Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SUMÁRIO
2. DA PRISÃO [CAUTELAR]
2.1 Princípios*
2.2 Condições*
2.3 Requisitos*
3. DA PRISÃO ESPECIAL
5. CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO
1. DOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS NO ÂMBITO PENALISTA
Por mais, em continuação aos estudos referente a este trabalho, faz-se necessário
ressaltar a explicação dada pelos autores Luiz Flávio Gomes et al (2015, p.16) sobre os
princípios que constituem o Direito Penal, como também, Processo Penal. Ademais,
verificamos:
tem que ser aplicada de forma igual à todos. Contudo, se faz necessário abranger o
entendimento sobre a construção ética da liberdade pela história, uma vez que, Liberdade é
uma palavra que ao mesmo tempo nos causa fascínio, também nos traz a obscuridade. A
ideia de liberdade nunca chegará a um conceito exato e seria muito pretensioso que o
objeto desse trabalho obtenha o conceito exato de liberdade, uma vez que a ideia de
liberdade muda continuamente na história, já que se trata de um valor social e se
manifesta social e coletivamente, afirma Laura Souza Lima e Brito (2013)
A autora saliente que a liberdade na antiguidade não é jurídica, uma vez que ela
está vinculada ao Estado e não a pessoa, e assim não se pode falar em direito subjetivo
nesta época.
Norberto Bobbio, (1997) quando fala sobre a liberdade em seu livro Igualdade e
Liberdade, deixa bem claro ao leitor que a visão que ele retrata a liberdade fica sob o
contexto político. Daí a importância dessa visão para este trabalho acadêmico, uma vez
que quando falamos sobre a liberdade inserida no mundo feminino sob o aspecto sexual
na cultura brasileira, devemos ter o zelo e dedicar uma parte desse trabalho a visão
política da liberdade.
Após esta resumida apresentação sobre liberdade pela obra de Norberto Bobbio,
partimos para o estudo da liberdade dos modernos como Benjamin Constant define
sendo uma liberdade negativa e Norberto Bobbio (1997) afirma que a liberdade dos
antigos sendo uma liberdade positiva.
Art. 4º. A liberdade consiste em poder fazer tudo que não prejudique
o próximo. Assim, o exercício dos direitos naturais de cada homem
não tem por limites senão aqueles que asseguram aos outros membros
da sociedade o gozo dos mesmos direitos. Estes limites apenas podem
ser determinados pela lei.
Art. 5º. A lei não proíbe senão as ações nocivas à sociedade. Tudo que
não é vedado pela lei não pode ser obstado e ninguém pode ser
constrangido a fazer o que ela não ordene.
A liberdade atual é marcada por inúmeros desafios, uma vez que atualmente os conflitos
relacionais são mais complexos e intensos. E por que isso ocorre? A globalização se
torna responsável por grande parte destes conflitos, e com ela se torna possível a
conexão entre indivíduos e neste contexto, o Direito já não mais proibi e sim promove
lineares comportamentais e temos o surgimento da liberdade dirigida. A liberdade
dirigida que surge no mundo contemporâneo se divide em dois aspectos conforme Laura
Souza Lima e Brito (2013) analisa:
A partir daí temos que a liberdade está intimamente ligada a igualdade e para
Norberto Bobbio (1997), a liberdade é um estado, enquanto a igualdade é uma relação.
Ou seja, um individuo só pode ser considerado livre quando se encontra em uma relação
igualitária. Assim ressaltando o pensamento de Alexandre de Moraes (2011)
Vemos através dessa citação, como ressalta Laura Souza Lima e Brito (2013)
que a uniformização da igualdade é o grande problema atual para a liberdade. Não se
deve força a uniformização, pois isso diminuirá a liberdade e deixa de ser uma liberdade
relacional e torna-se uma liberdade calculista porque precisa distribuir igualmente a
todos a liberdade.
2. DA PRISÃO
A prisão em flagrante está disposta nos artigos 301 aos 305 do Código de
Processo Penal, sendo uma modalidade de medida cautelar sagrada no artigo 5º da
Constituição Federal, podendo ser realizada por qualquer pessoa ou por agentes
policiais. A prisão em flagrante facultativa é quando realizada por particulares, enquanto
a obrigatória feita por agentes policiais.
O artigo 302 do Código de Processo Penal define quando será cabível a prisão
em flagrante, como nos casos do agente está cometendo o crime ou acaba de cometer;
quando está sendo perseguido por uma autoridade ou um particular após cometer o
crime ou que se faça pensar que o agente cometeu o crime; quando o agente é
encontrado, logo depois a pratica delituosa, com os meios de execução. Cuida-se que a
prisão em flagrante não passa pelo crivo judicial, então necessariamente deve seguir as
formalidades do artigo 304 do CPP.
Ainda o Código de Processo Penal admite como salienta o Instituto IOB (2014),
o flagrante prorrogado que ocorre através de uma ação controlada da polícia, retardando
a prisão nos crimes praticados por organizações criminosas, mas sempre com o
acompanhamento dos agentes policiais.
A esta modalidade de prisão se faz necessário quando tem por objetivo garantir a
ordem pública e econômica, quando o réu ameaça uma testemunha ou tenta obstruir a
instrução criminal e a aplicação da lei penal, assim como tenta eliminar algum vestígio
de prova.
A Lei nº 7.960 de 1989 dispõe sobre a prisão temporária e só será decretada pelo
Juiz, na fase do inquérito policial, mediante a representação da autoridade ou do
Ministério Público e pelos crimes que constam no artigo 1º da referida lei:
O que mais lhe difere das outras prisões é que seu prazo é de cinco dias, sendo
prorrogado por mais cinco. Em se tratando de crime hediondo, o prazo muda para trinta
dias, prorrogáveis por mais trinta.
3. DA PRISÃO ESPECIAL
3.1 Diferença entre prisão especial, sala maior e recolhimento a quartel
5. CONCLUSÃO
6. REFERENCIAS