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147665ritos Processuais Completo PDF
147665ritos Processuais Completo PDF
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E
JULGAMENTO
Defesa Preliminar
Recebimento ou não da denúncia ou queixa
Proposta de Suspensão Condicional do Processo
Inquirição das testemunhas “de acusação”
Inquirição das testemunhas “de defesa”
Interrogatório
Debates orais
Sentença na própria audiência
DELEGADO POLÍCIA CIVIL 2015
Direito Processual Penal
Ana Cristina Mendonça
Caríssimos alunos,
Lembrem-se que o presente resumo, às vezes, indica posições diversas, estando as posições majoritárias em vermelho.
Grande abraço e bons estudos!
Ana Cristina Mendonça
I. Conciliação.
1. Qual a natureza jurídica do instituto? Medida despenalizadora.
2. Quais os seus efeitos? Penais e civis (pois acarreta a extinção da punibilidade e forma, para a vítima, título executivo judicial).
3. Quem concilia? Vítima e autor do fato.
4. Quem participa da conciliação? De acordo com a lei, deveriam estar presentes na audiência o Juiz (que pode se fazer auxiliar por um conciliador),
Ministério Público, autor do fato, acompanhado por advogado, vítima e o responsável civil, se houver.
5. Quando deve ocorrer? No início da audiência preliminar. Se frustrada no primeiro ensejo, renovar-se-á a proposta no início da AIJ.
6. O que ocorre com a conciliação nas ações penais de natureza pública condicionada a representação e privadas? Havendo
conciliação, a vítima renuncia ao direito de representação ou de queixa (dependendo da natureza da ação), sendo certo que ambas as hipóteses acarretam a extinção
da punibilidade.
7. É possível conciliação em ação penal pública incondicionada?
1ª. corrente: Apesar de não prevista na Lei nº 9.099/95, é perfeitamente possível a conciliação em infrações cuja ação é pública incondicionada, e, sendo a mesma
medida despenalizadora, deve o Juiz declarar extinta a punibilidade, não restando ao MP o interesse para agir. Impossível, entretanto, a conciliação nos chamados
crimes vagos, em que não há vítima identificável, partindo-se direto para a transação penal.
2ª. corrente (Majoritária): É perfeitamente possível a conciliação em infrações cuja ação é pública incondicionada, entretanto, não acarreta a extinção da
punibilidade. Além disso, o Ministério Público independe da vítima nas infrações de APPública Incondicionada, motivo pelo qual, presentes as condições da ação, o
Ministério Público deverá oferecer a transação penal ou a denúncia. Não caracteriza ‘bis in indem’.
3ª. corrente: Diante da ausência de previsão legal, não deve ser aplicada, passando-se direto à proposta de transação penal.
DELEGADO POLÍCIA CIVIL 2015
Direito Processual Penal
Ana Cristina Mendonça
8. Qual a natureza jurídica e quais os efeitos da decisão que homologa a conciliação? Apesar da inexistência de processo, têm-se entendido
que a decisão é homologatória, e teoricamente associada a ato de jurisdição voluntária. Forma título executivo judicial, eventualmente executado no juízo cível. É
irrecorrível.
9. Descumprido o acordo, o que faz a vítima? Promoverá a execução da decisão homologatória do acordo no juízo cível, caso possível.
10. Pode o MP oferecer denúncia depois de realizada a conciliação? A posição hj majoritária na doutrina entende ser possível, pois tratam-se de
esferas distintas.
Rejeição*
DENÚNCIA Defesa
(5 testemunhas Notificação do Preliminar
– art. 54) acusado em 10 d
(art. 55) (5 testemunhas –
art. 55 § 1º.)
Citação do réu e intimação do MP
Recebimento*
e requisição dos laudos periciais
Audiência de Instrução e
Julgamento (art. 57)
Interrogatório
Oitiva das testemunhas arroladas
pela acusação
Oitiva das testemunhas arroladas
pela defesa
Debates orais
Sentença preferencialmente na
própria audiência