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PREÂMBULO
Artigo I
Artigo II
Artigo III
Artigo IV
Todo Estado Parte tomará também as medidas necessárias para estabelecer sua
jurisdição sobre o delito descrito nesta Convenção, quando o suspeito se encontrar no seu
território e o Estado não o extraditar.
Esta Convenção não faculta um Estado Parte a empreender no território de outro Estado
Parte o exercício da jurisdição nem o desempenho das funções reservadas exclusivamente às
autoridades da outra Parte por sua legislação interna.
Artigo V
Artigo VI
Artigo VII
No entanto, quando existir uma norma de caráter fundamental que impeça a aplicação do
estipulado no parágrafo anterior, o prazo da prescrição deverá ser igual ao do delito mais grave
na legislação interna do respectivo Estado Parte.
Artigo VIII
Os Estados Partes velarão também para que, na formação do pessoal ou dos funcionários
públicos encarregados da aplicação da lei, seja ministrada a educação necessária sobre o delito de
desaparecimento forçado de pessoas.
Artigo IX
Não serão admitidos privilégios, imunidades nem dispensas especiais nesses processos,
sem prejuízo das disposições que figuram na Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas.
Artigo X
Em nenhum caso poderão ser invocadas circunstâncias excepcionais, tais como estado de
guerra ou ameaça de guerra, instabilidade política interna ou qualquer outra emergência pública,
para justificar o desaparecimento forçado de pessoas. Nesses casos, será mantido o direito a
procedimentos ou recursos judiciais rápidos e eficazes, como meio de determinar o paradeiro das
pessoas privadas de liberdade ou seu estado de saúde, ou de identificar a autoridade que ordenou
a privação de liberdade ou a t ornou efetiva.
Artigo XI
Toda pessoa privada de liberdade deve ser mantida em lugares de detenção oficialme nte
reconhecidos e apresentada, sem demora e de acordo com a legislação interna respectiva, à
autoridade judiciária competente.
Artigo XII
Artigo XIII
Artigo XIV
Artigo XV
Artigo XVI
Esta Convenção estará aberta à assinatura dos Estados membros da Organização dos
Estados Americanos.
Artigo XVII
Artigo XVIII
Artigo XIX
Artigo XX
Esta Convenção entrará em vigor para os Estados ratificantes no trigésimo dia a partir da
data em que tenha sido depositado o segundo instrumento de ratificação.
Para cada Estado que ratificar a Convenção ou a ela aderir depois de haver sido
depositado o segundo instrumento de ratificação, a Convenção entrará em vigor no trigésimo dia
a partir da data em que esse Estado tenha depositado seu instrumento de ratificação ou adesão.
Artigo XXI
Esta Convenção vigorará indefinidamente, mas qualquer dos Estados Partes poderá
denunciála. O instrumento de denúncia será depositado na Secretaria-Geral da Organização dos
Estados Americanos. Transcorrido um ano, contado a partir da data de depósito do instrumento
de denúncia, a Convenção cessará em seus efeitos para o Estado denunciante, permanecendo em
vigor para os demais Estados Partes.
Artigo XXII
Antígua e Barbuda / / / / / /
Arge ntina 06/10/94 10/31/95 02/28/96 R A
Baham as / / / / / /
Barbados / / / / / /
Be lize / / / / / /
Bolívia 09/14/94 09/19/96 05/05/99 R A
Brasil 06/10/94 / / / /
C anadá / / / / / /
C hile 06/10/94 / / / /
Gre nada / / / / / /
Guate m ala 1 06/24/94 07/27/99 02/25/00 R A
Guiana / / / / / /
Haiti / / / / / /
Honduras 06/10/94 04/28/05 07/11/05 R A
Jam aica / / / / / /
Surinam e / / / / / /
Trinidad e Tobago / / / / / /
Uruguai 06/30/94 02/06/96 04/02/96 R A
Em conformidade com o artigo XIX da C onvenção, a R epública da Guatemala, ao ratificá -la, formula re serva quanto à aplicação
de se u artigo V, um a ve z que o artigo 27 de sua C onstituição Política e stabelece que “por de litos políticos não se te ntará a
e x tradição de guatemaltecos, os quais em nenhum caso serão e ntregues a governo e strangeiro, salvo o disposto e m tratados e
convê nios no que diz re speito a delitos de lesa-humanidade ou contra o Dire ito Internacional" e que, até o m omento, não existe
le gislação guate m alte ca inte rna re fe re nte à e x tradição.
R e tirada da re se rva fe ita ao ratificar a C onve nção com re lação à aplicação do artigo V (7 de se te m bro de 2001).
2. México
"O Gove rno dos Estados Unidos Mexicanos, ao ratificar a C onvenção Interamericana sobre Desaparecimento Forçado de Pessoas,
aprovada na C idade de Belém, Brasil, em 9 de junho de 1994, formula reserva expressa ao artigo IX, uma vez que a Constituição
Política re conhece o foro de gue rra quando o m ilitar com ete algum ilícito e ncontrando -se e m se rviço. O foro de gue rra não
constitui jurisdição e special no sentido da C onvenção, pos to que, de acordo com o artigo 14 da C onstituição mexicana, ninguém
poderá ser privado da vida, da liberdade ou de suas propriedades, posses ou direitos, a não ser m ediante julgamento realizado
pe rante os tribunais anteriormente e stabelecidos, no qual se cum pram as formalidades e ssenciais do proce sso e e m conformidade
com as le is e x pe didas ante s do fato".
De claração inte rpre tativa fe ita no m om e nto do de pósito do instrum e nto de ratificação (9 de abril de 2002)
"C om fundamento no artigo 14 da C onstituição Política dos Estados Unidos Me xicanos, o Governo do México, ao ratificar a
C onvenção Interamericana sobre Desaparecimento Forçado de Pessoas, aprovada na cidade de Belém, Brasil, em 9 de junho de
1994, e ntende que as disposições de ssa C onvenção se rão apl icadas aos fatos que constituam de saparecimento forçada de
pe ssoas, orde nados, e x e cutados ou com e tidos após a e ntrada e m vigor de sta C onve nção"