Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
relativa das faixas etárias mais jovens, atingindo 48,8% para pessoas com até 24 anos
de idade. As Regiões Sudeste e Sul foram as que apresentaram maiores percentuais
de pessoas nos grupos de idade de 40 a 59 anos de idade (25,8% e 26,8%,
respectivamente). Essas análises foram análogas aos resultados da PNAD 2011.
1,4
200 000 195 243 196 877 1,3
1,0
150 000
0,8
0,8 0,8
100 000 0,6
82 067 82 687
0,5
54 226 54 643
50 000
27 875 28 053
16 499 16 730 14 576 14 765
0 0,0
Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios 2011-2012.
Em 2012, nas faixas etárias dos mais jovens, até 24 anos de idade, havia um
predomínio de homens na população (41,5%), enquanto as mulheres representavam
37,8%. Nas idades acima de 40 anos ou mais, o percentual de mulheres passa a ser
maior do que o dos homens (38,6% e 35,0%, respectivamente), o que se traduz como
uma expectativa de vida maior para as mulheres. Em relação ao ano anterior, houve
pequenas variações percentuais na distribuição da população no Brasil, com 0,7% de
aumento para 60 anos ou mais de idade e, por outro lado, uma redução de 0,3% na
faixa de 10 a 14 anos.
Comentários_____________________________________________________________________________________
2004 2012
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
2004/2012.
40 a 59 anos 24,9
23,6
23,6
25 a 39 anos 23,5
7,8
20 a 24 anos 8,3
8,3
15 a 19 anos 9,1
8,1
10 a 14 anos 8,9
7,2
5 a 9 anos 8,1
6,4
0 a 4 anos 7,1
%
Homens Mulheres
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
2012.
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
_________________________________________________________________________ Síntese de indicadores 2012
36,3
4,0
45,0
51,2
62,5
70,2
8,9
7,9
7,0
76,8
9,3
6,2 53,9
46,2
41,0
27,7
22,0
Mobilidade populacional
Tratando-se de migração, as estimativas mostraram que, em 2012, as pessoas não
naturais do município de residência representavam 39,4% (77,6 milhões) da população
residente do País e as não naturais da Unidade da Federação representavam 15,7%
(30,8 milhões). Assim como em 2011, a Região Centro-Oeste foi a que apresentou
maior percentual de não naturais do município (52,4%) e a Região Nordeste foi a de
percentual menor (31,3%).
2011
2012
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios 2011-2012.
Situação educacional
Analfabetismo
Em 2012, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade, no
Brasil, foi estimada em 8,7%, o que correspondeu ao contingente de 13,2 milhões de
analfabetos. Em 2011, essa taxa foi de 8,6% e o contingente foi de 12,9 milhões de
pessoas.
16,9 17,4
13,0
11,5
10,2 10,0
9,2
8,6 8,7
6,6 6,3 6,3 6,7
4,8 4,8 4,9 4,4
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
2004/2012.
24,8 24,4
9,6 9,8
5,2 5,1
2,9 2,8
1,2 1,2 1,8 1,6
2011 2012
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
2011-2012.
A taxa de analfabetismo no País tem se mostrado maior nos grupos de idade mais
elevados, comportamento observado em todas as Grandes Regiões. Entre aqueles que
tinham de 15 a 19 anos de idade, essa taxa foi de 1,2%, contra 1,6% dentre aqueles
de 20 a 24 anos, 2,8% no grupo de 25 a 29 anos, 5,1% de 30 a 39 anos, alcançou
9,8% para as pessoas de 40 a 59 anos e foi de 24,4% dentre aqueles de 60 anos ou
mais de idade.
Analfabetismo funcional
A taxa de analfabetismo funcional1, que é representada pela proporção de pessoas
de 15 anos ou mais de idade com menos de 4 anos de estudo completos em relação
ao total de pessoas de 15 anos ou mais de idade, foi estimada em 18,3%, percentual
inferior ao verificado em 2011 (20,4%). Em 2012, foram contabilizados, dentre as
pessoas de 15 anos ou mais de idade, 27,8 milhões de analfabetos funcionais.
1
Segundo a definição da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (United Nations Educatio-
nal, Scientific and Cultural Organization - Unesco), funcionalmente alfabetizada é a pessoa que pode participar de todas as
atividades em que a alfabetização é necessária para o funcionamento efetivo do seu grupo e comunidade e também para lhe
permitir continuar a utilizar a leitura, a escrita e o cálculo para seu próprio desenvolvimento e da comunidade.
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
_________________________________________________________________________ Síntese de indicadores 2012
30,8
28,4
25,3
21,9
20,4
18,3 18,2
15,7 16,5
14,9
13,2 13,7
2011 2012
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
2011-2012.
Nível de instrução
Com a intenção de analisar o crescimento da escolaridade, identificou-se a
distribuição das pessoas de 25 anos ou mais de idade, segundo o nível de instrução,
excluindo assim os grupos etários que ainda poderiam estar predominantemente em
processo de escolarização. Na comparação entre 2011 e 2012, houve aumento do
percentual daqueles que possuíam nível fundamental incompleto ou equivalente, de
31,5% para 33,5%. Por outro lado, diminuiu a proporção das pessoas sem instrução e
com menos de 1 ano de estudo de 15,1% para 11,9% no mesmo período.
O percentual de pessoas com nível superior completo aumentou de 11,4%, em
2011, para 12,0%, em 2012. Assim, em 2012, havia 14,2 milhões de pessoas com
nível superior completo, 6,5% a mais que em 2011.
33,5
31,5
24,5 25,2
15,1
11,9 11,4 12,0
10,0 9,8
2011 2012
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
2011-2012.
Comentários_____________________________________________________________________________________
Frequência a escola2
A taxa de escolarização das crianças e adolescentes de 6 a 14 anos de idade foi
de 98,2% em 2012, o mesmo percentual verificado em 2011. Para os jovens de 15 a
17 anos de idade, o percentual dos que frequentavam escola foi de 84,2% em 2012,
proporção superior à observada em 2011, quando foi de 83,7%.
98,2
98,7
98,3
98,0
96,9
85,8
84,5
84,2
84,1
84,0
83,2
82,0
81,7
78,2
71,0
70,6
63,0
32,0
32,0
29,8
29,4
29,4
28,0
6,0
4,8
4,3
4,1
3,8
3,6
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
2012.
2
A taxa de escolarização é a percentagem dos estudantes (de um grupo etário) em relação ao total de pessoas (do mesmo
grupo etário).
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
_________________________________________________________________________ Síntese de indicadores 2012
Força de trabalho3
O contingente de pessoas de 15 anos ou mais de idade (população em idade
ativa – PIA) foi estimado em 151,9 milhões em 2012. Nesse universo, cerca de 100,1
milhões compunham a força de trabalho (população economicamente ativa – PEA) do
País. A taxa de atividade, indicador que mede a proporção de pessoas em idade ativa
que estavam na força de trabalho, foi de 65,9%. Em 2011, a taxa havia sido de 66,2%.
Se comparada à estimativa de 2004, que era de 68,6%, a queda foi de 2,7 pontos
percentuais em oito anos. A retração da taxa de atividade nesse período deveu-se ao
crescimento da população em idade ativa em percentual superior ao crescimento da
população economicamente ativa, respectivamente, em 13,0% e 10,2%.
A Região Nordeste continuou a apresentar a menor taxa de atividade, de 62,7%;
enquanto o Sul e o Centro-Oeste as maiores: 68,9% e 68,8%, nessa ordem.
2011 2012
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
2011-2012.
População ocupada
Segundo a PNAD, em 2012, a população ocupada totalizou 93,9 milhões de
trabalhadores, o que, frente aos resultados de 2011, representou um crescimento de
1,6%. Na Região Norte, houve o maior crescimento dessa população: de 2,7%; já a
Região Sul apresentou aumento de 0,7%.
O gráfico a seguir mostra o contingente de ocupados no Brasil e nas Grandes
Regiões nos anos de 2011 e 2012 e ilustra a evolução desses contingentes através dos
percentuais de variação.
3
Conjunto das pessoas ocupadas e não ocupadas que estavam procurando trabalho.
Comentários_____________________________________________________________________________________
80 000 6,0
70 000 4,0
2,7
60 000 1,6 1,9 1,8 2,0
1,4
0,7
50 000 0,0
40 097 40 673
40 000 -2,0
0 -10,0
Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
2011-2012.
2011 2012
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
2011-2012.
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
_________________________________________________________________________ Síntese de indicadores 2012
25,7 25,6
21,8 22,0
6,9 7,2
15 a 17 18 e 19 20 a 24 25 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 anos
anos anos anos anos anos anos anos ou mais
2011 2012
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
2011-2012.
Grupamentos de atividade
Na distribuição da população ocupada pelos diversos grupamentos de atividade
manteve-se o predomínio dos serviços, que responderam por 42,4 milhões de trabalhadores,
ou 45,2% dos ocupados em 2012. Em 2011, esse percentual havia sido de 44,9%,
com 41,5 milhões de pessoas. Portanto, entre esses dois anos, os serviços tiveram seu
contingente acrescido em 909 mil pessoas, o que representou um crescimento da sua
ocupação em 2,2%, enquanto a população ocupada total expandiu em 1,6% no mesmo
período.
40 000 12,0
9,0
35 000
5,8 5,6 6,0
30 000
3,0
25 000 2,2
1,2
0,0
20 000 16 489 16 688 -3,0
14 124 13 368
13 161
15 000 -5,4 12 437 -6,0
7 783 8 218
10 000 -9,0
5 000 -12,0
0 -15,0
Serviços Comércio e Agrícola Indústria Construção
reparação
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
2011-2012.
61,3 62,1
21,2 20,8
7,1 6,8
3,9 3,8 3,0 2,7 3,4 3,8
0,1 0,1
2011 2012
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
2011-2012.
(1) Não inclui os trabalhadores domésticos.
80,2 80,4
74,6 74,6
59,6 61,1
25,4 25,4
19,8 19,6 20,5 19,2 19,9 19,7
2011 2012
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
2011-2012.
Nota - Exclusive os trabalhadores domésticos.
Comentários_____________________________________________________________________________________
35 008 45,0
35 000 33 931
40,0
30 000
35,0
25 000
30,0
20,0
15 000
15,0
10 000
6 329 10,0
5 363 5 575 6 207
5 000 6,3 6,4
2 700 2 874 5,0
3,2 1 585 1 685 3,9
2,6 2,0
0 0,0
Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
2011-2012.
População desocupada
Contingente de desocupados
Em 2012, o contingente de pessoas que não estavam ocupadas e tomaram
providência efetiva para conseguir trabalho, classificadas como desocupadas, era de
6,2 milhões. A queda em relação a 2011 foi de 7,2%, o que representou uma redução
de 478 mil desocupados. Comparando com a estimativa de 2004, essa retração foi de
22,5%, ou queda de 1,8 milhão neste contingente.
A análise regional mostrou que a queda de 2011 para 2012 foi mais acentuada
nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste, respectivamente, 11,1% e 10,1%.
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
_________________________________________________________________________ Síntese de indicadores 2012
-20,0
4 000
2 996 -25,0
2 663
3 000
-30,0
1 996 1 951
2 000 -35,0
-40,0
1 000 537 495 650 637
448 403 -45,0
0 -50,0
Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
2011-2012.
2011 2012
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
2011-2012.
Comentários_____________________________________________________________________________________
Taxa de desocupação
A taxa de desocupação em 2012 foi de 6,1%, o que representou queda em relação
à taxa de 2011 (6,7%). Frente a 2004, quando essa taxa era de 8,9%, a queda foi de
2,8 pontos percentuais, causada pela redução de 23,5% na população desocupada,
ante ao crescimento de 10,9% da população economicamente ativa.
Na Região Sul foi observada a menor taxa de desocupação, 4,1% e, na Nordeste,
a maior, 7,6%. Em relação a 2004, as quedas mais acentuadas ocorreram nas Regiões
Sudeste e Centro-Oeste, de 4,3 e 2,8 pontos percentuais, respectivamente.
Segundo os grupos etários, houve queda de 1,9 ponto percentual na desocupação
daqueles com 15 a 17 anos de idade, registrando uma taxa de 21,0% em 2012. Entre
as pessoas com mais de 25 anos ou mais de idade, esse indicador atingiu taxa inferior
à média estimada para o total da população (6,1%).
4,3 4,1
2011 2012
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
2011-2012.
13,8 13,2
5,3 4,8
2,4 2,2
15 a 17 18 a 24 25 a 49 50 anos
anos anos anos ou mais
2011 2012
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
2011-2012.
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
_________________________________________________________________________ Síntese de indicadores 2012
Trabalho infantil
Em 2012, o País registrava 3,5 milhões de trabalhadores de 5 a 17 anos de idade.
Frente às estimativas de 2011, o contingente de crianças e adolescentes nessa condição
diminuiu em 156 mil pessoas.
A população ocupada de 5 a 17 anos de idade era composta por 81 mil pessoas
de 5 a 9 anos de idade; 473 mil na faixa de 10 a 13 anos de idade; e a maioria, 3,0
milhões, de 14 a 17 anos de idade. Nas três faixas etárias os homens eram maioria
entre as pessoas ocupadas. Em termos percentuais a queda mais relevante ocorreu na
faixa de 10 a 13 anos de idade, cuja retração foi de 23,0%, o que equivale a redução
de 142 mil crianças e adolescentes trabalhadores.
2 963
2 288
2 089
1 907
1 306
1 230
1 056
875
782
601
554
473
327
274
380
147
174
81
54
28
5 a 17 5 a 13 5a9 10 a 13 14 a 17 14 ou 15 16 ou 17
anos anos anos anos anos anos anos
2011 2012
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
2011-2012.
2011
Percentual de homens na população ocupada na
semana de referência (%) 66,5 70,7 66,1 65,2
Nível da ocupação (%) 8,6 2,5 13,5 28,6
Rendimento médio mensal domiciliar per capita
das pessoas ocupadas (R$) 452,00 329,00 401,00 520,00
Rendimento médio mensal de trabalho (R$) 387,00 178,00 271,00 453,00
Número médio de horas habitualmente trabalha-
das por semana em todos os trabalhos 27,4 17,0 24,5 32,5
Taxa de escolarização das pessoas ocupadas 80,4 96,8 90,1 70,0
Percentual de pessoas em atividade agrícola na
população ocupada (%) 35,6 63,5 38,8 24,3
Percentual de não remunerados na população ocupada (%) 27,2 53,4 30,7 16,4
Percentual de trabalhadores na produção para
o próprio consumo ou na construção para o
ocupada (%) 10,7 21,0 12,3 6,3
2012
Percentual de homens na população ocupada na
semana de referência (%) 65,0 68,6 68,7 62,5
Nível da ocupação (%) 8,3 2,0 12,4 30,0
Rendimento médio mensal domiciliar per capita
das pessoas ocupadas (R$) 511,96 324,17 465,01 582,52
Rendimento médio mensal de trabalho (R$) 442,75 161,19 335,92 500,98
Número médio de horas habitualmente trabalha-
das por semana em todos os trabalhos 27,5 15,7 24,3 31,9
Taxa de escolarização das pessoas ocupadas 79,7 97,0 88,5 71,4
Percentual de pessoas em atividade agrícola na
população ocupada (%) 30,1 60,2 35,8 19,7
Percentual de não remunerados na população ocupada (%) 22,3 46,7 28,7 13,2
Percentual de trabalhadores na produção para
o próprio consumo ou na construção para o
ocupada (%) 9,8 25,0 11,7 5,1
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
2011-2012.
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
_________________________________________________________________________ Síntese de indicadores 2012
Rendimento
Rendimento de trabalho
Em 2012, o rendimento médio mensal real de todos os trabalhos das pessoas de
15 anos ou mais de idade ocupadas e com rendimento foi estimado em R$ 1 507,00,
representando um incremento de 5,8% em relação ao verificado em 2011 (R$ 1 425,00).
Neste período, a elevação do rendimento médio mensal real de todos os trabalhos
foi observada em todos os décimos da distribuição de rendimentos.
O rendimento médio mensal real de todos os trabalhos das pessoas entre os 10%
com rendimentos mais baixos foi de R$ 202,00, em 2011, e subiu para R$ 215,00,
em 2012. Enquanto isso, entre os 1,0% com os rendimentos de todos os trabalhos
mais elevados, o valor médio, em 2011, foi de R$ 17 048,00 e, em 2012, de R$ 18
889,00, ou seja, aproximadamente 84 vezes maior em 2011 e, 87 vezes, em 2012, em
relação aos 10% com rendimentos mais baixos.
Todas as Grandes Regiões apresentaram aumento do rendimento médio mensal real
de trabalho: Norte (2,1%), Nordeste (8,1%), Sudeste (6,0%), Sul (5,8%) e Centro-Oeste
(4,8%). Em 2012, estes valores foram estimados, respectivamente, em R$ 1 192,00,
R$ 1 044,00, R$ 1 707,00, R$ 1 639,00 e R$ 1 803,00.
1 803
1 720
1 707
1 639
1 611
1 549
1 507
1 425
1 192
1 167
1 044
966
2011 2012
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
2011-2012.
2011 2012
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
2011-2012.
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
_________________________________________________________________________ Síntese de indicadores 2012
Rendimento domiciliar
Em 2012, o rendimento médio mensal real dos domicílios particulares
permanentes, com rendimento, foi estimado em R$ 2 721,00. Este valor representou
um ganho real de 6,5% em relação ao valor encontrado em 2011 (R$ 2 554,00).
Houve aumento do rendimento domiciliar em todas as Grandes Regiões, sendo que a
Nordeste foi a que apresentou o maior aumento (9,1%), porém também o menor valor,
R$ 1 851,00. A Região Norte registrou a menor variação (3,1%) em relação a 2011.
A Região Centro-Oeste continuou a apresentar maior valor em 2012, R$ 3 263,00.
Houve crescimento em todas as classes de rendimento médio mensal real domiciliar
nas Regiões Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste. A Região Norte apresentou crescimento
nas classes, porém houve queda de 2,8% no último décimo, cujo valor passou de
R$ 8 175,00, em 2011, para R$ 7 944,00, em 2012.
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
2011-2012.
(1) Exclusive as informações das pessoas sem declaração de rendimento de todos os trabalhos. (2) Exclusive as informações
das pessoas sem declaração de rendimento de todas as fontes. (3) Exclusive as informações dos domicílios sem declaração
de rendimento domiciliar.
Comentários_____________________________________________________________________________________
Condições de habitação
O número de domicílios particulares permanentes no País, em 2012, foi estimado
em 62,8 milhões, o que representou um acréscimo de 2,5% na comparação com o
ano anterior. As Regiões Norte e Nordeste apresentaram crescimento no número de
domicílios superior à média nacional (3,3% e 2,9%, respectivamente) e a Região Sudeste
apresentou o menor crescimento do número de domicílios (2,2%). De 2011 para 2012,
houve acréscimo de 1,6 milhão no número de unidades domiciliares.
90,0 4,0
80,0 3,5
3,3
70,0 61,3 62,8
2,9 3,0
60,0 2,6
2,5 2,5 2,5
50,0 2,2
2,0
40,0
1,5
30,0 26,9 27,4
16,4 1,0
20,0 16,0
9,3 9,5
10,0 4,4 4,6 4,7 4,8 0,5
0 0,0
Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
2011-2012.
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
_________________________________________________________________________ Síntese de indicadores 2012
7 4 ,8 7 4 ,8
70,1 69,9
17,3 17,7
2011 2012
Coleta de lixo
O número de domicílios atendidos por coleta de lixo passou de 54,4 milhões para
55,8 milhões de unidades no Brasil, representando, em termos relativos, 88,8% do total
de domicílios pesquisados em 2012, mantida a mesma participação apurada em 2011.
Iluminação elétrica
De 2011 para 2012, a proporção de domicílios que possuíam iluminação elétrica
passou de 99,3% para 99,5% do total de domicílios investigados no País (62,5 milhões
de unidades domiciliares atendidas). Em 2004, 97,3% dos domicílios entrevistados
dispunham do serviço de iluminação elétrica. Na Região Norte a parcela dos que tinham
esse serviço era de 96,2% em 2011 e, em 2012, passou para 97,3%. Nas Regiões
Sudeste, Sul e Centro-Oeste, os percentuais de atendimento encontram-se muito
próximos a 100%.
99,3 99,5
88,8 88,8
84,6 85,4
54,9 57,1
2011 2012
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
2011-2012.
2011 2012
Algumas características
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
2011-2012.
Acesso à Internet
Em 2012, aproximadamente 83,0 milhões de pessoas de 10 anos ou mais de idade
declararam ter acessado à Internet no País nos últimos três meses anteriores à data da
pesquisa, contra 77,7 milhões no ano anterior, assinalando um avanço de 6,8% (5,3
milhões de novos internautas no intervalo de um ano). Os contingentes de internautas
e as respectivas variações percentuais anteriores foram: de 2009 para 2011 (77,7
milhões de pessoas, 14,4%) e de 2008 para 2009 (67,9 milhões de pessoas, 21,5%).
73,8
71,8
69,4
67,7
66,4
63,9
63,6
60,3
55,2
51,3
49,2
46,5
42,6
39,1
20,5
18,4
Total 10 a 14 15 a 17 18 ou 19 20 a 24 25 a 29 30 a 39 40 a 49 50 anos
anos anos anos anos anos anos anos ou mais
2011 2012
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
2011-2012.
Gráfico 30 - Percentual das pessoas que tinham telefone móvel celular para uso pessoal,
na população de 10 anos ou mais de idade, segundo as Grandes Regiões - 2011-2012
%
81,6
77,1 78,7
72,7 73,8 73,3 77,2
69,1
64,6 63,5
60,5 59,4
2011 2012
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
2011-2012.