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Revolução
ex
Repressão
DAVID HOROWITZ
ORGANIZADOR
PREFÁCIO DE
BERTRAND RUSSELL
ZAHAR
EDITORES
REVOLUÇÃO E REPRESSÃO
(organizador)
REVOLUÇÃO E REPRESSÃO
Prefácio de
BERTRAND RUSSELL
Tradução de
ZAHAR EDITORES
RIO DE JANEIRO
Título original:
capa de
ÉRICO
1969
Rua México, 31 -
Rio de Janeiro
Impresso no Brasil
ÍNDICE
BERTRAND RUSSELL
do conflito geral.
Nos primeiros anos da guerra fria, entretanto, um analis
ta inteligente e esclarecido tinha possibilidade de ver o con
flito como realmente concreto e específico em seu conteúdo,
com questões definidas pendentes na balança. Considerava-se
que essas questões fôssem os têrmos de um acordo de paz
europeu, o qual, por sua vez, significaria uma retirada dos três
exércitos aliados, que se haviam encontrado no centro do con
tinente europeu ao longo da linha de armistício de Stettin a
Trieste. Se êsses têrmos tivessem sido negociados naquela
ocasião, e os exércitos aliados se tivessem retirado 1 assim
10 REVOLUÇÃO E REPRESSÃO
DAVID HOROWITZ
ISAAC DEUTSCHER
socialismo.
II
1 -
não comprometer seus próprios valores morais e
preceitos ideológicos?
2 não arriscar a gestão bem sucedida da guerra contra
a Alemanha?
3 não permitir ao Japão estabelecer-se numa posição
de onde pudesse fechar e barrar a porta aberta na
China?
III
*
Rough Rider: "membro do regimento voluntário de cavalaria de
Theodore Roosevelt na Guerra Hispano-Americana" (Webster) -
(Nota
do Tradutor).
**
Judson tinha discussões pessoais com Francis relativas a assuntos
políticos; e, por intermédio de diversos canais oficiais e da influência de
seu amigo, o Diretor-Geral dos Correios Albert Burleson, suas idéias
tinham acesso direto a Lansing e Wilson. Robins falava com Francis a
respeito de politica quase todo dia, e seus pontos de vista e sugestões
penetravam no Departamento de Estado e na Casa Branca por seu in
termédio, bem como através dos esforços de seus diversos amigos pessoais
e políticos em Nova York e em Washington.
50 REVOLUÇÃO E REPRESSÃO
IV
68 Esse material sobre Sadoul foi retirado das fontes nos National
Archives; e, mais recentemente, de conversas com Harvey Goldberg, que
teve acesso às fontes manuscritas na França. Ver também do autor:
American Russian Relations. Nova York, 1952, pp. 135-5, 140-1.
69 Miles, "Relatórios Confidenciais Periódicos do Departamento de
Estado sobre Assuntos Referentes à Rússia, nº 9, 19 de fevereiro de
1918": Lansing Mss.
60 REVOLUÇÃO E REPRESSÃO
73
Wilson, mensagem de 10 de março de 1918, ao Congresso dos
Sovietes: Wilson Mss.
A DECISÃO DE INTERVIR
litar".1¹1
Wilson rejeitou êsse argumento durante uma conferência
na Casa Branca em 6 de julho de 1918. Fêz isso com pleno
conhecimento do ataque germânico na Frente Ocidental. Sabia
também que os tchecos haviam derrotado os bolcheviques em
Vladivostok, e que proporcionavam uma base geral de opera
ções contra os bolcheviques em tôda a Sibéria. Lansing possuía
as mesmas informações. Observava, em 23 de junho, que os
tchecos "estavam combatendo os Guardas-Vermelhos ao longo
da linha siberiana”, e acrescentava em 2 de julho que esta
vam combatendo "para expulsar os sovietes locais". Como
comentou num memorando confidencial em julho, o Secretá
rio "não julgava que devêssemos tomar em consideração a
atitude dos bolcheviques siberianos".112
VI
cou Sisson que não apenas no começo, mas até mais tarde
—
VII
danosas para quem quer que seja. Isso infelizmente não era
verdade. O vasto poder econômico dos Estados Unidos im
punha limites estruturais bem como contrôles operacionais às
sociedades em que penetrava, embora os dirigentes nativos
continuassem em muitos casos a reter o poder e a autoridade
formais. Portanto, ao igualar a expansão não-colonialista com
a expansão não-imperialista, os americanos não tomaram co
nhecimento ou não fizeram caso do imperialismo bem real que
estavam praticando.
Desde o início do século XX, e até um grau bastante sig
nificativo sob a liderança de Wilson entre 1912 e 1918, os
americanos chegaram a acreditar que sua expansão nada acar
retava aos outros povos a não ser a liberdade e progresso eco
nômico. Em certa medida, naturalmente, êsse progresso era
exportado juntamente com os contrôles. Cuba, por exemplo,
lucrou com a mudança dos chefes supremos. E ganhos limita
dos similares resultaram da expansão americana em outros
países. Mas a combinação da retórica americana a respeito da
liberdade e o progresso gerado pelo poder econômico ame
ricano serviram para intensificar o desejo e a determinação
de tais povos de aplicar por si mesmos a filosofia do mercado
livre e homens livres.
JOHN BAGGULEY
II
36 Gwyer, op. cit., pp. 89-90; Sherwood, op. cit., pp. 304-5.
108 REVOLUÇÃO E REPRESSÃO
Uma coisa que Hitler justamente receava era uma segunda frente.
Na criação dessa frente repousava a grande esperança de manter
o Exército russo na guerra e dessa maneira derrotar finalmente
Hitler... O êxito alemão contra a Rússia, quer rápido, quer de
morado, parecia tornar indispensável não um desvio do BOLERO
(a trama americana na Inglaterra para uma manobra de cruzamen
to do Canal), mas um progresso o mais rápido possível do
BOLERO.48
52
pp. 667-72.
54 Ibid., Apêndice C, p. 832, Memorandos de 3 e 4 de março de
1943, Primeiro-Ministro a Ismay.
A GUERRA MUNDIAL E A GUERRA FRIA 113
61 Von Blumentritt, op. cit., pp. 135-8, 144-7; cf. R. Ingersoll, Top
Secret, Londres, 1946, p. 72.
62 G. A. Harrison, The European Theatre of Operations. Cross
-Channell Attack (United States Army in World War II), Washington,
1951, p. 141; Churchill, The Hinge of Fate, p. 431 (cf. Von Blumentritt,
op. cit., pp. 131, 177-81); Liddell Hart, op. cit., p. 241.
63 Harrison, op. cit., pp. 146-7.
III
va o Governo americano —
a paz da área podia ser assegu
rada unicamente por um sistema mundial representativo de
tôdas as nações, dedicado à solução dos problemas interna
cionais por meios pacíficos, mas contendo dentro de sua es
trutura um mecanismo pelo qual as grandes potências, com
a ajuda e o acôrdo das nações menores, poderiam, em caso de
agressão ou ameaça à paz, tomar medidas apropriadas e in
fligir o castigo merecido. Numa palavra, por uma organiza
ção na linha do que veio a ser chamado as Nações Unidas.
E quaisquer problemas de fronteiras que permanecessem após
a criação de Governos representativos poderiam ser resolvi
dos por negociações entre as potências em questão.
Uma ironia particular na história dêsse período, no
choque entre perspectivas diferentes sobre os problemas de
segurança, encontra-se no fato de não haver sido a União
Soviética a primeira a poder pôr em prática suas idéias sobre
a estrutura de Govêrno nas áreas liberadas. Diversos meses
antes que as tropas soviéticas tivessem pôsto pé em qualquer
parte do Leste ou Sudeste da Europa, a conquista da Africa
do Norte e a capitulação da Itália proporcionaram uma oca
A GUERRA MUNDIAL E A GUERRA FRIA 119
75 Ibid., p. 92.
76 Ibid., pp. 141-3.
A GUERRA MUNDIAL E A GUERRA FRIA 123
IV
93 Ibid., p. 521.
A GUERRA MUNDIAL E A GUERRA FRIA 129
115
Churchill, Triumph and Tragedy, pp. 371-2; Stalin, Correspon
dence..., pp. 201-4.
116 Ibid., pp. 211-13.
A GUERRA MUNDIAL E A GUERRA FRIA 139
121
Truman, op. cit., p. 82; Forrestal Diaries, p. 66.
122 Truman, op. cit., p. 82; Forrestal Diaries, p. 66.
123 W. D. Leahy, I Was There, Londres, 1960, p. 411.
124 Forrestal Diaries, p. 65.
125 Leahy, op. cit., p. 413.
126 The Entry of the Soviet Union into the War against Japan:
Military Plans, 1941-1945, Departamento de Defesa dos Estados Unidos,
Washington, 1955, p. 67.
127 Ibid., p. 68.
A GUERRA MUNDIAL E A GUERRA FRIA 141
130 Truman, op. cit., p. 113; Churchill, Triumph and Tragedy, pp.
450-1; Stalin, Correspondence... II, pp. 337-8; Feis, op. cit., pp. 633-5.
142 REVOLUÇÃO E REPRESSÃO
* ★
HENRY H. BERGER
II
18
visitaria os portos da Grécia e da Turquia na primavera.¹
Em 11 de abril, Taft fêz uma longa declaração a respeito dos
pedidos de auxílio ao Presidente. "Pretendo votar a favor
dos empréstimos gregos e turcos", afirmou, "por causa de que
os anúncios do Presidente comprometeram os Estados Unidos
com essa política aos olhos do mundo, e repudiá-la agora des
truiria seu prestígio nas negociações com o Govêrno russo,
de cujo êxito depende a paz final."1⁹*
Taft deixou claro, entretanto, que não considerava o
programa de ajuda como uma instituição permanente; apres
sou-se em separar os empréstimos econômicos da ajuda mi
litar e indicou sua aprovação a ambos como uma contribuição
para a paz. "Na medida em que os empréstimos são para
construção e restabelecimento", observou, "estamos fazendo
apenas o que fizemos alhures. Na medida em que ajudem a
preservar a ordem, penso que devam ser justificados como
meios de manter o status quo durante o período em que estão
sendo trabalhadas as bases para a paz."20
Ao prestar seu qualificado apoio ao programa, o Sena
dor pelo Ohio não estava agindo influenciado por quaisquer
ilusões a respeito da natureza do Govêrno grego que estava
então empenhado numa guerra civil geral. Taft escreveu mais
44
III
IV
de
43 "Quizzing
1952,p. 52.
Taft", US News and World Report 32, 14 de março
44 The Congressional Record, 82° Congresso, 1 Sessão, Vol. 97,
Parte 3, 29 de março de 1951, p. 2990.
53 Ibid.
CONTRA-INSURREIÇÃO: MITO E REALIDA
DE NA GRÉCIA
TODD GITLIN*
*
autor exprime sua gratidão ao Anne Parsons Educational
Trust pela ajuda nas pesquisas para êste ensaio.
168 REVOLUÇÃO E REPRESSÃO
One by one they were bumped off, moved over, left behind, taken for
a ride; they died or they lost the wallop they used to pack, not so
good, not so good.
One by one they no longer sat on top of the world - now the Younger
Stranger is Uncle Sam, is America and the song goes. "The stars
and stripes forever!" even though "forever" is a long time.
Even though the oldest kings had their singers and clowns calling. "Oh
king, you shall live forever.":
★
Agora é o Tio Sam sentando-se no topo do mundo,
Não muito antes foi John Bull, e, ainda antes, Napoleão e as águias
da França disseram ao mundo para onde se mandar.
Espanha, Roma, Grécia, Pérsia, seus fuzis, bacamartes, seus chuços, ca
tapultas, navios, revezaram-se em guiar as civilizações na terra
Um por um foram arrebentados, passados por cima, deixados para trás.
levados de carona; morreram ou perderam a corrida costumeira,
nada bem, nada bem.
★
Ver também p. 189, adiante.
178 REVOLUÇÃO E REPRESSÃO
Ver 29, pp. 27n, 49; 17, p. 123; 7, p. 186, para exemplos da
atitude de Churchill.
CONTRA-INSURREIÇÃO: MITO E REALIDADE 183
II
*
O próprio Scobie pode ser que tenha estado disposto, pelo menos
por algum tempo, a aceitar a exclusão. De acordo com a United Press,
num discurso à ELAS em Corinto, em 25 de outubro, Scobie disse:
vossos problemas internos não me interessam..." (18, p. 12); ou talvez
os inglêses tivessem simplesmente tentado afastar receios de uma traição
de esquerda, receios que eram, da parte dêles, e com razão, bastante
grandes.
CONTRA-INSURREIÇÃO: MITO E REALIDADE 185
★
Para dados a respeito da opinião americana subseqüente sobre
os acontecimentos na Grécia, ver p. 200 (**), adiante.
**
Sobre as esperanças comunistas no anticolonialismo americano,
ver acima, p. 181. Note-se que, coincidindo com aquelas esperanças, com
a experiência da resistência durante a guerra e o conservadorismo so
viético, a declaração de independência de Ho Chi Minh em setembro
de 1945 foi plasmada diretamente na Declaração de Independência dos
Estados Unidos.
188 REVOLUÇÃO E REPRESSÃO
*
Em circunstâncias comparáveis, os Estados Unidos patrocinaram
um "referendo" burlesco entre Ngo Dinh Diem e o Príncipe playboy
Bao Dai em 1955. Diem venceu com uma percentagem incrível numa
fraude patente. (Cf. B. S. N. Murti, Vietnam Divided, Londres, 1964, pp.
140 s. Murti foi o Vice-Secretário Geral da Comissão Internacional de
Contrôle no Vietname.) O Ocidente tornou um costume o estratagema
de ratificar seu poder através de eleições fraudulentas; não faz diferença
se o vencedor é monarquista ou republicano, contanto que convenha na
ocasião à estratégia ocidental. (Ver também as observações do carce
reiro, p. 202, adiante.)
CONTRA-INSURREIÇÃO: MITO E REALIDADE 193
III
de uma decisão, para o que sua resposta mais fácil seria evitar
tôda aposta: apoiar os guerrilheiros, a organização legal, na
esperança de que o aparecimento dos guerrilheiros pudesse
provocar uma crise governamental que conduzisse a si
próprios e a EAM para mais perto do poder. Stravianos diz
que "os comunistas tomaram o comando dos grupos armados
como o haviam feito durante a ocupação". (24, pp. 178-9.)
A implicação é de que havia algo de que apoderar-se. A
equipe do Fundo do Século Vinte apóia essa perspectiva.
Apenas "alguns" comunistas foram para as montanhas em
1946, descobriram êles. A maior parte dos guerrilheiros havia
abandonado suas aldeias por uma ou pela combinação de três
razões: por causa da miséria; por causa da repressão polí
tica; ou porque haviam ido antes dêles. Apenas uma mino
ria dos guerrilheiros havia combatido ao lado da ELAS du
rante a ocupação. (22, pp. 254 s.)
Em todo caso, certamente os comunistas (e outros es
querdistas e republicanos) haviam sido suficientemente provo
cados por volta do verão de 1946: o curso violento dos acon
tecimentos desde a época da liberação torna isso claro. Em
bora Zografos diga (talvez excessivamente na defensiva) que
a explosão da violência guerrilheira "contrariava o sentimen
to das massas", Stravianos insiste em que, “quando os comu
nistas recorreram à rebelião aberta, receberam muito apoio em
todo país". (24, p. 176.) Isso a despeito do poder da direita
e de seu monopólio e abuso do aparelho legal e militar do
Estado; a despeito da fraudulência das eleições; a despeito
do anseio universal por um retôrno a atividades pacíficas.*
Mesmo o percentual de 9-15 atribuído ao KKE por uma
Missão Aliada hostil na época das eleições era considerável
num contexto dominado pelo terror. (2, pp. 149-150.)
Em todo caso, de acordo com Zografos,
socialização da indústria;
propriedade da terra pelos camponeses;
7
fornecimento de fôrça de água, desenvolvimento da indústria,
agricultura e educação modernas (seguindo a orientação do
programa da Organização de Alimentação e Agricultura das
Nações Unidas);
1
ajuda estrangeira de todas as nações, se realizada sem com
promissos;
IV
com conseqüências
que continuam até o dia de hoje.
A administração Truman estava evidentemente cônscia
da natureza dos Governos que estava apoiando. O próprio
Truman queixava-se de que "o Govêrno grego... continuou
198 REVOLUÇÃO E REPRESSÃO
*
O Herter Report on Greece para o Comitê Selecionado sobre
Ajuda Exterior em 1948 corroborou isso: "Talvez apenas 10% das forças
guerrilheiras são comunistas profissionais que tiveram treinamento "
doutrinação em escolas comunistas... Mas o Report prosseguiu susten
11
"Isso era uma prisão até o último verão", disse êle, levantando
os ombros como de prazer pela recordação. "Nós os tínhamos
encaixotados dentro daquelas celas ali, quinze ou vinte em cada
uma; êles tinham que amontoar-se uns por cima dos outros."
Perguntei-lhe: "Éles quem?"
*
O jornalista inglês Thomas Anthem afirma que muitos mais o
teriam feito se seus comandantes não os houvessem proibido de ler a
mensagem de Sofoulis. (2, p. 147); mas não cita nenhuma prova para
sua afirmação. Anthem cita também a cifra de capitulação como de 9.066
(2, p. 147), mas, evidentemente, inclui os 5.647 direitistas que, de acordo
com Sweet-Escott, se entregaram às autoridades durante o mesmo período.
Se a entrevista de Kevin Andrews é representativa, não é de admirar
204 REVOLUÇÃO E REPRESSÃO
VI
★
A prova está em diversos relatórios da Comissão Especial das
Nações Unidas sobre os Balcãs.
CONTRA-INSURREIÇÃO: MITO E REALIDADE 207
*
Atenas, entretanto, demonstrou maior perspicácia tática do que
Saigon. O Govêrno grego tàticamente tornava a recolonizar os aldeões
durante curtos períodos, ao passo que Saigon tornou a tática a pedra
angular de tôda a sua estratégia repressiva.
CONTRA-INSURREIÇÃO: MITO E REALIDADE 211
REFERÊNCIAS
, 1959.
13. Sir Reginald Leeper: When Greek Meets Greek, Londres, 1950.
15. John Lukacs, A History of the Cold War, Garden City, 1962.
16. W. H. McNeill, Greece: American Aid in Action, 1947-1956, Nova
York, 1957.
17. -
The Greek Dilemma: War and Aftermath, Filadélfia, 1947.
215
CONTRA-INSURREIÇÃO: MITO E REALIDADE
JOHN GITTINGS
povo americano 1
e acreditamos que também os povos
asiáticos, quando tenham uma oportunidade para apreciar devida
mente seus interesses combate o comunismo soviético pela
mesma razão pela qual combateu o nazismo, o imperialismo japo
nês, ou qualquer outra forma de agressão isto é, porque nega
ao povo a quem subjuga o direito de trabalhar para na vida
melhor à sua própria maneira.⁹
8 Ibid., p. 338.
9
Discurso perante o Commonwealth Club of California, 15 de
março de 1950, em Strengthening the Forces of Freedom, p. 154.
224 REVOLUÇÃO E REPRESSÃO
11 Dorothy Borg, The United States and the Far Eastern Crisis
of 1933-38, Cambridge, Mass., 1964, pp. 524, 544.
12 Lansing a Reinsch, 4 de novembro de 1914, Departamento de
Estado, Foreign Relations of the United States, 1914, Supplement, Wash
ington, DC, 1928, p. 190.
13 Arthur N. Young, China and the Helping Hand, Cambridge,
Mass., 1963, p. 206.
226 REVOLUÇÃO E REPRESSÃO
14 Ibid., p. 206.
AS ORIGENS DA POLÍTICA EXTERNA DA CHINA 227
II
51
Mao, Obras Escolhidas, IV, pp. 158-9, 173.
52
.
As ORIGENS DA POLÍTICA EXTERNA DA CHINA 247
III
NACIONALISMO E LIBERTAÇÃO
69 Ibid.
CONCLUSÕES
RICHARD MORROCK
II
★
New York Herald Tribune, 19 de março de 1955.
268 REVOLUÇÃO E REPRESSÃO
(N. do Tradutor).
REVOLUÇÃO E INTERVENÇÃO NO VIETNAME 271
★
New York Herald Tribune, 31 de março de 1955.
272 REVOLUÇÃO E REPRESSÃO
III
mortos nas aldeias. Por causa disso, escreveu Fall, "o regime
de Diem perdera uma grande parte da batalha pelo Viet
name do Sul, antes mesmo que esta tivesse começado a
sério..." (11.)
Ky, por sua vez, foi pilôto na Fôrça Aérea Francesa durante
a Guerra Franco-Indochinesa. A FLN representa a reunifica
ção das duas zonas do Vietname com base na autodetermina
ção. Assim, o fator do nacionalismo, ao invés de ser uma das
condições subjetivas a ameaçar o crescimento da consciência
revolucionária, realmente a estimula.
IV
REFERÊNCIAS
10. Bernard Fall, The Two Vietnams; A Political and Military Analysis,
Nova York, 1963.
11. "Vietnam, New Faces, More Chaos", The Nation, Nova York,
7 de dezembro de 1963.
12. Wesley Fishel, "Vietnam's War of Attrition", The New Leader,
7 de dezembro de 1959.
13. ~
Vietnam: Is Victory Possible? (Série de Manchetes nº 163), Nova
York, 1964.
(Organizador)
PROBLEMAS E PERSPECTIVAS
DO SOCIALISMO
O SOCIALISMO DIFICIL
ESTRATEGIA OPERARIA E
NEOCAPITALISMO
ZAHAR EDITORES
a cultura a serviço do progresso social
RIO DE JANEIRO