtida no laboratório.
W = teor de umidade
Para se obter a massa específica aparente seca do solo no
campo, após a compactação pode-se utilizar o método para
determinação da massa específica aparente com emprego do frasco
de areia ou o da cravação do cilindro (no caso do solo ser fino).
Frasco de areia
Talhadeira e
marretinha
ABNT NBR MB 3443:1991
OBTENÇÃO DO TEOR DE UMIDADE, no campo, através de
métodos simples e expeditos como: o da frigideira ou o do álcool, que
apresentam o perigo de queimar partículas do solo, o do Speedy, onde
a utilização das cápsulas de carbureto de cálcio levam à resultados
pouco precisos com solos plásticos; o da estufa, que é incompatível
com a liberação imediata da camada compactada e por fim, a utilização
de outros métodos que apresentam custo elevado (estufa infra
vermelho).
w = |w campo - w ótimo|
W = teor de umidade (%)
MÉTODO SPEEDY
Método expedito
Medidor de Densidade, Teor de Umidade e Compactação do Solo
EDG
Equipamento não nuclear, não radioativo, para
avaliação em campo das densidades seca e úmida,
do percentual de umidade e do percentual de
compactação de solos, tipo EDG (Eletrical Density
Gauge).
Adequado para controle da compactação de solos
de quaisquer obras de infraestrutura, e também de
fundações. Este equipamento é de fácil manuseio e
substitui com vantagens os ensaios tradicionais.
Suas medições são baseadas nas propriedades
dielétricas dos materiais e também em radio
frequência. Sua utilização em campo é feita através da
penetração de 4 “dardos” no solo em posições
padronizadas por orifícios de uma placa.
O aparelho deve ser calibrado uma vez em cada
solo diferente utilizado, por meio de comparação
com outras medidas.
Medidor de Densidade, Teor de Umidade e Compactação do Solo EDG
Especificações técnicas:
Erro de exatidão da densidade seca: 3%
Erro de exatidão da umidade: 2%
Temperatura de operação: 0 a 50°C
Duração da bateria: aproximadamente 8 horas
com carga máxima
Profundidade da medição: 150mm, com os dardos
fornecidos, podendo chegar a até 300mm com
dardos adicionais.
Procedência Americana.
Peso = 11kg
Medidor de Densidade de Solo - Não
Nuclear (SDG)
Medidor de Densidade de solos SDG,
não nuclear, capaz de estimar as
principais propriedades físicas de
solos soltos e compactados:
densidade seca e úmida, percentual
de umidade, percentual de
compactação e temperatura.
A medida é feita pela rigidez
dielétrica do material com o
equipamento apoiado sobre o solo.
Possui método de calibração
inovador que usa características do
solo ao invés do método de
comparação com medidas
tradicionais.
Pesa 20kg com o estojo.
Medidor de Densidade de Solo - Não Nuclear
(SDG)
Para calibrar o equipamento é necessário inserir
as seguintes informações sobre o solo:
- limite de liquidez, limite de plasticidade e índice de
plasticidade do solo (ASTM D4318);
- Distribuição granulométrica (ASTM D422);
- Resultados do ensaio de Proctor (ASTM D698 e
D1557).
Profundidade de medição do equipamento é fixa
em 30cm. Inclui GPS interno, bateria, carregador e
estojo para transporte.
Este equipamento pode ser usado também em
misturas de solos com agregados, desde que
não haja a adição de cimento ou outros
aglomerantes.
O Peso somente do aparelho é de 6,5kg;
O aparelho armazena a calibração de até 20
materiais e os dados gravados na memória do
aparelho podem ser importados facilmente para
o Excel através de conexão USB.
Geogauge ® Medidor do Índice de Rigidez de
Solos Compactados
Medidor não nuclear não radioativo do índice
de rigidez de solos compactados, para
controle “in loco” da compactação do solo
através do Módulo de Resiliência ou do índice
de rigidez
Vantagens:
- Pode trabalhar lado a lado com os
equipamentos de compactação, mesmo
com vibração;
- Rápido, cada medição leva apenas 75
segundos
- Não utiliza elementos radioativos, assim, não
necessita licença para transporte, operação
ou local de armazenamento especial;
- Portátil, o equipamento pesa apenas 10kg e
acompanha caixa para transporte;
- Expressa valores do índice de rigidez e do
módulo de young, valores que podem ser Geogauge ® Medidor do Índice de
correlacionados com outras variáveis Rigidez de Solos Compactados
mediante uso de modelos específicos.
Especificações técnicas:
- Pode ser usado para determinar o enrijecimento de camadas compactadas,
mesmo quando forem usados estabilizantes como cimento, cal, cinzas etc.
- Display de cristal líquido com teclado de membrana e porta de comunicação
por infravermelho
- Escala do índice de rigidez do solo: 17 a 400 klbf/in (3 a 70MN/m)
- Escala do Módulo de Young: 4 a 90 kpsi (26 a 610MPa)
- Profundidade de medição: 9 a 12’’ (±230 a 310mm)
- Alimentação: 6 pilhas ‘’D’’, 1,5 Volts (autonomia de 1000 a 1500 ensaios)
- Dimensões do aparelho: Ø 280X270mm.
- Peso do aparelho: 10kg (com a maleta de transporte que acompanha 17,7kg).
Procedência Americana.
O LWD, “light wheight deflectometer” é um equipamento
portátil que visa a realização de um ensaio dinâmico que
fornece diretamente o módulo de resiliência dinâmico e a
deflexão recuperável referente ao golpe de uma massa de
10 ou 15 kg que cai de uma altura constante sobre uma
placa de 30cm de diâmetro.
Pode-se obter indiretamente, por correlação, a medida do
grau de compactação da camada ensaiada e o
coeficiente de recalque K, para dimensionamento de
pavimentos rígidos. A deflexão obtida pode ser
correlacionada com a deflexão obtida pela viga de
Benkelman, bem como pelo FWD.
O ensaio leva 3 minutos para ser executado e precisa de
apenas um operador, que pode ser um laboratorista. O
equipamento imprime o resultado e através de um chip-
card os resultados dos ensaios executados numa jornada
de trabalho podem ser enviados para um computador
visando o processamento. O equipamento inclui GPS que
identifica o ponto de realização de cada ensaio.
LWD - “light wheight deflectometer”
A influência humana na execução do ensaio e
transmissão dos resultado é praticamente zero.
O ensaio pode ser utilizado tanto para dimensionamento
de pavimentos flexíveis e rígidos, como para controle de
camadas compactadas, e ainda para investigação de
estrutura de pavimentos em serviço, obtendo seu
desempenho estrutural, através de janelas de
investigação para a realização de ensaios.
Pela dimensão do equipamento o ensaio têm fácil
acesso a valas e aterros de fundações (pilares, blocos).
O ensaio é adequado para camadas com expectativa
de valores de módulo de resiliência de até 210 MPa.
Peso = 30kg
Penetrômetro Sul Africano
Tipo Cone de Penetração Dinâmica
Recomendação TRRL
Penetrômetro de percussão tipo cone de penetração dinâmica
(CPD), construído a partir de recomendação do TRRL (Reino
Unido). Acompanha um cone de penetração de 60º e possui
tabela de correlação para estimação do valor do CBR.
Penetrômetro dinâmico Panda
Medida da resistência do solo
O ensaio consiste em
penetrar, por meio de
golpes manuais
(martelo), uma série de
barras com uma
ponteira e medir a
resistência do solo até a
profundidade desejada
Para as provas de carga, utilizam-se:
•carreta com reação superior a 10 toneladas;
•macaco hidráulico de 15 toneladas de capacidade, provido de manômetro;
•placa de prova circular de aço;
•três deflectômetros graduados em 0,01 mm;
•dispositivo de suporte dos deflectômetros;
•areia para regularização da superfície (colchão);
•outras ferramentas: nível de pedreiro, trena de aço, 1 enxada, 1 alicate, conjunto de
calços metálicos rígidos.
Executam-se de 4 a 6 ensaios por dia de trabalho.
COMPACTAÇÃO DOS SOLOS GRANULARES
e max enat
CR COMPACIDADE
e max emin RELATIVA - CR
E - esfericidade A – arredondamento
índice de
vazios e min
mínimo
e max enat
CR COMPACIDADE
e max emin RELATIVA
Classificação CR
Areia fofa abaixo de 0,33
Areia de compacidade média entre 0,33 e 0,66
Areia compacta acima de 0,66
VISTA DE ABERTURA DE CAMADA
DE SUBLEITO PARA
COMPACTAÇÃO – (Saurimo,
Angola}
MATERIAIS EMPREGADOS
Solo com características de resistência, expansão
e contração melhores que o subleito;
Mistura de solos ( argiloso + areia por exemplo)
que recebe o nome de estabilizado
granulometricamente;
Solo melhorado com cimento ( > 3% em peso)
Solo melhorado com cal ( > 3%)
TRINCA POR RETRAÇÃO DO REFORÇO
– SENNA MADUREIRA - ACRE
TRINCA POR RETRAÇAO DO REFORÇO
SENNA MADUREIRA - ACRE
Reforço do subleito
A norma do DNER é clara quando preconiza os parâmetros:
http://www.dtt.ufpr.br/Pavimentacao/Notas/mod6BasesSub-Bases.pdf
BGS – BRITA GRADUADA SIMPLES
http://www.dtt.ufpr.br/Pavimentacao/Notas/mod6BasesSub-Bases.pdf
BGS – BRITA
GRADUADA
SIMPLES
http://www.dtt.ufpr.br/Pavimentacao/Notas/mod6BasesSub-Bases.pdf
BGS – BRITA
GRADUADA
SIMPLES
http://www.dtt.ufpr.br/Pavimentacao/Notas/mod6BasesSub-Bases.pdf
BGS – BRITA
GRADUADA
SIMPLES
http://www.dtt.ufpr.br/Pavimentacao/Notas/mod6BasesSub-Bases.pdf
DNIT 152/2010-ES: Pavimentação – Macadame hidráulico
MACADAME
HIDRÁULICO
http://www.dtt.ufpr.br/Pavimentacao/Notas/mod6BasesSub-Bases.pdf
MACADAME HIDRÁULICO
Resultante da compressão de uma camada de material graúdo
(aberta) seguida de enchimento dos vazios por agregado miúdo.
Método de execução:
1. Espalhamento do agregado graúdo
2. Compressão do agregado graúdo
3. Espalhamento e varrição manual ou mecânica dos finos
4. Nova compressão da camada (vibração)
5. Seguidos espalhamentos de agregados miúdos e enchimento
com auxílio de água
6. Compressão final da camada
http://www.dtt.ufpr.br/Pavimentac
ao/Notas/mod6BasesSub-Bases.pdf
DNIT 056/2013- ES - Pavimento Rígido - Sub-base de
cimento de concreto Portland compactada com rolo
Sub-base de concreto de cimento Portland compactado com rolo
liso (concreto rolado) para construção de pavimentos rígidos de
rodovia. Utiliza concreto simples com baixo consumo de cimento e
consistência seca, permitindo a compactação com rolos
compressores ou equipamento similar.
• dosado em laboratório: umidade ótima e massa específica
aparente seca máxima para a energia compatível com os
equipamentos de compactação a utilizar na execução da sub-
base e a resistência à compressão.
• desvio teor de umidade máximo de 1% em relação à
umidade ótima determinada em laboratório.
• Controla o Grau de compactação.
DNIT 056/2013- ES - Pavimento Rígido - Sub-base de
cimento de concreto Portland compactada com
rolo
O concreto deve apresentar as seguintes características:
a) Resistência característica à compressão (fck) aos 7 dias,
fck ≥ 5,0 MPa;
b) Consumo de cimento:
– 80 kg/m3 a 120 kg/m3, a ser definido durante os estudos de
dosagem;
c) A dimensão máxima característica do agregado no concreto
não deve exceder 1/3 da espessura da sub- base ou 32 mm,
obedecido o menor valor;
A faixa granulométrica é em função da dimensão máxima
característica do agregado.
SOLO
CIMENTO
http://www.dtt.ufpr.br/Pavimentacao/Notas/mod6BasesSub-Bases.pdf
SOLO
CIMENTO
http://www.dtt.ufpr.br/Pavimentacao/Notas/mod6BasesSub-Bases.pdf
SOLO
CIMENTO
http://www.dtt.ufpr.br/Pavimentacao/Notas/mod6BasesSub-Bases.pdf
PISTA EXPERIMENTAL DO
MACKENZIE/DER-SP
Recicladora
DNIT 057/2004- ES - Pavimento Rígido - Execução
de sub-base melhorada com cimento
60 cm
Massa específica aparente seca "in situ" 10m
Solo-cimento
O solo-cimento aplicado na sub-base de pavimentos de
concreto de cimento Portland deverá obedecer às exigências de
durabilidade por molhagem e secagem e resistência à
compressão simples.
DNIT 143/2010-ES: Pavimentação – Base de solo-
cimento
Solo-cimento
É o produto endurecido resultante da cura úmida de uma mistura
homogênea compactada de solo, cimento e água, em
proporções estabelecidas por dosagem experimental.
Solo-cimento
O solo-cimento aplicado na sub-base de pavimentos de
concreto de cimento Portland deverá obedecer às exigências de
durabilidade por molhagem e secagem e resistência à
compressão simples.
DNIT 065/2004- ES - Pavimento Rígido - Sub-base
de concreto de cimento Portland adensado por
vibração
Concreto adensado para sub-base - concreto simples para emprego em
sub-base com baixo consumo de cimento, de consistência plástica que
permita o seu adensamento por meio de vibradores de imersão ou régua
vibratória.
fck = 7,5 MPa
Cmin = 100kg/m3;
Abatimento 80mm ± 20 mm
dimensão máxima característica do agregado no concreto não deverá
exceder 1/3 da espessura da sub-base ou 25mm obedecido o menor valor.
teor de ar ≤ 5%
Exsudação ≤1,5%
DNIT 149/2010-ES: Pavimentação asfáltica –
Macadame betuminoso com ligante asfáltico
convencional por penetração
Macadame betuminoso é uma camada de pavimento realizada
por intermédio de duas aplicações alternadas de ligante asfáltico
sobre agregados de tamanho e quantidades especificadas; é
espalhada, nivelada e comprimida na pista.
Material
Ligante asfáltico:
a) Cimentos asfálticos CAP 85-100, CAP 150-200;
Melhoradores de adesividade
DNIT 149/2010-ES: Pavimentação asfáltica –
Macadame betuminoso com ligante asfáltico
convencional por penetração
Material
Agregado
LA ≤ 40%
Índice de forma 0,5
Durabilidade, perda 12%
Granulometria atendendo a faixa da norma
Equipamento: Carros distribuidores de ligante asfáltico; Distribuidores
de agregados; Rolos compressores do tipo de três rodas, tandem,
liso vibratório ou rolos pneumáticos, autopropulsores até 10
toneladas;
DNIT 149/2010-ES: Pavimentação asfáltica –
Macadame betuminoso com ligante asfáltico
convencional por penetração
Macadame betuminoso executado com CAP
1. Limpeza/ varredura/ sopramento
2. Pintura de ligação/imprimadura betuminosa
3. Espalhamento do agregado especificado para a 1ª camada
4. Compressão do agregado espalhado deve ser no sentido longitudinal, começando
pelas bordas e progredindo para o eixo, nos trechos em tangente; nas curvas, a
compressão deve progredir sempre da borda mais baixa para a borda mais alta.
Cada passada deve ser recoberta, na vez subsequente de, pelo menos, a
metade da largura da faixa anteriormente compactada. A compressão deve ser
interrompida quando aparecerem sinais de esmagamento do agregado ou
quando atingido o mínimo de passadas do equipamento, determinado em trechos
experimentais.
5. Aplicação do ligante (taxa). Teste da bandeja. Não aplicar em superfícies
molhadas.
6. faixa de viscosidade recomendada é de 20 a 60 segundos “Saybolt- Furol”
DNIT 149/2010-ES: Pavimentação asfáltica –
Macadame betuminoso com ligante asfáltico
convencional por penetração
Macadame betuminoso executado com CAP
após a 1ª aplicação do ligante asfáltico dá-se início ao espalhamento
e compressão da 2ª camada de agregado, de modo exatamente igual a
1ª camada
O tráfego não deve ser permitido quando aplicado o ligante asfáltico ou
agregado. Só deve ser liberado, provisoriamente, após terminada a
compressão. Entretanto, em caso de necessidade de abertura do tráfego
antes de completar a compressão deve ser feito controle, para que os
veículos não ultrapassem a velocidade de 10 km/h. Decorridas 24
horas do término da compressão o trânsito ainda deve ser controlado,
com velocidade máxima de 40 km/h. De cinco a dez dias após a abertura
ao tráfego deve ser feita varredura dos agregados não fixados pelo
ligante.
DNIT 149/2010-ES: Pavimentação asfáltica –
Macadame betuminoso com ligante asfáltico
convencional por penetração
Macadame betuminoso executado com emulsão asfáltica
1. Limpeza/ varredura/ sopramento
2. Pintura de ligação/imprimadura betuminosa
3. O agregado especificado para a 1ª camada do macadame betuminoso com
emulsão asfáltica deve ser uniformemente espalhado na quantidade indicada no
projeto. Quando necessário, para garantir uma cobertura uniforme, a distribuição
pode ser complementada por processo manual adequado. Excesso de agregado
deve ser removido antes da compressão.
A compressão do agregado espalhado deve ser no sentido longitudinal, começando
pelas bordas e progredindo para o eixo, nos trechos em tangente e, nas curvas, a
compressão deve progredir sempre da borda mais baixa para a borda mais alta. Cada
passada deve ser recoberta, na vez subsequente de, pelo menos, a metade da largura da
faixa anteriormente compactada. A compressão deve ser interrompida quando do
aparecimento de sinais de esmagamento do agregado, ou quando tiver sido atingido o
mínimo de passadas do equipamento, determinadas em trechos experimentais.
DNIT 149/2010-ES: Pavimentação asfáltica –
Macadame betuminoso com ligante asfáltico
convencional por penetração
Macadame betuminoso executado com emulsão asfáltica
A primeira aplicação de emulsão asfáltica deve ser feita em seguida, de modo
uniforme com o carro distribuidor de ligante asfáltico, empregando-se
aproximadamente a metade da quantidade de emulsão determinada no projeto. O
restante da emulsão deve ser aplicado após o espalhamento e compressão da
segunda camada do agregado.
A temperatura para a aplicação da emulsão deve ser determinada para cada tipo
de emulsão. Esta determinação é feita em função da relação viscosidade-
temperatura, recomendando-se a faixa de 20-100 segundos “Saybolt-Furol”.
Nas juntas transversais deve ser empregada uma faixa de papel, para evitar a
superposição de banhos adjacentes. As áreas que não forem alcançadas pelo
ligante devem ser completadas com espalhamento manual.
Sub-base ou base de brita graduada tratada com
cimento – Projeto de norma
Brita graduada tratada com cimento é o produto resultante da mistura, em usina, de
pedra britada, cimento Portland, água e, eventualmente, aditivos, em proporções
determinadas experimentalmente. Após a misturação, compactação e cura, a
mistura adquire propriedades físicas e mecânicas específicas para atuar como
camada de base ou de sub-base de pavimentos.
Agregados:
LA ≤ 50%
EA ≥ 55%
índice de forma ≥ 0,5
perda de massa do agregado graúdo no ensaio de durabilidade, em cinco ciclos,
com solução de sulfato de sódio, deve ser inferior ou igual a 20% e, com sulfato de
magnésio, inferior ou igual a 30%.
Sub-base ou base de brita graduada tratada com
cimento – Projeto de norma
A cura da camada de brita graduada tratada com cimento deve ser realizada com
a emulsão asfáltica de ruptura rápida RR-1C.
% passa # 200 não deve ultrapassar 2/3 da percentagem que passa na peneira #40
Deverá atender a faixa granulométrica da norma
A percentagem de cimento a ser incorporada aos agregados para constituição
da mistura deve ser fixada de modo a atender as resistências à compressão simples e
à tração por compressão diametral, ambas aos 28 dias, fixadas no projeto do
pavimento.
A variação admitida para o teor de cimento é de ± 0,5 ponto percentual do teor
ótimo de cimento do projeto da mistura.
NOTA: Define-se teor de cimento em percentagem como a relação entre a massa de
cimento e a massa de agregados secos, multiplicada por 100.
Sub-base ou base de brita graduada tratada com
cimento – Projeto de norma
Equipamentos
Usina misturadora dotada de unidade dosadora com, no mínimo, três silos para agregados,
silo individual para cimento, dispositivo para adição de água com controle de vazão e
misturador do tipo “pugmill”;
Caminhões basculantes;
Vibro acabadora de asfalto com recurso eletrônico para nivelamento da camada;
Rolo compactador autopropelido liso vibratório;
Rolo compactador autopropelido pneumático de pressão regulável;
Caminhão tanque irrigador de água;
Motoniveladora com escarificador;
Compactador portátil vibratório;
Pá carregadeira de pneus;
Duas réguas de madeira ou de metal, uma de 1,20 m e outra de 3,0 m de comprimento;
Distribuidor de agregado autopropelido.
Sub-base ou base de brita graduada tratada com
cimento – Projeto de norma
A energia de compactação a ser adotada como referência para a execução da brita
graduada tratada com cimento deve ser a do proctor intermediário.
O teor de umidade da brita graduada tratada com cimento imediatamente antes da
compactação deve estar compreendido no intervalo de -2,0 % a +1,0 %, em relação à umidade
ótima obtida no ensaio de compactação.
A compactação da brita graduada tratada com cimento é executada mediante o emprego
de rolos vibratórios lisos e de rolos pneumáticos de pressão regulável.
Nos trechos em tangente, a compactação deve evoluir partindo das bordas para o eixo, e nas
curvas, partindo da borda interna para a borda externa. Em cada passa- da, o equipamento
utilizado deve recobrir, ao menos, a metade da faixa anteriormente compactada.
Em lugares inacessíveis ao equipamento de compactação, ou onde seu emprego não for
recomendável, a compactação requerida deve ser realizada com compactadores portáteis,
sejam manuais ou mecânicos.
A camada deve ser executada em espessura única definida em projeto.
A espessura da camada compactada deve ser de, no mínimo, 12 cm e de, no máximo, 18 cm,
de acordo com o definido no projeto.
A compactação deve evoluir até que se obtenha o grau de compactação igual ou superior a
100%, desvio de umidade deve estar compreendido entre -2,0 % e +1,0 %, em relação à
Sub-base ou base de brita graduada tratada com
cimento – Projeto de norma
Controle da produção de brita graduada tratada com cimento, na usina
Determinação do teor de umidade pelo método expedito do álcool com amostras
coletadas na saída do misturador: quatro de- terminações por jornada de 8 horas de
trabalho. O desvio da umidade em relação a umidade ótima deve ser estabelecido
experimentalmente no início dos serviços, em função da perda de umidade por
evaporação, ocorrida entre a saída do misturador e o início das operações de
compactação;
Granulometria duas determinações por jornada de 8 horas de trabalho em amostras
coletadas na esteira, sem a adição do cimento;
Determinação do teor de cimento, obtido pela razão entre a diferença de massas da
mistura, com cimento e sem cimento, pela massa da mistura sem cimento, multiplicado por
100. Devem ser feitas duas determinações por jornada de 8 horas de trabalho e sempre que
houver suspeita de falta de cimento. As massas da mistura com e sem cimento são obtidas
a partir de coletas na correia transportadora; as amostras devem ser recolhidas no mesmo
local da correia.
Sub-base ou base de brita graduada tratada com
cimento – Projeto de norma
Controle da execução
Determinação do teor de umidade a cada 250 m2 de pista, imediatamente antes da
compactação; se o desvio da umidade em relação à umidade ótima for no máximo de -
2,0 % a + 1,0 %, o material pode ser liberado para compactação;
Ensaio de compactação na energia do proctor intermediário um ensaio no início da
utilização do material na obra e sempre que a curva granulométrica da mistura se achar
fora da faixa de trabalho;
Determinação da resistência à compressão simples, de corpos de prova moldados com
material coletado na pista, a cada 250 m2, aos 28 dias de cura, e a cada 750 m2 de pista,
aos 7 dias
Determinação da resistência à tração por compressão diametral, de corpos de prova
moldados com materiais coletados na pista, aos 28 dias de cura, a cada 250 m2 de pista.
Determinação da umidade e da massa específica aparente seca in situ e respectivo grau
de compactação a cada 250 m2 de pista, em pontos que sempre obedeçam à ordem:
borda direita, eixo, borda esquerda, eixo, borda direita etc.; a determinação nas bordas
deve ser feita a 60 cm delas;
Sub-base ou base de brita graduada tratada com
cimento – Projeto de norma
Controle da execução
• Equipamento
− trator de esteira;
− instalação de britagem compatível com as bitolas e as produções
desejadas;
− pá-carregadeira;
− caminhão-tanque irrigador;
− caminhões basculantes;
− distribuidor de agregados e/ou motoniveladora pesada;
− rolos compressores de rodas lisas, vibratórios ou estáticos;
− equipamentos e ferramentas complementares, pás, carrinhos de mão,
vassourões ou vassouras mecânicas entre outras.
DER/PR ES-P 05/05
PAVIMENTAÇÃO – MACADAME SECO
Execução
• Preparo da superfície
• Camada de isolamento ou bloqueio: camada é executada na largura
da plataforma de projeto, com espessura máxima de 0,03 m, após
compressão
• espalhamento do material de bloqueio é executado com
motoniveladora.
• acomodação da camada por compressão é feita com utilização de
rolo estático liso, em uma ou no máximo duas passadas.
Camada de agregado graúdo
• evitar utilização de agregados graúdos lamelares ou com excesso de
finos.
• espalhamento é feito com motoniveladora pesada ou distribuidor
de agregados, na dependência do diâmetro máximo do agregado
utilizado.
DER/PR ES-P 05/05
PAVIMENTAÇÃO – MACADAME SECO
Execução
Após o espalhamento do agregado graúdo, podem ser necessárias
as seguintes correções:
• remoção de fragmentos alongados, lamelares ou de tamanho
excessivo, visíveis na superfície e substituição por agregado graúdo
representativo e de boa qualidade;
• correção de pontos com excesso ou deficiência de material, após
verificação do greide e seção transversal com cordéis, gabaritos e
outros instrumentos. No caso de existir deficiência de material, utilizar
sempre agregado graúdo representativo e de boa qualidade, sendo
vedado o uso de agregado miúdo.
Efetuadas as correções necessárias e previamente ao lançamento do
material de enchimento, pode ser obtida uma melhor acomodação do
agregado graúdo através de uma única passada do rolo liso, sem
vibração.
DER/PR ES-P 05/05
PAVIMENTAÇÃO – MACADAME SECO
Execução
Operações de enchimento e travamento
• faixas granulométricas especificadas, o mais seco possível, é espalhado
com motoniveladora ou distribuidor de agregados, em quantidade
suficiente para preencher os vazios do agregado graúdo.
• compactação enérgica da camada é realizada com rolo liso vibratório.
correções necessárias:
• deficiência de finos – processa-se o espalhamento da 2ª camada de
material de enchimento, podendo ser empregado apenas agregado
miúdo (pedrisco + pó) para possibilitar melhor e mais compatível
travamento;
• excesso de finos – processa-se a sua necessária remoção através
de meio manuais ou mecânicos, utilizando-se ferramentas auxiliares
(enxada, pá, rastelo, carrinho de mão e vassoura mecânica).
OBRIGADA!
Técnicas de Construção de
Pavimentos - Parte I
Sub-Bases e Bases
Prof. Dr. Rita Moura Fortes
Programa de Pós-graduação da Universidade Federal do Amazonas – UFAM
Diretora Executiva da Latersolo Serviços de Engenharia Ltda
rita.fortes@latersolo.com.br
(11) 994104187