Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Brasília
2019
Francival Gregório de Melo Júnior
Henrique Pires de Sene Caetano
Solange Cardoso da Costa
Brasília
2019
ii
JÚNIOR, Francival Gregório de Melo; CAETANO, Henrique
Pires de Sene; COSTA, Solange Cardoso.
iii
Francival Gregório de Melo Júnior
Henrique Pires de Sene Caetano
Solange Cardoso da Costa
Banca Examinadora
_________________________________________
Juliano Rodrigues da Silva
Pós Doutor em Engenharia Civil
Centro Universitário do Distrito Federal
__________________________________________
Rafael Gerard de Almeida Demuelenaere
Doutor em Geociências
Centro Universitário do Distrito Federal
___________________________________________
Sandro Pedrotti Acosta
Mestre em Engenharia Civil
Centro Universitário do Distrito Federal
Nota: 9,0
iv
Dedicamos às nossas famílias e aos
amigos pelo apoio na realização deste
trabalho.
.
v
AGRADECIMENTOS
vi
RESUMO
vii
ABSTRACT
viii
LISTA DE EQUAÇÕES
Equação 4.1..................................................................................................................7
Equação 4.2..................................................................................................................9
Equação 4.3..................................................................................................................9
Equação 4.4................................................................................................................13
Equação 5.1................................................................................................................24
Equação 5.2................................................................................................................24
Equação 6.1................................................................................................................45
Equação 6.2................................................................................................................48
Equação 6.3................................................................................................................52
Equação 6.4................................................................................................................53
Equação 6.5................................................................................................................54
ix
LISTA DE GRÁFICOS
x
LISTA DE IMAGENS
Imagem 4.1 – Tronco de cone para Slump Test, com dimensões em milímetros, sem
escala...........................................................................................................................6
Imagem 5.8 – Corpo de prova do concreto com 25% de teor de borracha de pneu,
ruptura cônica.............................................................................................................25
Imagem 5.9 – Corpo de prova do concreto com 50% de teor de borracha de pneu,
ruptura cônica.............................................................................................................26
Imagem 5.10 – Corpo de prova do concreto com 75% de teor de borracha de pneu,
ruptura cônica.............................................................................................................26
xi
Imagem 5.11 – Corpo de prova do concreto com 100% de teor de borracha de pneu,
ruptura cisalhada........................................................................................................27
Imagem 6.5 – Slump test do concreto com 100% de teor de borracha, antes do colapso
da amostra..................................................................................................................35
Imagem 6.6 – Slump test do concreto com 100% de teor de borracha, após colapso
da amostra..................................................................................................................36
xii
LISTA DE TABELAS
Tabela 5.4 – Consumo de insumos para dosagem do concreto com 25% de teor de
borracha.....................................................................................................................15
Tabela 5.5 – Consumo de insumos para dosagem do concreto com 50% de teor de
borracha.....................................................................................................................16
Tabela 5.6 – Consumo de insumos para dosagem do concreto com 75% de teor de
borracha.....................................................................................................................16
Tabela 5.7 – Consumo de insumos para dosagem do concreto com 100% de teor de
borracha.....................................................................................................................17
xiii
Tabela 6.6 – Massa dos corpos de prova cilíndricos...................................................45
Tabela 6.11 – Custo unitário dos insumos para dosagem do concreto convencional..49
Tabela 6.12 – Custo unitário dos insumos para dosagem do concreto com 25% de teor
de borracha.................................................................................................................49
Tabela 6.13 – Custo unitário dos insumos para dosagem do concreto com 50% de teor
de borracha.................................................................................................................49
Tabela 6.14 – Custo unitário dos insumos para dosagem do concreto com 75% de teor
de borracha.................................................................................................................50
Tabela 6.15 – Custo unitário dos insumos para dosagem do concreto com 100% de
teor de borracha..........................................................................................................50
Tabela 6.17 – Relação entre os custos de dosagem dos concretos com borracha de
pneu e do concreto convencional................................................................................52
xiv
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABREVIATURAS
Obs. Observação
SIGLAS
cm centímetro
CP Corpo de Prova
g grama
kg quilograma
l litro
m³ metro cúbico
mm milímetro
MPa mega-Pascal
NM Norma Mercosul
R$ Reais
xv
R$/m³ Reais por metro cúbico
Tf tonelada-força
xvi
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................... 2
2. OBJETIVOS .............................................................................................................................................. 3
4. METODOLOGIA ....................................................................................................................................... 6
4.1. DETERMINAÇÃO DOS VOLUMES DE ENSAIO ................................................................... 6
4.2. ESCOLHA DA RESISTÊNCIA DO CONCRETO À COMPRESSÃO E TRAÇO ..................... 9
4.3. OBTENÇÃO DOS RESÍDUOS DE BORRACHA DE PNEU ................................................. 10
4.4. CONSUMO DE AGREGADOS GRAÚDO E DE BORRACHA DE PNEU ............................. 12
4.4.1 Massa específica do resíduo de borracha de pneu ................................................................... 12
5. EXECUÇÃO DO TRAÇO E ENSAIOS ................................................................................................... 14
5.1. ENSAIO DE ABATIMENTO DE TRONCO DE CONE .......................................................... 18
5.2. ENSAIO DE COMPRESSÃO DE CORPOS DE PROVA CILÍNDRICOS ............................. 20
5.3. ENSAIO DE CARBONATAÇÃO ........................................................................................... 28
6. RESULTADOS ........................................................................................................................................ 33
6.1. ABATIMENTO DO TRONCO DE CONE .............................................................................. 33
6.2. ENSAIO DE COMPRESSÃO DE CORPOS DE PROVA CILÍNDRICOS ............................. 37
6.3. ENSAIO DE CARBONATAÇÃO ........................................................................................... 43
6.4. MASSA ESPECÍFICA........................................................................................................... 44
6.5. CUSTOS............................................................................................................................... 47
7. POSSÍVEIS APLICAÇÕES ..................................................................................................................... 55
8. CONCLUSÕES ....................................................................................................................................... 56
1
1. INTRODUÇÃO
2
2. OBJETIVOS
Este trabalho tem como objetivo geral a avaliação e a comparação das propriedades
físicas do concreto convencional e do concreto com agregado de borracha de pneu,
mediante realização de ensaios simultâneos.
Como objetivos específicos, buscamos:
• analisar e elucidar a influência dos resíduos de borracha de pneu na
trabalhabilidade, na resistência à compressão e na resistência à carbonatação do
concreto, através de ensaios laboratoriais normatizados;
• analisar e comparar a alteração na massa específica, em decorrência da
presença de borracha de pneu no concreto, por meio de medições de massa e
de volume das amostras;
• determinar a quantidade de resíduos de borracha de pneu usada em cada traço
dosado, em volume, através da massa específica da borracha empregada no
estudo;
• abordar possíveis aplicações práticas para o concreto com resíduos de borracha
de pneu, com base nos resultados obtidos;
• analisar e comparar a variação no custo de dosagem de cada amostra de
concreto, considerando o custo unitário dos insumos utilizados na execução dos
traços.
3
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Considerada uma importante evolução da humanidade, a roda foi uma invenção tão
relevante quanto a descoberta do fogo. Através dela foi possibilitado à sociedade realizar
viagens mais rápidas e com maior capacidade de cargas. Muitos séculos depois, Charles
Goodyear descobriu de forma acidental um modo de vulcanização da borracha
(BOAVENTURA, 2011). Segundo a Associação Nacional das Indústrias Pneumáticas
(ANIP, 2007), o processo de vulcanização da borracha concedeu um marco para processo
de industrialização mundial. As rodas, antes do surgimento da borracha de Goodyear, eram
de madeira, cobertas por uma capa de material metálico. Após sua descoberta, foi possível
utilizar a borracha vulcanizada como revestimento (BOAVENTURA, 2011). Com isso surgiu
o pneu, o que gerou segurança nas frenagens e diminuição dos impactos das vias nos
veículos que nela trafegam. O surgimento da indústria de borracha no Brasil ocorreu com
a instalação do Plano Geral de Viação Nacional, tornando-se mais estável em 1936, com a
Companhia Brasileira de Artefatos de Borracha, que surgiu no Rio de Janeiro, fabricando
cerca de 29 mil pneus no seu primeiro ano de operação (ANIP, 2007).
Segundo a ANIP, são fabricados no Brasil cerca de 50 milhões de pneus novos
anualmente. Somado a essa situação, estima-se que apenas metade desses pneus são
consumidos em um ano. Segundo TRIGO et al. (2008), do total de pneus inservíveis
gerados no país, apenas 26,5% são descartados de forma ambientalmente correta e
regulamentada.
O destino de um pneu, não se encontrando mais em condições de rodagem, pode
ser a recapagem ou o descarte. Sendo um resíduo sólido, não sofre transformações físicas,
químicas ou biológicas, permanece inalterado por um longo período. Caso venha a se
tornar inservível, a legislação brasileira procura, desde agosto de 1981, através do
Conselho Nacional do Meio Ambiente, CONAMA, determinar o que se deveria fazer com
estes pneus, com punições pecuniárias a quem os descartar em locais indevidos.
Atualmente, a resolução nº 416 de 2009 procura observar as várias formas de descartes,
evitando o abandono em cursos d'água, terrenos baldios e lixões, determinando locais e
condições de descarte dos inservíveis.
Como uma forma de utilização sustentável para esse material, o emprego dos
grânulos em substituição à parte dos agregados surge como uma excelente maneira de,
segundo FIORITI et al. (2007), conseguir a “redução do grande volume de um resíduo que
causa problemas de saúde e degradação ambiental; otimização do prolongamento da vida
4
útil dos aterros sanitários; redução do consumo das fontes naturais de agregados utilizados
na produção de blocos de concreto”, por exemplo, e também diminuir a emissão de gases
tóxicos proveniente da queima de pneus.
Vanessa Rosa Pereira Fidelis, professora de Materiais e Tecnologia da Construção
Civil, na Universidade de Uberaba – UNIUBE, frisa que “O concreto produzido tem
aplicabilidade direcionada para pisos (ciclovias), por possuir menor resistência à
compressão e proporcionar redução de impacto para quem utiliza a via”, o que é reforçado
por MOREIRA et al. (2014), segundo quem a aplicação de concreto com a substituição de
agregado miúdo por borracha em 50%, 25% e 12,5% em uma ciclovia às margens do Rio
Uberabinha, em Uberlândia – MG foi possível através da adição de aditivos, agregados
diferentes e cimento, e que, após a conclusão da obra da ciclovia, foi obtido um resultado
satisfatório, pois não era exigida uma elevada resistência à compressão.
5
4. METODOLOGIA
6
Como o tronco de cone homologado e normatizado nada mais é do que um cone
interceptado por um plano paralelo à sua base, para calcular seu volume é necessário
conhecer o volume do cone acima do referido plano.
Sendo a região hachurada na Imagem 4.2 o tronco de cone, é gerado, acima desta,
um cone de base igual a 100 mm.
Desse modo, o volume do tronco de cone será a diferença dos volumes de um cone
com base de 200 mm e altura de 600 mm e de um cone com base de 100 mm e altura de
300 mm.
O volume de um cone é calculado pela Equação 4.1, onde r é o raio e h é a altura.
· ·ℎ
= [ ] (4.1)
3
7
tronco de cone da seguinte maneira:
· · · ·ℎ
= −
3 3
= 1,75 · 10! ·
= 5,5 · 10! [ ]
Obs.: não foram consideradas as variações de 2 mm, para mais ou para menos, nas
dimensões do tronco de cone, para cálculo do seu volume.
8
O volume de um cilindro é calculado pela Equação 4.2, onde r é o raio e h é a altura.
No caso dos corpos de prova escolhidos para ensaio, r é igual a 0,05 m e h é igual
a 0,20 m.
9
esperados são que a resistência a compressão do concreto diminua, o que justifica a sua
inaplicabilidade como concreto estrutural, segundo os preceitos da ABNT NBR 6118 –
Projeto de estruturas de concreto – Procedimento, de 2014.
O traço do concreto convencional para a referida resistência é 1:2:4:0,68. Isso indica
que, para a dosagem de 1 m³ do referido concreto, deverão ser utilizados 1 m³ de cimento,
2 m³ de areia fina lavada, 3 m³ de brita zero e 0,68 m³ de água.
Alternativamente, é possível efetuar a dosagem pretendida em submúltiplos de
metro cúbico, ou mesmo em outras medidas, com a finalidade de otimizar a execução e
evitar desperdício de materiais. Para tanto deve-se aplicar a proporção do traço na medida
do recipiente desejado (balde, lata, padiola, etc.), utilizando o mesmo para todos os
componentes do concreto.
10
em um monotrilho e posto em rotação, ocasião em que é acoplado um motor dotado de
lâminas serrilhadas (Imagem 4.5), que gira em sentido oposto ao do pneu.
11
Os resíduos de 20 mm passam pela malha de uma peneira de 3/8” (9,5 mm), e os
de 40 mm passam pela malha de uma peneira de 5/8” (16 mm).
A quantidade de borracha obtida após o processo de raspagem depende das
medidas do pneu e do seu desgaste. Para um pneu 215/75R17.5, no final de sua vida útil,
o rendimento é em torno de 1 kg por unidade.
A borracha de pneu utilizada neste estudo foi muito cordialmente fornecida pela
empresa BR Recapagem de Pneus Ltda, localizada na cidade de Luziânia – GO, como
contribuição para este estudo.
Resíduos de
Tipo de concreto Brita zero
borracha de pneu
Convencional 4,00 0,00
25% 3,00 1,00
50% 2,00 2,00
75% 1,00 3,00
100% 0,00 4,00
12
comprimento x profundidade) para determinação da massa de agregado. A massa do
recipiente foi desprezada (através da função tara) e a pesagem foi feita em balança
devidamente aferida e calibrada pelo fabricante.
Por meio da Equação 4.4, adiante, obtemos a densidade do agregado escolhido,
cuja dimensão é de, aproximadamente, 20 mm.
+-.
*+, = [01/ ³] (4.4)
/+-.
Onde:
• γrb é a massa específica ou densidade do resíduo de borracha de pneu de menor
granulometria, em kg/m³;
• mres é a massa dos resíduos de borracha de pneu, obtida da balança de precisão,
igual a 8,4491 kg;
• Vres é o volume medido de resíduos, igual a 16,58475·10-3 m³.
8,4491
*+, =
16,58475 · 10!
*+, = 509,45
13
5. EXECUÇÃO DO TRAÇO E ENSAIOS
Tabela 5.1 – Cronograma: execução do traço e ensaio de compressão de CPs (fonte: dos autores, 2019).
Execução do ensaio de
Tipo de concreto
carbonatação
Convencional 11/09
25% 25/09
50% 25/09
75% 03/10
14
100% 03/10
Insumo Consumo
Cimento CP-II-32 7,25 kg (2,34·10-3 m³)
Areia fina lavada 5,47·10-3 m³ (14,50 kg)
Brita zero 10,74·10-3 m³ (29,00 kg)
Água 4,93 l (4,93·10-3 m³)
Insumo Consumo
Cimento CP-II-32 7,25 kg (2,34·10-3 m³)
Areia fina lavada 5,47·10-3 m³ (14,50 kg)
Brita zero 8,06·10-3 m³ (21,75 kg)
Resíduo de borracha de
2,69·10-3 m³ (1,37 kg)
pneu (25%)
Água 5,46 l (5,46·10-3 m³)
15
Para o concreto com 50% de teor de borracha, foi necessário adicionar 1,070 litros
à mistura, o que representa um adicional de, aproximadamente, 22% da quantidade de
água do traço de concreto convencional.
A Tabela 5.5 mostra o consumo de insumos para dosar o concreto com 50% de teor
de borracha.
Insumo Consumo
Cimento CP-II-32 7,25 kg (2,34·10-3 m³)
Areia fina lavada 5,47·10-3 m³ (14,50 kg)
Brita zero 5,37·10-3 m³ (14,50 kg)
Resíduo de borracha de
5,37·10-3 m³ (2,74 kg)
pneu (50%)
Água 6,00 l (6,00·10-3 m³)
No dia 04 de setembro foram dosados os concretos com 75% e com 100% de teor
de borracha de pneu.
Para o concreto com 75% de teor de borracha, foi necessário adicionar 2,140 litros
à mistura, o que representa um adicional de, aproximadamente, 43% da quantidade de
água do traço de concreto convencional.
O consumo de insumos para dosar o concreto com 75% de teor de borracha é
mostrado na Tabela 5.6, adiante.
Insumo Consumo
Cimento CP-II-32 7,25 kg (2,34·10-3 m³)
Areia fina lavada 5,47·10-3 m³ (14,50 kg)
Brita zero 2,69·10-3 m³ (7,25 kg)
Resíduo de borracha de
8,06·10-3 m³ (2,11 kg)
pneu (75%)
Água 7,07 l (7,07·10-3 m³)
16
Para o concreto com 100% de teor de borracha, foi necessário adicionar 3,740 litros
à mistura, o que representa um adicional de, aproximadamente, 76% da quantidade de
água do traço de concreto convencional.
A Tabela 5.7 mostra o consumo de insumos para dosar o concreto com 100% de
teor de borracha.
Insumo Consumo
Cimento CP-II-32 7,25 kg (2,34·10-3 m³)
Areia fina lavada 5,47·10-3 m³ (14,50 kg)
Resíduo de borracha de
10,74·10-3 m³ (5,48 kg)
pneu (100%)
Água 8,67 l (8,67·10-3 m³)
Gráfico 5.1 – Consumo adicional de água em função do teor de borracha (fonte: dos autores, 2019).
17
se estabelecer uma relação aproximada entre esse adicional de água e o tipo de concreto.
18
de concreto, é utilizado um funil metálico sobre a base superior do tronco de cone (Imagem
5.1, elemento 4).
Onde:
• 1 – Base em placa metálica plana, utilizada para apoio do molde;
• 2 – Tronco de cone metálico;
• 3 – Haste metálica, utilizada para adensamento do concreto sob ensaio;
• 4 – Funil, utilizado para facilitar a inserção de concreto no tronco de cone.
19
aproximadamente 1/3 da altura do molde e, antes de proceder ao preenchimento da
camada seguinte, são dados 25 golpes com a hasta de adensamento, de forma que, ao
adensar a primeira camada, a haste não toque a base metálica e, ao adensar as camadas
seguintes, a haste apenas penetre a camada anterior. Após preenchido todo o molde, o
tronco de cone é retirado em movimento vertical contínuo, sem que ocorram movimentos
de torção, num intervalo de 5 a 10 segundos.
Ainda, conforme preconiza a NBR NM 67, o ensaio teve duração inferior a cinco
minutos, desde a coleta da amostra até o completo desmolde. A operação de
preenchimento com concreto e completa retirada do tronco de cone ocorreu
ininterruptamente, dentro de dois minutos e meio.
Os resultados obtidos do ensaio de abatimento de tronco de cone são apresentados
no item 6.1.
20
Imagem 5.2 – Corpos de prova do concreto convencional (fonte: dos autores, 2019).
21
Imagem 5.3 – Prensa hidráulica Contenco N1500LC
(fonte: dos autores, 2019).
Os corpos de prova são colocados na prensa hidráulica com dois discos metálicos
dotados de neoprene (Imagem 5.4) servindo de apoio para as superfícies superior e inferior.
22
na parte superior da prensa hidráulica.
Após o corpo de prova ser firmemente preso, procedemos com a aplicação de força
nele, através da alavanca manual. Os movimentos são contínuos e uniformes, e de maneira
que a alavanca não atinja seus limites superior e inferior.
23
concreto ensaiado, é necessário utilizar a da Equação 5.1, adiante.
98,1 · 7
6 0= (5.1)
· ²
Onde:
• fck é a resistência a compressão do concreto, em MPa (mega-Pascal);
• F é a carga máxima de compressão suportada pelo corpo de prova, em tonelada-
força, obtida do mostrador digital da prensa hidráulica;
• r é o raio do corpo de prova, em centímetros.
98,1 · 7
6 0=
· ²
98,1 · 7
6 0=
· 5²
6 0 = 1,249 · 7 (5.2)
Obs.: a Equação 5.2 acima apenas se aplica a este caso em particular, em que o
corpo de prova utilizado possui 10 cm de diâmetro.
24
Imagem 5.7 – Corpo de prova do concreto convencional,
ruptura cisalhada (fonte: dos autores, 2019).
Nos concretos com 25% e com 50% de teor de borracha de pneu ocorre a chamada
ruptura cônica, em que o concreto rompido parece ser esmagado pela carga. A
predominância da ruptura é no centro do corpo de prova, conforme se vê nas imagens 5.8
e 5.9.
25
Imagem 5.9 – Corpo de prova do concreto com 50% de teor de
borracha de pneu, ruptura cônica (fonte: dos autores, 2019).
No concreto com 75% de teor de borracha de pneu também ocorre a ruptura cônica,
porém essa predomina na parte superior do corpo de prova. O rompimento dessa amostra
é retratado na Imagem 5.10.
26
No concreto com 100% de teor de borracha, a ruptura observada é a do tipo
cisalhada.
Após finalizado o ensaio dessa última amostra, foi liberada a trava que transfere
carga da alavanca manual à sua superfície, em seguida, foi desrosqueada a borboleta, para
liberar a retirada do CP. Nesse momento, a amostra colapsou, seguindo a rachadura
causada pelo ensaio (Imagem 5.11). No corpo de prova mostrado abaixo, é possível notar
que a ruptura ocorre em seu centro, e de forma perfeitamente simétrica.
27
5.3. ENSAIO DE CARBONATAÇÃO
O processo de carbonatação é comum e bastante agressivo ao concreto, causando
sua deterioração e redução de sua durabilidade. O dióxido de carbono (CO2) presente no
ar penetra nos poros do concreto e reage com o hidróxido de cálcio, formando carbonato
de cálcio e água. Essa reação química diminui a alcalinidade do concreto.
O ensaio de carbonatação é bastante simples de se executar e é um bom indicador
de corrosão. Seu custo é relativamente baixo, é parcialmente destrutivo e demanda de
reparos após sua execução, quando feito em estruturas existentes, variando conforme a
qualidade do concreto e a sua exposição à fenolftaleína, medindo a profundidade da
carbonatação.
A solução de fenolftaleína (C20H14O4) utilizada no ensaio possui concentração de
0,1%, é preparada dissolvendo-se 0,1 grama de fenolftaleína em 100 ml de álcool etílico
(C2H5OH) a 95%. Para a exposição das amostras à solução, foi utilizado um recipiente
simples, tipo borrifador/pulverizador de líquidos.
O ensaio foi executado nos CPs rompidos aos 28 dias, um dia após o ensaio de
compressão de corpos de prova cilíndricos, ou seja, com 29 dias de idade. Após rompidos,
os corpos de prova foram armazenados em local seco e arejado até o momento do ensaio.
Após retirados de seus locais de armazenamento, os corpos de prova são, com o
auxílio de uma talhadeira, partidos no sentido transversal, de maneira paralela às suas
superfícies cilíndricas, diminuindo as irregularidades superficiais ocorridas no ensaio de
compressão.
Em seguida, é pulverizada a solução de fenolftaleína 0,1%, que, em contato com
uma superfície que ainda não sofreu as ações do oxigênio, confere uma coloração rosa.
Imediatamente depois de pulverizada a fenolftaleína, é iniciada a cronometragem,
objetivando medir o tempo que a fenolftaleína gasta para reagir com o oxigênio, enquanto
este avança pela superfície do corpo de prova.
À medida o oxigênio presente na atmosfera penetra no corpo de prova, a superfície
vai, gradativamente, perdendo a coloração rosa adquira, voltando à sua cor natural.
Abaixo, a Imagem 5.12 ilustra o estado do CP, após feitas as correções nas
irregularidades de sua superfície, bem como sua aparência, quando exposto à ação da
fenolftaleína 0,1%.
28
Imagem 5.12 – Corpo de prova do concreto convencional submetido
ao ensaio de carbonatação (fonte: dos autores, 2019).
29
No dia 25 de setembro, os concretos com teor de 25% e de 50% de borracha de
pneu foram ensaiados com a solução de fenolftaleína 0,1%. O avanço de oxigênio sobre a
superfície dos CPs foi, em média, de 7 mm e de 15 mm, respectivamente, para o concreto
com 25% e com 50% de resíduos de borracha de pneu em substituição ao agregado
graúdo, conforme mostram as imagens 5.14 e 5.15. O período de ensaio foi de 30 minutos
30
Os corpos de prova dos concretos com teor de borracha de pneu de 75% (Imagem
5.16) e de 100% (Imagem 5.17) foram ensaiados no dia 03 de outubro.
31
Durante a execução do ensaio, o concreto com 100% de teor de borracha não
mostrou avanço visível do oxigênio sobre a superfície do corpo de prova, sendo, pois,
inconclusivo para a amostra em questão. Neste caso, o CP ficou em observação durante
um período de uma hora, não mostrando qualquer alteração em sua coloração, antes e
depois de borrifada a solução de fenolftaleína.
Os resultados obtidos do ensaio de carbonatação com fenolftaleína 0,1%, segundo
a metodologia adotada, são apresentados no item 6.3.
32
6. RESULTADOS
Imagem 6.1 – Slump test do concreto convencional (fonte: dos autores, 2019).
33
O segundo e o terceiro traço foram dosados e ensaiados no dia 27 de agosto. Os
concretos com substituição de agregado graúdo por resíduos de borracha de pneu em 25%
e em 50% resultaram em abatimentos de 20 e de 15 milímetros, respectivamente (imagens
6.2 e 6.3).
Imagem 6.2 – Slump test do concreto com 25% de teor de borracha (fonte: dos autores, 2019).
Imagem 6.3 – Slump test do concreto com 50% de teor de borracha (fonte: dos autores, 2019).
34
No dia 04 de setembro foram dosados e ensaiados o quarto e o quinto traço. Os
concretos com substituição de agregado graúdo por resíduos de borracha em 75% e em
100% forneceram como resultados abatimentos 20 e de 15 milímetros, respectivamente
(imagens 6.4 e 6.5).
Imagem 6.4 – Slump test do concreto com 75% de teor de borracha (fonte: dos autores, 2019).
35
O concreto com 100% de teor de borracha teve um abatimento irregular em relação
aos outros concretos ensaiados. O abatimento inicial, imediatamente após a retirada do
tronco de cone, foi de 15 mm. Entretanto, mesmo depois de alguns segundos, o concreto
ensaiado se manteve sujeito ao abatimento, e, após ter sido registrado fotograficamente
um slump de 20 mm (Imagem 6.5, acima), a amostra veio a colapsar (Imagem 6.6, abaixo).
36
A variação do abatimento do tronco de cone em função do teor de borracha de pneu
é traduzida para uma linguagem gráfica, mostrada no Gráfico 6.1.
Idade
Tipo de
7 dias 14 dias 21 dias 28 dias
37
concreto 1º CP 2º CP 1º CP 2º CP 1º CP 2º CP 1º CP 2º CP
Convencional 6,83 6,12 5,81 5,76 7,87 7,54 9,25 7,97
25% 2,56 2,41 3,07 2,20 3,34 3,01 3,77 3,15
50% 1,00 0,88 1,19 0,89 1,30 1,20 1,23 0,76
75% 0,60 0,54 0,69 0,63 0,70 0,66 0,66 0,61
100% 0,30 0,28 0,33 0,24 0,41 0,40 0,31 0,38
Idade
38
resistência do concreto convencional tende a aumentar ao longo do período observado,
atingindo o valor máximo, de 10,75 MPa, ao final de 28 dias.
39
A curva característica de resistência do concreto com 50% de teor de borracha é
apresentada no Gráfico 6.4. O comportamento da resistência à compressão se mostra
progressivo até os 21 dias, em que a amostra atinge sua resistência máxima, de 1,56 MPa.
O rompimento do corpo de prova referente à idade de 28 dias aponta um decrescimento na
resistência, em relação à idade anterior (21 dias). A resistência final do concreto é de 1,24
MPa, cerca de 20% menor que a resistência máxima observada no 21º dia.
De maneira similar ocorre com o concreto com 75% de teor de borracha, porém com
maior coeficiente angular na reta compreendida entre as idades de 7 e 14 dias e menor na
reta compreendida entre as idades de 14 e 21 dias.
Pelo Gráfico 6.5, verificamos que o concreto atinge a resistência máxima de 0,85
MPa aos 21 dias. Nessa amostra também ocorre perda na resistência ao longo dos 7
últimos dias do período analisado, em relação às idades anteriores (14 e 21 dias). A
resistência à compressão final desse concreto é de 0,79 MPa, o que representa,
aproximadamente, 93% da maior resistência observada no ensaio.
40
Gráfico 6.5 – Resistência à compressão do concreto com
75% de teor de borracha (fonte: dos autores, 2019).
O concreto com 100% de teor de borracha, no qual não há agregado graúdo, possui
em sua curva característica de resistência à compressão um comportamento particular,
descrito no Gráfico 6.6 a seguir.
41
representa 92% da maior resistência observada no período.
É possível, ainda, obter um gráfico da resistência à compressão do concreto ao final
de 28 dias (fck), em função do percentual de resíduos de borracha de pneu que substituem
o agregado graúdo, considerando apenas as resistências na idade em questão, obtidas da
Tabela 6.3, ou dos gráficos 6.2 a 6.6.
Analisando o Gráfico 6.7, para esse caso em específico, podemos estabelecer uma
relação numérica estimada entre o teor de resíduos de borracha de pneu e o respectivo
percentual de resistência à compressão do concreto convencional, tomando-a como
referência, com base nos resultados obtidos empiricamente dos ensaios realizados. Essa
relação é mostrada na Tabela 6.4, abaixo.
% da resistência à
Tipo de concreto
compressão
Convencional 100%
25% 40%
50% 12%
75% 7%
100% 4%
42
Dadas as análises aqui elencadas, conclui-se que, quanto maior o percentual de
substituição de agregado graúdo (brita zero, no caso) por resíduos de borracha de pneu,
menor será a resistência do concreto à compressão.
Velocidade de
Avanço superficial Período de
Tipo de concreto avanço de
de oxigênio observação
oxigênio
Convencional 10 mm 30 minutos 0,33 mm/min
25% 7 mm 30 minutos 0,23 mm/min
50% 15 mm 30 minutos 0,50 mm/min
75% 15 mm 30 minutos 0,50 mm/min
100% Indefinido 60 minutos Indefinido
Tabela 6.5 – Avanço do oxigênio sobre a superfície dos corpos de prova (fonte: dos autores, 2019).
43
Gráfico 6.8 – Velocidade de avanço do oxigênio sobre a superfície do
concreto, conforme teor borracha de pneu (fonte: dos autores, 2019).
44
valores é a massa considerada como resultado da análise, sendo mostrada a seguir na
Tabela 6.6.
10! ·
*= [01/ ³] (6.1)
&
Onde:
• γ é a massa específica ou densidade da amostra em questão, em kg/m³;
• m é a massa do corpo de prova, obtida da balança de precisão, em g;
• Vcp é o volume do corpo de prova, igual a 1,57·10-3 m³.
Massa específica
Tipo de concreto
(kg/m³)
Convencional 2349,89
25% 2020,38
50% 1720,38
75% 1512,93
45
100% 1214,16
46
aproximada.
6.5. CUSTOS
Adiante são analisados e comparados os custos para os concretos convencional e
com substituição de agregado graúdo por resíduos de borracha de pneu.
Os custos dos insumos mostrados na Tabela 6.9 são retirados dos relatórios de
preços de insumos do SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da
Construção Civil, da Caixa Econômica Federal. O mês tomado como referência é setembro
de 2019, o mais atualizado disponível no sítio da CEF. Não há variações entre as planilhas
onerada e desonerada, no que diz respeito aos insumos em questão.
47
localizada no município de Luziânia – GO, vende o quilo dos resíduos de borracha por um
valor de R$ 0,33.
Aplicando a Equação 6.2, a seguir, é possível determinar o custo de borracha por
metro cúbico, considerando a massa específica igual a 510 kg/m³.
8(9$/;³) = $ 168,30 / ³
Tabela 6.10 – Custo unitário dos insumos (fonte: dos autores, 2019).
Obs.: o custo de R$ 7,97 por metro cúbico de água se refere à modalidade tarifária
do tipo industrial, onde o referido valor corresponde a uma faixa de consumo de 0 a 10 m³.
A base de dados utilizada é a tabela de tarifa da CAESB, com vigência de 01/06/2019 a
31/05/2020. Para outras possíveis destinações de uso, deve-se considerar as respectivas
modalidades tarifárias da CAESB.
48
Insumo Quantidade Custo Unitário Custo Total
Cimento Portland
297,00 kg R$ 0,43 / kg R$ 127,71
CP-II-32
Areia fina lavada 0,420 m³ R$ 89,17 / m³ R$ 37,45
Brita zero 0,420 m³ R$ 106,40 / m³ R$ 44,69
Água 0,202 m³ R$ 7,97 / m³ R$ 1,61
Custo total R$ 211,46
Para os concretos com 25%, 50%, 75% e 100% de teor de borracha de pneu, os
custos por metro cúbico são mostrados nas tabelas 6.12, 6.13, 6.14 e 6.15,
respectivamente.
Tabela 6.12 – Custo unitário dos insumos para dosagem do concreto com 25%
de teor de borracha (fonte: dos autores, 2019).
49
Raspa de borracha
0,210 m³ R$ 168,30 / m³ R$ 35,34
de pneu
Custo total R$ 224,80
Tabela 6.13 – Custo unitário dos insumos para dosagem do concreto com 50%
de teor de borracha (fonte: dos autores, 2019).
Tabela 6.14 – Custo unitário dos insumos para dosagem do concreto com 75%
de teor de borracha (fonte: dos autores, 2019).
Tabela 6.15 – Custo unitário dos insumos para dosagem do concreto com 100%
de teor de borracha (fonte: dos autores, 2019).
Para fins de análise sobre o custo de resíduos de borracha de pneu por metro cúbico
de concreto, de maneira isolada, e sua respectiva representatividade do custo total em cada
concreto dosado, é apresentada a Tabela 6.16, na qual vemos que, conforme se aumenta
o percentual de substituição de agregado graúdo por resíduos de borracha de pneu, maior
50
se torna a representatividade do custo total por m³ de concreto.
Dados os custos totais por metro cúbico de concreto, para cada uma das amostras
abordadas neste trabalho, podemos traçar o Gráfico 6.10, que representa o custo unitário
em função do teor de borracha de pneu.
Gráfico 6.10 – Custo por metro cúbico do concreto em função do percentual de substituição
de agregado graúdo por resíduos de borracha de pneu (fonte: dos autores, 2019).
51
Tipo de concreto % do custo
Convencional 100%
25% 103%
50% 106%
75% 110%
100% 113%
Tabela 6.17 – Relação entre os custos de dosagem dos concretos com borracha
de pneu e do concreto convencional (fonte: dos autores, 2019).
> − >?
= (6.3)
@ − @?
Onde:
• m é o coeficiente de inclinação da reta, adimensional;
• y é o custo de dosagem referente a um metro cúbico de concreto com 100% de
teor de borracha, igual a R$ 238,68
• yo é o custo de dosagem referente ao um metro cúbico de concreto convencional,
igual a R$ 211,46;
• x é igual a 100%;
• xo é igual a 0%.
238,68 − 211,46
=
100 − 0
= 0,2722
52
a determinar os valores em um plano cartesiano, obtemos a equação da reta que
representa o custo por metro cúbico de concreto, em função do teor de borracha de pneu,
a qual resta demonstrada adiante.
> − >?
=
@ − @?
> − >? = · (@ − @? )
>= · (@ − @? ) + >?
Teor de borracha de
Custo calculado (y) Custo tabelado
pneu (x)
0% (Convencional) R$ 211,46 R$ 211,46
25% R$ 218,26 R$ 218,14
50% R$ 225,07 R$ 224,80
75% R$ 231,87 R$ 231,65
100% R$ 238,68 R$ 238,68
53
do teor de borracha de pneu contido no concreto em questão, é a equação da reta.
Dessa maneira, podemos melhor a apresentação da Equação 6.4, renomeando x
por %teor e y por Cconc.
Onde:
• Cconc é o custo de dosagem do concreto com teor de borracha de pneu (de 0% a
100%), em R$/m³;
• %teor é o respectivo teor de borracha de pneu, em percentual (%).
Assim, chegamos à Equação 6.5, que relaciona diretamente o custo por metro cúbico
com o teor de borracha de pneu contido no concreto avaliado.
54
7. POSSÍVEIS APLICAÇÕES
55
8. CONCLUSÕES
56
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6156: Máquina de ensaio de tração
e compressão - Verificação. Rio de Janeiro, 1983.
ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 7211: Agregados para concreto -
Especificação. Rio de Janeiro, 2005.
57
ETAPAS DO PROCESSO DE RECAUCHUTAGEM. Disponível em:
<http://www.boninpneus.com.br/recauchutagem.php>. Acesso em: 24 de abril de 2019.
FAZZAN, João Victor; PEREIRA, Adriana Maria; AKASAKI, Jorge Luís. Estudo da
viabilidade de utilização do Resíduo de Borracha de Pneu em Concreto Estruturais.
Periódico Eletrônico – Fórum Ambiental do Alta Paulista. 2016.
FIORITI, Cesar Fabiano; INO, Akemi; AKASAKI, Jorge Luís. Avaliação de blocos de
concreto para pavimentação intertravada com adição de resíduos de borracha
provenientes da recauchutagem de pneus. Associação Nacional de tecnologia do
Ambiente Construído. 2007.
MOREIRA, José Franklin; FIDELIS, Vanessa Pereira Rosa; DIAS, João Fernando.
Concreto com borracha de pneus aplicado em ciclovia. Universidade Federal de
Uberlândia – Faculdade de Engenharia Civil. 2014.
58
SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL
– SINAPI. Disponível em: <http://www.caixa.gov.br/poder-publico/apoio-poder-
publico/sinapi/Paginas/default.aspx>. Acesso em: 20 de setembro de 2019.
TRIGO, Ana Paula Moreno; AKASAKI, Jorge Luís; MELGES, José Luiz Pinheiro;
CAMACHO, Jefferson Sidney. Avaliação do comportamento estrutural de protótipos de
lajes pré-moldada com concreto com resíduo de pneu. Revista Ambiente Construído,
Volume 8, Número 4, pag. 37-50. Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente
Construído, Porto Alegre, 2008.
59