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RELATÓRIO
Ademais, afirma a CEF ter exercido apenas o papel de agente financeiro no referido
contrato, tendo em vista que apenas concedeu empréstimo para aquisição da casa
própria, de modo que só cabe à empresa responder nos limites do contrato de mútuo e
jamais pelos contratos de seguro de compra e venda.
Fora ofertado pedido de reconsideração pela agravante contra decisão que recebeu o
agravo de instrumento em seu efeito meramente devolutivo.
Não foram apresentadas contrarrazões pela parte agravada, apenas réplica ao pedido
de reconsideração.
É o relatório.
ID
VOTO
Quanto à preliminar de ilegitimidade passiva suscitada, penso que não assiste razão à
CEF.
É que o Egrégio STJ já vem trilhando a seguinte senda acerca da matéria: (grifo
nosso)
(REsp 738.071/SC, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado
em 09/08/2011, DJe 09/12/2011)
Sendo assim, a legitimidade da CEF decorre da Lei nº 11.977/09, que dispõe sobre o
Programa Minha Casa, Minha Vida - PMCMV, que em seu art. 24 prevê, in verbis:
Assim, não há razão para afastar a legitimidade da CEF para responder pelo processo
em questão.
"PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. SFH. PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA. VÍCIOS
DE CONSTRUÇÃO. LEGITIMIDADE PASSIVA DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL.
1. Apelação interposta pela Caixa Econômica Federal contra sentença que julgou
procedente ação indenizatória onde se discute a cobertura securitária e
responsabilização por danos decorrentes de vícios de construção em imóvel objeto de
contrato de financiamento firmado no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida.
É o meu voto.
MCSS
EMENTA
MCSS/ID
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que figuram como partes as
acima indicadas.
ID