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É um princípio implícito.
É um princípio implícito.
Afirmar que o interesse público é indisponível, significa que a adm não é dona da coisa
pública, e sim mera gestora de coisa alheia. O dono é o povo.
Só a lei está apta para definir o que é de interesse público. Assim a adm somente pode
atuar quando houver lei que autorize ou determine sua atuação.
Esse princípio está ligado diretamente em qualquer atuação da adm publica, diferente
da supremacia, que está relacionado aos atos de império do poder público.
Esse princípio representa uma garantia constitucional, porque assegura que a atuação
da adm estará limitada ao que dispuser a lei.
A adm publica, além de não poder atuar contra a lei ou além da lei, somente pode agir
segundo a lei. Os atos praticados em desobediência são considerados inválidos e podem ter
sua validade decretada pela própria adm, que é chamado de auto tutela administrativa ou
anulada pelo poder judiciário.
1.4 Princípio da impessoalidade
Traduz a ideia de que toda a atuação da adm publica deve ter como finalidade a
satisfação do interesse público.
Qualquer ato praticado com objetivo diverso do interesse público, será nulo por desvio
de finalidade.
Esse princípio impede que o ato administrativo seja praticado a fim de atender a
interesses do agente público ou de terceiros.
B – Como vedação a que o agente público se promova às custas das realizações da adm
publica:
Assim uma obra realizada pelo governador de são Paulo não poderá ser anunciada
como realidade por fulano de tal, mas sim pelo governo.
Nessa acepção, a publicidade está relacionada a eficácia, que enquanto o ato não é
publicado, não está apto a produzir efeitos.
B – Exigência de transparecia
Trata-se de norma de caráter nacional, isto é, obriga a todos os entes federados, e seus
subordinados.
Os estados, o DF e municípios tem competência para definir, em legislação própria,
regras especificas a cada qual aplicáveis, obedecidas as normas gerais da LAI.
A informação pública pode ser ultrassecreta (25 anos), secreta (15 anos) ou reservada
(5 anos).
As informações ou documentos sobre a violação dos direitos humanos, não podem ser
objeto de sigilo em nenhum grau, nem ter seu acesso negado.
Aquele que obtiver acesso a informações pessoais, seja qual for a hipótese, será
responsabilizado pelo seu uso indevido.
Qualquer pessoa pode pedir informações aos órgãos, pelos meios legítimos, vedada
qualquer exigência relativa aos motivos da solicitação. Basta que o pedido contenha
identificação do requerente e a especificação da informação solicitada.
O STF tem apontado esse princípio como sede material do devido processo legal, em
sua acepção substantiva.
Quando a adm pratica um ato discricionário além dos limites legais, o meio de se
averiguar a sua ilegalidade é a aferição utilizando a razoabilidade e a proporcionalidade.
A autotutela permite que a adm publica controlar seus próprios atos, apreciando-os
quanto ao mérito e quanto a legalidade.
Sumula 473 STF – a administração pode anular seus próprios atos quando eivados de
vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos, ou revoga-los, por motivo
de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, ressalvada em todos os
casos a apreciação judicial.
Esse princípio se aplica tanto para a adm publica quanto para particulares que prestam
serviços públicos.
O estado exerce a função administrativa por meio de órgãos, pessoas jurídicas e seus
respectivos agentes.
A centralização ocorre quando o estado executa suas tarefas diretamente por meio de
órgãos e agentes integrantes da denominada administração direta. Nesse caso, os serviços são
prestados diretamente pelos órgãos do estado, despersonificados, integrantes de uma mesma
pessoa política – UNIAO, DF, ESTADOS ou MUNICIPIOS.
- A outorga pressupõe uma lei que institua a entidade ou autoriza a sua criação.
- É o que ocorre na criação das entidades da adm indireta (aut, ep, sem, fp).
Autarquias
Os atos constitutivos são corporificados por decreto (poder executivo), mas não é a
publicação do decreto que dá nascimento a entidade, mas sim o registro dos atos. Essa é a
mesma sistemática de pessoas jurídicas de direito privado.
O STF entende que as fundações públicas também podem ser criadas com
personalidade de direito público. Nesse caso serão uma espécie do gênero autarquia. Criadas
por uma lei especifica. Esse entendimento é doutrinário não tem na CF.