"De onde vem" é uma zine

mensal que conta com uma

mini biografia daqueles
caras que você achou que
eram legais demais pra ter
uma história de vida
normal !
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 Bom, vamos lá...eu comecei a aprender a tocar
bateria em 2000 ou 2001, não lembro o ano certo,
mas foi numa junção de uma migué com sorte. Eu
morava em Osasco-SP e tinha acabado de inaugurar
lá um centro cultural com aula de música de
graça, num projeto do governo. Fui com minha mãe
fazer a inscrição, pegando uma fila tipo do SUS,
em questão de tamanho. Ela queria que eu fizesse
aulas de violão (que eu já tinha feito um pouco
quando tinha uns 6 anos), mas eu queria me
matricular na de bateria. Quando chegou a nossa
vez não tinham mais vagas na aula de violão, ai
usei a desculpa de ficar na fila de espera da
vaga na aula de violão e, enquanto isso, ficar na
aula de bateria. E deu certo! Demorei um bom
tempo pra ganhar minha primeira (e única)
bateria, que tenho até hoje. É uma barata/meia-boca, mas que pra mim parecia a
melhor do mundo, e ainda gosto pra caralho de tocar com ela.
Minha primeira banda começou em 2003, na escola com dois amigos. Chamava
Nevermind84, durou acho que uns dois anos. Mas com ela que eu comecei a
conhecer as pessoas com que fui ter bandas depois. No primeiro show tocamos
junto com a Fox Hound, conheci os caras e viramos amigos (guarde essa
informação, será útil em breve!). Chegamos a gravar uma demo tosca num estúdio
do centro de Osasco, com uns covers e uma nossa. Quando o Nevermind 84 acabou,
eu comecei uma banda nova com um amigo que estudava no curso técnico comigo,
essa banda foi o Cool Way To Be, no começo de 2006
Com o Cool Way To Be eu toquei bastante, gravamos uma demo de umas 7 músicas e
um cd com 12 ou 13 músicas, já era uma pegada diferente, o pessoal tocava
legal, tinha uma influência forte dos
hardcore melódico decentes. Enquanto eu
tocava no Cool Way To Be, a Fox Hound ficou
sem baterista e o Fernando (vocal e baixo,
na época) pediu pra eu tocar uns shows com
eles quebrando um galho, enquanto eles
procuravam um baterista novo. Eis que nesse
tempo o Cool Way To Be acabou e eu entrei na
Fox Hound.
A Fox Hound era uma banda que eu gostava
desde quando conheci e foi a primeira banda
que eu comecei a tocar fora de São Paulo,
indo pro interior, pra outros estados e por aí vai. A banda já tinha uma demo
quando eu entrei, dali em diante nós gravamos um CD e um EP, fomos mudando de
formação com o tempo e tudo mais. Quando eu tocava na Fox Hound conheci o
pessoal do Sanitarium, em um show que fizemos no Tendal da Lapa, em São Paulo.
Viramos amigos, começamos a marcar uns shows com eles, enquanto procuravam
baterista, o que, na verdade, eles nunca fizeram. Então fiquei tocando nas
duas bandas, isso de 2009 em diante. Nesse tempo, rolaram inúmeros shows das
duas bandas juntas, já que facilitava ter o mesmo baterista nas duas.
Inclusive, em 2009, rolou uma mini-tour das duas bandas no nordeste, lugares
"Tenho Nada". Fizemos um show manerão com Os Pedrero no Inferno e o Mozine
(hoje nosso patrón) tarra doidão e depois que tocamos nos acolheu para vossa
empresa com as singelas palavras, "Grupo, grupo, meu grupo, agora é meu grupo.
Próximo disco é Läjä". A gente achou que ele tava de brinquedo com nossa cara,
mas no Punktoberfest desse ano firmamos o contrato de cavalheiros com o
Cramunhão e prometemos fazer um bom disco no ano seguinte .
Obviamente, não foi o que a gente fez.
Mentira. Gravamos o "Choula", dessa vez com
Ricardo Rubens (ou Mano Nenê) no Estudio
Studio em São Bernardo do Campo num fim de
semana de profunda imersão e auto-
conhecimento. Com certeza precisamos de um
mês de férias um da cara do outro após a
gravação, mas a gente não consegue, então
isso não aconteceu. Antes mesmo de gravar o
CD, na verdade, filmamos o clipe de
"Nostalgia" e aterrorisamos a polícia do
punk com nosso desperdício de salsichas e
alface. Foi com este disco que manchamos a
reputação da Läjä Rex e foi uma das paradas
mais absurdas pra gente por que o lance de
divulgação e exposição que você tem é um que não se consegue por si só. Fora
que a gente sempre foi fã de Mukeka Di Rato, Merda e poder contar com o apoio
do não-tão-jovem-Fábio é sensacional. Em 2013 trouxemos nossos amigos da banda
Triste Realidad, de Mar del Plata/ARG, para uma tour de uma semana que teve
três shows e foi um absurdo. Tocamos em Ibaté, Monte Azul Paulista (no
fantástico festival Rodoviária do Rock) sendo que ambos os rolês foram
organizados pelos amigos da Que Miras Chicón!. Foi esse ano também que
retornamos à Argentina. Dessa vez para uma tour de 10 dias. De 5 shows,
fizemos 3 e foi 10x mais loucura que a primeira vez. Retornamos à La Plata na
Casa do Sapo, onde aprendemos a dançar cumbia, ficamos uma semana em Mar del
Plata, fomos para Pinamar, voltamos à Buenos Aires e saímos de lá ainda mais
apaixonados pelo país. Fizemos mais shows fodidos e cada vez com mais gente
doida, sendo que foi o ano que mais vendemos merchandise, mesmo sem saber como
lucrar com isso. Pra fechar o ano, gravamos um split chamado "Feijoada &
Choripan" com a banda Reject, da Argentina. Gravamos nossos sons no Estúdio
Costella, do alto e belo Chuck Hipolitho, com o Paulo Senoni orquestrando. Foi
outro fim de semana pra sempre se lembrar, daquilo que conseguimos. O split
era pra ter saído no finalzinho de 2013 mas rolaram uns imprevistos e ele saiu
só em Janeiro de 2014, fizemos um vídeo para "Cara de Cu", totalmente
produzido pelo baixista do grupo.
Aliás... 2014? Até agora as
únicas coisas que não saem da
nossa cabeça são: Consulado do
Panamá, Venezuela, passaporte,
vacina de febre amarela, disco
novo e tentar cada vez mais
assegurar o cinturão de pior
banda do mundo. E, se você leu tudo até aqui, sentimos pena de vossa pessoa.
 2009 é um ano para ser lembrado...
Anfetamina, Toca do Coyote, Alien,
Caffeine, Bike, Bar do Pedrão... Foi
em Outubro que a gente fez nosso
primeiro ensaio e logo de cara vimos
que seria uma loucura e ainda é. Foi
um fim de ano agitado, cheio de
ensaios, mas nada de shows mesmo,
sendo que a gente só foi fazer o
primeiro show de verdade em Maio de
2010, na OUTS, em São Paulo com as
bandas Ketamina e Degolados, tanto
que a gente diz que a banda começou mesmo em Março/2010 que foi quando rolou o
convite pro show. Foi nesse ano que lançamos o nosso primeiro CD, "Puta
Pegueira, Cacete!", gravado pelo habilidoso Mano Nenê, gravamos ele no fim de
2010 e soltamos na internet em Dezembro, mas a versão física só ficou pronta
no comecinho de 2011. Foi nesse mesmo ano que organizamos a "Bunga-Bunga Tour"
junto com a banda Firstations de Brasília. Na gira contamos ainda com a banda
Parkers que esteve junto no primeiro final-de-semana em Ilha Solteira/SP,
Maringá/PR e Campo Grande/MS. Os malacabado da Beer And Mess estiveram junto
com a gente no final-de-semana seguinte em Brasília/DF, Ceilândia/DF e
Samambaia/DF (sendo que essa foi a primeira de tantas idas à Capital do país).
Nos últimos três shows, da tour, Os Excluídos estiveram com a gente em Várzea
Paulista/SP, São Paulo/SP e São Caetano do Sul/SP. Até hoje a gente acha que
foi um dos melhores rolês que os três já tiveram com banda. Um desse por ano
não estaria nada mal. Fora essa tour, foi o ano em que a gente mais tocou e
que também mais entramos em roubada, mas a gente sempre se diverte, mesmo se
fodendo, então nem ligamos tanto. Fora este, foi a primeira vez que tocamos no
"Punktoberfest", evento organizado pelo nosso lindo baterista e que contou com
a presença dos menino-bom da Rotten Horror, de Aracajú. Neste ano filmamos
nossos primeiros clipes: "Acordei de Ressaca" e "Garota Gonorréia"
Em 2012, e tocando pior ainda, lançamos nosso segundo CD, "Trinda", também
gravado pelo barbudo Mano Nenê. Foi aí que decidimos deixar a loucura falar
por nós e tivemos a grande (horrível) ideia de gravar 20 sons misturando tudo
de ruim que a gente sabia ou tentava tocar. Voltamos à Brasília nesse ano e
como sempre foi daquele jeito. Viajamos pra Volta Redonda num dos rolês mais
absurdamente fodidos que fizemos, tocando em Campo Grande e enchendo o bucho
de Feijão Amigo, cerveja e afins com a trupe dos Mavericks & Amigos. Ah, como
não lembrar do nosso pior concerto? Limeira foi tão legal com a gente no ano
anterior que dessa vez resolveu aprontar com a gente e nos fodemos grandão no
Kingston, sendo quase vítimas de roubo de pratos do coitado do baterista. Foi
o ano em que fizemos nossa primeira tour na gringa, também. Viajamos para a
Argentina no inverno e obviamente tomamos no cu. Mas, o negócio lá foi tão
bom, mas tão bom que valeu a pena cada calafrio. Tocamos em Villa Gessel, na
costa, em Buenos Aires e em La Plata. Foi nessa tour que conhecemos o grande
Gustavo Pelogia, que escreveu um e-book (ou livro mesmo) chamado "Vomitando em
Portunhol" que conta uns 98% do que foi o rolê, e foi quando descobrimos que
Berisso não é La Plata. Fomos pela primeira vez para o Sul do país com a
Flanders 72 e foi um absurdo. Eles também vieram à SP e o rolê foi muito do
bão! Filmamos mais uns clipes de grande bom-gosto, "Impávido Colostro" e
mais longe que já toquei dentro do Brasil até hoje. Nessa época eu já conhecia
o Testa e o Passa-mal, tocava juntos em alguns shows com as bandas deles
(Razorblades e Shileper High).Até que, no fim de 2009, o Passa-mal me mandou
um e-mail falando da ideia de montar a Lomba Raivosa! Lembro que era um puta
e-mail grande, elaborado, com uma história e tudo mais, explicando tudo da
ideia da banda, bem preocupado em detalhar tudo e eu respondi em uma linha o
e-mail gigante: "Demoro! Eu topo!"
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Eu sempre fui um jovem apaixonado por música, tanto
que minha escola musical em casa veio do meu pai
que pirava (ainda pira) em Bee Gees, Barry White,
Kenny Rogers, Zezé di Camargo e Luciano, Leandro e
Leonardo... E não, não é sacanagem. Acabei criando
meu próprio gosto musical uns anos depois e adorava
ouvir coisas como Ace of Base, Double You, Fey,
Shakira e curtia adoidado os poperô que rolavam na
Krypton, finada danceteria aqui de SP. Se bem que
até hoje eu escuto uns eletro-doido naipe Tiësto e
afins. Ah, quem nunca, vai...
Mesmo sendo um jovem saudável e esportista, nunca
deixava de curtir um som e lá pelos idos de 1996 eu
estava vendo um episódio de Beavis And Butt-Head
quando rolou o clipe de "Basket Case" do Green Day,
aí meus amigos, aí o bicho pegou de verdade. Eu já ouvia, na época, uns
Rolling Stones e anos antes havia sido apresentado pela primeira vez aos
Ramones, mas nem dei muita bola, vejam só vocês. Só sei que no dia seguinte
trombei o Koelho (que viria a ser meu colega de grupo anos depois) e ele
deixou o Dookie comigo. Este é o momento em que uma vida promissora de sucesso
sem fim foi ao ralo.
Dali foi um pulo, Pantera, Bad Religion, Metallica, Ramones (sim, eles
voltaram, embora eu não sacasse esse negócio de gritarem "1, 2, 3, 4" em todo
som), Rancid, Ratos de Porão e eu com 17 anos ganhando minha primeira
guitarra, largando o futebol e tomando meus primeiros porres. E foi aí que
veio minha primeira tentativa de banda, a Gangrena Leprosa.
Este grupo de lindo nome fez apenas dois shows. O primeiro num pico chamado
Forrobodó, perto do Taboão da Serra em SP. Foi o primeiro show que fiz. A
banda tinha eu, o Barata (sim, o do TEST e D.E.R), um skinhead chamado Fabiano
e um jovem evangélico chamado Moacir. Tocávamos só covers, eram umas 30 por
show e tinha de tudo, fora as bandas ali de cima, ainda rolava Raimundos,
Gritando HC, Garotos Podres e mais um monte. O segundo show foi na mesma
pegada num colégio da Z/S de São Paulo e acabou logo depois.
Em 1999 eu, o Barata e o Rudá montamos o FREAKS, inspirados numa camiseta que
o Johnny Ramone usava. A banda cantava em português ruim e gravamos uma demo
ao vivo pra participar de um festival que sei não se rolou, mas tinha "Mulher
de Fases" gravada. É, eu sei. O grupo não durou nem uns ensaios e depois da
15ª falta do Rudá em algum ensaio, falei pro Barata, "vamos chamar o Koelho?"
e ele "não me importa quem você vai chamar, só quero tocar". Foi aí que
levando um lero com o Koelho ele disse, "é, o Rudá é meio foda mesmo, se eu
fosse vocês me colocava na banda no lugar dele". E assim nasceu a 7-11z ou
Seven Elevenz.
Essa foi a primeira banda mesmo que
tive, de gravar legal e fazer show pra
caramba. Gravamos um CD em Salto, no
interior e o primeiro show foi no Beco
da Bohemia, no Rio de Janeiro. De 1999 a
2002, toquei não só no RJ, mas interior
de SP pra caramba, fora vários shows no
Hangar 110 com Carbona, Fistt e bandas
amigas da época e que são parceiros até
hoje. Em 2002 por conta de grana e
trampo acabei saindo do grupo e voltei
em 2004, fiz de 4 concertos, 2, por que eu só tocava metade dos sets e acabei
deixando a banda pouco tempo depois e entrei na Shileper High, do ABC.
A Shileper High era de São Bernardo do Campo e tinha também o Conrado e o
Guille, irmãos. Com eles, gravei o primeiro trampo do grupo, "Downhill Slide"
no Mr. Som e foi do caralho. Meu primeiro show foi num festival no Aramaçã pra
umas 6 mil pessoas. Foi do cacete e com eles fiz vários shows bem legais
também como o Street Rock (que podia voltar), tocamos com Bambix, Garotos
Podres, Dead Fish, Garage Fuzz, fui pra Limeira, Rio Claro em cada rolê que
vocês nem imaginam. Porém, em Outubro de 2005 fui chutado do grupo por ter
perdido meu trampo e não ter mais grana. A banda já ia gravar o segundo CD que
compús com eles e iam embarcar na Vans Zona Punk Tour de 2006 na qual veio o
US Bombs. Mas, o que fazer, não?
Até 2008 eu não toquei, mas escrevi muita coisa mesmo e uma parte disso virou
um projeto chamado Enough About Lindsay que, depois de uns anos, me deu uma
vergonha tremenda, mas ainda tem algumas canções legais guardadas. Acabei
voltando à Shileper no mesmo anos, mas depois de uma discussão num show em
Limeira no Kingston, me chutei do grupo. Eu já conhecia o Passa-Mal, pois vi
um show da The Razorblades no Hangar, fiquei fãzão dos caras, acabamos criando
uma amizade e agregando o rolê.
Finalmente, chegamos a 2010 e foi quando nasceu a Lomba Raivosa! Eu e o Passa
já conhecíamos o Ítalo de outros tempos. Na verdade eu conhecia o cara ele era
apenas um palmito jovem, só depois de quase dez anos que o vi em pessoa e era
realmente mais bonito do que nas fotos que eu via. Tava todo mundo meio que
descontente com os grupos em que estavam tocando e decidimos reservar umas 3
horas de ensaio no Caffeine aqui em SP e ver o que saía de som. A ideia era só
brincar mesmo, nada de ser a banda principal, mas rolou que o ensaio foi bem
doido e já saíram algumas músicas aí deu no que deu.
Comecei a tocar baixo do mesmo jeito que deve ter
acontecido com quase todo mundo, enganando os pais
e implorando por um presente de aniversário. Com 15
anos ganhei meu primeiro baixo (nem marca tinha) e
um amplificador minúsculo, acho que foi a maior
felicidade que já tive na minha vida miserável.
A felicidade logo acabou quando descobri que não
conseguia tocar nada direito,fiquei me matando e
tocando muito mal por uns 6 meses e aí consegui
aprender um pouco de Ramones, Nirvana e Green Day,
que era o que mais ouvia na época. Acho que tudo
que aprendi naquele primeiro é o que eu faço até
hoje.
Minha primeira banda chamava The Eggs, era uma banda imaginária que montei no
tempo livre do colégio. Fiz 20 músicas muito ruins e gravei tudo com uns
amigos na sala da casa de um deles, sem ensaio e com 1 microfone só, direto
numa fita K7. Fiz umas cópias dessa fitinha e tenho uma em casa ainda, é a
pior coisa que já gravei na vida, mas tem um valor sentimental por ter sido
gravada com 16 anos.
Depois toquei na primeira banda que consegui fazer shows (muito ruins), o The
Knoops.Nessa eu tocava baixo e fazia segunda voz, sem saber fazer nenhuma das
duas coisas direito. Essa banda durou uns 7 shows e 4 meses, foi legal por ter
rolado a primeira gravação de CD Demo, foi tudo gravado ao vivo num
estudiozinho podre, tudo tosco, tenho até hoje também esse CD e é muito ruim,
tem até cover de "Lua de Cristal". Por quê? Vai saber, 17 anos é uma idade
sinistra Logo que acabou o The Knoops montei a banda Nine Legs, essa banda já
era do jeito que sempre quis ter, um trio com eu tocando baixo. Só acabei
virando vocal principal meio sem querer porque ninguém queria cantar. Sempre
tive vergonha da minha voz mas aí não teve jeito, era isso ou não ter mais
banda. Nine Legs tocou bastante, durou de 2003 até 2005, gravou muita coisa ao
vivo mas nunca chegamos a lançar nada por falta de dinheiro. Algumas músicas
chegaram a ser reaproveitadas na banda que eu teria muito tempo depois, Lomba
Raivosa! 2006 foi o ano que menos toquei
por estar terminando faculdade e enrolado
com trabalho, sem dinheiro pra quase nada,
aí foi uma merda e não consegui realmente
botar nenhuma banda pra funcionar. O mais
perto disso foi um projetinho chamado
Hooray, que era só com meninas e eu na
guitarra. Durou uns 3 meses e infelizmente
veio a óbito.
No comecinho de 2007 formei o Razorblades,
que de certa forma foi minha primeira banda de verdade. Gravamos 3 EPs e 1
clipe até o fim da banda (ela durou de 2007 até o começo de 2010). Tocamos
muitos shows em muitos lugares, viajamos pelo interior de SP e até pra fora de
São Paulo.Acho que uns 70% do pessoal que conheço hoje foi por conta dessa
banda, pra fechar, a última banda que tive foi a Lomba Raivosa!