Você está na página 1de 23

Direito Financeiro e Tributário I

Direito tributário

Conteúdo programático:

1) Direito Financeiro:
- Receitas e despesas públicas;
- Orçamento;
- L.D.O (Lei de diretrizes orçamentárias);
- Lei de responsabilidade fiscal;
2) Direito tributário.
- Origem do direito tributário;
- Relacionamento com outros ramos;
- Independência;

* Conceito de tributo: art. 3 do CTN

* Espécies tributárias. Imposto.


Taxas. Para Entidades de Classe;
Contribuições: Intervenção no domínio econômico;
Sociais;
De melhoria.

*Fontes do Direito tributário

*Interpretação e integração do Direito tributário

- legislação tributária
- Obrigação tributária
- Credito tributário
- Susp. Do crédito tributário
- Exclusão do tributário
- Exclusão do crédito
- Poderes da fiscalização
- Certidões
-Administração tributária

Bibliografia
Hugo de Brito Machado - Direito Tributário
Eduardo Sabag. Curso de Direito Tributário

Direito Financeiro e Tributário

Segundo leciona Eduardo Sabbag em seu livro “Manual de Direito Tributário” :

“O Estado necessita, em sua atividade financeira, captar recursos materiais para manter sua
estrutura, disponibilizando ao cidadão-contribuinte os serviços que lhe compete, como
autêntico provedor das necessidades coletivas”.

www.jusinfocus.com.br - www.faceboock.com/jusinfocus - Twitter:@jusinfocusPágina 1


À principal fonte das receitas do Estado se dão através de cobrança de tributos conforme
preceitua nosso Código Tributário Nacional (CTN, art. 3°) quais serão voltados para construção
de uma sociedade livre, justa e solidária, a garantia do desenvolvimento nacional, a
erradicação da pobreza e da marginalização, tendente a redução das desigualdades sociais e
regionais, bem como a promoção do bem-estar da coletividade.

Sendo pois o Direito Tributário regulador e normatizador nas relações tributárias entre o fisco e
o contribuinte.

Art. 3° Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade
administrativa plenamente vinculada.

Tributo: É toda prestação pecuniária (Obrigação de pagar), em moeda ou cujo valor nela se
possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito cobrada mediante atividade
administrativa plenamente vinculada.

Obs: Não confundir sanção com multa, pois na verdade a obrigação de pagar tributo vem
através de um fato gerador do tributo a ser pago não e uma sanção (pena).

Espécies de obrigação:

a) Principal: Prestação de pecúnia pagar imposto. Exemplo: Comprei um carro e pago IPVA.

b) Acessória: Visa dar um suporte para a fazenda pública para que se tenha uma noção do
quanto se tem que receber. Exemplo Declaração de imposto de renda, nota fiscal etc.

Obs: Somente Pessoa Jurídica de direito público poderá instituir tributos,sendo que essa
atividade não poderá ser discricionária, ou seja, não poderá deixar de ser aplicada, pois esta
vinculada a lei. Exemplo: Deixar de atuar, ou atuar em valor menor do fixado é vedado.

Espécies tributárias

Art. 145 (CF). A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os
seguintes tributos:
I – impostos;
II- taxas, em razão do exercício do poder de polícia PI pela utilização, efetiva ou potencial, de
serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
III- contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.

Art5 ° (CTN). Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria

a) Impostos: Tributo não é vinculado a nenhuma atividade estatal. Pois o imposto vai para
o caixa do Estado, podendo ser gasto com qualquer atividade. Não posso cobrar uma
contraprestação do Estado. O fato gerador do imposto é uma situação independente de
qualquer atividade do Estado especificamente dirigida ao contibuinte, por exemplo, aquisição
de renda, prestação de serviços etc. Para que o Estado exiga imposto do contribuinte não é
necessário que o mesmo lhe preste algo determinado.

www.jusinfocus.com.br - www.faceboock.com/jusinfocus - Twitter:@jusinfocusPágina 2


Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de
qualquer atividade estatal, específica, relativa ao contribuinte.

Prestação de um serviço público específico e divisível.


b)Taxas: Tributo vinculado. ou
(Há Contraprestação) Exercício do poder de polícia, efetivo ou potencial.

As taxas são tributos cujo fato gerador é configurado por uma autação estatal espécífica,
referível ao contribuinte.
Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios,
no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder
de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível,
prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.
Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que
correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas.
O fato gerador da taxa não é um fato do contribuinte, mas um fato do Estado. O Estado exerce
determidada atividade e, por isso, cobra a taxa da pessoa a quem aproveita aquela atividade.

c) Contribuições: Arrecadação vinculada

Ta contribuição está atrelada a determinada atuação do estatal, qual seja, a realização de uma
obra pública de que decorra, para os proprietários de imóveis adjacentes, uma valorização (ou
melhoria) de suas propriedades. Eleva algo paraum estado ou condição superior.

Exemplo:
c.1) Contribuição de melhoria. ( O poder público gera obras quais irão trazer melhorias ao
bem particular, sendo assim, em contra partida poderá cobrar as chamadas contribuições de
melhoria -
Exemplo: Asfalta um determinado lugar onde irá agregar valorização de um bem.

c.2) Contribuições para entidades de classe;

Direito Financeiro

Fim do Estado Realização do bem comum ( Visa atender interesses )

Atendimento a interesse

Primários Secundários
( Somente o Estado - Judiciário) ( Concessionárias - Ex:
Pedágio)

Necessidade pública. Despesas públicas

Conceito: Soma de gastos realizados pelo Estado para a realização de obras e prestação de
serviços públicos.

Classificação quanto ao aspecto econômico.

www.jusinfocus.com.br - www.faceboock.com/jusinfocus - Twitter:@jusinfocusPágina 3


a) Despesa real ou de serviço: Despesa para a realização das necessidades.
b) Despesa de transferência: Caráter redistributivo (subvenção) sem qualquer
contraprestação.

Quanto a duração:

- Despesa ordinária: Visa à atender as necessidades públicas estáveis, permanentes e


periodicamente prevista no orçamento, possui regularidade e periodicidade.(Ex:
Funcionamento público)

- Despesa extraordinária: Necessidades públicas acidentais, imprevisíveis. Estão pautadas


em caráter temporário, trata-se de uma receita aprovada e arrecadada no curso do exercício do
orçamento. Ex: Gerar calamidade pública ( CF, art. 148), arrecadação de imposto
extraordinário de guerra (CF, art. 154, II) não está prevista no orçamento.

Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
I – para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra
externa ou sua iminência;
(...)

Art. 154. A União poderá instituir:


(...)
II- na iminência ou no cadê de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não
na sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas
de sua criação.

- Despesa especial: Necessidades públicas novas surgidas no decorrer do exercício


financeiro após a aprovação de orçamento. Ex: Despesa em razão de decisão judicial.

Quanto a competência:

a) Estadual;
b) Federal;
c) Municipal.

Receitas públicas: É todo o ingresso de $ aos cofres do Estado para atendimento de suas
finalidades.

Classificação quanto à origem:

Patrimoniais
a) Receitas originárias: Advém da exploração da atividade econômica do Estado. ou
Empresariais

b) Receitas derivadas: Atividade financeira coercitiva do Estado.(Ex: Tributos)

Quanto a regularidade:

www.jusinfocus.com.br - www.faceboock.com/jusinfocus - Twitter:@jusinfocusPágina 4


a) Ordinárias: Renovam-se ano a ano.

b) Extraordinárias: As que não renovam ano a ano.

Quanto a classificação econômica:

- Receitas correntes ( Tributos em geral )


- Receitas de Capital ( Receita de aplicação financeira )

Orçamento: Peça que contém a aprovação prévia daS receitas e das despesas para um
período determinado é um ato de legislativo. É uma mera referência.

Obs: Segundo STF é uma lei no sentido formal, salvo quando afetar a constituição federal.

Orçamento

Natureza Jurídica do orçamento

1) Lei - ato do legislativo


2) Conteúdo de mero ato administrativo, mas extrinsecamente como lei.
3) Embora aspecto formal de lei, possui prazo determinado caracterizando como mero - ato
condição.

 Lei de iniciativa do executivo


 Apreciação pelas 2 casas do Congresso

Comissão mista de deputados e senadores. Pareceres

Princípios orçamentários
- Anuidade ( No mínimo 90 dias de 2014 para 2015)
- Publicidade ( Levar a público )
- Exclusividade ( Só pode prever orçamento, prevendo despesa e receita)
- Equilíbrio orçamentário ( Que o ente público não gaste mais do que arrecada)
- Transparência ( lei de transparência )

Autonomia do Direito Financeiro


(Art. 24, I e 48,II CR)
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida
esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência
da União, especialmente sobre:
(...)
II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de crédito, dívida
pública e emissões de curso forçado;

Fontes de direito financeiro

1- Formais: Const + Emendas + LC + LO


MP (Abertura de créditos - STF ADI 4048)

www.jusinfocus.com.br - www.faceboock.com/jusinfocus - Twitter:@jusinfocusPágina 5


Lei de responsabilidade fiscal

Instituição Revisão Arrecadação

Princípio da indisponibilidade do bem público

Sistemática legal de revisão das receitas ( evita receitas supervinientes ) Evolução: 3


anos ( Art. 12 e 13 LRF)

Medidas de combate a evasão. Ações ajuizadas. Evolução dos créditos em cobrança

Renúncia das receitas ( favores fiscais ) lei específica para concessão ( Art. 14 § 1º Lei de
Responsabilidade Fiscal)

Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual


decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-
financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao
disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:
(...)
§ 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de
isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que
implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que
correspondam a tratamento diferenciado.

Demonstração que a renúncia foi estimada, medidas de compreensão. Condições restritivas.

Realização das despesas:

a) Empenho b) liquidação c) Ordenação d) Pagamento

Sistema Especial Precatório ( Art. 100 com redação EC 62 - Jul STF)


Despesas com pessoal - Receita corrente. União 50% estados 60%municípios 60%
Nulidade do aumento de despesa. 180 dias do fim do mandato.

Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e
Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica
de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de
casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este
fim. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009). (Vide Emenda
Constitucional nº 62, de 2009)

Mera programação ou orientação

LDO -Lei de diretriz orçamentária


LOA - Lei orçamentária anual
PPA -Plano plurianual
TCU - Tribunal de contas da união

Denominação Direito fiscal Emenda 18/65 - D. Tributário

www.jusinfocus.com.br - www.faceboock.com/jusinfocus - Twitter:@jusinfocusPágina 6


Ramo do Direito Público ( Contribuições públicas)

Autonomia do Direito Tributário e relação dos demais ramos.

Problema da interpretação no Direito Tributário:

Limitações
Limitação de competência
Para definir conceitos tributários

Desconsideração de Institutos
Interpretação econômica do Direito tributário
Modificação de conceitos

Obs: Toda transação do direito tributário tem um caráter econômico.

Tributo Tributar ( Dividir por tributos, repartir, distribuir)

Tributo Gênero

Espécies: (Constitucional)
- Impostos
- Taxas
- Contribuições

Conceito: Críticas ao conceito do CTN

Art. 3º - Instituído em lei... Compulsório

- Cobrado mediante atividade administrativa...

E a contribuição para as entidades de classe?

- Mediante atividade administrativa plenamente vinculada...

E o tributo com lançamento por homologação?

Rol de tributos:

- Impostos
- Taxas
- Empréstimo compulsório
- Contribuições sociais ( Pis/Cofins)
- Cide ( Contribuição de intervenção do domínio econômico)
- Contribuições para entidades de classe
- Contribuições para custeio do regime previdenciário do art. 40 da CR para servidores dos
Estados, Municípios e DF.
- Contribuição para custeio da iluminação

* União Impostos Estaduais nos territórios, e se este não for dividido em Municípios, os
tributos municipais.
Tributos Estaduais

www.jusinfocus.com.br - www.faceboock.com/jusinfocus - Twitter:@jusinfocusPágina 7


* Ao DF

Tributos Municipais

Competência tributária: Competência para instituir tributo, é o exercício do poder de tributar


através de lei. (Somento a quem tem poder de legislar, ou seja, os entes políticos (União,
Estados, Distrito Federal e Munícipios). Essa competência tributária é facultativa, não é porque
o ente recebeu essa competência que ele será obrigado a tributar. A competência tributária e
intransferível (INDELEGÁVEL). Portanto o ente não é obrigado a tributar ele tem essa
faculdade, o que não pode é o ente competente é se valer dele querendo o transferir para outro
ente. A COMPETÊNCIA É INDELEGÁVEL, não existe prazo para que o ente público faça valer
seu poder de tributar pois tal competência é INCADUCÁVEL (Imprescritível). O ente também
não pode renunciar seu poder de tributar como dito acima ele pode não se valer desse poder
(Faculdade) agora o ente não pode deixar de receber tal competência.

Características da competência tributária:

- Indelegabilidade: Configurando-se em um poder de legislar é, por essência, indelegável a


competência tributária.

- Incaducabilidade: Significa que a mesma não se encontra perdida pelo seu não exercício no
decurso do tempo.

- Inalterabilidade: A autonomia legislativa dada ao ente federado não tem o condão de alterar
as diretrizes básicas traçadas na Constituição da República.

- Irrenunciabilidade: Fica facultado ao ente federativo o exercício ou não de sua competência,


mas dela não pode abrir mão por livre e espontânea vontade, a seu bel prazer, do contrário
haveria o engessamento do Poder Legislativo ao deliberar sobre o tema em momento futuro.

- Facultatividade: A Constituição não obriga aos entes federados exercitarem as suas


competências.

Recebida a competência

1) Poderá legislar (Atividade legiferante);


2) Poderá fiscalizar a cobrança (cobrar);
3) Arrecadar (Arrecadatória).

Capacidade tributária ativa: É outorgado que se dê a possibilidade de um outro ente o direito


de fiscalizar e arrecadar o tributo, pois os itens 2 e 3 podem ser delegados, é diferente da
capacidade legislativa que é outorgada pela Constituição e é indelegavel. Sendo assim poderá
ser delegada somente a fiscalização e a arrecadação qual será feita através de legislação infra
constitucional.

1) Poderá fiscalizar.
2) Arrecadar.

Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou


fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria

www.jusinfocus.com.br - www.faceboock.com/jusinfocus - Twitter:@jusinfocusPágina 8


tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do
artigo 18 da Constituição
(...)
§ 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do
encargo ou da função de arrecadar tributos.

• Quem distribui o poder de tributar a cada ente ( União, Estados, Distrito


Federal e Municípios) é a Constituição Federal.
• Competência (legislar / cobrar não delegável) x Capacidade (fiscalizar /
arrecadar delegável) tributária ativa

• Distribuição de receita não afeta competência: Ex. o IPVA quem legisla é o estado e
quem arrecada é o município que não interfere nas medidas tomadas pelo Estado.

• Não exercício da competência: Não permite que outro ente legisle sobre competência
alheia.

• Efeitos:
• Indelegabilidade

• Limitações constitucionais ao poder de tributar (competência tributária)

• Princípios
• Imunidades

• Vedado instituir impostos sobre:

• Patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;


• Templos de qualquer culto
• Patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações,
das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e
assistência social sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei *.
• *Regras: CTN
• Posição do STF sobre imunidades

13 IMPOSTOS ORDINÁRIOS
Art 153 Art 155 Art 156
7 3 3
União Estados Municípios
(DF)

II IE IR ITD IPTU
IPI IOF ITR ICMS ITBI
IGP IPVA ISS
Art 147

Distrito Federal (Competência cumulativa)


* Competência tributária:
A competência tributária é indelegável! A competência é dada pela CR/88, podendo ser:
privativa (compete apenas ao ente especifico instituir), cumulativa (DF, que cumula tributo de

www.jusinfocus.com.br - www.faceboock.com/jusinfocus - Twitter:@jusinfocusPágina 9


Estado e de Município), extraordinária (da união) e residual (a competência não foi dada a
nenhum ente especifico).
Capacidade Tributária: Diferente da competência pode ser delegada. Capacidade tributária é
a aptidão para figurar no polo ativo (direito de cobrar) ou passivo (dever de pagar) de
obrigações tributárias. AFE (Arrecadar, Fiscalizar, Executar)

Bis in idem – O mesmo ente instituindo tributo pelo mesmo fato gerador.
Bi tributação – Entes diferentes cobrando tributo pelo mesmo fato gerador.

*** Impostos da CR/88***


Estados: Municípios:
IPVA IPTU
ITBI ITCMD
ICMS ISSQN

1º Linha: Imposto sobre propriedade P


2º Linha: Impostos sobre Transmissão T
3º Linha: Impostos sobre Serviços S

União / Palavra:REPITO IGF


iR
iE
iPi
iI
iTr
iOf
IGF

- A competência comum (aquela que todos os entes podem instituir), são as taxas e as
contribuições de melhoria.
- Na competência residual, imposto somente mediante lei complementar.
Princípios Tributários:
Objetivos
Aplicação
Príncipio da legalidade:
“Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer se não em virtude de lei”
“ Nullum tributum sine lege”
Tal princípio está relacionado a extrita legalidade como ato de legislativo, sendo vedado exigir
ou aumentar tributo sem que a lei o estabeleça. A cobrança dos tributos seguira critérios
estabelecidos se “A” deve ou não pagar pagar, ou qual valor pagar deverá ter previsão legal e
não à juízo de conveniência ou oportunidade do administrador público.
Em suma, conforme pre leciona Luciano Amaro em sua Obra Direito Tributário Brasileiro,
Editora Saraiva, 18ª Edição. Pág. 134, a legalidade tributária não se conforma com a mera
autorização de lei para cobrança de tributos; requer-se que a própria lei defina todos os
aspectos perinentes ao fato gerador, necessários à quantificação do tributo devido em cada
situação concreta que venha a espelhar a situação hipotética descrita na lei.
Por isso não tem a autoridade administrativa o poder de decidir, no caso concreto, se o tributo
é devido ou quanto e devido. A obrigação tributária é uma decorrência necessária da incidência
da norma sobre o fato concreto, cuja existência é suficiente para o nascimento daquela
obrigação (CTN, art. 114).

www.jusinfocus.com.br - www.faceboock.com/jusinfocus - Twitter:@jusinfocusPágina 10


Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e
suficiente à sua ocorrência.
O conceito de fat o gerador (CTN, art. 114) não deixa dúvida quanto ao que expôs. É que, para
ser possível a concreção do dever do dever tributário com a só ocorrência de fato gerador, há
de estar já na própria norma legala completa descrição dos fatos á vista de cuja realização ter-
se-á, como decorrência necessária, o nascimento da obrigação tributária, no montante apurável
segundo os critérios de medida definidos em lei. São as palavras de Luciano Amaro, 18º
Edição no Livro: Direito Tributário Brasileiro, página 135.
Deve o legislador, ao formular a lei, definir, de modo taxativo (numerus clausus) e completo, as
situações (tipos) tributáveis, cuja ocorrência será necessária e suficiente ao nascimento da
obrigação tributária, bem como os cirtérios de quantificação (medida) do tributo. Tendo pois sua
aplicação fechada ou cerrada.
Somente a lei pode instituir tributos ou extingui-los, majorá-los ou reduzi-los.
Lei como ato do legislativo
Princípio da estrita legalidade ou reserva absoluta
Ato do legislativo, toda matéria tributária deverá ser tratada por meio de lei.
Matéria tributária = Reserva da lei.
Aplicação da lei tributária não envolve a discricionaridade (mesmo no D. Penal ela
existe)
A aplicação é taxativa “pode ou não pode”, sendo assim não se pode cobrar mais de um e
menos de outro, a tributação será “igual a todos” ou seja, não posso deixar de cobrar um
tributo de A e cobrar esse mesmo tributo de B.
Tipicidade fechada
Se não houver descrição em detalhes não poderá ser cobrado o tributo por ausência de
tipo.
Exceções ao princípio da legalidade (Súmula 162)
 Atualização por índice oficial da base de cálculo do I.P.V.A
 Alteração das aliquotas dos tributos parafiscais (I.I, I.E. I.P.I e I.O.F’s)
Obs: Ambos podem ser feito por meio de decreto presidencial.

Princípio da anterioridade tributária

“ É vedada a União, Estados, DF e aos Municípios cobrar tributos no mesmo exercício


financeiro em que haja sido publicada a lei que instituiu ou aumentou” (Art 150, III CR)
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
(...)
III - cobrar tributos:
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver
instituído ou aumentado;
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou
aumentou;
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou
aumentou, observado o disposto na alínea b; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de
19.12.2003)
IV - utilizar tributo com efeito de confisco;
V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais
ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo
Poder Público;
VI - instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
b) templos de qualquer culto;

www.jusinfocus.com.br - www.faceboock.com/jusinfocus - Twitter:@jusinfocusPágina 11


c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades
sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins
lucrativos, atendidos os requisitos da lei;
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou
literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros
bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de
replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.(Incluída pela Emenda Constitucional
nº 75, de 15.10.2013)
Eficácia suspensa até o início do próximo exercício financeiro
Ano Civil = Ano fiscal
Está relacionado ao exercício financeiro sendo este o período de tempo, qual a lei
orcamentária aprova a receita e a despesa pública. Sendo estes em regra anuais coincidindo
com ano civil, 1ª de janeiro a 31 de dezembro.
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
§ 9º - Cabe à lei complementar:
I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do
plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;
Esse princípio compõe o princípio da segurança jurídica e não surpresa.
Isenção (Condicional) com princípio da anterioridade . Posição do STF
Exceções ao princípio da anterioridade:
I.I, I.E, I.P.I, I.O.F
Aliquotas alteradas por decreto
- Impostos extraordinários em caso de guerra ou sua iminência (Art 154 , II CR)
Art. 154. A União poderá instituir:
(...)
II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou
não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as
causas de sua criação.
- Empréstimos compulsórios para atender despesas extraordinárias decorrentes de
calamidade pública, guerra extrema ou sua iminência (Art. 148, I CR)
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra
externa ou sua iminência;
- Para assuntos de interesse relevante precisa respeitar
- ICMS sobre combustíveis e lubrificantes (Art. 155§4, IV,c (R)
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
(...)
§ 4º Na hipótese do inciso XII, h, observar-se-á o seguinte:
(...)
IV - as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e Distrito
Federal, nos termos do § 2º, XII, g, observando-se o seguinte:
(...)
c) poderão ser reduzidas e restabelecidas, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b
- Cides importação e comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e
alcoolcombustível (Art. 177, § 4º , I, “b” CR)
Art. 177. Constituem monopólio da União:
(...)
§ 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades
de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e
álcool combustível deverá atender aos seguintes requisitos: (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 33, de 2001)

www.jusinfocus.com.br - www.faceboock.com/jusinfocus - Twitter:@jusinfocusPágina 12


I - a alíquota da contribuição poderá ser:
(...)
b)reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando o disposto no art.
150,III, b;
Limitações Constitucionais ao poder de tributar
- Imunidades
- Princípios
1 – Princípio da legalidade
2 – Princípio da anterioridade
3 – Princípio da irretroatividade da lei tributária: A lei tributária é irretroativa, isto é, somente
atinge fatos geradores presentes e futuros. A lei tributária tem que ser anterior ao fato oponível.
“Nulo o tributo sem prévia lei”.
Art 105 CTN
Art. 105. A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores futuros e aos
pendentes, assim entendidos aqueles cuja ocorrência tenha tido início mas não esteja
completa nos termos do artigo 116.
Exceções quando a lei pode retroagir
- Quando for meramente interpretada, excluída a aplicação de punibilidade á infração
dos dispositivos interpretados (Art 106, I, CTN) (Não pode criar uma penalidade)
Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:
I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de
penalidade à infração dos dispositivos interpretados;
- Lei tributária mais bénefica, desde que traga claúsula de retroação
- Lei de cunho sancionatório benefica a lei se aplica a ato ou fato pretérito tratando de
ato definitivamente ainda não julgado. (Art 106, II)
Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:
(...)
II - tratando-se de ato não definitivamente julgado:
(...)
- Quando deixe de definí-lo com infração
- Quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exegência de ação ou omissão,
desde que não seja fraudelenta ou tenha implicado no não recolhimento do tributo (Art
106, II, b)
b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde
que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo;
- Quando lhe comine penalidade menos severa de que a aplicável ao tempo.
4 – Princípio do Isonomia
Conferir tratamento igual a contribuintes que estejam na mesma situação fiscal
Pode haver tratamento diferenciado as Micro Empresar (ME) e as empresas de Pequeno
Porte (E.P.P) e cooperativas
Isonomia e progressicidade
Tal tratamento encontrasse respaldo Constitucional, no campo do tributos e vedado o
tratamento desigual em razão relação a contribuintes que se encomtrem em situação de
equivalência. Para o direito tributário não há pessoas “diferentes” para efeito de exigir ou deixar
exigir tal tributo, ou seja, caso exista previsão legal bem como o fato gerador necessário se faz
a cobrança do devido tributo. Art 150, II CF
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
(...)
II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente,
proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida,
independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;

www.jusinfocus.com.br - www.faceboock.com/jusinfocus - Twitter:@jusinfocusPágina 13


Incentivos Fiscais (Art 151, I, CR)
Art. 151. É vedado à União:
I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção
ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro,
admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do
desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País;
5 – Princípio da capacidade contributiva
O tributo deve ser cobrado de acordo com a capacidade contributiva. Os impostos,
sempre que possível deverão ser graduados segundo a medida da possibilidade
econômica do contribuinte. Art 145, §1º
Conforme expresso no art 145.§1º da CF os impostos terão caráter pessoal e serão graduados
segundo a capacidade econômica do contribuinte nos termos da lei bem como majorados
levando-se em conta os seus rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes
tributos:
(...)
§ 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a
capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para
conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos
termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
6 – Princípio do não confisco
O tributo deve ser razoável não podendo ser tão oneroso que configure o confisco (Art
150, IV)
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
(...)
IV - utilizar tributo com efeito de confisco;
O que é tolerável/Razoavél? Dificuldade na sua aplicação
Somente se aplica aos Impostos? E as multas?
7)Princípio da liberdade de tráfego
Não pode a lei tributária limitar o tráfego de pessoas ou coisas não se pode cobrar pela
simples locomoção (interestadual e intermunicipal) (Art 150, V CR e 9º do CTN)
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
(...)
V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais
ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo
Poder Público;

Art. 9º É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:


A questão do pedágio
Existe exceção no tocante ao pedágio, qual serão cobradas pela utilização de vias
conservadas pelo Poder Público. Portanto, o pedágio, não obstante onere (e, nessa medida,
limite) o tráfego, é lícito.
8) Princípio da uniformidade geográfica
O tributo da União deve ser igual em todo o território nacional sem distinção entre os
Estados (Art 151 CR)
Ricardo Lobo Torres trata essas situações no campo da proibição dos privilégios odiosos, que
é uma das formas de proibição de desigualdade (Curso, cit., p. 65-8)
A Constituição estabelece a uniformidade dos tributos federais em todo território nacional, e
veda distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito ou a Município em detrimento de
outro. (Luciano Amaro. Cit. P. 162-163 – Direito Tributário Brasileiro)

www.jusinfocus.com.br - www.faceboock.com/jusinfocus - Twitter:@jusinfocusPágina 14


Art. 151. É vedado à União:
I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção
ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro,
admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do
desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País;
II - tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos respectivos agentes públicos, em
níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para seus agentes;
III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos
Municípios.
Incentivos fiscais para promover o desenvolvimento regional e promover equilibrio
social a União pode dar incentivos.
Ex: Sudene
9) Princípio da vedação da distinção em razão de procedência ou destino (Art 152 CR)
Art. 152. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença
tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou
destino.
Imunidades/Isenções são exceções
Ex: ICMS
10) Princípio da transparência fiscal
11)Princípio da Imunidade recíproca
12)Princípio da seletividade (Quanto mais essencial o bem menor se tributa)

Maior o tributo Essencialidade do bem

Obrigatoriedade: IPI
Facultativo: ICMS e IPVA
Competência
Princípios

Limitações constitucionais ao poder de tributar


Imunidades
Exigência de lei complementar
I – Dispor sobre conflitos de competência
II – Regular as limitações constitucionais ao poder de tributar
III – Estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialemente sobre
a) Definição de tributos;
b) Obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência de tributos (5 anos)
súmula vinculante 8 do STF.
c) Adequado tratamento tributário ao ato cooperado;
d) Definição de tratamento diferenciado e favorecido às micro empresas e para as
empresas de pequeno porte.
Compete à União, por meio de lei complementar, instituir emprestimos compulsórios
(Exceção ao princípio da anterioridade)
Despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública, guerra, externa ou sua
iminência.
Investimento Público de carater urgente e relevante interesse nacional (Observar Art.
150, III, b – Anterioridade)
Imunidades
Fonogramas e videogramas musicias produzido no Brasil contendo obras musicais ou
litero musicias de autores Brasileiros

www.jusinfocus.com.br - www.faceboock.com/jusinfocus - Twitter:@jusinfocusPágina 15


Qualquer benefício fiscal, subsídio, isenção, anistia, redução de vase de cálculo só
poderá ser por lei especial fiscal
Responsável tributário
Comum
Competência Privativa Competência x Capacidade
Residual

Não exercício
Indelegabilidade, Irrenunciabilidade, Inducabilidade

Tributo

Lei e legislação tributária

Sentido Lei, Decretos, tratados


Estrito Convenções internacionais
(Ato Adm) normas complementares

Normas complementares em Direito Tributário


Lei, Tratados e as Convenções Internacionais
- Atos normativos expedidos pelas autoridades admininstrativas
- Decisão dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição Admininstrativa, a que a lei
atribua eficácia normativa
- Práticas reiteradamente observadas pelas autoridades admininstrativas.
- Convênios que entre si celebram a união, Estados, Distrito Federal e os Municípios.
Cumprimento das normas complementares
Efeito: Exclui a imposição de penalidade, a cobrança de juros de nome e a atualização do
valor monetário de cálculo do tributo.
Decretos: Conteúdo a alcance dos decretos restrigem-se aos das leis em função das quais
sejam expedidos.
Vigência da legislação tributária

No tempo
No Espaço

Regras gerais em Direito Tributário


Espaço Princípio da territorialidade
Normas que admitam extraterrotorialidade da norma tributária
Importância prática
Tempo: Qual norma se aplica?
Entram em vigor
I – Atos admininstrativos – Data da publicação;
II - Decisões dos órgãos singulares ou coletivos;
- Quanto aos efeitos normativos 30 dias da data da publicação
III- Convênios: Nas datas neles previstos;
IV – 1º Dia do exercício seguinte, respeita a espera nonagesimal a data da sua
publicação
- que instituam ou majorem tributos
- que definam novas hipóteses de incidência
- que extinguem ou reduzem isenções, salvo se a lei dispuser de maneira + favorável ao
contibuinte
Exceções:
Aplicação da legislação tributária

www.jusinfocus.com.br - www.faceboock.com/jusinfocus - Twitter:@jusinfocusPágina 16


. Lei tributária se aplica aos fatos geradores futuros e aos pendentes
Irretroatividade da norma. Exceções
- Meramente interpretativa;
- Tratando-se de ato não definitivamente julgado;
- Quando deixe de defini-lo como infração;
- Quando deixe de tratá-lo como contrario a lei;
- Quando comine penalidade – severa.

Interpretação e integração da lesgislação tributária


Critérios para integração da norma:
I – Analogia (Não pode resultar na exigência de tributo)
II – Os princípios gerais do Direito tributário
III – Os princípios gerias do Direito Público
IV – Equidade (Não pode resultar na dispensa do tributo)
Atenção: Os princípios gerais do Direito Privado, utilizam-se para a pesquisa da definição do
contteúdo e de alcance de seus institutos, conceitos e formas, mas não para a definição dos
respectivos efeitos tributários.
Ex: Julgamento STF. REX. Faturamento.
- Conceito – PIS/Cofins
Atenção: A lei tributária não pode alterar a definição, conteúdo e o alcance de institutos,
conceitos e formas de Direito Privado utilizados, expressa ou implicitamente, pela CR,
Constituições estaduais, leis orgânicas do DF e dos Municípios para definir ou limitar
competências.
Interpretação literal
a) Suspensão ou exclusão de créditos tributários
b) Outorga de isenção
c) Dispensa do cumprimento de obrigação tributária acessoria

Interpretação extensiva – Imunidades


Interpretação x favorável ao contibuinte: Definição de infração ou penalidade
a) Á capitulação legal do fato
b) Natureza ou às cirscunstâncias materiais do fato ou à natureza ou extensão dos
seus efeitos
c) A outorga, imputabilidade ou punibilidade
d) Natureza da penalidade aplicável ou a sua graduação
Lei e legislação tributária
Normas complementares
Urgência e aplicação da legislação tributária
Interpretação
Integração
Imunidades
Constituição Competência
Princípios
Lei complementar
Obrigação tributária
- Principal - $
- Acessoria – Fazer ou não fazer
Descumprimento da acessória se converte em principal
Fato gerador da Obrigação Principal: Surge a ocorrência do fato gerador tem por objeto o
pagamento do tributo ou penalidade.
Obrigação acessória decorre da legislação tributária, que impõem a prática ou abstenção
de ato que não configure obrigação principal, em favor da autoridade admininstrativa.

www.jusinfocus.com.br - www.faceboock.com/jusinfocus - Twitter:@jusinfocusPágina 17


Obrigação tributária

Obrigação Principal

Obrigação Acessoria

Obrigação principal

Fato gerador

Obrigação acessória

É a situação definida em lei como necewssária e suficiente a sua ocorrencia.

Sujeito ativo: Pessoas Jurídicas de Direito público detentoras da competência tributária.

Sujeito passivo: Contribuinte Relação pessoal ao direito com a situação que


constitua o fato gerador

É a pessoa obrigada ao pagamento do tributo ou penalidde pecuniária Responsável


Quando, sem revestir da condição de contribuinte sua obrigação decorra de disposição
expressa em lei.

Momento da ocorrência do Fato Gerador

- Situação de fato

- Situação de direito

Solidariedade tributária

A solidariedade tributária NÃO comporta benefício de ordem.


 Benefício de ordem: “Antes de pegar meus bens pega do fiador primeiro”

Solidariedade entre pessoas que tenham interesse com um fato gerador da obrigação
principal ou quando expressamente designada por lei.

Efeitos da solidariedade:

I - Pagamento efetivado por um ato, aproveita a todos;


II- Interrupção da prescrição em relação a um favorece ou beneficia a todos.

Domicílio tributário

- Eleição: Onde o contribuinte optar

Caso não o faça haverá determinação legal:

- Pessoas naturais: Residência Habitual, incerta, centro habitual de atividades.


- Pessoa jurídica: Direito público – Qualquer de suas repartições.
- Direito privado: Lugar sede – Em relação a atos ou fatos, cada estabelecimento.

www.jusinfocus.com.br - www.faceboock.com/jusinfocus - Twitter:@jusinfocusPágina 18


Inaplicabilidade Dificuldade
Situação dos bens ou local dos fatos que deram origem a obrigação
tributária.

Responsabilidade tributária

- Direta Contribuinte

- Terceiro vinculado ao fato gerador


*Excluindo a do contribuinte
*Ou atribuindo em caráter supletivo
Ou comprimento total ou parcial da obrigação

Substituição tributária
Estes são
Responsável tributário

Contribuinte
Diferenciação x
Responsável

Responsável: Sujeito passivo da obrigação tributária que sem se revester da condição de


contribuinte (não tem relação pessoal e direta com o fato gerador). Tem seu vinculo de
obrigação decorrente de dispositivo expresso em lei.

Supletiva
Responsabilidade Total
Parcial

Substituição – 3º Substitui o contribuinte


Responsável
Transferência – Responsabilidade inicia-se com o contribuinte e
depois se transfere a terceiro.

“Para frente” (Antecipação) Obrigação de pagar antes do fato


acontecer. Fato gerador presumido. Ex: Bebidas, ICMS
Responsabilidade
por
Substituição “Para tras” (Antecedente) Postergação ou adiantamento do
recolhimento do tributo com relação ao momento pretérito em que
ocorre o fato gerador: Ex: IPI – Autopeça - Montadora

www.jusinfocus.com.br - www.faceboock.com/jusinfocus - Twitter:@jusinfocusPágina 19


Responsabilidade Solidaria
Subsidiária: Ex: fundo de comércio (Art 133, II CTN)

Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer
título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a
respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual,
responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do
ato:
(...)
II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis
meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio,
indústria ou profissão.

Responsabilidade dos sucessores (Sucessão) x Responsabilidade de terceiros.

Legislação tributária

Normas complementares

Vigência da legislação tributária

Aplicação da legislação tributária

Interpretação e integração

Sujeito Ativo
Obrigação tributária Sujeito Passivo
Solidariedade

Capacidade tributária

Domicílio tributário

Responsabilidade tributária

Tranferência “para frente”


Substituição “ para tras ”

Responsabilidade dos sucessores

Crédito tributário – Relativos a impostos, taxas e contribuições de melhoria / relacionados á


propriedade, domínio útil ou posse / subrrogam-se na pessoa do adquirente.

Exceção: Constar do título prova da quitação.


Arrematação em hasta pública – Subrrogação ocorre sobre o preço.

Responsabilidade pessoal

- Adquirente sobre os bens adquidos.

- Sucessor a qualquer título e o cônjugue meeiro pelos tributos devidos pelo “de cujus”
até a data da partilha ou adjudicação com responsabilidade limitada ao montante do
quinhão do legado ou da meação.

www.jusinfocus.com.br - www.faceboock.com/jusinfocus - Twitter:@jusinfocusPágina 20


- Espólio pelos tributos do de cujus.

- Pessoas jurídicas oriundas de fusão, cisão, incorporação;


Mesma regra se aplica com a extinção da pessoa jurídica e um sócio continuar a
atividade.

-Aquisição de fundo de comércio ou estabelecimento comercial / Industrial.

- Continuação da atividade: Responsabilidade integral se o alientante cessar exploração


do comércio industrial.

Obras:
Direito tributário brasileiro – 18ª Edição – Luciana Amaro – Editora Saraiva

Responsabilidade de terceiro

Impossibilidade de recebimento pelo contribuinte – Art 133/134

Pais – Tributos devidos pelos filhos menores;


Tutores/Curadores
Admininstradores de bens de terceiro – Tributos devidos por estes;
Inventariante – Tributos devidos pelo espolio;
Síndico – Tributos massa falida;
Tabeliães/Escrivães – Pelos tributos devidos pelos atos praticados por eles ou perante eles,
em razão do seu ofício;
Sócio – No caso de liquidação da sociedade.

Somente penalidade de CARATER MORATÓRIO

 Abuso do contrato social fraude a lei Responsabilidade pessoal


dos sócios mandatários,
 Encerramento das atividades de forma irregular Admininstradores, diretores
e gerentes.
Sumula 430 STJ

Responsabilidade tributária independe da intenção do agente ou da efetividade da


operação.

Resposabilidade pessoal: Infrações conceituadas como crime

Dolo específico

Exclusão da responsabilidade – Denúncia expontânea – Momento – Deposito –


Parcelamento

Súmula , 360 STJ – Tributos sujeitos a lançamento oir homologação.

www.jusinfocus.com.br - www.faceboock.com/jusinfocus - Twitter:@jusinfocusPágina 21


Imunidades

Constituição Federal Lei complementar – Hipótese de incidência (Fato generico)

Princípios

Principal
- Mundo real – fato gerador – obrigação tributária
Acessoria

- Lançamento – Crédito tributário


Obs: Somente a autoridade fiscal faz lançamento

Lançamento: Procedimento administrativo em que o agente capaz (Aquele devidade investido


– Agente fical) procede a averiguação da susunção do fato concreto a hipotese legal (
ocorrência do fato gerador), a determinação da matéria tributável mediante a valoração dos
elementos que integram aquele fato concreto (base de cálculo), a aplicação da aliquota
orevista na lei para a apuração do montante do tributo devido, a identificação do sujeito passivo
ao caso, a propositura da penalidade aplicável.

Natureza do lançamento

Declaratório ou constitutivo
Declara a existência Crédito tributário

Meramente declaratório da pre existênciada obrigação tributária, mas constitui crédito


tributário.

Lançamento: Reporta-se a data da ocorrência do fato gerador da obrigação tributária e rege-


se por lei então urgente

Lançamento: Atividade obrigatoria e vinculada

Conclusão do lançamento: Notificação do sujeito passivo

Lançamento

Modalidades

- Ofício: O ente tributante faz tudo (Ex: IPTU, IPVA)


- Declaração: O Contribuinte declara-se e o fisco tributa.
- Homologação: “O Contribuinte faz tudo – realisa o pagamento” e espera a homologação.

OBS: O CONTRIBUINTE NUNCA FAZ LANÇAMENTO, SÓ O AGENTE CAPAZ


CONSTITUIDO NO CARGO.

www.jusinfocus.com.br - www.faceboock.com/jusinfocus - Twitter:@jusinfocusPágina 22


Lançamento

Natureza jurídica. Lei que se aplica ao lançamento

Efeitos do lançamento

-Torna algo incerto em certo perante á fazenda;


- Ato admininstrativo obrigatório e vinculado;
- Possui carater de definitividade (Credito constituido
X
Crédito definitivamente constituido)
- Efeito criminal – Crimes contra ordem tributária – justa causa

www.jusinfocus.com.br - www.faceboock.com/jusinfocus - Twitter:@jusinfocusPágina 23

Você também pode gostar