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Apostila Teoria Protese ABITEP PDF
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MATERIAIS DENTÁRIOS
O estudo preparatório para concursos especificamente tratando-se de Prótese pode parecer o menos importante
dentre as disciplinas mais requisitadas nos exames, porém faz-se necessário o estudo minucioso desta área da
odontologia porque é exatamente ela que seleciona e diferencia o candidato. Portanto, bom estudo!
Sistema Estomatognático
O sistema estomatognático coordena a atividade mastigatória, a qual agrega uma gama complexa de estruturas
anatômicas que desempenham em conjunto esta função bastante especializada.
Os componentes do sistema estomatognático podem ser agrupados nas seguintes estruturas: DENTES
MÚSCULOS E ATM. Representados em: órgão dental, estrutura periodontal, língua, bochechas, ossos, articulações
temporomandibulares, músculos, ligamentos e conexões nervosas.
ATM:
A articulação temporomandibular é uma articulação do tipo sinovial bicondílea com grande liberdade de
movimento entre as superfícies ósseas que a compõem, apresentando como particularidade movimentos simultâneos e
sinérgicos. E por movimentos se tratar de uma articulação bicondílea, existe uma interdependência funcional entre
ambas. As estruturas que formam e circundam as articulações temporomandibulares são as seguintes:
1- Disco articular
2- Eminência articular
3- Compartimento supra discal
4- Cabeça da mandibula
5- Carilagem articular
6- Compartimento infra discal
7- Cápsula articular
8- Região retro discal
9- Meato acústico externo
10- M. Pterig. Lateral (feixe inf.)
11- Tendão do m. temporal
Fossa Mandibular: limitada posteriormente pela parede anterior do meato acústico externo.
Duas regiões: fissura retrotimpânica (n. corda do tímpano e artéria e veia timpânica) - posterior: rugosa e anterior: lisa
articular.
Superfícies que se contactuam: vertente anterior e extremo anterior da vertente posterior dos côndilos + parede
posterior da eminência e porção anterior da fossa.
Côndilo: cabeças elipsóides com seu > eixo para trás (Basion); possui duas vertentes articulares.
Fossa mandibular: limitada posteriormente pela parede anterior do meato acústico externo. Superfícies que se
contatam: vertente anterior e extremo anterior da vertente posterior dos côndilos + parede posterior da eminência e
porção anterior da fossa
Disco articular: possui três regiões: 1) Zona intermediária; 2) Banda Posterior e 3) Banda anterior. Sua parte central
(zona intermediária) possui tecido fibrocartilaginoso não vascularizado; Parte periférica: tecido conjuntivo. O disco divide
a ATM em cavidades supra-discal e infra-discal. Fixação: ligamentos colaterais, cápsula articular e zona bilaminar.
Lâmina retrodiscal ou Zona Bilaminar: duas camadas de fibras. Superior: fibras elásticas e atua contra o
deslocamento anterior do disco; Inferior: anelástica, muito inervada e vascularizada.
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Ligamento capsular anterior superior e anterior inferior
Cápsula Articular: elástica e vascularizada; limitar a amplitude de movimento dos côndilos; inserção: pólos medial e
lateral dos côndilos, na eminência articular, bordas do disco. Dentro da capsula articular existem dois compartimentos: 1
Cavidade supradiscal (acima do disco articular ) ; 2 Cavidade infradiscal ( abaixo do disco articular ).
Membrana Sinovial: reveste internamente a cápsula articular e produz o líquido sinovial, viscoso; função: lubrificar as
superfícies intra-articulares e nutrição.
MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO
Músculo Masseter - feixe superficial (para baixo e para trás) e profundo (vertical)
•Origem: arco zigomático
•Inserção: ângulo da mandíbula
•Função: elevação da mandíbula
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Músculo Bucinador
•Função: tencionar a bochecha direcionando os alimentos para os dentes
Fisiologia da Postura
•Posição postural (repouso): músculos agindo apenas contra a ação da gravidade mantendo sua viscoelasticidade.
•Obs: pterigóideos laterais (ação antagônica) e temporal posterior.
Fisiologia da Abertura
•Relaxamento dos elevadores
•Osso hióide estabilizado
•Ativação pterigóideos laterais inferiores e digástrico
Fisiologia do Fechamento
•Relaxamento dos depressores
•Contração dos elevadores(masseter, pt medial)
•Obs: temporal posterior na retração final da mandíbula
DETERMINANTES DE OCLUSÃO: São diretrizes para harmonizar as relações estáticas e dinâmicas entre as
superfícies oclusais dos dentes com os demais componentes do sistema estomatognático.
Direcionam e limitam os movimentos mandibulares
•Fixos: plano de Frankfurt/plano de Camper/distância intercondilar/guia condilar/RC/ORC.
•Variáveis: DVO/DVR e EFL (discutível) /plano oclusal/curvas de compensação/altura de cúspides/trespasse vertical e
horizontal/MIH
Anatomia Dental
•Cúspides cêntricas ou de suporte: vestibulares inferiores e palatinas superiores; conformação anatômica em duplo
plano (vertentes).
•Sulco de Bennet: localizado entre as cúspides médio e disto vestibulares do 1°MI Chaves de Oclusão.
• Influência da distância intercondilar na conformação da mesa oclusal dos dentes posteriores e palatina dos anteriores
•Dente-dente:
- Oclusão em fossas apenas
- Forças //s ao longo eixo dos dentes, < força lateral.
- Utilizada em grandes reabilitações orais.
Guias de Desoclusão
Guia condilar: inclinação da parede posterior da eminência articular ou parede anterior da cavidade articular. Quando a
inclinação da trajetória dos côndilos é menos inclinada na protrusão, as cúspides devem ser mais baixas. Uma
inclinação maior na trajetória dos côndilos permite que as cúspides sejam altas.
Guia em Incisivo: face vestibular dos incisivos centrais e laterais inferiores percorrem a face palatina dos incisivos
centrais superiores. Proteção articular: movimento condilar para baixo e para frente.
Existe uma relação entre a angulação da configuração oclusal palatina dos incisivos superiores e a guia condilar.
Trespasse vertical ou overbite maior- cúspides posteriores mais altas. Trespasse horizontal overjet maior – cúspides
posteriores mais baixas.
Guia incisal, guia condilar e altura de cúspides são relacionadas.
Fenômeno de Christensen: espaço surgido entre os dentes posteriores antagonistas (desoclusão posterior) quando da
posição de topo entre incisivos.
Guia em Canino: quando durante o movimento de lateralidade apenas os caninos do mesmo lado se tocam,
desocluindo todos os demais dentes. Movimento - côndilo do lado de trabalho: para trás, para fora e para cima; côndilo
do lado de balanço: para frente, para baixo e para dentro.
Ângulo de Bennet: ângulo formado pelo prolongamento da trajetória do côndilo do lado de balanço com o plano sagital
mediano (observado no plano horizontal).
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Movimento de Bennet: é o movimento de deslocamento lateral realizado pelo corpo da mandíbula durante o
movimento de lateralidade, que observado pelo movimento do côndilo de trabalho.
Plano de Frankfurt (Von Hering): em norma lateral, projeta-se bilateralmente dos pontos craniométrico Pórion (Po) ao
à borda inferior da cavidade orbitária esquerda. referência análoga à base do crânio.
Plano de Camper: em norma lateral, projeta-se do ponto craniométrico Pórion (Po) à Espinha Nasal Anterior (Ena);
apresenta paralelismo relativo com o plano oclusal, em um nível mais superior.
Curvas de Compensação:
- existem para preservar a integridade do sistema estomatognático em função do padrão de movimentação mandibular.
•Curva de Spee: projeta-se no sentido ântero-posterior.
•Curva de Wilson: inclinação que os dentes posteriores inferiores possuem para lingual.
•Curva de Monson/Teoria esférica de Monson: superfície oclusal dos inferiores representada por um segmento de
esfera com 10 cm de raio,
- centro na glabela,
- curvas de compensação,
- longo eixo dos dentes convergentes.
•Máxima Intercuspidação Habitual (MIH): posição estritamente dental, onde se apresenta o máximo de contatos
interdentais; o ideal seria coincidir com a ROC.
•Oclusão Central (cêntrica) ou Relação de Oclusão Cêntrica (ROC): relação de contato dental que preserva um
posicionamento centralizado dos côndilos na cavidade articular. Esta seria uma posição ideal para grandes
reabilitações.
•Dimensão Vertical de Repouso (DVR): distância entre dois pontos na face quando o indivíduo encontra-se em RC.
•Dimensão Vertical de Oclusão (DVO): distância entre dois pontos na face quando o indivíduo apresenta relação de
contato dental.
•Espaço Funcional Livre (EFL): é a distância equivalente a diferença entre a DVR e a DVO. Pode variar de 1 a 10mm !
ARTICULADORES Aparelho destinado à fixação dos modelos de gesso, para registrar as relações intermaxilares em
três dimensões e reproduzir os movimentos mandibulares de interesse protético.
•Classificação
American Dental Association (ADA):
3) Articuladores Semi-ajustáveis:
- registros dos movimentos mais comuns,
- possibilidade de uso do arco facial,
- ajuste do guia condilar e incisal,
- ajuste dos movimentos latero-protrusivos;
-ARCON / NÃO-ARCON
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4) Articuladores Totalmente ajustáveis:
- reprodução precisa dos movimentos mandibulares,
- arco facial pantográfico:
- STUART, DENAR, TT
Diagrama de Posselt
Disfunções da ATM
• Aplasia
• Condilólise
• Neoplasias
• Fraturas
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Etiologia das Disfunções da ATM
Macro traumas evento agudo (ex.: acidente automobilístico ou esportivo)
Micro trauma evento crônico, de baixo nível (ex.: apertamento, roer unhas, morder lápis, mastigação excessivamente
forte ou aberturas forçadas repetitivas da mandíbula).
Fatores a serem também considerados perda(s) dental (is) posterior (ES), tensão emocional, etc.
A) Desvios na forma
B) Deslocamento do disco
1) Com redução
- O disco está deslocado em uma posição anterior ou antero-medial com a boca fechada e retorna à posição normal à
cabeça da mandíbula quando da abertura.
* Sinais e sintomas – Sons de clique ou estalos durante a abertura e também no fechamento da boca (clique
recíproco). Ocorre frequentemente também desvio da linha média da mandíbula para o lado articular afetado no início
da abertura. Após a redução (primeiro clique em abertura) a mandíbula retorna à posição central.
# Tratamento – Nem todos os casos de deslocamento anterior de disco com redução requerem tratamento.
Assim, ausência de dor ou de severa disfunção e ausência de dor à palpação nenhum tratamento é indicado.
Presença de dor à palpação Educar o paciente a evitar o apertamento e sobrecarga. Em caso de ausência de dentes
posteriores, a reposição protética dos mesmos é indicada.
Em casos de suspeita de apertamento noturno placa de estabilização noturna. Em casos de dor, a indicação é
a terapia de reposicionamento mandibular por meio de placas reposicionadoras ou de reposionamento anterior para
avançar a mandíbula para frente. Estas placas reposicionadoras devem ser utilizadas por dois a três meses para
promoverem a diminuição dos sintomas e a formação de um reparo nos tecidos retro-discais pela formação de um
pseudodisco. Apesar disso, estes tipos de placa ainda são muito controversas pelos autores por nem sempre
alcançarem os resultados desejados e pela reincidência dos estalos numa boa porcentagem dos casos.
2) Sem redução
- Essa condição é caracterizada pela falha de recapturar o disco durante a abertura. O disco está anteriorizado
permanentemente e a cabeça da mandíbula não é capaz de passar debaixo do disco deslocado devido tanto à sua
alteração de forma de bicôncavo para biconvexo, como por uma perda de tensão do ligamento posterior. A maioria dos
pacientes consegue descrever com precisão a data exata do início do deslocamento anterior do disco sem redução
devido à limitação repentina de abertura. Os estágios dessa patologia podem ser divididos em agudo e crônico.
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- Deslocamento anterior de disco, crônico sem redução:
* Sinais e sintomas – disco permanentemente deformado com impossibilidade de redução. Abertura limitada e
leve deflexão para o lado afetado. Restrições de movimento para o lado não afetado. As dores se presentes, não são
tão severas. O som articular mais comum é as crepitações que representam mudanças degenerativas nas superfícies
articulares. Evidências radiológicas contribuem no diagnóstico.
# Tratamento – tentativa de mobilização. Se obtiver sucesso, idem a anterior. Se não, dependerá dos sintomas
do paciente. Ausência de dor placa estabilizadora. Presença de dor Placa estabilizadora. Persistência da dor
cirurgia.
1) Hipermobilidade
- O complexo disco-cabeça da mandíbula translada excessivamente sobre o tubérculo articular. A maioria dos pacientes
apresenta maior abertura quando boceja ou come. Pode ser seguida de procedimento de excessiva abertura por tempo
prolongado como exodontia de terceiro molar, endodontia de molares, entubação endotraqueal, etc. Existe a
predisposição genética à lassidão articular ou ainda pode estar presente em pacientes que apresentam tubérculo
articular íngreme e overbite profundo.
* Sinais e sintomas – Durante a abertura os côndilos ultrapassam, após uma pausa momentânea, a crista do
tubérculo articular, saltando para frente e para cima. Normalmente nem a dor e nem os estalos estão presentes.
# Tratamento – Quando o paciente apresenta menos que 12 ou 13 anos ou se a Hipermobilidade articular é
generalizada, nenhum tratamento é indicado. Caso contrário é indicado educação postural para limitar a abertura de
boca do paciente durante as funções normais ou quando bocejar.
2) Deslocamento
- Também conhecido como “travamento aberto”, caracteriza-se pela impossibilidade do paciente fechar a boca após
uma ampla abertura bucal. O complexo côndilo-disco ultrapassa o tubérculo articular e devido à interferência do próprio
tubérculo, associada a um espasmo muscular dos mm elevadores, fica impossibilitado o retorno do complexo à sua
posição original.
* Sinais e sintomas – Boca aberta, presença de dor que aumenta ao tentar fechar a boca, mio espasmos, toque
dos dentes posteriores e mordida aberta anterior.
# Tratamento – Instruir ao paciente tentar abrir a boca para tentar relaxar os músculos elevadores. Pedir ao
paciente bocejar o mais que puder enquanto o clínico executa uma pressão suave para baixo e no sentido posterior do
mento. Se não reduzir, posicionar os polegares atrás dos molares e pressioná-los para baixo e para trás enquanto o
paciente boceja. Pode ser necessária a utilização de relaxantes musculares ou em casos mais severos, sedação com
eventual procedimento cirúrgico.
D) Condições inflamatórias
- Sobrecarga da articulação (bruxismo, mastigação anormal, trauma, estiramento, infecção) pode causar uma resposta
inflamatória na cápsula fibrosa, membrana sinovial e tecidos retro discais. Apresenta como sintoma principal a dor
contínua aumentada com a função.
1) Capsulite e Sinovite
- Capsulite (inflamação da camada fibrosa externa da cápsula articular) e sinovite (inflamação da camada interna da
sinóvia) são muito semelhantes e podem ocorrer após trauma compressivo da ATM, abertura prolongada, estiramentos,
etc.
* Sinais e sintomas – Dor em repouso e piora com função. Movimento limitado por dor, dor à palpação direta
sobre o pólo lateral da articulação (capsulite), possível presença de edema.
# Tratamento – Depende da etiologia. Em casos de macro traumas: orientar a função limitada mandibular,
analgésicos leves, calor ou ultra-som na ATM. Em dores persistentes, uma injeção de corticosteróide na ATM (ou
arredores) pode ser utilizada. Em casos de micro traumas crônicos: placa articular estabilizadora ou, em casos de
deslocamento, placas reposicionadora podem ser utilizadas.
2) Retrodiscite
- Dada pela compressão do côndilo numa região altamente inervada e vascularizada que é a parte posterior do disco
articular (região retro discal). Pode ser causada por um trauma agudo externo no mento ou por micro traumas crônico
devido à perda de suporte em molar, bem como por deslocamento posterior do côndilo conseqüente ao deslocamento
anterior do disco.
* Sinais e sintomas – dor constante e sensibilidade à palpação na região lateral e posterior da articulação. Dor
aumentada com apertamento ou com movimentação mandibular para o lado afetado. Em casos de edema pode ocorrer
falta de contato oclusal posterior no lado da região afetada.
# Tratamento – Em casos de macro trauma, o tratamento é similar à capsulite e/ou sinovite. Utilização de placa
estabilizadora é bem indicada. Se houver deslocamento anterior do disco, uma placa reposicionadora é indicada. Se
não houver resposta ao tratamento, uma injeção de corticosteróide pode ser benéfica.
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E) Doenças degenerativas
- As doenças degenerativas incluem duas desordens localizadas (osteoartrose e osteoartrite) e a poliartrite que é
causada por uma condição artrítica sistêmica generalizada. Ocorrem quando uma sobrecarga nas articulações
ultrapassa o limite regenerativo das mesmas. Idade e fatores sistêmicos afetam tal capacidade regenerativa.
1) Osteoartrose
- Desordem degenerativa não inflamatória da articulação que afeta principalmente os tecidos articulares e o osso
subcondral. Uma pressão excessiva da ATM pode resultar em degeneração do tecido articular fibroso que cobre a
cabeça da mandíbula. Tal superfície perde a compressibilidade elástica com transferência de carga diretamente ao
osso. Os osteoclastos podem causar afilamento e perfuração da cortical articular do côndilo. Erosão generalizada e
mudança do contorno do côndilo.
* Sinais e sintomas – ausência de dor e de ponto de sensibilidade à palpação. Possibilidade de limitação de
movimentos. Em estágios mais avançados: crepitação.
# Tratamento – Em ausência de dor: terapia é contra-indicada. Se houver mudança de oclusão: tratamento
dentário.
2) Osteoartrite
- Semelhante à osteoartrose, porém com presença de dor. Normalmente são graduais e auto limitadas, ou seja, vão
aumentando e regridem progressivamente dentro de um período de três anos. A dor regride, os movimentos melhoram
e os sons articulares também diminuem.
* Sinais e sintomas – Dor constante e localizada. Nos estágios iniciais a dor é pior após as funções e melhora
com o repouso. Mais tarde pode haver após o repouso rigidez articular matinal e crepitação. Tempo frio e úmido
normalmente piora a dor. Pode haver limitação de movimentação devido à dor. A porção lateral da articulação é
sensível à palpação. Pode haver edema, mialgia e espasmos musculares. Mudanças radiológicas são evidentes nos
estágios mais avançados como achatamento do côndilo, osteófito, formação cística e diminuição do espaço articular.
# Tratamento – Preparar o paciente para o estágio agudo de dor, Instrução de dieta pastosa e orientar a realizar
movimentos mandibulares sem dor. Farmacoterapia com aspirina ou analgésicos leves, relaxantes musculares e um
tranqüilizante é sugerido na presença de hiperatividade muscular. Em casos de dor severa: corticosteróide. Uso de
placa estabilizadora pelo maior tempo possível. Em casos de deslocamento: intervenção cirúrgica. Casos extremos:
cirurgia.
3) Poliartrite
- Desordem sistêmica que pode afetar a ATM. Existem várias entidades da poliartrite com diferentes etiologias: artrite
reumatóide, artrite reumatóide juvenil, artrite infecciosa, doença de Lyme, artrite psoriática e desordem metabólica como
hiperuricemia. Caracteristicamente afetam ambos os lados do corpo, inclusive as ATMs. A artrite reumatóide adulta e
juvenil é a mais comum e 34 a 75% dos pacientes têm envolvimento nas ATMs. Enzimas são liberadas provocando a
erosão e destruição do côndilo e osso temporal, com eventual anquilose fibrosa e deformidade ocluso facial.
* Sinais e sintomas – Dor e sensibilidade à palpação lateral durante o estágio agudo. Possível edema, hiperemia,
calor, crepitação e limitação de função. Agravamento dos sintomas por atividade para funcional, mastigação abusiva ou
normal. Devido à degeneração severa dos côndilos pode-se observar contatos somente nos molares, mordida aberta
anterior e retrusão mandibular. O achatamento do tubérculo articular e mudanças na fossa mandibular são muito
comuns.
# Tratamento – Médico. A terapia de suporte da ATM é paliativa e envolve repouso da articulação, fisioterapia e
utilização de fármacos (analgésicos e injeção de corticosteróide). Placa estabilizadora. Em casos extremos: cirurgia
ortognática.
F) Anquilose
- Imobilidade ou consolidação da articulação devido à doença, trauma ou procedimento cirúrgico. Esta categoria de
disfunção, até 1974 era vista como deslocamento de disco devido à limitação de movimentos presentes. A partir desta
época, com a utilização da artroscopia, tem ganhado grande aceitação.
1) Anquilose fibrosa
- O tecido fibrótico pode aderir ao côndilo (cabeça da mandíbula), ao disco e/ou tecido retro discal, fossa ou tubérculo
articular. A causa mais comum é um hematoma secundário a um trauma na articulação. Adesões na articulação (devido
ao apertamento e diminuição da lubrificação) podem levar a anquilose fibrosa. No estágio inicial a adesão pode ser
facilmente removida. Se perdurar, tende a se tornar permanentemente fixa.
* Sinais e sintomas – Translação restrita tanto em abertura como protrusão e lateralidades. Dor variada
provavelmente associada às tensões ligamentares. A imagem de tecidos moles auxilia no diagnóstico diferencial de
deslocamento de disco.
# tratamento – Depende da dor presente e do grau de disfunção. Em casos de função adequada e pequeno
desconforto, nenhum tratamento é indicado. Caso contrário, a cirurgia artroscópica seguida de fisioterapia é indicada.
2) Anquilose óssea
- Essa condição é provocada pela proliferação das células ósseas causando união das estruturas rígidas da ATM,
resultando em completa imobilidade. Ocorre devido à infecção, fratura ou doença inflamatória crônica. É bastante
incomum.
* Sinais e sintomas – Normalmente não está associada à dor. Limitação de todos os movimentos,
semelhantemente à anquilose fibrosa. Estudo por imagem revela conexão entre superfícies ósseas.
# Tratamento – Cirurgia para remoção da união e fisioterapia.
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II. Desordens musculares
A) Co-contração protetora
- A contração muscular é um mecanismo reflexo que tem ação protetora das partes lesadas que envolvem o Sistema
Nervoso Central, resultando em apertamento com função de limitar os movimentos.
* Sinais e sintomas – amplitude de movimentos restrita, dor com movimento e sensação de fraqueza muscular.
# Tratamento – quando a causa é removida não há necessidade de tratamento. Repouso e calor promovem
alívio. Relaxantes musculares e antiinflamatórios podem ser benéficos. Uma placa oclusal ajuda em casos de
parafunções e melhora a amplitude dos movimentos.
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25 e 50 anos, associada a distúrbios do sono e fadiga, bem como pacientes forma de forma ou sem condicionamento
físico.
* Sinais e sintomas – Dor generalizada e difícil de apontar “dói por todo o corpo”. Dor na coluna (porção inferior),
pescoço, tórax e mãos. Deve possuir no mínimo 11 de 18 pontos específicos sensíveis bilaterais e simétricos. A dor
deve estar presente há pelo menos três meses.
# Tratamento – Educar o paciente a respeito da doença. Cada tratamento depende da severidade da desordem.
Não existe cura, o objetivo principal da terapia é reduzir a severidade dos sintomas e encorajar o paciente a adaptar-se
ao padrão de períodos de remissão e exacerbação. Fármacos podem ajudar desde antidepressivos às relaxantes
musculares de ação central. Exercícios suaves para melhora da condição física, redução de stress no trabalho, leve
massagem, biofeedback, terapia comportamental cognitiva, hipnose e tratamentos de auto-ajuda, podem contribuir para
a melhora.
MATERIAIS ODONTOLÓGICOS
Propriedades requeridas:
1) Exatidão
2) Elasticidade/ recuperação elástica
3) Estabilidade dimensional
4) Fluidez e Resistência ao rasgamento
5) Compatibilidade
6) Preço
7) Propriedades Tixotrópicas: capacidade de um gel se liquefazer à medida que lhe aplicamos uma determinada
quantidade de calor ou uma força mecânica, como cisalhamento ou vibrações. (Ex.: mel de abelha).
8) Tempo de trabalho: disponível para manipulação e Tempo de presa: necessário para que se processem as
reações químicas.
MOLDAGEM
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ELASTÔMEROS AQUOSOS PARA MOLDAGEM
HIDROCOLÓIODES REVERSÍVEIS
-HIDROCOLÓIDES = hidro + colóide (Colóide que contém água como fase dispergente)
•COLÓIDES ou sistemas coloidais são misturas heterogêneas em que o diâmetro médio das partículas do disperso se
encontra na faixa de 10 a 1.000 ângstrons.
•DISPERSO: em uma dispersão coloidal é a espécie em menor quantidade.
•DISPERGENTE : é o meio dispersante em uma dispersão coloidal, sendo identificado por estar em maior quantidade.
Exemplos: vidro temperado (sol sólido); geléia (gel); sangue (células em plasma); leite (gordura em água); chantilly (ar
em creme); fumaça (cinzas no ar) bruma ou nevoeiro (água em ar).
•Aplicações
- Moldagens totais
- Moldagens de quadrantes
- Moldagens para coroas e pontes
- Material para duplicação em laboratório
- Moldagens para PPR
-
•Composição
- Ágar (12 a 15%) – como agente de geleificação
- Bórax (0,2%) – melhora a resistência e consistência de trabalho
- Sulfato de potássio (1 a 2%) – proporciona superfície satisfatória sobre os modelos ou troquéis de gesso
- Corantes – favorecem análise da precisão do molde
- Aromatizantes – conforto
- Água ( 80%)
Gelificação/solidificação
Sol <---------------> Gel
Liquefação/solificação
•Algumas propriedades
- Temperatura de geleificação
o 0 0
Esp. n 11 ADA: 37 C < Gel < 45 C
- Alterações dimensionais
Sol Gel : Desprezíveis
Após remoção da boca: Significantes
- Recuperação elástica: Muito boa (98,8%)
Manipulação do material:
Usualmente fornecido de duas formas seringas (mais fluidos e injetados diretamente ao dente ou preparos) e em tubos
(mais viscosos e servem de preenchimento da moldeira).
O material deverá ser transformado do estado gel para o estado sol (10 minutos a 100°C)
Quando reliqüefeito após uso prévio, adicionar 3 minutos ao tempo recomendado para fluidificação.
Temperatura de armazenagem: 65 a 68°C
Condicionamento do material pesado: 17minutos a 43°C
A remoção da camada externa do hidrocolóide para moldeira imersa em água (condicionado) com gaze seca ou
esponja favorece uma união firme entre este material com o hidrocolóide leve da seringa.
A gelificação é favorecida pela circulação de água fria a uma temperatura de 18 a 21C, pelos tubos ou canalizações que
existem nestas moldeiras, por 5minutos. Temperaturas mais elevadas da água( quando armazenadas ) causam um
resfriamento muito rápido causando concentração de tensões próxima a moldeira quando a gelificação ocorre.
Tempo de separação do modelo do molde: 30 a 60min
Desinfecção: composto a base de iodo ou glutaraldeído.
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HIDROCOLÓIODES IRREVERSÍVEIS
É um pó que misturado com água passa do estado sol para gel devido à reação química. Indicado para
moldagens de estudo ou da arcada antagonista ao dente preparado. Tem baixa estabilidade dimensional (sofre
sinérese, embebição e evaporação) e pouca capacidade de reproduzir detalhes.
O componente principal do hidrocolóide irreversível para moldagem é um alginato solúvel (alginato de sódio, potássio e
amônia). A gelificação ocorre devido a uma reação química. O profissional prepara o sol e a temperatura não é um fator
usado durante este procedimento.
•Tipos
o
– Especificação n 18 da ADA
• Tipo I (presa rápida):
60seg < geleificação < 120seg
• Tipo II (presa normal):
2,0min < geleificação < 4,5min
•Aplicações
– Moldagens totais
• Modelos de estudo
• Modelos para ortodontia
– Moldagem preliminar ou anatômica para PT
– Moldagem para PPR
– Moldagens de quadrantes
– Duplicação de modelos
– Moldagens de arcada antagônica (prótese)
•Composição:
Alginato de potássio: 15% alginato solúvel
Sulfato de cálcio: 16% reagente
Óxido de zinco: 4% carga
Fluoreto de potássio e titânio: 3% promovem presa acelerada do gesso assim como superfície mais dura do mesmo.
Terra diatomácea (diatomita): 60% carga, aumentando a dureza e a resistência do gel, assegurando uma superfície
firme e não aderente
Fosfato de sódio: 2% retardador.
++
Obs: o íon Ca é essencial para a realização da reação química, já que o alginato também pode ser comercializado em
forma de um sol que contém água, mas nenhum íon Cálcio. Assim um reagente a base de gesso Paris pode ser
adicionado ao sol para desencadear a reação química de gelificação.
Poeira de alginato: partículas de sílica que devem evitar serem inaladas.
Estrutura do gel: fibrilas mantém unidas por ligações primárias formando um complexo molecular de ligações cruzadas
ou uma estrutura polimérica em forma de rede.
A temperatura da água deverá ser controlada estar em torno de 20C, obtendo-se um tempo de gelificação constante e
que pode ser repetido em temperaturas ambientes diversas.
Tempo de separação modelo/molde: 60minutos
•Reação química: alginato solúvel reage com o sulfato de cálcio para produzir um alginato insolúvel de cálcio, que é o
gel, assim:
2Na3PO4 + 3CaSO4 Ca3(PO4)2 + 3Na2SO4 (1)
(sal retardador solúvel) (reagente) (sal insolúvel)
Quando o suprimento de fosfato trissódio termina, os íons cálcio iniciam a sua reação com o alginato de potássio para
produzir o alginato de cálcio, assim:
KnAlg + n/2 CaSO4 n/2 K2SO4 + Ca n/2Alg (2)
(alginato solúvel) (reagente) (alginato insolúvel: gel)
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Tipos de falha:
TIPO CAUSA
1. Material granuloso a. manipulação imprópria
b. manipulação prolongada
c. gelificação indevida
d. relação água/pó muito baixa
2. Rasgamento a. espessura inadequada
b. contaminação pela umidade
c. remoção prematura da boca
d. manipulação prolongada
3. Bolhas de ar a. gelificação inadequada que impede escoamento
b. incorporação de ar durante a manipulação
4. Poros com forma irregular a. umidade ou detritos sobre os tecidos moldados
5. Modelo de gesso rugoso ou a. limpeza inadequada do molde
pulverulento
b. excesso de água deixado no molde
c. remoção prematura do modelo
d. deixar o modelo em contato prolongado com o molde
6. Distorção a. não-vazamento imediato do molde
b. movimentação da moldeira durante a gelificação
c. remoção prematura da boca
d. remoção inadequada da boca
e. manutenção do molde por muito tempo na boca (só p/ certas marcas)
Limite de 25 75 25 25 25 OU 25
reprodução (µm) MENOS
•Manipulação
– Agitar a lata (afofamento / ventilação)
– 1 colher de pó para 1 medida de água
– Temperatura da água
– Tempo de espatulação: 45 a 60seg
– Geleificação: 3 a 4min após espatulação
– Espessura mínima na moldeira: 3mm
– Retenção mecânica na moldeira
– Verter gesso imediatamente
– Tempo de separação molde/modelo: 60min
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•Desinfecção do molde
•Convencional
Banho de imersão por 10min ou spray
Hipoclorito de sódio ou glutaraldeído
•Vantagens
– fácil manipulação
– baixo custo
– ser hidrofílico
– fácil limpeza
– não mancha
– fácil controle do tempo de trabalho
– elastomeros não aquosos para moldagem
•Desvantagens
– estabilidade dimensional
– verter gesso imediatamente
ELASTOMEROS
– Polímero com propriedades físicas parecidas com a borracha. Novo Dicionário Aurélio Da Língua Portuguesa.
1986.
– Polímero que apresenta elasticidade. Dicionário Enciclopédico ilustrado Veja – Larousse. 2006.
– Material de moldagem com ligação cruzada fraca, com propriedades elásticas. Phillips – Materiais Dentários –
Anusavice. 1998.
São identificados como materiais elastoméricos (borrachóides) não aquosos para moldagens odontológicas.
Existem quatro tipos de elastômeros utilizados como materiais de moldagem: os polissulfetos, os silicones que
polimerizam por condensação, os silicones que polimerizam por adição e os poliéteres.
Associação Dentária Americana reconhece apenas três tipos de materiais borrachóides, onde a classificação é
baseada em propriedades elásticas selecionadas e nas alterações dimensionais dos materiais polimerizados, em vez de
suas características químicas de reação de polimerização. Subdivide cada grupo em quatro classes de viscosidade:
pesada ou massa (muito viscosa), regular (viscosidade média), leve (baixa viscosidade/fluida) e muito leve (muito
fluida).
Vulcanização ou cura: processo de transformação de um produto à base de borracha ou de um polímero líquido
em um material borrachóide.
•Classificação
•Elastômeros aquosos
– Hidrocolóide reversível (agar)
– Hidrocolóide irreversível (alginato)
o
•Elastômeros não aquosos (espec. n 19 ADA)
– Polissulfetos
– Silicone de polimerização por condensação
– Silicone de polimerização por adição
– poliéter
POLISSULFETO
Ingrediente básico é uma mercaptana polifuncional. Forma ligações cruzadas em função de agentes oxidantes,
sendo o dióxido de chumbo o mais utilizado, provocando também um aumento na cadeia polimérica. A reação de
polimerização é exotérmica.
Pasta base: polímero de polissulfeto (mercaptana), agente de carga (litopone e dióxido de titânio), dibutil ftalato
(plastificante conferindo viscosidade) e enxofre. Pasta catalisadora ou aceleradora (reagente): dióxido de chumbo
Para espatulação, comprimentos iguais das duas pastas sobre uma placa de vidro. Possui tempo de trabalho
longo. O molde deve ser vazado imediatamente.
Aplicações:
• Moldagens unitárias (prótese e dentística)
• Moldagens de quadrantes
• Moldagens totais
– Próteses parciais fixas
– Próteses parciais removíveis
– Próteses totais (moldagem funcional)
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Três viscosidades (espec. 19 da ADA)
– Classe 1 Consistência pesada
– Classe 2 Consistência regular
– Classe 3 Consistência leve
Reação de presa:
Mercaptana + Dióxido de chumbo
Polissulfeto + òxido de chumbo + água
Manipulação de Polissulfeto
– Moldeira individual com adesivo
– Placa de vidro ou bloco fornecido pelo fabricante
– Comprimento de pastas iguais
– Espátula larga e rígida
– Espatulação (45 a 60seg.) – homogeneização
– Reação de polimerização exotérmica (não sensível)
– Verter gesso imediatamente
Vantagens
• Boa reprodução de detalhes (precisão)
• Resistência a rasgamento
• Custo
• Tempo de trabalho longo
• Vida útil longa
Desvantagens
• Moldeira individual
• Sabor e odor
• Verter Imediatam/e
• Estabilidade dimensional
• Deformação
• Mancha a roupa
Desinfecção do molde
• Imersão por 10min em uma solução de hipoclorito de sódio a 10%
• Tipos
– Pesado (consist. pesada): massa/pasta ou líquido
– Regular (consist. regular): pasta/pasta ou líquido
–
• Aplicações
– Moldagens unitárias
– Moldagens de quadrantes
– Moldagens totais
• Dentados
• Desdentados
• Parcialmente desdentados
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Composição:
Pasta ou massa básica
• Polidimetil siloxano, contendo grupamentos hidroxílicos terminais – reagente
• Sílica coloidal ou óxido metálico – agente de carga
• 30 a 40% nas pastas
• 75% nas massas
• Corante
Catalisador
• Ortossilicato tetraetílico – agente de ligação cruzada
• Octoato de estanho – catalisador
Reação de presa: podimetil siloxano + ortossilicato tetraetílico →silicone borrachoide + álcool etílico
Manipulação
– Moldeira individual com adesivo
– Placa de vidro ou bloco fornecido pelo fabricante
– Comprimento de pastas iguais
– Espátula larga e rígida
– Espatulação vigorosa e rápida
– Verter gesso imediatamente
Desinfecção do molde: Imersão por períodos curtos (menos de uma hora) em qualquer solução desinfetante
Vantagens
• Alta resistência a deformação
• Boa reprodução de detalhes
• Adequada resistência a rasgamento
• Tempos de trabalho e de presa adequados
Desvantagens
• Estabilidade dimensional
• Vazamento imediato
• Custo relativamente alto
• Tipos
– Pesado (consist. pesada): massa/pasta ou pasta
– Regular (consist. regular): pasta/pasta
– Leve (consist. leve): pasta/pasta
• Aplicações
– Moldagens unitárias
– Moldagens de quadrantes
– Moldagens totais
• Dentados
• Desdentados
• Parcialmente desdentados
•
Composição
Pasta ou massa básica
• Polivinil siloxano
• Corante
Pasta catalizadora
• Siloxano organo hidrogenado – reagente
• Sal de platina – catalizador
• Sílica coloidal – agente de carga
• Maior quantidade em massas
• Menor quantidade em pastas
Reação de presa: Polimetil siloxano+ Siloxano organo hidrogenado →Silicone borrachoide+ sem sub-produto.
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Manipulação
– Moldeira individual com adesivo
– Placa de vidro ou bloco fornecido pelo fabricante
– Comprimento de pastas iguais ou sistema “auto-mix”
– Espátula larga e rígida
– Espatulação vigorosa e rápida (30 a 40 seg.)
– Verter gesso até 7 dias
– Para o material pesado: Luva de vinil
Desinfecção do molde
- Imersão em uma solução de hipoclorito a 10% ou de glutaraldeído a 2% por 10 a 15 min.
Vantagens
• Alta resistência a deformação
• Excelente reprodução de detalhes
• Moderada resistência a rasgamento
• Tempos de trabalho e de presa adequados
• Pode ser vertido gesso tardiamente
• Estável na maioria das soluções desinfetantes
Desvantagens
• Maior dificuldade de remoção do molde da boca (menor flexibilidade)
• Alto custo
• Enxofre da luva inibe a polimerização
• Sulfato de alumínio e enxofre férrico podem inibir a polimerização (soluções hemostáticas)
• Verter gesso, no mínimo, depois de 1 hora de obtido o molde
POLIÉTER
Polimerizado através de uma reação entre um anel de aziridino que se unem as partes terminais das moléculas
de poliéter.
Possui alta rigidez após polimerização. Não apresenta formação de subprodutos. Tempo de trabalho curto.
Tipos
– Regular (consist. regular): pasta/pasta
Aplicações
– Moldagens unitárias
– Moldagens que não mais que 3 dentes
Composição
Pasta base
• Poliéter com peso molecular baixo e com grupos terminais de etileno amina
• Sílica coloidal – agente de carga
• Éter glicólico ou ftalato – plastificante
Pasta catalizadora
• Éster sulfônico ácido, aromático
• Sílica coloidal – agente de carga
• Éter glicólico ou ftalato – plastificante
Manipulação
• Moldeira individual com adesivo
• Placa de vidro ou bloco fornecido pelo fabricante
• Comprimento de pastas iguais
• Espátula larga e rígida
• Espatulação vigorosa e rápida
Desinfecção do molde
• Imersão por menos de 10 min. em glutaraldeído a 2 %, ou qualquer outro desde que seja breve.
Vantagens
• Boa reprodução de detalhes
• Estabilidade dimensional
• Vazamento em até 7 dias
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Desvantagens
• Alto custo
• Baixo tempo de τ.
• Remoção difícil (rigidez)
• Moldeira individual
• Sabor desagradável
• Resistência a rasgamento moderada
Conceitos:
Tempo de presa: aquele passado desde o início da manipulação até que a polimerização tenha atingido um grau
suficiente que permita remover o molde da boca com um mínimo de distorção. “o tempo de presa não coincide com o
tempo de polimerização”.
Tempo de trabalho: inicia-se ao começar a espatulação e termina imediatamente antes que o material apresente
propriedades elásticas. O tempo de trabalho aceitável nestes materiais deve exceder os tempos utilizados para a
espatulação, para o preenchimento da seringa e/ou da moldeira, para a injeção do material da seringa nos preparos
cavitários e para a acomodação da moldeira na boca.
Rigidez aumenta na seguinte ordem: polissulfetos, silicones por condensação, silicones por adição e poliéteres.
Estabilidade dimensional aumenta na seguinte ordem: silicones por condensação, polissulfetos, poliéteres e silicones de
adição.
Tipos de falhas:
CAUSA
TIPO
1. Superfície rugosa ou a. Remoção prematura da boca, relação entre componentes imprópria,
indefinida do molde manipulação inadequada ou óleo, agentes que contaminam o material ou
inibem a polimerização
b. Relação acelerador/base excessivamente alta nos silicones por
condensação
2. Bolhas a. Ar incorporado durante a mistura ou no ato da moldagem.
3. Poros de forma irregular a. umidade ou detritos na superfície dos dentes
4. Modelo de gesso pedra a. limpeza inadequada do molde
rugoso ou pulverulento b. excesso de água deixada na superfície do molde
c. excesso de umectante deixado na superfície do molde
d. remoção prematura do modelo
e. manipulação inadequada do gesso-pedra
f. não ter aguardado 1 às 2h para o vazamento do silicone por adição
5. Distorção a. falta de adesão do elastômero à moldeira por um recobrimento
inadequado com o adesivo. Carregamento da moldeira com o material
imediatamente após a aplicação do adesivo ou pelo uso de adesivo
inadequado.
b. Falta de retenção mecânica para aqueles materiais cujo adesivo não
é efetivo
c. Inicio da presa do material antes que moldeira seja assentada
d. Espessura excessiva de material
e. Alívio insuficiente para o material de reembasamento
f. Movimentação da moldeira durante a polimerização
g. Remoção prematura ou imprópria da boca
h. Retardo no vazamento dos polissulfetos ou silicones de
condensação.
PASTA ZOE
Material anelástico, indicado para moldagens de rebordos. Possui estabilidade dimensional satisfatória.
Bálsamo do Canadá: neutraliza a ação irritante do eugenol, tem propriedades emolientes e auxilia a textura da pasta
Azeites (Oliva, linhaça, minerais) que dão textura à pasta e plasticidade, embora retardem o tempo de presa
Corpos untuosos (lanolina, vaselina, parafina) similar a função dos azeites
Aceleradores: sais metálicos (cloreto de magnésio, óxido de magnésio, acetato de zinco)
Anilinas para dar cor
Essências aromáticas
Tempo de presa: varia com as proporções da mistura, tempo de espatulação, temperatura, umidade do ambiente,
aceleradores e retardadores empregados na composição da pasta.
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GODIVA
Material anelástico. Pode ser: tipo I: godiva para moldagem de desdentados. Tipo II: para moldagem como
moldeira individual.
Composição: é uma mistura de resinas e ceras termoplásticas, de partículas de carga e um agente corante. Ao se
variarem as proporções dos vários ingredientes, pode-se ter compostos com propriedades físicas diferentes. As resinas
e ceras amolecem com o calor e fornecem fluidez e coesão, a carga dá o volume, permitindo uma consistência de
trabalho adequada. O ruge produz uma característica de cor marrom-avermelhado e ele é o pigmento mais comum.
• ácido esteárico, que lhe dá a condição de plasticidade e o palmítico de endurecimento
• ácido oléico controla o seu ponto de fusão e dureza
• Incorporadores: talco, giz francês, barita e pedra-sabão
• Corantes e substâncias para melhorar sabor e odor
Condutibilidade térmica: BAIXA. Quando imersas em água quente ou quando aquecidas sobre uma chama, elas
amolecem rapidamente de fora para dentro. Ao ser aquecido por uma chama é necessário ter cautela para prevenir que
a porção mais externa seja sobre-aquecida e que os componentes mais voláteis sejam vaporizados ou queimados.
Precisão e estabilidade dimensional: São asseguradas pelo preparo e manuseio cuidadoso do material e aos se
dar atenção aos detalhes da técnica utilizada. O amolecimento da godiva por um método que não afete suas
propriedades físicas através do não amolecimento excessivo ou de forma prolongada.
Contração térmica: 0,3% podem resultar em imprecisões.
Principais indicações:
• Bocas desdentadas
• Moldagem com anel de cobre
• Selamento periférico
Características importantes:
• Amolecimento pelo calor (água quente ou chama)
• Condutividade térmica baixa: demora para esfriar
• Verter gesso até 1 hora após a moldagem
GESSOS ODONTOLÓGICOS
O principal constituinte do gesso comum e dos gessos-pedra é o sulfato de cálcio hemidratado (CaSO4)2.
Dependendo do método de calcinação pode-se obter a forma β-hemidrato (gesso Paris ou comum),
apresentando cristais com forma esponjosa e irregular, ou α-hemidrato (gesso-pedra) apresentando cristais mais
densos com formas prismáticas mais definidas, sendo o primeiro conseqüente da queima da gipsita em forno em
ambiente aberto. Assim, o α-hemidrato (gesso-pedra) requer menor quantidade de água na obtenção de um produto
mais duro e resistente do que aquele resultante da reação do β-hemidrato (gesso Paris ou comum).
Gesso comum para moldagem (tipo I): gesso comum ou Paris, não sendo mais utilizados com este propósito de
moldagem.
Gesso para modelo (tipo II): baixa resistência, sendo muito utilizado para o preenchimento de muflas. É o
resultado da gipsita calcinada sob pressão de vapor. Patenteado com o nome Hydrocal.
Gesso-pedra (tipo III): confecção de modelos que serão submetidos à prensagem em mufla, pela resistência
adequada.
Gesso pedra de alta resistência (tipo IV): gesso para troquel. Alta dureza, resistência e um mínimo de expansão
de presa. LIGAS ÁUREAS (ou nobres)
Gesso-pedra (Tipo V): com uma resistência maior à compressão que o tipo IV, conseguido principalmente pela
diminuição da proporção água/pó e alta expansão que passou de 0,10% para 0,30%. E com maior expansão indicado
para LIGAS ALTERNATIVAS (ou básicas) com maior contração de solidificação do metal do que as ligas nobres.
Gesso-sintético: conseqüente da produção de hemidratos de subprodutos ou de produtos perdidos durante a
fabricação do ácido fosfórico, porém muito mais caros. Oferecem resistência igual ou maior que o gesso convencional.
Aplicações
• Modelos
o Estudo e Laboratório(II)
o Trabalho (III, IV, V)
• V- Especial (Ni-Cr; Cu-Al; Cr-Co), devido a grande contração de solidificação
• Materiais acessórios
o Mufla (II)
o Montagens de modelo em articulador (II)
• Aglutinantes
o Revestimento (II)
• Moldagens (I)
Tempo de presa
É o tempo que decorre do início da mistura do pó de hemidrato com água até que o material endureça.
ABITEP – PRÓTESE_ 20
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Presa Final
Acontece bem depois da perda do brilho da superfície da mistura, quando a rigidez dos cristais intercruzados é
suficiente para impedir a penetração da agulha de Vicat ou da agulha de Gillmore.
• Aceleradores da reação de presa: sulfato de potássio (> 2%), NaCl (≤ 2%), gipsita, etc
• Aumentando o tempo e/ou a velocidade de espatulação acelera-se o tempo de presa.
Cimentação É o uso de uma substância modelável que tem como função o selamento ou cimentação da restauração
e/ou do retentor sobre o dente suporte. Depende exclusivamente do material utilizado para a restauração( metal,
ceramic e resina.
Fosfato de Zinco:
Consagrado a mais de 100 anos; Tempo de presa inicial de 5,5 min.; Espessura de película de 20µm; Ph ácido nas
primeiras horas o que pode causar uma resposta pulpar moderada. Solubilidade é de 0,06% em água. Não é adesivo às
estruturas dentárias, possui somente embricamento mecânico. Resistência à compressão 104 MPa.
Indicações: coroas metálicas (parciais ou totais), metalocerâmicas; próteses cuja retenção é promovida por ação
friccional
Composição: pó sinterização do óxido de zinco (90%), óxido de magnésio (8,3%), óxido de bismuto (0,1%) e sílica
(1,5%). O líquido é constituído por uma solução de ácido fosfórico a 38%, mais alumínio e zinco
Ionômero de vidro
Adesão ao esmalte e à dentina; Lenta liberação de flúor; Tempo de presa de 7 min.; solubilidade é de1,25% em água;
Espessura de película de 25µm. Resposta pulpar de leve à moderada. Resistência à compressão 86 MPa.
Não remover smear layer na cavidade.
Cimento resinoso
Alta resistência a tração e compressão; Tempo de presa de 2-4 min.; Espessura de película de <25 µm. União micro
mecânica. A solubilidade é de 0,0-0,01%. Também pode provocar uma resposta pulpar moderada. Resistência à
compressão 70-172 MPa. Composição semelhante às resinas compostas. Possuem componentes para favorecer a
adesão à dentina {organofosfonatos, hidroxietil metacrilato (hema) e 4-metacriletil trimetílico anidrido(4-meta)
Polimerização convencional, por luz ou dual.
Pode ser utilizado em:
– Próteses adesivas
– Brackets ortodônticos
– Restaurações cerâmicas
– Outros fins (ex. metais e rests. Indiretas em resinas)
– Remoção de excessos é mais crítica.
Policarboxilato
Possui boa compatibilidade por apresentar resposta pulpar leve, Tempo de presa 6 min.; espessura de 21 µm e união
adesiva com as estruturas dentais e a solubilidade de 0,06%. Possui baixa resistência à compressão 55 MPa.
Composição:
Pó - Óxido de Zinco, òxido de Magnésio e Fluoreto Estanhoso.
Líquido- Solução de ácido poliacrílico, ácidos carboxílicos, e Fosfato de Zinco
Libera flúor, primeiro cimento com características adesivas. Composição , fabricação e micro estrutura são semelhantes
ao cimento de fosfato de Zinco.
Tempo de presa Esp. Da película Resist. à compr. Solub. Em água Resp. pulpar
(minutos) (µm) (MPa) (%)
Fosfato de Zinco 5,5 20 104 0,06 Moderada
Cimento resinoso 2a4 Menos 25 70 a 172 0,0 a 0,01 Moderada
Ionômero de vidro 7 24 86 1,25 Leve a moderada
Policarboxilato 6 21 55 0,06 Leve
ABITEP – PRÓTESE_ 21
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Restauração metálica: confeccionadas com ligas metálicas. Ouro, paládio, platina, ródio, irídio, ósmio e prata,
sendo esta o menos nobre entre eles. Problemas econômicos limitaram o uso de ligas áuricas, sendo substituída por
ligas do sistema prata-paládio, prata-estanho e outras de paládio.
Ligas alternativas: apenas as de níquel-cromo (Ni-Cr) e cromo-cobalto (Cr-Co) possuem características
apropriadas podendo ser consideradas como substitutivas às ligas áuricas.
Independentemente do tipo de liga empregada, são obtidas por fundição, e a técnica laboratorial é conhecida como
Técnica da Cera Perdida.
Restauração de resina composta( Indireta): Composição básica similar à das resinas compostas diretas,
havendo incorporação de maior quantidade de partículas inorgânicas de menor tamanho, emprego de novas partículas
poliméricas em substituição ao tradicional BIS-GMA, uso de diversos métodos de polimerização complementar e adição
de componentes cerâmicos. Grau de polimerização mais elevado que as resinas compostas diretas. Menor custo e
melhor polimento intra-bucal que as porcelanas. Alguns sistemas são chamados de polímeros de vidro ou cerômeros
por apresentarem algumas características diferentes das resinas compostas.
1) Porcelana Feldspática: Pó (quartzo, feldspato e óxidos metálicos) Líquido (água, amido e açúcar)A restauração é
confeccionada misturando-se o pó ao líquido, denominada técnica de condensação. A restauração é construída de
maneira estratificada, para conferir características policromáticas. Apesar de sua baixa resistência, é ainda o tipo de
porcelana mais empregado devido à excelente estética, possibilidade de condicionamento com ácido fluorídrico, além
de possuir menor custos entre as porcelanas. EX: Noritake (Noritake), Ceramco II (Dentsply).
2) Porcelana aluminizada a 50%: Composição semelhante à feldspática, contudo apresenta incorporação de 50% de
óxido de alumínio ou alumina ao pó cerâmico, o que atua como um bloqueador da propagação de micro trincas,
aumentando a resistência à fratura. Pode se apresentar na forma de pó e de líquido ou em blocos que são usados no
sistema CAD-CAM (esse sistema falha na adaptação marginal e na estética são monocromáticas). Ex: Vitadur N, Cerec
Vitablocks (Vita)
3) Porcelana infiltrada de vidro: Esse sistema é feito em duas etapas. Na primeira, um copping com 97% de alumina é
construído e, logo depois, este copping, que é poroso, é infiltrado com vidro (massa cerâmica de boro e lantânio). Na
segunda etapa, a porcelana aluminizada a 50% é aplicada para conferir o aspecto estético. O resultado final é elevada
resistência e ótima adaptação marginal em prótese de até 3 elementos. Entretanto seu uso é limitado em restaurações
parciais devido à impossibilidade de condicionar a superfície com ácido fluorídrico. In Ceram Spinell (Vita).
4). Porcelana vidro ceramizado: Consiste em um sólido policristalino multifásico obtido por ceramização. O objetivo
desse processo é obter grande número de pequenos cristais, sendo a leucita a mais empregada como fase cristalina,
conferindo resistência à propagação de micro trincas na porcelana. Duceram LFC (Degussa). Empress 2 (Ivoclar)
ABITEP – PRÓTESE_ 22
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PRÓTESE TOTAL
•A primeira PT surgiu em 1692 com Leyden de um pedaço de molar de hipopótamo. Então se definiu PT como próteses
que ficam assentadas e retidas sobre os rebordos alveolares desdentados, graças à ação dos fenômenos físicos
naturais como adesão, coesão, tensão superficial e pressão atmosférica.
ANATOMIA PROTÈTICA
Osso maxilar. O suporte para a prótese superior é dado pelos ossos maxilares direito e esquerdo e o osso palatino. Os
ossos maxilares formam a maior parte do maciço superior da face. Todos os outros ossos da face se agrupam ao seu
redor. Compõem-se de duas camadas: a cortical e a esponjosa.
Osso mandibular. Constitui o principal componente do aparelho mastigatório. Também possui duas camadas: a cortical
e a esponjosa. Apresenta em seu interior o canal do nervo alveolar inferior que vai da língula da mandíbula até o forame
mentoniano.
Tanto na maxila como na mandíbula, o osso alveolar presente, após as exodontias, sofre um processo de
reabsorção até o final da vida do indivíduo. Nos primeiros meses, após as extrações, a reabsorção é mais rápida,
porém, com o passar do tempo torna-se mais lenta gradativamente. Na maxila a reabsorção se dá principalmente a
expensas da tábua óssea externa. Na mandíbula, a reabsorção ocorre a expensas das tábuas ósseas externas e
internas, conforme ilustra a figura abaixo.
ABITEP – PRÓTESE_ 23
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ESTABILIDADE: A estabilidade da prótese é a qualidade de voltar ou permanecer em sua posição de equilíbrio quando
as forças lhe são aplicadas. A estabilidade se refere especialmente à resistência a movimentos e forças horizontais que
tendem a alterar a relação entre a base protética e seu apoio de suporte em direção horizontal.
RETENÇÃO: ato ou efeito de reter-se é a resistência oposta pela prótese ao desprendimento de sua base. É o meio
pelo qual a prótese se mantém na boca, resistindo à força da gravidade, adesividade dos alimentos.
•Adesão: atração física de moléculas diferentes entre si. Atua quando a saliva molha e se adere à superfície da área
basal da prótese e a membrana mucosa da superfície do assento. A adesão depende da perfeita adaptação em íntimo
contato da base da protética aos tecidos de suporte e a fluidez da saliva.
•Coesão: é a atração física de moléculas iguais de uma mesma substância. A atração e a coesão são duas
manifestações de forças que atraem moléculas muito próximas entre si. Está relacionada com a força retentiva
representada pela viscosidade da saliva entre a base protética e a mucosa.
•Tensão Superficial: é a resistência à separação, que possui uma película de líquido, entre as duas superfícies bem
adaptadas. Seu efeito positivo para a retenção depende da adesão, da extensão da área basal protética da deformação
ou menor deslocamento do tecido mole.
•Pressão Atmosférica: é vital para a retenção das PT, durante a fase de repouso e atua como força retentiva, quando se
aplicam forças no sentido de deslocá-las (pressão negativa). Alguns a chamam de “sucção” devido à resistência ao
desprendimento da prótese de sua base.
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MAXILA
Delimitação: contorno do freio labial inteiramente- // fundo de saco gengivolabial (3-4 mm linha de inserção fibromucosa
móvel) contorno da inserção do bucinador - // fundo de saco gengivogeniano (3-4 mm linha de inserção fibromucosa
móvel) -contorna tuberosidade - sulco hamular (ou pterigopalatino) região posterior (limite palato mole/duro)
MANDÍBULA
Contorno do freio do lábio inferior - // fundo de saco gengivolabial (2-3 mm linha de inserção fibromucosa móvel)
contorno da inserção do bucinador - linha oblíqua externa - 2/3 anteriores papila piriforme - vertente lingual - linha
oblíqua interna (até PMs) assoalho bucal respeitando mobilidade do m. milo-hióideo - freio lingual.
•Moldagem final ou funcional (dinâmica): pasta ZOE ou elastômeros (leve)-sem compressão
•Produto: modelo final ou funcional
•Finalidade: registra todos os detalhes anatômicos da área basal e também as inserções musculares que pelos seus
movimentos interessam à dentadura.
Determinação da DVO
•Thompson 1946 - imutabilidade da DVR Fórmula: dvo=dvr-3 mm(efl)
•Ducan e Willian - RX mutabilidade da DVR, sendo menor em desdentados
•<DVR: estímulo proprioceptivo periodontal ausente; força mastigatória diminuída 4x
•Proporções faciais
Distância canto do olho-comissura labial= distância base do nariz-base do mento, para dvr. Portanto dvo= distância
canto do olho-comissura labial menos três mm
•régua de Willis
•Fórmula: dvo=dvr-3 mm(efl)
•Conseqüências de um EFL:
•Diminuído (DVO-) - cansaço muscular
•Aumentado (DVO¯ ) - sons sibilantes
•Fonético: Silvermann- 1953
•EFP (espaço funcional da pronúncia), mais estável que o EFL (Yasaki- efl: variação de 1 a 10 mm). Baseada na
posição fisiológica da mandíbula durante a fala, existindo atividade muscular.
•Palavras sibilantes- “Mississipi; sessenta e seis”.
•Método Fotográfico: distância interpelar x distância Me-Ena.
•Método de Sears: rebordos paralelos na região posterior.
•Máscara Facial: moldagem do terço inferior da face antes das extrações e confecção de um guia transparente em
resina.
•Método de deglutição: posições de dvo e dvr estão no mesmo afastamento intermaxilar, quando a deglutição leva a
mandíbula para a RC; roletes de cera na fase plástica+deglutição.
•Método de Boss: bimeter- mm elevadores em máxima atividade quando em DVO\
RELAÇÃO MAXILOMANDIBULAR
Procurando restabelecer a oclusão cêntrica:
•Manipulação (indução): Dawson (ântero-superior); McCollum (póstero-sperior)
Procurando restabelecer a oclusão cêntrica:
•Registro intra-oral (Gysi, 1910): registro dos movimentos mandibulares no plano horizontal; sentido do movimento dos
músculos pterigóideos laterais, alternada e concomitantemente. Técnica passiva, ou seja, não há manipulação
mandibular para restabelecer a relação entre a mandíbula e maxila. Também pode ser utilizado para indivíduos
dentados, quando a desoclusão para a adaptação das placas com a pua deve ser mínima, dentro do espaço funcional
livre.
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PROCESSAMENTO
Acrilização: manipulação da resina acrílica ativada termicamente (RAAT): fase plástica polimerização rápida: elevar
temp. a 65°C demorando 30 minutos, manter a temperatura por mais 60min e elevar a 100°C mantendo por mais 30min.
- polimerização lenta: 75°C por 12hs
Contração de 0,2 a 0,5% durante o esfriamento, portanto deve ser natural em bancada.
“As PPRs compreendem aparelhos dento-muco-suportados que se destinam a substituir um grupo de dentes em um ou
ambos maxilares. Este aparelho se mantém na boca do paciente com o auxílio de grampos ou através do sistema
macho-fêmea” TODESCAN.
Uma das maneiras de classificarmos as próteses é em relação ao suporte. Suporte em PPR é o conjunto de todas as
superfícies dentadas e desdentadas do maxilar, onde se deverá apoiar a prótese. É à base da sustentação biológica da
prótese.
CLASSIFICAÇÃO DE KENNEDY
Regras de Applegate
Sinonímia
• Pontes móveis
• Aparelhos móveis
• Aparelhos de Roach
• Aparelhos Parciais Móveis
Funções principais
• Restabelecer e /ou manter o plano oclusal
• Restabelecer o equilíbrio do sistema
• Restabelecer a estética e fonética
Indicações
• Extremidades livres
• Espaços protéticos extensos
• Espaços protéticos múltiplos
• Espaços protéticos anteriores com grande reabsorção alveolar
• Como aparelhos temporários e/ou orientadores nas reabilitações bucais
• Como meio de ferulização ou contenção de dentes com mobilidade
• Nas grandes perdas de estruturas (congênita)
• Nas grandes perdas de estruturas (adquirida)
• Como auxiliares nas contenções de fraturas mandibulares
• Odontogeriatria
• Fator econômico
Elementos Constituintes
• Retentores
– Extra coronários
– Intra coronários
– Intra – extra coronários
• Selas
• Dentes artificiais
• Conectores
– Maior
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– Menor
Retentor Extra coronário
Elementos constituintes dos retentores ou grampos: Braço de oposição, braço de retenção, apoio e corpo.
•Flexibilidade do grampo de retenção
a) Comprimento do braço de retenção: maior o comprimento = maior estabilidade
b) Diâmetro da secção transversal: maior diâmetro = menor flexibilidade
c) Material: modulo de elasticidade compatível com as exigências mecânicas (Cr - Co)
d) Forma do braço de retenção ou secção: circular (ideal) meia - cana (real)
2. Braço de Oposição
O braço de oposição apresenta 3 características:
•Opõe-se à ação do braço de retenção
•Apresenta passividade até que uma força de deslocamento incida sobre a prótese
•Apresenta espessura uniforme em toda a sua extensão.
3. Corpo do Grampo
•Deve apresentar volume suficiente para que ocorram deformações elásticas dos demais componentes.
•Ser rígido
•estar localizado acima ou no máximo até a linha guia equatorial, ou então sobre o plano guia.
4. Apoio
•MOLARES
2. Grampos Ottolengui
INDICAÇÃO: Molares inclinados.
3. Grampo em anel
INDICAÇÃO: para todos os dentes Molares posteriores com inclinação para mésio-lingual para os superiores.
5. Grampo Gêmeo
INDICAÇÃO: Molares e Pré-molares nos casos em que não há espaço protético em um lado do arco. ou nas classes IV,
na região de molares.
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•PRÉ – MOLARES
2. Grampo Circunferencial
3. Grampo Half-Half
INDICAÇÃO: Molares e pré-molares isolados entre dois espaços protéticos intercalares.
•INCISIVOS
1. Grampo MDL
INDICAÇÃO: Dentes anteriores – envolvimento estético
•Grampo T – INDICAÇÕES
•Caninos
•Pré-Molares
•Incisivos Inferiores
•Grampo U - INDICAÇÕES
•Molares
•Pré-Molares
•Ambos Inferiores
•Coroa curta
•L.E. próximo da inserção gengival
•Grampo L - INDICAÇÕES
•Caninos
•Pré-Molares
•Ambos superiores
•Alguns casos inferiores
•Grampo I – INDICAÇÕES
•Caninos
•Pré-Molares
•Incisivos Inferiores
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•Grampo C - INDICAÇÕES
•Molares
•Pré-Molares
•Ambos Inferiores com mésio-versão
•Classe II com retenção na mésio-lingual
•Grampo 7 - INDICAÇÃO:
Caninos e Pré-Molares, quando a estética é importante.
•Grampo RPI
INDICAÇÃO: dentes suportes principais contíguos ao espaço protético de extremidade livre bilateral.
VANTAGENS: menor torque sobre o dente principal e estética superior. Placa proximal: permite movimento da
extremidade livre da prótese para a fibromucosa sem causar dano ao dente suporte
APOIOS E NICHOS
Requisitos Mecânicos
- Forma triangular com os vértices arredondados (forma de colher)
- Ápice direcionado para o centro do dente;
- Permitir volume suficiente de metal (± 1,5mm);
- Côncavo (s/ bordos cortantes ou linhas anguladas);
NICHOS
Os nichos apresentam-se como áreas côncavas ou em forma de cavidades preparadas nas superfícies funcionais dos
dentes pilares com a finalidade de alojar os apoios oclusais e orientação da força mastigatória axialmente aos dentes
pilares.
Indicações
•Modificação do equador dental para aumentar retenção direta (grampos circunferenciais e de ação de ponta)
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APOIO
Componente do grampo que se apóia sobre as superfícies dentais (oclusal e cíngulo) com função de prover suporte
vertical. Tem como função:
1- Prover suporte vertical para PPR
2- Manter os demais componentes em suas posições
3- Manter relação oclusal estabelecida
4- impedir a intrusão da PPR nos tecidos moles
5- Orientar a distribuição da carga para o longo eixo do dente
2. Natureza da superfície
• Esmalte: suscetibilidade à cárie
• Amálgama: tendência a alterações sob pressão, fragilidade da borda marginal
• Resina: acréscimos nas superfícies linguais dos dentes anteriores
4. Função
a) Principais ou diretos: são partes constituintes dos grampos de retenção direta, ou seja, localizados imediatamente ao
lado do espaço protético.
b) Auxiliares ou indiretos: parte integrante de um grampo de retenção indireta (impede o movimento de rotação mesial
da PPR).
–Pode ser elemento isolado, sendo unido diretamente à barra por um conector menor.
5. Forma
a) Simples: sobre esmalte, amálgama e resina.
b) Geométricos (internos): possuem uma forma geométrica definida.
- Maior efetividade de suporte e estabilidade;
- PPR dento - suportadas;
- Eliminam a necessidade do braço vestibular;
- Coroas totais e PPF.
APOIOS PRINCIPAIS
•Próteses dentossuportadas:
–Região das fossetas triangulares proximais e cristas marginais, contíguas ao espaço protético, com uma única
restrição: casos em que o suporte principal apresente-se muito inclinado ou periodontalmente abalado.
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CONECTOR MAIOR
É o elemento da PPR que está direta ou indiretamente ligado às outras partes do aparelho e que une todas as partes,
formando um único corpo.
Função:
-Unir todos os componentes (conexão);
-Retenção direta e indireta;
-Suporte;
-Estabilização.
Características:
-Rigidez;
-Mandibulares: alívio presente; 3 a 4 mm da gengiva marginal
-Maxilares: alívio ausente; distantes de 4 a 6 mm da gengiva marginal.
4. Barra Vestibular
-Alívio presente;
-Indicações. Utilizada nos casos de linguoversão excessiva dos dentes anteriores como também nos casos de tórus
mandibular.
5. Chapeado lingual
Mesmas indicações que o splint lingual. Este conector está localizado no terço gengival dos dentes anteriores e cobre a
gengiva marginal.
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CONECTORES MAIORES PARA MAXILA
Tipos Principais
3. Recobrimento Total
-Alívio ausente;
-Indicações: Utilizados quando houver poucos elementos remanescentes, ausência de tórus maxilar e rebordo residual
com grande reabsorção óssea.
4. Dupla Barra
-Alívio ausente;
-Indicações: apresenta excelente rigidez e apresenta utilização universal (Cl I, II, III e IV), e nos casos de tórus maxilar.
CONECTOR MENOR
Conceito: é o elemento que serve de união entre o conector maior e os demais elementos que constituem a PPR.
Função:
•transferir as forças funcionais aos dentes suportes
•impedir rotação ao longo da linha de fulcro
Conectar ou unir o conector maior aos demais componentes da PPR.
SELAS
Conceito e Função: É o elemento da PPR que suporta os dentes artificiais e que transfere as forças mastigatórias à
mucosa e ao osso alveolar, quando a PPR é de extremidade livre, ou aos dentes quando a PPR é dentossuportada.
Tipos:
-Metaloplástica: utilizadas nas PPRs classe I e II.
-Metálica: utilizada nos casos de espaços únicos e PPR dentossuportada anterior que não apresenta acentuada
reabsorção alveolar.
-Plástica: utilizadas nas PPRs provisórias e nas próteses mucossuportadas.
PRINCÍPIOS BIOMECÂNICOS
•RETENÇÃO: é a propriedade da PPR não se desalojar de seu sítio (posição de assentamento final) quando submetida
a qualquer tipo de força funcional ou para funcional.
•SUPORTE: os elementos que conferem suporte à PPR são os apoios e no caso das PPR de extremidade livre também
a fibromucosa. Via dental de suporte, via mucosa de suporte.
•ESTABILIDADE: depende do conjunto de elementos mecânicos da PPR, atuando sobre os dentes suporte e rebordo
residual impede sua movimentação lateral ou de báscula, quando da incidência de forças laterais determinadas pela
mastigação ou pelos movimentos funcionais dos tecidos musculares paraprotéticos.
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DIFERENÇAS NO SUPORTE MUCOSO
Forma
- Rebordo achatado = bom suporte
- Rebordo aguçado = suporte deficiente
DELINEADORES
“Instrumento utilizado para determinar o paralelismo relativo entre duas ou mais superfícies de dentes ou outras partes
do modelo de uma arcada dentária.”
SINONÍMIA: PARALELÔMETRO, TANGENCIÔMETRO, PARALELÍGRAFO
- PARTE MÓVEL
Platina ou porta-modelos
- ACESSÓRIOS
Pontas calibradoras; 0,25 mm, 0,50 mm, 0,75mm.
Facas
Porta-grafite
Ponta analisadora
FUNÇÕES
• Determinação da Via de Inserção e do Plano de Inserção
• Localização de Interferências
• Planejamento de planos guias, áreas de fresagens, posicionamento de encaixes
• Demarcação dos equadores protéticos
• Construção de guias para a colocação de Implantes
• Localização e calibração de regiões retentivas
TRÊS TÉCNICAS
2. Das bissetrizes
Grau de Inclinação dos dentes suportes através dos seus longos.
CALIBRAGEM DA RETENÇÃO
Dependendo da Via de Inserção escolhida teremos diferentes áreas expulsivas e retentivas. Esta fase visa determinar a
presença e localização das regiões retentivas e a correta localização da ponta ativa do grampo de retenção.
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PLANO-GUIA
Superfícies proximais dos dentes paralelas entre si.
(Principio do Delineador)
“Guiam” a prótese ao seu assentamento e retirada, dando desta forma, uma superfície de contato friccional, resultando
em maior estabilidade da prótese e do dente.
Outras funções:
-Proporcionar um único sentido de direção para inserção e retirada da prótese
-Impedir retenção ou impactação alimentar (ângulo morto)
-Favorecer a estética diminuindo os ângulos mortos principalmente na região anterior.
MOLDAGEM
•ALÍVIOS DO MODELO COM CERA: consiste na eliminação de todas as retenções e interferências existentes no
modelo através de cera 7.
•DUPLICAÇÃO DO MODELO: inicialmente o modelo é hidratado por 30 min e, em seguida, é duplicado com
hidrocolóide reversível ou irreversível
•MODELO DE REVESTIMENTO: o revestimento utilizado pelo técnico depende do tipo de liga a ser utilizada na
fundição da armação.
•TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE DO MODELO DE REVESTIMENTO: há dois métodos: um com cera de abelha ou
com uma mistura quente de 80g de breu, 80g de goma laca em litro de álcool.
•ENCERAMENTO: após o banho de cera, o modelo de revestimento está pronto para ser encerado, com o auxílio de
ceras específicas.
•INCLUSÃO: os condutos de alimentação são colocados sobre o enceramento. O conjunto pode ser incluído em um
anel proporcional ao tamanho do conjunto de modelo de revestimento e condutos de alimentação.
•FUNDIÇÃO: A fase pré-aquecimento tem a finalidade de evaporar a cera e eliminar a umidade do molde. O método de
fundição varia em função da lida empregada. Os métodos atuais utilizam força calculada para a injeção rápida do metal
liquefeito dentro da cavidade do molde.
•DESINCLUSÃO: após o resfriamento, a armação deve ser separada do revestimento com cuidado.
•ACABAMENTO E POLIMENTO.
- Todos os elementos pilares contíguos a espaços protéticos devem receber retentores (grampos), não
necessariamente com braço de retenção.
- Os grampos a barra ou por ação de ponta são os mais utilizados para extremidades livres (“T” e “i”)
- Os grampos por ação de ponta, são mais estéticos e flexíveis
- Alterações de contorno nos dentes suportes, por falta de retenção, podem ser feitos por acréscimo ou
decréscimo de material
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PRÓTESE FIXA
As próteses fixas (PF) surgiram com os fenícios e egípcios, eram rústicas, com o passar dos anos essas
próteses ficaram mais elaboradas e houve uma procura muito grande à estética.
Conceito: É a prótese suportada por dentes, tem como objetivo restaurar as proporções coronárias de um ou
mais dentes e substituir dentes naturais perdidos, de modo a restabelecer função, estética, conforto e saúde ao
paciente.
OBS: Próteses fixas, sempre que possível devem ser indicadas uma vez que são as próteses que menos induzem
forças laterais aos dentes pilares.
1) Quanto à localização
• Suportes ou pilares terminais: os que se localizam nos extremos da prótese
• Suportes ou pilares intermediários: localizados entre pilares terminais
2) Quanto à integridade
• Suportes ou pilares principais: os que preenchem os requisitos de suporte ideal, independente da localização no
arco
• Suportes ou pilares secundários: os suportes que não preenchem os requisitos de suporte ideal, mas são
incorporados ao conjunto como auxiliares e ainda, muitas vezes, para preservação do órgão dental; localizando-se
geralmente no meio da ponte e raramente nos extremos.
Retentores coronários:
a.extracoronários: coroas totais ou parciais
b.intracoronários: incrustações de no mínimo três faces com slice proximal. Indicação restrita a pilares intermediários
secundários com proteção cuspídica do tipo MOD com slice.
Retentores radiculares:
a.coroas com núcleo
• Pônticos: são os elementos ou peças que substituem os dentes naturais ausentes. Tipos:
- em sela (desuso- deficiente higienização)
- chanfrado (desuso- deficiente higienização)
- extensão radicular (desuso- pontes provisórias em alvéolos em cicatrização, sem contato com tecido ósseo.
Reparação tecidual irregular, deficiente higienização)
- periforme ou ovalado (mais aceito- dupla convexidade, permite higienização, protegendo os tecidos subjacentes)
- higiênico, americano, suspenso ou pênsil: boa higienização, porém prejuízo fonético)
• Conector: promove a união entre retentor e pôntico ou pôntico com pôntico, ou retentor com retentor.
- Rígido: solda; Contra-indicados em dentes pilares, apresentando inclinação superior a 24° ou fora do
alinhamento do arco
- Semi-rígido: conexão articulada; a fêmea deve estar localizada na região mais anterior a prótese
Contra-indicações:
- impossibilidade de higienização (pessoas idosas ou deficientes)
- dimensão do arco desdentado (Classe I e II de Kennedy)
Retenção e resistência
• Retenção: Impede que a restauração saia pelo eixo de inserção ou pelo eixo longitudinal do preparo do dente
• Resistência: Impede o deslocamento da restauração por ação de forças oblíquas sob ação das cargas
mastigatórias
Eixo de inserção: “É uma linha imaginária ao longo da qual a restauração será colocada ou retirada do preparo”
“Nenhum cimento que seja compatível com a vida do dente e com o meio biológico bucal tem propriedades de adesão
suficientes para manter uma restauração no lugar unicamente por adesão.”
ABITEP – PRÓTESE_ 35
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↑ Área do preparo ⇒ ↑ retenção
Preservação do periodonto
• Margens regulares e de fácil higienização
• Fáceis de serem moldadas (reproduzidas)
• Em esmalte se possível
• LIMITAÇÕES DOS ÍTENS ACIMA:
– Cáries presentes
– Restaurações antigas
– Estética
- Deflexão: quando uma força incide mais intensamente em um segmento da ponte (sobretudo no centro da mesma)
haverá sobrecargas e reações diferentes. Duas variáveis influem sobre a deflexão:
a. tamanho do espaço protético
b. espessura dos conectores
- Cisalhamento: é a ação de duas forças em sentido contrário. Enquanto houver equilíbrio, não haverá prejuízo para
pilares e pontes, quando os primeiros devem ser corretamente preparados para que haja boa ação friccional com o
retentor.
ABITEP – PRÓTESE_ 36
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- PREPAROS INTRA-CORONÁRIOS: ( É necessário o recobrimento da cúspide cêntrica ou de suporte –
V.I.P.S. )
- Cuidado com preparos MOD nos dentes pilares intermediários!
Força vertical ocluso-gengival atuando sobre cúspide do pilar: sob tal força o dente pilar desloca no sentido do seu
longo eixo para baixo em virtude do acolchoamento do periodonto, quando a conseqüência danosa é mais acentuada
nas pontes compostas quando a força sobre o dente pilar intermediário, fazendo com que este se desprenda do
retentor, caso não haja envolvimento da cúspide cêntrica na sua preparação (deficiência de restaurações MOD).
Configuração da raiz
As raízes com secção ovalada, em forma de 8 ou achatada são melhores que as circunferenciais.
As raízes divergentes são melhores que as fusionadas.
Lei de Ante
A área do ligamento periodontal dos dentes pilares deve ser igual ou maior à dos dentes que serão substituidos
(pônticos)
Ombro ou degrau: parede axial do preparo em 90° com a parede cervical. Indicação: coroas de porcelana pura (2
mm de desgaste).
• Ombro (90°) - cerâmica pura (jaqueta)
• Desgaste: 2,0mm
• Dificuldade de escoar o cimento
Ombro ou degrau biselado: parede axial do preparo 90° com parede cervical com biselamento da aresta cava -
superficial. Indicação: coroas metalocerâmicas com ligas áureas, nas suas faces vestibular e metade vestíbulo-proximal.
• Ombro biselado - metalocerâmica com ligas áureas - permite brunimento marginal
• Extensão subgengival- até 1,0mm
• Instrumentos de Black ou pontas diamantadas delicadas
• Colar de reforço
Chanfrado ou Chamfro: a junção entre a parede axial e gengival é feita por um segmento de círculo. Indicação:
coroas metalocerâmicas com ligas básicas por apresentarem maior resistência e dureza que as ligas a base de ouro,
podendo ser mais finas sem sofrer alteração por contração durante a cocção da porcelana.
• Chanfrado - metaloceramica com ligas básicas (não áuricas)
• Desgaste: 1,5mm até 2mm (0,5mm para metal e 1,0mm para cerâmica, no mínimo)
Chanferete: a junção entre a parede axial e a gengival é feita por um segmento de círculo de pequena dimensão
(metade do chanfrado), apresentando espessura para acomodar apenas o metal. Indicação: coroa total metálica e
coroas parciais ¾ ou 4/5.
• Chanferete /chanfro curto- coroa metálica, faces linguais e linguoproximais das coroas metalo-plásticas e
metalo-cerâmicas, coroas parciais 3/4 e 4/5
• Desgaste: ½ da metalocerâmica, ou apenas 0,5mm
• Liga: qualquer
o
A inclinação das paredes axiais de um preparo para coroa total deve ter inclinação de 5 à 6 .
ABITEP – PRÓTESE_ 37
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COMPRIMENTO (ALTURA DOS PREPAROS):
0
Canaletas: Retenção & Estabilidade. E quanto ↓ n de trajetórias ⇒↑ retenção
Retenções adicionais: quando a dimensão cérvico-oclusal da coroa não for suficiente por si só para dar a peça
satisfatória retenção tenso-friccional, faz-se com o auxílio de uma broca tronco-cônica, formas adicionais de retenção,
caracterizada por sulcos, nas faces vestibular e lingual (deslocamento póstero-anterior) e proximal (deslocamento
vestíbulo-lingual).
ABITEP – PRÓTESE_ 38
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EXEMPLOS DE PREPAROS PROTÉTICOS:
Considerando o aspecto retentivo (ação friccional) entre retentor e pilar, seja para prótese unitária ou multi-unitária
(prótese fixa), temos um aumento de retenção obedecendo à seguinte seqüência: preparos intra-coronários (duas faces)
– preparos intra-coronários (três faces- MOD) – preparos parciais (3/4 e 4/5) – preparos para coroa total.
PREPAROS ¾ e 4/5:
• Indicações: pequenos espaços protéticos/ pilares com face vestibular hígida/ pilares com boa altura cérvico -
oclusal / dentes anteriores com boa espessura vestíbulo-lingual
• Desgaste restrito a esmalte (0,5mm)
• Baixo custo e estética comprometida
PREPAROS MOD:
a) caixas proximais: responsáveis pela oposição à translação M-D;
b) profundidade mínima:
- AB ≥ AC;
c) diedro axio-pulpar (D): obstáculo à translação.
É melhor fazer endo, colocar núcleo e coroa ou preparar o dente para coroa e mantê-lo vitalizado?
Pilares vitalizados:
“Alarme” contra possíveis falhas do retentor;
Diminue o risco a fraturas;
Não expõe o paciente aos riscos de um insucesso do tratamento endodôntico, imediato e a longo
prazo;
Diminuem o tempo de tratamento e o custo;
Resistência do remanescente dentinário vitalizado.
Desvantagens:
Diagnóstico impreciso da vitalidade pulpar;
Preenchimentos extensos com reduzido apoio de dentina sadia, podem fracassar, comprometendo a fixação do
retentor e comprometer a vitalidade pulpar;
Substituição da prótese em função de problemas endodônticos posteriores;
Espessura do desgaste em função do material restaurador.
Técnica de preparo:
1 – Preparo do remanescente coronário
- Altura e convergência das faces livres duplo plano ou plano horizontal e plano inclinado;
- Configuração do término cervical (chanferete).
-
2 – Aprofundamento do conduto
- Configuração da broca: largo, peezo ou gates
- Comprimento do conduto. Remanescente de guta-percha: 4mm
-
3 – Expulsividade e regularização do conduto.
- Configuração da broca:
- Batt;
- Diamantadas de granulação fina.
Espessura mínima de 1,5mm das paredes remanescentes
4 – Acabamento
- Brocas diamantadas (granulação fina);
- Brocas laminadas
• Comprimento do pino:
- Projeção até a metade da distância entre a crista óssea alveolar e o ápice da raiz
- 2/3 do comprimento total do canal
- ¾ do comprimento da raiz
- uma vez e meia o comprimento da coroa protética
- proporção de igualdade com a coroa clínica (incisal até crista óssea)
obs: remanescente de guta percha= 4 mm
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• Conicidade: respeitar a configuração do canal e a espessura mínima em sua porção mais apical, mantendo sua
integridade.
• Diâmetro do pino ou largura: o ideal é aquele que ocupa 1/3 do diâmetro da raiz, assim como também se sugere
que a espessura da raiz deve possuir 1,5mm entre a parede do canal preparado e a superfície externa da raiz.
Corte transversal: evitar forma circular. Acompanhar a secção da raiz.
Dentes posteriores: a câmara pulpar deve obedecer a uma convergência apical de mais ou menos 5°. Preparo da base:
plano horizontal e oblíquo, ou plano oblíquo duplo preferencialmente.
Desobturação do conduto: brocas de Gates e Largo (preferencialmente). Não utilizar brocas esféricas, sob riscos de
promover bolsões.
Liga utilizada para confecção: Niquel - Cromo; Cobre-Alumínio (mais maleável que o primeiro)
PINOS PRÉ-FABRICADOS
São utilizados com a finalidade de retenção do material restaurador e não para aumentar a resistência do dente.
Estão indicados quando da incidência de forças oblíquas e/ou horizontais sobre os dentes (anteriores e pré-molares); e
quando há comprometimento estático significativo;
Remanescente dental requerido para sua indicação: alguns autores recomendam quando há perda de estrutura
dental superior a 50%, enquanto outros utilizam quando há 2/3 de remanescente coronário.
Possuem indicação para próteses unitárias sem sistemas de alavancas.
- metálicos: ativos (rosqueados) e passivos. Comparados aos metálicos fundidos, apresentam retenção até duas
vezes maior.
- cerâmicos: similar aos metálicos devido a sua maior rigidez comparativamente à estrutura dental
- fibra de carbono: elevada resistência mecânica e modulo de elasticidade similar ao da estrutura dentária
- fibra de vidro: módulo de elasticidade próximo ao da estrutura dental e são adesivos aos compósitos e aos
cimentos resinosos.
- VANTAGENS
• Uso fácil e rápido
• Baixo custo
• Dispensa moldagem e etapa laboratorial
• Preparo mais conservador
• Variedade/ estética
1. Passivo:
– Cônico: ↓ retentivo
preparo mais conservador
– Paralelo: ampliação do canal
raízes com maior necessidade de retenção
2. Ativo:
↑ tensão ⇒ risco de fratura
↑ retentivos
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- PINOS CERÂMICOS
• VANTANGENS:
– Estéticos
– Boa união química com materiais resinosos
– ↑ resistência mecânica
– radiopacidade
• DESVANTANGENS:
– Custo
• VANTANGENS:
– Resistência à corrosão
– Resistência à fadiga
– Características mecânicas ≅ dentina
– Fácil remoção do canal
• DESVANTANGENS:
– ↓ estudos longitudinais
– ↑ flexibidade ⇒ pode levar a falhas adesivas
• VANTANGENS:
– Estético
– União química às resinas
– Fácil remoção do canal
• DESVANTANGENS:
– ↓ estudos longitudinais
TEMPORIZAÇÃO ou PROVISÓRIOS
Finalidade:
Proteção do órgão dental preparado;
Proteção às estruturas de suporte;
Manutenção das relações interoclusais e interproximais
Estética em dentes anteriores.
A necessidade básica de uma restauração provisória é possuir todas as características de oclusão, adaptação,
forma e contorno de uma coroa total, inlay/onlay, protegendo o dente preparado. O material mais utilizado é a resina
acrílica de rápida polimerização, embora também se utilize resina composta.
Resina acrílica: facilidade de trabalho, baixo custo rapidez na obtenção da rest. Provisória.
De maneira mais objetiva podemos dizer que a restauração provisória de apresentar propriedades biológicas, protéticas
e funcionais.
Entende-se que uma restauração provisória apresenta propriedades biológicas quando esta consegue evitar a
continuidade de estímulos lesivos, como também criar condições favoráveis à fisiologia pulpar. Assim, o material
utilizado na confecção da provisória deve atuar como um bom isolante térmico. Esta restauração provisória associada
com um cimento provisório adequado promoverá um bom vedamento dos túbulos dentinários. Biologicamente, essa é
uma condição indispensável após os traumas sofridos pelo dente, tais como cárie e o preparo da cavidade. Esse bom
vedamento evita a chamada sensibilidade pós-operatória, e mantém a higidez pulpar.
Quando a restauração provisória apresenta propriedades protéticas ela acaba sendo de grande utilidade na
avaliação precoce do que será a coroa total, inlay/ onlay executada. No ato da remoção e colocação da provisória, é
possível testar a expulsividade do preparo realizado, bem como se pode avaliar a dimensão das caixas e a nitidez dos
ângulos. No caso de restaurações metálicas, é importante saber se a forma de retenção é satisfatória. Além disso,
avaliando a espessura da restauração provisória acabamos por verificar se os desgastes realizados foram satisfatórios
no sentido de permitir proteção da estrutura dental remanescente e resistência mecânica apropriada, principalmente
para as coroas totais inlay/onlay de resina composta e porcelana.
As propriedades funcionais da restauração provisória devem corresponder ao desempenho da futura coroa total,
inlay/onlay. É indispensável que promova proteção apropriada ao periodonto, mantendo sua higidez até o momento da
cimentação da restauração indireta. A provisória deve manter também a estabilidade do dente no arco, evitando
erupção passiva e até mesmo um movimento para mesial ou distal. Somente assim o trabalho protético encontrará
condição semelhante à do momento da moldagem, relacionando-se corretamente com os dentes contíguos e
antagonistas. A restauração provisória restabelecerá o binômio indispensável conforto-função. Além disso, podemos
avaliar se em casos de restauração metálica ela compromete ou não a estética.
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TÉCNICAS DE EXECUÇÃO:
DIRETA OU INDIRETA
TÉCNICAS DE MOLDAGEM
AFASTAMENTO GENGIVAL:
. Mecânico: bandas de cobre, anéis metálicos, casquetes de resina e fios ou cordões de algodão.
. Mecânico-químico: fios ou cordões de afastamento impregnados por substâncias químicas vasoconstrictoras.
Fio retrator + soluções vasoconstritoras:
- epinefrina 8%;
- cloreto de zinco;
- sulfato potássico de alumínio;
- cloreto de alumínio.
SELEÇÃO DA MOLDEIRA:
. moldeira de estoque
. moldeira individual acrílica
. moldeira de poliestireno (termoplástica)
. moldeiras plásticas descartáveis (Double-bite)
Técnica:
- confecção dos preparos;
- secar a região a ser moldada;
- moldagem dos preparos com alginato em moldeira parcial ou total;
- vazamento com gesso pedra (Tipo III);
- aprofundamento do sulco gengival no modelo com (± 0,5mm) para alojar a moldeira sub-gengivalmente, além do
limite cervical do preparo.
- alívio dos preparos com uma fina camada de cera n.7 ou n.9;
- isolamento com vaselina sólida;
- Aplicação de RAAQ: pela Técnica do pincel (Nealon);
- Confecção de retenções oclusais: Retenção para o alginato,
- Confecção perfurações nas faces livres: escoamento, eliminação de bolhas de ar, retenção.
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Procedimento de moldagem:
- manipulação do material de moldagem (elastomérico), leve ou regular poliéter
- pequena quantidade de material no interior das moldeiras (alívio em cera),
- material fluído (escoamento).
TROQUEL:
É um componente do modelo de trabalho, o qual contém a réplica do dente que recebeu o preparo protético e que pode
ser removido ou incorporado quando desejado.
Os dentes que receberam preparos protéticos, geralmente, são separados do restante do modelo para proporcionar
melhor visualização e acesso a todos às áreas do preparo durante a fase de confecção da peça protética no laboratório.
Basicamente pode-se trabalhar com dois tipos de troquel: seccionado (cerrado) ou sextavado. Quando em um mesmo
modelo observamos a presença dos dois tipos, então ocorre a troquelização mista (seccionado + sextavado)
Sextavado (indicação): pilares muito próximos ou quando não há espaço para a cerra, comprometendo a integridade da
terminação ou alterando a referência do contato proximal; dentes pilares muito inclinados; retentores intra-radiculares,
quando pilares seccionados apresentam-se extremamente longos.
D. Restauração em porcelana
Métalo-Cerâmicas
– Ni-Cr
– Co-Cr
a) SIRCF
• Conquest Sculpture
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c) SIRCF com polimerização adicional com calor e luz
• Targis/Vectris
Resinas
Sorção de água
Perda de brilho
↓Resistência
Cerâmicas
Propriedades ópticas
Quimicam/e estáveis
C.E.Térmica ≈ dente
Resistência a compressão
Resistência a abrasão
Alta friabilidade
• Vermelha
• Branca - Grés , Faiança, Porcelana => Usos diversos e Uso odontológico
• Revestimento
• Refratário
• Alta tecnologia – Cerâmicas essencialmente de óxidos => Usos diversos e Uso odontológico
• Isolante térmico
• Cimento
• Vidro – Comum, Ceramizado => Usos diversos e Uso odontológico
• Cal
• Abrasivos
Óxido de zircônio
Óxido de lítio
Óxido de magnésio
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Infra-estrutura (coping)
Resistente e opaca
Vidro
Estratificação (Convencional)
Materiais utilizados
– Cerâmicas feldspáticas
Indicações
– Facetas laminadas
– Inlays e onlays
Quimicamente estáveis
Porosidades internas
Desajuste marginal
Exemplos
Nota
Aceitam condicionamento com ácido hidrofluorídrico
Feldspáticas - Aplicação sobre refratários
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Tabela 1 - Características mecânicas e dimensões mínimas do conector em PPF de diversas cerâmicas/sistemas
cerâmicos livres de metal.
Cerâmica/Sistema cerâmico Estrutura do Material Técnica de Resistência à Indicações Dimensões mínimas do conector
Processamento flexão (MPa) (mm)
VITA VM7, VM9 Feldspática Convencional 100* Aplicação sobre coping Não indicada para PPF
(estratificada) cerâmico1, inlay2, onlay3,
4
faceta laminada
(Vita Zahnfabrik)
5
VITABLOC Mark II Feldspática CAD/CAM 110* 2-4, coroa total anterior Não indicada para PPF
VITABLOC TriLuxe
(Vita Zahnfabrik)
VITA PM9 (Vita Zahnfabrik) Feldspática Prensada Não informada 1-5 Não indicada para PPF
IPS Empress Esthetic (Ivoclar Feldspática com Prensada 160* 2-5, Não indicada para PPF
Vivadent) Leucita
IPS Empress CAD (Ivoclar Feldspática com CAD/CAM 160 2-5 Não indicada para PPF
Vivadent) Leucita
IPS e.max Press (Ivoclar Dissilicato de Lítio Prensada 400* 2-5, coroa total posterior6, 4x4a
Vivadent) PPF anterior 3
7
elementos
a
IPS e.max CAD (Ivoclar Vivadent) Dissilicato de Lítio CAD/CAM 360* 2-7 4x4
In-Ceram Spinell Aluminizada infiltrada Slip-Cast 350 5 Não indicada para PPF
por vidro
(Vita Zahnfabrik)
Bloco In-Ceram Spinell (VITA Aluminizada infiltrada CAD/CAM 400* 5 Não indicada para PPF
Classical) (Vita Zahnfabrik) por vidro
Bloco In-Ceram Alumina (VITA Aluminizada infiltrada CAD/CAM 500* 5-7 4x3a
Classical) (Vita Zahnfabrik) por vidro
In-Ceram Zircônia (Vita Aluminizada infiltrada Slip-Cast 600-800 5-7, PPF posterior 3 4 x 3 a,b
Zahnfabrik) por vidro com 35% de elementos8
zircônio parcialmente
estabilizado
Bloco In-Ceram Zircônia (VITA Aluminizada infiltrada CAD/CAM 600* 5-8 4 x 3 a,b
Classical) (Vita Zahnfabrik) por vidro com 35% de
zircônio parcialmente
estabilizado
a
In-Ceram 2000 AL Cubes (Vita Aluminizada CAD/CAM 550 5-7 3x3
Zahnfabrik) densamente
sinterizada
,b
In-Ceram 2000 YZ Cubes (Vita Zircônio estabilizado CAD/CAM 900 -1.000 5-8, PPF anterior e 3 x 3ª
Zahnfabrik) com ítrio posterior de até 4
elementos9
ª,b
Bloco IPS e.max ZirCAD Zircônio estabilizado CAD/CAM 900-1.000* 5-9, PPF anterior e 3x3
com ítrio posterior de até 6
elementos10
,b
Procera Bridge Zircônia (Nobel Zircônio estabilizado CAD/CAM 1200* 5-10, PPF de até 14 3 x 2ª
Biocare) com ítrio elementos11
a,b
Sistema Lava (3M ESPE) Zircônio estabilizado CAD/CAM 900-1200 5-10 3x3
com ítrio
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Prensada
A restauração é encerada em modelo de gesso
Técnica da cera perdida
Fundição e prensagem da pastilha cerâmica
Caracterização da restauração
– Extrínseca
– Cobertura com cerâmica feldspática
Características
– Apresentam alta translucidez (Akgungor et al., 2005)
– Boa adaptação marginal (Studer et al., 1996)
– Monocromáticas
Indicações convencionais
– Coroas parciais e totais anteriores e posteriores
Nota
– Aceitam condicionamento com ácido hidrofluorídrico a 10%
Exemplos
– Sistema Empress II
Empress II (exemplo)
Monocromatismo, Pré Aquecimento, Desinclusão e Limpeza: Jateamento: esferas de vidro (50 µm) pressão de 2 bar
PREPARO DA PORCELANA DE DENTINA; A porcelana dentina é aplicada uniformemente sobre a infra estrutura;
Sobre a dentina aplicar o incisal, levar ao forno para a queima da porcelana; A peça é adaptada ao modelo original;
Feito os ajustes oclusais e incisais necessários; Após as queimas de porcelana e os ajustes necessários é feito o
glazeamento da peça; Comparar a cor escolhida com a escala do fabricante
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Slip-Cast
Troquel duplicado; Ultrasom; Barbotina → 70 a 85% de alumina; Óxido de Alumínio; Fase de escultura; Sinterizada
1100 C; Infiltrado do vidro 1150 C; Porcelana Vitadur / Vm7; Infiltração por vidro fundido (aluminossilicato de lântano) -
LaAl2O3SiO2 - Remoção de excessos com jatos de Al2O3
In-Ceram Alumina
Indicações
In-Ceram Spinell
Indicação
In-Ceram Zircônia
↑ opacidade
Indicação
↓ Opacidade
↑Translucidez
Cerâmicas feldspáticas
Prensadas
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Slip – Cast
CAD/CAM
Sistema CAD/CAM
– Scanner intra-oral
CEREC (Sirona)
CERCON (Dentsply/Ceramco)
Ceramic Reconstruction
Cerec 1 - Pioneiro (1983)
Cerec 2 – melhora significativa na adaptação marginal (Martin e Jedynakiewicz, 1999)
Cerec 3 – restauração em 1 sessão (sem laboratório) (Pallesen e Van Dijken, 2000)
– Inlay, Onlay, Overlay, facetas, coroas parciais e totais em anteriores e posteriores
Cerec inLab – desenvolvido em 2000
– Copings com 0,3mm de espessura
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Sistema Procera
o Lançado pela Nobel Biocare em 1986
o Utiliza cerâmicas densamente sinterizadas
A base de alumina (Procera Crown Alumina)
A base de Zircônia (Procera AllZirkon)
• Copings com 0,4mm de espessura
o Scaneamento é realizado no Brasil
o Coping é fresado nos EUA ou Suécia
o Aplicação da cerâmica no laboratório
Ordem de procedimentos
1. Preparo do dente;
2. Moldagem;
3. Modelo / troquel
4. Escaneamento do troquel com o “scanner” PROCERA;
5. Envio dos registros do troquel, via “modem”, para a estação de produção;
6. Duplicação do troquel 20% maior;
7. Confecção do “coping” de alúmina sinterizada;
8. Prova na boca e seleção de cor;
9. Aplicação de cerâmica especial;
Ajuste da coroa e cimentação
®
Processo de produção – Procera AllCeram
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Preparo: Preparo em chanfro, Ângulos internos arredondados, Ausência de ângulos vivos
Através do escaneamento, a forma do preparo é transferida para a tela do computador. O coping é definido pelo técnico
dental. O primeiro passo é delimitar o término do preparo. Os arquivos são enviados via moden para as Unidades de
Produção.
Sistema Cercon
o Scaneamento a partir da
o Indicações
• 47mm de extensão
ABITEP – PRÓTESE_ 51
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Tabela 2 - Classificação das cerâmicas quanto à sensibilidade ao ácido hidrofluorídrico 10% e tempo de
condicionamento.
Tipo de cerâmica Nome comercial Sensibilidade Tempo de
(microestrutura) condicionamento
Adaptado de: Mesquita, A.M.M; Souza, R.O.A; Miyashita, E – Restaurações cerâmicas metal free
-Internet
-Revistas
-Televisão
-Vida social
-Cor da raiz
-Possíveis retrações pré e pós cimentação
-Paralelismo
-Dificuldades de inserção em PPFs extensas
-Estrutura em monobloco
-Espaço oclusal
-Tomada de cor e informações adicionais ao laboratório
-Bons materiais para preparos e para moldagem
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