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ROTEIRO DE ELABORAÇÃO DO PROJETO BÁSICO

Este Modelo de Projeto Básico tem por objetivo subsidiar a apresentação das Propostas de Parceria
junto ao Programa Segundo Tempo, da Secretaria Nacional de Esporte Educacional do Ministério do Esporte.
Neste âmbito, o mesmo atende as demandas de Implantação de Núcleos, compreendida como todo o pleito de
Entidade que ainda não teve parceria com o Programa no âmbito da ação de funcionamento de núcleos de
esporte educacional ou que já teve parceria finalizada a mais de 02 anos, como também no âmbito das
Renovações que dizem respeito aos pleitos de Entidades que já foram parceiras do Programa no âmbito desta
ação e que tiveram sua parceria finalizada a menos de 2 anos.

1. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE PROPONENTE

De acordo com o Decreto Nº 6.170, de 25 de Julho de 2007, a Portaria Interministerial MP/MF/CGU Nº 127,
de 29 de Maio de 2008 e suas alterações, define-se como PROPONENTE “órgão da administração publica
direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista, de qualquer esfera de
governo, ou organização particular com a qual a administração federal pactua a execução do Projeto/Proposta
ou Evento mediante a celebração de convênio/termo de parceria/termo de cooperação.”

Nome da Entidade
CNPJ
Endereço
CEP
Responsável Técnico pelo Projeto
nº de Telefone fixo
nº de telefone celular
E-mails
A Entidade já possuí cadastro no
SICONV? Se sim, informe o
número do cadastro da Entidade

2. APRESENTAÇÃO

Contextualização para apresentação do projeto.

2.1. Razões: Neste campo deverão ser apresentadas as possíveis razões para que, dentre tantas Entidades
Existentes no País, o Ministério do Esporte venha a escolhê-la para formalizar uma parceria com o Programa
Segundo Tempo.

2.2. Legado: Informar quais as possíveis modificações e benefícios espera-se que o Projeto traga para o a
comunidade local, para o município e para a região.

No caso de entidades públicas

Fornecer uma breve descrição do município, abordando os seguintes aspectos: histórico; populacional; situação
sócio-econômica; IDH; aspectos da política pública de esporte; projetos sociais já executados ou em execução,
destacando aqueles voltados para o esporte de caráter educacional.

No caso de Entidades Privadas sem fins lucrativos

Fornecer informações relevantes sobre a constituição da entidade e seus objetivos estatutários ou regimentais,
informando período de funcionamento, atividades desenvolvidas com ênfase em projetos semelhantes ao
Programa Segundo Tempo, explicar de forma sucinta a situação sócio – econômica da região que serão
implantados os núcleos educacionais, renda, IDH, situações de risco social.

2. TÍTULO DO PROJETO

Expressão que deve traduzir o projeto de forma sintética, demonstrar a finalidade e o conteúdo do mesmo.
Sugestão: Segundo Tempo – Nome específico.

3. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO PROPONENTE

Características da instituição:

Apresentar breve descrição das principais características da instituição proponente de forma a demonstrar sua
capacidade física e operacional para execução do projeto.

Por exemplo: tempo de atuação, data de fundação, áreas profissionais de atuação, forma de organização, quadro
de pessoal técnico e administrativo, instalações físicas, capacidade para assunção de contrapartida.

Experiências da instituição:

Breve descrição das principais atividades desenvolvidas e de projetos elaborados e executados no0 âmbito do
esporte/educação/cultura, demonstrando as condições mínimas e suficientes para execução do projeto.

4. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO INTERVENIENTE – No caso de Secretarias de Estado e


Universidades Estaduais, o Governo do estado é Interveniente e deve constar no SICONV, como tal,
bem como assinar os Termos e Declarações solicitadas. Em caso de mais de uma entidade, repetir as
mesmas informações.

De acordo com o Decreto Nº 6.170, de 25 de Julho de 2007, a Portaria Interministerial MP/MF/CGU Nº 127,
de 29 de Maio de 2008 e suas alterações, define-se como INTERVENIENTE “órgão da administração publica
direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista, de qualquer esfera de
governo, ou organização particular que participa do convênio para manifestar consentimento ou assumir
obrigações em nome próprio”.

Atribuições/Papel da Interveniente no Projeto (quando for o caso)

Apresentar breve descrição das principais características da instituição proponente de forma ademonstrar sua
capacidade física e operacional para execução do projeto. Por exemplo: tempo de atuação, data de fundação, áreas
profissionais de atuação, forma de organização, quadro de pessoal técnico e administrativo, instalações físicas,
capacidade para assunção de contrapartida.

5. HISTÓRICO DA ENTIDADE EXECUTORA - SE ESTA FOR DIFERENTE DA ENTIDADE


PROPONENTE

De acordo com o Decreto Nº 6.170, de 25 de Julho de 2007 e a Portaria Interministerial MP/MF/CGU Nº 127,
de 29 de Maio de 2008, define-se como EXECUTORA “órgão da administração publica direta, autárquica ou
fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista, de qualquer esfera de governo, ou organização
particular, responsável direta pela execução do objeto do convênio”.

Características da ENTIDADE:

Apresentar breve descrição das principais características da instituição proponente de forma a demonstrar sua
capacidade física e operacional para execução do projeto.

Por exemplo: tempo de atuação, data de fundação, áreas profissionais de atuação, forma de organização, quadro
de pessoal técnico e administrativo, instalações físicas, capacidade para assunção de contrapartida.

Experiências da instituição:

Breve descrição das principais atividades desenvolvidas e de projetos elaborados e executados no0 âmbito do
esporte/educação/cultura, demonstrando as condições mínimas e suficientes para execução do projeto.

6. JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA/PROJETO

Ø A justificativa da proposta deve ser apresentada em forma de um texto conciso e bem fundamentado,
levando em consideração a descrição das seguintes informações:
Ø Apresentar a relevância da Parceria para com o desenvolvimento da política Nacional de Esporte
Educacional, bem como o Município/Estado;
Ø Apresentar a pertinência e a oportunidade do projeto como resposta a um problema ou demanda
específica verificada na região, identificando claramente o problema a ser superado ou reduzido com a
proposta;
Ø Descrever as características sociais, culturais, econômicas e políticas do público-alvo com o qual o
projeto irá trabalhar.
Ø Inserir dados estatísticos da região que confirmem a situação de vulnerabilidade do território em
questão;
Ø Quantificar a incidência do problema identificado na população;
Ø Adequação do projeto ao objetivo de promoção de políticas públicas de inclusão social através de
atividades esportivas educacionais;
Ø Descrição das necessidades da localidade onde será desenvolvido o projeto, informando o porquê da
escolha específica do Projeto proposto;
Ø Motivos relacionados à seleção do público que será beneficiado pelo projeto, justificando as atividades
propostas (considerar público alvo prioritário = alunos matriculados na educação básica (ensino
fundamental e médio)
Ø Índices estatísticos do município que indicam relevância para a realização do projeto.

7. ÁREA DE ABRANGÊNCIA

Descrever a área de abrangência do projeto´, conforme organização e locais definidos para implantação dos
núcleos, podendo ser: Municipal (se os núcleos forem todos no município), Regional (se os núcleos forem em
municípios e/ou distritos de uma mesma região), Estadual, se os núcleos forem implantados em vários
municípios do mesmo Estado) e Nacional (se os núcleos forem implantados em municípios de mais de um
Estado da Federação), devendo nos diferentes casos, apresentar a proposta de quantitativo de núcleos por
município, região, estado e federação, devendo relacionar objetivamente os municípios a serem beneficiados com
a proposta e a forma de operacionalização desta implantação do Projeto junto a estes.

8. PARCERIAS LOCAIS OU OUTROS FINANCIAMENTOS FEDERAIS, ESTADUAIS OU


MUNICIPAIS

Indicar as entidades que irão atuar como parceiras no desenvolvimento do projeto:

Entidade Esfera Ação do Projeto a ser desenvolvida


(Federal/Estadual/M
unicipal/Privada)
1.
2.
9. BENEFICIADOS

Descrever, objetivamente, o público-alvo que será beneficiado diretamente com as atividades oferecidas pelo
projeto, bem como os beneficiados indiretos. Exemplo: Identificação por gênero (meninos e meninas), faixa
etária, informar a quantidade de beneficiados no projeto, situação social e econômica em que se encontram, o
número de familiares atendidos indiretamente, entre outros.

a) Perfil Geográfico e Perfil da população atendida:

Identificar o perfil da região e das pessoas a serem beneficiadas pelo projeto (Estado, região, cidade, bairro e
comunidade).

b) Número de Pessoas que serão atendidas:

Informar o total de beneficiários (número de pessoas e de famílias) diretos do projeto.

Preencha apenas as informações dos públicos com os quais o projeto irá trabalhar.

População Nº de Nº de
atendidos atendidos
diretamente indiretamente
Beneficiários do Programa Bolsa
Família (*)
Beneficiados do Programa Bolsa
Escola Federal/Estadual/Municipal
Agricultores Familiares (**)
Populações de assentamentos
Populações de Quilombos
Populações Indígenas
Populações em vulnerabilidade
social (indicar o fator de
vulnerabilidade considerado, por
exemplo: pobreza, violência,
violência sexual, etc.)

Outros:

(*) No caso de haver beneficiários do Programa Bolsa Família, deve-se encaminhar uma lista com os nomes dos
beneficiários e o número do Número de Identificação Social – NIS de cada um destes.
(**) No caso de haver agricultores familiares como beneficiários do projeto,

d) Critérios para seleção dos beneficiados:

Exemplifique e explique os critérios adotados e como será o processo de seleção dos beneficiados, tais como
média da renda familiar, presença de crianças e/ou idosos nas famílias, presença de mulheres gestantes, IDH,
analfabetismo, pobreza, risco social específico, etc.
10. OBJETIVOS

10.1 GERAL

Descrever com clareza e de forma sucinta o que se pretende ser alcançado com o Projeto. Identificação de uma
situação de fácil visualização que se deseja alcançar com a intervenção. A concepção do objetivo deve ser clara e
bem definida.

10.2 ESPECÍFICOS

Descrever, na forma de tópicos cada um dos objetivos específicos que ajudarão a alcançar o objetivo geral. O
texto deve evitar verbos com sentido vago como: apoiar, colaborar, fortalecer, contribuir, preferindo a utilização
de verbos concretos como: definir, sistematizar, institucionalizar, implantar.

11. PRAZO DE EXECUÇÃO/VIGÊNCIA

Indicar a vigência do convênio no Projeto Básico de acordo com as orientações da área técnica e cronograma de
Ciclos Pedagógicos especificado a seguir:

EXEMPLO DE CRONOGRAMA 2 CICLOS PEDAGÓGICOS DO SEGUNDO TEMPO - com início 2º semestre de 2009
MESES VIGÊNCIA
* Meses de Meses de 1º 2º 3º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 13º 14º 15º
Nº Beneficiados * Ciclos 4º jan 5º fev 12º set
Planejament Recesso out nov dez mar abr mai jun jul ago out nov dez

variado ate´2 3 1 ou 2
Implementação R1 R2 Ciclo 1 R1 R2 Ciclo 2
Planejamento Desenv. Pedagógico Desenv. Pedagógico
* No caso de Renovações, poderão ser reduzidos os meses de Planejamento do Projeto e ampliado o período de Desenvolvimento das Atividades,

Implementação Fração Desenv. R1 - Recesso R2 - Recreio Férias


Pedagogico

12. IMPLANTAÇÃO DE NÚCLEOS

IMPORTANTE:
Formato do Núcleo: O Ministério do Esporte orienta que cada núcleo seja composto de um grupo de 100
beneficiados (crianças, adolescentes e jovens). No entanto, essa composição será organizada de acordo com o
espaço físico disponível. Neste caso, é preciso apresentar claramente como se dará a composição e se a grade
horária será compatível com o espaço físico disponível para, no mínimo 01 núcleo e seu total de
beneficiados (100), bem como a quantidade de recursos humanos (professor e monitor) contratados e/ou
disponibilizados. Na escolha do espaço físico deverá ser considerada a participação de cada beneficiado, 03 vezes
por semana, com no mínimo de 2h/atividade/dia.

Indicar e descrever as estruturas físicas utilizadas pela proponente para a implantação dos núcleos, bem como, o
espaço cedido para o fornecimento do reforço alimentar, armazenamento dos materiais esportivos e área
administrativa (arquivos de fichas de inscrição, lista de presença e dados dos recursos humanos).

Informar os dia de funcionamento dos núcleos e os horários de funcionamento, levando em consideração as


particularidades de cada núcleo e sua estrutura física, bem como, a carga horária diária. Tendo em vista que de
acordo com as Diretrizes do Programa Segundo Tempo a carga horária mínima é de 2horas/diárias.

Modelo de Grade horária:


Apresentar uma proposta de grade horária semanal que contemple: indicação das modalidades/atividades
previstas por horário e dias da semana, espaço físico a ser realizado cada modalidade/atividade, divisão e
definição (nomenclatura) de turmas, quantitativo de beneficiados em cada turma e recursos humanos
responsáveis em cada horário.

Informar a disponibilidade de recursos humanos e carga horária relacionada a cada núcleo e/ou espaço físico,
por modalidade/atividades prevista na grade horária;

O Plano de Implementação diz respeito a como o projeto será executado, identificando e detalhando as
principais etapas e atividades necessárias para seu desenvolvimento. Trata-se de uma descrição relativa ao
planejamento do projeto proposto.
ATENÇÃO: Explicar sucintamente como o projeto será desenvolvido (atividades previstas e modos de
realização), contemplando itens como:

Ø Seleção dos beneficiários;


Ø Preparação do local onde o projeto será executado;
Ø Aquisição do material permanente;
Ø Instalação dos materiais;
Ø Acompanhamento e avaliação do desenvolvimento das atividades;
Ø Desenvolvimento do projeto de capacitação;
Ø Demonstração de como se dará implantação dos núcleos do PST;
Ø Outras ações como: pesquisa, interlocução com outras áreas do conhecimento, etc ou sub-ações como
(aquisição de passagens/diárias, vale transporte, aluguel de ônibus) para garantir outras atividades
(quando for o caso, via contrapartida);

Apresentar a composição de cada núcleo de acordo com a planilha abaixo:

Núcleo Estrutura Beneficiados Coordenador Monitor Esporte Monitor


Física a ser Complementar
utilizada
1 Estrutura 1 = 50 1 1 1 - Quando houver
xxxx via contrapartida
Estrutura 2 = 50
xxxxxxx

IMPORTANTE
Ø Em caso de núcleos constituídos em espaços de terceiros, a entidade deverá apresentar anexo à proposta, os
“Termos de Cessão de Uso” ou contrato de locação;

12.1 MODALIDADES ESPORTIVAS

· Modalidades Esportivas a serem desenvolvidas: (considerando o princípio da oportunidade de acesso e


padrões de desenvolvimento, sugere-se que cada criança tenha acesso a, no mínimo, uma modalidade
esportiva individual e duas coletivas, a serem escolhidas pelo Proponente, de acordo com o material
esportivo disponibilizado, as oportunidades dos espaços físicos existentes e a experiência dos recursos
humanos contratados e/ou disponibilizados. As modalidades propostas podem sofrer variação ao longo
do projeto para que haja mais oportunidades e integração esportiva no âmbito educacional– Ex. 3 meses
de voleibol, 3 meses de handebol e assim por diante). Na ocasião da adesão ao Período Concentrado,
informar quais atividades serão desenvolvidas (lúdicas e livre) pelo Projeto e de que forma. Será exigida a
apresentação da proposta pedagógica detalhada do convênio e dos núcleos, assim como a grade horária
detalhada de todos os núcleos, independente do espaço físico.
· Atividades Complementares: descrever de forma clara e sistemática as atividades complementares
propostas para desenvolvimento nos núcleos (caso oferecidas como contrapartida);
- Palestras sobre temas transversais (drogas, meio ambiente, direitos humanos e outras) – periodicidade,
carga horária, metodologia.
-Torneios e gincanas – intercâmbio entre núcleos, participação em atividades de calendário festivo –
periodicidade, metodologia.
- Atividades extras – envolvimento da família nas atividades desenvolvidas nos núcleos, passeios
ecológicos, culturais e educativos.
· Atividades Operacionais do Convênio:
- Apresentar de forma clara e objetiva como se dará o processo de aquisição e distribuição do material
esportivo, apresentando programa das temáticas esportivas que serão abordadas nas aulas, se a Entidade
firmou parceira local com outros órgãos para oferecer esta ação e como será desenvolvida esta ação.

12.2 RECURSOS HUMANOS

Apresentar os critérios do processo seletivo da equipe técnica do Programa Segundo Tempo, atendendo a
formação contidas no Manual de Diretrizes do PST, indicar área de atuação e conhecimento, natureza do vínculo
empregatício com a Proponente e as atividades que compete a cada profissional na sua área de atuação.
Informar o grau de escolaridade dos recursos humanos envolvidos de acordo com as orientações do Programa
Segundo Tempo (caso os RH não tenham a qualificação exigida a entidade deverá comprovar que foram
realizados processos seletivos abrangentes e com ampla divulgação na mídia), com envio de currículos.
Para o desenvolvimento do Convênio o projeto deverá seguir na sua estrutura organizacional os parâmetros
apresentados na planilha a seguir, bem como a seguinte composição por núcleo (100 beneficiados):

Ø a) Coordenador Geral (formado em Educação Física ou bacharel em Esportes) (20 ou 40h =


contrapartida);
Ø b) Coordenador Pedagógico (formado em Educação Física ou bacharel em Esportes (40h – ME);
Ø c) Coordenador Setorial (formado em Educação Física bacharel em Esportes), para projetos a partir de
2.000 beneficiados e a cada 2.000 a mais (20h – ME);
Ø d) Monitores de Atividades Esportivas (estudantes de Educação Física), sendo 01 para cada núcleo de
100 beneficiados (20h – ME);
Ø e) Monitores de Atividades Complementares/Reforço Escolar (estudantes de Pedagogia ou outras áreas)
que tenham no Projeto básico o desenvolvimento de atividades complementares ao esporte, como
reforço escolar (01 profissional de 10h/semanal da cada núcleo de 100 beneficiados ou 01 de
20h/semanais para 200 beneficiados) (Contrapartida ou negociação);

12.3 REFORÇO ALIMENTAR

Apresentar sugestão de um ou mais cardápios, levando em consideração o objetivo desta ação no Projeto, o valor
repassado para sua aquisição, o regionalismo local e a capacidade operacional para sua aquisição/preparação, o
qual deverá ser ofertado 03 vezes por semana.
Logística de preparação/armazenamento: especificar onde e como será feita a alimentação, qual a estrutura
disponível para o preparo, apresentar cardápio – a composição pode ser de lanche ou refeição – e quadro
demonstrativo, informando se o projeto contará com a orientação de profissional da área de nutrição e se sofrerá
alteração ao longo de sua execução. APRESENTAR O CARDAPIO

12.4 AQUISIÇÃO DE MATERIAL SUPLEMENTAR

Com base nas modalidades esportivas a serem desenvolvidas durante a vigência do convênio, caberá a entidade
proponente solicitar e especificar no Projeto Básico, os itens e quantitativos referentes aos Materiais Esportivos
/suplementares a serem adquiridos em consonância com as modalidades a serem trabalhadas e o limite de R$
1.000,00 por núcleo,
Para o desenvolvimento desta ação será liberado o valor R$ 1.000,00 (hum mil reais), para cada núcleo de 100
crianças de acordo com as Diretrizes e Orientações do PST (manual disponibilizado no Portal
www.esporte.gov.br/segundotempo) para o desenvolvimento das atividades apresentadas na Proposta
Pedagógica;
Cabe destacar que o Ministério do Esporte disponibiliza através do mesmo Portal
:www.esporte.gov.br/segundotempo, no item legislação a Portaria nº 200/06 que estabelece valores máximos
a cerca de alguns materiais esportivos mais utilizados. No uso dos itens/materiais relacionados na presente
Portaria a entidade não precisará no ato da formalização apresentar os 03 orçamentos de mercado.
Entretanto, caso a proponente queira adquirir materiais que não estejam alencados na referida Portaria a mesma
deverá apresentar 03 orçamentos de mercado, em papel timbrando constando CNPJ, endereço e telefone do
estabelecimento, durante o processo de formalização.

12.5 UNIFORMES

Cada beneficiado receberá do Ministério do Esporte, a doação de duas camiseta por beneficiado (de acordo com
a numeração especificada no Projeto Básico e confirmada no período de planejamento).

12.6 CAPACITAÇÃO

O PST visando o bom funcionamento dos núcleos esta disponibilizando as entidades parceiras Cursos de
Capacitação voltado para o Coordenador Geral, Coordenador Geral Pedagógico, Coordenadores Setoriais
(quando for o caso) e Coordenadores de Núcleo dos Convênios, com informações pertinentes a implementação
dos núcleos e procedimentos administrativos e pedagógicos. Estes serão ministrados após a formalização da
parceria, seguindo cronograma regionalizado do Programa, sendo a Entidade Proponente contatada pela
SNEED/ME para participação no mesmo, quando for o momento.

12.7 ACOMPANHAMENTO

Foi constituída uma rede nacional de Acompanhamento do Programa Segundo Tempo, por meio de uma
parceria estabelecida entre o Ministério do Esporte e a UFRGS/RS, com a preparação e capacitação de
profissionais da área do esporte, para acompanhar administrativamente e pedagogicamente as parcerias
formalizadas no PST.

13. METAS E RESULTADOS ESPERADOS

− As metas são atividades necessárias para alcançar os objetivos específicos descritos anteriormente;
− As metas devem ser quantificáveis e descritas na forma de tópicos, cada tópico deve ser claramente explicado.
Ao elaborar uma meta, deve-se levar em consideração que as seguintes perguntas devem ser respondidas: ”O
QUE?”, ”COMO?”, ”QUANDO?”, ”ONDE?” e ”POR QUE?”.

Objetivos Metas Etapas Período de


execução
1.1.Pagamentos do
1. Contratação de Coordenador de Núcleo
Recursos Humanos
1.2.Pagamentos do
Coordenador Geral
Implantação de núcleos de
1.3 Pagamento do
Educacional do Programa
Coordenador geral
Segundo Tempo, visando
Pedagógico
atender 100 beneficiados
no Municipio de XXXX 1.4 Pagamento do
Coordenador Setorial –
(quando for o caso)

1.5.Pagamento do Monitor
Esportivo

1.4.Pagamento do Monitor
de atividade complentar
(quando for o caso -
contrapartida)
Aquisição de Material 2.2 Aquisição de material
Esportivo/ Suplementar didático Esportivo

3.1 Aquisição de material


Suplementar

IMPORTANTE
As metas identificadas (definidas) nesta etapa do Projeto Técnico serão, necessariamente, as mesmas que serão
inseridas posteriormente na Memória de Cálculo do Projeto Técnico e no Cronograma de execução e no
Cronograma Físico- Financeiro do Projeto.

14. METODOLOGIA E MEMÓRIA DE CÁLCULO DAS METAS

Para cada uma das ETAPAS definidas, haverá uma metodologia correspondente e logo após o seu detalhamento
financeiro, chamado de Memória de Cálculo.

14.1 METODOLOGIA:

Descreva a maneira como as atividades serão implementadas, incluindo os principais procedimentos, as técnicas
e os instrumentos a serem empregados. Destaque outros aspectos metodológicos importantes, como a forma de
atração e integração dos públicos atendidos; os locais de abordagem desses grupos ou de execução das
atividades; a natureza e as principais funções dos agentes multiplicadores; os mecanismos de participação
comunitária no projeto e outros. É preciso que se descreva com precisão de que maneira o projeto será
desenvolvido, ou seja, o COMO FAZER.

Uma boa estratégia de ação é aquela que:

Ø demonstra a capacidade do proponente em viabilizar o projeto;


Ø detalha objetivos e mostra claramente a ordem da realização;
Ø prevê o tempo de duração de cada etapa;
Ø lista os profissionais envolvidos;
Ø relaciona e descreve as parcerias com órgãos públicos, fundações, veículos de comunicação, empresas e
outros;
Ø demonstra coerência com o orçamento;
Ø informa ações que não serão subsidiadas, mas que são importantes na compreensão geral do projeto.

Nesse caso será necessário indicar como essas ações serão custeadas.

Deve-se descrever como serão executadas cada uma das metas/etapas, quais os instrumentos necessários para a
operacionalização de cada uma delas, a forma e instâncias de gerenciamento, a estrutura de coordenação e
mecanismos (sistemas) utilizados nas mesmas.
14.2 MEMÓRIA DE CÁLCULO:

Além das informações mais gerais sobre a operacionalização da meta, os recursos previstos DEVEM ser
inseridos nesta etapa do Projeto Básico.

A Memória de Cálculo é um instrumento que permite a visualização da estimativa detalhadas quantidades e


custos dos bens e/ou serviços necessários à execução de cada meta. Para tanto devem então ser calculadas as
quantidades de bens necessários (permanentes e de consumo) e, a partir dos custos unitários de cada um deles
calcular os custos da programação física proposta.

Exemplos:

Memória de Cálculo =

Meta 1 - Implantação de núcleos de esporte educacional área de abrangência do PST.

Metodologia:

Descrever a metodologia a ser utilizada nas reuniões.

Exemplo:

• Mobilização e sensibilização de beneficiários, parceiros e comunidades;


• Reforço do processo de conhecimento acerca das atividades a serem desenvolvidas no processo de instalação
das unidades produtivas a serem instaladas em cada município;
• Elaboração de relatório contendo indicadores de processo, desempenho e impacto.

Obs.: A entidade Executora deverá confeccionar relatório da reunião contendo metodologia utilizada, bem como
registros fotográficos, lista de presença dos participantes e lista final contendo os nomes dos beneficiários do
projeto e respectivos NÚCLEOS. Este relatório deverá acompanhar o relatório bimestral de execução.

Etapa 1.1 - Realizar XX reuniões nos municípios para identificação e cadastramento dos beneficiários.

Fase 1.1.1 – Aquisição de Material de consumo para reunião de mobilização e sensibilização;

Memória de Cálculo:

Aquisição de material didático:

Material Esportivo

Especificação Unidade Qtd Valor Valor ME Proponente


Total Unitário
(R$)
Cone Médio
Coletes
Bomba para encher bola
Total

.......
Material Suplementar

Especificação Unidade Qtd Valor Valor ME Proponente


Total Unitário
(R$)
Material didático (pasta, kit 300
caneta, caderno,borracha)
Caixa de pincel atômico azul Unidade 1
Resma de papel A4 Unidade 3
TOTAL

Metodologia de Multiplicação do Curso de Capacitação aos Monitores:

Exemplo: A metodologia será participativa, aliada a uma pedagogia construtivista e humanista e terá como ponto
de partida a realidade e o conhecimento local, de forma a estabelecer uma relação entre teoria e prática,
propiciando a construção coletiva do conhecimento, centrada na valorização da cidadania no campo, na geração
de renda e na organização e inclusão social. Pretende-se organizar 6 turmas com 20 horas aula cada, resultando
em 200 pessoas capacitadas nos cursos X e Y, totalizando 120 horas/aula.

Quando se tratar de meta de capacitação DEVE-SE apresentar informações, tais como:


− Objetivo da capacitação;
− Conteúdo Programático;
− Carga-Horária;
− Tamanho da turma/ por município;
− Caracterização do público alvo das atividades de capacitação;
− Critérios de seleção dos participantes;
− Perfil profissional e acadêmico do instrutor;
− Condição jurídica do responsável por ministrar o curso;
− Forma de remuneração do instrutor.

Memória de Cálculo

Fase 2.0- Contratação de Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica

Especificação Unidade Qtd Valor Valor ME Proponente


Total Unitário
(R$)
Coordenador Geral graduado
em Educação Fisica com pelo
menos 2 anos de experiência
no tema (por tempo
determinado) (contrapartida)
Coordenadores de Núcleo
graduados em Educação
Fisica com pelo menos 01
ano Experiência no tema (por
tempo determinado)
Estagiários de atividades
esportivas, estudantes de
Educação Fisica a partir do 4º
semestre
Estagiários de atividades
complementares,estudantes
de Pedagogia a partir do 4º
semestre (contrapartida)
TOTAL

15. ESTRATÉGIAS PARA A SUSTENTABILIDADE


a) Sustentabilidade Financeira do Projeto:

Descreva os elementos que favoreçam a continuidade do projeto e de seus resultados no longo prazo.

b) Participação da Comunidade

Descreva a capacidade do projeto mobilizar a comunidade local, gerar protagonismo e solidariedade. Exponha
como o projeto se relaciona com os valores da comunidade local (elementos que favorecem a identidade, a
aderência e o apoio da comunidade ao projeto). Exponha se a comunidade participou da definição do problema,
da elaboração dos meios de enfrentamento, da execução e como participará da avaliação do projeto.

16. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

16.1. Acompanhamento do Projeto pela proponente

Descrição detalhada das ações. O controle da implementação, execução e avaliação das ações do Projeto tem
como foco o desempenho destas a partir dos objetivos propostos (metas identificadas anteriormente), tendo em
vista possibilitar uma avaliação do alcance dos resultados esperados e da utilização adequada dos recursos
financeiros alocados.

Instrumentos utilizados: Confecção do relatório do projeto contendo freqüência, interesse e avaliação do


material, instrutores e coordenação, lista de freqüência, registro fotográfico, pesquisas e estudos específicos.

Exemplo:

Para desenvolver o do projeto as atividades no âmbito da intervenção social, que garantam eficiência e eficácia do
projeto, sobretudo o protagonismo dos beneficiários, utilizaremos os seguintes instrumentais:
• Reuniões;
• Diagnóstico Participativo
• Visitas técnicas
• Acompanhamento das famílias
• Produção de relatório durante o processo de execução do projeto
• Identificação e fortalecimento dos atores sociais
• Articulação dos parceiros potenciais

16.2 Avaliação do Projeto

Descrever claramente, os indicadores de resultados propostos, os meios e o período de verificação e avaliação do


projeto.

O Monitoramento tem como foco o desempenho das ações e atividades a partir dos objetivos propostos (metas
identificadas anteriormente), tendo em vista possibilitar uma avaliação do alcance dos resultados esperados e da
utilização adequada dos recursos financeiros alocados.

Obs: o monitoramento e avaliação dos resultados do projeto são realizados pela PROPONENTE e apresentados
ao ME por meio dos RELATÓRIOS TRIMESTRAIS DE EXECUÇÃO.

IMPORTANTE :
APÓS FIRMADO O CONVÊNIO, DEVE-SE PROGRAMAR O ENVIO AO ME, PERIÓDICAMENTE,
DE UM RELATÓRIO ADMINISTRATIVO E PEDAGÓGICO DO PROJETO, CONFORME
FREQUANCIA ESTABELECIDA.
17. CONTRAPARTIDA

A contrapartida é entendida como a materialização do esforço das partes (concedente e tomadores do recurso)
para executar o projeto. Preferencialmente, o esforço material deve ser realizado com recursos monetários
(dinheiro), recebendo assim, a denominação de contrapartida financeira.

Quando os proponentes não tiverem tal disponibilidade, poderão ser aceitos bens ou serviços, desde que seja
possível atribuir a eles valores de mercado, recebendo, assim, a denominação de contrapartida em bens e serviço
economicamente mensuráveis.

A contrapartida deve ser compatível com a capacidade instalada ou de mobilização da instituição proponente,
guardando consonância com o tamanho do projeto e com a natureza jurídica da mesma, conforme o quadro a
seguir. Atenção: a contrapartida representa uma parcela do projeto como um todo e não um percentual do que
está sendo solicitado

Nesta etapa do projeto, espera-se que a contrapartida (já informada anteriormente nas Memórias de Cálculo) seja
consolidada e detalhada. Deve-se assim indicar e descrever detalhadamente os recursos financeiros, físicos e/ou
humanos, entre outros, disponibilizados como contrapartida para o desenvolvimento do projeto, de acordo com
o modelo abaixo:

EXEMPLO 1: Meta 1: Material de consumo para a reunião de mobilização e sensibilização

Especificação Unid. Quantidade Remuneração Custo mensal Meses Total do Item

Total Parcial

A legislação vigente estabelece a obrigatoriedade de contrapartida das entidades governamentais, a qual poderá
ser atendida por meio de recursos financeiros, de bens ou de serviços, desde que economicamente mensuráveis, e
estabelecida de modo compatível com a capacidade financeira da entidade, tendo por limites os percentuais
estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), vigente, VER Manual de Diretrizes e Orientações no
Portal www.esporte.gov.br/segundotempo.

No caso de Entes Públicos Federais e Entidades com CEBAS-CNAS, a contrapartida é zero.

IMPORTANTE
- O ME exigirá a comprovação = DECLARAÇÃO de que os recursos referentes à contrapartida legal para
complementar a execução do objeto do convênio estejam devidamente assegurados.

- Quanto à contrapartida, a ser destinada a custear os recursos humanos, é importante destacar o estabelecido no
inciso II, art. 39º, do Decreto Nº 6.170, de 25 de Julho de 2007, a Portaria Interministerial MP/MF/CGU Nº
127, de 29 de Maio de 2008, e suas alterações que vedam “o pagamento, a qualquer título, a servidor ou
empregado público, integrante do quadro de pessoal de órgão ou entidade pública da Administração Direta ou
Indireta, por gratificação, serviços de consultoria ou qualquer espécie de remuneração adicional ao pessoal com
vínculo empregatício da instituição proponente ou a servidor que pertença aos quadros da Administração
Pública Federal, Estadual, Municipal ou do Distrito Federal, conforme determina a Lei de Diretrizes
Orçamentárias da União”.

18. PROCESSO LICITATÓRIO

Descrever como, considerando a legislação federal, estadual e municipal, se dará o processo de compra dos itens
previstos, como será organizado o processo dentro da instituição (em parceria com o departamento de compras,
pregão e etc) e em que casos será necessário a execução do Pregão.

19. ENTIDADE DE CONTROLE SOCIAL

Apresentar uma Entidade legalmente constituída, conforme orientações do MANUAL DE DIRETRIZES E


ORIENTAÇÕES DO SEGUNDO TEMPO, disponibilizado no Portal, para acompanhar a execução do
Projeto, destacando não haver vínculo familiar ou profissional com a Entidade Proponente.

IMPORTANTE
O ME solicitará algumas Declarações a este respeito.

20. DIVULGAÇÃO DO PROJETO

Conforme orientações específicas das Diretrizes do Programa e Cláusula do Termo de Convênio, compete aos
parceiros do Programa garantir a identificação dos núcleos, por meio de placas, banners, faixas, pinturas ou outra
forma similar previamente acordada com o Ministério do Esporte, observando-se as disposições do Manual de
Uso de Marcas do PST disponíveis no site www.esporte.gov.br/segundotempo.

IMPORTANTE
O ME estará solicitando Declarações a este respeito.

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