Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FRENTE 1 Álgebra
–1
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/10/10 16:08 Página 2
Observe que:
n 4. RACIONALIZAÇÃO DE DENOMINADORES
x =
a xn = a
n ⇒ ⇒
y =
b yn = b Racionalizar o denominador de uma fração significa
eliminar todos os radicais (ou potências de expoentes
⇒ xn . yn = a . b ⇒ (x . y)n = a . b ⇒
n
fracionários) que existem no denominador desta, sem
n n n
⇒ x . y =
ab ⇒
a .
b =
ab, a ∈ *+, n ∈ * porém alterar o seu valor.
MÓDULOS 3 e 4 Fatoração
1. DEFINIÇÃO
Fatorar é transformar uma soma de duas ou mais parcelas num produto de dois ou mais fatores.
2. CASOS TÍPICOS
1.o Caso: FATOR COMUM 3.o Caso: DIFERENÇA DE QUADRADOS
ax + bx = x . (a + b) a2 – b2 = (a + b) . (a – b)
MÓDULO 7 Fatoração
5.o Caso: SOMA E DIFERENÇA DE CUBOS 6.o Caso: CUBO PERFEITO
a3 + b3 = (a + b) . (a2 – ab + b2) a3 + 3a2b + 3ab2 + b3 = (a + b) . (a + b) . (a + b) = (a + b)3
a3 – b3 = (a – b) . (a2 + ab + b2) a3 – 3a2b + 3ab2 – b3 = (a – b) . (a – b) . (a – b) = (a – b)3
2–
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/10/10 16:08 Página 3
–3
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/10/10 16:08 Página 4
– b ±
Δ c
⇔ 2ax = – b ±
Δ ⇔ x = ––––––––– P = x1 . x2 = –––
2a a
Sendo S = x1 + x2 e P = x1 . x2,
( b
⇔ x2 – – –––
a ) x + –––ca = 0 ⇔ b
1. SISTEMAS DE DUAS
x – y = 7 y = 1
x+y=9 x=8
y=3 y=2 ,
x = 10 x=9 , apresenta como
EQUAÇÕES E DUAS Além disso, ,
INCÓGNITAS
solução, pois esses dois valores tor-
x=8 x=7
x=1 x=8 , são algumas das nam verdadeiras as duas equações
Note que , , y=1 y=0 simultaneamente.
y=8 y=1
A solução de um sistema de duas
soluções da equação x – y = 7 .
x = 10 x = –1 equações e duas incógnitas, x e y, é
, são algumas
y=–1 y = 10 qualquer par ordenado de valores
O sistema formado pelas equa- (x; y) que satisfaz ambas as equa-
das soluções da equação x + y = 9 . ções x + y = 9 e x – y = 7, isto é, ções.
4–
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/10/10 16:08 Página 5
❑ Definição
É a função f : → , tal que
f(x) = ax + b, com a ∈ * e b ∈ .
• Domínio =
• Contradomínio = Imagem =
❑ Gráfico
É uma reta não paralela a qual-
quer um dos eixos do sistema de
coordenadas cartesianas.
–b
A raiz de f é x = –––– e confor-
a
me os sinais de a e b podemos ter os
–5
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/10/10 16:08 Página 6
• Domínio =
• Contradomínio =
• Conjunto-imagem
(ver mais adiante)
❑ Raízes reais de f
Se V é o conjunto-verdade de
f(x) = 0, em , e Δ = b2 – 4ac, então:
• Δ>0⇒V= –––––––
– b+
2a 2a
Δ – b– Δ
; –––––––
–––––
2a
–b
• Δ=0⇒V=
• Δ<0⇒V=Ø
6–
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/10/10 16:09 Página 7
1. Fatorar o trinômio:
(
= 4 x – ––
2 ) = 2 (x – ––32 ) =
2
2. Fatorar o trinômio:
f(x) = 2x2 – 9x + 4 3 2
9+7 Resolução
As raízes de f são x1 = ——– e 3. Fatorar o trinômio
4
As raízes de f são f(x) = 3x2 + 8x + 6.
9–7 1
x2 = ——– , isto é, x1 = 4 e x2 = —.
4 2 3
12 ± 0 = –– Resolução
x1 = x2 = ––––––
Portanto 8 2 Como Δ = 82 – 4 . 3 . 6 =
f(x) = 2x2 – 9x + 4 ⇔ Portanto, f(x) = 4x2 – 12x + 9 = = 64 – 72 = – 8 < 0, concluímos que
não existe, em , a fatoração de
( 1
⇔ f(x) = 2(x – 4) . x – —
2 )⇔ ( 3
= 4 . x – ––
2 )(x – ––32 ) = f(x) = 3x2 + 8x + 6.
Conjunto Imagem da
MÓDULOS 18 e 19
Função do 2o. Grau e Sinal de Raízes
–7
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/10/10 16:09 Página 8
❑ Conjunto Imagem de –b c
x1 + x2 = S = ––––– e x1 . x2 = P = ––– ,
f(x) = ax2 + bx + c (a ⫽ 0) a a
{ –Δ
}
Im(f) = y ∈ y ⭓ –––– , se a > 0.
4a
temos, para Δ = b2 – 4ac:
{
ou Δ⭓0
{ –Δ
}
Im(f) = y ∈ y ⭐ –––– , se a < 0.
4a
• x1 > 0 e x 2 > 0 ⇔ P>0
S>0
{
2. SINAL DAS RAÍZES DA EQUAÇÃO Δ⭓0
ax2 + bx + c = 0 (a ⫽ 0) • x1 < 0 e x2 < 0 ⇔ P>0
S<0
Lembrando que se x1 e x2 são raízes da equação do
segundo grau ax2 + bx + c = 0, então: • x1 e x2 com sinais contrários ⇔ ⇔ P < 0.
, temos
❑ Definição 1
É a função f : → *+, tal que Assim, para f(x) = –––
2
f(x) = ax, com 0 < a ⫽1. o esboço:
• Domínio =
• Conjunto-imagem =
= Contradomínio = +*
Exemplos
Esboçar o gráfico da função de-
finida em por f(x) = 2x.
Resolução Esboçar o gráfico da função defi-
1 x
x
f(x) =
2x
nida em por f(x) = ––– .
2
Resolução Resumo
–6 1/64 1 x A função exponencial assim defi-
–5 1/32 x f(x) = ––
2 ( ) nida é:
FRENTE 2 Álgebra
–9
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/10/10 16:09 Página 10
1. REUNIÃO OU UNIÃO
Em símbolos
3. SUBTRAÇÃO
A ∪ B = { x | x ∈ A ou x ∈ B } Dados dois conjuntos A e B, cha-
ma-se DIFERENÇA entre A e B, e se Exemplo
indica por A – B, ao conjunto formado Seja S = { 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6 }
pelos elementos que são de A e não
são de B. Então:
–
A = { 2, 3, 4 } ⇒ A = { 0, 1, 5, 6 }
Em símbolos • Propriedades
A–B={x |x∈Aex∉B} Sejam A e B subconjuntos de S e
A = SA e B = SB
– –
Exemplo
I) AA = Ø
{ 2, 3 } ∪ { 4, 5, 6 } = { 2, 3, 4, 5, 6 }
II) AØ = A
2. INTERSECÇÃO –—— – –
III) A∪B = A ∩ B
–—— – –
Dados dois conjuntos A e B, IV) A∩B= A ∪ B
chama-se INTERSECÇÃO de A e B, e –
se indica por A ∩ B, ao conjunto V) A∪ A =S
O conjunto A – B é também co- –
formado pelos elementos comuns de VI) A ∩ A=Ø
nhecido por CONJUNTO COM-
A e de B. ==
PLEMENTAR de B em relação a A e, VII) A=A
– –
para tal, usa-se a notação AB.
Em símbolos VIII) AB⇔ BA
A ∩B={xx∈Aex∈B} Portanto:
4. NÚMERO DE ELEMENTOS
AB = A – B = { x | x ∈ A e x ∉ B} DE UM CONJUNTO FINITO
10 –
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/10/10 16:09 Página 11
• Produto cartesiano
Dados dois conjuntos A e B, cha-
ma-se PRODUTO CARTESIANO de A
por B, e indica-se por A x B, ao conjunto
formado por todos os PARES OR- 3. FUNÇÕES
DENADOS (x; y), com x ∈ A e y ∈ B.
Em símbolos Traçamos, por estes elementos, q Definições
paralelas aos eixos considerados. Seja f uma RELAÇÃO BINÁRIA
A x B = { (x; y) | x ∈Aey∈B} DE A EM B. Diz-se que f é uma APLI-
CAÇÃO DE A EM B ou que f é uma
Se A = Ø ou B = Ø, por definição, FUNÇÃO DEFINIDA EM A COM VA-
A x B = Ø e reciprocamente. LORES EM B se, e somente se:
Em símbolos I) TODO x ∈ A se relaciona com
A = Ø ou B = Ø ⇔ A x B = Ø ALGUM y ∈ B.
II) CADA x ∈ A que se relaciona,
Nota: Se A = B, em vez de A x A, relaciona-se com um ÚNICO y ∈ B.
escreveremos A2. As intersecções dessas paralelas
Se (x, y) ∈ f, então y se chama
representam, assim, os pares orde-
IMAGEM DE x PELA APLICAÇÃO f
• Representação gráfica nados de A x B.
ou, ainda, VALOR DE f EM x e, em
do produto cartesiano ambos os casos, indicaremos este
O PRODUTO CARTESIANO de • Número de elementos de
fato por y = f(x) [lê-se: “y é imagem de
dois conjuntos não vazios pode ser um produto cartesiano
x por f” ou “y é valor de f em x”].
representado graficamente por DIA- Teorema: Se A tem m ele-
GRAMAS DE FLECHAS ou por DIA- mentos e B tem k elementos, então
GRAMAS CARTESIANOS. A x B tem m.k elementos.
Por exemplo, se A = {1, 2, 3} e
B = {2, 3}, então A x B = {(1, 2), (1, 3), 2. RELAÇÃO BINÁRIA
(2, 2), (2, 3), (3, 2), (3,3)}, cujas repre-
• Definição
sentações podem ser dadas por:
Dados dois conjuntos A e B,
chama-se relação binária de A
I) Diagrama de flechas
em B a qualquer subconjunto f
Consideramos de um lado o
de A x B.
conjunto A e de outro de B e repre-
Então:
sentamos cada PAR ORDENADO por
uma FLECHA, adotando a seguinte f é uma RELAÇÃO BINÁRIA
convenção: a flecha parte do primeiro DE A EM B ⇔ f A x B
elemento do par ordenado e chega
– 11
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/10/10 16:09 Página 12
Im(f) = {y ∈B∃x∈A
tal que y = f(x)}
12 –
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/10/10 16:09 Página 13
1. CONVENÇÕES 4. EXEMPLOS
2. EXEMPLO
x–2 D(f) =
Seja a função f definida por f(x) = ––––––– . Como não
x–3 CD(f) =
foi mencionado o contradomínio, subentende-se que Im(f) = {0, 1, 4, 9, …} = {y = n2, com n ∈ }
x–2
B = CD (f) = . Se ––––––– ∈ , então x – 3 ⫽ 0 e
x–3
x – 2 ⭓ 0, pois em não se define a divisão por zero e a
raiz quadrada aritmética só tem sentido se o radicando for
maior ou igual a zero. Assim,
A = D(f) = {x ∈ | x ⭓ 2 e x ⫽ 3} e a
imagem Im(f) = {y ∈ B | ∃ x ∈ A, tal que y = f(x)}.
Exemplo
Se A = {1, 2, 3} e B = {1, 4, 9},
então a função f : A → B, definida por
f(1) = f(–1) e 1 ⫽ –1 y = f(x) = x2, é bijetora.
14 –
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/10/10 16:09 Página 15
1. FUNÇÃO ESTRITAMENTE
CRESCENTE
2. FUNÇÃO ESTRITAMENTE
DECRESCENTE • A função f : – → , tal que
Uma função f : A → é uma fun- f(x) = x2, é estritamente decrescente.
ção estritamente decrescente em • f não é monotônica.
[a, b] se, e somente se, x1 < x2 ⇒
⇒ f(x1) > f(x2).
• f é crescente em
Exemplo [1; + ∞ [, por exemplo.
A função f : → , tal que
f(x) = x2, não é monotônica, pois é
estritamente decrescente em – e é • f é decrescente em
estritamente crescente em +. 3. FUNÇÃO CRESCENTE ]– ∞; 2], por exemplo.
– 15
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/10/10 16:09 Página 16
• A função f : {x ∈ / x < 3} → ,
9. FUNÇÃO LIMITADA
Seja A um subconjunto de .
Se f : A → é uma função limi-
tada, então existe M ∈ *+, tal que
16 –
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/10/10 16:09 Página 17
• (fog)(x) = f[g(x)] =
= g (x) + 1 =
= x2 + 4, ∀x ∈
gof: →
(gof) (x) = x2 + 2x + 4; ∀x ∈
fof: →
(fof)(x) = x + 2, ∀x ∈
Exemplo fog: →
Sejam f : → e g : → duas
(fog)(x) = x2 + 4, ∀x ∈
funções definidas por f(x) = x + 1 e
g(x) = x2 + 3. É claro que neste caso
Seja f : A → A. gog: →
estão definidas as funções compos-
Chama-se composta de f com f a
tas gof, fog, gog e fof e, além disso:
função (gog)(x) = x4 +6x2 + 12, ∀x ∈
h : A → A, tal que h(x) = f(f(x)). gof : → , fog : → ,
– 17
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/10/10 16:09 Página 18
f : A → B é inversível ⇔ x+3
⇔ f é bijetora. f(x) = 3x – 3 f –1(x) = –––––– g(x) = x2 g–1(x) = –
x
3
2. PROPRIEDADES
Exemplo
Consideremos a função f : → ,
definida por f(x) = 3x – 3. Como f é
Consideremos a função
bijetora, ela é inversível. Determine- Observemos que
mos a sua função inversa. g : – → +, definida por g(x) = x2.
(–1, 1) ∈ g ⇔ (1, –1) ∈ g–1
Pela regra prática, temos: Como g é bijetora, ela é inversível.
f –1 : → e, além disso: Determinemos a sua função inversa. D(g) = Im(g–1) e D(g–1) = Im(g)
18 –
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/10/10 16:09 Página 19
FRENTE 3 Trigonometria
1. DEFINIÇÕES ^ c
x sen x cos x tg x
^ b sen C = –––
sen B = ––– a
a
Seja um triângulo ABC, retângulo b 1
3
3
^ ^ 30° ––– –––– ––––
em A. Os outros ângulos B e C são agu- ^ c ^
cos C = ––– 2 2 3
^ ^ cos B = ––– a
dos e complementares (B + C = 90°). a
2
2
45° –––– –––– 1
^ b ^ c 2 2
Para ângulos agudos, temos as tg B = ––– tg C = –––
seguintes definições das funções c b
3 1
60° –––– –––
3
trigonométricas: 2 2
^ c b
^
cotg B = ––– cotg C = –––
b c A seguir, temos a obtenção de al-
cateto oposto
seno = ––––––––––––––––– guns valores dessa tabela.
hipotenusa ^ a ^ a
sec B = ––– sec C = –––
c b
cateto adjacente
cosseno = –––––––––––––––––––––
hipotenusa ^ a ^ a
cossec B = ––– cossec C = –––
b c
cateto oposto
tangente = ––––––––––––––––––––
cateto adjacente Observando que:
cateto adjacente ^ ^ ^ ^
cotangente = –––––––––––––––––––– sen B = cos C tg B = cotg C
cateto oposto ^ ^ ^ ^
cos B = sen C cotg B = tg C No triângulo equilátero de lado ,
hipotenusa
secante = –––––––––––––––––––– .
3
^ ^ a altura vale h = ––––––– , assim:
cateto adjacente sec B = cossec C 2
^ ^
hipotenusa cossec B = sec C /2 1
cossecante = ––––––––––––––––– sen 30° = cos 60° = ––––– = ––
cateto oposto concluímos que as “cofunções de 2
ângulos complementares são
Com base nessas definições, no iguais”. .
3/2 3
cos 30° = sen 60° = –––––––– = –––
triângulo retângulo da figura, temos: 2
2. VALORES NOTÁVEIS
/2 3
1 = –––
A partir de triângulos retângulos tg 30° = ––––––––– = –––
.
3/2 3 3
convenientes, as definições de seno,
cosseno e tangente permitem a ob-
.
3/2
tenção do seguinte quadro de valores tg 60° = ––––––––– =
3
notáveis (decore-os). /2
Seja x um ângulo agudo num triângulo retângulo. De acordo com as definições das funções trigonométricas,
podemos verificar que:
F. 1) sen2x + cos2x = 1⇔
1
{ F. 3) cotg x = –––––– 1
sen2x = 1 – cos2x F. 5) cossec x = –––––––
⇔ tg x sen x
cos2x = 1 – sen2x
– 19
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/10/10 16:09 Página 20
짰
Representação: AB 짰
comprimento AB
α = ––––––––––––––––––––– 3. CONVERSÕES
Se A e B coincidem, esses arcos raio
são chamados: As conversões entre as medidas
• arco nulo (de medida 0°); q Observações de arcos (ou ângulos) em graus e ra-
• O arco de uma volta, cuja dianos são feitas por uma regra de três
• arco de uma volta (de medi-
medida em graus é 360°, tem com- simples (direta), a partir da relação:
da 360°). primento igual a 2 π r, portanto sua 360° são equivalentes a 2π radianos,
medida em radianos é: ou 180° são equivalentes a π radianos.
Dessa forma,
짰
1 do arco de
• 1 grau (1°) = –––– comp(AB) 2 π r Exemplo
360 α = ––————– = ––––– = 2π ≅ 6,28
r r Conversão de 210° em radianos.
uma volta.
짰
Como submúltiplos do grau, temos: • O arco AB mede 1 radiano, se o 180° — π rad 180 π
⇔ ––––– = –– ⇔
1 do grau ou seu comprimento é igual ao raio da 210° — x rad 210 x
• 1 minuto (1’) = ––––
60 circunferência.
6 π 7. π
60 minutos = 1 grau (60’ = 1°); • A medida de um arco, em radia- ⇔ ––– = ––– ⇔ x = –––––
7 x 6
nos, é um número real, portanto é
1 do minuto
• 1 segundo (1”) = ––– costume omitir-se o símbolo rad. Se, 7π
60 Portanto, 210° equivalem a –––
por exemplo, escrevermos que um 6
ou 60 segundos = 1 minuto (60” = 1’). arco mede 3, fica subentendido que radianos.
20 –
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/10/10 16:09 Página 21
– 21
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/10/10 16:09 Página 22
sen (– x) = – sen x .
IV) Sinais
q Gráfico
q Consequências
22 –
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/10/10 16:09 Página 23
q Gráfico
q Propriedades
I) O período da função cosseno é 2π.
III) A função y = cos x é decrescente nos quadrantes I e ll e crescente nos quadrantes lll e IV (a cada volta no ciclo
trigonométrico).
IV) Sinais
– 23
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/11/10 15:15 Página 24
❑
冦 冧
Definição π
Domínio: D(f) = ⺢ – –– + n . π, n ∈ ⺪
Consideremos um arco trigono- 2
哭
métrico AP com P ⬅ B e P ⬅ D e seja T
Imagem: Im(f) = ⺢
a intersecção da reta OP com o eixo
das tangentes. ❑ Variação da Função Tangente
Por definição, chama-se tangen-
哭
te do arco AP a medida algébrica
—–
do segmento AT.
Representa-se:
哭
tg AP = AT
Simbolicamente:
π
{ }
f: ⺢ – –– + n π, n ∈ ⺪ → ⺢
2
x → y = f(x) = tg x = AT
24 –
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/11/10 15:15 Página 25
π π
– –– + n . π < x < –– + n . π, para cada n ∈ ⺪.
2 2
– 25
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/11/10 15:15 Página 26
26 –
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/10/10 16:09 Página 27
Considerando os quatro casos mais importantes, função g(x) é obtido através de uma deformação na
temos as seguintes alterações nos gráficos das funções
trigonométricas: horizontal do gráfico da função f(x); graças a uma mu-
p
I g(x) = K + f(x) , verifica-se que o gráfico da (
|K| )
dança no período da função P = –––– : o gráfico de f(x)
| |
deslocamento na vertical (igual a K ) do gráfico da
função f(x): o gráfico de f(x) sobe quando k > 0, ou Nos itens III e IV , se f(x) é a função seno (ou cos-
desce quando K < 0. Se f(x) é a função seno (ou seno), então a imagem da função g(x) será o intervalo
[– 1;1].
cosseno), então a imagem da função g(x) será o
intervalo [– 1 + k; 1 + k].
Exemplo
II período.
g(x) = K . f(x) , verifica-se que o gráfico da
0, além dessa deformação, o gráfico gira 180° em torno do (caso II ), temos o seguinte gráfico para a função:
– 27
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/10/10 16:09 Página 28
MÓDULO 1 Ângulos
2. ÂNGULOS
q Ângulos consecutivos
q Definição e adjacentes
Ângulo é a união de duas semir- • São consecutivos dois ângulos
q Ângulos complementares,
retas de mesma origem. que possuem um lado em comum. suplementares
Exemplo e replementares
^ ^ ^ ^ ^ ^
Os ângulos 1 e 2, 1 e 3 e 2 e 3 da
figura são consecutivos.
q Região angular
Um ângulo geralmente determina
no plano três conjuntos:
– pontos interiores;
– pontos do ângulo;
– pontos exteriores.
1. NOMENCLATURA 2. PARALELISMO
^
ae^
x; ^b e ^
• correspondentes
{ ^ ^ ^ ^
y
c e z; d e w
• Ângulos alternos
3. PERPENDICULARISMO
Observação
Se as retas r e s fossem parale-
las e a transversal t não fosse perpen-
dicular a r e s, então os oito ângulos
determinados seriam tais que quatro
• Ângulos colaterais
deles seriam agudos e congruentes,
os outros quatro seriam obtusos e
congruentes e finalmente cada
ângulo agudo e cada ângulo obtuso
seriam suplementares, conforme a
figura seguinte.
– 29
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/10/10 16:09 Página 30
MÓDULO 3 Triângulos
2. REGIÃO TRIANGULAR
– Equilátero: os três lados são
É a união do triângulo ABC com o congruentes.
conjunto dos pontos interiores.
– Isósceles: dois lados são
congruentes.
– Escaleno: os três lados são
não congruentes.
^ ^
Ex + C = 180°
• quanto aos ângulos:
^ ^ ^
A + B + C = 180°
^ ^ ^ ^ ^
Elementos do triângulo: Assim: Ex + C = A + B + C ⇒
• vértices: A, B, C
^ ^ ^
— — — ⇒ Ex = A + B
• lados: AB, BC , AC
30 –
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/10/10 16:09 Página 31
1. DEFINIÇÃO 2. CRITÉRIOS DE
CONGRUÊNCIA
Dois triângulos são congruentes
se é possível estabelecer uma cor- Os critérios de congruência são
respondência biunívoca entre os os casos em que se pode assegurar a
vértices de um e os do outro, de congruência de dois triângulos sem
modo que os lados e os ângulos que se saiba tudo sobre eles.
ALA
correspondentes sejam, respectiva-
mente, congruentes. Dois triângulos são congruentes
Temos quatro casos de congruên- quando possuem dois ângulos e o la-
cia de triângulos: do entre eles, respectivamente, con-
LLL gruentes.
Dois triângulos são congruentes
quando possuem os três lados, res-
pectivamente, congruentes.
— —
AB ≅ A’B’ LAA0
— — Dois triângulos são congruentes
BC ≅ B’C’
— — quando possuem um lado, um ângu-
CA ≅ C’A’ lo e o ângulo oposto a esse lado, res-
ΔABC ΔA'B'C' ⇔ ^ ^ pectivamente, congruentes.
A ≅ A' LAL
^ ^ Dois triângulos são congruentes
B ≅ B'
quando possuem dois lados e o ân-
^ ^ gulo entre eles, respectivamente, con-
C ≅ C'
gruentes.
| BC – AC | < AB < BC + AC
Observação
• se AB for o maior lado, basta que AB < AC + BC
para existir o triângulo.
– 31
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/10/10 16:09 Página 32
MÓDULO 6 Polígonos
15 pentadecágono
20 icoságono
32 –
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/10/10 16:09 Página 33
2. PARALELOGRAMO
Propriedades
— — — — • Valem as propriedades do
AB // CD e AD // BC
retângulo.
Propriedades • Valem as propriedades do
• Lados opostos côngruos. losango.
• Ângulos opostos côngruos.
6. DIAGRAMA DE INCLUSÃO ENTRE OS
• Diagonais que se cortam ao meio. CONJUNTOS DOS QUADRILÁTEROS NOTÁVEIS
3. RETÂNGULO
– 33
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/10/10 16:09 Página 34
AB PQ LM
⎯⎯ = ⎯⎯ = ⎯⎯
CD RS NU
❑ Consequência
“Toda paralela a um lado de um Uma das demonstrações desse
AM AN
— — — ––––– = –––––
AB ≅ BC ≅ CD ⇒ AB AC
— — —
⇒ PQ ≅ QR ≅ RS
3. TEOREMA DA
2. TEOREMA DE TALES
BISSETRIZ INTERNA
Se duas retas são transversais de
um feixe de retas paralelas, então a “Em todo triângulo, a bissetriz de
razão entre as medidas de dois seg- um ângulo interno determina no lado
mentos quaisquer de uma delas é oposto dois segmentos diretamente Como no caso anterior, esse teo-
igual à razão entre as medidas dos proporcionais aos lados desse ângu- rema também pode ser demonstrado
segmentos correspondentes da outra. lo.” pelo teorema de Tales.
34 –
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/10/10 16:09 Página 35
^ ^
A ≅ A'
⇒ Δ ABC ~ Δ A'B'C'
^ ^
B ≅ B'
❑ 2 o. Critério (LAL~)
“Se dois triângulos possuem dois
lados correspondentes ordenada-
mente proporcionais e os ângulos
compreendidos entre esses lados são
congruentes, então os triângulos são
semelhantes.” AB BC AC
––––– = –––––– = ––––– ⇒
Δ ABC ~ Δ A' B' C' ⇔ A’B’ B’C’ A’C’
^ ^ ^ ^ ^ ^
A ≅ A', B ≅ B', C ≅ C' ⇒ Δ ABC ~ Δ A’B’C’
⇔
AB BC AC
––––– = ––––– = ––––– = k
A'B' B'C' A'C' Observação
Se a razão de semelhança de
O número k é denominado razão
dois triângulos é k, então a razão
de semelhança dos triângulos.
entre dois elementos lineares corres-
Se k = 1, então os triângulos são
pondentes quaisquer é k.
congruentes.
2. CRITÉRIOS
Exemplo
DE SEMELHANÇA
^ ^ Se a razão de semelhança de
B ≅ B'
❑ 1.o Critério (AA~) dois triângulos é 2, então a razão
"Se dois triângulos possuem dois AB BC entre as medianas correspondentes é
–––– = ––––– ⇒
ângulos ordenadamente congruentes, A'B' B'C' 2, a razão entre as alturas correspon-
então são semelhantes." ⇒ Δ ABC ~ Δ A'B'C' dentes é 2 etc.
– 35
C1_3oMAT_TEO_CONV_Rose 04/10/10 16:09 Página 36
e de diagonal d.
⇔ BC . BD = (AB)2 (I) 2
Aplicando o Teorema de Pitá-
h2 +
=
–––
2
2 ⇔
Os triângulos ABC e DAC são
goras ao triângulo retângulo ABD,
semelhantes pelo critério (AA~).
temos:
Assim: 32 32
⇔ h2 = –––– ⇔ h = –––– ⇔
(BD)2 = (AB)2 + (AD)2 2 4
AC BC
––––– = ––––– ⇔
DC AC
Assim:
3
⇔ BC . DC = (AC)2 (II) ⇔ h = ––––––
d2 = 2 + 2 ⇔ d2 = 22 ⇔ 2
36 –