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Doce Tentação
Tati Dias
1ª Edição
2017
São Paulo / Brasil
NACIONAIS-ACHERON
PERIGOSAS
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O trabalho Doce Tentação de Tati Dias está licenciado com uma Licença
Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0
Internacional.
CC BY-NC-ND.
***
Sinopse
“Com todo cuidado, ela o pegou entre os dedos, girou algumas vezes,
então colocou a língua pra fora e lambeu a cobertura, fechando os olhos e
gemendo extasiada...”
Desde que Adan se tornou sócio de Mark, ele se viu cada vez com menos
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tempo de estar diante das câmeras, o que o deixava longe da diversão, mas
ele ainda podia sair com as garotas que queriam virar atrizes, e muitas o
procuravam, dispostas a qualquer coisa por um papel.
Seus problemas começaram quando surgiu o projeto Pandora, eles iriam
produzir uma série de filmes baseados nos livros quentes que estavam
ganhando o mercado literário feminino, seriam filmes eróticos de qualidade,
voltados para as mulheres e o elenco estava sendo escolhido a dedo.
Mas faltava uma pessoa, nem ele e nem ninguém estava encontrando a
mulher sexy e voluptuosa, estilo pinup que faltava para fechar o elenco.
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Índice
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Penúltimo Capítulo
Capítulo final
Epílogo
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Capítulo 1
Adan
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—Ainda assim eu vou propor a ela que faça sexo por dinheiro. – lembrei.
—Que tal você encontrar essa mulher, primeiro? Depois nos preocupamos
com isso.
Ele tinha razão, um problema por vez.
—O ator já está fechado? – perguntei.
—Sim, essa parte é fácil, a única exigência era que fosse forte, um
lenhador deve ter músculos. – ele respondeu rindo.
Deixamos o escritório juntos, era final do dia e ele estava correndo para
casa, como sempre.
—Mande um beijo para Noelle. – falei, enquanto assistia ele acenar para
um táxi.
—Pode deixar que digo a ela que mandou lembranças. – ele respondeu
me olhando torto, enquanto entrava no carro, me fazendo rir.
Olhei ao redor e o frio do inverno chegou até os meus ossos, só então
lembrei que minhas luvas ficaram na minha sala.
Escondendo as mãos nos bolsos do sobretudo, eu atravessei a rua
correndo e entrei no meu carro, o frio era demais e depois de rodar algumas
quadras eu vi um café muito charmoso que me chamou a atenção, estacionei
o carro próximo a ele e entrei, pensando em tomar um café bem quente para
me aquecer.
O ambiente aconchegante me abraçou como um cobertor.
—Boa tarde, está muito frio lá fora?
Um rapaz me saudou de trás do balcão.
—Demais. – respondi tentando me aquecer.
—Droga, estou saindo daqui a pouco. – ele lamentou.
—Torça para que fique só no frio, porque parece que vai chover.
Na mesma hora um raio cortou o céu e a chuva começou.
—Tarde demais, o que vai querer? – ele perguntou olhando para fora.
—Um expresso, bem quente. – pedi.
O lugar estava tranquilo, com poucas pessoas sentadas nas mesas.
Peguei minha xícara e me sentei em uma mesa perto das grandes janelas
de vidro, olhando a chuva cair, foi quando vi uma pessoa lutando para manter
o guarda chuva aberto com uma das mãos e carregando o que parecia ser uma
caixa de plástico com a outra, ela atravessou a rua em direção ao café.
Logo em seguida a porta foi aberta e o frio entrou em uma lufada de
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conseguir pagar o resto e pior, não sei nem se vou conseguir cobrir o cheque.
– ela explicou.
—O da galeria da praia?
—Ele mesmo, bem na entrada.
—Como assim não vai poder pagar o resto? Você tinha quase todo o
dinheiro já. – ele parecia estarrecido.
—Vou ter que usar ele em outra coisa e ainda vou perder o que já dei,
porque já passou do prazo para desistir do negócio.
—Não faça isso mulher, há meses que vejo você planejando isso, o que
aconteceu?
Ela deu um suspiro pesaroso antes de voltar a falar.
—Esquece.
—Não acredito, eu já estava pronto para ir trabalhar pra você, fala a
verdade, foi seu irmão?
—Você está me deixando para baixo, sua borboleta, eu não vou me deixar
abater, juntei dinheiro uma vez, posso juntar de novo.
—Eu sei querida. – ele falou juntando as mãos dela entre as suas. — Você
é maravilhosa, gostosa, vitaminada, guerreira e eu sei que você vai conseguir.
—Acho que vou fazer programa, o que você acha? – ela brincou e meu
coração disparou.
Ele gargalhou alto.
—Querida, eu já falei que se eu fosse hetero, seria o primeiro, mas
falando sério, o que houve?
—Ele passou em casa hoje cedo, chorando que estava cheio de dívidas, a
empresa está quebrando, minha cunhada só sabe gastar e ele não estava
vendo saída.
—Lucy, querida, eu te amo, você sabe disso, mas esse seu irmão e a sua
cunhada perderam totalmente a noção. Se ele não tem a capacidade de
gerenciar a empresa dele, que deixe você em paz para abrir a sua, eu sei que a
maior parte do dinheiro é o que sua tia deixou para você, eu não esqueci isso.
—Usei quase todo no depósito, ele não se conformou dela não ter deixado
nada para ele.
—E porque deixaria? Ela era sua parenta, não dele, ou a criatura esqueceu
que vocês têm pais diferentes? Lucy, sua tia nunca te perdoaria se você desse
dinheiro para ele e desistisse do seu sonho.
—Eu não vou desistir.
Nesse momento a sineta da porta tocou, indicando que alguém entrava,
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Lucy
—Então dê só uma parte, não é justo e ele vai gastar e vir atrás de mais,
vai por mim.
Com um sorriso, eu deixei o café, talvez eu conseguisse guardar uma
parte do dinheiro para cobrir o cheque pelo menos, começar do zero seria um
desastre e me deixaria mais longe da promessa que fiz a minha tia.
Assim que abri a porta, senti o frio bater contra o meu rosto, minha
vontade era voltar para dentro, mas eu precisava voltar logo para casa, ou
ficaria presa na chuva.
Não notei o homem parado na porta e bati contra o seu corpo na pressa de
sair do frio.
—Me desculpe. – falei de cabeça baixa, protegendo o rosto do frio.
—Não foi nada, eu que estava no caminho. – a voz que chegou até mim
me fez levantar a cabeça imediatamente.
Só podia ser o cara que o Erick falou.
Sorri para ele e virei para seguir meu caminho.
Frio. Frio. Frio. Eu só conseguia pensar em chegar em casa.
—Espere.
Ouvi a voz quente vindo de trás de mim e sem pensar, me virei, ficando
de frente com o dono daquela voz.
—Algum problema? – perguntei.
—Sim, eu preciso muito falar com você, mas... – ele parou olhando para
minha boca.
—Mas?
—Eu preciso fazer uma coisa antes, espero que me desculpe. – ele disse
chegando mais perto.
—Desculpar você pelo quê? – perguntei quase sem voz.
Seus olhos escuros prenderam os meus.
—Por isso.
Ele me puxou e me prendeu contra a parede, enquanto seus lábios grossos
e macios cobriam os meus.
Meu sutiã pareceu apertado e minha calcinha se tornou um incômodo, que
eu queria me livrar de qualquer modo.
As mãos dele se infiltraram por dentro do meu casaco, viajando pelo meu
corpo até os meus seios.
Ele segurou os dois, firme e os apertou, minha calcinha estava tão
molhada que eu podia sentir contra minha pele.
Abandonando minha boca, ele desceu os lábios pelo meu pescoço e então
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Capítulo 2
Adan
Meu coração batia acelerado, meu pau estava latejando, inferno, como eu
deixei que ela fosse embora estando duro assim?
O acariciei por cima da calça, enquanto dirigia para casa. Meu celular
começou a tocar e na tela apareceu o nome do Mark.
Atendi no viva voz e ele me pareceu quase histérico.
—Nasceu cara, meu menino nasceu, é um bebezão. – ele falava e ria ao
mesmo tempo.
—Parabéns Mark, dê os meus parabéns para a Noelle também, assim que
ela estiver em casa eu vou visitar vocês.
—Falou cara. – ele agradeceu.
—Ei, aproveitando, eu a achei. – avisei.
—Quem?
—Nossa pinup.
—Fantástico cara, sabia que você resolveria isso, assine o contrato e pode
rodar, você dirige esse.
—Tenho alguns contratempos.
—Tipo?
—Eu não consegui conversar com ela, mas deixei meu cartão e sei que ela
está precisando de dinheiro.
—Você acha que é ela?
—Com certeza. – respondi.
—Confio em você, fale com ela, só falta esse filme para ser iniciado.
—Eu vou, pode deixar.
Entrei em casa esperando ter um pouco de paz e encontrei meu irmão no
sofá com duas mulheres. Uma estava cavalgando em seu pau, que de tão
melado ecoava no ambiente o barulho molhado, cada vez que a buceta da
mulher o engolia, a outra estava no chão, sentada no meio das pernas dele,
lambendo seu saco.
Eu já havia pedido milhares de vezes para que não fizesse isso na sala,
depois daria o maior trabalho deixar tudo limpo, e no dia seguinte, era a folga
da minha assistente do lar.
Deixei a porta bater, chamando a atenção deles, Alan sorriu quando me
viu, o filho da puta estava fora há um mês e quando chegou, ao invés de ir
para sua casa ver a namorada, ele pegou duas mulheres e trouxe para a minha
casa.
—Ei, cara, olha o que estava te esperando quando cheguei aqui. – ele
falou rindo.
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Lucy
Nem todo o frio do mundo seria capaz de apagar o fogo que aquele
homem acendeu, meu corpo estava avermelhado e suado quando tirei a roupa
e me enfiei na ducha fria.
Meus seios pareciam ter o dobro do peso, e os mamilos estavam tão
doloridos, que eu mal podia tocá-los.
Respirei fundo tentando controlar meu corpo, mas sabia que era uma
batalha perdida, eu havia passado do ponto de retorno e precisava gozar.
Merda.
Inferno de homem... gostoso, puta que pariu.
Saí do box com o corpo molhado e fui para a cama já pegando o
“George” da gaveta, me deitei fechando os olhos e imaginando aquele
homem metendo forte dentro de mim, ele me deixou tão ligada que em
segundos eu estava gozando.
Esgotada, eu cai dormindo ali mesmo, sem me lembrar do frio que fazia.
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Capítulo 3
Lucy
Manhã seguinte
Um calafrio sacudiu meu corpo, acordei gelada por ter dormido nua e
descoberta, uma loucura, já que estávamos em pleno inverno.
Puxei a colcha e me enrolei nela, tentando me aquecer, o que foi
praticamente inútil. Foi quando comecei a espirrar, que me dei conta da
merda que fiz, eu consegui um belo resfriado.
Meu celular começou a tocar e atendi sem olhar quem era.
—Que horas você pode me encontrar? Preciso do dinheiro agora de
manhã na minha conta. – meu irmão sequer disse oi.
—Peter, eu só posso dispor de metade do que me pediu, não tenho como
te emprestar todo aquele valor. – expliquei entre espirros.
—Como assim? Eu entendi que você me daria tudo o que tem.
—Porque eu faria isso? Eu estou começando um negócio, já vou ter que
cobrir o que vou te emprestar.
—Para que você quer abrir essa doceria de merda,Lucy? Você deveria
parar de sonhar com o impossível e arrumar um emprego, venha trabalhar
comigo, tenho vaga de auxiliar administrativo.
Senti meu coração doer, por vê– lo menosprezar meu sonho.
Uma nova sessão de espirro começou, e só pude voltar ao telefone quando
passou.
—Estou doente Peter, não vou sair na friagem hoje, amanhã eu encontro
com você e empresto a metade do que me pediu, nem um tostão a mais.
—Eu preciso disso hoje, faça a transferência pelo computador. – ele
exigiu.
—O valor é alto e você não é burro, sabe que preciso ir à agência
pessoalmente.
—Eu andei me informando, aquele dinheiro que a titia te deixou, você
pode mexer pelo computador.
—Isso não vai acontecer Peter, esse dinheiro já foi usado.
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—Você não podia ter feito isso, você sabe que metade desse dinheiro é
meu.
—Porque ele é seu? Ela não era sua tia. – respondi irritada.
Minha garganta estava doendo, a cabeça explodindo e eu ainda tinha que
ficar ouvindo desaforo.
Na verdade eu não tinha.
—Mas eu a considerava como se fosse, imagina como fiquei quando
descobri que ela não me deixou nada.
—Peter, procure um psiquiatra, já que a justiça desconsiderou o seu
processo para conseguir parte desse dinheiro.
—Eu tenho direito, sim senhora.
—Tá, tá, fique repetindo isso até cansar, tenha um bom dia.
—Espera. – ele gritou.
—O que foi agora?
—E se eu for te buscar e levar ao banco?
Desliguei na cara dele, senti que estava febril e puxei uma coberta sobre a
colcha, a próxima coisa que me lembro é do meu celular tocar de novo.
Dessa vez era o Erick, aprendi a lição da última vez e olhei antes de
atender.
—Oi. – eu praticamente não tinha voz.
—Cruuuzes, o que aconteceu com a sua voz? – ele perguntou preocupado,
graças a Deus eu tinha ele na minha vida, para se preocupar comigo.
—Tô gripada. – respondi afundando a cabeça no travesseiro.
—Na verdade você parece estar morrendo, vou passar aí antes de ir
trabalhar.
—Me avise, senão não vou abrir a porta. – pedi.
—O que houve?
—O Peter quer me arrastar para o banco assim, nesse estado.
—Não abra mesmo, pensou no que falei?
—Sim, você tem razão, não vou dar todo o dinheiro a ele.
—Tá bom querida, daqui a pouco eu passo aí.
—Beijo. – me despedi, desligando o celular.
Virei para o outro lado e voltei a dormir, acordei um tempo depois com
um baque alto, sem ter a menor noção das horas, cheguei à conclusão que
eram as crianças do vizinho e continuei dormindo.
Adan
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Lucy estava deitada na cama, suas pernas abertas me davam uma visão
perfeita de sua buceta rosa, eu ainda sentia o seu gosto enquanto afundava
meu pau inteiro dentro dela, e ela me recebia com gemidos que me levavam a
borda.
Por causa do meu tamanho, poucas mulheres conseguiam me receber
inteiro dentro delas, mas minha Lucy conseguia, era como ser recebido em
casa, uma casa quente, úmida e apertada. Ela era perfeita.
Seu corpo começou a tremer, anunciando que um orgasmo estava vindo,
logo depois ela gritou meu nome enquanto pulsava ao meu redor, um calafrio
correu minha coluna e me vi gozando dentro de sua buceta gostosa.
Quando eu senti algo quente batendo eu meu abdômen, abri os olhos.
—Inferno. – resmunguei pulado da cama.
Eu havia gozado só de sonhar com aquela mulher, imagina quando
estivesse de verdade com ela?
Aproveitei para tomar banho, eu iria passar o dia no café se fosse
necessário, quem sabe o amigo dela pudesse me ajudar.
Uma hora depois, eu parava o carro na esquina e andava até o café, eu ia
entrar, quando o rapaz saiu.
—Oras, se não é o bonitão de ontem. – ele falou sorrindo, na mão ele
trazia um saquinho pardo com o logo da loja.
—Preciso da sua ajuda.
—Deixa eu adivinhar, você está atrás da Lucy.
—Como posso falar com ela?
—Sinto muito amor, hoje ela não vai aparecer aqui.
—Eu ouvi sem querer a conversa de ontem, eu posso ajudá-la, mas para
isso ela precisa ouvir minha proposta.
—Huummm, isso é algum tipo de proposta indecente?
—Eu não tenho um milhão de dólares, mas se ela aceitar minha proposta
vai receber o suficiente para abrir a doceria...
—Casa de pães. – ele me corrigiu.
—Casa de pães que ela sonha. – completei.
Ele parou para pensar um pouco.
—Olha, ela tem o dinheiro, mas ela também tem um irmão incompetente
que vai acabar conseguindo tirar o dinheiro dela, pelo menos eu consegui
convencer ela a só dar metade. – ele explicou.
—Ainda posso ajudar.
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—Ela vai me matar, mas estou indo em seu apartamento agora, ela
amanheceu gripada e totalmente sem voz, deve ser por causa do frio de
ontem à noite, venha comigo. – ele ofereceu.
—Obrigado, você vai de carro? – perguntei, tentando disfarçar a euforia.
—Quem me dera, vou de metrô mesmo.
—Eu estou de carro, chegamos mais rápido lá.
—Perfeito.
Rapidamente nos colocamos a caminho.
—A propósito, eu vi como você olhava para ela ontem. – ele falou
sorrindo.
Não resisti e comecei a rir.
—Cara, você já deve ter visto ela comendo cupcake.
—Mais vezes do que eu gostaria, é como se a mulher estivesse tendo
orgasmos múltiplos na nossa frente.
—Exato.
—Aqui, vire à esquerda e pare na frente do terceiro prédio, vou mandar
uma mensagem avisando que cheguei.
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Capítulo 4
Lucy
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Adan
—Ela sabe.
Ele ficou sério novamente.
—É alguém próximo a ela?
—Sim, o irmão.
—Ela falou com a polícia?
—Sim e fizemos com que ela contasse que foi ele.
—Fizemos?
—Havia mais um amigo dela quando descobrimos o arrombamento.
—Certo, Adan, alguma possibilidade dele devolver?
—Pouco provável, pelo que ela falou, ele tem estado há dias atrás dela,
pedindo o dinheiro, ela concordou em dar só uma parte, ele então tentou
pegar tudo ele mesmo, mas a maior parte está presa em aplicações.
—Olha, normalmente a pessoa desiste de levar adiante quando descobre
que foi um familiar, se ela quiser tocar o processo ele terá que devolver.
—Ok, obrigado cara.
—Sobre o contrato?
—Eu resolvo isso hoje.
—Certo, até mais.
Andei de volta ao quarto e parei ao lado da cama, extasiado com o que vi.
Ela deve ter sentido calor e se desfez do cobertor, mas não era só isso, o
roupão estava aberto e eu tinha uma visão perfeita de um par de seios
brancos, gorduchos, redondos e apetitosos.
Meu pau endureceu, eu me imaginei abocanhando aquelas delícias,
enquanto afundava em sua suculenta buceta.
Pensando nisso, eu abaixei os olhos e descobri que também estava
descoberta, poucos pelos a cobriam e me peguei imaginando minha boca
devorando ela.
Ela gemeria da mesma forma que gemeu comendo o cupcake?
A curiosidade... foda-se a curiosidade, o tesão estava me matando, nunca
estive com uma mulher assim e minha mão coçava para apertar toda aquela
carne.
Sou um homem grande e, muitas vezes, precisei ser cuidadoso para não
machucar as mulheres com quem transei.
Mas Lucy, ela parecia ser perfeita para mim e assim que eu a provasse,
ela não iria mais embora.
Recuei um passo, ela estava doente e precisava de repouso. Fechei a porta
e voltei para a sala, eu não queria deixar ela sozinha, mas também não podia
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Lucy
Da entrada da sala, onde eu estava, dava para ver seu grosso e negro pau
sumindo dentro da mulher, que cavalgava em seu colo.
O ritmo dos dois aumentava, era possível ouvir o barulho de seus corpos
batendo um no outro.
Ela estava de costas para ele, e abriu os olhos dando de cara comigo,
esperei uma reação que demonstrasse que ela estivesse com vergonha, mas
ela me surpreendeu sorrindo enquanto segurava os próprios seios.
O homem atrás dela jogou a cabeça para trás e então eu o reconheci.
Adan.
Era ele.
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Capítulo 5
Lucy
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—Alan e Tarah, nunca mais façam isso. – ele gritou sobre o ombro.
—Ah cara, relaxa, a mãe dela está lá em casa. – Alan tentou se justificar.
—Como se ela achasse que vocês não transam, eu estou avisando, acabem
com isso e sumam.
Então entramos no quarto onde eu estive dormindo.
—Desculpe querida, meu irmão pensa que minha casa é motel, deixei eles
5 minutos para tomar um banho e olha no que deu. – ele se explicava.
—Não tem que se desculpar, a casa é sua, eu gostaria de ir agora.
—Você teve muita febre todo o dia, o seu amigo pegou algumas roupas
para você, não quer tomar um banho e depois conversamos?
Lembrei então do meu corpo molhado de suor.
—Na verdade eu preciso mesmo de um banho. – concordei.
Ele entregou minha mochila e entrei no banheiro, um banho rápido era
tudo o que eu me permitiria fazer, entrei embaixo da ducha morna, eu
precisava voltar para a tranquilidade do meu lar e da minha cozinha.
Cozinha.
Oh céus! Minhas encomendas, o bolo da senhora Adams.
Sai do box na mesma hora, me sequei correndo e abri a mochila para
pegar uma muda de roupa.
—Mas o que? – parei boquiaberta.
Calcinha fio dental, liga, espartilho, meia arrastão, um sutiã que não
cobria nada, uma camisola de renda.
—Que porra é essa? – falei passada com o que estava vendo.
—Tudo bem aí, Lucy? – Adan perguntou do quarto.
Percebi que falei alto demais.
—Sim, sim, tudo certo. – respondi, continuando minha exploração.
Abri os bolsos laterais à procura do meu celular.
—Adan, foi o Erick quem buscou essas roupas? – perguntei, gritando
através da porta.
—Sim, querida, por quê?
—Ele falou algo sobre o meu celular?
—Está aqui, carregando.
—Ok, obrigado.
Voltei a fuçar a mochila, tinha que ter alguma coisa que eu pudesse usar.
Achei uma legging no fundo, por baixo de toda a roupa, mas calcinha, eu
não tinha muita escolha, e qualquer uma delas iria entrar toda na minha
bunda.
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Peguei uma calcinha escura e ela realmente foi engolida por minha
enorme bunda, mas pelo menos apertava a barriga, vesti a legging e comecei
a procurar alguma coisa para a parte de cima.
Os dois sutiãs empurravam meus seios, deixando eles juntos e empinados.
—Inferno, Erick. –dessa vez eu resmunguei.
Escolhi o que tinha um pouco mais de tecido, pelo menos cobria meus
mamilos.
Faltava a blusa.
Nada iria funcionar.
Só havia tops ali.
Com um suspiro de derrota, fui até a porta.
—Adan? – chamei.
—Sim, pequena.
—Será que você teria alguma camisa para me emprestar?
—Claro, mas será que te serve?
—Mesmo que fique justa, é melhor do que o que tenho aqui.
Ouvi sua gargalhada do outro lado da porta.
—Querida, ela vai ficar grande em você, pegue, tente essa de botão,
qualquer coisa você pode amarrar ela embaixo.
Ele falou batendo na porta.
Abri e a fechei correndo, morta de vergonha.
Vesti a camisa dele e acabei amarrando como ele sugeriu, mas um pouco
abaixo da cintura.
Peguei o roupão e joguei dentro da mochila, escovei os dentes e saí do
banheiro.
Ele me esperava no quarto e sorrindo, veio em minha direção.
—Ficou ótima.
Só que ele falou isso soltando o nó que dei, em seguida e abriu a botão
imediatamente acima do nó e amarrou novamente, dessa vez na minha
cintura.
—Agora sim. – ele falou se afastando.
Seus olhos me comeram, quase que literalmente.
—Você tem ideia do quanto está...
—Gostosa? – falei brincando.
—Eu ia dizer fodível, mas serve isso. – ele respondeu, sorrindo de lado.
Olhei para ele com os olhos arregalados.
—Agora seja uma boa menina e dê a volta para que eu possa ver o
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resultado.
—É sério isso? – perguntei, sem acreditar.
—Claro que sim, vamos, gire.
Eu girei o corpo devagar e quando olhei de novo para ele, eu me senti a
chapéuzinho vermelho prestes a ser comida pelo lenhador, digo, pelo lobo.
—Adan?
Com duas passadas ele estava junto a mim.
—Você está usando alguma calcinha? – ele perguntou com voz rouca.
—S– sim, estou. – respondi em um fio de voz.
Ele me fez girar de costas para ele.
—Onde,Lucy? Eu não vejo nada.
Oh céus! Senti que corava até a raiz do cabelo.
—É fio dental, foi o que o Erick pegou para mim. – sussurrei
envergonhada.
Com um gemido, ele caiu ajoelhado atrás de mim.
—Adan?
—Eu,... eu preciso ver isso querida, posso? – ele pediu rouco.
Como você vai dizer não em uma situação dessas, quando você sente que
sua calcinha já está molhada?
Fechei os olhos, pedindo um pouco de sanidade.
—Lucy?
—Ssssim. – sussurrei.
Senti suas mãos apertando minha bunda.
Então elas alcançaram o elástico da calça e a desceram, devagar.
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Capítulo 6
Adan
Desci a calça até o início de suas pernas, a tira da calcinha marcava sua
pela, ela passava na cintura e descia, sumindo entre suas nádegas. Arfei
buscando ar, enquanto as apertava entre meus dedos e separei as duas bandas,
enxergando a tira da calcinha contra seu botão rosado.
Sem pensar no que fazia, eu afundei o rosto ali, até tocar ele com a ponta
da língua.
—Oh céus! – ela falou sem fôlego.
—Se segure nos pés da cama, querida. – falei contra a sua pele.
Dando uma dentada leve em sua bunda, aproveitei que ela abaixou o
corpo para se segurar na cama e segurei a calcinha, puxando de lado.
Ela estava molhada, assim como sua buceta, que reluziu de tão excitada
que ela estava.
Fechei a boca sobre ela, me deliciando com seu gosto.
—Oh, oh, oh... – ela gritou e tentou fugir de mim subindo na cama.
Seu corpo começou a tremer, abracei suas pernas com um dos braços e
coloquei um dedo dentro dela.
Seu gemido encher o ar.
—Adan... ohhh!
Testei um segundo dedo, ela precisaria ainda de mais do que isso para me
levar dentro dela.
Tirei o dedo e deslizei minha língua em toda sua deliciosa e gorducha
buceta.
—A...oh... ohhh...
Ela jogou metade do corpo sobre a cama, se agarrando aos lençóis, com
os olhos fechados.
Coloquei os dois dedos dentro dela de novo e ela rebolou neles, então
testei colocar mais um, ela estava me apertando agora, mas eu precisava dela
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Capítulo 7
Lucy
Erick estava na portaria nos esperando, por estar descalça, Adan estava
me carregando no colo.
—Pensei que ela estivesse melhor.
—Está sim, mas eu acho que deveria descansar mais, só que ela bateu o
pé que tinha trabalho a fazer.
—Ah, ela é assim mesmo, teimosa feito uma mula, mas por que a
princesa está de colo?
—Não levamos calçado ontem.
—Vocês sabem que eu estou aqui e ouvindo vocês, né? – perguntei de
saco cheio.
Estávamos no elevador e Adan se recusava a me colocar no chão.
—Claro que sabemos, flor. – Erick respondeu beijando meu cabelo.
—Pode deixar que eu fico de olho nela e ajudo no que puder.
—Obrigado.
O elevador parou e rapidamente estávamos na minha porta, assim que ela
foi aberta eu fui colocada no chão.
—Idiotas.– entrei resmungando.
Os dois ficaram parados, sem entrar, me virei sem entender o que
acontecia e me deparei com os dois rindo.
—Idiotas. – repeti.
—Você já falou isso, darling. – Erick entrou rindo, com Adan logo atrás.
—Eu estou indo. – ele pegou a carteira do bolso e retirou um cartão, que
entregou ao Erick.
—Qualquer coisa me chame.
—Pode deixar deus de eb...
—Adan.
—Adan. – Erick repetiu piscando para ele.
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Dez minutos.
Foram os dez minutos mais preciosos da minha vida, esse foi o tempo que
ele levou para devorar 5 cupcakes e se dizer cheio.
E então ele voltou a falar.
—Você deu pra ele? – Erick perguntou na lata.
Ignorei e continuei separando as anotações das encomendas do dia
seguinte.
—Como foi mulher? Você não pode me esconder isso. A pegada dele é
tão boa como parece?
Continuei muda.
—Gente, o pau dele é enooorme, deve ter acabado com a coitada da sua
perseguida, imagina sexo anal com ele?
Fechei a agenda e olhei para ele.
—Chega.
—O queeee?
—Pode parar com isso, seu ...sua ... sua borboleta atrevida.
—Então me diga se ele te comeu, e não adianta mentir que não aconteceu
nada, você chegou aqui descabelada e com a boca inchada, a verdade e calo a
boca.
—Eu não dei pra ele, ok? Eu dormi o dia todo, quando acordei eu tomei
um banho e ...fui pegar um roupa na mochila. – completei entre dentes.
—Ahhh, quanto a isso, de nada, foi uma inspiração de última hora. – a
criatura teve a capacidade de sorri nessa hora.
—Você está louco?
—Porque, você já se olhou no espelho? Você está quente como o inferno
querida e tenho certeza que seja lá o que for que você está me escondendo,
foi depois que você se vestiu assim, aliás, essa camisa não estava na bolsa.
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—É dele. – expliquei.
—Yes.
—Oouh, pare com isso já. Você sabe o que é ter uma calcinha enfiada no
rabo?
—Na verdade. – ele falou se levantando e abrindo o cinto da calça.
—Me poupe do que não posso "desver" Erick, me poupe.
Deixei ele na cozinha e voltei para a sala, trabalhar estava fora de
cogitação agora.
Ele veio atrás de mim, parou na porta com um copo de vinho na mão e
ficou me olhando.
Com um suspiro eu me rendi.
—Certo, o que você quer saber?
Com um sorriso enorme, ele veio se sentar ao meu lado.
—Você pegou o meu vinho que uso para cozinhar? – só então me toquei
que era o único vinho que havia na casa.
—Foi só um copo, agora me diga o que aconteceu.
—Abusado e nem adianta chorar que não vou dar detalhes, ganhei eu
quente seção de sexo oral.
—Aposto que foi a calcinha. Obrigada! De nada! – ele sorria, contente.
—Na verdade eu ficou louco quando percebeu ela, ou a falta dela.
—E como ele notou isso hein safadinha?
—Oooo bicha, você já viu o tamanho da minha bunda? Ela numa legging
é a própria lua.
—Hummm então se prepara, porque ele vai querer comer a sua bunda e
duvido que você diga não.
—Com aquela jibóia? – perguntei arregalando os olhos e finalmente
relaxei gargalhando com ele.
—Será que agora podemos olhar alguns vídeos dele?
—Pegue um pouco de vinho para mim, eu vou escolhendo um aqui.
Quando ele voltou, eu estava com vários vídeos listados na tela.
—Nossa, já pensou transar com ele e o irmão ao mesmo tempo, deu até
calor. – ele falou se abanando.
Fiquei muda, procurando algum vídeo para abrir.
—Você sabe se ele faz pornô gay? – Erick continuou.—Se bem que
nunca vi nada dele, só com mulheres.
Ignorei o que ele falava.
—Eu vi o irmão dele. – falei olhando para a tela.
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—Procurar o quê?
—Sei lá, o que achar.
—Tá procura aí. – falei me deitando no sofá.
Fui acordada um tempo depois por um Erick com uma cara muito
estranha.
—Lucy, querida, acorde.
—Hum?
—Lucy, é sério darling, acorda e foca em mim. – ele falou me sacudindo.
Com muito sacrifício eu me sentei, o sono era absurdo.
—Não consigo ficar acordada.
—É porque misturou o remédio com o vinho, provavelmente nem se
lembrará dessa conversa amanhã.
—Hum.
—Lucy. – ele estalou os dedos em frente meu rosto.
—Fala, cacete. – reclamei.
—Lucy, o Adan falou qual a proposta que tem para você?
—Não.
—Você já ouviu falar do projeto Pandora?
—Não.
—Lucy, preste a atenção, acho que ele vai te convidar para fazer um
filme.
—O quê? – falei arregalando os olhos.
—É isso querida, e se for, com o cachê você quita a dívida do ponto para
a loja.
—Você tá louco? Você realmente acha que eu seria capaz de fazer algo
assim Erick? Seja sincero.
—Eu espero que sim doce, assim você resolve sua vida.
Neguei com a cabeça.
—Você sabe que eu nunca conseguiria, mas eu não entendo uma coisa, se
é isso, porque todo o circo de fingir querer entrar dentro das minhas calças?
—Talvez ele queira isso realmente.
—Querido, você viu o tipo de mulher a jibóia andou visitando?
Erick gargalhou.
—Talvez ela queira conhecer novas pastagem.
—Fala sério.
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Capítulo 8
Adan
Eu queria voltar correndo para o apartamento da Lucy assim que saí de lá,
meu pau estava doendo, duro e a ponto de explodir.
Literalmente, caralho, eu só conseguia pensar naquela buceta rosada,
molhada de seu gozo.
Dez minutos depois eu estava na porta do Mark e subindo.
—Obrigado cara, esqueci esse envelope na pasta, isso tem que estar no
malote que sai as seis.
—Eu entendi da primeira vez cara, não se preocupe, como está a Noelle e
o bebê?
—Estão bem, já estão dormindo, volte amanhã para conhecer meu filho.
—Claro. Qual o nome dele?
—Thomas, isso depois de muita briga e um monte de nome estranho. –
ele falou fazendo careta.
—Eu imagino. – respondi já me dirigindo a porta, Mark parecia cansado
também.
Peguei o envelope, já me despedindo dele.
—Estou indo direto até a empresa agora, para não termos problemas.
—Ótimo, só confirme o nome no malote.
Ele abriu a porta e eu saí.
—A propósito, Mark, o menino não saiu meio moreninho não, né? –
provoquei.
—Seu filho da puta.
Por pouco não escapei de levar um belo de um soco na cara.
Me afastei dele rindo.
—Imbecil. – ele rosnou.
—Você me ama cara, admita. – gritei entrando no elevador.
—Me traga o contrato da maldita mulher. – ouvi ele gritando enquanto o
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elevador se fechava.
Fui direto para o escritório, como prometi, naquele horário só havia os
vigias noturnos e a turma da limpeza.
Rapidamente, eu deixei o prédio e voltei para o carro, mandei uma
mensagem para o Erick, perguntando pela Lucy. Minha vontade era voltar ao
seu apartamento, mas eu e o hulk teríamos que esperar, antes de foder aquela
mulher que nem louco, eu precisava conversar sobre o filme.
Se eu não soubesse que ela era perfeita para o papel da doce Rose e de sua
falta de dinheiro, eu a manteria bem longe da empresa.
A não ser que eu.... será que ela aceitaria um empréstimo?
Erick respondeu que ela estava bem, então segui para casa.
Um banho gelado era o que me restava.
Quando abri a porta do quarto, seu cheiro ainda estava no ar e tive que me
ajeitar dentro da calça.
Inferno, eu queria comer aquela mulher até me fartar, aquela bunda era
minha e de ninguém mais.
Aquela bunda.
Fechei os olhos lembrando dela empinada na minha cara.
Inferno, sem pensar direito, me vi arrancando toda a roupa, até estar nu,
no meio do quarto, com meu pau na mão.
Ele estava duro, minhas bolas pesavam, entrei no banheiro e fui direto
para o box, abri a ducha e me apoiei na parede.
A água fria não diminuía meu estado, enchi minha mão de sabão e tomei
meu pau na mão, eu estava tão duro que a pele deslizava fácil entre meus
dedos.
Eu estava de costas para a porta do box, apoiando uma das mãos na
parede, tinha a outra mão trabalhando em meu pau, cada vez mais rápido, eu
sentia meu corpo cada vez mais tenso, fechei os olhos e apertei mais a mão,
me imaginei dentro da sua apertada buceta, que me engolia inteiro, senti sua
mão sobre a minha e me perdi do mundo, gozando enquanto gritava seu
nome.
"Lucy".
Minha Lucy.
Abri os olhos procurando recuperar o fôlego, eu estava ficando louco já,
imaginando ela ali comigo, precisava resolver isso.
Eu me sentia um idiota por essa fixação em uma mulher que conheci há
apenas dois dias, mas minha mãe sempre me disse que quando eu conhecesse
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Capítulo 9
Lucy
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mim.
O que fez com que a toalha caísse no chão, me deixando nua em sua
frente.
—Oh céus! – exclamei me abaixando para pegá-la e me enrolei
novamente nela, me virando de frente para ele.
Ele tinha a respiração pesada, as mãos apertadas em punho.
—Nós precisamos conversar, eu agradeceria se você parasse de me
provocar.
Olhei espantada para ele.
—Eu não estou tentando te provocar. – respondi irritada.
—Não? Me recebendo enrolada em uma toalha?
—Escute aqui, seu idiota, eu não sabia que era você.
—Pior ainda, porra, como você vem atender a porta assim? E se fosse o
mesmo cara da outra noite.
Senti o sangue fugir do meu rosto.
—É melhor você ir embora.
—Eu não vou a lugar nenhum, agora vá se vestir.
—Você não manda em mim.
—Vá se vestir,Lucy, agora.
Irritada como estava, eu não pensei no que fazia, eu apenas afastei ele da
minha frente e puxei a toalha, caminhando em direção ao quarto, nua
novamente.
Eu estava atravessando a porta quando ele me alcançou.
Não tive tempo de ter qualquer reação, em segundos eu estava deitada na
cama, com Adan deitado sobre mim.
Sua boca devorava a minha, enquanto ele se encaixava entre minhas
pernas, me abrindo para ele.
E eu queria isso, muito.
Seus lábios deixaram os meus e desceram para os meus seios,
mordicando, enquanto uma de suas mãos provocava minha buceta.
Senti quando dois dedos entraram dentro de mim, enquanto o dedão
provocava meu clitóris.
Meu quadril deu um pulo em sua direção.
Puxei sua camisa fora de meu caminho e tentava empurrar sua calça sem
nem abrir, eu parecia uma gata no cio.
Voltando a capturar minha boca, senti sua mão deixar meu corpo, para
poucos segundos seu pau duro tocar minha buceta, se encaixando entre os
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Fiquei sem ar, era muito, mas eu sabia que só precisava me acostumar, e
ele também, pois ficou parado, me beijando e acariciando meu clitóris.
Isso durou até que eu senti um espasmo e mais uma vez apertei ele dentro
de mim.
Sua boca deixou a minha, enquanto ele arfava.
—Caralho, eu sabia que seria incrível estar dentro de você, mas está
superando as expectativas, você é gostosa demais.
Rebolei embaixo dele e em seguida cruzei as pernas ao seu redor, fazendo
com que ele se encaixasse melhor.
Ele respirou fundo e sorriu.
—Gostosa. Pra. Caralho. – ele falou rindo.
A pressão agora era diferente, meu corpo inteiro pulsava e eu sentia o
suor cobrindo minha pele também.
—Adan... – chamei rouca.
—O que, querida?
—Me fode logo de uma vez...
Ele me olhou com um sorriso sacana e se afastou ficando de joelhos.
—Se segura, delícia.
Ele foi retirando seu pau e sem que eu esperasse, enterrou com força
novamente, em seguida ele passou a bombear seu grande pau dentro de mim.
Cada vez mais forte.
Cada vez mais rápido.
Eu já estava tão no limite que logo sentia meu corpo tremular, enquanto
eu rebolava pedindo mais.
Estrelas explodiam no teto do meu quarto, e ele continuava incansável.
A pressão cresceu novamente em mim e sem acreditar, percebi que estava
gozando de novo.
Dessa vez ele me acompanhou e só quando senti sua porra batendo sobre
minha barriga, que percebi que não usamos proteção.
Fechei os olhos, retendo um gemido.
“Grande! Eu acabei de foder um ator pornô sem qualquer proteção.”
Ele se afastou de mim rapidamente, abri os olhos e descobri que ele
estava se vestindo.
Olhei para ele sem entender.
—Não se preocupe, todos os meus exames estão em dia, estou limpo, se
lave e venha conversar comigo na sala, vestida se possível. – ele falou e saiu.
Merda. Merda. Merda.
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Capítulo 10
Adan
Foi como levar um tapa na cara, eu estava fazendo amor e ela fodendo um
ator pornô.
Bem feito para mim.
Cinco minutos depois, ela entrou na sala, devidamente vestida e com o
cabelo preso.
—Me desculpe. – ela falou.
—Esqueça, eu vim aqui para tratarmos de negócio, te foder foi um bônus.
– revidei sem pensar, eu me sentia chateado.
Pela primeira vez, alguém me fez ter vergonha da minha profissão, e eu
não gostei da sensação.
—Oh! – ela exclamou pálida.
Peguei a pasta com o contrato e me sentei, ela fez o mesmo, se sentando
na poltrona a minha frente.
—Já que você sabe quem eu sou, me poupa algumas explicações. Eu sei
que está precisando de dinheiro, ainda mais com o que seu irmão fez, eu
tenho procurado há meses o elenco para uma série de filmes que minha
produtora está encarregada de realizar, serão filmes baseados em livros
eróticos, voltados para o público feminino. – falei estendendo os documentos
para ela.
—Onde eu entro nisso? – ela perguntou sem expressão.
—Falta apenas uma pessoa para fecharmos o elenco e ninguém estava
encontrando, até que encontrei você no café e vi que se encaixa perfeitamente
no papel.
Puxei o papel com o valor do contrato e entreguei a ela, que arregalou os
olhos quando viu.
—Mas...
—O projeto é grande e os salários também. – expliquei.
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Lucy
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—Olha, esse contrato é irrecusável, não tem nada nas entrelinhas, você
faz o filme, eles prevêem de duas a quatro semanas de filmagem e recebe
essa bolada. – o amigo do Erick, Fred, havia passado a última hora lendo o
contrato. Estávamos em uma mesa discreta, nos fundos do café.
Mordi os lábios, indecisa, eu tinha uma dívida que liquidaria com esse
dinheiro e poderia montar minha casa de pães.
—Olha, isso não irá transformar você em uma estrela pornô, o contrato é
apenas para esse filme, pense bem em como você irá lidar com tudo isso.
Você irá se expor na frente de toda uma equipe técnica, mas... caramba... é
muito dinheiro,Lucy, você nunca terá outra oportunidade dessas.
Erick havia acabado de se sentar a mesa conosco.
—Você tem um tempo para pensar, analise os prós e os contras, essa
decisão você tem que tomar sozinha, querida. – Erick falou.
—Tem uma coisa Lucy, uma vez que assine o contrato, não poderá mais
voltar atrás, a multa é o dobro do que vai receber.
Engoli em seco.
Eu poderia fazer isso? Transar diante de várias pessoas? E depois ter
outro tanto assistindo essa transa em vídeo?
—Fala alguma coisa sobre o ator que irá atuar com ela? – Erick
perguntou.
—Não, só que será apenas essa pessoa em cena com ela.
—Caramba, sem ménage ou sexo grupal para você, doce. – Erick falou
para mim.
Soquei seu ombro, boquiaberta.
—Cala a boca. – falei para ele, que ria.
—Meu conselho, vá para casa, pense em tudo o que eu disse e se resolva,
mas tenha certeza do que está fazendo. – Fred sugeriu.
—Ok, obrigada, quanto eu devo pela consulta?
—Não se preocupe com isso, seu amigo aí ficou me devendo um jantar. –
Fred respondeu, piscando para o Erick.
Entendi o grau de "amizade" deles.
Me despedi e voltei para casa com a cabeça a mil, infelizmente, dei de
cara com o meu irmão na portaria do meu prédio.
—Vá embora, Peter. – rosnei, tentando passar por ele.
—A polícia me procurou hoje. – ele avisou.
—Você deveria ter pensado nisso antes de me roubar. – falei encarando
ele.
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Capítulo 11
Lucy
—Eu não consigo falar com ele, Erick, o celular vai direto pra caixa
postal. – reclamei angustiada ao telefone.
—Vai até lá. – ele sugeriu.
—Eu não sei onde é, eu estava dormindo quando ele me levou lá e na
volta, bem, você sabe como é o meu senso de direção.
—Docinho, esqueceu que levei suas roupas lá? Eu tenho o endereço dele.
—É por isso que eu te amo. – falei aliviada.
—Falsa, esteja aqui quando eu sair, te levo até lá.
—Me leva como, na vassoura? – perguntei rindo, finalmente me sentindo
melhor.
—Vaca, se vira. – ele respondeu mal humorado.
—NÃÃÃOOO, espera, desculpa. – continuei rindo.
—Esteja aqui e você paga o táxi.
Adan
Uma hora depois eu entrava na sala do Mark, ele estava ficando poucas
horas na empresa, por causa do filho tinha acabado de nascer.
—Você está horrível. – Mark falou assim que entrei.
—Obrigado.
—Sério, o que está acontecendo? Você sumiu há dois dias.
Suspirei alto, procurando uma explicação.
Não encontrei.
—Ela assinou mesmo?
—Sim. – ele respondeu me empurrando o contrato.
Estava tudo certo, com assinatura de testemunhas e tudo.
—Quem vai contracenar com ela?
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Capítulo 12
Lucy
Três dias sem notícias do Adan, foi viagem perdida nossa ida ao seu
apartamento.
Ele não só não estava em casa, como o porteiro disse que ele não aparecia
lá desde o dia anterior, ou seja, desde que saiu da minha casa, temi que ele
estivesse com outra mulher.
Erick reclamou todo o caminho da volta, falando no meu ouvido por
causa do frio e das suas bolas congeladas.
A última coisa em que eu queria pensar era em suas bolas congeladas.
—Se você calar a boca, te dou os cupcakes que tenho em casa. – prometi
quando não aguentei mais.
Ele me olhou com um sorriso enorme, esquecendo de suas benditas bolas.
—Quer que eu durma em seu apartamento hoje, anjo?
—Por favor, Erick, eu não quero ficar sozinha. – respondi deitando a
cabeça em seu ombro.
Ele suspirou, apertando minha mão carinhosamente.
—Vai dar tudo certo querida, nós vamos achar seu deus de ébano e você
só precisa explicar que é louca e tem o péssimo habito de pensar alto.
—Se eu não estivesse não chateada, te dava um soco.
—Como se eu estivesse falando algum absurdo.
—Preciso controlar isso. – falei suspirando.
—Sim querida, você precisa mesmo, metade uma vida de mal–
entendidos por causa disso já foi o suficiente.
Concordando com ele, eu passei a olhar a noite pela janela do táxi,
enquanto voltávamos para casa.
No quarto dia sem Adan dar sinal de vida, um tal de Mark entrou em
contato comigo e marcou uma reunião para o dia seguinte, onde eu iria
conhecer as outras pessoas envolvidas no projeto.
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Quando ele chamou a atenção de todos para me apresentar, achei que meu
coração iria sair pela boca.
—Lucy, nós sabemos que isso é novo para você, queremos te dar boas–
vindas ao projeto. Esteja à vontade para fazer perguntas a qualquer um aqui.
– Mark falou.
Eu devia estar mais vermelha do que um pimentão, pois sentia o rosto
quente.
—Obrigada a todos. – respondi nervosa.
—Harmony ficou encarregada de te apresentar tudo aqui e explicar como
é feita a preparação para vocês entrarem em cena, infelizmente seu colega de
cena está preso em uma filmagem e não pôde estar aqui. – Mark me
esclarece.
Uma linda morena se postou ao meu lado, sorrindo, ela se identificou
como sendo a Harmony.
—Temos um café da manhã preparado para vocês, seja bem– vinda,
Lucy.
Todos bateram palmas e foram se servir, Harmony me pareceu muito
simpática e me explicou que iríamos seguir um cronograma para minha
preparação.
Estávamos no meio de nossa conversa quando seu celular tocou, ela olhou
o visor, fez uma cara triste e, pedindo licença, deixou a sala, atendendo a
ligação.
Olhei para a porta e vi uma moça entrando na sala com um bebê no colo e
todas as mulheres a rodearam.
—Essa é minha esposa. – Mark explicou ainda parado ao meu lado.
—Ela também é...
—Não, não, mas já namorei uma atriz, só que não deu certo, então eu
conheci a mulher da minha vida.
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Ela veio até nós com o bebê, e Mark o pegou de seu colo.
—Esse é meu filho Thomas e minha esposa Noelle. Nelle, essa é a Lucy,
a atriz que faltava para fechar o elenco.
—Que maravilha, muito prazer Lucy, eu estou tão empolgada com esse
projeto. – a mulher me cumprimentou sorridente.
—O prazer é meu, eu confesso que estou assustada. – respondi sorrindo.
—Vai dar tudo certo. – ela falou.
Olhei para a porta e vi o Adan entrar de mãos dadas com uma mulher.
Senti meu coração afundar enquanto eles andavam até nós, até que reconheci
a mulher.
Eu a tinha visto com menos roupa da última vez, na verdade nenhuma.
—Alan, Tarah, que bom ver vocês. – a mulher do Mark falou contente.
—Ei, o que você está fazendo aqui? – Erick perguntou quando me viu
entrando no café.
—Fugi, ele não estava lá. – expliquei.
—Gente do céu, esse bofe tem que estar em algum lugar.
—E está, mas longe, viajou para visitar os pais.
—E o que você vai fazer?
—Agora? Me preparar para as filmagens, e aguardar ele voltar. – falei
debruçada no balcão.
—Quando começa?
—Em duas semanas, estão atrasados, todos os outros filmes já estão
sendo rodados.
Um casal entrou e Erick foi atendê-los, me deixando sozinha.
Desanimada, olhei os cupcakes que eu havia entregue mais cedo e puxei um,
logo uma xícara fumegante de café foi colocada em minha frente.
—Mas vem cá, o cara que vai fazer a cena com você, é gostoso? – Erick
perguntou.
—Erick...cala a boca. – resmunguei, até porque, eu não tinha visto o cara
ainda.
Adan
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Penúltimo Capítulo
Lucy
Duas semanas depois
—Até seu gosto é doce, eu queria saber quem diabos é você, princesa.
—Eu...
Ele abocanhou meu sexo, me devorando, meu quadril parecendo ter vida
própria se mexia contra ele, empurrando sua língua dentro de mim, fechei os
dedos sobre os lençóis e gritei enquanto gozava alucinada.
Mas ele não parava, meu corpo pedia uma pausa, mas ele se mantinha
firme, me chupando, me devorando.
Senti um novo gozo chegar e explodir através do meu corpo.
Finalmente ele se afastou e em seguida deitou sobre mim, beijando meus
lábios levemente.
—Se prepare querida, essa vai ser a melhor foda da sua vida.
Eu tinha uma fala, eu tinha uma fala, merda, meu cérebro tinha derretido.
—Não se preocupe com meu tamanho. – Adan falou, tentando me ajudar.
Fazendo cara de assustada, eu lembrei o que devia dizer.
—Você... você é tão grande. – falei olhando para ele.
—Mas vai caber direitinho dentro dessa buceta gulosa.
Fiz “argh” em pensamento.
Abaixei a mão tocando meu clitóris, meu corpo pulou com o toque, de tão
sensível que ele estava.
—Abra bem essas pernas, querida, o lobo mal vai te comer agora.
Olhei para baixo, assistindo enquanto ele se afundava dentro de mim com
facilidade, agora entendi porque recebi um kit de consolos para praticar, meu
corpo estava preparado para ele quando ele se afundou inteiro dentro de mim.
Me senti totalmente preenchida, meu corpo fazia pressão contra ele,
apertando ele, mexi o quadril e ele gemeu.
—Espere, fique parada, não se mova. – ele pediu.
Respirei fundo, aquilo era loucura, a porra da tromba do elefante estava
toda dentro de mim dessa vez e eu só queria me mexer, porque cada vez mais
meu corpo queria libertação.
Porra, parecia que eu ia explodir.
Devagar, ele começou a se mover, mas suas mãos seguravam meu
quadril, me prendendo no lugar.
Ele estava ajoelhado no meio das minhas pernas, bombeando cada vez
mais rápido dentro de mim.
Novamente prendendo os lençóis entre os dedos, eu vi o mundo explodir
em mil cores, seu gozo correu dentro de mim, ele deveria sair e a câmera
pegar sua porra saindo, essa era a tomada, mas quem se lembrou?
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Ele cobriu minha boca com a sua e me deu um beijo que me tirou o ar.
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Capítulo final
Adan
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avisei.
Entreguei um roupão para ela que correu se trocar, assim que estávamos
prontos, deixamos o quarto e fui ao encontro do Mark.
—Estejam cedo aqui amanhã, vamos tentar fazer umas das cenas e as
externas, depois fazemos a outra e voltamos para o estúdio. – ele nos
lembrou.
—Ok, chefe, até amanhã. – respondi sorrindo.
Nos despedimos e entramos no meu carro correndo, fazia muito frio lá
fora e começava a nevar.
Lucy
seu quarto.
—Nós moramos juntos esperando você ter certeza, quando tiver, nós
casamos.
Ele falou me parando ao lado da cama e começou a me despir.
—Podemos falar nisso mais tarde? – perguntei com a voz rouca.
Sem deixar de sorrir, ele olhou para mim e concordou com a cabeça, em
seguida sua boca estava sobre a minha e toda a minha roupa no chão.
—Isso vai ser rápido, querida, preciso de você outra vez. – ele falou se
despindo.
Em questão me segundos ele estava dentro de mim, empurrando se sexo
duro e me levando para outro mundo, meu corpo todo tremia, era uma
sensação indescritível, parecia que uma grande tensão crescia dentro de mim.
E então ele parou.
—Venha morar aqui comigo. – Adan falou, sem fôlego.
—Hum? – perguntei totalmente fora do ar.
Ele buscou minha boca mais uma vez, mordiscando meus lábios e
fazendo o meu corpo ondular embaixo dele.
—Adan?
—Venha morar comigo Lucy, eu não posso mais ficar longe de você.
Como eu poderia responder isso com ele enterrado fundo dentro de mim,
me roubando a capacidade de raciocinar?
Meu corpo estava tremendo, necessitando de liberação e ele não se movia.
—Adan, por favor... – gemi.
—Já é mais tarde, querida.
Senti ele se mexer, aos poucos ele estava saindo.
—Adan...
E então ele empurrou fundo novamente, me tirando todo o ar. Balancei o
quadril contra ele, o que provocou uma nova estocada.
—Mais... – gemi de olhos fechados.
Sua boca cobriu meu seio direito, enquanto sua mão provocava o outro
seio.
Fechei meus dedos sobre seus ombros, senti as unhas entrarem em sua
carne, mas eu tinha perdido o controle do meu corpo, a tensão dentro de mim
era cada vez mais forte.
Ele ajoelhou entre as minhas pernas e repetiu o movimento, me
deslocando da cama com sua força.
—Vamos meu bem, você quer libertação? É só me responder.
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Mais uma vez eu senti que ele escorregava lentamente para fora.
—Sim. Sim. Sim. – gritei, olhando para ele.
—Boa garota, agora se prepare querida. – ele avisou e segurou em meu
quadril, me mantendo no lugar, enquanto investia cada vez mais rápido
dentro de mim.
Senti meu ventre tremer enquanto me agarrava a ele e pulsava em torno
do seu pau, um orgasmo me levava para fora do planeta e ele continuava
investindo com força dentro de mim.
O barulho de nossos corpos batendo um contra o outro foi acompanhado
pelo barulho molhado que ele fazia cada vez que investia dentro de mim.
—Adan....
—Estou quase lá, querida. – ele disse entre dentes.
Sua mão apertava minha cintura com força, o suor banhava nossos
corpos, senti que um novo orgasmo crescia dentro de mim.
Uma de suas mãos tocou minha buceta, buscando o clitóris hiper sensível.
Meu corpo pulou ao seu toque, me fazendo arregalar os olhos, surpresa.
—Mais uma baby, você vem comigo.
Neguei com a cabeça, achando que não seria capaz.
Ele sorriu e me tocou de novo, me estimulando, sem deixar de investir
dentro de mim.
Sem que eu esperasse, me vi explodindo de novo em um orgasmo
alucinante e dessa vez sendo acompanhada por ele, que gozou dentro de mim.
Adan caiu sobre meu corpo e rolou para o lado, me segurando nos braços.
—Isso foi... – ele tentou falar sem fôlego.
—Foi... – falei concordando.
Me apertando contra seu corpo, ele beijou meus cabelos e senti que ele
ainda estava duro.
—Você acabou de gozar, como pode ainda estar assim? – perguntei
sorrindo.
—Porque eu quero sempre mais de você. – ele respondeu rindo e em
seguida procurou minha boca.
Meu corpo estava sobre o dele, suas mãos desceram até minha bunda,
apertando ela.
Senti quando seus dedos alcançaram minha buceta e afundaram dentro
dela, em seguida começaram a tatear minha bunda.
Perdi o fôlego em pânico e parei de beijá-lo.
—Adan... eu não acho que possa...
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—Sobre isso...
Ele moveu o quadril, fazendo seu pau deslizar sobre minha buceta, ainda
úmida e sensível.
—Você não vai mudar de ideia, você deu sua palavra.
—Mas eu...
—Não senhora, eu tenho tudo o que você precisa bem aqui. – ele falou
entrando em mim outra vez.
—Oh... convencido. – respondi arfando.
Logo estávamos suados e satisfeitos outra vez, adormeci em seus braços,
exausta e só acordei algum tempo depois, com ele me olhando.
—Ei. – falei tocando seu rosto.
—Ei. – ele respondeu.
—Eu venho morar com você. – falei sem nem parar para pensar.
—Ótimo, você tem uma cozinha completa a sua disposição, além de mim
é claro.
Sorri para ele, completamente apaixonada.
—Sabe, é por essas coisas que eu acho que te amo. – falei sorrindo.
—Você acha? Pois eu tenho certeza de que te amo, querida. – ele falou e
me beijou mais uma vez.
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Epílogo
Lucy
Seis meses depois
Adan dormia pesado quando acordei e fiquei olhando seu corpo relaxado
contra os lençóis. Nunca, nem em meus sonhos mais loucos, imaginei que um
dia dividiria a cama com um cara que me daria tanto prazer.
Me arrastei para fora da cama e para longe da tentação, pois o dia seria
longo.
Senti as pernas bambas quando as firmei no chão, ele realmente acabou
comigo na noite anterior, na verdade, em todas as noites desde que me mudei
para o seu apartamento.
Andei devagar até o banheiro, para um banho rápido e fui até a cozinha
separar o que faltava levar para o café. Eu tinha muita coisa para fazer,
finalmente chegou o dia, meu café seria inaugurado no início da tarde.
A partir de agora, a cozinha do apartamento seria apenas meu laboratório,
eu só precisava achar a merda da cesta tão linda que comprei para levar meus
últimos bebês para lá.
Me ajoelhei para olhar no armário embaixo da ilha no meio da cozinha,
quando ouvi passos atrás de mim.
—Se um dia eu te convencer a cozinhar nua... – a voz rouca do Adan
ecoou a cozinha.
—Eu vou acabar em cima da bancada com você no meio das minhas
pernas, eu tenho plena consciência disso, meu amor. – completei sorrindo,
enquanto me levantava do chão.
—Repita isso, por favor. – Adan pediu, se aproximando e me enlaçando
pela cintura.
—O quê? – me fiz de desentendida.
—Me chame de meu amor de novo. – ele pediu com a voz rouca.
—Meu amor. – falei e dei um beijo em sua boca.
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Seus braços me apertaram contra seu corpo, enquanto minha boca era
coberta pela dele, senti a fisgada no ventre, cada vez que ele me tocava a
reação do meu corpo era imediata.
E cada beijo era como se fosse o primeiro, seus lábios grossos pareciam
exigir tudo de mim e eu estava disposta a dar tudo o que ele pedisse.
Bem, na verdade, quase tudo, havia uma coisa que ele ainda não tinha
conseguido.
Levantei as mãos apertando os músculos de seus braços, enquanto sua
mão apertava minha bunda.
E o telefone começou a tocar, nos interrompendo.
Sua boca deixou a minha e um longo suspiro escapou de meus lábios.
—Merda. – ele rosnou.
—Deve ser o Erick. –comentei, me soltando de seus braços.
—O que essa borboleta quer logo cedo? – Adan brincou, se afastando de
mim.
—Deve estar nos esperando no café.
—Casa de pães. – ele me corrigiu.
—Casa de pães. – me corrigi, sorrindo.
—Ele não tem a chave? É só entrar.
—Me deixe atender, só assim vamos saber.
Corri até a bancada e peguei o aparelho, completando a ligação.
—É o deus de ébano ou sua consorte? – Erick perguntou.
—Fala, abusado. – respondi rindo.
—Ah, é você, grande deusa da bunda enorme?
—Bunda essa muito bem servida, fui clara?
Adan parou do meu lado e apertou o botão do viva voz, a tempo de ouvir
sua resposta.
—Não acredito que finalmente liberou o...
—Ohhh! Cale a boca, sua borboleta. – eu cortei seu escândalo, sentindo o
rosto queimar.
—Papo dela Erick, ela ainda tem medo da jibóia. – Adan falou do meu
lado.
—AAAAAHHH ... PÁÁÁÁRA TUDO ...sério que você descobriu isso?
– Erick gritou do outro lado da linha.
—O quê? Que vocês chamam meu pau de jibóia? Sim, ouvi vocês
conversando, mas juro que foi sem querer.
—E agora vive me infernizando Erick, tenho que ouvir coisas absurdas o
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ele perguntou com voz monótona, repetindo o que eu disse quando vi a cesta.
—Essa mesma. Não faço idéia de onde deixei.
—Mas eu sei onde ela está. – ele avisou.
Senti um alívio enorme na hora.
—Graças a Deus, você viu onde eu guardei?
—Na verdade eu estou olhando para ela agora mesmo, ela está em cima
do balcão da loja.
—Não acredito.
—Pois pode acreditar, agora é melhor você se colocar a caminho, tem
gente parada na porta, Lorenzo já está assando algumas massas e eu não
respondo por mim se ficar muito tempo trancado sozinho com aquele
homem.
—Estou chegando, deixe o homem em paz, ou eu amarro você.
—Pode ser na cama dele? – ele perguntou animado.
—Cala a boca, Erick, você precisa de um namorado.
—Se for o nosso padeiro, por mim tudo bem.
—Vou ignorar isso, estou a caminho.
Encerrei a ligação e fui procurar uma das antigas caixas que eu usava nas
entregas para levar minhas últimas obras de arte, fiz aqueles na noite anterior
justamente para a inauguração.
Em poucos minutos nós estávamos chegando à loja, entramos pela lateral
e me surpreendi quando olhei para fora, através da vitrine, realmente havia
algumas pessoas paradas ali, aparentemente esperando o horário de abrir.
Senti as lágrimas molharem o meu rosto, finalmente meu sonho estava
para se concretizar, em menos de meia hora eu teria clientes comprando meus
doces na minha loja, só faltou a minha tia comigo.
—Como está se sentindo, darling? – Erick perguntou, parando do meu
lado.
—Está acontecendo mesmo, não está? – perguntei ainda olhando para
fora.
—Sim querida, está, e tenho certeza de que será um sucesso.
Olhei para o outro lado da loja e o Adan estava falando no celular, perto
do caixa.
—Parece tão surreal.
—Que parte? O seu homem gostoso ou a inauguração da casa de pães?
—Tudo, Erick. – respondi.
—Ei querida, vamos combinar que você deu duro para chegar até aqui.
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Dez minutos depois, a casa de pães Village tinha suas portas abertas pela
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primeira vez.
Surpresa, vi dezenas de pessoas entrando, inclusive alguns funcionários
da produtora, entre eles Mark e Noelle, que vieram falar comigo.
Mark trazia uma caixa de presente na mão, que me entregou.
—Trouxe essa surpresa comigo, para vocês assistirem mais tarde. – ele
falou sorrindo.
—É o que estou pensando? – perguntei.
—Acho que sim e espero que goste, na minha opinião, vocês
arrebentaram.
—Oh Deus! – falei sentindo o rosto esquentar.
—Hoje à noite o filme começa a ser comercializado em nosso site.
Senti os braços do Adan nos meus ombros.
—Nós vamos assistir juntos, assim que chegarmos em casa. – ele avisou.
Mark sorriu e olhou em volta, enquanto Noelle se afastava.
—Agora eu quero provar essas suas maravilhas, o que recomendam?
—Prove o de limão, é fantástico. – Adan indicou.
Noelle voltou para junto de nós, ela já tinha um cupcake de chocolate nas
mãos e se deliciava.
—Isso está maravilhoso. – ela falou, parando ao nosso lado.
O movimento foi intenso durante toda à tarde, e várias pessoas deixaram
encomendas para os próximos dias.
queria mais do que isso, até a droga da minha calcinha estava incomodando.
Sem aguentar mais, toquei seu pau por cima da bermuda, provocando um
gemido.
Na TV passava outra cena nossa, eu tinha seu pau na boca, na verdade só
a cabeça, porque ele não cabia em minha boca.
Senti que salivava e apertei ele entre os dedos.
—Oh, droga baby, tire ele para fora logo. – Adan falou rouco.
Ele não precisou falar duas vezes, puxei o crepe da bermuda e peguei seu
pau entre os dedos.
—Lucy... – ele arfou sem fôlego.
Enquanto eu colocava a cabeça de seu pau na boca e escorregava para
fora do sofá, me encaixando entre suas pernas.
—Olha pra mim, querida, me mostra que gosta do que está fazendo. – ele
pediu.
Levantei os olhos para ele, tentando colocar mais um pouco da sua carne
dura em minha boca, o homem era grosso demais, era quase impossível levá-
lo na boca.
—Não force demais, meu anjo...
Tirei da boca e passei a língua de cima a baixo.
—A blusa, tire a blusa, querida, quero ver seus peitos.
Puxei ela por cima da cabeça, jogando longe.
Adan levantou seu pau, e olhou para os meus seios, mordendo os lábios.
—Aqui doçura, encaixe ele bem no meio dessas duas maravilhas.
Sorrindo, eu segurei meus seios ao redor do seu pau, apertando ele no
meio.
—Foda, isso é do outro mundo, você já sabe o que fazer, querida.
Mantendo ele preso entre meus seios, eu voltei a abocanhá-lo, chupando
só a cabeça.
—Porra, espera, pare amor... – ele pediu sem fôlego.
Parei de sugá-lo, mas não o soltei.
—Essa imagem vai ficar gravada pra sempre, vem aqui mulher. – ele
falou se sentando direito.
Com o movimento, seu pau escapou e ele segurou o meu cabelo com um
das mãos, olhando para minha boca, então tocando meus seios, ele devorou
meus lábios.
Meus mamilos estavam duros, e se retesaram mais contra seus dedos, que
os excitava.
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Adan
Ela pulsava ao redor dos meus dedos, como se os ordenhasse, meu pau
doeu por não estar recebendo essa carícia, eu nunca conseguia me segurar
quando ela gozava comigo afundado em seu corpo.
Era como se ela realmente estivesse me sugando depois de gozar e
segundos depois eu a seguia.
Sentei sobre meus pés, assistindo ela se recuperar, a noite estava só
começando.
Foi quando percebi que havia algo diferente, apalpando sua bunda eu
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tailandesas.
—Uau! – brinquei.
Olhei para ela e ela estava tensa, não ia dar certo daquele jeito, deixei o
caixa de lado e me ajoelhei na sua frente.
Toquei seu rosto levemente, deslizando os dedos por sua pele e descendo
pela garganta até seus seios.
Seus mamilos apontavam para mim, pedindo minha atenção, abaixei e
lambi um deles, sentindo que ela ofegava.
—Não é como se fosse nossa primeira vez, querida, relaxe.
—Eu estou...
—Não linda, não está. – beijei seus lábios.
—Deite– se de bruços, amor.
Ainda tensa, ela fez o que pedi e eu me arrastei para ficar no meio de suas
pernas, forçando elas a ficarem mais afastadas.
Ela estava molhada, muito molhada.
Meus dedos deslizavam para dentro dela com facilidade.
—Empine essa bunda pra mim querida, vou tirar esse brinquedinho de
você, vamos ver o que acha de um pau de verdade no lugar dele.
Ela ofegou e fechou os dedos sobre os lençóis, enquanto fazia o que pedi.
Quem perdeu o fôlego fui eu, quando toquei sua pele branca, que
contrastava contra a minha mão e puxei o dilatador devagar.
—Linda. – falei com a voz rouca, eu queria me afundar dentro dela de
uma vez só.
Parecia que meu pau tinha dobrado de tamanho, tive que segurar ele forte
ou eu iria pagar o mico da minha vida, gozando nas pernas da minha mulher
só pela expectativa de comer a sua bunda.
—Toque sua buceta, querida, me deixe ver você. – falei pegando o óleo
de dentro da caixa.
Assisti as pontas de seus dedos com esmaltes vermelhos, dedilhando seu
clitóris, essa era uma visão que eu adorava ter.
Afundei dois dedos dentro dela, repetindo o movimento de tirar e colocar
de novo, várias vezes, até ela se fechar sobre eles, pulsando e tremendo.
—Se segure doce, daqui a pouco eu deixo você gozar.
Peguei o óleo e espirrei em sua bunda, espalhando por ela toda, depois
passei no meu pau e finalmente encostei no objeto de desejo.
Ela ficou tensa outra vez e eu me abaixei, beijando suas costas.
—Relaxa querida, preciso de você bem relaxada.
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Mais uma vez toquei sua buceta e levei a mais um orgasmo, ela ainda
tremia sem fôlego quando forcei a cabeça dentro dela, e senti ela se encaixar
e escorregar devagar para dentro.
Ela era apertada, apesar da pressão eu continuei empurrando e sendo
engolido pouco a pouco.
—Adan... – ela falou rouca, com o rosto apertado contra os lençóis.
Parei onde estava e respirei fundo, me preparando para tirar meu pau, mas
quando comecei a me afastar ela me surpreendeu me mandando parar.
—Só espere um pouco, amor. – ela pediu.
—Eu estou te machucando?
—Não, eu só preciso me acostumar. – ela respondeu.
Então ela inclinou mais o corpo e vi seus dedos em sua buceta, se
afundando dentro dela.
Um gemido soou no quarto, não sei dizer se era meu ou dela.
Mas a pressão sobre o meu pau diminuiu e eu voltei a empurrar, só
parando quando me vi todo engolido por ela.
O suor corria pelo meu corpo, ela estava toda vermelha, mas o mais difícil
já estava feito.
Beijei novamente suas costas, acariciando seu corpo, enquanto esperava
ela se acostumar com a invasão, foi só quando ela começou a rebolar
embaixo de mim é que voltei a me mexer.
Firmando de joelhos na cama, eu comecei a bombear dentro dela, devagar
a princípio, mas aumentando o ritmo aos poucos.
Logo o barulho dos nossos corpos batendo um no outro ecoava no quarto,
eu senti que poderia explodir a qualquer momento, o mundo ao meu redor
estava ruindo.
Até que ela gritou, relaxando o corpo contra a cama, eu segurei firme em
sua cintura e investi mais duas vezes antes de gozar como nunca aconteceu
antes.
Desabei ao seu lado, ofegante, meu cérebro parecia ter derretido.
—Eu aceito. – ouvi sua voz rouca e baixa.
—Como?
—Me casar com você, eu aceito.
Ela finalmente disse sim, em um momento em que eu era incapaz de me
mover.
—Você se importaria de dizer isso de novo mais tarde, querida? – falei
segurando sua mão.
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FIM
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