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॥ महाभारत ॥
mahā-bhārata
Certo dia o rei śantanu foi caçar numa floresta próxima. Chegando até a beira do
rio ganges (gaṅgā), ele ficou impressionado em ver uma donzela indescritivelmente
encantadora surgindo da água e caminhando em sua superfície. A sua graça e beleza
divinas atraíram śantanu logo no primeiro olhar e ele ficou completamente encantado com
ela. Quando o rei perguntou quem era ela, a moça contrapôs: “por que você está me
perguntando isso? ” O rei śantanu disse: “eu fui cativado por sua beleza e delicadeza, eu,
śantanu, rei de hāstinapuram, decidi casar-me com você! ” “Eu posso aceitar sua proposta
de casamento desde que você esteja pronto para agir de acordo com as minhas duas
condições”, argumentou a moça. “Quais são elas? ”, perguntou ansiosamente o rei”.
“Primeiramente, você nunca irá perguntar nada sobre minha vida pessoal, como quem eu
sou ou de onde eu venho? Segundo, você nunca me impedirá de fazer nada ou perguntar
a razão de qualquer coisa que eu faça”. śantanu estava totalmente atraído pela beleza da
moça, agora conhecida como gaṅgā, e, imediatamente, aceitou as condições d´ela. Eles
então se casaram (gandharva vivāha), e foram para casa.
As coisas seguiram sem percalços por algum tempo, e, então, a rainha gaṅgā deu
à luz a um adorável menino. Assim que o rei śantanu ouviu essa boa nova, ele ficou
radiante e foi rapidamente até o palácio parabenizar a rainha. Mas ele ficou surpreso ao
ver que a rainha pegara o recém-nascido nos seus braços, e indo ao rio, afogou-o. O rei
ficou chocado, e se sentiu miserável, mesmo assim, ele não pode perguntar à rainha
sobre sua ação porque ele estava obrigado, por uma promessa, a não perguntar ou
interferir diante das ações dela.
śantanu nem mesmo estava recuperado do choque da morte de seu filho nas mãos
da rainha quando ela ficou grávida de novo. O rei sentiu-se feliz, e pensou que a rainha
não iria repetir sua terrível ação de novo. Mas a rainha, novamente, pegou o recém-
nascido nos seus braços, e afogou-o no rio. Depois de ver a ação apavorante da rainha, o
rei estava imensamente triste, mas a sua promessa o impediu de dizer qualquer coisa.
Isso continuou, até que a rainha gaṅgā deu à luz ao oitavo filho, e, caminhado ao rio como
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antes, pretendida matá-lo. śantanu perdeu sua paciência, e assim que a rainha estava
para afogar o recém-nascido, śantanu impediu-a. “Eu já perdi sete filhos e estou sem
herdeiros. Eu não posso mais ficar vendo minha carne e sangue sendo dizimados diante
dos meus olhos”, disse o rei. A rainha gaṅgā virou-se e disse: “ó rei, você violou sua
promessa. Eu não vou mais ficar com você. Todavia, antes de deixá-lo, eu irei mostrar-lhe
o segredo que levou à morte dos seus sete filhos.”
Certa vez, o santo vaiśiṣṭa ficou ofendido com oito semideuses conhecidos como
vasus. Ele amaldiçoou-os para nascerem como seres humanos. Escutando isso, sete dos
vasus imploraram ao santo para serem perdoados, mas o oitavo, que era o mais
perverso, se manteve fixo grosseiramente. vaiśiṣṭa se acalmou e modificou sua maldição
dizendo: “sete de vocês vão morrer e voltar ao paraíso celeste logo que vocês nascerem,
mas o oitavo terá que viver na terra por um longo período e encarar os sofrimentos como
um humano comum”. E gaṅgā continuou: “pelo pedido dos vasus, eu assumi a forma
humana, e me casei com você. Meu trabalho foi agora terminado, e eu devo, agora,
retornar para a minha morada suprema. Eu estou levando seu oitavo filho comigo, e irei
trazê-lo de volta para você depois que ele esteja crescido. ”
Depois de dizer isso, gaṅgā voou para longe no céu, juntamente com o recém-
nascido. O rei śantanu sentiu-se muito desapontado, e retornou ao seu palácio com seu
coração partido. Muitos anos após, quando śantanu estava passeando na beira do rio
ganges (gaṅgā), a deusa gaṅgā emergiu do rio com um menino. gaṅgā falou: “ó rei! Aqui
está seu oitavo filho, devavrata. Eu o trouxe com um objetivo; de que ele deva ser capaz
de arcar com o que está para lhe acontecer em sua vida, nessa terra”. O rei, feliz, levou o
príncipe ao palácio, e celebrou sua vinda, dando a ele a coroa de príncipe do seu reino.
devavrata era bravo, justo e mostrava-se altamente promissor.
Rei śantanu estava ficando velho e anunciou sua retirada. Ele estava só, e sempre
sentia falta de gaṅgā. Um dia, ele estava dando um passeio na beira do rio ganges e
atraiu-se por uma moça bela, satyavati. Era a filha do chefe da tribo de pescadores e
levou o rei e os sábios através do rio no seu barco. Ela tinha um aroma divino que vinha
do seu corpo.
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śantanu, não sabia o segredo que circulava em volta de satyavati durante seus dias
de solteira. satyavati, certa vez, exalava um cheiro muito forte de peixe do seu corpo. O
sábio parāśara, um dos sábios que ela levou em seu barco através do rio, tinha um
sentimento especial por ela devido sua gentileza e devoção. Ele a abençoou com um
aroma suave junto com a bênção de um filho que foi chamado vyāsa. Imediatamente após
o seu nascimento, vyāsa cresceu rápido, através de seus poderes divinos, e foi para a
floresta. vyāsa, contudo, prometeu à sua mãe satyavati que ele iria voltar a qualquer hora
que ele fosse chamado.
vyāsa, mais tarde conhecido como veda vyāsa, tinha o domínio dos vedas, possui
cabelos compridos assim como sua barba, e tinha um cheiro forte devido sua vida de
meditação e caminhadas pelas florestas. veda vyāsa começou a história do mahā-bhārata
por causa dos tempos vindouros. É dito que vyāsa narrou o épico inteiro e que o senhor
gaṇeśa atuou como escrivão. Além disso, vyāsa apareceu em diferentes momentos no
mahā-bhārata, aparecendo e desaparecendo de cena toda vez que sua mãe ou os
membros da família dela procuravam sua ajuda. Ele tinha qualidades mágicas raras para
resolver seus problemas.
O JURAMENTO DE BHĪṢMA
Ao ouvir isto, devavrata fez um juramento terrível, de que ele nunca se casarīa;
deveria ficar como um brahmacarya (celibatário). Desde então, ele ficou conhecido como
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śantanu ficou chocado quando ele ouviu tudo o que havia acontecido. Ele, e
diversos semideuses que presenciaram o juramento abençoaram bhīṣma com o poder de
decidir o dia de sua morte. No devido tempo, a rainha satyavati tornou-se mãe de dois
príncipes, citrāṅgada e vicitravīrya. Após a morte de śantanu, citrāṅgada sucedeu o trono,
mas foi morto em uma guerra. vicitravīrya era, então, menor, e fora coroado por bhīṣma
como o rei de hāstinapuram.
Quando vyāsa se aproximou de ambikā ela ficou assustada com seu rosto e fechou
seus olhos enquanto o santo expressava a bênção. Como resultado, o filho que nasceu
de ambikā e vyāsa era cego; ele foi chamado de dhṛta-rāṣṭra. A rainha estava
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despontada, e pediu a vyāsa para oferecer a bênção para ambālikā, a viúva mais nova.
ambālikā não pode aguentar sentir o cheiro dele e prendeu a respiração, ficando pálida de
medo enquanto o santo estava articulando a bênção. Como resultado, o filho que nasceu
de ambālikā era pálido e foi chamado de pāṇḍu, significando pálido.
A rainha satyavati estava confusa, o que poderia ser feito agora? Pedindo ao santo
por outra chance, ela o mandou para a viúva anciã ambikā mais uma vez para receber a
bênção do santo. ambikā estava tão assustada com o santo que ela não se atreveu a ir
diante dele. Ao invés disso, sem contar à sua sogra (satyavati), ambikā mandou sua
empregada até vyāsa depois de disfarça-la com roupas da família real. A empregada ficou
sem medo, e recebeu o santo, veda vyāsa, com grande devoção. Sentindo se feliz, o
santo deu a ela uma bênção, e ela deu à luz a vidura.
Em seu devido tempo, pāṇḍu subiu ao trono, uma vez que o seu irmão mais velho,
dhṛta-rāṣṭra, era cego. vidura, tornou-se o primeiro-ministro por ser sensato e inteligente.
dhṛta-rāṣṭra casou-se com a princesa gāndhārī que quando soube que seu marido era
cego, ela, como uma verdadeira esposa, dividindo suas emoções com seu marido,
vendou seus olhos com um tecido. gāndhārī somente retirou o tecido uma única vez; para
abençoar seu filho duryodhana antes da guerra. Contudo, ela pediu que ele viesse até ela
completamente nú para que fosse possível abençoar todo o seu corpo com sua visão,
tornando-o invencível. Todavia duryodhana ficou envergonhado em aparecer nú diante de
sua mãe, e então cobriu-se da cintura até os joelhos; assim, suas coxas eram seus únicos
pontos vulneráveis pois não foram abençoadas pela visão de sua mãe gāndhārī.
pāṇḍu casou-se duas vezes, primeiramente com kuntī (irmã de vasudeva, pai de
kṛṣṇa), e, então, depois, com mādrī. Certo dia, quando pāṇḍu estava caçando na floresta,
ele atirou uma flecha em um cervo que estava em cerimônia de acasalamento (o cervo na
verdade era um sábio disfarçado). Antes de morrer, o sábio amaldiçoou pāṇḍu com a
morte caso ele entrasse em contato com qualquer uma de suas esposas. pāṇḍu estava
chocado, e depois de retornar à sua habitação, ele contou o que aconteceu às suas
esposas. Elas aceitaram levar uma vida de ascetas junto a pāṇḍu que decidiu retirar-se
para a floresta deixando o reino nas mãos de dhṛta-rāṣṭra, e seu avô bhīṣma.
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Não havia herdeiro para o trono desde que nenhum dos irmãos tiveram filhos. Em
hāstinapuram, gāndhārī chamou veda vyāsa, e pediu a ele a bênção de dar a luz a 100
filhos e filhas. veda vyāsa, muito gentilmente, aceitou, mas avisou gāndhārī que iria
demorar um pouco para eles chegarem. gāndhārī estava sem pressa desde que ela sabia
que pāṇḍu não podia ter filhos por causa da maldição do sábio. No entanto, as coisas se
tornaram diferentes.
Na floresta, pāṇḍu começou a sofrer com uma profunda tristeza por causa da
maldição do sábio; porém, kuntī contou sobre a bênção que recebera. kuntī estava
preocupada e queria revelar o segredo que ela mantinha em seu coração até então, com
o intuito de fazer pāṇḍu feliz. kuntī disse: “quando eu era uma jovem moça, o sábio
durvasa veio à casa de meu pai. Eu servi ao sábio devocionalmente e, como resultado, o
sábio me abençoou com um mantra pelo qual eu poderia invocar qualquer deus que eu
quisesse para ter um filho. O mantra, no entanto, pode ser usado somente cinco vezes”.
pāṇḍu estava muito feliz. Ele agora podia ter seus filhos sem nem mesmo tocar em
suas esposas. kuntī, porém, não revelou a pāṇḍu que ela já havia usado o mantra uma
vez. Isso aconteceu quando, ao receber o mantra, ela ficou impaciente para usá-lo, sem
mediar devidamente as conseqüências. Ela invocou o semideus do sol, sūryadeva, e foi
abençoada com um filho, usando jóias, desde o nascimento. Somente então, ela
percebeu que a criança havia nascido fora de um casamento. Com medo de infâmia, ela
colocou o recém-nascido em uma cesta, e o colocou flutuando no rio gaṅgā. Um cocheiro,
que não tinha filhos, afortunadamente, descobriu a cesta. Ele pegou a criança
abandonada, que mais tarde seria chamada de karṇa, porque ele “nascera de brincos”.
kuntī foi convocada pelo seu rei e marido (pāṇḍu) para chamar dharma, o semideus
da retidão e da justiça. kuntī foi abençoada com o primeiro filho de pāṇḍu, yudhiṣṭhira. As
notícias do nascimento do primeiro filho alcançaram dhṛta-rāṣṭra e gāndhārī. gāndhārī
estava perturbada, porque ela não podia ser a mãe do futuro rei. Ela, imediatamente,
chamou vyāsa, e pediu a ele para forçar o nascimento dos seus cem filhos. Através de
seus poderes mágicos, vyāsa encurtou o período de espera, e os cem filhos de dhṛta-
rāṣṭra vieram, junto com uma filha, duḥśalā (esposa de jayadratha). duryodhana era o
filho mais velho, enquanto duḥśāsana era o segundo. gāndhārī não estava feliz apesar
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dos melhores esforços dela, uma vez que o primeiro filho de pāṇḍu, yudhiṣṭhira, iria ser o
verdadeiro herdeiro ao trono, e não seu filho mais velho, duryodhana.
Para fortalecer a dinastia de kuru, pāṇḍu pediu para kuntī ter mais filhos. kuntī
chamou o semideus do vento, vāyu, então bhīma, o segundo filho nasceu. Mais adiante,
indra abençoou kuntī com o terceiro filho, chamado arjuna. mādrī, a outra esposa de
pāṇḍu, ainda não tinha filhos, então pāṇḍu pediu para kuntī que passasse o mantra a
mādrī, de forma que ela pôde ter filhos também. mādrī chamou o semideus gêmeo,
aśvins, e foi santificada com dois filhos, nakula e sahadeva.
Assim, pāṇḍu teve cinco filhos, yudhiṣṭhira, bhīma, arjuna, nakula e sahadeva.
Estas cinco crianças afortunadas, filhos de pāṇḍu, foram chamadas de pāṇḍavas. Eles
cresceram fortes e bem comportados. Eles aprenderam a arte de jogos de guerra com o
seu pai, pāṇḍu. Os sábios ensinaram a eles os ensinamentos dos vedas, e das regras do
dharma.
Era um dia de primavera, enquanto estava passeando ao lado do rio, pāṇḍu viu
mādrī passando. Despertado com a paixão, ele tocou mādrī e morreu imediatamente.
kuntī e mādrī estavam tristes com o ocorrido e as notícias alcançaram dhṛta-rāṣṭra que
ficou chocado. O corpo de pāṇḍu foi carregado até hāstinapuram para os ritos de
cremação. mādrī, decidiu ascender e ir à pira do funeral de pāṇḍu, e apelou à kuntī para
cuidar de seus dois filhos, nakula e sahadeva, como sendo seus próprios filhos.
kṛpi era casada com droṇa, o filho do sábio bhāradvāja; o sábio bhāradvāja era o
melhor arqueiro do seu tempo. Ele dirigiu uma escola para ensinar artes marciais aos
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príncipes. Seu pai, bhāradvāja, pessoalmente, treinou seu filho droṇa. Durante a sua vida
de estudante, droṇa tornou-se um amigo próximo do príncipe drupada, que prometeu a
droṇa que ele iria repartir seu reino com ele, quando ele se tornasse rei. Mas quando
drupada tornou-se rei, ele esqueceu tudo o que prometeu para droṇa em sua infância.
Depois da morte de bhāradvāja, droṇa assumiu todas as responsabilidades de seu pai, e
ficou conhecido como droṇācārya.
A HABILIDADE DE DROṆA
Todos eles chamaram droṇa para ver seu avô bhīṣma. bhīṣma, o guerreiro
veterano, ouviu o que acontecera, e estava impressionado com a habilidade de droṇa.
Ele, imediatamente, nomeou droṇa como o professor de arco e flecha dos príncipes.
droṇa estava muito satisfeito com sua posição, que melhorou as condições econômicas
de sua família. Ele começou a instruir os príncipes com muito cuidado e amor. droṇa
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estava confiante de que seus discípulos reais iriam, um dia, ajuda-lo a derrotar drupada, e
ele iria ser capaz de cumprir plenamente a sua promessa de vingar-se dele.
De todos os discípulos, droṇa gostava de arjuna como o melhor. Ele era o mais
hábil, e droṇa prometeu a arjuna que iria fazer dele o melhor arqueiro no mundo (arjuna
treinava até com os olhos fechados e tinha grande poder de foco frente a um alvo).
Um dia, o príncipe ekalavya, filho do rei de niṣad, veio a droṇa, e pediu para aceitá-
lo como seu discípulo. Rei niṣad pertencia à uma baixa casta, e droṇa estava estimado a
somente aos príncipes reais da dinastia kuru. Assim, droṇa recusou-se a pegar ekalavya
como seu discípulo. ekalavya estava desapontado, mas não perdeu suas esperanças. Ele
foi numa floresta profunda, fez uma imagem de droṇa, e considerou ele como seu guru,
praticava arco e flecha diariamente. Através de sua devoção ekalavya se superou nesta
arte.
Um dia, os príncipes kurus foram caçar na floresta onde ekalavya vivia. Seu cão de
caça desgarrou-se do grupo e começou a latir enquanto ekalavya estava ocupado com
sua prática de arco e flecha. ekalavya atirou um feixe de flechas no cachorro, de modo
que manteve sua boca aberta, imobilizada. O cão voltou correndo para o grupo real, e os
príncipes ficaram impressionados em ver o que acontecera. Todos eles vieram a
ekalavya, junto com droṇa, para identificar a pessoa que havia demonstrado perícia na
arte do arco e flecha.
Vendo droṇa, ekalavya caiu aos pés de seu guru. droṇa estava muito honrado por
sua devoção e diligência. Ele, brevemente, reconheceu que ekalavya poderia tornar-se
um grande rival de arjuna e droṇa não poderia ser capaz de manter sua promessa (de
tornar arjuna o melhor arqueiro do mundo). Então, droṇa pediu seu polegar direito, como
uma recompensa de professor (guru dakṣiṇā), e ekalavya obedeceu, cortando seu
polegar direito e colocando-o nos pés do guru.
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duryodhana, por outro lado, secretamente ordenou a seu parceiro confiante purocana,
para fazer um palácio especial, com materiais altamente inflamáveis, para os pāṇḍavas.
Seu plano atroz era queimar os pāṇḍavas vivos enquanto dormiam. De acordo com o
plano, purocana iria guardar o palácio e iria colocá-lo em chamas na noite seguinte.
No entanto, vidura, tio dos pāṇḍavas, e bem querido por eles, veio a saber do plano
maléfico de duryodhana, e alertou yudhiṣṭhira sobre a trama. yudhiṣṭhira, não queria fazer
um grande alarde deste problema. Então, ele decidiu negociar isso de uma maneira
secreta. vidura mandou um escavador a varṇavat para, secretamente, cavar um túnel de
fuga do palácio. O túnel deveria levá-los para dentro de uma floresta densa próxima, uma
área suficiente para os pāṇḍavas se esconderem.
Na noite em que a ação terrível estava para ser executada, bhīma trancou o quarto
de purocana por fora, e pôs fogo na casa. Então, os pāṇḍavas escaparam através do
túnel na floresta. No local do grande incêndio, as pessoas de varṇavat vieram apressadas
para extinguir o fogo. De qualquer maneira, o palácio altamente inflamável, queimou em
cinzas rapidamente. Todos pensaram que os pāṇḍavas tinham queimado no fogo.
Brevemente, as notícias alcançaram hāstinapuram. dhṛta-rāṣṭra e bhīṣma estavam
chocados de ouvir as notícias. duryodhana estava glorificado de ouvir isso, mas
visivelmente agiu como se estivesse triste.
OS PĀṆḌAVAS NA FLORESTA
hiḍimbi alcançou o lugar e viu bhīma tomando conta dos pāṇḍavas. Depois de ver o
corpo forte de bhīma, ela, instantaneamente, apaixonou-se por ele. Então, transformando-
se em uma linda moça, aproximou-se de bhīma. bhīma, também, se apaixonou por
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hiḍimbi no primeiro olhar. Na inquirição de hiḍimbi, bhīma explicou a razão de sua família
esconder-se na floresta. hiḍimbi simpatizou, e prometeu ajudá-los. Enquanto isso, hiḍimbā
ficou impaciente e desceu da árvore à procura de sua irmã. Quando ele viu sua irmã
fazendo amor com sua presa, ele ficou furioso e atacou bhīma imediatamente. bhīma
empurrou-o longe a uma distância que, então, sua família poderia ficar a salvo. Uma luta
terrível sucedeu. Finalmente hiḍimbā foi morto por bhīma.
Quando a família dos pāṇḍavas acordou, kuntī notou uma linda moça de pé perto
de bhīma. Ela perguntou, e hiḍimbi explicou o que havia acontecido. hiḍimbi também
pediu a kuntī para permitir seu filho bhīma casar-se com ela. hiḍimbi, prometeu devolver
bhīma aos pāṇḍavas depois do nascimento de um filho. kuntī e seus quatro filhos estavam
impressionados com o carinho de hiḍimbi e concordaram em aceitá-la como a esposa de
bhīma.
Seguindo uma cerimônia curta, hiḍimbi e bhīma seguiram para a terra da beleza.
Enquanto isso, uma criança havia nascido a qual foi chamada de ghaṭotkaca. ghaṭotkaca
cresceu num piscar de olhos e, como seu pai, tornou-se um grande guerreiro. bhīma
retornou à sua família com seu filho e esposa. Como prometeu, hiḍimbi deixou bhīma com
sua mãe kuntī e seus quatro filhos, e depois de uma breve visita foi embora juntamente
com seu filho ghaṭotkaca que prometeu voltar aos pāṇḍavas não importando a hora que
fosse chamado.
desgraça, kuntī foi questionar a miséria deles. O brahmin contou a história de horror, que
aquele vilarejo estava amaldiçoado por um demônio chamado bakāsura. Quando ele veio
na cidade de ekacakra de lugar nenhum, ele estava matando pessoas aleatoriamente e
destruindo o vilarejo. Finalmente o líder da cidade fez um acordo com bakāsura pedindo à
ele para ficar na floresta próxima. Todo o dia a cidade mandaria para ele uma marmita de
comida puxada por dois búfalos dirigidos por uma pessoa. bakāsura iria comer o alimento,
os búfalos e o motorista. kuntī ofereceu sua ajuda dizendo: “eu tenho cinco filhos e eu irei
mandar bhīma para enfrentar o demônio. ele é forte o suficiente para matar o demônio e
libertar a cidade de seu aprisionamento para sempre. o único pedido que eu farei é de
manter isso em segredo e não revelar nossa identidade.”
A BELA DRAUPADĪ
Durante o evento, os pāṇḍavas sentaram próximos aos outros brahmins, longe dos
dignitários reais. Ninguém na assembléia reconheceu os pāṇḍavas. kṛṣṇa estava presente
como convidado de honra. Na hora apropriada, o rei drupada cumprimentou e honrou
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todos os participantes e anunciou que sua filha draupadī estava indo em direção ao ponto
de encontro. No meio dos sons de cornetas, tambores e músicas melodiosas, a princesa
draupadī, acompanhada por seu irmão dhṛṣṭadyumna, entrou no salão do evento. Logo
que ela entrou, todos os olhos se voltaram para ela.
Ficando calmo e controlado, arjuna pegou o arco e a flecha. Ele olhou para baixo,
em direção ao reflexo do peixe na panela com óleo e puxando a corda do arco, lançou a
flecha. Num instante, a flecha foi arremessada e acertou o olho do peixe. As pessoas não
podiam acreditar que um brahmin poderia dominar a arte do arco e flecha melhor do que
qualquer príncipe poderia. A princesa sentiu-se insultada e veio à frente para matar
arjuna. Imediatamente o resto dos pāṇḍavas se agrupou para defender arjuna. Logo,
todas as pessoas perceberam a formação, força e a técnica dos cinco irmãos, os
pāṇḍavas. Finalmente, kṛṣṇa entrou e pediu à princesa que tomasse graciosamente a
situação e a luta parou.
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duryodhana adivinhou que o vencedor deveria ser arjuna, e os outros quatro irmãos
brahmins deveriam ser os irmãos pāṇḍavas. Ele estava surpreso em ver como eles
puderam escapar do fogo em varṇavat.
Os pāṇḍavas voltaram para casa (em ekacakra) com draupadī sendo a esposa de
arjuna. kuntī estava esperando por eles pensando que seus cinco filhos retornariam para
casa logo com a coleta diária deles de esmolas. yudhiṣṭhira, logo que alcançou a casa,
falou: “olhe mãe, o que nós trouxemos hoje para a senhora!”
kuntī estava dentro de casa, e não pode ver do que yudhiṣṭhira estava falando.
Então, mesmo sem ter visto, ela disse: “dividam igualmente entre todos vocês!”. Mas logo
soube que se tratava de draupadī. yudhiṣṭhira tentou argumentar pois tratava-se da
esposa de arjuna; então, ela disse: “uma vez que falei, não volto atrás”, e os seus cinco
filhos tomaram draupadī como esposa e draupadī aceitou. Então ela ficou sabendo que
eles eram os irmãos pāṇḍavas e agradeceu a Deus por ter se tornado a noiva da família
real de hāstinapuram. dhṛṣṭadyumna, irmão de draupadī, seguiu os cinco irmãos
brahmins, e descobriu a verdadeira identidade deles. Feliz, ele retornou para casa para
informar a seu pai drupada, que os maridos de draupadī não eram ninguém mais dos que
os pāṇḍavas. A família real, imediatamente, decidiu fazer uma festa. Durante a
celebração, as identidades dos pāṇḍavas foram reveladas, e o rei drupada, tornou-se um
próximo aliado.
O EXÍLIO DE ARJUNA
Tudo estava indo bem, até que um dia um brahmin veio amargurado falar para
arjuna que ladrões haviam roubado as suas vacas. arjuna o consolou e prometeu-lhe que
iria procurar pelos ladrões. Mas ele se deu conta de que as armas estavam debaixo da
cama, onde estava draupadī, e naquele momento, yudhiṣṭhira esta com draupadī. Então
arjuna ficou num grande dilema. Mas ele preferiu violar o código de conduta e ir para o
exílio, em vez que falhar na promessa de ajudar aquele brahmin. arjuna bateu na porta,
pediu desculpas, pegou seu arco e flechas e foi atrás dos ladrões. arjuna retornou após
ter recuperado as vacas do brahmin. Então arjuna foi até o seu irmão mais velho
yudhiṣṭhira e pediu-lhe desculpas por ter quebrado o código.
arjuna disse: “eu violei o acordo que fizemos, e agora eu lhe peço permissão para ir
para o exílio por doze anos”. yudhiṣṭhira tentou persuadir arjuna para mudar a sua mente,
uma vez que ele havia entrado na privacidade do quarto tendo em vista proteger, e não
por uma razão pessoal. Contudo arjuna insistiu em obedecer as regras estabelecidas pelo
sábio nārada no código de conduta, e que todos os pāṇḍavas em comum acordo haviam
concordado, sem fazer qualquer exceção; e brevemente foi para a floresta.
imediatamente se apaixonou por ele e decidiu raptar arjuna para casar-se com ela.
Então, quando arjuna foi tomar um banho no rio, ela o agarrou e o levou para o reino
submarino de seu pai. arjuna estava confuso pelo sequestro e perguntou ulūpī das suas
intenções.
Depois de despedir-se dele, ela deu para arjuna uma bênção de proteção contra a
mordida de qualquer criatura. arjuna então seguiu em uma longa jornada pelo leste, e
finalmente chegou a maṇipūra. citravāhana era o rei de maṇipūra. Ele concedeu a arjuna
uma calorosa festa de boas-vindas então arjuna decidiu ficar com ele por um tempo.
citravāhana tinha uma linda filha, citrāṅgadā. arjuna estava fascinado pela beleza de
citrāṅgadā e decidiu casar-se com ela. Então ele se aproximou de citravāhana para pedir
a mão de citrāṅgadā em casamento. citravāhana estava feliz, mas ele impôs uma
condição para o casamento: “citrāṅgadā é minha única filha e eu não tenho nenhum
herdeiro para continuar minha dinastia. Assim sendo, eu decidi adotar o filho dela. se você
pretende se casar com citrāṅgadā, você deve me dar o filho dela, que será coroado o
príncipe do meu reino.”
Para sua total surpresa, o crocodilo instantaneamente se transformou numa ninfa divina, e
arjuna perguntou: “quem é você?”. A ninfa respondeu: “há muito tempo, minhas quatro
amigas e eu estávamos brincando na água e ofendemos um sábio. O sábio nos
amaldiçoou para que nos tornássemos crocodilos e ficássemos na água para sempre.
Nós nos desculpamos e imploramos por piedade. O sábio sentiu pena de nós e retirou a
maldição, dizendo que nós seríamos resgatados após muitos anos depois quando um
virtuoso guerreiro iria nos tirar da água. Nós seríamos então transformadas de volta no
que éramos. Então, por favor, seja bondoso e retire minhas outras quatro amigas
também.”
arjuna aceitou e um por um tirou os outros quatro crocodilos. Tal como o primeiro,
eles também adquiriram sua forma real de donzelas divinas. Todas elas agradeceram
muito arjuna por ter as liberado; então elas partiram para a sua moradia divina.
Depois de um tempo, arjuna foi em direção a costa oeste da índia, para tomar seu
tempo em meditação. De lá ele decidiu ir para dvārakā para ficar com kṛṣṇa, seu melhor
amigo e primo. O irmão mais velho de kṛṣṇa, balarāma, o rei, realizou uma calorosa
recepção para arjuna e arjuna ficou em dvārakā por alguns dias.
balarāma reclamou para kṛṣṇa: “é vergonhoso tolerar essa falta de arjuna, seu
melhor amigo e nosso primo. Eu nunca imaginaria que um convidado real como ele
retornasse nosso favor através desse ato. O que você tem a dizer antes de irmos atrás de
arjuna?” kṛṣṇa ouviu as alegações cuidadosamente e falou alegremente: “irmão balarāma,
não é um orgulho para nós termos ligação com os pāṇḍavas? Eles serão nossos fortes
aliados. arjuna é invencível, e se nós formos derrotados, será mais vergonhoso. Eu sugiro
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que nós honradamente chamemos arjuna de volta e arranjemos um casamento real entre
subhadrā e arjuna.” balarāma compreendeu a situação e percebeu as chances de ganhar
uma luta contra arjuna. Assim, ele logo organizou tudo para o casamento real e arjuna foi
para puṣkara e lá ele passou o resto do seu tempo de exílio.
Eu tentei cumprir esta tarefa muitas vezes, mas desafortunadamente, indra, o deus
da chuva, protege a floresta de khāṇḍava. Logo que eu tento queimar a floresta, indra
derrama chuva e eu sou extinto. Eu preciso da sua ajuda para parar indra até eu acabar
de consumir a floresta de khāṇḍava.”
kṛṣṇa e arjuna aceitaram ajudar agni. Entretanto, eles não tinham nenhuma arma
celestial para combater indra. Eles falaram a agni as suas limitações. Então agni, através
de seus poderes divinos, produziu as armas celestiais que kṛṣṇa e arjuna precisavam.
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Quando tudo estava pronto, agni colocou fogo na floresta e num piscar de olhos a
floresta inteira estava em chamas. indra foi prontamente informado e correu com seu
exército para proteger a floresta de khāṇḍava. kṛṣṇa e arjuna com sucesso derrotaram o
exército de indra. De repente kṛṣṇa viu um demônio sair correndo da floresta e agni
estava perseguindo-o. O demônio procurou o refúgio em arjuna. O deus do fogo voltou
para trás e deixou-o com arjuna. Finalmente, agni estava satisfeito e agradeceu kṛṣṇa e
arjuna. Como prova de sua gratidão, agni deu a arjuna a magnífica quadriga com cavalos
brancos, e intercedeu junto a vāruṇa que deu a arjuna o arco gāṇḍīva com aljava com
flechas infinitas.
Quando agni se foi, o demônio se apresentou para kṛṣṇa e arjuna. “Eu sou māyā
(ilusão), o arquiteto, e possuo uma técnica miraculosa na arquitetura. Deixe-me fazer algo
para vocês em troca por terem salvo minha vida” , disse ele. kṛṣṇa pediu para māyā
construir um palácio para o rei yudhiṣṭhira, o qual seria o melhor do mundo. māyā
contente aceitou. Num instante, um lindo palácio foi construído em indraprastha, o reino
dos pāṇḍavas. O sacerdote real sugeriu que uma inauguração fosse feita para o palácio
antes dele ficar ocupado. Os pāṇḍavas, em reunião com kṛṣṇa, decidiram fazer rājasūya
yajña para sua inauguração. Uma das condições do rājasūya yajña é que os reinos
vizinhos deveriam aceitar a supremacia do executor, os pāṇḍavas. O único que se opôs a
isso foi jarāsandha, o governador de māgadha.
O corpo de jarāsandha tinha uma junção vertical desde o topo até o final da
espinha dorsal. A única maneira pela qual ele poderia ser morto era rasgá-lo e ninguém
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era forte o suficiente para isso. Entretanto, kṛṣṇa sabia o segredo para matar jarāsandha.
Ele revelou esse segredo a bhīma.
Os reis foram libertados da prisão. Eles agradeceram kṛṣṇa, bhīma e arjuna por
terem salvado suas vidas e tornaram-se amigos dos pāṇḍavas, e aceitaram sua
supremacia. O filho de jarāsandha, sahadeva, sucedeu o trono de māgadha e tornou-se
um dos mais fortes aliados dos pāṇḍavas.
O único que não estava feliz pela presença de kṛṣṇa era śiśupāla, primo de kṛṣṇa.
Ele invejava kṛṣṇa. A mãe de śiśupāla sabia do defeito de seu filho e do poder de kṛṣṇa.
Então, ela fez kṛṣṇa prometer que ele não iria ter nenhuma ação contra o seu filho
(śiśupāla) até mesmo se śiśupāla ofendesse kṛṣṇa até cem vezes. śiśupāla ofendeu kṛṣṇa
publicamente na cerimônia e houve até um pedido de bhīṣma para parar; kṛṣṇa ficou
calmo até que os insultos ultrapassaram cem vezes. Então kṛṣṇa cortou a cabeça de
śiśupāla com seu cakra (disco).
Ao final da grande cerimônia, todos os convidados foram embora com uma grande
apreciação dos pāṇḍavas. Mas duryodhana e seu tio materno śakuni estenderam sua
permanência como convidados reais especiais com intuito de apreciar a grandeza do
lindo palácio de yudhiṣṭhira. O palácio era cheio de coisas ilusórias. duryodhana
repetidamente zombava e sua apreciação logo se tornou claramente invejosa. Em um
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certo momento duryodhana caiu em uma fonte d’água e draupadī sorriu ao ver a cena;
isso deixou duryodhana muito irritado. Ele disse para śakuni: “tio, eu não posso trazer a
prosperidade aos pāṇḍavas. Eu sinto como se eu estivesse atacando-os e tirando deles
toda sua riqueza.” “Eu sei um jeito para que eles possam ser arrancados e mandados
para o exílio” disse śakuni com sua voz maliciosa. duryodhana estava ficando impaciente
pra saber do truque de śakuni. Porém śakuni pediu para ele esperar até eles saírem do
palácio fascinante. “Quem sabe, as paredes podem ter orelhas,” disse śakuni agitado.
A PERDA DE INDRAPRASTHA
Antes do início do jogo, śakuni desejou boa sorte a yudhiṣṭhira e disse: “sua majestade!
deixe-nos decidir sobre as apostas.” yudhiṣṭhira advertiu: “tio, deixe-nos manter o jogo
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justo.” śakuni era um jogador profissional e ele sabia o ponto fraco de seu adversário. Ele
revidou: “yudhiṣṭhira, deixe os dados decidirem a nossa sorte. Jogue sem medo se você
tem coragem e aceite o que quer que venha disso. Se você tem medo, você pode recusar
e ir embora agora. Não há saída depois disso.”
O orgulho de yudhiṣṭhira foi ferido e ele não queria desistir na frente dos dignitários
que vieram para testemunhar o jogo. Ele orgulhosamente disse: “você pode exigir a
aposta e eu irei aceitar isso.” duryodhana estava esperando pela oportunidade, ele falou
de uma vez: “eu deverei colocar as apostas e tio śakuni deverá jogar os dados para mim.
Isso é aceitável para você?” yudhiṣṭhira aceitou. yudhiṣṭhira não estava ao nível de
śakuni. Usando seus dados encantados, śakuni ganhou cada jogo, eventualmente,
yudhiṣṭhira perdeu tudo, suas riquezas, seu reino, seus irmãos e finalmente até ele
mesmo. No final, ele apostou sua esposa draupadī e também a perdeu.
duryodhana pediu ao seu irmão duḥśāsana para trazer draupadī à corte. Quando
duḥśāsana chegou até a hospedaria, draupadī não sabia da calamidade que havia caído
sobre sua família. Ela estava impressionada por ouvir que yudhiṣṭhira havia apostado tudo
o que os pāṇḍavas tinham. draupadī recusou ir até a corte. duḥśāsana, com o pretexto de
cumprir as ordens de seu irmão mais velho arrastou-a para dentro da corte pelos cabelos.
karṇa tinha sua chance de humilhar os pāṇḍavas em público e usou até mesmo os
insultos que eles haviam usado contra ele no passado. Ele pediu a duryodhana para
ordenar tirarem os trajes reais que os pāṇḍavas e sua esposa draupadī estavam vestindo.
duḥśāsana não poderia encontrar uma maneira melhor de insultar draupadī em público.
draupadī olhou à sua volta, mas não havia ninguém que pudesse a ajudar. Ela
finalmente chamou por kṛṣṇa para salvar sua honra. Enquanto duḥśāsana puxava o sarī
dela para desgraçá-la, kṛṣṇa invisivelmente supria os sarīs um após o outro e draupadī
não podia ser despida. Quando duḥśāsana ficou cansado de puxar o sarī, duryodhana
ordenou a draupadī: “você agora é minha empregada, sente na minha coxa.”
bhīma não podia mais tolerar os insultos e gritou: “eu prometo que um dia eu irei
beber o sangue do coração de duḥśāsana, lavar os cabelos de draupadī com seu sangue
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e quebrar a coxa de duryodhana por insultar uma mulher casta em público!” draupadī
declarou aos mais velhos com raiva: “é uma vergonha para a raça dos kṣatriyas, os
descendentes de bhārata, aceitarem que uma mulher casta da sua própria família seja
desgraçada diante dos seus olhos. Eu condeno os mais velhos, os tão chamados
guerreiros, sentados aqui assistindo minha desgraça. E só lavarei meus cabelos
novamente, com o sangue de duḥśāsana”.
dhṛta-rāṣṭra estava abalado. Ele pediu aos seus filhos para pararem e ele se
desculpou com draupadī com medo da maldição que cairia sobre os kauravas. Então ele
pediu que duryodhana aceitasse uma alternativa para livrar os pāṇḍavas da escravidão.
duryodhana aceitou bani-los por treze anos antes de voltarem a hāstinapuram juntamente
com a condição de que eles teriam que ficar em anonimato no décimo terceiro ano. Se a
identidade deles fosse revelada, eles teriam que ir para um exílio por mais treze anos.
Sob o pedido de draupadī, dhṛta-rāṣṭra devolveu todas as armas aos pāṇḍavas e disse
adeus.
Os pāṇḍavas retornaram a indraprastha pela última vez para fazer os arranjos para
sua mãe (kuntī) ficar com o tio deles, vidura, e subhadrā, a esposa de arjuna, com o irmão
dela, kṛṣṇa, e com as crianças.
Os pāṇḍavas enfrentaram tempos difíceis quando eles começaram seu exílio. Era
difícil para os irmãos pāṇḍavas conseguir comida suficiente para saciar sua fome.
yudhiṣṭhira rezou para o deus do sol, sūrya, com a maior sinceridade. O deus do sol veio
e presenteou yudhiṣṭhira com um prato de cobre miraculoso dizendo: “dê esse prato para
draupadī. Ele lhe dará quantos pratos você quiser todo o dia até que draupadī acabe sua
refeição.”
Depois de retornar para casa após sua adoração diária, yudhiṣṭhira deu a tigela de
cobre para draupadī e contou a ela tudo o que o deus do sol havia dito. draupadī estava
muito agradecida de ouvir da bênção e levou a tigela para a sua cozinha com uma
grande reverência. Os pāṇḍavas logo convidaram todos os sábios e santos para dividir
alimento com eles.
Um dia vyāsa foi ao encontro dos pāṇḍavas. Ele profetizou: “após treze anos,
seguindo seu período no exílio, haverá uma terrível guerra contra os kauravas quando
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vocês retornarem para hāstinapuram. Finalmente vocês serão vitoriosos. A guerra irá
deixar somente alguns sobreviventes dos descendentes de bhārata. Será sábio se vocês
começarem a se preparar para a guerra que está próxima. Portanto comecem a adquirir
quantas armas divinas vocês puderem durante o exílio.”
arjuna fez uma imagem do senhor śiva e rezou para ele pra reconstituir suas
forças. Quando ele colocou a guirlanda na imagem, para sua surpresa, ele viu a guirlanda
no pescoço do caçador. arjuna percebeu que o caçador era ninguém menos que o senhor
śiva. arjuna caiu aos pés do senhor śiva e ofereceu suas sinceras reverências. Tendo
ficado muito satisfeito com a devoção de arjuna, o senhor śiva disse a arjuna que ele
poderia pedir o que ele quisesse como uma bênção. arjuna pediu a arma paśupati de śiva
para ser usada durante a guerra contra os kauravas. O senhor śiva entregou a arma
paśupati para arjuna com a graça de adquirir a capacidade de usá-la de acordo com sua
vontade. Então ele desapareceu com pārvatī e seus gaṇas.
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A MALDIÇÃO DE URVAŚĪ
O senhor indra convidou arjuna para visitar a sua morada celeste. Logo uma
carruagem chegou e arjuna partiu. arjuna chegou no palácio de indra num piscar de olhos
e estava maravilhado por sua beleza inigualável. Ele foi recebido com a devida honra
como se fosse filho de indra. Enquanto esteve na corte de indra, arjuna aprendeu música
e dança de citrasena, chefe dos gandharvas.
Quando arjuna conheceu urvaśī, ele dirigiu-se a ela como “mãe”. urvaśī era uma
ninfa celestial e dançarina da corte de indra. Ela era perfeitamente linda e eternamente
jovem. urvaśī tentou fazer amor com arjuna, mas arjuna insistiu que ele continuaria como
seu filho. urvaśī estava magoada e amaldiçoou arjuna para que ele se tornasse estéril e
impotente no meio de mulheres encantadoras durante seu último ano no exílio. urvaśī
estava encantada com o autocontrole de arjuna e o abençoou dizendo: “minha maldição
se mostrará uma bênção durante o último ano do seu exílio para ocultar sua identidade”.
A HUMILHAÇÃO DE DURYODHANA
No final da sua estada com indra, arjuna se preparou para retornar aos seus
irmãos. indra lhe deu a arma de vajra (diamante, arma de raio), e o ensinou como usá-la.
arjuna voltou para sua família na carruagem de indra e todos os irmãos pāṇḍava estavam
felizes ao ver seu retorno.
deixando de aborrecer os pāṇḍavas por certo tempo pois foi poupado da morte por
intervenção de arjuna. duryodhana disse: “arjuna, faça um pedido que concederei agora”,
contudo arjuna olha para kṛṣṇa que diz: “arjuna, deixe para pedir em outro momento”.
Num certo ponto, dharma, o deus da justiça, apareceu para testar yudhiṣṭhira por
sua leal fé na verdade. yudhiṣṭhira ultrapassou sua avaliação. dharma estava satisfeito e
disse a yudhiṣṭhira que lhe pedisse uma bênção. yudhiṣṭhira pediu que dharma
protegesse-os no décimo terceiro ano de exílio, porque eles precisavam ficar
desconhecidos de acordo com a condição do exílio. dharma abençoou yudhiṣṭhira e pediu
a ele que fosse até o rei virāṭa e que ficasse lá durante o décimo terceiro ano. Os
pāṇḍavas começaram a fazer as preparações para ir ao reino de virāṭa.
Os pāṇḍavas estavam preocupados pelo final bem sucedido do seu décimo terceiro
ano de exílio, o período no qual eles deveriam passar sem serem reconhecidos. Os
pāṇḍavas foram ao reino de virāṭa disfarçados. Escondendo suas armas, os pāṇḍavas
entraram no reino de virāṭa. Eles não foram reconhecidos pelo rei que os recepcionou. Os
irmãos pāṇḍavas e a princesa draupadī pediram ao rei para conseguir alguns empregos
para eles. virāṭa carinhosamente aceitou.
As coisas estavam indo bem até que o irmão mau da rainha sudeṣna, kīcaka, o
comandante dos exércitos de virāṭa, ficou interessado em draupadī. kīcaka pediu a mão
de draupadī em casamento. draupadī, estando feliz por estar casada com os irmãos
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pāṇḍava, recusou. kīcaka, pensando que ela era somente uma empregada, se sentiu
insultado por ter sido rejeitado. Uma noite ele decidiu entrar à força no quarto de draupadī.
Logo que draupadī ouviu seu plano, ela implorou que bhīma a salvasse. bhīma, disfarçado
de draupadī, deitou na cama. Quando kīcaka secretamente entrou no quarto de draupadī,
bhīma pulou da cama e matou-o. No outro dia o cadáver de kīcaka foi descoberto no
quarto de draupadī, sem pista de quem fora o assassino. A rainha sudeṣna se desculpou
pelo crime cometido por seu irmão kīcaka, mas nunca soube da verdade sobre o ato de
bhīma heroico de bhīma.
Logo, duryodhana mandou seus homens a toda parte do mundo para descobrir o
esconderijo dos pāṇḍavas. Ele sabia que se ele pudesse localizar os pāṇḍavas, que eram
homens de honra, eles nunca contradiriam suas palavras e iriam recomeçar o exílio.
duryodhana estava feliz por saber da morte de kīcaka, pois ele era uma grande ameaça
para o seu reino. Mas ele sabia que nenhum homem qualquer poderia matar o poderoso
kīcaka então ele suspeitou que bhīma pudesse ser o assassino. Ele decidiu invadir o reino
de virāṭa. Logo, o exército de duryodhana atacou virāṭa pela frente enquanto duryodhana
planejou atacar pessoalmente o palácio de virāṭa pelos fundos.
A GUERRA É DECLARADA
para kṛṣṇa transpor seus sentimentos aos kauravas como último caso. kṛṣṇa sabia que a
guerra era inevitável, mas apesar disso ele foi até duryodhana para tentar convencê-lo.
Chegando a hāstinapuram, kṛṣṇa ficou com vidura. kuntī, a mãe dos pāṇḍavas, que
então estava com vidura, falou da sua preocupação de que a guerra mataria os pāṇḍavas,
kṛṣṇa a consolou dizendo: “mãe kuntī, seus filhos são invencíveis. Seja qual for a força
dos kauravas, os pāṇḍavas no final serão vitoriosos. Eu estou aqui para fazer de tudo
para evitar o derramamento de sangue o qual irá destruir por inteiro a dinastia kaurava.”
Quando kuntī viu que a guerra estava iminente, se aproximou de karṇa quando ele
havia acabado a adoração ao deus do sol, depois de seu banho. karṇa era o filho do deus
do sol, sūrya, que tinha nascido de kuntī, fora do casamento. karṇa realmente era um dos
pāṇḍavas. kuntī finalmente contou a karṇa a verdadeira história da vida dele. kuntī pediu
que karṇa não matasse nenhum de seus irmãos. karṇa prometeu ter misericórdia de
todos, exceto arjuna. Antes da despedida de kuntī, karṇa caiu sobre os braços de sua
mãe e chorou tristemente dizendo: “mãe, eu tenho que lutar com arjuna até a morte. Essa
foi minha promessa para me vingar dele por ter me insultado em público quando eu o
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desafiei para competir com arco e flecha. Você continuará tendo cinco filhos, quem quer
que sobreviva.” kuntī abençoou karṇa e foi embora com medo e tristeza.
A GUERRA COMEÇA
Quando duryodhana e arjuna se aproximaram de kṛṣṇa para ele ficar do lado deles.
arjuna estava aos pés de kṛṣṇa enquanto Ele deitado dormia e quando kṛṣṇa acordou,
arjuna foi a primeira pessoa que ele viu, assim deu-lhe a primeira chance de escolher. Ele
iria oferecer seu exército para um lado enquanto Ele próprio iria para o outro. arjuna
escolheu kṛṣṇa enquanto o exército foi para duryodhana. duryodhana estava feliz de ter o
imenso exército de bravos yādavas de kṛṣṇa do seu lado.
Quando kṛṣṇa perguntou a arjuna o porque dele ter escolhido Ele e não seu
exército, arjuna explicou: “seus conselhos são mais valiosos para mim do que um exército
inteiro.” kṛṣṇa estava agradecido, de modo que ele amava arjuna com tanto carinho. kuru-
kṣetre foi escolhido como campo de batalha. Ambos exércitos marcharam em direção a
kuru-kṣetre. Sem dúvida o exército (akṣauhiṇī) kaurava era muito maior do que o dos
pāṇḍavas.
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bhīṣma moveu-se com sua tremenda força matando os soldados do exército dos
pāṇḍavas aos milhares. Apesar de todos os seus esforços, o dia acabou com grandes
perdas dos pāṇḍavas. À noite yudhiṣṭhira convocou um encontro do comandante do
exército dhṛṣṭadyumna junto com seus irmãos. Eles planejaram uma nova estratégia e no
dia seguinte bhīṣma não poderia ter muito progresso.
conforme solicitado por duryodhana após perder a batalha para os gandharvas. arjuna
então pediu a duryodhana as cinco flechas que ele tinha guardado, e como ele havia
prometido atender um pedido de arjuna, entregou as flechas. Mais uma vez kṛṣṇa trouxe
suporte e segurança a seus devotos.
O plano funcionou e bhīṣma caiu numa cama de flechas. A luta parou e então todos
puderam prestar reverências ao herói de todos os tempos. Quando caiu no chão, bhīṣma
pediu para arjuna apoiar sua cabeça e arjuna o fez. Quando bhīṣma pediu água para
beber, arjuna atirou uma flecha no chão e a água jorrou para cessar a sede de bhīṣma.
Até mesmo karṇa veio para prestar reverências para o herói dos heróis, o avô bhīṣma, e
pediu sua bênção.
enfurecido e prometeu matar um dos grandes guerreiros do exército pāṇḍava no outro dia
ou então ele desistiria de sua própria vida. Com o fim do dia, ele convocou um encontro
especial chamando seus melhores comandantes para manter arjuna ocupado, pois ele
era o único que sabia como avançar sua ordenada circular, chamada cakravyūha.
arjuna jurou matar jayadratha, a pessoa que tivera organizado a cakravyūha. arjuna
jurou que iria de qualquer maneira matar jayadratha no dia seguinte, antes do pôr-do-sol,
ou então, ele se mataria. Quando jayadratha soube da promessa de arjuna, ele quis sair
correndo do campo de batalha. droṇa lhe assegurou que ele iria fazer a cakravyūha no dia
seguinte, mantendo-o no centro da formação que arjuna não conseguiria pegá-lo. Todos
os soldados dos kauravas foram também alertados que o dia seguinte iria provar ser a
batalha decisiva. Se arjuna não podia matar jayadratha, ele iria se matar e então os
kauravas poderiam se livrar de um dos mais poderosos guerreiros dos pāṇḍavas.
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KṚṢṆA INTEFERE
A luta recomeçou no dia seguinte. arjuna penetrou na cakravyūha, mas não estava
conseguindo alcançar jayadratha e kṛṣṇa comentou: “arjuna, parece que você não
conseguirá pegar jayadratha antes do pôr-do-sol.” “Deixe-nos trabalhar em conjunto e
quando eu lhe der o aviso, você irá ter sua última chance de matar jayadratha.”
Logo kṛṣṇa levantou a mão e criou uma ilusão (eclipse) pela qual o sol se punha
pelo oeste e o exército kaurava começou a comemorar, eles relaxaram na tentativa de
manter arjuna longe e foram acompanhar o que achavam ser a morte de arjuna, inclusive
jayadratha. kṛṣṇa disse para arjuna não perder sua única oportunidade de matar
jayadratha. arjuna não perdeu tempo e jayadratha fora decapitado tão logo se aproximou.
Logo kṛṣṇa removeu a ilusão e o exército kaurava se surpreendeu ao ver que o sol
continuava no céu. Eles perceberam que kṛṣṇa tinha brincado com eles e o exército
pāṇḍava comemorou.
duryodhana estava furioso e repreendeu droṇa por não conseguir manter sua
promessa e, então, ele deveria se demitir. droṇa prometeu terminar a guerra no próximo
dia matando arjuna. kṛṣṇa estava alerta. Ele conversou com os pāṇḍavas e revelou um
segredo que iria permitir que arjuna vencesse droṇa. “droṇa uma vez prometeu a ele
mesmo que ele iria parar de lutar se seu único filho aśvatthāmā fosse morto no campo de
batalha. Como aśvatthāmā era um grande guerreiro, kṛṣṇa teria que enganá-lo para
acreditar nisso. yudhiṣṭhira teria que contar que aśvatthāmā estava morto. Como
yudhiṣṭhira nunca tivera contado uma mentira, droṇa acreditaria nele. droṇa pararia de
lutar e dhṛṣṭadyumna teria a chance de decapitar droṇa.”
No dia seguinte, droṇa atacou arjuna, seu ex-aluno. arjuna aceitou seu ataque e
lutou com ele com forças iguais. yudhiṣṭhira estava hesitando em mentir para droṇa.
bhīma agiu imediatamente. Ele matou um elefante com o mesmo nome de aśvatthāmā e
yudhiṣṭhira informou a droṇa que aśvatthāmā estava morto, sem esclarecer que não era
seu filho e sim um elefante. Logo que droṇa largou suas armas, dhṛṣṭadyumna decapitou
droṇa, e ele estava morto. No outro lado do campo de batalha, bhīma matara duḥśāsana,
cumprindo sua promessa por ter insultado draupadī.
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Quando bhīma soube da morte do seu valente filho, ele caiu. kṛṣṇa disse,
consolando-o: “bhīma, você deve ficar orgulhoso da morte do seu valente filho. Sozinho
com as próprias mãos, ele pressionou o exército kaurava. Ele também sacrificou sua
própria vida para salvar arjuna, de outra maneira, vajra teria certamente matado-o.”
arjuna se ele não pegar essa chance de matar você.” kṛṣṇa imediatamente encorajou
arjuna a matar karṇa. então karṇa foi morto sem misericórdia nas mãos do seu irmão
arjuna.
Embora a guerra tenha terminado no décimo oitavo dia, três guerreiros dos
kauravas continuavam à solta – aśvatthāmā, kṛpācārya e kṛtavarmā. kṛpācārya e
kṛtavarmā aceitaram sua derrota e foram para a floresta para tomar seu tempo com
orações. No entanto aśvatthāmā desejou vingança. Ele planejou eliminar a família
pāṇḍava. Os pāṇḍavas estavam no seu caminho para casa depois da guerra. aśvatthāmā
secretamente entrou no campo à noite, matou o guarda e então matou todos os cinco
filhos de draupadī, um por um, a sangue frio. Então ele foi até duryodhana depois do
amanhecer, em que estava caído em sofrimento. Ele descreveu o horrendo crime que
havia cometido. duryodhana deu seu último suspiro e aśvatthāmā fugiu para a floresta.
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Desafortunadamente todos eles morreram num incêndio na floresta e sañjaya voltou para
dar as más notícias aos pāṇḍavas.