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A agricultura durantes toda a sua história, veio evoluindo, sempre

com o acréscimo de produção devido as inovações, buscando sempre um


aumento na produtividade.
A 1ª revolução verde ocasionou um grande aumento exponencial da
produtividade nas primeiras décadas, mas com o uso intensivo das terras, a
produtividade foi decaindo, gerando um grandes problemas para o agricultor,
em especial o grande produtor que pratica o monocultivo. Ocorrendo a
incidência de pragas e enfermidades nas plantações.
Neste cenário é que são desenvolvidos os organismos
geneticamente modificados direcionados para a agricultura. Os primeiros
transgênicos surgiram para o mercado, foram o milho e a soja, onde na
primeira geração eram resistentes aos herbicidas, resultando em uma melhor
produção, devido ao uso dos defensivos.
A promessa destas empresas era que com o plantio de suas
sementes modificadas, o produtor iria ter uma produção maior, diminuição do
uso de agrotóxicos, resultando em uma melhor renda para quem a plantar.
Na realidade o que ocorreu foi exatamente o contrario, onde, por
causa da resistência se jogou mais agrotóxicos do que antes, o produtor fica
preso a compra de novas sementes, uma vez que não pode replantar por
contrato e com tudo isso os custos se elevaram, obrigando muitos produtores a
entregarem suas terras por conta de endividamento ou por serem acusados e
julgados por replantarem as sementes que haviam colhido.
Outra promessa era a diminuição da fome mundial, mas com a
concentração da grande maioria dos transgênicos é para produção de ração
animal, pouco ou nada ajudou neste quesito, uma vez que a alimentação
humana se baseia em outros alimentos, e também que o uso dos transgênicos
é de um investimento mais alto, ficando impossibilitado de ter acesso ao
pequeno produtor de subsistência.
Já na segunda geração as plantas foram modificadas geneticamente
para produzirem substancias que atuam como herbicidas “natural” da planta.
Tal fato acaba gerando a possibilidade de, a partir de agora, essas novas
substancias produzidas pelas plantas geneticamente modificadas, possa vir a
ocasionar disfunções alimentares em seres humanos, alergias, entre outras
enfermidades.
Porem esta nova geração realmente diminui o uso de certos
agrotóxicos, mas mantem o problema da dependência das sementes, alto
custo de implantação e a necessidade da compra do pacote completo, que
inclui além das sementes os defensivos e adubos, basicamente obrigatórios
para o plantio de transgênico.
Quanto ao impacto ambiental, na primeira geração foi o uso
indiscriminado de agrotóxicos e principalmente no caso do milho de 1 e 2
geração foi a contaminação das variedades naturais. Que acabaram cruzando
e contaminando seu DNA com o DNA transgênico, ocasionando uma perda de
muitas das linhagens puras, que serviriam um dia para uma eventual
necessidade de erro na manipulação genética.
Resumindo, a tecnologia tem potencial para realizar exatamente o
que promete, porém os interesses financeiros por traz desta tecnologia
impedem que se tenha uma boa utilização. Além disso, por se tratar de uma
inovação, seriam precisos mais testes e melhores acompanhamentos da
comunidade cientifica, visando os riscos e os possíveis danos que a introdução
destes organismos resultará.

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