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2017
TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA
Sedação consciente – BEZODIAZEPÍNICOS
Indicação: Precauções Posologia
Ansiedade aguda não controlada. Insuficiência respiratória, bronquite crônica Midazolam 15mg (7,5mg é mais seguro) – 30 min antes
Taquicardia Insuficiência hepática ou renal (efeito 1-3hs)
Intervenções invasivas Gravidez e lactação, mulher no período fértil (interaje c/contraceptivos) Alprazolam(Frontal) – 45-60 min antes
Drenagem de abscesso Insuficiência cardíaca congestiva Diazepam 5-10mg (Valium) – 60 min antes (3 dias de
Exodontia complexas Pac que faz uso de fármacos que deprimem o SNC efeito)
Cir. periradiculares Anti histamínicos, Analgésicos de ação central, Lorazepam – 2 h antes (efeito 2-3hs)
Abscesso gengival – infecção localizada Antibióticos: (SOMENTE se houver PUN. afeta ~ 2-6% dos pacientes HIV- positivos, sendo
purulenta, envolve gengiva marginal ou manifestação sistêmica ou local de caracterizada pela destruição rápida e generalizada do
papila interdental. Clinicamente: disseminação do processo infeccioso periodonto de inserção e do osso alveolar, às vezes
superfície lisa, brilhante, vermelha, pode ou imunossupressão) expondo a crista alveolar ou o septo interdentário, com
ser dolososa, pode ter exudato. Sem a formação de sequestros ósseos, inverção das papilas
alteração radiográfica. -Primeira opção: Amoxicilina 500mg e crateras.
+ metronidazol 250mg – 8/8h por 5 a 7 Periodontite crônica
dias
Abscesso periodontal – processo 1. Anestesia local infiltrativa O uso do metronidazol (400
-Alérgicos a penicilina: Clindamicina
inflamatório agudo do periodonto. 2. Remoção de placas/instrumentação superficial mg a cada 8 h) ou da
– 300mg-1 cap. 8/8h por 5 a 7 dias
Destrói ligamento e osso, tem coleção -OBS: Acompanhar a evolução da 3. Irrigação com solução clorexidina 0,12% associação de metronidazol
purulenta, não comunica com a polpa. infecção 4. Bochecho com clorexidina 0,12% (não diluída) 3x ao e amoxicilina (500 mg a
Clinicamente: mesmo do gengival e dia, 30 min após escovação por 5 dias. cada 8 h) por 14 dias, como
ainda, presença de bolsa, sensível a 5. OHB complemento da raspagem
percussão, pode ter mobilidade. 6. Para alívio da dor, prescrever Dipirona 500 mg ou e alisamento radicular,
• Outros cuidados pós-operatórios: OHB Paracetamol melhora o tratamento da
1ª Sessão - escovação cuidadosa. Fazer bochechar 7. Agendar consulta de retorno após 24 ou 48 h, para periodontite crônica
- anestesia regional com 15 mL de clorexidina 0,12%, pela reavaliação do quadro. generalizada, em adultos.
- sondagem do sulco manhã e à noite, até a cicatrização do 8. Após o alívio dos sintomas agudos, planejar o
- Remoção de copo estranho corte (~ 5-7 dias). tratamento definitivo, por meio da raspagem e
- drenagem via incisão ou sulco alisamento radicular e do controle rígido de placa
- irrigação com Clorexidina 0,12% dentária.
- ajuste oclusal localizado Melhora é percebida em 4 – 6 dias.
- tratamento periodontal após fase aguda
8. Odontometria/Esvaziamento 9. Esvaziamento Polpa viva (PULPECTOMIA) 10. Esvaziamento Polpa Morta (PENETRAÇÃO
DESINFECTANTE)
1.1. Medir o RX inicial – CAD Mínimo #15. Se tiver delta, não ultrapassar
1.2. Subtrair 5mm para chegar ao CI Usar hipoclorito para irrigação e aspiração Mínimo #15, De tiver delta, não ultrapassar
1.3. Fazer a lima chegar em CI (CAD -5mm) Amputar a polpa com a cureta de pescoço longo de Usar hipoclorito 1% para irrigação e aspiração de
1.4. Radiografia com lima no CI (Tec. Bissetriz excêntrica) dentina 2mm-2mm
1.5. Calcular o X (da ponta do instrumento ao vértice Manter um pouco de hipoclorito 1% para controlar Esvaziar a polpa com a cureta de pescoço longo de
radiográfico) sangramento dentina
1.6. Se polpa viva, subtrair (-2mm) Fazer esvaziamento com lima >#15 Fazer esvaziamento com lima >#15 de 2mm-2mm
1.7. Se polpa morta, subtrair (-1mm) Chegar PRIMEIRO NO CT com a lima K15 e DEPOIS (somente lima de pequeno calibre)
1.8. Chega-se ao comprimento de trabalho CT cortar Irrigar, aspirar
1.9. Radiografar quando chegar no CT Em canais curvos/atresiados/achatados – usar lima K Colocar NaOCI 1% (hipoclorito de sódio) como MIC 7
e KF – Tec. Remoção por fragmentação. a 10 dias, ou
Dicas: Irrigar, aspirar Hidroxido de cálcio (Ultracal) até 30 dias. Se Paciente
Tec de Clark mesializada (Só em endo). Em 1° Molar sup Colocar Ostoporin como MIC não retornar no período, refazer PQC.
para distal na presença do 4° canal. Algodão Algodão
Dentes multi-radiculares, usar limas com calibres Cimento temporário/provisório
Cimento temporário
diferentes para ajudar a visualizar CIV
CIV
Conferir oclusão Conferir oclusão
11. Cinemática da instrumentação – canais retos 12. Cinemática da instrumentação – canais curvos
(TEC SERIADA) (TEC ESCALONADA PROGRAMADA)
1. Penetração Não se faz PA
¼ de volta para direita e ¼ à esquerda com leve pressão apical até o CT Limagem anticurva
2. Ação propriamente dita – limagem em viés
- Penetração passiva até o CT #15 até o CT
- Pressionar a lima contra uma parede e tracionar no sentido #20 até o CT
obliquo/diagonal para a outra parede com máxima extensão de 3mm #25 até o CT – LIMA MEMÓRIA
(nunca retirar do canal e nunca entrar girando) #30KF CT (-1mm)
3. Retirada ou tração #25 até o CT – LIMA MEMÓRIA
- Tracionar ao longo do eixo do dente para oclusal / incisal sem exercer #35KF CT (-2mm)
pressão nas paredes do canal. #25 até o CT – LIMA MEMÓRIA
4. Preparo apical – Exclusivo de canal reto #40KF CT (-3mm)
- forma o batente apical
Polpa Viva Polpa Morta
- Lima de calibre superior à ultima do PQC
1º + 3 = 4 lima 1º + 4 = 5 limas
- ¼ de volta à direita com leve pressão apical e tração
1º = Lima que chegou no CT
- ¼ de volta à esquerda com leve pressão apical e tração
- repetir por duas vezes
O calibre será trocado quando a lima se encontrar solta no canal. Cinemática da instrumentação – canais curvos (TEC ESCALONADA ANATÔMICA)
Todas as limas devem chegar no CT Recuo da lima respeita a forma anatômica do canal
Instrumentação Não há programação do recuo das limas
Polpa Viva Polpa Morta Limagem anticurva
1º + 3 + PA = 5 limas 1º + 4 + PA = 6 limas O número de instrumentos utilizados vai depender do grau de curvatura
1º = Lima que chegou no CT
13. Protocolo de irrigação/secagem 14. Medicação Intracanal
selamento coronário com cimento ionômero de vidro+ resina composta radiografia de controle do preenchimento com Ca(OH) 2
após 15 dias, troca da MIC com Ca(OH)2 + veículo viscoso e trocas em 30, 60 e selamento coronário provisório com CIV+ resina composta
90 dias com exame clínico e radiográfico após uma semana - remoção da medicação
observação da formação da barreira entre 6 a 18 meses, ou mais aplicar pasta de MTA + soro fisiológico, no terço apical de aproximadamente 3
obturação endodôntica com selamento apical (cone invertido/ cones rolados) a 4 mm de espessura (calcadores e cone de papel umidecido)
Sequencia – em fase de evolução (a coleção purulenta já atravessou a lamina dura e invadiu os espaços medulares –
trabéculas ósseas – alcançando a região de sub-periósteo): Penetração desinfetante (RX – aumento do espaço periodontal
ou nenhuma alteração). Normalmente há disseminação local e sistêmica.
Exame: sem ponto de flutuação, não involuiu previamente com antibiótico, trismo, e ainda febre, mal estar e
cefaleia (fase mais crítica do abscesso)
Mesma sequencia da fase incial. (obs.: nem sempre ocorre a drenagem via canal)
Analagésico periféricos:
Dipirona sódica (500 mg) – 6 em 6 hs
Paracetamol (500 mg) - 6 em 6 hs
Lisador (dipirona sódica, cloridrato de prometazina e adifenina) – 4 em 4 hs
Analgésicos de ação central
Codeína (30 mg) + Paracetamol (500mg) - (Tylex®) 4 em 4 hs
Cloridrato de tramadol (37,5 mg) + Paracetamol (325 mg) – (Ultracet®) 4 em 4h
Cloridrato de tramadol (50 mg) – (Tramal®) - 4 em 4 hs
Antibióticos
Amoxicilina (Amoxil ®)-500mg-1 caps 8/8 hs
Infecções severas:
Amoxicilina-500mg +metronidazol-250 mg (Amoxil®+Flagyl®) 1 caps + 1 comp 8/8 hs *(não ingerir
álcool durante a terapêutica)
Amoxicilina-500mg + Ácido clavulânico-125mg (Clavulin®) 1 comp 8/8 hs
Pacientes com histórico de alergia às penicilinas: Clindamicina (Dalacin® C)- 300mg-1 caps 6/6 hs
Sequência – em fase evoluída (Coleção purulenta instalada na submucosa): Penetração desinfetante
Exame: Ponto de flutuação e aumento volumétrico na área agredida.
Sequência dos passos da fase de evolução. (drenagem)
CRÔNICAS PERIODONTITE APICAL Assintomática. As vezes pode doer ao mastigar alimentos mais sólidos.
CRÔNICA ASSINTOMÁTCA Radiograficamente: apresenta rarefação óssea periapical difusa ou circunscrita, espaço periodontal aumentado.
Tratamento: Penetração desinfetante
ABSCESSO APICAL CRÔNICO Assintomático ou com ligeiro desconforto à percussão. Presença de Fístula.
Radiograficamente: Pode apresentar rarefação óssea periapical difusa ou circunscrita.
Tratamento: Penetração desinfetante.
OSTEÍTE CONDENSANTE Hipergênese óssea de causa desconhecida, que produz espessamento do osso.
Radiograficamente: Apresenta densa imagem radiopaca em geral localizada na região apical
GRANULOMA Tecido conjuntivo neoformado com inflamação crônica.
Radiograficamente: Apresenta pequena rarefação óssea periapical circunscrita, associada ao ápice de um dente <5mm.
CISTO Proliferação tecidual de um granuloma prévio. Clinicamente apresenta abaulamento da cortical óssea.
Radiograficamente apresenta extensa rarefação óssea periapical circunscrita, associada ao ápice de um dente em geral
com deslocamento dos dentes vizinhos. >5mm.
Tratamento: Penetração desinfetante e complementação cirúrgica (cirurgia paraendodôtica)
PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL
Indicação para: Classificação de Kennedy/Applegate Plano guia – preparo de boca II Retentor direto
Extremidades uni ou bi-lateral Classe I – Desdentado posterior bilateral Desgastes = planos, realizado nas Na mesial e distante do espaço
espaços múltiplos Classe II – Desdentado posterior unilateral superfícies proximais e linguais dos dentes protético, em anteriores na região de
áreas de grande reabsorção Classe III - Desdentado posterior suportes da PPR, paralelas entre si e à cíngulo.
orientar em reabilitações intercalado trajetória de inserção. Orientam um
conter dentes com mobilidades Classe IV – Desdentado anterior cruzando a sentido único de inserção e remoção da
auxiliar na contenção de fraturas linha média prótese.
Trinca de esmalte Fratura de esmalte Fratura envolvendo esmalte e dentina sem Fratura de esmalte e dentina (com
exposição pulpar. envolvimento pulpar)
Em adultos:
Remover o fragmento, limpar e colar com
sistema adesivo. OHB com clorexidina 0,12%
por 2 semanas. Avaliar vitalidade e iniciar
endodontia. Evitar exo em dentes
Proteger a polpa e restauração ou permanentes.
colagem do fragmento; Proteção dentina-pulpar + restauração Tratamento endodôntico/ restauração Exodontia e reabilitação protética em
Acompanhamento e se necessário /colagem do fragmento (até 2mm além do (matrizes plásticas) / colagem do fragmento crianças.
realização do tratamento endodôntico. limite gengival) (até 2mm além do limite gengival) OBS.: Após Exo, avaliação Clinica após 1 - 2
semanas + 1 mês e Rx Semestralmente até o
irrompimento do permanente
Fratura radicular: 1/3 cervical Fratura radicular: 1/3 médio ou apical Fratura radicular: 1/3 médio ou apical Fratura radicular: 1/3 médio ou apical (COM
(SEM MOBILIDADE e SEM Descolocamento (COM MOBILIDADE e COM MOBILIDADE e Impossibilidade de fazer
da porção coronária) Descolocamento da porção coronária) contenção, ou fratura óssea)
AVULSÃO
RISOGÊNESE INCOMPLETA RISOGÊNESE COMPLETA
Paciente chega com o 1. Limpar local com soro ou clorexidina 1. Limpar local com soro ou clorexidina
dente reimplantado 2. NÃO extrair o dente, suturar as lacerações existentes 2. NÃO extrair o dente, suturar as lacerações existentes
3. Verificar posição radiograficamente 3. Verificar posição radiograficamente
4. Fazer contenção com fio flexível por 15 dias 4. Fazer contenção com fio flexível por 15 dias
5. Prescrever antibiótico e vacina anti-tetânica 5. Prescrever antibiótico e vacina anti-tetânica
6. OHB – escova macia 6. OHB – escova macia
7. Alimentação liquida e pastosa por 7 dias 7. Alimentação liquida e pastosa por 7 dias
8. Clorexidina 0,12% por 15 dias 8. Clorexidina 0,12% por 15 dias
9. Iniciar tratamento endodontico 7-10 dias após reimplante, antes da
remoção da contenção. Usar Hidróxido de Cálcio como MIC.
Paciente armazena em leite 10. Limpar superfície e forame com soro Mesmo procedimento (ao lado) acrescido de:
(ideial), saliva ou soro em 11. Remover coágulo do alvéolo com irrigaçao
período <60min 12. Cobrir superfície radicular com microesferas de hidrocloreto de Iniciar tratamento endodontico 7-10 dias após reimplante, antes da
minociclina ou solução de doxiclina por 5 min remoção da contenção. Usar Hidróxido de Cálcio como MIC.
13. Reimplantar o dente com pequena pressao digital
14. Vefiricar as pareder do alvéolo
15. Fazer contenção com fio e manter por 15 dias
16. Antiinflamatório, antibiótico e vacina antitetânica
9. OHB – escova macia
10. Alimentação liquida e pastosa por 7 dias
Clorexidina 0,12% por 15 dias e acompanhar
Dente não armazenado 1. Remover restos necróticos da raíz Reimplante desfavorável. Será procedido como no caso da Risogenese
corretamente, seco em 2. Realizar endodontia antes de reimplantar ou no máximo após incompleta, com o objetivo de promover o crescimento do osso alveolar
período >60min 10 dias para encapsular o dente reimplantado.
3. Curetar alvéolo Fazer contenção por 4 semanas
4. Tratar o dentes em fluoreto de sódio a 2% por 20min
5. Reimplantar com pequena pressão digital, suturar laceraões
6. Seguir passos no procedimento acima
PSICOLOGIA APLICADA A ODONTOPEDIATRIA
FASES DO DESENVOLVIMENTO MEDO OBJETIVO SUBJETIVO
DIRETO INDIRETO
1. Fase oral 0 - 18 meses Experiência desagradável no Experiência em ambientes Medo assimilado de outro;
2. Fase anal (bebê 18 meses – 3 anos) - FALAR – MOSTRAR – FAZER dentista semelhantes ao consultório (ex. Ocorre por sugestão.
capaz de ficar sentada 10-20 min hospital, farmácia)
3. Fase fálica (de 3 – 5 anos)
Concentrada até 30 min Sucção
4. Fase latência (de 5 a 12 anos) Fisiológica: 9 – 12 meses
6 – 7 anos de idade Psicológica: +- 3 anos
7 – 12 anos de idade Patológica: >3 anos
OVERBITE / OVERJET
-Fraturas radiculares – comum em risólise incompleta Rentes anteriores com reabsorção radicular extensa
-Sangramento abundante – quando não fez correta Cirurgias complexas
anamnese. Inclusos como: dentes dilacerados, odontomas complexos
compostos, supranumerários
-Traumatismo e/ou avulsão do germe permanente. Cistos dentígeros
Nesses casos, reimplantar, suturar e entrar com Tracionamento dentário
medicação para evitar contaminação. Transplante de 3º em 1º
Cárie
DENTINA INFECTADA MANCHA BRANCA ATIVA LESÃO DE CÁRIE ATIVA EM DENTINA CÁRIE PRECOCE DA INFÂNCIA
Consistência amolecida Características Clínicas: 1.Características Clínicas: Coloração esbranquiçada ou
Aspecto umedecido 1. Opaca 2.Presença de cavidade amarelada, com aspecto
Alta concentração de bactérias 2. Rugosas 3.Localizada em dentina amolecido (cárie aguda e
Não remineraliza 3. Sem brilho 4.Aspecto umedecido rampante).
4. Localizada em esmalte 5.Brilhante Principal fator desencadeante:
DENTINA AFETADA 5. Próxima da margem gengival 6.Consistência amolecida mamadeira noturna (com ou sem
Semelhante a dentina sadia (não 6. Gengiva com características de inflamação 7.Coloração predominante amarelo-acastanhada açúcar) e ausência de
remover) 7. Acúmulo de biofilme higienização.
CONDUTA CLÍNICA: Evolução aguda;
DIAGNÓSTICO DAS LESÕES DE CONDUTA CLÍNICA 1.Remoção parcial do tecido cariado;
CÁRIE Lesões de cárie restritas ao esmalte 2.Terapia pulpar quando necessário; CONDUTA CLÍNICA
1. Localização da lesão podem, usualmente, serem controladas por 3.Restauração ou Reabilitação; Remoção parcial ou total do
2. Atividade da doença meio do controle do biofilme, alterações na 4.Orientação de práticas alimentares e hábitos de tecido cariado;
(ativa/inativa); dieta, utilização de agentes higiene. Terapia pulpar quando
3. Tipo de tecido envolvido quimioterápicos (vernizes de flúor e necessário;
4. Biofilme clorexidina) e CIV. LESÃO DE CÁRIE INATIVA Restauração ou Reabilitação;
1.Característica clínicas: Orientação de práticas
INSPEÇÃO VISUAL MANCHA BRANCA INATIVA 2.Brilhante alimentares e hábitos de higiene
SONDAGEM 1. Características Clínicas: 3.Dura
EXAME RADIOGRÁFICO 2. Lisa 4.Coloração predominantemente enegrecida, Diagnóstico Diferencial
3. Brilhante superfície lisa não-retentiva MANCHAS BRANCAS
4. Localizada em esmalte CÁRIE
5. Afastada da margem gengival CONDUTA CLÍNICA: INCIPIENTE
6. Gengiva com características de saúde 1.Acompanhamento clínico/ radiográfico;
7. Sem presença de biofilme 2.Restauração ou Reabilitação; HIPOPLASIA
3.Procedimentos preventivos; FLUOROSE
CONDUTA CLÍNICA: Acompanhamento 4.Orientação de práticas alimentares e hábitos de
higiene.
TÉCNICAS ANESTÉSICAS
1 tubete para cada 10Kg Pterigomandibular Cuidados especiais
Usar um 1tubete na infiltrativa Indicações: É sistematicamente contraindicado o uso
Reduzir a dose habitual para 1/3 quando a criança estiver Molares inf. decíduos e permanentes de anestésico local SEM
debilitada Anestesia de pre molares inferiores VASOCONTRITOR em crianças
Lidocaína é o anestésico de eleição Quando necessário optar por:
Agulhas sempre curtas Diferenças anatômicas: Mepvacaína 3% ou Prilocaína 3%.
Ramo mais curto e menor
Anestesia tópica Ângulo goniaco mais aberto O uso da Bupvacaína está contraindicado
Indicações A língula da mandíbula pode estar situada abaixo do plano oclusal em crianças, devido sua longa duração
Moldagem Se criança já tem dentes permanentes, usar pterigo normal. (6-7 horas)
Exame radiográfico Pacientes anêmicos
Sempre antes de qualquer anestesia local Variação técnica Contraindicado o uso de
Remoção de dentes decíduos com raízes totalmente A posição deve estar ligeiramente mais baixa e mais posterior do que prilocaína – risco de
absorvidas no adulto. metahemoglobinemia
Dente com muita mobilidade (somente o tópico) Começa angulado, introduzindo entre canino e molar decíduo.
Técnica: Diabetes
3 min. com algodão Técnica Vasoconstritor adrenérgico
estimulam glicogênese
Meio seco Antissepsia da região de puntura. hepática (hiperglicemiante)
Contraindicação
• Úlceras traumáticas; Secagem da mucosa. (Usar NÃO ADRENÉRGICO –
• Úlceras aftosas; Aplicação do anestésico tópico. FELIPRESSINA –
PRILOCAÍNA)
• Herpes simples.
Localização do ponto de punção (superfície oclusal dos molares
decíduos). ASMÁTICO – usar Prilocaína
Anestesia infiltrativa com felipressina
Indicações: Apalpar com o dedo indicador a linha oblíqua externa para Orientem alérgica – sensível ao sulfito
Maxila e Mandíbula localizar a fossa retromolar (metade da altura da unha).
< 5 ou 6 anos SEM 1ºM Colocar a seringa na altura de canino e primeiro molar decíduo
Anestesia interseptal/interpapilar do lado oposto, ligeiramente inclinada para baixo (TÉCNICA
Colocar dique de borracha DIRETA).
Atuar no palato/lingual
Terapia pulpar Introduzir cerca de um centímetro e depositamos 1/3 do
Anestesia palatal ou lingual anestésico, anestesiando assim o nervo lingual. Depois
Colocar grampo para isolar introduzimos a agulha mais um centímetro (2 no total) e
Exodontia depositamos o restante do anestésico, anestesiando assim o
Tratamento pulpar nervo dentário inferior.
PROTESE EM ODONTOPEDIATRIA
Coroas de aço COROAS DE ACETATO PROTESE REMOVÍVEL
Indicada para grandes destruições coronárias em INDICAÇÕES: Recuperar o espaço
molares decíduos e o remanescente não tem Extensas lesões de cárie (não retem material Manter o espaço para a erupção do dente
condições de suportar esforços mastigatórios. restaurador)
Não deve interferir no processo de
Extensas lesões de cárie (não retem o material Hipoplasias (o amalgama não é indicado) desenvolvimento de dentes e arcos dentários
restaurador) Anomalias hereditárias Impedir a extrusão do antagonista
Hipoplasias Após terapia pulpar de dentes muito comprometidos Proporcionar boa mastigação e fonação
Anomalias hereditárias (amelogenese e dentinogenese (risco de fraturas de esmalte)
Restaurar os contornos faciais normais
TIPO IV e V – PEDRA MELHORADO/ SILICONE DE CONDENSAÇÃO – Leve Oxido de Zinco e Eugenol (OZE)
ESPECIAL 1. Aliviar a moldagem pesada Misturar em placa de vidro fina e espátula
1. Pesar o pó 2. Deixar seringa pronta rígida nº 36, sem proporção pó/liquido
2. Separar volume de água 3. Separa material espalhando uma definida. Movimentos vigorosos.
correspondente 20% parte e meia ao longo da placa de Não usar com resina, eugenol causa irritação.
3. Colocar água na cubeta vidro Cavidades rasas. Se for profunda, fazer
4. Colocar o pó aos poucos sobre a água 4. Usar a mesma medida para o forramento.
5. Tempos catalizador OZE Tipo 1
a. Espatular por 45s 5. Iniciar a manipulação com espátula Confecção de restaurações provisórias de
b. Tempo de trabalho de 3 a 5 min sobre a placa curta duração ou para cimentação provisória.
c. Presa inicial 10 min 6. Juntar o material a e capturar com o OZE Tipo 2
d. Presa final 20 min fundo da seringa Confecção de bases cavitárias, restaurações
e. Remoção do molde – após 60 min 7. Aplicar sobre o dente e sobre incluir provisórias de longa duração e cimentação
no molde e levar em posição permanente.
RESINA ACRÍLICA – moldeira individual CIMENTO DE FOSFATO DE ZINCO Cimento de Ionômero de Vidro (CIV)
1. Delimitar o modelo Indicação: incrustrações, coroas e pontes Usar espátula plástica, movimento leva
2. Isolar o modelo Metálicas. Restauração provisória de por 60 seg.
3. Revestir as placas de vidro com curta duração. Adequação do meio bucal
celofane 1. Dispensar primeira gota de liquido Proteger com verniz
4. Isolar com vaselina 2. Colocar ___ gotas na placa de vidro “Fio que não quebra”
5. Separar stop de cera para placas grossa Uso em crianças
6. Separar o líquido e colocar no pote de 3. Usar a placa no canto da mesa Não recomendado para região anterior
vidro com tampa 4. Preparar cronômetro CIV-R (restaurador) – Provisório de
7. Deixar reservado líquido no dappen 5. Iniciar a mistura pela menor longa duração, ou definitivo.
8. Separar o pó proporção. CIV-F (forrador) – Bases cavitárias
9. Misturar o pó sobre o líquido Usar em dentes desvitalizados profundas ou bastante profundas
10. Misturar suavemente Temperatura ideal de 24° CIV-C (cimentante) – Agente cimentante de
11. Deixar descansar até o final da fase Espalhar na proporção correta próteses
pegajosa Finalizar a mistura em 1,5-2min CIMENTO RESINOSO DUAL
12. Retirar do pote de vidro, prensar entre Consistência – ponto de fio Indicação:
as placas Limpar o dente com hipoclorito 0,5-1% Coroas e pontes de porcelana puras ou
13. Colocar resina prensada sobre o Presa inicial em 7min fundidas a partes de metais preciosos, semi-
modelo Presa Final em 48hs preciosos ou não preciosos (metalo-
14. Modelar na linha demarcada cerâmicas). Inlays, onlays, overlays em
15. Fazer o cabo e porcelana ou resina composta. Pinos
16. Aguardar tempo final da resina radiculares de fibra de vidro, cerâmicos ou
metálicos.
Passos:
RESINA COMPOSTA E SISTEMA ADESIVO Verniz cavitário convencional 1. Isolamento do dente
Condicionante ácido – 3 passos 1. Pincel microbrush 2. Condicionar o dente com Ácido 37%
(Acido fosf+primer+bond) 2. Passar 2 camandas 3. Aplicar Primer+bonde
1. Cond. Ácido – 30s / 15s (esmalte e 3. Passar jato de ar 4. Peça deve estar com jateamento de óxido
dentin) Indicação de alumínio
2. Lavar em abundancia (mesmo 1. Base de restauração definitiva de 5. Aplicar ácido fluorídrico na peça e enxaguar
tempo) amalgama; 6. Aplicar silano na peça. Aguardar 1min. Secar
3. Secar com papel filtro – manter 2. Proteção do ionômero de vidro, com ar.
úmido 3. Proteção dentina/polpa; 7. Aplicar o cimento no interior da peça
4. Primer – 30 s sob agitação 4. Diminuição da sensibilidade; 8. Instalar a peça
5. Jato de ar 5. Utilizado em superfícies rasas 9. Remover os excessos
6. Aplicar bond 6. Reduz a irritação pulpar 10. Manter em posição 3-5min
Condicionante ácido – 2 passos *Contra indicado para rest. em resinas 11. Fotopolimerizar 40 seg. cada superfície
(Acido fosf + primer/bond) 12. Acabamento e polimento
Resina 13. Instruir o paciente a não pressionar por
1. Técnica incremental obliqua 15min.
2. Colocar pequenas partes e
fotopolimerizar
3. 15s cada jato de luz
PRÓTESE TOTAL
Sequência clínica 17. Montagem do modelo em articulador Considerações sobre Próteses Totais Unimaxilares INSTALAçãO E CONTROLE
1. Exame clínico Pode montar o arco ante ou depois do Após a instalação, a
inferior (não muda nada) Nos conceitos que se referem a moldagem a estabilidade da prótese
2. Radiografia Angulação desdentado prótese total unimaxilar é exatamente igual a deve ser preservada
Benett (0) bimaxilar. A diferença está no arco antagonista - buscando uma oclusão
3. Avaliar necessidade de levantamento da Inclinação da cavidade (30) que por ser dentado - não é uma prótese total bilateral balanceada com o
tendo então naturalmente uma outra abordagem arco antagonista. Esta nem
Degrau em 90°
Espaço protético: área sem o dente Devemos promover uma adequada limpeza do preparo
4. Óleos Essenciais
Reduz a carga bacteriana
Atividade anti-inflamatória
Baixa substantividade
COI
Urgência Dor – Trauma – Infecções – Estética – desconforto funcional
Periodontia: Abscesso gengival/periodontal agudo, pericoronarite,
GUN/PUN.
Endodontia – Ateração inflamatória reversível, alterações
inflamatórias irreversíveis, Periodontite apical aguda microbiana,
abscesso periradicular agudo, Abcesso fenix
Trauma – Fraturas coronárias com ou sem exposição pulpar,
radiculares, alveolar, lesões aos tecidos alveolares e periodontais
Cirurgia – Alveolites, hemorragias, trauma