Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A Importancia Do Ludico No Ensino Da Disciplina Judo para Alunos de 04 A 14 Anos de Idade PDF
A Importancia Do Ludico No Ensino Da Disciplina Judo para Alunos de 04 A 14 Anos de Idade PDF
UBERABA
2008
JOSÉ DOS REIS SOUSA
UBERABA
2008
AGRADECIMENTO
Agradeço a Deus por me permitir trilhar até o final este árduo caminho que me
trouxe à graduação superior em Educação Física o que sempre quis e que
tanto lutei para obter.
Agradeço aos meus Pais, honrados trabalhadores deste grande País, que
acreditaram em mim como acreditam em si próprios. Que me favoreceram com
cadernos e penas, com livros e escolas, com almoços, jantares, com noites
bem dormidas, com casa bem guardada, com Irmão amado, com tudo enfim
para que eu me sentisse bem protegido e feliz e pudesse assim estudar sem
maiores preocupações. Estes Pais adorados suportaram em seus ombros toda
a carga da vida que se desenrola no dia a dia tudo fazendo para que eu
conseguisse alcançar meu Futuro que é também esta graduação.
Agradeço aos meus Irmãos Izabel, Zezé, Cida, Hélio, Cidão e Luís, todos os
que me foram presenteados por Deus para ser companheiros e amigos, por
todos os momentos de alegrias e lágrimas que pudemos e soubemos
compartilhar, que me dedicaram tanto amor e compreensão e que sei se
sentem orgulhosos e felizes por este objetivo por mim alcançado.
Aprovado em ____/____/_____.
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________
Prof. Marcio Mesquita
Centro de Ensino Superior de Uberaba
_______________________________________
Prof. _________________
Centro de Ensino Superior de Uberaba
___________________________________________
Profª _______________________
Centro de Ensino Superior de Uberaba
Figura 1.....................................................................22
Figura 2.....................................................................24
Figura 3.....................................................................27
Figura 4.....................................................................31
Figura 5.....................................................................37
Figura 6.....................................................................39
Figura 7.....................................................................45
Figura 8.....................................................................46
Figura 9.....................................................................46
Figura 10...................................................................48
RESUMO
INTRODUÇÃO 11
CAPÍTULO 1
DISCIPLINA E LUDICIDADE NO ENSINO DO JUDÔ 18
1.1. Importância do lúdico na aprendizagem
1.2. A disciplina Judô no contexto educacional
1.2.1. Preceitos do Judô: ceder para vencer
1.3. O Judô como agente educacional
1.4. Observações críticas sobre didática no ensino do Judô
1.4.1. O aprendizado do Judô e o desenvolvimento globalizado
de seus praticantes
CAPITULO 2.
A HISTÓRIA ORIENTAL E A HISTÓRIA OCIDENTAL DO JUDÔ 29
2.1. História oriental do Judô
2.2. História ocidental do Judô
2.2.1. Judô no Brasil
CAPÍTULO 3
PRÁTICA E LUDICIDADE NO JUDÔ 37
3.1. Educação Física e Judô
3.2. Hierarquia de faixas
3.3. Nague No Kata
CAPÍTULO 4
MÉTODOS E TÉCNICAS PARA O ENSINO DO JUDÔ 42
4.1. Judô tradicional
4.2. A importância de saber educar
4.3. Ludicidade como forma de estratégia no ensino do Judô
4.4. . Modelos de aulas lúdicas para ensino do Judô
CAPÍTULO 5.
ESTRATÉGIAS E PLANEJAMENTOS DA AULA DE JUDÔ 48
5.1. Práticas didático-pedagógicas
CONCLUSÃO 53
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 54
INTRODUÇÃO
Esse projeto de pesquisa pretenderá fazer ciente todos aqueles que dele
tiverem acesso, a importância desse esporte o Judô como interventor
progressista nas questões relativas à aprendizagem.
Alves Junior (2001) faz clara observação ao expor que sem querer
esgotar as possibilidades do desenvolvimento da prática do judô na
universidade e ainda dentro das finalidades das instituições de ensino superior,
temos as pesquisas, que entre outros objetivos, deve alimentar a prática
pedagógica que é desenvolvida no judô, tanto o ensinado no ambiente formal
como no não formal. Mesmo reconhecendo que já saímos de um período onde
eram muito raras as pesquisas relacionadas ao judô, observamos que ainda é
tímida a presença de trabalhos em congressos de educação física, mas já
podemos encontrar algumas dissertações de mestrado na abrangência das
lutas, em especial abordando o judô ou a capoeira. A pesquisa no campo das
lutas e do judô é ainda um campo a se desenvolver, e pelo que podemos
observar as relacionadas a gênero e idade merecem ser uma delas.
Segundo Tani (1988, página, apud LIMA, 2005)1 até por volta dos 6 a 7
anos, a criança se caracteriza pela aquisição, estabilização e diversificação das
habilidades básicas. Nos anos seguintes, até por volta dos 10 a 12 anos,
teremos o refinamento e diversificação na combinação destas habilidades em
padrões cada vez mais complexos. Por exemplo, a criança adquire primeiro o
padrão fundamental de andar e com base nesse padrão, desenvolve o andar
diversificado em termos e formas, velocidades e direções. As habilidades
específicas do judô, nada mais são do que a combinação dos movimentos
fundamentais em padrões mais complexos e assimilados com maior eficiência
por aqueles que tenham passado por um programa hierarquizado de
aprendizagem e adquiriu um grande repertório de comportamentos no campo
das habilidades motoras básicas. Lembramos aqui que se a “base da
construção do desenvolvimento motor deve ser formada por uma grande
1
WWW.FPJ.COM.BR
diversificação de habilidades motoras básicas, enquanto que o acabamento
constituiria na combinação dessas habilidades em movimentos cada vez mais
complexos específicos”.
Para Miranda et, al (1983) o brincar para a criança é coisa séria, aquele
que as proíbe, proíbe os meios de desenvolvimento físico, superiormente
fornecido. A atividade dos jogos para os quais os instintos nos impelem é
essencial ao bem-estar do corpo, a construção da personalidade e ao
reconhecimento do mundo externo e interno. Portanto, é de suma importância
a criação de espaços onde as crianças possam se relacionar, aprender, criar, e
principalmente brincar.
O JUDÔ traz, portanto, uma filosofia de vida, que é obrigação dos mais
experientes e especialmente daquele que assume o papel de professor,
transmitir a todos que desejam trilhar nesse caminho. (MORIMOTO, 2006, p. 1-
3)
Aprender a ser puro, com a mesma pureza que estava seu espírito
quando ouviu pela primeira vez ONEGAI-SHIMASSU (por favor), dos seus
colegas. (Senso Comum, autor); (KANO, 1986);
Mesquita (1999, p.4)) observa nas aulas de judô uma forma rígida nos
padrões disciplinares onde:
[...] o professor confunde a sua autoridade de educador, que
deveria ser uma ponte para o saber, “com autoritarismo, que o
coloca no alto de um pedestal onde o seu poder não é
questionável. Obrigando assim o aluno a executar exatamente
aquilo que lhe é mandado, tolhendo assim a sua liberdade de
refletir e criar. Tudo em função do “ bom funcionamento das
aulas”.
Mesquita (1999, p.4) revela que muitos professores não são facilitadores
na obtenção de conhecimento, não permitindo que os alunos tenham liberdade
de criar e se utilizam excessivamente do estilo de ensino “COMANDO” cuja
característica básica é o estímulo e resposta, onde todas as decisões são
tomadas pelo professor, competindo ao aluno apenas realizar, seguir e
obedecer, executando o que é imposto, sem questionamentos.
Grosso (2002) explica que pelo fato do judô ter vindo para o Brasil sob o
domínio absoluto de japoneses, esses professores orientais não trouxeram
para o Brasil somente a prática do judô, atrelados a ela, vieram seus costumes
e tradições culturais. É comum referir-se ao Dojo que na tradução literal
significa “local sagrado de aprendizagem”, como um local “santo” ao qual se
deve ter verdadeira veneração e respeito. Há alguns professores que
exageram em seus pensamentos e acreditam que o Dojo é uma “sala de
meditação onde deve-se criar uma atmosfera de seriedade” (GALAN,1971,
p.6). É também o “reduto, o templo sagrado onde praticamos e sempre
reverenciamos a imagem do SHIHAN”.(GAMA, 1986, p.40), estas citações
revelam o clima religioso e sério embutido na pratica do judô e assimilado de
forma dogmática por gerações de professores até os dias atuais.
Tendo como objetivo tornar-se mais forte, buscou uma saída no Ju Jitsu,
no entanto, foi um período de trevas para as Artes Marciais, pois perderam
todo apoio que era dado pelo Clã dos Lordes (militares) pois tais clãs estavam
perdendo seus privilégios perante a aristocracia. (AUGUSTO, 2007)
Ryuzo Ogawa foi uma das maiores autoridades mundiais em judô tendo
nascido no ano em que Jigoro Kano fundou a Kodokan e iniciado sua pratica
de judô com 9 anos, treinando de 3 a 4 horas por dia. Foi honrado com diploma
de mérito do imperador Meiji, por uma demonstração feita em Tóquio, tendo se
tornado professor das crianças da realeza. (AUGUSTO, 2007)
Outra figura que se destacou, mas, a partir de 1908, era mais um dos
discípulos de jigoro Kano, sensei Mitsuyo Maeda (shi-dan; 4º grau da faixa
preta), conhecido também como o "Conde Koma", este ofereceu os seus
serviços à Academia Militar, ensinando judô aos integrantes do Exército
Brasileiro. Ele já havia estado antes, em 1906, juntamente com mais dois
discípulos de Kodokan (Tsunejiro Tomita e Shinshiro Satake) nos Estados
Unidos. Faziam demonstrações da nobre arte do judô. Como os americanos só
acreditavam vendo, aceitaram mais de mil desafios de lutadores de boxe ou de
luta livre, não perdendo nenhuma competição. Um dos primeiros alunos de
Conde Maeda no Brasil foi o Sr. Carlos Gracie que aprendeu primeiramente as
técnicas de Judô e depois técnicas de Jiu-jitsu e de outros tipos de combate
que Sensei Maeda também dominava, esse conjunto de aprendizados foram o
começo da família mais conhecida no mundo das artes marciais brasileira, a
lendária Família Gracie, que inventou o Jiu-Jitsu Brasileiro ou Jiu-Jitsu Gracie.
(AUGUSTO, 2007)
3.3. Nague-No-Kata2
1. Te-Waza
1.1. Uki-Otoshi
1.2. Seoi-Nague
1.3. Kata-Guruma
2. Koshi-Waza
2.1. Uki-Goshi
2.2. Harai-Goshi
2.3. Tsuri-Komi-Goshi
3. Ashi-Waza
3.1. Okuri-Ashi-Barai
3.2. Sassae-Tsuri-Komi-As hi
3.3. Uchi-Mata
4. Ma-Sutemi-Waza
4.1. Tomoe-Nague
4.2. Ura-Nague
4.3. Sumi-Gaeshi
5. Yoko-Sutemi-Waza
5.1. Yoko-Gake
5.2. Yoko-Guruma
5.3. Uki-Waza Kime-No-Kata (GROSSO, 2002)
2
Golpe simulado (Idioma japonês)
CAPÍTULO 4 LUDICIDADE NA AULA DE JUDÔ
3
Figura 7 – cambalhota sobre as costas do colega
e um dos alunos que é portador do lenço (ou bola) rodeia o circula por trás e
deposita o lenço atrás de um dos alunos que ao se saber escolhido apanha o
lenço e persegue o primeiro aluno “queimando-o” com o lenço ou bola.
Tema de Aula:
Iniciação ao Judô/ Luta no chão: Katame-Waza
4
Hon: básico; Kesa: faixa; Gatame: imobilização. Significando “manter o adversário no solo’
Objetivo: Demonstrar visualmente como agir em determinadas circunstâncias
durante a aula de Judô
Tempo: 50 minutos
OMEGAI-SHIMASSU
(cumprimento para início do treino)
JO-SEKI E REI
(cumprimento ao altar)
NYUJÔ E REI
(cumprimento ao entrar no Dojô)
ZÁ-I NO SHISEI
(posição sentada)
TAIJO NO REI
(cumprimento ao sair do Dojô)
SUMIMASSEN OU SHIKKEI
(perdão, desculpe-me)
SENSEI E NO REI
(cumprimento ao professor)
USI... TSUKO
(passar por trás – devem)
CONSIDERAÇÕES FINAIS