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CONCURSO PÚBLICO

EDITAL No 001/2011
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SEARH/SEEC
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO E DOS RECURSOS HUMANOS
SUBSECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS

PROFESSOR - QUÍMICA
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.
01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:
a) este caderno, com o tema da REDAÇÃO (com valor de 10,0 pontos) e o enunciado das 50 (cinquenta) questões objetivas,
sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição:

Questões Objetivas No das Questões Valor por questão Total


Didática Geral e Legislação Educacional 1 a 15 1,00 ponto 15,00 pontos
Conhecimentos Específicos 16 a 50 1,00 ponto 35,00 pontos
Total: 50,00 pontos
b) 1 folha para o desenvolvimento da REDAÇÃO grampeada ao CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas das questões
objetivas formuladas nas provas.
02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no
CARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal.
03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, com caneta esferográfica
transparente de tinta na cor preta.
04 - A REDAÇÃO deverá ser feita com caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta.
05 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e
preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, com caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta,
de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras; portanto, preencha os campos de marcação
completamente, sem deixar claros.
Exemplo:

06 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO-
-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado em suas margens
superior e/ou inferior - BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.
07 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); só
uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais de uma
alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.
08 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.
09 - SERÁ ELIMINADO do Concurso Público o candidato que:
a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,
headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;
b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RES-
POSTA grampeado à folha para o desenvolvimento da REDAÇÃO;
c) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA e/ou a folha para o desenvolvimento da
REDAÇÃO, quando terminar o tempo estabelecido.
d) não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA.
Obs.: O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início das mesmas.
Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOS-
TA e/ou a folha para o desenvolvimento da REDAÇÃO, a qualquer momento.
10 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no
CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.
11 - Quando terminar, entregue ao fiscal o CADERNO DE QUESTÕES E O CARTÃO-RESPOSTA grampeado à folha para o
desenvolvimento da REDAÇÃO e ASSINE A LISTA DE PRESENÇA.
12 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS E DE REDAÇÃO É DE 4 (QUATRO) HORAS,
incluído o tempo para a marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA, findo o qual o candidato deverá, obrigatoriamente, entregar
o CADERNO DE QUESTÕES E O CARTÃO-RESPOSTA grampeado à folha para o desenvolvimento da REDAÇÃO.
13 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a realização das mesmas, no
endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).
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REDAÇÃO
Educadores contam como aprenderam com seus erros

Professores têm a competência de verificar habilidades, testar a compreensão de conteúdos


e ajudar cada estudante a reconhecer (e superar) os erros. Mas e quando o equívoco vem deles
próprios? Fingir que nada ocorreu não é a melhor saída. Ao contrário: se ficar evidente que alguma
atividade não deu certo em razão de uma falha pessoal, a autocrítica é fundamental para melhorar
a atuação profissional.
O ideal é que essa reflexão seja vivenciada de forma madura, sem culpa ou rigor excessivos
(afastando o risco de mergulhar no perfeccionismo, que paralisa a ação) e complacência extremada
(resvalando na atitude de quem a todo instante diz “tudo bem, deixa para lá”). Medo ou vergonha
são outros sentimentos que não cabem nessa hora. Afinal - não machuca repetir essa obviedade -,
todo mundo erra, mesmo grandes autoridades em Educação, profissionais respeitados que ocupam
cargos centrais no governo, pesquisadores de Universidades influentes, formadores de professores
e autores de livros que inspiram algumas de nossas melhores aulas.
Alguns tropeços podem parecer familiares: falar demais e alongar a parte expositiva,
despejar conteúdo sem levar em conta o ritmo dos jovens e seu universo cultural, desconsiderar
as necessidades de alunos com deficiência e negar o próprio papel ao levar em conta somente os
interesses das crianças.
A lista de falhas é diversa, mas a postura para avançar é a mesma: analisar o que falhou,
por que e como isso ocorreu. Muitas vezes, basta o distanciamento temporal do deslize para
percebê-lo. Em outras ocasiões, são as conversas com os colegas que nos trazem o alerta e, em
muitos casos, o estudo e a leitura são importantes aliados para a reflexão.
Essa revisão de ideias, pensamentos e ações exige uma visão relativista do erro - isso
significa ter em mente que o que não funciona em uma determinada classe, num determinado
momento, pode muitas vezes dar certo em outro contexto.
PAGANOTTI, Ivan. Revista Nova Escola. São Paulo: Abril. n. 230, mar. 2010.

Tomando como ponto de partida as ideias apresentadas no texto, elabore um


texto dissertativo-argumentativo, em que se DISCUTA A IMPORTÂNCIA DO PROCESSO
DE AUTOAVALIAÇÃO DO PROFESSOR, COM BASE NA REFLEXÃO SOBRE SUA PRÁTICA
PEDAGÓGICA. Justifique sua posição com argumentos.

No desenvolvimento do tema, o candidato deverá:


a) demonstrar domínio da escrita padrão;
b) manter a abordagem nos limites da proposta;
c) redigir o texto no modo dissertativo-argumentativo. Não serão aceitos textos narrativos nem poemas;
d) demonstrar capacidade de seleção, organização e relação de argumentos, fatos e opiniões para defender
seu ponto de vista.

Apresentação da redação
a) O texto deverá ter, no mínimo, 25 linhas e, no máximo 30 linhas, mantendo-se no limite de espaço para a
Redação.
b) O texto definitivo deverá ser passado para a Folha de Resposta (o texto da Folha de Rascunho não será
considerado), com caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta e em letra legível.
c) A Redação não deve ser identificada, por meio de assinatura ou qualquer outro sinal.

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DIDÁTICA GERAL 4
LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL A frequência às aulas no ensino regular é obrigatória, se-
gundo o estabelecido na Lei de Diretrizes e Bases da Edu-
cação Nacional, promulgada em 20 de dezembro de 1996.
1
Assim, para obter a aprovação em qualquer nível de ensi-
Ao exercer o cargo de diretora de uma escola da rede no da educação básica, o aluno deve frequentar o percen-
estadual de Educação, Helena planejou com sua equipe tual mínimo de horas letivas oferecidas igual a
as atividades para o ano letivo, considerando que a edu-
(A) 80%
cação tem por finalidade, conforme a Lei de Diretrizes e (B) 70%
Bases da Educação Nacional, Lei no 9.394, de 20 de de- (C) 75%
zembro de 1996, (D) 85%
(A) promover entre os educandos o fim das desigualda- (E) 90%
des sociais.
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(B) possibilitar aos educandos o prolongamento de seus
A ampliação do Ensino Fundamental para nove anos,
estudos até o ensino superior. conforme a Resolução no 07, de 14 de dezembro de 2010,
(C) preparar os educandos para o exercício da cidadania. do Conselho Nacional de Educação / Câmara de Educa-
(D) habilitar os educandos à profissão ao final da educa- ção Básica, que fixou Diretrizes Curriculares para o ensi-
ção básica. no fundamental de nove anos, teve como objetivo, dentre
(E) assegurar aos educandos o acesso aos benefícios do outros, favorecer a permanência de todos os alunos, em
desenvolvimento social. especial os que se encontram em situações sociais des-
vantajosas, que nem sempre poderiam cursar as chama-
das “classes de alfabetização”.
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A legislação brasileira estabelece, como assinala a Lei de Tendo em vista essa Resolução, o conteúdo do primeiro
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei no 9.394, de ano do Ensino Fundamental deve
20 de dezembro de 1996, em seu art. 35, que a educação (A) assegurar, como os dois anos subsequentes, a alfa-
no ensino médio tem como uma de suas finalidades betização e o letramento do aluno nele matriculado.
(B) apresentar conteúdo idêntico ao trabalhado pelo alu-
(A) promover a profissionalização desde a educação no em seu último ano da Educação Infantil.
infantil. (C) apresentar conteúdo idêntico ao da primeira série
(B) consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos (ano) do antigo Ensino Fundamental de oito anos.
no ensino fundamental. (D) voltar-se exclusivamente para o processo de alfabeti-
(C) habilitar para o ingresso no mercado de trabalho, vi- zação do aluno que nele está matriculado.
sando ao desenvolvimento social. (E) voltar-se exclusivamente para os processos de alfa-
betização e iniciação à matemática do aluno nele ma-
(D) permitir o acesso às novas tecnologias de comunica-
triculado.
ção e informação.
(E) possibilitar formação profissional de acordo com as 6
demandas econômicas da região. Entender as causas do sucesso ou do fracasso dos alu-
nos tem sido uma preocupação recorrente de professores
3 e educadores em geral. As características culturais dos
Apesar de todas as mudanças que ocorrem nas socieda- alunos vêm a ser um fator geralmente apontado como de-
des contemporâneas, escola e família são duas institui- terminante para a aprendizagem de crianças, adolescen-
tes ou jovens.
ções que continuam sendo apontadas pelos especialistas
da área da educação como fundamentais para o sucesso Considerando as teorias educacionais contemporâneas,
qual, dentre as afirmativas abaixo relacionadas, NÃO
dos processos educacionais porque
justifica essa situação?
(A) a interação mais intensa entre pais e professores (A) As perspectivas de sucesso na vida escolar tendem a
pode contribuir para superação de dificuldades na es- acompanhar as variações quanto à posse de capital
colarização de crianças e adolescentes. cultural por parte dos alunos.
(B) a mesma compreensão sobre educação pela família e (B) As possibilidades de sucesso escolar são maiores
pela escola assegura que os alunos desenvolvam as para alunos que possuem capital cultural idêntico ou
competências necessárias à sua escolarização. similar ao de seus professores.
(C) a presença cotidiana de pais ou responsáveis nas (C) Os alunos das classes populares, devido às suas ca-
escolas reduz possíveis diferenças de capital cultural racterísticas culturais, enfrentam maiores discrimina-
ções dificultando alcançar o sucesso escolar.
entre alunos e professores. (D) Os alunos de segmentos sociais em situação de des-
(D) os comportamentos socializados no espaço escolar vantagem e possuidores de menor capital cultural es-
são os mesmos que aqueles valorizados pela família. tão fadados ao fracasso na escola.
(E) os valores e comportamentos socializados no espaço (E) Os alunos que sofrem atos de discriminação na esco-
familiar são reafirmados pela escola durante a escola- la em função de suas características culturais tendem
rização das crianças e dos adolescentes. a se evadir com maior frequência.

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Acompanhando as transformações ocorridas no cenário Avaliações diagnósticas têm sido amplamente emprega-
mundial, o Estado brasileiro, desde os anos de 1990, tem das para a análise da qualidade do ensino oferecido em
tomado medidas de ordem legal objetivando a atualização redes públicas.
das políticas educacionais a fim de possibilitar mudanças No caso da Prova Brasil, o segmento no qual ela é aplica-
na realidade do ensino nacional. da, constitui-se dos alunos
Dentre essas medidas, tem-se o estabelecimento de Di- (A) do 2o ano (1a série) e do 5o ano (4a série) do ensino
retrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação fundamental
Básica, que têm como um dos seus objetivos (B) do 2o ano (1a série) e do 9o ano (8a série) do ensino
fundamental
(A) estimular a reflexão crítica dos participantes dos pro- (C) do 4o ano (3a série) e do 8o ano (7a série) do ensino
cessos de formulação, execução e avaliação do projeto fundamental
político-pedagógico das escolas de educação básica. (D) do 5o ano (4a série) e do 8o ano (7a série) do ensino
(B) superar a necessidade de construção de competências fundamental
e habilidades próprias à formação humana e cidadã (E) do 5o ano (4a série) e do 9o ano (8a série) do ensino
dos estudantes das escolas de educação básica. fundamental
(C) proporcionar aos alunos de escolas da educação bá-
sica a qualificação para o trabalho e para o exercício 10
da cidadania por meio do currículo nacional único. Estabelecido pela atual legislação brasileira, o Projeto
Político-Pedagógico deve contemplar a questão da quali-
(D) incentivar a participação de voluntários nas atividades
dade de ensino, em todas as suas dimensões, ordenando
docentes das escolas de educação básica, sem exi-
institucionalmente o trabalho escolar em suas especifici-
gências de formação e especialização acadêmicas. dades, níveis e modalidades.
(E) promover o desenvolvimento cognitivo e, quando pos-
Nesse sentido, o Projeto Político-Pedagógico
sível, o psíquico e o social dos alunos de escolas de
educação básica, considerando a realidade escolar. (A) compõe-se, exclusivamente, dos planos de ensino
das disciplinas e do planejamento anual das ativida-
des a serem desenvolvidas na escola.
8 (B) constitui a proposta de trabalho da escola, cuja ela-
A categoria de juventude foi construída ao longo da era boração compete, exclusivamente, ao Coordenador
moderna e está diretamente relacionada à educação nas Pedagógico e ao Diretor.
sociedades contemporâneas. Embora não haja uma con- (C) define anualmente os níveis e as modalidades de en-
ceituação universalmente reconhecida sobre o que é ju- sino a serem oferecidos pela escola e a abrangência
ventude, algumas características gerais são aceitas por da clientela escolar.
especialistas de diferentes áreas de conhecimento, e as (D) exige em sua construção a participação de todos os
políticas educacionais promovidas durante o século XX agentes do processo educativo: professores, funcio-
buscaram contemplá-las. nários, pais e alunos.
(E) estabelece as formas como, autonomamente, a esco-
Nesse sentido, tem-se que
la e seus professores se manifestarão frente a deci-
(A) persistem os efeitos decorrentes da origem social, im- sões governamentais.
possibilitando uma total homogeneidade cultural dos
jovens, o que legitima ações educacionais voltadas 11
para jovens em desvantagem social. Embora as práticas de avaliação acompanhem a história
(B) há uma homogeneidade cultural na juventude que é da educação escolar, contemporaneamente tem crescido
resultado do fluxo das comunicações em um mundo a preocupação em fazer dessa um componente importan-
globalizado, o que justifica a utilização das novas tec- te do processo de ensino e aprendizagem.
nologias de informação nas escolas. Considerando-se a realidade das escolas brasileiras, uma
(C) romper com as tradições culturais e políticas é um das funções que a avaliação deve ter é ser um instrumen-
aspecto característico da juventude nas sociedades to para
modernas, o que levou o tradicionalismo pedagógico (A) a escola apreender o grau de importância que os alu-
a apregoar o disciplinamento dos jovens. nos atribuem às disciplinas escolares.
(D) compartilhar hábitos de consumo e de estilo de vida (B) a coordenação delinear os diferentes tipos de provas
similares é característica da juventude nas socieda- a serem aplicadas.
des modernas, o que justifica criar propostas pedagó- (C) os professores controlarem a ação das famílias na
gicas com base no comportamento dos jovens. aprendizagem dos alunos.
(E) criticar a xenofobia, o machismo e o racismo são ca- (D) os professores reconhecerem o progresso e as dificul-
dades dos alunos na compreensão dos conhecimen-
racterísticas políticas da juventude nas sociedades
tos ensinados.
modernas, o que é um sinal do sucesso de propostas
(E) os diretores verificarem o entendimento dos professo-
pedagógicas progressistas e democráticas. res sobre a proposta pedagógica da escola.

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A produção e a definição de conteúdos curriculares esco- A avaliação tem sido um tema constante nos debates
lares estão relacionadas a vários fatores, dentre os quais sobre educação, em especial sobre sucesso e fracasso
se destacam, por sua importância, as características cul- escolar. Nesse sentido, as mudanças na legislação brasi-
turais da sociedade em que esses conteúdos se consti-
leira sobre educação vêm refletindo esses debates, como
tuem e a cultura da escola onde eles são trabalhados.
demonstra a determinação sobre avaliação estabelecida
Considerando-se esses dois fatores,
na Lei de Diretrizes e Bases, Lei Federal no 9.394, de 20
(A) a compreensão do processo de construção dos con- de dezembro de 1996.
teúdos curriculares pelos professores não produz efei-
tos sobre a aprendizagem dos alunos. Essa Lei preconiza ter a avaliação do rendimento escolar
(B) o fato de os conteúdos curriculares estarem relaciona- (A) caráter classificatório, objetivando apontar os alunos
dos aos saberes científicos impede que professores que estejam mais propensos ao fracasso escolar.
legitimem preconceitos em sala de aula. (B) propriedade formativa, possibilitando que os alunos
(C) as formas como os professores se apropriam dos con-
teúdos curriculares não têm implicações sobre suas se apropriem dos valores normativos implícitos à
relações com seus alunos em sala de aula. avaliação.
(D) os modos como os conteúdos curriculares são traba- (C) foco nas necessidades econômicas e sociais dos
lhados em sala de aula pelos professores não produ- alunos, visando à sua futura inserção no mundo do
zem efeitos no desempenho dos alunos. trabalho.
(E) os professores devem fazer adequações nos conteú- (D) prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quan-
dos curriculares, conforme as características sociais titativos, visando à percepção contínua do desempe-
de seus alunos e a cultura da escola.
nho dos alunos.
13 (E) prioridade no domínio momentâneo dos conteúdos
A abordagem de temas abrangentes e contemporâneos programáticos, evitando que os alunos tenham de-
tem sido uma preocupação dos educadores e objeto de sempenho insatisfatório.
normatização legal no Brasil, em especial quanto às pos-
sibilidades do desenvolvimento dos conteúdos programá-
ticos da base nacional comum do Ensino Fundamental. CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Tais conteúdos devem ser permeados por temas que
(A) facilitem o apoio econômico dos educandos às suas 16
famílias durante seu percurso escolar. A respeito da constante de velocidade (k) de uma reação
(B) promovam a circulação de valores éticos pertinentes a química, analise as afirmações a seguir.
credos religiosos em particular.
(C) afetem a vida humana em escala global, regional e I - Para processos de primeira ordem, a unidade de k é
local, bem como na esfera individual. mol/L s.
(D) contribuam para que os educandos concluam, em me- II - O valor de k é exatamente igual ao valor da inclina-
nor tempo, os seus percursos escolares. ção do gráfico que relaciona variação da temperatu-
(E) permitam aos educandos ingressar, de forma imediata ra em função do tempo.
e com sucesso, no mercado de trabalho.
III - O valor de k reflete a eficiência das colisões efetivas
14 que geram produtos numa reação química.
Uma das grandes preocupações da educação no sé- É correto APENAS o que se afirma em
culo XXI é contribuir para a redução de toda forma de ex-
clusão social. (A) I
(B) II
Nesse sentido, cabe aos profissionais da educação e à
escola (C) III
(D) I e II
(A) promover ações que tornem a escola um espaço de
(E) II e III
afirmação de valores individualistas e da elevação da
autoestima dos educandos.
(B) empreender práticas institucionais que levem à refle- 17
xão sobre discriminações com base em gênero, etnia, Considere que a abundância de 13C em um 1 mol de uma
crença e classe social. amostra de carbono é igual a 0,10%.
(C) incentivar os educandos, no âmbito do espaço esco-
lar, a ingressar em organizações e associações a que Qual é a massa, em g, de CO2 produzida (apenas com o
estejam vinculados. isótopo 13C) na combustão completa dessa amostra?
(D) possibilitar que os espaços da escola sejam utilizados (A) 0,015
pela comunidade local para realização de jogos e fes- (B) 0,025
tividades.
(E) organizar com os pais dos educandos atividades que (C) 0,030
tenham por objetivo a crítica de comportamentos con- (D) 0,045
siderados incomuns. (E) 0,060

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A figura acima mostra o ácido ascórbico, que é um sólido cristalino de cor branca, com atividade antioxidante.
De acordo com a sua estrutura, é característica do ácido ascórbico
(A) ter somente átomos de carbono com hibridização sp3.
(B) ter fórmula molecular C6H8O6.
(C) ter átomo de carbono quaternário.
(D) ter um anel benzênico.
(E) ser insolúvel em água em qualquer proporção.

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A estrutura apresentada abaixo é da amoxicilina, antibiótico muito utilizado no tratamento de infecções causadas por
bactérias.

Na estrutura da amoxicilina estão presentes, entre outras, as seguintes funções orgânicas:


(A) álcool e amina
(B) álcool e éster
(C) amina e éter
(D) fenol e amina
(E) fenol e aldeído

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Considere as afirmativas a seguir a respeito de polímeros.
I - O poliestireno, conhecido comercialmente como isopor, e a baquelite são exemplos de polímeros vinílicos.
II - O cloreto de polivinila (PVC), usado na fabricação de tubos e encanamentos, é um polímero de adição.
III - O poliéster, empregado na fabricação de fibras têxteis, é um polímero de condensação.
IV - A borracha sintética Buna-S é um copolímero, uma vez que ela é formada por um único tipo de monômero.
É correto APENAS o que se afirma em
(A) I
(B) IV
(C) I e II
(D) II e III
(E) III e IV

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A presença de um alceno pode ser facilmente confirmada através do teste de Baeyer. Nesse teste, utiliza-se solução
diluída de permanganato de potássio em meio neutro ou levemente alcalino, e o descoramento da coloração violeta indica
a presença do alceno.
Nesse teste, o produto da reação é um(a)
(A) ácido carboxílico (B) aldeído (C) diol (D) éster (E) cetona

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Na química orgânica, é muito comum o arranjo dos átomos de forma distinta, formando diferentes compostos que possuem
a mesma fórmula molecular (isômeros), como visto nas substâncias I e II.

O O

HS OH HS OH

NH2 NH2

Substância I Substância II

As substâncias I e II possuem uma relação de isomeria


(A) cis-trans (B) óptica (C) de cadeia (D) de função (E) de compensação

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Na equação abaixo, X representa substituintes.

− +
XCH2COOH + H2O XCH2COO + H3O

Sobre a acidez desses ácidos orgânicos em solução aquosa, analise as afirmativas a seguir.
I - Substituintes X retiradores de elétrons tendem a aumentar a acidez desses ácidos carboxílicos.
II - Quanto mais estável for a base conjugada, maior a acidez do ácido correspondente.
III - A espécie H3O+ é o conjugado do ácido carboxílico.
É correto APENAS o que se afirma em
(A) I (B) II (C) III (D) I e II (E) I e III

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A manufatura do sabão representa uma das práticas mais antigas realizadas pelo homem. Um sabão pode variar de
acordo com a sua composição química. Já os detergentes sintéticos, que são substâncias similares aos sabões, podem
ser sintetizados para ser do tipo aniônico ou catiônico.
Sobre sabões e detergentes, é INCORRETO afirmar que
(A) a cadeia apolar de um sabão é considerada hidrofílica, e a extremidade polar é hidrofóbica.
(B) a hidrólise alcalina de gorduras de animais e óleos vegetais sob aquecimento é uma forma de obtenção de sabões.
(C) os detergentes sintéticos apresentam uma vantagem em relação aos sabões porque formam sais solúveis na presença
de água “dura”.
(D) os detergentes são substâncias que diminuem a tensão superficial da água.
(E) os lipídeos podem ser utilizados na obtenção de sabões.

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A gasolina é um combustível obtido pela destilação fracionada do petróleo, sendo constituído por uma mistura de
hidrocarbonetos. Outros combustíveis, como metano, propano e butano, também podem ser obtidos a partir do petróleo.
Sobre petróleo e seus derivados, é INCORRETO afirmar que
(A) a combustão incompleta do butano pode produzir o monóxido de carbono.
(B) o metano, também chamado de gás natural, é um alcano não ramificado.
(C) o propano e o butano são hidrocarbonetos saturados, cujas fórmulas moleculares são respectivamente C3H8 e C4H10.
(D) o craqueamento representa a quebra de moléculas presentes em frações mais pesadas do petróleo em moléculas
menores, por aquecimento na presença ou não de catalisadores.
(E) uma gasolina com 82% de octanagem se comporta como uma mistura de 18% de 2,2,4-trimetilpentano e
82% de n-heptano.

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Na nitração da acetanilida, utiliza-se ácido nítrico em Considere uma solução-tampão constituída de quantida-
presença de ácido sulfúrico concentrado, conforme des equimolares dos sais fosfato monoácido de potássio
mostrado no esquema abaixo. e fosfato diácido de potássio, cujas espécies iônicas esta-
belecem o seguinte equilíbrio em meio aquoso:

H2PO4−(aq) + H2O() H3O+(aq) + HPO42−(aq)

Nesse equilíbrio ácido-base, o(a)


(A) H2PO4− é ácido de Brönsted e Lowry, pois doa próton
(H+) ao H2O.
Nessa reação, a(o) (B) HPO42− é ácido de Brönsted e Lowry, pois tem hidro-
(A) adição nucleofílica aromática ocorre no anel benzê- gênio ácido livre.
nico. (C) H3O+ é base de Brönsted e Lowry, pois recebe próton
(B) sulfonação compete com a nitração gerando a mistura (H+) do HPO42− .
de produtos em proporção equimolecular. (D) adição de OH− à solução-tampão aumenta a concen-
(C) o-nitroacetanilida é o produto majoritário. tração de H3O+ até estabelecer novo equilíbrio.
(D) substituinte NHCOCH3 orienta preferencialmente as (E) adição de H+ à solução-tampão aumenta a concentra-
posições orto e meta. ção de HPO42− até estabelecer novo equilíbrio.
(E) íon nitrônio ( ) é o eletrófilo.
30
27 Analise as afirmações abaixo sobre reações entre um áci-
Dicromato de potássio em solução aquosa e em meio áci- do e uma base, em meio aquoso.
do pode ser utilizado como padrão na determinação de I - Um mol de ácido fosfórico reage com um mol de
peróxido de hidrogênio em análises de amostras de água hidróxido de sódio, havendo formação de um mol
oxigenada, de acordo com a equação incompleta abaixo. da espécie PO43−(aq)
II - Um mol de ácido fosfórico reage com dois mols de
Cr2O72−(aq) + H2O2(aq) + H+(aq)
hidróxido de sódio, havendo formação de um mol
Sobre a reação acima, analise as afirmações a seguir. de HPO42−(aq)
III - Um mol de ácido fosfórico reage com três mols de
I - H2(g) é um dos produtos da reação. hidróxido de sódio, havendo formação de três mols
II - O2(g) é um dos produtos da reação. de H2O()
III - Cr2O72− é o agente redutor, pois cede elétrons ao H+. É correto APENAS o que se afirma em
IV - H2O2 é o agente oxidante, pois ganha elétrons (A) I
do Cr2O72−. (B) II
(C) III
Está correto APENAS o que se afirma em (D) I e III
(A) I (E) II e III
(B) II
(C) I e III 31
(D) II e IV Sobre uma bancada, há dois frascos: um, com 30,0 mL
(E) III e IV de solução aquosa de KOH 0,400 mol L−1, e outro com
20,0 mL de solução aquosa de NaOH 0,650 mol L−1. Es-
28 sas duas soluções foram transferidas quantitativamente
para um balão volumétrico de 250,00 mL e, em seguida,
Uma aplicação usual de eletrólise ígnea na indústria é
acrescentou-se água destilada até o traço de referência.
aquela em que se obtém alumínio a partir do A2O3.
A concentração de íons OH−, em mol L−1, na solução re-
Qual é a corrente elétrica necessária, em ampère, para
sultante é
depositar no catodo uma massa igual a 2,7 g de alumínio
em 2 horas? (A) 0,100
Dado: Carga do elétron: 1,6 x 10−19 C (B) 0,200
(C) 0,300
Constante de Avogadro = 6 x 1023
(D) 0,400
(A) 1 (B) 2 (C) 3 (D) 4 (E) 5 (E) 0,500

9
PROFESSOR - QUÍMICA
Considere as informações a seguir para responder às questôes de nos 32 e 33.

Curva de titulação de um ácido fraco (Ka = 1,8 x 10−5 e concentração 0,1 mol L−1)
por uma base forte (concentração 0,1 mol L−1).

Tabela de indicadores com as respectivas zonas de viragem


Indicador Zona de viragem (pH) Mudança de cor
Azul de timol 1,2 a 2,8 Vermelho - Amarelo
Verde de bromocresol 3,8 a 5,4 Amarelo - Azul
Vermelho de metila 4,2 a 6,3 Vermelho - Amarelo
Fenolftaleína 8,3 a 10,0 Incolor - Vermelho
Índigo carmim 11,5 a 13,0 Azul - Amarelo

32
Qual o único indicador que permite observar visualmente, por mudança de cor, o ponto final da titulação na reação do ácido
fraco com a base forte?
(A) Vermelho de metila
(B) Verde de bromocresol
(C) Azul de timol
(D) Índigo Carmim
(E) Fenolftaleína

33
Adicionando-se 45 mL de solução de base forte a 25 mL da solução de ácido fraco, e levando-se o volume a
200 mL, com água destilada, o pH da solução resultante será, aproximadamente,
(A) 2
(B) 5
(C) 8
(D) 10
(E) 12

PROFESSOR - QUÍMICA 10
34
O gráfico abaixo indica o grau de solubilidade de uma dada substância em 100 g de água a diferentes temperaturas.

Em um recipiente de vidro, 240 g da substância são solubilizadas em 200 g de água na temperatura de 60 ºC.
A massa da substância, em g, que se deposita no recipiente de vidro quando a solução é resfriada a 50 ºC é
(A) 50 (B) 40 (C) 30 (D) 20 (E) 10

35
Sobre os aspectos macroscópicos da matéria, considere as afirmativas a seguir.
I - Em uma mistura heterogênea, as propriedades numa região são diferentes daquelas em outra região.
II - A luz atravessa um meio coloidal sem sofrer qualquer tipo de desvio, por este se tratar de uma solução.
III - O etanol é um composto orgânico apolar que se mistura completamente com a água apenas quando presente em
proporções menores que 30%.
É correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) I e II, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.

36
Um professor de química, ao desenvolver, junto aos seus alunos, o tema chuva ácida, cometeu um equívoco ao afirmar que
(A) a chuva ácida, ao cair em rios e lagos, altera o pH da água e pode afetar a vida aquática.
(B) a chuva ácida altera o pH do solo, podendo afetar as lavouras.
(C) a formação de chuva ácida é potencializada pela queima de carvão e de combustíveis fósseis.
(D) os poluentes industriais, como dióxido de enxofre e de nitrogênio, lançados na atmosfera, dão origem a ácidos que
aumentam a acidez da chuva.
(E) as águas das chuvas, nas florestas, não são ácidas, devido à ausência de indústrias e veículos motorizados na região.

11
PROFESSOR - QUÍMICA
37 40
A uma solução aquosa contendo íon cloreto adiciona-se Uma amostra de 15,0 g de bronze (liga metálica de cobre
quantidade estequiométrica de íon prata, em pH ajustado e estanho) foi completamente dissolvida com ácido nítrico
para precipitação de cloreto de prata. concentrado, resultando em 1,00 L de solução aquosa.
Um volume de 0,500 L dessa solução foi misturado com
Sendo o produto de solubilidade desse sal, na temperatu-
excesso de ferrocianeto de potássio, também em solução,
ra do experimento, igual a 1,69 x 10−10 (mol L−1)2, a quan-
formando 17,0 g de um precipitado de ferrocianeto de co-
tidade máxima, em mg, de AgC solúvel em 100 mL de
bre, conforme a reação apresentada a seguir.
solução saturada é, aproximadamente,
Dado: M(AgC) = 143,3 g mol−1 2Cu2+(aq) + [Fe(CN)6]4+(aq) ® Cu2[Fe(CN)6](s)
(A) 0,121 Sabendo-se que o Sn2+ não forma produto sólido com
(B) 0,186 o íon ferrocianeto, sendo apenas um íon espectador, a
(C) 0,242 massa de cobre, em g, presente na amostra de bronze é,
(D) 0,372 aproximadamente
(E) 0,493 Dados: M(Cu2[Fe(CN)6](s)) = 339 g mol-1
M(Cu) = 63,5 g mol-1
38 (A) 12,7
Propriedades coligativas são aquelas que dependem do (B) 13,9
número de partículas (espécies químicas) dissolvidas. (C) 15,6
Assim, se 3,42 g de sulfato de alumínio forem totalmente (D) 17,5
solubilizados em 1,00 L de água, e o grau de dissociação (E) 19,5
do soluto for igual a 98,0%, a quantidade máxima de
41
partículas dissolvidas na água será, aproximadamente,
Dados:
Um dos bafômetros utilizados para medir a quantidade de
etanol (CH3CH2OH) exalado pelos motoristas é baseado
M(A2(SO4)3) = 342 g mol−1
na oxidação do etanol com uma solução ácida de dicro-
Constante de Avogadro = 6 x 1023
mato (Cr2O72−) a 25o C. Na medição, a cor da solução
(A) 1,18 x 1022 muda de laranja, característico do Cr2O72−, para o verde
(B) 1,77 x 1022 do Cr3+. A mudança de cor, que é um processo de trans-
(C) 2,36 x 1022 ferência de elétrons espontâneo, indica a presença de ál-
(D) 2,95 x 1022 cool no sangue.
(E) 3,54 x 1022
A esse respeito, considere as semirreações abaixo.

39 Cr2O72−(aq) + 14 H+(aq)+ 6 e− → 2 Cr3+(aq) + 7 H2O() Eo = 1,33 V


Os elementos químicos são distribuídos na tabela periódi-
ca levando em conta a ordem crescente dos números atô- CH3COOH(aq) + 4 H+(aq) + 4 e− → CH3CH2OH(aq) + H2O() Eo = 0,0580 V
micos e a distribuição dos elétrons em subníveis e níveis,
O valor do potencial padrão desse sistema é
que determinam o período e o grupo do elemento.
(A) 1,27 V
Considerando a distribuição dos elétrons, com destaque (B) 1,39 V
para os subníveis que determinam a posição do elemento (C) 2,00 V
na tabela periódica, está INCORRETA a associação entre (D) 2,48 V
a distribuição dos elétrons em subníveis (1a coluna) e o (E) 2,83 V
número atômico (2a coluna) correspondente em
42
Distribição dos elétrons em subníveis Número atômico O isótopo radioativo 210
Po decai espontaneamente para
206
(A) ....3s2 3p2 NA = 14 Pb ao emitir
(B) ....4s1 NA = 19 (A) um só nêutron
(C) ....5s2 4d10 5p1 NA = 49 (B) uma única partícula alfa
(C) uma única partícula beta
(D) ....4s 3d 2 10 NA = 80
(D) duas partículas beta e uma alfa
(E) ....6s2 4f14 5d10 6p6 NA = 86 (E) dois elétrons

PROFESSOR - QUÍMICA 12
43 47
Uma amostra de 10,0 g de carbono foi colocada em um Considere a seguinte reação de decomposição do pentó-
reator de 1,00 L, na presença de 0,050 mol de CO2, sen- xido de dinitrogênio:
do, a seguir, aquecida a uma temperatura T. Quando a
N2O5(g) → 2 NO2(g) + O2(g)
reação alcança o equilíbrio, tem-se 0,044 mol de CO.
Foram realizados dois experimentos com diferentes con-
Considerando-se esse resultado e as condições do expe-
rimento, qual é o valor que mais se aproxima do valor da centrações iniciais de N2O5(g).
constante de equilíbrio (Kc) para a reação de formação Experimento Concentração inicial de Velocidade inicial, mol/L s
de CO a partir do C e do CO2?
N2O5 , mol/L
(A) 0,48
(B) 0,069 1 1,0 x 10-2 4,8 x 10-6
(C) 0,042 2 2,0 x 10-2 9,6 x 10-6
(D) 0,035
(E) 0,010 Nesse caso, a lei de velocidade da reação é dada por
(A) v = 4,8 x 10−4
44
Sobre as ligações entre os átomos que formam a molécu- (B) v = 4,8 x 10−4 [N2O5]
la de amônia e a consequência desse arranjo, analise as
afirmações a seguir. (C) v = 4,8 x 10−4 [N2O5]2

I - Há, pelo menos, uma ligação covalente apolar. (D) v = 2,4 x 10−4 [N2O5]
II - Há, pelo menos, uma ligação iônica. (E) v = 2,4 x 10−4 [N2O5]2
III - Há um par de elétrons não ligantes.
IV - Forma-se uma estrutura piramidal.
48
É correto APENAS o que se afirma em N2(g) + 3H2(g) → 2NH3(g) DH > 0
(A) I e II
(B) I e III A produção industrial de amônia se dá pela reação dos
(C) III e IV gases hidrogênio e oxigênio.
(D) I, II e IV Com base em conhecimentos de cinética química e de
(E) II, III e IV equilíbrio químico, é possível melhorar o rendimento
da reação acima em um reator de diferentes maneiras,
45 EXCETO
A quantidade máxima, em g, de hidróxido de chumbo (A) adicionando um catalisador.
produzida ao se misturar 1.000 mL de uma solução de (B) adicionando continuamente gás nitrogênio no reator.
cloreto de chumbo (PbC2) 0,10 mol/L e 50 mL de uma (C) aumentando a pressão pela diminuição do volume do
solução de hidróxido de sódio (densidade 1,1 g/mL e 11% reator.
de NaOH em massa) é, aproximadamente, (D) diminuindo a temperatura do reator.
Dado: Considere a reação completa (E) retirando-se NH3 do reator à medida que o mesmo é
M(Pb(OH)2) =241 g mol-1 produzido.
(A) 14
(B) 18 49
(C) 25 Dalton lançou, em seus quatro postulados, as bases da
(D) 28 química como disciplina. A definição de reação química foi
(E) 32 baseada na experiência do cientista com reações inorgâ-
nicas que formavam sais pouco solúveis em água.
46 De acordo com as observações de Dalton, nas reações
2NO(g) + O2(g) → 2NO2(g) D H = −114 kJ químicas, a(o)
(A) massa de produtos é sempre diferente da massa de
Com base nas informações da equação termoquímica aci- reagentes que a originou.
ma e considerando a reação completa, a energia liberada, (B) água sempre participa das reações em meio aquoso,
em kJ, na reação de 300 g de óxido nítrico com 6.400 g de fornecendo átomos de oxigênio e de hidrogênio para
gás oxigênio, para formação de dióxido de nitrogênio é a formação de produtos.
(A) 360 (C) quantidade de reagente limitante não influencia na
(B) 480 quantidade obtida do produto.
(C) 570 (D) gás liberado na reação é o reagente limitante.
(D) 630 (E) rearranjo dos átomos das substâncias reagentes for-
(E) 1.100 ma novas combinações chamadas de produtos.

13
PROFESSOR - QUÍMICA
50
Em uma das etapas da produção do ferro-gusa, a hemati-
ta é reduzida. Tal processo está simplificadamente repre-
sentado pela equação não balanceada abaixo.
Fe2O3(s) + C(g) → 2FeO(s) + CO2(g)
As variações algébricas dos números de oxidação dos ele-
mentos Fe e C, presentes nas espécies químicas da equa-
ção, ao passarem de reagentes a produtos, são, respecti-
vamente,
(A) 1 e 3
(B) 1 e 4
(C) 2 e 3
(D) 2 e 4
(E) 4 e 2

O
H
N
U
C
S
A
O

R
H
N
U
C
S
A
R

PROFESSOR - QUÍMICA 14
1 CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS 18
IA Com massas atômicas referidas ao isótopo 12 do carbono VIIIA
1 2

2 13 14 15 16 17
HÉLIO

1 H He

HIDROGÊNIO
1,0079 IIA IIIA IVA VA VIA VIIA 4,0026
3 4 5 6 7 8 9 10

LÍTIO
2 Li Be

BORO
B C N O F Ne
FLÚOR
NEÔNIO

BERÍLIO
OXIGÊNIO

CARBONO
NITROGÊNIO
6,941(2) 9,0122 10,811(5) 12,011 14,007 15,999 18,998 20,180

11 12 13 14 15 16 17 18
Na 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

SÓDIO
3 Mg Al Si P S Cl Ar

SILÍCIO
CLORO
ARGÔNIO

MAGNÉSIO
FÓSFORO

ALUMÍNIO
ENXOFRE

22,990 24,305 IIIB IVB VB VIB VIIB VIII VIII VIII IB IIB 26,982 28,086 30,974 32,066(6) 35,453 39,948
19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36

GÁLIO
K Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu Zn Ga Ge As Se Br Kr

ZINCO
BROMO

NÍQUEL

FERRO
4

COBRE

CÁLCIO
SELÊNIO

CRÔMIO

TITÂNIO
ARSÊNIO

VANÁDIO
COBALTO
GERMÂNIO

POTÁSSIO
ESCÂNDIO
CRIPTÔNIO

MANGANÊS
39,098 40,078(4) 44,956 47,867 50,942 51,996 54,938 55,845(2) 58,933 58,693 63,546(3) 65,39(2) 69,723 72,61(2) 74,922 78,96(3) 79,904 83,80

37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54

ÍTRIO
IODO

ÍNDIO

PRATA
5 Pd I

NIÓBIO
Sr Ag Sn

RUBÍDIO
Rb Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Cd In Sb Te Xe

RÓDIO
TELÚRIO

PALÁDIO
CÁDMIO

RUTÊNIO
ESTANHO
XENÔNIO

ZIRCÔNIO
TECNÉCIO
ANTIMÔNIO

ESTRÔNCIO
MOLIBDÊNIO
85,468 87,62 88,906 91,224(2) 92,906 95,94 98,906 101,07(2) 102,91 106,42 107,87 112,41 114,82 118,71 121,76 127,60(3) 126,90 131,29(2)
55 56 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86

15
57 a 71 TÁLIO

OURO
Cs

CÉSIO
IRÍDIO
Ba Pt Rn

BÁRIO
Hg Bi At

ÓSMIO
Ta Re Os Po

HÁFNIO
6 Hf W Ir Au Tl

RÊNIO
Pb
ASTATO

CHUMBO
RADÔNIO

PLATINA

TÂNTALO
POLÔNIO

BISMUTO

MERCÚRIO

TUNGSTÊNIO
132,91 137,33
La-Lu 178,49(2) 180,95 183,84 186,21 190,23(3) 192,22 195,08(3) 196,97 200,59(2) 204,38 207,2 208,98 209,98 209,99 222,02
87 88 104 105 106 107 108 109 110 111 112
89 a 103
Fr Ra Rf Db Sg Bh Hs Mt Uun Uuu Uub

RÁDIO
7

HASSIO

FRÂNCIO
DÚBNIO
BÓHRIO
UNUNILIO
UNÚNBIO

UNUNÚNIO

MEITNÉRIO

SEABÓRGIO
223,02 226,03
Ac-Lr 261 262

RUTHERFÓRDIO
Série dos Lantanídios
57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71
Número Atômico

CÉRIO
La Ce Pr Nd Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu
TÚLIO

ÉRBIO

6
TÉRBIO
ITÉRBIO

HÓLMIO
LUTÉCIO

EURÓPIO

LANTÂNIO
SAMÁRIO

NEODÍMIO
PROMÉCIO
DISPRÓSIO

GADOLÍNIO

138,91 140,91 146,92 151,96

PRASEODÍMIO
140,12 144,24(3) 150,36(3) 157,25(3) 158,93 162,50(3) 164,93 167,26(3) 168,93 173,04(3) 174,97

Símbolo
Série dos Actinídios
89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103
Massa Atômica
Ac Th Pa U Np Pu Am Cm Bk Cf Es Fm Md No Lr

NOME DO ELEMENTO
7

TÓRIO
CÚRIO

URÂNIO

ACTÍNIO
FÉRMIO

NETÚNIO
NOBÉLIO

AMERÍCIO

PLUTÔNIO
EINSTÊINIO

BERQUÉLIO
LAURÊNCIO

CALIFÓRNIO
MENDELÉVIO

PROTACTÍNIO
227,03 232,04 231,04 238,03 237,05 239,05 241,06 244,06 249,08 252,08 252,08 257,10 258,10 259,10 262,11

Massa atômica relativa. A incerteza


no último dígito é ± 1, exceto quando
indicado entre parênteses.

PROFESSOR - QUÍMICA

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