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040, Bairro Benedito


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Manual do Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NUAP)


Centro Universitário Leonardo Da Vinci
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Reitor
Prof. Hermino Kloch

Pró-Reitoria de Ensino de Graduação a Distância


Profa. MSc. Francieli Stano Torres

Pró-Reitoria Operacional de Ensino de Graduação a Distância


Prof. Hermino Kloch

Elaboração do texto, organização e sistematização do Manual


Profa. MSc. Ana Clarisse Alencar Barbosa
Profa. Dra. Maquiel Duarte Vidal

Diagramação
Letícia Vitorino Jorge

Capa
Cleiton Baumann

Revisão do texto
Harry Wiese

Integrantes do NUAP que colaboraram para a construção deste Manual


Profa. Adriana Prado Santana Santos
Profa. MSc. Ana Clarisse Alencar Barbosa
Prof. MSc. Arildo Joao de Souza
Profa. MSc. Francieli Stano Torres
Profa. Gabriela Pedrotti
Profa. Joelma Crista Sandri Bonetti
Profa. MSc. Luciane da Luz
Profa. Dra. Maquiel Duarte Vidal
Profa. MSc. Neuzi Schottenw
Prof. MSc. Rodrigo Borsatto Sommer da Silva
Tatiana Milani Odorizzi
Profa. MSc. Vera Lucia Hoffmann Pieritz
Manual do NUAP 3

Mensagem:

E no final das brincadeiras o melhor é a certeza


de que a gente brincou. Pelo prazer de estar
vivo, pela honra de desfrutar de cheiros, tatos, barulhos
e afetos. Que a gente ande por aí orgulhosos dos
nossos privilégios e alegrias. Conta pra mim o que vê
e eu andarei por nós. Olha pra mim, olha por mim e eu
M
te levo. O mundo todo é assim. Que seja assim!! A
Que quem não canta dance a voz do outro! N
Quem não toca, que dance pousado nos acordes de U
A
quem toca! Porque perfeito, só tudo junto. L
Só uma das mãos não faz o aplauso, só uma boca
D
jamais fará o beijo. Todos juntos, sim, podem formar a O
imensa risada, que quando for realmente enorme,
N
Deus vai ouvir e nunca mais vai se sentir sozinho. U
(Oswaldo Montenegro) A
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4 Manual do NUAP

Da arte ao trabalho:

A arte da capa foi desenvolvida pensando na beleza das flores, na


riqueza de detalhes, na diversidade de espécies, cores e tamanhos.
Imaginem um mundo apenas com rosas vermelhas, ou apenas com
orquídeas amarelas, ou ainda somente com jasmins brancos.
É justamente esta diversidade que embeleza o mundo em que
vivemos.
(Cleiton Baumann – Supervisor Audiovisual NEAD)

Pensamos que o NUAP vem para auxiliar a transformar em flores


cada dificuldade que encontraremos pelo caminho da inclusão e da
acessibilidade.
É um caminho que exigirá muito de todos nós, pois temos as infor-
M mações do que fazer, mas não temos de como fazer. Então, sim,
A estamos desbravando esse caminho.
N
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Destaca-se ainda que, embora não encontremos flores pelo cami-
A nho que iniciaremos a trilhar, a equipe estará disposta a plantá-las
L por onde passar.
D
 
O Para defender a arte da nossa capa, salientamos que a diversidade
é o que encontramos quando se fala em ser humano.
N
U Pensem quão importante é esta diversidade para o embelezamento
A do mundo.
P
Manual do NUAP 5

NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO (NUAP)


MANUAL DE ORIENTAÇÃO

APRESENTAÇÃO

O Centro Universitário Leonardo da Vinci (Uniasselvi) iniciou


suas atividades como Associação Educacional Leonardo da Vin-
ci (ASSELVI), no ano de 1999, com oferta de cursos na modalidade
presencial. Em 2005, deu início à oferta de cursos na modalidade a
distância, por intermédio do Núcleo de Educação a Distância (NEAD).
Desde então vem atuando no ramo educacional com o compromisso
de formação de pessoas por meio da educação, difundindo conheci-
mento e cultura capazes de realizar transformação pessoal e social.

Nesse contexto, em 2010, a Resolução nº 021-A/2012 criou o


Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NUAP). O NUAP vem em resposta
aos desafios da Instituição em se adaptar no que tange ao acolhimento
e atendimento aos acadêmicos com necessidade educacionais espe-
ciais; este tem por objetivo geral propiciar o ingresso e a permanência
dos acadêmicos com o propósito de fortalecer as práticas inclusivas
de acesso.

Por conseguinte, a Resolução nº 19-C/2014, a Instituição


constitui o NUAP como um órgão consultivo e deliberativo, que,
M
transversalmente a um processo cooperativo e colaborativo entre os A
N
polos e o NEAD, visa atender aos acadêmicos em suas necessidades
U
individuais e coletivas, emocionais e cognitivas, sociais e científicas, A
L
vocacionais e profissionais e em qualquer outra forma de aprender,
D
de ser e de se relacionar com o interdisciplinar e dinâmico mundo do O
trabalho, bem como, com o que precede a esse relacionamento, o
N
mundo do conhecimento do ensino superior. U
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6 Manual do NUAP

Deste modo, junto aos atores pedagógicos e aos acadêmicos,


o NUAP promove ações de acolhimento, informação e integração com
a comunidade acadêmica, como mecanismo de reduzir as dificuldades
enfrentadas na aquisição do conhecimento científico.

Assim, este manual vem ao encontro da proposta da UNIAS-


SELVI, de orientar as questões relativas à inclusão, no cotidiano aca-
dêmico. Propiciando reflexões sobre o contexto educativo inclusivo,
além de apresentar subsídios orientativos aos atores pedagógicos da
Instituição, no trato às questões inclusivas, além de contemplar as-
pectos legais, orientações procedimentais e técnicas, que permearão
as ações nos polos e no NEAD.

Consequentemente, a inclusão é um processo e envolve


mudanças em todos os aspectos e esferas, seja humana, política,
econômica ou social, por isso é um trabalho desafiador, em que a
UNIASSELVI se lança para atender, da melhor maneira possível, aos
seus acadêmicos.

Equipe NUAP

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Manual do NUAP 7

SUMÁRIO
NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO (NUAP) .................. 5
MANUAL DE ORIENTAÇÃO ........................................................ 5
APRESENTAÇÃO ........................................................................ 5
1 A INCLUSÃO NO ENSINO SUPERIOR. O QUE DIZ A
LEGISLAÇÃO? . ........................................................................ 9
2 ORIENTAÇÕES PARA ATENDIMENTO AOS ACADÊMICOS
COM NEE . ................................................................................. 24
3 AMBIENTAÇÃO DO ACADÊMICO COM NEE . ........................ 32
4 PROCESSO AVALIATIVO ......................................................... 34
5 ORIENTAÇÕES GERAIS .......................................................... 36
5.1 MATRÍCULA ............................................................................ 36
5.1.1 Ações necessárias para atendimento dos acadêmicos
com NEE. ............................................................................. 36
5.1.2 Inclusão de Laudo NEE no Sistema . ................................... 38
5.1.3 Fluxograma da Validação do LAUDO MÉDICO ................... 39
5.1.4 Considerações acerca dos materiais de apoio aos acadêmicos
com necessidades educacionais especiais . ........................ 42
6 REFERÊNCIAS . ........................................................................ 44
7 COMPONENTES DO CD . ......................................................... 48
8 ANEXOS .................................................................................... 49

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8 Manual do NUAP

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Manual do NUAP 9

1 A INCLUSÃO NO ENSINO SUPERIOR. O QUE DIZ A LEGISLAÇÃO?

O Brasil, enquanto país membro da Organização das Nações


Unidas (ONU), é signatário de vários documentos produzidos na
Assembleia Geral da ONU, que versam sobre Direitos Humanos.
Muitos desses documentos são norteadores para o desenvolvimento
e elaboração das políticas públicas internas. Assim, acompanhe no
Quadro 1 o breve histórico desses documentos.

QUADRO 1 – Histórico de documentos orientadores, no âmbito in-


ternacional

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U FONTE: NUAP (2014)
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O cenário Nacional Brasileiro sobre direitos humanos vem
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O sendo discutido desde 1988 com a promulgação da Constituição da
N República Federativa do Brasil (CRFB). Por conseguinte, no ápice de
U
A
nossa Carta Magna estão os fundamentos da República Federativa
P
Manual do NUAP 11

do Brasil, onde encontramos a cidadania e a dignidade da pessoa


humana (art. 1º, inc. II e III) como um princípio constitucional, que
se norteia em prol da promoção da qualidade de vida e bem-estar a
todos, sem preconceitos de raça, sexo, idade, origem, cor e quaisquer
outras formas de discriminação (art. 3ª, inc. IV).

Neste sentido, todos os cidadãos brasileiros, perante a Lei,


devem ser tratados com igualdade, de direitos e obrigações, uma vez
que é assim que a Constituição da República Federativa do Brasil de
1988 o garante expressamente em seu artigo 5º e incisos.

Vale salientar também que é assegurado a todos os cidadãos


o direito à educação, conforme previsto no artigo 205 e seguintes
da Carta Magna Brasileira de 1988, uma vez que se expressa a
necessidade de garantir o “pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho” (art. 205).

No que tange às questões relativas ao ensino, a CRFB de


1988 assegura como um dos princípios constitucionais a “igualdade
de condições de acesso e permanência na escola” (art. 206, inc. I).
Complementando, a Constituição Brasileira ainda nos coloca que o
“dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia
de acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da M
criação artística, segundo a capacidade de cada um” (art. 208, inc. V). A
N
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Assim, a Constituição da República Federativa do Brasil de L
1988, como lei máxima da sociedade brasileira, garante a todos os
D
cidadãos brasileiros o direito à educação e ao acesso às instituições O

de ensino. N
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12 Manual do NUAP

Neste sentido, para compreender melhor este cenário,


poder-se-á visualizar no Quadro 2, o desenvolvimento histórico de
documentos que norteiam os processos relacionados a direitos
humanos no Brasil.

QUADRO 2 – HISTÓRICO DE DOCUMENTOS ORIENTADORES NO ÂM-


BITO NACIONAL

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Manual do NUAP 13

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14 Manual do NUAP

FONTE: NUAP (2014)

Por conseguinte, como demostrado no Quadro 2, pode-se


observar que muito se tem avançado em termos de legislação sobre
os direitos humanos no Brasil, portanto, é imprescindível que as
instituições de ensino superior voltem sua atenção a esse cenário
e busquem alternativas de adaptação às mais diversas situações,
conforme as necessidades dos acadêmicos inseridos em suas salas
de aula. Assim, obter informações sobre atendimento às pessoas com
Necessidade Educacional Especial (NEE) é de suma importância, por
auxiliar na compreensão desse assunto.

Deste modo, com a aprovação do Decreto Federal nº 5.296/04, que


regulamenta as Lei nº 10.048/00, que dá prioridade de atendimento às
pessoas que especifica, e a Lei nº 10.098/00, que estabelece normas
gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das
pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, pode-
M
A se observar que a acessibilidade foi garantida em todos os âmbitos,
N
U cabe à Instituição adequar-se à realidade.
A
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Salienta-se ainda que segundo o Decreto Legislativo nº 186/08,
D
O que aprovou o texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
N
Deficiência e de seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova Iorque,
U em 30/03/2007, pode-se entender por pessoas com necessidade
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Manual do NUAP 15

especial “aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza


física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com
diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva
na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas”.
Este conceito converge para o apresentado pela Política Nacional
de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva (PNEE,
2008).

Neste contexto e frente aos desafios que chegam ao Ensino


Superior, faz-se necessário entender os conceitos atrelados a cada
Necessidade Educacional Especial (NEE), o que contribuirá para a
melhoria nas ações de atendimento aos acadêmicos. Assim sendo,
os conceitos das NEEs são apresentados em diversos documentos
legais e estão à disposição para consulta pública. Portanto, no sentido
de discernir estes contextos legais, buscou-se compilar e sintetizar as
categorias encontradas para Deficiências e Transtornos na Figura 1,
com a finalidade de trazer à luz estas situações e resoluções.

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16 Manual do NUAP

FIGURA 1. APRESENTAÇÃO DAS CATEGORIAS ENCONTRADAS PARA


DEFICIÊNCIAS E TRANSTORNOS

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A FONTE: Adaptado de DSM V (2014)
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O Como visto na Figura 1, apresentamos uma representação
N
estruturada das diferentes categorias em que são subdivididas as
U deficiências e os transtornos. Essa classificação é a mais atual
A
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Manual do NUAP 17

disponível aos profissionais da área da saúde para que procedam com


a realização do parecer aos seus pacientes (DSM-V, 2014). Assim,
acreditamos que esta sistematização e representação das categorias
encontradas para Deficiências e Transtornos possibilitem maior
entendimento das Necessidades Educacionais Especiais (NEEs) e que
venha a facilitar a visualização e, consequentemente, o entendimento
do mesmo seja mais agradável.

Observamos, ainda na Figura 1 que o item “Deficiência”


contempla a seguinte subdivisão:

Física
Auditiva
Visual e
Múltipla

No sentido de aprofundar nossos conhecimentos relativos


às definições para as cinco categorias de deficiências, passaremos
agora, a explorar os conceitos ou definições sobre a subdivisão das
deficiências, conforme podem ser visualizadas no Quadro 3.

QUADRO 3: DEFINIÇÕES PARA AS CINCO CATEGORIAS DE DEFICIÊNCIA

DEFICIÊNCIA DEFINIÇÃO
Alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos M
do corpo humano, acarretando o comprometimento da A
função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, N
paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, U
A
FÍSICA tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, L
ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia
cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita D
ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que O
não produzam dificuldades para o desempenho de funções. N
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18 Manual do NUAP

Perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um


decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas
frequências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz.
Segundo Roeser & Downs, Martinez (2000), a classificação
dos limiares de audição são:
• Audição NORMAL (0 a 15dB)
AUDITIVA • Deficiência auditiva SUAVE (16 a 25dB)
• Deficiência auditiva LEVE (26 a 40dB)
• Deficiência auditiva MODERADA (41 a 55dB)
• Deficiência auditiva MODERADAMENTE SEVERA (56
a 70dB)
• Deficiência auditiva SEVERA (71 a 90dB)
• Deficiência auditiva PROFUNDA (acima de 91 dB)
Refere-se ao desenvolvimento das funções visuais que
vai da cegueira até a visão subnormal (baixa visão).
CEGUEIRA, na qual a acuidade visual é igual ou menor
que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica.
BAIXA VISÃO, que significa acuidade visual entre 0,3 e
0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; ou
casos nos quais a somatória da medida do campo visual
em ambos os olhos for igual ou menor que 60 graus; ou
a ocorrência simultânea de quaisquer das condições
anteriores.
Segundo Gil (2000, p. 6), a cegueira, ou perda total
VISUAL da visão, pode ser adquirida ou congênita (desde o
nascimento). “O indivíduo que nasce com o sentido da
visão, perdendo-o mais tarde, guarda memórias visuais,
[...] e isso é muito útil para sua readaptação. Quem nasce
sem a capacidade da visão, ao contrário não consegue ter
uma memória visual”.
“Chama-se visão subnormal (ou baixa visão) à
M alteração da capacidade funcional decorrente de fatores
A como rebaixamento significativo da acuidade visual,
N redução importante do campo visual e da sensibilidade
U aos contrastes e limitação de outras capacidades”. (GIL,
A
L 2000, p. 6).
Associação de duas ou mais deficiências. Como surdo-
D MÚLTIPLA
O
cegueira, físico-visual, físico-auditiva.
FONTE: BRASIL. Decreto federal n° 5.296, de 03 de dezembro de 2004.
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Manual do NUAP 19

Neste sentido, é válido destacar que, as deficiências são abor-


dadas no Decreto Federal nº 5.296/2004, que as subdivide em cinco
grandes categorias: física; auditiva; visual; intelectual e múltipla. Porém,
com a publicação do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais – DSM-5 (2015), houve reestruturação nestas cinco catego-
rias. A deficiência intelectual passa a ser chamada de Transtorno do
Desenvolvimento Intelectual, inserida na grande área de abrangência
dos transtornos, chamada de Transtorno do Neurodesenvolvimento.

Assim, as características que podem ser encontradas em


acadêmicos com necessidades especiais na área do “Transtorno do
Neurodesenvolvimento” variam nas seguintes tipologias:
transtorno intelectual;
transtorno do espectro autista;
transtorno de déficit de atenção; e
transtorno específico de aprendizagem.

Do mesmo modo, no que tange às características que podem


ser encontradas nos acadêmicos com Necessidades Educacionais
Especiais (NEEs) na área do Transtorno do Neurodesenvolvimento
variam conforme o descrito nos Quadros 4, 5 e 6.

No que tange à categoria do “Transtorno do Desenvolvimento


Intelectual”, poderemos compreender suas nuances e concepções M
no Quadro 4. A
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20 Manual do NUAP

QUADRO 4: DEFINIÇÃO PARA A CATEGORIA DO TRANSTORNO DO


DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL
TRANSTORNO DEFINIÇÃO
Funcionamento intelectual significativamente inferior
à média, com manifestação antes dos dezoito anos
e limitações associadas a duas ou mais áreas de
habilidades adaptativas.

Entende-se como APOIO, todo e qualquer auxílio


que melhore o funcionamento da vida da pessoa, em
cinco dimensões:
• habilidades intelectuais;
• comportamento adaptativo;
• participação,
• interações; e
• papéis sociais, saúde e contexto.

Para tanto, considera-se QUATRO GRAUS DE


APOIOS, conforme o nível (leve, moderada,
Transtorno do
grave e profunda) de comprometimento intelectual
Desenvolvimento
manifestado:
Intelectual
1. INTERMITENTE – baseado em necessidades
específicas e oferecido em certos momentos,
por um determinado período (curto prazo), com
características episódicas (a pessoa nem sempre
precisa do apoio) e com intensidade variável);
2. LIMITADO – consistente durante atividades
específicas, oferecido ao longo de um período (longo
prazo), porém com tempo limitado;
3. EXTENSIVO – é necessário apoio regular (diário)
M pelo menos alguns ambientes (escola, trabalho, lar)
A sem limitação quanto ao tempo;
N 4. PERVASIVO – constante, de alta intensidade, nos
U
A diversos ambientes, envolve uma equipe maior de
L pessoas administrando os apoios, potencialmente
durante o ciclo da vida.
D
O FONTE: BRASIL. Decreto federal n° 5.296, de 2 de dezembro de 2004 – DOU
N de 3/12/2004.
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Manual do NUAP 21

Outra Necessidade Educacional Especial (NEE) atendida na


forma da Lei, trata-se do “Transtorno Global do Desenvolvimento”, que
começou a ser observado com a promulgação da Lei nº 12.764/12,
que Instituiu a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa
com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3º do art. 98 da Lei
nº 8.112/90, no qual, apregoando o direito ao acesso à educação e ao
ensino profissionalizante a pessoas com “Transtorno do Espectro
Autista (TEA)”, cujo nome passa a ser adotado no lugar do Transtorno
Global do Desenvolvimento pelo DSM V (2014).

O TEA pode contemplar diferentes síndromes marcadas


por perturbações do desenvolvimento neurológico. As principais
características deste transtorno resumem-se há uma tríade de sintomas
(GILLBERG, 2005), como:

Dificuldade de comunicação por deficiência no domínio da


linguagem e no uso da imaginação para lidar com jogos simbólicos
Dificuldade de socialização e
Padrão de comportamento restritivo e repetitivo.

Neste sentido, vamos acompanhar no Quadro 5 a definição e


características para os “Transtornos do Espectro Autista” (TEA).

QUADRO 5: DEFINIÇÕES PARA AS CATEGORIAS DO TRANSTORNO


DO ESPECTRO AUTISTA M
A
TRANSTORNO DO N
U
ESPECTRO AUTISTA DEFINIÇÃO
A
(TEA) L
Caracterizada por problemas com a:
D
• COMUNICAÇÃO; O
Autista Clássico
• INTERAÇÃO SOCIAL; e
• COMPORTAMENTOS REPETITIVOS. N
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22 Manual do NUAP

Apresenta algumas das características a


seguir:
Alto funcionamento
• Déficit na INTERAÇÃO SOCIAL;
(Transtorno de Asperger)
• Dificuldades de LINGUAGEM; e
• Dificuldades de COMPORTAMENTO.
Caracterizado por uma PERDA DE
COMUNICAÇÃO e HABILIDADES
SOCIAIS entre as idades de dois e quatro
anos.
Transtorno Desintegrador
da Infância
Este transtorno tem muito em comum com
o autismo regressivo, e será classificado
como um transtorno do espectro do autismo
em geral.
Observação: A SÍNDROME DE RETT não foi incluída no quadro do
espectro do autismo (TEA) por conta da última publicação no Manual
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-V. Isto porque
Transtorno de Rett é causado por uma mutação genética.
FONTE: Adaptado de Lord & Risi, 2000

Após compreender um pouco sobre as questões dos


“Transtornos do Espectro Autista (TEA)”, acompanhe no Quadro 6,
as definições e concepções acerca do “Transtorno de déficit de
atenção e hiperatividade (TDAH)”.

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Manual do NUAP 23

QUADRO 6: DEFINIÇÕES PARA AS CATEGORIAS DO TRANSTORNO DE


DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH)
TRANSTORNO DEFINIÇÃO
O TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento
definido por níveis prejudiciais de desatenção,
desorganização e/ou hiperatividade-impulsividade.

DESATENÇÃO E DESORGANIZAÇÃO envolvem


incapacidade de permanecer em uma tarefa, perda de
materiais em níveis inconsistentes com a idade ou o
Transtorno
nível de desenvolvimento.
de déficit de
atenção e
HIPERATIVIDADE-IMPULSIVIDADE implicam
hiperatividade
atividade excessiva, inquietação, incapacidade de
(TDAH)
permanecer sentado, intromissão em atividades de
outros e incapacidade de aguardar – sintomas que são
excessivos para a idade ou o nível de desenvolvimento.

O TDAH costuma persistir na vida adulta, resultando


em prejuízos no funcionamento social, acadêmico e
profissional.
FONTE: DSM-V (2014)

Depois de perpassar pelos “Transtornos de déficit de atenção


e hiperatividade (TDAH)”, outra definição de transtorno que é muito
comum entre os estudantes e acadêmicos são os “Transtornos
Específicos da Aprendizagem”, classificados conforme apresentado
no Quadro 7.
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24 Manual do NUAP

QUADRO 7: DEFINIÇÕES PARA AS CATEGORIAS DO TRANSTORNO


ESPECÍFICO DA APRENDIZAGEM
TRANSTORNO
ESPECÍFICO DA DEFINIÇÃO
APRENDIZAGEM
Problemas no reconhecimento preciso ou
Dislexia fluente de palavras, problemas de decodificação
e dificuldades de ortografia.
Problemas no processamento de informações
Discalculia numéricas, aprendizagem de fatos aritméticos
e realização de cálculos precisos ou fluentes.
Disortografia Problemas específicos de normas ortográficas.
Disgrafia Problemas motores para grafia.
São alunos que demonstram potencial elevado
em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas
Altas Habilidades ou combinadas: intelectual, acadêmica,
intelectuais/ liderança, psicomotricidade e artes, além de
Superdotação apresentar grande criatividade, envolvimento
na aprendizagem e realização de tarefas em
áreas de seu interesse.

FONTE: DSM-V (2014)

Por fim, após todas estas considerações relativas às “Defi-


ciências” e “Transtornos” mais recorrentes, pode-se então buscar
ações e estratégias efetivas para o desenvolvimento dos trabalhos
desta IES, que é o de desenvolver ações institucionais que contribuam
para o atendimento aos acadêmicos com Necessidades Educacionais
M
A Especiais (NEEs).
N
U
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2 ORIENTAÇÕES PARA ATENDIMENTO AOS ACADÊMICOS COM
NEE
D
O

N No que tange ao atendimento aos acadêmicos com Necessidades


U Educacionais Especiais (NEEs), pode-se observar que existem
A
P orientações e diretrizes para cada tipologia de NEE, tanto nas legislações
Manual do NUAP 25

normativas, bem como em outros documentos, ações e atividades, que


buscam propiciar a melhoria do atendimento aos acadêmicos.

Deste modo, no Quadro 8 inserimos algumas sugestões


de atividades e materiais que podem ser desenvolvidos para esse
atendimento.

QUADRO 8: SUGESTÕES PARA FAVORECER A PRÁTICA DE


ACADÊMICOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

DEFICIÊNCIA SUGESTÕES DE AÇÕES MEDIADORAS


• Sistemas aumentativos ou alternativos de comu-
nicação adaptados às possibilidades do acadêmico
impedido de falar:
 Sistemas de símbolos (baseados em elementos repre-
sentativos, em desenhos lineares, sistemas que combinam
símbolos pictográficos, ideográficos e arbitrários, sistemas
baseados na ortografia tradicional, linguagem codificada).
 Auxílios físicos ou técnicos (tabuleiros de comunicação
ou sinalizadores mecânicos, tecnologia microeletrônica).
 Comunicação total e outros.

• Adaptação dos elementos materiais:


 Edifício escolar (rampa deslizante, elevador, banheiro,
Física
pátio de recreio, barras de apoio, alargamento de portas
etc.).
 Mobiliário (cadeiras, mesas e carteiras).
 Materiais de apoio (andador, coletes, abdutor de pernas,
faixas restringidoras etc.).
 Materiais de apoio pedagógico (computadores que M
funcionam por contato, por pressão ou outros tipos de A
adaptação etc.). N
 Deslocamento de acadêmicos que usam cadeira de U
A
rodas ou outros equipamentos, facilitados pela remoção L
de barreiras arquitetônicas.
 Utilização de pranchas ou presilhas para não deslizar D
o papel, suporte para lápis, presilha de braço, cobertura O
de teclado etc. N
 Textos escritos complementados com elementos de U
outras linguagens e sistemas de comunicação. A
P
26 Manual do NUAP

• Materiais e equipamentos específicos:


 Prótese auditiva, treinadores de fala, tablado, softwares
educativos específicos etc.
 Textos escritos complementados com elementos que
favoreçam a sua compreensão: linguagem gestual, língua
de sinais e outros.
 Sistema alternativo de comunicação adaptado às
possibilidades do acadêmico: leitura orofacial, linguagem
Auditiva gestual e de sinais.
 Salas ambiente para treinamento auditivo, de fala,
rítmico etc.
 Posicionamento do acadêmico na sala de tal modo que
possa ver os movimentos orofaciais do tutor e do intérprete
educacional e dos colegas, considerando que o acadêmico
surdo não percebe mudanças no tom de voz.
 Material visual e outros de apoio, para favorecer a
apreensão das informações expostas verbalmente.

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A
P
Manual do NUAP 27

• Sistema alternativo de comunicação adaptado às


possibilidades do acadêmico:
 Sistema Braille, tipos escritos ampliados.
 Textos escritos com outros elementos (ilustrações táteis)
para melhorar a compreensão.
 Posicionamento do acadêmico na sala de aula de
modo que favoreça sua possibilidade de ouvir o tutor e o
intérprete educacional.
 Deslocamento do acadêmico na sala de aula para obter
materiais ou informações, facilitado pela disposição do
mobiliário.
 Explicações verbais sobre todo o material apresentado
nos encontros presenciais, de maneira visual.
 Boa postura do acadêmico, evitando-se os maneirismos
comumente exibidos pelos que são cegos.
 Pistas olfativas/táteis e lápis 4B ou 6B e canetas pontas
grossas, cadernos com pautas espaçadas.
 Adaptação de materiais escritos de uso comum: tamanho
das letras, relevo, softwares educativos em tipo ampliado,
textura modificada etc.
Visual
 Máquina Braille, reglete, sorobã, bengala longa, livro
falado etc.

• Organização espacial para facilitar a mobilidade e


evitar acidentes:
 Colocação de extintores de incêndio em posição
mais alta, pistas olfativas para orientar na localização
de ambientes, espaço entre as carteiras para facilitar o
deslocamento, corrimão nas escadas etc.
 Material didático e de avaliação em tipo ampliado para
os acadêmicos com baixa visão e em Braille e relevo para
os cegos.
 Materiais de ensino-aprendizagem de uso comum: M
A
pranchas ou presilhas para não deslizar o papel, lupas, N
computador com sintetizador de vozes e periféricos U
adaptados etc.; A
 Recursos ópticos. L
 Apoio físico, verbal e instrucional para viabilizar D
a orientação e mobilidade, visando à locomoção O
independente do acadêmico.
N
U
A
P
28 Manual do NUAP

• As adaptações de acesso para esses acadêmicos


devem considerar as deficiências que se apresentam
distintamente e a associação de deficiências agrupadas:
Múltipla
 Surdez-cegueira,
 Deficiência visual-mental,
 Deficiência física-auditiva etc.
FONTE: Adaptado. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação
Especial. Estratégias para a educação de acadêmicos com necessidades
educacionais especiais. Brasília: MEC, 2003.

No mesmo sentido, para auxiliar no processo de ensino e de


aprendizagem de acadêmicos com “Transtorno do Desenvolvimento
Intelectual”, observe as sugestões propostas no Quadro 9.

QUADRO 9: SUGESTÕES DE AÇÕES PARA O TRANSTORNO DO DE-


SENVOLVIMENTO INTELECTUAL
TRANSTORNO DO
DESENVOLVIMENTO SUGESTÕES DE AÇÕES MEDIADORAS
INTELECTUAL
• Respeitar o ritmo de aprendizagem e individuali-
dade de cada um.
• Agir naturalmente no relacionamento interpessoal.
• Tratar com respeito e consideração.
• Falar diretamente com a pessoa com deficiência,
estabelecendo contato visual.
• Oferecer modelos de comportamento adequado.
• Evitar superproteção.
• Não tratá-la como doente.
Transtorno do
• Não associar manifestações de agressividade à
Desenvolvimento
M pessoa com deficiência intelectual.
Intelectual
A • Acreditar no potencial da pessoa com deficiência.
N • Respeitar a dignidade da pessoa.
U
A
• Evitar a infantilização.
L • Oferecer oportunidades de desenvolvimento global.
• Estimular a comunicação acreditando no seu po-
D tencial.
O • Favorecer o desenvolvimento social.
N • Estimular sua independência.
U • Evitar preconceitos.
A
P
FONTE: Adaptado. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação
Especial. Estratégias para a educação de acadêmicos com necessidades
educacionais especiais. Brasília: MEC, 2003.
Manual do NUAP 29

Complementando, estão elencadas no Quadro 10 algumas


sugestões para o desenvolvimento dos trabalhos com acadêmicos
que possuam a tipologia do “Transtorno do Espectro do Autista”.

QUADRO 10: SUGESTÕES DE AÇÕES NO CAMPO DO TRANSTORNO


DO ESPECTRO AUTISTA

TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA


• O ambiente deve propiciar informações sobre o que é esperado da pessoa
naquele local, de forma clara e com acesso fácil ao material de trabalho;
• Utilizar sistema de trabalho adaptando os recursos de aprendizagem que
forneçam informação para o acadêmico sobre como realizar a atividade;
• Sistema de trabalho é definido como uma forma de organizar os recursos
de aprendizagem com pistas visuais ou auditivas, para que a pessoa
compreenda qual é a atividade a ser realizada, etapas a serem cumpridas
(começo, meio e fim), tempo de permanência e conclusão da atividade;
• Reduzir informações visuais e auditivas a fim de possibilitar que o
acadêmico preste atenção no conteúdo que está sendo analisado, e não
nos detalhes da sala;
• Oferecer uma programação diária visível, para que o acadêmico tenha
previsibilidade das tarefas previstas para serem executadas durante o dia,
fazendo uso de comunicação alternativa;
• Oferecer rotinas que possibilitem um entendimento sobre o que está
ocorrendo, para propiciar mais confiança para a pessoa com o transtorno.
FONTE: Adaptado de DAMASCENO, 2008

Já, no Quadro 11 apresentam-se as sugestões para o


trabalho com acadêmicos com “Transtorno de déficit de atenção e
hiperatividade (TDAH)”. M
A
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L

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30 Manual do NUAP

QUADRO 11: SUGESTÕES DE AÇÕES PARA O TRANSTORNO ESPE-


CÍFICO DA APRENDIZAGEM
TRANSTORNO SUGESTÕES DE AÇÕES MEDIADORAS
• Favorecer oportunidades sociais e proporcionar
trabalho de aprendizagem em grupos pequenos,
pois em grupos menores os acadêmicos conseguem
melhores resultados;
• Proporcionar estrutura, organização e constância
(sempre a mesma arrumação das cadeiras);
• Dar tarefas curtas ou intercaladas, para que elas
possam concluí-las antes de se dispersarem;
Tr a n s t o r n o d e
• Elogiar sempre os resultados;
déficit de atenção
• Valorizar a rotina, pois ela deixa o acadêmico mais
e hiperatividade
seguro.
(TDAH)
• Repetir individualmente todo comando que for
dado ao grupo e fazendo-o de forma breve e usando
sentenças claras para entenderem;
• Pedir a eles que repitam o comando para ter certeza
de que escutaram e compreenderam o que o professor
quer;
• Procurar conhecer melhor o quadro da disfunção,
para saber como lidar com ela.
FONTE: Adaptado de DAMASCENO, 2008

E por último e não menos importante, apresentam-se as
sugestões de trabalho com acadêmicos com “Transtorno Específico
da Aprendizagem” (Quadro 12), que se enquadram neste:
• a Dislexia
M • a Discalculia
A
N • a Disgrafia e
U • a Disortografia
A
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Manual do NUAP 31

QUADRO 12: SUGESTÕES DE AÇÕES PARA O TRANSTORNO ESPECÍ-


FICO DA APRENDIZAGEM
TRANSTORNO
ESPECÍFICO DA SUGESTÕES DE AÇÕES MEDIADORAS
APRENDIZAGEM
• Utilizar de diversos materiais de apoio para a
realização da aula, bem como: lousa, projetores
de slides, retroprojetores, filmes educativos,
demonstrações práticas e outros recursos possíveis.
• Quanto a tarefas de leitura
o o tutor pode anunciar o trabalho com
bastante antecedência, a fim de que o disléxico,
se necessário, possa encontrar outras formas de
Dislexia realizá-las;
o pode considerar também a possibilidade de o
trabalho ser em grupo;
o quando apropriado, proporcionar se possíveis
alternativas fora da sala de aula para tarefas de
leitura, como dramatizações, entrevistas e
trabalho de campo.
• Ler a prova em voz alta e antes de iniciá-la verificar
se todos compreenderam o que foi solicitado.
• Introduzir as ideias matemáticas com objetos
concretos e ênfase em linguagem lógica
relacionando-as a expressões quantitativas
cotidianas.
• Construir a retenção de conteúdo com revisões
constantes.
• Ajudar a visualizar os problemas por meio de
Discalculia
desenhos e imagens.
• Fornecer informações visuais numa imagem,
tabela ou gráfico. M
• Permitir que o acadêmico acompanhe seu A
N
progresso, que fatos ele domina e quais conteúdos U
ainda precisam ser aprendidos. Exercícios e tarefas A
de casa. L

D
O

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32 Manual do NUAP

• Utilizar a palavra correta em diferentes contextos.


• Apoio lógico fonológico – construção de
regras ortográficas, mediante comparação entre
alternativas da ortografia.
Disortografia
• Não descontar pontos por falhas ortográficas –
“falha” no processamento é diferente de “erro/falta”.
• Espaçamento duplo entre linhas – destaque das
palavras.
• Estimular o uso da letra de forma – simplicidade
no traçado.
• Papel pautado e quadriculado com espaçamento
Disgrafia
duplo – favorece a organização espacial e destaca
os detalhes gráficos das palavras, frases.
• Utilização de computador para edição de textos.
Altas Habilidades • Tutorias específicas, monitorias.
intelectuais / Super- • Programas de desenvolvimento pessoal.
dotação • Programas com mentores.
FONTE: Adaptado de FLEITH, 2007

3 AMBIENTAÇÃO DO ACADÊMICO COM NEE

Sabendo do compromisso e da responsabilidade das insti-


tuições de ensino frente ao atendimento aos acadêmicos com NEE,
sugerimos adequações e adaptações estruturais, ambientais e sociais
para a inclusão e permanência desse acadêmico. Assim, é importan-
te que este se sinta confortável durante os encontros. Dessa forma,
seguem sugestões de atendimento educacional especializado, no
M
A Quadro 13, com base em Brasil (2003) para o polo:
N
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L

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Manual do NUAP 33

QUADRO 13: SUGESTÕES DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL


ESPECIALIZADO
SUGESTÕES DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
• Criar condições FÍSICAS, AMBIENTAIS e MATERIAIS para o acadêmico,
proporcionando ambientes com adequada:
o Luminosidade;
o Sonoridade; e
o Movimentação.

• Assim como disponibilizando softwares específicos e materiais de ensino-


aprendizagem de uso comum;

• Adotar sistemas de comunicação alternativos para os acadêmicos


impedidos de comunicação oral (no processo de ensino-aprendizagem e
na avaliação);

• Propiciar o mobiliário específico necessário;

• Adaptar materiais de uso comum.

• Propiciar os melhores níveis de COMUNICAÇÃO e INTERAÇÃO com as


pessoas com as quais convive na comunidade acadêmica, de maneira a
facilitar a realização de atividades em grupo;

• Incentivar a comunicação e as relações interpessoais;

• Favorecer o processo comunicativo entre acadêmico-tutor, acadêmico-


acadêmico;

• Atuar para eliminar sentimentos de inferioridade, menos valia e fracasso.

• Incentivar a PARTICIPAÇÃO em todas as atividades acadêmicas M


encorajando, estimulando e reforçando a comunicação, a participação, o A
N
sucesso, a iniciativa e o desempenho. U
A
• Essas ações visam despertar a motivação, a atenção e o interesse do L
acadêmico.
D
O
FONTE: Adaptado de Brasil (2003)
N
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34 Manual do NUAP

4 PROCESSO AVALIATIVO

Entendemos que alguns acadêmicos com necessidades espe-


ciais podem não conseguir atingir os objetivos, os conteúdos curricu-
lares propostos no projeto pedagógico do curso, situação decorrente
das dificuldades apresentadas por cada situação de deficiência ou de
transtorno. Assim, tendo como base as Estratégias para a Educação
de Acadêmicos com Necessidades Educacionais Especiais (2003)
percebe-se a importância de realizar adequações significativas no
projeto pedagógico dos cursos para o atendimento dos acadêmicos
e indicar conteúdos curriculares de caráter mais funcional e prático,
levando em conta as características individuais.

Assim, os critérios de avaliação para responder às necessida-


des especiais de cada acadêmico priorizam as deficiências, dificulda-
des ou transtornos do acadêmico inserido, porém, essa priorização
não implica abandonar os objetivos definidos pela instituição, mas
acrescentar outros, concernentes com as NEE de cada acadêmico.
Portanto, os critérios avaliativos quanto à promoção do acadêmico
deve seguir os mesmos já instituídos pela instituição de ensino para
todos os demais ou quando necessário, adotar adequações, consi-
derando os conteúdos básicos e fundamentais para a sua atuação
ao final do curso.

M
A Desta forma, os critérios avaliativos da Instituição devem ob-
N
U servar os seguintes aspectos (BRASIL, 2003), frente às necessidades
A
L
especiais do acadêmico:

D
O

N
U
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Manual do NUAP 35

QUADRO 14: CRITÉRIOS AVALIATIVOS DA INSTITUIÇÃO


CRITÉRIOS AVALIATIVOS DA INSTITUIÇÃO
• Biológico;
• Intelectual;
• Motor;
• Os aspectos do DESENVOLVIMENTO:
• Emocional;
• Social;
• Comunicação; e
• Linguagem.
• Capacidade do
acadêmico em relação
• O nível de COMPETÊNCIA CURRICULAR: aos conteúdos curriculares
anteriores e a serem
desenvolvidos.
• Motivação;
• Capacidade de atenção;
• Interesses acadêmicos;
• Estratégias próprias de
aprendizagem;
• O estilo de APRENDIZAGEM:
• Tipos preferenciais de
agrupamentos que facilitam
a aprendizagem; e
• Condições físico-
ambientais mais favoráveis
para aprender.

FONTE: Adaptado de Brasil (2003)

Para isso, a UNIASSELVI vem reconstruindo suas práticas


avaliativas no sentindo de melhor atender aos acadêmicos com NEE.
M
Uma das questões em observação é o modelo de provas para autistas, A
N
em adaptação, considerando as características aqui já apresentadas. U
As demais situações são analisadas e adequadas, levando em consi- A
L
deração as necessidades específicas apresentadas em laudo médico
D
e psicológico, quando necessário for. O

N
U
A
P
36 Manual do NUAP

5 ORIENTAÇÕES GERAIS

5.1 MATRÍCULA

5.1.1 Ações necessárias para atendimento dos acadêmicos com NEE.

O NUAP, junto à coordenação dos cursos, estabeleceu ações


que precisam ser cumpridas a fim de melhor atender aos acadêmicos
com NEE. Para que possamos efetivar estas ações é necessário que
o(a) articulador(a), nos Polos de Apoio Presencial, insiram o laudo
médico do acadêmico no sistema junto ao cadastro do acadêmico, de
forma que possam ser analisados pelo coordenador do respectivo curso.

O laudo deverá contemplar os seguintes critérios:

• o documento deverá ser em forma de laudo, que apresente de forma


clara o tipo de deficiência e/ou transtorno de seu paciente;
• o laudo deve vir detalhado com as informações sobre a deficiên-
cia e/ou transtorno e suas particularidades, bem como a referência
do (CID-10);
• o laudo deve estar em papel timbrado, expedido pelo consultório, in-
cluindo endereço e telefone para eventuais dúvidas que possam surgir;
• somente LAUDOS serão aceitos e não ATESTADOS;
M • os laudos precisam ser atualizados a cada dois (2) anos dependendo
A
N do grau de dificuldade/deficiência ou transtorno apresentado ou se o
U
A
quadro clínico apresentar mudança.
L • anexar ao laudo a  identificação  do acadêmico: nome completo,
D matrícula, turma, Polo.
O

N
U
A
Observação: para os casos de Transtorno do Desenvolvimento
P
Manual do NUAP 37

Intelectual serão aceitos parecer técnico do Psicólogo. Esse, normal-


mente, é emitido antes dos 18 anos do sujeito, porém deve seguir
todas as normas citadas.

Acredita-se que, desta forma, a UNIASSELVI possa me-


lhor promover a inclusão pedagógica e atitudinal das pessoas com
necessidades especiais.  

Essas ações permitirão analisar a situação de cada acadêmico,


e atendê-lo da melhor maneira possível, pois, a partir da análise dos
laudos, a UNIASSELVI oferece:

• material adaptado – acadêmicos cegos ou com baixa visão;


• intérprete educacional – acadêmicos surdos ou com deficiência au-
ditiva e demais acadêmicos cujo laudo indicar a necessidade;
• provas adaptadas – acadêmicos autistas e demais acadêmicos cujo
laudo indicar a necessidade (em fase de implantação);
• orientações aos tutores – acadêmicos com problemas e/ou transtor-
nos de aprendizagem;
• suporte pelos docentes e tutores internos – nos casos em que não
é necessário atendimento especializado.

 Em caso de constatação da necessidade de envio de material


especializado, o laudo apresentado pelo acadêmico deverá ser entre-
M
gue no início do semestre. Caso houver evolução ou declínio do quadro A
clínico, o acadêmico deverá entregar ao Polo o laudo atualizado para N
U
ser digitalizado e inserido junto ao cadastro do acadêmico. A
L

D
Caso o laudo encaminhado pelo profissional esteja rasurado, O
inconsistente e com linguagem científica sem interpretação, a UNIAS-
N
SELVI se resguarda no direito de recusar e solicitar ao profissional U
A
P
38 Manual do NUAP

que refaça, seguindo expressamente o pedido de tradução e comple-


mentação dos dados solicitados, afim de que o acadêmico receba o
devido direcionamento pedagógico. 

Em carácter não obrigatório, o acadêmico poderá entregar


relatórios de outros profissionais como psicólogos, psicopedagogos,
neuropsicopedagogos etc., afim de que possamos entender todo o
contexto de vida do acadêmico em terapia.

É imprescindível que, o polo e também o coordenador do cur-


so, mantenham os arquivos com todas as informações referentes aos
acadêmicos que requerem atendimento especializado e o cadastro
atualizado no sistema com a devida NEE, conforme os Quadros 3,
4, 5, 6 e 7.

5.1.2 Inclusão de Laudo NEE no Sistema

O NUAP apresenta uma importante ferramenta de apoio aos


acadêmicos que requerem atendimento especializado, a implemen-
tação da digitalização do Laudo de Necessidades Especiais, no sis-
tema. Desta forma, tanto acadêmicos veteranos como ingressantes,
que se declararem com necessidade educacional especial, devem
inserir, no ato da matrícula ou atualização de cadastro, o documento
M comprobatório.
A
N
U Para isso, seguem as orientações:
A
L

D
Aos acadêmicos veteranos: ao declarar ter alguma necessi-
O dade educacional especial no ato da matrícula, passam a visualizar
N no AVA uma pendência de documento – esta trata-se do LAUDO, que
U
A deve ser digitalizado no Polo e inserido no sistema. 
P
Manual do NUAP 39

Aos acadêmicos ingressantes (a partir do módulo 2015/2):


necessitam, primeiramente, se declarar com necessidade educacional
especial (normalmente o faz no momento em que se inscreve para o
processo seletivo) e entregar o laudo comprobatório até o início do
semestre letivo no Polo de Apoio Presencial. 

Uma vez feita a declaração da necessidade educacional espe-


cial por parte do acadêmico, o polo fica habilitado para proceder com
a digitalização do laudo. 

A validação do laudo, assim como os devidos encaminhamen-


tos de atendimento educacional especializados, serão realizados pela
coordenação do respectivo curso.

Observações:
 para receber Atendimento Educacional Especializado, é indis-
pensável que o acadêmico apresente o documento comprobatório,
este precisa ter a data de emissão de até 90 dias antes da inserção
no sistema. Laudos com mais de 90 dias não serão aceitos, exceto
àqueles que apresentem o quadro clínico permanentes/irreversíveis.

 Informações e documentos que complemente a situação apresen-


tada no quadro clínico do acadêmico podem ser enviadas, por e-mail,
ao coordenador do curso escolhido. Estes poderão auxiliar a análise
M
do atendimento solicitado pelo acadêmico. A
N
U
A
5.1.3 Fluxograma da Validação do LAUDO MÉDICO L

D
Para auxiliar no processo de matrícula e registro do acadêmico O

com NEE no sistema, constituiu-se o fluxograma que segue: N


U
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40 Manual do NUAP

Fluxograma 1 –

M
A
N
U
A
L

D
O

N
U
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P
Manual do NUAP 41

M
A
N
U
A
L

D
O

N
Fonte: Dados institucionais U
A
P
42 Manual do NUAP

5.1.4 Considerações acerca dos materiais de apoio aos acadêmicos


com necessidades educacionais especiais

Para subsidiar as ações realizadas nos polos de apoio


presencial da UNIASSELVI, compilou-se um conjunto de materiais que
norteará as atividades de acadêmicos com necessidades especiais.

A Instituição oferece assistividade aos acadêmicos com


deficiência visual e auditiva, por meio de softwares e materiais
adaptados, que são enviados aos polos, para facilitar o acesso,
entretanto, fica a cargo do acadêmico manifestar-se sobre a melhor
opção de envio.

Os programas enviados aos Polos são: programas DOSVOX


e NVDA. Além destes, é realizado o envio de provas e cadernos de
estudo ampliados.

• Programa DOSVOX

O sistema de computação DOSVOX visa atender a pessoas


com cegueira por meio de sintetizador de voz. Através desta ferramenta
é possível desempenhar atividades variadas, fazendo com que as
pessoas exerçam maior independência em suas atividades, seja no
M estudo ou no trabalho.
A
N
U O programa permite a interação com o usuário através de
A
L conversa em Português oferecendo facilidades que um usuário vidente
D tem, como editor e leitor de texto e programas para acesso à internet
O (DOSVOX, 2014).
N
U
A Os textos utilizados nas disciplinas e as avaliações dessas, para
P
Manual do NUAP 43

acadêmicos com cegueira, são enviadas no formato .txt a fim de permitir


a leitura pelo programa DOSVOX, assim como a ampliação da fonte
do texto, nas provas, para acadêmicos que apresentam baixa visão.

Com o objetivo de subsidiar os atores pedagógicos nos polos,


que realizam a orientação de acadêmicos com cegueira, elaborou-se
o passo a passo que contempla a utilização dos arquivos DOSVOX e
TXT, que fazem parte do material de apoio.

• Programa NVDA

O leitor de telas NVDA, sigla em Inglês para “Acesso Não Visual


ao Ambiente de Trabalho” é um programa que também permite a leitura
de materiais em TXT. É gratuito e permite que através de voz sintética,
usuários cegos ou com deficiência visual possam acessar e interagir
com o sistema operacional Windows e vários outros aplicativos. Para
saber mais acesse <www.nvda-project.org/snapshots>. Sugere-
se sempre instalar uma versão mais recente, porque este leitor,
geralmente, é mais estável e possui mais recursos que as anteriores.
Por isso, fica a opção para que o acadêmico possa escolher qual o
melhor recurso de tecnologia assistida que ele precisará.

• Provas e cadernos de estudo


M
A
N
As provas são enviadas ao polo de apoio presencial em TXT ou U
em Word já ampliadas para acadêmicos que apresentam cegueira ou A
L
baixa visão. Os cadernos de estudos são enviados em arquivo TXT ou
D
PDF, sendo disponibilizado ao acadêmico por e-mail. Assim, o polo de O
apoio presencial precisa se organizar no sentido de permitir que este
N
acadêmico seja atendido. Casos omissos, serão resolvidos pelo NUAP. U
A
P
44 Manual do NUAP

• Método pedagógico adaptado para acadêmicos com Transtornos


do Espectro do Autista (TEA) e do desenvolvimento Intelectual.

A fim de atender aos acadêmicos com essas necessidades


educacionais, estamos ainda em discussão com os professores das
disciplinas, analisando as adaptações necessárias para atender a
estes acadêmicos.

6 REFERÊNCIAS

ASSOCIATION, AMERICAN PSYCHIATRY. trad. Maria Inês Corrêa


Nascimento. et al.]; revisão técnica: Aristides Volpato Cordioli... [et
al.]. Manual diagnóstico e estatístico de transtorno - DSM-5.
5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial.


Estratégias para a educação de acadêmicos com necessidades
educacionais especiais. Brasília: MEC, 2003.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República


Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro
Gráfico, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 11 dez. 2014.
M
A
N BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na perspectiva
U da educação inclusiva. Brasília: MEC, 2008. Disponível em:
A
L <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf>.
D Acesso em: 10 dez. 2014.
O

N BRASIL. Declaração Mundial sobre Educação para Todos: plano


U
A de ação para satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem.
P
UNESCO, Jomtiem/Tailândia, 1990.
Manual do NUAP 45

BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre


necessidades educativas especiais. Brasília: UNESCO, 1994.

BRASIL. Decreto nº 3.956, de 8 de outubro de 2001. Promulga


a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as
Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de
Deficiência. Guatemala: 2001.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial.


Decreto nº 5.296, de 3 de dezembro de 2004.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da


Educação Nacional. LDB 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente no Brasil. Lei nº
8.069, de 13 de julho de 1990.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial.


Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial.


Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação
Básica. Brasília: MEC/SEESP, 2001.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. M


Decreto Nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei A
N
Nº 10.436, de 24 de abril de 2002. U
A
L
BRASIL. Diretrizes Nacionais para a Educação em
D
Direitos Humanos. CNE/CP8/2012. Disponível em: O

<http://www.sdh.gov.br/assuntos/direito-para-todos/pdf/ N
U
ParecerhomologadoDiretrizesNacionaisEDH.pdf>. Acesso em: 8 A
dez. 2014. P
46 Manual do NUAP

BRASIL. Ministério da Educação. Decreto nº 6949/09. Disponível


em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/
decreto/d6949.htm>. Acesso em: 8 dez. 2014.

BRASIL. Declaração Universal dos Direitos Humanos.


Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembleia
Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948.
Brasília: 2008. Disponível em: <http://unesdoc.unesco.org/
images/0013/001394/139423por.pdf>. Acesso em: 1 dez. 2014.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei nº 12.764, de 27 de


dezembro de 2012. Institui a Política Nacional de Proteção dos
Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera
o § 3o do art. 98 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-
2014/2012/lei/l12764.htm.

BRASIL. Lei n. 10.048, de 8 de novembro de 2000. Dá


prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e dá outras
providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/
LEIS/L10048.htm. Acesso em: 8 jun. 2015.

BRASIL. Lei n. 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Estabelece


M normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade
A das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida,
N
U e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/
A
L CCIVIL_03/Leis/L10098.htm. Acesso em: 8 jun. 2015.
D
O BRASIL. Lei n. 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei
N Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da
U
A Pessoa com Deficiência). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/
P
Manual do NUAP 47

ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm. Acesso em: 29 jul.


2015.

BRASIL. Convenção sobre os direitos das pessoas com


deficiência. Decreto legislativo n. 186 de 9 de julho de 2008
(publicado no dou de 10/7/2008; republicado no dou de 20/8/2008).
Disponível em: http://www.senado.gov.br/legislacao/const/con1988/
convencaoonu.shtm. Acesso em: 12 jun 2015.

DAMASCENO, L. L.; GALVAO FILHO, T.; RODRIGUES, L. M.


B. C.; HONG, F. T. Tecnologia assistiva nas escolas: recursos
básicos de acessibilidade sociodigital para pessoas com deficiência.
Cartilha, ITS Brasil e Microsoft Educação. 2008.

DOSVOX, Projeto, Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ –


Universidade Federal do Rio de Janeiro.  Disponível em: <http://
www.nce.ufrj.br/pesquisa/projetos.asp>. Acesso em: nov. 2014.

FLEITH, Denise de Souza (Org.). A construção de práticas


educacionais para alunos com altas habilidades/superdotação:
volume 1: orientação a professores / organização: Denise de Souza
Fleith. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Especial, 2007.
M
GIL, Marta (Org.). Deficiência visual – MEC. Secretaria de A
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Educação a Distância, Brasília: 2000. (Cadernos da TV Escola). U
A
L
GILLBERG, C.; Palestra ministrada na AMA - Associação dos
D
Amigos do Autista. São Paulo, 10 de outubro de 2005. Disponível O

em: Acesso em 12 de dezembro de 2005. N


U
A
P
48 Manual do NUAP

LORD, C., & RISI, S. Diagnosis of autism spectrum disorders


in young children. In A. Wetherby & B. Prizant (Eds.), Autism
spectrum disorders: A transactional developmental perspective p.
167–190. Baltimore: Paul H. Brookes Publishing Co, 2000.

MARTINEZ, M. A. Função auditiva e paralisia cerebral. In: S.


Limongi. Paralisia cerebral: processo terapêutico em linguagem
e cognição: pontos de vista e abrangência. Carapicuíba (SP), Pró-
Fono, 2000.

NVDA, Manual – Leitor de tela. Disponível em: <http://


acessibilidadelegal.com/33-manual-nvda.php>. Acesso em: dez.
2014.

7 COMPONENTES DO CD

1. Software de instalação do DOSVOX


2. Slides orientativos para a utilização do DOSVOX
3. Manual orientativo para a utilização do DOSVOX
4. Vídeo explicativo sobre o uso do DOSVOX
5. Software de instalação do NVDA
6. Manual do NUAP
7. Manual diagnóstico e estatístico de transtorno - DSM V (2014).
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Manual do NUAP 49

8 ANEXOS

1. Resolução 021-A/2012 - Cria o Núcleo de Apoio Psicopedagógico


– NUAP.

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50 Manual do NUAP

2. Resolução 019-C/2014 – Regulamento Interno do NUAP

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Manual do NUAP 51

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52 Manual do NUAP

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Manual do NUAP 53

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54 Manual do NUAP

3. Resolução 01/2015 - Altera a função do Intérprete Educacional

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Manual do NUAP 55

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Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia BR 470, km 71, n° 1.040, Bairro Benedito
Caixa postal n° 191 - CEP: 89.130-000 - lndaial-SC
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