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1. De acordo com o artigo 14, inciso I, do Código Tributário Nacional, para fins de fruição da
imunidade tributária a que o artigo 150, VI, “c”, da CF/88 faz referência, os partidos políticos,
inclusive suas fundações, as entidades sindicais dos trabalhadores, as instituições de educação e as
instituições de assistência social, não podem distribuir parcela de seu patrimônio ou de sua renda
a qualquer título. 1. Na hipótese de determinada entidade imune remunerar seus dirigentes,
há o risco de perda da imunidade? 2. Se não, em qual(is) caso(s) haveria o risco de perda da
imunidade? 3. E se tal entidade pagar cursos no exterior aos seus professores? 4. O que
ocorre se a autoridade administrativa encontrar erros de escrituração fiscal? 5. É necessário
ato formal da autoridade administrativa de reconhecimento das imunidades?
1. Não há uma necessária vedação à remuneração dos dirigentes de uma entidade que goze da
imunidade tributária.
Ser uma entidade sem fins lucrativos não necessariamente invalida a cobrança pela prestação
de serviços, como também não a proíbe de atuar no mercado econômico desde que com o
intuito de angariar fundos para o custeio e manutenção da sua própria finalidade institucional.
Haveria a possibilidade de perda da imunidade na hipótese de, a pretexto de remunerar a
pessoas que trabalham para a entidade, houvesse distribuição do superávit da entidade, em
detrimento do próprio fim para qual fora instituída.
3. O STF entende não ser razão para destituição de imunidade a hipótese da entidade pagar
cursos no exterior aos seus professores com o intuito de qualificar o próprio quadro da
instituição.
2. 2.1 Quais são os requisitos a serem preenchidos para fins de fruição das imunidades
tributárias ditas condicionadas? 2.2 Lei ordinária pode estabelecer outros critérios a
serem observados ou tais pressupostos devem constar somente em lei complementar?
Justifique.
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
2.2 Toda imunidade é uma limitação do poder de tributar, e as limitações ao poder de tributar no
sistema da Constituição vigente são reguladas por lei complementar