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Artigo Pilé PDF
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ARTIGO ARTICLE
uma abordagem preventiva*
Abstract This study aims to identify the con- Resumo Este trabalho tem como objetivo
struction of three types of social representations identificar a construção de três tipos de repre-
pertaining to domestic violence: the violence it- sentações sociais: as da violência doméstica, as
self, the aggressors, and adolescent victims of vi- dos agressores e as que os adolescentes, agredi-
olence as seen by themselves. The study inter- dos na infância têm de si mesmos. Buscaram-se
viewed 90 adolescents in the city of Campinas, temas que norteassem uma proposta de preven-
São Paulo, in order to identify underlying ção da violência doméstica pesquisando-os em
themes to base a proposal for prevention of do- 90 adolescentes da cidade de Campinas, São
mestic violence in that city. The point of depar- Paulo. O ponto de partida foi analisar a proble-
ture was an analysis of the issues surrounding mática que envolve o fenômeno da violência
the domestic violence phenomenon and its rela- doméstica e sua relação com os comportamen-
tion to socially inadequate behaviors (rebel- tos socialmente inadequados (rebeldia, condu-
liousness and marginal or violent conduct) and tas marginais ou violentas) e seu efeito na au-
their effect on adolescents’ self-image. The da- to-imagem dos adolescentes. A dinâmica de co-
ta-gathering methodology included an initial leta de dados visou, através da entrevista ini-
interview and questionnaires and records from cial, dos questionários e das fichas de registro
the Regional Center on Child Abuse (CRAMI) do Crami – Centro Regional de Registro e Aten-
to identify reports of physical violence during ção aos Maus Tratos na Infância, Campinas – a
* Esta pesquisa recebeu childhood and to investigate the discourses em- identificar a notificação de violências físicas so-
apoio financeiro do ployed by the various social actors, taking a di- fridas na infância e a investigar os discursos dos
CNPq/Capes.
1 Centro Latino-Americano alogical perspective as the main source of infor- atores sociais, numa perspectiva dialógica, como
de Estudos da Violência mation and oral and written expression. The a principal fonte de informação e expressão oral
e Saúde “Jorge Careli”, analysis was both qualitative and quantitative. e escrita. A análise realizada foi de natureza
Fundação Oswaldo Cruz,
Av. Brasil 4036, sala 702,
The qualitative approach focused on discourse qualitativa-quantitativa. A primeira, destina-se
21040-361 Rio de Janeiro, content from a semantic and lexical perspective. ao exame dos conteúdos dos discursos, através
RJ, Brasil. The quantitative approach used a factor corre- da análise semântica e léxica. A segunda refere-
mcnm@ensp.fiocruz.br
2 Faculdade de Ciências spondence analysis aimed at identifying the se à análise fatorial de correspondência, que se
Médicas, Universidade core social representations of domestic violence destina a identificar os núcleos centrais das re-
Estadual de Campinas. in the two groups of adolescents (the study and presentações sociais da violência doméstica nos
3 Laboratório de Psicologia
Social, École des Hautes
comparison groups). dois grupos de adolescentes.
Études en Sciences Key words Social Representations; Adoles- Palavras-chave Representações Sociais; Ado-
Sociales, Paris, França. cence; Domestic Violence lescência; Violência Doméstica
162
Monteiro, M. C. N.; Cabral, M. A. A.; Jodelet, D.
va. Quando eu olho prá minha mãe, eu sinto Outros traços psicológicos, expressos atra-
um mal-estar, eu fico doente. Eu sofro calada; vés de categorias rejeitadas (sentimentos de in-
eu me defendo saindo de casa”. satisfação, medo, apatia, tristeza, retraimento,
Os atributos físicos, evidenciados pelos ansiedade, submissão e agressão), já foram rela-
adolescentes com vivência de maus-tratos na tados no perfil das crianças e adolescentes vi-
infância, são referidos por 8,3%, que conside- timados (Haskett, 1990).
ram seu corpo como um tema valorizado na Na análise qualitativa das entrevistas, os
análise do conteúdo. Salientamos que a ima- sentimentos de rejeição e desaprovação veri-
gem corporal, na adolescência, vai lhe servir ficados em 11,6% dos adolescentes deste gru-
de apoio, de objeto de admiração e vaidade, po poderiam estar impulsionando condutas
representando um atributo de boa auto-esti- anti-sociais, tais como: fugas de casa, roubos e
ma; 8,3% foi um resultado que indica a neces- comportamentos delinqüentes, associados ao
sidade de novos estudos sobre a representação uso combinado de álcool e drogas. Estes resul-
do corpo entre os adolescentes vitimados na tados revelam a fragilidade dos jovens diante
infância. das drogas, da força e da sedução do álcool,
Os atributos simbólicos, expressos pelos que lhes permite “uma onda”, que os deixa di-
adolescentes em relação às categorias mais va- ferentes, talvez “outras pessoas”, mais alegres,
lorizadas, referem-se aos sentimentos de es- descontraídas e corajosas. Para aqueles que
perança. Desses, 33,3% referem-se a um pro- freqüentam os “sons de rua”, as drogas lícitas e
jeto de vida (desejo de retornar a estudar e su- ilícitas são acessíveis, “embalando” as noites
cesso no trabalho). Todavia, na análise das pa- de Campinas. Assim, os jovem que as usam re-
lavras-chave, a capacidade e o interesse pelo produzem os comportamentos de outros ado-
trabalho mereceram maior destaque, compa- lescentes, de países ocidentais.
rativamente ao sucesso escolar. Os relacionamentos sociais conflituosos,
Os relacionamentos familiares e sociais são associados à histórias de maus-tratos na in-
tímidos, com temas valorizados (gentileza/edu- fância, foram estatisticamente significativos
cação) em 20% nos adolescentes deste grupo, (χ2 - 0,05), sugerindo que 96,7% dos adoles-
nos quais estão presentes as exigências sociais centes têm dificuldades em lidar com um mí-
e o sistema de valores internalizados pela fa- nimo de conflito social. Eles reagem agressi-
mília. Os temas rejeitados (timidez/submis- vamente, evitando o diálogo e a solidarieda-
são), mostraram ser possível em 43,3% a pre- de entre seus pares, precipitando agressões fí-
sença de conflitos intrapsíquicos nessas for- sicas contra colegas da mesma idade
mas de relacionamentos. No grupo comparativo, 50% revelam tra-
Os traços psicológicos e relações sociais ços psicológicos de boa auto-estima e relacio-
(alegria/comunicação) identificados entre os namento social e familiar positivos.
adolescentes vitimados na infância, poderiam A referência ao corpo, como objeto de va-
estar significando: imagem idealizada; elabo- lorização, foi verificada em 16%, embora, em
ração da agressão; e mecanismo de negação da 33,3%, as representações de si mesmos consti-
violência doméstica sofrida. tuem-se de temas rejeitados, na imagem pes-
A capacidade de sonhar foi expressa por soal, quando esta se contrastava com o ideal de
33,3% do grupo de estudo, ou seja, um terço beleza cultuado pela sociedade. As represen-
desta amostra demonstrou sentimentos de es- tações de si mesmos enfocam valores impos-
perança no futuro. Este resultado pareceu-nos tos pela sociedade através da mídia, que veicu-
pouco significativo, à medida em que 66,7% la como a figura ideal: jovem bonito, livre, for-
do grupo de estudo não valorizaram esse te- te, porém, magro. Tal como no grupo de estu-
ma que, para Davitz e Davitz (1992), está re- do, os atributos físicos rejeitados, referem-se
lacionado à fantasia do adolescente – o meca- também ao corpo associado às primeiras trans-
nismo pelo qual ele planifica seu futuro, seus formações físicas do início da puberdade, aos
ideais profissionais e pessoais. conflitos intrapsíquicos da perda do corpo da
Neste grupo, 40% dos adolescentes refe- infância e surgimento de um corpo que se mo-
rem-se a sentimentos de desvalorização (bai- difica, possibilitando a “crise normal” da ado-
xa auto-estima) e características pessoais des- lescência (Aberastury & Knobel, 1981).
trutivas (condutas anti-sociais e violentas), co- As representações de si mesmos revelam-
mo reflexos da vivência de maus-tratos físicos se através de valores e caracteres positivos e
na infância e identificação com o agressor. negativos que descrevem a imagem pessoal e
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ção do saber (Moscovici, 1976), como uma for- centes deste grupo, inclui elementos indica-
ma de conhecimento que permite compreender dores, sejam substantivos ou adjetivos, de de-
e explicar a realidade através da comunicação sejos de justiça ou de vingança, seguidos de
social, na vivência das relações com seus pais justificativas e desculpas das atitudes de seus
ou responsáveis. Nas representações sociais agressores. Estes resultados requerem estudos
dos agressores, no grupo de estudo, nota-se o mais aprofundados e especificamente direcio-
processo cognitivo expresso na reprodução da nados à análise das funções geradoras ou or-
violência, mobilizado pelos sentimentos de re- ganizadoras desses discursos.
volta e indignação pela vivência dos maus-tra- Os adolescentes, sem história de maus-tra-
tos: “acho que os pais agressores deveriam levar tos físicos na infância, expressaram as repre-
uma pisa de couro, como fazem com os filhos.” sentações sociais dos agressores, através de in-
“Ser preso”. “Pedir perdão aos agredidos”. “Fi- formações que receberam da mídia, de histó-
car preso no mínimo cinco meses”. “Levar uma rias infantis e de pessoas que passaram por es-
multa e pagar em dinheiro”. “Separar-se do fi- sas situações. Este grupo revelou também, sen-
lho para sofrer um dia”. “Ser instruídas como timentos de revolta, ódio e indignação pela
devem educar e criar os filhos, e se isso não for imagem dos agressores. O grupo comparati-
suficiente, devem perder a guarda dos filhos, pa- vo define o agressor com base em seu entendi-
ra outros parentes”. “Quando ele maltratar os mento individual, constituído de elementos
filhos deve levar um surra também”. “Devem fi- psicológicos, sociais e morais associados à
car na cadeia e não sair nunca mais”. “Pagar idéia de maus-tratos contra crianças. Enquan-
com a mesma moeda”. Estes sentimentos inter- to os adolescentes, que têm histórias de maus-
nalizados vão interagir em suas relações so- tratos físicos na infância, expressaram senti-
ciais e podem expressar uma tomada de posi- mentos ambivalentes sobre seus agressores,
ção (Moscovici, 1976) para o desenvolvimen- aqueles não vitimados, na faixa etária entre
to de comportamentos agressivos e violentos 12 e 16 anos, mostraram, em seus relatos, opi-
contra seu grupo social e contra a sociedade niões e atitudes com grande intensidade de
de um modo geral. Ao identificar-se com o violência.
agressor, o adolescente poderá desenvolver a No decorrer da análise, identificamos a
função da repetição freqüente, ou seja, é pro- presença de um discurso contraditório no gru-
vável que ele reproduza episódios de agressão, po comparativo, com conteúdo extremamen-
manifestados até mesmo por uma situação de te agressivo, não em relação à vivência de
estresse. A identificação com o agressor pro- maus-tratos, mas direcionado ao agressor: “os
tege-o contra os temores de aniquilamento e agressores são pessoas ruins que não prestam”.
pela antecipação de uma recorrência. As crian- “Eles devem sofrer um acidente”. “Ver a morte
ças agredidas precisam repetir a situação da na cara deles, sem perdão”. “Eles devem sofrer”.
agressão, em uma tentativa de obter o contro- “São pessoas monstruosas que bebem e xingam”.
le e dividir o “poder” com o agressor, a partir “Devem ser amarrados e alguém dar uma surra
de uma identificação com o mesmo, para neu- de chicote bem grosso em praça pública e rece-
tralizar os sentimentos de inatividade e ani- ber a prisão perpétua”. “Precisam receber a mes-
quilamento associados aos maus-tratos. ma violência que eles fizeram no outro”. “Ir pa-
Neste estudo notamos a representação do ra a prisão e morrer na cadeia de tanto remor-
agressor: 42% referem-se ao pai como o mem- so”. “A punição deve ser ao nível de sua violên-
bro da família que pratica mais agressões con- cia”. “Devem morrer ou ficar isoladas”. “Devem
tra os filhos. Os sentimentos ambivalentes em ir para a cadeira elétrica ou a cadeia”.
relação aos pais fazem parte do processo de Para este grupo, a representação do agres-
construção das representações sociais que os sor, tal como as representações da violência
adolescentes têm de seus agressores. doméstica, também é construída por elabo-
A reflexão sobre a imagem de um agressor, rações que circulam no meio ambiente, per-
sendo parte de instituições sagradas e de mo- tencentes ao imaginário social, que proclama
delo de identificação, expressa discursos que punições severas aos agressores. Um exemplo
desculpabilizam os comportamentos agressi- destas idéias e atitudes são os linchamentos
vos dos pais contra os filhos. Todavia, o nú- públicos.
cleo central, ou seja, a estrutura nuclear que Nesta perspectiva, o agressor é visto como
se constitui pela freqüência de palavras (Aissa- um fenômeno social cruel, que ocorre no inte-
mi, 1990; Abric, 1994), em 98,6% dos adoles- rior desta sociedade e que, segundo os relatos
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A morte, poderia estar sendo sentida como mos defender que é possível minimizar os
uma perda irreversível, brusca, evocando sen- maus-tratos contra os filhos, através de pro-
timentos de tristeza, sofrimento e agressão, que gramas ligados à proteção social do Estado e,
também constituem o núcleo da expressão vio- principalmente, por meio de estímulos efica-
lência familiar no grupo de estudo (Tabela 2). zes nas áreas de educação, saúde e cultura.
Em 83,3%, as representações sociais da vio- Os adolescentes, através de seus gestos, fa-
lência doméstica traduzem atos e comporta- las e (ou) silêncio, parecem apreender o mun-
mentos agressivos vivenciados por esta popu- do e a realidade que os cerca, sem saber o que
lação, ou seja, os adolescentes expressaram lhes espera no futuro, como indivíduos e ci-
aquilo que estava inscrito em suas histórias de dadãos. As representações das violências pra-
vida. Não observamos somente a carência ma- ticadas por eles: assalto à mão armada, abuso
terial como o componente principal de suas sexual, agressão aos velhos, assassinatos em si-
representações sociais. Muito mais que a po- tuações específicas (defesa pessoal ou estresse),
breza material, percebemos a ausência das fun- foram consideradas leves e médias, atingindo
ções parentais na dinâmica familiar, dificultan- a escala de 5% a 10% em freqüências isoladas
do o desenvolvimento adequado da responsa- no grupo de estudo.
bilidade e manutenção da prole, através de As condutas anti-sociais, como fugir de ca-
uma renda mensal (66% das famílias ganham sa, chutar portas, gritar e xingar os parentes e
menos de um a três salários mínimos) que lhes amigos, lançar objetos nas pessoas atingiram as
garanta condições de sobrevivência com dig- freqüências de 25% nos adolescentes deste
nidade. mesmo grupo.
Na fala desses adolescentes, a ausência dos Desta forma, podemos considerar que a
pais foi traduzida pela falta de harmonia, se- banalização da violência é, também, uma con-
renidade, amor e carinho que, somente alguns, seqüência de vê-la, diariamente, em casa, nas
tiveram a oportunidade de vivenciar. Na aná- ruas e na mídia, fazendo parte do cotidiano
lise do significado destas representações so- das pessoas, quando todos podem participar
ciais, a falta acaba por atingir o mundo dos dela, como agentes ou vítimas. São significa-
sentimentos e das emoções. dos que demonstram não só o sadismo como
Observamos um discurso no qual as víti- uma necessidade de causar dor ao outro, mas,
mas, pais e filhos, parecem inimigos, represen- principalmente, o exercício do domínio dos
tantes dessa unidade social, em que os adoles- adultos entre si e (ou) em direção à criança
centes expressam o seu ódio e revolta. Em meio agredida. Nesta ênfase, o masoquismo, como a
a sentimentos de desesperança, os adolescen- aceitação às situações de constrangimento e
tes revelam, em seus discursos, conflitos psi- humilhação descritas pelos adolescentes em
cossociais e contradições entre o desejo pessoal seus relatos, enfatiza os atributos rejeitados
e a realidade social, da qual fazem parte na po- em sua auto-imagem, que devem merecer a re-
sição de excluídos. flexão dos gestores públicos no que concerne
Certamente não existirão respostas para às políticas de saúde mental e de educação.
esses comportamentos, se não pensarmos na As representações sociais da violência do-
multicausalidade, presente neste fenômeno méstica estão qualitativamente relacionadas
psicossocial e imbricada em suas representa- ao alcoolismo e drogadição, gerando problemas
ções sociais, construída através de condições emocionais que podem desencadear compor-
de pobreza das famílias residentes em favelas e tamentos violentos no adolescente, indepen-
arredores de Campinas. Com isto, pretende- dentemente de fatores genéticos ou biológicos
mas, principalmente, ligados às influências
ambientais e sociais.
Entendemos o caminho político como uma
Tabela 2 das alternativas expressa pelos adolescentes,
uma possibilidade de minimizar os problemas
Palavras Contribuição relativa da violência doméstica, através do cumpri-
mento de providências previstas no Estatuto
Morte 0,052536
da Criança e do Adolescente e de ações de po-
Tristeza 0,037708
líticas públicas de proteção à família – meta
Sofrimento 0,027325
prioritária para prevenir, ou se pensarmos de
Agressão 0,022625
forma mais racional, para abolir os sentimen-
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Referências
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