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Sistema de Indicadores
de Desenvolvimento
Sustentável
PROPOSTA PARA UM
SISTEMA DE INDICADORES DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Consultoria exterior
Tomás Ramos
Valdemar Rodrigues
Participaram nas reuniões de preparação deste trabalho:
Adérito Mendes (INAG), Alexandre Furtado (DRA-Algarve), Américo Iria (DRA-Lisboa e Vale do Tejo), Ana Paula Nascimento (ICN), Ana Paula
Pereira (DGA), Ana Sousa (DGA), António Gaspar (DRA-Alentejo), António Macieira Antunes (DGA), António M. A. Martins (DRA-Centro),
Aristides Leitão (CNADS), Armando Pinto de Abreu (DGA), Bárbara Lopes Dias (IR), Catarina Batista (DRA-Lisboa e Vale do Tejo), Cecília
do Carmo (DGA), Clara Lopes (DRA-Algarve), Cristina Russo (DRA-Lisboa e Vale do Tejo), Cristina Soares (DRA-Lisboa e Vale do Tejo),
Cristina Vaz Nunes (DGA), Dília Jardim (DGA), Edite Reis (DRA-Algarve), Fátima Espírito Santo (IM), Filomena Boavida (DGA), Gabriela
Borrego (DGA), Helena Lameiras (DRA-Centro), Isabel Lico (DGA), Ivone Santos (DRA-Centro), Jorge Fernandes (DGA), José Carlos Correia
(DRA-Centro), José Carlos Pimenta Machado (DRA-Norte), José Manuel Mota (IGA), Laudemira Ramos (INAG), Leonor Freitas (DRA-Lisboa
e Vale do Tejo), Lúcia Silveira (DRA-Algarve), Luís Morbey (DGA), Maria Augusta Campos (DRA-Alentejo), Maria de Lurdes Carvalho (ICN),
Maria Isabel Pires (ICN), Paula Gama (DGA), Maria José Santana (DRA-Alentejo), Marlene Marques (CNADS), Paula Vaz (DRA-Algarve),
Paulo Cruz (DRA-Algarve), Pedro Liberato (DGA), Ricardo Simões (DRA-Lisboa e Vale do Tejo), Rosa Banha (DRA-Alentejo), Rui Simões
(DGA), Simone Martins (IPAMB), Susana Paixão (DRA-Centro), Teresa Anacleto (DGA), Zélia Galinho (DRA-Lisboa e Vale do Tejo).
O desenvolvimento sustentável é um processo evolutivo que se traduz no crescimento da economia, na melhoria da qualidade
do ambiente e da sociedade para benefício das gerações presente e futura.
Os indicadores de desenvolvimento sustentável têm vindo a ser objecto de vários estudos de grupos de trabalho nacionais e
internacionais, institucionais e não institucionais, não podendo ser analisados num contexto meramente nacional, por envolverem
impactes além fronteiras.
Após a edição de um documento de trabalho em 1998, a Direcção Geral do Ambiente, através de um grupo de trabalho que
se constituiu com este objectivo, procedeu à sua discussão no âmbito do Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território.
Para esse efeito realizaram-se reuniões temáticas, das quais resultou um conjunto de sugestões de alteração que se procuraram
incorporar no documento que agora se apresenta.
O presente documento – Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável – engloba 132 indicadores,
dos quais 72 ambientais, 29 económicos, 22 sociais e 9 institucionais.
Gostaríamos que fosse alvo da atenção, crítica e sugestões por parte de organismos dos vários Ministérios, Organizações não
Governamentais e dos cidadãos em geral.
O resultado deste processo permitir-nos-á a selecção de um conjunto de indicadores base mais aperfeiçoado, a simplificação
e melhoria dos circuitos de troca de informação, obtenção e tratamento de dados, bem como a identificação de um menor
número de indicadores, referidos habitualmente como indicadores chave ou "de topo", que se pretendem claros e sintéticos.
Da participação alargada neste processo depende ainda o impacte que a utilização desses indicadores poderá vir a ter na
integração do ambiente nas diversas políticas sectoriais.
João Gonçalves
Director Geral do Ambiente
Índice
SUMÁRIO 5
INTRODUÇÃO 7
CONCLUSÕES 20
DESENVOLVIMENTOS FUTUROS 21
ACRÓNIMOS 23
REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIA 27
INDICADORES AMBIENTAIS 35
3
SUMÁRIO
O conceito de desenvolvimento sustentável passou a ser amplamente usado sobretudo a partir da Conferência das Nações
Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento (CNUAD), que decorreu no Rio de Janeiro em Junho de 1992.
A partir daí vários países apresentam o desenvolvimento sustentável como componente da sua estratégia política conjugando
ambiente, economia e aspectos sociais.
Uma ferramenta básica para a aplicação do conceito de desenvolvimento sustentável consiste no estabelecimento de objectivos
e indicadores que possam dar a medida de quanto se progride em direcção aos objectivos estabelecidos.
O trabalho aqui apresentado é, neste contexto, a proposta de um sistema de indicadores de desenvolvimento sustentável para
aplicação em Portugal.
A utilização de indicadores tem vindo a ganhar um peso crescente nas metodologias utilizadas para resumir a informação de
carácter técnico e científico na forma original ou "bruta", permitindo transmiti-la numa forma sintética, preservando o essencial
dos dados originais e utilizando apenas as variáveis que melhor servem os objectivos e não todas as que podem ser medidas
ou analisadas. A informação é assim mais facilmente utilizável por decisores, gestores, políticos, grupos de interesse ou público
em geral.
O estabelecimento de metas a atingir pelo país para cada um desses indicadores é importante para que se possa avaliar o seu
desempenho em matéria de sustentabilidade. Uma vez estabelecidas, poder-se-á então, em qualquer altura, avaliar a distância
que separa o país do fim em vista. Se não identificarem claramente os objectivos que pretendem atingir, dificilmente conseguirão
impôr um ritmo, manter o entusiasmo ou medir o progresso realizado.
A definição dessas metas cabe ao decisor político, sendo que, para um número considerável de indicadores, existem já metas
estabelecidas ao abrigo da legislação nacional e comunitária, de convenções e protocolos internacionais que foram objecto de
ratificação pelo Estado português. Na ausência de metas, a implementação de procedimentos como a avaliação ambiental
estratégica de planos, programas ou políticas sectoriais, conduzirá decerto, na grande maioria dos casos, a resultados
inconclusivos.
Não se pretende com esta apresentação de indicadores e índices fornecer um conjunto fechado e definitivo. Pelo contrário,
procura criar-se uma plataforma estruturada deste tipo de ferramenta metodológica que permita integrar eventuais sugestões e
aperfeiçoamentos provenientes das diferentes áreas do conhecimento, bem como tirar partido das vantagens deste tipo de
abordagem.
5
Introdução
INTRODUÇÃO
A definição de desenvolvimento sustentável que acolhe maior receptividade internacional é a definição apresentada no relatório
Brundtland (WCED, 1987): um modelo de desenvolvimento que permite às gerações presentes satisfazer as suas necessidades
sem que com isso ponham em risco a possibilidade de as gerações futuras virem a satisfazer as suas próprias necessidades.
Não nos ocuparemos aqui de apurar qual a melhor definição para o conceito, de entre as várias dezenas actualmente disponíveis.
Cientes de que uma qualquer definição deve idealmente servir de guia para os processos de tomada de decisão política,
optamos simplesmente pela regra do consenso: se aceitarmos como relevante um conjunto de indicadores de desenvolvimento
sustentável, e uma vez estabelecidas as metas a atingir pelo país para cada um desses indicadores, podemos em qualquer altura
avaliar a distância que nos separa do fim em vista.
O conteúdo desta publicação resulta de uma selecção e síntese feitas sobre a proposta preliminar de um Sistema de Indicadores
de Desenvolvimento Sustentável para Portugal elaborada em 1998 na Direcção Geral do Ambiente (DGA), que para tal constituiu
uma equipa de projecto integrando dois assessores externos. Como resultado desse trabalho, o estudo referido apresentava
uma revisão do estado da arte relativamente à matéria em análise, enquadrava a sua pertinência no contexto histórico da política
do ambiente em Portugal e propunha uma estrutura metodológica para a avaliação da sustentabilidade através de um conjunto
de indicadores seleccionados com base na sua relevância para o contexto nacional.
Tendo essa primeira versão sido discutida no seio do Ministério do Ambiente, tendo servido de referência para os cinco estudos
sobre indicadores de integração editados em 1999 pela DGA, pretendeu-se consolidar as críticas e sugestões recebidas com
uma nova edição do SIDS, agora para um público alargado, susceptível de proporcionar a discussão junto dos diferentes
agentes da sociedade, contribuindo para uma avaliação do desempenho de Portugal em matéria de desenvolvimento sustentável
e acompanhando iniciativas afins um pouco por todo o mundo.
O objectivo central deste trabalho consiste numa proposta de um sistema de indicadores de desenvolvimento sustentável para
aplicação em Portugal. A escala de trabalho é, pois, a escala nacional.
Em Portugal assume particular relevo a questão das assimetrias regionais em matérias condicionantes do desenvolvimento.
Quando um indicador da natureza dos que seguidamente se propõem é avaliado à escala nacional observa-se, em alguns casos,
a necessidade de determinar qual a variação regional desse indicador a fim de averiguar correctamente do desempenho
nacional. A título de exemplo, para um indicador ambiental relativo às emissões de gases de estufa, não faz grande sentido exigir
que cada região emita a mesma quantidade. Mas para um indicador social como a taxa de mortalidade infantil ou a percentagem
de população servida por redes de saneamento básico, para além de fazer sentido que o seu valor seja baixo ou elevado,
respectivamente, é também importante que a sua variação regional seja pequena.
Assim, sempre que faça sentido para um dado indicador a avaliação das assimetrias regionais, será proposta a sua avaliação à
escala regional com a indicação de um "R" a seguir ao código do indicador (cf. texto).
A metodologia proposta para a inclusão do fenómeno das assimetrias regionais relativamente a alguns indicadores onde essa
particularidade assume relevância passa pela normalização dos valores dos indicadores. A descrição detalhada dessa
metodologia, bem como alguns exemplos de aplicação, pode encontrar-se no Anexo B do presente documento.
Seguindo o trabalho desenvolvido pela Comissão para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (CDS/ONU), para
o desenvolvimento sustentável contribuem fundamentalmente quatro categorias de aspectos: os aspectos institucionais, que
compreendem a estrutura e funcionamento das instituições, aqui entendidas no seu sentido lato e englobando, quer as
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Introdução
instituições clássicas, de índole mais ou menos estatal, quer as organizações não governamentais (ONG) e as empresas; os
aspectos económicos, nas suas diferentes escalas (micro, macro); os aspectos sociais e os aspectos ambientais (Fig.1). Da
integração e ponderação destes aspectos, com recurso aos indicadores correspondentes, resultarão indicadores de
desenvolvimento sustentável na total abrangência do conceito.
Aspectos Institucionais
Desenvolvimento
Aspectos Sociais Aspectos Económicos
Sustentável
Aspectos Ambientais
No processo de selecção e desenvolvimento dos indicadores aqui propostos foram considerados vários documentos de
referência, em especial alguns dos mais recentes, nomeadamente UNDPCSD (1996 e 1999); EEA (1996, 1998 e 1999); OECD
(1997, 1998 e 1999), USEPA/FSU (1996a; 1996b; 1996c) e HMSO/EPSIM (1996).
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A Utilização de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável
A realização da CNUAD em 1992 fez ecoar num grande número de países as questões de ambiente e desenvolvimento, tendo
levado à divulgação, a nível internacional, do conceito de "desenvolvimento sustentável".
Este conceito tinha já sido introduzido na política comunitária duma forma abrangente na própria formulação do Tratado da União
Europeia (UE) que, em Maastricht (1991), institucionalizou o conceito de desenvolvimento sustentável. Efectivamente no Art.º
2º do Tratado da UE lê-se, como primeiro objectivo da União, "a promoção do progresso económico e social e de um elevado
nível de emprego e a realização de um desenvolvimento equilibrado e sustentável (...)"
Mais tarde o novo Tratado de UE, após as alterações do Tratado de Amsterdão (1997), estabeleceu no seu Art.º 6º uma maior
integração da política de ambiente nas restantes políticas comunitárias: "As exigências em matéria de protecção do ambiente
devem ser integradas na definição e execução das políticas e acções da Comunidade previstas no Art.º 3º, em especial com o
objectivo de promover um desenvolvimento sustentável."
O próprio 5º Programa Comunitário de Acção em matéria de ambiente ("Para um Desenvolvimento Sustentável"), adoptado em
1993 e que vigora até ao ano 2000, pôs como eixo central dos seus objectivos a sustentabilidade no desenvolvimento.
Após a introdução do conceito ao nível das instituições, começou a sentir-se a necessidade de avaliar o desempenho das
economias face ao novo conceito. Cedo os economistas concordaram que, por exemplo o PIB, classicamente utilizado como
um indicador do desempenho das economias, não reflectia exaustivamente o bem-estar económico e a sua evolução no tempo
não permitia avaliar da sustentabilidade do desenvolvimento (Leipert & Simonis, 1988; Daly, 1988; Pearce et al., 1988).
Foi neste contexto que, um pouco por todo o mundo, começaram a surgir novas metodologias de análise, e em particular
indicadores da sustentabilidade das políticas ou opções de desenvolvimento.
Os indicadores de desenvolvimento sustentável são, presentemente, não apenas necessários, mas indispensáveis para
fundamentar as tomadas de decisão aos mais diversos níveis e nas mais diversas áreas.surgem por todo o mundo iniciativas e
projectos com vista à definição de indicadores de desenvolvimento sustentável para um variado leque de finalidades de gestão,
ao nível do desenvolvimento local, regional e nacional. Praticamente todos os Estados-membros da UE já publicaram
documentos sobre indicadores, ambientais ou de desenvolvimento sustentável. A Agência Europeia do Ambiente (AEA) tem
sido pioneira nestas matérias, desenvolvendo um conjunto de trabalhos e estimulando a sistematização e comparabilidade da
informação nos diversos países abrangidos pela sua acção, procurando ainda criar sinergias com outros organismos como a
Eurostat e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
Em Portugal têm sido desenvolvidos vários trabalhos no domínio dos indicadores e índices ambientais. Destacam-se, a título de
exemplo, o trabalho de Martins, na DGA (1994), sobre a definição de indicadores ambientais na generalidade, Partidário (1990)
na área da qualidade do ambiente urbano, Mano (1989) na área da qualidade da água doce e Ramos (1996) na área de qualidade
da água e sedimento em sistemas costeiros; são também de salientar os trabalhos de carácter mais abrangente desenvolvidos
pela Universidade Nova de Lisboa, UNL (1989), Correia e Beja-Neves (1993), o sistema "SPIA", desenvolvido na UNL (Melo
et al., 1996; Vasconcelos & Baptista, 1996) e Ribeiro e Rodrigues (1997). salienta-se ainda o trabalho de síntese apresentado
no âmbito do Plano Nacional da Política de Ambiente, PNPA (MARN, 1995) e o do Relatório de Estado do Ambiente (REA) de
1998, que pela primeira vez recorreu à apresentação organizada de indicadores do tipo "pressão-estado-resposta".
Não existia, no entanto, nenhuma proposta sistematizada de indicadores de desenvolvimento sustentável para Portugal que
orientasse a cooperação e colecta de informação sobre estas matérias e simultaneamente fornecesse informação sobre o
desempenho do país em matéria de sustentabilidade.
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A Utilização de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável
Os indicadores e índices podem servir um conjunto alargado de aplicações consoante os objectivos em causa. Dessas podem
destacar-se as seguintes:
atribuição de recursos - suporte de decisões, ajudando os decisores ou gestores na atribuição de fundos, alocação de
recursos naturais e determinação de prioridades;
classificação de locais - comparação de condições em diferentes locais ou áreas geográficas;
cumprimento de normas legais - aplicação a áreas específicas para clarificar e sintetizar a informação sobre o nível de
cumprimento das normas ou critérios legais;
análise de tendências - aplicação a séries de dados para detectar tendências no tempo e no espaço;
informação ao público - informação ao público sobre os processos de desenvolvimento sustentável;
investigação científica - aplicações em desenvolvimentos científicos servindo nomeadamente de alerta para a necessidade
de investigação científica mais aprofundada.
Considera-se importante apresentar alguns dos principais conceitos associados à utilização de indicadores e índices de
desenvolvimento sustentável, por forma a esclarecer algumas das dúvidas que a aplicação deste tipo de ferramenta pode
suscitar:
parâmetro - corresponde a uma grandeza que pode ser medida com precisão ou avaliada qualitativamente/quantitativamente,
e que se considera relevante para a avaliação dos sistemas ambientais, económicos, sociais e institucionais;
indicador - parâmetros seleccionados e considerados isoladamente ou combinados entre si, sendo de especial pertinência
para reflectir determinadas condições dos sistemas em análise (normalmente são utilizados com pré-tratamento, isto é, são
efectuados tratamentos aos dados originais, tais como médias aritméticas simples, percentis, medianas, entre outros);
subíndice - constitui uma forma intermédia de agregação entre indicadores e índices; pode utilizar métodos de agregação
tais como os discriminados para os índices.
índice - corresponde a um nível superior de agregação, onde após aplicado um método de agregação aos indicadores e/ou
aos sub-índices é obtido um valor final; os métodos de agregação podem ser aritméticos (e.g. linear, geométrico, mínimo,
máximo, aditivo) ou heurísticos (e.g. regras de decisão); os algoritmos heurísticos são normalmente preferidos para
aplicações de difícil quantificação, enquanto os restantes algoritmos são vocacionados para parâmetros facilmente
quantificáveis e comparáveis com padrões.
Tal como a origem da palavra indicador o ilustra (do latim indicare) esta representa algo a salientar ou a revelar. Por exemplo
uma descida de pressão de um barómetro pode indicar a aproximação de uma tempestade (Gouzee et al., 1995). De acordo
com os mesmos autores os indicadores e os índices ambientais podem ser vistos como o topo de uma pirâmide, na qual a base
é representada pela informação original não tratada (Figura 2).
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A Utilização de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável
Introdução
Índices
Condensação da informação
Indicadores
Dados analisados
Dados originais
De igual forma verifica-se que, em relação ao público alvo deste tipo de método, a agregação e quantidade de informação segue
uma ordem que poderá ser representada pelo mesmo tipo de pirâmide (Figura 3).
Indicadores para
o público em geral
Condensação da informação
Indicadores para
políticos
Indicadores para
cientistas
Ao ser seleccionado um indicador e/ou ao construir um índice, tal como quando se utiliza um parâmetro estatístico, ganha-se
em clareza e operacionalidade o que se perde em detalhe da informação. Os indicadores e os índices são projectados para
simplificar a informação sobre fenómenos complexos de modo a melhorar a comunicação.
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A Utilização de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável
De acordo com a classificação da OCDE (1993), os indicadores ambientais podem ser sistematizados pelo modelo Pressão-
-Estado-Resposta (PER), que assenta em três grupos chave de indicadores:
Pressão - caracterizam as pressões sobre os sistemas ambientais e podem ser traduzidos por indicadores de emissão de
contaminantes, eficiência tecnológica, intervenção no território e de impacte ambiental;
Estado - reflectem a qualidade do ambiente num dado horizonte espaço/tempo; são por exemplo os indicadores de
sensibilidade, risco e qualidade ambiental;
Resposta - avaliam as respostas da sociedade às alterações e preocupações ambientais, bem como à adesão a programas
e/ou à implementação de medidas em prol do ambiente; podem ser incluídos neste grupo os indicadores de adesão social,
de sensibilização e de actividades de grupos sociais importantes.
Neste modelo – que será o seguido no SIDS e se apresenta na Figura 4 – as actividades humanas produzem pressões (e.g.
emissões de contaminantes) que podem afectar o estado do ambiente, que leva a que a sociedade apresente respostas a esses
problemas.
Informação
Energia Ar Administrações
Recursos Informação
Transportes Água Empresas
(decisões, acções)
Respostas Sectoriais
A Agência de Protecção do Ambiente Norte Americana (USEPA) tem vindo a desenvolver estudos na área de indicadores e
índices ambientais, num dos quais é apresentada uma modificação do modelo PER (USEPA, s.d.). Denominado por Pressão-
Estado-Resposta-Efeitos (Figura 5), este modelo difere do modelo adoptado pela OCDE em alguns pontos fundamentais,
nomeadamente na inclusão de uma nova categoria denominada Efeitos; esta categoria está essencialmente relacionada com a
utilização de indicadores para avaliar as relações existentes entre variáveis de pressão, estado e resposta. Este tipo de
informação poderá ser muito útil para ajudar a delinear critérios de decisão no estabelecimento de objectivos/metas de política
ambiental.
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A Utilização de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável
Recursos e
serviços Regional
SECTOR PRIVADO
PRESSÕES INDIRECTAS ECOSSISTEMAS Actividades
Actividades humanas
Factores naturais e processos
Local
INDIVÍDUOS
Atitudes e acções
Pressões
SAÚDE PÚBLICA
PRESSÕES DIRECTAS E BEM ESTAR GRUPOS DE INTERESSE
Emissões Informação Esforços
EFEITOS
Relações existentes/hipotéticas entre Pressões, Estado e/ou Respostas
Ainda em relação aos possíveis modelos ambientais, nos quais poderá assentar o tipo de indicadores utilizados, a AEA propõe
um modelo conceptual, denominado DPSIR (Figura 6), cuja filosofia geral é dirigida para analisar problemas ambientais. Este
modelo considera que as Actividades Humanas (D - "Driving forces"), nomeadamente a indústria e os transportes, produzem
Pressões (P - "Pressures") no ambiente, tais como emissões de poluentes, as quais vão degradar o Estado do Ambiente
(S - "State of the environment"), que por sua vez poderá originar Impactes (I - "Impacts on the environment") na saúde humana
e nos ecossistemas, levando a que a sociedade emita Respostas (R - "Responses") através de medidas políticas, tais como
normas legais, taxas e produção de informação, as quais podem ser direccionadas a qualquer compartimento do sistema.
e.g. Perturbações na
e.g. Emissões saúde humana, perdas
de poluentes Pressões Impactes de biodiversidade,
danos económicos
Estado
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A Utilização de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável
A utilização de indicadores e índices nas mais diversas áreas sectoriais tem estado desde sempre rodeada de alguma
controvérsia nos fora técnico/científicos, em face das simplificações que são efectuadas na aplicação destas metodologias. As
eventuais perdas de informação têm constituído um entrave à adopção de forma generalizada e consensual dos sistemas de
indicadores e índices. Na Tabela 1 apresenta-se uma síntese de algumas das principais vantagens e limitações da aplicação
destes métodos.
Vantagens Limitações
- Avaliação dos níveis de desenvolvimento sustentável. - Inexistência de informação base;
- Capacidade de sintetizar a informação de carácter - Dificuldades na definição de expressões matemáticas que melhor
técnico/científico; traduzam os parâmetros seleccionados;
- Identificação das variáveis-chave do sistema; - Perda de informação nos processos de agregação dos dados;
- Facilidade de transmitir a informação; - Diferentes critérios na definição dos limites de variação do índice
em relação às imposições estabelecidas;
- Bom instrumento de apoio à decisão e aos processos de gestão
ambiental; - Ausência de critérios robustos para selecção de alguns
indicadores;
- Sublinhar a existência de tendências;
- Dificuldades na aplicação em determinadas áreas como o
- Possibilidade de comparação com padrões e/ou metas pré-
ordenamento do território e a paisagem.
-definidas.
O processo de selecção dos indicadores deve seguir um conjunto de critérios objectivos, exequíveis e verificáveis que
justifiquem a escolha efectuada. Os indicadores escolhidos devem reflectir o significado dos dados na forma original,
satisfazendo, por um lado, a conveniência da escolha e, por outro, a precisão e relevância dos resultados. De seguida
apresentam-se alguns dos critérios que podem presidir a tais processos de selecção:
possibilidade de intercalibração;
custo de implementação;
A maioria dos indicadores não preenche todos os critérios desejáveis, pelo que deverá haver um compromisso de optimização
entre os critérios possíveis de garantir e aqueles que são tidos como mais relevantes para cada caso.
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SIDS - Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável
Nas tabelas que se apresentam a seguir listam-se os indicadores seleccionados para cada um dos aspectos condicionantes do
desenvolvimento sustentável: indicadores ambientais (A), sociais (S), económicos (E) e institucionais (I). Os indicadores são
numerados pela ordem de apresentação e poderão conter o sufixo R caso se considere pertinente a avaliação de assimetrias
regionais. Assim o indicador notado por A01 representa um indicador ambiental avaliado à escala nacional cujo número de ordem
é 1, ao passo que o indicador S01R representa um indicador social que, além de ser avaliado à escala nacional, poderá ser
medido do ponto de vista da sua variação à escala regional, sendo o seu número de ordem igualmente 1.
Nas tabelas dos capítulos seguintes apresenta-se também o tipo de indicador em questão, segundo o modelo da OCDE Pressão-
-Estado-Resposta, PER, bem como as fontes de referência, onde são listadas as entidades nacionais e internacionais
responsáveis pela produção, obtenção ou divulgação da informação.
No Anexo A apresentam-se as fichas que suportam a implementação do indicador, contendo as características base e os
princípios metodológicos essenciais, bem como demonstrações de aplicação a dados reais para Portugal. Nestas aplicações
do SIDS procurou-se, sempre que possível, confrontar o indicador com metas nacionais pré-estabelecidas politicamente ou, na
ausência destas, com metas ou valores indicativos internacionais. Nalgumas fichas não foi possível apresentar aplicações com
dados nacionais mas, dada a sua relevância no âmbito do desenvolvimento sustentável e o facto de os restantes campos de
informação estarem relativamente completos, considerou-se oportuno que figurassem como indicadores individualizados.
Apresenta-se ainda, no final de cada capítulo do Anexo A, uma listagem de indicadores que se considera importante vir a
desenvolver em trabalhos futuros.
Ao contrário do que se verifica para as restantes categorias de indicadores, para os institucionais observa-se com particular
nitidez a falta de uma fonte de referência, uma instituição ou um órgão independente, incumbido de avaliar de forma sistemática
os ajustamentos institucionais às estratégias nacionais com vista ao desenvolvimento sustentável. Em parte por esta razão, não
foi possível realizar, nesta fase de desenvolvimento do SIDS, a demonstração com dados reais da totalidade dos indicadores
institucionais que são propostos. Relativamente à sua natureza, os indicadores institucionais apresentam também outra
peculiaridade: são na sua quase totalidade indicadores de resposta ou, quando muito, indicadores de estado.
Saliente-se ainda que se procurou que todos os conceitos considerados relevantes para a interpretação dos indicadores
propostos sejam os adoptados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e/ou Eurostat.
Indicadores Ambientais
A05 Ar EMISSÃO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS (COV) Pressão DGA; UE-CE; IPCC.
A06 Ar CONSUMO DE SUBSTÂNCIAS QUE DESTROEM A CAMADA DE OZONO Pressão DGA; DGCE; INE; UE-CE.
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SIDS - Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável
Indicadores Ambientais
A12 R Ambientes Marinho e Costeiro ÁREA CONSTRUÍDA Pressão INE; DGOTDU; CNIG; Autarquias.
A13 R Ambientes Marinho e Costeiro CONTAMINAÇÃO DE ORIGEM DIFUSA Estado DGA; INAG; IPIMAR; IH; MADRP.
A14 R Ambientes Marinho e Costeiro DESCARGAS PONTUAIS DE EFLUENTES SEM TRATAMENTO Pressão INAG; DRAs; DGA; INE.
A15 R Ambientes Marinho e Costeiro DESCARGAS ACIDENTAIS DE HIDROCARBONETOS Pressão CILPAN; DGM; DGA.
A16 R Ambientes Marinho e Costeiro QUALIDADE DA ÁGUA EM ZONAS BALNEARES Estado INAG; DGS; UE-CE.
A17 R Ambientes Marinho e Costeiro ZONAS BALNEARES COM BANDEIRA AZUL Estado ABAE; FEEE.
A18 R Ambientes Marinho e Costeiro QUALIDADE DO SISTEMA AQUÁTICO EM FAIXAS COSTEIRAS, ESTUÁRIOS, LAGUNAS E RIAS Estado INAG; ICN; IPIMAR; UE-CE.
A19 Ambientes Marinho e Costeiro "STOCKS" PESQUEIROS Estado INE; IPIMAR; DGPA; CIEM.
A20 Ambientes Marinho e Costeiro "STOCKS" PESQUEIROS ABAIXO DOS LIMITES BIOLÓGICOS DE SEGURANÇA Estado INE; IPIMAR; DGPA; CIEM.
A21 Ambientes Marinho e Costeiro CAPTURAS PESQUEIRAS Pressão DGPA; IPIMAR; INE; Docapesca; FAO.
A22 R Ambientes Marinho e Costeiro INVESTIMENTO E DESPESA NA PRESERVAÇÃO AMBIENTAL E DEFESA DE ZONAS COSTEIRAS Resposta INAG; ICN; INE.
A23 R Água Doce DISPONIBILIDADES HÍDRICAS Estado INAG.
A24 R Água Doce CAPTAÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA E SUPERFICIAL Pressão INAG; INE; DRAs; Autarquias.
A25 R Água Doce CONSUMO DE ÁGUA Pressão INAG; DRAs; MADRP; INE.
A26 R Água Doce POPULAÇÃO COM ACESSO A ÁGUA POTÁVEL REGULARMENTE MONITORIZADA Estado INAG; DGA; DRAs; Autarquias.
A27 R Água Doce EFICIÊNCIA DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA Pressão INAG; DRAs; Autarquias.
A28 R Água Doce QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS Estado INAG.
A30 R Água Doce QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO Estado DGA; DRAs; Autarquias.
A31 R Água Doce PRODUÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS Pressão INE; INAG; Autarquias.
A32 R Água Doce POPULAÇÃO SERVIDA POR SISTEMAS DE DRENAGEM E TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS Resposta INAG; DGA; DRAs; Autarquias.
A33 R Água Doce EFICIÊNCIA DOS SISTEMAS DE DRENAGEM E TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS Resposta INAG; IGA; DRAs; Autarquias.
A34 R Água Doce REUTILIZAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS TRATADAS Resposta INAG; INE.
A35 R Água Doce DENSIDADE DE REDES HIDROLÓGICAS Resposta INAG; IM; DRAs.
A36 R Água Doce INVESTIMENTO E DESPESA NA PRESERVAÇÃO AMBIENTAL DE SISTEMAS DE ÁGUA DOCE Resposta INE; INAG; DGA.
A37 R Solos USO DO SOLO Estado MADRP (DGF); INE.
A38 Solos RESERVA ECOLÓGICA NACIONAL Estado DRAs, Comissão Nacional da REN (MAOT-ICN).
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SIDS - Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável
Introdução
Indicadores Ambientais
A43 R Solos ÁREA DE SOLO AFECTADO PELA DESERTIFICAÇÃO Estado CNCD (MADRP-DGF).
A44 R Solos INVESTIMENTO E DESPESA NA PRESERVAÇÃO AMBIENTAL DO SOLO Resposta MADRP; ICN; INE.
A45 Conservação da Natureza ÁREAS PROTEGIDAS Estado ICN; UICN; OCDE.
A47 Conservação da Natureza ÁREAS PROTEGIDAS INTEGRADAS EM REDES INTERNACIONAIS Resposta ICN.
A48 R Conservação da Natureza GRAU DE VIGILÂNCIA DAS ÁREAS PROTEGIDAS Resposta ICN.
A49 R Conservação da Natureza ÁREAS PROTEGIDAS ABRANGIDAS POR PLANOS DE ORDENAMENTO Resposta ICN.
A50 R Conservação da Natureza UTILIZAÇÃO DE ÁREAS PROTEGIDAS COMO LOCAIS DE SENSIBILIZAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL Resposta ICN.
A51 Conservação da Natureza ESPÉCIES DE FAUNA E FLORA AMEAÇADAS Estado ICN.
A55 R Conservação da Natureza INVESTIMENTO E DESPESA PÚBLICA E PRIVADA NA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA Resposta INE; ICN.
A56 R Floresta TIPO DE COBERTO FLORESTAL Estado INE; MADRP.
A58 R Floresta PRODUÇÃO FLORESTAL DE MATERIAL NÃO LENHOSO Estado INE; MADRP; ICN.
A60 R Floresta INVESTIMENTO E DESPESA NA PRESERVAÇÃO AMBIENTAL DA FLORESTA Resposta DGF; INE.
A61 Biotecnologia COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS GENETICAMENTE MODIFICADOS Pressão MADRP (DGFCA); DGA.
A63 R Resíduos PRODUÇÃO DE RESÍDUOS POR SECTOR DA ACTIVIDADE ECONÓMICA Pressão INE; INR; DRAs.
A64 Resíduos PRODUÇÃO E DESTINO FINAL DE LAMAS EM ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS Pressão INR; DRAs.
A65 R Resíduos TRATAMENTO E DESTINO FINAL DOS RESÍDUOS Resposta INR; DRAs.
A66 R Resíduos VALORIZAÇÃO E REUTILIZAÇÃO POR CLASSE DE RESÍDUO Resposta INR; DRAs; AIVE; GIR.
A67 Resíduos IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE RESÍDUOS Estado INR; DRAs; UE-CE.
A71 R Ruído MEDIDAS DE MINIMIZAÇÃO DO RUÍDO Resposta DGA; Autarquias; REFEN; Brisa; AENOR; AEA
A72 R Ruído INVESTIMENTO E DESPESA NO CONTROLO DA POLUIÇÃO SONORA Resposta INE; DGA.
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SIDS - Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável
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SIDS - Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável
Introdução
Indicadores Sociais
Indicadores Institucionais
Proposta
Proposta para
para um
um Sistema
Sistema de
de Indicadores
Indicadores de
de Desenvolvimento
Desenvolvimento Sustentável
Sustentável
19
19
Conclusões
No presente documento foi estudado e proposto um sistema de indicadores de desenvolvimento sustentável para aplicação em
Portugal, SIDS.
Este estudo apresenta uma revisão do estado da arte relativamente à matéria em análise, enquadra a sua pertinência no contexto
histórico da política de ambiente em Portugal, e propõe uma estrutura metodológica para a avaliação da sustentabilidade através
da utilização de um conjunto de indicadores seleccionados com base na sua relevância para o contexto nacional. No quadro
desta avaliação é ainda proposta uma metodologia que permite inferir das assimetrias regionais e que se funda no princípio da
equidade inter-regional.
1 - Existem a nível internacional várias propostas metodológicas no sentido de avaliar o desempenho dos países em matéria de
sustentabilidade. Actualmente identificam-se diferentes exemplos de aplicação, utilizando geralmente diferentes tipos de
abordagem;
2 - Os sistemas de indicadores actualmente disponíveis à escala mundial são maioritariamente baseados na avaliação dos
aspectos ambientais, sendo que os aspectos sociais, económicos e institucionais, e mormente estes últimos, são
frequentemente ignorados. Não obstante, a Organização das Nações Unidas, nomeadamente a sua Comissão para o
Desenvolvimento Sustentável, é clara em propor sistemas baseados na avaliação desses quatro aspectos;
3 - Nenhum dos sistemas de indicadores estudados considera a avaliação de assimetrias regionais no interior de um mesmo
país;
4 - Observa-se que uma parte considerável da informação necessária para a implementação do SIDS está actualmente
disponível e possui fontes de referência nacionais capazes de, sem grande esforço de ajustamento, fornecer dados no
formato e resolução (espacial e temporal) adequados;
5 - Para uma fracção considerável dos indicadores existem metodologias testadas e consensuais, susceptíveis de conduzir à
sua determinação. Para uma parte menos assinalável, essas metodologias mostram-se capazes de adaptação e ajuste
metodológico. Finalmente para uma pequena parte dos indicadores a metodologia para a sua determinação, embora não se
encontre testada, julga-se passível de validação através de processos geradores de consenso;
6 - O SIDS reflecte de forma clara a horizontalidade implícita à abordagem do conceito de desenvolvimento sustentável. Nessa
perspectiva assumem especial importância a cooperação institucional e a ligação com outros mecanismos de avaliação;
7 - Observa-se que por vezes são realizados diferentes trabalhos/estudos episódicos de avaliação de indicadores importantes,
esforços esses que geralmente não conduzem a procedimentos sistemáticos de recolha de informação. Ocasionalmente
esses trabalhos contêm matéria substantiva para o desenvolvimento sustentável, pelo que se entende oportuna e urgente a
busca de sinergias institucionais de forma a minimizar a duplicação de esforços;
8 - Ao invés do que se observa para as restantes categorias de indicadores, os indicadores institucionais primam pela carência
de fontes de referência nacionais capazes de produzir os dados necessários à sua avaliação.
20
Introdução
Desenvolvimentos Futuros
A elaboração de um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável como o que se apresenta no actual documento é,
necessariamente, um processo dinâmico. Os indicadores que se descrevem e aplicam deverão ser actualizados de acordo com
a periodicidade adequada a cada um deles, envolvendo para isso os organismos e as instituições responsáveis pela produção
dos dados respectivos. Poderão, além disso, surgir novos indicadores e/ou outros que complementem ou melhorem a
informação transmitida por aqueles que agora se publicam. Será, portanto, um Sistema sujeito a frequente revisão e actualização.
Como já foi referido, a discussão acerca de indicadores de sustentabilidade, que reflectem o modo como os diferentes sectores
da sociedade e das diversas políticas económicas sectoriais estão a integrar a política de ambiente, decorre em diversos fora
internacionais. A ONU, a OCDE e a UE são alguns dos principais organismos que tutelam os trabalhos que, a nível mundial, se
têm vindo a realizar nesta matéria, tendo Portugal tido a necessidade de neles tomar parte activa.
A selecção de indicadores de integração tem sido, respectivamente, um dos temas principais da agenda dos ministros da UE,
sobretudo após os compromissos assumidos pelos chefes de Estado e de Governo no Conselho Europeu de Cardiff (Junho
1998). Os sectores dos Transportes e Energia são os que têm mais trabalho elaborado, seguindo-se a Agricultura e a Indústria;
as políticas de desenvolvimento, o mercado interno, assim como questões trans-sectoriais como as alterações climáticas e o
emprego, são outras áreas nas quais a UE está empenhada em avaliar,, através de indicadores, o respectivo grau de integração
das preocupações ambientais. Ou seja, a pouco e pouco caminha-se para que as preocupações ambientais se tornem parte
integrante de todas as políticas sectoriais dos Estados-membros da UE. As várias formações do Conselho de Ministros da UE,
concretamente nos sectores da actividade económica referidos, em colaboração com as diversas Direcções Gerais da
Comissão e com os Estados-membros, têm vindo a desenvolver estratégias para poderem dar resposta à necessidade premente
de integração do Ambiente e de avaliação da sustentabilidade das suas políticas, nomeadamente através de indicadores.
Salienta-se ainda o trabalho do Grupo de Peritos em Indicadores do EPRG (Environment Policy Review Group, também
conhecido por Grupo dos Directores Gerais do Ambiente dos Estados-membros da UE), que liderou a discussão sobre o "menu"
europeu de indicadores ambientais de topo (environmental headline indicators), também chamados de primeira página. Estes
indicadores (no total de onze, decididos a 3 de Abril de 2000) não se identificam, necessariamente, com índices ou agregações
de indicadores, sendo antes indicadores criteriosamente seleccionados de acordo com o ponto de vista dos decisores e dos
políticos.
Pretende-se, assim, que o SIDS seja, além de um instrumento privilegiado de acompanhamento da maioria dos trabalhos
mencionados, que ajude a tornar mais eficiente a sistematização e troca de informação sobre o Ambiente o Desenvolvimento
Sustentável no nosso País.
Propostapara
Proposta paraum
umSistema
Sistemade
deIndicadores
Indicadoresde
deDesenvolvimento
DesenvolvimentoSustentável
Sustentável
21
21
ACRÓNIMOS
ABAE Associação Bandeira Azul da Europa
ACAP Associação do Comércio Automóvel de Portugal
AEA/EEA Agência Europeia do Ambiente / European Environment Agency
AENOR Auto-Estradas do Norte
AIA Avaliação Impactes Ambientais
AIE Agência Internacional de Energia
AIVE Associação dos Industriais de Vidro e Embalagem
AMTRES Associação de Municípios de Cascais, Oeiras e Sintra
ANM Associação Nacional de Municípios
APCER Associação Portuguesa de Certificação
BEI Banco Europeu do Investimento
BM Banco Mundial
BP Banco de Portugal
CAA Contrato de Adaptação Ambiental
CAE Classificação das Actividades Económicas
CDS/ONU Comissão para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas
CE Comissão Europeia
CGA Comissão de Gestão do Ar
CIEM/ICES Conselho Internacional para a Exploração do Mar / International Council for the Exploration of the Sea
CILPAN Centro Internacional de Luta contra a Poluição do Atlântico Nordeste
CNA Comissão Nacional do Ambiente
CNADS Conselho Nacional para o Ambiente e o Desenvolvimento Sustentável
CNIG Comissão Nacional de Informação Geográfica
CNUAD Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento
CORINAIR Coordination of Information on the Environment Air Emissions
DEPGEF Departamento de Programação e Gestão Financeira do Ministério da Educação
DEPS Departamento de Saúde
DGA Direcção Geral do Ambiente
DGCE Direcção Geral do Comércio Externo
DGDRe Direcção Geral do Desenvolvimento Regional
DGDRu Direcção Geral do Desenvolvimento Rural
DGE Direcção Geral de Energia
DGEFP Direcção Geral do Emprego e Formação Profissional
DGF Direcção Geral das Florestas
DGFCQA Direcção Geral da Fiscalização do Controlo da Qualidade Alimentar
DGGM Direcção Geral de Geologia e Minas
DGI Direcção Geral da Indústria
DGM Direcção Geral da Marinha
DGOTDU Direcção Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano
DGPA Direcção Geral de Pescas e Aquicultura
DGPC Direcção Geral de Protecção das Culturas
DGREI Direcção Geral de Relações Económicas Internacionais
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Acrónimos
24
Acrónimos
25
Acrónimos
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WCED (1987). Our common future. World Commission on Environment and Development (Brundtland Commission); Oxford University Press
(ed.), Oxford.
WEIZSACKER, E. V. (1997). Factor Four. Doubling Wealth, Halving Resource Use. Earthscan Publications Ltd, London.
32
ANEXO A
Fichas Técnicas
ic a dore s
In d
Am i
s
bien t a
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A01
SECTOR Ar
90.000 20.000
80.000 18.000
GWP em Gg de CO2 equivalente
16.000
70.000
14.000
PIB (109 escudos)
60.000
12.000
50.000
10.000
40.000
8.000
30.000
6.000
20.000
4.000
10.000 2.000
0 0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
CH em kt de CO equivalente CO equivalente N O em kt de CO equivalente
4 2 2 2 2
Comparação entre as emissões nacionais de gases com efeito de estufa, a meta estabelecida em Quioto e o crescimento do PIB
(Fonte: DGA, 2000)
36
Indicadores Ambientais
60.000
50.000
40.000
CO2 (kt)
30.000
20.000
10.000
0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
Emissões de dióxido de carbono entre 1990 e 1998 de acordo com a metodologia IPCC
(Fonte: DGA, 2000)
25.000
20.000
15.000
N2O (t)
10.000
5.000
0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
Emissões de óxido nitroso entre 1990 e 1998 de acordo com a metodologia IPCC
(Fonte: DGA, 2000)
800.000
700.000
600.000
500.000
CH4 (t)
400.000
300.000
200.000
100.000
0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
37
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A02
SECTOR Ar
450.000
400.000
350.000
300.000
250.000
SO2 (t)
200.000
150.000
100.000
50.000
0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996
Ano
Outros*
* Outros inclui: combustão não industrial, extracção e distribuição de combustíveis, uso de solventes,
transporte rodoviário, tratamento e deposição de resíduos, agricultura, vegetação natural e fogos.
Emissões nacionais de óxidos de enxôfre, expresso em dióxido de enxôfre, de acordo com a metodologia CORINAIR
(Fonte: DGA, 1999)
38
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A03
SECTOR Ar
DESCRIÇÃO SUMÁRIA
Emissões nacionais de óxidos de azoto (NOX). Juntamente com Portaria n.º 1058/94 de 2 de Dezembro e Portaria n.º 399/97
os compostos de enxôfre, os óxidos de azoto são responsáveis pela de 18 de Junho) que fixa limites máximos de emissões anuais de
acidificação, que pode conduzir a efeitos prejudiciais nos NOX para o conjunto das grandes instalações de combustão (GIC).
ecossistemas aquáticos, nas florestas e nas culturas agrícolas. As No plano internacional, à data da publicação deste documento
emissões antropogénicas de NOX são consideravelmente decorrem as negociações para a implementação de uma estratégia
influenciadas pelos processos de combustão; os transportes são comunitária de combate à acidificação, eutrofização e poluição
dos principais responsáveis pelas emissões de NOX. Estes fotoquímica, e de um protocolo da Organização das Nações Unidas
compostos estão associados a efeitos crónicos e agudos na saúde multi-efeitos/multi-poluentes que visa a redução das emissões de
pública. Na presença de radiação solar os óxidos de azoto reagem SO2, NOX, COV e NH3, de forma a atingir objectivos ambientais
com os compostos orgânicos voláteis (COV) originando ozono e fixados a longo prazo. Decorrente destas acções irão ser fixados,
outros compostos oxidantes com elevado potencial tóxico, quer numa 1ª fase, tectos de emissão nacionais para estes 4 poluentes
para os seres humanos quer para os ecossistemas. para o ano 2010.
450.000
400.000
350.000
300.000
250.000
NOx (t)
200.000
150.000
100.000
50.000
0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996
Ano
Outros*
* Outros inclui: combustão não industrial, processos de produção, extracção e distribuição de combustíveis,
uso de solventes, tratamento e deposição de resíduos, agricultura, vegetação natural e fogos
39
Indicadores Ambientais
400.000
350.000
300.000
250.000
NOx (t)
200.000
150.000
100.000
50.000
0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
40
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A04
SECTOR Ar
120.000
100.000
80.000
NH3 (t)
60.000
40.000
20.000
0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996
Ano
Agricultura Tratamento e deposição de resíduos Processos de produção Outros*
* Outros inclui: combustão na produção e transformação de energia, combustão não industrial, combustão na indústria,
extracção e distribuição de combustíveis, uso de solventes, transporte rodoviário, outras fontes móveis e maquinaria,
vegetação natural e fogos.
41
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A05
SECTOR Ar
FONTE(S)
DGA; UE-CE; IPCC.
800.000
700.000
600.000
500.000
COVNM (t)
400.000
300.000
200.000
100.000
0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996
Ano
* Outros inclui: combustão na produção e transformação de energia, combustão não industrial, combustão na indústria,
extracção e distribuição de combustíveis, outras fontes móveis e maquinaria, tratamento e deposição de resíduos,
agricultura.
42
Indicadores Ambientais
600.000
500.000
400.000
COVNM (t)
300.000
200.000
100.000
0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
Emissões nacionais de óxidos de compostos orgânicos voláteis de acordo com a metodologia IPCC
(Fonte: DGA, 2000)
43
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A06
SECTOR Ar
Grupo Substância Imp. (t) Exp. (t) Imp. (t) Exp. (t) Imp. (t) Exp. (t)
44
Indicadores Ambientais
250
200
que destroem a camada de ozono (kt)
Produção de substâncias
150
100
50
0
1986 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996
Ano
CFC-11 CFC-12 CFC-113 CFC-114 CFC-115
45
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A07 R
SECTOR Ar
25
20,4 21,1
20
15,2
Temperatura (°C)
15,7
15
10,0 10,5
10
0
1931/40 1941/50 1951/60 1961/70 1971/80 1981/90 1991/98
Decénio
Evolução dos valores médios anuais da temperatura do ar, por decénio, em Portugal Continental
(Fonte: IM, 1999)
46
Indicadores Ambientais
22
20
20,21
18
Temperatura (°C)
16
14,99
14
12
10
9,76
8
1931
1934
1937
1940
1943
1946
1949
1952
1955
1958
1961
1964
1967
1970
1973
1976
1979
1982
1985
1988
1991
1994
1997
Ano
média mínima máxima
47
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A08 R
SECTOR Ar
NOME QUALIDADE DO AR
3.500
3.000
2.500
CO (µg/m )
3
2.000
1.500
1.000
500
0
1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
48
Indicadores Ambientais
60
50
40
SO2 (µg/m3)
30
20
10
0
1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
120
104
Ocorrências superiores aos limiares
100
88
77
80
(nº)
60
44
40
20 12
9
0 0 0 0 0
0
R. Formosa
Fac. Engenharia
C.M.Gaia
Avanca
Teixugueira
Coimbra
Entrecampos
Monte Chãos
Monte Velho
Santiago
Hospita Velho
Estação
3 3
65 µg/m 24h (protecção da vegetação) 200 µg/m 1h (protecção da vegetação)
3 3
110 µg/m 8h (a) (protecção da saúde) 360 µg/m 1h (alerta à população)
3
110 µg/m 8h (b) (protecção da saúde) Total de ocorrências
3
180 µg/m 1h (informação à população)
Número de ocorrências superiores aos limiares, durante o ano de 1998, para as concentrações de ozono fixadas, em algumas estações de medição
(Fonte: DGA, 1999)
49
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A09
SECTOR Ar
3.500
Despesa da Administração Central
3.037 3.091
3.000
2.500
(106 escudos)
2.000
1.500 1.487
1.000 950
500
0
1994 1995 1996 1997
Ano
50
Indicadores Ambientais
250 235
Despesa dos Municípios
200
(106 escudos)
150
100
50 40
24
16
8 9
0
1992 1993 1994 1995 1996 1997
Ano
14.000
12.872
Investimento das Empresas
10.000
(106 escudos)
8.000
6.198
6.000
4.000
2.000
0
1995 1996 1997
Ano
51
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A10 R
52
Indicadores Ambientais
Densidade Populacional
hab >= 100
100 < hab <= 500
hab > 500
53
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A11 R
EROSÃO (m/ano):
Fraca ≤ 0,5
Média < 2,0
Intensa ≥ 2,0
54
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A12 R
METAS A ALCANÇAR
Não foram identificadas metas. No entanto a meta para este indicador
deverá ter em conta a capacidade de carga populacional, estimada
caso a caso.
55
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A13 R
56
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A14 R
57
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A15 R
25
22
20
Incidentes de poluição (nº)
15
12
10
10
6 6 6
5
5 4
3 3
2 2 2 2 2
1 1 1 1 1 1 1 1 1
0
0
0
1981
1984
1990
1982
1985
1991
1977
1980
1983
1995
1998
1993
1996
1976
1988
1974
1994
1986
1989
1992
1979
1975
1978
1987
1999
1997
Ano
RAA - Região Autónoma dos Açores APSS - Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra OILWATCH - Vigilância por Satélite (projecto piloto)
58
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A16 R
90
80
Conformidade com o VMA
(% do total de praias)
70
60
50
65,2 58,1 64,9 75,1 86,7 89,9 88,6
40
30
20
10
0
1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
Qualidade das águas balneares em zonas costeiras: cumprimento dos Valores Máximos Admissíveis (VMA) (% do total de praias)
(Fonte: INAG, 1999)
90
Conformidade com o VMA
80
(% do total de praias)
70
60
50
40
30
46
20
34,6
29,2
10 23,1 25
16,7
0
1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
Qualidade das águas balneares interiores: cumprimento dos Valores Máximos Admissíveis (VMA) (% do total de praias)
(Fonte: INAG, 1999)
59
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A17 R
140
122
120 111
114 113
107
101 102
96 96
100
Bandeiras Azuis (nº)
80 74 68
60 50
40
20
0
1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Anos
60
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A18 R
NOME
QUALIDADE DO SISTEMA AQUÁTICO EM FAIXAS COSTEIRAS, ESTUÁRIOS, LAGUNAS E RIAS
FONTE(S)
INAG; ICN; IPIMAR; UE-CE.
Pontos atribuídos
Qualidade Biológica: (soma de a, b, c e d)
se corresponder à descrição
a) Permite a passagem de e para a água doce para todas as espécies relevantes de peixes migratórios, quando não é
impedido por barreiras físicas; 2
b) Suporta populações de peixes residentes, as quais estão em conformidade com as características físicas e hidrográficas; 2
c) Suporta as comunidades bênticas as quais estão em conformidade com as características físicas e hidrográficas; 2
d) Ausência de concentrações elevadas de substâncias tóxicas persistentes na boita, qualquer que seja a fonte. 4
a) Estuários ou zonas de estuários que não recebam uma cargas significativas de poluentes ou que essas cargas
não causem danos significativos na qualidade paisagística; 10
b) Estuários ou zonas de estuários que recebam cargas de poluentes que causem certos danos na qualidade paisagística,
mas que não interferem significativamente com os usos do estuário; 6
c) Estuários ou zonas de estuários que recebam cargas que resultem em danos significativos
na qualidade paisagística, interferindo com os usos; 3
d) Estuários ou zonas de estuários que recebam cargas que causem extensos prejuísos públicos. 0
61
Indicadores Ambientais
A Boa 30 – 24
B Regular 23 – 16
C Fraca 15 – 9
D Má 8–0
Qualidade Biológica
10
2 2
4 4
6 6
Qualidade Química 8 8 Qualidade Paisagística
10 10
Emissário Submarino da Guia. Contribuição de cada componente ambiental (biológica, paisagística e química)
para a avaliação da qualidade ambiental através do sistema de classificação de águas estuarinas e costeiras. (Ramos, 1996)
62
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A19
210 25.000
850
Desembarques
(mil toneladas)
(millhões peixes)
Biomassa total
(mil toneladas)
20.000
Recrutamento
170 650
15.000
130 450
10.000
90 250
5.000
50 50 0
76 78 80 82 84 86 88 90 92 94 96 76 78 80 82 84 86 88 90 92 94 96
Ano Ano
Portugal Total "stock" Biomassa total Recrutamento
Evolução dos desembarques portugueses, do total do "stock", da biomassa total e do recrutamento de sardinha
(Fonte: IPIMAR, 1998)
63
Indicadores Ambientais
2.000
(millhões peixes)
(mil toneladas)
(mil toneladas)
300
Recrutamento
Biossama total
100
250 1.500
80
200
60 1.000
40 150
500
20 100
0 50 0
76 78 80 82 84 86 88 90 92 94 96 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96
Ano Ano
Total "stock" Portugal Biomassa total Recrutamento
Evolução dos desembarques portugueses, do total do "stock", da biomassa total e do recrutamento de carapau
(Fonte: IPIMAR, 1998)
120 160
20 140
100
120
(milhões peixes)
Recrutamento
15
(mil toneladas)
Biomassa total
80
Desembarques
(mil toneladas)
100
60 80
10
60
40
5 40
20
20
0
0 0
82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 82 84 86 88 90 92 94 96
Ano
Ano
Total "stock" Portugal
Biomassa total Recrutamento
Evolução dos desembarques portugueses, do total do "stock", da biomassa total e do recrutamento de pescada
(Fonte: IPIMAR, 1998)
1.800 2,5 45
1.600 30
1.400 2,0 35
(milhões peixes)
Desembarques
(mil toneladas)
Biomassa total
Recrutamento
1.200 30
(toneladas)
1,5
1.000 25
800 20
1,0
600 15
400 0,5 1
200 5
0 0,0 0
84 86 88 90 92 94 96 84 86 88 90 92 94 96
Ano Ano
Total “stok” Portugal Biomassa total Recrutamento
Evolução dos desembarques portugueses, do total do "stock", da biomassa total e do recrutamento de lagostim
(Fonte: IPIMAR, 1998)
140
120
100
Desembarques
(toneladas)
80
60
40
20
0
80 82 84 86 88 90 92 94 96
Ano
64
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A20
DESCRIÇÃO SUMÁRIA Uma das abordagens possíveis é a utilização dos limites superiores
Volume anual de "stocks" explorados nas águas portuguesas das taxas de pesca ou de esforço de pesca, que não poderão ser
e espanholas (na área de abrangência das Divisões VIIIc e IXa ultrapassados; estes limites deverão ser estimados para o contexto
do Conselho Internacional para a Exploração do Mar - CIEM/ICES nacional com base na melhor informação técnico-científica
"International Council for the Exploration of the Sea") que se disponível. Paralelamente deverão ser tidas em conta as
encontram abaixo do nível mínimo biologicamente aceitável, abaixo convenções internacionais que Portugal tenha ratificado. São,
do qual aumenta o risco de colapso na capacidade de reprodução assim, fixadas quotas ao nível comunitário pela Política Comum de
do "stock". Pescas, implementados novos tamanhos mínimas de desembarque
Este indicador reflecte o estado dos recursos pesqueiros e feitas restrições à pesca de determinadas espécies piscícolas.
relativamente à sua exploração dentro de um nível de
sustentabilidade. METODOLOGIA
Para avaliar os "stocks" pesqueiros abaixo do nível mínimo
UNIDADE(S) DE MEDIDA biologicamente aceitável recorre-se às ferramentas normalmente
Percentagem do número total de "stocks" pesqueiros; tonelada. utilizadas, que têm por base os modelos genéricos de produção no
âmbito das avaliações de pesca e de dinâmica populacional. Este
AFINIDADE COM O CONCEITO DE indicador é obtido através do ajustamento entre produção e esforço
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL pesqueiro para uma série temporal de informação com capturas e
Agenda 21: Capítulo 17 - Protecção dos oceanos, mares e zonas esforços de pesca através de um modelo de produção (HMSO,
costeiras; protecção, uso e desenvolvimento racional dos recursos 1996). Esta avaliação deverá incidir sobre as espécies constantes
vivos marinhos. no Livro Vermelho dos Vertebrados Portugueses como "Espécies
Comercialmente Ameaçadas", podendo, caso se torne inviável
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES aplicar às 64 espécies alvo deste estatuto, proceder a uma
Qualidade da água em zonas costeiras e balneares; Crescimento selecção através da ponderação de aspectos como a maior
populacional em zonas costeiras; "Stocks" pesqueiros. susceptibilidade da espécie e a existência de acordos internacionais
que possibilitam um melhor controlo sobre estes valores.
METAS A ALCANÇAR
Pretende-se que não sejam ultrapassados os limites biológicos PERIODICIDADE
de segurança para cada espécie piscícola, sendo a aplicação de Anual
metas na gestão de pescas (Total Admissível de Captura, TAC)
especialmente complexa em face das dificuldades de determinação FONTE(S)
do tamanho e das condições dos "stocks" pesqueiros, em especial INE; IPIMAR; DGPA; CIEM.
os de oceano aberto.
1.050 30.000
25.000
850
(millhões peixes)
Biomassa total
(mil toneladas)
20.000
Recrutamento
650
15.000
450
10.000
250
5.000
50 0
76 78 80 82 84 86 88 90 92 94 96
Ano
Biomassa total Recrutamento
65
Indicadores Ambientais
120 160
140
100
120
(milhões peixes)
Recrutamento
(mil toneladas)
Biomassa total
80
100
60 80
60
40
40
20
20
0 0
82 84 86 88 90 92 94 96
Ano
Biomassa total Recrutamento
66
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A21
NOME
CAPTURAS PESQUEIRAS
120
Sardinha desembarcada (103 t)
100
80
81,9
60
40
20
0
1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
67
Indicadores Ambientais
70
60
Principais espécies desembarcadas,
50
além da sardinha (103 t)
40
30
20
10
0
1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
carapau cavala faneca pescada sarda
Desembarques anuais das principais espécies capturadas, além da sardinha, em pesqueiros nacionais no Continente
(Fonte: DGPA, 1999)
250
Capturas por segmento de frota
em Portugal Continental (103 t)
200
150
100
50
0
1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
68
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A22 R
NOME
INVESTIMENTO E DESPESA NA PRESERVAÇÃO AMBIENTAL E DEFESA DE ZONAS COSTEIRAS
69
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A23 R
418 502
14.000.000
Escoamento acumulado
12.000.000
10.000.000
(103m3)
8.000.000
6.000.000
4.000.000
2.000.000
0
Outubro
Novembro
Dezembro
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
1997/1998 Média
70
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A24 R
400.000
350.000
300.000
Caudal captado (103 m3)
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
0
Norte Centro Lisboa e V.T Alentejo Algarve Açores Madeira
NUTS II
Subterrânea Superficial
71
Indicadores Ambientais
72
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A25 R
600.000
500.000
Consumo de água (103 m3)
400.000
300.000
200.000
100.000
0
Portugal Continente Norte Centro Lisboa e V.T. Alentejo Algarve Açores Madeira
Região
73
Indicadores Ambientais
1.000
Consumo de água (m3/habitante/ano)
900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
Suécia
Noruega
Islândia
Finlândia
Luxemburgo
Dinamarca
Reino Unido
Áustria
Liechenstein
Irlanda
Bélgica
Alemanha
Holanda
Grécia
França
Portugal
Espanha
Itália
País
400
Consumo de água de abastecimento público
350
300
(l/habitante/dia)
250
200
150
100
50
0
Portugal
Grécia
Alemanha
Finlândia
Holanda
Luxemburgo
Áustria
Dinamarca
França
Suécia
Espanha
Noruega
Itália
Irlanda
País
74
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A26 R
NOME
POPULAÇÃO COM ACESSO A ÁGUA POTÁVEL REGULARMENTE MONITORIZADA
100
90
80
%
70
60
50
1990 1995 1997 1999
Ano
75
Indicadores Ambientais
275 10.000
250 9.000
225 8.000
200
(milhares habitantes)
7.000
População servida
Distribuidores (nº)
175
6.000
150
5.000
125
4.000
100
3.000
75
50 2.000
25 1.000
0 0
1994 1995 1996 1997 1998
Ano
76
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A27 R
NOME
EFICIÊNCIA DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
METAS A ALCANÇAR
Eficiência dos sistemas de abastecimento relativamente à
qualidade, à permanência e à pressão.
77
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A28 R
A (sem poluição) Águas consideradas como isentas de poluição, aptas a satisfazer potencialmente as utilizações mais exigentes em termos de qualidade.
B (fracamente poluído) Águas com qualidade ligeiramente inferior à Classe A, mas podendo também satisfazer potencialmente todas as utilizações
(equivalente à Classe 1B francesa)
C (poluído) Águas com qualidade “aceitável”, suficiente para irrigação, para usos industriais e produção de água potável após tratamento rigoroso.
Permite a existência de vida piscícola (espécies menos exigentes) mas com reprodução aleatória; apta para recreio sem contacto directo.
D (muito poluído) Águas com qualidade “medíocre”, apenas potencialmente aptas para irrigação, arrefecimento e navegação. A vida piscícola pode subsistir,
mas de forma aleatória.
E (extremamente poluído) Águas ultrapassando o valor máximo da Classe D para um ou mais parâmetros.
São consideradas como inadequadas para a maioria dos usos e podem ser uma ameaça para a saúde pública e ambiental.
78
Indicadores Ambientais
CLASSE A B C D E
Parâmetro (sem poluição) (fracamente poluído) (poluído) (muito poluído) (Extremamente poluído)
100
89
90
80 75
71
Número de estações
70
60 59
53
50 46
40
30 31
30
20
10 0 0
0
A B C D E
Classes
1996/1997 1997/1998
Classificação dos cursos de água superficiais nos anos hidrológicos 1996/97 e 1997/98.
(Fonte: INAG, 1999)
79
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A29 R
80
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A30 R
NOME
QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO
100 7
Violações à norma da qualidade da água
90
(% do nº total de análises realizadas)
6
Percentagem de cumprimento
80
70 5
60
4
50
3
40
30 2
20
1
10
0 0
1994 1995 1996 1997 1998
Ano
Qualidade da água para consumo humano - Percentagem de cumprimento da frequência de amostragem regulamentada e violações às normas de qualidade.
(Fonte: DGA, 1999)
81
Indicadores Ambientais
Nota:
Conhecimento – Avalia o grau de realização das análises regulamentares indiciando o conhecimento da qualidade da água distribuída
100 – ((nº análises em falta/nº análises regulamentares) x 100)
Nº de violações de Coliformes Totais – nº de análises em que foi excedido o VMA (valor máximo admissível)
Indicador de conhecimento e violação – detecta situações em que o conhecimento é inferior ou igual a 5% e/ou a violação é superior ou
igual a 50%, ou seja, situações em que foram realizadas menos de 5% das análises obrigatórias e/ou 50% ou mais das análises
realizadas estavam em violação
82
Indicadores Ambientais
Nota:
Conhecimento – Avalia o grau de realização das análises regulamentares indiciando o conhecimento da qualidade da água distribuída
100 – ((nº análises em falta/nº análises regulamentares) x 100)
Nº de violações de Coliformes Fecais – nº de análises em que foi excedido o VMA (valor máximo admissível)
Indicador de conhecimento e violação – detecta situações em que o conhecimento é inferior ou igual a 5% e/ou a violação é superior ou
igual a 50%, ou seja, situações em que foram realizadas menos de 5% das análises obrigatórias e/ou 50% ou mais das análises
realizadas estavam em violação
83
Indicadores Ambientais
Nota:
Conhecimento – Avalia o grau de realização das análises regulamentares indiciando o conhecimento da qualidade da água distribuída
100 – ((nº análises em falta/nº análises regulamentares) x 100)
Nº de violações de Nitratos – nº de análises em que foi excedido o VMA (valor máximo admissível)
Indicador de conhecimento e violação – detecta situações em que o conhecimento é inferior ou igual a 5% e/ou a violação é superior ou
igual a 50%, ou seja, situações em que foram realizadas menos de 5% das análises obrigatórias e/ou 50% ou mais das análises
realizadas estavam em violação
84
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A31 R
NOME
PRODUÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS
85
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A32 R
100
90
80
70
%
60
50
40
30
1990 1995 1997 1999
Ano
Percentagem da população de Portugal Continental servida com redes de drenagem de águas residuais
(Fonte: DGA 1990, INE 1995, DGA 1998)
100
80
60
%
40
20
0
1990 1994 1997 1999
Ano
Percentagem da população de Portugal Continental servida com sistemas de tratamento de águas residuais
(Fonte: DGA 1990, INAG 1995, DGA 1998)
86
Indicadores Ambientais
População abastecida com redes de drenagem de águas residuais - valores previstos em 1999
(Fonte: MAOT, 2000)
População servida com sistemas de tratamento de águas residuais - valores previstos em 1999
(Fonte: MAOT, 2000)
87
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A33 R
88
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A34 R
89
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A35 R
METAS A ALCANÇAR
A Organização Mundial de Meteorologia (OMM/WMO) apresenta
orientações sobre a densidade mínima de redes hidrológicas
internacionais para vários tipos de variáveis hidrológicas e para
diferentes zonas geográficas, climáticas e fisiográficas.
Rede hidrométrica
(Fonte: INAG, 1999)
90
Indicadores Ambientais
13,5
16,2 7,6
13,3
7,3
12,5 3,9
15,1
2,9
1,5
8,9
7,2
2,2
0,8
1,5
0,6
3,1
3,7
7,4
91
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A36 R
20.000
18.799
Despesa da Administração Central
18.000 17.263
16.000
14.000 13.540
(106 escudos)
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
1994 1995 1996
Ano
92
Indicadores Ambientais
45.000
40.290 40.654
39.451
40.000
34.398
35.000
Despesa dos Municípios
30.837
30.000
(106 escudos)
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
0
1992 1993 1994 1995 1996
Anos
18.000
16.000
Investimento das Empresas
16.308
14.000
12.000
(106 escudos)
10.000
8.000
6.000 5.885
5.048
4.000
2.000
0
1995 1996 1997
Anos
93
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A37 R
SECTOR Solos
Área para
Outros Usos
17%
Área florestal
35%
94
Indicadores Ambientais
Terras aráveis
Floresta
23,8%
36,1%
Culturas permanentes
8,3%
Hortícolas
0,5%
Outras
Prados e pastagens
1,3%
10,4%
Culturas temporárias
15,1%
95
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A38
SECTOR Solos
NORTE
RESERVA
ECOLÓGICA
NACIONAL
CENTRO
Publicados em DR
Em Apreciação na CNREN
ALENTEJO
ALGARVE
96
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A39 R
SECTOR Solos
NOME
ÁREA DE SOLO AGRÍCOLA IRRIGADO
634
632
630
Área de solo irrigado (1.000 ha)
628
626
624
622
620
618
616
614
1961
1965
1970
1975
1980
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
Ano
18
Percentagem de SAU irrigada (%)
16
16,0
14
12
10
8 8,7
0
1980 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996
Ano
Portugal UE 15 total
97
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A40 R
SECTOR Solos
12.000
Quantidade de pesticidas consumidos
10.000
(t substâncias activas)
8.000
6.000
4.000
2.000
0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
Fungicidas Herbicidas Insecticidas
4,0
Consumo de pesticidas por área agrícola
3,5
3,0
2,5
(kg/ha)
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996
Ano
Fungicidas Herbicidas Insecticidas Outros Média UE15
98
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A41 R
SECTOR Solos
180.000
Consumo de fertilizantes, por tipo (t)
160.000
140.000
120.000
100.000
80.000
60.000
40.000
20.000
0
1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996
Ano
Fertilizantes fosfatados Fertilizantes azotados Fertilizantes de potássio
180
160
Consumo aparente de fertilizantes
140
por área agrícola (kg/ha)
120
100
80
60
40
20
0
1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996
Ano
Consumo aparente de fertilizantes fosfatados, azotados e com potássio, por área agrícola em Portugal e na UE15
(Fonte: FAO, citada no EEA-YIR 2000)
99
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A42 R
SECTOR Solos
Estações de compostagem 5
Locais potencialmente contaminados
Lixeiras controladas 8
Aterros sanitários 13
Outros locais* 70
Lixeiras 302
0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.600 1.800 2.000
Nº locais
100
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A43 R
SECTOR Solos
DESCRIÇÃO SUMÁRIA das pastagens naturais, das pastagens semeadas, das florestas ou
Área de solo afectada por fenómenos de desertificação, ou seja, um das áreas com arvoredo disperso, devido aos sistemas de utilização
processo de degradação das terras das zonas áridas, semi-áridas da terra ou a um processo ou combinação de processos, incluindo
e sub-húmidas, resultante de vários factores, incluindo as os que resultam da actividade do homem e das suas formas de
actividades humanas e as alterações climáticas. ocupação do território, tais como a erosão do solo causada pelo
vento e/ou água, a deterioração das propriedades físicas, químicas
UNIDADE(S) DE MEDIDA e biológicas ou económicas do solo, e a destruição da vegetação
Quilómetros quadrados; percentagem de área afectada. por períodos prolongados. A identificação de áreas susceptíveis a
desertificação pode ser efectuada através do cálculo de um índice
AFINIDADE COM O CONCEITO DE que engloba outros três índices, reflectindo cada um deles
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL diferentes formas de actuação dos diversos factores no processo
Agenda 21: Capítulo 10 - Abordagem integrada do planeamento e de desertificação: o índice climático, o índice de perda de solo e o
gestão de recursos naturais; Capítulo 12. Gestão de ecossistemas índice de seca. O índice climático é definido pela relação entre a
frágeis: combate à desertificação e à seca. precipitação anual média e a evapotranspiração potencial anual
média e reflecte as condições de disponibilidade de água no solo
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES de uma forma espacialmente distribuída, reflectindo as condições
Uso do solo; Qualidade do solo. de humidade no solo e o stress hídrico. Através da combinação dos
três índices, construiu-se um índice de susceptibilidade à
METAS A ALCANÇAR desertificação, que evidencia a distribuição espacial do fenómeno
Não foram identificadas metas. no Continente, rectificável à medida que os estudos sobre esta
matéria vão evoluindo.
METODOLOGIA
A degradação da terra no processo de desertificação consiste PERIODICIDADE
na redução ou perda, nas zonas áridas, semi-áridas e sub-húmidas Anual
secas, da produtividade biológica ou económica e da complexidade
das terras agrícolas de sequeiro, das terras agrícolas de regadio, FONTE(S)
Comissão Nacional de Combate à Desertificação (MADRP-DGF).
101
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A44 R
SECTOR Solos
900
792
800
Despesa dos Municípios
700
(106 escudos)
600
500
419
400 329
300
200
100
17 12
0
1992 1993 1994 1995 1996
Ano
1.400 1.286
Investimento das Empresas
1.200
1.000
(106 escudos)
800
600
434
400 343
200
0
1995 1996 1997
Ano
102
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A45
40 38 700.000
643.087
35
600.000
Superfície de Áreas Protegidas (ha)
30
500.000
Áreas Protegidas (nº)
25
400.000
20
300.000
15
200.000
10
5 100.000
0 0
1971
1972
1973
1974
1975
1976
1977
1978
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
Ano
Superfície acumulada (ha) Número de APs acumulado
103
Indicadores Ambientais
700 2
652 m /hab
Capitação média de AP em Portugal Continental
600
500
(m2/habitante)
400
300
200
100
0
1971
1972
1973
1974
1975
1976
1977
1978
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
Ano
8
7,21
6
% de AP em relação ao território
de Portugal Continentall
0
1971
1972
1973
1974
1975
1976
1977
1978
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
Ano 1998
35
32
30 28
26
% AP do território na UE
25
20
20
15 14
12 12
10
8 8 7 6
5
5 3 3
1
0
Itália
Grécia
Suécia
Irlanda
Áustria
França
Bélgica
Holanda
Portugal
Espanha
Finlândia
Alemanha
Dinamarca
Reino Unido
Luxemburgo
País
% AP do território na UE em 1996 Média UE (12,3%) Meta Portugal 2006 (7,5%)
104
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A46
4 1,8
1,6
Áreas Protegidas Marinhas (nº)
1,4
3
1,2
1,0
2
0,8
0,6
1
0,4
0,2
0 0,0
1994 1995 1996 1997 1998 1999
Ano
105
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A47
106
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A48 R
METAS A ALCANÇAR
Não foram identificadas metas. No entanto deverá verificar-se uma
evolução no sentido da manutenção ou redução da área média
afecta a cada vigilante da natureza.
25.000
ha/guarda ou vigilante da natureza
20.000
Área Protegida
15.000
10.000
5.000
3.591
0
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
107
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A49 R
700.000 60
500.000
40
Superfície (ha)
400.000
30
300.000
20
200.000
10
100.000
0 0
1971
1972
1973
1974
1975
1976
1977
1978
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
Ano
Superfície acumulada PO Acumulado % de AP cobertas com PO
108
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A50 R
300.000
250.000
Visitantes (nº)
200.000
150.000
100.000
50.000
0
1996 1997 1998
Ano
109
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A51
Mamíferos 90 40 44%
Répteis 29 9 31%
Anfíbios 17 2 12%
Selecção das espécies ameaçadas que ocorrem em Portugal Continental (inventariação de 1991)
(Fonte: ICN, 1999)
110
Indicadores Ambientais
Extintas 18
Em perigo 12
Em perigo 100
Extintas 1
Vulneráveis 4
50 40 Raras 5 2.707 293
Insuf. Conhec. 8
Raras 20
Em perigo Raras
Extintas Vulneráveis
NÃO AMEAÇADAS AMEAÇADAS Extintas Indeterm. NÃO AMEAÇADAS AMEAÇADAS
Em perigo Raras
Vulneráveis Insuf. Conhec.
Estatuto das espécies de mamíferos, em 1997 Estatuto das espécies de plantas, em 1997
(Fonte: ICN, 1998) (Fonte: ICN, 1998)
Em perigo 3
Vulneráveis 4
18 21
Raras 9
Indeterm. 2
Insuf. Conhec. 2
Comerc. Ameaçadas 1
Em perigo Indeterm.
Em perigo 0 Em perigo 10
Vulneráveis 2
Vulneráveis 22
Raras 2
20 9 211 89 Raras 26
Indeterm. 1
Indeterm. 10
Insuf. Conhec. 4
Insuf. Conhec. 21
Em perigo Indeterm.
Em perigo Indeterm.
NÃO AMEAÇADAS AMEAÇADAS Vulneráveis Insuf. Conhec. NÃO AMEAÇADAS AMEAÇADAS Vulneráveis Insuf. Conhec.
Raras Raras
Estatuto das espécies de répteis, 1997 Estatuto das espécies de aves, em 1997
(Fonte: ICN, 1998) (Fonte: ICN, 1998)
111
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A52
METAS A ALCANÇAR
Não foram identificadas metas. No entanto pretende-se uma
evolução no sentido da redução do número de espécies que
necessitam protecção pelo facto de se encontrarem ameaçadas.
Mamíferos 90 74 82%
Répteis 29 29 100%
Anfíbios 17 17 100%
Selecção das espécies protegidas que ocorrem em Portugal Continental (inventariação de 1991)
(Fonte: ICN, 1999)
112
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A53 R
600
Área ocupada por azinheira
500
e sobreiro (1.000 ha)
400
300
200
100
0
Norte Centro Lisboa V. T. Alentejo Algarve
NUTS II
Sobreiro Azinheira
1.400
Evolução da área ocupada por montados,
1.200
soutos e carvalhais (1.000 ha)
1.000
800
600
400
200
0
1874 1902 1928 1956 1972 1978 1985 1995 1998
Anos
Montados Soutos e carvalhais
Evolução da ocupação por espécies florestais de particular interesse para a conservação da natureza
(Fonte: Plano de Desenvolvimento Sustentável da Floresta Portuguesa, DGF 1998)
113
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A54 R
14.000 900
800
12.000
700
10.000
Área ardida (ha)
600
Fogos (nº)
8.000 500
6.000 400
300
4.000
200
2.000
100
0
0
1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
114
Indicadores Ambientais
260
6.000
250
5.000
200
4.000
150 150
105
100
2.000
1.732
50
1.000
611 29
412 106
370 279 14 10 2 1
4 5 5 39 26 9 4 4
0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Área protegida
1 PN S. Estrela
2 PN Montesinho
3 PN Peneda-Gerês
4 PN S. d‘Aire e Candeeiros
5 PN Alvão
6 RN Malcata
7 PN Douro Internacional
8 Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina
9 PN Vale do Guadiana
10 PN Sintra Cascais
11 PN Arrábida
12 RN Sapal Castro Marim e V. R. Sto. António/MN Dunas V. R. Sto. António
13 PN S. S. Mamede
115
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A55 R
25.000 23.427
20.067
20.000 19.233
(106 escudos)
15.000
10.000
5.000
0
1994 1995 1996
Ano
116
Indicadores Ambientais
12.000
10.500
10.000
Despesa dos Municípios
8.266
8.000
(106 escudos)
5.993
6.000
4.000
2.244
2.000
23
0
1992 1993 1994 1995 1996
Ano
1.400
1.286
1.200
Investimento das Empresas
1.000
(10 escudos)
800
600
6
434
400 343
200
0
1995 1996 1997
Ano
117
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A56 R
SECTOR Floresta
METAS A ALCANÇAR
Não existem metas estabelecidas a nível internacional. A nível
nacional as metas são estabelecidas no "Plano de Desenvolvimento
Sustentável da Floresta Portuguesa", estando pressuposta a
necessidade de evitar a generalização da monocultura e a sujeição
a planificação e controlo da plantação de espécies exóticas
invasoras e/ou de crescimento rápido.
1.600
1.400
Ocupação florestal (1.000 ha)
1.200
1.000
800
600
400
200
0
1874 1902 1928 1956 1972 1978 1985 1995 1998
Ano
Pinhal e resinosas Montados Soutos e carvalhais Eucalipto
118
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A57 R
SECTOR Floresta
14.000
12.000
Produção de toros e rolaria
10.000
(1.000 m3)
8.000
6.000
4.000
2.000
0
1992 1993 1994 1995 1996 1997
Ano
Total toros Total rolaria
119
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A58 R
SECTOR Floresta
METAS A ALCANÇAR
Não foram identificadas metas.
14.000 180
160
Cortiça e resina (1.000 m3)
Produção florestal (1.000 m3)
12.000
140
10.000
120
8.000 100
80
6.000
60
4.000
40
2.000 20
0 0
1992 1993 1994 1995 1996 1997
Ano
Madeira Resina Cortiça
Produção florestal
(Fonte: INE, "Estatísticas Agrícolas", 1996, 1998)
120
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A59
A03 R
SECTOR Floresta
140.000 40.000
120.000 35.000
30.000
100.000
25.000
Fogos (nº)
Área (ha)
80.000
20.000
60.000
15.000
40.000
10.000
20.000 5.000
0 0
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
Área ardida Fogos
Incêndios Florestais
(Fonte: Plano de Desenvolvimento Sustentável da Floresta Portuguesa, DGF 1998)
121
Indicadores Ambientais
CÓDIGO
A A60 R
SECTOR Floresta
122
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A61
SECTOR Biotecnologia
DESCRIÇÃO SUMÁRIA Regulamento (CE) n.º 258/97, relativo aos novos alimentos e
Avaliação da comercialização de produtos que contenham ou sejam ingredientes alimentares e Regulamento (CE) n.º 1139/98, relativo à
compostos por OGM (Organismos Geneticamente Modificados) menção obrigatória, na rotulagem de determinados géneros
ou que sejam produzidos a partir de OGM. alimentícios produzidos a partir de organismos geneticamente
modificados e de outras informações para além
UNIDADE(S) DE MEDIDA das previstas na Directiva 79/112/CEE.
Número de pedidos de comercialização.
METODOLOGIA
AFINIDADE COM O CONCEITO DE Contabilização dos pedidos de comercialização de produtos que
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL contenham ou sejam compostos por OGM ou até que sejam
Agenda 21: Capítulo 16 - Biotecnologia. produzidos a partir de OGM, mas que não os contenham. Não se
realizaram pedidos em Portugal e, por isso, apresenta-se em
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES seguida os pedidos feitos à UE ao abrigo da Directiva 220/90/CEE,
Comercialização de produtos geneticamente modificados; relativa à libertação deliberada no ambiente de organismos
Despesa pública e privada em i) investigação biotecnológica e ii) geneticamente modificados, e que se reflectem no mercado único.
número de notificações apresentadas para fins de investigação e Existem programas de fiscalização, ao nível do Ministério da
desenvolvimento. Agricultura, para controlo dos novos alimentos e da rotulagem dos
géneros alimentícios produzidos a partir dos OGM. A título
METAS A ALCANÇAR indicativo apresentam-se as notificações para fins experimentais
Não foram identificadas metas. No entanto considera-se importante autorizadas em Portugal.
o cumprimento, a nível internacional, do Protocolo de Biosegurança
que estabelece a nível mundial o controlo dos movimentos PERIODICIDADE
transfronteiriços de organismos vivos modificados e a revisão da Anual
Directiva 90/220/CEE. Deverá ainda ser cumprida a legislação
comunitária sobre esta matéria: Directiva 90/220/CEE, FONTE(S)
MADRP (DGFCA); DGA.
6
6
5
5
4
Nº
3 3
2 2
1 1
1
0
1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
Autorizações para comercializar OGM na UE ao abrigo da Directiva 220/90/CEE
(Fonte: DGA, 1999)
5
5
4
Nº
3
3
2 2
2
1
1
0
1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
Número de notificações para fins experimentais autorizadas em Portugal
(Fonte: DGA, 1999)
123
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A62 R
SECTOR Resíduos
4,5 1.200
4,0
Produção de RSU (milhões de t)
1.000
Capitação de RSU (g/hab/dia)
3,5
3,0 800
2,5
600
2,0
1,5 400
1,0
200
0,5
0,0 0
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2000
Ano
Produção de RSU Metas PERSU para produção de RSU Capitação de RSU
124
Indicadores Ambientais
12.000.000
8.000.000
6.000.000
4.000.000
2.000.000
0
Norte Centro LVT Alentejo Algarve
NUTS II
7.000.000
Produção de resíduos industriais (t/ano)
6.000.000
5.000.000
4.000.000
3.000.000
2.000.000
1.000.000
0
Aveiro
Beja
Braga
Bragança
Castelo Branco
Coimbra
Évora
Faro
Guarda
Leiria
Lisboa
Portalegre
Porto
Santarém
Setúbal
Viana do Castelo
Vila Real
Viseu
Produção de resíduos industriais, por distrito
(Fonte: INR, 1999)
7.000.000 40.000
Resíduos não perigosos (t/ano)
36.000
Resíduos perigosos (t/ano)
6.000.000
32.000
5.000.000 28.000
24.000
4.000.000
20.000
3.000.000 16.000
12.000
2.000.000
8.000
1.000.000 4.000
0 0
Fabricação de mobiliário;
indústrias transformadoras, n.e.
Indústrias metalúrgicas
de base
Produção e distribuição
de electricidade,
de gás e água
Fabricação de produtos
metálicos, excepto
máquinas e equipamento
Fabricação de
produtos químicos
Indústria
da madeira e da cortiça
Construção
Fabricação de veículos
automóveis, reboques
e semi-reboques
Indústrias alimentares
e das bebidas
Fabricação de outros
produtos minerais não metálicos
Extração e preparação
de minérios metálicos
125
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A63 R
SECTOR Resíduos
FONTE(S)
INE; INR; DRAs.
126
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A64
SECTOR Resíduos
METAS A ALCANÇAR
Metas e estratégias definidas no âmbito dos planos sectoriais de
resíduos PERSU (Plano Estratégico dos Resíduos Sólidos
Urbanos), PERI Estratégico dos Resíduos Agro-industriais).
80.000 50
70.000
Taxa de utilização (%)
40
60.000
Matéria seca (t)
50.000 30
40.000
30.000 20
20.000
10
10.000
0 0
1995 1998
Ano
127
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A65 R
SECTOR Resíduos
FONTE(S)
INR; DRAs.
80
70
(% de RSU produzidos)
Quantidade de RSU
60
50
40
30
20
10
0
1994 1995 1996 1997 1998
Ano
Compostagem Aterro Sanitário Lixeira
Evolução do tratamento e destino final de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) - percentagem dos RSU tratados em função dos RSU produzidos
(Fonte: INR, 1999)
50.000 47.300
44.400
45.000
40.000
Quantitativos (t)
35.000
30.000
25.000
20.000
16.500 15.700
15.000
10.000
5.000
0
Aterro Incineração Tratamento Outras soluções
físico-químico especificas e regionais
128
Indicadores Ambientais
A03 R
CÓDIGO A66 R
SECTOR Resíduos
50
45
40
35
30
Taxas (%)
25
20
15
10
0
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
Taxa de recuperação Taxa de utilização
50
45
Taxas de reciclagem (%) de vidro
40
35
30
25
20
15
10
0
1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
Taxa de reciclagem de embalagens de vidro transaccionadas
(Fonte: INR, 1998)
129
Indicadores Ambientais
16.000
Quantidade de acumuladores (t)
14.000
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
130
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A67
SECTOR Resíduos
40.000
35.000
30.000
Resíduos exportados (t)
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
Quantidade valorizada Quantidade eliminada
25.000
Resíduos exportados (t)
20.000
15.000
10.000
5.000
0
Alemanha Espanha Bélgica França R. Unido
País importador
131
Indicadores Ambientais
8.000
7.000
Cinzas de zinco importadas (t)
6.000
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
2.500.000
Acumuladores de chumbo
2.000.000
(nº de unidades)
1.500.000
1.000.000
500.000
0
1994 1995 1996 1997 1998
Ano
132
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A68
SECTOR Resíduos
1.000
900
para o balanço energético (ktep)
800
Contribuição dos lixos e
resíduos industriais
700
600
500
400
300
200
100
0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997
Ano
Contribuição das energias renováveis (lixos e resíduos industriais) para o balanço energético (ktep)
(Fonte: DGE, Energias Renováveis)
133
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A69 R
SECTOR Resíduos
1.975
2.000
Despesa da Administração Central
1.500
1.309
(106 escudos)
1.000
634
491
500
0
1994 1995 1996 1997
Ano
134
Indicadores Ambientais
3.500
3.000 2.927
Investimento das Empresas
2.500
(106 escudos)
2.102
2.000
1.446
1.500
1.000
500
0
1995 1996 1997
Ano
135
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A70 R
SECTOR Ruído
FONTE(S)
DGA; Autarquias; OMS; OCDE.
800
500
400 352
300
200
100
0
1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
Evolução do número de processos de reclamações relativas ao ruído recebidos pelas DRAs entre 1993 e 1998
(Fonte: DRAs, 1999)
136
Indicadores Ambientais
25
2 1
População exposta às diferentes classes
de níveis sonoros (% da população total)
20
1 1
0
0
15 0
0
10 19 19
15
14 14 0
12
5
6
0
1
0
Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4 Classe 5 Classe 6 Classe 7 Classe 8
Classes
1 - ≤ 45 dB 5 - > 60 dB - ≤ 65 dB
2 - > 45 dB - ≤ 50 dB 6 - > 65 dB - ≤ 70 dB
3 - > 50 dB - ≤ 55 dB 7 - > 70 dB - ≤ 75 dB
4 - > 55 dB - ≤ 60 dB 8 - > 75 dB
137
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A71 R
SECTOR Ruído
25.000
21.098
20.491
20.000
de barreiras (m)
Extensão total
15.000 13.715
10.525
10.000
5.242
5.000
1.092
0
1994 1995 1996 1997 1998 1999
Ano
138
Indicadores Ambientais
CÓDIGO A72 R
SECTOR Ruído
40 37,3
35
31,9
30
Despesa dos Municípios
25
(106 escudos)
20
17,0
15 13,9
12,1
10
0
1993 1994 1995 1996 1997
Ano
139
Indicadores Ambientais
700
600
Investimento das Empresas
500
(106 escudos)
400
300
200
100
0
1995 1996 1997
Ano
140
i c a dor e s
In d
co o s
E
nóm ic
Indicadores Económicos
CÓDIGO E01 R
SECTOR Economia
2.500 70
68
PIB per capita Portugal, relativo à média
2.000
dos países UE15 (UE15=100)
66
(10 escudos por habitante)
PIB por habitante - Portugal
64
1.500
62
60
1.000
58
3
500 56
54
0 52
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
Portugal UE15
Evolução do Produto Interno Bruto por habitante, em Portugal e relativo à média da UE15
(Fonte: DPP, 1999)
142
Indicadores Económicos
20.000
18.000
16.000
14.000
PPA por habitante
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996
Ano
PT EUR15
Evolução do PIB a preços de mercado, a preços e paridade do poder de aquisição correntes (PPA), em Portugal e na UE15
(Fonte: Eurostat, 1997)
18.000
16.000
14.000
PIB (109 escudos)
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995
Ano
Agricultura, Silvicultura e Pescas Energia Indústria Construção Serviços
143
Indicadores Económicos
CÓDIGO E02
SECTOR Economia
20.000
18.000
VAB- preços constantes 1995
16.000
14.000
(109 escudos)
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
* Inclui Comercial, Hóteis, Restaurantes, Bancos e Seguros, outros Serviços Comerciais, Serviços Não Comerciais, e
Serviços Bancários Imputados.
144
Indicadores Económicos
CÓDIGO E03 R
SECTOR Economia
DESCRIÇÃO SUMÁRIA estação de tratamento, ou até ao ponto onde são evacuadas, assim
Despesa da Administração Pública e investimentos das empresas em como o tratamento das águas de arrefecimento.
gestão e protecção do ambiente. • Domínio "Gestão dos Resíduos": compreende as modificações
nos processos de produção, adaptação de instalações ou de processos
UNIDADE(S) DE MEDIDA destinados a reduzir a poluição do ambiente através dos resíduos.
Percentagem do Produto Interno Bruto (PIB); Euro; Escudo. Incluem-se igualmente as actividades de recolha dos resíduos
pelos serviços municipais ou organismos similares, seja por empresas
AFINIDADE COM O CONCEITO DE do sector público ou privado, empresas especializadas ou pela
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL administração pública, assim como o transporte de resíduos para os
Agenda 21: Secção IV - Meios de implementação. centros de tratamento ou de eliminação. A recolha dos resíduos
municipais pode ser selectiva (efectuada de uma maneira específica,
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES para um dado produto), ou indiferenciada (cobrindo todos os resíduos),
Emprego na área do ambiente, PIB. não incluindo os serviços de limpeza (desentulho) no período de Inverno.
Consideram-se igualmente as actividades de eliminação de resíduos
METAS A ALCANÇAR tóxicos (físico-químicos, térmicos, biológicos, radioactivos), assim como
Não existem metas estabelecidas. de resíduos não tóxicos (tratamento físico-químicos, incineração,
tratamento biológico ou qualquer outro tipo de tratamento).
METODOLOGIA • Domínio "Protecção da Biodiversidade e da Paisagem": compreende
Despesa consolidada da Administração Central, por domínio de as actividades relativas à protecção dos ecossistemas e do "habitat",
Protecção e Gestão do Ambiente. Classificação dos Domínios essenciais ao bem estar da fauna e da flora, a protecção das paisagens
Ambientais: pelo seu valor estético, assim como a preservação dos sítios naturais
• Domínio "Protecção da Qualidade do Ar e Clima": compreende todas protegidos por lei. Incluem-se igualmente as actividades de protecção
as actividades referentes aos processos de produção, às actividades visando a conservação das espécies ameaçadas da fauna e da flora,
ligadas à construção, manutenção e reparação de instalações, cujo assim como as actividades de protecção e gestão da floresta,
principal objectivo é o de reduzir a poluição atmosférica, assim como às actividades visando introduzir espécies da fauna e flora em vias de
actividades de medição e controle das emissões de gases que afectam extinção ou renovação de espécies ameaçadas de extinção,
a camada do ozono. Incluem-se igualmente os equipamentos para remodelação de paisagens afectadas para reforçar as suas funções
eliminar/reduzir partículas ou substâncias que poluem a atmosfera naturais ou acrescentar o seu valor estético. São igualmente
provenientes da combustão do fuel, tais como: filtros, material de compreendidas as despesas de reabilitação de minas ou de carreiros
despoeiramento e outras técnicas, assim como as actividades que abandonados, actividades de restauração e limpeza dos sítios aquáticos,
aumentem a dispersão dos gases, por forma a reduzir a concentração eliminação de ácidos artificiais e de agentes de eutrofização, e limpeza
de poluentes atmosféricos. da poluição em sítios aquáticos.
• Domínio "Protecção do Recurso Água": compreende as modificações
nos processos de produção, adaptação de instalações ou de processos PERIODICIDADE
destinados a reduzir a poluição da água. Incluem-se igualmente os Anual
sistemas de colectores, canalizações, condutas e bombas destinadas a
evacuar as águas residuais desde o seu ponto de produção até à FONTE(S)
INE.
25.000 70.000
Despesas por domínio ambiental
60.000
Despesa total (10 escudos)
20.000
50.000
(10 escudos)
15.000
6
40.000
6
30.000
10.000
20.000
5.000
10.000
0 0
1994 1995 1996 1997
Ano
Total Protecção da qualidade do ar e clima
Outras actividades
145
Indicadores Económicos
18.000 40.000
Investimento das empresas por domínio ambiental
16.000 35.000
14.000
12.000
25.000
(10 escudos)
6
10.000
20.000
8.000
6
15.000
6.000
10.000
4.000
5.000
2.000
0 0
1995 1996 1997
Ano
146
Indicadores Económicos
CÓDIGO E04
SECTOR Economia
45
41,9
40
Importações e exportações (% PIB)
35
32,4
30
25
20
15
10
0
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
Exportações Importações
147
Indicadores Económicos
CÓDIGO E05
SECTOR Economia
3.000
2.500
Importações (109 escudos)
2.000
1.500
1.000
500
0
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
Bens de consumo Bens de equipamento Combustíveis Bens intermédios
148
Indicadores Económicos
CÓDIGO E06
SECTOR Economia
METAS A ALCANÇAR
Não foram identificadas metas.
2.500
2.000
Exportações (109 escudos)
1.500
1.000
500
0
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
149
Indicadores Económicos
CÓDIGO E07
SECTOR Economia
DESCRIÇÃO SUMÁRIA Em relação à assistência recebida pelo país, não existem metas
Empréstimos, doações e cooperação técnica a países em vias nacionais estabelecidas, para além das acordadas, por exemplo, no
de desenvolvimento pelo sector público. âmbito dos programas de assistência estrutural comunitária, entre
outros programas de assistência comunitária no âmbito das políticas
UNIDADE(S) DE MEDIDA sectoriais (ex. agricultura) da União Europeia.
Euro; Escudo: percentagem do Produto Interno Bruto (PIB);
percentagem do Produto Nacional Bruto (PNB). METODOLOGIA
De acordo com as Nações Unidas, a assistência pública ao
AFINIDADE COM O CONCEITO DE desenvolvimento, prestada ou recebida por um país beneficiário,
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL inclui empréstimos (excluindo empréstimos militares) ou doações a
Agenda 21: Secção I, Capítulo 34 - Ecotecnologia, transferências, países em vias de desenvolvimento com vista à promoção do
cooperação e capacitação. desenvolvimento económico e da qualidade de vida. Doações
incluem despesas, líquida ou em termos de apoio técnico, onde o
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES reembolso não é exigido.
Investimento em bens públicos.
PERIODICIDADE
METAS A ALCANÇAR Anual
As Nações Unidas estabeleceram, como meta para assistência
financeira ao desenvolvimento de países em vias de FONTE(S)
desenvolvimento, 0,7% do Produto Nacional Bruto (PIB). DGDR; BP; MF; MNE; ICP; BEI; FMI; BM; OCDE; Eurostat.
0,9
0,8
Assistência financeira (% PIB)
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
Dinamarca
Países Baixos
Suécia
Luxemburgo
França
Finlândia
Irlanda
Bélgica
Alemanha
Reino-Unido
Áustria
Portugal
Espanha
Itália
Países UE15
150
Indicadores Económicos
CÓDIGO E08
SECTOR Economia
NOME DÍVIDA
METAS A ALCANÇAR
Pacto de estabilidade da União Europeia para a dívida pública e
para as taxas de juro de longo prazo (cfr. Tratado de Amsterdão).
80
Dívida da Administração Central (% PIB)
70
60 64,3
57,8
50
40
30
20
10
0
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
Portugal UE
151
Indicadores Económicos
CÓDIGO E09
SECTOR Economia
METAS A ALCANÇAR
Não foram identificadas metas.
4,5
4,2
Investimento directo estrangeiro (% PIB)
3,5 3,4
3,3
3
2,5
2,5 2,3
2
2 1,9
1,6
1,5 1,4 1,3
1
0,7
0,5
0
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998*
Ano
* provisório
152
Indicadores Económicos
CÓDIGO E10
SECTOR Energia
24
Consumo de energia primária (Mtep)
20
16
12
0
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996
Ano
153
Indicadores Económicos
10
8
por habitante (tep por habitante)
Consumo de energia primária
0
Finlândia
Luxemburgo
Suécia
Bélgica
Holanda
Alemanha
França
Dinamarca
Reino-Unido
Áustria
Irlanda
Itália
Espanha
Grécia
Portugal
País
Outros *
Electricidade 7%
17% Carvão
4%
Petróleo
72%
154
Indicadores Económicos
CÓDIGO E11
SECTOR Energia
3.500
Contribuição das energias renováveis (ktep)
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997
Ano
Madeira e Residuos Vegetais Lixos e Residuos Industriais Hídrica Outras formas de energia renováveis*
* Inclui energia solar térmica e fotovoltaica, eólica, geotérmica, biogás, bombas de calor e carvão vegetal
155
Indicadores Económicos
25
(% do consumo total de energia final)
Consumo de energias renováveis
20
15 12,7
10
0
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995
Ano
350
300
Consumo das energias renováveis
250
(1994 = 100)
200
150
100
50
0
1994 1995 1996 1997 1997
Ano
Eólica Hídrica
156
Indicadores Económicos
CÓDIGO E12
SECTOR Energia
400
350
349,1
300
Intensidade energética
(tep/MECU90)
250
240,6
200
150
100
50
0
1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995
Ano
UE Portugal
Intensidade energética: consumo interno bruto, por unidade de PIB, a preços de 1990
(Fonte: Eurostat Anuário 97)
157
Indicadores Económicos
CÓDIGO E13
SECTOR Energia
2,5
2
Consumos de energia
(Mtep/106 esc.)
1,5
0,5
0
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995
Ano
Indústria Serviços*
* Inclui Comercial, Hóteis, Restaurantes, Bancos e Seguros, outros Serviços Comerciais, Serviços Não Comerciais, e Serviços Bancários Imputados.
158
Indicadores Económicos
CÓDIGO E14
SECTOR Energia
40
35
30
Preços da electricidade
28,1
25
(Escudos/kWh)
20
15
14,7
10
0
1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
Consumidor industrial Consumidor doméstico
159
Indicadores Económicos
180
160
140
Preços da gasolina super
(Escudos por litro)
120
100
80
60
40
20
0
1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
180
Preços da gasolina super sem chumbo
160
140
(Escudos por litro)
120
100
80
60
40
20
0
1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
180
160
140
Preços do gasóleo
(Escudos por litro)
120
100
80
60
40
20
0
1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
Componente deduzido o valor do imposto Valor do imposto
160
Indicadores Económicos
CÓDIGO E15
SECTOR Transportes
14
12
Idade média dos veículos (anos)
10
0
1992 1993 1994 1995 1996 1997
Ano
161
Indicadores Económicos
CÓDIGO E16
SECTOR Transportes
4.500
Nº de veículos em circulação (milhares)
4.000
3.500
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
162
Indicadores Económicos
CÓDIGO E17
SECTOR Transportes
METAS A ALCANÇAR
Não foram identificadas metas.
100
Passageiros transportados (%)
80
60
40
20
0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997
Ano
Rodovia (t.p.c) Ferrovia Marítimo + Fluvial Aéreo
163
Indicadores Económicos
CÓDIGO E18
SECTOR Transportes
METAS A ALCANÇAR
Não foram identificadas metas.
5,0
4,5
4,0
103 - Veículo-km/habitante
3,5
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997
Ano
0,005
0,004
103 - Veículo-km/PIB
0,003
0,002
0,001
0,000
1991 1992 1993 1994 1995
Ano
164
Indicadores Económicos
CÓDIGO E19
SECTOR Transportes
50.000
49.346
45.000
Carga transportada (106 t - km)
40.000
35.000
30.000
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000 2.632
0 261
165
Indicadores Económicos
CÓDIGO E20
SECTOR Transportes
25.000
Extensão de vias existentes (km)
20.000
18.097
15.000
10.000
5.000
3.038
0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997
Ano
RODOVIA (1) FERROVIA (2)
166
Indicadores Económicos
CÓDIGO E21
SECTOR Transportes
167
Indicadores Económicos
CÓDIGO E22
SECTOR Transportes
DESCRIÇÃO SUMÁRIA Acidente - ocorrência na via pública ou que nela tenha origem,
Número de vítimas resultantes de acidentes rodoviários dentro e envolvendo pelo menos um veículo do conhecimento das entidades
fora das localidades. fiscalizadoras da qual resultam vítimas e/ou danos materiais.
Vítima - ser humano que, em consequência de acidente, sofra de
UNIDADE(S) DE MEDIDA danos corporais.
Número de acidentes rodoviários. Feridos - vítimas de acidentes.
Mortos - vítimas de acidente cujo óbito ocorra no local do evento
AFINIDADE COM O CONCEITO DE ou no seu percurso até à unidade de saúde.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Índice de gravidade - número de mortos registados em 100
Agenda 21: Capítulo 6 - Protecção e promoção da saúde humana. acidentes com vítimas.
350 8
300 7
Evolução dos acidentes rodoviários
6
250
Índice de gravidade
Índice (1980 = 100)
5
200
4
150
3
100
2
50
1
0 0
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
Ano
Acidentes com vítimas Mortos Feridos
Evolução dos acidentes com vítimas, feridos e mortos em acidentes de viação e respectivo índice de gravidade.
(Fonte: DGV, 1999)
168
Indicadores Económicos
CÓDIGO E23
SECTOR Agricultura
1.600 10.000
9.000
1.400
8.000
1.200
vinho e azeite (1.000 hl )
7.000
Produção agrícola:
Produção agrícola:
1.000
6.000
800 5.000
4.000
600
3.000
400
2.000
200
1.000
0 0
1996 1997 1998
Ano
169
Indicadores Económicos
4.000.000
Efectivos da pecuária (nº de cabeças)
3.500.000
3.000.000
2.500.000
2.000.000
1.500.000
1.000.000
500.000
0
1995 1996 1997 1998
Ano
170
Indicadores Económicos
CÓDIGO E24 R
SECTOR Agricultura
171
Indicadores Económicos
CÓDIGO E25 R
SECTOR Turismo
FONTE(S)
DGT; INE; UE-CE; Eurostat.
4,0
3,5
3,0
Intensidade turística
2,5
2,0
Limite de Turismo pouco sustentável
1,5
Limite de Turismo sustentável
1,0
0,5
0,0
Portugal
Norte
Centro
Lisboa e
Vale do tejo
Alentejo
Algarve
R. A.
Açores
R. A.
Madeira
Turismo pouco sustentável: 1,1 < Intensidade turística <= 1,5 1996 1997 1998
Turismo insustentável: Intensidade turística >= 1,6
172
Indicadores Económicos
CÓDIGO E26 R
SECTOR Turismo
PERIODICIDADE
RELAÇÃO COM OS OUTROS INDICADORES Anual
Produção de resíduos; Consumo de Água.
FONTE(S)
METAS A ALCANÇAR DGT; INE; UE-CE.
Não foram identificadas metas.
5.000.000
4.500.000
4.000.000
Visitantes estrangeiros (nº)
3.500.000
3.000.000
2.500.000
2.000.000
1.500.000
1.000.000
500.000
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Mês
1996 1997 1998
173
Indicadores Económicos
CÓDIGO E27 R
SECTOR Turismo
70.000
60.000
Estimativa do nº de dormidas
50.000
40.000
30.000
20.000
10.000
0
Turismo de habitação Turismo rural Agroturismo
1997 1998
174
Indicadores Económicos
CÓDIGO E28 R
SECTOR Turismo
100
Capacidade de alojamento (10 camas)
90
80
3
70
60
50
40
30
20
10
0
Alojamentos
turisticos
Hotéis
Hotéis
Apartamentos
Apartamentos
turisticos
Motéis
Pousadas
Estalagens
Pensões
175
Indicadores Económicos
CÓDIGO E29 R
SECTOR Indústria
Indústria transformadora
Material transporte
Produtos metálicos
Borracha
Petróleo
Químicas
Indústrias do papel
Madeira e cortiça
Calçado
Couro
Vestuário
Têxteis
Tabaco
Bebidas
Alimentação
-15 -10 -5 0 5 10 15 20 25 30
176
ic a d o r e s
In d
Sociais
Indicadores Sociais
CÓDIGO S01 R
SECTOR População
METAS A ALCANÇAR
Não foram identificadas metas.
120
108,7
100
Densidade populacional
(habitantes/km2)
80
60
40
20
0
1980 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
Densidade Populacional
(Fonte: OCDE - "Environmental Data", Compendium, 1999)
178
Indicadores Sociais
CÓDIGO S02 R
SECTOR População
18
(nº de nados-vivos por 1.000 habitantes)
16
14
Taxa de natalidade
12
10
0
1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
Taxa de Natalidade
(Fonte; INE - "Demografia e censos", 1999)
179
Indicadores Sociais
CÓDIGO S03 R
SECTOR População
FONTE(S)
INE; MS (DGS); Eurostat; OCDE.
90
80
Nº de óbitos de crianças com menos de 1 ano
70
por cada 1.000 nados-vivos
60
50
40
30
20
10
0
1960 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
Portugal UE
180
Indicadores Sociais
CÓDIGO S04 R
SECTOR População
25
20 19,6
Mortalidade materna
15
10,7 10,3
10 9,6 9,2
8,4
5,4
5
0
1980 1985 1990 1992 1994 1995 1996
Ano
181
Indicadores Sociais
CÓDIGO S05
SECTOR População
METAS A ALCANÇAR
Não foram identificadas metas.
82
80,5
80
Esperança média de vida (anos)
78
76
74
74
72
70
68
66
64
1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997
Ano
UE - Homens UE - Mulheres
Esperança média de vida à nascença, de homens e mulheres, para Portugal e média dos países da UE
(Fonte: INE, DPP, 1998; Eurostat Anuário Estatístico 1997)
182
Indicadores Sociais
CÓDIGO S06
SECTOR Saúde
METAS A ALCANÇAR
A meta relativamente a este indicador é a vacinação da totalidade
da população alvo.
183
Indicadores Sociais
CÓDIGO S07 R
SECTOR Saúde
METODOLOGIA
Número de hospitais e centros de saúde em Portugal (Continente
e Regiões Autónomas).
4,5
4,0
Hospitais e Centros de Saúde
3,5
(nº por 100.000 habitantes)
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
Hospitais Centros Saúde
184
Indicadores Sociais
CÓDIGO S08 R
SECTOR Saúde
NOME MÉDICOS
350
300
Médicos (nº por 100.000 habitantes)
250
200
150
100
50
0
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
185
Indicadores Sociais
CÓDIGO S09 R
SECTOR Saúde
NOME ENFERMEIROS
350
300
(nº por 100.000 habitantes)
250
Enfermeiros
200
150
100
50
0
1985 1990 1992 1993 1994 1995 1996 1997
Ano
186
Indicadores Sociais
CÓDIGO S10
SECTOR Saúde
10
9,1 9,1
8,7 8,7
Despesa com a saúde (% do PIB)
8,3
7,9
8
6,8
0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997
Ano
187
Indicadores Sociais
CÓDIGO S11
SECTOR Educação
35
Percentagem de analfabetos
30
25
20
15
10
0
1960 1970 1981 1991
Ano
188
Indicadores Sociais
CÓDIGO S12
SECTOR Educação
90
80
80
que completou o ensino secundário
População entre 25 e 64 anos
70
(% relativa ao grupo etário)
60 58
50
40
34
30
24
20
10
0
Portugal Espanha Média UE Alemanha
País
189
Indicadores Sociais
CÓDIGO S13
SECTOR Educação
5,2 5,1
5 4,9
4,4
4,1 4
4
0
1980 1985 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996
Ano
190
Indicadores Sociais
CÓDIGO S14
25
23,3
22,1 22,5 22,5
22
Despesa pública com a protecção social
20,6
20 18,6
17,4
(% do PIB)
15
10
0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997
Ano
191
Indicadores Sociais
CÓDIGO S15
4.500
4.197 4.154 4.211
4.025
Nº de beneficiários acttivos e pensionistas
3.500
3.000
2.390 2.415
2.500 2.267 2.315 2.336 2.364
2.230
2.000
1.500
1.000
500
0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997
Ano
Beneficiários activos Pensionistas
192
Indicadores Sociais
CÓDIGO S16
SECTOR Emprego
DESCRIÇÃO SUMÁRIA Dados sectoriais podem ser repartidos por sector de actividade
População empregada nos três grandes sectores de actividade (serviços, indústria, agricultura, etc.) ou por sectores primário,
(primário, secundário e terciário), em percentagem da população secundário e terciário, sendo que:
empregada total. Sector Primário inclui: agricultura, silvicultura e caça.
Sector Secundário inclui: indústria transformadora, alimentação,
UNIDADE(S) DE MEDIDA têxteis, madeira e papel, química e minerais não metálicos,
Percentagem de população empregada. metalúrgicas e fábricas de produtos metálicos e construção.
Sector Terciário inclui: comércio, restaurantes e hoteis, transportes,
AFINIDADE COM O CONCEITO DE armazenamento e comunicações, bancos e seguros, administração
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL pública, educação e saúde, outros serviços.
Agenda 21: Secção I - Dimensões social e económica.
METODOLOGIA
Proporção da população empregada activa por sector.
100
(% de população empregada por sectores)
90
80
Estrutura do emprego
70
60
50
40
30
20
10
0
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
Sector primário Sector secundário Sector terciário
193
Indicadores Sociais
CÓDIGO S17 R
SECTOR Emprego
12
11,2
10,8 10,7 10,9
(% de população desempregada)
10
9,3
8,7
8,2
Taxa de desemprego
8
7,3 7,3
7 6,8
6 5,5 5,7
4,9 5
4,6
4 4,2
4 3,7
0
1980 1985 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
Portugal Média UE
194
Indicadores Sociais
CÓDIGO S18 R
SECTOR Cultura
18
16
14
12
Nª de bibliotecas
10
0
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997
Ano
195
Indicadores Sociais
600
500
400
Nª de utilizadores
300
200
100
0
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997
Ano
196
Indicadores Sociais
CÓDIGO S19
SECTOR Justiça
250.000
200.000
Crimes registados (nº)
150.000
100.000
50.000
0
1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 *
* Dados provisórios Ano
200.000
150.000
Processos entrados (nº)
100.000
50.000
0
1993 1994 1995 1996 1997 1998 *
1999
197
Indicadores Sociais
CÓDIGO S20
SECTOR Justiça
5.000
4.340
4.242
4.000 3.792
Nª de condenados
2.912
3.000
2.000 1.866
1.479
1.313
1.000
0
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994
Ano
198
Indicadores Sociais
CÓDIGO S21
SECTOR Justiça
NOME RECLUSOS
10.000
8.696
9.000
8.000
7.000
6.000
5.000
4.000
2.793
2.531
3000
2.000
1.000
335
243
0
Dos 16 aos 18 anos Dos 19 aos 24 anos Dos 25 aos 39 anos Dos 40 aos 59 anos Dos 60 e mais anos
199
Indicadores Sociais
CÓDIGO S22
SECTOR Outros
800
700
600
Reclamações (nº)
500
400
300
200
100
0
1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
200
ic a d o re s
In d
ns
t itu c i onai
s
I
Indicadores Institucionais
CÓDIGO I01
SECTOR Instituições
202
Indicadores Institucionais
CÓDIGO I02
SECTOR Instituições
METAS A ALCANÇAR
Não foram identificadas metas.
Abastecimento de água 11.500 11.039 9.5 9.6 27.0 24.0 63.5 66.4
(84.1%H) (85.7%H)
Sistemas de Águas 5.500 5.160 11.4 11.6 22.7 19 65.9 69.4
residuais (84.4%H) (86.6%H)
Gestão de Resíduos 9.800 12.015 4.4 4.0 11.0 3.4 84.6 92.6
Urbanos (83.8%H) (85.3%H)
14.000
12.015
12.000 11.500
11.039
9.800
10.000
Empregados (nº)
8.000
6.000 5.500
5.160
4.000
2.000
0
Abastecimento de água Sistema de águas residuais Gestão de resíduos urbanos
1995 1996
203
Indicadores Institucionais
CÓDIGO I03
SECTOR Instituições
204
Indicadores Institucionais
CÓDIGO I04
SECTOR Instituições
16.000
14.000
Nº de diplomados segundo
12.000
o sexo por nível do curso
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
Nível do curso
Homens Mulheres
20.000
18.000
16.000
14.000
Nº de diplomados
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve
NUT II
205
Indicadores Institucionais
CÓDIGO I05
SECTOR Instituições
Candidaturas Seleccionadas 52 59
206
Indicadores Institucionais
CÓDIGO I06
SECTOR Instituições
207
Indicadores Institucionais
CÓDIGO I07
SECTOR Instituições
Finlândia 56 39 42 29 10
Suécia 69 47 36 28 14
0
Noruega 61 36 38 12
0,1 1
Grécia 52 9 6
Áustria 50 35 14 22 6
Alemanha 55 50 10 26 7
Dinamarca 63 43 28 49 10
Irlanda 41 49 14 4
País
R. Unido 54 10 14 46 11
Holanda 56 89 11 29 5
Bélgica 47 89 10 15 4
Luxemburgo 68 92 16 70 8
0,3 1
Itália 45 20 17
Suiça 66 79 15 9
França 58 10 16 12
2
Espanha 40 13 11 11
2
Portugal 40 11 15 24
Indicadores de conectividade
(Fonte: “European Information Technology Observatory”, 1999)
208
Indicadores Institucionais
Grécia 13,6
Espanha 15,6
Itália 16,6
Portugal 18,7
França 21,1
Áustria 25,3
R. Unido 26,9
Irlanda 27
Alemanha 29,4
País
Bélgica 32,9
Finlândia 35,2
Noruega 36,8
Holanda 38,2
Suécia 38,7
Dinamarca 38,7
EUA 40,6
Suiça 42,2
Luxemburgo 50,8
0 10 20 30 40 50 60
(%)
Índice de conectividade
(Fonte: “European Information Technology Observatory”, 1999)
209
Indicadores Institucionais
CÓDIGO I08
SECTOR Instituições
300.000.000
290.000.000
Nº de exemplares vendidos
280.000.000
270.000.000
260.000.000
250.000.000
240.000.000
230.000.000
1995 1997
Ano
Jornais vendidos
(Fonte: INE, Estatísticas da Cultura, Desporto e Recreio, 1997)
210
Indicadores Institucionais
CÓDIGO I09
SECTOR Instituições
METODOLOGIA FONTE(S)
Contabilizam-se as empresas ou grupos económicos dos vários APCER; IPQ; DGA; MEC (DGI).
sectores da actividade económica instalados em território nacional,
14
13
12
Empresas certificadas (nº)
10
6
6
5
2
1
0
1996 1997 1998 1999
Ano
Empresas certificadas pelas normas ISO 14 000 e Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria
(Fonte: DGA, APCER, Lloyds, 1999)
211
Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável
212
ANEXO B
Proposta de Indicadores de Assimetria Regionais
Proposta de Indicadores de Assimetria Regional
Na desagregação espacial utilizam-se as regiões correspondentes à NUTS II, incluindo as regiões autónomas dos Açores e da
Madeira. Consideram-se assim as regiões Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve, Açores e Madeira.
Para cada uma das 7 regiões NUTS II consideradas poderão ser avaliados os indicadores de relevância regional, codificados
com o sufixo R. O tratamento das assimetrias regionais envolve por um lado a normalização das unidades dos indicadores e por
outro a formulação de um algoritmo de cálculo consistente que permita avaliar correctamente essas assimetrias.
No que respeita à normalização das unidades procede-se do seguinte modo para cada um dos indicadores regionais avaliados:
seja I o resultado de um indicador ambiental, social, económico ou institucional cuja avaliação se reveste de interesse regional.
Determine-se M = MAX (Ij) onde Ij representa o valor obtido para o indicador I para a região j (j=1..7).
Os valores normalizados do indicador I para efeito de detecção de assimetrias regionais vêm dados por:
Uma vez normalizados, os indicadores INj hão-de estar contidos no intervalo [0,1].
O indicador de assimetria regional (IAR) relativo ao indicador I virá então dado por IAR = [MAX(INj) - MIN(INj)] j=1..7
A interpretação dos resultados relativos aos valores de IAR deve ser feita com algum cuidado. Em primeiro lugar os valores
obtidos não reflectem de forma alguma o desempenho alcançado na área a que o indicador se reporta. Esses valores espelham
apenas a existência de disparidades regionais. Assim, o facto de o indicador IAR ter o valor 0 apenas significa que a situação
regional relativamente ao indicador I é idêntica. O valor 1 indica que existe uma disparidade regional máxima.
Por outro lado convém esclarecer uma matéria que emerge da formulação de IAR e cujas raízes se podem encontrar no princípio
da equidade. De facto, para que IAR tenha um valor elevado basta que apenas uma das regiões consideradas apresente um
valor baixo do indicador normalizado I. O facto de haver outras regiões nessa situação não altera esta figura, e
consequentemente o valor de IAR. Ou, dito de outra forma, o facto de existir no país uma única região desfavorecida já é
suficientemente forte para que o desempenho do país em matéria de equidade seja reduzido. A generalização das situações de
desfavorecimento ou desvantagem de outras regiões do país à excepção, no limite, de uma única região, não altera de todo esta
figura.
Como demonstração prática da aplicação da metodologia proposta para avaliar as assimetrias regionais, de forma a permitir
uma melhor visualização da operacionalidade do referido método, foram seleccionados alguns indicadores que possibilitem
exemplificar de forma clara diferentes cenários de existência de assimetria regional.
Assim, tendo por base a disponibilidade e adequação dos dados, bem como a pertinência em face do que se pretende
demonstrar, utilizaram-se os seguintes indicadores de desenvolvimento sustentável:
– Taxa de desemprego;
– PIB per capita;
– População servida por sistemas de água de abastecimento;
– População servida por sistemas de drenagem e tratamento de águas residuais.
Com base no procedimento metodológico anteriormente descrito procedeu-se à execução dos diferentes passos para
determinação do IAR, para cada um dos indicadores de desenvolvimento sustentável escolhido.
215
Proposta de Indicadores de Assimetria Regional
Desta forma, após a determinação do valor máximo de cada indicador efectuou-se a normalização e cálculo de IAR para os
quatro indicadores aqui seleccionados para demonstração. Nas tabelas seguintes (Tabelas 1 a 4) e na Figura 1 apresentam-se
os resultados obtidos.
Tabela 1. Avaliação das assimetrias regionais (IAR) em relação ao indicador Taxa de desemprego, para o ano de 1996.
(A sombreado é destacado o valor máximo do indicador, bem como os valores máximos e mínimos normalizados)
(Fonte: INE, 1997).
Tabela 2. Avaliação das assimetrias regionais (IAR) em relação ao indicador PIB per capita, para o ano de 1996.
(A sombreado é destacado o valor máximo do indicador, bem como os valores máximos e mínimos normalizados)
(Fonte: INE, 1997).
216
Proposta de Indicadores de Assimetria Regional
Tabela 3. Avaliação das assimetrias regionais (IAR) em relação ao indicador População servida por sistemas de água de
abastecimento, para o ano de 1995.
(A sombreado é destacado o valor máximo do indicador, bem como os valores máximos e mínimos normalizados)
Regiões Pop. Serv. Sist. Drenagem e Trat. Águas Res. (%) Normalização IAR
Norte 0,44 0,51
Centro 0,52 0,60
Lisboa e Vale do Tejo 0,86 1,0
Alentejo 0,83 0,97 0,60
Algarve 0,68 0,79
Açores* 0,33 0,40
Madeira 0,38 0,44
* Ano de 1993
Tabela 4. Avaliação das assimetrias regionais (IAR) em relação ao indicador População servida por sistemas de drenagem e
tratamento de águas residuais, para o ano de 1995.
(A sombreado é destacado o valor máximo do indicador, bem como os valores máximos e mínimos normalizados)
(Fonte: INE, 1997).
217
Proposta de Indicadores de Assimetria Regional
1,00
0,90
0,80
0,69
0,70
0,60 0,6
IAR
0,50 0,46
0,40
0,30 0,27
0,20
0,10
0,00
Pop. Serv. Pop. Serv. Sist. Drenagem
Taxa de desemprego PIB per capita Sist. Água Abast. e Trat. Águas
Desta análise facilmente se verifica que em todas as situações é detectada a existência de assimetrias regionais em face de
todos os valores de IAR serem superiores a zero (o valor zero significaria a inexistência de disparidades regionais), destacando-
-se no entanto os seguintes pontos:
- Os valores de IAR para os indicadores taxa de desemprego e população servida por sistemas de drenagem e tratamento de
águas residuais revelam maiores disparidades regionais.
- O indicador População servida por sistemas de água de abastecimento apresenta o valor mais baixo de IAR observado, sendo
justificado pelo facto da diferença entre os dois valores extremos ser a menor, no conjunto dos quatro indicadores testados.
Salienta-se que as interpretações aqui efectuadas assentam no princípio fundamental adoptado na concepção da metodologia
e sublinhado anteriormente: o princípio da equidade. O instrumento metodológico IAR tem por base a medição da distância
entre os dois extremos normalizados (máximo e mínimo), bastando assim que uma região se encontre afastada dos melhores
resultados apresentados por outra região, para que IAR assinale essa disparidade.
218
ANEXO C
Sites na Internet sobre Indicadores de Desenvolvimento Sustentável
http://www.environment.detr.gov.uk/sustainable/index.htm
A Better Quality of Life: A Strategy for Sustainable Development for the United Kingdom
http://www.env.gov.bc.ca/sppl/soerpt/
British Columbia Ministry of Environment, Lands and Parks, Government of British Columbia, State of Canada's
Environment, Environment Canada regional indicators
http://www1.ec.gc.ca/~ind/
Canada - National Environmental Indicator Series
http://www.chesapeakebay.net/
Chesapeake Bay Program - Environmental Indicators: Measuring Our Progress
http://www.ciesin.org/
CIESIN - Center for International Earth Science Information Network - Columbia University
http://www.cnig.pt/
CNIG - Centro Nacional de Informação Geográfica - Portugal
http://www.dga.min-amb.pt
DGA - Direcção Geral do Ambiente - Portugal
http://www.dgotdu.pt
DGOTDU – Direcção Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano - Portugal
http://www.eea.eu.int/
EEA - European Environment Agency
http://www.environment.gov.au/epcg/soe/soe_env/env_indicators/indicators.html
Environmental Australia - Environmental Indicators for National State of the Environment Reporting
http://www.ine.gob.mx/dggia/indicadores/ingles/index.html
Environmental Indicator Concepts and Historical Background - Mexico
http://www.epa.gov
EPA – USA Environmental Protection Agency
http://europa.eu.int/comm/eurostat/
EUROSTAT
http://www.fcpm.fsu.edu/FACT97/index.html
Florida Assessment of Coastal Trends
221
“Sites” na Internet sobre Indicadores de Desenvolvimento Sustentável ou Potenciais Fontes de Dados para a sua Avaliação
http://www.fao.org/
Food and Agriculture Organization of the United Nations
http://www.icn.pt/
ICN - Instituto de Conservação da Natureza - Portugal
http://www.meteo.pt/
IM - Instituto de Meteorologia - Portugal
http://www.inag.pt
INAG - Instituto da Água - Portugal
http://www.rprogress.org/progsum/nip/nip_main.html
Indicators for Measuring Progress, Redefining Progress
http://www.environment.detr.gov.uk/epsim/indics/index.htm
Indicators of Sustainable Development for the United Kingdom
http://mf.ncr.forestry.ca/conferences/isd/isd.html
Indicators of Sustainable Development Workshop - Her Majesty the Queen in Right of Canada, 1993
http://www.ine.pt
INE - Instituto Nacional de Estatística - Portugal
http://www.inresiduos.pt/
INR - Instituto dos Resíduos - Portugal
http://iisd.ca/
International Institute for Sustainable Development (IISD)
http://www.ipamb.pt/index.html
IPAMB - Instituto de Promoção Ambiental - Portugal
http://www.ipcc.pt
IPCC – Instituto Português de Cartografia e Cadastro - Portugal
http://www.fsu.edu/~cpm/segip/envirolink.html
Links to Other Environmental Indicator Resources
http://www.ambiente.gov.pt/maot.html
MAOT - Ministério do Ambiente - Portugal
http://www.sussex.ac.uk/spru/environment/projects/current/mepi/
Measuring environmental performance of industry (MEPI), SPRU, University of Sussex, United Kingdom
222
“Sites” na Internet sobre Indicadores de Desenvolvimento Sustentável ou Potenciais Fontes de Dados para a sua Avaliação
http://www.fcpm.fsu.edu/NARIP/index.html
National Air and Radiation Indicators Project (NARIP)
http://www.oecd.org/env/indicators/index.htm
OECD Environmental Indicators
http://www.grida.no/soeno97/index.htm
State of the Environment Norway – list of indicators
http://www.fcpm.fsu.edu/safe/safe.html
Strategic Assessment of Florida's Environment (SAFE) - eighty-seven indicators grouped into categories
http://www.edg.net.mx/~mathiswa/
The Ecological Footprint - Centro de Estudios para la Sustentabilidad, Universidad Anáhuac de Xalapa
http://www.environment.detr.gov.uk/des20/pocket/index.htm
The Environment in your Pocket 1998, Department of the Environment,Transport and the Regions, United Kingdom
http://www.fsu.edu/~cpm/segip.html
The State Environmental Goals and Indicators Project (SEGIP) is a cooperative agreement between the U.S.
Environmental Protection Agency and the Florida Center for Public Management
http://www.unep.org/Default.asp
UNEP – United Nations Environment Program
http://unescostat.unesco.org/
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http://www.un.org/esa/sustdev/
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http://www.worldbank.org/data/archive/wdi99/environment.html
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http://www.who.org/
World Health Organization (WHO)
http://www.wri.org/
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223
Proposta para um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável
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