Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Como se faz um
banco de dados
(em História)
Tiago Gil
Laboratório de História Social
Universidade de Brasília
2015
Copyright © Tiago Luís Gil
Capa: Durval de Souza Filho
Preparação dos originais: Manoel Rendeiro Neto
Editoração Eletrônica: David da Silva Carvalho
Ladeira Livros
Rua General Câmara, 385
Centro
Porto Alegre
ISBN: 978-85-69621-00-3
Conselho Editorial
João Luis Ribeiro Fragoso (UFRJ)
Martha Hameister (UFPR)
Tiago Bernardon de Oliveira (UFPB)
Luis Augusto E. Farinatti (UFSM)
Helen Osório (UFRGS)
Documento em PDF.
Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-69621-00-3.
CDU 930:004.652
Conteúdo
PREFÁCIO ............................................................................................................... 5
INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 7
LEVANTAMENTO INICIAL.................................................................................................83
COLETANDO OS DADOS E ABASTECENDO A BASE ..................................................................87
ADMINISTRAÇÃO DA BASE ..............................................................................................95
Introdução
1
CHARLE, Christophe, Problemes de traitement informatique d’une enquete
sur trois élites en 1901, in: MILLET, Hélène (Org.), Informatique et
prosopographie, [s.l.]: CNRS, 1985.
[10]
2
HARVEY, Charles; PRESS, Jon, Databases in Historical Research. Theory,
Methods and Applications, London: Macmillan Press, 1996.
[11]
3
Não vou discutir o significado teórico de “narrativa histórica”, já
exaustivamente abordado por centenas de historiadores ao longo dos últimos
40 anos. Apenas para tomar um referencial, apresentarei aqui uma definição
retirada de Lawrence Stone, que ao apontar a volta à narrativa, destaca
algumas de suas características no discurso histórico: ser descritiva, focada
mais ao homem do que às circunstâncias, atenta mais ao particular e ao
específico que aos conjuntos e marcada pela retórica. STONE, Lawrence, The
revival of narrative: reflections on a new old history, Past and Present, n. 85,
p. 3–24, 1979.
[12]
4
DE CERTEAU, Michel, A operação histórica, in: LE GOFF, Jacques; NORA,
Pierre (Orgs.), História: novos problemas, São Paulo: Livraria Francisco Alves
Editora, 1978, p. 30.
[15]
5
Ibid., p. 28.
[16]
6
Ibid., p. 34.
[18]
7
GENET, Jean-Philippe, Histoire, informatique, mesure, Histoire & Mesure,
v. 01, n. 01, p. 07–18, 1986, p. 10 e 11(Tradução nossa. O original está em
francês).
[19]
8
DE CERTEAU, A operação histórica, p. 33. Grifo nosso.
[20]
9
Como querem os contextualistas ingleses.
[22]
10
GENET, Histoire, informatique, mesure(Grifo nosso. O original está em
francês).
11
Faz referência aos documentos, que podem ser orais, imagéticos ou de
qualquer outra natureza.
[23]
exemplo abaixo:
12
Agradeço ao Professor Jean-Pierre Dedieu por chamar a atenção para este
ponto.
13
DE VRIES, Jan, Population, in: BRADY JR., Thomas; OBERMAN, Heiko; TRACY,
James (Orgs.), Handbook of European History 1400-1600. Late Middle Ages,
Renaissance and Reformation., Leiden / New York / Koln: E. J. Brill, 1994.
[24]
14
de Freitas Costa
14
Livro de Batismos 02, São José. 1818. Arquivo da Cúria de São José dos
Pinhais.
[25]
15
JEAN-PIERRE DEDIEU, Entrevista.
16
HAMEISTER, Martha Daisson, Para dar calor à nova povoação: Estudo sobre
estratégias sociais e familiares a partir dos registros batismais da Vila do Rio
Grande (1738-1763), UFRJ, Rio de Janeiro, 2006.
[27]
17
VAN DER WOUDE, A.M.; SCHUURMAN, A., Probate inventories: a new
source for the historical study of wealth, material culture, and agricultural
development : papers presented at the Leeuwenborch conference
(Wageningen, 5-7 May 1980), [s.l.]: Hes, 1980.
[28]
18
FRAGOSO, João; PITZER, Renato Rocha, Barões, homens livres pobres e
escravos - notas sobre uma fonte múltipla. Os Inventários Post-mortem,
Revista Arrabaldes, v. 1, n. 2, p. 29–52, 1988.
[29]
19
VOVELLE, Michel, Ideologias e mentalidades, São Paulo: Brasiliense, 1987.
[30]
20
SCHÜRER, Kevin, Historical demography, social structure and the computer,
in: DENLEY, Peter; HOPKIN, Deian (Orgs.), History and Computing,
Manchester: Manchester University Press, 1987; THALLER, Manfred, Methods
and techniques of historical computation, in: DENLEY, Peter; HOPKIN, Deian
(Orgs.), History and Computing, Manchester: Manchester University Press,
1987.
[31]
Em ombros de gigantes
21
BUSA, Roberto, The Annals of Humanities Computing: The Index
Thomisticus, Computers and the Humanities, v. 14, p. 83–90, 1980.
22
Disponível na web no endereço: Index Thomisticus, disponível em:
<http://www.corpusthomisticum.org/it/index.age>, acesso em: 27 set. 2013.
[33]
23
Base de données - Wikipédia, disponível em:
<http://fr.wikipedia.org/wiki/Base_de_donn%C3%A9es>, acesso em:
27 set. 2013.
24
Database - Wikipedia, disponível em:
<http://it.wikipedia.org/wiki/Database>, acesso em: 27 set. 2013; Database -
Wikipedia, the free encyclopedia, disponível em:
<http://en.wikipedia.org/wiki/Database>, acesso em: 27 set. 2013.
[34]
25
FAURE, Robert, Machines et programmes. Quelques vues sur l’utilisation des
machines à traiter l’information en histoire sociale, in: L’histoire sociale:
sources et méthodes, Paris: Presses Universitaires de France, 1967; FAURE,
Robert, Máquinas e programas. Pontos de vista sobre a utilização das
máquinas destinadas a elaborar a informação em história social, in: A História
Social: problemas, fontes e métodos, Lisboa: Edições Cosmos, 1973.
26
Os debates e comentários posteriores às apresentações foram todos
publicados na versão original francesa, bem como na edição lusa de 1973.
[35]
27
Mazauric, em comentário ao texto de FAURE, Machines et programmes.
Quelques vues sur l’utilisation des machines à traiter l’information en histoire
sociale(Tradução nossa. O original está em francês).
28
JACQUES DUPAQUIER, Problèmes de la codification socio-professionelle, in:
L’histoire sociale: sources et méthodes, Paris: Presses Universitaires de
France, 1967.
[36]
29
Ibid.
30
ADELINE DAUMARD, Une référence pour l’étude des sociétes urbaines en
France aux XVIIIe et XIXe siècles projet de code socio-professionnel, Revue
d’Histoire Moderne et contemporaine, v. X, p. 185–210, 1963; ADELINE
DAUMARD, Structures sociales et classement socio-professionnel. L’apport des
archives notariales au XVIIIe et au XIXe siècle., Revue Historique, v. 86,
n. CCXXVII, 1962.
[37]
31
STONE, Lawrence, The Crisis of the Aristocracy, 1558-1641, Oxford: Oxford
University Press, 1965.
32
STONE, Lawrence, Prosopografia, Revista de Sociologia e Política,
v. 19, n. 39, p. 115–137, 2011.
[38]
33
Ibid.
34
Ibid.
35
Ibid.
[39]
36
Ibid.
37
Ibid.
[40]
38
Ibid.
39
Ibid.
[41]
40
SHORTER, Edward, The historian and the Computer. A practical guide, New
Jersey: Prentice-Hall, 1971.
[42]
41
UNIVERSITÉ DE MONTRÉAL INSTITUT D’ÉTUDES MÉDIÉVALES, Computers
and Medieval Data Processing: Informatique Et Etudes Medievales, [s.l.]:
Université de Montreal, Institut d’études medievales., 1971.
42
MACFARLANE, Alan, Computer input of Historical Records for multi-source
record linkage, in: Proceedings of the Seventh International Economic History
Conference, Edinburgh: [s.n.], 1979.
[43]
43
MACFARLANE, Alan, The computer revolution and local history.
44
MACFARLANE, Alan, Reconstructing historical Communities, Cambridge:
Cambridge University Press, 1977.
[44]
45
ROWLAND, Robert, L`informatica e il mestiere dello storico, Quaderni
Storici, v. 78, n. 03, p. 693 – 720, 1991.
[46]
46
Ibid.
[47]
O sistema Fichoz
47
THALLER, Methods and techniques of historical computation.
48
THOMAS, William, Computing and the Historical Imagination, in:
SCHREIBMAN, Susan; SIEMENS, Ray; UNSWORTH, John (Orgs.), A Companion
to Digital Humanities, Oxford: Blackwell, 2004.
49
DEDIEU, Jean Pierre, Les grandes bases de données: une nouvelle approche
de l’histoire sociale. Le système Fichoz, Revista da Facultade de Letras-
História, v. 05, 2004.
[48]
50
Ibid.(Tradução nossa. O original está em francês).
[49]
* * *
51
Ibid.
[50]
Estrutura de dados
52
Há também ocasiões em que os historiadores não sabem o que querem,
mas quanto a isso não há como ajudar.
53
THALLER, Manfred, Can we afford to use the computer; can we afford not to
use it?, in: MILLET, Hélène (Org.), Informatique et prosopographie, [s.l.]:
CNRS, 1985; MACFARLANE, Computer input of Historical Records for multi-
source record linkage; THALLER, Methods and techniques of historical
computation.
[54]
Bases relacionais
54
MACFARLANE, Computer input of Historical Records for multi-source record
linkage; MACFARLANE, Reconstructing historical Communities.
[55]
Modelo conceitual
55
LUZZATI, Michele, La reconstruction nominative et prosopographique de la
population d’une ville médiévale: projet de constituition d’une banque de
données pour l’histoire de Pise au XVe siècle., in: MILLET, Hélène (Org.),
Informatique et prosopographie, [s.l.]: CNRS, 1985; GENET, Histoire,
informatique, mesure.
[60]
Modelo lógico
Modelo físico
Dicionários de dados
Cores
56
O sistema RGB indica a mistura de R (red, vermelho), G (green, verde) e B
(blue, azul) numa ordem que vai de 0 a 255. No caso, um 244, 244, 255, indica
um azul, já que o B tem o maior valor. O fato de todos estarem com valores
bem altos indica que a cor é clara, já que o branco é 255, 255, 255 e o preto 0,
0, 0.
[68]
Formas
Homônimos
57
MANDEMAKERS, Kees; DILLON, Lisa, Best practices with large databases on
historical populations, Historical Methods, v. 37, n. 01, 2004.
58
WRIGLEY, E. A., Identifying people in the past, London: Edward Arnold,
1973.
59
GINZBURG, Carlo, O nome e o como: troca desigual e mercado
historiográfico, in: GINZBURG, Carlo (Org.), Micro-história e outros ensaios,
Lisboa/Rio de Janeiro: DIFEL/Bertrand Brasil, 1989.
[72]
60
MACFARLANE, Computer input of Historical Records for multi-source record
linkage.
[75]
Cálculo utilizado:
Substituir:
treis = três
setessentos = setecentos
Secenta = sessenta
nn = n
pti = ti
ncto = nto
ict = it
Joseph = José
Conceiçam = Conceição
Formatos de data
Reutilização de dados
Fuzzy information
61
PRATESI, Alessandro, Limiti e difficoltà dell’uso dell’informatica per lo studio
della forma diplomatica e giuridica dei documenti medievali, in: FOSSIER,
Lucie; VAUCHEZ, André; VIOLANTE, Cinzio (Orgs.), Informatique et histoire
médiévale, Roma: École Française de Rome, 1977, p. 187–190.
62
SCHÜRER, Historical demography, social structure and the computer.
[80]
CLIQUE AQUI
PARA ADQUIRIR
A VERSÃO
IMPRESSA DESSE
LIVRO
[83]
Engenharia de pesquisa
Levantamento inicial
63
AUTRAND, Françoise, Le personnel du parlement de Paris: traitement
automatique d’une prosopographie en vue d’une étude sociale, in: FOSSIER,
Lucie; VAUCHEZ, André; VIOLANTE, Cinzio (Orgs.), Informatique et histoire
médiévale, Roma: École Française de Rome, 1977, p. 239–243.
[84]
Montagem de equipes
Treinamento
64
Dupaquier já falava, em 1968, de importância de um “animateur” da equipe,
que faria aquilo que apresentei como responsabilidade do coordenador. Ver:
DUPAQUIER, Jacques, Suggestions pour l’organisation du travail d’équipe en
histoire sociale, in: L’histoire sociale: sources et méthodes, Paris: Presses
Universitaires de France, 1967.
[87]
65
THALLER, Can we afford to use the computer; can we afford not to use it?.
[88]
Estratégias de coleta
Administração da base
Checagem de dados
Registros de batismo
68
CARVALHO, Joaquim, Soluzioni informatiche per microstorici, Quaderni
Storici, v. XXVI, n. 03, 1991(Tradução nossa. O original está em italiano).
[101]
TABELA “LIVROS”
TABELA “BATISMOS”
TABELA “DETALHES”
Correspondências
TABELA “CORRESPONDÊNCIAS”
Fontes dialógicas
69
GINZBURG, Carlo, O inquisidor como antropólogo: uma analogia e as suas
implicações, in: Micro-história e outros ensaios, 1989.
[111]
Prosopografia
70
STONE, The Crisis of the Aristocracy, 1558-1641.
[114]
71
DEDIEU, Les grandes bases de données: une nouvelle approche de l’histoire
sociale. Le système Fichoz.
[115]
72
GOUBERT, Pierre, Cent Mille Provinciaux au XVIIe Siècle. Beauvais et le
Beauvaisis de 1600 à 1730, Paris: Flammarion, 1968.
73
Na Universidade do Minho (NEPS), por exemplo, foi criado o MRP, baseado
nas variações desenvolvidas por Maria Norberta Amorim. AMORIM, Maria
Norberta et al, Reconstituição de paróquias e formação de uma base de dados
central, in: , Castelo Branco: [s.n.], 2001.
[116]
74
HENRY, Louis, Técnicas de análise em demografia histórica, Curitiba: UFPR,
1977.
[117]
75
MITCHELL, J. Clyde; BOISSEVAIN, Jeremy, Network analisys. Studies in
Human Interaction, The Hague/Paris: Mouton, 1973; MITCHELL, J. Clyde,
Social Networks, Annual Review of Anthropology, v. 03, p. 279–299, 1974;
BARNES, J. A., Networks and political process, in: MITCHELL, J. Clyde (Org.),
Social Networks in urban situations: Analysis of personel relationships in
Central Africa Towns, Manchester: The University Press, 1969; BOTT,
Elizabeth, Família e rede social. Papéis, normas e relacionamentos externos
em famílias urbanas comuns, Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1976.
[119]
Seriais
Conclusão
Bibliografia
Flammarion, 1968.
HAMEISTER, Martha Daisson. Para dar calor à nova povoação:
Estudo sobre estratégias sociais e familiares a partir dos
registros batismais da Vila do Rio Grande (1738-1763).
UFRJ, Rio de Janeiro, 2006.
HARVEY, Charles; PRESS, Jon. Databases in Historical Research.
Theory, Methods and Applications. London: Macmillan
Press, 1996.
HENRY, Louis. Técnicas de análise em demografia histórica.
Curitiba: UFPR, 1977.
JACQUES DUPAQUIER. Problèmes de la codification socio-
professionelle. In: L’histoire sociale: sources et méthodes.
Paris: Presses Universitaires de France, 1967.
JEAN-PIERRE DEDIEU. Entrevista, realizada em outubro de 2013.
ENS, Lyon.
LUZZATI, Michele. La reconstruction nominative et
prosopographique de la population d’une ville médiévale:
projet de constituition d’une banque de données pour
l’histoire de Pise au XVe siècle. In: MILLET, Hélène (Org.).
Informatique et prosopographie. [s.l.]: CNRS, 1985.
MACFARLANE, Alan. Computer input of Historical Records for
multi-source record linkage. In: Proceedings of the Seventh
International Economic History Conference. Edinburgh:
[s.n.], 1979.
MACFARLANE, Alan. Reconstructing historical Communities.
Cambridge: Cambridge University Press, 1977.
MACFARLANE, Alan. The computer revolution and local history.
Disponível em:
<http://www.alanmacfarlane.com/FILES/local.htm>.
MANDEMAKERS, Kees; DILLON, Lisa. Best practices with large
databases on historical populations. Historical Methods,
v. 37, n. 01, 2004.
MITCHELL, J. Clyde. Social Networks. Annual Review of
Anthropology, v. 03, p. 279–299, 1974.
MITCHELL, J. Clyde; BOISSEVAIN, Jeremy. Network analisys.
[126]