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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

FACULDADE DE LETRAS E CIÊNCIAS SOCIAIS


DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
3°ano - Curso de História

Cadeira: História do Mundo após 1945


Tema : A Grande Guerra Pátria: A Batalha de Estalinegrado e a Viragem da guerra
Docente: Victorino Sambo Discente:

Matola, 27 de Maio de 2019

0
Introdução
O presente trabalho que se enquadra na cadeira de História do Mundo Após 1945,traz uma
pequena retrospectiva daquilo que foram: a Grande Guerra Pátria, a Batalha de Estalinegrado e a
Derrota da Alemanha.
Em 1939, as tropas alemãs, ocuparam toda a Checoslováquia e exigiram cedências territoriais à
Polónia. Entretanto, a Itália ocupava a Albânia. A França e a Inglaterra decidiram que, no
próximo golpe da Alemanha declarariam guerra. Tentaram negociar um acordo com a U.R.S.S,
mas Estaline assinou um pacto com Hitler, que contemplava partilha da Polónia e dos Estados
Bálticos entre os dois países. Com este pacto a Alemanha pretendia evitar uma guerra em duas
frentes.
A 01 de Setembro de 1939, o exército alemão invadiu a Polónia. A Inglaterra e a França
declararam guerra Alemanha. Após a ocupação da Polónia, as tropas alemãs continuaram a
avançar. Em Abril de 1940, entraram na Dinamarca e na Noruega. Em Maio, invadiram a
Bélgica, Luxemburgo e a Holanda, dirigindo-se depois para a França que sofreu uma derrota em
pouco mais de um mês.
Com quase toda a Europa Ocidental ocupada e dominada, Hitler pretendeu, então, conquistar o
último grande resistente, a Inglaterra. O confronto decisivo que a Batalha da Inglaterra travou-
se no espaço aéreo do canal da Mancha e das ilhas Britânicas. A Força aérea inglesa, ajudada
pelo radar (nova invenção) , infligiu a primeira grande derrota à força aérea alemã,
impossibilitando, assim, a entrada do exército alemão em solo britânico.
Entretanto, ao abrigo do Pacto Germano-Soviético, a U.R.S.S manifestava a vontade de
aumentar o seu território, desta maneira em 1939, ocupou a parte oriental da Polónia e atacou a
Finlândia que, derrotada, lhe cedeu bases militares e algum território. Em 1940, invadiu e
ocupou os Estaddos Bálticos. Mas em Junho de 1941, a Alemanha, após o rompimento do Pacto
Germano- Soviético, invadiu a U.R.S.S.

1
Contextualização
A Grande Guerra Patriótica, é o termo usado na Rússia para descrever o conflito e o esforço
de guerra do país contra a Alemanha Nazi e seus aliados, a Bulgária, Hungria, Itália, Romênia,
Eslováquia, Finlândia, Croácia, ocorrida entre 1941 a 1945. O termo foi usado pelo Presidente
Stalin num discurso da rádio para a nação a 03 de Julho de 1941.
No dia 22 de junho de 1941, a Alemanha deu um novo rumo à Segunda Guerra Mundial ao
iniciar a invasão da União Soviética. A campanha recebeu o nome de Operação Barbarossa, em
homenagem ao imperador Frederico I, o “Barba Ruiva”, morto durante a Terceira Cruzada, em
1190, e que, segundo a mitologia nórdica, um dia retornaria para restaurar a grandeza da
Alemanha, configurando um paralelismo óbvio com as intenções do líder nazista, Adolf Hitler.
Esta operação foi uma das maiores efectuadas em guerras na história, para a qual foram
mobilizados cerca de 3 milhões de soldados. Do ponto de vista ideológico, teve ou tinha como
objectivos, derrotar e extinguir o bolchevismo soviético e o ambicionado lebensraum ou espaço
vital, mas Hitler já advertira os oficiais da Wehrmacht, as Forças Armadas da Alemanha, de que
aquela seria uma guerra diferente. A guerra nesta data foi revivida pela invasão da URSS, a data
decisiva da Segunda Guerra Mundial; uma invasão tão insensata, pois, comprometia a Alemanha
numa guerra em duas frentes, que Stalin simplesmente não acreditava que Hitler pudesse
contemplá-la. Mas para Hitler a conquista de um vasto império territorial oriental, rico em
recursos e trabalho escravo, era o próximo passo lógico, e, como todos os outros especialistas
militares, com exceção dos japoneses, ele subestimou espetacularmente a capacidade soviética
de resistir.1
As fronteiras foram rapidamente conquistadas. Muitos generais alemães descordavam dessa
campanha pelas dificuldades que possivelmente enfrentariam, mas ao mesmo tempo, todos
concordavam que a victória contra a U.R.S.S deveria ser estabelecida de maneira rápida para
evitar a reorganização da resistência inimiga e o drenamento total dos recursos alemães. Assim
foram estabelecidos quatro alvos principais para o sucesso da campanha:
 Conquistar a malha industrial da cidade de Leningrado, ao norte da União Soviética;
 Conquistar o centro administrativo do país, ou seja a capital Moscovo;
 Conquistar as terras produtoras de grãos nos arredores de Kiev e posteriormente, deslocar
os exércitos alemães para a conquista dos recursos minerais a partir da conquista de
Stalingrado.
Essa estratégia foi estabelecida por Hitler, que dividiu o exército alemão em três grandes grupos
militares, no norte, centro e sul. Muitos tentaram aconselhar a Hitler a realizar um ataque único
a Moscovo, mas o líder optou pela divisão de tropas, o que ajudou ou levou ao fracasso da
mesma. Conforme havia sido definido, a conquista deveria acontecer de maneira rápida, o que
aconteceu, mas não terminou como se esperava. Os alemães cercaram Leningrado por

1
BALLOUSSIER, Marco. A Grande Guerra Patriótica: um momento crucial na história da União Soviética.p.58

2
aproximadamente 900 dias, conquistaram Kiev com facilidade e quase conquistaram Stalingrado
e chegaram a Moscovo.
Apesar dos inúmeros indícios de uma invasão iminente, incluindo os alertas dos serviços secretos
de vários países, Stalin recusava-se a acreditar que Hitler romperia o Pacto de Não-Agressão,
assinado em agosto de 1939, sobretudo porque a Grã-Bretanha ainda não tinha sido derrotada, o
que significaria o envolvimento da Alemanha em uma guerra em duas frentes. Assim, a União
Soviética foi pega desprevenida e, embora dispusesse de grandes tropas perto das fronteiras, não
havia nenhuma resistência organizada.
Stalin, ficou escondido por alguns dias até que com ajuda da Delegação de Politburo, foi criado o
Comitê Estatal de Defesa, o Stavka. Chefiado por Stalin, naturalmente, este comitê constituiria o
poder máximo da nação, suplantando a autoridade do partido e do governo. Stalin, então, falou
ao povo pelo rádio, doze dias após o início da invasão, mobilizando toda a população do país
para a Grande Guerra Patriótica, instigando a formação de movimentos guerrilheiros, dando as
famosas instruções de “terra arrasada”, conclamando o povo a carregar ou destruir tudo o que
pudesse ser aproveitado pelo inimigo, além de citar a causa comum com os povos da América e
da Europa e manifestar gratidão aos Estados Unidos e à Grã-Bretanha por se prontificarem em
ajudar. O efeito deste discurso, indubitavelmente, foi de enorme importância. Suas palavras
tocaram o coração de muitos, trazendo a esperança da paz e a certeza da vitória “Camaradas,
cidadãos, irmãos e irmãs, combatentes do nosso Exército e da nossa Marinha! É a vós que me
dirijo, meus amigos!”, palavras jamais proferidas por ele e que eram perfeitas para aquele
momento de desespero.2
O avanço alemão, continuava com grandes vitórias e, em meados de julho, a União Soviética
encontrava-se em uma situação desesperadora, tendo perdido 2 milhões de homens, entre
mortos, feridos e prisioneiros e milhares de tanques e aviões. Mas, à medida que o caos no lado
soviético foi diminuindo, a resistência se tornava cada vez mais segura, obrigando a Wehrmacht
a reduzir um pouco o impulso de sua ofensiva.3
Dos três grandes objetivos iniciais dos alemães, somente o do Sul foi plenamente alcançado, com
a conquista da Ucrânia, a região mais fértil da União Soviética, e a tomada de Kiev. Em 21 de
setembro, terminava a batalha do cerco de Kiev, descrita por Hitler como a “maior batalha do
mundo”, que custou aos soviéticos 660 mil prisioneiros. Grande parte deles morreria
posteriormente de fome ou de doenças, devido às péssimas condições do cativeiro. Ao Norte,
Leningrado foi cercada, mas nunca chegou a ser tomada. O cerco de Leningrado foi, de longe, o
mais sangrento de toda a história e mais russos morreram só naquela cidade do que militares e
civis ingleses e norte-americanos durante toda a Segunda Guerra Mundial.4
Mas a batalha decisiva se daria no centro, em torno de Moscou. Em agosto, após a conquista de
Smolensk, a meio caminho da capital soviética, Hitler enfraquecera o Grupo de Exércitos do
Centro, priorizando seus objetivos no Norte e, sobretudo, no Sul. Essa decisão foi imposta pelo
Führer aos seus generais, que consideravam Moscou o alvo primordial, já que era o centro do
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BELLOUSIER, Marcos.p.62
3
Ibd.p.63
4
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3
poder político e o eixo principal das vias de comunicação do país. A ofensiva em direção a
Moscou só pôde ser iniciada em outubro. Ela começou com vastas e bem-sucedidas operações de
envolvimento na região de Bryansk e Vyasma, onde os alemães fizeram mais 650 mil
prisioneiros. As chuvas de outono, entretanto, trouxeram Rasputitza, o período da lama,
retardando o avanço alemão nas já precárias estradas russas. Os soviéticos, por sua vez,
reforçavam as defesas da capital.

A Batalha de Moscou ou Moscovo


No outono de 1941, dois exércitos gigantescos lutaram ferozmente nas estradas do norte, sul e
oeste que levavam a Moscou. De ambos os lados do campo de batalha, o comando não estava
com os generais, mas com os tiranos Adolf Hitler e Joseph Stalin, que davam ordens sem hesitar
em mandar milhões para a morte, fosse em combate, fosse nas prisões e nos campos de
concentração. Os dois demonstraram uma determinação implacável e, por vezes, táticas
brilhantes, mas tiveram também momentos de miopia estratégica em escala colossal.
Hitler enviou seus exércitos para a Rússia sem fardas de frio, pois estava convencido de que
triunfariam muito antes das primeiras neves do inverno. Stalin mandou muitos dos seus soldados
sem armas para a batalha, pois não tinha preparado o país para a invasão nazista. Isso selou o
destino de milhares de alemães condenados à morte pelo frio no primeiro inverno da campanha
russa e de incontáveis milhares de soldados do Exército Vermelho condenados à morte
instantânea por não terem tempo suficiente para pegar alguma arma que encontrassem entre os
mortos e agonizantes.5
A Batalha de Moscou, que oficialmente durou de 30 de setembro de 1941 até 20 de abril de
1942, mas que na realidade cobriu um período maior que esses 203 dias de ininterrupto
assassinato em massa, marcou o primeiro fracasso da tática de Blitzkrieg dos exércitos de Hitler.
Quando esmagaram a Polônia, França e grande parte do restante da Europa com uma velocidade
de tirar o fôlego, aqueles exércitos pareciam impossíveis de serem detidos. “Essa derrota,
entretanto, foi mais que apenas outra batalha perdida”, lembrou em suas memórias Fabian von
Schlabrendorff, um dos oficiais que mais tarde participariam da conspiração contra Hitler. “Com
ela se perdeu o mito da invencibilidade do soldado alemão. Foi o começo do fim. O exército
alemão nunca se recuperou completamente daquela derrota.”. É verdade, mas as forças alemãs
continuariam a lutar com incrível tenacidade e a derrota final só viria muito tempo depois.
É provável que a Batalha de Moscou tenha sido a mais importante da Segunda Guerra Mundial e,
indiscutivelmente a maior entre dois exércitos. Combinando os totais dos dois lados,
aproximadamente sete milhões de soldados se envolveram em algum episódio dessa batalha.
Desses, 2,5 milhões morreram, foram feitos prisioneiros, desapareceram em ação, ou se feriram
com gravidade suficiente para exigir hospitalização, sendo muito maiores as baixas no lado
soviético do que no alemão. De acordo com os registros militares russos, 958 mil soldados
soviéticos “pereceram” – número que inclui mortos, desaparecidos e prisioneiros. Considerando
o tratamento que receberam dos seus captores, a maioria dos prisioneiros de guerra russos foi
5
NAGORSKI,Andrew. A Batalha deMoscou.p.9

4
efetivamente condenada à morte. Outros 938.500 foram hospitalizados, totalizando em 1.896.500
as perdas soviéticas. O número correspondente de soldados alemães chegou a 615 mil.6
Por comparação, as baixas em outras batalhas épicas, apesar de aterrorizantes, nunca chegaram
perto desses números. Na imaginação popular, a Batalha de Stalingrado, de julho de 1942 até
fevereiro de 1943, é geralmente considerada a mais sangrenta dessas lutas. Ela também foi
enorme, mas ainda assim muito distante do tamanho da Batalha de Moscou. Em Stalingrado,
tomaram parte 3,6 milhões de soldados, e as perdas dos dois lados chegaram a 912 mil soldados,
bem inferior aos 2,5 milhões na Batalha de Moscou.
Essa foi também uma batalha que se desenrolou diante de uma plateia global, quando Estados
Unidos, Inglaterra, França, Japão e outros tomavam decisões com base na avaliação do seu
resultado provável. Não há dúvida de que, se os alemães não tivessem sido rechaçados nos
arredores de Moscou, suas repercussões teriam sido sentidas em todo o mundo.7
Ainda assim, a Batalha de Moscou está hoje bastante esquecida. Os historiadores têm dado
muito mais atenção às batalhas de Stalingrado e do saliente de Kursk, que representaram
vitórias claras contra as forças de Hitler, e ao pavoroso drama humano do cerco de
Leningrado.8
Por consequência, as forças soviéticas foram lançadas em completa desordem nos primeiros
meses da guerra, e os alemães avançaram cada vez mais em território soviético com os olhos
claramente fixados em Moscou. Em 12 de agosto de 1941, Wilhelm Keitel, chefe do
AltoComando das Forças Armadas de Hitler, definiu o objetivo principal da ofensiva alemã,
escrito na Diretiva 34ª. “O objeto das operações deve então ser privar o inimigo, antes da
chegada do inverno, do seu governo, de armamentos, e do departamento de tráfego em torno de
Moscou, e assim evitar a reconstrução das suas forças derrotadas e a operação ordeira do
controle do governo.”9
Em outras palavras, o objetivo de uma vitória rápida no leste, era para que Hitler pudesse voltar
sua atenção para a guerra contra a Grã- Bretanha, dependia da capacidade dos seus exércitos de
cercar e em seguida tomar a capital soviética.

A Batalha de Estalinegrado ou Stalingrado (Agosto de 1942 a Fevereiro de 1943)


Após o fracasso da investida contra Moscou, durante o tenebroso inverno de 1941/1942, Hitler
voltou-se para o Sul da União Soviética, planejando uma ambiciosa ofensiva para conquistar os
campos petrolíferos do Cáucaso e, paralelamente, cortar ao inimigo sua última grande artéria
fluvial, o rio volga. Ao longo da margem ocidental do rio volga estendia-se Stalingrado, que
contava com um importante parque industrial e uma população de cerca de 600 mil pessoas.
Dentro da estratégia alemã, Stalingrado, inicialmente, era considerada um alvo menor ligado à
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Ibd.p.9
7
NAGORSKI,Andrew. A Batalha deMoscou.p.10
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5
prioritária ofensiva na região do Cáucaso, de onde provinha quase todo o petróleo que abastecia
o país.10
Os primeiros ataques a Stalingrado começaram no dia 23 de agosto (domingo). Bombardeiros
Junkers 88 e Heinkel 111, acompanhados por levas de Stukas, despejaram – impiedosamente –
mil toneladas de bombas em ações por turnos10. Os ataques aéreos continuaram. E as ruas de
Stalingrado tornaramse um monte de entulhos, destroços, um ossuário e ruínas fantasmagóricas.
A sensação dos alemães era de triunfo.11
No segundo dia do combate, a Luftwaffe já havia abatido 2 mil aviões soviéticos. Nas primeiras
3 semanas de conflito, o Exército Vermelho havia perdido 2 milhões de homens, entre mortos,
feridos e prisioneiros, 3500 tanques e mais 6 mil de aeronaves. Os números eram assustadores. A
Blitzkrieg (ou “guerra relâmpago”) parecia fazer mais uma vítima da Europa. Um dado a
destacar é que os soviéticos, além de serem subestimados pelos comandantes alemães lutariam
até o fim, mesmo quando cercado ou superado militarmente.12
Ao longo da campanha, Hitler foi ficando obcecado pela captura da cidade que levava o nome do
líder da União Soviética. Stalingrado possuía objetivos estratégicos que não podiam ser
desprezados, pois seu controle interceptaria a rota de comunicação dos soviéticos pelo Volga,
mas o fato de ser a “cidade de Stalin” aumentava muito o fascínio pela sua conquista. A cidade
era um dos símbolos do comunismo e tinha de ser derrotada. Stalin sabia que a cidade precisava
ser mantida a todo custo. Se ela caísse, ele também cairia.13
A Batalha de Stalingrado. Considerada o ponto de virada- turning point, da II Guerra Mundial.
Foram seis meses de confrontos (23 de agosto de 1942 a 2 de fevereiro de 1943) que deixaram
cerca de dois milhões de mortos. A batalha de Stalingrado é considerado o momento em que o
avanço alemão foi detido e mudou os rumos da Guerra.14
Em 1942, forças alemães avançando pela União Soviética receberam ordens para capturar
Stalingrado, que era considerada a jóia socialista ás margens do rio volga. Defendida até a morte
pelos “soldados vermelhos”, a cidade tornou-se uma armadilha na qual dois exércitos alemães
acabaram destroçados. Stalingrado foi a primeira derrota das forças na frente oriental, derrota da
qual eles nunca se recuperariam.
A lista de obstáculos crescia quanto mais os alemães avançavam para o interior da Rússia.
Listemos algumas debilidades que afligiam o exército alemão: a) A vastidão da Rússia: O
horizonte parecia ilimitado. O marechal-decampo Gerd von Rundstedt, escreveu à mulher: “A
vastidão da Rússia nos devora”. A distância também atrapalhava a comunicação entre as
divisões. a) A infantaria alemã caminhava longas distâncias (por dia): 64 km, com 25 kilos de
equipamento nas costas; b) Os motores de tanque e outros veículos entupiam com os grãos de

10
BELLOUSIER, Marcos : pag 66 &67
11
SILVEIRA,José: STALINGRADO: A BATALHA DECISIVA DE DUAS GUERRAS, pag 6
12
SILVEIRA,José: STALINGRADO: A BATALHA DECISIVA DE DUAS GUERRAS, pag 4
Ibd
13
SILVEIRA,José: STALINGRADO: A BATALHA DECISIVA DE DUAS GUERRAS, pag 3
14
Ibd, pag 3

6
areia das nuvens de poeira; c) Peças de reposição eram escassas e colunas de panzers paravam
por falta de combustível; d) As chuvas transformavam as estradas em grandes atoleiros. e) De
acordo com o historiador britânico Antony Beevor, “a logística seria um fator tão decisivo
quanto o poder de fogo, o potencial humano, a mobilidade e o moral das tropas”. f) Outro
grande problema eram as constantes mudanças de estratégia de Hitler, que atrasavam ainda mais
o avanço de seu exército. Havia uma indecisão e conflito entre os oficiais do Alto Comando:
alguns defendiam o cerco de Moscou, que além de ser a capital do país, era um importante centro
de indústrias de armamentos. g) Por fim, o grande obstáculo: o clima polar da União Soviética.15
A cidade estava em ruínas devido aos ataque aéreos da Luftwaffe, antes mesmo que o General
Friederich Von Paulus iniciasse uma tentativa de tomar Stalingrado em Setembro de 1942.O
General Vasilii, comandante do 62° exército soviético, tinha ordens para resistir a qualquer
preço. Sua tropas combateram os alemães, que foram avançando rua a rua, prédio a prédio. Os
alemães eram mestres da Blitzkrieg , mas não eatavam adaptados a uma luta lenta e o desgastante
corpo a corpo com o qual se depararam algumas vezes. Aquele não era literalmente um espaço
com o qual o exército alemão estava habituado a lidar.16
Os comandantes Chuikov e Zuhkov, foram figuram importantes nas investidas contra o alemães,
o comandante Chuikov teria cercado os alemães em um edifício para que estes não explorassem
a sua superioridade em artilharia e Força aérea. O comandante Zuhkov preparou uma contra-
ataque, a Operação Uranus. Em 19 de Novembro, as Forças Soviéticas ao sul e ao norte de
Stalingrado romperam linhas defensivas mantidas pelos romenos e outros aliados do Eixo. Em
quatro dias, fecharam o movimento seguro do exército de Paulus, cercando-o. Hitler ordenou que
que o seu general continuasse firme a qualquer custo e que receberia suplementos pelo ar, mas a
Luftwaffe não dispunha de aeronaves suficientes. Em Dezembro, as forças soviéticas ao redor da
cidade acabaram com os alemães que tentaram passar pelo bloqueio em socorro do exército
encurralado. Com as dificuldades dos alemães em mandar ou enviar suplementos e a
proximidade do inverno fizeram com que as tropas alemães convivessem com a escassez de
comida e combustível.17
Na terceira semana de Janeiro, o 6° Exército alemão estava predestinado a derrota. Sofrendo
com o frio e a desnutrição, os soldados de Hitler mal conseguiram lutar. O general Paulus pediu
permissão para se render, que foi prontamente recusada. No entanto, Hitler promoveu o seu
general a marechal de campo o que servia de aviso, pois, nenhum marechal de campo se tinha
rendido até então, porém, no dia 31 de Janeiro, o dia da sua promoção Friederich Von Paulus
apresentou a sua rendição a última resistência alemã caiu a 2 de Fevereiro, dos 110 mil soldados
alemães feitos prisioneiros em Stalingrado, menos de 5 mil sobreviveram.

A Viragem da guerra

15
Ibd, pag 4 & 5. Kissinger, Henry : DIPLOMACIA, pag 272
16
BELLOUSIER, Marcos : pag 68
17
7 BELLOUSIER, Marcos : pag 68

7
É de censo comum que Stalingrado constituiu um ponto de virada na Segunda Guerra Mundial.
Junto com outras importantes vitórias dos norte-americanos e britânicos, Midway- no Pacífico, e
El Alamein- no norte da África, a épica batalha assinalou o início da reação dos Aliados e o fim
da primeira fase da guerra, marcada pelas arrasadoras conquistas da Alemanha e do Japão.
Talvez nada ilustre melhor este momento do que a confusa, porém profética, frase do primeiro-
ministro britânico, Winston Churchill: “Isso não é o fim; não é nem o começo do fim; mas,
talvez, seja o fim do começo”. 18 Estas victórias da Grã – Bretanha e dos EUA deixaram o líder
alemão na defensiva.19
Apesar do cerco dos alemães, eles nunca dominaram completamente a cidade. Os progressos
aconteciam na periferia a oeste e sul de Stalingrado. Mas os soviéticos resistiam em instalações
importantes. Esse é um aspecto positivo para determinar o êxito dos soviéticos na batalha. Hitler
sempre subestimando os soviéticos acreditava que eles ficariam sem reservas a qualquer
momento. No entanto, o exército nazista também dissipava rapidamente seus recursos e
materiais. Impressionava a tenacidade dos combatentes do Exército Vermelho que desanimava
os invasores.
A batalha parecia longe de terminar. As ruínas de Stalingrado criaram a condição perfeita para a
luta de rua dos soldados soviéticos. Os combates eram feitos corpo a corpo e cada esquina era
disputada sob forte fogo cruzado. Outro elemento fundamental para a vitória dos soviéticos. Os
alemães começaram a perder força por exaustão e falta de munições.20 O general alemão Karl
Strecker escreveu a um amigo: “O inimigo é invisível...emboscadas saídas de buracos no solo e
das ruínas das fábricas causam muitas baixas”. Setembro, outubro, novembro de 1942, o conflito
ficava mais sangrento e feroz. 21
Em dezembro, a situação piorou para os alemães. O frio rigoroso, a falta de munições e
abastecimento agravavam a situação crítica. “A ração de pães foi cortada pela metade, e um
quilo de batatas tinha de alimentar quinze homens. Os cavalos da cavalaria romena foram
comidos”. O Sexto Exército agora estava entregue ao destino. Era irreal acreditar que ele
conseguiria manter sua posição durante todo o inverno. A infantaria estava ficando sem munição,
e a alocação máxima era de trinta balas por dia.
A nova vitória do exército soviético, este passou então à ofensiva ininterrupta, apesar das
enormes baixas causadas pela encarniçada resistência dos alemães, que praticavam uma política
de terra arrasada em sua retirada. Enquanto isto os anglo-americanos, que auxiliavam
materialmente os soviéticos, bombardeavam intensivamente as cidades e transportes alemães,
empregando sua aviação estratégica (fortalezas voadoras). É importante ressaltar, entretanto, que
estes bombardeios afetaram limitadamente a capacidade militar da Alemanha, que descentralizou
suas indústrias e continuou mantendo uma produção elevada, a qual atingiu o auge no segundo
semestre de 1944. Com a destruição do Sexto Exército em Stalingrado, a ofensiva alemã na

18
Ibd, pag 69
19
SILVEIRA, Ferraz : STALINGRADO: A BATALHA DECISIVA DE DUAS GUERRAS. Pag 6 & 7

20
SILVEIRA, Ferraz : STALINGRADO: A BATALHA DECISIVA DE DUAS GUERRAS. Pag 7
21
Ibd, pag 8

8
Rússia havia acabado. A partir de então, o Exército Vermelho empurraria a Wehrmacht de volta
para Berlim e além. A história do Exército Vermelho na Batalha de Stalingrado abriu uma
ferida no Reich que o fez sangrar até a morte. Os efeitos do conflito foram sentidos em todo
planeta. Com armas ligeiras, granadas, rifles de precisão e o tanque T-34, o 62° Exército
Soviético pararam a máquina de guerra nazista.22
As vitórias do Exército Vermelho e o recuo contínuo dos alemães na frente leste, criaram uma
situação política mais definida. As negociações entre os aliados da coalizão antifascista
formalizaram-se numa série de conferências, em que foi acertada uma estratégia comum para a
derrota do Eixo e começaram a ser discutidos alguns problemas da reorganização europeia do
pós-guerra. A conferência de Casablanca (janeiro de 1943), a V Conferência de Washington
(maio) e a Conferência de Quebec (agosto) foram encontros diplomáticos entre os aliados anglo-
saxões. Acertados alguns dos pontos divergentes entre estes, reúnem-se com os soviéticos nas
conversações de Moscou (outubro), onde se decide a manutenção da aliança até a derrota
completa do Eixo. A Conferência de Teerã (novembro-dezembro) consolidou os princípios
definidos na de Moscou e reforçou a posição internacional da URSS, graças a sua decisiva
contribuição na luta contra a Alemanha nazista, a que os soviéticos denominaram Grande Guerra
Nacional ou Grande Guerra Patriótica.23 Foi designado o norte da França para a abertura da
segunda frente, em maio de 1944. Apesar desta aliança, a abertura de uma frente na Europa
Ocidental poderia constituir um problema entre estas potências, pois, aliviaria a pressão dos
exércitos alemães sobre a frente oriental. Até a Batalha de Stalingrado, o líder soviético ja havia
solicitado um desembarque, que foi recusado algumas vezes, porém, o primeiro desembarque foi
realizado na África do norte francesa em Novembro de 1942. 24 Com a rendição do Afrika Korps,
em maio de 1943, o novo desembarque aliado se deu no sul da Itália, dois meses depois.
II
No mês de julho de 1943, o Sul da Itália foi invadido em dois pontos: desembarque na Sicília e
em Salerno. No entanto as tropas aliadas foram contidas na península por várias vezes, até a
primavera de 1944. No Pacífico, vencedoras em duas batalhas aeronavais, as tropas americanas
começaram a se aproximar da costa japonesa. Do lado oeste, em dezembro de 1943, na
conferência de Teerã decidia-se o desembarque na Normandia. No dia 6 de junho de 1944, 4.700
navios desembarcavam 75 divisões em dois portos artificiais. No Sul da França, na costa
provençal, um segundo desembarque ocorre no dia 15 de agosto. Combinando a ação da
Resistência à utilização das tropas aerotransportadas e dos bombardeios massivos, Paris é
definitivamente libertada das tropas alemãs, no dia 25 deste mês. Em fins de novembro de 1944,
a França e a Bélgica já haviam sido reconquistadas.25 No Leste, no início do verão do mesmo
ano, as linhas de 1941 foram parcialmente reconstituídas. Em consequência de uma grande
ofensiva na Europa Oriental, Romênia e Bulgária assinaram o armistício, Hungria foi invadida,
22
VISENTINI, Paulo e PEREIRA, Analúcia: História mundial contemporânea (1776-1991)
Da independência dos Estados Unidos ao colapso da União Soviética. Pag 175
23
VISENTINI, Paulo e PEREIRA, Analúcia: História mundial contemporânea (1776-1991)
Da independência dos Estados Unidos ao colapso da União Soviética. Pag 176
24
KISSINGER, Henry: DIPLOMACIA. Pag 279
25
COGGIOLA,Osvaldo. A Segunda Guerra Mundial: Causas, Estrutura e Consequências.p.87

9
Iugoslávia e Albânia, apoiadas pelo exército russo, foram liberadas pela ação dos partisans. Em
dezembro, os blindados russos já se encontravam às portas de Varsóvia. Enquanto isto, as tropas
britânicas retomavam Creta. Em julho de 1943, finalmente, os soviéticos derrotaram os alemães
em Kursk, na maior batalha de tanques blindados da história. O poderio dos adversários era
praticamente equilibrado.26
A partir de Kursk, a iniciativa em toda a frente oriental escapou definitivamente aos alemães e
passou a ser detida pêlos soviéticos. As consequências políticas da batalha também seriam
cruciais: Bulgária, Roménia, Hungria e a própria Finlândia, considerando sua própria segurança,
reconsiderariam sua posição em relação à Alemanha, com a consequente aceleração do colapso
do nazismo.27
No Norte da Sérvia, o Exército Vermelho, com apoio de forças militares búlgaras, ajudou os
guerrilheiros em uma libertação conjunta da capital Belgrado em 20 de outubro de 1944.152
Poucos dias depois, os soviéticos lançaram um ataque maciço contra a Hungria ocupada pelos
alemães, que durou até a queda de Budapeste, em fevereiro de 1945. Em contraste com as
vitórias soviéticas nos Bálcãs, a resistência finlandesa contra a ofensiva soviética no Istmo da
Carélia impediu a ocupação do território finlandês pela URSS, e levou à assinatura do armistício
soviético-finlandês, com a subsequente mudança da Finlândia para o lado dos aliados. Ao Norte,
os soviéticos invadiram os países bálticos, firmaram posição na Prússia oriental e rapidamente
cercaram a cidade de Königsberg. A frente Leste nazista entrou em colapso rapidamente. Muitas
unidades alemãs eram simplesmente empurradas para trás pelo avanço soviético, e aquelas que
não conseguiam recuar a tempo, caíam cercadas e dizimadas. Ao Sul, a ofensiva soviética
progredia com menor vulto. Mesmo assim, Budapeste, que os alemães haviam conseguido
manter contra duas tentativas soviéticas de tomá-la, caiu em 13 de fevereiro. Hitler insistiu na
necessidade de se manter a Hungria sob controle. Por isso, ordenou um contra-ataque para
retomar Budapeste e o quanto de território húngaro fosse possível28
Em 30 de março os soviéticos entraram na Áustria. Viena foi forçada a rendição em 13 de abril,
após quatro dias de luta. No início de abril, Berlim se encontrava ameaçada pelo Sul, com a
travessia do Oder pelas forças de Konev. Agora bastava um movimento das tropas do primeiro
front ucraniano de cercar a capital alemã pelo Sul e um movimento similar da frente dirigida por
jukov pelo Norte para deixar Berlim isolada do restante do país. A 9 de abril de 1945,
Königsberg, na Prússia Oriental, caiu sob o domínio do Exército Vermelho, dando espaço assim
a segunda frente bielorrussa de Rokossovsky para cruzar em direção à margem oriental do rio
Oder. A 20 de março, Heinrich Himmler foi substituído como comandante do grupo de Exército
do Vístula pelo general Gotthard Heinrici, um dos melhores táticos de defesa do exército alemão.
Ele previu corretamente que o principal avanço soviético seria feito no setor do rio Oder defronte
às colinas pela curta distância até a capital alemã.
As ordens de Hitler para que os soldados não cedessem um palmo de terra, custava muitas vezes
o cerco de tropas alemãs pelo inimigo. A 20 de abril, as baterias do primeiro front bielorusso
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começaram a fazer fogo sobre Berlim. Era o sinal claro para os que ainda tinham esperança de
deter os russos em Seelow de que a guerra estava perdida. Atacada por poderosas pinças
blindadas pelo Leste e pelo Sul, as guarnições de Berlim resistiram por pouco mais de dez dias.29
Na noite do dia 23 de Abril, voaram sobre a cidade de Berlim, aeronaves das quais saltavam os
paraquedistas , mas, praticamente, as únicas tropas indo para Berlim naquela época não eram
alemãs nem americanas, mas francesas” além das soviéticas, claro.
No dia 30 de abril Hitler, finalmente, se suicidou. Em 2 de maio, a cidade se rendia.

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Cronologia
22 de Junho de 1941 a novembro de 1941- A Alemanha nazi e seus sócios do Eixo (salvo
Bulgaria) invaden a União Soviética. Finlândia, que buscava recuperar as perdas territoriais del
armistício que terminou a Guerra de Inverno, se une ao Eixo justo antes da invasão. Os alemães
rapidamente invaden os estados bálticos e, junto aos finlandeses, cercam Leningrado (San
Petersburgo) em setembro. No Centro, os alemães tomam Smolensk nos princípios de agosto e
avançan a Moscovo em octubro. No Sul, as tropas alemãs e romenas tomam Kiev (Kyiv) em
setembro e tomam Rostov no rio Don, em novembro.
6 de Dezembro de 1941- Uma contra-ofensiva soviética empurra aos alemães para fora de
Moscovo em uma caótica retirada.
11 a 13 de Dezembro de 1941- A Alemanha nazi e seus sócios do Eixo declaram guerra aos
Estados Unidos.
28 de Junho de 1942 a Setembro de 1942- Alemanha e seus sócios do Eixo lançam uma nova
ofensiva na União Soviética. Las tropas alemãs lutam para entrar em Stalingrado (Volgogrado)
através do rio Volga em meados de setembro e penetran em Cáucaso depois de assegurar-se a
Península de Crimea.
23 e 24 de Octubro de 1942- As tropas britânicas derrotam aos alemães aos italianos em El
Alamein (Egipto) e empurram as tropas do Eixo através da Líbia até a fronteira este de Túnez.
23 de Novembro de 1942 a 2 de Fevereiro de 1943- As tropas soviéticas contra-atacan,
atravessan as linhas de Hungría e Rumenia a noroeste e sudoeste de Stalingrado e travam o 6°
Exército alemão na cidade. Com a proibição de Hitler de retirar-se ou escapar do cerco soviético,
os sobreviventes do 6° Exército se rendem a 30 de Janeiro e a 2 de fevereiro de 1943.
13 de Maio de 1943- As forças do Eixo em Túnez se rendem sob os Aliados e finalizam a
campanha ao norte de África.
5 de julio de 1943- Os alemães lançam uma ofensiva massiva com tanques a volta de Kursk na
União Soviética.Os soviéticos debilitam o ataque em uma semana e começam sua própia
ofensiva.
9 de Setembro de 1943- As tropas aliadas desembarcam nas costas de Salerno arredores de
Nápoles.
6 de Novembro de 1943- As tropas soviéticas libertam Kiev.
19 de Março de 1944- Por temer a intencão de Hungria de abandonar a aliança do Eixo, os
alemães ocupam Hungria e obrigam ao seu regente, o almirante Miklos Horthy, a designar um
primeiro ministro pro-alemão.
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4 de Junho de 1944- As tropas aliadas libertam Roma. Em seis semanas, os bombardeiros
anglo-saxões pela primeira vez atacam os blancos a este da Alemanha.
6 de Junho de 1944- As tropas britânicas e estadounidenses desembarcam na Normandía
(Francia) e abrem uma “segunda frente” contra os alemães.
22 de Junho de 1944- Os soviéticos lançam uma ofensiva massiva a este da Bielorrusia s
destroem o centro do Grupo do Exército Alemão e avançam até oeste próximo ao rio Vístula
frente a Varsóvia, ao centro de Polonia, em 1 de agosto.
1 de Agosto de 1944 a 5 de Octubro de 1944- O clandestino Exército Nacional não comunista
se levanta contra os alemães em um esforço para libertar a Varsóvia antes da chegada das tropas
soviéticas.
20 a 25 de Agosto de 1944- As tropas aliadas Chegam a París. A 25 de Agosto, as forças
francesas livres, com o apoio das tropas aliadas, ingresam na capital francesm. En setembro, os
aliados chegam a fronteira alemã.

Conclusão
 A guerra dos alemães não foi capaz de realizar os objectivos de Hitler ;

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 A Força soviética, mostrou-se mais organizada ;
 A união dos aliados ,veio resolver ou determinar o fim da grande guerra pátria

Bibliografia
BALLOUSSIER, Marco. A Grande Guerra Patriótica: um momento crucial na história da
União Soviética.15 pp
COGGIOLA,Osvaldo.A Segunda Guerra Mundial: Causas, Estrutura, Consequências. 171 pp
KISSINGER,Henry. Diplomacia. 1.ª edição: Janeiro 1996. Barcelona.639 pp
SILVEIRA,José Renato Ferraz da. A Batalha decisiva de duas guerras. 15 pp
VISENTINI,Paulo e PEREIRA,Analúcia. História mundial contemporânea (1776-1991)
Da independência dos Estados Unidos ao colapso da União Soviética.283 pp

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