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DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
ESTÁGIO BÁSICO II
Março/2015 – Junho/2015
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Sumário
Apresentação ................................................................................................................................ 3
Revisão teórica .............................................................................................................................. 3
Descrição e análise das atividades ................................................................................................ 5
Conclusão ...................................................................................................................................... 9
Bibliografia .................................................................................................................................... 9
Apresentação
Revisão teórica
Além dos princípios, o SUS possui algumas diretrizes, que constituem orientações de
organização. São elas: a descentralização, a regionalização, a hierarquização e a
participação popular.
O Estado tem do dever de promover saúde para todos. Mas a construção da saúde
pública não deve ser pensada como uma proposta do Estado para o cidadão, onde os
usuários se posicionam como “pacientes” das práticas de saúde, e os trabalhadores
meros reprodutores de protocolos de atuação. A discussão sobre a humanização da
saúde pública propõe que os usuários sejam protagonistas e autônomos: Falar em saúde
como processo de produção é falar de uma experiência que não se reduz ao binômio
queixa-conduta já que aponta para a multiplicidade de determinantes da saúde e, mais
especificamente, para a complexidade das relações entre os sujeitos trabalhadores,
gestores e usuários dos serviços de saúde. O que se produz nesse processo é a um só
tempo a saúde e os sujeitos aí implicados. Por isso, falamos da humanização do SUS
como processo de subjetivação que se efetiva com a alteração dos modelos de atenção
e de gestão em saúde, isto é, novos sujeitos implicados em novas práticas de saúde.
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responsável por coordenar o caminhar dos usuários pelos outros pontos de atenção da
rede, quando suas necessidades de saúde não puderem ser atendidas somente por ações
e serviços da APS; e de manter o vínculo com o usuário, dando continuidade à atenção
(ações de promoção de saúde, prevenção de agravos, entre outros), mesmo que estejam
sendo cuidados também em outros pontos da rede. O trabalho das equipes de saúde da
família de Consolação pareceu eficaz em inserir, acompanhar e manter os usuários do
território na rede de assistência em saúde. Na reunião com os profissionais do PSF, me
chamou atenção a importância do trabalho do agente de saúde para o cumprimento da
diretriz de regionalização. O agente de saúde é o profissional mais próximo da realidade
do território.
O grupo de homens é coordenado por uma profissional de educação física. Também são
membros permanentes do grupo um enfermeiro, uma técnica de enfermagem, uma
estagiária de serviço social e uma estagiária do PET saúde. As atividades desenvolvidas
são muito diversificadas; eles praticam esporte, fazem artesanato, recebem visitantes
para palestrar sobre temas que lhes interessam, realizam passeios, etc. Os encontros
acontecem semanalmente, às quintas-feiras, às 8 horas. Na maior parte dos encontros, o
grupo permanece no auditório da UBS, mas os encontros não são restritos a este espaço.
As práticas de esportes, esporadicamente, ocorrem em uma quadra da Escola Municipal
do Bairro, também realizam passeios para visitar espaços de lazer do município de
Vitória.
Além das vivências descritas, também tive uma breve conversa com a psicóloga da
Unidade. Ela é membro do NASF, além de alguns poucos atendimentos individuais, ela
orienta o grupo de acolhimento e saúde mental, conjuntamente com a assistente social e
faz matriciamento nas equipes de saúde da família da unidade junto com os outros
profissionais de apoio do NASF. Em seu relato, o que mais me chamou atenção foi o
seu cuidado em inserir a Psicologia na Atenção Básica de Saúde. Na Atenção Básica a
psicologia não pode funcionar como uma especialidade. É necessário que o saber do
psicólogo se articule com os outros campos de saber a fim de constituir práticas de
promoção, prevenção e tratamento de doenças. Mesmo que a demanda pelo psicólogo
seja, em sua maioria, por uma prática de clínica individual, é possível traçar estratégias
para atender os usuários na atenção básica sem atender a demanda por clínica. Uma das
estratégias utilizadas pela psicóloga é o grupo de acolhimento, onde ela recebe pela
primeira vez os usuários que procuram por atendimento psicológico na UBS. Segundo
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Conclusão
Bibliografia
PAIM, J.S. A criação e a implementação do SUS. O que é SUS? Rio de Janeiro: Editora
Fiocruz, 2009.