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12/05/2017

Sec. XV XVI - Da Vinci Estudo da Paisagem


Séc. XVII – Hutton (PlayFair – Lyell) Atualismo
Escola Alemã
Escola Americana Goethe – Sec. XVIII Sec. XIX
(naturalismo)
Humboldt

[
Surrel/Gilbert
Geomorfologia Penck 1912 descrição
Séc. zonas +relevo observação
Davis Paisagem
XIX
final Resultado do Ciclo de Forças endógenas (1920) X Forças Exógenas

[
Erosão
Juventude maturidade senilidade Geomorfologia
Passarge 1931
Lester King + vegetação

[
morfologia da superfície
Geomorfologia + clima
Da terra
. Propriedade geoecológica;
Paisagem
. Propriedade geo-reprodutora;
. Fisiologia da paisagem
Resultado de oscilação
Análise dos fatos:
climática Tansley relevo relaciona-se com a
(1935) litologia – solos –
hidrologia - clima
(ecossistema)
Troll Geoecologia
(1939) ecologia da paisagem

v. Bertalanffy
~1950: Teoria Geral dos
Sistemas
Escola
Modelos Quantitativos Sotchava
* MATEO-RODRIGUEZ, J. Geografía de los paisajes. UC, 2000. Teoria do Geossistema Russa
FELISBERTO CAVALHEIO, não publicado

A FISIONOMIA, A MORFOLOGIA E A
EXPRESSÃO FORMAL DO ESPAÇO E DOS
CARACTERÍSTICA TRATAMENTO TRATAMENTO TRATAMENTO TERRITÓRIOS
LINHA DE DO PARADIGMA DA CATEGORIA DA CATEGORIA DA CATEGORIA
PENSAMENTO AUTORES BÁSICO ESPAÇO PAISAGEM REGIÃO
A Geografia como o
estudo dos sistemas O espaço físico
A IMAGEN SENSORIAL, AFETIVA, SIMBÓLICA E
ambientais,
considerando a
visto como um
conjunto de pontos São aceitas três A regionalização é
PAISAGEM É
MATERIAL DOS TERRITÓRIOS
relação natureza- e sua existência em interpretações: considerada como
sociedade e os si. O espaço paisagem natural, uma
GEOGRAFIA
Tricart, espaços físicos geográfico é paisagem antropo- individualização
AMBIENTAL,
Troll, concretos. Privilegia interpretado como natural e paisagem espacial, podendo
ECOGEOGRAFIA Sochava a articulação espaço- o sistema de cultural., que se ser de vários tipos:
OU
temporal das objetos e as ações articulam para econômica, política, CONJUNTO DE FORMAS NATURAIS E CULTURAIS
diferentes categorias que os tornar a paisagem administrativa,
GEOECOLOGIA dos sistemas condicionam. O como um conceito natural, ENCONTRA-SE NA ASSOCIADAS A UMA CERTA ÁREA
ambientais. Tenta território é definido geral. geoecológica ou INTERFACE DA
superar a dicotomia por fronteiras econômica.
natureza-sociedade, políticas e
articulando a questão jurídicas.
ambiental com a NATUREZA SOCIEDADE UMA CONSTRUÇÃO ECOLÓGICA,
criação de espaços.
PSICOLÓGICA E SOCIAL

CORRÊA, R. L. Região e organização espacial. Editora Ática, Sao Paulo, 1986, 93p.
CORRÊA, R. L. Espaço: um conceito chave da geografia. In: Geografía: conceitos e temas. Bertrand Brasil, Río de Janeiro, 1995, p. 25 – 48.
3
*Mateo Rodríguez, J. M. Aportes para la formulación de una teoría geográfica de la sostenibilidad ambiental, 2007.

MÉTODOS E MODELOS NAS


PESQUISAS DAS PAISAGENS*
• Dinâmico-evolutivo: considera a dinâmica temporal, os estados
Os enfoques e métodos de análise da paisagem podem ser: temporais, a evolução e a idade das paisagens. Realiza análises
dinâmica, retrospectiva, estacional, evolutiva e paleogeográfica.
• Estrutural: considera as estruturas monossistêmica e
polissistêmica das paisagens, além das estruturas horizontal e • Informacional: considera os mecanismos de regulação,
vertical, a geodiversidade e a organização geossistêmica. Utiliza, homeostasia, resiliência e sustentabilidade geoecológica. Executa a
principalmente, a cartografia, a classificação e tipologia das análise informacional, o cálculo da estabilidade e análise
paisagens e a análise das estruturas paisagísticas. paisagística integral.
• Funcional: considera a gênese, o funcionamento e a estrutura e as • Histórico-antropogênico: considera a antropogênese, a
relações funcionais, juntamente com os processos geoecológicos transformação e modificação das paisagens, a hemerobia, os
presentes nas paisagens. Executa a análise das funções e dos impactos ambientais ou geoecológicos, as mudanças evolutivas,
processos geoecológicos. sucessionais e ou de adaptação. Realiza a análise histórica e
antropogênica, além de estudar as mudanças das paisagens.
BOLÓS I CAPDEVILA, M. Manual de ciencia del paisaje. Barcelona: Masson, 1992.
GONZALEZ BERNALDEZ,F. Ecología y Paisaje. Madrid: H.Blume, 1981.
MATEO-RODRIGUEZ, J. Geografía de los paisajes. La Havana: UC, 2000. 5 6

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ABORDAGENS DE ESTUDO E ANÁLISE DAS PAISAGENS* ABORDAGEM CONCEITOS MÉTODOS ÍNDICES


BÁSICOS
ABORDAGEM CONCEITOS MÉTODOS ÍNDICES
Estado homeostático,
BÁSICOS
Autorregulação, retroalimentação, meios de
Estrutura
Mecanismos de defesa, estabilidade natural
monossistêmica e Imagem, complexidade,
regulação, Análise informacional, integral, solidez ou resistência,
polissistêmica das Cartografia das paisagens. forma dos contornos,
homeostasia, cálculo da estabilidade, elasticidade, plasticidade,
ESTRUTURAL paisagens. Estrutura Classificação, tipologia e contigüidade, conectividade,
INFORMACIONAL resiliência, análise paisagística integral. estabilidade tecnogênica,
horizontal e vertical. regionalização. Análise das composição, integridade,
sustentabilidade vulnerabilidade, reserva
Geodiversidade. estruturas paisagísticas. coerência, dominância
geoecológica, geoecológica, qualidade das
Organização paisagística geoecológica.
paisagem paisagens, suportes da
geossistêmica,
sustentável. paisagem.
Gênese, funciona- Função geoecológica, formas
mento, estrutura Análise funcional, geoquímica de configuração paisagística,
FUNCIONAL funcional, relações e geofísica. Pesquisas degradação geoecológica, Antropogênese,
funcionais, balanço estacionárias. processos geoecológicos transformação e
de energia, processos impactantes e degradantes, modificação das
geo-ecológicos. problemas geoecológicos. paisagens, Análise histórica e Paisagens antrópicas,
Ciclos anuais, geomassa, estado hemerobia, antropogênica, Estudo das antropo-naturais e
dinâmico da paisagem, HISTÓRICO- impacto ambiental mudanças das paisagens. antropogênicas;
Dinâmica temporal, Análise dinâmica, geohorizontes, idade ANTROPOGÊNICA ou geoecológico, coeficiente de transformação
DINÂMICO- estados temporais, retrospectiva, estacional, ontogênica e filogênica, mudanças antropogênica;
EVOLUTIVA evolução, idade. evolutiva, paleogeográfica. tendências evolutivas, índice de evolutivas, de auto- índice de valor ecológico.
variação estacional, estágios de organização,
desenvolvimento, linhas seqüenciais ou
dinâmico-evolutivas. sucessionais e de
7 8
* MATEO-RODRIGUEZ, J. Geografía de los paisajes. UC, 2000. adaptação.

Há na Ciência da Paisagem três níveis principais de


A essência geográfica desses métodos: integração e articulação conceitual e metodológica:
• Estudo priorizando as relações entre a Natureza, a
Sociedade e a Economia;
- entre a Ecologia e a Geografia na análise da paisagem natural;

• Análise geográfica;
- entre os conceitos de paisagem natural, social e cultural,
aprofundado a compreensão da paisagem como um sistema de
• Subordinação de objetos geográficos determinados conceitos;
(vertentes, serras, planícies, bacias hidrográficas, rios, etc.);

- com as diversas concepções de sistema ambiental: ecosistema,


• Estudo de um espaço ou território concreto de caráter geosistema, sociossistema e sistema antropoecológico.
multidimensional.
9 10

Para alguns autores, há diferentes rumos da Ciência da


Paisagem, que podem ser chamadas de :
- Geografia da Paisagem ou Geografia Física Complexa:
considera, principalmente, a regionalização, a tipologia e os limites
espaciais das unidades de paisagem;
- Ecologia da Paisagem: parte da ciência da paisagem, estuda os
aspectos ecológico-funcionais das paisagens;
- Ecologia da Paisagem: parte das ciências biológicas, como se
fosse uma sinecologia geográfica que estuda as inter-relações
complexas entre os organismos ou as biocenoses e os fatores
ambientais;
- Geoecologia, Ecogeografia ou Geografia Ambiental: estuda a
interação e as relações objeto-sujeito, considerando as paisagens Joan Iverson Nassauer & Paul Opdam. Design in science: extending the
como geosistemas. 11 12
landscape ecology paradigm. Landscape Ecology (2008) 23:633–644.

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Joan Iverson Nassauer & Paul Opdam. Design in science: extending the landscape ecology paradigm. Landscape Ecology (2008) 23:633–644. Joan Iverson Nassauer & Paul Opdam. Design in science: extending the landscape ecology paradigm. Landscape Ecology (2008) 23:633–644.

LAS CONCEPCIONES SOBRE EL PAISAJE A paisagem pictórica


LA PINTURA
PAISAJÍSTICA

EL PAISAJE COMO EL PAISAJE COMO


NATURALEZA GENERO DE VIDA

EL PAISAJE COMO EL PAISAJE COMO


MORFOLOGÍA APARIENCIA

PAISAJE VISUAL EL PAISAJE EL PAISAJE COMO


COMO TEXTO SIGNIFICADO

EL PAISAJE COMO
SISTEMA DE CONCEPTOS
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A paisagem como natureza


A paisagem como natureza

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A paisagem como gênero de vida A paisagem como morfologia

Vidal de la Blache

A paisagem visual Paisagem do poder

Claude Raffestin

A paisagem como texto A paisagem como significado

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A paisagem como aparência LA GEOGRAFIA RUSO – SOVIÉTICA Y EL


MARXISMO
LEON BERG PIOTR KROPOTSKIY
NIKOLAI BARANSKY VIKTOR SOCHAVA

A Paisagem do GTP
George Bertrand e a Paisagem do
GTP

A Paisagem da Ecologia A Paisagem da Ecologia da Paisagem

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GEOGRAFIA E ECOLOGIA DAS PAISAGENS


LAS CONCEPCIONES SOBRE EL PAISAJE A Ecologia, como todo ramo científico, passou por um processo
de desenvolvimento e formação, cujas etapas são as seguintes:

LA PINTURA Gênese: caracterizada pelo surgimento do termo Ecologia,


PAISAJÍSTICA introduzido pelo zoólogo alemão Ernest Haeckel (1886). As noções de
EL PAISAJE COMO EL PAISAJE COMO biocenose e comunidades naturais (conjunto ou associação de
NATURALEZA GENERO DE VIDA
organismos em determinadas condições do meio) foram propostas pelo
biólogo alemão Mobius (1877). Em 1890, dividiu-se em Auto-ecologia
EL PAISAJE COMO
MORFOLOGÍA
EL PAISAJE COMO (ecologia das espécies) e Sinecologia (ecologia das comunidades).
APARIENCIA

PAISAJE VISUAL EL PAISAJE EL PAISAJE COMO


COMO TEXTO SIGNIFICADO

EL PAISAJE COMO
BOLÓS I CAPDEVILA, M. Manual de ciencia del paisaje. Barcelona: Masson, 1992.
SISTEMA DE CONCEPTOS FORMAN, T.T. & GODRON, M. Patches and structural componentes for a Landscape Ecology. BioScience, nov. 1981, p. 733-740.
31 MATEO-RODRIGUEZ, J. Geografía de los paisajes. UC, 2000.
32
ROSS, J. L. S. Ecogeografia do Brasil. São Paulo: Oficina de Textos, 2006.
TROPPMAIR, H. Ecologia da paisagem: uma retrospectiva. Anais do I Fórum de Debates Ecologia da Paisagem e Planejamento Ambiental. Rio Claro: Unesp, 2000.

Desenvolvimento dos fundamentos


teóricos da Ecologia e da Ecologia de
Populações: desenvolvem-se os conceitos de
Ecossistema, introduzido em pelo inglês
Tansley (1935), e de Biogeocenose, proposto
pelo russo Sukachev (1942).

Ambos defendiam a idéia da unidade


entre o conjunto de organismos com o meio A Ecologia, ao estudar os
inorgânico, sustentada pela circulação de ecossistemas, enfocou
substâncias e a transformação da energia como principalmente as mudanças de
base para o funcionamento dos sistemas fluxos de energia, matéria e
ecológicos. informação entre o biocentro
do sistema e seu entorno e as
33 relações funcionais. 34

O termo ecossistema refere-se a uma associação de


organismos vivos e substâncias abióticas, ou seja, meio de
subsistência que forma um sistema e que ocupa um determinado
espaço físico ou território. Seu estudo está baseado somente nas
relações e nos processos que têm ligação com os organismos,
sendo complexos mono ou biocêntricos. Nele, o meio natural ou
seu suporte abiótico são examinados pelas relações que
apresentam com os organismos. Em geral, o ecossistema é
estudado para se conhecer as propriedades do centro do sistema,
o organismo vivo.
Neste momento, os ecossistemas eram uma abstração,
sendo unidades funcionais, mas sem dimensão espacial, quase um
sinônimo para o termo comunidade.
A partir desse momento, consolidou-se a formação da
Ecologia como uma disciplina científica.
35 RAIJ (1975) in CAVALCANTI, Agostinho Paula Brito. & RODRIGUEZ, José Manuel Mateo. O meio
36
ambiente: histórico e contextualização. São Paulo. 1997 . p. 9 – 26

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Ampliação do alcance da Ecologia: a partir dos Atualmente e de acordo com várias concepções, a Ecologia
anos 1960, a Ecologia ampliou-se para estudar as relações pode ser definida como:
entre os fenômenos naturais e os sociais, geralmente com um
enfoque antropocêntrico, ou seja, visualizando os seres
humanos como núcleo das relações. Nesse sentido, surgiram • Ciência que estuda as inter-relações e interações entre os organismos e
diversas variantes da Ecologia, como a Ecologia Humana e a o meio circundante;
Ecologia Social.
• Ciência complexa ou meta ciência que sintetiza todos os
conhecimentos das ciências naturais e das ciências sociais que estudam
http://socialecology.uci.edu/ as inter-relações entre a natureza e a sociedade;

http://www.springerlink.com/conten • Enfoque científico particular que se utiliza para estudar os problemas


t/101592/?p=5410f22fe737444bba0
ac3b56f163d88&pi=0 da interação entre os sistemas biológicos e o meio;

• Problemas ecológicos, como um conjunto de problemas científicos e


37
práticos presentes na relação entre a natureza e a sociedade. 38
http://www.social-ecology.org/
http://www.societyforhumanecology.org/

Carl Troll (1899-1975)


A necessidade de incorporar os fundamentos teóricos e os Incorporou considerações ecológicas à
resultados das pesquisas ecológicas ao planejamento e à gestão paisagem, definindo ecótopo como uma extensão
ambiental e territorial exigiu introduzir a análise da dimensão do conceito de biótopo, que agregaria a totalidade
espacial das relações entre os fenômenos bióticos e abióticos. Para dos elementos geográficos (abióticos).
isso, passou-se a adotar nos estudos ecológicos a noção de
paisagem, vinda da Geografia Física, como unidade ecológica e Definiu o conceito de Ecologia da
como expressão espacial dos ecossistemas. Paisagem (Landschaftsoekologie) em 1939, na
obra Luftbildplan und Ökologische
Bodenforschung, termo chamado posteriormente
A partir disso, com a incorporação da dimensão espacial, por outros autores de Geoecologia.
desenvolveu-se a Ecologia da Paisagem como uma disciplina Troll pesquisou tanto a paisagem natural
principalmente de enfoque biológico, como uma Sinecologia (Naturlandchaft) quanto a paisagem cultural
Geográfica, que se dedica ao estudo das relações entre os Carl Troll
(1899-1975) (Kulturlandchaft), mas a última é seu conceito
organismos ou as biocenoses e o entorno e seus fatores ambientais. principal porque inclui a paisagem natural e a
39
humana. 40

Os biólogos, ao determinarem as unidades ecológicas como as


unidades principais da Ecologia da Paisagem, consolidaram a visão e o
enfoque biocêntrico que considera:
O termo Ecologia da Paisagem tinha como objetivo
principal a análise funcional da paisagem e entendimento das
múltiplas dependências entre seus componentes.
Porém, em 1963, Troll modificou a definição: disciplina
científica que se ocupava do estudo do complexo das inter-
relações entre as biocenoses e o meio que existe nas diferentes
áreas da paisagem, utilizando a concepção de ecossistema de
Tansley.
Troll considerava que a Ecologia da Paisagem estudava • A paisagem como a expressão espacial dos ecossistemas e como um
a organização dos ecossistemas e sua distribuição e relações complexo, padrão ou mosaico de ecótopos (ecossistemas concretos que
com a paisagem, além da influência da distribuição espacial dos se encontram num lugar definido e que é visto como a célula da
elementos da paisagem no funcionamento ecossistêmico. paisagem, ou seja, a menor e mais importante unidade ecológica da
Ecologia da Paisagem). Biótopo é a localização de uma comunidade
41 biótica e é a unidade básica da Ecologia de Comunidades; 42

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43 44 Branco I
A paisagem como mosaico de ecótopos Ecótopos encontrados em perfis topográficos traçados nas áreas de implantação das barragens das UHEs de Capim
e II, na bacia do rio Araguari, no município de Uberlândia (MG) - http://www.ig.ufu.br/revista/volume16/artigo16_vol16.pdf

• A paisagem como a unidade de classificação hierárquica dos


ecossistemas (ecozona, ecoprovíncia, eco-região, ecodistrito e
ecótopo), baseando-se na relação entre os fatores bióticos e
abióticos para definição das unidades superiores; e, nas
propriedades da vegetação, para as unidades inferiores;

45 46
http://www.ec.gc.ca/soer-ree/English/Framework/Nardesc/canada_e.cfm

http://www.minambiente.it
/export/sites/default/archiv
io/biblioteca/protezione_na
tura/ecoregioni_italia_eng.
47 48
pdf http://d3nehc6yl9qzo4.cloudfront.net/downloads/global_200.pdf

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49 50
http://www.mma.gov.br/informma/item/1132-ibama-conclui-mapeamento-das-ecorregioes-brasileiras http://www.usp.br/agen/repgs/2003/imgs/007maior.jpg

http://institutolife.org/tecnico/ecorregioes/ 51 52
http://mtc-m19.sid.inpe.br/col/sid.inpe.br/mtc-m19@80/2009/11.30.14.10/doc/v1.pdf?ibiurl.language=pt-BR

• A estrutura da paisagem como a distribuição de energia,


nutrientes, espécies e componentes dos ecossistemas. São
componentes da estrutura da paisagem:
• manchas (patches), que são as comunidades ou conjuntos de
espécies rodeados por uma matriz com uma diferente estrutura e
composição das comunidades;
• matriz (matrix), que é a área subjacente diferente em quando
comparada às manchas;
• os elementos de interação ou corredores;
• e, as redes de conexão biológica. Esse conceito de estrutura
na Ecologia da Paisagem privilegiou a estrutura biótica dos
A paisagem como a ecossistemas, ou seja, as relações entre os sistemas bióticos e o
unidade de classificação espaço físico;
53 54

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http://proceedings.esri.com/library/userconf/proc99/proceed/papers/pap141/p1411.gif

Os principais atributos utilizados são: tamanho, forma,


disposição espacial e conectividade.
Número e disposição espacial
Tamanho
O número e a distribuição espacial das manchas também
Condiciona a diversidade de espécies que as manchas podem
condicionam as espécies e os processos ecológicos. Por exemplo,
abrigar; determina a população de diversas espécies, afetando cada
algumas espécies próprias de hábitats que ocupam grandes superfícies
espécies de maneira diferente. A diminuição da superfície de um
inalteradas podem sobreviver em um ambiente onde este hábitat se
hábitat determina que as populações de muitos organismos diminuam
encontra fragmentado em unidades pequenas, mas situadas a uma
além de seu tamanho mínimo viável e, conseqüentemente,
distância suficientemente pequena para permitir o intercâmbio ou
desapareçam.
fluxo de indivíduos ou de genes entre elas.
Forma
Estabelece-se um gradiente de condições ambientais desde o
interior até a margem da mancha, com influência progressivamente Conectividade
maior dos hábitats adjacentes, sendo que as espécies irão se distribuir
A conectividade refere-se à continuidade física existente em
ao longo desse gradiente segundo sua capacidade para tolerar ou
um determinado hábitat, mensurável, por exemplo, a partir da distância
aproveitar as influências dos hábitats vizinhos. A relação entre
entre as diferentes manchas.
perímetro e área interior variará de forma importante e também
57 58
influenciará a composição de espécies.

http://programas.inema.ba.gov.
br/sigbiota/iesb/APA_conceito.j
59 pg 60
http://landscape.arizona.edu/tejido/Pinetop-Lakeside/web-content/ecology_pcm.html

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VIDOLIN, Gisley Paula; BIONDI,


Daniela; WANDEMBRUCK,
Adilson. Análise da estrutura da
paisagem de um remanescente de
floresta com Araucária, Paraná,
Brasil.Rev. Árvore, Viçosa , v.
35, n. 3, June 2011 . Available
from http://www.revista.ufpe.br/r
http://www.scielo.br/scielo.php?scr bgfe/index.php/revista/articl
ipt=sci_arttext&pid=S0100- e/viewFile/244/227
61
67622011000300014&lng=en&nr 62
m=iso.

http://www.bdtd.ufscar.br/htdocs/tedeSimp
lificado/tde_busca/arquivo.php?codArquiv
o=2651

63 64
http://www.bdtd.ufscar.br/htdocs/tedeSimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2651

65 66
http://www.bdtd.ufscar.br/htdocs/tedeSimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2651 http://www.revista.ufpe.br/rbgfe/index.php/revista/article/viewFile/244/227

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http://www.revista.ufpe.br/rbgfe/index.php/
revista/article/viewFile/244/227

67 68
http://www.dsr.inpe.br/sbsr2013/files/p1601.pdf

69 70
http://www.dsr.inpe.br/sbsr2013/files/p1601.pdf http://www.dsr.inpe.br/sbsr2013/files/p1601.pdf

71 72
http://www.dsr.inpe.br/sbsr2013/files/p1601.pdf http://marte.sid.inpe.br/col/dpi.inpe.br/sbsr@80/2006/11.15.13.32/doc/1219-1225.pdf

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73 74
http://marte.sid.inpe.br/col/dpi.inpe.br/sbsr@80/2006/11.15.13.32/doc/1219-1225.pdf
http://marte.sid.inpe.br/col/dpi.inpe.br/sbsr@80/2006/11.15.13.32/doc/1219-1225.pdf

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1676-06032007000300002&script=sci_abstract&tlng=pt

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79 80
http://www.seb-ecologia.org.br/forum/art24.htm

81 82
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/geografar/article/viewFile/7722/5896 http://www.biotaneotropica.org.br/v1n12/pt/fullpaper?bn00701122001+pt

83 84
https://www.researchgate.net/publication/277862007_As_bases_epistemologicas_da_ecologi
http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/16115/1/ARTIGO_EcologiaPaisagemConceitos.pdf
a_da_paisagem

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