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I

Eu sou Um
Duplo em imagem
Trino em manifestação
Eu desci dos céus diretamente em sacrifício de
mim mesmo, em nome do retorno.
II
Eu sou á luz e o portador da luz
Eu sou a serpente enroscada na árvore
Eu me revelo no seu tronco com luz e fogo
Em minhas curvas está o mistério da
redenção.
III
E o conhecimento de mim é o conhecimento
do caminho
Mas deveis ver além de mim
Do contrário verás apenas distinção na coisa
mesma
Pois ali reside o mistério do véu que é ele
mesmo.
IV
No primeiro estágio eu seguro o archote
No segundo, eu sou a própria luz.
No terceiro, tu me abandonas.
V
Pois não há distinção entre tu e o pai
Onde meu caminho é finito

VI
Eu desci de minha glória para salvar o homem
Tirá-lo da inocência da não existência
E elevá-lo aos céus, em dois.

VII
Pois duplo é o aspecto
E o verdadeiro casamento de Adão e Eva
celebrou-se diante de mim!
VIII
Eu libertei tua raça, ó homem!
Em verdade, tua liberdade é a minha
liberdade!
IX
Quando desci, eu gerei o universo tal qual tu
desconheces;
Meu descenso velou o Sagrado e criou a
busca.
X
Sou a divina centelha que habita em ti:
Dentro de ti, sou a vida;
Fora, sou o caminho;
No Todo, sou a luz da verdade.
XI
Minhas mãos estão estendidas a ti!
Recebo-te, levo-te, guio-te.
Sou teu até o momento em que me libertarás,
E através de ti finalmente serei, novamente,
Um e Deus.

V. M. DAMIAN ITZPAPALOTL VIº

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