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17-09-2010

Cálculo diferencial com funções


reais de uma variável real
Licenciatura em Marketing

Margarida Pinheiro PH.D.


2010/2011

Funções

Função constante
É toda função do tipo f(x) = k, que associa a
qualquer número real x um número real k.

A representação gráfica será sempre uma recta


paralela ao eixo do x, passando por y =k

Dm(f) = R Im(f) = k

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Função constante

k f(x)=k

Função identidade
É toda a função do tipo f(x) = x

O gráfico é uma recta bissectriz do primeiro e


terceiro quadrantes.

Dm(f) = R Im(f) = R

Função identidade
f(x)=x

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Função do primeiro grau


É toda função do tipo f(x)= ax + b, com a ≠ 0

Quando a > 0 a função f(x) = ax +b é crescente.


Quando a < 0 a função f(x) = ax +b é decrescente.

Dm(f) = R, Im(f) =R. O gráfico é uma recta não


paralela aos eixos coordenados.

Função do primeiro grau

f(x)=ax+b

Função módulo
É toda a função do tipo f(x) = x

Dm(f) = R Im (f) = [0,+∞)

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Função módulo
f(x) = x

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Função quadrática
É toda a função do tipo f(x) = ax2+bx+b, com a≠0
(função do segundo grau ou função quadrática).

Dm(f) = R.

O gráfico é uma parábola com o eixo de simetria


paralelo ao eixo y

11

Função quadrática
Se a > 0 a parábola tem a concavidade voltada para
cima.

Se a < 0 a parábola tem a concavidade voltada para


baixo.

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Função quadrática
A interseção da parábola com o eixo dos x define os
zeros (raízes) da função.

Sendo ∆ = b2 – 4ac

• Se ∆ > 0, f(x) possui duas raízes reais.


• Se ∆ = 0, f(x) possui uma raíz real.
• Se ∆ < 0, f(x) não possui raízes reais.

13

Função quadrática
f(x) = ax2+bx+c

a>0
A parábola tem duas raízes reais

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Função quadrática
f(x) = ax2+bx+c

a<0
A parábola não tem raízes reais

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Função polinomial
É toda a função do tipo
f(x) = a0xn + a1xn-1 + ... + an-1x + an

onde a1,...,an-1 ,com a0≠0, são números reais


chamados coeficientes e n, inteiro não negativo,
define o grau da função.

O gráfico é uma curva que pode apresentar máximos


e mínimos. 16

Função polinomial
f(x) = x4-4x3+10x-5

17

Função racional
É toda a função definida como o quociente de duas
funções polinomiais,
p ( x)
f ( x) =
q ( x)
onde p(x) e q(x) são polinómios e q(x) ≠ 0.

Dm(f) = R\{x:q(x)=0}

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Funções pares e ímpares


f(x) é uma função par se
f(-x) = f(x) para todo x do domínio de f

f(x) é uma função ímpar se


f(-x) = -f(x) para todo x do domínio de f

19

Função par
Exemplo: f(x) = x2-9

-3 3

-9
20

Função ímpar
Exemplo: f(x) = -x

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Função periódica
Dizemos que uma função f(x) é periódica se existe
um número T ≠ 0 tal que
f(x +T) = f(x) para todo o x do domínio de f

O número T é chamado de período da função f(x)

O gráfico de uma função periódica repete-se a cada


intervalo de comprimento |T

22

Função periódica
Exemplos: funções: (a) cosseno e (b) seno.

π π π π π π π π

∞ < <∞ ∞< <∞

π π

23

Função inversa
Seja y = f(x) onde f:A→B
Se para cada y∈B, existir exactamente um valor x∈A
tal que y = f(x), então podemos definir g:B→A tal
que x = g(y)

A função g é chamada função inversa de f e


denotada por f -1

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Exercícios
1) Para cada uma das funções seguintes, indique:
a) Domínio e contradomínio
b) Uma tabela de zeros e sinais
c) Uma tabela de monotonia e extremos

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Exercícios
Gráfico A
(-3,3) (3,3)

(5,1)

-4 -2 2
(-5,-2)
(0,-2)

26

Exercícios
Gráfico B

(0,2)

-3 -2 3 (5,0)

(-6,-3)

27

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Exercícios
Gráfico C
(0,3)

-2 2 (5,0)

(-2,-3)
28

Exercícios

2) Considera as funções definidas por:

f(x) = x+3

g(x)=x2-4x+3

 f ( x) se x < 0
m( x) = 
 g ( x ) se x ≥ 0
29

Exercícios
a) Indique os zeros da função m(x)

b) Indique, justificando, os zeros da função


 f ( x) se x ≤ 2
n( x ) = 
 g ( x) se x > 2
c) Esboce o gráfico da função n(x)

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Limites e continuidade

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Noção intuitiva
Sucessões numéricas Dizemos que:

1, 2, 3, 4, 5, .... Os termos tornam-se cada un → +∞



vez maiores sem atingir
um limite finito
1 2 3 4 5 Os números aproximam-se un → 1
, , , , ,..... cada vez mais de 1, sem
2 3 4 5 6 nunca atingir esse valor

1, 0, -1, -2, -3, ... Os termos tornam-se cada un → -∞



vez menores sem atingir
um limite finito
3 5 6 Os termos oscilam, sem A sucessão não tem
1, ,3, ,5, ,7,... tenderem para um limite limite
2 4 7 32

Limites intuitivos
< ≠
=

>

lim f ( x) = 0 lim f ( x) = −∞ lim f ( x) = 0


x →0 − x →0 − x →0 −
lim+ f ( x ) = 1 lim+ f ( x ) = +∞ lim f ( x ) = oscila entre [ −1,1]
x →0 x →0 x →0 +

lim f ( x ) = −∞ lim f ( x ) = 0 lim f ( x) = 0


x → −∞ x → −∞ x → −∞
33
lim f ( x ) = +∞ lim f ( x ) = 0 lim f ( x) = oscila entre [−1,1]
x → +∞ x → +∞ x → +∞

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Propriedades dos limites


Admita que existem e são finitos os limites

lim f ( x) e lim g ( x)
x→a x →a

34

Propriedades dos limites


Então:

lim f ( x) ± g ( x) = lim f ( x) ± lim g ( x)


x→a x →a x→a

lim f ( x).g ( x) = lim f ( x). lim g ( x)


x→a x →a x→a

lim c. f ( x) = c . lim f ( x)
x →a x →a

f ( x) lim f ( x)
lim = x→ a
x→a g ( x) lim g ( x)
x→a 35

Propriedades dos limites


Então:

x →a
n
[
lim[ f ( x)] = lim f ( x)
x→a
] n

lim n f ( x ) = n lim f ( x)
x→ a x→a

lim f ( x )
lim c f ( x ) = c x→a com c ∈ ℜ
x →a

36

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Propriedades dos limites


Então:

[
lim[sen[ f ( x) ]] = sen lim f ( x)
x→a x→a
]
[
lim[cos[ f ( x) ]] = cos lim f ( x)
x →a x →a
]
x→a
[
lim log c [ f ( x)] = log c lim f ( x)
x→a
] se lim f ( x) > 0
x→a

37

Limites de funções polinomiais


Os limites de funções polinomiais podem ser obtidos tal
que:

Se
P ( x ) = a n x n + a n −1 x n −1 + ... + a 0

então

lim P(x) = P(c) = ancn + an−1cn−1 + ...+ a0


x
→c

38

Exemplos

lim (3x + 4x − x − x + 2) =
5 4 2
x→ − 2

= 3× (−2)5 + 4 × (−2)4 − (−2)2 − (−2) + 2 = −32

39

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Limites de funções racionais


Caso o limite do denominador de uma função racional não
seja zero, o limite desta função racional pode ser obtido tal
que:

Se P(x) e Q(x) são polinómios e Q(c) ≠ 0 , então

P (x) lim P ( x ) P (c )
lim = x→ c =
x→ c Q (x) lim Q ( x ) Q (c )
x→ c

40

Exemplos

x3 + 4x2 − 3 (−1)3 + 4(−1)2 − 3 0


lim = = =0
x→ −1 x2 + 5 (−1)2 + 5 6

41

Exemplos
x2 + x − 2 0
lim = (indeterminação)
x →1 x2 − x 0

Como o valor 1 é solução de ambos os termos da fracção, podemos


simplificar esta, factorizando o numerador e o denominador.

x 2 + x − 2 ( x − 1)( x + 2) x + 2
= =
x2 − x x ( x − 1) x
Usando a fracção simplificada, obtemos
x2 + x − 2 x + 2 1+ 2
lim = lim = =3
x →1 x2 − x x →1 x 1
42

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Exercícios
 x + 2 se x > 1
3) Seja a função f ( x) = 2 − 3x se x ≤ 1

Mostre que não existe xlim


→1
f ( x)

43

Exercícios
 − 2 x se x < −1
 2
4) Seja a função f ( x) =  x + 1 se − 1 ≤ x < 2
 3x − 2 se x > 2

a) Investigue se existe xlim


→ −1
f ( x)

b) Investigue se existe lim f ( x)


x→ 2

44

Exercícios
2 3
5) Sejam as funções f ( x) = e g ( x) = 1 −
x2 +1 x

a) Prove que xlim f ( x) = 0


→+∞

b) Prove que xlim g ( x) = 1


→ +∞

f ( x)
c) Determine xlim
→ +∞ g ( x)

g ( x)
d) Determine xlim
→ +∞ f ( x) 45

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Continuidade de funções

f(x) é contínua no ponto x=a


existe lim f ( x )
x→a

e
lim f ( x) = f ( a )
x →a

46

Exemplos
Averigúe se a função f é contínua no ponto x=1
 x + 1 se x ≥ 1
f ( x) =  2
x se x < 1

Ora, f é contínua no ponto x=1 se e só se:

existe lim f ( x) e lim f ( x) = f (1)


x →1 x →1

47

Exemplos
Mas
lim f ( x) = lim+ ( x + 1) = 2
x →1+ x →1

lim− f ( x) = lim− x 2 = 1
x →1 x →1

Logo, não existe lim f ( x)


x →1

Então f(x) não é contínua no ponto x=1

48

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Exercícios

6) Averigue se a função é contínua no ponto x=0

 x + 1 se x ≤ 0
f ( x) =  2
x se x > 0

49

Propriedades das funções


contínuas
Admita que são contínuas num ponto a as funções
f(x) e g(x). Então também são contínuas no mesmo
ponto a, as funções

f ( x) ± g ( x) , f ( x).g ( x)

f ( x)
com g (a ) ≠ 0
g ( x)
50

Continuidade de funções
Uma função diz-se contínua num intervalo aberto ]a,b[ se
for contínua em todos os pontos desse intervalo.

Uma função diz-se contínua num intervalo fechado [a,b] se


for contínua em todos os pontos do intervalo aberto
correspondente e for contínua à direita de a e à esquerda de b.

Uma função diz-se contínua se for contínua em todos os


pontos do seu domínio. 51

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Derivação de funções reais de


uma variável real

52

Interpretação geométrica do
conceito de derivada

Qual o significado de uma recta ser tangente a


uma curva num determinado ponto?

53

Interpretação geométrica do
conceito de derivada

Para uma circunferência, a recta


P tangente no ponto P é a recta que
passa no ponto P e é perpendicular
à recta radial que passa por P.

54

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Interpretação geométrica do
conceito de derivada

No entanto, para uma curva genérica o problema é


mais complicado.

55

Interpretação geométrica do
conceito de derivada

Poderá dizer-se que uma


recta é tangente a uma
curva num ponto P se a
P recta toca a curva mas
P não a encontra em mais
nenhum ponto da curva?

56

Interpretação geométrica do
conceito de derivada

Poderá dizer-se que uma


recta é tangente a uma
curva num ponto P se a
P recta intersecta a curva
apenas num ponto da
curva?

57

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Interpretação geométrica do
conceito de derivada
O problema de encontrar a recta tangente a uma
curva num ponto P reduz-se a encontrar o
coeficiente angular dessa recta.

O coeficiente angular de uma recta pode ser


Aproximado usando uma recta secante que corta a
curva no ponto P e num outro ponto da curva.

58

Interpretação geométrica do
conceito de derivada
Seja (c, f (c)) o ponto de tangencia
à curva. E seja (c + ∆x, f (c + ∆x))
o segundo ponto escolhido sobre o
gráfico da função f .
O coeficiente angular da recta
(c + ∆x, f (c + ∆x )) secante que passa por estes dois
∆y = f (c + ∆x) − f (c) pontos é dado pela expressão
f (c + ∆x) − f (c )
(c, f (c)) msec =
( c + ∆x ) − c
f (c + ∆x) − f (c )
∆x msec =
∆x
59

Interpretação geométrica do
conceito de derivada

f (c + ∆x) − f (c ) Variação em y
msec =
(c + ∆x) − c Variação em x

f (c + ∆x) − f (c )
msec = Coeficiente angular da recta secante
∆x

60

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Interpretação geométrica do
conceito de derivada

Taxa de variação média de uma função


y=f(x) entre x=c e x=c+ x
f ( c + ∆x ) − f ( c ) ou
∆x
Coeficiente angular do segmento que une os
pontos [c, f (c)] e [c + ∆x, f (c + ∆x)]

61

Interpretação geométrica do
conceito de derivada
A beleza do processo reside no facto de se poder obter aproximações cada vez
melhores do coeficiente angular da recta tangente, ao se escolher o segundo ponto
cada vez mais próximo do ponto de tangencia.

62

Interpretação geométrica do
conceito de derivada
A beleza do processo reside no facto de se poder obter aproximações cada vez
melhores do coeficiente angular da recta tangente, ao se escolher o segundo ponto
cada vez mais próximo do ponto de tangencia.

O coeficiente angular da recta tangente ao gráfico de f no ponto (c, f (c)) também é


chamado de inclinação do gráfico de f no ponto x=c.
63

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Interpretação geométrica do
conceito de derivada
Para encontrar a equação da recta tangente ao gráfico
de uma função f(x), no ponto c, utilizamos a
expressão da recta
y − f (c ) = mtg ( x − c )

sendo mtg o declive da recta tangente ao gráfico no


ponto c; ou seja
f ( c + ∆x ) − f ( c )
mtg = lim
∆x → 0 ∆x
64

Exemplos

Encontre a inclinação do gráfico da função f(x)=2x-3


no ponto (2,1)

65

Exemplos

Para se determinar a inclinação do gráfico de f no


ponto c=2 é só aplicar a definição de coeficiente
angular de uma recta tangente, tal que:
f (2 + ∆x) − f (2) [2(2 + ∆x) − 3] − [2(2) − 3]
lim = lim =
∆x → 0 ∆x ∆x →0 ∆x

4 + 2∆x − 3 − 4 + 3] 2∆x
= lim = lim = lim 2 = 2
∆x → 0 ∆x ∆x → 0 ∆x ∆x → 0

66

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Exemplos

Encontre a equação da recta tangente ao gráfico da


função f(x)=2x-3 no ponto (2,1)

67

Exemplos

Para se determinar a equação da recta tangente ao


gráfico, usamos a fórmula da recta
y − f (c) = mtg ( x − c)
y − f ( 2) = 2( x − 2)
y − 1 = 2( x − 2)
y = 2x − 3
Logo, equação da recta tangente ao gráfico da função
f(x)=2x-3 no ponto (2,1) é y=2x-3
68

Interpretação geométrica do
conceito de derivada
Ao definir uma recta tangente
a uma curva, exclui-se o facto
Recta tangente vertical
de que a recta seja vertical.
Neste caso

(c, f (c )) f (c + ∆x ) − f (c)
lim = ∞
∆x →0 ∆x

69

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A Derivada de uma função

A taxa de variação instantânea de uma função f(x) no


ponto x=c é dada por

f ( c + ∆x ) − f ( c )
lim
∆x → 0 ∆x

70

A Derivada de uma função


O limite usado na definição do coeficiente angular de
uma recta tangente também é usado para definir o
conceito de derivada.

71

A Derivada de uma função


A derivada ou diferencial da função f no ponto x = c é
dada por
f ( c + ∆x ) − f ( c )
f ' (c) = lim
∆x → 0 ∆x

desde que o limite exista. O domínio da função f’ é


constituído pelo conjunto de pontos para os quais esse
limite existe.

72

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A Derivada de uma função


A derivada de uma função que depende de uma variável x é
também uma função desta variável. Esta nova função indica
o coeficiente angular da recta tangente ao gráfico da função
f no ponto (x,f(x)), caso esta recta tangente exista.

73

A Derivada de uma função


O processo de determinar a derivada de uma função é
denominado derivação.

Uma função é derivável (ou diferenciável) num ponto x=0


se a sua derivada neste ponto existe.

Uma função é derivável (ou diferenciável) num intervalo


aberto ]a,b[ se for derivável em todos os pontos deste
intervalo.

74

A Derivada de uma função


A derivada de uma função é usada para:

• calcular inclinações;
• calcular a taxa de variação de uma variável em
relação a outra;
• calcular velocidades

75

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A Derivada de uma função


Derivada da função f(x) no ponto c
ou
Diferencial da função f(x) no ponto c
ou
Taxa de variação instantânea da função f(x) no
ponto c
f (c + ∆x ) − f (c )
f ' (c) = lim
∆x → 0 ∆x
76

A Derivada de uma função


Notações

f ' ( x) ,
dy
, y' , yx ' ,
d
[ f ( x)] , Dx(y)
dx dx

77

Exemplos

Encontre a inclinação do gráfico da função f(x)=2x-3


no ponto (2,1)

78

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Cálculo da derivada a partir da


definição
Calculando f ’(x) a partir da definição de derivada
a) Escreva expressões para f(x) e f ( x + ∆x)

b) Desenvolva e simplifique o quociente da diferença


f ( x + ∆x) − f ( x)
∆x

c) Usando o quociente simplificado, encontre f ’(x),


calculando o limite f ( x + ∆x) − f ( x)
f ' ( x) = lim
∆x → 0 ∆x
79

Exemplos
Calcule a expressão da derivada, a partir da definição, da
função
y = x com x > 0

a) Ora

f ( x) = x e f ( x + ∆x) = x + ∆x

80

Exemplos
f ( x + ∆x) − f (x) x + ∆x − x
b) Logo = =
∆x ∆x

=
( x + ∆x − x )(
x + ∆x + x )=
(
∆x x + ∆x + x )
(x + ∆x) − x
= =
∆x( x + ∆x + x )

∆x 1
=
∆x ( x + ∆x + x )= x + ∆x + x
81

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Exemplos
c) Donde

1 1
f ´( x ) = lim =
∆x→ 0 x + ∆x + x 2 x

82

Regras de derivação
Admita que existem as derivadas das funções u e v.
Sejam k e n constantes. Então:
k'= 0
(u ± v)' = u '± v'
(u.v)' = u '.v + u.v '
 u  u '.v − u.v'
'

  =
v v2

83

Regras de derivação
(k .u )' = k .u '
(u ) = nu u'
n ' n −1

(k ) = k u' ln k
u ' u

(u ) = u v' ln u + vu
v ' v v −1
u'
(e ) = u' e
u ' u

( u) =
n
' u'
n n u
n −1
84

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Regras de derivação
u'
(ln u )' =
u
(log k u )' = u'
u ln(k )
[sen(u)]' = u' cos(u )
[cos(u )]' = −u ' sen(u )
[tg (u )]' = u ' sec 2 (u )
[cot g (u )]' = −u ' cos ec 2 (u )
85

Exemplos

1) 9' = 0
 π
'

2)  −  = 0
 2
3) ( 3) = 0
'

( ) ( ) '
4) 3x 2 = 3 x 2 = 3( 2 x) = 6 x
'

5) (x + 12 x ) = ( x )'+(12 x)' = 4 x
4 ' 4 3
+ 12

86

Exemplos
 3x 2 − 7 x 5  (3 x 2 − 7 x 5 ) '12 x − (3x 2 − 7 x 5 )(12 x )'
'

6)   = =
 12 x  (12 x )2

(6 x − 35 x 4 )12 x − (3 x 2 − 7 x 5 )12 x 2 (−28 x 3 + 3)


= = =
144 x 2 12 x 2

− 28 x 3 + 3
=
12
87

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Exemplos
( ) ( )
7) x 2 − senx = x 2 − (senx ) = 2 x − cos x
' ' '

 senx  (senx ) x − senx( x)' x cos x − senx


' '
8)   = =
 x  x2 2x

9) (senx.cos x )' = (senx )' cos x + senx(cos x )' = cos 2 x − sen 2 x

88

Exemplos

 cos x  (cos x)' (1 − senx) − cos x(1 − senx)'


'

10)   = =
 1 − senx  (1 − senx) 2

(− senx)(1 − senx) − cos x(0 − cos x) 1 − senx 1


= = =
(1 − senx) 2 (1 − senx) 2 1 − senx

89

Exemplos

 senx  cos x( senx)'− senx(cos x)'


'

11) (tgx ) =   = =
'

 cos x  cos 2 x

cos 2 x + sen 2 x 1
= =
cos 2 x cos 2 x

90

30
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Exemplos

12) (x
3 4
)
'
+ 12 x =
(x 4
+ 12 x )
'

=
4 x 3 + 12
33 ( x 4 + 12 x) 2 33 ( x 4 + 12 x) 2

91

31

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