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precisam! Apenas esse material já ajudará quem estiver se preparando para o Concurso do IPHAN, os que possuírem
interesse em adquirir o restante dos materiais, eu disponibilizo por 30,00!! O material desse exemplar não está completo!
Caso tenha interesse em adquirir o material completo entre em contato:
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O material engloba um material compilado e útil de revisão sobre a disciplina de Administração Geral (Área 5); exercícios
elaborados por mim sobre a Lei 8.112 e Lei 8.666; resumo dos principais pontos da Lei 10.520/2002; resumos sobre a matéria
de Arquivologia, além de 400 exercícios da banca CESPE de Arquivologia e um material com alguns pontos essenciais sobre
a matéria de Ética.

REVISÃO DE ADMINISTRAÇÃO GERAL PARA ÁREA 5


Obs: O material COMPLETO de revisão de Administração Geral para o Cargo 1 Área 5 contém 96 páginas abordando os
assuntos que já foram cobrados em provas aplicadas pela banca CESPE! O MATERIAL FOI ELABORADO COM FOCO
NA BANCA CESPE!!! Esse material de Revisão de Administração Geral pode ser útil para que o concurseiro não tenha
necessidade de voltar aos extensos PDF’S disponibilizados e ainda comporta-se como um meio rápido de dar aquela revisada
no material completo cobrado por essa disciplina!!!
Segue um exemplar com uma parte da REVISÃO!
Teoria do Estabelecimento de Objetivos (Autoeficácia):

1) estabelece que quando temos uma meta em mente, e aceitamos essa meta, tendemos a conseguir resultados melhores do que
quando apenas “tentamos o nosso melhor”. Além disso, quanto mais difícil a meta, melhor será o nosso desempenho (desde que,
obviamente, aceitemos a meta, ou seja, realmente tentemos atingi-la).

2) estabelece que se soubermos como estamos nos saindo, diz a teoria, tenderemos a obter melhores resultados.

3) Locke também cita como um fator motivador a Autoeficácia. De acordo com o autor, essa característica seria a habilidade que as
pessoas podem ter de acreditar que serão capazes de atingir os resultados de uma atividade.

4) “A teoria da Autoeficácia prevê que o nível de confiança do indivíduo em suas habilidades é um forte motivador e regulador de
seus comportamentos. Bandura defende que o indivíduo que se percebe capaz de realizar uma determinada tarefa, faz maior esforço
para realizá-la, tem maior motivação para concluí-la e persevera mais tempo na sua realização do que o indivíduo com baixa
Autoeficácia. ”

Teoria da Equidade:

A teoria da Equidade diz que a equidade, ou seja, a percepção de que o que ganhamos está em linha com o que oferecemos em troca
(e em relação aos outros) é um aspecto motivador. Assim, a noção de que esta relação é justa teria um impacto significativo na
motivação. De acordo com Adams, todos nós fazemos uma comparação entre o que “entregamos” e o que “recebemos” em troca
pela empresa. Se pensarmos que estamos sendo favorecidos, nos sentiremos culpados. Se sentirmos que estamos sendo
desfavorecidos (recebendo menos do que entregamos) teremos raiva. Além disso, comparamos também a “relação” de troca com os
nossos colegas de trabalho e até de pessoas que trabalham em outras empresas e/ou profissões. Dessa maneira, se sentimos que a
relação de troca não tem equidade, iremos tomar alguma “providência” para resolver essa inequidade.

A motivação no trabalho caracteriza-se pelo esforço despendido pelo indivíduo para cumprir objetivos e metas previamente
estipulados, ainda que dificuldades e obstáculos afetem seu desempenho profissional por um breve período. De acordo com
Robbins, “a motivação é a vontade de exercer altos níveis de esforço para alcançar os objetivos organizacionais. ”

Teoria das Necessidades Adquiridas, de McClelland:

De acordo com McClelland, a motivação é relacionada com a satisfação de certas necessidades adquiridas dos indivíduos. Para ele,
estas necessidades seriam três:

Ø Necessidade de afiliação – relativas ao desejo de ter bons relacionamentos e amizades;

Ø Necessidade de poder – ligadas ao controle e a influência de outras pessoas e em relação aos destinos da organização; e

Ø Necessidade de realização – ligada aos desejos de sucesso, de fazer bem algum trabalho, de se diferenciar dos outros.
Para o autor, os indivíduos que tenham uma alta necessidade de realização deveriam trabalhar com tarefas em que não necessitassem
do trabalho dos outros. Assim, essas pessoas só dependeriam de si mesmas e poderiam“aparecer” ou “mostrar serviço” sozinhas.
Realização / Sucesso:
Procura alcançar sucesso perante uma norma de excelência pessoal;
Aspira alcançar metas elevadas, mas realistas;
Responde positivamente à competição;
Toma iniciativa;
Prefere tarefas de cujos resultados possa ser diretamente responsável;
Assume riscos moderados;
Relaciona-se preferencialmente com peritos

Afiliação
Procura relações interpessoais fortes;
Faz esforços para conquistar amizades e restaurar relações;
Atribui mais importância às pessoas que às tarefas;
Procura aprovação dos outros para as suas opiniões e atividades.

Poder
Procura controlar ou influenciar outras pessoas e dominar os meios que lhe permitem exercer essa influência;
Tenta assumir posições de liderança espontaneamente;
Necessita/gosta de provocar impacto;
Preocupa-se com o prestígio;
Assume riscos elevados.

Motivação:
Robbins diz que, no ambiente organizacional, a motivação é a vontade de exercer altos níveis de esforço para alcançar os objetivos
organizacionais.

De acordo com Daft, a motivação é relativa às forças internas ou externas que fazem uma pessoa se entusiasmar e persistir na busca
de um objetivo!

De acordo com Bergamini, “No primeiro caso, pressupõe-se que a força que conduz o comportamento motivado está fora da pessoa,
quer dizer, nasce de fatores extrínsecos que são, de certa forma, soberanos e alheios à sua vontade. No segundo caso, subjaz a crença
de que as ações humanas são espontâneas e gratuitas, uma vez que têm suas origens nas impulsões interiores; assim sendo, o próprio
ser humano traz em si seu potencial e a fonte de origem do seu comportamento motivacional. ”

Podemos dizer, portanto, que a motivação para o trabalho deriva da própria pessoa, além da instituição em que ela trabalha, do seu
ambiente. Assim, os elementos que afetam a motivação podem ser internos ao indivíduo e externos. Dizendo de outra forma, a
motivação vem de dentro de cada um, mas os estímulos e incentivos externos também afetam o nível motivacional.

Liderança

Liderança é a utilização da capacidade própria de influenciar o comportamento dos outros, ou seja, um líder é aquele que consegue
convencer seus pares a acompanharem seus ideais, suas propostas, etc. O líder deve possuir a habilidade de motivar os seus
seguidores a atingirem determinados objetivos.

“O conceito de liderança é relacionado com a utilização do poder para influenciar o comportamento de outras pessoas.”

“Liderança é a habilidade de influenciar pessoas em direção ao alcance das metas organizacionais.”

“É um fenômeno tipicamente social que ocorre exclusivamente em grupos sociais e nas organizações. A liderança é exercida como
uma influência interpessoal em uma dada situação e dirigida através do processo de comunicação humana para a consecução de um
ou mais objetivos específicos. ”

O exercício da liderança é algo dinâmico e que envolve diversos fatores das relações pessoais, como a influência pessoal, o poder, a
comunicação, para que os objetivos organizacionais da instituição sejam alcançados.

O líder não é, necessariamente, o superior hierárquico, o chefe.

Chefia é definida como a influência exercida por aqueles que possuem autoridade formal na organização.

A liderança é um predicado das pessoas, diferentemente da autoridade formal, que é atributo do cargo.
Líder emergente

Um líder emergente é aquele que reúne habilidades de liderança independentemente de ocupar um cargo de chefia. Assim, ele reúne
estas habilidades para guiar a equipe para os objetivos desejados. Este líder surgiria “naturalmente” da interação entre os membros
do grupo.

Liderança Laissez-Faire

A liderança Laissez-Faire é eficaz quando os subordinados são dotados de capacidade de auto-organização, gerando desempenho
nas tarefas satisfatórias.

Na liderança do tipo laissez-faire, o líder não define etapas ou métodos de trabalho, apenas fornece materiais ou informações que lhe
sejam solicitados.

Liderança democrática

Na liderança democrática, os membros da equipe reconhecem devidamente o papel do líder no processo, a tomada de decisão tende
a ser mais LENTA e a produtividade PODERÁ SER elevada.

No estilo de liderança democrática, a tomada de decisão é mais lenta.


Como várias pessoas participam do processo decisório, isso toma tempo.

Os estudos não comprovam que o estilo de liderança democrática sempre alcance melhores resultados. Ou seja, existem situações
onde ele não seria o indicado.

Liderança autocrática

Na liderança autocrática, as decisões são tomadas de forma rápida e as tarefas são realizadas sem os líderes consultarem seus
subordinados.

O estilo de liderança adotado por uma organização influi direta e indiretamente em seus resultados. No caso da liderança orientada
para tarefas, a autocracia e o autoritarismo são características marcantes. Já no estilo de liderança voltado para as pessoas, as
características são democracia e participação dos funcionários.

Liderança Transacional

São características que evidenciam a liderança transacional; trocas entre líderes e liderados com vistas ao alcance das metas
organizacionais; monitoramento frequente para correção de desvios; e programas de recompensas que permitam, por exemplo, que
liderados exerçam outras atividades no horário de trabalho.

Liderança Transformacional

Na liderança transformacional, o papel do líder é de inspirador de seus subordinados. Nela, o líder busca que seus liderados
transcendam seus objetivos pessoais em benefício da organização, não se baseando apenas nas recompensas materiais para motivar
os seus liderados.

São ações e características de um líder alinhado à liderança transformacional: ser carismático, estimular a criatividade, inspirar
confiança e propor desafios, além de estimular e motivar seus liderados para superação e desenvolvimento pessoal e no trabalho.

Teoria da Expectância de Vroom:

• A motivação é um produto das expectativas das pessoas em relação a suas habilidades de atingir os resultados e o valor
que elas dão às recompensas.
• Vroom levou em consideração as diferenças pessoais, pois cada indivíduo tem uma habilidade específica e desejos e
necessidades diferentes.

• No modelo contingencial de Vroom a motivação é função de três fatores determinantes: as expectativas, as recompensas e
a relação entre as expectativas e as recompensas.

Liderança Carismática

• Teoria da liderança carismática está centrada na noção de que certos líderes podem, pelo poder de seu carisma, motivar as
pessoas a atingir seus objetivos. Eles formariam grupos coesos e voltados para esses objetivos, com um alto grau de
confiança no líder.

• “A liderança carismática é o tipo de liderança que faz uma ênfase na articulação de uma visão e de uma missão que
promete uma vida melhor. “

• As principais características de um líder carismático seriam: Autoconfiança; Visão Habilidade de articulação; Forte
convicção Comportamento fora do habitual; e Agentes de mudança.

Teoria Comportamental:

• Buscou analisar a liderança não pelas características dos líderes, mas pelo seu comportamento em relação aos seus
subordinados.

• A teoria ficou conhecida através dos estudos de Lewin, Lipitt e White, autores americanos.

• Seus autores “mapearam” três estilos diferentes: autocrático, democrático e liberal.

• O líder autocrático seria aquele que controla mais rigidamente seus empregados. Ele toma todas as decisões e não delega
autoridade nenhuma para seus funcionários.

• Já o líder democrático seria aquele que contaria com a participação de sua equipe na tomada de decisões. Seria um
controle compartilhado, feito em conjunto. Existiria um nível de delegação de autoridades e responsabilidades pelo líder.

• Finalmente, a liderança liberal (também chamada de “laissezfaire”, algo como “deixar fazer” em francês) é o estilo em que
existe pouco ou nenhum controle do líder sobre seus empregados. A equipe tem liberdade quase total de “tocar” o
trabalho como melhor escolher. A liderança teria somente um papel consultivo, de um esclarecedor de dúvidas e de
fornecedor dos recursos para as tarefas.

• Uma das críticas à esta teoria foi a de que não existiria uma liderança “superior”, mas que o melhor estilo dependeria da
situação em que o líder estivesse envolvido.

Teoria X e Y de McGregor:

• McGregor trouxe a ideia de que existem duas “maneiras” de se ver as pessoas. Estas visões seriam contrárias, ou seja,
antagônicas. Uma seria mais positiva e moderna (a teoria Y, baseada na confiança nos indivíduos), e a outra seria
negativa e antiquada (teoria X, baseada na desconfiança).

• Pela teoria X, as pessoas seriam naturalmente preguiçosas, pouco ambiciosas e sem iniciativa própria. A ideia é a de que o
ser humano não gosta de trabalhar e irá fazer o menor esforço possível! Naturalmente um chefe baseado na Teoria X
teria uma liderança autocrática.

• Já a teoria Y seria mais embasada na confiança nas pessoas! Nesta situação, o gestor acredita que seus funcionários são
ambiciosos, gostam de trabalhar, têm capacidade de decidir e iniciativa. A ideia é a de que as pessoas buscam assumir
responsabilidades e desafios! Desse modo, o próprio empregado se controla, não havendo a necessidade de coerção!

Teoria das Necessidades de Maslow:

• No modelo piramidal criado por Maslow para explicar a motivação, constam as seguintes necessidades humanas, dispostas
em ordem hierárquica: fisiológicas, segurança, social, estima e autorrealização.

• A teoria de Maslow (ou teoria da hierarquia das necessidades) não se presta a um tratamento único dado a todos os
funcionários, pois cada um estará (ou poderá estar) em um nível de necessidades diferente dos demais. O que motivará
um estagiário não deverá funcionar com um diretor da empresa com 20 anos de casa.

• De acordo com Maslow, o comportamento do ser humano é motivado por diversos estímulos internos ou por necessidades.

• Estas necessidades são diversas e ele as classificou em uma hierarquia, desde as mais básicas, como as fisiológicas e de
segurança, como as de nível superior (estima e autorrealização), conforme o gráfico abaixo.

• A teoria de Maslow cita as necessidades humanas como uma pirâmide, fazendo um paralelo com uma hierarquia. Na base
dessa pirâmide, encontram-se as necessidades básicas ou fisiológicas e o pressuposto é: uma necessidade, em qualquer
ponto da hierarquia, precisa ser atendida antes que a necessidade do nível seguinte se manifeste.

Teoria dos dois fatores de Herzberg

• A teoria dos dois fatores de Frederick Herzberg diz que os fatores que levam à satisfação são diferentes dos que levam à
insatisfação, portanto o nome da teoria: dois fatores!

• Os fatores motivacionais seriam os relacionados com necessidades do mais alto nível, como o reconhecimento das
pessoas, o conteúdo do trabalho, a possibilidade de crescimento profissional e de aprendizagem e o exercício da
responsabilidade.

• Já os fatores higiênicos influenciam a insatisfação, ou seja, podem gerar insatisfação se forem negativos, mas não geram
satisfação se forem positivos! Dentre estes fatores estão relacionados: condições de trabalho, remuneração, segurança,
relações pessoais, políticas da empresa e supervisão. Portanto, no caso da organização que forneça bons salários, boas
condições de trabalho e segurança, ela pode gerar um ambiente harmônico, mas não necessariamente um ambiente
altamente motivador.

• De acordo com a teoria dos dois fatores — motivação e higiene —, o oposto de satisfação não é a insatisfação. Ainda
segundo essa teoria, a eliminação dos aspectos de insatisfação de um trabalho não o torna necessariamente satisfatório.

Teorias de conteúdo e de processo:

As teorias de motivação podem ser dividas em teorias de conteúdo e teorias de processo. As primeiras incluem: a Teoria da
Hierarquia das Necessidades de Maslow, a Teoria ERC de Alderfer, a Teoria dos Dois Fatores de Herzberg etc. estas teorias
enfatizam os aspectos que motivariam as pessoas, ou seja, o “que” gera a motivação. Dessa maneira, o objetivo principal das
teorias de conteúdo é analisar a motivação com base no estudo dos motivadores do comportamento organizacional.

Já as teorias de processo incluem: a Teoria das Expectativas de Vroom, a Teoria da Equidade de Adams e a Teoria do Reforço de
Skinner. No caso destas teorias, o foco é no modo como se dá a motivação no indivíduo. As teorias de processo da motivação no
trabalho enfatizam de que maneira as pessoas pensam ao escolher entre diferentes caminhos quando tentam satisfazer suas
necessidades.

Gestão de Pessoas:

• O que é? Gestão de pessoas é um conjunto integrado de processos dinâmicos e interativos5 e refere-se às políticas e
atividades que são utilizadas para gerir as pessoas no contexto da organização.

• Uma gestão eficiente de pessoas é fundamental para que as organizações atinjam seus objetivos.

• Qual a sua importância? A área de Gestão de Pessoas é importante porque lida com as pessoas que “fazem acontecer”.

• Qual é a sua função? Tem como função estratégica alinhas objetivos organizacionais e individuais por meio de políticas e
práticas de administração de recursos humanos.

• Gestão de pessoas é responsabilidade de linha e função de estafe.

• Linha: a gestão de pessoas possui atribuições como treinar pessoas, selecionar candidatos, efetuar o pagamento dos
funcionários, etc.
Estafe: a gestão de pessoas assessora os gestores em questões estratégicas. A Gestão de Pessoas fica não fica na linha
hierárquica, fica ao lado da estrutura.

Objetivos da Gestão de Pessoas:

• Ajudar a organização a alcançar seus objetivos e realizar sua missão;

• Proporcionar competitividade à organização;

• Proporcionar à organização pessoas bem treinadas e bem motivadas;

• Desenvolver e manter qualidade de vida no trabalho;

• Administrar e impulsionar a mudança;

• Manter políticas éticas e comportamento socialmente responsável;

• Para Maximiano, a área de gestão de pessoas tem como objetivos encontrar, atrair e manter as pessoas de que a
organização necessita. Em uma visão mais moderna podemos dizer que o grande objetivo da área é alinhar as práticas de
gestão de pessoas às estratégias organizacionais, buscando conciliar os interesses individuais e organizacionais.
Políticas da Gestão de Pessoas

Para Oliveira6, “uma política pode ser definida como um parâmetro para a tomada de decisão. (...) As políticas devem ser bem
fundamentadas e consistentes, bem com baseadas em uma explicação muito bem-feita das relações de trabalho na empresa”.

Dessa forma, podemos dizer que as políticas são orientações que dão as diretrizes fundamentais para a gestão de pessoas na
organização. Ou seja, todos os processos e decisões a serem tomadas no âmbito da gestão de pessoas devem se pautar pelos
direcionamentos explicitados nas políticas de gestão de pessoas na organização.

As políticas de gestão de pessoas normalmente cobrem os processos básicos da área. Portanto, em uma organização, em geral, temos
uma política de recrutamento e seleção, uma política de desenvolvimento e uma política de avaliação de desempenho, por exemplo.
Em termos formais, muitas vezes essas diretrizes estão consolidadas em uma política mais ampla, que é a política de gestão de
pessoas.

Sistemas de informações gerenciais (SIG):

São sistemas que auxiliam no processo de tomada de decisão, inclusive na área de gestão de pessoas.

“Sistema de Informações é o processo de transformação de dados em informações. E, quando esse processo está voltado para a
geração de informações que são necessárias e utilizadas no processo decisório da empresa, diz-se que esse é um Sistema de
Informações Gerenciais (SIG) ”

Um sistema de informações gerenciais (SIG) é um processo de transformação de dados em informações úteis no processo decisório
de uma organização.

Nem sempre um SIG é suportado por tecnologia, apesar de, atualmente, isso ser o mais comum.

Temos que entender também que a parte tecnológica é importante, mas é apenas o suporte para o SIG. Mais importante que a
tecnologia é a capacidade de identificar quais são as informações relevantes, onde elas poderão ser encontradas e a capacidade de
interpretação e decisão dos usuários do SIG.

A finalidade primordial de um SIG é subsidiar a tomada de decisão, mas a decisão em si é eminentemente humana, o sistema não
é o grande responsável. Portanto, a habilidade dos gestores em tomar decisões a partir de informações é primordial para o
fortalecimento do sistema de informações gerenciais.

Informação é o produto da análise dos dados existentes na empresa, devidamente registrados, classificados, organizados,
relacionados e interpretados em um determinado contexto, para transmitir conhecimento e permitir a tomada de decisão de forma
otimizada.

Como Dessler afirma, o trabalho de um gestor é conseguir resultados, e você deve conseguir estes resultados através das pessoas.

“Há um princípio básico em ARH: gerir pessoas é uma responsabilidade de linha e uma função de staff”.

Atualmente, consideramos que a responsabilidade final da gestão de pessoas está ao cargo de gerente de linha.

Qual é o grande legado da GEP? Alinhar os processos de recursos humanos à estratégia da empresa.

A responsabilidade final de um recrutamento, por exemplo, não é da pessoa que trabalha no RH. É responsabilidade do chefe do
departamento onde o funcionário recrutado irá trabalhar.

A administração de recursos humanos (ARH) tradicional e a gestão estratégica de pessoas (GEP) diferem entre si principalmente no
tocante à vinculação dos processos de gestão de pessoas aos processos estratégicos das organizações, característica da GEP.
Evolução da Gestão de Pessoas:

Classificação da evolução da Gestão de Pessoas por Tose;

De acordo com a autora, as fases seriam as seguintes:

• Contábil (preocupada com os custos da empresa);


• Legal (acompanhamento das obrigações das empresas perante os trabalhadores, além do preenchimento de papeladas
burocráticas);
• Tecnicista (a área de pessoal ganhou status de gerência e maior importância dentro da empresa);
• Administrativa (mais focada nos aspectos humanos, como o papel de liderança dos gestores, a motivação, a qualidade de
vida, dentre outros); e
• Estratégica (caracterizou-se pelo início do reconhecimento de que a gestão de pessoas é um dos aspectos fundamentais na
estratégia de qualquer organização, com isso o gerenciamento de pessoas passou a ser vistos como fundamentais para
que as organizações consigam atingir seus objetivos estratégicos e obter sucesso).

Equilíbrio organizacional ou reciprocidade organizacional:

• A Teoria do Equilíbrio Organizacional tenta explicar como ocorre, ou não, a cooperação dos indivíduos em uma
organização. As pessoas esperam receber incentivos da organização em troca das suas contribuições e o mesmo ocorre
por parte da instituição. O equilíbrio ocorre quando esta relação de “troca” é vista como adequada!

• “O equilíbrio organizacional reflete o êxito da organização em remunerar seus participantes (com dinheiro ou satisfações
não-materiais) e motivá-los a continuarem fazendo parte da organização, garantindo com isso sua sobrevivência.”

• “A organização é um sistema de comportamentos sociais inter-relacionados de várias pessoas, que são os participantes da
organização.

• Cada participante e cada grupo de participante recebe incentivos (recompensas) em troca dos quais faz contribuições à
organização.
• O participante somente manterá sua participação na organização enquanto os incentivos (recompensas) que lhe são
oferecidos forem iguais ou maiores (em termos dos valores que representam para o participante) do que as contribuições
que lhe são exigidas.

• As contribuições trazidas pelos vários participantes constituem a fonte na qual a organização se alimenta dos incentivos
que oferece aos participantes.

• A organização será solvente – e continuará existindo somente enquanto as contribuições forem suficientes para
proporcionar incentivos em quantidade suficiente para induzir os participantes à prestação das contribuições. ”

De acordo com Schikmann, os principais mecanismos e instrumentos da gestão estratégica de pessoas são:
• Planejamento de recursos humanos;
• Gestão de competências;
• Capacitação continuada com base em competências;
• Avaliação de desempenho e de competências.
Foco em resultados, alinhamento estratégico, estruturas organizacionais matriciais e gestão participativa são elementos que
caracterizam a moderna gestão de pessoas, diferenciando-a do modelo de administração de recursos humanos.

Como a Gestão de Pessoas enxerga os indivíduos?

• Pessoas como seres humanos: os indivíduos têm personalidades próprias, sendo diferentes. Cada um possui experiências
de vida peculiares e distintos conhecimentos e habilidades. As pessoas não são meros recursos, como são os recursos
financeiros e os materiais;

• Pessoas como ativadores inteligentes de recursos organizacionais: as pessoas são o diferencial da organização, capazes
de dotá-la de talento e aprendizado, gerando mudanças e inovações, e enfrentando desafios.

• Pessoas como parceiros da organização: indivíduos podem levar a empresa à excelência e ao êxito. As pessoas investem
na organização, por meio de esforços, responsabilidade, comprometimento, sempre esperando o retorno sobre essa
dedicação.

Departamento de Gestão de Pessoas é responsável pelo auxílio na tomada de decisão que envolve pessoal dentro da organização,
inclusive nas decisões relacionadas às contratações, promoções e avaliações.

Atividade da área de recursos humanos.

1. Análise e descrição de cargos;

2. Desenho de cargos;

3. Recrutamento e seleção;

4. Admissão de candidatos;

5. Orientação e integração de novos funcionários;

6. Gestão de cargos e salários;

7. Incentivos salariais e benefícios sociais;

8. Avaliação de desempenho;

9. Comunicação aos funcionários (Sistema de informação);

10. Treinamento e desenvolvimento dos funcionários;

11. Desenvolvimento organizacional;

12. Higiene, segurança e qualidade de vida no local de trabalho;

13. Relações com empregados e relações sindicais.

Desempenho
A gestão de desempenho é uma ferramenta utilizada para poder avaliar os funcionários. O seu grande objetivo é integrar os
desempenhos individuais e por equipe sempre mirando o alcance dos objetivos organizacionais.

Avaliação de desempenho

É um processo de avaliação sistemática do desempenho de um funcionário, tendo a função de fornecer um feedback (retroação) aos
gestores sobre como está a performance dos colaboradores.

É fundamental para as organizações, sejam elas privadas ou públicas.

Avaliação 360°

É um tipo de avaliação que efetua uma análise sistemática do desempenho do funcionário em virtude das atividades que
desempenha, das metas estabelecidas, dos resultados alcançados e do potencial de desenvolvimento.

Vantagem: é que ela é feita com todas as pessoas que se relacionam direta e indiretamente (chefia, subordinados, clientes internos e
externos, pares e fornecedores) com o funcionário, por isso o nome: avaliação 360º. Ela é feita inclusive pelo próprio avaliado. É
garantido o anonimato dos avaliadores nesse tipo de avaliação.

É orientado para resultados, é flexível e imparcial, dado o número de pessoas que participam.

Desvantagem: como compactar o grande número de informações (torna-se um método trabalhoso).

Escalas Gráficas

Trata-se de uma listagem de várias dimensões previamente definidas (cooperação, iniciativa, assiduidade, etc.) relativas a resultados
excelentes no desempenho de determinado serviço. Assim, esse é o desempenho que se espera queas pessoas tenham.

Nas escalas, é possível que os gerentes avaliadores atribuam notas individuais a cada uma das dimensões.

Uma escala pode ser numérica (1, 2, 3, 4) ou conceitual (insuficiente, regular, bom, excelente).

Vantagem: facilidade de uso; aplicáveis a vários cargos; permite visão integrada.

Desvantagem: podem ser demasiado generalistas, é inflexível para o avaliador (o avaliador deve se ajustar ao formulário).

Incidentes Críticos:

Nesse método, incidentes de comportamento que resultaram numsucesso (fatos positivos) ou fracasso (fatos negativos) são
registrados. Situações normais não são consideradas.

Os positivos devem ser realçados e os negativos mitigados

Vantagem: excelente para o desenvolvimento e feedback do funcionário.

Desvantagem: difícil de ser usado para tomada de decisões, já que o método se restringe em informações apenas qualitativas.

Administração (Gestão) por Objetivos (APO):

É o método mais ligado com os meios fins e a definição de objetivos. Na APO, os subordinados trabalham junto com o supervisor
para determinar objetivos relativos a uma tarefa específica.

Desvantagem: a comparação de avaliações pode ser inútil devido à diferença no grau de objetivos traçados.
Efeito Halo/Horn:

Tendência em avaliar positivamente (halo) ou negativamente (horn) para todos os itens da avaliação, quando se deveria avaliar cada
item em separado.

Gestão da Qualidade.

A qualidade é um conceito antigo, mas que cada dia se torna mais importante no dia-a-dia das organizações. As ideias principais que
baseiam o significado atual da qualidade são, basicamente, as seguintes:
Atender às expectativas, requisitos e desejos dos clientes;
Executar as tarefas da melhor forma possível;
Preocupação constante em melhorar os processos de trabalho;
Não desperdiçar esforços e recursos;
Fazer correto o trabalho desde o princípio.

Qualidade é a satisfação das necessidades do consumidor.

Qualidade é adequação ao uso. ” (Juran, 1974)

Qualidade é a conformidade às especificações. ” (Crosby, 1979)

Qualidade é o grau de excelência a um preço aceitável. ” (Broh, 1974)

Hoje em dia, a gestão da qualidade deve englobar todas as atividades da organização e são consideradas essenciais para o sucesso
estratégico de uma organização.

Era da Inspeção da Qualidade


No início do processo, os empregados nem sempre tinham noção da importância de seu trabalho e como cada tarefa impactava no
processo seguinte. A consequência era um grande número de produtos defeituosos e perda de material e esforço.

Para reduzir este desperdício, o controle da qualidade passou a ser realizado. No primeiro momento, a produção era vistoriada
somente após o produto estar “pronto”. Ou seja, a qualidade do produto somente era checada após o processo produtivo daquele
produto ter sido encerrado. Não existia, assim, uma preocupação maior com a prevenção. A ideia era evitar que produtos defeituosos
fossem entregues aos clientes.

Era do Controle Estatístico da Qualidade


Com o tempo, as indústrias passaram a enfatizar o controle da qualidade de maneira a tentar analisar as causas dos defeitos. Nesta
fase o uso da estatística foi inserido. O controle censitário (feito um a um) era muito pouco eficiente. A Estatística possibilitou o uso
da amostragem e da geração dos limites aceitáveis de defeitos em um processo.
Este controle estatístico barateou a gestão da qualidade e possibilitou um maior conhecimento dos aspectos que influenciavam mais
na qualidade. Isto facilitou a descoberta dos problemas nos processos produtivos e sua correção. Nesta fase, o foco dos
administradores é a descoberta e correção dos fatores que geravam problemas nos processos.

Era da Garantia da Qualidade


Na etapa da garantia da qualidade, o foco passou para a prevenção. Autores como Juran e Deming passaram a enfatizar o
planejamento da gestão da qualidade, no treinamento dos membros da organização para lidar com a qualidade, na preocupação com
a motivação dos funcionários, na melhoria dos processos de trabalho, na melhora dos instrumentos de controle, dentre outros.

A gestão da qualidade passou a ser vista como um processo sistêmico, global e holístico, englobando todos os fatores do
funcionamento de uma instituição. Dentre os principais conceitos e ferramentas gerados nesta época, temos muitos utilizados até
hoje, como: a filosofia “zero defeitos” (“fazer certo desde a primeira vez”), a engenharia da confiabilidade e o cálculo do custo da
qualidade.

Era da Gestão da Qualidade Total


Na era da Gestão da Qualidade Total, o tema da qualidade passou a ser visto pelos gestores como um fator estratégico para o
sucesso de suas organizações.

A qualidade passou a ser encarada como um aspecto principal para que os desejos e necessidades dos clientes sejam atendidos e a
empresa atinja os resultados esperados. Estes clientes da organização seriam tanto os externos (consumidores dos produtos e
serviços da organização), quanto os internos (funcionários e setores internos que dependem de nosso trabalho). Dentro dessa
filosofia, todas as tarefas e atividades da organização devem ser vistas como importantes para que a organização tenha qualidade.
Desde o trabalho de limpeza até a manutenção dos equipamentos são importantes. É necessário que a gestão da qualidade englobe,
além do processo produtivo da própria organização, os seus fornecedores e parceiros principais. De nada adianta fazer um trabalho
de excelência se seus parceiros não estão no mesmo ritmo.

Dentre os principais valores e elementos da GQT (GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL), temos:

• Melhoria contínua

• Foco no cliente

• Envolvimento dos empregados

• Benchmarking

A Gestão da Qualidade Total deve gerar, através da melhoria contínua de seus processos de trabalho, o comprometimento de uma
organização com a qualidade.

Ciclo Deming ou PDCA


O ciclo PDCA é um método gerencial para a promoção da melhoria contínua e reflete, em suas quatro fases, a base da filosofia do
melhoramento contínuo.

Uma das ferramentas mais conhecidas e utilizadas na gestão da qualidade, o ciclo PDCA (ou ciclo de Shewart ou Deming), auxilia o
gestor na busca de uma melhoria contínua dos processos de trabalho.

Buscava gerar uma ferramenta que possibilitasse aos administradores a identificação dos problemas em um processo. Estes
problemas seriam, então, vistos como uma oportunidade de melhoria e seriam enfocados continuamente pelos membros da
organização.
O foco central da ferramenta seria a busca por reduzir a diferença entre os requisitos e desejos dos clientes e o que o processo
consegue“entregar”, ou seja, seu desempenho.

Esta ferramenta é chamada de ciclo porque deve ser continuamente refeita, reiniciada. A cada “passagem”, os dados do último
“ciclo” são utilizados como insumo da próxima passagem. A ferramenta enfatiza a melhoria contínua dos processos.

As etapas do PDCA são:

Um dos principais objetivos do PDCA é o de aumentar a previsibilidade nos processos organizacionais e, com isso, aumentar
a chance de sucesso da empresa. Esta previsibilidade ocorre pela padronização dos processos de sucesso.

Deming e seus 14 princípios da qualidade:

1. Criar uma constância de propósito de aperfeiçoamento do produto e do serviço, a fim de torná-los competitivos,
perpetuá-los no mercado e gerar empregos;**

2. Adotar a nova filosofia. Vivemos numa nova era econômica. A administração ocidental deve despertar para o desafio,
conscientizar-se de suas responsabilidades e assumir a liderança em direção à transformação;

3. Acabar com a dependência de inspeção para a obtenção da qualidade. Eliminar a necessidade da inspeção em massa,
priorizando a internalização da qualidade do produto;

4. Acabar com a prática de negócio compensador baseado apenas no preço. Em vez disso, minimizar o custo total. Insistir
na ideia de um único fornecedor para cada item, desenvolvendo relacionamentos duradouros, calcados na qualidade e na
confiança;

5. Aperfeiçoar constante e continuamente todo o processo de planejamento, produção e serviço, com o objetivo de
aumentar a qualidade e a produtividade e, consequentemente, reduzir os custos;

6. Fornecer treinamento no local de trabalho**;


7. Adotar e estabelecer liderança**. O objetivo da liderança é ajudar as pessoas a realizar um trabalho melhor. Assim como
a liderança dos trabalhadores, a liderança empresarial necessita de uma completa reformulação;

8. Eliminar o medo;

9. Quebrar barreiras entre os departamentos. Os colaboradores dos setores de pesquisa, projetos, vendas, compras ou
produção devem trabalhar em equipe, tornando-se capazes de antecipar problemas que possam surgir durante a produção
ou durante a utilização dos produtos ou serviços;

10. Eliminar slogans, exortações e metas dirigidas aos empregados; *

11. Eliminar padrões artificiais (cotas numéricas) para o chão de fábrica, a administração por objetivos (APO) e a
administração através de números e metas numéricas; **

12. Remover barreiras que despojem as pessoas de orgulho no trabalho. A atenção dos supervisores deve voltar-se para a
qualidade e não para números. Remover as barreiras que usurpam dos colaboradores das áreas administrativas e de
planejamento/engenharia o justo direito de orgulhar-se do produto de seu trabalho. Isto significa a abolição das
avaliações de desempenho ou de mérito e da administração por objetivos ou por números;

13. Estabelecer um programa rigoroso de educação e auto aperfeiçoamento para todo o pessoal;

14. Colocar todos da empresa para trabalhar de modo a realizar a transformação. A transformação é tarefa de todos.
EXERCÍCIOS DE ELABORAÇÃO PRÓPRIA SOBRE A Lei 8.112
Obs: O material completo com todas as questões possui 43 páginas! Nesse exemplar está apenas uma parte das questões!
(Elaboração própria 2017) A Lei 8.112/1990 em seu aspecto de aplicabilidade, pode afirmar que se trata de norma de caráter
federal, aplicável exclusivamente à União, suas disposições alcançam os servidores públicos estatutários, sejam eles efetivos ou
comissionados e não se aplica aos servidores da administração direta, autárquica e fundacional, assim como não se aplica às
empresas públicas e sociedades de economia mista.

Comentário: Sobre a Lei 8.112/1990, é importante deixar claro o seguinte:


trata-se norma de caráter federal, aplicável exclusivamente à União (não se aplica, portanto, aos estados, Distrito Federal e
municípios);
suas disposições alcançam os servidores públicos estatutários (efetivos ou comissionados);
aplica-se aos servidores da administração direta, autárquica e fundacional;
não se aplica aos empregados públicos, os quais se submetem à Consolidação das Leis do Trabalho – CLT;
não se aplica às empresas públicas e sociedades de economia mista.
Questão errada.

(Elaboração própria 2017) São requisitos básicos para investidura em cargo público a nacionalidade brasileira; o gozo dos direitos
políticos; a quitação com as obrigações militares e eleitorais; o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; a idade
mínima de dezoito anos e aptidão física e mental, sendo vedado qualquer outro tipo de requisito.

Comentário: Os requisitos apresentados na questão acima estão em conformidade com o estabelecido na Lei 8.112, porém as
atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em lei.
Questão errada.

(Elaboração própria 2017) Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para
provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão
reservadas exclusivamente 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.

Comentário: Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de
cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20%
(vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.
Questão errada.

(Elaboração própria 2017) As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais não estão autorizadas a
prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos da Lei 8.112.
Comentário: As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com
professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei.
Questão errada.

(Elaboração própria 2017) Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos
estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei”. Para os brasileiros, trata-se de norma de eficácia limitada (a lei
poderá estabelecer requisitos para o acesso); ao passo que para os estrangeiros é norma de eficácia contida (depende de lei para a
sua implementação).

Comentário: Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em
lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei”. Para os brasileiros, trata-se de norma de eficácia contida (a lei poderá estabelecer
requisitos para o acesso); ao passo que para os estrangeiros é norma de eficácia limitada (depende de lei para a sua implementação).
Questão errada.

(Elaboração própria 2017) Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público.

Comentário: A questão representa posicionamento compatível com a Súmula vinculante 44.


Questão correta.

(Elaboração própria 2017) É admissível, por ato administrativo, restringir, em razão da idade, inscrição em concurso para cargo
público."

Comentário: Súmula 14 do STF: "Não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão da idade, inscrição em concurso
para cargo público."
Questão errada.

(Elaboração própria 2017) O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade competente de cada Poder e a
investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

Comentário:
Questão certa.

(Elaboração própria 2017) São formas de provimento de cargo público: nomeação; promoção; readaptação; reversão;
aproveitamento; reintegração; recondução, assim como a ascensão e a transferência.

Comentário:
Os incisos III e IV do art. 8º apresentavam a ascensão e a transferência, que eram formas de provimento vertical em que o servidor
passaria a integrar uma carreira distinta daquela que ocupava anteriormente. Contudo, o STF considerou inconstitucionais tais
formas de provimento, por violação ao princípio do concurso público. Assim, atualmente, a única forma de provimento vertical é a
promoção, uma vez que, neste caso, a evolução ocorre dentro da mesma carreira.
Questão errada.

(Elaboração própria 2017) É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia
aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido”.

Comentário: Súmula Vinculante 43


Questão certa.

(Elaboração própria 2017) A nomeação é a única forma de provimento considerada derivada, sendo a promoção; readaptação;
reversão; aproveitamento; reintegração e recondução forma de provimento originária.

Comentário:
A questão inverteu a classificação, uma vez que a nomeação é a única forma de provimento originária.
Questão errada.

(Elaboração própria 2017) O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter
exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que
acumulará ambas as remunerações durante o período da interinidade.

Comentário: O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício,
interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar
pela remuneração de um deles durante o período da interinidade.
Questão errada.

(Elaboração própria 2017) A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende, exclusivamente,
de prévia habilitação em concurso público de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade.

Comentário: A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prévia habilitação em
concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade. O concurso
será de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizado em duas etapas, conforme dispuserem a lei e o regulamento do
respectivo plano de carreira, condicionada a inscrição do candidato ao pagamento do valor fixado no edital, quando indispensável ao
seu custeio, e ressalvadas as hipóteses de isenção nele expressamente previstas.
Questão errada.

(Elaboração própria 2017) O concurso público terá validade de até 2 anos, sendo vedada a sua prorrogação, mesmo que por igual
período.

Comentário: O concurso público terá validade de até 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.
Questão errada.

(Elaboração própria 2017) O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, que será
publicado no Diário Oficial da União, sendo vedado a sua publicação em jornal diário de grande circulação.

Comentário: O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, que será publicado no Diário
Oficial da União e em jornal diário de grande circulação.
Questão errada.

(Elaboração própria 2017) Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com
prazo de validade não expirado.

Comentário: Questão certa.

(Elaboração própria 2017) Enquanto a Carta Maior dispõe sobre a prioridade de convocação do aprovado em concurso anterior,
sobre os novos concursados, dentro do prazo de validade daquele; a Lei 8.112, do Estatuto dos Servidores Federais veda a
realização de novo concurso se ainda houver aprovado em concurso anterior, o que acarreta inconstitucionalidade nessa parte da Lei
8.112/1990.

Comentário:
O art. 12, § 2º, da Lei 8.112/1990 apresenta uma regra mais restrita que a Constituição Federal. Enquanto a Carta Maior, no art. 37,
IV, dispõe sobre a prioridade de convocação do aprovado em concurso anterior, sobre os novos concursados, dentro do prazo de
validade daquele; o art. 12, § 2º, do Estatuto dos Servidores Federais veda a realização de novo concurso se ainda houver aprovado
em concurso anterior. Não há inconstitucionalidade nessa parte da Lei 8.112/1990, mas apenas uma regra mais rigorosa, que deverá
ser seguida pela Administração Pública federal.
Questão errada.

(Elaboração própria 2017) Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem direito à nomeação, quando o
cargo for preenchido sem observância da classificação.

Comentário: É o que estabelece a Súmula 15: "Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem direito à
nomeação, quando o cargo for preenchido sem observância da classificação."
Questão certa.

(Elaboração própria 2017) Segundo a jurisprudência, o funcionário nomeado por concurso tem direito à posse, e a nomeação de
funcionário sem concurso pode ser desfeita antes da posse. Além de ser inconstitucional o veto não motivado à participação de
candidato a concurso público."

Comentário:
Súmula 16: "Funcionário nomeado por concurso tem direito à posse.”
•Súmula 17: "A nomeação de funcionário sem concurso pode ser desfeita antes da posse."
•Súmula 684: "É inconstitucional o veto não motivado à participação de candidato a concurso público."

Questão certa.

(Elaboração própria 2017) Para o STF, o candidato aprovado terá direito à nomeação quando for aprovado dentro do número das
vagas previstas no edital do concurso (exceto em situações excepcionais, conforme descrito no RE 598.099); houver preterição na
nomeação por desrespeito à ordem de classificação (conforme Súmula 15) e quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo
concurso durante a validade do certame anterior, e ocorrer “preterição de forma arbitrária e imotivada”, caracterizada pelo
comportamento tácito ou expresso do Poder Público capaz de revelar a inequívoca necessidade de nomeação do aprovado durante o
período de validade do certame.

Comentário:
Para o STF, o candidato aprovado terá direito à nomeação quando:
(i) for aprovado dentro do número das vagas previstas no edital do concurso (exceto em situações excepcionais, conforme
descrito no RE 598.099);
(ii) houver preterição na nomeação por desrespeito à ordem de classificação (conforme Súmula 15);
(iii) surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso durante a validade do certame anterior, e ocorrer “preterição [...] de forma
arbitrária e imotivada”, caracterizada pelo comportamento tácito ou expresso do Poder Público capaz de revelar a inequívoca
necessidade de nomeação do aprovado durante o período de validade do certame.
Questão certa.

(Elaboração própria 2017) A posse ocorrerá no prazo de 45 dias contados da publicação do ato de provimento.

Comentário: A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento. Será tornado sem efeito o ato
de provimento se a posse não ocorrer nesse prazo.
Questão errada.

(Elaboração própria 2017) A posse não poderá ser dada mediante procuração específica

Comentário: A posse poderá dar-se mediante procuração específica.


Questão errada.

(Elaboração própria 2017) Caso não tome posse no prazo legal, o servidor público será exonerado.

Comentário: Caso não tome posse no prazo legal, a nomeação (ato de provimento) é tornada sem efeito (não confundir com
exoneração).
Questão errada.

(Elaboração própria 2017) A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e
valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente, e está condicionada a
atualização semestralmente.

Comentário: A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato,
cargo, emprego ou função.
Questão errada.

(Elaboração própria 2017) É de 30 dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data
da posse

Comentário: É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.
Questão errada.

(Elaboração própria 2017) O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, redistribuído,
requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, 15 e, no máximo, 30 dias de prazo, contados da publicação do
ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento
para a nova sede.

Comentário: O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido
ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, 10 e, no máximo, 30 dias de prazo, contados da publicação do ato, para a
retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova

sede.

(Elaboração própria 2017) O início do exercício de função de confiança coincidirá com a data de publicação do ato de designação,
salvo quando o servidor estiver em licença ou afastado por qualquer outro motivo legal, hipótese em que recairá no terceiro dia útil
após o término do impedimento, que não poderá exceder a trinta dias da publicação.

Comentário: O início do exercício de função de confiança coincidirá com a data de publicação do ato de designação, salvo
quando o servidor estiver em licença ou afastado por qualquer outro motivo legal, hipótese em que recairá no primeiro dia útil
após o término do impedimento, que não poderá exceder a trinta dias da publicação.
Questão errada.

(Elaboração própria 2017) O exercício ocorre quando o servidor efetivamente começa a desempenhar o cargo público para o qual
foi investido. Assim, enquanto a posse pode ocorrer por procuração, uma vez que é a mera aceitação formal das atribuições e
responsabilidades; a nomeação é personalíssima, ou seja, apenas o servidor nomeado e empossado poderá ter exercício no cargo.

Comentário:
O exercício ocorre quando o servidor efetivamente começa a desempenhar o cargo público para o qual foi investido. Assim,
enquanto a posse pode ocorrer por procuração, uma vez que é a mera aceitação formal das atribuições e responsabilidades; a
nomeação é personalíssima, ou seja, apenas o servidor nomeado e empossado poderá ter exercício no cargo.
Questão certa.

(Elaboração própria 2017) A promoção interrompe o tempo de exercício, que é contado no novo posicionamento na carreira a
partir da data de publicação do ato que promover o servidor.

Comentário: Art. 17. A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado no novo posicionamento na carreira a
partir da data de publicação do ato que promover o servidor. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
Questão errada.

(Elaboração própria 2017) O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, redistribuído,
requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, 15 e, no máximo, 30 dias de prazo, contados da publicação
do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o
deslocamento para a nova sede. Na hipótese de o servidor encontrar-se em licença ou afastado legalmente, o prazo será contado a
partir do término do impedimento.

Comentário: Art. 18. O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, redistribuído,
requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de prazo, contados da
publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o
deslocamento para a nova sede. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
Na hipótese de o servidor encontrar-se em licença ou afastado legalmente, o prazo a que se refere este artigo será contado a partir do
término do impedimento. Dessa maneira podemos perceber que houve um equívoco por parte da banca em afirmar o prazo correto
para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo. Porém o restante da alternativa está em consonância com o
estabelecido na Lei 8.1112.
Questão errada.

(Elaboração própria 2017) Se um Auditor da Receita Federal do Brasil for removido de uma unidade em Brasília para outra em
Florianópolis, ele deverá receber um prazo de 10 a 30 dias para apresentar-se na nova sede e iniciar o exercício de suas atribuições.
Contudo, o servidor poderá declinar do prazo previsto.

Comentário: A questão está de acordo com o estabelecido no lei infraconstitucional, no entanto o que poderia gerar dúvida é a
expressão “declinar”, que significa abrir mão do prazo previsto.
Questão correta.

(Elaboração própria 2017) Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes aos
respectivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de 40 horas e observados os limites máximo e mínimo de
6 horas e 8 horas diárias, respectivamente.

Comentário: De acordo com o estabelecido no ART.19 da Lei 8.112, podemos perceber que a banca apresenta um peguinha, fazendo
um troca entre o limite máximo e o limite mínimo:
Art. 19. Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes aos respectivos cargos, respeitada
a duração máxima do trabalho semanal de quarenta horas e observados os limites mínimo e máximo de seis horas e oito horas
diárias, respectivamente. (Redação dada pela Lei nº 8.270, de 17.12.91)
Questão errada.

(Elaboração própria 2017) De acordo com a Constituição Federal, ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de
provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão
objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: assiduidade, disciplina, capacidade de
iniciativa, produtividade e responsabilidade.

Comentário: Segundo interpretação constitucional, o prazo de duração do estágio probatório é de 36 meses. Apesar de constar
o prazo de 24 no art. 20 da Lei 8.112/1990, o STF e o STJ possuem entendimento consolidado de que este prazo é, na verdade, de
36 meses. Originariamente, a Constituição Federal previa um prazo de dois anos de efetivo exercício para aquisição da estabilidade
em cargo de provimento efetivo. Todavia, a Emenda Constitucional 19/1998 (EC 19/1998)) alterou este prazo para três anos. Assim,
após muita discussão sobre a matéria, o STF pacificou o assunto, firmando o entendimento de que, apesar de serem institutos
diferentes, a estabilidade e o estágio probatório são relacionados, de tal forma que a EC 19/1998 também modificou o prazo de
duração do estágio probatório.
Questão errada.

(Elaboração própria 2017) O servidor não aprovado no estágio probatório será demitido ou, se estável, reconduzido ao cargo
anteriormente ocupado

Comentário: O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente
ocupado
Questão errada.

(Elaboração própria 2017) O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou
funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação.

Comentário: A questão retrata o estabelecido no ordenamento jurídico.


Questão certa.

(Elaboração própria 2017) O servidor ocupante exclusivamente de cargo em comissão está sujeito a estágio probatório por
um período de 3 anos.

Comentário: Apesar de o período de 3 anos coincidir com o estabelecido na CF, não há estágio probatório para servidor ocupante
exclusivamente de cargo em comissão.
Questão errada.

(Elaboração própria 2017) É concedido ao servidor em estágio probatório o afastamento para participar de curso de
formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal.

Comentário: § 4º Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos previstos nos
arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em
concurso para outro cargo na Administração Pública Federal. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
Questão certa.

(Elaboração própria 2017) O estágio probatório ficará suspenso nos casos de licença por doença em pessoa da família, pelo
afastamento do cônjuge, para o serviço militar e para atividade política.

Comentário:
O estágio probatório ficará suspenso apenas nos casos de licença por doença em pessoa da família, pelo afastamento do
cônjuge e para a atividade política. E também no caso de afastamento para servir em organismo internacional de que o
Brasil participe ou com o qual coopere.
Questão errada.

EXERCÍCIOS DE ELABORAÇÃO PRÓPRIA SOBRE A Lei 8.666


Obs: O material completo com todas as questões possui 50 páginas! Nesse exemplar está apenas uma parte das questões!
(Elaboração própria 2017) A Lei 8.666/93 é uma lei editada pela União, e apesar de possuir caráter nacional, se aplica
apenas à União.

Comentário: A Lei 8.666/93 é uma lei editada pela União, mas de caráter nacional, ou seja, se aplica a todos os entes federados
(União, Estados, DF e Municípios).
Gabarito: ERRADO

(Elaboração própria 2017) Compete privativamente à União legislar sobre normas específicas de licitação e contratação, em
todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito
Federal e Municípios.

Comentário: Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:


XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e
fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e
sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III;

Ressalte-se que a competência para legislar sobre normas específicas é dos estados e municípios e o Distrito Federal, desde que não
contrariem as normas gerais editadas pela União.
Gabarito: ERRADO

(Elaboração própria 2017) As sociedades de economia mista, empresas e fundações públicas e demais entidades controladas
direta ou indiretamente pela União, Estados, DF e Municípios poderão editar regulamentos próprios, com disposições
específicas, desde que sujeitos às normas gerais da Lei de Licitações.

Comentário: Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:


XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e
fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e
sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III;

§ Ressalte-se que os entes podem legislar sobre questões específicas relativas ao tema, desde que não contrariem as normas gerais
editadas pela União.

§ Igualmente, as sociedades de economia mista, empresas e fundações públicas e demais entidades controladas direta ou
indiretamente pela União, Estados, DF e Municípios poderão editar regulamentos próprios, com disposições específicas, desde que
sujeitos às normas gerais da Lei de Licitações (ver art. 119).
Gabarito: CORRETO
(Elaboração própria 2017) Subordinam-se ao regime Lei 8.666 DE 1993, além dos órgãos da administração direta, os fundos
especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas e demais entidades controladas direta ou indiretamente
pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, EXCETUADAS as sociedades de economia mista.

Comentário: Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais,
as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta
ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
Gabarito: ERRADO

(Elaboração própria 2017) O dever de licitar se estende a todos os Poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário, assim como
ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas, todos quando atuam no exercício da função administrativa.

Comentário: O dever de licitar se estende a todos os Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário, assim como ao Ministério
Público e ao Tribunal de Contas, todos quando atuam no exercício da função administrativa), de todos os entes políticos (União,
Estados, DF e Municípios), abrangendo suas administrações direta e indireta (autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades
de economia mista).
Gabarito: CORRETO

(Elaboração própria 2017) O dever de licitar se estende a todos os poderes, executivo, legislativo e judiciário, desde que
atuem em suas funções típicas.

Comentário: O dever de licitar se estende a todos os Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário, assim como ao Ministério
Público e ao Tribunal de Contas, todos quando atuam no exercício da função administrativa), de todos os entes políticos (União,
Estados, DF e Municípios), abrangendo suas administrações direta e indireta (autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades
de economia mista). Ou seja, para que os poderes obtenham a prerrogativa de licitar, é necessário que estejam exercendo a função
administrativa (função atípica).
Gabarito: ERRADO

(Elaboração própria 2017) A contratação direta, fora das hipóteses de dispensa e inexigibilidade previstas em lei, implica o
cometimento de crime.

Comentário: Art. 2° As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da
Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as
hipóteses previstas nesta Lei. Dessa maneira, a contratação direta, fora das hipóteses de dispensa e inexigibilidade previstas em lei,
implica o cometimento de crime. (ver art. 89).
Gabarito: CORRETO

(Elaboração própria 2017)A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção
da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e
julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade,
da publicidade, da improbidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos
que lhes são correlatos.

Comentário: CUIDADO COM OS PEGUINHAS!! ATENTE-SE AOS DETALHES DA LEI 8.666:


Art. 3° A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa
para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade
com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade
administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.
Gabarito: ERRADO

(Elaboração própria 2017) Constitui crime frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente,
o caráter competitivo do procedimento licitatório, com o intuito de obter, para si ou para outrem, vantagem decorrente da
adjudicação do objeto da licitação.

Comentário: Constitui crime frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente, o caráter competitivo
do procedimento licitatório, com o intuito de obter, para si ou para outrem, vantagem decorrente da adjudicação do objeto da
licitação
Gabarito: CORRETO

(Elaboração própria 2017) Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência,
sucessivamente, aos bens e serviços produzidos ou prestados por empresas brasileiras, produzidos no País, produzidos ou
prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País e produzidos ou prestados por
empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado
da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação. Por fim, se nenhum desses critérios
for satisfeito, o desempate será feito por sorteio.

Comentário: § 2° Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens
e serviços:

I - (Revogado pela Lei nº 12.349, de 2010)


II - produzidos no País;

III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.

V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com
deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.

Note que os critérios de desempate são aplicados sucessivamente, ou seja, primeiro será dada preferência aos bens e serviços
produzidos no País e, caso nenhuma empresa atenda a esse critério, aí sim passe-se a dar preferência aos produzidos ou prestados
por empresas brasileiras, e assim sucessivamente, até o inciso V.

Por fim, se nenhum desses critérios for satisfeito, o desempate será feito por sorteio. Dessa maneira, como os critérios de desempate
devem seguir uma determinada ordem, tal particularidade deixa a questão errada. Atente-se às particularidades da lei 8.666!!
Gabarito: ERRADO

(Elaboração própria 2017) Com o estabelecimento da margem de preferência, é possível que a Administração adquira
produtos e serviços por um preço maior que a proposta mais barata oferecida na licitação.

Comentário: perfeito!!

Gabarito: CORRETO

(Elaboração própria 2017) Nos processos de licitação, poderá ser estabelecida margem de preferência para produtos
manufaturados e para serviços nacionais que atendam a normas técnicas estrangeiras.

Comentário: § 5° Nos processos de licitação, poderá ser estabelecida margem de preferência para:
I - produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras.
II - bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para
pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.
Gabarito: ERRADO
(Elaboração própria 2017) A margem de preferência para produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a
normas técnicas brasileiras será estabelecida com base em estudos revistos periodicamente, em prazo não superior a 3 anos.

Comentário: § 6° A margem de preferência de que trata o § 5o será estabelecida com base em estudos revistos periodicamente, em
prazo não superior a 5 anos.
Gabarito: ERRADO

(Elaboração própria 2017) A margem de preferência para produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a
normas técnicas brasileiras NÃO poderá ser estendida totalmente aos bens e serviços originários dos Estados Partes do
Mercado
Comum do Sul - Mercosul.
Comentário: § 10. A margem de preferência a que se refere o § 5o poderá ser estendida, total
ou parcialmente, aos bens e serviços originários dos Estados Partes do Mercado
Comum do Sul - Mercosul.
Gabarito: ERRADO

(Elaboração própria 2017) Os editais de licitação para a contratação de bens, serviços e obras poderão, mediante prévia
justificativa da autoridade competente, exigir que o contratado promova, em favor de órgão ou entidade integrante da
administração pública ou daqueles por ela indicados a partir de processo isonômico, medidas de compensação comercial,
industrial, tecnológica ou acesso a condições vantajosas de financiamento, cumulativamente ou não, na forma estabelecida
pelo Poder Executivo federal.

Comentário: A questão retrata corretamente a transposição do parágrafo 11 da Lei de Licitações e Contratos.


Gabarito: CORRETA.

(Elaboração própria 2017) Processo produtivo básico é o processo produtivo no qual os bens e serviços são exclusivamente
desenvolvidos no Brasil.

Comentário: Processo produtivo básico é o processo produtivo no qual uma parcela significativa é efetivamente desenvolvida no
Brasil.
Gabarito: ERRADO

(Elaboração própria 2017) Nas contratações destinadas à implantação, manutenção e ao aperfeiçoamento dos sistemas de
tecnologia de informação e comunicação, considerados estratégicos em ato do Poder Executivo federal, a licitação poderá ser
restrita a bens e serviços com tecnologia desenvolvida no País e produzidos de acordo com o processo produtivo básico
Comentário: A questão retrata corretamente a transposição do parágrafo 12 da Lei de Licitações e Contratos.
Gabarito: CORRETO

(Elaboração própria 2017) As preferências para produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a normas
técnicas brasileiras devem privilegiar o tratamento diferenciado e favorecido às macroempresas e empresas de grande porte
na forma da lei.
Comentário: As preferências definidas no art.14 e nas demais normas de licitação e contratos devem privilegiar o tratamento
diferenciado e favorecido às microempresas e empresas de pequeno porte na forma da lei.
Gabarito: ERRADO

(Elaboração própria 2017) Qualquer cidadão pode acompanhar o desenvolvimento das licitações, desde que não interfira de
modo a perturbar ou impedir a realização dos trabalhos.

Comentário: Art. 4° Todos quantos participem de licitação promovida pelos órgãos ou entidades a que se refere o art. 1º têm
direito público subjetivo à fiel observância do pertinente procedimento estabelecido nesta lei, podendo qualquer cidadão
acompanhar o seu desenvolvimento, desde que não interfira de modo a perturbar ou impedir a realização dos trabalhos.
Gabarito: CORRETO

(Elaboração própria 2017) Todos os valores, preços e custos utilizados nas licitações terão como expressão monetária,
exclusivamente, a moeda corrente nacional.

Comentário: Nas licitações internacionais, os preços poderão ser cotados em moeda estrangeira (ver art. 42).
Gabarito: ERRADO

(Elaboração própria 2017) Obra é toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução
direta ou indireta.

Gabarito: CORRETO

(Elaboração própria 2017) Serviço é toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a
Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação,
manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais.

Gabarito: CORRETO

(Elaboração própria 2017) Compra é toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou
parceladamente.

Gabarito: CORRETO

(Elaboração própria 2017) Alienação é toda transferência de domínio de bens a terceiros.


Gabarito: CORRETO

(Elaboração própria 2017) Obras, serviços e compras de grande vulto são aquelas com valores estimados superiores a 25 x
R$ 1,5 milhão, ou seja, superiores a R$ 37,5 milhões.

Gabarito: CORRETO

(Elaboração própria 2017) Execução direta - a que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios.

Gabarito: CORRETO
(Elaboração própria 2017) Projeto Básico é o conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão
adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas
indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto
ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos, vedado o
estabelecimento do prazo de execução.

Comentário: Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a
obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos
preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que
possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução.
Gabarito: ERRADO
(Elaboração própria 2017) Projeto Básico é o conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão
adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, devendo conter, entre
outros elementos, a identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem
como suas especificações que assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo
para a sua execução e as informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias
e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução.

Gabarito: CORRETO.

(Elaboração própria 2017) Projeto Básico é o conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão
adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, devendo conter, entre
outros elementos, o desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar todos os seus
elementos constitutivos com clareza e soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a
minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização
das obras e montagem.

Gabarito: CORRETO.

(Elaboração própria 2017) Projeto Básico é o conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão
adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, devendo conter, entre
outros elementos, os subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a
estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso e o orçamento detalhado do
custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados

Gabarito: CORRETO.

(Elaboração própria 2017) O Projeto Básico é elaborado previamente à divulgação da licitação, devendo estar anexado ao
instrumento convocatório, sendo peça fundamental para a demonstração da viabilidade e conveniência da contratação,
fornecendo elementos para os licitantes apresentarem suas propostas. Deve possibilitar principalmente a avaliação do custo
da obra, definição dos métodos construtivos e prazo de execução.
Gabarito: CORRETO.

(Elaboração própria 2017) Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da
obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
Gabarito: CORRETO.
(Elaboração própria 2017) Enquanto o Projeto Executivo orienta o planejamento da obra e fornece elementos para os
licitantes apresentarem suas propostas, o Projeto Básico é aquele que efetivamente irá guiar a execução da obra.

Comentário: Enquanto o Projeto Básico orienta o planejamento da obra e fornece elementos para os licitantes apresentarem suas
propostas, o Projeto Executivo é aquele que efetivamente irá guiar a execução da obra. A banca inverteu o conceito.
Gabarito: ERRADO.

(Elaboração própria 2017) Para realização de licitação, não há obrigatoriedade da existência prévia de Projeto Executivo,
vez que este poderá ser desenvolvido concomitantemente à execução do contrato, se autorizado pela Administração.

Gabarito: CORRETO

(Elaboração própria 2017) Os Projetos Básico e Executivo são obrigatórios para licitações de obras e serviços de engenharia
realizadas nas modalidades concorrência, tomada de preços, convite e para compras de bens.

Comentário: Os Projetos Básico e Executivo são obrigatórios para licitações de obras e serviços de engenharia realizadas nas
modalidades concorrência, tomada de preços e convite, mas não para compras de bens.
Gabarito: ERRADO

(Elaboração própria 2017) As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando houver projeto básico aprovado pela
autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório, existir orçamento
detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários e houver previsão de recursos
orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício
financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma.

Comentário:
§ 2° As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:
I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo
licitatório;
II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários;
III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a
serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;
Gabarito: CORRETO.

(Elaboração própria 2017) A Lei não exige a efetiva disponibilidade financeira - fato da Administração ter o recurso
disponível ou liberado-, mas, tão somente, que haja previsão destes recursos na lei orçamentária.
Comentário: A Lei não exige a efetiva disponibilidade financeira (fato da Administração ter o recurso disponível ou liberado), mas,
tão somente, que haja previsão destes recursos na lei orçamentária.
Gabarito: CORRETO

(Elaboração própria 2017) É vedado incluir no objeto da licitação a obtenção de recursos financeiros para sua execução,
qualquer que seja a sua origem, inclusive nos casos de empreendimentos executados e explorados sob o regime de concessão,
nos termos da legislação específica.

Comentário:
§ 3º É vedado incluir no objeto da licitação a obtenção de recursos financeiros para sua execução, qualquer que seja a sua origem,
exceto nos casos de empreendimentos executados e explorados sob o regime de concessão, nos termos da legislação específica.
Gabarito: ERRADO.
(Elaboração própria 2017) É vedada, ainda, a inclusão, no objeto da licitação, de fornecimento de materiais e serviços sem
previsão de quantidades ou cujos quantitativos não correspondam às previsões reais do projeto básico ou executivo.

Gabarito: CORRETO
(Elaboração própria 2017) É vedada a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem similaridade ou de
marcas, características e especificações exclusivas, salvo nos casos em que for tecnicamente justificável, ou ainda quando o
fornecimento de tais materiais e serviços for feito sob o regime de administração contratada, previsto e discriminado no ato
convocatório.

Gabarito: CORRETO

(Elaboração própria 2017) Somente o fornecedor poderá requerer à Administração Pública os quantitativos das obras e
preços unitários de determinada obra executada.

Comentário: Qualquer cidadão poderá requerer à Administração Pública os quantitativos das obras e preços unitários de
determinada obra executada.
Gabarito: ERRADO.

(Elaboração própria 2017) É permitido o retardamento imotivado da execução de obra ou serviço, ou de suas parcelas, se
existente previsão orçamentária para sua execução total.

Comentário: Parágrafo único. É proibido o retardamento imotivado da execução de obra ou serviço, ou de suas parcelas, se
existente previsão orçamentária para sua execução total, salvo insuficiência financeira ou comprovado motivo de ordem técnica,
justificados em despacho circunstanciado.
Gabarito: ERRADO.

(Elaboração própria 2017) Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e
do fornecimento de bens a eles necessários a empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto
básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 15% do capital
com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;

Comentário:
Art. 9º Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a
eles necessários:
I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;
II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do
projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou controlador,
responsável técnico ou subcontratado;
III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação.
Essas pessoas, caso participassem do certame, teriam vantagem sobre as demais concorrentes, pois poderiam direcionar os projetos
para favorecer seus interesses pessoais. Por isso sua participação é vedada.

Gabarito: ERRADO

(Elaboração própria 2017) Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e
do fornecimento de bens a eles necessários o servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela
licitação.

Comentário:
Art. 9º Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a
eles necessários:
I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;
II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do
projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou controlador,
responsável técnico ou subcontratado;
III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação.
Essas pessoas, caso participassem do certame, teriam vantagem sobre as demais concorrentes, pois poderiam direcionar os projetos
para favorecer seus interesses pessoais. Por isso sua participação é vedada.
Gabarito: CORRETO

(Elaboração própria 2017) Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e
do fornecimento de bens a eles necessários o autor do projeto, básico ou executivo, desde que seja pessoa jurídica.

Comentário:
Art. 9º Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a
eles necessários:
I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;
II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do
projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou controlador,
responsável técnico ou subcontratado;
III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação.
Essas pessoas, caso participassem do certame, teriam vantagem sobre as demais concorrentes, pois poderiam direcionar os projetos
para favorecer seus interesses pessoais. Por isso sua participação é vedada.
Gabarito: ERRADO

PONTOS MAIS IMPORTANTES DA Lei 10.520/2002 – Pregão


As modalidades licitatórias previstas na Lei 8.666/1993, na maioria das vezes, não conseguiram dar a celeridade desejável à
atividade administrativa de escolha dos futuros contratados. Para resolver este problema, a Lei 10.520/2002 instituiu uma nova
modalidade licitatória, o pregão, com disciplina e procedimentos próprios, destinada à aquisição de bens e serviços comuns.
Consideram-se bens e serviços comuns aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo
edital, por meio de especificações usuais no mercado
Inicialmente, deve destacar que a Lei 10.520/2002 é uma lei nacional, aplicável, portanto, à União, aos estados, ao Distrito Federal e
aos municípios.
Desde já, destaca-se que a Lei 10.520/2002 apresenta regras aplicáveis à modalidade pregão, sem afastar totalmente as disposições
da Lei 8.666/1993. Dessa forma, na realização do pregão, as normas da Lei 8.666/1993 aplicam-se subsidiariamente (art. 9º), ou
seja, nos assuntos não disciplinados na Lei do Pregão, serão aplicadas as disposições da Lei de Licitações e Contratos.
O pregão é uma modalidade de licitação não prevista originalmente na Lei de Licitações e Contratos Administrativos.
Com efeito, o art. 1º da Lei 10.520/2002 dispõe que, para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na
modalidade de pregão. Apesar de a Lei 10.520/2002 facultar a utilização do pregão, na verdade ele é obrigatório para a
Administração Pública federal direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades
de economia mista e as demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, preferencialmente na forma eletrônica.
Nas aquisições por dispensa de licitação de baixo valor, para compras e serviços que não sejam de engenharia (nos termos do art.
24, II, da Lei 8.666/1993), as unidades gestoras integrantes do Sistema de Serviços Gerais - SISG - deverão adotar,
preferencialmente, o sistema de cotação eletrônica, conforme disposto na legislação vigente.
Resumindo, na Administração Federal:

(i) para aquisição de bens ou serviços comuns, deve-se utilizar o pregão eletrônico, salvo comprovada inviabilidade,
devidamente justificada;

(ii) nas dispensas de baixo valor para compras e serviços que não sejam de engenharia, deverá ser adotado um sistema de
cotação eletrônica de preços.

Além disso, na utilização do pregão, não interessa o valor da contratação, mas somente as características do objeto. Isso significa
dizer que se pode utilizar o pregão para qualquer valor de contratação, desde que o objeto seja de natureza comum.

Apesar da dissonância existente entre decretos, o entendimento atual é de que é possível adotar o pregão para a contratação de
serviços de engenharia comuns. Com efeito, o Tribunal de Contas da União editou súmula 257/2010, dispondo o seguinte: O uso do
pregão nas contratações de serviços comuns de engenharia encontra amparo na Lei nº 10.520/2002.
Caso o serviço de engenharia não seja considerado comum, aí não se poderá adotar o pregão, uma vez que é a modalidade licitatória
para aquisição de bens e serviços comuns.
O pregão não pode ser utilizado para contratações de obras de engenharia, locações imobiliárias e alienações em geral.
No pregão, a disputa é realizada por meio de propostas e lances sucessivos em sessão pública. Dessa forma, os licitantes apresentam
uma proposta inicial, mas depois iniciam uma fase em que poderão oferecer lances sucessivos e decrescentes, até que se chegue à
proposta vencedora. Trata-se, pois, de um procedimento semelhante ao leilão, porém com a diferença de que os lances são
decréscimos.
A propósito, lembra-se, desde já, que o pregão admite exclusivamente o tipo de licitação menor preço. Dessa forma, os demais tipos
de licitação (melhor técnica, técnica e preço e melhor lance ou oferta) não são admitidos no pregão.

Além disso, o pregão pode ser realizado na forma presencial ou eletrônica.


No pregão na forma presencial, a sessão pública para a análise dos lances dos concorrentes é realizada em local previamente
determinado, em que os licitantes poderão comparecer para apresentar as suas ofertas. Assim, o pregoeiro e os licitantes que
participarem da fase de lances encontrar-se-ão frente a frente para a realização da disputa.
Por outro lado, no pregão na forma eletrônica, a fase externa é realizada com o auxílio dos instrumentos da tecnologia da
informação, de tal forma que a sessão pública ocorre pela internet.
As formas presencial e eletrônica não são modalidades distintas de licitação. Nos dois casos, a modalidade é uma só: o pregão.
Contudo, tal modalidade admite duas formas de realização, uma presencial e a outra eletrônica. A escolha da forma de realização,
em tese, compete à autoridade competente. Porém, cumpre reforçar que, na Administração Federal, o pregão deverá ser
preferencialmente na forma eletrônica, podendo-se adotar a forma presencial apenas quando demonstrada a inviabilidade daquela.

Etapas
A Lei 10.520/2002 estabelece, de forma detalhada, as etapas do pregão, dividindo-as em fases preparatória e externa.
Na fase preparatória, são adotados os procedimentos preliminares, como especificação do objeto e das condições de realização da
licitação, orçamentos, designação do pregoeiro e equipe apoio.
Por outro lado, na fase externa, realiza-se a publicação do aviso da licitação, apresentação das propostas e lances, habilitação,
recursos, adjudicação e homologação do certame.

Fase preparatória
Na fase preparatória, a autoridade competente justificará a necessidade de contratação e definirá o objeto do certame, as exigências
de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com
fixação dos prazos para fornecimento (art. 3º, I). A definição do objeto, ademais, deverá ser precisa, suficiente e clara, sendo
vedadas especificações que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem a competição (art. 3º, II).
Com efeito, dos autos do procedimento constarão a justificativa das definições adotadas, os indispensáveis elementos técnicos sobre
os quais estiverem apoiados, bem como o orçamento, elaborado pelo órgão ou entidade promotora da licitação, dos bens ou serviços
a serem licitados (art. 3º III).
Ainda na fase preparatória, a autoridade competente designará, entre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o
pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, entre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua
aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor (art. 3º, IV).

Enquanto na Lei 8.666/93 os trabalhos de habilitação e julgamento são realizados por uma comissão de, no mínimo, três servidores;
no pregão os trabalhos são dirigidos por um único servidor: o pregoeiro.
Não há, na Lei 10.520/2002, uma exigência específica para que o servidor possa ser pregoeiro. Dessa forma, poderia ser designado
qualquer servidor, em regime celetista ou estatutário, ocupante de cargo efetivo ou em comissão. No âmbito do Ministério da
Defesa, o pregoeiro pode ser um militar (art. 3º, § 2º).
O pregoeiro é auxiliado pela equipe de apoio, mas esta não possui competência decisória, ou seja, somente o pregoeiro toma as
decisões, cabendo à equipe de apoio meramente auxiliá-lo. Um exemplo seria o caso da realização de um pregão de informática.
Nesse caso, o pregoeiro talvez não entenda muito sobre especificações de computadores, mas poderá receber o apoio de servidores
especializados, formalmente designados para tal. Porém, a decisão final caberá ao pregoeiro.

Fase externa
A fase externa inicia-se com a convocação dos interessados, por meio de publicação de aviso em diário oficial do respectivo ente
federado ou, não existindo, em jornal de circulação local, e facultativamente4 , por meios eletrônicos e conforme o vulto da
licitação, em jornal de grande circulação (art. 4º, I), conforme disposto em regulamento.
ATENÇÃO NESSE PONTO: A divulgação em meio eletrônico é obrigatória para a Administração Pública federal, nos termos do
art. 17 do Decreto 5.450/2005. Assim, é preciso ficar atento ao enunciado da questão. Caso trate especificamente da Lei
10.520/2002, a divulgação em meio eletrônico será facultativa; mas se a questão for genérica, será obrigatória a divulgação do aviso
do edital na internet, para a Administração federal, nos termos do Decreto 5.450/2005
Do aviso de licitação deve constar a definição do objeto da licitação, a indicação do local, dias e horários em que poderá ser lida ou
obtida a íntegra do edital. Vale lembrar que o aviso é apenas um resumo que informa que será realizada a licitação e indicará como
os interessados poderão ter acesso ao edital.
O prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não poderá ser inferior a oito dias úteis
(art. 4º, V). Nada impede, porém, que a Administração estabeleça prazos maiores em função da complexidade ou do vulto do objeto.
Após ser aberta a sessão, os interessados ou seus representantes, apresentarão declaração dando ciência de que cumprem plenamente
os requisitos de habilitação e entregarão os envelopes contendo a indicação do objeto e do preço oferecidos, procedendo-se à sua
imediata abertura e à verificação da conformidade das propostas com os requisitos estabelecidos no instrumento convocatório.
Depois de abertos os envelopes, o autor da oferta de valor mais baixo (menor preço) e os das ofertas com preços até 10% (dez por
cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor. Entretanto, se não
existirem pelo menos três ofertas nessa condição, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de três, oferecer novos
lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos.
Concluída a fase de lances, o pregoeiro examinará, quanto ao objeto e valor, a proposta classificada em primeiro lugar, decidindo
motivadamente a respeito da sua aceitabilidade, podendo ainda negociar diretamente com o proponente para que seja obtido preço
melhor (art. 4º, XI e XVII).
Após encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos
de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital (art.
4º, XII).
Dessa forma, no pregão, a habilitação ocorre após a análise das propostas. Logo, em relação ao rito previsto na Lei 8.666/1993, a
Lei do Pregão faz uma “inversão” das fases de julgamento e habilitação.
Essa inversão constitui uma das principais vantagens do pregão, pois torna o processo licitatório mais célere. No lugar de analisar a
habilitação de todos os licitantes, faz-se a análise da habilitação somente do primeiro colocado e dos classificados subsequentes, no
caso de inabilitação daquele. Dessa forma, diminui-se o tempo de análise da habilitação e ainda a quantidade de recursos
administrativos a serem analisados.
Na habilitação, será verificado se o licitante está em situação regular perante a Fazenda Nacional, a Seguridade Social e o Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, e as Fazendas Estaduais e Municipais, quando for o caso, com a comprovação de que atende
às exigências do edital quanto à habilitação jurídica e qualificações técnica e econômico-financeira (art. 4º, XIII).
No entanto, os licitantes poderão deixar de apresentar os documentos de habilitação que já constem do Sistema de Cadastramento
Unificado de Fornecedores – Sicaf e sistemas semelhantes mantidos por Estados, Distrito Federal ou Municípios, assegurado aos
demais licitantes o direito de acesso aos dados nele constantes (art. 4º, XIV).
Verificado o atendimento das exigências fixadas no edital, o licitante será declarado vencedor (art. 4º, XV).
Contudo, se a oferta não for aceitável ou se o licitante desatender às exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará as ofertas
subsequentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma que atenda
ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor.
Declarado o vencedor, os licitantes que desejarem recorrer devem manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer. A
partir daí, eles terão o prazo de três dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados
para apresentar contrarrazões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, assegurando a
todos vista imediata dos autos (art. 4º, XVIII).
Em resumo, ainda durante a sessão, quem for recorrer deve manifestar que tem essa intenção. Se fizer isso, terá o prazo de três dias
para apresentar o recurso. Se não manifestar a intenção de recorrer, imediata e motivadamente, ocorrerá a decadência do direito de
recurso e, por conseguinte, o objeto da licitação será adjudicado pelo pregoeiro ao vencedor (art. 4º, XX).
É importante destacar que a fase recursal do pregão é única (una), ou seja, só há um momento em que é possível a apresentação de
recurso, que ocorre após a declaração do vencedor. Nesse momento, os licitantes deverão manifestar o inconformismo com qualquer
ato do pregoeiro, desde o credenciamento até a declaração final do vencedor.
Uma vez decididos os recursos, a autoridade competente fará a adjudicação do objeto da licitação ao licitante vencedor (art. 4º,
XXI). Portanto, se não houver recurso, o próprio pregoeiro procede a adjudicação; porém, se houver recurso, tal competência será
desempenhada pela autoridade competente.
Com efeito, o acolhimento de recurso importará a invalidação apenas dos atos insuscetíveis de aproveitamento (art. 4º, XIX).
Após a adjudicação (realizada pelo pregoeiro, se não houver recursos; ou pela autoridade competente, se houver recursos), a
autoridade competente procederá a homologação da licitação, situação em que o licitante vencedor estará apto para assinar o
contrato, no prazo definido em edital.
Portanto, temos uma segunda inversão, no pregão, em relação ao rito das modalidades previstas na Lei 8.666/1993. No pregão, a
adjudicação ocorre antes da homologação.
De acordo com a Lei 10.520/2002, as propostas possuem um prazo de validade de sessenta dias, se outro não estiver fixado no edital
(art. 6º). Logo, no pregão, o edital poderá estabelecer um prazo diferente. Nesse ponto, também há uma diferença em relação ao
procedimento constante na Lei 8.666/1993, que fixa o prazo de sessenta dias, sem deixar brecha para o edital dispor de forma
diferente (Lei 8.666/1993, art. 64, § 3º).
Se o licitante vencedor, convocado dentro do prazo de validade da sua proposta, não celebrar o contrato, o pregoeiro examinará as
ofertas subsequentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até encontrar o licitante que
venha a assinar o contrato (art. 4º, XXIII). Note que, nesse caso, distintamente do que prevê a Lei 8.666/1993, será considerada a
proposta do novo licitante convocado, e não a do primeiro colocado.
Vedações
No pregão, são vedadas as seguintes exigências (art. 5º):
§ garantia de proposta – note que a vedação abrange apenas a garantia de proposta, que é aquela prevista na Lei 8.666/1993 para
qualificação econômico-financeira, limitada a 1% nas demais modalidades – essa não pode ser exigida no pregão; por outro lado, a
garantia contratual (Lei 8.666/1993, art. 56) poderá ser exigida;
§ aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e
§ pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a (i) fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua
reprodução gráfica, e (ii) aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

Infrações
O art. 7º da Lei 10.520/2002 estabelece uma série de infrações administrativas que ensejarão a aplicação da pena de impedimento de
licitar e contratar com a União, Estados, Distrito Federal ou Municípios (a pena é restrita ao âmbito do ente que a aplicar), bem
como ensejarão o descredenciado no Sicaf, ou nos sistemas de cadastramento de fornecedores, pelo prazo de até 5 (cinco) anos, sem
prejuízo das multas previstas em edital e no contrato e das demais cominações legais.

Outros assuntos
Outro ponto muito relevante é que o pregão poderá ser adotado nas compras e contratações de bens e serviços comuns quando
efetuadas pelo sistema de registro de preços – SRP. Portanto, no SRP, previsto no art. 15 da Lei 8.666/1993, é possível adotar a
concorrência ou o pregão (neste último caso quando tratar-se de bens e serviços comuns).
Por fim, a Lei 10.520/2002 realizou alterações na Lei 10.191/2001, permitindo-se a adoção do pregão em licitações da área da
saúde:
“Art. 2-A. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão adotar, nas licitações de registro de preços destinadas à
aquisição de bens e serviços comuns da área da saúde, a modalidade do pregão, inclusive por meio eletrônico.
Não há nenhuma vedação à participação de empresas estrangeiras no pregão.
§ 1o Nas licitações realizadas com a utilização de recursos repassados nos termos do caput, para aquisição de bens e serviços
comuns, será obrigatório o emprego da modalidade pregão, nos termos da Lei no 10.520. Esse inciso propicia o entendimento de
que nem sempre o pregão é opcional no âmbito estadual e municipal. (ESSE JÁ FOI UM POSICIONAMENTO DA BANCA
CESPE)
No âmbito do Ministério da Defesa, as funções de pregoeiro e de membro da equipe de apoio poderão ser desempenhadas por
militares, ou seja, nem sempre o pregoeiro deverá ser servidor público civil estatutário ou comissionado regularmente designado e
capacitado para a função.
Os licitantes poderão deixar de apresentar os documentos de habilitação que já constem do Sistema de Cadastramento Unificado de
Fornecedores – Sicaf e sistemas semelhantes mantidos por estados, Distrito Federal ou municípios, desde que seja assegurado aos
demais licitantes o direito de acesso aos dados nele constantes.
A habilitação é comprovada pelo primeiro colocado após a fase de lances, porém na própria sessão.
A equipe de apoio não possui competência decisória, mas auxilia o pregoeiro, principalmente em questões técnicas relacionadas ao
objeto da licitação. De acordo com o §1º, art. 3º, da Lei 10.520/2002, a equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por
servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão
ou entidade promotora do evento.
O pregão, modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns, independentemente do valor estimado da contratação,
aplica-se tanto aos órgãos da administração direta quanto às entidades integrantes da administração indireta, inclusive aos fundos
especiais.
O pregão somente é cabível para aquisição de bens e serviços comuns, caracterizados por padrões de desempenho e qualidade que
podem ser objetivamente definidos no edital, por meio de especificações usuais no mercado.
Se o licitante vencedor, convocado dentro do prazo de validade da sua proposta, não celebrar o contrato, deverá ser chamada os
licitantes subsequentes, dentro da ordem de classificação. Assim, o procedimento não ficará sem validade.
O pregão só se aplica e compras de bens e ou contratação de serviços comuns. Essa modalidade não se aplica a locações e
alienações em geral.
A licitação na modalidade de pregão, na forma eletrônica, não se aplica às contratações de obras de engenharia, bem como às
locações imobiliárias e alienações em geral.
No pregão, o critério utilizado para o julgamento e a classificação das propostas é o menor preço.
Os tipos, ou critérios de julgamento, são quatro: menor preço, melhor técnica, técnica e preço e maior lance ou oferta. As
modalidades de licitação são concorrência, tomada de preços, convite, concurso; e leilão. (NÃO CONFUDA)
Durante a sessão pública, os licitantes serão informados, em tempo real, do valor do menor lance registrado, vedada a identificação
do licitante.
Os pedidos de esclarecimentos referentes ao processo licitatório deverão ser enviados ao pregoeiro, até três dias úteis anteriores à
data fixada para abertura da sessão pública, exclusivamente por meio eletrônico via internet, no endereço indicado no edital.
Para o nível federal e para as licitações para contratações com recursos decorrentes de transferências voluntárias da União aos
estados, Distrito Federal e municípios, a modalidade pregão eletrônico é obrigatória nas licitações para aquisição de bens e serviços
comuns.
O pregão eletrônico, além de aumentar significativamente os participantes dos processos licitatórios, permite que todo interessado
faça o acompanhamento da sessão em tempo real, dando-lhe maior transparência e credibilidade: Art. 7o Os participantes de
licitação na modalidade de pregão, na forma eletrônica, têm direito público subjetivo à fiel observância do procedimento
estabelecido neste Decreto, podendo qualquer interessado acompanhar o seu desenvolvimento em tempo real, por meio da internet.
Art. 17. A fase externa do pregão, na forma eletrônica, será iniciada com a convocação dos interessados por meio de publicação de
aviso, observados os valores estimados para contratação e os meios de divulgação a seguir indicados:
I - até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais):
a) Diário Oficial da União; e
b) meio eletrônico, na internet;
II - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais) até R$ 1.300.000,00 (um milhão e trezentos mil reais):
a) Diário Oficial da União; b) meio eletrônico, na internet; e c) jornal de grande circulação local;
III - superiores a R$ 1.300.000,00 (um milhão e trezentos mil reais):
a) Diário Oficial da União;
b) meio eletrônico, na internet; e
c) jornal de grande circulação regional ou nacional.
Todavia, para o sistema de registro de preços as regras são diferentes, aplicando-se as determinações do inciso III. (ATENÇÃO)

O licitante somente poderá oferecer lance inferior ao último por ele ofertado e registrado pelo sistema.
Não serão aceitos dois ou mais lances iguais, prevalecendo aquele que for recebido e registrado primeiro.
No caso de desconexão do pregoeiro, no decorrer da etapa de lances, se o sistema eletrônico permanecer acessível aos licitantes, os
lances continuarão sendo recebidos, sem prejuízo dos atos realizados.
Quando a desconexão do pregoeiro persistir por tempo superior a dez minutos, a sessão do pregão na forma eletrônica será suspensa
e reiniciada somente após comunicação aos participantes, no endereço eletrônico utilizado para divulgação.
O pregão, na forma eletrônica, será conduzido pelo órgão ou entidade promotora da licitação, com apoio técnico e operacional da
Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que atuará como provedor
do sistema eletrônico para os órgãos integrantes do Sistema de Serviços Gerais – SISG. Ou seja, a SLTI/MPOG só é o provedor do
sistema eletrônico dos órgãos que compõem o SISG, E NÃO PARA QUALQUER ÓRGÃO!
Para a aquisição de bens e serviços comuns, quando permitida a participação de consórcio de empresas, deverão estar explicitadas,
nos editais de pregões eletrônicos, as condições de liderança da empresa-líder e a definição de índices contábeis das empresas
consorciadas.
As empresas consorciadas não poderão participar, na mesma licitação, de mais de um consórcio ou isoladamente;
As empresas consorciadas serão solidariamente responsáveis pelas obrigações do consórcio nas fases de licitação e durante a
vigência do contrato; e
No consórcio de empresas brasileiras e estrangeiras, a liderança caberá, obrigatoriamente, à empresa brasileira.

REVISÃO DE ARQUIVOLOGIA

Os documentos de arquivo distinguem-se de outros conjuntos documentais em razão de a sua finalidade original ser administrativa.

Por oportuno, é importante registrar que apesar de a finalidade do arquivo ser essencialmente administrativa, ele também pode ter
potencial para obter caráter cultural após transcorrido algum tempo, pois muitos dos seus documentos podem adquirir valor
histórico para a memória organizacional e servir de base do conhecimento da história.

Um conjunto de documentos em suporte papel produzidos e (ou) recebidos por determinado órgão, durante o desenvolvimento de
suas atividades específicas ou atividades de suporte, consiste em um arquivo.

Consideram-se arquivos, os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público e
entidades privadas, em decorrência do exercício de atividades específicas, bem como por pessoa física, qualquer que seja o suporte
da informação ou a natureza dos documentos. Observe que os arquivos são acumulados naturalmente, tanto pela atividade meio
quanto pela atividade fim, como consequência da realização das atividades da administração.

Independentemente do suporte ou do gênero, o arquivo do MPU é formado por documentos produzidos e recebidos, resultantes do
desenvolvimento de atividades dessa autarquia.

A função básica do arquivo é tornar disponíveis as informações contidas no acervo documental sob sua guarda, ou seja, dar acesso à
informação.

Acervos são os documentos de uma entidade produtora ou de uma entidade custodiadora.

Uma das características do arquivo é que ele é acumulado naturalmente no desenvolvimento das atividades de uma organização.
O arquivo tem formação pela origem jamais por coleção (documentos de biblioteca/museu). O arquivo tem formação natural,
progressiva e orgânica como resultado das atividades desenvolvidas pela administração (órgão público, instituições de caráter
público, entidades privadas ou até mesmo pessoas jurídicas ou físicas).

A principal finalidade dos arquivos é servir à administração.

Fundo é o conjunto de documentos de uma mesma proveniência.

A cessação de atividades (fundo fechado) de instituições públicas e de caráter público implica o recolhimento de sua documentação
à instituição arquivística pública ou a sua transferência à instituição sucessora.

O Princípio da Proveniência é o princípio que fundamenta as atividades nos arquivos e diz que os arquivos originários de uma
instituição devem manter sua individualidade, sem se misturarem a arquivos de outras origens. Esse princípio é chamado de
princípio do respeito aos fundos. Observe que como os arquivos originários de uma instituição não se misturam a arquivos de outras
origens, é possível identificar o fundo a que pertence determinado documento de arquivo.

O Princípio da Organicidade é aquele segundo o qual os arquivos refletem a estrutura, as funções e as atividades da entidade
produtora. Segundo esse princípio, a organicidade representa a inter-relação dos documentos de arquivo e o vínculo existente entre
estes e as funções e atividades que lhes deram origem, de forma que um documento isolado do seu contexto de produção perde
muito do seu significado.

O Princípio da Ordem Original é o princípio segundo o qual os arquivos de uma mesma proveniência devem conservar a
organização estabelecida pela entidade produtora, a fim de se preservar as relações entre os documentos como testemunho do
funcionamento daquela entidade. Em outras palavras, é o princípio que deve conservar o fluxo natural com que os documentos
foram produzidos deve.

O Princípio da Indivisibilidade (Integridade) é aquele que exige que os fundos arquivísticos devem ser preservados sem destruição
ou acréscimos indevidos ou não autorizados.

O Princípio da Unicidade disciplina que os documentos de arquivo devem conservar o seu caráter único, em função do seu contexto
de produção, independentemente de sua forma, gênero, tipo ou suporte.

O Princípio da Cumulatividade refere-se ao fato de que os arquivos constituem uma formação progressiva e natural decorrente das
funções e atividades de um organismo.

O Princípio da Pertinência praticamente não é mais utilizado no Brasil. Segundo esse princípio os documentos deveriam ser
reclassificados por assunto sem ter em conta a proveniência e a classificação original. Vale destacar que esse princípio também é
conhecido como Temático.

O princípio da territorialidade defende que os arquivos sejam mantidos, guardados e conservados nos locais onde foram
acumulados.

A preservação do contexto de produção dos documentos de arquivo é obtida por meio da aplicação do princípio da ordem original.

O princípio da proveniência permite identificar o fundo a que pertence determinado documento de arquivo.

O princípio de respeito aos fundos ou o princípio da proveniência postula que não devem ser misturados documentos produzidos por
entidades diferentes.

São objetivos comuns dos arquivos, biblioteca e museus:


1 – Guarda de documentos;
2 – Preservação de documentos; e
3 – Dar acesso a documentos.

Os documentos de um arquivo são produzidos ou recebidos pela própria instituição na consecução de seus objetivos. Portanto, o
acervo de um arquivo é acumulado naturalmente, progressiva e orgânica. Os documentos de uma biblioteca e de um museu são
adquiridos por meio de compra, doação ou permuta, ou seja, são acumulados artificialmente. Perceba que biblioteca e museu não
produzem documentos, e além disso, seus documentos possuem valor histórico/cultural.

Diz-se que o arquivo é órgão receptor (documentos são produzidos ou recebidos) e biblioteca é órgão colecionador (são adquiridos
através de compra, permuta ou doação).

Diferentemente da biblioteca, o arquivo não é uma coleção de documentos, mas uma acumulação natural de documentos. Essa
acumulação é feita através do desenvolvimento das atividades da organização.
A diferença entre os arquivos e as bibliotecas pode ser reconhecida na função administrativa que os arquivos têm para uma
organização pública ou privada, diferentemente da função cultural das bibliotecas.

Os documentos de arquivo não são colecionados, mas sim acumulados naturalmente, em decorrência das atividades específicas da
instituição.

Pela Teoria das Três Idades os arquivos são considerados correntes, intermediários ou permanentes, de acordo com a frequência de
uso por suas entidades produtoras e identificação de seus valores administrativo ou histórico.

Arquivo corrente ou de primeira idade – Conjunto de documentos, em tramitação ou não, que, pelo seu valor primário, é objeto de
consultas frequentes pela entidade que o produziu, a quem compete a sua administração. Portanto, o critério que define tal fase do
documento é relacionado à frequência de sua utilização ou consulta, independentemente de movimentação documento de
arquivo. Estes tipos de documentos estão geralmente localizados próximos aos seus setores. São conhecidos pela terminologia
arquivística como arquivos ativos. Vale ressaltar que tais documentos possuem valor administrativo para a empresa, valor este
chamado de primário. Diversas atividades são realizadas no âmbito da fase corrente dos arquivos, dentre as quais, protocolo,
arquivamento, consulta, expedição e empréstimo de documentos.

Arquivo intermediário ou de segunda idade - Conjunto de documentos originários de arquivos correntes, que aguarda destinação
(recolhimento ao arquivo permanente ou eliminação). Eles poderão ser consultados e utilizados de modo esporádico por seus
produtores, pois já cumpriram os seus principais objetivos na idade corrente junto à administração.

Arquivo permanente ou de terceira idade - Conjunto de documentos preservados em caráter definitivo em função de seu valor
histórico. Os documentos relacionados à origem e aos objetivos da instituição possuem valor secundário e, na terceira fase do ciclo
vital, são de guarda permanente. Diferentemente dos arquivos correntes e intermediários, os arquivos permanentes não podem
ser eliminados. Devem ser preservados por apresentarem um valor histórico-cultural (secundário). Vale registrar que os arquivos
permanentes são abertos ao público para pesquisa.

Todos os documentos de arquivo nascem com uma finalidade administrativa (valor primário), ou seja, os documentos não nascem
com valor histórico (valor secundário). O valor histórico, geralmente, é adquirido após transcorrido um determinado período.

Os documentos, para serem considerados como correntes e intermediários, devem possuir valor primário.

O valor informativo está contido no valor secundário, assim como o valor probatório. Entretanto, o valor informativo contém
informações essenciais sobre matérias com que a organização lida, para fins de estudo ou pesquisa. Por outro lado, o valor
probatório comprova a existência, o funcionamento e as ações da instituição.

EXERCÍCIOS DE ARQUIVOLOGIA
Obs: O material completo de Arquivologia possui ao em torno de 400 questões todas comentadas!! Segue um exemplar com
algumas questões!
(CESPE/DPF/2014) Acerca dos conceitos fundamentais de arquivologia, julgue os seguintes itens. Os documentos de
arquivo são colecionados com finalidades culturais e sociais.

Comentário:
Os documentos de arquivo são acumulados naturalmente, como consequência da realização das atividades da administração.
Arquivo tem finalidade administrativa (produzido por um órgão ao longo de sua atividade). Por outro lado, a biblioteca e o museu
possuem finalidade essencialmente cultural. O arquivo também pode ter caráter cultural. Mas a função essencial do arquivo é
funcional e administrativa.
Por oportuno, vale registrar que biblioteca e museu são constituídos de coleções temáticas.

Gabarito: Errado.

(CESPE/MDIC/2014) Com relação a conceitos fundamentais de arquivologia, julgue os seguintes itens. Diferentemente da
biblioteca, o arquivo não é uma coleção de documentos, mas uma acumulação natural de documentos.

Comentário:
Observe como esse assunto é bastante explorado. De fato, os documentos de arquivo são acumulados naturalmente, como
consequência da realização das atividades da administração.

Gabarito: Certo.

(CESPE/MPOG/2015) Com base na legislação federal em vigor, julgue o item a seguir, relativo à política de acesso aos
documentos de arquivo. Informação sigilosa é aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público.

Comentário:
De acordo com o inciso IV do art. 4º da Lei 12.527/2011, informação sigilosa é aquela submetida temporariamente à restrição de
acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado.

Gabarito: Certo.
(CESPE/DPU/2016) Com relação à gestão da informação e à gestão de documentos, julgue o item a seguir. O gênero
documental iconográfico reúne documentos eletrônicos e digitais.

Comentário:
O gênero documental iconográfico reúne documentos com imagens estáticas. Exemplos: fotografias.
O gênero documental que reúne documentos eletrônicos e digitais é o gênero informático ou digital.

Gabarito: Errado.

(CESPE/MPOG/2015) Com base na legislação federal em vigor, julgue o item a seguir, relativo à política de acesso aos
documentos de arquivo. Com relação ao grau de sigilo, os documentos podem ser classificados como ostensivos, reservados,
secretos ou ultrassecretos.

Comentário:
Quanto ao grau de sigilo, os documentos públicos podem ser:
Ultrassecreto, secreto e reservado (atenção! Não existe mais o grau confidencial).
Por sua vez, quanto à natureza do assunto, os documentos podem ser caracterizados como:
Ostensivos – Qualquer pessoa pode consultar o documento (a sua divulgação não prejudica a instituição).
Sigilosos – Tais documentos são limitados a um número restrito de pessoas. Por essa razão, demandam cuidados especiais no trato.

Gabarito: Errado.

(CESPE/SERPRO/2013) Com base em conceitos de arquivologia, julgue os itens seguintes. Além dos documentos
produzidos pelo SERPRO, são considerados documentos de arquivo aqueles colecionados por diversos motivos.

Comentário:
Essa foi fácil. Os documentos de arquivo não são colecionados, mas sim acumulados naturalmente, em decorrência das atividades
da instituição.
Os materiais colecionados por diversos motivos fazem parte de bibliotecas e museus, acumulados artificialmente por compra,
permuta ou doação.
Gabarito: Errado.

(CESPE/ANATEL/2014/ADAPTADA) No que se refere aos princípios, conceitos e legislação arquivística, julgue os itens a
seguir. Os mapas e plantas encontrados nos arquivos do MPU pertencem ao gênero documental iconográfico, sendo
classificados e avaliados de forma diferenciada e específica, conforme esse gênero documental.

Comentário:
Observe que mapas e plantas representam uma área maior de forma reduzida. Portanto, são exemplos de documentos cartográficos.
Por sua vez, documentos iconográficos são documentos com imagens estáticas. Exemplos: fotografias (negativos, ampliações etc.),
desenhos e gravuras.

Gabarito: Errado.

(CESPE/MPOG/2015) Acerca de princípios e conceitos arquivísticos, julgue o item que se segue. Manter o documento
autêntico é um dos objetivos do princípio da territorialidade.

Comentário:
Como vimos, o princípio da territorialidade anuncia que os arquivos permaneçam custodiados no seu território de acumulação. Por
outro lado, a autenticidade visa garantir que os documentos sejam criados e conservados de acordo com procedimentos regulares
que podem ser comprovados.

Gabarito: Errado

(CESPE/SDS-PE/2016) Os documentos de arquivo distinguem-se de outros conjuntos documentais em razão de a sua


finalidade original ser administrativa.

Comentário:
Como vimos, a finalidade precípua dos documentos de arquivo é administrativa. Por oportuno, é importante registrar que apesar de
a finalidade do arquivo ser essencialmente administrativa, ele também pode ter potencial para obter caráter cultural após
transcorrido algum tempo, pois muitos dos seus documentos podem adquirir valor histórico para a memória organizacional e servir
de base do conhecimento da história (ex. Carta de Pero Vaz de Caminha).

Gabarito: Certo.
(CESPE/MPOG/2015) Acerca de princípios e conceitos arquivísticos, julgue o item que se segue. Manter o documento
autêntico é um dos objetivos do princípio da territorialidade.

Comentário:
Como vimos, o princípio da territorialidade anuncia que os arquivos permaneçam custodiados no seu território de acumulação. Por
outro lado, a autenticidade visa garantir que os documentos sejam criados e conservados de acordo com procedimentos regulares
que podem ser comprovados.

Gabarito: Errado

(CESPE/FUB/2015) A respeito das políticas públicas e da legislação aplicadas à arquivística, julgue o item subsequente. São
documentos públicos os produzidos e recebidos por agentes do poder público no exercício de cargo público ou função
pública, ou os decorrentes desse exercício.

Comentário:
Observe que a questão explorou o conceito de arquivo público constante no Decreto 4.073/2002. Nos termos do inciso II do art. 15
do Decreto 4.073/2002, são arquivos públicos os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por agentes do Poder Público, no
exercício de seu cargo ou função ou deles decorrente.

ATENTE-SE:

São arquivos públicos os conjuntos de documentos:


- produzidos e recebidos por órgãos e entidades públicas federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais, em decorrência de
suas funções administrativas, legislativas e judiciárias;
- produzidos e recebidos por agentes do Poder Público, no exercício de seu cargo ou função ou deles decorrente;
- produzidos e recebidos pelas empresas públicas e pelas sociedades de economia mista;
- produzidos e recebidos pelas Organizações Sociais e pelo Serviço Social Autônomo Associação das Pioneiras Sociais;
- produzidos e recebidos por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos.
Fique atento neste último item, muito cobrado!!!

Gabarito: Certo

(CESPE/TC-DF/2014) Com relação à legislação arquivística, julgue o próximo item.


Os documentos acumulados pelas instituições públicas e pelas entidades privadas encarregadas de serviços públicos não são
considerados documentos públicos, de acordo com a legislação em vigor.

Comentário:
Observe que o CESPE explorou o conceito de arquivo público constante na Lei 8.159/1991. Nos termos do parágrafo 1º do art. 7º da
Lei 8.159/1991, são também públicos os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por instituições de caráter público e por
entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos no exercício de suas atividades.

Gabarito: Errado.

(CESPE/FUB/2015) Acerca de princípios e conceitos arquivísticos, julgue o item que se segue.


A preservação do contexto de produção dos documentos de arquivo é obtida por meio da aplicação do princípio da ordem
original.

Comentário:
O princípio da ordem original anuncia que os arquivos de uma mesma proveniência devem conservar a organização estabelecida
pela entidade produtora, a fim de se preservar as relações entre os documentos como testemunho do funcionamento daquela
entidade. Observe que conservar a relação entre os documentos significa preservar o seu contexto de produção. A organização
constituída pela entidade produtora deve ser preservada, seguindo o curso natural com que os documentos foram criados.

Gabarito: Certo.

(CESPE/MPOG/2015) Acerca de princípios e conceitos arquivísticos, julgue o item que se segue. A existência jurídica
própria é uma das condições para que um órgão ou entidade produza um fundo de arquivo.

Comentário:
De fato, a existência jurídica é uma das condições para que entidade produza um fundo de arquivo. Além disso, é necessário possuir
atribuições precisas estáveis e legais, existir definição formal da hierarquia, possuir chefe formal e possuir a sua organização interna
formalizada.

Gabarito: Certo.
(CESPE/FUB/2015) Acerca dos instrumentos de gestão, avaliação e classificação documental, julgue o item seguinte.
Documentos cartográficos, filmográficos, textuais e informáticos são exemplos de classificação de documentos quanto ao
gênero.

Comentário:
Essa ficou fácil! São gêneros documentais: textuais, cartográficos, iconográficos, audivisuais, filmográficos, sonoros, micrográficos
e informáticos/digitais. Guarde isso, ok? Vale registrar que a classificação quanto ao gênero procura segregar os documentos de
acordo com a forma na qual a informação se manifesta.

Gabarito: Certo

(CESPE/FUB/2015) Com relação a princípios e conceitos concernentes à arquivística, julgue o item a seguir. A aplicação do
princípio da ordem original garante a manutenção da organicidade dos documentos de arquivo.

Comentário:
O princípio da ordem original é o princípio segundo o qual os arquivos de uma mesma proveniência devem conservar a organização
estabelecida pela entidade produtora, a fim de se preservar as relações entre os documentos como testemunho do funcionamento
daquela entidade. Em outras palavras, o fluxo natural com que os documentos foram produzidos deve ser preservado.

Gabarito: Certo.

(CESPE/POLÍCIA FEDERAL/2014) Com relação a conceitos e princípios arquivísticos, julgue os itens que se seguem. A
autenticidade dos documentos de arquivo, característica fundamental para destaque da função de prova, é obtida mediante
adequação da espécie à função do documento.

Comentário: A questão está correta.

Gabarito: Certo.

(CESPE/TC-DF/2014) Julgue os itens a seguir, acerca dos conceitos fundamentais de arquivologia. O princípio da
proveniência permite identificar o fundo a que pertence determinado documento de arquivo.

Comentário:
De pronto, cabe mencionar que fundo é o conjunto de documento de uma mesma proveniência (instituição). Nesse sentido, como o
princípio da proveniência anuncia que os arquivos originários de uma instituição não se misturam a arquivos de outras origens, por
esse princípio é possível identificar o fundo a que pertence determinado documento de arquivo.

Gabarito: Certo.

(CESPE/TC-DF/2014) No que diz respeito aos conceitos e princípios arquivísticos, julgue o item que se segue. O arquivo é
um órgão colecionador cujos conjuntos documentais estão reunidos segundo a sua origem e função.

Comentário:
Verificamos que arquivo é a acumulação ordenada dos documentos, em sua maioria textuais, criados por uma instituição ou pessoa,
no curso de sua atividade, e preservados para a consecução de seus objetivos, visando à utilidade que poderão oferecer no futuro.

Gabarito: Errado.

(CESPE/DPF/2014) Um conjunto de documentos em suporte papel produzidos e (ou) recebidos por determinado órgão,
durante o desenvolvimento de suas atividades específicas ou atividades de suporte, consiste em um arquivo.

Comentário:
Nos termos do art. 2º da Lei 8.159/91, consideram-se arquivos, os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por órgãos
públicos, instituições de caráter público e entidades privadas, em decorrência do exercício de atividades específicas, bem como por
pessoa física, qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos. Observe que os arquivos são acumulados
naturalmente, tanto pela atividade meio quanto pela atividade fim, como consequência da realização das atividades da
administração.
a forma na qual a informação se manifesta. Por exemplo: textual. Por outro lado, quando se atribui a uma espécie documental uma
função, aí sim, tem-se o tipo documental, o que não é o caso tratado na questão. Fique atento, pois uma leitura desatenta pode levá-
lo a erro.

Gabarito: Certo.

(CESPE/TC-DF/2014) A cerca da análise tipológica dos documentos de arquivo, julgue o item subsecutivo. Um relatório de
atividades, uma ata de reunião de diretoria e um processo de compra de material são exemplos de tipos documentais.

Comentário:
Quando se atribui a uma espécie documental uma função, tem-se o tipo documental. Sendo assim, nas espécies relatório, ata e
processo foram atribuídas funções, o que resultou em tipo documental: relatório de atividades, ata de reunião de diretoria e processo
de compra de material.
Por oportuno, cabe mencionar que espécie documental está relacionada à natureza da informação que o documento pretende
alcançar. Por exemplo, qual a natureza de uma certidão? Atestar uma situação fática passada ou presente.

Gabarito: Certo.

(CESPE/CADE/2014) Julgue os próximos itens, relativos às tipologias documentais e aos arquivos permanentes. A categoria
textual é um dos principais tipos documentais presentes nos órgãos públicos brasileiros.

Comentário:
Observe que a categoria textual é um gênero documental. Cabe ressaltar que a classificação quanto ao gênero procura segregar os
documentos de acordo com a forma na qual a informação se manifesta. Por exemplo: textual. Por outro lado, quando se atribui a
uma espécie documental uma função, aí sim, tem-se o tipo documental, o que não é o caso tratado na questão. Fique atento, pois
uma leitura desatenta pode levá-lo a erro.

Gabarito: Errado.

(CESPE/MDIC/2014) Com relação a conceitos fundamentais de arquivologia, julgue os seguintes itens. Os arquivos gerais
são localizados nas unidades político-administrativas de uma organização e cumprem a função de arquivos correntes.

Comentário:
A questão inverte os conceitos de arquivo setorial e arquivo geral. Os examinadores adoram fazer isso. Fique esperto. Os arquivos
gerais ou centrais são aqueles que recebem documentos correntes provenientes de diversos órgãos que integram a estrutura de uma
instituição. Por outro lado, os arquivos setoriais são aqueles formados a partir do arquivo corrente junto ao setor de trabalho, ou seja,
eles cumprem função de arquivo corrente.

Gabarito: Errado

(CESPE/FUB/2015) Com relação à Política Nacional de Arquivos Públicos e Privados, julgue o item subsecutivo. Os
documentos públicos incluem os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por instituições de caráter público e por
entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos no exercício de suas atividades.

Comentário:
Observe que a questão explorou o conceito de arquivo público constante na Lei 8.159/1991. Nos termos do parágrafo 1º do art. 7º da
Lei 8.159/1991, são também públicos os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por instituições de caráter público, por
entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos no exercício de suas atividades. Portanto, questão correta.

Gabarito: Certo

(CESPE/TELEBRÁS/2015/ADAPTADA) Com relação aos princípios da arquivística, julgue o item a seguir.


Independentemente do suporte ou do gênero, o arquivo do MPU é formado por documentos produzidos e recebidos,
resultantes do desenvolvimento de atividades desse órgão.

Comentário:
De fato, os arquivos são acumulados naturalmente, como consequência da realização das atividades da administração,
independentemente da natureza do suporte. Por oportuno, quando se fala em gênero do documento está se referindo à maneira de
representá-los, de acordo com os seus diversos suportes.

Gabarito: Certo.
(CESPE/TC-DF/2014) No que diz respeito aos conceitos e princípios arquivísticos, julgue o item que se segue. O princípio de
respeito aos fundos ou o princípio da proveniência postula que não devem ser misturados documentos produzidos por
entidades diferentes.

Comentário:
Perfeito. Como vimos, o princípio da proveniência é o princípio que fundamenta as atividades nos arquivos e diz que os arquivos
originários de uma instituição devem manter sua individualidade, sem se misturarem a arquivos de outras origens.

Gabarito: Certo.

(CESPE/FUB/2015) Acerca dos instrumentos de gestão, avaliação e classificação documental, julgue o item seguinte.
Segundo a abrangência de atuação dos documentos, os arquivos podem ser classificados como especial e especializado.

Comentário:
Quanto à abrangência de atuação os arquivos podem ser:
Arquivos setorias; e
Arquivos gerais ou centrais.
Por sua vez, a classificação quanto à natureza dos documentos, os arquivos podem ser especiais ou especializados.

Gabarito: Errado.

(CESPE/MDIC/2014) Com relação a conceitos fundamentais de arquivologia, julgue os seguintes itens. Os documentos de
interesse da instituição que tenham sido adquiridos por meio de compra, doação ou permuta devem ser considerados como
arquivos.

Comentário: Verificamos que os documentos de arquivo são acumulados naturalmente, como consequência da realização das
atividades da administração. O acervo de uma biblioteca e de um museu é que são adquiridos por meio de compra, doação ou
permuta.

Gabarito: Errado.

(CESPE/MPOG/2015) A respeito das políticas públicas de arquivo, julgue o item a seguir. A informação, quando classificada
na categoria secreta, permanece por quinze anos com restrição de acesso.

Comentário
De acordo com a Lei de Acesso à Informação, quanto ao grau de sigilo, os documentos públicos podem ser:
Ultrassecreto, secreto e reservado (atenção! Não existe mais o grau confidencial).
Prazos máximos de classificação (restrição) de acesso à informação:
• no grau ULTRASSECRETO – 25 anos;
• no grau SECRETO – 15 anos;
• no grau RESERVADO – 5 anos.

Gabarito: Certo.

(CESPE/STF/2013) Acerca dos princípios e conceitos da arquivística, julgue os itens que se seguem. A diferença entre os
arquivos e as bibliotecas pode ser reconhecida na função administrativa que os arquivos têm para uma organização pública
ou privada, diferentemente da função cultural das bibliotecas.

Comentário:
Essa é uma das diferenças entre os acervos (arquivístico, bibliográfico e museológico). O arquivo tem finalidade administrativa
(produzido por um órgão ao longo de sua atividade). Já a biblioteca e o museu possuem finalidade essencialmente cultural.

Gabarito: Certo.

(CESPE/MPOG/2015) Acerca de princípios e conceitos arquivísticos, julgue o item que se segue. Os documentos, para serem
considerados como correntes e intermediários, devem possuir valor primário.

Comentário:
De fato, os documentos que se encontram no arquivo corrente e intermediário possuem valor primário, ou seja, valor administrativo
para a instituição. Caso contrário, seriam eliminados ou recolhidos ao arquivo permanente que, por sua vez, possui valor secundário
ou histórico. Vale ressaltar que o valor administrativo do documento na fase intermediária é menor que na fase corrente.
Gabarito: Certo

(CESPE/ANS/2013) Com relação a arquivologia, julgue o item a seguir. Para serem considerados autênticos, os documentos
de arquivo devem ser produzidos em, no mínimo, três vias.

Comentário:
A autenticidade está voltada para o processo de criação do documento, ou seja, os documentos arquivísticos são considerados
autênticos quando são criados e conservados conforme procedimentos regulares que podem ser comprovados por meio de rotinas
estabelecidas.
A autenticidade relaciona-se com a capacidade de provar que um documento efetivamente é o que diz ser, livre de adulterações ou
qualquer outro tipo de irregularidade.

Gabarito: Errado.

(CESPE/DPU/2016) A respeito da gestão da informação e de documentos e dos tipos documentais, julgue o item que se segue.
Os documentos de arquivo, quanto à natureza do assunto, podem ser ostensivos ou sigilosos.

Comentário:
Quanto à natureza do assunto, os documentos podem ser caracterizados como:
Ostensivos – Qualquer pessoa pode consultar o documento (a sua divulgação não prejudica a instituição).
Sigilosos – Tais documentos são limitados a um número restrito de pessoas. Por essa razão, demandam cuidados especiais no trato.

Gabarito: Certo.

(CESPE/FUB/2015) Em relação à sistemática de arranjo de arquivos documentais, julgue o item seguinte. Se o fundo for
constituído de documentos de gêneros diversos, como filmes, fotografias, fitas magnéticas ou papel, eles poderão ser
fisicamente armazenados em locais diferentes.

Comentário: A questão está correta.

Gabarito: Certo.

(CESPE/MPOG/2015) Acerca de princípios e conceitos arquivísticos, julgue o item que se segue. O valor informativo está
contido no valor secundário e se relaciona à capacidade do documento de provar os atos de uma administração.

Comentário:
De fato, o valor informativo está contido no valor secundário, assim como o valor probatório. Até ai tudo bem! Entretanto, o valor
informativo contém informações essenciais sobre matérias com que a organização lida, para fins de estudo ou pesquisa.
Por outro lado, o valor probatório comprova a existência, o funcionamento e as ações da instituição. Portanto, o enunciado inverteu
os conceitos de valor informativo e probatório, o que invalidou a questão.

Gabarito: Errado

(CESPE/FUB/2015) Com relação a princípios e conceitos concernentes à arquivística, julgue o item a seguir. Recolhimento
designa a formação progressiva, natural e orgânica do arquivo.

Comentário:
Recolhimento é o procedimento de passagem dos documentos da fase corrente ou da fase intermediária para a fase permanente.
Entrou no arquivo permanente o procedimento é recolhimento, ok?

Gabarito: Errado.

(CESPE/FUB/2015) Acerca da implementação de programas de gestão de documentos, julgue o item subsequente. Os


documentos, após serem transferidos, devem ser guardados em caráter definitivo.

Comentário:
Transferência é o procedimento de passagem dos documentos da fase corrente para a fase intermediária. Na fase intermediária, os
documentos aguardam desstinação definitiva (eliminação ou recolhimento à fase permanente. Após serem RECOLHIDOS é que os
documentos devem ser guardados em caráter definitivo, pois na fase permanente os documentos não podem ser eliminados.

Gabarito: Errado.
(CESPE/DPU/2016) A respeito das teorias e dos princípios de arquivologia, julgue o item a seguir. Havendo necessidade de
reversão de procedimento ou de tratamento empreendido em determinado arquivo, aplica-se o princípio da pertinência.

Comentário
A questão se refere ao princípio da reversibilidade. Esse princípio é atrelado à prática da função arquivística de restauração de
documentos de arquivo. Defende que o material de arquivo não pode ser submetido a qualquer procedimento ou tratamento que não
possa ser revertido, caso necessário. Por outro lado, o princípio da pertinência é aquele segundo o qual os documentos deveriam ser
reclassificados por assunto sem ter em conta a proveniência e a classificação original. Esse princípio foi abandonado.

Gabarito: Errado.

(CESPE/EBC/2011) Julgue os itens subsequentes, a respeito de sistema de arquivos. Os arquivos setoriais cumprem funções
de arquivo permanente e arquivo histórico.

Comentário:
Os arquivos setoriais são aqueles formados a partir do arquivo corrente junto ao setor de trabalho, portanto, eles cumprem função de
arquivo corrente.

Gabarito: Errado.

(CESPE/FUB/2015) Com relação a protocolos, arquivos correntes e intermediários, julgue o próximo item. É adequado
manter em arquivos intermediários os documentos contábeis de uma organização raramente consultados, uma vez que os
órgãos que os produziram podem solicitá-los a fim de verificar possíveis irregularidades.

Comentário:
O arquivo intermediário é aquele constituído de documentos que deixaram de ser frequentemente consultados. Eles são consultados
e utilizados de modo esporádico por seus produtores, pois já cumpriram os seus principais objetivos na idade corrente junto à
administração. Portanto, é adequado manter em arquivos intermediários os documentos contábeis de uma organização raramente
consultados.

Gabarito: Certo

(CESPE/MI/2013) Considerando os conceitos da arquivologia e a legislação relacionada a essa área, julgue os itens
subsecutivos. A naturalidade é uma característica reconhecida do documento de arquivo

Comentário:
Ao contrário da forma de acumulação de acervo característica das Bibliotecas e Museus (em que os seus objetos são coletados
artificialmente), os documentos de arquivos são acumulados naturalmente em decorrência das atividades do organismo produtor. A
acumulação ocorre de uma necessidade administrativa prática, em que os documentos são criados de forma contínua e progressiva
(como sedimentos de estratificações geológicas), dotados de organicidade.

Gabarito: Certo.

(CESPE/FUB/2015) No que se refere a transferência, recolhimento e eliminação documental, julgue o item subsequente.
Em relação ao processo arquivístico, os procedimentos de transferência, recolhimento e eliminação de documentos são
etapas sequenciais obrigatórias pelas quais devem passar todos os documentos de um acervo.

Comentário:
Observe que um documento do arquivo corrente já nesta fase pode ser eliminado ou recolhido diretamente ao arquivo permanente
sem ser transferido ao arquivo intermediário. Além disso, um arquivo após ser recolhido à fase permanente não poderá ser
eliminado. Nesse sentido, a questão erra ao mencionar que os procedimentos de transferência, recolhimento e eliminação de
documentos são etapas sequenciais obrigatórias pelas quais devem passar todos os documentos de um acervo.

Gabarito: Errado.

(CESPE/FUB/2015) Acerca dos princípios e conceitos arquivísticos e da legislação específica, julgue os itens que se seguem.
A teoria das três idades é o principal conceito utilizado na tarefa de diminuição dos volumes documentais, sendo essa tarefa
um desafio nas organizações.

Comentário:
A partir do conceito do ciclo de vida dos documentos desenvolveu-se a teoria das três idades, uma estratégia de organização
documental para solucionar os problemas decorrentes do aumento vertiginoso dos documentos produzidos pela administração. Tal
medida levou a administração a melhorar a recuperação da informação necessária à tomada de decisão e otimizar o uso dos espaços
administrativos para a guarda de documentos. Vale registrar que essa medida também visa à economia de recursos com a redução
dos espaços ocupados com arquivos em locais mais dispendiosos.
Gabarito: Certo

(CESPE/CNJ/2013) Acerca de princípios e conceitos arquivísticos, julgue os itens a seguir. Uma característica do documento
de arquivo é o seu inter-relacionamento com outros documentos e com a atividade da qual ele é resultado.

Comentário:
O inter-relacionamento está relacionado ao fato de que os documentos estabelecem relações no decorrer do andamento das
transações e de acordo com suas necessidades. Um documento de arquivo considerado de forma isolada ficará impossibilitado de
comprovar fatos e ações de seu produtor.

Gabarito: Certo.

(CESPE/EBC/2011) Julgue os itens subsequentes, a respeito de sistema de arquivos. Os arquivos gerais, em um sistema de
arquivo, recebem os documentos correntes das diversas unidades de uma organização.

Comentário:
De fato, arquivos gerais ou centrais são aqueles que recebem documentos correntes provenientes de diversos órgãos que integram a
estrutura de uma instituição. Observe que seu objetivo é centralizar as atividades de arquivo corrente.

Gabarito: Certo.

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