Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
São Paulo
2006
BRUNO NEVES ESTEVES
Área de Concentração:
Engenharia Química
Orientador:
Prof. Dr. Cláudio Roberto F. Pacheco
São Paulo
2006
Para a Carol, Nathy,
Tati Matuda, Áurea,
Ká e Tati Tribess
AGRADECIMENTOS
A Deus pelo dom da vida e por me sustentar a cada passo que dou.
Ao Prof. Dr. Cláudio Roberto de Freitas Pacheco, que tanto admiro, pela orientação
neste trabalho e por acreditar em mim.
À Profa Dra Carmen Cecília Tadini por abrir as portas dos LEA e pela ajuda no
trabalho.
Ao Prof. Dr. José Luis de Paiva por estar sempre disposto a trocar informações
sobre os experimentos sendo um grande companheiro nesse período.
À Profa. Dra. Vânia Regina Nicoletti Telis pelos contatos com empresas fabricantes
de café solúvel.
À Profa. Dra. Maria Teresa Destro da FCF/USP e a Técnica Kátia Souza por cederem
o equipamento para a análise de atividade de água.
À Profa. Dra. Pricila Veiga pelas dicas sobre o armazenamento do café e pela
amizade.
Aos estudantes Bruno Esperandio, Rafael Kuriki e André Deluiggi que me auxiliaram
de forma excelente.
Ao meu grande companheiro de mestrado André Camargo (TT) que esteve sempre
presente.
Aos meus pais, Algibe e Suelí, que sempre estiveram do meu lado me dando força.
Às minhas irmãs Viviane e Eloane que são meu ponto de referência, meu porto
seguro.
Ao meu cunhado Barney por me emprestar seu escritório e pela ajuda nas
traduções.
Aos meus grandes amigos Bruno Garcia (Brunof), Alexandre Araújo (Brunoa) e Ruri
Giannini (Brunor) por fazerem minha vida mais feliz.
À querida amiga Débora Giraldes de Salles por estar sempre on line para me ouvir.
À Camila Santos que não poupou esforços para transportar o extrato de café até
São Paulo.
Brazil is a big producer and consumer of coffee. The drink is the second most
consumed in the country. Instant coffee is an alternative for daily consumption since
it dispenses with all the apparatuses for preparing the drink, being necessary only hot
water. The dry particle size is directly related to the bulk density of the product.
Coffee extract drying tests were made in a co-current flow spray-dryer with
atomization by disc with a varying inlet air temperature (140 – 170 °C) and disc
velocity (27000 – 33000 rpm). The particle size analysis has shown the tendency for
bigger particles to form at lower drying temperatures (26 – 36 µm). The influence of
inlet air temperature and the atomizer disc spin velocity were noted in water activity
analysis. The bulk density was not significantly modified by the parameters studied in
the experiments.
Figura 1 - Consumo interno de café em sacas (linha contínua e escala a direita) e per capta -
Figura 5 - Ar de Seca................................................................................................................ 27
misto. (c) Atomização por disco em paralelo. (d) Atomização por bocal em paralelo ....29
.......................................................................................................................................... 59
.......................................................................................................................................... 60
.......................................................................................................................................... 61
.......................................................................................................................................... 62
Figura 14 - Experimento 6: Diâmetro Equivalente, Esfericidade e Imagem (aumento de 20x)
.......................................................................................................................................... 63
.......................................................................................................................................... 64
.......................................................................................................................................... 65
.......................................................................................................................................... 66
.......................................................................................................................................... 67
10x)................................................................................................................................... 69
LISTA DE TABELAS
Tabela 8 - Entalpia.................................................................................................................... 50
Símbolo Grandeza
Dvs Diâmetro Médio da Gota
r Raio do Disco Atomizador
ρ Densidade
Ν Rotação
σ Tensão superficial
Γ Velocidade Mássica de Pulverização
μ Viscosidade
LW Perímetro Molhado do Disco
N0 Número de Orifícios do Disco Atomizador
Ψ Vazão Mássica
d0 Diâmetro do Orifício do Disco Atomizador
W Umidade
m Massa
ST Sólidos Totais
XP Umidade do produto
i Entalpia
pvs Pressão de vapor
T Temperatura
h Coeficiente de película
λ Calor latente da água
k Condutividade térmica
t Tempo
θ Tempo de secagem
dP Diâmetro de partícula
cP Calor específico
υ Viscosidade dinâmica
aW Atividade de água
v Volume específico
Φ Vazão Volumétrica
Subscrito Significado
bu Bulbo úmido
bs Bulbo seco
S Saturação
s Sólido
a água
A Alimentação
L Líquido
i
0 Inicial
Sobrescrito Significado
Tbu Cálculo realizado na temperatura de bulbo úmido
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................ 12
2.1 Café........................................................................................................................... 16
2.1.1 Processamento .................................................................................................. 17
2.3 Secagem.................................................................................................................... 31
2.3.1 Secagem de Gota .............................................................................................. 32
3 MATERIAIS E MÉTODOS.............................................................................................34
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 72
1 INTRODUÇÃO
7.00 16.0
14.0
6.00
12.0
10.0
4.00
8.0
3.00
6.0
2.00
4.0
1.00
2.0
0.00 0.0
1965 1985 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Figura 1 - Consumo interno de café em sacas (linha contínua e escala a direita) e per capta - Brasil
(ABIC)
60
50
Produção (milhões de sacas de 60 kg)
40
30
20
10
0
01/02 02/03 03/04 04/05 05/06
Produção 31,3 48,48 28,82 39,27 32,94
1.2 Objetivo
2 REVISÃO DA LITERATURA
2.1 Café
O café é uma cultura perene que vem sendo explorada por um longo período
de tempo. O aparecimento da planta de café é atribuído à Etiópia, porém foi a Arábia
a responsável por apresentar o fruto ao resto do mundo. O café, outrora consumido
in natura, passou a ser torrado para fazer a bebida que conhecemos no século XVI
na Pérsia, vindo a ser saboreado pelos europeus por volta de 1615.
Só em 1699, após o cultivo da planta em estufa, os holandeses produziram a
sua própria bebida. A partir deste momento iniciou-se uma série de testes visando a
melhor adaptação da planta ao clima e solo. Foram feitos testes com êxito em Java,
Sumatra, ilhas Sandwich e Bourbon. No Brasil, a planta chegou em 1727 pela
fronteira da Guiana Francesa. Ela foi trazida pelo Sargento-Mor Francisco de Mello
Palheta a pedido do governador do Maranhão e Grão Pará. Devida às condições
climáticas, o café se espalhou rapidamente pelo país, encontrando melhor
adaptação no Vale do Rio Paraíba (ABIC, 2005).
Segundo a ABIC (2005), a palavra café vem do Árabe, Qahwa, que significa “o
excitante, vinho”. Por esse motivo, a bebida era conhecida como “vinho da Arábia”.
De acordo com Couto (1999), a planta Coffea, da família Rubiaceae, dá origem ao
café que conhecemos e que inclui mais de 6 mil espécies. Porém, apenas duas
espécies são importantes economicamente:
9 Coffea arabica que origina o café arábica de sabor suave, aromático, ideal
para ser bebido puro, sem nenhum blend. É uma planta mais delicada, que
se desenvolve em altas altitudes (os melhores cafés são plantados acima de
1000 m) e exige clima ameno (entre 15 ºC e 22 ºC). Geralmente plantado
entre os trópicos.
9 Coffea canephora, variedade robusta que produz o café conilon. Esta
variedade é a mais resistente a pragas e aos fatores climáticos (desenvolve-
se bem em temperaturas entre 24 ºC e 29 ºC). Tem uma raiz mais profunda,
17
2.1.1 Processamento
Colheita
Seleção e Secagem
Torração
Limpeza do grão
Extração Quebra
Concentração
Aglomeração
Envasamento
as águas, pois isto facilita o escoamento da chuva, evitando que o café fique em
contato com a água.
O esparrame deve ser feito em camadas bem finas e com revolvimento
freqüente nos dois sentidos. O café poderá ser esparramado em camadas mais finas
à medida que vai secando, porém este deve ser amontoado à tarde e coberto por
plástico. Esta fase é chamada de “meia seca” e deve-se evitar que os grãos tomem
chuva. A partir desta fase, o café completará sua secagem em montes, onde se
estabelecerá o equilíbrio entre a umidade interna e externa do grão e dos grãos
entre si.
O tempo de secagem no terreiro varia com o teor de umidade do café colhido e
com o clima do local. O seu término pode ser reconhecido utilizando determinadores
de umidade ou por métodos práticos que o cafeicultor costuma utilizar como
aspectos visuais, diferença de peso, resistência ao corte, etc.
A secagem também pode ser mecânica. Esse tipo de secagem independe das
condições climáticas do local. O aquecimento do ar de seca pode ser feito
indiretamente, para evitar o contato do café com gases de combustão, ou
diretamente. Ensaios mostram que a secagem lenta está ligada à qualidade do
produto final. Estes ensaios também comprovam que a heterogeneidade da matéria-
prima atrapalha a secagem (NOGUEIRA, 1986).
O processo de torra é crucial para a qualidade da bebida. O nível de torra afeta
seu sabor. Alguns mercados, como o Brasil, preferem o grão mais torrado enquanto
outros menos (EUA, por exemplo). O processo é simples e consiste no aquecimento
do grão verde até que o teor de torra seja alcançado. Enquanto a torra acontece os
grãos são revolvidos continuamente. O aquecimento pode ser feito por gases de
combustão ou ar a temperaturas superiores a 200 °C (ANDERSON et al., 2003).
Após a torra cada grão é quebrado em aproximadamente três partes para
facilitar a extração. O extrato de café é o resultado da percolação da água nos grãos
quebrados. Neste processo a água chega a aproximadamente 150 °C e os sólidos
solúveis dos grãos são extraídos.
O extrato produzido é concentrado até atingir aproximadamente 43% de sólidos
solúveis. A concentração pode ser por evaporação ou por congelamento. A
concentração por congelamento é mais interessante, dado que evita a perda de
componentes voláteis responsáveis pelo aroma, porém este processo é muito mais
caro que o por evaporação.
20
2.2 Spray-dryer
Câmara
de
Secagem
Ventilador
Ar úmido
Separador
Produto Seco sólido-gás
2.2.1 Atomização
2.2.1.1 Bocal
0, 6 0, 2 0 ,1
⎛ Γ ⎞ ⎛μ⎞ ⎛ σ ⋅ ρ L ⋅ LW ⎞
Dvs = 0, 4 ⋅ r ⋅ ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅⎜ ⎟ ⋅⎜ ⎟ (1)
⎝ ρL ⋅ N ⋅ r ⎝Γ⎠ Γ2
2
⎠ ⎝ ⎠
Umidade
Linha de Umidade de Saturação
Linha Isoentalpica
3
1 2
Temperatura
Figura 5 - Ar de Seca
A umidade do ar pode ser calculada pelas expressões abaixo desde que sejam
conhecidas as temperaturas de bulbo úmido e seco do ar e a pressão na qual o
sistema opera (MUJUNDAR, 1995).
7173, 79
6 , 53247 −
1,8⋅Tbs + 421, 4747
p vs = 2,21 ⋅ 10 ⋅ e
7
(4)
28
p vsTbu
WSTbu = 0,622 ⋅ (5)
P − pvsTbu
i produto = (c s + W ⋅ c a ) ⋅ T (7)
Figura 6 - Configurações de spray-dryers. (a) Horizontal contracorrente. (b) Escoamento misto. (c)
O ângulo da câmara diz respeito à força que o ar terá para conduzir o produto
para o ciclone. Quanto mais fechada, mais o ar terá que acelerar para passar por ali,
carregando as partículas.
30
2.2.3 Aquecimento do Ar
2.3 Secagem
− d ⎛ πρ L Dvs3 ⎞ hπDvs2
⎜ ⎟= ΔTm ( 8)
dt ⎜⎝ 6 ⎟
⎠ λ
1
Dvs ,i ⎛ 8ktΔTm ⎞ 2
= 1 − ⎜⎜ 2 ⎟
⎟ (9)
Dvs ,0 ⎝ ρ L λ Dvs , 0 ⎠
ρ L λDvs2 , 0
θ= (10)
8kΔTm
λ
θ=
8 ⋅ k ⋅ (Tbs − Tbu )
(
⋅ ρ L ⋅ Dvs2 − ρ s ⋅ d p2 ) ( 11)
33
No caso em que a gota não está em sua velocidade terminal King, Kieckbusch,
Greenwald (1984) e Kerkhof, Schoeber (1974) consideram que:
hDVS 1 1
= Nu = 2 + 0,6 Re 2 Pr 3 (12)
k
VR ⋅ DVS
Re = (13)
υ
cpμ
Pr = (14)
k
34
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Materiais
3.1.1 Spray-dryer
Pulverização por atomizador a disco com 6,30 cm de diâmetro, rotação máxima de 50000 rpm, 4
O extrato de café utilizado nos experimentos foi gentilmente cedido pela Cia.
Iguaçu de Café Solúvel situada em Cornélio Procópio – Paraná. O produto foi
enviado em lote único, congelado, sendo descongelado apenas para a execução
dos experimentos.
3.2 Métodos
3.2.1 Processo
Voltagem do
Potência de
Motor
Experimento Aquecimento
Atomizador
do Ar (kW)
(V)
1 3 90
2 3 90
3 3 100
4 3 110
5 3 110
6 4 90
7 4 90
8 4 100
9 4 110
10 4 110
3.2.3 Propriedades
Unidade de Aparelhos
Variável Símbolo Cálculo
Medida Utilizados
7173, 79
6 , 53247 −
1,8⋅Tbs + 421, 4747
p vs = 2,21 ⋅ 10 ⋅ e
7
Umidade do
⎛ 1 W ⎞ RTbs
v = ⎜⎜ + ⎟⎟ ⋅
Termômetro ⎝ M ar M v ⎠ P
ρar kg ar/m³
Densidade (± 0,5 ºC) 1+W
ρ ar =
v
do Ar
Calcular v;
Calcular ρar.
39
Balança mestufa
ST A =
analítica 50
g sólidos/
STA (± 0,1 mg)
g suspensão
Estufa (INSTITUTO ADOLFO LUTZ.
973,1−17923 STA2
1,141− 22 , 42⋅STA −17 , 78⋅STA2 −
Tsusp + 273,15
μ =e
Termômetro
μ Pa*s (SOBOLÍK; ŽITNÝ;
Viscosidade (± 0,5 ºC)
TOVCIGRECKO; DELGADO;
da
ALLAF, 2002)
Alimentação
Medir Tsusp com o auxílio de um termômetro;
Calcular STA;
Calcular μ
40
Determinar ρA.
Unidade de
Variável Símbolo Aparelhos Utilizados Cálculo
Medida
Balança
g suspensão/ dmsuspensão
ΨA (± 0,1 g) ΨA = −
dt
min
Cronômetro
Vazão
Posicionar o tanque em balança previamente tarada com o peso do tanque
Mássica de
vazio;
Alimentação
Iniciar o processo de secagem e anotar regularmente o tempo e o peso
Para o cálculo de tamanho médio de gota que é formada pelo atomizador foi
utilizado o procedimento descrito pela Tabela 4.
42
Ν Rotação rps
g/s*mm perímetro
Γ Velocidade Mássica de Pulverização
molhado
0, 6 0, 2 0 ,1
⎛ Γ ⎞ ⎛μ⎞ ⎛ σ ⋅ ρ A ⋅ LW ⎞
Dvs Dvs = 0,4 ⋅ r ⋅ ⎜⎜⎝ ρ A ⋅ N ⋅ r 2 ⎟
⎟
⎠
⋅⎜ ⎟
⎝Γ⎠
⋅⎜
⎝ Γ2
⎟
⎠ FRIEDMAN,
LW LW = N o ⋅ d o GLUCKERT,
MARSHALL, 1952
ΨA
Γ Γ=
LW
43
3.2.6 Propriedades do Pó
Unidade de
Variável Símbolo Aparelhos Utilizados Cálculo
Medida
⎛ 5 ⎞
Balança analítica XP =⎜ ⎟ −1
⎜m ⎟
g água/ ⎝ pesocte ⎠
(± 0,1 mg)
XP g sólido
Estufa
seco (INSTITUTO ADOLFO
Umidade do (T = 105 ºC)
LUTZ, 1985)
Pó
Pesar 5 g de amostra;
Picnômetro
Densidade
Destampado m amostra − m picnômetro
Aparente do ρap g/cm3 ρ ap = ⋅ ρ água
Balança m água − m picnômetro
Pó
(± 0,1 mg)
44
Determinar ρap.
Atividade
Ajustar o equipamento para 25°C;
de Água
Posicionar três amostras no equipamento;
Microscópio ótico
Câmera de vídeo
dp μm Medida direta
Software LEICA
Diâmetro Q500MC
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.2 Processo
Definimos:
1
[água transferida para o ar] = V&ar t processo (Wsaida − Wentrada )
v
Então:
1
Pmagua = Ψ A t processo (1 − ST A ) − Pd X P − V&ar t processo (Wsaida − Wentrada )
v
0,0358
0,0191
0,0105
18 75 140
T
Tabela 8 - Entalpia
Rotação do
Temperatura do Entalpia de Entalpia
Disco Δi (kJ/kg
Experimento Ar de Entrada - Saída - isaída Máxima - imáx
Atomizador - ar seco)
Tbs entrada (°C) (kJ/kg ar seco) (kJ/kg ar seco)
N (rpm)
1 140 27000 137,55 163,45 25,89
2 140 27000 125,78 170,44 44,66
3 140 30000 124,53 169,52 44,99
4 135 33000 138,47 158,65 20,18
5 140 33000 128,66 168,82 40,16
6 170 27000 164,87 200,42 35,56
7 170 27000 145,43 198,66 53,23
8 170 30000 151,55 199,84 48,29
9 170 33000 197,26 145,67 51,60
10 170 33000 164,25 200,29 36,04
h ⋅ DVS h ⋅ 63 ⋅ 10 −6 W
Nu = =2= ⇒ h = 1001,4 2 (17)
k 0,0315 m K
Rotação do
Temperatura do Ar
Disco
Experimento de Entrada - h (kW/m² K) Qevap (kJ) Qqs (kJ) Qqr (kJ) Qs (kJ)
Atomizador -
Tbs entrada (°C)
N (rpm)
1 140 27000 1,0 429 - - -
2 140 27000 1,0 223 14,8 2,0 240
3 140 30000 1,1 288 10,7 1,9 300
4 135 33000 1,1 625 15,0 2,8 643
5 140 33000 1,1 242 17,7 2,4 262
6 170 27000 1,1 819 22,7 2,2 844
7 170 27000 1,1 378 18,9 2,3 399
8 170 30000 1,1 366 26,0 3,7 395
9 170 33000 1,2 373 26,3 4,0 404
10 170 33000 1,2 763 16,8 1,7 781
Qevap
ηS = (22)
m& ar car (Te − Tamb )
Rotação do
Temperatura do
Disco
Experimento Ar de Entrada - Qevap (kJ) Tamb (°C) ηS
Atomizador -
Tbs entrada (°C)
N (rpm)
1 140 27000 429 16,0 3,2%
2 140 27000 223 18,0 1,7%
3 140 30000 288 17,0 2,2%
4 135 33000 625 18,0 5,0%
5 140 33000 242 16,0 1,8%
6 170 27000 819 16,0 5,0%
7 170 27000 378 17,5 2,3%
8 170 30000 366 16,5 2,2%
9 170 33000 373 16,0 2,3%
10 170 33000 763 17,5 4,7%
53
π ⋅ DVS
3
VT ⋅ 6 823,11 ⋅ 10 −6 ⋅ 6
VT = N g ⋅ ⇒ Ng = = = 6,28 ⋅ 10 9 gotas (23)
6 π ⋅ DVS π ⋅ (63 ⋅ 10 )
3 − 6 3
Dado que a área de uma gota (Agota) é definida como πDvs2, calcula-se a área
de troca térmica (AT) multiplicando-se Ng por Agota. A Tabela 11 apresenta a área de
troca térmica inicial total e o número de gotas de cada experimento. Nota-se a
grande área formada em cada experimento, sendo o responsável para tal o disco
atomizador. Grandes áreas de troca possibilitam que o calor se transfira facilmente e
a secagem se dê de forma mais rápida (Q=UAΔT). Desta forma, apenas pequenas
quantidades de elementos voláteis se perderão e o produto final terá alto teor de
componentes aromáticos.
54
Rotação do
Temperatura do
Disco
Experimento Ar de Entrada - DVS (m) VT (m³) Ng AT (m²)
Atomizador -
Tbs entrada (°C)
N (rpm)
1 140 27000 6,4E-05 9,15E-04 6,67E+09 85,8
2 140 27000 6,3E-05 8,23E-04 6,29E+09 78,4
3 140 30000 5,9E-05 8,27E-04 7,69E+09 84,1
4 135 33000 5,6E-05 8,90E-04 9,68E+09 95,4
5 140 33000 5,6E-05 8,15E-04 8,86E+09 87,3
6 170 27000 6,3E-05 8,04E-04 6,14E+09 76,6
7 170 27000 6,3E-05 7,69E-04 5,87E+09 73,2
8 170 30000 6,0E-05 7,98E-04 7,06E+09 79,8
9 170 33000 5,7E-05 7,72E-04 7,96E+09 81,3
10 170 33000 5,6E-05 8,08E-04 8,79E+09 86,6
Rotação do
Temperatura do Umidade do Pó -
Disco
Teste Ar de Entrada - XP (g de água/g
Atomizador -
Tbs entrada (°C) de sólido seco)
N (rpm)
a
1 140 27000 0,0652±0,0024
a
2 140 27000 0,0483±0,0010
a
3 140 30000 0,0630±0.0004
b
4 135 33000 0,0670±0,0042
a
5 140 33000 0,0482±0,0033
c
6 170 27000 0,0630±0,0004
c
7 170 27000 0,0506±0,0017
c
8 170 30000 0,0506±0,0017
c
9 170 33000 0,0552±0,0025
c
10 170 33000 0,0365±0,0021
Rotação do
Temperatura do
Disco Atividade de Água
Experimento Ar de Entrada -
Atomizador - - aW
Tbs entrada (°C)
N (rpm)
a d
1 140 27000 0,170±0,008
a d
2 140 27000 0,150±0,140
a de
3 140 30000 0,149±0,009
b e
4 135 33000 0,208±0,010
a e
5 140 33000 0,119±0,013
c d
6 170 27000 0,097±0,004
c d
7 170 27000 0,106±0,011
c de
8 170 30000 0,109±0,013
c e
9 170 33000 0,104±0,006
c e
10 170 33000 0,099±0,012
Rotação do
Temperatura do Densidade
Disco
Experimento Ar de Entrada - Aparente - ρap
Atomizador - N
Tbs entrada (°C) (kg/m³)
(rpm)
1 27000 140 465±10
2 27000 140 445±10
3 30000 140 416±6
4 33000 135 483±4
5 33000 140 373±3
6 27000 170 409±6
7 27000 170 400±6
8 30000 170 371±4
9 33000 170 376±6
10 33000 170 410±2
57
Rotação do
Temperatura do Diâmetro
Disco
Experimento Ar de Entrada - Equivalente -
Atomizador -
Tbs entrada (°C) Deq (μm)
N (rpm)
1 27000 140 31±12
2 27000 140 26±10
3 30000 140 28±10
4 33000 135 26±9
5 33000 140 28±10
6 27000 170 37±15
7 27000 170 33±11
8 30000 170 36±13
9 33000 170 35±14
10 33000 170 30±9
Experimento 1
140 °C / 27000 rpm
250
Número de Partículas
200
Observadas 150
100
50
0
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
65
70
75
80
85
90
95
5
100
5
0
5
0
10
11
11
12
dp ( m)
Experimento 1
140 °C / 27000 rpm
100%
80%
60%
40%
20%
0%
0,75 1,00 1,25 1,50 1,75 2,00
Esfericidade
Experimento 2
140 °C / 27000 rpm
350,0
300,0
Número de Partículas 250,0
Observadas
200,0
150,0
100,0
50,0
0,0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70
dp (µm)
Experimento 2
140 °C / 27000 rpm
100%
80%
60%
40%
20%
0%
0,75 1,00 1,25 1,50 1,75 2,00
Esfericidade
Experimento 3
140 °C / 30000 rpm
350
300
Observadas
Número de
Partículas
250
200
150
100
50
0
10
20
30
40
50
60
70
80
0
dP (µm)
Experimento 3
140 °C / 30000 rpm
100%
80%
60%
40%
20%
0%
0,75 1,25 1,75
Esfericidade
Experimento 4
135 °C / 33000 rpm
300
250
Número de Partículas
Observadas 200
150
100
50
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80
dP (µm)
Experimento 4
135 °C / 33000 rpm
100%
80%
60%
40%
20%
0%
0,75 1,00 1,25 1,50 1,75 2,00
Esfericidade
Experimento 5
140 °C / 33000 rpm
Número de Partículas
250
200
Observadas 150
100
50
0
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
0
10
11
12
dP (µm)
Experimento 5
140 °C / 33000 rpm
100%
80%
60%
40%
20%
0%
0,75 1,00 1,25 1,50 1,75 2,00
Esfericidade
Experimento 6
170 °C / 27000 rpm
Número de Partículas
140
120
Observadas
100
80
60
40
20
0
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
0
10
11
12
dP (µm)
Experimento 6
170 °C / 27000 rpm
100%
80%
60%
40%
20%
0%
0,75 1,00 1,25 1,50 1,75 2,00
Esfericidade
Experimento 7
170 °C / 27000 rpm
Número de Partículas
200
Observadas
150
100
50
0
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
0
10
11
12
dP (µm)
Experimento 7
170 °C / 27000 rpm
100%
80%
60%
40%
20%
0%
0,75 1,00 1,25 1,50 1,75 2,00
Esfericidade
Experimento 8
170 °C / 30000 rpm
160
140
Número de Partículas 120
Observadas 100
80
60
40
20
0
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
0
10
11
12
dP (µm )
Experimento 8
170 °C / 30000 rpm
100%
80%
60%
40%
20%
0%
0,75 1,00 1,25 1,50 1,75 2,00
Esfericidade
Experimento 9
170 °C / 33000 rpm
180
160
Número de Partículas
140
120
Observadas 100
80
60
40
20
0
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
0
10
11
12
dP (µm)
Experimento 9
170 °C / 33000 rpm
100%
80%
60%
40%
20%
0%
0,75 1,25 1,75
Esfericidade
Experimento 10
170 °C / 33000 rpm
250
200
Observadas
Número de
Partículas 150
100
50
0
10
20
30
40
50
60
70
80
0
dP (m)
Experimento 10
170 °C / 33000 rpm
100%
80%
60%
40%
20%
0%
0,75 1,25 1,75
Esfericidade
Amostra comercial
120
100
Observadas
Número de
Partículas
80
60
40
20
0
0
0
60
12
18
24
30
36
42
48
dP (µm)
Amostra comercial
100%
80%
60%
40%
20%
0%
0,75 1,00 1,25 1,50 1,75 2,00 2,25 2,50 2,75
Esfericidade
5 CONCLUSÕES
pelas suas paredes. Outra hipótese seria que o ventilador anexo ao equipamento,
utilizado para insuflar ar no secador, não está dimensionado corretamente. Sendo
assim, o ar não teria força para carregar as partículas maiores. Uma última hipótese
seria o superaquecimento das paredes internas do secador. Ao entrarem em
contacto com a superfície quente, as partículas podem ter atingido a temperatura de
transição vítrea, o que acarretaria na adesão das mesmas na parede. King,
Kiechbusch e Greenwald (1984) comentam sobre a possibilidade de inserir uma
pequena corrente de ar frio tangencialmente junto com o ar quente, visando
temperaturas mais amenas nas paredes do secador.
Muita coisa ainda pode ser estudada sobre a secagem de extrato de café.
Esforços para aprimoramento de tecnologia existente de secagem podem colocar o
café solúvel como um produto tão comercializado quanto o café em pó, abrindo,
assim, mais um grande nicho de mercado para o Brasil, dado a sua produção
cafeeira.
72
REFERÊNCIAS1
ALVES, R.M.V.; BORDIN, M.R. Estimativa da vida útil de café solúvel por modelo
matemático. Ciência e Tecnologia de Alimentos, Campinas, v. 18, n. 1, p. 19-24,
1998.
ANDERSON, B.A. et al. The diffusion kinetics of carbon dioxide in fresh roasted and
ground coffee. Journal of Food Engineering, London, v. 59, n. 1, p. 71-78, 2003.
BYLUND, G. Dairy processing handbook. Lund: Tetra Pak Processing Systems AB,
1995. 1 CD-ROM.
1
De acordo com as normas da ABNT NBR-6023, com adaptações USP – Diretrizes para Apresentação de
Dissertações e Teses da USP: Documento Eletrônico e Impresso, 105p., 2006. Disponível em
<www.poli.usp.br>.
73
DITTMAN, F.W.; COOK, E.M. Establishing the parameters for a spray dryer.
Chemical Engineering, v. 84, n. 2, p. 108-112, 1977.
GALLUS S.; BERTUZZI M.; TAVANI A.; NEGRI E., LA VECCHIA C.; Does coffee
protect against hepatocellular carcinoma? British Journal of Cancer, v. 87(9), p.
956-959, 2002.
KEEY, R.B. Drying, principles and practice.. Oxford: Pergamon Press, 1972. v.
13.
MAIS VOCÊ. São Paulo. Cafeína: benéfica para a saúde? Caderno saúde.
Disponível em <http://maisvoce.globo.com>. Acessado em: 20 mar. 2006.
MUJUNDAR, A.S. Handbook of Industrial Drying 2nd ed. New York Marcel Dekker,
1995
NOGUEIRA, V.S. Preparo de café. In: RENA, A.B., et al. Cultura do cafeeiro.
Piracicaba: Associação Brasileira para Pesquisa da Potassa e do Fosfato;
Associação Nacional para Difusão de Adubos e Corretivos Agrícolas,1986. p. 423-
432.
SOBOLÍK V.; ŽITNÝ R.; TOVCIGRECKO V.; DELGADO M.; ALLAF K. Viscosity and
electrical conductivity of concentrated solutions of soluble coffee. Journal of Food
Engineering, v. 51, no2, p. 93-98, 2002.
Experimento: 1
Data: 7/7/2005
Regulagem do Aparelho
Rotação (90V) (N) 27000rpm
Aquecimento 3kW nominal
Vazão de ar ( ar) 23m³/h na aspiração
Medidas do Ar e Alimentação
Tempo (min) msuspensão (g) Tbs entrada (°C) Tbs saída (°C) Tbu saída (°C)
0 1710,4 140 55 -
3 1643,3 140 56 -
6 1571,5 140 58 -
9 1500,0 140 60 -
12 1428,2 140 61 30
15 1356,3 140 61
20 1236,8 140 64 31
25 1117,1 140 64 31
30 997,5 140 65 31
35 877,8 140 67 -
40 758,7 135 67 -
45 638,7 140 68 33
Medidas do Ar Ambiente
P (mmHg) 695,1
Tbs (°C) 16
Tbu (°C) 12
Experimento: 2
Data: 11/7/2005
Regulagem do Aparelho
Rotação (90V) (N) 27000rpm
Aquecimento 3kW nominal
Vazão de ar ( ar) 23m³/h na aspiração
Medidas do Ar e Alimentação
Tempo (min) msuspensão (g) Tbs entrada (°C) Tbs saída (°C) Tbu saída (°C)
0 1502,5 140 76
3 1430,9 140 77 34
6 1359,1 140 77,5 34
9 1286,9 140 77 34
12 1214,5 140 76 33
15 1142,1 140 76 33
20 1021,7 140 75,5 33
25 901,0 140 75 33
30 780,5 140 75 34
35 659,4 140 75 33
40 538,4 140 75
Medidas do Ar Ambiente
P (mmHg) 695,1
Tbs (°C) 18
Tbu (°C) 15
Experimento: 3
Data: 11/7/2005
Regulagem do Aparelho
Rotação (100V) (N) 30000rpm
Aquecimento 3kW nominal
Vazão de ar ( ar) 23m³/h na aspiração
Medidas do Ar e Alimentação
Tempo (min) msuspensão (g) Tbs entrada (°C) Tbs saída (°C) Tbu saída (°C)
0 1424,8 140 61 31
5 1305,0 140 64 32
9 1208,0 140 65 -
12 1136,3 140 66 31,5
15 1062,5 140 67 31,5
20 940,7 140 67 32
25 819,2 140 69 32
30 698,0 140 69 33
35 576,8 140 70 33
40 455,7 140 70 34
Medidas do Ar Ambiente
P (mmHg) 695,1
Tbs (°C) 16
Tbu (°C) 14
Experimento: 4
Data: 7/7/2005
Regulagem do Aparelho
Roração (110V) (N) 33000rpm
Aquecimento 3kW nominal
Vazão de ar ( ar) 23m³/h na aspiração
Medidas do Ar e Alimentação
Tempo (min) msuspensão (g) Tbs entrada (°C) Tbs saída (°C) Tbu saída (°C)
0 1532,2 135 50 -
3 1468,5 135 53 30
6 1398,7 135 55 30
9 1329,3 135 57 -
12 1262,1 135 60 32
15 1192,5 135 60 -
20 1079,0 135 63 34
25 958,4 135 64 -
30 841,3 135 66 35
35 724,6 135 66 -
40 609,0 135 67 -
45 489,5 135 67 35
Medidas do Ar Ambiente
P (mmHg) 695,1
Tbs (°C) 17
Tbu (°C) 12,5
Experimento: 5
Data: 11/7/2005
Regulagem do Aparelho
Roração (110V) (N) 33000rpm
Aquecimento 3kW nominal
Vazão de ar ( ar) 23m³/h na aspiração
Medidas do Ar e Alimentação
Tempo (min) msuspensão (g) Tbs entrada (°C) Tbs saída (°C) Tbu saída (°C)
0 1465,4 140 76
3 1395,6 140 76 33
6 1324,9 140 78 33
9 1254,9 140 77 34
12 1183,0 140 77 33
15 1111,8 140 77 33
20 993,2 140 76 34
25 874,2 140 75,5 34
30 755,3 140 75,5 33
35 636,1 140 75 34
40 510,7 140 75
Medidas do Ar Ambiente
P (mmHg) 695,1
Tbs (°C) 18
Tbu (°C) 14,5
Experimento: 6
Data: 7/7/2005
Regulagem do Aparelho
Rotação (90V) (N) 27000rpm
Aquecimento 4kW nominal
Vazão de ar ( ar) 23m³/h na aspiração
Medidas do Ar e Alimentação
Tempo (min) msuspensão (g) Tbs entrada (°C) Tbs saída (°C) Tbu saída (°C)
0 1317,2 170 82 38
3 1253,2 170 81 -
6 1182,3 170 86 39
9 1111,8 170 88 -
12 1040,7 170 87 39
15 969,1 170 86 -
20 850,9 170 87 40
25 732,6 170 87 40
30 614,2 170 89 38
35 494,4 170 90 37
40 375,5 170 90 -
Medidas do Ar Ambiente
P (mmHg) 695,1
Tbs (°C) 16
Tbu (°C) 14
Experimento: 7
Data: 11/7/2005
Regulagem do Aparelho
Rotação (90V) (N) 27000rpm
Aquecimento 4kW nominal
Vazão de ar ( ar) 23m³/h na aspiração
Medidas do Ar e Alimentação
Tempo (min) msuspensão (g) Tbs entrada (°C) Tbs saída (°C) Tbu saída (°C)
0 1474,3 170 78,5 34
3 1411,4 170 82 35
6 1345,0 170 83,5 35
9 1278,0 170 84,5 35
12 1211,5 170 86 35
15 1144,4 170 88 36
20 1030,7 170 88,5 36,5
25 916,6 170 90 35
30 803,0 170 91 36
35 688,8 170 91 37
40 573,5 175 92 -
Medidas do Ar Ambiente
P (mmHg) 695,1
Tbs (°C) 17,5
Tbu (°C) 14
Experimento: 8
Data: 11/7/2005
Regulagem do Aparelho
Rotação (100V) (N) 30000rpm
Aquecimento 4kW nominal
Vazão de ar ( ar) 23m³/h na aspiração
Medidas do Ar e Alimentação
Tempo (min) msuspensão (g) Tbs entrada (°C) Tbs saída (°C) Tbu saída (°C)
0 1448,6 170 83 35
3 1377,3 170 85 36
6 1307,7 170 86 -
9 1237,5 170 86 36
12 1168,5 170 86 -
15 1098,0 170 85 38
20 981,9 170 88 37
25 865,1 170 89 36,5
30 748,2 170 89 37
35 631,0 170 90 37
40 514,0 170 89 37
Medidas do Ar Ambiente
P (mmHg) 695,1
Tbs (°C) 16,5
Tbu (°C) 14
Experimento: 9
Data: 8/7/2005
Regulagem do Aparelho
Roração (110V) (N) 33000rpm
Aquecimento 4kW nominal
Vazão de ar ( ar) 23m³/h na aspiração
Medidas do Ar e Alimentação
Tempo (min) msuspensão (g) Tbs entrada (°C) Tbs saída (°C) Tbu saída (°C)
0 1381,2 170 69 33
3 1314,0 170 73 33
6 1246,5 170 75 34
9 1180,5 170 76 35
12 1113,2 170 77 34,5
15 1046,0 170 79 35
20 933,1 170 81 35,5
25 820,0 170 83 35,5
30 706,0 170 85 36,5
35 591,8 175 86 36
40 477,0 175 86 -
Medidas do Ar Ambiente
P (mmHg) 695,1
Tbs (°C) 16
Tbu (°C) 13
Experimento: 10
Data: 8/7/2005
Regulagem do Aparelho
Roração (110V) (N) 33000rpm
Aquecimento 4kW nominal
Vazão de ar ( ar) 23m³/h na aspiração
Medidas do Ar e Alimentação
Tempo (min) msuspensão (g) Tbs entrada (°C) Tbs saída (°C) Tbu saída (°C)
0 1465,4 170 84 38
3 1395,0 170 86 38
6 1324,4 170 87 38
9 1252,9 170 88 -
12 1182,5 170 88 38
15 1111,5 170 87,5 37,5
20 992,8 170 88,5 39
25 874,8 170 89 38
30 756,6 175 90 38,5
35 637,8 170 90 38,5
40 518,7 170 90 -
Medidas do Ar Ambiente
P (mmHg) 695,1
Tbs (°C) 17,5
Tbu (°C) 14,5