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Proposta para um

Sistema de Indicadores
de Desenvolvimento
Sustentável
PROPOSTA PARA UM

SISTEMA DE INDICADORES DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Direcção Geral do Ambiente


Direcção de Serviços de Informação e Acreditação
Maria Leonor Gomes
Maria Margarida Marcelino
Maria da Graça Espada

Consultoria exterior
Tomás Ramos
Valdemar Rodrigues
Participaram nas reuniões de preparação deste trabalho:
Adérito Mendes (INAG), Alexandre Furtado (DRA-Algarve), Américo Iria (DRA-Lisboa e Vale do Tejo), Ana Paula Nascimento (ICN), Ana Paula
Pereira (DGA), Ana Sousa (DGA), António Gaspar (DRA-Alentejo), António Macieira Antunes (DGA), António M. A. Martins (DRA-Centro),
Aristides Leitão (CNADS), Armando Pinto de Abreu (DGA), Bárbara Lopes Dias (IR), Catarina Batista (DRA-Lisboa e Vale do Tejo), Cecília
do Carmo (DGA), Clara Lopes (DRA-Algarve), Cristina Russo (DRA-Lisboa e Vale do Tejo), Cristina Soares (DRA-Lisboa e Vale do Tejo),
Cristina Vaz Nunes (DGA), Dília Jardim (DGA), Edite Reis (DRA-Algarve), Fátima Espírito Santo (IM), Filomena Boavida (DGA), Gabriela
Borrego (DGA), Helena Lameiras (DRA-Centro), Isabel Lico (DGA), Ivone Santos (DRA-Centro), Jorge Fernandes (DGA), José Carlos Correia
(DRA-Centro), José Carlos Pimenta Machado (DRA-Norte), José Manuel Mota (IGA), Laudemira Ramos (INAG), Leonor Freitas (DRA-Lisboa
e Vale do Tejo), Lúcia Silveira (DRA-Algarve), Luís Morbey (DGA), Maria Augusta Campos (DRA-Alentejo), Maria de Lurdes Carvalho (ICN),
Maria Isabel Pires (ICN), Paula Gama (DGA), Maria José Santana (DRA-Alentejo), Marlene Marques (CNADS), Paula Vaz (DRA-Algarve),
Paulo Cruz (DRA-Algarve), Pedro Liberato (DGA), Ricardo Simões (DRA-Lisboa e Vale do Tejo), Rosa Banha (DRA-Alentejo), Rui Simões
(DGA), Simone Martins (IPAMB), Susana Paixão (DRA-Centro), Teresa Anacleto (DGA), Zélia Galinho (DRA-Lisboa e Vale do Tejo).

Direcção Geral do Ambiente


R. da Murgueira - Bairro do Zambujal
2721-865 Amadora
Tel: 21 472 82 00
Fax: 21 471 90 74
URL: www.dga.min-amb.pt
e-mail: dga@dga.min-amb.pt

Edição Direcção Geral do Ambiente


Direcção de Serviços de Informação e Acreditação

Capa e Paginação Enclave - Publicidade e Marketing


Impressão e Acabamento Graf & Lito, Lda.
Tiragem 1 000 exemplares
ISBN 972 - 8419 - 48 - 1
Depósito Legal
Data de Edição 2000

A reprodução deste documento só é permitida com a indicação da fonte


Nota Prévia

O desenvolvimento sustentável é um processo evolutivo que se traduz no crescimento da economia, na melhoria da qualidade
do ambiente e da sociedade para benefício das gerações presente e futura.

Os indicadores de desenvolvimento sustentável têm vindo a ser objecto de vários estudos de grupos de trabalho nacionais e
internacionais, institucionais e não institucionais, não podendo ser analisados num contexto meramente nacional, por envolverem
impactes além fronteiras.

Após a edição de um documento de trabalho em 1998, a Direcção Geral do Ambiente, através de um grupo de trabalho que
se constituiu com este objectivo, procedeu à sua discussão no âmbito do Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território.
Para esse efeito realizaram-se reuniões temáticas, das quais resultou um conjunto de sugestões de alteração que se procuraram
incorporar no documento que agora se apresenta.

O presente documento – Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável – engloba 132 indicadores,
dos quais 72 ambientais, 29 económicos, 22 sociais e 9 institucionais.

Gostaríamos que fosse alvo da atenção, crítica e sugestões por parte de organismos dos vários Ministérios, Organizações não
Governamentais e dos cidadãos em geral.

O resultado deste processo permitir-nos-á a selecção de um conjunto de indicadores base mais aperfeiçoado, a simplificação
e melhoria dos circuitos de troca de informação, obtenção e tratamento de dados, bem como a identificação de um menor
número de indicadores, referidos habitualmente como indicadores chave ou "de topo", que se pretendem claros e sintéticos.

Da participação alargada neste processo depende ainda o impacte que a utilização desses indicadores poderá vir a ter na
integração do ambiente nas diversas políticas sectoriais.

João Gonçalves
Director Geral do Ambiente
Índice

SUMÁRIO 5

INTRODUÇÃO 7

A UTILIZAÇÃO DE INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 9

SIDS - SISTEMA DE INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 15

CONCLUSÕES 20

DESENVOLVIMENTOS FUTUROS 21

ACRÓNIMOS 23

REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIA 27

ANEXO A FICHAS TÉCNICAS 33

INDICADORES AMBIENTAIS 35

INDICADORES ECONÓMICOS 141

INDICADORES SOCIAIS 177

INDICADORES INSTITUCIONAIS 201

ANEXO B PROPOSTA DE INDICADORES DE ASSIMETRIA REGIONAL 213

ANEXO C “SITES” NA INTERNET SOBRE INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO


SUSTENTÁVEL OU POTENCIAIS FONTES DE DADOS PARA A SUA AVALIAÇÃO 219

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

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SUMÁRIO
O conceito de desenvolvimento sustentável passou a ser amplamente usado sobretudo a partir da Conferência das Nações
Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento (CNUAD), que decorreu no Rio de Janeiro em Junho de 1992.

A partir daí vários países apresentam o desenvolvimento sustentável como componente da sua estratégia política conjugando
ambiente, economia e aspectos sociais.

Uma ferramenta básica para a aplicação do conceito de desenvolvimento sustentável consiste no estabelecimento de objectivos
e indicadores que possam dar a medida de quanto se progride em direcção aos objectivos estabelecidos.

O trabalho aqui apresentado é, neste contexto, a proposta de um sistema de indicadores de desenvolvimento sustentável para
aplicação em Portugal.

A utilização de indicadores tem vindo a ganhar um peso crescente nas metodologias utilizadas para resumir a informação de
carácter técnico e científico na forma original ou "bruta", permitindo transmiti-la numa forma sintética, preservando o essencial
dos dados originais e utilizando apenas as variáveis que melhor servem os objectivos e não todas as que podem ser medidas
ou analisadas. A informação é assim mais facilmente utilizável por decisores, gestores, políticos, grupos de interesse ou público
em geral.

O estabelecimento de metas a atingir pelo país para cada um desses indicadores é importante para que se possa avaliar o seu
desempenho em matéria de sustentabilidade. Uma vez estabelecidas, poder-se-á então, em qualquer altura, avaliar a distância
que separa o país do fim em vista. Se não identificarem claramente os objectivos que pretendem atingir, dificilmente conseguirão
impôr um ritmo, manter o entusiasmo ou medir o progresso realizado.

A definição dessas metas cabe ao decisor político, sendo que, para um número considerável de indicadores, existem já metas
estabelecidas ao abrigo da legislação nacional e comunitária, de convenções e protocolos internacionais que foram objecto de
ratificação pelo Estado português. Na ausência de metas, a implementação de procedimentos como a avaliação ambiental
estratégica de planos, programas ou políticas sectoriais, conduzirá decerto, na grande maioria dos casos, a resultados
inconclusivos.

Sempre que possível,neste trabalho procuraram-se identificar-se as metas a atingir.

Relativamente ao conteúdo, amplitude e natureza do sistema de indicadores de desenvolvimento sustentável proposto,


consideram-se fundamentalmente quatro categorias:
indicadores ambientais;
indicadores económicos;
indicadores sociais;
indicadores institucionais.

Não se pretende com esta apresentação de indicadores e índices fornecer um conjunto fechado e definitivo. Pelo contrário,
procura criar-se uma plataforma estruturada deste tipo de ferramenta metodológica que permita integrar eventuais sugestões e
aperfeiçoamentos provenientes das diferentes áreas do conhecimento, bem como tirar partido das vantagens deste tipo de
abordagem.

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

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Introdução

INTRODUÇÃO
A definição de desenvolvimento sustentável que acolhe maior receptividade internacional é a definição apresentada no relatório
Brundtland (WCED, 1987): um modelo de desenvolvimento que permite às gerações presentes satisfazer as suas necessidades
sem que com isso ponham em risco a possibilidade de as gerações futuras virem a satisfazer as suas próprias necessidades.
Não nos ocuparemos aqui de apurar qual a melhor definição para o conceito, de entre as várias dezenas actualmente disponíveis.
Cientes de que uma qualquer definição deve idealmente servir de guia para os processos de tomada de decisão política,
optamos simplesmente pela regra do consenso: se aceitarmos como relevante um conjunto de indicadores de desenvolvimento
sustentável, e uma vez estabelecidas as metas a atingir pelo país para cada um desses indicadores, podemos em qualquer altura
avaliar a distância que nos separa do fim em vista.

O conteúdo desta publicação resulta de uma selecção e síntese feitas sobre a proposta preliminar de um Sistema de Indicadores
de Desenvolvimento Sustentável para Portugal elaborada em 1998 na Direcção Geral do Ambiente (DGA), que para tal constituiu
uma equipa de projecto integrando dois assessores externos. Como resultado desse trabalho, o estudo referido apresentava
uma revisão do estado da arte relativamente à matéria em análise, enquadrava a sua pertinência no contexto histórico da política
do ambiente em Portugal e propunha uma estrutura metodológica para a avaliação da sustentabilidade através de um conjunto
de indicadores seleccionados com base na sua relevância para o contexto nacional.
Tendo essa primeira versão sido discutida no seio do Ministério do Ambiente, tendo servido de referência para os cinco estudos
sobre indicadores de integração editados em 1999 pela DGA, pretendeu-se consolidar as críticas e sugestões recebidas com
uma nova edição do SIDS, agora para um público alargado, susceptível de proporcionar a discussão junto dos diferentes
agentes da sociedade, contribuindo para uma avaliação do desempenho de Portugal em matéria de desenvolvimento sustentável
e acompanhando iniciativas afins um pouco por todo o mundo.

O objectivo central deste trabalho consiste numa proposta de um sistema de indicadores de desenvolvimento sustentável para
aplicação em Portugal. A escala de trabalho é, pois, a escala nacional.

Em Portugal assume particular relevo a questão das assimetrias regionais em matérias condicionantes do desenvolvimento.
Quando um indicador da natureza dos que seguidamente se propõem é avaliado à escala nacional observa-se, em alguns casos,
a necessidade de determinar qual a variação regional desse indicador a fim de averiguar correctamente do desempenho
nacional. A título de exemplo, para um indicador ambiental relativo às emissões de gases de estufa, não faz grande sentido exigir
que cada região emita a mesma quantidade. Mas para um indicador social como a taxa de mortalidade infantil ou a percentagem
de população servida por redes de saneamento básico, para além de fazer sentido que o seu valor seja baixo ou elevado,
respectivamente, é também importante que a sua variação regional seja pequena.

Assim, sempre que faça sentido para um dado indicador a avaliação das assimetrias regionais, será proposta a sua avaliação à
escala regional com a indicação de um "R" a seguir ao código do indicador (cf. texto).

A metodologia proposta para a inclusão do fenómeno das assimetrias regionais relativamente a alguns indicadores onde essa
particularidade assume relevância passa pela normalização dos valores dos indicadores. A descrição detalhada dessa
metodologia, bem como alguns exemplos de aplicação, pode encontrar-se no Anexo B do presente documento.

Seguindo o trabalho desenvolvido pela Comissão para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (CDS/ONU), para
o desenvolvimento sustentável contribuem fundamentalmente quatro categorias de aspectos: os aspectos institucionais, que
compreendem a estrutura e funcionamento das instituições, aqui entendidas no seu sentido lato e englobando, quer as

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

7
Introdução

instituições clássicas, de índole mais ou menos estatal, quer as organizações não governamentais (ONG) e as empresas; os
aspectos económicos, nas suas diferentes escalas (micro, macro); os aspectos sociais e os aspectos ambientais (Fig.1). Da
integração e ponderação destes aspectos, com recurso aos indicadores correspondentes, resultarão indicadores de
desenvolvimento sustentável na total abrangência do conceito.

Aspectos Institucionais

Desenvolvimento
Aspectos Sociais Aspectos Económicos
Sustentável

Aspectos Ambientais

Fig. 1 - Aspectos determinantes do desenvolvimento sustentável.


(Adapt. de Gouzee et al., 1995).

No processo de selecção e desenvolvimento dos indicadores aqui propostos foram considerados vários documentos de
referência, em especial alguns dos mais recentes, nomeadamente UNDPCSD (1996 e 1999); EEA (1996, 1998 e 1999); OECD
(1997, 1998 e 1999), USEPA/FSU (1996a; 1996b; 1996c) e HMSO/EPSIM (1996).

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

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A Utilização de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável
A realização da CNUAD em 1992 fez ecoar num grande número de países as questões de ambiente e desenvolvimento, tendo
levado à divulgação, a nível internacional, do conceito de "desenvolvimento sustentável".

Este conceito tinha já sido introduzido na política comunitária duma forma abrangente na própria formulação do Tratado da União
Europeia (UE) que, em Maastricht (1991), institucionalizou o conceito de desenvolvimento sustentável. Efectivamente no Art.º
2º do Tratado da UE lê-se, como primeiro objectivo da União, "a promoção do progresso económico e social e de um elevado
nível de emprego e a realização de um desenvolvimento equilibrado e sustentável (...)"

Mais tarde o novo Tratado de UE, após as alterações do Tratado de Amsterdão (1997), estabeleceu no seu Art.º 6º uma maior
integração da política de ambiente nas restantes políticas comunitárias: "As exigências em matéria de protecção do ambiente
devem ser integradas na definição e execução das políticas e acções da Comunidade previstas no Art.º 3º, em especial com o
objectivo de promover um desenvolvimento sustentável."

O próprio 5º Programa Comunitário de Acção em matéria de ambiente ("Para um Desenvolvimento Sustentável"), adoptado em
1993 e que vigora até ao ano 2000, pôs como eixo central dos seus objectivos a sustentabilidade no desenvolvimento.

Após a introdução do conceito ao nível das instituições, começou a sentir-se a necessidade de avaliar o desempenho das
economias face ao novo conceito. Cedo os economistas concordaram que, por exemplo o PIB, classicamente utilizado como
um indicador do desempenho das economias, não reflectia exaustivamente o bem-estar económico e a sua evolução no tempo
não permitia avaliar da sustentabilidade do desenvolvimento (Leipert & Simonis, 1988; Daly, 1988; Pearce et al., 1988).

Foi neste contexto que, um pouco por todo o mundo, começaram a surgir novas metodologias de análise, e em particular
indicadores da sustentabilidade das políticas ou opções de desenvolvimento.

Os indicadores de desenvolvimento sustentável são, presentemente, não apenas necessários, mas indispensáveis para
fundamentar as tomadas de decisão aos mais diversos níveis e nas mais diversas áreas.surgem por todo o mundo iniciativas e
projectos com vista à definição de indicadores de desenvolvimento sustentável para um variado leque de finalidades de gestão,
ao nível do desenvolvimento local, regional e nacional. Praticamente todos os Estados-membros da UE já publicaram
documentos sobre indicadores, ambientais ou de desenvolvimento sustentável. A Agência Europeia do Ambiente (AEA) tem
sido pioneira nestas matérias, desenvolvendo um conjunto de trabalhos e estimulando a sistematização e comparabilidade da
informação nos diversos países abrangidos pela sua acção, procurando ainda criar sinergias com outros organismos como a
Eurostat e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

Em Portugal têm sido desenvolvidos vários trabalhos no domínio dos indicadores e índices ambientais. Destacam-se, a título de
exemplo, o trabalho de Martins, na DGA (1994), sobre a definição de indicadores ambientais na generalidade, Partidário (1990)
na área da qualidade do ambiente urbano, Mano (1989) na área da qualidade da água doce e Ramos (1996) na área de qualidade
da água e sedimento em sistemas costeiros; são também de salientar os trabalhos de carácter mais abrangente desenvolvidos
pela Universidade Nova de Lisboa, UNL (1989), Correia e Beja-Neves (1993), o sistema "SPIA", desenvolvido na UNL (Melo
et al., 1996; Vasconcelos & Baptista, 1996) e Ribeiro e Rodrigues (1997). salienta-se ainda o trabalho de síntese apresentado
no âmbito do Plano Nacional da Política de Ambiente, PNPA (MARN, 1995) e o do Relatório de Estado do Ambiente (REA) de
1998, que pela primeira vez recorreu à apresentação organizada de indicadores do tipo "pressão-estado-resposta".

Não existia, no entanto, nenhuma proposta sistematizada de indicadores de desenvolvimento sustentável para Portugal que
orientasse a cooperação e colecta de informação sobre estas matérias e simultaneamente fornecesse informação sobre o
desempenho do país em matéria de sustentabilidade.

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

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A Utilização de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

Os indicadores e índices podem servir um conjunto alargado de aplicações consoante os objectivos em causa. Dessas podem
destacar-se as seguintes:

atribuição de recursos - suporte de decisões, ajudando os decisores ou gestores na atribuição de fundos, alocação de
recursos naturais e determinação de prioridades;
classificação de locais - comparação de condições em diferentes locais ou áreas geográficas;
cumprimento de normas legais - aplicação a áreas específicas para clarificar e sintetizar a informação sobre o nível de
cumprimento das normas ou critérios legais;
análise de tendências - aplicação a séries de dados para detectar tendências no tempo e no espaço;
informação ao público - informação ao público sobre os processos de desenvolvimento sustentável;
investigação científica - aplicações em desenvolvimentos científicos servindo nomeadamente de alerta para a necessidade
de investigação científica mais aprofundada.

A OCDE apresenta quatro grandes grupos de aplicações de indicadores:

avaliação do funcionamento dos sistemas ambientais;


integração das preocupações ambientais nas políticas sectoriais;
contabilidade ambiental;
avaliação do estado do ambiente.

Considera-se importante apresentar alguns dos principais conceitos associados à utilização de indicadores e índices de
desenvolvimento sustentável, por forma a esclarecer algumas das dúvidas que a aplicação deste tipo de ferramenta pode
suscitar:

parâmetro - corresponde a uma grandeza que pode ser medida com precisão ou avaliada qualitativamente/quantitativamente,
e que se considera relevante para a avaliação dos sistemas ambientais, económicos, sociais e institucionais;
indicador - parâmetros seleccionados e considerados isoladamente ou combinados entre si, sendo de especial pertinência
para reflectir determinadas condições dos sistemas em análise (normalmente são utilizados com pré-tratamento, isto é, são
efectuados tratamentos aos dados originais, tais como médias aritméticas simples, percentis, medianas, entre outros);
subíndice - constitui uma forma intermédia de agregação entre indicadores e índices; pode utilizar métodos de agregação
tais como os discriminados para os índices.
índice - corresponde a um nível superior de agregação, onde após aplicado um método de agregação aos indicadores e/ou
aos sub-índices é obtido um valor final; os métodos de agregação podem ser aritméticos (e.g. linear, geométrico, mínimo,
máximo, aditivo) ou heurísticos (e.g. regras de decisão); os algoritmos heurísticos são normalmente preferidos para
aplicações de difícil quantificação, enquanto os restantes algoritmos são vocacionados para parâmetros facilmente
quantificáveis e comparáveis com padrões.

Tal como a origem da palavra indicador o ilustra (do latim indicare) esta representa algo a salientar ou a revelar. Por exemplo
uma descida de pressão de um barómetro pode indicar a aproximação de uma tempestade (Gouzee et al., 1995). De acordo
com os mesmos autores os indicadores e os índices ambientais podem ser vistos como o topo de uma pirâmide, na qual a base
é representada pela informação original não tratada (Figura 2).

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

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A Utilização de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável
Introdução

Índices

Condensação da informação
Indicadores

Dados analisados

Dados originais

Quantidade total de informação

Fig. 2 - Pirâmide de informação


(Fonte: Adaptado de Gouzee et al., 1995 e Braat, 1991).

De igual forma verifica-se que, em relação ao público alvo deste tipo de método, a agregação e quantidade de informação segue
uma ordem que poderá ser representada pelo mesmo tipo de pirâmide (Figura 3).

Indicadores para
o público em geral
Condensação da informação

Indicadores para
políticos

Indicadores para
cientistas

Quantidade total de informação

Fig. 3 - Pirâmide de informação associada ao tipo de utilizador


(Fonte: USEPA/FSU, 1996c).

Ao ser seleccionado um indicador e/ou ao construir um índice, tal como quando se utiliza um parâmetro estatístico, ganha-se
em clareza e operacionalidade o que se perde em detalhe da informação. Os indicadores e os índices são projectados para
simplificar a informação sobre fenómenos complexos de modo a melhorar a comunicação.

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A Utilização de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

De acordo com a classificação da OCDE (1993), os indicadores ambientais podem ser sistematizados pelo modelo Pressão-
-Estado-Resposta (PER), que assenta em três grupos chave de indicadores:

Pressão - caracterizam as pressões sobre os sistemas ambientais e podem ser traduzidos por indicadores de emissão de
contaminantes, eficiência tecnológica, intervenção no território e de impacte ambiental;
Estado - reflectem a qualidade do ambiente num dado horizonte espaço/tempo; são por exemplo os indicadores de
sensibilidade, risco e qualidade ambiental;
Resposta - avaliam as respostas da sociedade às alterações e preocupações ambientais, bem como à adesão a programas
e/ou à implementação de medidas em prol do ambiente; podem ser incluídos neste grupo os indicadores de adesão social,
de sensibilização e de actividades de grupos sociais importantes.

Neste modelo – que será o seguido no SIDS e se apresenta na Figura 4 – as actividades humanas produzem pressões (e.g.
emissões de contaminantes) que podem afectar o estado do ambiente, que leva a que a sociedade apresente respostas a esses
problemas.

Informação

PRESSÕES ESTADO RESPOSTAS

Actividades Ambiente Agentes


Humanas Económicos e
Ambientais

Energia Ar Administrações
Recursos Informação
Transportes Água Empresas

Indústria Solo Organizações


Internacionais
Agricultura Recursos vivos Respostas Cidadãos
Poluição ambientais
Outros

(decisões, acções)

Respostas Sectoriais

Fig. 4 - Estrutura conceptual do modelo PER da OCDE.

A Agência de Protecção do Ambiente Norte Americana (USEPA) tem vindo a desenvolver estudos na área de indicadores e
índices ambientais, num dos quais é apresentada uma modificação do modelo PER (USEPA, s.d.). Denominado por Pressão-
Estado-Resposta-Efeitos (Figura 5), este modelo difere do modelo adoptado pela OCDE em alguns pontos fundamentais,
nomeadamente na inclusão de uma nova categoria denominada Efeitos; esta categoria está essencialmente relacionada com a
utilização de indicadores para avaliar as relações existentes entre variáveis de pressão, estado e resposta. Este tipo de
informação poderá ser muito útil para ajudar a delinear critérios de decisão no estabelecimento de objectivos/metas de política
ambiental.

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

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A Utilização de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

PRESSÕES ESTADO RESPOSTAS


sobre o Ambiente do Ambiente Respostas da Sociedade
da Sociedade
PRESSÕES GOVERNO
Agentes sócio-tecnológicos Global Políticas e acções

Recursos e
serviços Regional
SECTOR PRIVADO
PRESSÕES INDIRECTAS ECOSSISTEMAS Actividades
Actividades humanas
Factores naturais e processos
Local
INDIVÍDUOS
Atitudes e acções
Pressões

SAÚDE PÚBLICA
PRESSÕES DIRECTAS E BEM ESTAR GRUPOS DE INTERESSE
Emissões Informação Esforços

EFEITOS
Relações existentes/hipotéticas entre Pressões, Estado e/ou Respostas

Fig. 5 - Estrutura conceptual do modelo Pressão-Estado-Resposta-Efeitos proposto pela USEPA (s.d.).

Ainda em relação aos possíveis modelos ambientais, nos quais poderá assentar o tipo de indicadores utilizados, a AEA propõe
um modelo conceptual, denominado DPSIR (Figura 6), cuja filosofia geral é dirigida para analisar problemas ambientais. Este
modelo considera que as Actividades Humanas (D - "Driving forces"), nomeadamente a indústria e os transportes, produzem
Pressões (P - "Pressures") no ambiente, tais como emissões de poluentes, as quais vão degradar o Estado do Ambiente
(S - "State of the environment"), que por sua vez poderá originar Impactes (I - "Impacts on the environment") na saúde humana
e nos ecossistemas, levando a que a sociedade emita Respostas (R - "Responses") através de medidas políticas, tais como
normas legais, taxas e produção de informação, as quais podem ser direccionadas a qualquer compartimento do sistema.

e.g. Produção limpa,


e.g. Indústria Actividades Respostas
transportes públicos,
e transportes Humanas normas legais, taxas,
informação

e.g. Perturbações na
e.g. Emissões saúde humana, perdas
de poluentes Pressões Impactes de biodiversidade,
danos económicos

Estado

e.g. Ar, água, solo

Fig. 6- Estrutura conceptual do modelo DPSIR proposto pela AEA.

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

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A Utilização de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

A utilização de indicadores e índices nas mais diversas áreas sectoriais tem estado desde sempre rodeada de alguma
controvérsia nos fora técnico/científicos, em face das simplificações que são efectuadas na aplicação destas metodologias. As
eventuais perdas de informação têm constituído um entrave à adopção de forma generalizada e consensual dos sistemas de
indicadores e índices. Na Tabela 1 apresenta-se uma síntese de algumas das principais vantagens e limitações da aplicação
destes métodos.

Vantagens Limitações
- Avaliação dos níveis de desenvolvimento sustentável. - Inexistência de informação base;

- Capacidade de sintetizar a informação de carácter - Dificuldades na definição de expressões matemáticas que melhor
técnico/científico; traduzam os parâmetros seleccionados;

- Identificação das variáveis-chave do sistema; - Perda de informação nos processos de agregação dos dados;

- Facilidade de transmitir a informação; - Diferentes critérios na definição dos limites de variação do índice
em relação às imposições estabelecidas;
- Bom instrumento de apoio à decisão e aos processos de gestão
ambiental; - Ausência de critérios robustos para selecção de alguns
indicadores;
- Sublinhar a existência de tendências;
- Dificuldades na aplicação em determinadas áreas como o
- Possibilidade de comparação com padrões e/ou metas pré-
ordenamento do território e a paisagem.
-definidas.

Tabela 1. Síntese de algumas vantagens e limitações da aplicação de indicadores


e índices de desenvolvimento sustentável.

O processo de selecção dos indicadores deve seguir um conjunto de critérios objectivos, exequíveis e verificáveis que
justifiquem a escolha efectuada. Os indicadores escolhidos devem reflectir o significado dos dados na forma original,
satisfazendo, por um lado, a conveniência da escolha e, por outro, a precisão e relevância dos resultados. De seguida
apresentam-se alguns dos critérios que podem presidir a tais processos de selecção:

existência de dados base;

possibilidade de intercalibração;

possibilidade de comparação com critérios legais ou outros padrões/metas existentes;

facilidade e rapidez de determinação e interpretação;

grau de importância e validação científica;

sensibilidade do público alvo;

custo de implementação;

possibilidade de ser rapidamente actualizado.

A maioria dos indicadores não preenche todos os critérios desejáveis, pelo que deverá haver um compromisso de optimização
entre os critérios possíveis de garantir e aqueles que são tidos como mais relevantes para cada caso.

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

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SIDS - Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável
Nas tabelas que se apresentam a seguir listam-se os indicadores seleccionados para cada um dos aspectos condicionantes do
desenvolvimento sustentável: indicadores ambientais (A), sociais (S), económicos (E) e institucionais (I). Os indicadores são
numerados pela ordem de apresentação e poderão conter o sufixo R caso se considere pertinente a avaliação de assimetrias
regionais. Assim o indicador notado por A01 representa um indicador ambiental avaliado à escala nacional cujo número de ordem
é 1, ao passo que o indicador S01R representa um indicador social que, além de ser avaliado à escala nacional, poderá ser
medido do ponto de vista da sua variação à escala regional, sendo o seu número de ordem igualmente 1.

Nas tabelas dos capítulos seguintes apresenta-se também o tipo de indicador em questão, segundo o modelo da OCDE Pressão-
-Estado-Resposta, PER, bem como as fontes de referência, onde são listadas as entidades nacionais e internacionais
responsáveis pela produção, obtenção ou divulgação da informação.

No Anexo A apresentam-se as fichas que suportam a implementação do indicador, contendo as características base e os
princípios metodológicos essenciais, bem como demonstrações de aplicação a dados reais para Portugal. Nestas aplicações
do SIDS procurou-se, sempre que possível, confrontar o indicador com metas nacionais pré-estabelecidas politicamente ou, na
ausência destas, com metas ou valores indicativos internacionais. Nalgumas fichas não foi possível apresentar aplicações com
dados nacionais mas, dada a sua relevância no âmbito do desenvolvimento sustentável e o facto de os restantes campos de
informação estarem relativamente completos, considerou-se oportuno que figurassem como indicadores individualizados.
Apresenta-se ainda, no final de cada capítulo do Anexo A, uma listagem de indicadores que se considera importante vir a
desenvolver em trabalhos futuros.

Ao contrário do que se verifica para as restantes categorias de indicadores, para os institucionais observa-se com particular
nitidez a falta de uma fonte de referência, uma instituição ou um órgão independente, incumbido de avaliar de forma sistemática
os ajustamentos institucionais às estratégias nacionais com vista ao desenvolvimento sustentável. Em parte por esta razão, não
foi possível realizar, nesta fase de desenvolvimento do SIDS, a demonstração com dados reais da totalidade dos indicadores
institucionais que são propostos. Relativamente à sua natureza, os indicadores institucionais apresentam também outra
peculiaridade: são na sua quase totalidade indicadores de resposta ou, quando muito, indicadores de estado.

Saliente-se ainda que se procurou que todos os conceitos considerados relevantes para a interpretação dos indicadores
propostos sejam os adoptados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e/ou Eurostat.

Indicadores Ambientais

CÓDIGO SECTOR NOME TIPO FONTE(S)


A01 Ar EMISSÃO DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA Pressão DGA; IPCC; UE-CE.

A02 Ar EMISSÃO DE ÓXIDOS DE ENXOFRE (SOx) Pressão DGA; UE-CE; IPCC.

A03 Ar EMISSÃO DE ÓXIDOS DE AZOTO (NOx) Pressão DGA; UE-CE; IPCC.

A04 Ar EMISSÃO DE AMÓNIA (NH3) Pressão DGA; UE-CE; IPCC.

A05 Ar EMISSÃO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS (COV) Pressão DGA; UE-CE; IPCC.

A06 Ar CONSUMO DE SUBSTÂNCIAS QUE DESTROEM A CAMADA DE OZONO Pressão DGA; DGCE; INE; UE-CE.

A07 R Ar TEMPERATURA MÉDIA DO AR Estado IM.

A08 R Ar QUALIDADE DO AR Estado DGA; DRAs; CGA.

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

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SIDS - Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

Indicadores Ambientais

CÓDIGO SECTOR NOME TIPO FONTE(S)


A09 Ar INVESTIMENTO E DESPESA NA REDUÇÃO DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA Resposta DGA; INE.
A10 R Ambientes Marinho e Costeiro CRESCIMENTO POPULACIONAL EM ZONAS COSTEIRAS Pressão INE; DRAs; DGOTDU.
A11 R Ambientes Marinho e Costeiro EVOLUÇÃO DA LINHA DE COSTA Estado INAG; ICN; DRAs; CNIG, LNEC.

A12 R Ambientes Marinho e Costeiro ÁREA CONSTRUÍDA Pressão INE; DGOTDU; CNIG; Autarquias.
A13 R Ambientes Marinho e Costeiro CONTAMINAÇÃO DE ORIGEM DIFUSA Estado DGA; INAG; IPIMAR; IH; MADRP.

A14 R Ambientes Marinho e Costeiro DESCARGAS PONTUAIS DE EFLUENTES SEM TRATAMENTO Pressão INAG; DRAs; DGA; INE.
A15 R Ambientes Marinho e Costeiro DESCARGAS ACIDENTAIS DE HIDROCARBONETOS Pressão CILPAN; DGM; DGA.
A16 R Ambientes Marinho e Costeiro QUALIDADE DA ÁGUA EM ZONAS BALNEARES Estado INAG; DGS; UE-CE.

A17 R Ambientes Marinho e Costeiro ZONAS BALNEARES COM BANDEIRA AZUL Estado ABAE; FEEE.

A18 R Ambientes Marinho e Costeiro QUALIDADE DO SISTEMA AQUÁTICO EM FAIXAS COSTEIRAS, ESTUÁRIOS, LAGUNAS E RIAS Estado INAG; ICN; IPIMAR; UE-CE.

A19 Ambientes Marinho e Costeiro "STOCKS" PESQUEIROS Estado INE; IPIMAR; DGPA; CIEM.

A20 Ambientes Marinho e Costeiro "STOCKS" PESQUEIROS ABAIXO DOS LIMITES BIOLÓGICOS DE SEGURANÇA Estado INE; IPIMAR; DGPA; CIEM.

A21 Ambientes Marinho e Costeiro CAPTURAS PESQUEIRAS Pressão DGPA; IPIMAR; INE; Docapesca; FAO.
A22 R Ambientes Marinho e Costeiro INVESTIMENTO E DESPESA NA PRESERVAÇÃO AMBIENTAL E DEFESA DE ZONAS COSTEIRAS Resposta INAG; ICN; INE.
A23 R Água Doce DISPONIBILIDADES HÍDRICAS Estado INAG.

A24 R Água Doce CAPTAÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA E SUPERFICIAL Pressão INAG; INE; DRAs; Autarquias.
A25 R Água Doce CONSUMO DE ÁGUA Pressão INAG; DRAs; MADRP; INE.
A26 R Água Doce POPULAÇÃO COM ACESSO A ÁGUA POTÁVEL REGULARMENTE MONITORIZADA Estado INAG; DGA; DRAs; Autarquias.

A27 R Água Doce EFICIÊNCIA DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA Pressão INAG; DRAs; Autarquias.
A28 R Água Doce QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS Estado INAG.

A29 R Água Doce QUALIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS Estado INAG.

A30 R Água Doce QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO Estado DGA; DRAs; Autarquias.

A31 R Água Doce PRODUÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS Pressão INE; INAG; Autarquias.
A32 R Água Doce POPULAÇÃO SERVIDA POR SISTEMAS DE DRENAGEM E TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS Resposta INAG; DGA; DRAs; Autarquias.
A33 R Água Doce EFICIÊNCIA DOS SISTEMAS DE DRENAGEM E TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS Resposta INAG; IGA; DRAs; Autarquias.
A34 R Água Doce REUTILIZAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS TRATADAS Resposta INAG; INE.
A35 R Água Doce DENSIDADE DE REDES HIDROLÓGICAS Resposta INAG; IM; DRAs.
A36 R Água Doce INVESTIMENTO E DESPESA NA PRESERVAÇÃO AMBIENTAL DE SISTEMAS DE ÁGUA DOCE Resposta INE; INAG; DGA.
A37 R Solos USO DO SOLO Estado MADRP (DGF); INE.

A38 Solos RESERVA ECOLÓGICA NACIONAL Estado DRAs, Comissão Nacional da REN (MAOT-ICN).

A39 R Solos ÁREA DE SOLO AGRÍCOLA IRRIGADO Pressão MADRP; INE.


A40 R Solos CONSUMO/UTILIZAÇÃO DE PESTICIDAS AGRÍCOLAS Pressão INE; MADRP; FAO; OCDE; UE-CE.

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

16
SIDS - Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável
Introdução

Indicadores Ambientais

CÓDIGO SECTOR NOME TIPO FONTE(S)


A41 R Solos CONSUMO/UTILIZAÇÃO DE FERTILIZANTES AGRÍCOLAS COMERCIAIS (NPK) Pressão INE; MADRP; FAO; OCDE; UE-CE.

A42 R Solos SOLO CONTAMINADO Estado INR; DRAs, LNEC.

A43 R Solos ÁREA DE SOLO AFECTADO PELA DESERTIFICAÇÃO Estado CNCD (MADRP-DGF).

A44 R Solos INVESTIMENTO E DESPESA NA PRESERVAÇÃO AMBIENTAL DO SOLO Resposta MADRP; ICN; INE.
A45 Conservação da Natureza ÁREAS PROTEGIDAS Estado ICN; UICN; OCDE.

A46 Conservação da Natureza ÁREAS PROTEGIDAS MARINHAS Estado ICN.

A47 Conservação da Natureza ÁREAS PROTEGIDAS INTEGRADAS EM REDES INTERNACIONAIS Resposta ICN.
A48 R Conservação da Natureza GRAU DE VIGILÂNCIA DAS ÁREAS PROTEGIDAS Resposta ICN.
A49 R Conservação da Natureza ÁREAS PROTEGIDAS ABRANGIDAS POR PLANOS DE ORDENAMENTO Resposta ICN.
A50 R Conservação da Natureza UTILIZAÇÃO DE ÁREAS PROTEGIDAS COMO LOCAIS DE SENSIBILIZAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL Resposta ICN.
A51 Conservação da Natureza ESPÉCIES DE FAUNA E FLORA AMEAÇADAS Estado ICN.

A52 Conservação da Natureza ESPÉCIES DE FAUNA E FLORA PROTEGIDAS Resposta ICN.


A53 R Conservação da Natureza MANUTENÇÃO DE SISTEMAS AGRÍCOLAS E FLORESTAIS COM PARTICULAR INTERESSE PARA Resposta MADRP; ICN.
A CONSERVAÇÃO DA NATUREZA
A54 R Conservação da Natureza ÁREA ARDIDA EM ÁREAS PROTEGIDAS E/OU SENSÍVEIS Pressão ICN.

A55 R Conservação da Natureza INVESTIMENTO E DESPESA PÚBLICA E PRIVADA NA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA Resposta INE; ICN.
A56 R Floresta TIPO DE COBERTO FLORESTAL Estado INE; MADRP.

A57 R Floresta PRODUÇÃO TOTAL DE MADEIRA Pressão INE; DGF.

A58 R Floresta PRODUÇÃO FLORESTAL DE MATERIAL NÃO LENHOSO Estado INE; MADRP; ICN.

A59 R Floresta ÁREA FLORESTAL ARDIDA Pressão INE; DGF.

A60 R Floresta INVESTIMENTO E DESPESA NA PRESERVAÇÃO AMBIENTAL DA FLORESTA Resposta DGF; INE.
A61 Biotecnologia COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS GENETICAMENTE MODIFICADOS Pressão MADRP (DGFCA); DGA.

A62 R Resíduos PRODUÇÃO DE RESÍDUOS Pressão INR; DRAs.

A63 R Resíduos PRODUÇÃO DE RESÍDUOS POR SECTOR DA ACTIVIDADE ECONÓMICA Pressão INE; INR; DRAs.

A64 Resíduos PRODUÇÃO E DESTINO FINAL DE LAMAS EM ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS Pressão INR; DRAs.

A65 R Resíduos TRATAMENTO E DESTINO FINAL DOS RESÍDUOS Resposta INR; DRAs.
A66 R Resíduos VALORIZAÇÃO E REUTILIZAÇÃO POR CLASSE DE RESÍDUO Resposta INR; DRAs; AIVE; GIR.
A67 Resíduos IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE RESÍDUOS Estado INR; DRAs; UE-CE.

A68 Resíduos PRODUÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DE RESÍDUOS Resposta INR; DGE.


A69 R Resíduos INVESTIMENTO E DESPESA NA GESTÃO DE RESÍDUOS Resposta INR; INE.
A70 R Ruído POPULAÇÃO AFECTADA POR RUÍDO AMBIENTE EXTERIOR Estado DGA; Autarquias; OMS; OCDE.

A71 R Ruído MEDIDAS DE MINIMIZAÇÃO DO RUÍDO Resposta DGA; Autarquias; REFEN; Brisa; AENOR; AEA
A72 R Ruído INVESTIMENTO E DESPESA NO CONTROLO DA POLUIÇÃO SONORA Resposta INE; DGA.

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

17
SIDS - Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

CÓDIGO SECTOR NOME TIPO FONTE(S)


E01 R Economia PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) Pressão BP; MEC; INE; Eurostat; OCDE.
E02 Economia EVOLUÇÃO DO VALOR ACRESCENTADO BRUTO (VAB) POR SECTORES Estado BP; MEC; INE; Eurostat; OCDE.
E03 R Economia INVESTIMENTO E DESPESA NACIONAL COM A PROTECÇÃO E GESTÃO DO AMBIENTE Resposta INE.
E04 Economia IMPORTAÇÕES E EXPORTAÇÕES Pressão MEC (DGREI); MP (DPP); INE; OCDE; Eurostat.
E05 Economia IMPORTAÇÕES POR TIPO DE BENS Estado INE; MEC (DGREI); MP (DPP); OCDE; Eurostat.
E06 Economia EXPORTAÇÕES POR TIPO DE BENS Estado MEC (DGREI); INE; MP (DPP); OCDE; Eurostat.
E07 Economia ASSISTÊNCIA FINANCEIRA AO DESENVOLVIMENTO, PRESTADA E RECEBIDA PELO PAÍS Resposta DGDR; BP; MF; MNE; ICP; BEI; FMI; BM; OCDE; Eurostat.
E08 Economia DÍVIDA Estado BP; MF; INE; Eurostat; OCDE.
E09 Economia INVESTIMENTO DIRECTO ESTRANGEIRO Estado BP; INE; MNE; MEC; MP (DPP); BEI; Eurostat; OCDE.
E10 Energia CONSUMO DE ENERGIA Pressão DGE; Eurostat; OCDE; AIE; BM.
E11 Energia PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS Estado DGE; Eurostat; OCDE; UE-CE (DGXVII); AIE; BM.
E12 Energia INTENSIDADE ENERGÉTICA Estado DGE; BP; INE; Eurostat; OCDE; UE-CE (DGXVII); AIE.
E13 Energia INTENSIDADE ENERGÉTICA DA ECONOMIA Estado DGE; Eurostat; OCDE; IEA; BM.
E14 Energia EVOLUÇÃO DO PREÇO DOS DIFERENTES TIPOS DE COMBUSTÍVEL E DA ELECTRICIDADE Resposta DGE, Entidade Reguladora Sector Eléctrico; Grupo EDP.
E15 Transportes IDADE MÉDIA DOS VEÍCULOS Estado ACAP.
E16 Transportes VEÍCULOS EM CIRCULAÇÃO Pressão DGTT; INE; ACAP; DGE: Eurostat.
E17 Transportes TRANSPORTE DE PASSAGEIROS, POR MODO DE TRANSPORTE Estado DGTT; INE; Eurostat.
E18 Transportes INTENSIDADE DE TRÁFEGO Pressão DGTT; INE; Eurostat, OCDE.
E19 Transportes CARGA TRANSPORTADA, POR MODO DE TRANSPORTE Estado DGTT; INE.
E20 Transportes ESTRUTURA DA REDE VIÁRIA Estado DGTT; INE.
E21 Transportes PREÇOS REAIS DOS VÁRIOS MODOS DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS Resposta DGTT; DGV; ACAP.
E22 Transportes ACIDENTES RODOVIÁRIOS Estado DGV; DGTT; INE
E23 Agricultura PRODUÇÃO AGRÍCOLA Estado MADRP; INE; Eurostat.
E24 R Agricultura DESAFECTAÇÃO DE ÁREAS CLASSIFICADAS COMO RAN - RESERVA AGRÍCOLA NACIONAL Pressão MADRP (DRA); Conselho Nacional da RAN (MADRP).
E25 R Turismo INTENSIDADE TURÍSTICA Pressão DGT; INE; UE-CE; Eurostat.
E26 R Turismo SAZONALIDADE TURÍSTICA Pressão DGT; INE; UE-CE.
E27 R Turismo TURISMO DE ESPAÇO RURAL Estado DGT; INE.
E28 R Turismo CAPACIDADE DE ALOJAMENTO Estado DGT; INE.
E29 R Indústria PRODUÇÃO INDUSTRIAL Pressão MEC; IAPMEI; Associações Industriais.; INE.

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

18
SIDS - Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável
Introdução

Indicadores Sociais

CÓDIGO SECTOR NOME TIPO FONTE(S)


S01 R População DENSIDADE POPULACIONAL Estado INE; OCDE; Eurostat.
S02 R População TAXA DE NATALIDADE Estado INE.
S03 R População TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL Estado INE; MS (DGS); Eurostat; OCDE.
S04 R População TAXA DE MORTALIDADE MATERNA Estado INE; DGS; UNICEF/WHO.
S05 População ESPERANÇA MÉDIA DE VIDA Estado INE; Eurostat; OCDE.
S06 Saúde CRIANÇAS QUE SÃO VACINADAS CONTRA AS DOENÇAS INFECCIOSAS ATÉ PERFAZEREM 1 ANO DE IDADE Resposta MS (DGS).
S07 R Saúde HOSPITAIS E CENTROS DE SAÚDE Resposta INE; MS (DEPS).
S08 R Saúde MÉDICOS Resposta INE; MS (DEPS).
S09 R Saúde ENFERMEIROS Resposta INE; MS (DEPS).
S10 Saúde DESPESA TOTAL COM A SAÚDE Resposta INE; MS; MEC; BP.
S11 Educação TAXA DE ANALFABETISMO Pressão INE; ME; UNESCO.
S12 Educação POPULAÇÃO QUE COMPLETOU O ENSINO SECUNDÁRIO Estado INE; ME; DEPGEF; OCDE; UNESCO.
S13 Educação DESPESA PÚBLICA TOTAL EM PROTECÇÃO SOCIAL Resposta INE; BP; ME; MEC; DPP; Eurostat; OCDE; UNESCO.
S14 Segurança Social BENEFICIÁRIOS ACTIVOS DE TODOS OS REGIMES E PENSIONISTAS Resposta INE; MSSS; Eurostat; OCDE.
S15 Segurança Social ESTRUTURA DO EMPREGO POR SECTORES Estado INE; MSSS, IGFSS.
S16 Emprego TAXA DE DESEMPREGO Estado INE; MQE; Eurostat, LFS; OCDE.
S17 R Emprego BIBLIOTECAS PÚBLICAS E UTILIZADORES Pressão INE; MQE; Eurostat, LFS OCDE.
S18 R Cultura ÍNDICE DE CRIMINALIDADE Estado INE; MC; Autarquias.
S19 Justiça CONDENADOS EM PROCESSOS CRIME COM MENOS DE 20 ANOS DE IDADE Estado MAI; PJ.
S20 Justiça RECLUSOS Estado INE; MJ (GEP).
S21 Justiça QUEIXAS OU RECLAMAÇÕES APRESENTADAS POR RAZÕES AMBIENTAIS Estado INE; MJ (GEP).
S22 Outros Resposta INE; ICN; INR; INAG; DRAs; Autarquias.

Indicadores Institucionais

CÓDIGO SECTOR NOME TIPO FONTE(S)


I01 Instituições CONTABILIDADE AMBIENTAL Resposta MF; BP; MNE; OCDE.
I02 Instituições EMPREGO NA ÁREA DE AMBIENTE Resposta DGEFP.
I03 Instituições AGENDAS 21 LOCAIS Resposta CNADS; ANM - Comissão de Ambiente; ICLEI.
I04 Instituições TITULARES DE DIPLOMAS UNIVERSITÁRIOS Resposta ME; INE; UNESCO; OCDE; OCT.
I05 Instituições DESPESA EM INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO (I&D) Resposta INE; MCT (OCT); OCDE; UNESCO.
I06 Instituições IMPLEMENTAÇÃO NACIONAL DOS ACORDOS GLOBAIS RATIFICADOS Resposta GRI; CNADS.
I07 Instituições ACESSO ÀS REDES GLOBAIS DE COMUNICAÇÃO Estado INE.
I08 Instituições CONSUMO DE JORNAIS Estado INE; UNESCO; OCDE; Eurostat.
I09 Instituições SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL/CERTIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL Resposta APCER; IPQ; DGA; MEC (DGI).

Proposta
Proposta para
para um
um Sistema
Sistema de
de Indicadores
Indicadores de
de Desenvolvimento
Desenvolvimento Sustentável
Sustentável

19
19
Conclusões
No presente documento foi estudado e proposto um sistema de indicadores de desenvolvimento sustentável para aplicação em
Portugal, SIDS.

Este estudo apresenta uma revisão do estado da arte relativamente à matéria em análise, enquadra a sua pertinência no contexto
histórico da política de ambiente em Portugal, e propõe uma estrutura metodológica para a avaliação da sustentabilidade através
da utilização de um conjunto de indicadores seleccionados com base na sua relevância para o contexto nacional. No quadro
desta avaliação é ainda proposta uma metodologia que permite inferir das assimetrias regionais e que se funda no princípio da
equidade inter-regional.

Como conclusões principais do trabalho efectuado enumeram-se as seguintes:

1 - Existem a nível internacional várias propostas metodológicas no sentido de avaliar o desempenho dos países em matéria de
sustentabilidade. Actualmente identificam-se diferentes exemplos de aplicação, utilizando geralmente diferentes tipos de
abordagem;

2 - Os sistemas de indicadores actualmente disponíveis à escala mundial são maioritariamente baseados na avaliação dos
aspectos ambientais, sendo que os aspectos sociais, económicos e institucionais, e mormente estes últimos, são
frequentemente ignorados. Não obstante, a Organização das Nações Unidas, nomeadamente a sua Comissão para o
Desenvolvimento Sustentável, é clara em propor sistemas baseados na avaliação desses quatro aspectos;

3 - Nenhum dos sistemas de indicadores estudados considera a avaliação de assimetrias regionais no interior de um mesmo
país;

4 - Observa-se que uma parte considerável da informação necessária para a implementação do SIDS está actualmente
disponível e possui fontes de referência nacionais capazes de, sem grande esforço de ajustamento, fornecer dados no
formato e resolução (espacial e temporal) adequados;

5 - Para uma fracção considerável dos indicadores existem metodologias testadas e consensuais, susceptíveis de conduzir à
sua determinação. Para uma parte menos assinalável, essas metodologias mostram-se capazes de adaptação e ajuste
metodológico. Finalmente para uma pequena parte dos indicadores a metodologia para a sua determinação, embora não se
encontre testada, julga-se passível de validação através de processos geradores de consenso;

6 - O SIDS reflecte de forma clara a horizontalidade implícita à abordagem do conceito de desenvolvimento sustentável. Nessa
perspectiva assumem especial importância a cooperação institucional e a ligação com outros mecanismos de avaliação;

7 - Observa-se que por vezes são realizados diferentes trabalhos/estudos episódicos de avaliação de indicadores importantes,
esforços esses que geralmente não conduzem a procedimentos sistemáticos de recolha de informação. Ocasionalmente
esses trabalhos contêm matéria substantiva para o desenvolvimento sustentável, pelo que se entende oportuna e urgente a
busca de sinergias institucionais de forma a minimizar a duplicação de esforços;

8 - Ao invés do que se observa para as restantes categorias de indicadores, os indicadores institucionais primam pela carência
de fontes de referência nacionais capazes de produzir os dados necessários à sua avaliação.

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

20
Introdução

Desenvolvimentos Futuros
A elaboração de um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável como o que se apresenta no actual documento é,
necessariamente, um processo dinâmico. Os indicadores que se descrevem e aplicam deverão ser actualizados de acordo com
a periodicidade adequada a cada um deles, envolvendo para isso os organismos e as instituições responsáveis pela produção
dos dados respectivos. Poderão, além disso, surgir novos indicadores e/ou outros que complementem ou melhorem a
informação transmitida por aqueles que agora se publicam. Será, portanto, um Sistema sujeito a frequente revisão e actualização.

Como já foi referido, a discussão acerca de indicadores de sustentabilidade, que reflectem o modo como os diferentes sectores
da sociedade e das diversas políticas económicas sectoriais estão a integrar a política de ambiente, decorre em diversos fora
internacionais. A ONU, a OCDE e a UE são alguns dos principais organismos que tutelam os trabalhos que, a nível mundial, se
têm vindo a realizar nesta matéria, tendo Portugal tido a necessidade de neles tomar parte activa.

A selecção de indicadores de integração tem sido, respectivamente, um dos temas principais da agenda dos ministros da UE,
sobretudo após os compromissos assumidos pelos chefes de Estado e de Governo no Conselho Europeu de Cardiff (Junho
1998). Os sectores dos Transportes e Energia são os que têm mais trabalho elaborado, seguindo-se a Agricultura e a Indústria;
as políticas de desenvolvimento, o mercado interno, assim como questões trans-sectoriais como as alterações climáticas e o
emprego, são outras áreas nas quais a UE está empenhada em avaliar,, através de indicadores, o respectivo grau de integração
das preocupações ambientais. Ou seja, a pouco e pouco caminha-se para que as preocupações ambientais se tornem parte
integrante de todas as políticas sectoriais dos Estados-membros da UE. As várias formações do Conselho de Ministros da UE,
concretamente nos sectores da actividade económica referidos, em colaboração com as diversas Direcções Gerais da
Comissão e com os Estados-membros, têm vindo a desenvolver estratégias para poderem dar resposta à necessidade premente
de integração do Ambiente e de avaliação da sustentabilidade das suas políticas, nomeadamente através de indicadores.

Salienta-se ainda o trabalho do Grupo de Peritos em Indicadores do EPRG (Environment Policy Review Group, também
conhecido por Grupo dos Directores Gerais do Ambiente dos Estados-membros da UE), que liderou a discussão sobre o "menu"
europeu de indicadores ambientais de topo (environmental headline indicators), também chamados de primeira página. Estes
indicadores (no total de onze, decididos a 3 de Abril de 2000) não se identificam, necessariamente, com índices ou agregações
de indicadores, sendo antes indicadores criteriosamente seleccionados de acordo com o ponto de vista dos decisores e dos
políticos.

Pretende-se, assim, que o SIDS seja, além de um instrumento privilegiado de acompanhamento da maioria dos trabalhos
mencionados, que ajude a tornar mais eficiente a sistematização e troca de informação sobre o Ambiente o Desenvolvimento
Sustentável no nosso País.

Propostapara
Proposta paraum
umSistema
Sistemade
deIndicadores
Indicadoresde
deDesenvolvimento
DesenvolvimentoSustentável
Sustentável

21
21
ACRÓNIMOS
ABAE Associação Bandeira Azul da Europa
ACAP Associação do Comércio Automóvel de Portugal
AEA/EEA Agência Europeia do Ambiente / European Environment Agency
AENOR Auto-Estradas do Norte
AIA Avaliação Impactes Ambientais
AIE Agência Internacional de Energia
AIVE Associação dos Industriais de Vidro e Embalagem
AMTRES Associação de Municípios de Cascais, Oeiras e Sintra
ANM Associação Nacional de Municípios
APCER Associação Portuguesa de Certificação
BEI Banco Europeu do Investimento
BM Banco Mundial
BP Banco de Portugal
CAA Contrato de Adaptação Ambiental
CAE Classificação das Actividades Económicas
CDS/ONU Comissão para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas
CE Comissão Europeia
CGA Comissão de Gestão do Ar
CIEM/ICES Conselho Internacional para a Exploração do Mar / International Council for the Exploration of the Sea
CILPAN Centro Internacional de Luta contra a Poluição do Atlântico Nordeste
CNA Comissão Nacional do Ambiente
CNADS Conselho Nacional para o Ambiente e o Desenvolvimento Sustentável
CNIG Comissão Nacional de Informação Geográfica
CNUAD Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento
CORINAIR Coordination of Information on the Environment Air Emissions
DEPGEF Departamento de Programação e Gestão Financeira do Ministério da Educação
DEPS Departamento de Saúde
DGA Direcção Geral do Ambiente
DGCE Direcção Geral do Comércio Externo
DGDRe Direcção Geral do Desenvolvimento Regional
DGDRu Direcção Geral do Desenvolvimento Rural
DGE Direcção Geral de Energia
DGEFP Direcção Geral do Emprego e Formação Profissional
DGF Direcção Geral das Florestas
DGFCQA Direcção Geral da Fiscalização do Controlo da Qualidade Alimentar
DGGM Direcção Geral de Geologia e Minas
DGI Direcção Geral da Indústria
DGM Direcção Geral da Marinha
DGOTDU Direcção Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano
DGPA Direcção Geral de Pescas e Aquicultura
DGPC Direcção Geral de Protecção das Culturas
DGREI Direcção Geral de Relações Económicas Internacionais

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

23
Acrónimos

DGS Direcção Geral da Saúde


DGT Direcção Geral do Turismo
DGTT Direcção Geral de Transportes Terrestres
DGV Direcção Geral de Viação
DPP Departamento de Prospectiva e Planeamento
DPSIR Modelo Driving Forces-Pressures-State-Impact-Response
DRAs Direcções Regionais de Ambiente
DS Desenvolvimento Sustentável
EEA/AEA European Environment Agency / Agência Europeia do Ambiente
EDP Electricidade de Portugal
ECTRI Estação Colectiva de Tratamento de Resíduos Industriais
EMAS Eco Management and Audit Scheme / Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria
EPRG Environment Policy Review Group / Grupo de Revisão das Políticas de Ambiente
ETA Estação da Tratamento de Águas
ETAR Estação de Tratamento de Águas Residuais
Eurostat Serviço de Estatística das Comunidades Europeias
FAO Food and Agriculture Organisation / Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura
FC Fundo de Coesão
FEEE Foundation for Environmental Education in Europe / Fundação para a Educação Ambiental na Europa
FMI Fundo Monetário Internacional
GED Gabinete de Estudos Demográficos do INE
GEP Gabinete de Estudos e Planeamento
GIC Grandes Instalações de Combustão
GIR Grupo Intersectorial de Reciclagem
GRI Gabinete de Relações Internacionais
HMSO/EPSIM Her Majesty s Stationery Office / Environmental Protection Statistics and Information Management
Division of the UK
IAPMEI Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento
IAR Indicador de Assimetria Regional
ICN Instituto da Conservação da Natureza
ICP Instituto de Cooperação Portuguesa
ICS Instituto de Ciências Sociais
IEA International Energy Agency / Agência Internacional de Energia
IF Instituto Florestal
IGA Inspecção Geral do Ambiente
IGFSS Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social
IGM Instituto Geológico e Mineiro
IH Instituto Hidrográfico
IHERA Instituto de Hidráulica, Engenharia Rural e Ambiente
IM Instituto de Meteorologia
INAG Instituto Nacional da Água
INE Instituto Nacional de Estatística

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

24
Acrónimos

INR Instituto Nacional de Resíduos


IPAMB Instituto de Promoção Ambiental
IPCC Intergovernmental Panel for Climate Change / Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas
IPIMAR Instituto de Investigação das Pescas e do Mar
IPQ Instituto Português da Qualidade
LNEC Laboratório Nacional de Engenharia Civil
LQARS Laboratório Químico Agrícola Rebelo da Silva
MADRP Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas
MAI Ministério da Administração Interna
MAOT Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território
MARN Ministério do Ambiente e Recursos Naturais
MC Ministério do Comércio
MCT Ministério da Ciência e Tecnologia
ME Ministério da Educação
MEC Ministério da Economia
MF Ministérios das Finanças
MJ Ministério da Justiça
MNE Ministério dos Negócios Estrangeiros
MP Ministério do Planeamento
MQE Ministério da Qualificação e Emprego
MS Ministério da Saúde
MSSS Ministério da Solidariedade e da Segurança Social
NUTS Nomenclatura de Unidades Territoriais para fins Estatísticos
OECD Organisation for the Economic Cooperation and Development
OCDE Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico
OCT Observatório das Ciências e Tecnologias
ODP Ozone Depletion Potencial / Potencial de Destruição do Ozono
OGM Organismos Geneticamente Modificados
OMM/WMO Organização Mundial de Meteorologia / World Meteorological Organization
OMS Organização Mundial de Saúde
ONG Organização Não Governamental
ONU/UN Organização das Nações Unidas / United Nations
OSPAN Conven o sobre a Protec o do Atl ntico Nordeste
PER/PSR Modelo Pressão-Estado-Resposta / Pressure-State-Response
PERAGRI Plano Estratégico de Resíduos Agro-Industriais
PERH Plano Estratégico de Resíduos Hospitalares
PERI Plano Estratégico de Resíduos Industriais
PERSU Plano Estratégico de Resíduos Sólidos Urbanos
PDM Plano Director Municipal
PIB Produto Interno Bruto
PJ Polícia Judiciária
PNPA Plano Nacional de Política do Ambiente

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

25
Acrónimos

PCB Compostos bifenilos policlorados


PO Planos de Ordenamento
POA Programa Operacional de Ambiente
POOC Plano de Ordenamento da Orla Costeira
PTS Partículas Totais Suspensas
RAN Reserva Agrícola Natural
REA Relatório do Estado do Ambiente
REFER Rede Ferroviária Nacional
REN Reserva Ecológica Natural
SAU Superfície Agrícola Utilizada
SIDVA Sistema Integrado de Despoluição do Vale do Ave
SIGRE Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagem
SNB Serviço Nacional de Bombeiros
SNPC Serviço Nacional de Protecção Civil
SPV Sociedade Ponto Verde
TBT Tri-butil estanho
UE União Europeia
UICN União Internacional de Conservação da Natureza
UN/ONU United Nations / Organização das Nações Unidas
UNESCO United Nations Education, Science and Culture Organization / Organização das Nações Unidas para a
Educação, Ciência e Cultura
UNGASS United Nations General Assembly Special Session / Sessão Especial da Assembleia Geral das Nações
Unidas
UNICEF United Nations Children Fund / Fundo das Nações Unidas para a Infância
UNL Universidade Nova de Lisboa
USEPA/FSU United States Environmental Protection Agency / Florida State University
VAB Valor Acrescentado Bruto
WCED World Commission on Environment and Development / Comissão Mundial sobre Ambiente e
Desenvolvimento

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

26
REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIA
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of Sustainable Development, 57-70. Kluwer Academic Publishers, The Netherlands.

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Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

32
ANEXO A
Fichas Técnicas
ic a dore s
In d

Am i

s
bien t a
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A01

SECTOR Ar

NOME EMISSÃO DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA concentração de gases responsáveis pelo efeito de estufa na


Avaliação das emissões nacionais de origem antropogénica de atmosfera de forma a que o nível de concentrações não interfira
gases que contribuam para o efeito de estufa (dióxido de carbono, negativamente com o sistema climático. O artigo 4º da Convenção
CO2 metano, CH4; óxido nitroso, N2O; hexafluoreto de enxôfre, refere que, no ano 2000, as emissões de CO2 e dos outros gases
SF6; hidrofluorcarbonetos, HFC's; perfluorcarbonetos, PFC), não controlados pelo Protocolo de Montreal deverão atingir os
desagregadas por sectores. As emissões são fortemente níveis de 1990. A aplicação do Protocolo de Quioto, após as
influenciadas pelo sistema energético nacional, pelas estruturas negociações entre os países da UE, estabeleceu para Portugal um
industrial, agrícola, florestal, pelos sistemas de transportes e de aumento de 27% das emissões dos 6 gases com efeito de estufa,
gestão de resíduos, e ainda pelos padrões de consumo da entre 2008 e 2012, em relação ao ano de 1990; neste
população. enquadramento contempla-se um aumento de 40% das emissões
de CO2.
UNIDADE(S) DE MEDIDA Para o conjunto dos países da UE foi estabelecida a meta de
Gigagrama ou quilotonelada de CO2 equivalente, expresso em redução de 8% das emissões dos 6 gases com efeito de estufa,
GWP ("Global Warming Potencial"/Potencial de Aquecimento para o mesmo período de referência.
Global); emissões por habitante; emissões por unidade de Produto
Interno Bruto (PIB). Os factores de conversão de cada gás em METODOLOGIA
equivalente de efeito de estufa (GWP) é feita do seguinte modo: É efectuada a análise directa a partir dos valores anuais de emissão
1 kt CO2 = 1 kt CO2 eq.; 1kt CH4 = 21 kt CO2 eq.; dos diferentes parâmetros. Posteriormente, e em consonância com
1 kt N2O = 310 kt CO2 eq. o estabelecido pelo Painel Inter-governamental sobre Alterações
Climáticas (IPCC) da Convenção Quadro sobre Alterações
AFINIDADE COM O CONCEITO DE Climáticas, é efectuada uma soma ponderada para obtenção do
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL total de emissões em CO2 equivalente, tendo em consideração os
Agenda 21: Capítulo 9 - Protecção da atmosfera. factores de conversão GWP.
A estimativa das emissões destes poluentes é efectuada quer
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES através de balanços mássicos quer recorrendo a factores de
Taxa de crescimento do PIB por habitante; Investimentos e emissão, com graus de incerteza variáveis de acordo com a
despesas na redução da poluição atmosférica; Consumo anual de categoria das fontes de emissão. Sempre que existam, é
energia por habitante; Despesa pública por habitante em infra- recomendável a utilização de factores de emissão nacionais.
-estruturas e serviços urbanos; Produção e consumo de energias
renováveis. PERIODICIDADE
Anual
METAS A ALCANÇAR
Portugal, ao ter ratificado a Convenção Quadro sobre as Alterações FONTE(S)
Climáticas, assume o objectivo de atingir a estabilização da DGA; IPCC; UE-CE.

90.000 20.000

80.000 18.000
GWP em Gg de CO2 equivalente

16.000
70.000

14.000
PIB (109 escudos)

60.000
12.000
50.000
10.000
40.000
8.000
30.000
6.000

20.000
4.000

10.000 2.000

0 0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Ano
CH em kt de CO equivalente CO equivalente N O em kt de CO equivalente
4 2 2 2 2

PIB a preços de mercado Total CO equivalente Meta Quioto


2

Comparação entre as emissões nacionais de gases com efeito de estufa, a meta estabelecida em Quioto e o crescimento do PIB
(Fonte: DGA, 2000)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

36
Indicadores Ambientais

60.000

50.000

40.000
CO2 (kt)

30.000

20.000

10.000

0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Ano

Emissões de dióxido de carbono entre 1990 e 1998 de acordo com a metodologia IPCC
(Fonte: DGA, 2000)

25.000

20.000

15.000
N2O (t)

10.000

5.000

0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Ano

Emissões de óxido nitroso entre 1990 e 1998 de acordo com a metodologia IPCC
(Fonte: DGA, 2000)

800.000

700.000

600.000

500.000
CH4 (t)

400.000

300.000

200.000

100.000

0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Ano

Emissões de metano entre 1990 e 1998 de acordo com a metodologia IPCC


(Fonte: DGA, 2000)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

37
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A02

SECTOR Ar

NOME EMISSÃO DE ÓXIDOS DE ENXÔFRE (SOx)

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA 2003, valores estes estipulados na Directiva 88/609/CEE relativa à


Emissões nacionais de óxidos de enxôfre (SOX). Os óxidos e de limitação das emissões para a atmosfera de poluentes provenientes
enxôfre são um poluente atmosférico de especial importância, de GIC. No plano internacional, à data da publicação deste
nomeadamente pelos efeitos negativos na saúde pública. Contribui, documento decorrem as negociações para a implementação de uma
juntamente com os NOX, para a acidificação, que pode conduzir a estratégia comunitária de combate à acidificação, eutrofização e
efeitos prejudiciais nos ecossistemas aquáticos, nas florestas e nas poluição fotoquímica, e de um protocolo da Organização das
culturas agrícolas. Nações Unidas multi-efeitos/multi-poluentes que visa a redução
As emissões antropogénicas de SOX são consideravelmente das emissões de SO2, NOX, COVs e NH3, de forma a atingir
influenciadas pelo sistema energético e industrial. objectivos ambientais fixados a longo prazo. Decorrente destas
acções irão ser fixados, numa 1ª fase, tectos de emissão nacionais
UNIDADE(S) DE MEDIDA para estes 4 poluentes para o ano 2010.
Tonelada; emissões por habitante; emissões por unidade de
Produto Interno Bruto (PIB). METODOLOGIA
É efectuada a análise directa a partir dos valores anuais de emissão.
AFINIDADE COM O CONCEITO DE Seguindo a metodologia IPCC (Painel Inter-governamental sobre
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Alterações Climáticas) da Convenção Quadro sobre Alterações
Agenda 21: Capítulo 9 - Protecção da atmosfera. Climáticas (que apenas contabiliza as emissões de origem
antropogénica) ou a metodologia CORINAIR da UE (que inventaria
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES as emissões totais de poluentes atmosféricos, incluindo, além das
Taxa de crescimento do PIB por habitante; Consumo anual de emissões de origem antropogénica, as emissões da vegetação
energia por habitante; Investimento e despesa na redução da natural e dos fogos), a estimativa da maioria das emissões faz-se
poluição atmosférica; Emissões por unidade de produção de através de balanços mássicos; apenas uma pequena fracção é
energia. estimada a partir de factores de emissão.

METAS A ALCANÇAR PERIODICIDADE


Portugal tem legislação em vigor (Portaria 286/93 de 12 de Março, Anual
Portaria 1058/94 de 2 de Dezembro e Portaria 399/97 de 18 de
Junho) que fixa limites máximos de emissões anuais de SO2 para o FONTE(S)
conjunto das grandes instalações de combustão (GIC) até ao ano DGA; UE-CE; IPCC.

450.000

400.000

350.000

300.000

250.000
SO2 (t)

200.000

150.000

100.000

50.000

0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996
Ano

Combustão na produção e transformação de energia Combustão na indústria

Processos de Produção Outras fontes móveis e maquinaria

Outros*

* Outros inclui: combustão não industrial, extracção e distribuição de combustíveis, uso de solventes,
transporte rodoviário, tratamento e deposição de resíduos, agricultura, vegetação natural e fogos.

Emissões nacionais de óxidos de enxôfre, expresso em dióxido de enxôfre, de acordo com a metodologia CORINAIR
(Fonte: DGA, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

38
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A03

SECTOR Ar

NOME EMISSÃO DE ÓXIDOS DE AZOTO (NOx)

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA
Emissões nacionais de óxidos de azoto (NOX). Juntamente com Portaria n.º 1058/94 de 2 de Dezembro e Portaria n.º 399/97
os compostos de enxôfre, os óxidos de azoto são responsáveis pela de 18 de Junho) que fixa limites máximos de emissões anuais de
acidificação, que pode conduzir a efeitos prejudiciais nos NOX para o conjunto das grandes instalações de combustão (GIC).
ecossistemas aquáticos, nas florestas e nas culturas agrícolas. As No plano internacional, à data da publicação deste documento
emissões antropogénicas de NOX são consideravelmente decorrem as negociações para a implementação de uma estratégia
influenciadas pelos processos de combustão; os transportes são comunitária de combate à acidificação, eutrofização e poluição
dos principais responsáveis pelas emissões de NOX. Estes fotoquímica, e de um protocolo da Organização das Nações Unidas
compostos estão associados a efeitos crónicos e agudos na saúde multi-efeitos/multi-poluentes que visa a redução das emissões de
pública. Na presença de radiação solar os óxidos de azoto reagem SO2, NOX, COV e NH3, de forma a atingir objectivos ambientais
com os compostos orgânicos voláteis (COV) originando ozono e fixados a longo prazo. Decorrente destas acções irão ser fixados,
outros compostos oxidantes com elevado potencial tóxico, quer numa 1ª fase, tectos de emissão nacionais para estes 4 poluentes
para os seres humanos quer para os ecossistemas. para o ano 2010.

UNIDADE(S) DE MEDIDA METODOLOGIA


Tonelada; emissões por habitante; emissões por unidade de É efectuada a análise directa a partir dos valores anuais de emissão.
Produto Interno Bruto (PIB). Seguindo a metodologia IPCC (Painel Inter-governamental sobre
Alterações Climáticas) da Convenção Quadro sobre Alterações
AFINIDADE COM O CONCEITO DE Climáticas (que apenas contabiliza as emissões de origem
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL antropogénica) ou a metodologia CORINAIR da UE (que inventaria
Agenda 21: Capítulo 9 - Protecção da atmosfera. as emissões totais de poluentes atmosféricos, incluindo, além das
emissões de origem antropogénica, as emissões da vegetação
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES natural e dos fogos), a estimativa da maioria das emissões faz-se
Taxa de crescimento do PIB por habitante; Taxa de consumo de através de balanços mássicos; apenas uma pequena fracção é
combustível dos transportes por habitante; Investimentos e estimada a partir de factores de emissão.
despesas na redução da poluição atmosférica; Consumo anual de
energia por habitante; Qualidade do ar; Intensidade energética do PERIODICIDADE
sector dos transportes. Anual

METAS A ALCANÇAR FONTE(S)


Portugal tem legislação em vigor (Portaria n.º 286/93 de 12 Março, DGA; UE-CE; IPCC.

450.000

400.000

350.000

300.000

250.000
NOx (t)

200.000

150.000

100.000

50.000

0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996
Ano

Transporte Rodoviário Combustão na produção e transformação de energia

Outras fontes móveis e maquinaria Combustão na indústria

Outros*

* Outros inclui: combustão não industrial, processos de produção, extracção e distribuição de combustíveis,
uso de solventes, tratamento e deposição de resíduos, agricultura, vegetação natural e fogos

Emissões nacionais de óxidos de azoto de acordo com a metodologia CORINAIR


(Fonte: DGA, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

39
Indicadores Ambientais

400.000

350.000

300.000

250.000
NOx (t)

200.000

150.000

100.000

50.000

0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Ano

Emissões nacionais de óxidos de azoto de acordo com a metodologia IPCC


(Fonte: DGA, 2000)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

40
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A04

SECTOR Ar

NOME EMISSÃO DE AMÓNIA (NH3)

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA multi-efeitos/multi-poluentes que visa a redução das emissões de


Emissões nacionais de amónia (NH3). Estas emissões dependem SO2, NOX, COVs e NH3, de forma a atingir objectivos ambientais
significativamente das contribuições do sector agrícola. fixados a longo prazo.
Têm influência na acidificação e na eutrofização. Decorrente destas acções irão ser fixados, numa 1ª fase, tectos
de emissão nacionais para estes 4 poluentes para o ano 2010.
UNIDADE(S) DE MEDIDA
Tonelada; emissões por habitante; emissões por unidade de METODOLOGIA
Produto Interno Bruto (PIB). É efectuada a análise directa a partir dos valores anuais de emissão.
Seguindo a metodologia IPCC (Painel Inter-governamental sobre
AFINIDADE COM O CONCEITO DE Alterações Climáticas) da Convenção Quadro sobre Alterações
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Climáticas (que apenas contabiliza as emissões de origem
Agenda 21: Capítulo 9 - Protecção da atmosfera. antropogénica) ou a metodologia CORINAIR da UE (que inventaria
as emissões totais de poluentes atmosféricos, incluindo, além das
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES emissões de origem antropogénica, as emissões da vegetação
Níveis de poluição atmosférica; Produção de resíduos por habitante; natural e dos fogos), a estimativa da maioria das emissões faz-se
Investimentos e despesas na redução da poluição atmosférica. através de balanços mássicos; apenas uma pequena fracção é
estimada a partir de factores de emissão.
METAS A ALCANÇAR
No plano internacional, à data da publicação deste documento PERIODICIDADE
decorrem as negociações para a implementação de uma estratégia Anual
comunitária de combate à acidificação, eutrofização e poluição
fotoquímica, e de um protocolo das Nações Unidas FONTE(S)
DGA; UE-CE; IPCC.

120.000

100.000

80.000
NH3 (t)

60.000

40.000

20.000

0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996

Ano
Agricultura Tratamento e deposição de resíduos Processos de produção Outros*

* Outros inclui: combustão na produção e transformação de energia, combustão não industrial, combustão na indústria,
extracção e distribuição de combustíveis, uso de solventes, transporte rodoviário, outras fontes móveis e maquinaria,
vegetação natural e fogos.

Emissões nacionais de amónia de acordo com a metodologia CORINAIR


(Fonte: DGA, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

41
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A05

SECTOR Ar

NOME EMISSÃO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS (COV)

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Emissões nacionais de Compostos Orgânicos Voláteis não No plano internacional, à data da publicação deste documento
metânicos (COVNM ). As emissões de COVNM são decorrem negociações para a implementação de uma estratégia
consideravelmente influenciadas pelos processos de combustão, comunitária de combate à acidificação, eutrofização e poluição
pela utilização de solventes e pelas fontes biogénicas (p. ex. fotoquímica, e de um protocolo das Nações Unidas
florestas). Estes compostos estão associados a efeitos crónicos e multi-efeitos/multi-poluentes que visa a redução das emissões de
agudos na saúde pública. Na presença de radiação solar, os óxidos SO2, NOX, COVs e NH3, de forma a atingir objectivos ambientais
de azoto reagem com os COV originando ozono e outros fixados a longo prazo.
compostos oxidantes, com elevado potencial tóxico quer para saúde Decorrente destas acções irão ser fixados, numa 1ª fase, tectos de
pública quer para os ecossistemas. emissão nacionais para estes 4 poluentes para 2010.

UNIDADE(S) DE MEDIDA METODOLOGIA


Tonelada; emissões por habitante; emissões por unidade de É efectuada a análise directa a partir dos valores anuais de emissão.
Produto Interno Bruto (PIB). Seguindo a metodologia IPCC (Painel Inter-governamental sobre
Alterações Climáticas) da Convenção Quadro sobre Alterações
AFINIDADE COM O CONCEITO DE Climáticas (que apenas contabiliza as emissões de origem
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL antropogénica) ou a metodologia CORINAIR da UE (que inventaria
Agenda 21: Capítulo 9 - Protecção da atmosfera. as emissões totais de poluentes atmosféricos, incluindo, além das
emissões de origem antropogénica, as emissões da vegetação
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES natural e dos fogos), a estimativa da maioria das emissões faz-se
Taxa de crescimento do PIB por habitante; Taxa de consumo de através de balanços mássicos; apenas uma pequena fracção é
combustível dos transportes por habitante; Investimentos e despesas na estimada a partir de factores de emissão.
redução da poluição atmosférica; Consumo anual de energia por
habitante; Qualidade do ar. PERIODICIDADE
Anual

FONTE(S)
DGA; UE-CE; IPCC.

800.000

700.000

600.000

500.000
COVNM (t)

400.000

300.000

200.000

100.000

0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996

Ano

Vegetação natural e Fogos Transporte Rodoviário Uso de solventes

Processos de produção Outros*

* Outros inclui: combustão na produção e transformação de energia, combustão não industrial, combustão na indústria,
extracção e distribuição de combustíveis, outras fontes móveis e maquinaria, tratamento e deposição de resíduos,
agricultura.

Emissões nacionais de compostos orgânicos voláteis de acordo com a metodologia CORINAIR


(Fonte: DGA, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

42
Indicadores Ambientais

600.000

500.000

400.000
COVNM (t)

300.000

200.000

100.000

0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Ano

Emissões nacionais de óxidos de compostos orgânicos voláteis de acordo com a metodologia IPCC
(Fonte: DGA, 2000)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

43
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A06

SECTOR Ar

NOME CONSUMO DE SUBSTÂNCIAS QUE DESTROEM A CAMADA DE OZONO

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Consumo nacional de substâncias que contribuem para a Portugal ratificou em 1988 o Protocolo de Montreal, onde ficaram
destruição da camada de ozono. A redução da produção e instituídas obrigações restritas e quantificáveis, com datas limite
consumo destas substâncias, bem como o proceder à sua para a eliminação total do consumo das substâncias que destroem
substituição por substâncias alternativas, irá proporcionar a camada de ozono.
progressos positivos, proporcionando níveis mais elevados de O Regulamento Comunitário (CEE) n.º 3952/92 sobre esta matéria
sustentabilidade. Se tal não acontecer parte da radiação ultra violeta estipula um calendário mais rigoroso que Portugal deve cumprir e
(UV-B) não será filtrada pela atmosfera, podendo provocar danos que vai o mais tardar até ao ano 2030 para os HCFCs. Estabelece
graves na saúde pública, nos ecossistemas e nos materiais como limite máximo de eliminação dos HCFCs o ano de 2030.
construídos.
METODOLOGIA
UNIDADE(S) DE MEDIDA É efectuada uma soma ponderada do consumo anual nacional ou
Tonelada ponderada através do ODP (Potencial de Destruição da produção na UE (em Portugal é nula) das substâncias que
do Ozono / "Ozone Depletion Potential") de cada substância. destroem a camada de ozono, consideradas no Protocolo de
Montreal, por grupo de substâncias (clorofluorcarbonetos,
AFINIDADE COM O CONCEITO DE clorofluorcarbonetos totalmente halogenados, halons, tetracloreto
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL de carbono e 1,1,1-tricloroetano, que se apresentem isolados ou
Agenda 21: Capítulo 9 - Protecção da atmosfera. em mistura), de acordo com o respectivo ODP.

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES PERIODICIDADE


Número de químicos banidos ou restringidos; Ratificação de Anual
convenções internacionais; Despesas totais com a saúde.
FONTE(S)
DGA; DGCE; INE; UE-CE.

1996 1997 1998

Grupo Substância Imp. (t) Exp. (t) Imp. (t) Exp. (t) Imp. (t) Exp. (t)

Grupo I CFCI3 (CFC-11) 63,39 2,73 5,85 13,77 3,19 3,87


CF2CI2 (CFC-12) 259,58 169,85 110,78 14,70 272,02 59,45
C2F3CI3 (CFC-113) 0,34 – 1,12 – 6,67 0,02
C2F4CI2 (CFC-114) – 0,13 – – – –
C2F5CI (CFC-115) 19,93 8,32 8,08 – 22,37 –

Grupo II CF3CI (CFC-13) – 0,01 0,64 – – –


C2FCI5 (CFC-111) –
C2F2CI4 (CFC-112) –
C3FCI7 (CFC-211) 0,20
C3F3CI6 (CFC-212)
C3F3CI5 (CFC-213)
C3F4CI4 (CFC-214)
C3F5CI3 (CFC-215)
C3F6CI2 (CFC-216)
C3F7CI (CFC-217)

Grupo III CF2BrCl (halon-1211) – – 0,67 – – –


CF3Br (halon-1301) 0,71 – 0,81 – – –
C2F4Br2 (halon-2402) – – – – – –

Grupo IV CCI4 (Tetracloreto de Carbono) 22,98 0,02 1,16 0,02 17,40 –

Grupo V C2H3CI3 (1,1,1-Tricoloetano) 61,03 – 19,40 – 0,02 –

Grupo VI CH3Br (Brometo de Metilo) 175,85 – 172,10 – 23,00 –

Grupo VII HBFC‘s – – – – – –

Grupo VIII HCFC‘s 586,35 9,52 604,90 – 1.089,90 10,62

Importações e exportações nacionais de substâncias regulamentadas que destroem a camada de ozono


(Fonte: INE, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

44
Indicadores Ambientais

250

200
que destroem a camada de ozono (kt)
Produção de substâncias

150

100

50

0
1986 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996

Ano
CFC-11 CFC-12 CFC-113 CFC-114 CFC-115

HCFC-22 Halons CCl4 CH3CCl3

Produção de substâncias que destroem a camada de ozono na União Europeia


(Fonte: AEA, 1998)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

45
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A07 R

SECTOR Ar

NOME TEMPERATURA MÉDIA DO AR

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Resposta do sistema climático à excitação provocada pelo fluxo de Não existem metas estabelecidas.
energia termodinâmica ou pela degradação de outras formas de
energia. METODOLOGIA
Metodologia adoptada pela fonte de referência nacional.
UNIDADE(S) DE MEDIDA
Graus centígrados. PERIODICIDADE
Anual
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL FONTE(S)
Agenda 21: Capítulo 9 - Protecção da atmosfera. IM.

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES


Emissões de gases com efeito de estufa; Qualidade do ar.

25

20,4 21,1
20

15,2
Temperatura (°C)

15,7
15

10,0 10,5
10

0
1931/40 1941/50 1951/60 1961/70 1971/80 1981/90 1991/98

Decénio

Máxima Mínima Média

Evolução dos valores médios anuais da temperatura do ar, por decénio, em Portugal Continental
(Fonte: IM, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

46
Indicadores Ambientais

22

20
20,21

18
Temperatura (°C)

16

14,99
14

12

10
9,76

8
1931

1934

1937

1940

1943

1946

1949

1952

1955

1958

1961

1964

1967

1970

1973

1976

1979

1982

1985

1988

1991

1994

1997
Ano
média mínima máxima

média anual 61-90 mínima anual 61-90 máxima anual 61-90

Evolução das temperaturas média anuais


(Fonte: IM, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

47
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A08 R

SECTOR Ar

NOME QUALIDADE DO AR

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Diversos parâmetros indicativos da qualidade do ar, como o ozono A Organização Mundial de Saúde estipulou normas para todos
troposférico, o monóxido de carbono, as partículas (TSP - partículas os parâmetros deste indicador. Existem também normas nacionais
totais em suspensão e PM10 - partículas com diâmetro <10 µm), o e comunitárias aplicáveis a estes parâmetros.
dióxido de enxôfre, o dióxido de azoto e o chumbo, são medidos,
comparados com os limites estabelecidos pela legislação em vigor METODOLOGIA
e potencialmente agregados num índice de qualidade do ar. Com base nas concentrações determinadas pelos métodos
Grande parte da população encontra-se em zonas urbanas e analíticos normalizados e posterior análise pelos métodos
industriais, onde a maioria das fontes de poluição atmosférica está estatísticos correntemente utilizados, de acordo com a legislação
localizada. Como resultado deste facto existe um elevado potencial em vigor, é possível efectuar a comparação com as normas de
de afectação da saúde pública nestas áreas. qualidade do ar existentes.
Além da análise dos indicadores isolados, poderá ser efectuada
UNIDADE(S) DE MEDIDA uma análise agregada através da aplicação de um índice de
Micrograma por metro cúbico. qualidade do ar; para tal dever-se-á utilizar um dos algoritmos de
agregação disponíveis na literatura especializada e que seja
AFINIDADE COM O CONCEITO DE considerado mais robusto para os objectivos em causa. Este índice
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL deverá ser integrado numa perspectiva temporal, apresentando-se,
Agenda 21: Capítulo 9 - Protecção da atmosfera. por exemplo, o número de vezes por ano em que são violadas as
normas de qualidade do ar, pelo menos em relação a um dos
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES parâmetros.
Taxa de crescimento da população; Taxa de crescimento da população
urbana; Densidade populacional em zonas urbanas; Consumo anual PERIODICIDADE
de energia por habitante; Esperança de vida à nascença; Emissões Anual
de óxidos de azoto e de enxôfre; Investimentos no ambiente como
uma percentagem do Produto Interno Bruto (PIB); Veículos em FONTE(S)
circulação; Despesa total com a saúde; Despesa pública em infra- DGA; DRAs; CGA.
-estruturas e equipamentos urbanos.

3.500

3.000

2.500
CO (µg/m )
3

2.000

1.500

1.000

500

0
1993 1994 1995 1996 1997 1998

Ano

Porto - Fac. Engenharia Lisboa - Entrecampos

Evolução das concentrações médias anuais de CO em algumas estações de medição


(Fonte: CGAs, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

48
Indicadores Ambientais

60

50

40
SO2 (µg/m3)

30

20

10

0
1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano

Porto - Fac. Engenharia Estarreja - Teixugueira

Lisboa - Entrecampos Barreiro/Seixal - Escavadeira

Sines - Mte. Velho

Evolução das concentrações médias anuais de SO2, em algumas estações de medição


(Fonte: CGAs, 1999)

120
104
Ocorrências superiores aos limiares

100
88

77
80
(nº)

60
44

40

20 12
9

0 0 0 0 0
0
R. Formosa

Fac. Engenharia

C.M.Gaia

Avanca

Teixugueira

Coimbra

Entrecampos

Monte Chãos

Monte Velho

Santiago
Hospita Velho

Estação
3 3
65 µg/m 24h (protecção da vegetação) 200 µg/m 1h (protecção da vegetação)

3 3
110 µg/m 8h (a) (protecção da saúde) 360 µg/m 1h (alerta à população)

3
110 µg/m 8h (b) (protecção da saúde) Total de ocorrências
3
180 µg/m 1h (informação à população)

(a) Valores de 8h entre 0.00-8.00h; 8.00-16.00h; 16.00-24.00h


(b) Valores de 8h entre 12.00-20.00h

Número de ocorrências superiores aos limiares, durante o ano de 1998, para as concentrações de ozono fixadas, em algumas estações de medição
(Fonte: DGA, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

49
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A09

SECTOR Ar

NOME INVESTIMENTO E DESPESA NA REDUÇÃO DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Despesa e investimento dos sectores público e privado na redução Não existem metas estabelecidas.
e controle da poluição atmosférica. Este indicador fornece uma
indicação genérica dos esforços financeiros do país aplicados METODOLOGIA
na redução e controlo da poluição atmosférica. Para que esta Este indicador deverá, sempre que possível, ser desagregado e
avaliação seja mais eficiente deverá ser relacionada com outras calculado por três categorias, nomeadamente em: i) investimento em
variáveis, nomeadamente o PIB e variáveis ambientais, pois poder- infra-estruturas, ii) despesa em exploração e manutenção, iii) despesa
-se-ão registar valores elevados tanto em situações de degradação em investigação.
como de melhoria da qualidade do ar. Uma das limitações associadas a este indicador reside nos limites de
abrangência, isto é, o processo de cálculo tanto pode incluir apenas as
UNIDADE(S) DE MEDIDA tarefas mais directamente ligadas ao controle e redução da poluição do
Euro; Escudo. ar, como pode incluir tarefas de carácter mais indirecto, como sejam os
programas de investigação, sistemas de controle de tráfego, entre
AFINIDADE COM O CONCEITO DE outros. Por esta razão o conhecimento das bases de cálculo é um factor
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL determinante para a efectivação de comparações credíveis entre as
Agenda 21: Capítulo 9 - Protecção da atmosfera. aplicações deste indicador.

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES PERIODICIDADE


PIB por habitante; Emissões de NOX e SOX; Consumo de Anual
combustível por habitante; Consumo anual de energia por habitante.
FONTE(S)
DGA; INE.

3.500
Despesa da Administração Central

3.037 3.091
3.000

2.500
(106 escudos)

2.000

1.500 1.487

1.000 950

500

0
1994 1995 1996 1997
Ano

Despesa da Administração Central com a qualidade do ar e clima


(Fonte: INE, "Estatísticas do Ambiente" 1997, 1998, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

50
Indicadores Ambientais

250 235
Despesa dos Municípios

200
(106 escudos)

150

100

50 40
24
16
8 9
0
1992 1993 1994 1995 1996 1997
Ano

Despesa dos Municípios com a qualidade do ar e clima


(Fonte: INE, "Estatísticas do Ambiente" 1997, 1998, 1999)

14.000
12.872
Investimento das Empresas

12. 000 11.239

10.000
(106 escudos)

8.000
6.198
6.000

4.000

2.000

0
1995 1996 1997

Ano

Investimento das Empresas com a qualidade do ar e clima


(Fonte: INE, "Estatísticas do Ambiente" 1997, 1998, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

51
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A10 R

SECTOR Ambientes Marinho e Costeiro

NOME CRESCIMENTO POPULACIONAL EM ZONAS COSTEIRAS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METODOLOGIA


A carga populacional nas zonas costeiras é um dos factores de A definição de zona costeira deverá ter em consideração critérios
maior pressão nas zonas costeiras portuguesas, assumindo relativos ao ordenamento do território, qualidade da água e
especial relevância quando associada à procura turística. sedimentos, aspectos ecológicos e sócio-económicos, e deverá
O crescimento populacional em zonas costeiras pode definir-se englobar não só as extensões litorais como as respectivas áreas de
por: i) Evolução da densidade populacional nos concelhos com influência.
faixas costeiras, a qual poderá ser comparada com a evolução da No âmbito deste trabalho entende-se por extensões litorais as faixas
densidade populacional do país e com a densidade populacional territoriais que confinam com faixas costeiras, estuários, lagunas
dos concelhos sem extensão litoral. ii) Razão entre a capacidade de ou rias (este tipo de abordagem é, aliás, o utilizado na
carga estimada para a zona costeira e a população presente ao Comunicação da Comissão Europeia COM(95) 511 final, de
longo do ano (residente e flutuante); 31.10.1995, sobre a gestão integrada das zonas costeiras). Para o
cálculo do indicador deverá ser efectuada a razão entre os dados
UNIDADE(S) DE MEDIDA de capacidade de carga populacional estimada para determinada
Percentagem (taxa de crescimento, taxa de ocupação da faixa costeira e os dados acerca da população (residente e
capacidade de carga); número de habitantes por quilómetro flutuante) presente no período de análise.
quadrado. O rigor deste indicador depende da fiabilidade dos dados de
capacidade de carga populacional estimada e de população
AFINIDADE COM O CONCEITO DE flutuante.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Na ausência destes dados, pode haver uma aproximação relativa
Agenda 21: Capítulo 17 - Protecção dos oceanos, mares e zonas a este indicador através da análise da taxa de crescimento
costeiras; protecção, uso e desenvolvimento racional dos recursos populacional e da variação da densidade populacional em zonas
vivos marinhos. costeiras.

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES PERIODICIDADE


Intensidade turística; Área construída. Anual

METAS A ALCANÇAR FONTE(S)


Não foram identificadas metas. No entanto a meta para este indicador INE; DRAs; DGOTDU.
deverá ter em conta a capacidade de carga populacional, estimada
caso a caso.

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

52
Indicadores Ambientais

Densidade Populacional
hab >= 100
100 < hab <= 500
hab > 500

Densidade populacional em 1991 nos concelhos do litoral


(Fonte: DGA, 1998)

Taxa de Crescimento (%)


- 19 < % < - 10
-9<%<-5
-4<%<0
1<%<5
5 < % < 18

Evolução do crescimento populacional, entre 1991 e 1997 nos concelhos do litoral


(Fonte: DGA, 1998)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

53
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A11 R

SECTOR Ambientes Marinho e Costeiro

NOME EVOLUÇÃO DA LINHA DE COSTA

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Área terrestre que foi ganha pelo mar, num período entre um e dez Não existem metas estabelecidas.
anos, nas diferentes regiões costeiras consideradas. A evolução da
linha de costa é fundamentalmente alterada devido a fenómenos de METODOLOGIA
erosão costeira, originados em causas naturais e/ou acelerados por Efectua-se a identificação da intensidade dos fenómenos de erosão
acção antropogénica. ao longo do território através da observação do avanço ou recuo
da linha de costa. Foram definidas três classes de erosão pelo
UNIDADE(S) DE MEDIDA LNEC: fraca, média ou forte, consoante a taxa de erosão é inferior a
Metros quadrados por ano; metros por ano; metro. 0,5 metros por ano, entre 0,5 e 2 metros por anos ou superior a 2
metros por ano respectivamente.
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PERIODICIDADE
Agenda 21: Capítulo 17 - Protecção dos oceanos, mares e zonas Anual
costeiras; protecção, uso e desenvolvimento racional dos recursos
vivos marinhos. FONTE(S)
INAG; ICN; DRAs; CNIG, LNEC.
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES
Área construída; Crescimento populacional em zonas costeiras.

EROSÃO (m/ano):
Fraca ≤ 0,5
Média < 2,0
Intensa ≥ 2,0

Avaliação do grau de erosão costeira


(LNEC, 1998)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

54
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A12 R

SECTOR Ambientes Marinho e Costeiro

NOME ÁREA CONSTRUÍDA

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METODOLOGIA


Evolução das construções nos concelhos com faixa litoral ao longo Cálculo com base na razão entre o somatório da área construída
de diferentes anos. e o somatório da área de linha de costa existente num dado
concelho, com faixa litoral [segmento da linha de costa (m) x
UNIDADE(S) DE MEDIDA distância de influência costeira, que se encontra pré-definida (m)].
Percentagem da área total. As autarquias, através dos respectivos PDMs, possuem a
informação adequada à medição deste indicador.
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PERIODICIDADE
Agenda 21: Capítulo 17 - Protecção dos oceanos, mares e zonas Anual
costeiras; protecção, uso e desenvolvimento racional dos recursos
vivos marinhos. FONTE(S)
INE; DGOTDU; CNIG; Autarquias.
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES
Evolução da linha de costa; Crescimento populacional em zonas
costeiras.

METAS A ALCANÇAR
Não foram identificadas metas. No entanto a meta para este indicador
deverá ter em conta a capacidade de carga populacional, estimada
caso a caso.

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

55
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A13 R

SECTOR Ambientes Marinho e Costeiro

NOME CONTAMINAÇÃO DE ORIGEM DIFUSA

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Carga de contaminantes de origem antropogénica difusa que atinge Não foram identificadas metas.
a zona costeira num período anual. Assume-se que as linhas de
água integram toda a contaminação difusa existente a montante das METODOLOGIA
zonas costeiras, e que as principais causas deste tipo de poluição A Convenção sobre a Protecção do Atlântico Nordeste
são a actividade agrícola e as habitações humanas dispersas. (Convenção OSPAR) está a desenvolver metodologia adequada
e linhas directrizes para avaliar com maior rigor os níveis poluição
UNIDADE(S) DE MEDIDA de origem antropogénica difusa. A metodologia em desenvolvimento
Toneladas de contaminante. à data da publicação deste documento abrange as perdas difusas
de nutrientes (azoto e fósforo) de origem antrópica e inclui o
AFINIDADE COM O CONCEITO DE escoamento superficial, a lixiviação e drenagem, a deposição
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL directa, a erosão do solo e os "inputs" directos difusos.
Agenda 21: Capítulo 17 - Protecção dos oceanos, mares e zonas
costeiras; protecção, uso e desenvolvimento racional dos recursos PERIODICIDADE
vivos marinhos. Anual

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES FONTE(S)


Qualidade da água em zonas costeiras e balneares; DGA; INAG; IPIMAR; IH; MADRP.
Crescimento populacional em zonas costeiras.

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

56
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A14 R

SECTOR Ambientes Marinho e Costeiro

NOME DESCARGAS PONTUAIS DE EFLUENTES SEM TRATAMENTO

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Descargas pontuais de efluentes sem tratamento. Entende-se por Pretende-se minimizar as descargas de efluentes sem tratamento
fontes pontuais os emissários e os colectores (urbanos e no meio receptor.
industriais) que descarregam em zonas costeiras.
METODOLOGIA
UNIDADE(S) DE MEDIDA Avaliação da carga poluente com base no cálculo da população
Descargas (metros cúbicos ou toneladas) por quilómetro de linha de que não é servida com tratamento de águas residuais urbanas
costa. dos concelhos com faixa litoral. A este valor deve acrescentar-se
a carga poluente de origem industrial sem qualquer tratamento
AFINIDADE COM O CONCEITO DE de fim de linha.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Agenda 21: Capítulo 17 - Protecção dos oceanos, mares e zonas PERIODICIDADE
costeiras; protecção, uso e desenvolvimento racional dos recursos Anual
vivos marinhos.
FONTE(S)
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES INAG; DRAs; DGA; INE.
Qualidade da água em zonas costeiras e balneares; Crescimento
populacional em zonas costeiras.

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

57
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A15 R

SECTOR Ambientes Marinho e Costeiro

NOME DESCARGAS ACIDENTAIS DE HIDROCARBONETOS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Estimativa das descargas de hidrocarbonetos em ambientes Pretende-se minimizar quaisquer descargas acidentais de
costeiros provenientes de actividades de origem telúrica, dos hidrocarbonetos.
transportes marítimos e de actividades associadas a plataformas
petrolíferas. METODOLOGIA
Registo do número de incidentes de poluição por derrames
UNIDADE(S) DE MEDIDA de hidrocarbonetos e quantificação dos volumes derramados.
Tonelada; número de incidentes.
PERIODICIDADE
AFINIDADE COM O CONCEITO DE Anual
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Agenda 21: Capítulo 17 - Protecção dos oceanos, mares e zonas FONTE(S)
costeiras; protecção, uso e desenvolvimento racional dos recursos CILPAN; DGM; DGA.
vivos marinhos.

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES


Qualidade da água em zonas costeiras e zonas balneares;
Investimento e despesa na preservação ambiental e defesa
de zonas costeiras.

25

22

20
Incidentes de poluição (nº)

15

12

10
10

6 6 6
5
5 4

3 3
2 2 2 2 2
1 1 1 1 1 1 1 1 1
0
0
0
1981

1984

1990
1982

1985

1991
1977

1980

1983

1995

1998
1993

1996
1976

1988
1974

1994
1986

1989

1992
1979
1975

1978

1987

1999
1997

Ano

Marinha Ambiente RAA MRCC-Espanha Força Aérea Capitania

APSS Imprensa OILWATCH Desconhecida Totais

RAA - Região Autónoma dos Açores APSS - Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra OILWATCH - Vigilância por Satélite (projecto piloto)

Número de incidentes de poluição marítima por fontes de informação


(Fonte: Cilpan, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

58
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A16 R

SECTOR Ambientes Marinho e Costeiro

NOME QUALIDADE DA ÁGUA EM ZONAS BALNEARES

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Avalia a qualidade da água para um dos usos mais restritivos, o Pretende-se minimizar o número de casos em que a qualidade
balnear. da água nas zonas balneares não cumpra a legislação em vigor.

UNIDADE(S) DE MEDIDA METODOLOGIA


Percentagem do número total de praias; número de praias. O indicador é calculado a partir da percentagem de zonas
balneares que cumprem os Valores Máximos Admissíveis (VMA) e
AFINIDADE COM O CONCEITO DE Recomendáveis (VMR) da legislação em vigor para qualidade da
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL água com fins recreativos (Decreto-Lei 232/98, de 1 de Agosto).
Agenda 21: Capítulo 17 - Protecção dos oceanos, mares e zonas
costeiras; protecção, uso e desenvolvimento racional dos recursos PERIODICIDADE
vivos marinhos. Anual

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES FONTE(S)


Despesa pública com a saúde; Bandeiras azuis em zonas INAG; DGS; UE-CE.
balneares; Descargas de efluentes sem tratamento.

34,8 41,9 35,2 24,9 13,3 10,1 10,3


100

90

80
Conformidade com o VMA
(% do total de praias)

70

60

50
65,2 58,1 64,9 75,1 86,7 89,9 88,6
40

30

20

10

0
1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Ano

Conforme Não Conforme

Qualidade das águas balneares em zonas costeiras: cumprimento dos Valores Máximos Admissíveis (VMA) (% do total de praias)
(Fonte: INAG, 1999)

83,3 70,8 76,9 65,4 75 54


100

90
Conformidade com o VMA

80
(% do total de praias)

70

60

50

40

30
46
20
34,6
29,2
10 23,1 25
16,7

0
1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano

Conforme Não Conforme

Qualidade das águas balneares interiores: cumprimento dos Valores Máximos Admissíveis (VMA) (% do total de praias)
(Fonte: INAG, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

59
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A17 R

SECTOR Ambientes Marinho e Costeiro

NOME ZONAS BALNEARES COM BANDEIRA AZUL

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Este indicador quantifica as praias com Bandeira Azul durante a época A Bandeira Azul da Europa é um galardão atribuído anualmente às
balnear. praias e portos de recreio que se candidatam e que cumpram um
conjunto de critérios de natureza ambiental, de segurança e de
UNIDADE(S) DE MEDIDA informação e sensibilização dos seus utentes.
Percentagem do número total de praias; número de praias. Totalidade de zonas balneares com Bandeira Azul.

AFINIDADE COM O CONCEITO DE METODOLOGIA


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL O indicador é calculado a partir de: i) razão entre o número de
Agenda 21: Capítulo 17 - Protecção dos oceanos, mares e zonas zonas balneares com bandeira azul e o número total de praias
costeiras; protecção, uso e desenvolvimento racional dos recursos consideradas; ou ii) número total de bandeiras azuis atribuídas.
vivos marinhos.
PERIODICIDADE
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES Anual
Despesa pública com a saúde; Qualidade de água em zonas
balneares; Descargas pontuais de efluentes sem tratamento. FONTE(S)
ABAE; FEEE.

140

122
120 111
114 113
107
101 102
96 96
100
Bandeiras Azuis (nº)

80 74 68

60 50

40

20

0
1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Anos

Norte Centro LVT Alentejo

Algarve Açores Madeira Total

Bandeiras Azuis atribuídas a praias costeiras por NUTS II


(Fonte: ABAE, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

60
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A18 R

SECTOR Ambientes Marinho e Costeiro

NOME
QUALIDADE DO SISTEMA AQUÁTICO EM FAIXAS COSTEIRAS, ESTUÁRIOS, LAGUNAS E RIAS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METODOLOGIA


Este índice, baseado em três componentes (qualidade biológica, [1] Adaptação da metodologia apresentada por UKNWC (1981)
qualidade química e qualidade paisagística), avalia a qualidade fide Newman (1992). Em Inglaterra, País de Gales e Irlanda,
do sistema aquático costeiro. a qualidade das águas estuarinas e costeiras é avaliada na base
de um esquema de classificação estabelecido em 1981 pela
UNIDADE(S) DE MEDIDA UKNWC. Este esquema de classificação integra os usos possíveis
Classes de qualidade. para o estuário. Neste método de avaliação são atribuídas
pontuações às diferentes componentes, pela seguinte ordem:
AFINIDADE COM O CONCEITO DE componente biológica, paisagística e qualidade química das zonas
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL inseridas no estuário ou água costeira na 1ª tabela. As pontuações
Agenda 21: Capítulo 17 - Protecção dos oceanos, mares e zonas relativas a cada componente são então somadas, originando um
costeiras; protecção, uso e desenvolvimento racional dos recurso valor que, de acordo com o esquema de classificação, identifica a
vivos marinhos. qualidade da água do estuário na 2ª tabela.
É de salientar que a avaliação da componente química deverá
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES integrar necessariamente indicadores de contaminação, apesar de
Qualidade da água em zonas balneares; Praias com Bandeira Azul; não constarem na metodologia original; estes indicadores de
Descargas de efluentes sem tratamento. contaminação deverão ser seleccionados caso a caso.
[2] Em alternativa à metodologia apresentada em [1], propõe-se a
METAS A ALCANÇAR utilização dos critérios definidos na Directiva Quadro da Água.
Boa qualidade (classe A) de todo o sistema aquático em faixas
costeiras, estuários, lagunas e rias. PERIODICIDADE
Anual

FONTE(S)
INAG; ICN; IPIMAR; UE-CE.

Pontos atribuídos
Qualidade Biológica: (soma de a, b, c e d)
se corresponder à descrição

a) Permite a passagem de e para a água doce para todas as espécies relevantes de peixes migratórios, quando não é
impedido por barreiras físicas; 2
b) Suporta populações de peixes residentes, as quais estão em conformidade com as características físicas e hidrográficas; 2
c) Suporta as comunidades bênticas as quais estão em conformidade com as características físicas e hidrográficas; 2
d) Ausência de concentrações elevadas de substâncias tóxicas persistentes na boita, qualquer que seja a fonte. 4

Qualidade Paisagística: (Escolha de uma alínea)

a) Estuários ou zonas de estuários que não recebam uma cargas significativas de poluentes ou que essas cargas
não causem danos significativos na qualidade paisagística; 10
b) Estuários ou zonas de estuários que recebam cargas de poluentes que causem certos danos na qualidade paisagística,
mas que não interferem significativamente com os usos do estuário; 6
c) Estuários ou zonas de estuários que recebam cargas que resultem em danos significativos
na qualidade paisagística, interferindo com os usos; 3
d) Estuários ou zonas de estuários que recebam cargas que causem extensos prejuísos públicos. 0

Qualidade Química: (Escolha de um valor)

Oxigénio Dissolvido excede um valor de saturação de 60%; classe 1 de contaminação de sedimentos; 10


Oxigénio Dissolvido excede um valor de saturação de 40%; classe 2 de contaminação de sedimentos; 6
Oxigénio Dissolvido excede um valor de saturação de 30%; classe 3 de contaminação de sedimentos; 5
Oxigénio Dissolvido excede um valor de saturação de 20%; classe 4 de contaminação de sedimentos; 4
Oxigénio Dissolvido excede um valor de saturação de 10%; classe 5 de contaminação de sedimentos; 3
Oxigénio Dissolvido é inferior um valor de saturação de 10%; classe 5 de contaminação de sedimentos; 0

Atribuição de pontos para a qualidade da água estuarina

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

61
Indicadores Ambientais

Classificação (Classe) Descrição da Qualidade Número de pontos

A Boa 30 – 24
B Regular 23 – 16
C Fraca 15 – 9
D Má 8–0

Classes de qualidade das águas estuarinas e costeiras

Qualidade Biológica

10

2 2
4 4
6 6
Qualidade Química 8 8 Qualidade Paisagística
10 10

Emissário Submarino da Guia. Contribuição de cada componente ambiental (biológica, paisagística e química)
para a avaliação da qualidade ambiental através do sistema de classificação de águas estuarinas e costeiras. (Ramos, 1996)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

62
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A19

SECTOR Ambientes Marinho e Costeiro

NOME "STOCKS" PESQUEIROS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METODOLOGIA


"Stocks" anuais de espécies piscícolas mais importantes no A definição de "stock" utilizada refere-se às unidades de gestão
contexto da actividade pesqueira nacional. estabelecidas no âmbito da Convenção para o Conselho
Internacional para a Exploração do Mar (CIEM/ICES - "International
UNIDADE(S) DE MEDIDA Council for the Exploration of the Sea"). Inclui não só as águas
Tonelada; número de peixes. portuguesas mas igualmente as espanholas, correspondendo às
Divisões VIIIc e IXa do CIEM. A avaliação dos "stocks" é feita
AFINIDADE COM O CONCEITO DE através da análise da quantidade de peixe desembarcada
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (considerando os desembarques portugueses e o total dos
Agenda 21: Capítulo 17 - Protecção dos oceanos, mares e zonas desembarques em Portugal e em Espanha); é ainda contabilizada a
costeiras; protecção, uso e desenvolvimento racional dos recursos biomassa total existente no mar (em toneladas) e o recrutamento
vivos marinhos. de cada espécie (em número de peixes com um ano de idade
existente no mar), utilizando a metodologia adoptada pelas fontes de
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES referência.
Capturas das principais espécies pesqueiras nacionais;
Qualidade da água em faixas costeiras, estuários, lagunas e rias. PERIODICIDADE
Anual
METAS A ALCANÇAR
Pretende-se que não sejam ultrapassados os limites biológicos de FONTE(S)
segurança para cada espécie piscícola. Caso isso aconteça, INE; IPIMAR; DGPA; CIEM.
pretende-se que sejam estabelecidos e implementados planos de
recuperação dos "stocks" e orientações para a limitação (redução
ou manutenção) da mortalidade por pesca, definindo-se o Total
Admissível de Captura (TAC) para as espécies em causa.

250 1.050 30.000

210 25.000
850
Desembarques
(mil toneladas)

(millhões peixes)
Biomassa total
(mil toneladas)

20.000
Recrutamento

170 650
15.000
130 450
10.000
90 250
5.000

50 50 0
76 78 80 82 84 86 88 90 92 94 96 76 78 80 82 84 86 88 90 92 94 96
Ano Ano
Portugal Total "stock" Biomassa total Recrutamento

Evolução dos desembarques portugueses, do total do "stock", da biomassa total e do recrutamento de sardinha
(Fonte: IPIMAR, 1998)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

63
Indicadores Ambientais

180 450 3.000


160 400
2.500
140
350
120
Desembarques

2.000

(millhões peixes)
(mil toneladas)

(mil toneladas)
300

Recrutamento
Biossama total
100
250 1.500
80
200
60 1.000
40 150
500
20 100

0 50 0
76 78 80 82 84 86 88 90 92 94 96 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96
Ano Ano
Total "stock" Portugal Biomassa total Recrutamento

Evolução dos desembarques portugueses, do total do "stock", da biomassa total e do recrutamento de carapau
(Fonte: IPIMAR, 1998)

120 160

20 140
100
120

(milhões peixes)
Recrutamento
15
(mil toneladas)
Biomassa total

80
Desembarques
(mil toneladas)

100

60 80
10
60
40
5 40
20
20
0
0 0
82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 82 84 86 88 90 92 94 96
Ano
Ano
Total "stock" Portugal
Biomassa total Recrutamento

Evolução dos desembarques portugueses, do total do "stock", da biomassa total e do recrutamento de pescada
(Fonte: IPIMAR, 1998)

1.800 2,5 45

1.600 30

1.400 2,0 35

(milhões peixes)
Desembarques

(mil toneladas)
Biomassa total

Recrutamento
1.200 30
(toneladas)

1,5
1.000 25

800 20
1,0
600 15

400 0,5 1

200 5

0 0,0 0
84 86 88 90 92 94 96 84 86 88 90 92 94 96
Ano Ano
Total “stok” Portugal Biomassa total Recrutamento

Evolução dos desembarques portugueses, do total do "stock", da biomassa total e do recrutamento de lagostim
(Fonte: IPIMAR, 1998)

140

120

100
Desembarques
(toneladas)

80

60

40

20

0
80 82 84 86 88 90 92 94 96
Ano

Desembarques Portugueses e do total do "stock" de polvo no período 1982-1997.


(Fonte: IPIMAR, 1998)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

64
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A20

SECTOR Ambientes Marinho e Costeiro

NOME "STOCKS" PESQUEIROS ABAIXO DOS LIMITES BIOLÓGICOS DE SEGURANÇA

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA Uma das abordagens possíveis é a utilização dos limites superiores
Volume anual de "stocks" explorados nas águas portuguesas das taxas de pesca ou de esforço de pesca, que não poderão ser
e espanholas (na área de abrangência das Divisões VIIIc e IXa ultrapassados; estes limites deverão ser estimados para o contexto
do Conselho Internacional para a Exploração do Mar - CIEM/ICES nacional com base na melhor informação técnico-científica
"International Council for the Exploration of the Sea") que se disponível. Paralelamente deverão ser tidas em conta as
encontram abaixo do nível mínimo biologicamente aceitável, abaixo convenções internacionais que Portugal tenha ratificado. São,
do qual aumenta o risco de colapso na capacidade de reprodução assim, fixadas quotas ao nível comunitário pela Política Comum de
do "stock". Pescas, implementados novos tamanhos mínimas de desembarque
Este indicador reflecte o estado dos recursos pesqueiros e feitas restrições à pesca de determinadas espécies piscícolas.
relativamente à sua exploração dentro de um nível de
sustentabilidade. METODOLOGIA
Para avaliar os "stocks" pesqueiros abaixo do nível mínimo
UNIDADE(S) DE MEDIDA biologicamente aceitável recorre-se às ferramentas normalmente
Percentagem do número total de "stocks" pesqueiros; tonelada. utilizadas, que têm por base os modelos genéricos de produção no
âmbito das avaliações de pesca e de dinâmica populacional. Este
AFINIDADE COM O CONCEITO DE indicador é obtido através do ajustamento entre produção e esforço
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL pesqueiro para uma série temporal de informação com capturas e
Agenda 21: Capítulo 17 - Protecção dos oceanos, mares e zonas esforços de pesca através de um modelo de produção (HMSO,
costeiras; protecção, uso e desenvolvimento racional dos recursos 1996). Esta avaliação deverá incidir sobre as espécies constantes
vivos marinhos. no Livro Vermelho dos Vertebrados Portugueses como "Espécies
Comercialmente Ameaçadas", podendo, caso se torne inviável
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES aplicar às 64 espécies alvo deste estatuto, proceder a uma
Qualidade da água em zonas costeiras e balneares; Crescimento selecção através da ponderação de aspectos como a maior
populacional em zonas costeiras; "Stocks" pesqueiros. susceptibilidade da espécie e a existência de acordos internacionais
que possibilitam um melhor controlo sobre estes valores.
METAS A ALCANÇAR
Pretende-se que não sejam ultrapassados os limites biológicos PERIODICIDADE
de segurança para cada espécie piscícola, sendo a aplicação de Anual
metas na gestão de pescas (Total Admissível de Captura, TAC)
especialmente complexa em face das dificuldades de determinação FONTE(S)
do tamanho e das condições dos "stocks" pesqueiros, em especial INE; IPIMAR; DGPA; CIEM.
os de oceano aberto.

1.050 30.000

25.000
850
(millhões peixes)
Biomassa total
(mil toneladas)

20.000
Recrutamento

650
15.000
450
10.000

250
5.000

50 0
76 78 80 82 84 86 88 90 92 94 96
Ano
Biomassa total Recrutamento

Evolução da biomassa total e do recrutamento de sardinha.


(Fonte: IPIMAR, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

65
Indicadores Ambientais

120 160

140
100
120

(milhões peixes)
Recrutamento
(mil toneladas)
Biomassa total

80
100

60 80

60
40
40
20
20

0 0
82 84 86 88 90 92 94 96
Ano
Biomassa total Recrutamento

Evolução da biomassa total e do recrutamento de pescada.


(Fonte: IPIMAR, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

66
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A21

SECTOR Ambientes Marinho e Costeiro

NOME
CAPTURAS PESQUEIRAS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Quantitativos totais de capturas anuais das principais espécies Quotas por espécie ajustadas anualmente no âmbito da Política
pesqueiras nacionais por segmento de frota. Comum de Pescas da UE.

UNIDADE(S) DE MEDIDA METODOLOGIA


Toneladas. Quantificação efectuada pela Docapesca, SA.

AFINIDADE COM O CONCEITO DE PERIODICIDADE


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Anual
Agenda 21: Capítulo 17 - Protecção dos oceanos, mares e zonas
costeiras; protecção, uso e desenvolvimento racional dos recursos FONTE(S)
vivos marinhos. DGPA; IPIMAR; INE; Docapesca; FAO.

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES


"Stocks" pesqueiros; Produto Interno Bruto (PIB) e Valor
Acrescentado Bruto (VAB) do sector primário.

120
Sardinha desembarcada (103 t)

100

80
81,9

60

40

20

0
1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Ano

Desembarques anuais da sardinha, capturada em pesqueiros nacionais no Continente


(Fonte: DGPA, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

67
Indicadores Ambientais

70

60
Principais espécies desembarcadas,

50
além da sardinha (103 t)

40

30

20

10

0
1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
carapau cavala faneca pescada sarda

verdinho polvo lagostim outros

Desembarques anuais das principais espécies capturadas, além da sardinha, em pesqueiros nacionais no Continente
(Fonte: DGPA, 1999)

250
Capturas por segmento de frota
em Portugal Continental (103 t)

200

150

100

50

0
1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano

arrasto polivalente cerco

Capturas por segmento de frota no Continente


(Fonte: INE/DGPA, 1998)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

68
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A22 R

SECTOR Ambientes Marinho e Costeiro

NOME
INVESTIMENTO E DESPESA NA PRESERVAÇÃO AMBIENTAL E DEFESA DE ZONAS COSTEIRAS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Despesa e investimento dos sectores público e privado na Não existem metas estabelecidas.
preservação ambiental e defesa de zonas costeiras. Este indicador
fornece uma indicação genérica dos esforços financeiros do país METODOLOGIA
aplicados na preservação ambiental e defesa de zonas costeiras. Este indicador deverá, sempre que possível, ser desagregado por
Para que esta avaliação seja o mais eficiente deverá ser relacionada três categorias, nomeadamente em: i) investimentos em infra-
com outras variáveis, nomeadamente o Produto Interno Bruto (PIB) -estruturas, ii) despesas em exploração e manutenção, iii) despesas
e variáveis ambientais, uma vez que por si só os valores elevados em investigação. Uma das limitações associadas a este indicador
deste indicador, tanto podem revelar uma tendência de degradação reside nos limites de abrangência, isto é, o processo de cálculo
da qualidade deste sector, como podem espelhar uma melhoria da tanto pode incluir apenas as tarefas mais directamente ligadas à
qualidade. preservação da qualidade dos ambientes marinhos e defesa do
litoral, como pode incluir tarefas de carácter mais indirecto, como
UNIDADE(S) DE MEDIDA sejam os programas de investigação, entre outros. Assim, é muitas
Euro; Escudo. vezes difícil efectuar comparações credíveis de aplicações deste
indicador se não forem conhecidas as bases de cálculo.
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PERIODICIDADE
Agenda 21: Capítulo 17 - Protecção dos oceanos, mares e zonas Anual
costeiras; protecção, uso e desenvolvimento racional dos recursos
vivos marinhos FONTE(S)
INAG; ICN; INE.
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES
PIB por habitante; Evolução da linha de costa; Qualidade da água
em faixas costeiras, estuários, lagunas e rias.

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

69
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A23 R

SECTOR Água Doce

NOME DISPONIBILIDADES HÍDRICAS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Volume anual garantido de água circulante na rede hidrográfica e Não se identificaram metas.
regularizada em albufeiras e aquíferos, que pode ser utilizada nas METODOLOGIA
actividades humanas e em funções ecológicas diversas. A O INAG, à data de publicação deste documento, manifestou a
existência de quantidades de água adequadas para as intenção de explicitar a metodologia adequada. Poderão ser
necessidades humanas é um dos pré-requisitos base para a associadas probabilidades de ocorrência (50% - média anual; 20%
existência, saúde e desenvolvimento humano. - ano seco; etc), aplicando uma lei estatística aos escoamentos
anuais em todas as estações e aos volumes armazenados em
UNIDADE(S) DE MEDIDA albufeiras que se ajuste aos seus valores de um período
Hectómetros cúbicos. considerado. As Nações Unidas (CDS - Comissão para o
Desenvolvimento Sustentável, 1996) apresentam uma proposta de
AFINIDADE COM O CONCEITO DE metodologia que procura avaliar a disponibilidade dos recursos
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL hídricos baseada na percentagem do volume bruto total de água
Agenda 21: Capítulo 18 - Protecção da qualidade e do (subterrânea e superficial) que foi extraída em relação ao volume
abastecimento de água doce: aplicação de abordagens integradas total médio anual de água disponível para os diferentes usos
para o desenvolvimento, gestão e utilização dos recursos aquáticos. (doméstico, industrial e agrícola).

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES PERIODICIDADE


Taxa de crescimento da população; Taxa de crescimento da Anual
população urbana; Alterações do uso do solo; Percentagem de solo
arável irrigado. FONTE(S)
INAG.
67

418 502

Evapotranspiração real (l/m2)

Precipitação útil (l/m2)

Recarga dos aquíferos (l/m2)

Recursos Hídricos em Portugal


(Fonte: INAG, 1999)

RIO TEJO - ÓMNIAS


16.000.000

14.000.000
Escoamento acumulado

12.000.000

10.000.000
(103m3)

8.000.000

6.000.000

4.000.000

2.000.000

0
Outubro

Novembro

Dezembro

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

1997/1998 Média

Escoamento superficial do ano hidrológico 1997/98


(Fonte: INAG, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

70
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A24 R

SECTOR Água Doce

NOME CAPTAÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA E SUPERFICIAL

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES


Volumes anuais de captação total de água doce superficial e Água doce disponível por habitante; Eficiência dos sistemas
subterrânea, sempre que possível analisado por sector de utilização de abastecimento de água.
(doméstico, industrial e agrícola). Na impossibilidade de determinar
estes volumes, será calculada a densidade das captações de água METAS A ALCANÇAR
existentes nos diversos tipos de origem da água. Este indicador Não foram identificadas metas.
pode evidenciar até que ponto os recursos de água doce estão já
comprometidos para diferentes usos, e a necessidade de os METODOLOGIA
aumentar para ajustar a política de gestão do abastecimento em O indicador é determinado pela razão entre quantidade de água
face das necessidades de água doce. A disponibilidade limitada de captada anualmente por sector de utilização (doméstico, industrial e
água pode ter efeitos negativos no alcance da sustentabillidade, ao agrícola) e a quantidade de água presente por ano. Algumas das
nível do desenvolvimento económico e regional, bem como principais limitações estão associadas à determinação dos
contribuir para perdas de biodiversidade através da afectação dos montantes de água presente, uma vez que os dados associados
ecossistemas de água doce. são de difícil obtenção e validação. Este indicador não é dirigido
para uma análise local, não avaliando assim em particular um
UNIDADE(S) DE MEDIDA determinado sistema aquático.
Percentagem do volume total médio de água doce presente por As variações sazonais não são contempladas por este tipo de
ano; metros cúbicos; número de captações por quilómetro análise.
quadrado.
PERIODICIDADE
AFINIDADE COM O CONCEITO DE Anual
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Agenda 21: Capítulo 18 - Protecção da qualidade e do FONTE(S)
abastecimento de água doce: aplicação de abordagens integradas INAG; INE; DRAs; Autarquias.
para o desenvolvimento, gestão e utilização dos recursos aquáticos.

400.000

350.000

300.000
Caudal captado (103 m3)

250.000

200.000

150.000

100.000

50.000

0
Norte Centro Lisboa e V.T Alentejo Algarve Açores Madeira

NUTS II

Subterrânea Superficial

Origem caudal captado para abastecimento de água em 1996


(Fonte: INE, "Estatísticas do Ambiente", 1998)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

71
Indicadores Ambientais

Origens superficiais das águas de abastecimento


(Fonte: INAG, 2000)

Origens subterrâneas das águas de abastecimento


(Fonte: INAG, 2000)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

72
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A25 R

SECTOR Água Doce

NOME CONSUMO DE ÁGUA

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Montante de água consumido por habitante, sempre que possível A Agenda 21 estabelece para o ano 2000 a meta de um mínimo
desagregado pelos grandes tipos de uso, nomeadamente de consumo de 40 litros de água (de boa qualidade) por habitante
doméstico, industrial, agrícola. A existência de quantidades de água e por dia para as zonas urbanas.
adequadas para as necessidades humanas é um dos pré-requisitos
base para a existência, saúde e desenvolvimento humano. Verifica- METODOLOGIA
se que, à medida que surgem progressos no nível de Determinação directa a partir dos valores de consumo domésticos
desenvolvimento, os consumos de água também aumentam. Assim, de água obtidos nos registos das redes de abastecimento.
este indicador pode também actuar indirectamente como indicador A estimativa pode ser efectuada com base na quantidade total
do nível económico e social de desenvolvimento. de água de abastecimento de um determinado aglomerado
populacional, dividindo pelo número de habitantes, ou ainda através
UNIDADE(S) DE MEDIDA de amostragens locais.
Litros por habitante e por dia; metros cúbicos por unidade de Valor
Acrescentado Bruto (VAB); metros cúbicos por hectare de superfície PERIODICIDADE
regada. Anual

AFINIDADE COM O CONCEITO DE FONTE(S)


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL INAG; DRAs; MADRP; INE.
Agenda 21: Capítulo 18 - Protecção da qualidade e do
abastecimento de água doce: aplicação de abordagens integradas
para o desenvolvimento, gestão e utilização dos recursos aquáticos.

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES


Taxa de crescimento da população; Taxa de crescimento da
população urbana; Alterações de uso do solo; Percentagem de solo
arável irrigado.

600.000

500.000
Consumo de água (103 m3)

400.000

300.000

200.000

100.000

0
Portugal Continente Norte Centro Lisboa e V.T. Alentejo Algarve Açores Madeira

Região

Residencial e Serviços Industrial Outros

Tipo de consumidores do abastecimento de água em 1996


(Fonte: INE, 1998)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

73
Indicadores Ambientais

1.000
Consumo de água (m3/habitante/ano)

900

800

700

600

500

400

300

200

100

0
Suécia

Noruega

Islândia

Finlândia

Luxemburgo

Dinamarca

Reino Unido

Áustria

Liechenstein

Irlanda

Bélgica

Alemanha

Holanda

Grécia

França

Portugal

Espanha

Itália
País

Consumo urbano Indústria Agricultura Energia Outro

Consumo de água na Europa por principal utilização


(Fonte: AEA-YIR, 2000)

400
Consumo de água de abastecimento público

350

300
(l/habitante/dia)

250

200

150

100

50

0
Portugal

Grécia

Alemanha

Finlândia

Holanda

Luxemburgo

Áustria

Dinamarca

França

Suécia

Espanha

Noruega

Itália

Irlanda

País

Consumo total de água de abastecimento público na Europa, por país


(Fonte: AEA-YIR, 2000)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

74
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A26 R

SECTOR Água Doce

NOME
POPULAÇÃO COM ACESSO A ÁGUA POTÁVEL REGULARMENTE MONITORIZADA

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


População residente que é servida por sistemas de abastecimento Totalidade da população.
de água.
METODOLOGIA
UNIDADE(S) DE MEDIDA Razão entre a população residente ligada à rede pública de
Percentagem da população total; número de habitantes. abastecimento de água e a população residente.
Uma das limitações deste indicador é a dificuldade de contabilizar
AFINIDADE COM O CONCEITO DE as flutuações sazonais da população. Sempre que possível este
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL indicador deverá também reflectir o tipo de tratamento efectuado às
Agenda 21: Capítulo 18 - Protecção da qualidade e do águas.
abastecimento de água doce: aplicação de abordagens integradas
para o desenvolvimento, gestão e utilização dos recursos aquáticos. PERIODICIDADE
Anual
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES
Investimento e despesa na preservação ambiental de sistemas de FONTE(S)
água doce; Eficiência dos sistemas de drenagem e tratamento de INAG; DGA; DRAs; Autarquias.
águas residuais; Qualidade das águas superficiais.

100

90

80
%

70

60

50
1990 1995 1997 1999
Ano

Percentagem da população de Portugal Continental servida com abastecimento de água


(Fonte: DGA 1990, INE 1995, DGA 1998)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

75
Indicadores Ambientais

275 10.000

250 9.000
225 8.000
200

(milhares habitantes)
7.000

População servida
Distribuidores (nº)

175
6.000
150
5.000
125
4.000
100
3.000
75

50 2.000

25 1.000

0 0
1994 1995 1996 1997 1998

Ano

Nº de Distribuidores População servida

Cobertura do abastecimento de água para consumo humano


(Fonte: DGA, 1999)

Abastecimento de água às populações - valores previstos - 1999


(Fonte: MAOT, 2000)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

76
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A27 R

SECTOR Água Doce

NOME
EFICIÊNCIA DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METODOLOGIA


Este indicador pretende inferir acerca do funcionamento dos O INAG, à data de publicação deste documento, manifestou
sistemas de abastecimento de água existentes. a intenção de, em colaboração com a DGA, desenvolver
uma metodologia para o cálculo de um índice baseado em
UNIDADE(S) DE MEDIDA 3 indicadores: pressão (suficiente ou insuficiente para o uso),
Classes de eficiência. permanência (n.º de interrupções do abastecimento) e qualidade da
água recebida.
AFINIDADE COM O CONCEITO DE O resultado desta combinação permitirá obter classes de eficiência
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL dos sistemas de abastecimento de água (bom, suficiente e mau).
Agenda 21: Capítulo 18 - Protecção da qualidade e do
abastecimento de água doce: aplicação de abordagens integradas PERIODICIDADE
para o desenvolvimento, gestão e utilização dos recursos aquáticos. Anual

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES FONTE(S)


Taxa de crescimento da população; Taxa de crescimento da INAG; DRAs; Autarquias.
população urbana; Consumo de água.

METAS A ALCANÇAR
Eficiência dos sistemas de abastecimento relativamente à
qualidade, à permanência e à pressão.

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

77
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A28 R

SECTOR Água Doce

NOME QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Proporção de águas interiores (cursos de águas superficiais e As normas estipuladas estão contempladas na legislação nacional
albufeiras) que apresentam níveis de qualidade que não cumprem e comunitária sobre a qualidade da água (cfr. Decreto Lei 232/98
os níveis recomendados pela legislação nacional e comunitária para de 1 de Agosto). A meta a atingir é a menor percentagem possível
estes meios receptores, tendo em vista diferentes usos, incluindo de recursos aquáticos contaminados.
os mais restritivos.
O incumprimento das normas de qualidade da água impede a boa METODOLOGIA
utilização do recurso, bem como conduz a perturbações potenciais A avaliação da qualidade das águas superficiais pode ser efectuada
dos ecossistemas associados, tendo assim implicações de carácter recorrendo à "Classificação dos cursos de água superficiais de
ambiental, social e económico. A água contaminada coloca sérios acordo com as suas características de qualidade para usos
riscos para a saúde pública. As águas interiores com contaminação múltiplos", do INAG, que classifica as massas de água em
fecal são responsáveis por cerca de 80% da morbidez/mortalidade 5 classes (A, B, C, D e E) tendo em consideração 27 parâmetros
nos países em vias de desenvolvimento. de qualidade e indicando o tipo de usos que potencialmente se
podem considerar para cada uma das massas de água
UNIDADE(S) DE MEDIDA classificadas. O indicador pode ainda ser calculado para cada tipo
Percentagem do número total de estações analisadas; número de de uso como uma relação entre o volume de água por troço, de
estações. uma determinada "classe de qualidade" e o volume total de água
presente; nesse caso os parâmetros a incluir na análise são os
AFINIDADE COM O CONCEITO DE contemplados pela legislação existente (Decreto Lei 232/98 de
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 1 de Agosto) para cada uso.
Agenda 21: Capítulo 18 - Protecção da qualidade e do
abastecimento de água doce: aplicação de abordagens integradas PERIODICIDADE
para o desenvolvimento, gestão e utilização dos recursos aquáticos. Anual

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES FONTE(S)


Consumo doméstico de água por habitante; Captação anual de INAG.
água; População servida por tratamento de águas residuais.

CLASSE NÍVEL DE QUALIDADE

A (sem poluição) Águas consideradas como isentas de poluição, aptas a satisfazer potencialmente as utilizações mais exigentes em termos de qualidade.
B (fracamente poluído) Águas com qualidade ligeiramente inferior à Classe A, mas podendo também satisfazer potencialmente todas as utilizações
(equivalente à Classe 1B francesa)
C (poluído) Águas com qualidade “aceitável”, suficiente para irrigação, para usos industriais e produção de água potável após tratamento rigoroso.
Permite a existência de vida piscícola (espécies menos exigentes) mas com reprodução aleatória; apta para recreio sem contacto directo.
D (muito poluído) Águas com qualidade “medíocre”, apenas potencialmente aptas para irrigação, arrefecimento e navegação. A vida piscícola pode subsistir,
mas de forma aleatória.
E (extremamente poluído) Águas ultrapassando o valor máximo da Classe D para um ou mais parâmetros.
São consideradas como inadequadas para a maioria dos usos e podem ser uma ameaça para a saúde pública e ambiental.

Classificação da Qualidade das águas superficiais


(Fonte: INAG, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

78
Indicadores Ambientais

CLASSE A B C D E
Parâmetro (sem poluição) (fracamente poluído) (poluído) (muito poluído) (Extremamente poluído)

pH 6.5 – 8.5 – 6.0 – 9.0 5.5 – 9.5 –


Temperatura (0C) <=20 21 – 25 26 – 28 29 – 30 30
0
Condutividade (uS/cm, 20 C) <=750 751 – 1.000 1.010 – 1.500 1.501 – 3.000 3.000
STT (ml/l) <=25.0 25.1 – 30.0 30.1 – 40.0 40.1 – 80.0 80.0
Sat OD (%) <=90 89 – 70 69 – 50 49 – 30 <30
CBO<inf>5</inf>(mg 02/l) <=3.0 3.1 – 5.0 5.1 – 8.0 8.1 – 20.0 20.0
CQO (mg 02/l) <=10.0 10.1 – 20.0 20.1 – 40.0 40.1 – 80.0 80.0
Oxidabilidade (mg 02/l) <=3.0 3.1 – 5.0 5.1 – 10.0 10.1 – 25.0 25.0
Azoto Amoniacal (mg NH4/l) <=0.10 0.11 – 1.00 1.10 – 2.00 2.10 – 5.00 5.00
Nitratos (mg NO3/l) <=5.0 5.0 – 25.0 25.1 – 25.0 50.1 – 80.0 80.0
Fosfatos (mg P2O5/l) <=0.54 – <094 0.94 –
Coliformes Totais (/100 ml) <=50 51 – 5.000 5.001 – 50.000 50.000 –
Coliformes Fecais (/100 ml) <=20 21 – 2.000 2.001 – 20.000 20.000 –
Estreptococos Fecais (/100 ml) <=20 21 – 2.000 2.001 – 20.000 20.000 –
Ferro (mg/l) <=0.50 0.51 – 1.00 1.10 – 1.50 1.50 – 2.00 2.00
Manganês (mg/l) <=0.10 0.11 – 0.25 0.26 – 0.50 0.51 – 1.00 1.00
Zinco (mg/l) <=0.30 0.31 – 1.00 1.10 – 5.00 – 5.00
Cobre (mg/l) <=0.020 0.021 – 0.05 0.051 – 1.00 – 1.00
Crómio (mg/l) <=0.05 – – – 0.05
Selénio (mg/l) <=0.01 – – – 0.01
Cádmio (mg/l) <=0.0010 – 0.0011 – 0.0050 – 0.0050
Chumbo (mg/l) <=0.050 – 0.051 – 0.100 – 0.100
Mercúrio (mg/l) <=0.00050 – 0.00050 – 0.001 – 0.001
Arsénio (mg/l) <=0.010 0.010 – 0.050 – 0.051 – 0.100 0.100
Cianeto (mg/l) <=0.010 – 0.011 – 0.050 – 0.050
Fenóis (mg/l) <=0.0010 0.0011 – 0.0050 0.0051 – 0.010 0.0011 – 0.100 0.100
Agentes Tensioactivos (Las-mg/l) <=0.2 – 0.21 – 0.50 – 0.50

Classes de qualidade das águas superficiais, por parâmetro


(Fonte: INAG, 1999)

100
89
90

80 75
71
Número de estações

70

60 59
53
50 46

40
30 31
30

20

10 0 0

0
A B C D E

Classes

1996/1997 1997/1998

Classificação dos cursos de água superficiais nos anos hidrológicos 1996/97 e 1997/98.
(Fonte: INAG, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

79
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A29 R

SECTOR Água Doce

NOME QUALIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES


Proporção de águas subterrâneas que apresentam níveis de Consumo doméstico de água por habitante; Captação anual de
qualidade da água que não cumprem os níveis recomendados pela água; População servida por tratamento de águas residuais.
legislação nacional e comunitária para estes meios receptores,
tendo em vista diferentes usos, incluindo os mais restritivos. METAS A ALCANÇAR
O incumprimento das normas de qualidade da água impede a boa As normas estipuladas estão contempladas na legislação nacional
utilização do recurso, bem como conduz a perturbações potenciais e comunitária sobre a qualidade da água (cfr. Decreto Lei 232/98
dos ecossistemas associados, tendo assim implicações de carácter de 1 de Agosto). A meta a atingir é a menor percentagem possível
ambiental, social e económico. A água doce contaminada coloca de recursos aquáticos contaminados.
sérios riscos para a saúde pública. A água doce com contaminação
fecal é responsável por cerca de 80% da morbidez/mortalidade nos METODOLOGIA
países em vias de desenvolvimento. O indicador é calculado para cada tipo de uso como uma relação
entre o volume de água por troço, de uma determinada "classe de
UNIDADE(S) DE MEDIDA qualidade" e o volume total de água presente. Os parâmetros a
Percentagem do número total de estações; número de estações. incluir na análise são os contemplados pela legislação existente,
para cada uso.
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PERIODICIDADE
Agenda 21: Capítulo 18 - Protecção da qualidade e do Anual
abastecimento de água doce: aplicação de abordagens integradas
para o desenvolvimento, gestão e utilização dos recursos aquáticos. FONTE(S)
INAG.

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

80
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A30 R

SECTOR Água Doce

NOME
QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Proporção da água de abastecimento distribuída que apresenta As normas estipuladas estão contempladas na legislação nacional
níveis de qualidade da água que não cumprem os níveis e comunitária sobre a qualidade da água (cfr. Decreto Lei 232/98
recomendados pela legislação nacional e comunitária para esta de 1 de Agosto). A meta a atingir é a menor percentagem possível
utilização. O incumprimento das normas de qualidade da água de de violações aos valores limite estabelecido na lei.
abastecimento tem implicações de carácter social e económico,
colocando sérios riscos para a saúde pública. A água doce com METODOLOGIA
contaminação fecal é responsável por cerca de 80% da A qualidade da água distribuída é calculada comparando o
morbidez/mortalidade nos países em vias de desenvolvimento. resultado das análises para os diversos parâmetros com os valores
limite estabelecidos na legislação, analisando separadamente os
UNIDADE(S) DE MEDIDA diversos sistemas de abastecimento de acordo com a sua
Percentagem de população abastecida por sistemas de dimensão: os sistemas que abastecem mais de 20.000 habitantes,
abastecimento de água; número de violações aos valores limite os sistemas de dimensão intermédia (entre 5.000 e 20.000
estabelecidos. habitantes) e os sistemas de pequena dimensão (menos de 5.000
habitantes). Para estes últimos existe habitualmente um controlo
AFINIDADE COM O CONCEITO DE deficiente da gestão e verificação da qualidade de água pois
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL envolve um significado esforço financeiro.
Agenda 21: Capítulo 18 - Protecção da qualidade e do
abastecimento de água doce: aplicação de abordagens integradas PERIODICIDADE
para o desenvolvimento, gestão e utilização dos recursos aquáticos. Anual

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES FONTE(S)


Consumo doméstico de água por habitante; Captação anual de DGA; DRAs; Autarquias.
água; População servida por tratamento de águas residuais;
População com acesso a água potável regularmente monitorizada.

100 7
Violações à norma da qualidade da água

90
(% do nº total de análises realizadas)

6
Percentagem de cumprimento

80

70 5

60
4
50
3
40

30 2

20
1
10

0 0
1994 1995 1996 1997 1998

Ano

Percentagem de cumprimento Violação à norma da qualidade da água

Qualidade da água para consumo humano - Percentagem de cumprimento da frequência de amostragem regulamentada e violações às normas de qualidade.
(Fonte: DGA, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

81
Indicadores Ambientais

Nota:
Conhecimento – Avalia o grau de realização das análises regulamentares indiciando o conhecimento da qualidade da água distribuída
100 – ((nº análises em falta/nº análises regulamentares) x 100)

Violação– Avalia a qualidade da água distribuída


100 – ((nº violações do VMA/nº análises efectuadas) x 100)

Nº de violações de Coliformes Totais – nº de análises em que foi excedido o VMA (valor máximo admissível)

Indicador de conhecimento e violação – detecta situações em que o conhecimento é inferior ou igual a 5% e/ou a violação é superior ou
igual a 50%, ou seja, situações em que foram realizadas menos de 5% das análises obrigatórias e/ou 50% ou mais das análises
realizadas estavam em violação

Indicador de conhecimento e violação para o parâmetro Coliformes totais – 1998


(Fonte: DGA, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

82
Indicadores Ambientais

Nota:
Conhecimento – Avalia o grau de realização das análises regulamentares indiciando o conhecimento da qualidade da água distribuída
100 – ((nº análises em falta/nº análises regulamentares) x 100)

Violação– Avalia a qualidade da água distribuída


100 – ((nº violações do VMA/nº análises efectuadas) x 100)

Nº de violações de Coliformes Fecais – nº de análises em que foi excedido o VMA (valor máximo admissível)

Indicador de conhecimento e violação – detecta situações em que o conhecimento é inferior ou igual a 5% e/ou a violação é superior ou
igual a 50%, ou seja, situações em que foram realizadas menos de 5% das análises obrigatórias e/ou 50% ou mais das análises
realizadas estavam em violação

Indicador de conhecimento e violação para o parâmetro Coliformes fecais – 1998


(Fonte: DGA, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

83
Indicadores Ambientais

Nota:
Conhecimento – Avalia o grau de realização das análises regulamentares indiciando o conhecimento da qualidade da água distribuída
100 – ((nº análises em falta/nº análises regulamentares) x 100)

Violação– Avalia a qualidade da água distribuída


100 – ((nº violações do VMA/nº análises efectuadas) x 100)

Nº de violações de Nitratos – nº de análises em que foi excedido o VMA (valor máximo admissível)

Indicador de conhecimento e violação – detecta situações em que o conhecimento é inferior ou igual a 5% e/ou a violação é superior ou
igual a 50%, ou seja, situações em que foram realizadas menos de 5% das análises obrigatórias e/ou 50% ou mais das análises
realizadas estavam em violação

Indicador de conhecimento e violação para o parâmetro Nitratos – 1998


(Fonte: DGA, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

84
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A31 R

SECTOR Água Doce

NOME
PRODUÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Produção de águas residuais, em zonas urbanas e industriais. Não foram identificadas metas.

UNIDADE(S) DE MEDIDA METODOLOGIA


Habitante equivalente; metro cúbico. Inquérito do INE dirigido às Autarquias, levantamentos feitos pelos
planos de bacia.
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PERIODICIDADE
Agenda 21: Capítulo 18 - Protecção da qualidade e do Anual
abastecimento de água doce: aplicação de abordagens integradas
para o desenvolvimento, gestão e utilização dos recursos aquáticos. FONTE(S)
INE; INAG; Autarquias.
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES
Investimentos e Despesas na preservação ambiental de sistemas
de água doce; Eficiência dos sistemas de drenagem e Tratamento
de Águas Residuais; Qualidade das águas superficiais.

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

85
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A32 R

SECTOR Água Doce

NOME POPULAÇÃO SERVIDA POR SISTEMAS DE DRENAGEM E TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


População residente que é servida por sistemas de drenagem e Totalidade da população servida com sistemas de drenagem
tratamento de água residuais. e tratamento de águas residuais.

UNIDADE(S) DE MEDIDA METODOLOGIA


Percentagem da população total. Razão entre a população residente ligada à rede pública de
drenagem e tratamento de águas residuais e a população residente.
AFINIDADE COM O CONCEITO DE Na quantificação deste indicador são apenas contabilizadas as
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL situações em que existe um sistema de tratamento a jusante da rede
Agenda 21: Capítulo 18 - Protecção da qualidade e do de drenagem. Uma das limitações deste indicador é a dificuldade
abastecimento de água doce: aplicação de abordagens integradas de contabilizar as flutuações sazonais da população. Sempre que
para o desenvolvimento, gestão e utilização dos recursos aquáticos. possível este indicador deverá também reflectir o tipo de tratamento
efectuado.
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES
Investimento e despesa na preservação ambiental de sistemas de PERIODICIDADE
água doce; Eficiência dos sistemas de drenagem e tratamento de Anual
águas residuais; Qualidade das águas superficiais.
FONTE(S)
INAG; DGA; DRAs; Autarquias.

100

90

80

70
%

60

50

40

30
1990 1995 1997 1999

Ano

Percentagem da população de Portugal Continental servida com redes de drenagem de águas residuais
(Fonte: DGA 1990, INE 1995, DGA 1998)

100

80

60
%

40

20

0
1990 1994 1997 1999

Ano

Percentagem da população de Portugal Continental servida com sistemas de tratamento de águas residuais
(Fonte: DGA 1990, INAG 1995, DGA 1998)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

86
Indicadores Ambientais

População abastecida com redes de drenagem de águas residuais - valores previstos em 1999
(Fonte: MAOT, 2000)

População servida com sistemas de tratamento de águas residuais - valores previstos em 1999
(Fonte: MAOT, 2000)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

87
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A33 R

SECTOR Água Doce

NOME EFICIÊNCIA DOS SISTEMAS DE DRENAGEM E TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES


Eficiência dos sistemas de drenagem e tratamento de águas Qualidade da água em rios e albufeiras; Captação de água
residuais. subterrânea e superficial; Crescimento da população; Despesa em
O tratamento de águas residuais pode ser definido como a recolha infra-estruturas.
de águas residuais domésticas e industriais e o seu
encaminhamento para uma estação de tratamento de águas METAS A ALCANÇAR
residuais (ETAR), a qual possibilite um tratamento eficiente que As normas estipuladas estão contempladas na legislação nacional e
permita descarregar no meio receptor, sem que sejam gerados comunitária.
impactes
negativos assinaláveis na saúde pública e nos ecossistemas. METODOLOGIA
Em muitas situações as águas residuais são descarregadas sem O INAG, à data de publicação deste documento, manifestou a
qualquer tipo de tratamento. A fraca qualidade da água compromete intenção de, em colaboração com a DGA, desenvolver uma
a satisfação de determinados usos, em especial o abastecimento metodologia para o cálculo de um índice baseado em 3 indicadores:
doméstico, podendo implicar impactes negativos na saúde pública. qualidade do efluente final, grau de utilização do sistema e
envelhecimento global do sistema.
UNIDADE(S) DE MEDIDA Esta classificação permitirá obter classes de eficiência dos sistemas
Classes de eficiência. de drenagem e tratamento de águas residuais (bom, suficiente e
mau).
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PERIODICIDADE
Agenda 21: Capítulo 18 - Protecção da qualidade e do Anual
abastecimento de água doce: aplicação de abordagens integradas
para o desenvolvimento, gestão e utilização dos recursos aquáticos. FONTE(S)
INAG; IGA; DRAs; Autarquias.

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

88
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A34 R

SECTOR Água Doce

NOME REUTILIZAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS TRATADAS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Volume de águas residuais tratadas em estações de tratamento de Não foram identificadas metas.
águas residuais (ETARs) que são objecto de reutilização.
METODOLOGIA
UNIDADE(S) DE MEDIDA Razão entre o volume de águas residuais tratadas em ETARs que
Percentagem do volume total de águas residuais tratadas; metros são objecto de reutilização (por exemplo para rega e lavagens de
cúbicos. espaços urbanos) e o volume total das águas residuais tratadas
nas ETARs em serviço.
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PERIODICIDADE
Agenda 21: Capítulo 18 - Protecção da qualidade e do Anual
abastecimento de água doce: aplicação de abordagens integradas
para o desenvolvimento, gestão e utilização dos recursos aquáticos. FONTE(S)
INAG; INE.
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES
Investimento e despesa na preservação ambiental de sistemas
de água doce; Eficiência dos sistemas de drenagem e tratamento
de águas residuais; Qualidade das águas superficiais.

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

89
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A35 R

SECTOR Água Doce

NOME DENSIDADE DE REDES HIDROLÓGICAS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METODOLOGIA


Área média coberta por uma estação hidrológica. As observações Este indicador é obtido através da divisão da área territorial pelo
hidrológicas que se enquadrem numa malha espacial e temporal número de estações em funcionamento inseridas dentro desse
adequada fornecem informações fundamentais para uma eficiente território; quadrianualmente é efectuada a estimativa da área
sustentação dos processos de decisão. coberta por estações de monitorização. Entende-se por estações
de monitorização todas aquelas que incluam a medição de variáveis
UNIDADE(S) DE MEDIDA como caudal, precipitação, cargas de sedimento, evaporação, bem
Número de estações por quilómetro quadrado. como variáveis que permitam avaliar a qualidade da água
(superficial e subterrânea) e sedimento.
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PERIODICIDADE
Agenda 21: Capítulo 18 - Protecção da qualidade e do De quatro em quatro anos.
abastecimento de água doce: aplicação de abordagens integradas
para o desenvolvimento, gestão e utilização dos recursos aquáticos. FONTE(S)
INAG; IM; DRAs.
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES
Captação de água subterrânea e superficial; Qualidade da água em
rios e albufeiras.

METAS A ALCANÇAR
A Organização Mundial de Meteorologia (OMM/WMO) apresenta
orientações sobre a densidade mínima de redes hidrológicas
internacionais para vários tipos de variáveis hidrológicas e para
diferentes zonas geográficas, climáticas e fisiográficas.

Rede hidrométrica
(Fonte: INAG, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

90
Indicadores Ambientais

Estação Qualidade da Água

Rede de monitorização da qualidade da água


(Fonte: INAG, 2000)

13,5
16,2 7,6
13,3
7,3
12,5 3,9
15,1

2,9

1,5

8,9

7,2

2,2

0,8

1,5

0,6
3,1
3,7
7,4

Densidade da rede de qualidade da água por bacia hidrográfica. Nº de estações/1000 km2


(Fonte: INAG, 2000)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

91
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A36 R

SECTOR Água Doce

NOME INVESTIMENTO E DESPESA NA PRESERVAÇÃO AMBIENTAL DE SISTEMAS DE ÁGUA DOCE

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METODOLOGIA


Montantes de despesa e investimento dos sectores público e Este indicador deverá, sempre que possível, ser desagregado por
privado na preservação ambiental de sistemas de água doce. Este três categorias, nomeadamente em: i) investimento em infra-
indicador fornece uma indicação genérica dos esforços financeiros -estruturas, ii) despesa em exploração e manutenção, iii) despesa
do país aplicados na preservação ambiental de sistemas de água em investigação.
doce. Uma das limitações associadas a este indicador reside nos limites
de abrangência, isto é, o processo de cálculo tanto pode incluir
UNIDADE(S) DE MEDIDA apenas as tarefas mais directamente ligadas à preservação da
Euro; Escudo. qualidade dos sistemas de água doce, como pode incluir tarefas de
carácter mais indirecto. Assim, é muitas vezes difícil efectuar
AFINIDADE COM O CONCEITO DE comparações credíveis de aplicações deste indicador, se não forem
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL conhecidas as bases de cálculo.
Agenda 21: Capítulo 18 - Protecção da qualidade e do
abastecimento de água doce: aplicação de abordagens integradas
para o desenvolvimento, gestão e utilização dos recursos aquáticos. PERIODICIDADE
Anual
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES
PIB por habitante; Qualidade das águas superficiais. FONTE(S)
INE; INAG; DGA.
METAS A ALCANÇAR
Não existem metas estabelecidas.

20.000
18.799
Despesa da Administração Central

18.000 17.263

16.000

14.000 13.540
(106 escudos)

12.000

10.000

8.000

6.000

4.000

2.000

0
1994 1995 1996

Ano

Despesa da Administração Central com o recurso água


(Fonte: INE, "Estatísticas do Ambiente" 1997, 1998, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

92
Indicadores Ambientais

45.000
40.290 40.654
39.451
40.000

34.398
35.000
Despesa dos Municípios

30.837
30.000
(106 escudos)

25.000

20.000

15.000

10.000

5.000

0
1992 1993 1994 1995 1996
Anos

Despesa dos Municípios com o recurso água


(Fonte: INE, "Estatísticas do Ambiente" 1997, 1998, 1999)

18.000

16.000
Investimento das Empresas

16.308
14.000

12.000
(106 escudos)

10.000

8.000

6.000 5.885
5.048
4.000

2.000

0
1995 1996 1997

Anos

Investimento das Empresas com o recurso água


(Fonte: INE, "Estatísticas do Ambiente" 1997, 1998, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

93
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A37 R

SECTOR Solos

NOME USO DO SOLO

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA destinadas a culturas de sementeira anual ou ressemeadas com


Tipos de utilização dos solos. intervalos inferiores a 5 anos e terras de pousio.
De acordo com a definição do Compêndio Estatístico do Eurostat,
UNIDADE(S) DE MEDIDA o qual remete para a da FAO, "solo agrícola" é o total das
Percentagem; área de solo arável por habitante. 3 categorias: (i) solo arável; (ii) solo com culturas permanentes;
(iii) pastagens permanentes.
AFINIDADE COM O CONCEITO DE Solo arável - é o solo ocupado por culturas temporárias, prados
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL para ceifa, ou solos de pastagem temporariamente ocupados por
Agenda 21: Capítulo 10 - Abordagem integrada do planeamento e culturas hortícolas destinadas a venda no mercado e ou por hortas
gestão de recursos naturais; Capítulo 12 - Gestão de ecosistemas (incluindo estufas de jardim - não industriais); nesta classe, incluem-
frágeis: combate à desertificação e à seca. se ainda os solos temporariamente em pousio (por períodos
inferiores a 5 anos); os solos abandonados em resultado de uma
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES mudança de práticas agrícolas não são incluídos nesta categoria.
Qualidade do solo; Área de solo afectado pela desertificação. Solo com culturas permanentes - é o solo ocupado por culturas
que permanecem por longos períodos e cuja colheita não implica
METAS A ALCANÇAR a replantação das espécies.
Não foram identificadas metas. Pastagens permanentes - solos usados permanentemente (períodos
de 5 ou mais anos) por forragem, cultivada ou bravia; a distinção
METODOLOGIA entre esta categoria e a denominada "Florestas" é difícil,
Quantificação dos tipos de utilização dos solos, obedecendo a especialmente no caso dos arbustos, os quais poderão ser
diversas classes de classificação, que variam consoante a fonte de classificados numa ou noutra destas categorias. Florestas - solos
referência. Assim, de acordo com as definições das estatísticas cobertos de árvores plantadas ou de crescimento espontâneo,
agrícolas do INE, o solo abrangido pela actividade agrícola pode ter produtivas ou não; inclui solos de florestas cujas árvores tenham
uma utilização florestal ou ser classificado de acordo com 5 sido cortadas mas que se supõe serem objecto de reflorestação
categorias: (i) culturas hortícolas (extensivas ou intensivas, num futuro previsível.
consoante entram ou não em rotação com outras culturas não Outros solos - todos os solos que não tenham sido classificados
hortícolas); (ii) culturas permanentes - ocupam a terra durante um noutra categoria; inclui áreas construídas, estradas, terras áridas,
longo período e fornecem repetidas colheitas; (iii) culturas etc.
temporárias - o seu ciclo vegetativo não excede um ano (as anuais)
e também as que são ressemeadas com intervalos que não PERIODICIDADE
ultrapassam 5 anos; (iiii) prados temporários - plantas herbáceas Anual
semeadas, integradas numa rotação, ocupando o solo por um
período não superior a 5 anos; (iiiii) terras aráveis - superfícies FONTE(S)
MADRP (DGF); INE.

Área para
Outros Usos
17%

Área urbana Área agrícola


9% 39%

Área florestal
35%

Utilização do território nacional em 1996


(Fonte: "Retrato Territorial", Infoline INE, 2000)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

94
Indicadores Ambientais

Terras aráveis
Floresta
23,8%
36,1%

Culturas permanentes
8,3%

Hortícolas
0,5%

Outras
Prados e pastagens
1,3%
10,4%
Culturas temporárias
15,1%

Utilização agrícola e florestal do solo em 1998


(Fonte: MADRP, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

95
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A38

SECTOR Solos

NOME RESERVA ECOLÓGICA NACIONAL

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


É avaliada a área de solo classificado como Reserva Ecológica Não foram identificadas metas. No entanto deverá ser reduzida ao
Nacional (REN). mínimo a desafectação de áreas da REN.

UNIDADE(S) DE MEDIDA METODOLOGIA


Hectare. Com base nas áreas integradas na REN (DL n.º 321/83 de 5 de
Julho), é medida a área que é excluída/desafectada desta
AFINIDADE COM O CONCEITO DE classificação. Compete ao Governo, por resolução do Conselho de
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Ministros, ouvida a Comissão Nacional da REN (que funciona na
Agenda 21: Capítulo 14 - Promoção da agricultura e dependência do MAOT) aprovar a integração e a exclusão de áreas
desenvolvimento rural sustentável. da REN.

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES PERIODICIDADE


Área de solo afectado com a desertificação; Alteração do uso do Anual
solo; Investimento e despesa na preservação ambiental do solo
e em desenvolvimento rural sustentável. FONTE(S)
DRAs, Comissão Nacional da REN (MAOT-ICN).

NORTE

RESERVA
ECOLÓGICA
NACIONAL
CENTRO

Publicados em DR

Com Parecer Favorável da CNREN

Em Apreciação na CNREN

Não Apresentados à CNREN


LISBOA E
VALE DO
TEJO

ALENTEJO

ALGARVE

Processos de delimitação da REN concelhia no final de 1997.


(Fonte: ICN, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

96
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A39 R

SECTOR Solos

NOME
ÁREA DE SOLO AGRÍCOLA IRRIGADO

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Área de solo agrícola que é sujeita a irrigação. Não foram identificadas metas. No entanto o Convénio luso-
-espanhol sobre recursos hídricos enquadra esta matéria.
UNIDADE(S) DE MEDIDA
Hectare. METODOLOGIA
Metodologia adoptada pelas fontes de referência nacional.
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PERIODICIDADE
Agenda 21: Capítulo 14 - Promoção da agricultura e Anual
desenvolvimento rural sustentável.
FONTE(S)
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES MADRP; INE.
Qualidade do solo; Uso do solo; Área de solo afectada pela
desertificação.

634

632

630
Área de solo irrigado (1.000 ha)

628

626

624

622

620

618

616

614
1961

1965

1970

1975

1980

1985

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

Ano

Área de solo irrigado


(Fonte: OCDE "Environmental Data" - Compendium, 1999)

18
Percentagem de SAU irrigada (%)

16
16,0
14

12

10

8 8,7

0
1980 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996

Ano

Portugal UE 15 total

Área de Superfície Agrícola Utilizada (SAU) irrigada


(Fonte: FAO, Eurostat/NewCronos - citados no YIR-EEA, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

97
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A40 R

SECTOR Solos

NOME CONSUMO / UTILIZAÇÃO DE PESTICIDAS AGRÍCOLAS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA efectua acções de formação de forma a racionalizar o uso de


Pesticidas agrícolas utilizados na actividade agrícola. pesticidas e minimizar os seus efeitos negativos no ambiente.

UNIDADE(S) DE MEDIDA METODOLOGIA


Toneladas; toneladas por hectare. Inventariação da quantidade de pesticidas utilizada por área de solo
agrícola. Como referência utiliza-se a metodologia de quantificação
AFINIDADE COM O CONCEITO DE da FAO, seguida pela OCDE e por outros organismos
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL internacionais, com a excepção de considerar a possibilidade de
Agenda 21: Capítulo 14 - Promoção da agricultura e ponderação dos valores em relação à área total de solo arável com
desenvolvimento rural sustentável. culturas permanentes.

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES PERIODICIDADE


Qualidade do solo; Uso do solo; Acompanhamento ambiental de Anual
projectos agrícolas.
FONTE(S)
METAS A ALCANÇAR INE; MADRP; FAO; OCDE; UE-CE.
Não foram identificadas metas. No entanto o MADRP, através da
DGPC, coordena avisos agrícolas, elabora guias de divulgação e

12.000
Quantidade de pesticidas consumidos

10.000
(t substâncias activas)

8.000

6.000

4.000

2.000

0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
Fungicidas Herbicidas Insecticidas

Venda dos principais pesticidas (t de princípios activos)


(Fonte: DGPC, 2000)

4,0
Consumo de pesticidas por área agrícola

3,5

3,0

2,5
(kg/ha)

2,0

1,5

1,0

0,5

0,0
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996

Ano
Fungicidas Herbicidas Insecticidas Outros Média UE15

Consumo de pesticidas (substância activa) por tipo e por unidade de área


(Fonte: Eurostat, FAO, ECPA, OECD, citado no EEA-YIR 2000)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

98
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A41 R

SECTOR Solos

NOME CONSUMO/UTILIZAÇÃO DE FERTILIZANTES AGRÍCOLAS COMERCIAIS (NPK)

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA de zonas vulneráveis por forma a proteger as águas contra a


Fertilizantes agrícolas utilizados na actividade agrícola. poluição com nitratos de origem agrícola; para as zonas vulneráveis
definiu ainda normas em matéria de gestão de fertilizantes a serem
UNIDADE(S) DE MEDIDA seguidas nas explorações agrícolas.
Toneladas; toneladas por hectare.
METODOLOGIA
AFINIDADE COM O CONCEITO DE A metodologia é basicamente a que é seguida pela OCDE, com
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL a excepção de considerar a possibilidade de relativização dos
Agenda 21: Capítulo 14 - Promoção da agricultura e valores em relação à área total de solo arável e com culturas
desenvolvimento rural sustentável. permanentes.

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES PERIODICIDADE


Qualidade do solo; Uso do solo; Acompanhamento ambiental Anual
de projectos agrícolas; Poluição difusa.
FONTE(S)
METAS A ALCANÇAR INE; MADRP; FAO; OCDE; UE-CE.
Não foram identificadas metas. No entanto o MADRP elaborou o
"Código de Boas Práticas Agrícolas" e procedeu à designação

180.000
Consumo de fertilizantes, por tipo (t)

160.000

140.000

120.000

100.000

80.000

60.000

40.000

20.000

0
1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996

Ano
Fertilizantes fosfatados Fertilizantes azotados Fertilizantes de potássio

Consumo aparente de fertilizantes, por tipo de fertilizante, em Portugal


(Fonte: FAO, citada no EEA-YIR 2000)

180

160
Consumo aparente de fertilizantes

140
por área agrícola (kg/ha)

120

100

80

60

40

20

0
1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996
Ano

Fosfato Azoto Potássio Média UE15

Consumo aparente de fertilizantes fosfatados, azotados e com potássio, por área agrícola em Portugal e na UE15
(Fonte: FAO, citada no EEA-YIR 2000)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

99
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A42 R

SECTOR Solos

NOME SOLO CONTAMINADO

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Solo potencialmente contaminado, nomeadamente pela descarga Não foram identificadas metas. No entanto dever-se-à procurar que
de resíduos perigosos, efluentes líquidos, etc. haja o menor número possível de locais contaminados e que haja
um destino e tratamento adequado aos potenciais poluentes.
UNIDADE(S) DE MEDIDA
Número de locais por área diagnosticada; hectares. METODOLOGIA
Inventariação dos locais potencialmente contaminados por
AFINIDADE COM O CONCEITO DE descarga de resíduos perigosos, efluentes líquidos não tratados,
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL etc.
Agenda 21: Capítulo 10 - Abordagem integrada do planeamento e
gestão de recursos naturais; Capítulo 12 - Gestão de ecossistemas PERIODICIDADE
frágeis: combate à desertificação e à seca. Anual

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES FONTE(S)


Uso do solo; Qualidade do solo; Utilização de pesticidas agrícolas. INR; DRAs, LNEC.

Estações de compostagem 5
Locais potencialmente contaminados

Lixeiras controladas 8

Aterros sanitários 13

Outros locais* 70

Actividades mineiras 107

Lixeiras 302

Locais de deposição de resíduos industriais 1.800

0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.600 1.800 2.000

Nº locais

* Locais relacionados com grandes indústrias, armazenagem de substâncias, aeroportos, etc.

Inventariação de solos potencialmente contaminados em 1998


(Fonte: LNEC, "Os Solos Contaminados. A Situação em Portugal", Rel.73/98, 1998)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

100
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A43 R

SECTOR Solos

NOME ÁREA DE SOLO AFECTADO PELA DESERTIFICAÇÃO

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA das pastagens naturais, das pastagens semeadas, das florestas ou
Área de solo afectada por fenómenos de desertificação, ou seja, um das áreas com arvoredo disperso, devido aos sistemas de utilização
processo de degradação das terras das zonas áridas, semi-áridas da terra ou a um processo ou combinação de processos, incluindo
e sub-húmidas, resultante de vários factores, incluindo as os que resultam da actividade do homem e das suas formas de
actividades humanas e as alterações climáticas. ocupação do território, tais como a erosão do solo causada pelo
vento e/ou água, a deterioração das propriedades físicas, químicas
UNIDADE(S) DE MEDIDA e biológicas ou económicas do solo, e a destruição da vegetação
Quilómetros quadrados; percentagem de área afectada. por períodos prolongados. A identificação de áreas susceptíveis a
desertificação pode ser efectuada através do cálculo de um índice
AFINIDADE COM O CONCEITO DE que engloba outros três índices, reflectindo cada um deles
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL diferentes formas de actuação dos diversos factores no processo
Agenda 21: Capítulo 10 - Abordagem integrada do planeamento e de desertificação: o índice climático, o índice de perda de solo e o
gestão de recursos naturais; Capítulo 12. Gestão de ecossistemas índice de seca. O índice climático é definido pela relação entre a
frágeis: combate à desertificação e à seca. precipitação anual média e a evapotranspiração potencial anual
média e reflecte as condições de disponibilidade de água no solo
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES de uma forma espacialmente distribuída, reflectindo as condições
Uso do solo; Qualidade do solo. de humidade no solo e o stress hídrico. Através da combinação dos
três índices, construiu-se um índice de susceptibilidade à
METAS A ALCANÇAR desertificação, que evidencia a distribuição espacial do fenómeno
Não foram identificadas metas. no Continente, rectificável à medida que os estudos sobre esta
matéria vão evoluindo.
METODOLOGIA
A degradação da terra no processo de desertificação consiste PERIODICIDADE
na redução ou perda, nas zonas áridas, semi-áridas e sub-húmidas Anual
secas, da produtividade biológica ou económica e da complexidade
das terras agrícolas de sequeiro, das terras agrícolas de regadio, FONTE(S)
Comissão Nacional de Combate à Desertificação (MADRP-DGF).

Mapa de susceptibilidade à desertificação


(Fonte: DGF, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

101
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A44 R

SECTOR Solos

INVESTIMENTO E DESPESA NA PRESERVAÇÃO


NOME
AMBIENTAL DO SOLO

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES


Montantes de despesa e investimento dos sectores público e PIB por habitante; Apoio à produção agrícola e pecuária
privado na preservação do solo e do desenvolvimento rural sustentável; Qualidade do solo.
sustentável.
Este indicador fornece uma indicação genérica dos esforços METAS A ALCANÇAR
financeiros do país aplicados na preservação do solo e do Não existem metas estabelecidas.
desenvolvimento rural sustentável. Para que esta avaliação seja o
mais eficiente possível deverá ser relacionada com outras variáveis, METODOLOGIA
nomeadamente o Produto Interno Bruto (PIB) e variáveis Este indicador deverá, sempre que possível, ser desagregado por
ambientais, uma vez que por si só os valores elevados deste três categorias, nomeadamente em: i) investimento em infra-
indicador tanto podem revelar uma tendência de degradação da -estruturas; ii) despesa em exploração e manutenção; iii) despesa
qualidade deste sector como podem espelhar uma melhoria da em investigação. Uma das limitações associadas a este indicador
qualidade. reside nos limites de abrangência, isto é, o processo de cálculo
tanto pode incluir apenas as tarefas mais directamente ligadas à
preservação do solo e do desenvolvimento rural sustentável, como
UNIDADE(S) DE MEDIDA pode incluir tarefas de carácter mais indirecto. Assim, é muitas
Escudo; Euro. vezes difícil efectuar comparações credíveis de aplicações deste
indicador, se não forem conhecidas as bases de cálculo.
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PERIODICIDADE
Agenda 21: Capítulo 14 - Promoção da agricultura e Anual
desenvolvimento rural sustentável.
FONTE(S)
MADRP; ICN; INE.

900
792
800
Despesa dos Municípios

700
(106 escudos)

600

500
419
400 329
300

200

100
17 12
0
1992 1993 1994 1995 1996
Ano

Despesa dos Municípios em solos e águas subterrâneas


(Fonte: INE, "Estatísticas do Ambiente" 1997, 1998, 1999)

1.400 1.286
Investimento das Empresas

1.200

1.000
(106 escudos)

800

600
434
400 343

200

0
1995 1996 1997

Ano

Investimento das Empresas, nos solos e na natureza


(Fonte: INE, "Estatísticas do Ambiente", 1998)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

102
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A45

SECTOR Conservação da Natureza

NOME ÁREAS PROTEGIDAS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA 24-29 Setembro de 1997), estima-se que a percentagem de


Número de áreas protegidas integrados na Rede Nacional superfície terrestre a nível mundial abrangida por áreas protegidas é
de Áreas Protegidas e respectiva superfície ocupada. de 8.83%, e para a região "Euroásia" é de 11.93%.
O objectivo para Portugal Continental é 7.5% em 2006.
UNIDADE(S) DE MEDIDA Relativamente à capitação de Áreas Protegidas, a média da União
Número de áreas protegidas; percentagem da superfície do Europeia em 1996 era, de acordo com a OCDE, de 133 ha/1 000
território; hectare por 1.000 habitantes; metros quadrados por habitantes.
habitante.
METODOLOGIA
AFINIDADE COM O CONCEITO DE É inventariado o número de Áreas Protegidas incluídas na Rede
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Nacional de Áreas Protegidas; é feita a razão percentual entre a
Agenda 21: Capítulo 15 - Conservação da natureza e diversidade respectiva área e a área do território nacional. Simultaneamente
biológica. procede-se à relativização da área ocupada pela área e população
do país (utilizando os dados resultantes dos Recenseamentos do
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES INE). As limitações referem-se principalmente à actualização dos
Espécies ameaçadas; Grau de vigilância das áreas protegidas; dados de população e ao facto deste indicador não incluir as áreas
Área ardida em áreas protegidas. protegidas marinhas (abrangidas por outro indicador), já que a
razão é efectuada utilizando os valores da área do território.
METAS A ALCANÇAR
De acordo com a União Internacional para a Conservação da PERIODICIDADE
Natureza (UICN) (GREEN, M.J.B. e PAINE, J.,1997, "State of the Anual
World's Protected Areas at the End of the Twentieth Century",
apresentado no Simpósio Mundial da Comissão Mundial em Áreas FONTE(S)
Protegidas (WCPA) da UICN "Protected Areas in the 21st Century: ICN; UICN; OCDE.
From Islands to Networks", que teve lugar em Albany, Australia,

40 38 700.000
643.087
35
600.000
Superfície de Áreas Protegidas (ha)

30
500.000
Áreas Protegidas (nº)

25
400.000

20

300.000
15

200.000
10

5 100.000

0 0
1971

1972

1973

1974

1975

1976

1977

1978

1979

1980

1981

1982

1983

1984

1985

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

Ano
Superfície acumulada (ha) Número de APs acumulado

Evolução do número e área das Áreas Protegidas


(Fonte: ICN, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

103
Indicadores Ambientais

700 2
652 m /hab
Capitação média de AP em Portugal Continental

600

500
(m2/habitante)

400

300

200

100

0
1971

1972

1973

1974

1975

1976

1977

1978

1979

1980

1981

1982

1983

1984

1985

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998
Ano

Evolução da capitação média de Áreas Protegidas em Portugal Continental


(Fonte: ICN, 1999)

8
7,21

6
% de AP em relação ao território
de Portugal Continentall

0
1971

1972

1973

1974

1975

1976

1977

1978

1979

1980

1981

1982

1983

1984

1985

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

Ano 1998

Percentagem do território de Portugal Continental coberto por Áreas Protegidas


(Fonte: ICN, INE, 1999)

35
32

30 28
26
% AP do território na UE

25

20
20

15 14
12 12

10
8 8 7 6
5
5 3 3
1
0
Itália

Grécia
Suécia

Irlanda
Áustria

França

Bélgica
Holanda

Portugal
Espanha
Finlândia
Alemanha
Dinamarca

Reino Unido

Luxemburgo

País
% AP do território na UE em 1996 Média UE (12,3%) Meta Portugal 2006 (7,5%)

Percentagem de Áreas Protegidas em relação ao território dos Estados-membros da UE em 1996


(Fonte: OCDE, 1998)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

104
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A46

SECTOR Conservação da Natureza

NOME ÁREAS PROTEGIDAS MARINHAS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Superfície da plataforma continental que foi abrangida pela Não foram identificadas metas. Os dados a nível internacional
Rede Nacional de Áreas Protegidas. não permitem estimar a superfície média.

UNIDADE(S) DE MEDIDA METODOLOGIA


Número de áreas protegidas; percentagem da superfície Razão entre a superfície de áreas protegidas marinhas e a
da plataforma continental. superfície da plataforma continental. Existe alguma dificuldade na
determinação da superfície da plataforma continental.
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PERIODICIDADE
Agenda 21: Capítulo 15 - Conservação da natureza e diversidade Anual
biológica.
FONTE(S)
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES ICN.
Espécies ameaçadas; Áreas protegidas.

4 1,8

1,6
Áreas Protegidas Marinhas (nº)

Plataforma Continental (%)

1,4
3

1,2

1,0
2
0,8

0,6

1
0,4

0,2

0 0,0
1994 1995 1996 1997 1998 1999
Ano

Plataforma Continental Áreas Protegidas Marinhas

Evolução das Áreas Protegidas Marinhas. Dados para Portugal Continental


(Fonte: ICN, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

105
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A47

SECTOR Conservação da Natureza

NOME ÁREAS PROTEGIDAS INTEGRADAS EM REDES INTERNACIONAIS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METODOLOGIA


Áreas Protegidas integradas em pelo menos uma das redes Razão entre o número de Áreas Protegidas incluídas em pelo
internacionais de Conservação da Natureza como forma do seu menos uma das redes internacionais de Conservação da Natureza
reconhecimento internacional. (Reservas Biogenéticas do Conselho da Europa, Reservas da
Biosfera do Programa "Man and Biosphere" da UNESCO,
UNIDADE(S) DE MEDIDA Lista de Zonas Húmidas de Importância Internacional da
Percentagem do número total de Áreas Protegidas. Convenção de Ramsar, etc), não contabilizando as incluídas na
Rede Natura 2000, e o número total de Áreas Protegidas
AFINIDADE COM O CONCEITO DE (excluindo Sítios Classificados e Monumentos Naturais).
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Existe alguma dificuldade na identificação das Áreas Protegidas que
Agenda 21: Capítulo 15 - Conservação da natureza e diversidade se integram em mais do que uma das redes.
biológica.
PERIODICIDADE
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES Anual
Áreas Protegidas; Espécies de fauna e flora ameaçadas;
Espécies de fauna e flora protegidas. FONTE(S)
ICN.
METAS A ALCANÇAR
Não foram identificadas metas.

Ano % de AP em Redes Internacionais

1999 56, 60%

Áreas protegidos integradas em redes internacionais


(Fonte: ICN, 2000)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

106
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A48 R

SECTOR Conservação da Natureza

NOME GRAU DE VIGILÂNCIA DAS ÁREAS PROTEGIDAS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METODOLOGIA


Existência de técnicos - vigilantes da natureza -, devidamente Cálculo da superfície média adstrita a cada vigilante da natureza
formados, responsáveis pela vigilância das Áreas Protegidas. para funções específicas de vigilância e fiscalização, através da
razão entre o número de vigilantes e a totalidade da superfície de
UNIDADE(S) DE MEDIDA Áreas Protegidas.
Hectares por vigilante da natureza.
PERIODICIDADE
AFINIDADE COM O CONCEITO DE Anual
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Agenda 21: Capítulo 15 - Conservação da natureza e diversidade FONTE(S)
biológica. ICN.

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES


Áreas protegidas; Espécies protegidas; Fogos em áreas protegidas.

METAS A ALCANÇAR
Não foram identificadas metas. No entanto deverá verificar-se uma
evolução no sentido da manutenção ou redução da área média
afecta a cada vigilante da natureza.

25.000
ha/guarda ou vigilante da natureza

20.000
Área Protegida

15.000

10.000

5.000
3.591

0
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Ano

Área Protegida por guarda ou vigilante da natureza


(Fonte: ICN, 1998)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

107
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A49 R

SECTOR Conservação da Natureza

NOME ÁREAS PROTEGIDAS ABRANGIDAS POR PLANOS DE ORDENAMENTO

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Superfície abrangida na Rede Nacional de Áreas Protegidas que é A meta que se pretende atingir é de 100%, em 2006.
objecto de planos de ordenamento aprovados.
METODOLOGIA
UNIDADE(S) DE MEDIDA Determinação da percentagem de superfície de Áreas Protegidas
Percentagem do número e/ou área total de áreas protegidas. com planos de ordenamento aprovados, face à superfície total
ocupada por Áreas Protegidas.
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PERIODICIDADE
Agenda 21: Capítulo 15 - Conservação da natureza e diversidade Cinco em cinco anos.
biológica.
FONTE(S)
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES ICN.
Espécies ameaçadas; Grau de vigilância das áreas protegidas;
Área ardida em áreas protegidas.

700.000 60

Áreas protegidas cobertas por planos de ordenamento (%)


600.000 50

500.000
40
Superfície (ha)

400.000

30

300.000

20
200.000

10
100.000

0 0
1971

1972

1973

1974

1975

1976

1977

1978

1979

1980

1981

1982

1983

1984

1985

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

Ano
Superfície acumulada PO Acumulado % de AP cobertas com PO

Superfície de áreas protegidas com Plano de Ordenamento


(Fonte: ICN, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

108
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A50 R

SECTOR Conservação da Natureza

UTILIZAÇÃO DE ÁREAS PROTEGIDAS


NOME
COMO LOCAIS DE SENSIBILIZAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA um maior conhecimento das áreas protegidas. O indicador


Número de visitantes das infra-estruturas disponibilizadas pelas compreende a avaliação das seguintes componentes: número de
Áreas Protegidas. visitantes abrangidos por visitas guiadas e número de visitantes que
contactaram centros de interpretação ou de informação. No
UNIDADE(S) DE MEDIDA entanto, dadas as características das Áreas Protegidas, podem
Número de visitantes. ocorrer visitas sem qualquer possibilidade de registo, pelo que
estes números nunca poderão significar a totalidade de procura das
AFINIDADE COM O CONCEITO DE Áreas Protegidas.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL A procura das infra-estruturas pode igualmente significar não só
Agenda 21: Capítulo 15 - Conservação da natureza e diversidade uma maior procura das Áreas Protegidas mas também uma maior
biológica. divulgação dos serviços disponibilizados pelas estruturas
associadas à gestão destas áreas, ou ainda uma maior número de
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES serviços ou infra-estruturas disponibilizados. Uma limitação deste
Espécies ameaçadas; Grau de vigilância das áreas protegidas. indicador consiste no facto de não existirem registos da
procura/visitas em algumas Áreas Protegidas.
METAS A ALCANÇAR
Prevê-se atingir os 350.000 visitantes em 2003. PERIODICIDADE
Anual
METODOLOGIA
Este indicador pretende traduzir uma maior sensibilização do FONTE(S)
cidadão para as questões da conservação da natureza, bem como ICN.

300.000

250.000
Visitantes (nº)

200.000

150.000

100.000

50.000

0
1996 1997 1998
Ano

Evolução do número de visitantes às estruturas das áreas protegidas


(Fonte: ICN, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

109
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A51

SECTOR Conservação da Natureza

NOME ESPÉCIES DE FAUNA E FLORA AMEAÇADAS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METODOLOGIA


Avaliação do número de espécies ameaçadas. Inventariação do número total de espécies ameaçadas (de acordo
com os critérios da UICN para espécies ameaçadas e constante
UNIDADE(S) DE MEDIDA dos Livros Vermelhos publicados em Portugal) e percentagem
Número de espécies ameaçadas; percentagem do número total de relativa ao número de espécies conhecidas para cada grupo.
espécies. A avaliação dos estados de ameaça das espécies de fauna e flora
apenas é efectuada de dez em dez anos. No entanto, até à presente
AFINIDADE COM O CONCEITO DE data apenas foi efectuada uma avaliação em 1991, pelo que não
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL é possível fazer qualquer avaliação de tendências de evolução.
Agenda 21: Capítulo 15 - Conservação da natureza e diversidade
biológica.
PERIODICIDADE
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES 10 anos.
Grau de vigilância das áreas protegidas; Área ardida em áreas
protegidas; Espécies de fauna e flora protegidas. FONTE(S)
ICN.
METAS A ALCANÇAR
Não foram identificadas metas. No entanto pretende-se uma
evolução no sentido da redução do número de espécies
ameaçadas.

Nº TOTAL DE ESPÉCIES Nº DE ESPÉCIES AMEAÇADAS % DAS ESPÉCIES AMEAÇADAS

Mamíferos 90 40 44%

Peixes Dulciaquícolas e Migradores 28 22 79%

Répteis 29 9 31%

Anfíbios 17 2 12%

Aves 300 64 29%

Peixes Marinhos e Estuarinos 531 64 12%

Flora 3.000 293 10%

Total 3.995 517 13%

Selecção das espécies ameaçadas que ocorrem em Portugal Continental (inventariação de 1991)
(Fonte: ICN, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

110
Indicadores Ambientais

Extintas 18
Em perigo 12
Em perigo 100
Extintas 1
Vulneráveis 4
50 40 Raras 5 2.707 293

Indeterm. 10 Vulneráveis 155

Insuf. Conhec. 8
Raras 20

Em perigo Raras
Extintas Vulneráveis
NÃO AMEAÇADAS AMEAÇADAS Extintas Indeterm. NÃO AMEAÇADAS AMEAÇADAS
Em perigo Raras
Vulneráveis Insuf. Conhec.

Estatuto das espécies de mamíferos, em 1997 Estatuto das espécies de plantas, em 1997
(Fonte: ICN, 1998) (Fonte: ICN, 1998)

Em perigo 3

Vulneráveis 4

18 21
Raras 9

Indeterm. 2
Insuf. Conhec. 2
Comerc. Ameaçadas 1

Em perigo Indeterm.

NÃO AMEAÇADAS AMEAÇADAS Vulneráveis Insuf. Conhec.


Raras Comerc. Ameaçadas

Estatuto das espécies de peixes, 1997


(Fonte: ICN, 1998)

Em perigo 0 Em perigo 10
Vulneráveis 2
Vulneráveis 22
Raras 2
20 9 211 89 Raras 26
Indeterm. 1

Indeterm. 10
Insuf. Conhec. 4
Insuf. Conhec. 21

Em perigo Indeterm.
Em perigo Indeterm.
NÃO AMEAÇADAS AMEAÇADAS Vulneráveis Insuf. Conhec. NÃO AMEAÇADAS AMEAÇADAS Vulneráveis Insuf. Conhec.
Raras Raras

Estatuto das espécies de répteis, 1997 Estatuto das espécies de aves, em 1997
(Fonte: ICN, 1998) (Fonte: ICN, 1998)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

111
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A52

SECTOR Conservação da Natureza

NOME ESPÉCIES DE FAUNA E FLORA PROTEGIDAS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METODOLOGIA


Avaliação do número de espécies protegidas. Inventariação do número total de espécies ameaçadas (de acordo
com os critérios da UICN para espécies ameaçadas e constantes
UNIDADE(S) DE MEDIDA dos Livros Vermelhos publicados em Portugal) e protegidas, (ou
Número de espécies protegidas; percentagem do número total de seja, que tenham qualquer estatuto de protecção pela legislação
espécies. nacional), para fauna e flora. Calcular-se-á ainda a percentagem de
espécies ameaçadas que se encontram protegidas.
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PERIODICIDADE
Agenda 21: Capítulo 15 - Conservação da natureza e diversidade 10 anos (espécies ameaçadas), 5 anos (espécies protegidas) e
biológica. 5 anos (% de espécies ameaçadas que se encontram protegidas).

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES FONTE(S)


Espécies de fauna e flora ameaçadas; Densidade de guardas e ICN.
vigilantes em áreas protegidas; Área ardida em áreas protegidas.

METAS A ALCANÇAR
Não foram identificadas metas. No entanto pretende-se uma
evolução no sentido da redução do número de espécies que
necessitam protecção pelo facto de se encontrarem ameaçadas.

Nº TOTAL DE ESPÉCIES Nº DE ESPÉCIES PROTEGIDAS % DAS ESPÉCIES PROTEGIDAS

Mamíferos 90 74 82%

Peixes Dulciaquícolas e Migradores 28 23 82%

Répteis 29 29 100%

Anfíbios 17 17 100%

Aves 300 293 98%

Peixes Marinhos e Estuarinos 531 0%

Flora 3.000 124 4%

Total 3.995 560 14%

Selecção das espécies protegidas que ocorrem em Portugal Continental (inventariação de 1991)
(Fonte: ICN, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

112
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A53 R

SECTOR Conservação da Natureza

MANUTENÇÃO DE SISTEMAS AGRÍCOLAS E FLORESTAIS


NOME
COM PARTICULAR INTERESSE PARA A CONSERVAÇÃO DA NATUREZA

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METODOLOGIA


Áreas de montado de sobro e azinho, de sistemas cerealíferos de Os sistemas agrícolas e florestais com particular interesse para a
sequeiro e de lameiro. conservação da natureza são identificados no âmbito do programa
de aplicação das medidas agro-ambientais a Portugal (Regulamento
UNIDADE(S) DE MEDIDA 2078/92/CEE). É efectuado um levantamento anual da área
Hectare. ocupada por cada um destes sistemas, posteriormente apresentado
às medidas específicas do Regulamento comunitário.
AFINIDADE COM O CONCEITO DE Não se tratando de um levantamento exaustivo da superfície total
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL abrangida por estes sistemas, este indicador é, no entanto,
Agenda 21: Capítulo 14 - Promoção da agricultura e representativo da área total que os seus proprietários pretendem
desenvolvimento rural sustentável. preservar.

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES PERIODICIDADE


Uso do Solo; Tipo de coberto florestal. Anual

METAS A ALCANÇAR FONTE(S)


Não foram identificadas metas. MADRP; ICN.

600
Área ocupada por azinheira

500
e sobreiro (1.000 ha)

400

300

200

100

0
Norte Centro Lisboa V. T. Alentejo Algarve

NUTS II
Sobreiro Azinheira

Ocupação Florestal de sobreiro e azinheira em 1995, por NUTS II


(Fonte: DGF, citado no REA MADRP 1999)

1.400
Evolução da área ocupada por montados,

1.200
soutos e carvalhais (1.000 ha)

1.000

800

600

400

200

0
1874 1902 1928 1956 1972 1978 1985 1995 1998
Anos
Montados Soutos e carvalhais

Evolução da ocupação por espécies florestais de particular interesse para a conservação da natureza
(Fonte: Plano de Desenvolvimento Sustentável da Floresta Portuguesa, DGF 1998)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

113
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A54 R

SECTOR Conservação da Natureza

NOME ÁREA ARDIDA EM ÁREAS PROTEGIDAS E/OU SENSÍVEIS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Área ardida em áreas protegidas e/ou sensíveis. Não foram identificadas metas. No entanto pretende-se reduzir ao
mínimo o número de fogos florestais e a área ardida.
UNIDADE(S) DE MEDIDA METODOLOGIA
Número de fogos; hectare; percentagem da superfície total das Medição das áreas ardidas e do número de fogos ocorridos em
áreas protegidas. áreas protegidas e/ou sensíveis.

AFINIDADE COM O CONCEITO DE PERIODICIDADE


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Anual
Agenda 21: Capítulo 15 - Conservação da natureza e diversidade
biológica. FONTE(S)
ICN.
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES
Espécies ameaçadas e protegidas; Densidade de guardas e
vigilantes em áreas protegidas.

14.000 900

800
12.000
700
10.000
Área ardida (ha)

600
Fogos (nº)

8.000 500

6.000 400

300
4.000
200
2.000
100

0
0
1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Ano

Área Ardida Fogos

Incêndios florestais em áreas protegidas


(Fonte: ICN, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

114
Indicadores Ambientais

300 6.810 7.000

260
6.000
250

5.000
200

Área ardida (ha)


Fogos (nº)

4.000

150 150

2.828 126 129 3.000

105
100
2.000
1.732

50
1.000
611 29
412 106
370 279 14 10 2 1
4 5 5 39 26 9 4 4
0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

Área protegida

Área ardida Fogos

1 PN S. Estrela
2 PN Montesinho
3 PN Peneda-Gerês
4 PN S. d‘Aire e Candeeiros
5 PN Alvão
6 RN Malcata
7 PN Douro Internacional
8 Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina
9 PN Vale do Guadiana
10 PN Sintra Cascais
11 PN Arrábida
12 RN Sapal Castro Marim e V. R. Sto. António/MN Dunas V. R. Sto. António
13 PN S. S. Mamede

Fogos florestais por área protegidas entre 1992 e 1998


(Fonte: ICN, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

115
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A55 R

SECTOR Conservação da Natureza

NOME INVESTIMENTO E DESPESA PÚBLICA E PRIVADA NA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Despesa e investimento dos sectores público e privado na Não existem metas estabelecidas.
preservação da conservação da natureza. Este indicador fornece
uma indicação genérica dos esforços financeiros do país aplicados METODOLOGIA
na conservação da natureza. Para que esta avaliação seja eficiente Uma das limitações associadas a este indicador reside nos limites
deverá ser relacionada com outras variáveis, nomeadamente o de abrangência, isto é, o processo de cálculo tanto pode incluir
Produto Interno Bruto (PIB) e variáveis ambientais, uma vez que por apenas as tarefas mais directamente ligadas à conservação da
si só os valores elevados deste indicador tanto podem revelar uma natureza, como pode incluir tarefas de carácter mais indirecto,
tendência de degradação da qualidade deste sector como podem como sejam os programas de investigação, entre outros; assim
espelhar uma melhoria da qualidade. muitas vezes é difícil efectuar comparações credíveis de aplicações
deste indicador, se não forem conhecidas as bases de cálculo.
UNIDADE(S) DE MEDIDA
Escudo; Euro. PERIODICIDADE
Anual
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL FONTE(S)
Agenda 21: Capítulo 15 - Conservação da natureza e diversidade INE; ICN.
biológica.

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES


PIB por habitante; Densidade de guardas e vigilantes da natureza;
Área ardida em áreas protegidas.
Despesa da Administração Central

25.000 23.427

20.067
20.000 19.233
(106 escudos)

15.000

10.000

5.000

0
1994 1995 1996
Ano

Despesa da Administração Central com a biodiversidade e paisagem


(Fonte: INE, "Estatísticas do Ambiente" 1997, 1998, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

116
Indicadores Ambientais

12.000
10.500
10.000
Despesa dos Municípios

8.266
8.000
(106 escudos)

5.993
6.000

4.000

2.244
2.000

23
0
1992 1993 1994 1995 1996
Ano

Despesa dos Municípios com a biodiversidade e paisagem


(Fonte: INE, "Estatísticas do Ambiente" 1997, 1998, 1999)

1.400
1.286

1.200
Investimento das Empresas

1.000
(10 escudos)

800

600
6

434
400 343

200

0
1995 1996 1997
Ano

Investimento das Empresas com a biodiversidade e paisagem


(Fonte: INE, "Estatísticas do Ambiente" 1997, 1998, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

117
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A56 R

SECTOR Floresta

NOME TIPO DE COBERTO FLORESTAL

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METODOLOGIA


Variação dos diferentes tipos de coberto vegetal ao longo do tempo. Inventariação das áreas ocupadas pelos diferentes tipos de
espécies florestais.
UNIDADE(S) DE MEDIDA
Percentagem do coberto florestal total; hectare. PERIODICIDADE
Anual
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL FONTE(S)
Agenda 21: Capítulo 11 - Combate à desflorestação. INE; MADRP.

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES


Área florestal; Produção total de madeira; Área florestal ardida.

METAS A ALCANÇAR
Não existem metas estabelecidas a nível internacional. A nível
nacional as metas são estabelecidas no "Plano de Desenvolvimento
Sustentável da Floresta Portuguesa", estando pressuposta a
necessidade de evitar a generalização da monocultura e a sujeição
a planificação e controlo da plantação de espécies exóticas
invasoras e/ou de crescimento rápido.

1.600

1.400
Ocupação florestal (1.000 ha)

1.200

1.000

800

600

400

200

0
1874 1902 1928 1956 1972 1978 1985 1995 1998
Ano
Pinhal e resinosas Montados Soutos e carvalhais Eucalipto

Evolução da Ocupação Florestal


(Fonte: Plano de Desenvolvimento Sustentável da Floresta Portuguesa, DGF 1998)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

118
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A57 R

SECTOR Floresta

NOME PRODUÇÃO TOTAL DE MADEIRA

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Total da madeira produzida por espécies florestais resinosas e Não foram identificadas metas. No entanto não deverão ser
folhosas. excedidos os limites de sustentabilidade para este tipo de
produção, que ponham em causa uma gestão florestal adequada.
UNIDADE(S) DE MEDIDA
Metro cúbico. METODOLOGIA
É quantificado o volume total de toros e da rolaria de resinosas e
AFINIDADE COM O CONCEITO DE folhosas.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Agenda 21: Capítulo 11 - Combate à desflorestação. PERIODICIDADE
Anual
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES
Área florestal; Produção total de madeira; Área florestal ardida; FONTE(S)
Estado da floresta. INE; DGF.

14.000

12.000
Produção de toros e rolaria

10.000
(1.000 m3)

8.000

6.000

4.000

2.000

0
1992 1993 1994 1995 1996 1997
Ano
Total toros Total rolaria

Produção total de madeira


(Fonte: INE, "Estatísticas Agrícolas", 1996, 1998)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

119
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A58 R

SECTOR Floresta

NOME PRODUÇÃO FLORESTAL DE MATERIAL NÃO LENHOSO

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METODOLOGIA


Quantifica a produção de produtos florestais não lenhosos como o Inventariação dos volumes e quantidades produzidas de produtos
mel, cogumelos, cortiça e plantas aromáticas. florestais não lenhosos. Pode ser calculada através da relação
entre o investimento na produção de produtos florestais não
UNIDADE(S) DE MEDIDA lenhosos e o investimento total para produção total florestal.
Percentagem.
PERIODICIDADE
AFINIDADE COM O CONCEITO DE Anual
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Agenda 21: Capítulo 11 - Combate à desflorestação. FONTE(S)
INE; MADRP; ICN.
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES
Produção total de madeira; Estado da floresta.

METAS A ALCANÇAR
Não foram identificadas metas.

14.000 180

160
Cortiça e resina (1.000 m3)
Produção florestal (1.000 m3)

12.000
140
10.000
120

8.000 100

80
6.000
60
4.000
40
2.000 20

0 0
1992 1993 1994 1995 1996 1997
Ano
Madeira Resina Cortiça

Produção florestal
(Fonte: INE, "Estatísticas Agrícolas", 1996, 1998)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

120
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A59
A03 R

SECTOR Floresta

NOME ÁREA FLORESTAL ARDIDA

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Área de floresta afectada por fogos florestais. Não foram identificadas metas. No entanto pretende-se reduzir
ao mínimo o número de fogos florestais bem como a área ardida.
UNIDADE(S) DE MEDIDA
Hectare; número de ocorrências. METODOLOGIA
Registo do número de fogos e respectiva área ardida, por ano.
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PERIODICIDADE
Agenda 21: Capítulo 11 - Combate à desflorestação. Anual

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES FONTE(S)


Área florestal; Produção total de madeira; Estado da floresta. INE; DGF.

140.000 40.000

120.000 35.000

30.000
100.000

25.000
Fogos (nº)
Área (ha)

80.000
20.000
60.000
15.000

40.000
10.000

20.000 5.000

0 0
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Ano
Área ardida Fogos

Incêndios Florestais
(Fonte: Plano de Desenvolvimento Sustentável da Floresta Portuguesa, DGF 1998)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

121
Indicadores Ambientais

CÓDIGO
A A60 R

SECTOR Floresta

NOME INVESTIMENTO E DESPESA NA PRESERVAÇÃO AMBIENTAL DA FLORESTA

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Avaliar os montantes de despesa e investimento dos sectores Não existem metas estabelecidas.
público e privado na preservação da floresta como resposta da
sociedade. METODOLOGIA
Este indicador fornece uma indicação genérica dos esforços Este indicador deverá, sempre que possível, ser desagregado por
financeiros do país aplicados na preservação da floresta. Para que três categorias, nomeadamente em: i) investimentos em infra-
esta avaliação seja eficiente deverá ser relacionada com outras -estruturas; ii) despesas em exploração e manutenção; iii) despesas
variáveis, nomeadamente o Produto Interno Bruto (PIB) e variáveis em investigação.
ambientais; uma vez que por si só os valores elevados deste Uma das limitações associadas a este indicador reside nos limites
indicador tanto podem revelar uma tendência de degradação da de abrangência, isto é, o processo de cálculo tanto pode incluir
qualidade deste sector como podem espelhar uma melhoria da apenas as tarefas mais directamente ligadas à preservação da
qualidade. floresta como pode incluir tarefas de carácter mais indirecto.
Assim, é muitas vezes difícil efectuar comparações credíveis de
UNIDADE(S) DE MEDIDA aplicações deste indicador se não forem conhecidas as bases de
Escudo; Euro. cálculo.

AFINIDADE COM O CONCEITO DE PERIODICIDADE


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Anual
Agenda 21: Capítulo 11 - Combate à desflorestação.
FONTE(S)
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES DGF; INE.
PIB por habitante; Área ocupada por espécies florestais protegidas;
Área florestal ardida.

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

122
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A61

SECTOR Biotecnologia

NOME COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS GENETICAMENTE MODIFICADOS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA Regulamento (CE) n.º 258/97, relativo aos novos alimentos e
Avaliação da comercialização de produtos que contenham ou sejam ingredientes alimentares e Regulamento (CE) n.º 1139/98, relativo à
compostos por OGM (Organismos Geneticamente Modificados) menção obrigatória, na rotulagem de determinados géneros
ou que sejam produzidos a partir de OGM. alimentícios produzidos a partir de organismos geneticamente
modificados e de outras informações para além
UNIDADE(S) DE MEDIDA das previstas na Directiva 79/112/CEE.
Número de pedidos de comercialização.
METODOLOGIA
AFINIDADE COM O CONCEITO DE Contabilização dos pedidos de comercialização de produtos que
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL contenham ou sejam compostos por OGM ou até que sejam
Agenda 21: Capítulo 16 - Biotecnologia. produzidos a partir de OGM, mas que não os contenham. Não se
realizaram pedidos em Portugal e, por isso, apresenta-se em
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES seguida os pedidos feitos à UE ao abrigo da Directiva 220/90/CEE,
Comercialização de produtos geneticamente modificados; relativa à libertação deliberada no ambiente de organismos
Despesa pública e privada em i) investigação biotecnológica e ii) geneticamente modificados, e que se reflectem no mercado único.
número de notificações apresentadas para fins de investigação e Existem programas de fiscalização, ao nível do Ministério da
desenvolvimento. Agricultura, para controlo dos novos alimentos e da rotulagem dos
géneros alimentícios produzidos a partir dos OGM. A título
METAS A ALCANÇAR indicativo apresentam-se as notificações para fins experimentais
Não foram identificadas metas. No entanto considera-se importante autorizadas em Portugal.
o cumprimento, a nível internacional, do Protocolo de Biosegurança
que estabelece a nível mundial o controlo dos movimentos PERIODICIDADE
transfronteiriços de organismos vivos modificados e a revisão da Anual
Directiva 90/220/CEE. Deverá ainda ser cumprida a legislação
comunitária sobre esta matéria: Directiva 90/220/CEE, FONTE(S)
MADRP (DGFCA); DGA.

6
6

5
5

4

3 3

2 2

1 1
1

0
1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
Autorizações para comercializar OGM na UE ao abrigo da Directiva 220/90/CEE
(Fonte: DGA, 1999)

5
5

4

3
3

2 2
2

1
1

0
1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
Número de notificações para fins experimentais autorizadas em Portugal
(Fonte: DGA, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

123
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A62 R

SECTOR Resíduos

NOME PRODUÇÃO DE RESÍDUOS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Produção de resíduos urbanos, industriais, hospitalares, perigosos, Metas e estratégias definidas no âmbito dos planos sectoriais de
agrícolas e outros. resíduos PERSU (Plano Estratégico dos Resíduos Sólidos
Urbanos), PERI (Plano Estratégico dos Resíduos Industriais), PERH
(Plano Estratégico dos Resíduos Hospitalares), PERAGRI (Plano
UNIDADE(S) DE MEDIDA Estratégico dos Resíduos Agro-industriais).
Tonelada; quilogramas por habitante.
METODOLOGIA
AFINIDADE COM O CONCEITO DE Este indicador é calculado com base na quantificação dos resíduos
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL produzidos na fonte, efectuada pelas entidades competentes.
Agenda 21: Capítulos 20, 21 e 22 - Gestão de resíduos.
PERIODICIDADE
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES Anual
Investimento e despesa na gestão de resíduos; Tratamento e
destino final dos resíduos. FONTE(S)
INR; DRAs.

4,5 1.200

4,0
Produção de RSU (milhões de t)

1.000
Capitação de RSU (g/hab/dia)

3,5

3,0 800

2,5
600
2,0

1,5 400

1,0
200
0,5

0,0 0
1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2000

Ano
Produção de RSU Metas PERSU para produção de RSU Capitação de RSU

Produção e Capitação de RSU (Resíduos Sólidos Urbanos)


(Fonte: INR, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

124
Indicadores Ambientais

12.000.000

Resíduos hospitalares (kg/ano) 10.000.000

8.000.000

6.000.000

4.000.000

2.000.000

0
Norte Centro LVT Alentejo Algarve

NUTS II

Grupo I+II Grupo III Grupo IV

Grupo I - equiparados a urbanos Grupo III - de risco biológico


Grupo II - não perigosos Grupo IV - específicos

Produção de resíduos hospitalares, por grupo e por NUTS II em 1998


(Fonte: INR, 1999)

7.000.000
Produção de resíduos industriais (t/ano)

6.000.000

5.000.000

4.000.000

3.000.000

2.000.000

1.000.000

0
Aveiro

Beja

Braga

Bragança

Castelo Branco

Coimbra

Évora

Faro

Guarda

Leiria

Lisboa

Portalegre

Porto

Santarém

Setúbal

Viana do Castelo

Vila Real

Viseu
Produção de resíduos industriais, por distrito
(Fonte: INR, 1999)

7.000.000 40.000
Resíduos não perigosos (t/ano)

36.000
Resíduos perigosos (t/ano)

6.000.000
32.000
5.000.000 28.000
24.000
4.000.000
20.000
3.000.000 16.000
12.000
2.000.000
8.000
1.000.000 4.000

0 0
Fabricação de mobiliário;
indústrias transformadoras, n.e.
Indústrias metalúrgicas
de base
Produção e distribuição
de electricidade,
de gás e água

Fabricação de produtos
metálicos, excepto
máquinas e equipamento

Fabricação de
produtos químicos

Indústria
da madeira e da cortiça

Construção

Fabricação de veículos
automóveis, reboques
e semi-reboques

Indústrias alimentares
e das bebidas

Outras indústrias extractivas

Fabricação de outros
produtos minerais não metálicos

Extração e preparação
de minérios metálicos

Produção Resíduos Não Perigosos Produção Resíduos Perigosos

Produção anual de resíduos pelos principais sectores de actividade industrial


(Fonte: INR, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

125
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A63 R

SECTOR Resíduos

NOME PRODUÇÃO DE RESÍDUOS POR SECTOR DA ACTIVIDADE ECONÓMICA

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


É avaliada a produção de resíduos por sector de actividade Metas e estratégias definidas no âmbito dos planos sectoriais de
económica, de acordo com a CAE-Rev.2. resíduos PERSU (Plano Estratégico dos Resíduos Sólidos
Urbanos), PERI (Plano Estratégico dos Resíduos Industriais),
UNIDADE(S) DE MEDIDA PERH (Plano Estratégico dos Resíduos Hospitalares), PERAGRI
Tonelada. (Plano Estratégico dos Resíduos Agro-industriais).

AFINIDADE COM O CONCEITO DE METODOLOGIA


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Este indicador é calculado com base na quantificação dos resíduos
Agenda 21: Capítulos 20, 21 e 22 - Gestão de resíduos. produzidos na fonte, efectuada pelas entidades competentes,
de acordo com a CAE.
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES
Investimento e despesa na gestão de resíduos; Tratamento e PERIODICIDADE
destino final dos resíduos; Produção de resíduos. Anual

FONTE(S)
INE; INR; DRAs.

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

126
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A64

SECTOR Resíduos

PRODUÇÃO E DESTINO FINAL DE LAMAS


NOME
EM ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METODOLOGIA


Volume de lamas (resíduos resultantes do tratamento de águas Este indicador é calculado com base na quantificação do volume
residuais urbanas em Estações de Tratamento de Águas Residuais de lamas produzidas em ETARs, efectuada pelas entidades
(ETARs) e o tipo de destino final adoptado. competentes. É ainda avaliado o destino final dessas lamas,
colocando os respectivos volumes afectos a cada tipo de destino
UNIDADE(S) DE MEDIDA adoptado.
Tonelada; toneladas por tipo de destino final.
PERIODICIDADE
AFINIDADE COM O CONCEITO DE Anual
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Agenda 21: Capítulos 20, 21 e 22 - Gestão de resíduos. FONTE(S)
INR; DRAs.
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES
Investimento e despesa na gestão de resíduos; Tratamento e
destino final dos resíduos; Produção de resíduos.

METAS A ALCANÇAR
Metas e estratégias definidas no âmbito dos planos sectoriais de
resíduos PERSU (Plano Estratégico dos Resíduos Sólidos
Urbanos), PERI Estratégico dos Resíduos Agro-industriais).

80.000 50

70.000
Taxa de utilização (%)

40
60.000
Matéria seca (t)

50.000 30
40.000

30.000 20

20.000
10
10.000

0 0
1995 1998
Ano

Lamas utilizadas Taxa de utilização

Produção de lamas em ETARs e sua utilização agrícola


(Fonte: INR, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

127
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A65 R

SECTOR Resíduos

NOME TRATAMENTO E DESTINO FINAL DOS RESÍDUOS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Volume de resíduos por tipo de tratamento e destino final. Metas e estratégias definidas no âmbito dos planos sectoriais de
resíduos PERSU (Plano Estratégico dos Resíduos Sólidos
UNIDADE(S) DE MEDIDA Urbanos), PERI (Plano Estratégico dos Resíduos Industriais), PERH
Percentagem do total de resíduos produzidos; tonelada. (Plano Estratégico dos Resíduos Hospitalares), PERAGRI (Plano
Estratégico dos Resíduos Agro-industriais).
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL METODOLOGIA
Agenda 21: Capítulos 20, 21 e 22 - Gestão de resíduos. Cálculo com base na quantificação do volume de resíduos por tipo
de tratamento ou destino final, efectuada pelas entidades
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES competentes.
Produção de resíduos; Investimento e despesa na gestão de
resíduos. PERIODICIDADE
Anual

FONTE(S)
INR; DRAs.

80

70
(% de RSU produzidos)
Quantidade de RSU

60

50

40

30

20

10

0
1994 1995 1996 1997 1998

Ano
Compostagem Aterro Sanitário Lixeira

Evolução do tratamento e destino final de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) - percentagem dos RSU tratados em função dos RSU produzidos
(Fonte: INR, 1999)

50.000 47.300
44.400
45.000
40.000
Quantitativos (t)

35.000
30.000
25.000
20.000
16.500 15.700
15.000
10.000
5.000
0
Aterro Incineração Tratamento Outras soluções
físico-químico especificas e regionais

Quantitativo de resíduos industriais perigosos produzidos por tipo de destino em 1997


(Fonte: Tecninvest, 1997)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

128
Indicadores Ambientais

A03 R
CÓDIGO A66 R

SECTOR Resíduos

NOME VALORIZAÇÃO E REUTILIZAÇÃO POR CLASSE DE RESÍDUO

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA PERH (Plano Estratégico dos Resíduos Hospitalares), PERAGRI


Volume de resíduos que é valorizado (reciclado ou aproveitado (Plano Estratégico dos Resíduos Agro-industriais).
energeticamente) e/ou reutilizado, por classe de resíduo produzido.
METODOLOGIA
UNIDADE(S) DE MEDIDA Este indicador é calculado com base na quantificação do volume
Percentagem do total de resíduos produzidos; tonelada. de resíduos reciclado e/ou reutilizado, efectuada pelas entidades
competentes; deverá também ser estimada a produção de
AFINIDADE COM O CONCEITO DE composto (substância húmica resultante da reciclagem orgânica
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL dos resíduos que é usada como corrector dos solos) enquanto
Agenda 21: capítulos 20, 21 e 22 - Gestão de resíduos. valorização da parte orgânica dos resíduos.

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES PERIODICIDADE


Investimento e despesa na gestão de resíduos; Tratamento e Anual
destino final dos resíduos; Produção de resíduos.
FONTE(S)
METAS A ALCANÇAR INR; DRAs; AIVE; GIR.
Metas e estratégias definidas no âmbito dos planos sectoriais de
resíduos PERSU, (Plano Estratégico dos Resíduos Sólidos
Urbanos), PERI (Plano Estratégico dos Resíduos Industriais),

50

45

40

35

30
Taxas (%)

25

20

15

10

0
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Ano
Taxa de recuperação Taxa de utilização

Taxas de recuperação e de utilização de papel e cartão


(Fonte: INR, 1999)

50

45
Taxas de reciclagem (%) de vidro

40

35

30

25

20

15

10

0
1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
Taxa de reciclagem de embalagens de vidro transaccionadas
(Fonte: INR, 1998)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

129
Indicadores Ambientais

16.000
Quantidade de acumuladores (t)

14.000

12.000

10.000

8.000

6.000

4.000

2.000

0
1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Ano

Quantidade de acumuladores recolhidos Quantidade de resíduos valorizados

Quantidades de acumuladores de chumbo recolhidos e de resíduos valorizados pela SONALUR


(Fonte: INR, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

130
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A67

SECTOR Resíduos

NOME IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE RESÍDUOS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA resíduos, regulamentada na UE pelo Regulamento (CEE) n.º 259/93


Volume de resíduos importados e/ou exportados para valorização e especificada no direito nacional pelo Decreto-Lei n.º 296/95 de
e eliminação final. 17 de Novembro estabelece as regras relativas às transferências de
resíduos.
UNIDADE(S) DE MEDIDA
Tonelada. METODOLOGIA
Este indicador é calculado com base na quantificação do volume
AFINIDADE COM O CONCEITO DE de resíduos importados e/ou exportados efectuada pelas entidades
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL competentes.
Agenda 21: Capítulos 20, 21 e 22 - Gestão de resíduos.
PERIODICIDADE
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES Anual
Tratamento e destino final dos resíduos; Produção de resíduos.
FONTE(S)
METAS A ALCANÇAR INR; DRAs; UE-CE.
A Convenção de Basileia sobre o movimento transfronteiriço de

40.000

35.000

30.000
Resíduos exportados (t)

25.000

20.000

15.000

10.000

5.000

0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Ano
Quantidade valorizada Quantidade eliminada

Resíduos exportados para valorização e eliminação final


(Fonte: INR, 1998)

25.000
Resíduos exportados (t)

20.000

15.000

10.000

5.000

0
Alemanha Espanha Bélgica França R. Unido

País importador

Quantidade valorizada Quantidade eliminada

Resíduos exportados para valorização e eliminação, por país destinatário, em 1998


(Fonte: INR, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

131
Indicadores Ambientais

8.000

7.000
Cinzas de zinco importadas (t)

6.000

5.000

4.000

3.000

2.000

1.000

0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano

Cinzas de zinco importadas


(Fonte: INR, 1999)

2.500.000
Acumuladores de chumbo

2.000.000
(nº de unidades)

1.500.000

1.000.000

500.000

0
1994 1995 1996 1997 1998
Ano

Importação* Produção nacional total**

* Dados obtidos: INE,1999


** Dados obtidos: ANIMEE, 1999

Acumuladores de chumbo importados e produzidos


(Fonte: INR, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

132
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A68

SECTOR Resíduos

NOME PRODUÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DE RESÍDUOS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Energia produzida a partir do tratamento de resíduos. Metas e estratégias definidas no âmbito dos planos sectoriais de
resíduos PERSU (Plano Estratégico dos Resíduos Sólidos
UNIDADE(S) DE MEDIDA Urbanos), PERI (Plano Estratégico dos Resíduos Industriais), PERH
Watt hora; toneladas de equivalentes de petróleo (tep - indica a (Plano Estratégico dos Resíduos Hospitalares), PERAGRI (Plano
estimativa de reservas energéticas mundiais: 1 tep = 4x1010 Joule). Estratégico dos Resíduos Agro-industriais).

AFINIDADE COM O CONCEITO DE METODOLOGIA


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Este indicador é calculado com base na avaliação da energia
Agenda 21: Capítulos 20, 21 e 22 - Gestão de resíduos. produzida a partir do tratamento de resíduos.

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES PERIODICIDADE


Tratamento e destino final dos resíduos; Produção de resíduos; Anual
Valorização e reutilização, por classe de resíduo.
FONTE(S)
INR; DGE.

1.000

900
para o balanço energético (ktep)

800
Contribuição dos lixos e
resíduos industriais

700

600

500

400

300

200

100

0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997
Ano

Contribuição das energias renováveis (lixos e resíduos industriais) para o balanço energético (ktep)
(Fonte: DGE, Energias Renováveis)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

133
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A69 R

SECTOR Resíduos

NOME INVESTIMENTO E DESPESA NA GESTÃO DE RESÍDUOS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METODOLOGIA


Despesa e investimento dos sectores público e privado na gestão Este indicador deverá ser desagregado por três categorias,
de resíduos. nomeadamente em: i) investimento em infra-estruturas; ii) despesa
em exploração e manutenção; iii) despesa em investigação. Uma
UNIDADE(S) DE MEDIDA das limitações associadas a este indicador reside nos limites de
Escudo; Euro. abrangência, isto é, o processo de cálculo tanto pode incluir apenas
as tarefas mais directamente ligadas à gestão dos resíduos, como
AFINIDADE COM O CONCEITO DE pode incluir tarefas de carácter mais indirecto, como sejam os
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL programas de investigação, entre outros. Assim, é muitas vezes
Agenda 21: Capítulos 20, 21 e 22 - Gestão de resíduos. difícil efectuar comparações credíveis de aplicações deste indicador,
se não forem conhecidas as bases de cálculo.
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES
Tratamento e destino final dos resíduos; Produção de resíduos. PERIODICIDADE
Anual
METAS A ALCANÇAR
Não existem metas estabelecidas. FONTE(S)
INR; INE.

1.975
2.000
Despesa da Administração Central

1.500
1.309
(106 escudos)

1.000

634
491
500

0
1994 1995 1996 1997
Ano

Despesa da Administração Central com os Resíduos


(Fonte: INE, "Estatísticas do Ambiente" 1997, 1998, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

134
Indicadores Ambientais

3.500

3.000 2.927
Investimento das Empresas

2.500
(106 escudos)

2.102
2.000
1.446
1.500

1.000

500

0
1995 1996 1997
Ano

Investimento das Empresas nos resíduos


(Fonte: INE, "Estatísticas do Ambiente" 1997, 1998, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

135
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A70 R

SECTOR Ruído

NOME POPULAÇÃO AFECTADA POR RUÍDO AMBIENTE EXTERIOR

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


População abrangida por níveis de intensidade sonora superiores A OMS estabelece como limiar de incomodidade para ruído
aos limiares de incomodidade. Indicador essencial à caracterização contínuo 50 dB(A), no período diurno; no período nocturno os níveis
da qualidade do ambiente urbano. A poluição sonora a que a sonoros devem situar-se 5 a 10 dB(A) abaixo dos valores diurnos
população está exposta tem a sua principal origem no ruído do para garantir um ambiente sonoro equilibrado. Para a OCDE, no
tráfego rodoviário, sendo também o tráfego ferroviário e aéreo fontes período diurno valores superiores a 65dB(A) são inaceitáveis e
de ruído não desprezíveis. O ruído é uma das principais causas de níveis sonoros entre 55 e 65 dB(A) não asseguram conforto
reclamações recebidas nos organismos responsáveis motivadas por acústico aos residentes. Em Portugal o Regulamento Geral do
disfunções ambientais. Ruído (Decreto Lei n.º 251/87 de 24 de Junho) enquadra este
Os seus efeitos mais frequentes traduzem-se em perturbações assunto.
psicológicas e alterações fisiológicas associadas a reacções de
"stress" e cansaço. METODOLOGIA
Considera-se como indicador adequado à análise à exposição ao
UNIDADE(S) DE MEDIDA ruído o Leq diurno (7:00h - 22:00h), com as seguintes 8 classes de
Número de reclamações; percentagem da população exposta a níveis sonoros: Classe 1: <= 45 dB(A); Classe 2: entre 45 dB(A)
determinadas classes de níveis sonoros expressas em exclusivé e 50 dB(A) inclusivé; Classe 3: entre 50 dB(A) exclusivé e
décibeis (dB). 55 dB(A) inclusivé; Classe 4: entre 55 dB(A) exclusivé e 60 dB(A)
inclusivé; Classe 5: entre 60 dB(A) exclusivé e 65 dB(A) inclusivé;
AFINIDADE COM O CONCEITO DE Classe 6: entre 65 dB(A) exclusivé e 70 dB(A) inclusivé; Classe 7:
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL entre 70 dB(A) exclusivé e 75 dB(A) inclusivé; Classe 8: superior a
Agenda 21: Capítulo 5 - Dinâmicas demográficas e 75 dB(A).
sustentabilidade; Capítulo 6 - Protecção e promoção da saúde Para o tráfego ferroviário e aéreo consideram-se tempos de registo
humana. superiores a 30 e 60 minutos por amostra respectivamente.

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES PERIODICIDADE


Área construída; Densidade populacional. Anual

FONTE(S)
DGA; Autarquias; OMS; OCDE.

800

700 671 682


640
612
600 556
Reclamações (nº)

500

400 352

300

200

100

0
1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano

Norte Centro Lisboa e Vale Tejo

Alentejo Algarve Total

Evolução do número de processos de reclamações relativas ao ruído recebidos pelas DRAs entre 1993 e 1998
(Fonte: DRAs, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

136
Indicadores Ambientais

25

2 1
População exposta às diferentes classes
de níveis sonoros (% da população total)

20
1 1

0
0
15 0
0

10 19 19

15
14 14 0
12
5

6
0

1
0
Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4 Classe 5 Classe 6 Classe 7 Classe 8

Tráfego rodoviário Tráfego ferroviário Tráfego aéreo

Classes
1 - ≤ 45 dB 5 - > 60 dB - ≤ 65 dB
2 - > 45 dB - ≤ 50 dB 6 - > 65 dB - ≤ 70 dB
3 - > 50 dB - ≤ 55 dB 7 - > 70 dB - ≤ 75 dB
4 - > 55 dB - ≤ 60 dB 8 - > 75 dB

Percentagem da população nacional exposta às diferentes classes de níveis sonoros


(Fonte: DGA, 1996)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

137
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A71 R

SECTOR Ruído

NOME MEDIDAS DE MINIMIZAÇÃO DO RUÍDO

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Instalação de medidas de isolamento e minimização do ruído com Não foram identificadas metas. No entanto pretende-se que na
o objectivo de proteger a população abrangida por níveis de implantação de novas infra-estruturas e naquelas já existentes que
intensidade sonora superiores aos limiares de incomodidade. forem consideradas como fonte de poluição sonora não sejam
ultrapassados os limiares de incomodidade.
UNIDADE(S) DE MEDIDA
Escudo; Euro; metro. METODOLOGIA
Inventariação dos meios de insonorização, remoção ou redução do
AFINIDADE COM O CONCEITO DE ruído ambiente exterior.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Agenda 21: Capítulo 5 - Dinâmicas demográficas e PERIODICIDADE
sustentabilidade; Capítulo 6 - Protecção e promoção da saúde Anual
humana.
FONTE(S)
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES DGA; Autarquias; REFEN; Brisa; AENOR; Auto Estradas do
Área construída; Densidade populacional; População afectada Atlântico.
por ruído ambiente exterior.

25.000

21.098
20.491
20.000
de barreiras (m)
Extensão total

15.000 13.715

10.525
10.000

5.242
5.000

1.092

0
1994 1995 1996 1997 1998 1999
Ano

Barreiras acústicas em auto-estradas


(Fonte: Brisa, AENOR, Auto Estradas do Atlântico, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

138
Indicadores Ambientais

CÓDIGO A72 R

SECTOR Ruído

NOME INVESTIMENTO E DESPESA NO CONTROLO DA POLUIÇÃO SONORA

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METODOLOGIA


Despesa e investimento dos sectores público e privado no controlo Este indicador deverá ser desagregado por três categorias,
da poluição sonora. nomeadamente em: i) investimento em infra-estruturas; ii) despesas
em exploração e manutenção; iii) despesa em investigação.
UNIDADE(S) DE MEDIDA Uma das limitações associadas a este indicador reside nos limites
Escudo; Euro. de abrangência, isto é, o processo de cálculo tanto pode incluir
apenas as tarefas mais directamente ligadas ao controlo da poluição
AFINIDADE COM O CONCEITO DE sonora, como pode incluir tarefas de carácter mais indirecto, como
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL sejam os programas de investigação, entre outros. Assim, é muitas
Agenda 21: Capítulo 5 - Dinâmicas demográficas e vezes difícil efectuar comparações credíveis de aplicações deste
sustentabilidade; Capítulo 6 - Protecção e promoção da saúde indicador, se não forem conhecidas as bases de cálculo.
humana.
PERIODICIDADE
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES Anual
Área construída; Densidade populacional; População afectada por
ruído ambiente exterior. FONTE(S)
INE; DGA;
METAS A ALCANÇAR
Não existem metas estabelecidas.

40 37,3

35
31,9
30
Despesa dos Municípios

25
(106 escudos)

20
17,0

15 13,9
12,1

10

0
1993 1994 1995 1996 1997
Ano

Despesa dos Municípios contra o ruído e vibrações


(Fonte: INE, "Estatísticas do Ambiente" 1997, 1998, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

139
Indicadores Ambientais

700

600
Investimento das Empresas

500
(106 escudos)

400

300

200

100

0
1995 1996 1997

Ano

Investimento das Empresas contra o ruido e vibrações


(Fonte: INE, "Estatísticas do Ambiente" 1997, 1998, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

140
i c a dor e s
In d

co o s
E

nóm ic
Indicadores Económicos

CÓDIGO E01 R

SECTOR Economia

NOME PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB)

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Resultado final da actividade de produção das unidades produtoras Não foram identificadas metas.
residentes.
METODOLOGIA
UNIDADE(S) DE MEDIDA Produção total de bens e serviços da economia, menos o consumo
Euro, Escudo, Euro por habitante, Escudo por habitante. intermédio, acrescentado do rendimento líquido de bens no
estrangeiro.
AFINIDADE COM O CONCEITO DE É medido em termos de preços de mercado, inclui o IVA sobre
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL a produção e os impostos líquidos sobre as importações.
Agenda 21: Secção I - Dimensões social e económica.
PERIODICIDADE
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES Anual
Consumo de energia nos diferentes sectores económicos;
Despesas com a saúde, educação, segurança e assistência social; FONTE(S)
Emprego e condições de trabalho; Rendimento e níveis de vida. BP; MEC; INE; Eurostat; OCDE.

2.500 70

68
PIB per capita Portugal, relativo à média

2.000
dos países UE15 (UE15=100)

66
(10 escudos por habitante)
PIB por habitante - Portugal

64
1.500
62

60
1.000
58
3

500 56

54

0 52
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Ano
Portugal UE15

Evolução do Produto Interno Bruto por habitante, em Portugal e relativo à média da UE15
(Fonte: DPP, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

142
Indicadores Económicos

20.000

18.000

16.000

14.000
PPA por habitante

12.000

10.000

8.000

6.000

4.000

2.000

0
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996

Ano

PT EUR15

Evolução do PIB a preços de mercado, a preços e paridade do poder de aquisição correntes (PPA), em Portugal e na UE15
(Fonte: Eurostat, 1997)

18.000

16.000

14.000
PIB (109 escudos)

12.000

10.000

8.000

6.000

4.000

2.000

0
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995
Ano
Agricultura, Silvicultura e Pescas Energia Indústria Construção Serviços

PIB a preços correntes, por sector


(Fonte: DPP-INE, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

143
Indicadores Económicos

CÓDIGO E02

SECTOR Economia

NOME EVOLUÇÃO DO VALOR ACRESCENTADO BRUTO (VAB) POR SECTORES

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Valor que um sector, ou indústria, ou firma, acrescenta a matérias, Não foram identificadas metas.
produtos e serviços utilizados, através dos próprios processos
de evolução e marketing. METODOLOGIA
Diferença entre o valor das saídas de um sector (rendimentos totais
UNIDADE(S) DE MEDIDA recebidos da venda do produto ou serviço) e os custos das
Percentagem do Valor Acrescentado Bruto (VAB); Escudo; Euro. entradas de matérias-primas, componentes ou serviços utilizados na
produção do produto ou serviço.
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PERIODICIDADE
Agenda 21: Secção I - Dimensões Social e Económica. Anual

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES FONTE(S)


Produto Interno Bruto (PIB). BP; MEC; INE; Eurostat; OCDE.

20.000

18.000
VAB- preços constantes 1995

16.000

14.000
(109 escudos)

12.000

10.000

8.000

6.000

4.000

2.000

0
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Ano

Agricultura, Silvicultura e Pescas Indústria Serviços* Electricidade, Gás e Água Construção

* Inclui Comercial, Hóteis, Restaurantes, Bancos e Seguros, outros Serviços Comerciais, Serviços Não Comerciais, e
Serviços Bancários Imputados.

Evolução do VAB por sectores de actividade, a preços constantes 1995


(Fonte: INE "Contas Nacionais Trimestrais", 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

144
Indicadores Económicos

CÓDIGO E03 R

SECTOR Economia

NOME INVESTIMENTO E DESPESA NACIONAL COM A PROTECÇÃO E GESTÃO DO AMBIENTE

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA estação de tratamento, ou até ao ponto onde são evacuadas, assim
Despesa da Administração Pública e investimentos das empresas em como o tratamento das águas de arrefecimento.
gestão e protecção do ambiente. • Domínio "Gestão dos Resíduos": compreende as modificações
nos processos de produção, adaptação de instalações ou de processos
UNIDADE(S) DE MEDIDA destinados a reduzir a poluição do ambiente através dos resíduos.
Percentagem do Produto Interno Bruto (PIB); Euro; Escudo. Incluem-se igualmente as actividades de recolha dos resíduos
pelos serviços municipais ou organismos similares, seja por empresas
AFINIDADE COM O CONCEITO DE do sector público ou privado, empresas especializadas ou pela
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL administração pública, assim como o transporte de resíduos para os
Agenda 21: Secção IV - Meios de implementação. centros de tratamento ou de eliminação. A recolha dos resíduos
municipais pode ser selectiva (efectuada de uma maneira específica,
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES para um dado produto), ou indiferenciada (cobrindo todos os resíduos),
Emprego na área do ambiente, PIB. não incluindo os serviços de limpeza (desentulho) no período de Inverno.
Consideram-se igualmente as actividades de eliminação de resíduos
METAS A ALCANÇAR tóxicos (físico-químicos, térmicos, biológicos, radioactivos), assim como
Não existem metas estabelecidas. de resíduos não tóxicos (tratamento físico-químicos, incineração,
tratamento biológico ou qualquer outro tipo de tratamento).
METODOLOGIA • Domínio "Protecção da Biodiversidade e da Paisagem": compreende
Despesa consolidada da Administração Central, por domínio de as actividades relativas à protecção dos ecossistemas e do "habitat",
Protecção e Gestão do Ambiente. Classificação dos Domínios essenciais ao bem estar da fauna e da flora, a protecção das paisagens
Ambientais: pelo seu valor estético, assim como a preservação dos sítios naturais
• Domínio "Protecção da Qualidade do Ar e Clima": compreende todas protegidos por lei. Incluem-se igualmente as actividades de protecção
as actividades referentes aos processos de produção, às actividades visando a conservação das espécies ameaçadas da fauna e da flora,
ligadas à construção, manutenção e reparação de instalações, cujo assim como as actividades de protecção e gestão da floresta,
principal objectivo é o de reduzir a poluição atmosférica, assim como às actividades visando introduzir espécies da fauna e flora em vias de
actividades de medição e controle das emissões de gases que afectam extinção ou renovação de espécies ameaçadas de extinção,
a camada do ozono. Incluem-se igualmente os equipamentos para remodelação de paisagens afectadas para reforçar as suas funções
eliminar/reduzir partículas ou substâncias que poluem a atmosfera naturais ou acrescentar o seu valor estético. São igualmente
provenientes da combustão do fuel, tais como: filtros, material de compreendidas as despesas de reabilitação de minas ou de carreiros
despoeiramento e outras técnicas, assim como as actividades que abandonados, actividades de restauração e limpeza dos sítios aquáticos,
aumentem a dispersão dos gases, por forma a reduzir a concentração eliminação de ácidos artificiais e de agentes de eutrofização, e limpeza
de poluentes atmosféricos. da poluição em sítios aquáticos.
• Domínio "Protecção do Recurso Água": compreende as modificações
nos processos de produção, adaptação de instalações ou de processos PERIODICIDADE
destinados a reduzir a poluição da água. Incluem-se igualmente os Anual
sistemas de colectores, canalizações, condutas e bombas destinadas a
evacuar as águas residuais desde o seu ponto de produção até à FONTE(S)
INE.

25.000 70.000
Despesas por domínio ambiental

60.000
Despesa total (10 escudos)

20.000

50.000
(10 escudos)

15.000
6

40.000
6

30.000
10.000

20.000

5.000
10.000

0 0
1994 1995 1996 1997
Ano
Total Protecção da qualidade do ar e clima

Protecção do recurso água Gestão dos resíduos

Protecção da biodiversidade e da paisagem I&D

Outras actividades

Despesa consolidada da Administração Central por domínios de gestão e protecção do ambiente


(Fonte: INE, "Estatísticas do ambiente", 1997, 1998, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

145
Indicadores Económicos

18.000 40.000
Investimento das empresas por domínio ambiental

16.000 35.000

14.000

Despesas total (10 escudos)


30.000

12.000
25.000
(10 escudos)

6
10.000
20.000
8.000
6

15.000
6.000

10.000
4.000

5.000
2.000

0 0
1995 1996 1997

Ano

Total Protecção da qualidade do ar e clima

Protecção do recurso água Gestão dos resíduos

Protecção dos solos e natureza Protecção contra o ruído e vibrações

Outras actividades de protecção do Ambiente

Investimento das empresas com actividades de gestão e protecção do ambiente


(Fonte: INE, "Estatísticas do ambiente", 1998, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

146
Indicadores Económicos

CÓDIGO E04

SECTOR Economia

NOME IMPORTAÇÕES E EXPORTAÇÕES

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Exportações (saídas) e importações (entradas) da economia, Não foram identificadas metas.
a preços correntes.
METODOLOGIA
UNIDADE(S) DE MEDIDA As exportações podem ser medidas em FOB "free on board" ou
Euro; Escudo; taxas de variação em volume; FAS "free along side" no ponto da exportação, pelo que apresentam
taxas de variação dos preços. geralmente menos problemas de compatibilidade do que as
importações que podem ser medidas em FOB ou podem incluir o
AFINIDADE COM O CONCEITO DE seguro e o frete.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Agenda 21: Secção I - Dimensões social e económica. PERIODICIDADE
Anual
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES
Produto Interno Bruto (PIB). FONTE(S)
MEC (DGREI); MP (DPP); INE; OCDE; Eurostat.

45
41,9
40
Importações e exportações (% PIB)

35
32,4
30

25

20

15

10

0
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Ano
Exportações Importações

Importações e exportações a preços correntes


(Fonte: DGREI; DPP; INE, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

147
Indicadores Económicos

CÓDIGO E05

SECTOR Economia

NOME IMPORTAÇÕES POR TIPO DE BENS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Evolução das importações, ou entradas de mercadorias, por tipo de Não foram identificadas metas.
bens ou por grandes categorias económicas.
METODOLOGIA
UNIDADE(S) DE MEDIDA Evolução das importações por grupos de produtos ou por grandes
Percentagem do Produto Interno Bruto (PIB); percentagem do total categorias económicas, em valores a preços correntes ou em
de bens importados; Escudo; Euro. relação ao PIB.

AFINIDADE COM O CONCEITO DE PERIODICIDADE


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Anual
Agenda 21: Secção I - Dimensões social e económica.
FONTE(S)
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES INE; MEC (DGREI); MP (DPP); OCDE; Eurostat.
Valor Acrescentado Bruto (VAB) da indústria e de outros sectores
da actividade económica, PIB.

3.000

2.500
Importações (109 escudos)

2.000

1.500

1.000

500

0
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Ano
Bens de consumo Bens de equipamento Combustíveis Bens intermédios

Importações por grandes categorias económicas


(Fonte: DPP; DGREI; INE, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

148
Indicadores Económicos

CÓDIGO E06

SECTOR Economia

NOME EXPORTAÇÕES POR TIPO DE BENS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METODOLOGIA


Evolução das exportações, ou saídas de mercadorias, por tipo de Evolução das exportações por grupo de produtos
bens ou por grandes categorias económicas. ou por grandes categorias económicas, em valores a preços
correntes ou em relação ao PIB.
UNIDADE(S) DE MEDIDA Na classificação das grandes categorias económicas "bens de
Percentagem do Produto Interno Bruto (PIB); percentagem do total serviço" inclui bens alimentares, "bens de equipamento" inclui
de bens exportados; Euro; Escudo. material de transporte e "bens intermédios" inclui bens primários
e bens transformados.
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PERIODICIDADE
Agenda 21: Secção I - Dimensões social e económica. Anual

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES FONTE(S)


VAB da indústria transformadora, PIB por habitante. MEC (DGREI); INE; MP (DPP); OCDE; Eurostat.

METAS A ALCANÇAR
Não foram identificadas metas.

2.500

2.000
Exportações (109 escudos)

1.500

1.000

500

0
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Ano

Bens de consumo Bens de equipamento Combustíveis Bens intermédios

Exportações por grandes categorias económicas


(Fonte: DPP; DGREI; INE, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

149
Indicadores Económicos

CÓDIGO E07

SECTOR Economia

NOME ASSISTÊNCIA FINANCEIRA AO DESENVOLVIMENTO, PRESTADA E RECEBIDA PELO PAÍS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA Em relação à assistência recebida pelo país, não existem metas
Empréstimos, doações e cooperação técnica a países em vias nacionais estabelecidas, para além das acordadas, por exemplo, no
de desenvolvimento pelo sector público. âmbito dos programas de assistência estrutural comunitária, entre
outros programas de assistência comunitária no âmbito das políticas
UNIDADE(S) DE MEDIDA sectoriais (ex. agricultura) da União Europeia.
Euro; Escudo: percentagem do Produto Interno Bruto (PIB);
percentagem do Produto Nacional Bruto (PNB). METODOLOGIA
De acordo com as Nações Unidas, a assistência pública ao
AFINIDADE COM O CONCEITO DE desenvolvimento, prestada ou recebida por um país beneficiário,
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL inclui empréstimos (excluindo empréstimos militares) ou doações a
Agenda 21: Secção I, Capítulo 34 - Ecotecnologia, transferências, países em vias de desenvolvimento com vista à promoção do
cooperação e capacitação. desenvolvimento económico e da qualidade de vida. Doações
incluem despesas, líquida ou em termos de apoio técnico, onde o
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES reembolso não é exigido.
Investimento em bens públicos.
PERIODICIDADE
METAS A ALCANÇAR Anual
As Nações Unidas estabeleceram, como meta para assistência
financeira ao desenvolvimento de países em vias de FONTE(S)
desenvolvimento, 0,7% do Produto Nacional Bruto (PIB). DGDR; BP; MF; MNE; ICP; BEI; FMI; BM; OCDE; Eurostat.

0,9

0,8
Assistência financeira (% PIB)

0,7

0,6

0,5

0,4

0,3

0,2

0,1

0
Dinamarca

Países Baixos

Suécia

Luxemburgo

França

Finlândia

Irlanda

Bélgica

Alemanha

Reino-Unido

Áustria

Portugal

Espanha

Itália

Países UE15

Objectivo da ONU Esforço médio dos países

Assistência financeira ao desenvolvimento prestada, em percentagem do PIB, 1997


(Fonte: OCDE, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

150
Indicadores Económicos

CÓDIGO E08

SECTOR Economia

NOME DÍVIDA

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METODOLOGIA


Valor devido pela administração central a credores nacionais ou A dívida externa mede os empréstimos líquidos contraídos pelos
estrangeiros. Pode ser medido como dívida externa ou dívida sectores público e privado, significando dívidas que só podem
pública. ser reembolsadas com as receitas da exportação. A dívida pública
é o total acumulado de todos os empréstimos contraídos pelo
UNIDADE(S) DE MEDIDA Estado (administração central, administração local e fundos de
Percentagem do Produto Interno Bruto (PIB). segurança social) menos as suas amortizações.

AFINIDADE COM O CONCEITO DE PERIODICIDADE


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Anual
Agenda 21: Secção I - Dimensões social e económica.
FONTE(S)
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES BP; MF; INE; Eurostat; OCDE.
Investimento em bens públicos (vias e transportes, hospitais,
escolas, saneamento básico).

METAS A ALCANÇAR
Pacto de estabilidade da União Europeia para a dívida pública e
para as taxas de juro de longo prazo (cfr. Tratado de Amsterdão).

80
Dívida da Administração Central (% PIB)

70

60 64,3
57,8

50

40

30

20

10

0
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Ano

Portugal UE

Evolução da dívida pública (percentagem do PIB)


(Fonte: MF, 1999; Eurostat, 1997)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

151
Indicadores Económicos

CÓDIGO E09

SECTOR Economia

NOME INVESTIMENTO DIRECTO ESTRANGEIRO

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METODOLOGIA


Investimento directo em Portugal proveniente do exterior. Investimento externo líquido do exterior em Portugal. Pode ser
expresso em percentagem do PIB, por estrutura (percentagem de
UNIDADE(S) DE MEDIDA investimento externo total), por sector de actividade, por tipo de
Percentagem do Produto Interno Bruto (PIB); Escudo; Euro. operação ou ainda por origem geográfica.

AFINIDADE COM O CONCEITO DE PERIODICIDADE


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Anual
Agenda 21: Secção I - Dimensões social e económica.
FONTE(S)
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES BP; INE; MNE; MEC; MP (DPP); BEI; Eurostat; OCDE.
PIB, Importações e Exportações.

METAS A ALCANÇAR
Não foram identificadas metas.

4,5
4,2
Investimento directo estrangeiro (% PIB)

3,5 3,4
3,3

3
2,5
2,5 2,3
2
2 1,9
1,6
1,5 1,4 1,3

1
0,7
0,5

0
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998*

Ano

* provisório

Investimento directo estrangeiro, em % do PIB


(Fonte: DPP; BP, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

152
Indicadores Económicos

CÓDIGO E10

SECTOR Energia

NOME CONSUMO DE ENERGIA

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Consumo total de energia primária (carvão, lenhite e outros Não foram identificadas metas.
combustíveis sólidos, óleo "crude" e gás natural, energia
hidroeléctrica, e outras formas de energia renovável) e energia final METODOLOGIA
utilizada directamente pelo consumidor. Para poder comparar estimativas de reservas energéticas e
consumo energético, é utilizada habitualmente a unidade
UNIDADE(S) DE MEDIDA tep - toneladas equivalentes de petróleo, equivalente a 107 kcal.
Toneladas equivalentes de petróleo (tep); tep por habitante; Trata-se de uma aproximação de conversão de várias unidades
quilowatt-hora ano por habitante; percentagem do consumo total de (ex. kWh, toneladas de carvão, etc.). Por exemplo, na óptica do
energia. consumo de electricidade, 1GWh = 86 tep.

AFINIDADE COM O CONCEITO DE PERIODICIDADE


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Anual
Agenda 21: Secção I - Dimensões social e económica;
Capítulo 4 - Modificação dos padrões de consumo; FONTE(S)
Capítulo 7 - Promoção do desenvolvimento sustentável dos DGE; Eurostat; OCDE; AIE; BM.
estabelecimentos humanos; Capítulo 9 - Protecção da atmosfera.

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES


Intensidade energética; Despesa dos agregados familiares.

24
Consumo de energia primária (Mtep)

20

16

12

0
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996

Ano

Petróleo Carvão Hídrica Outros

Consumo de Energia Primária (por tipo de fonte)


(Fonte: DGE, Balanços Energéticos, 1998)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

153
Indicadores Económicos

10

8
por habitante (tep por habitante)
Consumo de energia primária

0
Finlândia
Luxemburgo

Suécia

Bélgica

Holanda

Alemanha

França

Dinamarca

Reino-Unido

Áustria

Irlanda

Itália

Espanha

Grécia

Portugal
País

Consumo de Energia Primária por habitante em 1997


(Fonte: Eurostat, 1999 "Integration indicators for Energy” Key indicators series. EC, Luxembourg)

Outros *
Electricidade 7%
17% Carvão
4%

Petróleo
72%

* 1gwh=86 tep. Inclui lenhas, resíduos industriais e gás de alto


forno na energia primária, e ainda gás de coque e gás de cidade

Consumo de Energia Final por tipo de fonte em 1996


(Fonte: DGE, Balanços Energéticos, 1998)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

154
Indicadores Económicos

CÓDIGO E11

SECTOR Energia

NOME PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METODOLOGIA


Energia produzida e consumida de fontes de energia consideradas Os recursos de energia renovável podem produzir energia eléctrica
como não esgotáveis (ex. geotérmica, solar, eólica), ou renováveis (ex. recursos eólicos, solar fotovoltaico, hídricos), ou térmica
(ex. biomassa, resíduos). (ex. combustão de resíduos e de biomassa, recursos de energia
geotérmica, recursos solares activos).
UNIDADE(S) DE MEDIDA Pode considerar-se energia primária a energia de fontes renováveis,
Toneladas equivalentes de petróleo (tep); percentagem de energia para conversão em diferentes formas de energia (ex. combustão
total; quilowatt hora. de biomassa para criar vapor), ou energia final, pronta para uso
directo do consumidor (ex. aplicação de painéis solares activos ou
AFINIDADE COM O CONCEITO DE fotovoltaicos para calor ou produção de electricidade,
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL respectivamente).
Agenda 21: Secção I - Dimensões social e económica; Para poder comparar estimativas de recursos energéticos e
Capítulo 4 - Modificação dos padrões de consumo; consumo energético, é utilizada habitualmente a unidade
Capítulo 7 - Promoção do desenvolvimento sustentável tep - toneladas equivalentes de petróleo, equivalente a 107 kcal.
dos estabelecimentos humanos; Capítulo 9 - Protecção da Trata-se de uma aproximação de conversão de várias unidades
atmosfera. (ex. kwh, toneladas de carvão, etc.). Por exemplo, na óptica do
consumo de electricidade, 1GWh = 86 tep.
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES
Emissões de gases com efeito de estufa; Emissões de SO2; PERIODICIDADE
Despesa total com a saúde; Despesa pública por habitante em Anual
infra-estruturas e serviços urbanos.
FONTE(S)
METAS A ALCANÇAR DGE; Eurostat; OCDE; UE-CE (DGXVII); AIE; BM.
Não foram identificadas metas.

3.500
Contribuição das energias renováveis (ktep)

3.000

2.500

2.000

1.500

1.000

500

0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997
Ano

Madeira e Residuos Vegetais Lixos e Residuos Industriais Hídrica Outras formas de energia renováveis*

* Inclui energia solar térmica e fotovoltaica, eólica, geotérmica, biogás, bombas de calor e carvão vegetal

Contribuição das energias renováveis para o balanço energético nacional


(Fonte: DGE, Energias Renováveis, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

155
Indicadores Económicos

25
(% do consumo total de energia final)
Consumo de energias renováveis

20

15 12,7

10

0
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995

Ano

Razão entre o Consumo de Energias Renováveis e o Consumo Total de Energia Final


(Fonte: DGE, 1996)

350

300
Consumo das energias renováveis

250
(1994 = 100)

200

150

100

50

0
1994 1995 1996 1997 1997

Ano

Solar Térmica Solar Fotovoltaica Geotérmica de Baixa Entalpia

Geotérmica de Alta Entalpia Bombas de Calor Madeira e Residuos Vegetais

Lixos e Residuos Industriais Biogás Carvão Vegetal

Eólica Hídrica

Evolução da contribuição das energias renováveis para o balanço energético nacional


(Fonte: DGE, Energias Renováveis, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

156
Indicadores Económicos

CÓDIGO E12

SECTOR Energia

NOME INTENSIDADE ENERGÉTICA

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES


Consumo de energia por unidade de produção ou por habitante. Produto Interno Bruto (PIB); Valor Acrescentado Bruto (VAB) dos
Indica a eficiência energética global do país e é particularmente sectores da sociedade económica; Despesa dos agregados
utilizada em comparações relativas as outros países ou regiões. familiares.

UNIDADE(S) DE MEDIDA METAS A ALCANÇAR


Toneladas equivalente de petróleo (tep) por Euro ou por Escudo; Não foram identificadas metas.
tep por habitante.
METODOLOGIA
AFINIDADE COM O CONCEITO DE Consumo interno bruto de energia, primária ou secundária, por PIB
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL a preços correntes ou VAB, ou por habitante.
Agenda 21: Secção I - Dimensões social e económica;
Capítulo 4 - Modificação dos padrões de consumo; PERIODICIDADE
Capítulo 7 - Promoção do desenvolvimento sustentável Anual
dos estabelecimentos humanos;
Capítulo 9 - Protecção da atmosfera. FONTE(S)
DGE; BP; INE; Eurostat; OCDE; UE-CE (DGXVII); AIE.

400

350
349,1

300
Intensidade energética
(tep/MECU90)

250
240,6
200

150

100

50

0
1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995
Ano

UE Portugal

Intensidade energética: consumo interno bruto, por unidade de PIB, a preços de 1990
(Fonte: Eurostat Anuário 97)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

157
Indicadores Económicos

CÓDIGO E13

SECTOR Energia

NOME INTENSIDADE ENERGÉTICA DA ECONOMIA

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Consumo de energia dos diferentes sectores da actividade Não foram identificadas metas.
económica, com destaque para a indústria, transportes e
agricultura, por unidade de Valor Acrescentado Bruto (VAB) ou por METODOLOGIA
unidade de Produto Interno Bruto (PIB). Consumo interno bruto de energia por unidade de VAB ou PIB,
por sector da economia.
UNIDADE(S) DE MEDIDA
Toneladas equivalentes de petróleo (tep) por Euro; tep por Escudo. PERIODICIDADE
Anual
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL FONTE(S)
Agenda 21: Secção I - Dimensões social e económica; DGE; Eurostat; OCDE; IEA; BM.
Capítulo 7 - Promoção do desenvolvimento sustentável dos
estabelecimentos humanos; Capítulo 9 - Protecção da atmosfera.

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES


Intensidade energética primária do PIB; Emissões de gases com
efeito de estufa; Qualidade do ar.

2,5

2
Consumos de energia
(Mtep/106 esc.)

1,5

0,5

0
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995

Ano
Indústria Serviços*

* Inclui Comercial, Hóteis, Restaurantes, Bancos e Seguros, outros Serviços Comerciais, Serviços Não Comerciais, e Serviços Bancários Imputados.

Evolução do consumo de energia por unidade de VAB, na indústria e nos serviços


(Fonte: INE - "Contas nacionais trimestrais"; DPP, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

158
Indicadores Económicos

CÓDIGO E14

SECTOR Energia

NOME EVOLUÇÃO DO PREÇO DOS DIFERENTES TIPOS DE COMBUSTÍVEL E DA ELECTRICIDADE

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Evolução do preço dos principais combustíveis (gás natural, Não foram identificadas metas.
diesel, gasolina, fuelóleo, gás de petróleo liquefeito (GPL), etc.)
e da electricidade, junto do consumidor final. METODOLOGIA
As séries temporais de valores referem-se a preços correntes de
UNIDADE(S) DE MEDIDA mercado. Pode ou não incluir o valor do imposto sobre o
Euro ou Escudo por tonelada equivalente de petróleo (tep); combustível ou electricidade, conforme indicado.
Euro ou Escudo por quilowatt-hora.
PERIODICIDADE
AFINIDADE COM O CONCEITO DE Anual
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Agenda 21: Secção I- Dimensões social e económica; FONTE(S)
Capítulo 4 - Alteração dos padrões de consumo. DGE, Entidade Reguladora Sector Eléctrico; Grupo EDP.

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES


Intensidade energética da economia; Qualidade do ar; Despesa
total com a saúde.

40

35

30
Preços da electricidade

28,1
25
(Escudos/kWh)

20

15
14,7

10

0
1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Ano
Consumidor industrial Consumidor doméstico

Preço da electricidade, a preços constantes de 1999


(Fonte: EDP, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

159
Indicadores Económicos

180

160

140
Preços da gasolina super
(Escudos por litro)

120

100

80

60

40

20

0
1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Ano

Componente deduzido o valor do imposto Valor do imposto

Evolução dos preços da gasolina super


(Fonte: ACAP / DGE, 1999)

180
Preços da gasolina super sem chumbo

160

140
(Escudos por litro)

120

100

80

60

40

20

0
1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Ano

Componente deduzido o valor do imposto Valor do imposto

Evolução dos preços da gasolina super sem chumbo


(Fonte: ACAP / DGE, 1999)

180

160

140
Preços do gasóleo
(Escudos por litro)

120

100

80

60

40

20

0
1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Ano
Componente deduzido o valor do imposto Valor do imposto

Evolução dos preços do gasóleo


(Fonte: ACAP / DGE, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

160
Indicadores Económicos

CÓDIGO E15

SECTOR Transportes

NOME IDADE MÉDIA DOS VEÍCULOS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Número médio de anos dos veículos em circulação. É de interesse Não foram identificadas metas.
para fins ambientais, já que a idade dos veículos, bem como outras
características, como por exemplo a classe de cilindrada, fornece METODOLOGIA
uma indicação do nível de tecnologia utilizada no parque de Idade média dos veículos em circulação no ano de referência,
veículos. sempre que possível relativo à data de fabrico, podendo também
ser expresso relativamente à data de registo.
UNIDADE(S) DE MEDIDA
Anos. PERIODICIDADE
Anual
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL FONTE(S)
Agenda 21: Capítulo 6 - Protecção e promoção da saúde humana; ACAP.
Capítulo 9 - Protecção da atmosfera.

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES


Qualidade do ar, Emissões de gases com efeito de estufa.

14

12
Idade média dos veículos (anos)

10

0
1992 1993 1994 1995 1996 1997
Ano

ligeiros de passageiros comerciais ligeiros

pesados de mercadorias pesados de passageiros

motociclos > 50 cc.

Idade média dos veículos, por tipo de veículo


(Fonte: ACAP, 1998)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

161
Indicadores Económicos

CÓDIGO E16

SECTOR Transportes

NOME VEÍCULOS EM CIRCULAÇÃO

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METODOLOGIA


Número de veículos automóveis em circulação no território nacional. Contabilização do número de veículos em circulação, expresso
em números absolutos, por tipo de veículo (ligeiros ou pesados)
UNIDADE(S) DE MEDIDA ou por tipo de combustível consumido. Quando expresso em
Número de veículos; número de veículos por habitante. número de veículos por unidade de rede viária, ou por habitante,
resulta num índice de intensidade do parque automóvel.
AFINIDADE COM O CONCEITO DE Tractores, reboques e motociclos de cilindrada < 50 cc. são
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL tipicamente excluídos das estatísticas.
Agenda 21: Capítulo 6 - Protecção e promoção da saúde humana;
Capítulo 9 - Protecção da atmosfera.
PERIODICIDADE
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES Anual
Qualidade do ar, Emissões de gases com efeito de estufa.
FONTE(S)
METAS A ALCANÇAR DGTT; INE; ACAP; DGE: Eurostat.
Não foram identificadas metas.

4.500
Nº de veículos em circulação (milhares)

4.000

3.500

3.000

2.500

2.000

1.500

1.000

500

0
1993 1994 1995 1996 1997 1998

Ano

Motociclos Pesados (mercadorias e passageiros) Ligeiros

Evolução do número de veículos ligeiros e pesados em circulação


(Fonte: ACAP (estimativa), em DGV: Relatório 1998)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

162
Indicadores Económicos

CÓDIGO E17

SECTOR Transportes

NOME TRANSPORTE DE PASSAGEIROS, POR MODO DE TRANSPORTE

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METODOLOGIA


Intensidade de utilização de transporte por passageiros por modo Contabilização do transporte de passageiros, por modo de
de transporte (rodoviário, ferroviário, fluvial e marítimo, aéreo). transporte. É usualmente expresso em passageiro-quilómetros, isto
é, a unidade de medida que representa o número médio de
UNIDADE(S) DE MEDIDA quilómetros percorrido por cada passageiro. Pode ser expresso em
Passageiro-quilómetro; percentagem do transporte total de análise modal (passageiro-quilómetros por modo de transporte), ou
passageiros. em percentagem de uso de cada modo de transporte relativo ao
uso total de transportes por passageiros.
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PERIODICIDADE
Agenda 21: Capítulo 6 - Protecção e promoção da saúde humana; Anual
Capítulo 9 - Protecção da atmosfera.
FONTE(S)
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES DGTT; INE; Eurostat.
Qualidade do ar, Emissões de gases com efeito de estufa.

METAS A ALCANÇAR
Não foram identificadas metas.

100
Passageiros transportados (%)

80

60

40

20

0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997

Ano
Rodovia (t.p.c) Ferrovia Marítimo + Fluvial Aéreo

Modos de transporte utilizados pelos passageiros


(Fonte: DGTT / INE 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

163
Indicadores Económicos

CÓDIGO E18

SECTOR Transportes

NOME INTENSIDADE DE TRÁFEGO

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METODOLOGIA


Intensidade de utilização dos veículos da rede de estradas nacional, A unidade de medida veículo-quilómetros representa o número
por tipo de veículo. médio de quilómetros percorrido por cada veículo. Podem ser
expressas por tipo/classe de veículo automóvel. Quando expressas
UNIDADE(S) DE MEDIDA em veículo-quilómetro por unidade de PIB ou por habitante, fornece
Veículo-quilómetro; veículo-quilómetro por habitante; veículo- um índice de intensidade de tráfego relativo à economia do país ou
-quilómetro por unidade de Produto Interno Bruto (PIB). à densidade populacional, respectivamente.

AFINIDADE COM O CONCEITO DE PERIODICIDADE


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Anual
Agenda 21: Capítulo 6 - Protecção e promoção da saúde humana;
Capítulo 9 - Protecção da atmosfera. FONTE(S)
DGTT; INE; Eurostat, OCDE.
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES
Qualidade do ar, Emissões de gases com efeito de estufa.

METAS A ALCANÇAR
Não foram identificadas metas.

5,0

4,5

4,0
103 - Veículo-km/habitante

3,5

3,0

2,5

2,0

1,5

1,0

0,5

0,0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997

Ano

Intensidade de tráfego: Para veículos passageiros


(Fonte: DGTT, 1998)

0,005

0,004
103 - Veículo-km/PIB

0,003

0,002

0,001

0,000
1991 1992 1993 1994 1995

Ano

Intensidade de tráfego: Para veículos de mercadorias


(Fonte: DGTT, 1998)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

164
Indicadores Económicos

CÓDIGO E19

SECTOR Transportes

NOME CARGA TRANSPORTADA, POR MODO DE TRANSPORTE

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Carga, em toneladas, transportada nos diferentes modos de Não foram identificadas metas.
transporte (rodoviário, ferroviário, aéreo, fluvial, marítimo).
METODOLOGIA
UNIDADE(S) DE MEDIDA Número médio de quilómetros percorrido por cada tonelada
Tonelada-quilómetros; percentagem de carga total transportada. de carga transportada. Expresso normalmente em tonelada-
-quilómetros, por modo de transporte.
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PERIODICIDADE
Agenda 21: Capítulo 6 - Protecção e promoção da saúde humana; Anual
Capítulo 9 - Protecção da atmosfera; Secção I - Dimensões social
e económica. FONTE(S)
DGTT; INE.
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES
Qualidade do ar, Emissões de gases com efeito de estufa.

50.000
49.346
45.000
Carga transportada (106 t - km)

40.000

35.000

30.000

25.000

20.000

15.000

10.000

5.000 2.632

0 261

1990 1991 1992 1993 1994 1995* 1996 1997


Ano
* O acréscimo significativo da carga transportada por rodovia a partir deste ano
deve-se ao facto de se ter passado a contabilizar estes movimentos com maior
rigor, sendo de menor fiabilidade os dados dos anos anteriores.

Rodoviário Ferroviário Aéreo

Carga transportada, por modo de transporte


(Fonte: INE, 1998)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

165
Indicadores Económicos

CÓDIGO E20

SECTOR Transportes

NOME ESTRUTURA DA REDE VIÁRIA

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METODOLOGIA


Evolução da rede viária, por tipo de via. Extensão de vias (ferrovias ou rodovias - estradas, auto-estradas,
vias municipais, etc.) existentes e operacionais, ou construídas.
UNIDADE(S) DE MEDIDA Uma descida no número de quilómetros de vias indica um balanço
Quilómetro; quilómetros de vias por quilómetros quadrados de negativo na evolução da rede viária, causado pelo corte de
território. circulação de vias em extensões superiores às construídas na
mesma unidade de tempo.
AFINIDADE COM O CONCEITO DE Pode ser expresso em termos absolutos (km) ou em intensidade de
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL rede viária (km/km2 de território).
Agenda 21: Capítulo 6 - Protecção e promoção da saúde humana;
Capítulo 9 - Protecção da atmosfera; Secção I - Dimensões social
e económica. PERIODICIDADE
Anual
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES
Qualidade do ar; Emissões de gases com efeito de estufa. FONTE(S)
DGTT; INE.
METAS A ALCANÇAR
Não foram identificadas metas.

25.000
Extensão de vias existentes (km)

20.000

18.097

15.000

10.000

5.000

3.038

0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997

Ano
RODOVIA (1) FERROVIA (2)

(1) Não inclui estradas e outras vias municipais


(2) Linhas exploradas

Extensão de vias existentes e operacionais, por tipo de via


(Fonte: INE, 1998)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

166
Indicadores Económicos

CÓDIGO E21

SECTOR Transportes

NOME PREÇOS REAIS DOS VÁRIOS MODOS DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Evolução dos preços dos transportes vulgarmente utilizados, Não foram identificadas metas, sendo desejável que haja um
nomeadamente o automóvel, o autocarro, o comboio, o barco e o incentivo, em termos de preço final no consumidor, aos meios de
avião. transporte com menos impacte ambiental (ex. autocarro e comboio).

UNIDADE(S) DE MEDIDA METODOLOGIA


Euro por quilómetro percorrido; Escudo por quilómetro percorrido. Metodologia adoptada pelas fontes de referência nacionais.

AFINIDADE COM O CONCEITO DE PERIODICIDADE


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Anual
Agenda 21: Capítulo 6 - Protecção e promoção da saúde humana;
Capítulo 9 - Protecção da atmosfera. FONTE(S)
DGTT; DGV; ACAP.
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES
Qualidade do ar; Emissões de gases com efeito de estufa.

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

167
Indicadores Económicos

CÓDIGO E22

SECTOR Transportes

NOME ACIDENTES RODOVIÁRIOS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA Acidente - ocorrência na via pública ou que nela tenha origem,
Número de vítimas resultantes de acidentes rodoviários dentro e envolvendo pelo menos um veículo do conhecimento das entidades
fora das localidades. fiscalizadoras da qual resultam vítimas e/ou danos materiais.
Vítima - ser humano que, em consequência de acidente, sofra de
UNIDADE(S) DE MEDIDA danos corporais.
Número de acidentes rodoviários. Feridos - vítimas de acidentes.
Mortos - vítimas de acidente cujo óbito ocorra no local do evento
AFINIDADE COM O CONCEITO DE ou no seu percurso até à unidade de saúde.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Índice de gravidade - número de mortos registados em 100
Agenda 21: Capítulo 6 - Protecção e promoção da saúde humana. acidentes com vítimas.

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES


Taxa de mortalidade. PERIODICIDADE
Anual
METAS A ALCANÇAR
Não foram identificadas metas. FONTE(S)
DGV; DGTT; INE.
METODOLOGIA
As seguintes definições são utilizadas para caracterizar as vítimas
de acidentes rodoviários (DGV: Relatório 1998):

350 8

300 7
Evolução dos acidentes rodoviários

6
250
Índice de gravidade
Índice (1980 = 100)

5
200
4
150
3

100
2

50
1

0 0
1980

1981

1982

1983

1984

1985

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

Ano
Acidentes com vítimas Mortos Feridos

Veículos em circulação (índice: 1985 = 100) Índice de gravidade

Evolução dos acidentes com vítimas, feridos e mortos em acidentes de viação e respectivo índice de gravidade.
(Fonte: DGV, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

168
Indicadores Económicos

CÓDIGO E23

SECTOR Agricultura

NOME PRODUÇÃO AGRÍCOLA

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Evolução da produção agrícola vegetal e animal, destinada ao Não foram identificadas metas.
consumo humano.
METODOLOGIA
UNIDADE(S) DE MEDIDA Produção excluíndo o consumo de produtos agrícolas (por exemplo,
Toneladas de biomassa; Joule; número de cabeças de gado. sementes e produtos para alimentação de animais).

AFINIDADE COM O CONCEITO DE PERIODICIDADE


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Anual
Agenda 21: Secção II - Conservação e Gestão dos recursos para
o desenvolvimento; Capítulo 14 - Promoção da agricultura e FONTE(S)
desenvolvimento rural sustentável. MADRP; INE; Eurostat.

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES


Intensidade energética da economia; Contribuição do sector
primário para o PIB.
cereais, batata, pomar, culturas para a indústria (kt)

1.600 10.000

9.000
1.400
8.000
1.200
vinho e azeite (1.000 hl )

7.000
Produção agrícola:
Produção agrícola:

1.000
6.000

800 5.000

4.000
600
3.000
400
2.000
200
1.000

0 0
1996 1997 1998

Ano

Cereais (kt) Batata (kt)

Para a indústria (kt) Pomar (kt)

Vinho (1.000 hl) Azeite (1.000 hl)

Produção das principais culturas agrícolas


(Fonte: INE, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

169
Indicadores Económicos

4.000.000
Efectivos da pecuária (nº de cabeças)

3.500.000

3.000.000

2.500.000

2.000.000

1.500.000

1.000.000

500.000

0
1995 1996 1997 1998

Ano

Bovinos Suínos Ovinos e Caprinos

Produção das principais espécies pecuárias em Portugal continental


(Fonte: INE, "Estatísticas Agrícolas" 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

170
Indicadores Económicos

CÓDIGO E24 R

SECTOR Agricultura

NOME DESAFECTAÇÃO DE ÁREAS CLASSIFICADAS COMO RAN - RESERVA AGRÍCOLA NACIONAL

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Área de solo classificado como RAN que periodicamente é Não foram identificadas metas.
inutilizada pela implementação de projectos não agrícolas.
METODOLOGIA
UNIDADE(S) DE MEDIDA Com base nas áreas integradas na RAN (DL - 186/89 de 14 de
Hectare. Junho alterado por DL 274/92 de 12 de Dezembro), é medida a
área que é excluída desta classificação.
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PERIODICIDADE
Agenda 21: Capítulo 14 - Promoção da agricultura e Anual
desenvolvimento rural sustentável.
FONTE(S)
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES MADRP (DRA); Conselho Nacional da RAN (MADRP).
Área de solo afectado com a desertificação; Alteração do uso do
solo; Investimento e Despesa na preservação ambiental do solo
e em desenvolvimento rural sustentável.

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

171
Indicadores Económicos

CÓDIGO E25 R

SECTOR Turismo

NOME INTENSIDADE TURÍSTICA

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METODOLOGIA


Pressão exercida pelo movimento de turistas que entram e Razão entre o número de dormidas (em milhares) nos
permanecem em território nacional. Reflecte a relação entre o estabelecimentos hoteleiros e similares (incluindo parques de
número de turistas e o número de residentes da área em referência. campismo, colónias de férias, pousadas de juventude), ao longo do
ano de referência e o número de residentes (em centenas). É
UNIDADE(S) DE MEDIDA calculado a partir dos dados disponíveis por Concelho, sendo
Índice. posteriormente agregado em dois sub-indicadores:
i) intensidade turística por região (NUTSII) e ii) intensidade turística
AFINIDADE COM O CONCEITO DE no litoral. Este último sub-indicador determina-se a partir dos dados
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL de dormidas e população residente nos Concelhos do território
Agenda 21: Secção I - Dimensões social e económica; nacional que possuem faixa litoral. De acordo com a metodologia
Capítulo 5 - Dinâmica demográfica e sustentabilidade. proposta pela Comissão Europeia ("Environment and Tourism in the
Context of Sustainable Development", DGXI-EC, 1993), esta razão
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES é considerada sustentável se for inferior a 1,1 dormidas por
Taxa de iliteracia da população; Produção de resíduos urbanos; residente (1,1:1); é considerada pouco sustentável se estiver entre
Consumo de água de abastecimento; Infra-estruturas de saúde; 1,1 e 1,5:1; é considerada insustentável se for superior a 1,5:1.
Produto Interno Bruto (PIB) do sector do turismo; Consumo de Estes valores deverão ser sujeitos a validação para a especificidade
energia. das zonas turísticas portuguesas. Quando se verifica um acréscimo
do número de visitantes superior a 50% em relação à população
METAS A ALCANÇAR residente, começam a surgir problemas ambientais, nomeadamente
Não foram identificadas metas, mas poderão vir a sê-lo tendo a inadequação da capacidade das infra-estruturas de tratamento de
como base as características das especificidades regionais águas residuais.
(cfr. Plano Nacional de Turismo).
PERIODICIDADE
Anual

FONTE(S)
DGT; INE; UE-CE; Eurostat.

4,0

3,5

3,0
Intensidade turística

2,5

2,0
Limite de Turismo pouco sustentável
1,5
Limite de Turismo sustentável
1,0

0,5

0,0
Portugal

Norte

Centro

Lisboa e
Vale do tejo

Alentejo

Algarve

R. A.
Açores

R. A.
Madeira

Turismo pouco sustentável: 1,1 < Intensidade turística <= 1,5 1996 1997 1998
Turismo insustentável: Intensidade turística >= 1,6

Intensidade turística em Portugal, por regiões


(Fonte: DGT, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

172
Indicadores Económicos

CÓDIGO E26 R

SECTOR Turismo

NOME SAZONALIDADE TURÍSTICA

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METODOLOGIA


Número de visitantes, classificados por épocas de acordo com a Além da contabilização directa dos visitantes no país ou em
intensidade turística. determinada região, de acordo com as metodologias do INE, os
resultados obtidos permitem identificar as seguintes épocas
UNIDADE(S) DE MEDIDA turísticas: época alta elevada (um acréscimo de mais de 50% em
Percentagem em relação à população residente; número. relação à população residente), média (um acréscimo entre 40% e
50% em relação à população residente) e baixa (um acréscimo de
AFINIDADE COM O CONCEITO DE menos de 40% em relação à população residente).
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Esta metodologia é principalmente útil a nível regional.
Agenda 21: Secção I - Dimensões social e económica; A percentagem é medida sobre o número total de visitantes ao
Capítulo 4 - Alteração dos padrões de consumo. longo do ano.

PERIODICIDADE
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES Anual
Produção de resíduos; Consumo de Água.
FONTE(S)
METAS A ALCANÇAR DGT; INE; UE-CE.
Não foram identificadas metas.

5.000.000

4.500.000

4.000.000
Visitantes estrangeiros (nº)

3.500.000

3.000.000

2.500.000

2.000.000

1.500.000

1.000.000

500.000

0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Mês
1996 1997 1998

Fluxo de visitantes estrangeiros no território nacional


(Fonte: DGT, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

173
Indicadores Económicos

CÓDIGO E27 R

SECTOR Turismo

NOME TURISMO DE ESPAÇO RURAL

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Evolução do turismo no espaço rural; pode indicar mudanças de As metas a definir devem ter em consideração as capacidade de
comportamento e apetência por destinos turísticos alternativos. carga (ecológica e de infra-estruturas) do meio que deverá ser
necessariamente determinada caso a caso.
UNIDADE(S) DE MEDIDA
Número de unidade turísticas de turismo no espaço rural. METODOLOGIA
Medido em capacidade de alojamento em casas de turismo de
AFINIDADE COM O CONCEITO DE espaço rural, ou em dormidas registadas em casas de turismo de
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL espaço rural.
Agenda 21: Secção I - Dimensões social e económica;
Capítulo 5 - Dinâmica demográfica e sustentabilidade. PERIODICIDADE
Anual
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES
Taxa de iliteracia da população; Produção de resíduos urbanos; FONTE(S)
Consumo de água de abastecimento; Infra-estruturas de saúde; DGT; INE.
Produto Interno Bruto (PIB) do sector do turismo; Consumo de
energia.

70.000

60.000
Estimativa do nº de dormidas

50.000

40.000

30.000

20.000

10.000

0
Turismo de habitação Turismo rural Agroturismo

Unidades de turismo no espaço rural

1997 1998

Evolução do número de dormidas em unidades de turismo no espaço rural no total do País


(Fonte: DGT, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

174
Indicadores Económicos

CÓDIGO E28 R

SECTOR Turismo

NOME CAPACIDADE DE ALOJAMENTO

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Número de camas dos empreendimentos turísticos e similares. Não existem metas identificadas.

UNIDADE(S) DE MEDIDA METODOLOGIA


Número. Capacidade, em número de camas, nos empreendimentos turísticos
de diferentes tipos.
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PERIODICIDADE
Agenda 21: Secção I - Dimensões social e económica; Anual
Capítulo 4 - Alteração dos padrões de consumo.
FONTE(S)
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES DGT; INE.
Taxa de iliteracia da população; Produção de resíduos urbanos;
Consumo de água de abastecimento; Infra-estruturas de saúde;
PIB do sector do turismo; Consumo de energia.

100
Capacidade de alojamento (10 camas)

90

80
3

70

60

50

40

30

20

10

0
Alojamentos
turisticos
Hotéis

Hotéis
Apartamentos

Apartamentos
turisticos

Motéis

Pousadas

Estalagens

Pensões

Categorias dos estabelecimentos

1993 1994 1995 1996 1997 1998

Capacidade de alojamento dos estabelecimentos turísticos.


(Fonte: DGT, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

175
Indicadores Económicos

CÓDIGO E29 R

SECTOR Indústria

NOME PRODUÇÃO INDUSTRIAL

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Evolução da actividade do sector industrial, por sector específico. Não foram identificadas metas.

UNIDADE(S) DE MEDIDA METODOLOGIA


Taxa de variação; Percentagem da produção total; Número; Escudo; Taxa de variação homóloga do índice de produção industrial por
Euro. sector de actividade industrial.

AFINIDADE COM O CONCEITO DE PERIODICIDADE


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Anual
Agenda 21: Secção I - Dimensões social e económica e Secção III
Fortalecimento do papel dos grupos sociais. FONTE(S)
MEC; IAPMEI; Associações Industriais.; INE.
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES
Produto Interno Bruto (PIB); Valor Acrescentado Bruto (VAB)
dos diferentes sectores da actividade económica.

Indústria transformadora

Material transporte

Máquinas e material eléctrico

Máquinas não eléctricas

Produtos metálicos

Básicas não ferrosos

Básicas aço e ferro

Produtos minerais não metálicos

Art. Mat. Plásticas


Sector industrial

Borracha

Petróleo

Químicas

Indústrias do papel

Madeira e cortiça

Calçado

Couro

Vestuário

Têxteis

Tabaco

Bebidas

Alimentação

-15 -10 -5 0 5 10 15 20 25 30

Taxa de variação homóloga

1996 1997 1998

Índice de produção industrial por sector (taxa de variação homóloga)


(Fonte: INE, 1999 em DPP, 1999 - "Situação Económico Social em Portugal 1998")

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

176
ic a d o r e s
In d

Sociais
Indicadores Sociais

CÓDIGO S01 R

SECTOR População

NOME DENSIDADE POPULACIONAL

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METODOLOGIA


População residente por área total do território nacional (km2). A razão entre o número de habitantes residentes em território
nacional e a área total do território nacional, que é de 92.075 km2
UNIDADE(S) DE MEDIDA (incluindo as regiões autónomas dos Açores, com 2.337 km2
Número de habitantes por quilómetro quadrado. e da Madeira, com 794 km2).

AFINIDADE COM O CONCEITO DE PERIODICIDADE


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Anual
Agenda 21: Capítulo 5 - Dinâmica demográfica e sustentabilidade.
FONTE(S)
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES INE; OCDE; Eurostat.
Produção de Resíduos.

METAS A ALCANÇAR
Não foram identificadas metas.

120
108,7

100
Densidade populacional
(habitantes/km2)

80

60

40

20

0
1980 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Ano

Densidade Populacional
(Fonte: OCDE - "Environmental Data", Compendium, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

178
Indicadores Sociais

CÓDIGO S02 R

SECTOR População

NOME TAXA DE NATALIDADE

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Razão entre o número de nados-vivos e a população total. Não foram identificadas metas.
Também designada por Taxa Bruta de Natalidade.
METODOLOGIA
UNIDADE(S) DE MEDIDA Número de nados-vivos ocorrido durante um certo período de
Permilagem (número de nados-vivos por 1.000 habitantes). tempo, normalmente o ano, referido à população média desse
período (habitualmente número de nados-vivos por 1.000
AFINIDADE COM O CONCEITO DE habitantes).
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Agenda 21: Capítulo 5 - Dinâmica demográfica e sustentabilidade. PERIODICIDADE
Anual
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES
Saldo fisiológico. FONTE(S)
INE.

18
(nº de nados-vivos por 1.000 habitantes)

16

14
Taxa de natalidade

12

10

0
1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Ano

Taxa de Natalidade
(Fonte; INE - "Demografia e censos", 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

179
Indicadores Sociais

CÓDIGO S03 R

SECTOR População

NOME TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Número de mortes registadas de crianças com idade até um ano, A meta sugerida pela Organização Mundial de Saúde, é de:
por cada 1.000 nados vivos registados no mesmo período. "Assegurar a sobrevivência e o desenvolvimento saudável na
infância, com a meta de reduzir para 1/3 a taxa de mortalidade
É considerado como um dos melhores indicadores de
infantil ou alcançar valores não superiores a 50 mortes por cada
desenvolvimento sócio-económico.
1.000 nados vivos (o menor dos seguintes valores) no período entre
1990 e 2000" (Fonte: “Ninth General Programme of Work and
UNIDADE(S) DE MEDIDA
World Summit for Children”). Para Portugal, e dado que em 1990 a
Permilagem (número de mortes registadas por cada 1.000 nados- taxa de mortalidade infantil já se cifrava bastante abaixo dos 50
-vivos). era de 11,5 ) a meta a atingir até ao ano 2000 será de cerca de
3,7™.
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL METODOLOGIA
Agenda 21: Capítulo 5 - Dinâmica demográfica e sustentabilidade Razão entre o número de mortes registadas de crianças com menos
e Capítulo 6 - Protecção e promoção da saúde humana. de um ano de idade e o número de nados vivos, ocorridos no
mesmo ano, por cada 1.000 nados-vivos.
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES
Taxa de natalidade; Esperança média de vida; Hospitais e Centros PERIODICIDADE
de Saúde. Anual

FONTE(S)
INE; MS (DGS); Eurostat; OCDE.

90

80
Nº de óbitos de crianças com menos de 1 ano

70
por cada 1.000 nados-vivos

60

50

40

30

20

10

0
1960 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Ano
Portugal UE

Taxa de Mortalidade Infantil


(Fonte: INE - "Demografia e censos", 1999; Eurostat, "Indicateurs de developpement durable", 1997)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

180
Indicadores Sociais

CÓDIGO S04 R

SECTOR População

NOME TAXA DE MORTALIDADE MATERNA

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Número de mortes maternas, por cada 100.000 nados vivos. Meta sugerida pela Organização Mundial de Saúde: " Melhorar a
Entende-se por morte materna, a morte de uma mulher estando saúde e bem estar da mulher com a meta de reduzir a taxa de
grávida ou até 42 dias após o parto, independentemente da mortalidade materna para metade, no período entre 1990 e 2000"
duração e do local do parto, causada por algum motivo relacionado (Fonte: “Ninth General Programme of Work and the World Summit
ou agravado pela gravidez ou seu acompanhamento, mas excluíndo for Children, 1987 - Safe Motherhood Conference”).
as causas acidentais ou incidentais.
METODOLOGIA
UNIDADE(S) DE MEDIDA Razão entre o número de mortes maternas e o número total de
Número de mortes por 100.000 nados-vivos. nados vivos no mesmo período de tempo, expresso em mortes por
100.000 nados-vivos.
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PERIODICIDADE
Agenda 21: Capítulo 5- Dinâmica demográfica e sustentabilidade Anual
e Capítulo 6- Protecção e promoção da saúde Humana.
FONTE(S)
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES INE; DGS; UNICEF/WHO.
Saldo fisiológico; Esperança média de vida; Hospitais e Centros de
Saúde.
(nº de mortes maternais por 100.000 nados-vivos)

25

20 19,6
Mortalidade materna

15

10,7 10,3
10 9,6 9,2
8,4

5,4
5

0
1980 1985 1990 1992 1994 1995 1996

Ano

Taxa de mortalidade materna


(Fonte: INE, 1997)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

181
Indicadores Sociais

CÓDIGO S05

SECTOR População

NOME ESPERANÇA MÉDIA DE VIDA

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METODOLOGIA


Número médio de anos que um indivíduo pode esperar viver em Número médio de anos que as pessoas de determinada idade ainda
determinada idade, se se mantiverem constantes as taxas de têm para viver, mantendo-se as actuais condições de mortalidade
mortalidade observadas no momento (ano de observação). em idades sucessivas de uma população específica. Normalmente
denominado “esperança média de vida à nascença”.
UNIDADE(S) DE MEDIDA
Anos. PERIODICIDADE
Anual
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL FONTE(S)
Agenda 21: Capítulo 5- Dinâmica demográfica e sustentabilidade; INE; Eurostat; OCDE.
Capítulo 6- Protecção e promoção da saúde humana.

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES


Crianças que são vacinadas contra as doenças infecciosas
até perfazerem 1 ano de idade; Despesa total com a saúde.

METAS A ALCANÇAR
Não foram identificadas metas.

82
80,5
80
Esperança média de vida (anos)

78

76

74
74

72

70

68

66

64
1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997

Ano

Portugal - Homens Portugal - Mulheres

UE - Homens UE - Mulheres

Esperança média de vida à nascença, de homens e mulheres, para Portugal e média dos países da UE
(Fonte: INE, DPP, 1998; Eurostat Anuário Estatístico 1997)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

182
Indicadores Sociais

CÓDIGO S06

SECTOR Saúde

CRIANÇAS QUE SÃO VACINADAS CONTRA AS DOENÇAS INFECCIOSAS


NOME
ATÉ PERFAZEREM 1 ANO DE IDADE

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METODOLOGIA


Crianças que completam a idade de 1 ano e que foram vacinadas Em Portugal os dados disponibilizados pela Direcção Geral de
contra as seguintes doenças infecciosas: difteria, tétano, tosse Saúde dizem respeito à vacinação utilizando as vacinas polivalentes
convulsa, sarampo, poliomielite, tuberculose e hepatite B. DTP (difteria, tosse convulsa e tétano) e VASPR (vacina anti
sarampo, papeira e rubéola), bem como as vacinas POLIO
UNIDADE(S) DE MEDIDA (poliomielite) e BCG (tuberculose).
Percentagem do número total de crianças com idade até 1 ano.
PERIODICIDADE
AFINIDADE COM O CONCEITO DE Anual
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Agenda 21: Capítulo 6 - Protecção e promoção da saúde humana. FONTE(S)
MS (DGS).
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES
Taxa de mortalidade infantil.

METAS A ALCANÇAR
A meta relativamente a este indicador é a vacinação da totalidade
da população alvo.

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

183
Indicadores Sociais

CÓDIGO S07 R

SECTOR Saúde

NOME HOSPITAIS E CENTROS DE SAÚDE

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA Hospitais: estabelecimentos que asseguram a qualquer utente uma


Número de hospitais e centros de saúde. vasta gama de serviços especializados em diversas patologias.
Podem ser hospitais oficiais (administrados pelo Estado) ou
UNIDADE(S) DE MEDIDA particulares (administrados por entidades particulares), com ou sem
Número de hospitais e centros de saúde; número de hospitais fins lucrativos.
centros de saúde por 100.000 habitantes. Centros de saúde: estabelecimentos de saúde oficial, integrados,
polivalentes e dinâmicos, prestadores de cuidados de saúde
AFINIDADE COM O CONCEITO DE primários, que visam a promoção e a vigilância da saúde, a
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL prevenção, o diagnóstico e o tratamento da doença, dirigindo
Agenda 21: Capítulo 6 - Protecção e promoção da saúde humana. globalmente a sua acção ao indivíduo, à família e à comunidade.

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES PERIODICIDADE


Taxa de mortalidade infantil. Anual

METAS A ALCANÇAR FONTE(S)


Não foram identificadas metas. INE; MS (DEPS).

METODOLOGIA
Número de hospitais e centros de saúde em Portugal (Continente
e Regiões Autónomas).

4,5

4,0
Hospitais e Centros de Saúde

3,5
(nº por 100.000 habitantes)

3,0

2,5

2,0

1,5

1,0

0,5

0,0
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Ano
Hospitais Centros Saúde

Evolução do número de Hospitais e Centros de Saúde


(Fonte: INE "Saúde", 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

184
Indicadores Sociais

CÓDIGO S08 R

SECTOR Saúde

NOME MÉDICOS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Número de médicos inscritos na Ordem dos Médicos. Não foram identificadas metas.

UNIDADE(S) DE MEDIDA METODOLOGIA


Número; número por 100.000 habitantes. Número de médicos inscritos na Ordem dos Médicos, em Portugal
Continental e nas Regiões Autónomas.
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PERIODICIDADE
Agenda 21: Capítulo 6 - Protecção e promoção da saúde humana. Anual

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES FONTE(S)


Taxa de mortalidade infantil; hospitais e centros de saúde. INE; MS (DEPS).

350

300
Médicos (nº por 100.000 habitantes)

250

200

150

100

50

0
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Ano

Evolução do número de médicos por cada 100.000 habitantes


(Fonte: INE "Saúde", 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

185
Indicadores Sociais

CÓDIGO S09 R

SECTOR Saúde

NOME ENFERMEIROS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Número de enfermeiros ao serviço nos hospitais e centros de Não foram identificadas metas.
saúde.
METODOLOGIA
UNIDADE(S) DE MEDIDA Número de enfermeiros registados.
Número; número por 100.000 habitantes.
PERIODICIDADE
AFINIDADE COM O CONCEITO DE Anual
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Agenda 21: Capítulo 6 - Protecção e promoção da saúde humana. FONTE(S)
INE; MS (DEPS).
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES
Taxa de mortalidade infantil.

350

300
(nº por 100.000 habitantes)

250
Enfermeiros

200

150

100

50

0
1985 1990 1992 1993 1994 1995 1996 1997
Ano

Evolução do número de enfermeiros por cada 100.000 habitantes


(Fonte: INE, 1998)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

186
Indicadores Sociais

CÓDIGO S10

SECTOR Saúde

NOME DESPESA TOTAL COM A SAÚDE

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Despesa total, pública e privada, com a saúde. A despesa pública Não foram identificadas metas.
com a saúde é apresentada segundo a Conta Geral do Estado.
Os resultados são apresentados em percentagem do PIB ou em METODOLOGIA
Euro por habitante, a preços constantes. Metodologia adoptada pelas fontes de referência nacionais.

UNIDADE(S) DE MEDIDA PERIODICIDADE


Percentagem do PIB; Escudo ou Euro por habitante. Anual

AFINIDADE COM O CONCEITO DE FONTE(S)


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL INE; MS; MEC; BP.
Agenda 21: Capítulo 6 - Protecção e promoção da saúde humana.

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES


Esperança média de vida.

10
9,1 9,1
8,7 8,7
Despesa com a saúde (% do PIB)

8,3
7,9
8

6,8

4,6 4,6 4,7


4,4
4,2
4
4

0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997

Ano

Despesa pública Despesa total

Despesa pública e total com a saúde em % do PIB


(Fonte: INE "Protecção social"; DPP "Portugal em números - indicadores económicos e sociais", 1997)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

187
Indicadores Sociais

CÓDIGO S11

SECTOR Educação

NOME TAXA DE ANALFABETISMO

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Considera-se analfabeto todo o indivíduo com 10 ou mais anos que Não foram identificadas metas. A meta implícita para este indicador
não sabe ler nem escrever, ou seja, o indivíduo que é incapaz de ler tem o valor nulo.
e compreender uma frase escrita ou de escrever uma frase
completa. METODOLOGIA
Relação entre a população com 10 e mais anos, que não sabe ler
UNIDADE(S) DE MEDIDA nem escrever, e a população total com 10 e mais anos.
Percentagem.
PERIODICIDADE
AFINIDADE COM O CONCEITO DE De dez em dez anos.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Agenda 21: Secção I - Dimensões social e económica FONTE(S)
e Secção III - Fortalecimento do papel dos grupos sociais. INE; ME; UNESCO.

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES


Taxa de iliteracia da população adulta.

35
Percentagem de analfabetos

30

25

20

15

10

0
1960 1970 1981 1991
Ano

Taxa de analfabetismo (%)


(Fonte: INE, Portugal Social,1998)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

188
Indicadores Sociais

CÓDIGO S12

SECTOR Educação

POPULAÇÃO QUE COMPLETOU


NOME
O ENSINO SECUNDÁRIO

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


População entre os 25 e 64 anos de idade que completou o ensino Não foram identificadas metas.
secundário ou o curso técnico-profissional.
METODOLOGIA
UNIDADE(S) DE MEDIDA Proporção da população entre os 25 e 64 anos que completou o
Percentagem relativa ao número de indivíduos no grupo etário. ensino secundário ou o curso técnico-profissional
relativa ao número total da população nesta faixa etária.
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PERIODICIDADE
Agenda 21: Secção I - Dimensões social e económica e Anual
Secção III - Fortalecimento do papel dos grupos sociais.
FONTE(S)
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES INE; ME; DEPGEF; OCDE; UNESCO.
Taxa de analfabetismo.

90

80
80
que completou o ensino secundário
População entre 25 e 64 anos

70
(% relativa ao grupo etário)

60 58

50

40
34
30
24
20

10

0
Portugal Espanha Média UE Alemanha
País

População entre os 25 e 64 anos que completou o ensino secundário, em 1996


(Fonte: Eurostat, 1997)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

189
Indicadores Sociais

CÓDIGO S13

SECTOR Educação

NOME DESPESA PÚBLICA COM A EDUCAÇÃO

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Despesa da administração pública com a educação. Não foram identificadas metas.

UNIDADE(S) DE MEDIDA METODOLOGIA


Percentagem de Produto Interno Bruto (PIB); Escudo; Euro; Despesas da administração pública com a educação relativamente
Escudo ou Euro por habitante. às despesas totais ou ao PIB.

AFINIDADE COM O CONCEITO DE PERIODICIDADE


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Anual
Agenda 21: Secção I - Dimensões social e económica
e Secção III - Fortalecimento do papel dos grupos sociais. FONTE(S)
INE; BP; ME; MEC; DPP; Eurostat; OCDE; UNESCO.
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES
Taxa de iliteracia da população adulta.

5,3 5,3 5,3


Despesa com a educação (% do PIB)

5,2 5,1
5 4,9

4,4
4,1 4
4

0
1980 1985 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996

Ano

Despesa pública com a educação em percentagem do PIB


(Fonte: INE, 1997)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

190
Indicadores Sociais

CÓDIGO S14

SECTOR Segurança e Assistência Social

NOME DESPESA PÚBLICA TOTAL EM PROTECÇÃO SOCIAL

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Despesas da administração pública em acções desenvolvidas com Não foram identificadas metas.
a finalidade de cobrir riscos, eventualidades ou necessidades do
indivíduo ou das famílias, relacionadas com situações de doença, METODOLOGIA
maternidade, acidentes de trabalho, doenças profissionais, Todas as intervenções de organismos públicos destinadas a aliviar
desemprego, encargos familiares, habitação, invalidez, velhice, os agregados familiares e os indivíduos de encargos decorrentes de
morte e exclusão social, quando essas acções se desenrolem fora uma série de riscos ou necessidades bem definidas, associadas
do quadro familiar ou individual, sem que para tal haja contrapartida à velhice, à doença, à gravidez e à família, à deficiência, ao
equivalente e simultânea do beneficiário. desemprego e outros. Despesas relativas à educação e efectuadas
através do sistema fiscal são geralmente excluídas.
UNIDADE(S) DE MEDIDA
Percentagem de Produto Interno Bruto (PIB); Escudo; Euro; PERIODICIDADE
Escudo ou Euro por habitante. Anual

AFINIDADE COM O CONCEITO DE FONTE(S)


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL INE; MSSS; Eurostat; OCDE.
Agenda 21: Secção I - Dimensões social e económica.

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES


Satisfação da população com a qualidade de vida.

25
23,3
22,1 22,5 22,5
22
Despesa pública com a protecção social

20,6
20 18,6
17,4
(% do PIB)

15

10

0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997

Ano

Despesa pública com a protecção social em % do PIB


(Fonte: INE, 1998)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

191
Indicadores Sociais

CÓDIGO S15

SECTOR Segurança Social

NOME BENEFICIÁRIOS ACTIVOS DE TODOS OS REGIMES E PENSIONISTAS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA Função doença: manutenção do rendimento e apoio pecuniário


Beneficiários identificados perante o sistema de Segurança Social relacionado com a doença física ou mental à excepção da invalidez.
ou pessoas não identificadas, em cujo nome tenham entrado Inclui cuidados de saúde.
remunerações num determinado período anterior (pelo menos um Função exclusão social não especificada: prestações pecuniárias
mês), com inclusão dos pensionistas simultaneamente no activo, ou em espécie (excepto cuidados de saúde) especificamente
dos subsidiados por desemprego e dos beneficiários que se destinadas a combater a exclusão social, sempre que não se
encontrem noutras situações de equivalência a entrada de encontrem cobertas por uma das outras funções.
contribuições e com exclusão dos que tenham deixado de Função família/crianças: apoio pecuniário ou em espécie (à
contribuir, por terem sido transferidos para outras instituições, por excepção de cuidados médicos) relacionado com a gravidez, parto
terem passado à situação de pensionistas de invalidez ou velhice ou e adopção, educação de descendentes ou equiparados e
por haverem falecido. assistência a outros membros da família.
Função habitação: ajuda aos custos da habitação.
UNIDADE(S) DE MEDIDA Função invalidez: manutenção do rendimento e apoio pecuniário
Número de indivíduos. ou em espécie (à excepção de cuidados médicos) relacionados
com a incapacidade das deficiências físicas ou mentais de exercer
AFINIDADE COM O CONCEITO DE as actividades económicas ou sociais.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Função sobrevivência: manutenção do rendimento e apoio
Agenda 21: Secção I - Dimensões Social e Económica. pecuniário ou em espécie relacionados com a morte de um membro
da família.
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES Função velhice: manutenção do rendimento e apoio pecuniário
Despesa pública total com a protecção social. ou em espécie (à excepção de cuidados médicos) relacionados
com a velhice.
METAS A ALCANÇAR
Não foram identificadas metas. PERIODICIDADE
Anual
METODOLOGIA
Beneficiários activos dos seguintes regimes: FONTE(S)
Função desemprego: manutenção do rendimento e apoio pecuniário INE; MSSS, IGFSS.
ou em espécie relacionados com a situação dos desempregados.

4.500
4.197 4.154 4.211
4.025
Nº de beneficiários acttivos e pensionistas

4.000 3.918 3.970


3.872

3.500

3.000

2.390 2.415
2.500 2.267 2.315 2.336 2.364
2.230

2.000

1.500

1.000

500

0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997

Ano
Beneficiários activos Pensionistas

Evolução de beneficiários activos e pensionistas


(Fonte: INE, DPP, 1998)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

192
Indicadores Sociais

CÓDIGO S16

SECTOR Emprego

NOME ESTRUTURA DO EMPREGO POR SECTORES

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA Dados sectoriais podem ser repartidos por sector de actividade
População empregada nos três grandes sectores de actividade (serviços, indústria, agricultura, etc.) ou por sectores primário,
(primário, secundário e terciário), em percentagem da população secundário e terciário, sendo que:
empregada total. Sector Primário inclui: agricultura, silvicultura e caça.
Sector Secundário inclui: indústria transformadora, alimentação,
UNIDADE(S) DE MEDIDA têxteis, madeira e papel, química e minerais não metálicos,
Percentagem de população empregada. metalúrgicas e fábricas de produtos metálicos e construção.
Sector Terciário inclui: comércio, restaurantes e hoteis, transportes,
AFINIDADE COM O CONCEITO DE armazenamento e comunicações, bancos e seguros, administração
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL pública, educação e saúde, outros serviços.
Agenda 21: Secção I - Dimensões social e económica.

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES PERIODICIDADE


Valor Acrescentado Bruto (VAB) dos diferentes sectores da Anual
actividade económica; Taxa de desemprego.
FONTE(S)
METAS A ALCANÇAR INE; MQE; Eurostat, Labour Force Surveys; OCDE.
Não foram identificadas metas.

METODOLOGIA
Proporção da população empregada activa por sector.

100
(% de população empregada por sectores)

90

80
Estrutura do emprego

70

60

50

40

30

20

10

0
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Ano
Sector primário Sector secundário Sector terciário

Estrutura do emprego por sector de actividade


(Fonte: INE, DPP, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

193
Indicadores Sociais

CÓDIGO S17 R

SECTOR Emprego

NOME TAXA DE DESEMPREGO

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METODOLOGIA


Desempregados, enquanto percentagem do número de pessoas Relação entre a população desempregada e a população activa,
incluídas na força de trabalho. sendo que:
População desempregada - abrange todos os indivíduos com idade
UNIDADE(S) DE MEDIDA igual ou superior à permitida por lei para exercer actividade
Percentagem de população desempregada relativamente à profissional que no período de referência, não tinham trabalho
população activa. remunerado nem qualquer outro; que estavam disponíveis para
trabalhar num trabalho remunerado ou não; que tinham procurado
AFINIDADE COM O CONCEITO DE um trabalho nos últimos 30 dias, remunerado ou não.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL População activa (mão-de-obra) - conjunto de indivíduos com idade
Agenda 21: Secção I - Dimensões social e económica. igual ou superior à permitida por lei para exercer actividade
profissional que no período de referência, constituem a mão-de-
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES obra disponível para a produção de bens e serviços que entram no
População a viver abaixo do limiar de pobreza. circuito económico (empregados e desempregados).

METAS A ALCANÇAR PERIODICIDADE


O Tratado de Amesterdão prevê a prossecução de uma Estratégia Anual
Europeia com vista ao Pleno Emprego.
FONTE(S)
INE; MQE; Eurostat, Labour Force Surveys; OCDE.

12
11,2
10,8 10,7 10,9
(% de população desempregada)

10
9,3
8,7
8,2
Taxa de desemprego

8
7,3 7,3
7 6,8

6 5,5 5,7
4,9 5
4,6
4 4,2
4 3,7

0
1980 1985 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Ano

Portugal Média UE

Evolução da taxa de desemprego


(Fonte: INE, DPP, 1999; Eurostat 1997)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

194
Indicadores Sociais

CÓDIGO S18 R

SECTOR Cultura

NOME BIBLIOTECAS PÚBLICAS E UTILIZADORES

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES


Toda a colecção organizada de livros periódicos impressos ou de Taxa de iliteracia da população adulta.
quaisquer outros documentos, nomeadamente gráficos e
audiovisuais, assim como os serviços do pessoal que facilitem a METAS A ALCANÇAR
consulta desses documentos pelos utilizadores, com fins de Não foram identificadas metas.
informação, investigação, educação ou recreio.
METODOLOGIA
UNIDADE(S) DE MEDIDA Número de bibliotecas públicas registadas e de utilizadores
Número de bibliotecas públicas; número de utilizadores; registados.
percentagem do número total de habitantes; número de bibliotecas
públicas por 100.000 habitantes. PERIODICIDADE
Anual
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL FONTE(S)
Agenda 21: Secção I - Dimensões social e económica e INE; MC; Autarquias.
Secção III - Fortalecimento do papel dos grupos sociais.

18

16

14

12
Nª de bibliotecas

10

0
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997

Ano

Número de bibliotecas públicas por 100.000 habitantes


(Fonte: INE, 1998)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

195
Indicadores Sociais

600

500

400
Nª de utilizadores

300

200

100

0
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997

Ano

Número de utilizadores de Bibliotecas Públicas por 1000 habitantes


(Fonte: INE, 1995)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

196
Indicadores Sociais

CÓDIGO S19

SECTOR Justiça

NOME ÍNDICE DE CRIMINALIDADE

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Criminalidade com base nas participações na Polícia Judiciária; Não foram identificadas metas.
Criminalidade contra as pessoas participada na Polícia Judiciária
(crimes contra pessoas e crimes contra o património), participações METODOLOGIA
na Polícia de Segurança Pública (crimes em áreas urbanas) e Este índice agrega as formas de criminalidade acima referidas,
participações na Guarda Nacional Republicana. expressas em número de ocorrências durante o ano de referência e
dividindo esse valor pela população residente, tomando como base
UNIDADE(S) DE MEDIDA o censo populacional mais próximo do ano de referência.
Número de ocorrências; número de ocorrências por 1.000
habitantes. PERIODICIDADE
Anual
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL FONTE(S)
Agenda 21: Secção I - Dimensões social e económica. MAI; PJ.

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES


Número total de indivíduos presos por 100.000 habitantes.

250.000

200.000
Crimes registados (nº)

150.000

100.000

50.000

0
1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 *
* Dados provisórios Ano

Crimes contra as pessoas Crimes contra o património

Crimes registados pelas autoridades policiais.


(Fonte: M.J/GEP, Justiça em Números 1999, 1999)

200.000

150.000
Processos entrados (nº)

100.000

50.000

0
1993 1994 1995 1996 1997 1998 *
1999

* Dados provisórios Ano

Polícia Judiciária Polícia de Segurança Pública Guarda Nacional Republicana

Processos crime entrados por entidade


(Fonte: M.J/GEP, Justiça em Números 1999, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

197
Indicadores Sociais

CÓDIGO S20

SECTOR Justiça

NOME CONDENADOS EM PROCESSOS CRIME COM MENOS DE 20 ANOS DE IDADE

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Pessoas condenadas em processos crime com menos de 20 anos Não foram identificadas metas.
de idade.
METODOLOGIA
UNIDADE(S) DE MEDIDA Número de indivíduos condenados em processos crime com menos
Número de ocorrências; número por 100.000 indivíduos com de 20 anos de idade, por cada 100.000 indivíduos residentes em
menos 20 anos de idade. Portugal à data do censo populacional mais próximo do ano de
referência.
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PERIODICIDADE
Agenda 21: Secção I - Dimensões social e económica. Anual

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES FONTE(S)


Taxa de desemprego; índice de criminalidade. INE; MJ (GEP).

5.000

4.340
4.242

4.000 3.792
Nª de condenados

2.912
3.000

2.000 1.866
1.479
1.313

1.000

0
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994

Ano

Condenados em processos crime com menos de 20 anos de idade


(Fonte: M. Justiça)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

198
Indicadores Sociais

CÓDIGO S21

SECTOR Justiça

NOME RECLUSOS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Número total de reclusos. Inclui também o número de presos Não foram identificadas metas.
preventivos (todo o indivíduo que é detido provisoriamente antes do
julgamento). METODOLOGIA
Número total de reclusos incluindo presos preventivos.
UNIDADE(S) DE MEDIDA
Número de pessoas presas; indivíduos por 100.000 indivíduos. PERIODICIDADE
Anual
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL FONTE(S)
Agenda 21: Secção I - Dimensões social e económica. INE; MJ (GEP).

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES


Taxa de desemprego; índice de criminalidade.

10.000
8.696

9.000

8.000

7.000

6.000

5.000

4.000
2.793
2.531

3000

2.000

1.000
335
243

0
Dos 16 aos 18 anos Dos 19 aos 24 anos Dos 25 aos 39 anos Dos 40 aos 59 anos Dos 60 e mais anos

1993 1994 1995 1996 1997 1998

Reclusos por escalões etários


(Fonte: M.J/GEP, Justiça em Número, 1999, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

199
Indicadores Sociais

CÓDIGO S22

SECTOR Outros

NOME QUEIXAS OU RECLAMAÇÕES APRESENTADAS POR RAZÕES AMBIENTAIS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES


Número total de queixas ou reclamações por razões ambientais, Emprego na área do ambiente.
apresentadas formalmente por privados, empresas, associações
ou outras instituições, às autoridades competentes. Por razões METAS A ALCANÇAR
ambientais consideram-se, neste indicador, aquelas que têm a ver Não foram identificadas metas.
com os seguintes aspectos ou factores de degradação ambiental:
ruído, qualidade das águas, qualidade do ar, odores, higiene urbana METODOLOGIA
e resíduos sólidos, conservação e protecção da natureza e resíduos Contabilização do número total de queixas ou reclamações por
perigosos. razões ambientais.

UNIDADE(S) DE MEDIDA PERIODICIDADE


Número de queixas ou reclamações. Anual

AFINIDADE COM O CONCEITO DE FONTE(S)


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL INE; ICN; INR; INAG; DRAs; Autarquias.
Agenda 21: Secção I - Dimensões social e económica;
Secção II - Conservação e preservação de recursos e
Secção III - Fortalecimento do papel dos grupos sociais.

800

700

600
Reclamações (nº)

500

400

300

200

100

0
1993 1994 1995 1996 1997 1998

Ano

Norte Centro Lisboa e Vale Tejo Alentejo Algarve

Reclamações relativas ao ruído


(Fonte: DRA's, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

200
ic a d o re s
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t itu c i onai

s
I
Indicadores Institucionais

CÓDIGO I01

SECTOR Instituições

NOME CONTABILIDADE AMBIENTAL

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METODOLOGIA


Este indicador pretende avaliar o desempenho do Estado no que A existência de um programa integrado desta natureza, envolve
concerne à incorporação dos custos/benefícios ambientais nas geralmente a existência de Instrumentos e Mecanismos Económicos
suas contas nacionais, através da existência de um programa que permitem internalizar os custos externos impostos à sociedade
integrado para a contabilidade ambiental, ou de reflexos claros da pelas actividades geradoras de poluição (ex. Transportes, Energia,
tentativa de correcção das contas nacionais, tendo em conta as Indústria). Mas, envolve também, ao nível das contas nacionais, a
externalidades resultantes dos danos ambientais causados pelas correcção dos indicadores de crescimento económico - onde o PIB
actividades económicas. surge à cabeça - no sentido de os levar a reflectir a sustentabilidade
desse crescimento. Alguns exemplos de factores com relevância
UNIDADE(S) DE MEDIDA económica e que devem ser quantificados são os seguintes: a
Sim/Não. poluição e os seus efeitos sobre a saúde humana e os recursos
naturais, a ocupação urbana e a perda de usos futuros do solo, a
AFINIDADE COM O CONCEITO DE exploração de recursos minerais não renováveis.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Agenda 21: Secção IV. PERIODICIDADE
Anual
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES
Investimento público na área do ambiente. FONTE(S)
MF; BP; MNE; OCDE.
METAS A ALCANÇAR
A meta implícita para este indicador é a resposta afirmativa.

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

202
Indicadores Institucionais

CÓDIGO I02

SECTOR Instituições

NOME EMPREGO NA ÁREA DE AMBIENTE

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METODOLOGIA


Emprego na área de Ambiente. Indica o empenho do Estado Razão entre o número de empregados, expresso em equivalente
(Administração Central, Regional e Local) em matéria de Ambiente. a tempo integral, afectos à área do ambiente e existentes na
totalidade das instituições da administração central e local, e o
UNIDADE(S) DE MEDIDA número total de funcionários do Estado existente nessas
Percentagem (indivíduos empregados na área do Ambiente relativo administrações.
a empregados totais). Pode também ser expresso em números globais.

AFINIDADE COM O CONCEITO DE PERIODICIDADE


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Anual
Agenda 21: Generalidade das secções.
FONTE(S)
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES DGEFP.
Taxa de desemprego; Despesa em investigação e desenvolvimento.

METAS A ALCANÇAR
Não foram identificadas metas.

QUALIFICAÇÃO FUNCIONAL (%)

Dirigentes e Quadros Técnicos Empregados Administrativos Encarregados, Contramestres


Domínio Ambiental Nº de Empregados Superiores e Médios Comerciais e de Serviços Chefes de Equipa, Operários,
Aprendizes e Praticantes
1995* 1996 1995 1996 1995 1996 1995 1996

Abastecimento de água 11.500 11.039 9.5 9.6 27.0 24.0 63.5 66.4
(84.1%H) (85.7%H)
Sistemas de Águas 5.500 5.160 11.4 11.6 22.7 19 65.9 69.4
residuais (84.4%H) (86.6%H)
Gestão de Resíduos 9.800 12.015 4.4 4.0 11.0 3.4 84.6 92.6
Urbanos (83.8%H) (85.3%H)

* Não inclui os dados da Região Autónoma dos Açores.


Número de Empregados existentes em 1995 e 1996 na administração local por domínio ambiental e por qualificação funcional
(Fonte: INE; cit. In. Martins et al., 1998)

14.000

12.015
12.000 11.500
11.039

9.800
10.000
Empregados (nº)

8.000

6.000 5.500
5.160

4.000

2.000

0
Abastecimento de água Sistema de águas residuais Gestão de resíduos urbanos

1995 1996

Distribuição do número de empregados por domínio ambiental


(Fonte: INE, 1997)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

203
Indicadores Institucionais

CÓDIGO I03

SECTOR Instituições

NOME AGENDAS 21 LOCAIS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METODOLOGIA


Este indicador permite avaliar o empenho dos Municípios em Em 31 de Dezembro de 1996 existiam, em Portugal, 305
relação à Agenda 21 Local, através do cálculo da razão entre o Concelhos (275 no Continente, 19 na Região Autónoma dos
número de Agendas 21 locais existentes em Portugal e o número Açores e 11 na Região Autónoma da Madeira). Na mesma data,
total de Concelhos portugueses. existiam em Portugal 10 Agendas Locais 21, na sua maioria
centradas sobre as questões ambientais. Na determinação deste
UNIDADE(S) DE MEDIDA indicador deve ter-se em conta, não apenas Agendas 21 locais, mas
Percentagem. principalmente a existência de sinais evidentes de que essa agenda
está sendo posta em prática pelas comunidades locais, e está a
AFINIDADE COM O CONCEITO DE contribuir para o governo efectivo do seu destino ao nível ambiental,
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL económico e social.
Agenda 21: Capítulo 28.
PERIODICIDADE
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES Anual
Planos e programas sectoriais de desenvolvimento sustentável.
FONTE(S)
METAS A ALCANÇAR CNADS; ANM - Comissão de Ambiente; ICLEI.
A meta implícita para este indicador tem o valor unitário.

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

204
Indicadores Institucionais

CÓDIGO I04

SECTOR Instituições

NOME TITULARES DE DIPLOMAS UNIVERSITÁRIOS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Número de titulares de diplomas universitários ou equivalentes. Não foram identificadas metas.
Permite quantificar os recursos humanos muito qualificados
existentes no país. METODOLOGIA
O número de alunos que concluíram com aproveitamento o
UNIDADE(S) DE MEDIDA nível/curso em que estavam matriculados. Pode ser expresso em
Número; número por milhão de habitantes. números globais ou por nível de curso (Bacharelato, Licenciatura,
Mestrado, Doutoramento, etc.), por sexo, ou ainda por região.
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PERIODICIDADE
Agenda 21: Secção III. Anual

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES FONTE(S)


Taxa de desemprego; Taxa de analfabetismo; Despesa pública com a ME; INE; UNESCO; OCDE; Observatório da Ciência e Tecnologia.
educação.

16.000

14.000
Nº de diplomados segundo

12.000
o sexo por nível do curso

10.000

8.000

6.000

4.000

2.000

Bacharelato Licenciatura DESE* Mestrado Pós-Licenciatura


especialização

Nível do curso

Homens Mulheres

Diplomados, por sexo, segundo o nível do curso em 1995/1996


(Fonte: Ministério da Educação - Estatísticas da Educação, 1996)

20.000

18.000

16.000

14.000
Nº de diplomados

12.000

10.000

8.000

6.000

4.000

2.000

0
Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve

NUT II

Diplomados, por região, em 1995/1996


(Fonte: Ministério da Educação - Estatísticas da Educação, 1996)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

205
Indicadores Institucionais

CÓDIGO I05

SECTOR Instituições

NOME DESPESA EM INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO (I&D)

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Este indicador traduz o total da Despesa interna para a I&D. Não foram identificadas metas.

UNIDADE(S) DE MEDIDA METODOLOGIA


Percentagem do PIB. Número de candidaturas apresentadas a concurso e seleccionadas
e o montante atribuído a projectos de investigação e
AFINIDADE COM O CONCEITO DE desenvolvimento.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Agenda 21: Secção IV - Capítulo 35 - A ciência ao serviço do PERIODICIDADE
desenvolvimento sustentável. Anual

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES FONTE(S)


Generalidade dos indicadores de desenvolvimento sustentável. INE; MCT (OCT); OCDE; UNESCO; DGA.

2º Protocolo JNICT/DGA 3º Protocolo JNICT/DGA


(1993-1996) (1996-1999)
Candidaturas Apresentadas a Concurso 137 195

Candidaturas Seleccionadas 52 59

Projectos Financiados pela DGA 21 29

Montante atríbuido pela DGA (contos) 254.181 183.811


Contratos de Investigação e Desenvolvimento financiados no âmbito de Protocolo JNICT/DGA.
(Fonte: DGA, 1998)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

206
Indicadores Institucionais

CÓDIGO I06

SECTOR Instituições

NOME IMPLEMENTAÇÃO NACIONAL DOS ACORDOS GLOBAIS RATIFICADOS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA qualquer legislação nacional com vista à implementação do


Empenho do Estado com vista à transposição, regulamentação instrumento jurídico internacional ratificado. A melhor forma de
e implementação nacional dos acordos globais ratificados e da medir a implementação desses instrumentos será do seguinte
legislação comunitária na área do desenvolvimento sustentável. modo: 1) Produção de legislação nacional, nomeadamente
regulamentos que permitam aplicar, na prática, os princípios e
UNIDADE(S) DE MEDIDA regras gerais constantes da Lei nacional que ratifica a Convenção
Número; percentagem. ou Acordo Internacional (ex. Convenção de Basileia e legislação
nacional sobre resíduos); 2) Análise da conduta dos próprios
AFINIDADE COM O CONCEITO DE Estados, isto é, se cumprem as obrigações constantes dos
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL instrumentos jurídicos internacionais de que são Parte,
Agenda 21: Capítulo 39 - Instrumentos e mecanismos jurídicos nomeadamente: - Se apresentam as respectivas Comunicações à
internacionais. Conferência das Partes (ex. no caso da Convenção sobre
Alterações Climáticas as Partes obrigam-se a apresentar os
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES inventários nacionais sobre as emissões antropogénicas); - Se
Emissões de gases com efeito de estufa; Consumo de substâncias elaboram relatórios nacionais a que estão obrigadas (ex. a
que destroem a camada de ozono; Descargas acidentais de Convenção sobre Desertificação obriga as Partes a elaborarem um
hidrocarbonetos; Área afectada pela desertificação; Áreas Programa de Acção Nacional); - Se criam os órgãos / instituições
protegidas integradas em redes internacionais. necessárias à implementação dessas obrigações: Comissão inter-
ministerial para as Alterações Climáticas.
METAS A ALCANÇAR Aspectos práticos como saber se se fazem representar na
Não foram identificadas metas. Conferência das Partes e se têm as quotas em dia, podem ser bons
indicadores do envolvimento desse Estado na implementação da
METODOLOGIA Convenção Internacional.
Determina-se a existência de legislação nacional para a
implementação desses acordos globais ratificados pelo país. PERIODICIDADE
Os acordos e convenções internacionais constituem lei após serem Anual
ratificados pelo Estado Signatário sem precisarem, ao contrário das
Directivas comunitárias, de ser transpostos para Direito nacional. FONTE(S)
Por isso, pode acontecer que um Estado não necessite de criar GRI; CNADS.

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

207
Indicadores Institucionais

CÓDIGO I07

SECTOR Instituições

NOME ACESSO ÀS REDES GLOBAIS DE COMUNICAÇÃO

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Este indicador pretende traduzir a proximidade ou facilidade com Não foram identificadas metas.
que as pessoas acedem, ou podem aceder, à informação
disponível nas redes globais, incluindo a utilização de linhas METODOLOGIA
telefónicas fixas, telemóveis, internet, computadores e televisão por Percentagem da população com acesso a redes de informação e
cabo. telecomunicações, por cada tipo de tecnologia, ou agregado num
índice geral de conectividade.
UNIDADE(S) DE MEDIDA
Número; percentagem. PERIODICIDADE
Anual
AFINIDADE COM O CONCEITO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL FONTE(S)
Agenda 21: Secção III. INE; EITO.

RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES


Generalidade dos indicadores de desenvolvimento sustentável.

Finlândia 56 39 42 29 10

Suécia 69 47 36 28 14
0
Noruega 61 36 38 12
0,1 1
Grécia 52 9 6

Áustria 50 35 14 22 6

Alemanha 55 50 10 26 7

Dinamarca 63 43 28 49 10

Irlanda 41 49 14 4
País

R. Unido 54 10 14 46 11

Holanda 56 89 11 29 5

Bélgica 47 89 10 15 4

Luxemburgo 68 92 16 70 8
0,3 1
Itália 45 20 17

Suiça 66 79 15 9

França 58 10 16 12
2
Espanha 40 13 11 11
2
Portugal 40 11 15 24

0 50 100 150 200 250 300

Conectividade (% por tipo de tecnologia)

Linhas Telefónicas TV Cabo Telefones Móveis Computadores pessoais Ligações à Internet

Indicadores de conectividade
(Fonte: “European Information Technology Observatory”, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

208
Indicadores Institucionais

Grécia 13,6

Espanha 15,6

Itália 16,6

Portugal 18,7

França 21,1

Áustria 25,3

R. Unido 26,9

Irlanda 27

Alemanha 29,4
País

Bélgica 32,9

Finlândia 35,2

Noruega 36,8

Holanda 38,2

Suécia 38,7

Dinamarca 38,7

EUA 40,6

Suiça 42,2

Luxemburgo 50,8

0 10 20 30 40 50 60

(%)

Índice de conectividade
(Fonte: “European Information Technology Observatory”, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

209
Indicadores Institucionais

CÓDIGO I08

SECTOR Instituições

NOME CONSUMO DE JORNAIS

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA METAS A ALCANÇAR


Quantidade e diversidade de jornais impressos e distribuídos. Não foram identificadas metas.

UNIDADE(S) DE MEDIDA METODOLOGIA


Número de jornais. Contabiliza-se o número médio anual diário de jornais vendidos.

AFINIDADE COM O CONCEITO DE PERIODICIDADE


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Anual
Agenda 21: Capítulo 40 - A informação para a tomada de decisão.
FONTE(S)
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES INE; UNESCO; OCDE; Eurostat.
Taxa de analfabetismo.

300.000.000

290.000.000
Nº de exemplares vendidos

280.000.000

270.000.000

260.000.000

250.000.000

240.000.000

230.000.000
1995 1997
Ano

Jornais vendidos
(Fonte: INE, Estatísticas da Cultura, Desporto e Recreio, 1997)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

210
Indicadores Institucionais

CÓDIGO I09

SECTOR Instituições

NOME SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL/CERTIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL

TIPO Pressão Estado Resposta

DESCRIÇÃO SUMÁRIA independentemente da nacionalidade do capital do grupo.


Implementação de sistemas de gestão ambiental Consideram-se prioritariamente os sectores da indústria,
nas actividades económicas. transportes, agricultura, floresta, energia, turismo e serviços e
determina-se, para cada um deles, a razão entre o número de
UNIDADE(S) DE MEDIDA empresas ou grupos económicos que têm em curso um processo
Percentagem. com vista a implementação de um Sistema de Gestão Ambiental e
o número total de unidades ou grupos económicos considerados.
AFINIDADE COM O CONCEITO DE Adicionalmente, e por forma a incluir as empresas/grupos que
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL obtiveram a sua certificação ambiental, determina-se a razão entre
Agenda 21: Secção III - Reforço do papel dos principais grupos; o número de empresas ou grupos económicos certificados pela
Capítulo 30 - Reforço da participação dos agentes económicos norma internacional ISO 14000, ou pelo sistema europeu EMAS,
com vista ao desenvolvimento sustentável. e o número total de unidades ou grupos económicos considerados
na amostra. As actividades económicas estão ordenadas segundo
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES os CAE (desagregação até ao 2º dígito). Também pode ser
Produção de resíduos. expresso em número total de empresas certificadas.

METAS A ALCANÇAR PERIODICIDADE


Não foram identificadas metas. Bienal.

METODOLOGIA FONTE(S)
Contabilizam-se as empresas ou grupos económicos dos vários APCER; IPQ; DGA; MEC (DGI).
sectores da actividade económica instalados em território nacional,

14
13

12
Empresas certificadas (nº)

10

6
6
5

2
1

0
1996 1997 1998 1999
Ano

Empresas certificadas pelas normas ISO 14 000 e Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria
(Fonte: DGA, APCER, Lloyds, 1999)

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

211
Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

212
ANEXO B
Proposta de Indicadores de Assimetria Regionais
Proposta de Indicadores de Assimetria Regional
Na desagregação espacial utilizam-se as regiões correspondentes à NUTS II, incluindo as regiões autónomas dos Açores e da
Madeira. Consideram-se assim as regiões Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve, Açores e Madeira.

Para cada uma das 7 regiões NUTS II consideradas poderão ser avaliados os indicadores de relevância regional, codificados
com o sufixo R. O tratamento das assimetrias regionais envolve por um lado a normalização das unidades dos indicadores e por
outro a formulação de um algoritmo de cálculo consistente que permita avaliar correctamente essas assimetrias.

O que se apresenta a seguir é uma proposta de metodologia a aprofundar e aplicar posteriormente.

No que respeita à normalização das unidades procede-se do seguinte modo para cada um dos indicadores regionais avaliados:
seja I o resultado de um indicador ambiental, social, económico ou institucional cuja avaliação se reveste de interesse regional.
Determine-se M = MAX (Ij) onde Ij representa o valor obtido para o indicador I para a região j (j=1..7).

Os valores normalizados do indicador I para efeito de detecção de assimetrias regionais vêm dados por:
Uma vez normalizados, os indicadores INj hão-de estar contidos no intervalo [0,1].
O indicador de assimetria regional (IAR) relativo ao indicador I virá então dado por IAR = [MAX(INj) - MIN(INj)] j=1..7

A interpretação dos resultados relativos aos valores de IAR deve ser feita com algum cuidado. Em primeiro lugar os valores
obtidos não reflectem de forma alguma o desempenho alcançado na área a que o indicador se reporta. Esses valores espelham
apenas a existência de disparidades regionais. Assim, o facto de o indicador IAR ter o valor 0 apenas significa que a situação
regional relativamente ao indicador I é idêntica. O valor 1 indica que existe uma disparidade regional máxima.

Por outro lado convém esclarecer uma matéria que emerge da formulação de IAR e cujas raízes se podem encontrar no princípio
da equidade. De facto, para que IAR tenha um valor elevado basta que apenas uma das regiões consideradas apresente um
valor baixo do indicador normalizado I. O facto de haver outras regiões nessa situação não altera esta figura, e
consequentemente o valor de IAR. Ou, dito de outra forma, o facto de existir no país uma única região desfavorecida já é
suficientemente forte para que o desempenho do país em matéria de equidade seja reduzido. A generalização das situações de
desfavorecimento ou desvantagem de outras regiões do país à excepção, no limite, de uma única região, não altera de todo esta
figura.

Como demonstração prática da aplicação da metodologia proposta para avaliar as assimetrias regionais, de forma a permitir
uma melhor visualização da operacionalidade do referido método, foram seleccionados alguns indicadores que possibilitem
exemplificar de forma clara diferentes cenários de existência de assimetria regional.

Assim, tendo por base a disponibilidade e adequação dos dados, bem como a pertinência em face do que se pretende
demonstrar, utilizaram-se os seguintes indicadores de desenvolvimento sustentável:
– Taxa de desemprego;
– PIB per capita;
– População servida por sistemas de água de abastecimento;
– População servida por sistemas de drenagem e tratamento de águas residuais.

Com base no procedimento metodológico anteriormente descrito procedeu-se à execução dos diferentes passos para
determinação do IAR, para cada um dos indicadores de desenvolvimento sustentável escolhido.

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

215
Proposta de Indicadores de Assimetria Regional

Desta forma, após a determinação do valor máximo de cada indicador efectuou-se a normalização e cálculo de IAR para os
quatro indicadores aqui seleccionados para demonstração. Nas tabelas seguintes (Tabelas 1 a 4) e na Figura 1 apresentam-se
os resultados obtidos.

Regiões Taxa de desemprego (%) Normalização IAR


Norte 6,90 0,60
Centro 3,60 0,31
Lisboa e Vale do Tejo 3,90 0,34
Alentejo 11,50 1,00 0,69
Algarve 9,00 0,78
Açores 6,30 0,55
Madeira 5,10 0,44

Tabela 1. Avaliação das assimetrias regionais (IAR) em relação ao indicador Taxa de desemprego, para o ano de 1996.
(A sombreado é destacado o valor máximo do indicador, bem como os valores máximos e mínimos normalizados)
(Fonte: INE, 1997).

Regiões PIB per capita (103 PTE) Normalização IAR


Norte 1181 0,69
Centro 1064 0,62
Lisboa e Vale do Tejo 1721 1,00
Alentejo 1071 0,62 0,46
Algarve 1428 0,83
Açores 936 0,54

Tabela 2. Avaliação das assimetrias regionais (IAR) em relação ao indicador PIB per capita, para o ano de 1996.
(A sombreado é destacado o valor máximo do indicador, bem como os valores máximos e mínimos normalizados)
(Fonte: INE, 1997).

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

216
Proposta de Indicadores de Assimetria Regional

Regiões Pop. Serv. Sist. Água Abast. (%) Normalização IAR


Norte 0,70 0,73
Centro 0,84 0,87
Lisboa e Vale do Tejo 0,97 1,00
Alentejo 0,89 0,92 0,27
Algarve 0,82 0,85
Açores 0,96 0,99
Madeira 0,87 0,90

Tabela 3. Avaliação das assimetrias regionais (IAR) em relação ao indicador População servida por sistemas de água de
abastecimento, para o ano de 1995.
(A sombreado é destacado o valor máximo do indicador, bem como os valores máximos e mínimos normalizados)

Regiões Pop. Serv. Sist. Drenagem e Trat. Águas Res. (%) Normalização IAR
Norte 0,44 0,51
Centro 0,52 0,60
Lisboa e Vale do Tejo 0,86 1,0
Alentejo 0,83 0,97 0,60
Algarve 0,68 0,79
Açores* 0,33 0,40
Madeira 0,38 0,44
* Ano de 1993

Tabela 4. Avaliação das assimetrias regionais (IAR) em relação ao indicador População servida por sistemas de drenagem e
tratamento de águas residuais, para o ano de 1995.
(A sombreado é destacado o valor máximo do indicador, bem como os valores máximos e mínimos normalizados)
(Fonte: INE, 1997).

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

217
Proposta de Indicadores de Assimetria Regional

1,00

0,90

0,80
0,69
0,70

0,60 0,6
IAR

0,50 0,46

0,40

0,30 0,27

0,20

0,10

0,00
Pop. Serv. Pop. Serv. Sist. Drenagem
Taxa de desemprego PIB per capita Sist. Água Abast. e Trat. Águas

Fig. 1. Variação de IAR para os quatro indicadores seleccionados.

Desta análise facilmente se verifica que em todas as situações é detectada a existência de assimetrias regionais em face de
todos os valores de IAR serem superiores a zero (o valor zero significaria a inexistência de disparidades regionais), destacando-
-se no entanto os seguintes pontos:

- Os valores de IAR para os indicadores taxa de desemprego e população servida por sistemas de drenagem e tratamento de
águas residuais revelam maiores disparidades regionais.
- O indicador População servida por sistemas de água de abastecimento apresenta o valor mais baixo de IAR observado, sendo
justificado pelo facto da diferença entre os dois valores extremos ser a menor, no conjunto dos quatro indicadores testados.

Salienta-se que as interpretações aqui efectuadas assentam no princípio fundamental adoptado na concepção da metodologia
e sublinhado anteriormente: o princípio da equidade. O instrumento metodológico IAR tem por base a medição da distância
entre os dois extremos normalizados (máximo e mínimo), bastando assim que uma região se encontre afastada dos melhores
resultados apresentados por outra região, para que IAR assinale essa disparidade.

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

218
ANEXO C
Sites na Internet sobre Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

ou Potenciais Fontes de Dados para a sua Avaliação


“Sites” na Internet sobre Indicadores de Desenvolvimento
Sustentável ou Potenciais Fontes de Dados para a sua
Avaliação

http://www.environment.detr.gov.uk/sustainable/index.htm
A Better Quality of Life: A Strategy for Sustainable Development for the United Kingdom

http://www.env.gov.bc.ca/sppl/soerpt/
British Columbia Ministry of Environment, Lands and Parks, Government of British Columbia, State of Canada's
Environment, Environment Canada regional indicators

http://www1.ec.gc.ca/~ind/
Canada - National Environmental Indicator Series

http://www.chesapeakebay.net/
Chesapeake Bay Program - Environmental Indicators: Measuring Our Progress

http://www.ciesin.org/
CIESIN - Center for International Earth Science Information Network - Columbia University

http://www.cnig.pt/
CNIG - Centro Nacional de Informação Geográfica - Portugal

http://www.dga.min-amb.pt
DGA - Direcção Geral do Ambiente - Portugal

http://www.dgotdu.pt
DGOTDU – Direcção Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano - Portugal

http://www.eea.eu.int/
EEA - European Environment Agency

http://www.environment.gov.au/epcg/soe/soe_env/env_indicators/indicators.html
Environmental Australia - Environmental Indicators for National State of the Environment Reporting

http://www.ine.gob.mx/dggia/indicadores/ingles/index.html
Environmental Indicator Concepts and Historical Background - Mexico

http://www.epa.gov
EPA – USA Environmental Protection Agency

http://europa.eu.int/comm/eurostat/
EUROSTAT

http://www.fcpm.fsu.edu/FACT97/index.html
Florida Assessment of Coastal Trends

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

221
“Sites” na Internet sobre Indicadores de Desenvolvimento Sustentável ou Potenciais Fontes de Dados para a sua Avaliação

http://www.fao.org/
Food and Agriculture Organization of the United Nations

http://www.icn.pt/
ICN - Instituto de Conservação da Natureza - Portugal

http://www.meteo.pt/
IM - Instituto de Meteorologia - Portugal

http://www.inag.pt
INAG - Instituto da Água - Portugal

http://www.rprogress.org/progsum/nip/nip_main.html
Indicators for Measuring Progress, Redefining Progress

http://www.environment.detr.gov.uk/epsim/indics/index.htm
Indicators of Sustainable Development for the United Kingdom

http://mf.ncr.forestry.ca/conferences/isd/isd.html
Indicators of Sustainable Development Workshop - Her Majesty the Queen in Right of Canada, 1993

http://www.ine.pt
INE - Instituto Nacional de Estatística - Portugal

http://www.inresiduos.pt/
INR - Instituto dos Resíduos - Portugal

http://iisd.ca/
International Institute for Sustainable Development (IISD)

http://www.ipamb.pt/index.html
IPAMB - Instituto de Promoção Ambiental - Portugal

http://www.ipcc.pt
IPCC – Instituto Português de Cartografia e Cadastro - Portugal

http://www.fsu.edu/~cpm/segip/envirolink.html
Links to Other Environmental Indicator Resources

http://www.ambiente.gov.pt/maot.html
MAOT - Ministério do Ambiente - Portugal

http://www.sussex.ac.uk/spru/environment/projects/current/mepi/
Measuring environmental performance of industry (MEPI), SPRU, University of Sussex, United Kingdom

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

222
“Sites” na Internet sobre Indicadores de Desenvolvimento Sustentável ou Potenciais Fontes de Dados para a sua Avaliação

http://www.fcpm.fsu.edu/NARIP/index.html
National Air and Radiation Indicators Project (NARIP)

http://www.oecd.org/env/indicators/index.htm
OECD Environmental Indicators

http://www.grida.no/soeno97/index.htm
State of the Environment Norway – list of indicators

http://www.fcpm.fsu.edu/safe/safe.html
Strategic Assessment of Florida's Environment (SAFE) - eighty-seven indicators grouped into categories

http://www.edg.net.mx/~mathiswa/
The Ecological Footprint - Centro de Estudios para la Sustentabilidad, Universidad Anáhuac de Xalapa

http://www.environment.detr.gov.uk/des20/pocket/index.htm
The Environment in your Pocket 1998, Department of the Environment,Transport and the Regions, United Kingdom

http://www.fsu.edu/~cpm/segip.html
The State Environmental Goals and Indicators Project (SEGIP) is a cooperative agreement between the U.S.
Environmental Protection Agency and the Florida Center for Public Management

http://www.unep.org/Default.asp
UNEP – United Nations Environment Program

http://unescostat.unesco.org/
UNESCO Statistics

http://www.un.org/esa/sustdev/
United Nations - Division for Sustainable Development

http://www.worldbank.org/data/archive/wdi99/environment.html
World Bank - Environmental Indicators

http://www.who.org/
World Health Organization (WHO)

http://www.wri.org/
World Resource Institute

Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

223
Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

224

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