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BIANCHI, Alvaro .
Trotsky em Português: esboço

bibliográfico. Campinas: IFCH/Unicamp, 2005. (Col. Textos
Didáticos, n. 54.)
Trotsky em Português:
esboço bibliográfico
Alvaro Bianchi1
A dimensão política e intelectual de Leon Trotsky (1879-1940) dificilmente

poderia ser exagerada. Figura marcante da história do século XX foi presidente do
soviet de Petrogrado nas revoluções de 1905 e 1917, organizador do Exército Ver-
melho, líder da oposição a Stalin na Rússia, fundador da Quarta Internacional. Co-
mo intelectual deixou uma obra extremamente vasta sobre um grande número de
temas. Além de livros clássicos da historiografia russa, como 1905 e Historia da
revolução russa, das biografias exemplares de Lenin e Stalin, bem como de sua auto-
biografia Minha vida, temos a crítica devastadora à burocracia soviética de A revo-
lução traída. Outro tanto poderia ser dito do vasto número de escritos menores so-
bre temas que iam da questão militar na Rússia soviética à critica das vanguardas
artísticas de seu tempo.
Sua polêmica trajetória política e intelectual nunca constituiu, entretanto, uma
unanimidade. De fato, poucos tiveram sua vida e obra submetidas a debate tão intenso
e apaixonado. A qualidade dessa produção, é verdade, muitas vezes deixou a desejar.
O conhecimento aprofundado da obra de Trotsky tem sido uma exceção. A superficia-
lidade de algumas fórmulas ritualísticas e citações padrão de uns poucos textos mais
conhecidos tem ocupado o lugar que deveria pertencer à analise rigorosa. É possível,
entretanto, essa análise rigorosa quando muitas vezes faltam as ferramentas adequa-
das? Ao contrário de Marx, Engels e Lenin – e até mesmo de Josef Stalin e de Mao
Zedong – não existem edições padrão das obras de Trotsky. Em português não há uma
1
Professor do Departamento de Ciência Política da Universidade Estadual de Campinas (U-
nicamp), pesquisador do Centro de Estudos Marxistas da Unicamp e secretário de redação da
revista Outubro.
3
Alvaro Bianchi
compilação de obras escolhidas e sequer uma coletânea abrangente dos textos mais
importantes.2
A verdade é que a fortuna editorial de Trotsky não foi da melhores. Da lendária
Sochineniia (Obras Completas) de Leon Trotsky editada pela Gosudarstvennoe Izda-
del'stvo (Gosizdat – Casa Editora do Estado) apenas doze volumes vieram à luz antes
de sua supressão pela ditadura stalinista em 1927, restando apenas alguns exemplares
em bibliotecas estadunidenses e européias (Cf. Nation, 1977). O trabalho levado a
cabo pela editora do Socialist Workers Party, a Pionner Publisher, e depois pela sua
sucessora, a Pathfinder Press, deixou um grande número de obras em inglês, inclusive
os catorze volumes de Writings of Leon Trotsky (1929-1940) que serviram de base
para a versão em espanhol de Escritos (1929-1940), publicada pela Pluma em Bogo-
tá. Na França, Pierre Broué, à frente do Institut Léon Trotsky, de Grenoble, editou
27 volumes das Œuvres (24 volumes da 1e série e 3 da 2e série), abarcando o
período de janeiro de 1928 a maio de 1929 e de março de 1933 a agosto de 1940,
quando Trotsky foi assassinado. Merece menção, também, o trabalho editorial da
New Park em Londres nas décadas de 1970 e 1980, que produziu um número consi-
derável de boas edições das obras do revolucionário russo.
Embora inestimável esse trabalho editorial restringiu-se em grande medida
ao período do último exílio, deixando de lado parte considerável do material publi-
cado na Sochineniia. Destaque-se, por exemplo, que as famosas teses de Trotsky
para o debate sindical de 1921 na Rússia soviética só conheceram uma tradução
para o inglês em 1994 (cf. Richardson, 1995, p. 221, 1n).3 A exceção parecem ser os
escritos militares que receberam duas edições em inglês e os textos sobre literatura e
arte. A publicação das obras de Trotsky em português reproduz essa lacuna sem
compensá-la com um trabalho editorial mais vigoroso para os anos de exílio. Como
este esboço bibliográfico aponta, existe um volume considerável de edições publi-
cadas correspondendo a um número bem menor de obras diferentes. Assim, enquan-
to os escritos sobre o fascismo, foram publicados em quatro diferentes edições, Da
Noruega ao México em três e o Programa de Transição em seis, os textos sobre a
revolução chinesa ainda permanecem em grande medida inéditos.
2
Miranda (1981) é quem chega mais perto disso, mas trata-se de uma coleção de extratos
retirados de obras maiores.
3
Localizei uma versão em Português das teses apresentadas conjuntamente por Trotsky e
Bukharin para o mesmo Congresso, publicada provavelmente na década de 1970 na cidade de
Porto. Cf. Shliapnikov, (s.d.)
4
Trotsky em Português: esboço bibliográfico
Quem quiser se aventurar em um exercício de “história editorial” do trots-

kismo já tem algumas pistas para começar. Notório é o descompasso de uma década
entre o crescimento das edições de e sobre Trotsky em Portugal e Brasil. Mas pas-
sado o pico da década de 1970, as edições portuguesas praticamente desaparecem e
as brasileiras, embora tenham diminuído quantitativamente, mantêm um fluxo con-
siderável de novos títulos. Também merece destaque a existência de pesquisas aca-
dêmicas sobre a história do movimento trotskista no Brasil e sua aparente inexistên-
cia em Portugal. A análise dos títulos indica coisas que os dados quantitativos ocul-
tam. Apesar do grande número de livros publicados inexistiu ao longo da maior
parte do período estudado um projeto editorial sólido de publicação das obras de
Trotsky em Português dos dois lados do Atlântico. Entendo por projeto editorial
consistente a edição continuada de obras de e sobre Trotsky de acordo com um pla-
nejamento explícito ou implícito. Anúncios houve vários, até mesmo de uma preten-
siosa coleção de Obras Completas pelas Edições Populares que não passou do vo-
lume um, Diário do exílio, em 1980. O volume dois, Os processos de Moscou, já
aparece como o segundo e último volume publicado de supostas Obras Escolhidas.
Paradoxalmente o momento na qual tal projeto existiu no Brasil remonta à
década de 1930 e à existência de um grupo de militantes trotskistas que embora
pouco numerosos possuíam uma refinada formação marxista, como Mario Pedrosa,
Aristides Lobo e Lívio Xavier (Cf. Karepovs e Uehara, 1980; Karepovs, Marques
Neto e Löwy, 1995 e Campos, 2002). Depois disso, não houve senão edições espar-
sas e desordenadas. Em Portugal merece destaque a editora Antídoto de Lisboa, de
propriedade de Cabral Fernandes, um dos fundadores do Partido Socialista Revolu-
cionário de Portugal. Na década de 1970 essa casa editorial levou a cabo a publica-
ção de um número considerável das obras de Trotsky, muitas delas traduções das
edições francesas da Maspéro, privilegiando textos curtos e deixando de lado clássi-
cos como História da revolução russa e Minha vida até hoje inéditos nesse país. No
Brasil, nenhuma editora com laços partidários desenvolveu a partir da década de
1970 um projeto editorial consistente e coube à editora Global a publicação do mai-
or número de obras de Trotsky.
5
Alvaro Bianchi
Títulos publicados de e sobre Leon Trotsky e o trotskismo
50
45
40
35
30
Títulos
25
20
15
10
0
1920-1929 1930-1939 1940-1949 1950-1959 1960-1969 1970-1979 1980-1989 1990-1999 2000-2005 s.d.
Brasil 0 10 2 0 13 15 36 26 13 10
Portugal 1 0 0 0 1 45 0 0 0 3
A inexistência desses projetos se torna surpreendente na medida em que o

crescimento quantitativo das organizações trotskistas nesses países, nomeadamente
o Partido Socialista Revolucionário em Portugal e o Partido Socialista dos Traba-
lhadores Unificado no Brasil ocorreu na década de 1990, período no qual as obras
de e sobre Trotsky praticamente desaparecem das livrarias portuguesas enquanto
minguam nas brasileiras. Um estudo qualitativo das obras publicadas revela, por
outro lado, a qualidade duvidosa das edições de Trotsky no mundo luso-brasileiro.
As traduções contêm erros evidentes, as edições que lhes serviram de base raramen-
te são citadas, os índices são praticamente inexistentes e muitas vezes faltam infor-
mações bibliográficas elementares. Na edição brasileira de Em defesa do marxismo,
por exemplo, sequer sumário há. Fica evidente, portanto, a necessidade de um proje-
to consistente e qualificado de edição das obras de Trotsky no Brasil. Este esboço
bibliográfico objetiva contribuir para tal.
Há motivos para um otimismo comedido. A recente série de títulos da Edito-
ra do Instituto José Luís e Rosa Sundermann (Moreno, 2003 e 2004; Trotsky, 2004;
Sagra, 2005; Trotsky et al. 2005) indica o início de uma renovada preocupação edi-
torial da qual se espera que mantenha a dinâmica presente e se consolide. Recente-
6
mente essa casa editorial anunciou a publicação de uma tradução revisada de A re-
volução traída, o que por si só já é motivo de comemoração. A maior parte das o-
bras de Trotsky publicadas por essa editora até o momento são traduções de versões
da editora Pluma, que por sua vez já eram traduções das edições Pathfinder. As edi-
ções Pluma nem sempre são exatas e mesmo as edições estadunidenses não podem
ser aceitas de modo acrítico. A título de exemplo tomemos o caso do texto mais
editado: o Programa de Transição. A comparação da edição do texto escrito por
Trotsky publicada pela Oposição de Esquerda russa no Biulleten’ oppozitsii (n. 66-
67, mai.-jun 1938) e a versão em inglês mostra certas discrepâncias. É, entretanto,
praticamente impossível chegar a uma versão definitiva, na medida em que o Pro-
grama de Transição é um documento discutido e aprovado por um Congresso e o
texto do Biulleten’ oppozitsii era uma versão preliminar destinada a ser discutida por
esse Congresso e foi provavelmente modificada por ele (Cf. Dondero, 1996). A no-
va edição em português (Trotsky, 2004), se intitula de modo similar, mas não idên-
tico à versão russa “A agonia do capitalismo e as tarefas da IV Internacional” (na
edição russa não são utilizados algarismos romanos), enquanto a edição traduzida da
versão em inglês e comparada com a edição francesa, feita por Elisabeth Marie
(Trotsky, 1981 e 1989) tem como título “A agonia mortal do capitalismo e as tarefas
da Quarta Internacional” (grifo meu). Não fica claro na nova edição se o abandono
da tradução de Elisabeth Marie foi uma opção consciente por parte dos editores ou
meramente circunstancial. Embora sua circulação possa ser ampliada e as traduções
aprimoradas, a maior parte das novas edições do Instituto tomam novos cuidados
editoriais como fichas catalográficas e técnicas, ISBN e a inclusão de apresentações,
inexistentes na esmagadora maioria das edições militantes.
7
Alvaro Bianchi
8
Apresentação do esboço bibliográfico
Trotsky em Português tem por objetivo construir uma base de dados biblio-
gráficos aglutinando todas as obras de e sobre Leon Trotsky e o trotskismo publica-
das em Português. Embora com propósitos e, principalmente, dimensões muito dife-
rentes, este trabalho é inspirado na colossal Trotskyana de Wolfgang Lubitz (Lubitz,
1982 e 1999) e no trabalho de Antonella Marazzi (1980), bem como na Bibliografia
gramsciana, de Cammet (1991). Até o momento Trotsky em Português é apenas
um esboço abrangendo cerca de 540 referências. Para tal pesquisei os catálogos das
bibliotecas da USP, Unesp, Unicamp, PUCSP, Biblioteca Nacional (Brasil), Biblio-
teca Nacional (Portugal) e Universidade de Coimbra, bem como no Arquivo Edgar
Leuenroth da Unicamp e em minha biblioteca pessoal. O levantamento adicional
feito junto à base de produção técnico-científica dos currículos Lattes do CNPq
permitiu registrar um número considerável de dissertações, teses e artigos em revis-
tas acadêmicas. Até o presente momento esta bibliografia é apenas um esboço, mas
já incorporou a quase totalidade das publicações monográficas (livros, teses e dis-
sertações) em português de e sobre Trotsky e as organizações políticas inspiradas
em seu pensamento e ação. Muitas dessas obras são coletâneas de textos que estão
também sendo catalogados. A incorporação à bibliografia dos artigos da imprensa
trotskista sobre Trotsky será feita posteriormente e deverá aumentar consideravel-
mente sua dimensão.
Não se trata, é bom deixar isso claro, de catalogar tudo o que o movimento
trotskista escreveu e sim de registrar o maior número possível de itens sobre Leon
Trotsky e o trotskismo, incluindo aquilo que ele próprio escreveu e foi publicado em
nossa língua. Esta bibliografia pretende ser, ao mesmo tempo, o resultado de uma
pesquisa bibliográfica e uma ferramenta de trabalho para aqueles que quiserem in-
vestigar os temas nela tratados. Não haveria sentido, portanto, excluir certos itens
com critérios ideológicos ou qualitativos. A bibliografia inclui, portanto, aquilo que
foi publicado com um viés fortemente antitrotskista (Cf. p. ex., Stalin, s.d.).
As referências foram processadas com o programa Personal Home Library®
(PHL) e organizadas tematicamente de acordo com a tabela abaixo. A classificação
temática encontra-se em construção e deverá incluir temas até então não inseridos.
9
Alvaro Bianchi
Aqui as referências foram expostas no padrão ABNT e ordenadas por tema e autor
para apresentar o estágio no qual o trabalho se encontra. As referências foram clas-
sificadas no menor número possível de temas, geralmente dois e nunca mais de três.
Desse modo, nos aproximamos mais da classificação feita por Marazzi do que da-
quela de Lubtiz. Muito embora a organização da obra de Lubitz nos pareça melhor,
evitando cruzar códigos referentes a obras com temas, como em Marazzi e Cammet,
ela tem o inconveniente de classificar cada item em apenas um tema, o que em al-
guns casos torna difícil a busca. Por outro lado, a classificação pluritemática permite
construir poderosas ferramentas on-line de buscas na rede mundial de computado-
res. A utilização do software PHL aponta claramente nessa direção, na medida em
que o programa foi projetado com esse propósito.
No processo de catalogação ficou evidente que a mais insuspeita das ciên-
cias, a bibliologia, não é axiologicamente neutra. Algumas opções merecem ser jus-
tificadas:
1) A divisão da história da Rússia em três períodos (pré-soviético, soviético e stali-
nista), seguindo as indicações de Marazzi (1980) pode ser contestada, mas não é,
entretanto, arbitrária para os propósitos desta bibliografia. Ela serve para marcar
diferentes momentos nas obras de Leon Trotsky e do movimento trotskista na
medida em que elas se desenvolvem de modos diferentes nesses três momentos
históricos.
2) Optei por não classificar separadamente as obras referentes a cada organização
trotskista (por exemplo, no Brasil, Liga Comunista Internacionalista, Partido So-
cialista Revolucionário, Partido Operário Revolucionário – Trotskista, etc.).
Uma classificação mais analítica aumentaria enormemente o número de pala-
vras-chaves. Para evitar isso, optei por agrupar essas organizações distinguindo
dois períodos: o da Oposição de Esquerda (1928-1938) e aquele que tem início
após a fundação da Quarta Internacional (1938 até momento). É sabido que após
a morte de Leon Trotsky e particularmente depois de 1952 o movimento trots-
kista sofreu séria fragmentação. Após tal dispersão e com pretensão inversamen-
te proporcional a seu número de militantes, várias organizações reivindicaram
ser a Quarta Internacional. Minha classificação reconhece a existência de um
movimento trotskista internacional, mas não de uma Internacional propriamente
dita de modo a evitar o exclusivismo dos auto-proclamados. Todas as organiza-
ções que se reivindicam trotskistas são aqui agregadas sob os temas genéricos
10
Oposição de Esquerda / Oposição de Esquerda no Brasil e Quarta Internacional /

Quarta Internacional no Brasil.
3) São enormes as dificuldades de catalogação precisa das obras que discutem de
modo abrangente do pensamento social e político de Trotsky, como Mandel
(1980 e 1995), Howe (s.d.) e Coggiola (1990 e 1994). Lubitz (1999) classifica
obras similares como “Comprehensive works, collection, introductions. General
evaluations of Trotsky’s thought”; “Generalities, outlines, intellectual portraits
and concise evaluations”; e, até mesmo, “Single aspects of Trotsky’s political
and socio-economic thought”. Em nossa bibliografia optamos, quase sempre, pe-
la classificação de acordo com os temas mais destacados nelas, quase sempre
Burocracia, Revolução Permanente e Materialismo Histórico.
4) Como afirmou ironicamente Roberto Massari (2004, p. 7) as desventuras do
nome de Trotsky começam pelo próprio modo de grafá-lo. Em português seu
nome aparece freqüentemente como Leon, Leão ou Lev e o sobrenome como
Trotsky, Trotski, Trótski ou Trotzky. São diferentes formas de transliterar o al-
fabeto cirílico. Mas é preciso lembrar, como faz Massari, que Trotsky passa a
maior parte de sua vida no exílio e escreve sua obra em outros idiomas que não o
russo, principalmente o alemão, grafando seu nome sempre como Trotsky. Por
essa razão adotamos Leon Trotsky no nome do autor, mantendo a grafia no título
tal qual aparece na obra, de modo a facilitar a busca em catálogos eletrônicos.
Em outros casos, como Preobrazhensky e Bukharin, adotamos para os autores as
formas mais usuais em inglês, mantendo também os títulos originais.
A construção desta bibliografia é um projeto ambicioso e não poderá ser le-

vado a cabo sem a colaboração de um número considerável de pessoas. Gostaria de
ressaltar o apoio dado por algumas destas. Da Itália, Roberto Massari foi uma fonte
de inspiração. Gentilmente me enviou um exemplar da bibliografia de Antonella
Marazzi por ele editada e há muito esgotada. Dainis Karepovs, pioneiro na pesquisa
bibliográfica sobre o trotskismo no Brasil fez importantes indicações. Os participan-
tes do Grupo de Estudos sobre o Marxismo de Leon Trotsky do Centro de Estudos
Marxistas da Unicamp foram uma fonte de estímulo para este trabalho. Meu amigo
Waldo Mermelstein, bibliófilo incansável e analista de sistemas discutiu comigo
alguns aspectos técnicos importantes e o Sr. Gilmar Vicente, Diretor dos Sistemas
Automatizados da Biblioteca Central da Unicamp apresentou-me o programa PHL
11
Alvaro Bianchi
um software livre de gerenciamento de bases bibliográficas que muito facilitou meu

trabalho.
Por último, um apelo. Muitas das obras aqui indicadas são de difícil acesso e
outras ainda sequer estão catalogadas. Quem tiver exemplares duplicados de obras
de e sobre Leon Trotsky e o trotskismo e quiser contribuir de modo efetivo com esta
bibliografia pode enviá-los a meu endereço. Sugestões e comentários críticos são
sempre bem vindos.
Alvaro Bianchi
Departamento de Ciência Política
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH)
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Cidade Universitária “Zeferino Vaz” – Barão Geraldo
CEP 13081-970 – Campinas (SP) – Brasil
Cx.Postal 6110
12
Bibliografia utilizada
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LUBITZ, Wolfgang: Trotsky bibliography: list of separately published titles, peri-
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Palavras-chaves
ALEMANHA
AMÉRICA LATINA
ANTONIO GRAMSCI
ARTE E CULTURA
BIOGRAFIA
BUROCRACIA
CHINA
CUBA
13
Alvaro Bianchi
DESENVOLVIMENTO DESIGUAL E COMBINADO

DIALÉTICA MATERIALISTA
ERNESTO CHE GUEVARA
ESPANHA
ESTADOS UNIDOS
EUROPA
EVGENY PREOBRAZHENSKY
FASCISMO
FRANÇA
FRENTE ÚNICA OPERÁRIA
IMPERIALISMO
INTERNACIONAL COMUNISTA
JOSEF STALIN
MATERIALISMO HISTÓRICO
MISCELÂNEA
NICOLAI BUKHARIN
NOVA POLÍTICA ECONÔMICA
OPOSIÇÃO DE ESQUERDA
OPOSIÇÃO DE ESQUERDA NO BRASIL
OPOSIÇÃO UNIFICADA
PERU
PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
PROCESSOS DE MOSCOU
PROGRAMA DE TRANSIÇÃO
QUARTA INTERNACIONAL
QUARTA INTERNACIONAL NO BRASIL
QUESTÃO MILITAR
QUESTÃO NACIONAL
QUESTÕES DA VIDA COTIDIANA
REVOLUÇÃO PERMANENTE
14
RÚSSIA PRÉ SOVIÉTICA (1903-1917)

RÚSSIA SOVIÉTICA (1917-1923)
RÚSSIA STALINISTA (1923-1990)
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
SEGUNDA INTERNACIONAL
SINDICATOS
TEORIA DO PARTIDO
TERRORISMO
VLADIMIR LENIN
15
Bibliografia
0001 BIFCH/Unicamp
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CAMMETT, John. M. (Org. ) Bibliografia gramsciana: 1922-1988. Roma: Riuniti,

DESENVOLVIMENTO DESIGUAL E COMBINADO

RÚSSIA PRÉ SOVIÉTICA (1903-1917)

0002 Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra

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0004 BIFCH/Unicamp; Coleção Alvaro Bianchi / n.10

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0029 Coleção Alvaro Bianchi

0030 BIFCH/Unicamp; Coleção Alvaro Bianchi

0031 BIFCH/Unicamp; Coleção Alvaro Bianchi

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0035 BIFCH/Unicamp; Coleção Alvaro Bianchi

0037 BIFCH/Unicamp; Coleção Alvaro Bianchi

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0039 BIFCH/Unicamp; Coleção Alvaro Bianchi

0040 BIFCH/Unicamp / n.1

0041 BIFCH/Unicamp; Coleção Alvaro Bianchi

0042 BIFCH/Unicamp; Coleção Alvaro Bianchi

0045 AEL/Unicamp / n.3

0046 Coleção Alvaro Bianchi

0047 BFFLCH/USP / n.141

0048 BIFCH/Unicamp; Coleção Alvaro Bianchi

0049 BIFCH/Unicamp; Coleção Alvaro Bianchi

0050 BIFCH/Unicamp; Coleção Alvaro Bianchi

0051 BIFCH/Unicamp; Coleção Alvaro Bianchi

0052 BIFCH/Unicamp; Coleção Alvaro Bianchi / 2 ed..

0054 Coleção Alvaro Bianchi

0055 Coleção Alvaro Bianchi