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Trabalho Individual Gestao de Risco Modelo
Trabalho Individual Gestao de Risco Modelo
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do Brasil, teve sua origem nos Estados Unidos nos anos 30, porém somente em
1958, Bill Faire e Earl Isaac definiram o primeiro modelo para o American
Investement e, posteriormente difundido no mundo todo; aliada o Behavioral,
prevê o comportamento do tomador de crédito.
O economista Joseph Stiglitz, professor da Columbia University, e Andrew Weiss, da
Boston University, foram pioneiros na abordagem da teoria do racionamento de
crédito era considerado inovadora. Eles consideraram um ambiente com
informações de crédito, onde o ponto de partida desse estudo foi a avaliação das
condições em que ocorre o racionamento, dado as alterações na política monetária
e seus impactos no crédito bancário. O estudo afirma que há racionamento de
crédito bancário quando sua demanda supera a oferta, a um determinado custo.
Histórico do cliente
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empresas, informações comerciais e bancárias. A troca de informações, conforme
relatado no item anterior, consolida-se como importante recurso de avaliar os
clientes de forma mais ampla.
Contudo, o simples atraso no pagamento não significa que o cliente não quisesse
pagar; pode refletir outros fatores como, endividamento elevado, falta de
capacidade de pagamento e até mesmo incapacidade de gerir os negócios ou a
própria vida pessoal.
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Patrimonial, do demonstrativo do resultado do exercício ou DRE e Demonstração de
Origens e Aplicação de Recursos (DOAR).
Balanço Patrimonial
É um dos principais demonstrativos financeiros e mostra o que a empresa possui
(ativos), o quanto deve (passivo), e quanto capital os acionistas investiram na
empresa (patrimônio líquido). Esses são, na verdade, os três itens principais que
compõem o balanço patrimonial de uma empresa.
O balanço patrimonial, quando do inicio da empresa, representa dos recursos
investidos pelos sócios na própria abertura da empresa. No encerramento do
Balanço, que ocorre em 31 de dezembro, contabilizam os recursos obtidos com as
vendas, as dívidas contraídas, obrigações, imobilizados e exigidos de longo prazo.
Enfim, o balanço aloca todos os recursos nas devidas contas, tanto a receber
quanto a pagar.
Ativo
O ativo representa todos os itens ou bens da empresa que são usados nas suas
atividades. Compõem o ativo de uma empresa: caixa e aplicações financeiras,
estoques de produtos, contas a receber, imóveis, equipamentos, investimentos etc.
Patrimônio Líquido
O patrimônio líquido é a parte aportada pelos acionistas, quando da abertura da
empresa, acrescido do lucro integralizado no negócio. Quando o lucro não é
distribuído para os sócios e revertida na atividade da empresa, passa a integrar ao
patrimônio liquido. Assim, o patrimônio líquido de uma empresa é resultado da
soma do capital dos sócios mais o total de lucros retidos pela empresa.
Demonstrativo de Resultados
Esse documento detalha e quantifica o que a empresa recebe (receitas), o quanto
ela gasta (despesas), assim como o resultado líquido destas operações (lucro ou
prejuízo) em um determinado intervalo de tempo.
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Com base na análise do lucro ou prejuízo da empresa, o empresário pode estimar o
quanto pode retirar da companhia, ou, em caso de prejuízo, o quanto precisa
investir para equilibrar o seu caixa. Pode-se dizer que o demonstrativo de
resultados é organizado de acordo com o processo de produção da empresa, como
ilustrado abaixo:
(+) Receitas brutas de vendas: denomina o que a empresa recebe pelos produtos
que vende ou serviços que presta.
(-) Deduções da receita bruta: inclui a soma de impostos que são descontados
diretamente da receita bruta, como o IRRF e, em alguns casos, INSS.
(=) Receitas líquidas de vendas: define o que a empresa realmente recebe pelos
produtos que vende, descontando os impostos retidos na fonte.
(-) Custo de produtos vendidos: soma das despesas diretamente ligadas à produção
(matérias primas, custo de energia etc.).
(=) Resultado bruto: ganho da empresa depois de descontadas as despesas que ela
incorre para vender os seus produtos ou oferecer seus serviços.
(+) Resultado não operacional: soma das receitas e despesas não diretamente
vinculadas às atividades da empresa, tais como ganhos ou perdas na compra de
ativos ou venda de ativos.
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de dividendos aos sócios.
Fluxo de caixa
No Brasil a demonstração de fluxo de caixa é conhecida pela sigla DOAR, que
significa Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos. O fluxo de caixa serve
para identificar a forma na qual a empresa está gerando recursos (origens) e de
como ela está utilizando esses recursos (aplicações).
Origens de recursos: uma empresa tem várias origens para os recursos que possui
em caixa. As origens podem ser operacionais, resultado das atividades da empresa,
esse é o caso, por exemplo, do lucro/prejuízo líquido do período, da redução de
estoques, do atraso no pagamento de fornecedores etc. As origens também podem
ser financeiras, como por exemplo, a captação de empréstimos e financiamentos,
novos investimentos de capital por parte dos sócios, entre outros.
Conclusão
Conclui-se que, o risco está subdivido em outros tipos, destacando-se o risco de
crédito, risco país, risco econômico, entre várias especialidades e que pode
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impactar a capacidade de pagamento do cliente. Conclui-se ainda que, a correta
confecção do cadastro é primordial para que esse risco seja mitigado e o
compartilhamento da informação nos vários canais disponíveis (SPC, SERASA,
BACEN) e as fontes consultadas (referências pessoais, comerciais e Bancárias),
além do histórico do cliente, permite ao ofertante do crédito criar uma confiança de
que seu capital seja preservado de uma eventual inadimplência. A análise dos
demonstrativos financeiros (contracheque, no caso de PF e Balanço e DRE, no caso
de PJ) permite uma análise de o cliente tem realmente capacidade de atender as
condições econômicas. Se seus recursos não são suficientes, provavelmente o
mesmo não pagará as parcelas avençadas nos mútuos, gerando consequentemente
a inadimplência.
A análise do histórico do cliente, por mais estranho que possa parecer pode indicar
como esse cliente relaciona com seus fornecedores, algo parecido com o CRM
utilizado no marketing. O compartilhamento beneficia as empresas, dando-lhes
mais segurança na concessão de crédito. Contudo o benefício pode ser refletido ao
próprio cliente, uma vez que, pode-se separar o bom pagador do mau pagador,
oferecendo crédito em condições melhores. O padrão estabelecido pela análise
permite que o credor receba na data aprazada.
Ainda em relação aos demonstrativos financeiros, permite ao analista de crédito
interpretar a composição do endividamento da empresa e sua capacidade de gerar
superávit, o que na essência é como o cliente irá pagar seus compromissos.
Contudo, as informações contidas no balanço patrimonial, DRE e DOAR, nem
sempre são suficientes para uma análise qualitativa, demandando de informações
que são fornecidas pelas empresas credoras.
O consenso geral concluído nesse trabalho é que a informação é o instrumento
essencial para que o risco seja mitigado e consequentemente, atribuição da
classificação adequada para o cliente, de acordo com o perfil de cada análise.
Referências bibliográficas
http://www.acirc.com.br/default.htm?
serial=42&idioma_site=portugues&go=paginas&pagina=Estrutura&site_serial=135
http://www.serasaexperian.com.br/serasaexperian/publicacoes/revista/2009/70/re
vista_0370.htm Acesso em 27. Out. de 2010.
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http://www.whcri.org/PDF/report_brasl-pt.pdf Acesso em 27. Out. de 2010.
*Esta matriz serve para a apresentação de trabalhos a serem desenvolvidos segundo ambas as linhas de
raciocínio: lógico-argumentativa ou lógico-matemática.