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Analisesestatisticas PDF
Analisesestatisticas PDF
de análise estatística
Guia de bolso de técnicas de
análise estatística para uso em
ferramentas de aperto
Capítulo..........................................................................Página
1. Introdução .........................................................................4
2. Estatística básica...............................................................5
2.1 Variação ........................................................................5
2.2 Distribuição ..................................................................6
2.3 Histograma....................................................................6
2.4 Valor médio...................................................................6
2.5 Desvio-padrão...............................................................7
2.6 Estimativa de uma distribuição normal ........................9
Média e desvio-padrão da amostra...................................10
3. Requisitos de precisão ....................................................11
3.1 Mean shift e dispersão combinada .............................11
Exemplo ............................................................................12
4. Processos de compreensão .............................................13
5. Capabilidade ...................................................................14
5.1 Cp................................................................................14
5.2 Cpk..............................................................................15
5.3 Quando um processo é capaz? ...................................16
5.4 Índices de capabilidade da máquina...........................18
5.5 O que mais deve ser considerado? .............................18
6. Gráficos de controle .......................................................19
6.1 Gráficos x-bar.............................................................20
6.2 O subgrupo .................................................................21
6.3 Alarmes.......................................................................22
6.4 Gráficos de variação...................................................22
6.5 Conclusão do gráfico de controle ..............................23
Resumo.............................................................................23
Apêndice ..........................................................................24
A1. Exemplo de cálculo de estatística..............................24
A2. Exemplo de cálculo de capabilidade .........................28
A3. Exemplo de cálculo de gráfico de controle...............29
A4. Análise de desempenho de ferramenta para montagem –
Cálculo ISO 5393 ......................................................32
2.1 Variação
Entender estatística tem muito a ver com entender variação.
A variação está presente em todos os lugares, tanto na natu-
reza como nos processos industriais. Nos processos industri-
ais, mesmo um ligeiro desvio de um valor-alvo, por exemplo,
uma dimensão, pode ter uma grande influência na funcionali-
dade do produto acabado. Isso significa que é importante
entender e, em alguns casos, controlar a variação.
Figura 1. Variações na pres-
Existem dois tipos diferentes de variação. As variações alea- são de ar e a influência do
operador são exemplos de
tórias são previsíveis, estão sempre presentes e apresentam variações aleatórias
muitas causas contribuintes. Exemplos de variações aleatóri-
as são pequenas variações no diâmetro do furo, fricção
inconsistente, influência do operador e variações na pressão
de ar. É difícil isolar uma dessas causas. As variações são
combatidas com o aperfeiçoamento do processo. Variações
aleatórias são naturais e dependentes do processo e de seu
ambiente. São também chamadas causas comuns.
valor-alvo.
Figura 6. A primeira
figura mostra duas
curvas com a mesma
média, mas com des-
vio diferente. A segun-
da figura mostra duas
curvas com o mesmo
desvio, mas com
médias diferentes.
Onde:
xi é o valor de cada ocorrência individual, a medição
ith da variável x.
Onde
xi é o valor de cada ocorrência individual
na amostra
n é o número total de ocorrências na amostra
3σflexível))/Med
Figura 9. Média combinada e dis-
Onde Med = (Medflexível + Medrígida)/2 (a média combinada). persão combinada.
Exemplo:
Testes realizados em uma junta rígida (30 graus) e em uma
junta flexível (800 graus) produziram os seguintes dados:
Processos de operação
criam valor Cliente satisfeito
BAI ALVO AL
BAI ALVO AL
5.2 Cpk
O Cpk também relaciona a média da distribuição ao valor-
alvo da aplicação. A maneira de fazer isso é dividir a distri-
buição e a aplicação em duas partes diferentes e fazer um
cálculo para cada lado. A fórmula é a seguinte:
MED-BAI MED-AL
Cpk = min [(AL – MED) / 3σ , (MED – BAI) / 3σ]
Ruim Cp Bom
Processo não capaz. Processo capaz ,
Mudar ferramenta mas a média preci-
Ruim ou ajustar para sa ser ajustada.
obter boa precisão.
Cpk
Figura 15. A relação entre Não possível. Processo capaz e
Cp e Cpk. Bom bem ajustado.
Desvio-padrão para as
médias de subgrupo dependendo
do tamanho do subgrupo n
UCL = D4*
LCL = D3*
Resumo
Este guia explica os pontos básicos da estatística, tais como
distribuição, valor médio e desvio-padrão. Descreve também
como isso pode estar relacionado a uma aplicação por meio
de cálculos de capabilidade. O processo pode ser monitoriza-
do e controlado usando o CEP e isso é também descrito e
explicado.
Valor médio,
Ferramenta Atlas Copco Outra ferramenta
10 10
Variação, R
Ferramenta Atlas Copco Outra ferramenta
0.5 4
=10
=0 =10 =0
Dia 1 15.4
15.6
15.4
15.1
15.1
Dia 2 15.5
15.0
15.3
15.2
15.1
Dia 3 15.5
15.3
15.4
15.3
15.3
Dia 4 15.1
15.2
15.4
15.1
15.2
= 15.32
= 15.22
= 15.36
= 15.2
31.5 33.2 32.6 33.7 31.4 32.5 33.1 31.2 33.5 32.6 33.1
31.0 32.3 33.2 32.4 31.5 33.5 33.3 31.5 32.6 31.3 33.7
33.0 31.8 33.0
Torque médio ( )
= (31.5 +33.2 + 32.6 + 33.7 + ....+ 33.0) / 25
= 32.5 Nm
Variação
= 33.7 - 31.0
= 2.7 Nm
Desvio-padrão (s)
= 0.863 Nm
Mean shift
32.5 – 31.95 = 0.55 Nm
Meanshift
23.72 -22.875 = 0.85 Nm
Título Código