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RELATORIO DE OBSERVAÇÃO

Nome: Pamela de Oliveira Andrade RA: D023AE-8


Data: 12/03/2018
Local de observação: Ônibus Lageado.
Horário de início: 14:30 hrs Horário de Término: 15:00 hrs
Tempo de observação: 30 minutos

Entro no ônibus, e me sento no fundo. Há bastante lugares vazios, observo a


minha frente uma garota ouvindo música e mexendo no celular. Pode-se notar que
grande parte dos que estão no ônibus mexem no celular. Tem um garoto de pé, perto
do assento de deficientes, apoiando-se para não cair. Do lado de fora, o ônibus passa
em frente a um hospital, onde há um fluxo de pessoas andando, e uma barraquinha
vendendo as coisas, pessoas comprando e conversando.
No trânsito tem malabaristas na rua fazendo sua apresentação, que por sinal,
aparentam estar cansados e um tanto desanimados.
No ônibus em qual me encontro, algumas das poucas pessoas, parecem estar
voltando de seu trabalho, com o rosto um tanto desanimado, e cansado, parecem
estar pensando em muitas coisas.
RELATORIO DE OBSERVAÇÃO

Nome: Pamela de Oliveira Andrade RA: D023AE-8


Data: 15/03/2018
Local de observação: Faculdade Unip- Pátio
Horário de início: 9:30 Horário de Término: 11:30 hrs
Tempo de observação: 2 horas.

Estou um andar acima do pátio principal da faculdade, sento perto da grade,


onde começo a observar.
Neste pátio, contém quatro cantinas, duas ao lado direito e duas ao lado
esquerdo. Logo a baixo, a esquerda, observo duas meninas e dois meninos, sentados
na mesma mesa jogando truco. A menina joga com a menina, e o menino com o
menino. Pra que a divisão de gêneros?! Menina com menina, e menino com menino,
ou apenas questão afinidade?!
Duas mesas a frente também há quatro pessoas, mas nessa mesa eles não
jogam truco. Há uma garota e três meninos. Todos com as mochilas sobre a mesa. A
garota e dois meninos mexem no celular, enquanto um apenas observa. As vezes
trocam algumas palavras, mas todas sem interesse, sem olho no olho, não há muita
atenção sobre eles, e sim sobre o celular, enquanto que o garoto continua a observar.
É perceptível sobre ele uma certa decepção, de quem quer conversar, mas não tem
atenção.
Como estou observando as mesas no fim do pátio, não há muitas pessoas, por
isso procuro descer e sentar em uma das mesas pra observar melhor.
Logo a minha frente, tem um grupo de cinco garotos que conversam em pé, com
dois meninos e uma menina que está sentada, logo a frente. Estão conversando sobre
as provas e trabalhos. Um deles pergunta "Como vocês costumam estudar para as
provas?", e o outro responde " Costumo fazer resumos, e anotações de todas as
aulas". Se eu estivesse sobre olhar de julgamento diria que o garoto que perguntou
seja do primeiro semestre, só pela pergunta, ou apenas possa estar tirando uma
curiosidade, mas a realidade é que eu não tenho certeza pra afirmar.
Três fileiras de mesas a frente, tem um menino sozinho, que reveza entre mexer
no celular e observar as pessoas ao seu redor, parece solitário, não por estar só ali
naquele momento, mas sim por ter várias pessoas a sua volta, e talvez ainda assim
se sentir sozinho.
Enquanto faço as observações, há um fluxo de alunos que sairam da aula
passando por ali. Uma garota passa atrás de mim falando o quanto está mal pelo
termino do relacionamento.
Os funcionários das cantinas trabalham, e gritam o nome dos clientes, quando
os pedidos saem.
Há um segurança na catraca parado olhando as pessoas lá fora, mas sua cabeça
parece estar muito distante.
RELATORIO DE OBSERVAÇÃO

Nome: Pamela de Oliveira Andrade


RA: D023AE-8
Data: 17/03/2018
Local de observação: Campus Unip
Horário de início: 8hrs Horário de Término: 10:00 hrs
Tempo de observação: 2 horas.

Estou sentada no lado de fora do pátio principal, pra fora das catracas, nos
bancos. Já tem algumas pessoas sentadas aqui. Tem uma moça sentada sozinha do
meu lado direito, de calça jeans, moletom azul e tênis, ela fuma um cigarro, e olha
pros carros que estão passando pro lado de cima, parece estar com a cabeça longe.
Tem algumas pessoas vindo do Bloco G-H pra sentar nos bancos, que me aparentam
cursar educação física. Sentam todos no banco e ficam conversando. Há muitas
pessoas chegando na faculdade, algumas estão sozinhas, e outras com seus amigos,
que chegam conversando e rindo.
Tem um senhor perto dos bancos, realizando a limpeza do jardim, varrendo e
cortando, usando um carrinho de mão pra colocar as folhas dentro. Apesar do horário
ele aparenta estar cansado.
Quase todo momento tem gente circulando nesse local. Tem duas meninas
sentadas a minha esquerda que parecem conversar sobre o curso escolhido.
Tem pessoas acompanhadas com outro grupo de pessoas, comendo um
salgado e tomando coca-cola. Algumas saem e se sentam nas escadas em frente as
catracas. Tem um grupo de duas meninas e um menino, todos estão no celular, e não
há interação nenhuma entre eles, a não a do toque, pois um está escorado no outro.
Seguranças circulam por ali a observar, e ver se está tudo bem.
RELATORIO DE OBSERVAÇÃO

Nome: Pamela de Oliveira Andrade RA: D023AE-8


Data: 30/03/2018
Local de observação: Praça catedral de Sorocaba- Centro
Horário de início: 14:30 Horário de Término: 16:30 hrs
Tempo de observação: 2 horas.

Neste momento, estou sentada em um dos bancos marrons em frente a Catedral,


uma praça movimentada de Sorocaba. Há um fluxo grande de pessoas passando pelo
local. Mais pra frente, na rua, há muitos carros passando também, onde tem um
semáforo e uma faixa de pedestre.
Posso observar uma artista de rua fazendo suas apresentações ali mesmo, com
uma caixa de som, e bem caracterizado com a roupa do artista Michael Jackson, ao
qual ela imita, dança, gesticula, com um sorriso no rosto, fazendo toda a graça da
apresentação. Ao seu redor, há pessoas assistindo sua apresentação, algumas
apenas observam, e outras filmam com o aparelho celular, rindo e se divertindo junto,
uns assistem sentados no bancos, e outros de pé ao lado. Ela pega então uma mulher
que está sentada no banco, para dançar junto, e a mulher vai toda animada, e pode-
se notar explicitamente um sorriso no rosto de ambas, no momento.
Ainda há um fluxo grande de pessoas passando, entre eles, um casal de
namorados, de mãos dadas, uma senhora e um garoto, que talvez sejam mãe e filho.
Na minha esquerda, há um grupo de pessoas, sendo três mulheres, e quatro
homens, todos vestidos de maneira simples, as mulheres e dois homens estão de pé,
e os outros dois sentados no chão, não sei se faziam do local sua moradia, e todos
compartilhavam de um alimento, que não sei identificar exatamente o que era. Um
dava uma mordida, e passava para o outro que estava ao lado, em sentido horário.
Todos estavam rindo, sem nenhum aparelho celular, e pareciam desfrutar do
momento que tinham ali, prestavam atenção um nos outros, riam juntos, havia
aproximações e toques, daquelas que você compartilha com uma pessoa pela qual
tem muito carinho e consideração. Riam, mas sorrir nem sempre é sinônimo de
felicidade.
Alguns metros há frente tem vários comércios, varejos, óticas, lanchonetes e etc.
Pude observar uma coisa interessante nos degraus da Catedral, havia dois
senhores, um sentado e o outro de pé com a mão sobre a cabeça dele, e realiza algum
tipo de exorcismo, dizendo "Todo mal que te acompanha vai embora, e o inimigo vai
cair, o demônio não vai te atentar e não te deixará mais cair em tentação".
Pessoas passam, o tempo todo, algumas parecem cansadas e tristes, outras
parecem estar cheias de preocupações, com a cabeça longe, como se só estivessem
presentes só de corpo, e não de "alma".
RELATORIO DE OBSERVAÇÃO

Nome: Pamela de Oliveira Andrade


RA: D023AE-8
Data: 31/03/2018
Local de observação: Terminal de ônibus de Votorantim
Horário de início: 16:30 hrs Horário de Término: 18:30 hrs
Tempo de observação: 2 horas.

Chego no terminal e sento no que me parece um banco de concreto, e começo


a observar.
Pode-se ver uma lanchonete dentro do terminal, com vários funcionários
trabalhando em ritmo acelerado devido aos pedidos. Um banheiro feminino, masculino
e bebedouros. Um local onde se carrega o cartão comum, e compra o cartão unitário,
e outro onde se pede informações.
Há vários ônibus no local, mantendo um grande fluxo de pessoas passando pelo
terminal. O local conta com uns pombos circulando pelo telhado de zinco, pra lá e pra
cá.
Tem uma Tv LCD, em uma pilastra há alguns metros, do meu lado esquerdo,
ao lado da lanchonete, onde há muitas pessoas de pé em frente, assistindo ao jogo
do Palmeiras X Corinthians, todas se mostram muito entretidas no jogo. Entre elas,
também há motoristas dos ônibus.
Enquanto estou sentada, posso notar uma mulher que passa com uma criança
no colo, e duas malas grandes, se mostrando com pressa, um tanto preocupada e
aflita.
Do meu lado tinha uma moça sentada com uma criança do lado, que por sinal
estava com sua blusa devido o frio.
Enquanto isso o fluxo de pessoas a minha frente continua, entrando e saindo do
ônibus.
Havia um casal de namorados comprando na lanchonete, ambos se abraçavam
e sorriam.
Uma mulher me aborda pedindo 00,50$, dou o que posso, infelizmente não podia
deixar de escrever sobre essa abordagem dela que interrompeu minha observação.
Ela tinha uma expressão de tristeza, preocupação e sofrimento, e parecia um pouco
perdida. Ela estava com seu filho, que parou pra conversar com a outra criança que
estava do meu lado. Ela disse "Gostaram do meu filho", com um sorriso no rosto, mas
em nenhum momento ela realmente pareceu estar feliz, assim que dei o dinheiro, ela
me agradeceu muito, e foi embora.
Continuei lá, passou um mendigo com um cachorro do meu lado, e foi ao
banheiro, o cachorro foi atrás, e saiu junto. O homem sentou então no banco, perto
das pessoas que estavam assistindo ao jogo, e ficou observando, enquanto fazia
carinho em seu cachorro que deitou ao seu lado. Tinha uma expressão que me parecia
um tanto brava, sofrida e irritada. Era um senhor de aproximadamente uns 60 anos.
Passou um motorista do lado, e mexeu com ele, falando algo que não consegui
ouvir, ele ficou bravo levantou e xingou de volta.
RELATORIO DE OBSERVAÇÃO
Nome: Pamela de Oliveira Andrade RA: D023AE-8
Data: 01/04/2018
Local de observação: Praça de alimentação shopping Iguatemi Esplanada.
Horário de início: 19:00 hrs Horário de Término: 20:30 hrs
Tempo de observação: 1 hr e 30 min.

Estou numa praça de alimentação, onde há muitos fast foods e restaurantes. Os


funcionários desses locais, estavam com uma expressão exausta, e procuravam fazer
tudo o mais rápido possível. Pareciam estar ali mais por obrigação, do que por vontade
própria.
Sento do lado da escada rolante. Pode-se observar que há muitas crianças na
fila de fast foods, acompanhadas de seus pais, também muitos jovens. Os mais
velhos, se encontram na fila de restaurantes com seus maridos, ou esposas. Ao meu
lado tinha um casal de namorados, comendo. Ele disse pra ela "Eu não gosto muito
de comer nesse lugar", e ela disse, "Uma vez na vida na vida, não vai te matar", apesar
da conversa que parecia uma possível discussão, ambos riam.
Mais pra frente tinha uma mãe comendo na mesa com o filho, que aparentava
ter cerca de 12 anos. Ele mexia no celular o tempo todo, parecia estar jogando algum
jogo. E sua mãe também, mas ela estava em ligação enquanto comia. Nenhum dos
dois se olhavam nos olhos, ou interagiam entre si. Ela brigava com ele, por estar
jogando no celular e comendo.
Na escada rolante subiu um casal, com alianças de casamento, ambos cheios
de tatuagens, estavam de mãos dadas, mas pareciam com pressa, e olhavam fixos
pra frente enquanto andavam.
No corredor ao lado da mesa, havia um fluxo muito grande de pessoas, não
todas, mas boa parte parecia estar bem descontraída enquanto passavam por ali.
Também passavam o que pareciam ser funcionários por ali, por conta do
uniforme. Passou uma garota com o uniforme vermelho e azul de uma loja, com uma
expressão não muito receptiva, e um tanto apressada.
Tinham seguranças por ali.
Do outro lado do corretor, tinham sanitários e fraldários para trocar as crianças.
Relatório de Observação

Nome:Pamela de Oliveira Andrade


RA: D023AE-8 Turma:PS4B17
Local:Praça de alimentação Pátio Cianê
Data: 25/04/2018
Duração: 2 horas.

Estou na praça de alimentação, á qual não se encontra totalmente lotada, mas


há um número considerável de pessoas no local.
Logo a minha frente, nota-se duas mulheres, ambas compartilham da mesma
mesa, mas não posso afirmar que estão juntas, pois não as conheço, e durante a
observação, ambas não trocaram nenhuma palavra, continuam o tempo todo vidradas
no celular, só se olham quando é pra mostrar algo do celular a outra pessoa. Entende-
se que talvez estejam em seu horário de janta, ou descanso do trabalho, pois estão
uniformizadas, e mexer no celular possa ser uma fuga, ou distração.
Á minha frente passa um homem com uma menina que aparenta ter uns três
anos em seu colo, com mais duas meninas que aparenta ter aproximadamente uns
cinco anos de idade. Ele parece estar um tanto apressado, e as crianças o seguem e
o acompanham em seu desespero.
A minha direita, tem uma mulher sentada na mesa, com uma criança que
aparenta ter uns quatro anos, a criança bate na mesa e ri, enquanto isso ela com o
celular na mão tira fotos dele disfarçadamente, e depois mostra pra ele, a criança ri.
Muda de lugar sentando de frente com o que parece ser sua mãe, e começa a brincar
com o cardápio que está em cima da mesa, ela por sua vez, fica o tempo todo no
celular e não dá muita atenção para ele.
Á minha frente havia uma mesa com 5 cadetes do exército. Todos conversaram
por vinte minutos sem que nenhum deles sequer, mexesse no celular, até que um
pega o celular, e parece não estar mais no mundo físico. Passam-se 10 minutos, e ele
continua no aparelho. Depois de muito ter usado o celular, ele finalmente larga o
mundo virtual e volta a conversar com os outros de sua mesa.
No local, há um segurança que fica caminhando pelo ambiente, observando as
mesas, e as pessoas pra ver se está tudo certo. Ele caminha pelo local com muita
frequência, e é possível notar na expressão de a algumas pessoas, a irritação com
sua atitude.
Relatório de observação

Nome:Pamela de Oliveira Andrade


RA: D023AE-8 Turma:PS4B17
Local: Praça de alimentação do Iguatemi Esplanada
Data: 28/05

Duração: 2 horas e 3 minutos.

Estou em uma praça de alimentação, como é um dia de semana o local não está
muito cheio. Ao meu redor há mais restaurantes que fast-foods.
Á minha frente há uma mesa com quatro rapazes que almoçam, eles conversam
e gesticulam entre si, enquanto os três estão comendo, um come e fala no celular ao
mesmo tempo.
Também à minha frente tem uma mulher sentada sozinha, ela está de costas
para mim, mas parece estar esperando o tempo passar. Sentada, olhando em volta e
mexendo no celular.
Do meu lado direito tem duas mulheres sentadas, uma de frente com a outra,
talvez sejam mãe e filha por que tem alguns traços semelhantes, mas não posso dizer
que são. Elas comem e conversam, concentradas somente no que estão fazendo ali.
Tem uma mesa do meu lado esquerdo com uma mulher, um homem, e uma
criança do sexo feminino. Todos estão comendo, conversando e rindo entre si. Não
dá pra ouvir muito da conversa deles. Eles comem e saem. Um homem chega e senta
no lugar que eles estavam sentados, fica ali com uma pasta na mão, observando, e
esperando o horário passar, pois olha no celular o tempo todo, e estava inquieto,
mostrando-se impaciente. Depois de uns 10 minutos ele sai.
Três mesas à frente, chega um rapaz e senta-se sozinho, mexe no celular e olha
um papel na mão, o que me parece ser seu pedido, ele olha com uma cara atenta ao
que está esperando, alguns minutos depois chegam mais quatro rapazes, e sentam-
se ao seu lado, também com um papel na mão esperando seu pedido. Dois deles,
estão conversando entre si, outros dois também conversam entre si, e o que estava
só no começo, fica apenas com o papel na mão, até que o cara ao lado o chama para
conversar. Logo depois chega mais um rapaz e senta ao lado deles, agora com seis
pessoas sentadas a mesa. Todos estão uniformizados igualmente. Eles riem, e
comem, apenas dois deles, os que aparentam ser mais jovens mexem ao celular de
vez em quando. Assim que todos terminam de comer, eles pegam a bandeja, com os
pratos e copos, e colocam em cima da, e jogam os lixos na lixeiras e se retiram do
local.
Enquanto isso uma mulher que cuida da limpeza das mesas do local, circula pelo
ambiente, olhando para as mesas, ela vê uma mesa, suja e vai limpá-la. O faz com
destreza, e rapidamente.
Duas mulheres chegam e sentam na mesa, e conversam, também esperando
seu pedido, quando apita elas levantam pra pegar, sentam-se novamente e comem.
Dois homens, chegam e sentam na mesa conversando, esperando seu pedido
com um papel na mão, o que me parece ser seu pedido.
Um casal senta-se a mesa da minha frente. Eles começam a conversar, e ele a
beija, e da celinhos em todo seu rosto, dão as mãos e esperam seu pedido. Logo dá
um apito e eles levantam para pegar seu prato. Pegam, sentam e começam a comer.
É possível perceber que em nenhum momento eles mexem no celular, e interagem
entre si o tempo todo, conversando e rindo. Quando terminam dali, levantam-se e
saem, mas deixam a bandeja com os pratos na mesa.
Enquanto isso as mulheres ainda limpam as mesas e circulam higienizando o
local.
Relatório de observação

Nome:Pamela de Oliveira Andrade


RA: D023AE-8 Turma:PS4B17
Local: Trajeto até minha psicóloga (inda e volta)
Data:05/05
Duração: 2 horas.

Eu acabei de descer da van em baixo do terminal São Paulo, caminho subindo


a Braguinha, e posso observar algumas pessoas sentadas na pracinha enquanto
passo. Continuando o percurso, é possível ver alguns vendedores na porta das lojas,
tentando chamar o público para entrar, pra conhecer. Alguns parecem estar cansados.
Tem alguns vendedores ambulantes na Braguinha, vendendo carregadores,
frutas, etc.
Passo então em frente a praça da catedral, é possível ver muitas mendigos,
deitados ao chão, em uma situação deplorável, e algumas pessoas que passam ao
lado, com uma cara de julgamento, nojo, desprezo. Pessoas também passam e não
os notam, como se fossem algum tipo de escória da humanidade, como se não fossem
seres humanos como todos nós
Sento na frente de uma loja, e fico observando, é possível notar que, mulheres
e homens, entram na loja, e quando saem não agradecem a vendedores, vendedoras,
não demonstram o mínimo de empatia.
Caminho então, e é possível notar que grande parte da população que passa por
ali, parecem estar com a cabeça longe, preocupadas com seus problemas, que
acabam não notando as pessoas a sua volta.
Tem um grande fluxo de pessoas e de automóveis passando pelo local.
Esperando no ponto de ônibus, percebo que as pessoas não conversam ficam
todas vidradas em seus celulares, parecendo não ter nenhum interesse de conversar
com a pessoa que esteja do seu lado. Meu ônibus chega e eu o pego, e sento no
fundo, noto pela expressão das pessoas que estão cansadas, que nem se preocupam
em agradecer ao motorista, ou cumprimenta-lo, dando bom dia ou seja lá o que for.
Também observo do lado de fora, pessoas passando, correndo para não perder
seu ônibus, parecem que estão fazendo por obrigação.
Alguns “rastas” na rua vendendo suas artes, e oferecendo para quem passar,
uma moça vendendo cocada, mas poucos são aqueles que param e dão uma
atenção.
Relatório de Observação

Nome:Pamela de Oliveira Andrade


RA: D023AE-8 Turma:PS4B17
Local: Praça de alimentação do shopping Iguatemi esplanada.
Data: 07/05
Duração: 2 horas.

Estou na praça de alimentação do shopping Iguatemi esplanada, sentada em


uma mesa em frente a várias outras, ao meu redor, há muitas mesas, quadradas e
redondas e fast-foods. O local está bem cheio, e aparenta ter muitas pessoas tanto
quanto um pouco apressadas, que passam por ali andando rápido, crianças correndo
atrás do que aparenta serem seus pais.
A minha direita uma mulher está sentada sozinha, ela olha ao seu redor, ao
relógio em seus pulsos, e em seu celular, ela parece sentir-se impaciente, a espera
de alguém.
As filas dos fast-foods, estavam lotadas, com pessoas de todas idades, algumas
se demonstravam impacientes, outras mexiam no celular enquanto esperavam. Tem
um segurança parado de pé, a direita de um fast-food observando.
A minha esquerda tem um casal sentado a mesa, um homem e uma mulher com
duas meninas gêmeas, que aparentavam ter seis anos de idade, todos estão
comendo, mas se interagem bastante também, o que aparenta ser o pai fala algo e
todos caem na gargalhada, nota-se que em vista das outras pessoas que estão no
local, eles são um dos poucos que não utilizam o celular.
Em meio a praça, passa um grupo de garotas que aparentam ter entre 15 anos,
um grupo de aproximadamente quatro pessoas.
Na mesa a minha frente, senta-se um casal de senhores. Ele chega com um
papel que parece o número de seu pedido e o dinheiro, e coloca em cima da mesa.
Ela mexe no celular, e ele fica a observá-la, impaciente com o papel em sua mão. Ela
por nenhum minuto deixa de mexer no celular para dar atenção a ele. Eles se levantam
e sentam atrás de mim, não consigo mas observar.
Percebe-se no ambiente, que há um fluxo grande de pessoas passando, alguns
apressados, com roupa de trabalho, outros com cara de preocupados, falando no
celular, distraídos.
Não há quem pare realmente comece a observar o ambiente em sua volta. O
tempo parece passar e eles parecem não perceber.
Relatório de observação

Nome:Pamela de Oliveira Andrade


RA: D023AE-8 Turma:PS4B17
Local: Pátio da Unip
Data:08/05
Duração: 2 horas.

Estou no pátio da Unip, há algumas pessoas sentadas á mesa conversando.


Passam dois senhores, segurando uma caixa, e param na cantina, para entregar
algo que está na caixa. Ficam em frente a cantina em pé conversando, esperando que
alguém os atenda.
Enquanto isso, passa a minha direita, algumas moças que cuidam da
higienização da faculdade. Conversam em frente o elevador, e apertam o botão para
espera-lo.
Na minha frente, há um grupo de meninos de pé, conversando com outros que
estavam sentados. Esse grupo de meninos sentam-se, e chega mais dois meninos
conversando, como se já se conhecessem a muito tempo.
Umas três mesas na frente deles, há um grupo de pessoas sentados em uma
mesa, duas garotas, e dois garotos jogando truco, eles aprecem atentos ao que estão
fazendo, e ao contrário do que se é acostumado ver nos pátios da faculdade, eles não
estavam exaltados, nem gritando.
Á minha direita tem um menino e uma menina conversando sentados à mesa.
Estão comendo pão de queijo, e tomando toddynho, parecendo entretidos no que
estão conversando. Ele passa a mão na boca e ela limpa suas mãos. Ela mexe no
celular enquanto ele fala, parece não estar mais prestando atenção. Ele pega o celular
também, e começa a rir, eles parecem compartilhar da mesma coisa para o motivo do
riso. Eles permanecem mexendo no celular e conversando.
Observo então a fila do xerox, tem quatro pessoas. Duas já estão mexendo em
computadores diferentes, e duas delas estão a esperar sua vez. As que estão
esperando parecem preocupadas com a demora, cruzam os braços, e não
conseguem parar quietas, parecem impacientes.
Uma pessoa que estava no computador sai, e a outra parece não estar
conseguindo fazer algo que queria, coloca a mão, no queixo, coça a cabeça e mostra
estar nervoso, até que enfim, consegue realizar a impressão, as grampeia, paga, e
sai dali. As outras duas pessoas que estavam esperando, conseguem utiliza-lo, e
ficam de costa para mim, enquanto isso.
Pessoas passam pelo local, conversando. Não consigo ouvir o que dizem.
Ao olhar no elevador, saem duas garotas, um garoto, que estudam na faculdade,
digo por que não estão uniformizados e estão com mochilas, e duas moças que
cuidam da higienização da faculdade, uniformizadas. Os jovens saem rindo e vão para
direção contraria das duas moças que também, estavam conversando, e rindo.
Embora todos estivessem rindo, não mostrava-se ter correlações entre si.

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