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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA


ENGENHARIA MECÂNICA

IGOR DE ANGELO PUGLIERO


SAMUEL HEUSI MOREIRA

ESTUDO ERGONÔMICO

RELATÓRIO PRÁTICO

PONTA GROSSA
2016
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................5
2 DESENVOLVIMENTO............................................................................................6
2.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..........................................................................6
2.2 DIAGNÓSTICO...................................................................................................6
2.3 RECOMENDAÇÕES..........................................................................................7
3 CONCLUSÕES......................................................................................................8
REFERÊNCIAS........................................................................................................9
ANEXO A - Fotos.....................................................................................................10
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1 INTRODUÇÃO

Em um estudo realizado numa obra na avenida Monteiro Lobato teve como


objetivo analisar-se técnicas de manuseio de uma ferramenta, transporte de cargas,
EPI (Equipamento de Proteção Individual), luminosidade, tempo de trabalho, etc.
Buscou-se avaliar o nível de organização do ambiente de trabalho, a
quantidade de peso carregado, níveis de ruídos. Finalmente, anotações foram feitas
e resultados discutidos mediante ao aprendizado obtido na matéria de Ergonomia,
com o objetivo de procurar maneiras de minimizar os danos causados nos
trabalhadores da obra.
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2 DESENVOLVIMENTO

1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A ergonomia enfrenta grandes dificuldades na construção civil por ser um


trabalho desgastante tanto fisiologicamente como psicologicamente. Má postura e
levantamento de peso são exemplos muito frequentes de problemas enfrentados
pela ergonomia nessa área. Várias das diferentes funções de operários encontradas
em uma construção (pedreiros, encanadores, eletricistas) exercem alto risco para a
saúde dos mesmos. Os pedreiros enfrentam no seu dia a dia problemas como má
postura tanto nas horas de exercer sua função quanto nas horas de levantar e
carregar cargas, carregamento de cargas pesadas, cargas acima dos limites
recomendados por norma, esforço repetitivo por passarem horas assentando tijolos
e altos ruídos de todas as partes da obra. Os encanadores enfrentam problemas de
má postura por conta dos lugares de instalação, muitas vezes passando muito
tempo instalando canos no teto, podendo provocar dores no pescoço ou nos braços.
Os eletricistas frequentemente trabalham em posições inadequadas, abaixando de
forma incorreta enquanto quebra os tijolos para instalar a rede elétrica. O uso de EPI
é extremamente necessário, sendo obrigatórios o uso de capacetes e luvas, pois
acidentes podem ser fatais. Os EPI’s mais utilizados são capacete, luvas, protetor
auricular, óculos, mascaras e avental de couro, alguns variando dependendo a
função. O capacete, as luvas e o protetor auricular são importantes para todas as
funções, já os óculos, máscaras e avental de couro são mais necessários no corte
de materiais, para proteger os olhos, evitar aspirar poeira e evitar q fragmentos vão
em direto encontro com o corpo.

2 DIAGNÓSTICO

Notou-se que os operários utilizavam capacetes e luvas assim como na


regra, porém não se percebeu o uso tanto de protetores auriculares como o de
óculos e máscaras. Uma postura inadequada foi frequentemente notada ao longo da
obra por parte de pedreiros e eletricistas. A figura 1 do anexo A mostra o uso de
cadeirinhas de proteção, demonstrando segurança na hora de assentar a parede, e
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uma boa postura do pedreiro. Já no caso das figuras 2, 3 e 4 do anexo A os


pedreiros estão com uma postura inadequada, causando possíveis danos à coluna.
Observou-se que o funcionário que estava operando a serra circular não
utilizava mascara ou óculos de proteção. O ruído era alto na maior parte do tempo e
excedia os níveis de 85 decibéis por 8 horas, como especifica a norma NR-15,
quando a máquina era utilizada. O carregamento de peso mesmo por carro de mão
provavelmente ultrapassava os limites estabelecidos pela norma NR-7 (Figura 5 do
anexo A). Os funcionários tiveram uma pausa de 15 minutos às 15 horas.
A iluminação em algumas áreas era boa, havia paredes faltando tijolos para
aproveitar a luz do sol, em outras a iluminação não era adequada, com luzes de
baixa potência para grandes áreas. Algumas áreas eram bem organizadas, como o
estoque de cano, tijolos, ferro. Já outras sem organização e cheia de entulhos, como
mostra as figuras 6, 7, 8 e 9 do anexo A. Foi observado que o lugar era bem
sinalizado, com avisos, placas, como visto nas figuras 10 e 11 anexadas ao artigo.
Todos os andares eram cercados com madeira em sua maioria com uma rede de
proteção. Lugares com buracos nas paredes eram fechados dessa mesma forma;
imagens 12 e 13 em anexo.

3 RECOMENDAÇÕES

Após analisar o diagnóstico da obra foram elaboradas as seguintes


recomendações:
1) Instruir os operários a respeito da postura na hora de realizar as atividades a fim
de evitar futuros problemas na coluna;
2) Cobrar o uso de todos os EPI’s, como óculos e máscaras para minimizar os
riscos de acidentes sérios;
3) Fazer ginástica laboral antes e após o término da jornada de trabalho;
4) Instalar luzes mais potentes nas áreas de baixa luminosidade;
5) Procurar manter todas as áreas bem organizadas para evitar acidentes;
6) Fazer rotação nos cargos dos funcionários para evitar esforços repetitivos;
7) Cobrar o uso de protetor auricular em toda a obra para evitar futuros problemas
de audição
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CONCLUSÕES

Conforme foi explicitado nesse artigo, a empresa teve aspectos tanto


positivo quanto negativos. Sendo ambos bem balanceados em relação de um com o
outro. A melhoria de vida de vida do trabalhador sempre deve ser visada, então se
cursos podem ser feitos e algumas práticas podem ser mudadas, deveriam ser
realizados, pois qualidade de vida é um aspecto importante na vida dos indivíduos.
Apesar da dificuldade de comunicação com o trabalhador.
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REFERÊNCIAS

RODRIGUES, Patrícia et al. Análise dos níveis de ruído em equipamentos da


construção civil na cidade de Curitiba. Disponível em:
<https://www.producaoonline.org.br/rpo/article/viewFile/234/492>. Acesso em: 05
nov. 2016.

de MESQUITA, Luciana et al. Ergonomia e Construção: Uma Revisão dos riscos


Presentes na Etapa de Estrutura das Edificações. Disponível em:
<http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP1997_T2108.PDF>. Acesso em: 05
nov. 2016.

MTE. Ergonomia. Normas Regulamentadora - 17. 26 jun. 2007. Disponível em: <
http://acesso.mte.gov.br/data/files/FF8080812BE914E6012BEFBAD7064803/nr_17.p
df>. Acesso em: 05 nov. 2016.
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ANEXO A - Fotos
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Figura 1

Figura 2
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Figura 3
Figura 4

Figura 5
11

Figura 6

Figura 7 Figura 8
12

Figura 9
13

Figura 10 Figura 11

Figura 12
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Figura 13

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