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RESUMAO Legislaçai MPU
RESUMAO Legislaçai MPU
MINISTÉRIO PÚBLICO
O Ministério Público da União (MPU) é Chefiado pelo Procurador-Geral da República (PGR).
O PGR será nomeado pelo Presidente da República dentre os integrantes da carreira do MPU (poderá ser
membro do Ministério Público Federal - MPF, Ministério Público do Trabalho - MPT, Ministério Público
Militar - MPM ou Ministério Público do DF e Territórios - MPDFT).
O que a CF-88 preleciona: que o PGR será nomeado dentre os integrantes da Carreira do MPU, que, em
tese abarcaria todos os ramos do MPU. Muitos doutrinadores entendem dessa forma abrangedora
(Alexandre de Moraes, por exemplo). Essa posição decorre do MS 21.239 do STF que definiu o MPU como
unitário. A maioria dos doutrinadores não entram nesse mérito.
Contudo, A despeito de a CF não prever, entende-se apenas na prática que os membros do Ministério
Público FEDERAL é que podem ser PGR.
Isso se justifica pelo fato de os outros ramos do MPU ser muito específicos, e no STF o PGR atuará em
assuntos diversos. Há, inclusive, Projeto de Emenda Constitucional nesse sentido (PEC nº 358/05).
Nessa PEC, além de alterar diversas outras previsões do Poder Judiciário (Ex: vitaliciedade com 3 anos), visa
indicar isso expressamente, de que o PGR será indicado entre apenas os membros do MPF e não dos
outros ramos do MPU. Com essa PEC, a celeuma sobre o tema será finalizada.
PEC nº 358/05
Art. 128.
§ 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo
Presidente da República dentre integrantes da carreira do Ministério Público Federal, maiores de trinta e
cinco anos, após aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para
mandato de dois anos, permitida uma recondução.
Para piorar a discursão, cabe ressaltar que existe outra PEC em sentido contrário (PEC nº 307/2008), que
visa consolidar o PGR como oriundo de qualquer dos ramos do MPU (MPF, MPT, MPM ou MPDFT).
PEC nº 308/2008
Art. 128 -
§ 1º - O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo
Presidente da República dentre integrantes da carreira, alternadamente entre os quatro ramos que o
compõem, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos
membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.
De todo modo, vale gravar para fins de prova do MPU que o PGR é indicado entre os Membros da
CARREIRA do MPU, ok? Pois esse é o texto da Constituição, a despeito das interpretações variáveis.
O PGR deverá possuir + 35 ANOS de idade e sua nomeação deverá ser aprovada pela maioria absoluta do
SENADO FEDERAL("sabatina" do Senado).
É possível a destituição/exoneração do cargo de PGR antes do término do mandato de 2 ANOS, que
deverá ser iniciada também pelo Presidente da República e aprovada pelo Senado Federal.
Destituição do PGR:
Presidente da República + SENADO
Cuidado! O Procurador-Geral do Estado é o Chefe da Procuradoria do Estado (que são os Advogados do
Estado). Não confundir com o Procurador-Geral de Justiça, que é o Chefe do MP Estadual.
A nomeação do Procurador-Geral de Justiça (PGJ) será com base em Lista Tríplice (Lista de 3 Nomes)
dentre os integrantes da carreira. A nomeação será realizada tão somente pelo Chefe do Executivo:
· Governador - nos ESTADOS, ou pelo
· Presidente da República - para o Distrito Federal (DF).
Importante!
Como visto, há uma diferença clara na nomeação do PGR e PGJ: enquanto que para a nomeação do PGR é
necessária a aprovação do Senado, para a nomeação dos Procuradores-Gerais de Justiça (PGJ), basta a
nomeação do Chefe do Executivo (Governador ou Presidente da República), não necessitando da
interferência das Assembléias Legislativas Estaduais ou da Câmara Legislativa do DF nas
respectivas nomeações.
Mandatos do PGR e do PGJ:
o PGR - 2 ANOS e indefinidas reconduções (2 ANOS + 2 +2 +2 +2.....)
o PGJ - 2 ANOS + 1 RECONDUÇÃO (2 ANOS + 2 ANOS)
o Nomeação e Destituição do PGJ:
Nomeação do PGJ Governador ou
Presidente da República (MPDFT)
A CF-88, no art. 127, §1º, estabelece três princípios institucionais básicos do Ministério Público: Unidade,
Indivisibilidade e Independência Funcional.
1º - UNIDADE - segundo este princípio, os Membros do Ministério Público integram um único órgão,
abaixo da direção de um respectivo Procurador-Geral (Procurador-Geral da República, para
o MPU; Procurador-Geral de Justiça, para os MPs Estaduais e do DF).
2º - INDIVISIBILIDADE - Os Membros do Ministério Público exercem suas funções em
nome de toda a Instituição, o que autoriza a substituição dos Promotores ou Procuradores, por outros
pares respectivos, sem desnaturar o exercício funcional.
3º - INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL - Os Membros do Ministério Públicos não estão
vinculados a nenhum dos Poderes da República (Executivo, Legislativo e Judiciário), devendo respeito tão
somente à Constituição, às Leis e a sua própria consciência.
O Promotor Natural é aquele investido regularmente no Cargo (investidura) e com atribuição
constitucional o exercício das funções institucionais do Ministério Público. A CF-88 garante que ninguém
será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente. O processamento somente poderá
ser deflagrado pela autoridade competente, o Promotor Natural.
GARANTIAS dos Membros do MP:
1. VITALICIEDADE - após o cumprimento de 2 ANOS de estágio probatório, os Membros
do MP somente poderão perder o cargo por Sentença Judicial transitada em
julgada (da qual não caiba mais recursos).
2. INAMOVIBILIDADE - em regra, os Membros do MP NÃO poderão ser transferidos
compulsoriamente de seus cargos, de uma lotação para outra (na prática, de um
Município ou local de lotação para outro) ou mesmo promovido unilateralmente,
ressalvada a hipótese excepcional de interesse público, com decisão da maioria
absoluta de votos do Órgão Colegiado do MP.
Para que ocorra esta remoção excepcional, devem-se respeitar os seguintes
requisitos:
o ser assegurada a AMPLA DEFESA ao Membro do MP;
o comprovado interesse público e
o deliberação da maioria absoluta do Órgão Colegiado
3. IRREDUTIBILIDADE DO SUBSÍDIO - o subsídio (remuneração total) dos Membros do
MP é irredutível, isto é, não pode ser reduzida por lei ou ato do Chefe do MP.
VEDAÇÕES aos Membros do MP:
1. Receber, a qualquer título e sob qualquer
pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais;
2. Exercer a Advocacia;
3. Participar de Sociedade Comercial, na forma da lei.
4. Exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma
de Magistério;
5. Exercer Atividade Político-partidária;
6. Receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas,
entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;
7. Quarentena de 3 ANOS
8. Exercer a representação judicial ou consultoria jurídica de entidades públicas.
O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) foi instituído pela EC nº 45/04 com objetivo de fundar
um órgão de Controle Externo do Ministério Público, com funções
de natureza Administrativa e Financeira e de controle do cumprimento dos deveres funcionais de seus
Membros.
O CNMP é composto de 14 MEMBROS, todos nomeados pelo Presidente da Republica, após a "sabatina"
(aprovação) do SENADO. Não confundir com o CNJ, que é composto de 15 Membros!
Os Membros do CNMP exercem mandato de 2 ANOS, sendo admitida uma única recondução (2 ANOS + 2
ANOS).
O Presidente do CNMP é o Procurador-Geral da República (PGR). O órgão é composto com a seguinte
distribuição dos cargos:
a) Procurador-Geral da República (Presidente);
b) 4 Membros do MPU, assegurada a representação de cada uma de suas carreiras
(MPF, MPT, MPM e MPDFT);
c) 3 Membros do MP dos Estados;
d) 2 Juízes, indicados um pelo STF e outro pelo STJ;
e) 2 Advogados, indicados pelo Conselho Federal da OAB;
f) 2 Cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara
dos Deputados e outro peloSenado Federal.
Será eleito um Corregedor Nacional do CNMP entre seus Membros oriundos do Ministério Público (4
Membros do MPU e 3 Membros dos MPs Estaduais). O Corregedor Nacional será eleito, em votação
secreta, para mandato de 2 ANOS, sendo VEDADA a recondução, com as seguintes atribuições:
§ receber reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos Membros do
Ministério Público e dos seus serviços auxiliares (servidores);
§ exercer funções executivas do Conselho, de inspeção e correição geral;
§ requisitar e designar membros do Ministério Público, delegando-lhes atribuições, e
requisitar servidores de órgãos do Ministério Público.
Considerações Finais acerca do Ministério Público:
§ As funções do Ministério Público só podem ser exercidas por integrantes da carreira,
que deverão residir na comarca da respectiva lotação, salvo autorização do chefe da
instituição. Será que todos os Promotores realmente residem nas comarcas em que
trabalham? Rsrs.
§ O ingresso na carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso público de
provas e títulos, assegurada a participação da OAB em sua realização, exigindo-se
do bacharel em direito, no mínimo, 3 ANOS de atividade jurídica e observando-se,
nas nomeações, a ordem de classificação.
§ A distribuição de processos no Ministério Público será IMEDIATA.
CF-88
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território
Federal, exceto quando:
d) promover a ADPF (argüição de descumprimento de preceito
fundamental) decorrente da CF-88;
e) promover, privativamente, a Ação Penal Pública, na forma da lei - dominus
littis (dono) da Ação Penal. O MPU é o principal legitimado a interpor a Ação Penal
Pública. O ofendido, em alguns crimes previstos no Código Penal (ex: difamação),
poderá interpor Ação Penal Privada. Contudo, a regra é que a Ação seja PÚBLICA
(interposta pelo MP).
f) impetrar habeas corpus e mandado de segurança;
g) promover o Inquérito Civil e a Ação Civil Pública, na forma da lei:
h) defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas, incluídos
os relativos às terras por elas tradicionalmente habitadas, propondo as ações
cabíveis;
Atenção!
O MPU NÃO defende o direito do indígena individualmente considerado! Não caiam
nessa pegadinha! Ex: o MPU não interpõe ação para defender um Índio em um caso
de acidente de veículo por ele dirigido. Nesse caso, o Índio poderá procurar a
Defensoria Pública.
O MPU defende apenas os direitos das populações indígenas, coletivamente
consideradas. Ex: costumes, terras por eles ocupadas, direitos humanos atingidos,
etc.
Como já vimos, o MPU exerce o controle EXTERNO da atividade policial. Para tanto, poderá
adotar medidas judiciais eextrajudiciais concernentes em:
a) ter livre ingresso em estabelecimentos policiais ou prisionais;
b) ter acesso a quaisquer documentos relativos à atividade-FIM policial;
c) representar à autoridade competente pela adoção de providências para sanar
a omissão indevida, ou paraprevenir ou corrigir ilegalidade ou abuso de
poder (Ex: ao Chefe da Polícia Federal);
d) requisitar à autoridade competente para instauração de inquérito
policial sobre a omissão ou fato ilícitoocorrido no exercício da atividade policial;
e) promover a ação penal por abuso de poder de Policial.
O MPU é o fiscal da lei (custus legis), bem como o protetor dos cidadãos e o fiscalizador do efetivo
cumprimento dos direitos constitucionais. O MPU tem por função garantir o efetivo respeito dos direitos
fundamentais previstos da CF-88 pelos Poderes Públicos e pelos prestadores de serviços de relevância
pública. Ex: entes estatais e privados que prestam serviços públicos (hospitais públicos, INSS, transporte
público interestadual, polícia federal, universidades federais, etc).
No âmbito do MPF existe a função ocupada por um Procurador da República (Procurador dos Direitos do
Cidadão), que tem exatamente esta atribuição: proteção dos direitos constitucionais do cidadão.
1. NÃO se admite que os órgãos de defesa dos direitos
constitucionais do cidadão (Procurador dos Direitos do Cidadão e
qualquer membro do MPU) promova em juízo (perante o
Judiciário) a defesa dedireitos individuais lesados.
Tais órgãos só podem defender em juízo os direitos coletivos e
abstratos, nunca direitos individuais de lesados. É o mesmo caso dos índios!
Não se admite que o MPU defenda o direito de 1 índio em juízo, mas apenas
acerca dos direitos indígenas, coletivamente considerados. Ok?
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) será a norma orçamentária balizadora da proposta orçamentária
do Ministério Público. Por isso, tanto a CF-88 quanto a Lei nº 75/93 prevêem que o MP deverá elaborar
sua proposta orçamentária dentro dos limites daLei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). No caso do MPU,
será a LDO da UNIÃO.
O MP encaminhará a proposta orçamentária, de acordo com a LDO, ao Presidente da República, que
consolidará junto ao Orçamento Geral da União e submeterá ao Poder Legislativo.
Mas, se o MPU não encaminhar a proposta orçamentária sua no prazo definido na LDO, como fica?
O Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores
aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na própria LDO.
Ademais, se a proposta orçamentária do MPU for encaminhada em desacordo com os limites estipulados,
o Poder Executivoprocederá aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária
anual.
Os recursos orçamentários (inclusive os créditos suplementares e especiais) serão entregues ao MP
sempre até o dia 20 de cada mês, não se vinculado especificamente a determinada despesa (recursos
entregues em sua totalidade ao MP para todas as despesas).
A Fiscalização da aplicação dos recursos financeiros do MP (fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial do MPU) será realizada pelo Congresso Nacional, que exerce o Controle
Externo, com o auxílio do Tribunal de Contas da União, bem como pelo Controle Interno do MPU.
As contas do MPU referentes ao exercício anterior devem ser prestadas todo ano, no prazo de 60
DIAS da abertura da sessão legislativa do Congresso Nacional (60 dias depois de 2 de Fevereiro).
A CF-88 determina que durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização
de despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na LDO, SALVO
se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais.
O Ministério Público BRASILEIRO foi organizado do seguinte modo:
a) O Ministério Público da UNIÃO (MPU), que por sua vez compreende os seguintes ramos:
1. Ministério Público Federal (MPF);
2. Ministério Público do Trabalho (MPT);
3. Ministério Público Militar (MPM);
4. Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
f. O PGR deve ser oriundo das carreiras do MPU. O PGR será nomeado
pelo Presidente da Repúblicadentre os integrantes da carreira do
MPU (poderá ser membro do Ministério Público Federal - MPF,
Ministério Público do Trabalho - MPT, Ministério Público Militar -
MPM ou Ministério Público do DF e Territórios - MPDFT).
As funções do MPU só podem ser exercidas por integrantes da respectiva carreira (Ex: um Procurador do
Trabalho não pode imiscuir-se nas funções do Procurador Militar).
Os Membros do MPU devem residir onde estiverem lotados. Consoante a CF-88, pode o Chefe do MPU
autorizar que o Membro resida em outra localidade.
O Diretor-Geral do MPU é de livre escolha do PGR e demissível ad nutum (a qualquer tempo), incumbindo-
lhe os serviços auxiliaresde apoio técnico e administrativo ao MPU. Os Analistas e Técnicos, em regra,
trabalham e são dirigidos pela Secretaria do MPU.
A atuação do MPF será adstrita às seguintes causas:
· causas de competência do STF, do STJ, dos TRFs e dos Juízes Federais, e
dos TREs e Juízes Eleitorais;
· causas de competência de quaisquer Juízes e Tribunais, para defesa
de direitos e interesses dos índios e daspopulações indígenas, do meio ambiente,
de bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico,
integrantes do patrimônio nacional;
Observem que, em regra, o MPF atua na Justiça COMUM Federal + Justiça Eleitoral. Ou seja, a única
Justiça Especializada que o MPF tem atuação é a Eleitoral, sendo o seu principal domínio a Justiça Federal,
incluindo o STF, STJ, TRFs e Juízes Federais.
O MPF é parte legítima para interpor Recurso Extraordinário perante o STF das decisões da Justiça
dos ESTADOS (não é Justiça Federal!) nas representações de inconstitucionalidade (arguições de
inconstitucionalidade no caso concreto).
No âmbito do MPF existe a função ocupada por um Procurador da República (Procurador dos Direitos do
Cidadão), que tem exatamente esta atribuição: proteção dos direitos constitucionais do cidadão.
Com isso, cabe ao MPF exercer a defesa dos direitos constitucionais do cidadão, para garantir-
lhes o respeito:
§ pelos Poderes Públicos Federais;
§ pelos órgãos da administração pública federal direta ou indireta;
§ pelos concessionários e permissionários de serviço público federal;
§ por entidades que exerçam outra função delegada da União (entes privados, mas com
função pública delegada).
Para a Chefia de tantas Procuradorias Regionais, foi criado o cargo de Procurador Federal dos Direitos do
Cidadão, que será designado pelo PGR entre os Subprocuradores-Gerais da República (fins de carreira do
MPF), após aprovação do nome peloConselho Superior.
O Procurador Federal dos Direitos do Cidadão exercerá as funções do ofício pelo prazo de 2
ANOS, sendo permitida 1 únicarecondução (2 ANOS + 2 ANOS), desde que precedida de nova
decisão do Conselho Superior.
Composição do MPF
1. Procurador-Geral da República - Chefe do MPF;
2. Colégio de Procuradores da República;
3. Conselho Superior do MPF;
4. Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF;
5. Corregedoria do MPF;
6. Subprocuradores-Gerais da República;
7. Procuradores Regionais da República;
8. Procuradores da República.
O Membro do MPF toma posse no cargo de Procurador da República e poderá chegar ao cargo máximo
de Subprocurador-Geral da República, nos seguintes termos:
§ Subprocurador-Geral da República - último nível;
§ Procurador Regional da República - nível intermediário;
§ Procurador da República - cargo inicial.
Quorum e votação:
§ Quorum mínimo - maioria absoluta de Membros à 6 Membros de 10;
§ Votação à maioria de votos dos presentes.
§ Empate - voto de desempate do Presidente (voto de minerva ou de qualidade), salvo
em caso de sanção disciplinar. Neste caso, em que prevalecerá a solução mais
favorável ao acusado.
As CCRs são compostas por 3 MEMBROS do MPF e suplentes:
§ 1 indicado pelo PGR;
§ 2 indicados pelo Conselho Superior do MPF.
Em regra, as indicações são feitas entre integrantes do último grau da carreira (Subprocuradores). De todo
modo, um deles serádesignado pelo PGR para a função executiva de Coordenador.
O Mandato dos Membros das CCRs é de 2 ANOS.
O Corregedor-Geral do MPF será um Subprocuradores-Gerais da República (final de carreira de
Procurador da República),nomeado pelo PGR dentre os constantes de lista tríplice (de 3 nomes) elaborada
pelo Conselho Superior. Dessa lista tríplice não poderão integrar os membros do próprio Conselho
Superior.
Os outros 2 Subprocuradores-Gerais da República integrantes da lista tríplice são
considerados suplentes do Corregedor-Geral, na ordem em que os designar o PGR.
O Corregedor-Geral poderá ser destituído por iniciativa do PGR, antes do término do mandato,
pelo Conselho Superior, por votode 2/3 de seus membros.
MANDATO do Corregedor-Geral: 2 ANOS, sendo permitida 1 RECONDUÇÃO = 2 ANOS + 2 ANOS.
Os Subprocuradores-Gerais da República serão designados para oficiar junto ao STF, ao STJ, ao TSE e
nas Câmaras de Coordenação e Revisão. No STF e no TSE, os Subprocuradores-Gerais da
República atuarão por delegação do PGR.
A Lei permite que um Subprocurador-Geral da República seja designado para oficiar em órgãos
jurisdicionais diferentes dos previstos para a categoria. Contudo, esta designação excepcional depende
de autorização do Conselho Superior.
Os Subprocuradores-Gerais da República detém as seguintes funções, em caráter privativo:
§ VICE-Procurador-Geral da República;
§ VICE-Procurador-Geral Eleitoral;
§ Corregedor-Geral do MPF;
§ Procurador Federal dos Direitos do Cidadão;
§ Coordenador de Câmara de Coordenação e Revisão.
Resumo do Funcionamento dos Membros do MPF:
§ STF, STJ, TSE e CCRs - Subprocuradores-Gerais da República
§ TRFs - Procuradores Regionais da República
§ Juízes Federais de 1º GRAU e TREs (neste caso, apenas quando não houver sede de
PRR) - Procuradores da República
§ O mandato do PRE é de 2 ANOS, com + 2 ANOS de possível recondução. Cabe
a destituição do PRE antes do término do mandato, por iniciativa do PGE, anuindo
a maioria absoluta do Conselho Superior do MPF.
O próprio PGT designará o VICE-PGT entre os Subprocuradores-Gerais do Trabalho APENAS para funções
de substituição em seusimpedimentos eventuais. Ex: férias, licenças.
Atenção!
Em caso de vacância do cargo do PGT, exercerá o cargo o VICE-Presidente do Conselho Superior, até o
seu provimento definitivo, e não o VICE-PGT! Muito cuidado...
O Colégio de Procuradores do Trabalho é um Órgão Colegiado do Ministério Público do Trabalho com as
seguintes peculiaridades:
§ é composto por TODOS os Membros do MPT ativos (todos os Procuradores do
Trabalho, Procuradores Regionais do Trabalho e Subprocuradores-Gerais do
Trabalho em atividade);
§ é presidido pelo PGT.
Competências específicas do MPM (Ministério Público Militar) perante os órgãos da Justiça Militar:
§ promover, privativamente, a ação penal pública;
§ promover a declaração de indignidade ou de incompatibilidade para o oficialato;
§ manifestar-se em qualquer fase do processo, acolhendo solicitação do juiz ou por sua
iniciativa, quando entender existente interesse público que justifique a intervenção.
São funções institucionais específicas do MPM (Ministério Público Militar):
a. requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial-
militar, podendo acompanhá-los e apresentar provas (participar da instrução
do IPLM);
b. exercer o controle externo da atividade da polícia judiciária militar.
A Carreira dos Membros do MPM é formada pelos seguintes cargos, na seguinte hierarquia:
· Subprocurador-Geral da Justiça Militar - último nível.
· Procurador da Justiça Militar - cargo intermediário;
· Promotor da Justiça Militar - cargo inicial.
Requisitos para nomeação do PGM (Procurador-Geral da Justiça Militar) e peculiaridades relevantes:
· será nomeado pelo próprio PGR, dentre integrantes da instituição (do MPM);
· deve possuir + de 35 ANOS e + de 5 ANOS de carreira. Se não existir número
suficiente de candidatos com + de 5 ANOS na carreira, poderá concorrer à lista
tríplice quem contar + de 2 ANOS na carreira.
· o PGM será nomeado pelo PGR entre integrantes de lista tríplice (de 3
NOMES), escolhida mediante voto plurinominal (com vários nomes ao mesmo
tempo), facultativo e secreto, pelo Colégio de Procuradores;
· o mandato do PGM será de 2 ANOS + 1 Recondução permitida. A recondução deve
observar os mesmos procedimentos.
O próprio PGM designará o VICE-PGM entre os Subprocuradores-Gerais da Justiça Militar APENAS para
funções de substituiçãoem seus impedimentos eventuais. Ex: férias, licenças.
Atenção!
Em caso de vacância do cargo do PGM, exercerá o cargo o VICE-Presidente do Conselho Superior, até o
seu provimento definitivo, e não o VICE-PGM! Muito cuidado...
Mais atenção! Em caso de vacância do PGM, assume o cargo até o provimento o VICE-Presidente do
Conselho Superior à NÃO é o Presidente do Conselho, mas o seu VICE...ok? Essa pode ser uma casca de
banana daquelas na hora prova...
O Colégio de Procuradores da Justiça Militar é um Órgão Colegiado do Ministério Público Militar com as
seguintes peculiaridades:
§ é composto por TODOS os Membros do MPM ativos (todos os Subprocurador-
Geral da Justiça Militar;Procurador da Justiça Militar e Promotor da Justiça Militar);
§ é presidido pelo PGM.
Quorum e votação:
§ Quorum mínimo - maioria absoluta de Membros à 8 Membros dos atuais 15 (PGM,
VICE-PGM e 13 Subprocuradores);
§ Votação à maioria de votos dos presentes.
§ Empate - voto de desempate do Presidente (voto de minerva ou de qualidade), salvo
em caso de sanção disciplinar. Neste caso, em que prevalecerá a solução mais
favorável ao acusado.
As CCRs são compostas por 3 MEMBROS do MPM e suplentes:
§ 1 indicado pelo PGM;
§ 2 indicados pelo Conselho Superior do MPM.
O Mandato dos Membros das CCRs é de 2 ANOS. Em regra, as indicações são feitas
entre integrantes do último grau da carreira(Subprocuradores). De todo modo, um deles
será designado pelo PGT para a função executiva de Coordenador.
Será um dos Subprocuradores-Gerais Militar (final de carreira de Procuradores Militares), nomeado
pelo PGM dentre os constantes de lista tríplice (de 3 nomes) elaborada pelo Conselho Superior. Dessa
lista tríplice não poderão integrar os membros do próprioConselho Superior.
Os outros 2 Subprocuradores-Gerais do Trabalho integrantes da lista tríplice são
considerados suplentes do Corregedor-Geral, na ordem em que os designar o PGM.
O Corregedor-Geral poderá ser destituído por iniciativa do PGM, antes do término do mandato,
pelo Conselho Superior, por votode 2/3 de seus membros.
MANDATO do Corregedor-Geral: 2 ANOS, sendo permitida 1 RECONDUÇÃO = 2 ANOS + 2 ANOS.
Os Subprocuradores-Gerais Militares detém as seguintes funções, em caráter privativo:
§ Corregedor-Geral do MPM;
§ Coordenador de Câmara de Coordenação e Revisão do MPM.
Resumo do Funcionamento dos Membros do MPT:
§ STM e CCRs - Subprocuradores-Gerais da Justiça Militar
§ Auditorias Militares - Promotores e Procuradores da Justiça Militar (1º GRAU ou 1ª
Instância da Justiça Militar Federal).
São legitimados ATIVOS a propor ADIN no TJDFT:
1. o Governador do DF;
2. a MESA da Câmara Legislativa do DF;
3. o Procurador-Geral de Justiça (Chefe do MPDFT);
4. a Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do DF (OAB/DF);
5. as entidades sindicais ou de classe, de atuação no DF, demonstrando que a pretensão
por elas deduzida guardarelação de pertinência direta com os seus objetivos
institucionais;
6. os partidos políticos com representação na Câmara Legislativa.
Ademais, são legitimados ATIVOS a propor ADC no TJDFT apenas:
1. o Governador do DF;
2. a MESA da Câmara Legislativa do DF;
3. o Procurador-Geral de Justiça (Chefe do MPDFT);
Competências específicas do MPDFT (Ministério Público do Distrito Federal e Territórios) perante os
órgãos do TJDFT:
1. instaurar inquérito civil e outros procedimentos administrativos correlatos;
2. requisitar (solicitar) diligências investigatórias e instauração de inquérito policial,
podendo acompanhá-los eapresentar provas;
3. requisitar à autoridade competente a instauração de procedimentos
administrativos, EXCETO os de natureza disciplinar, podendo acompanhá-
los e produzir provas;
4. exercer o controle externo da atividade da Polícia do DFT;
5. participar dos Conselhos Penitenciários;
6. participar, como instituição observadora, na forma e nas condições estabelecidas em
ato do PGR, de qualquer órgão da administração pública direta, indireta ou
fundacional do Distrito Federal, que tenha atribuições correlatas às funções da
Instituição;
7. fiscalizar a execução da pena, nos processos de competência da Justiça do DFT.
Quem designa o Procurador DISTRITAL é o PGJ (o Chefe do MPDFT).
No âmbito do DFT, cabe ao MPDFT exercer a defesa dos direitos constitucionais do cidadão, para garantir-
lhes o respeito:
§ pelos Poderes Públicos do DFT;
§ pelos órgãos da administração pública direta ou indireta do DFT;
§ pelos concessionários e permissionários de serviço público do DFT;
§ por entidades que exerçam outra função delegada do DFT (entes privados, mas com
função pública delegada).
Composição do MPDFT.
ÓRGÃOS DO MPDFT:
1. Procurador-Geral de Justiça (PGJ);
2. Colégio de Procuradores e Promotores de Justiça;
3. Conselho Superior do MPDFT;
4. Corregedoria do MPDFT;
5. Câmaras de Coordenação e Revisão do MPDFT;
6. Procuradores de Justiça;
7. Promotores de Justiça;
8. Promotores de Justiça Adjuntos.
O Membro do MPDFT toma posse no cargo de Promotor de Justiça Adjunto e poderá chegar ao cargo
máximo de Procurador de Justiça, nos seguintes termos:
§ Procurador de Justiça - último nível;
§ Promotor de Justiça - nível intermediário;
§ Promotor de Justiça Adjunto - cargo inicial.
Para concorrer ao cargo do PGJ, o Membro do MPDFT deve preencher os seguintes requisitos:
· possuir + de 5 ANOS de Exercício nas funções da carreira;
· não tenham sofrido, nos últimos 4 ANOS, qualquer condenação definitiva;
· não estejam respondendo a processo penal ou administrativo.
Destituição do PGJ do MPDFT:
· representação do Presidente da República;
· decisão do SENADO Federal, por maioria absoluta.
Resumo:
· O VICE-PGJ substitui apenas provisoriamente o PGJ (Ex: férias, impedimentos).
· O VICE-Presidente do Conselho Superior do MPDFT assume o cargo em caso
de vacância (cargo declarado vago).
O Colégio de Procuradores e Promotores de Justiça é um Órgão Colegiado do MPDFT com as seguintes
peculiaridades:
§ é composto por TODOS os Membros do MPDFT ativos (todos os Procuradores e
Promotores de Justiça ematividade);
§ é presidido pelo PGJ.
Competências do Colégio de Procuradores e Promotores de Justiça:
1. elaborar, mediante voto plurinominal (com vários nomes), facultativo e secreto,
a lista tríplice (lista de 3 NOMES) para o cargo de PGJ.
2. opinar sobre assuntos gerais de interesse da instituição.
3. elaborar, mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, a lista sêxtupla para
a composição do TJDFT, sendoelegíveis os membros do MPDFT, com + de 10
ANOS de carreira.
4. eleger, dentre os Procuradores de Justiça (fim de carreira do MPDFT) e
mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, 4 MEMBROS do Conselho
Superior do MPDFT;
5. elaborar, mediante voto plurinominal (com vários nomes), facultativo e secreto,
a lista sêxtupla (lista de 6 NOMES) para a composição do STJ,
sendo elegíveis os membros do MPDFT, com + de 10 ANOS de carreira e + de 35
ANOS e menos de 65 ANOS de idade (35-65 anos).
O Corregedor-Geral poderá ser destituído por iniciativa do PGJ, antes do término do mandato,
pelo Conselho Superior, por voto de2/3 de seus membros.
· MANDATO do Corregedor-Geral: 2 ANOS, sendo permitida 1 RECONDUÇÃO = 2 ANOS + 2 ANOS.
Os Procuradores de Justiça detém as seguintes funções, em caráter privativo:
§ Corregedor-Geral do MPDFT;
§ Procurador DISTRITAL dos Direitos do Cidadão;
§ Coordenador de Câmara de Coordenação e Revisão.
A lotação dos Membros do MPDFT será definida com base nos seguintes critérios:
· Os Procuradores de Justiça serão lotados nos ofícios na Procuradoria-Geral
da Justiça do DFT (2º GRAU).
· Os Promotores de Justiça e os Promotores de Justiça Adjuntos serão
designados para oficiar junto àsVaras da Justiça do DFT (1º GRAU).
· Os Promotores de Justiça e os Promotores de Justiça
Adjuntos serão lotados nos ofícios previstos para as Promotorias de Justiça.
· Os ofícios na Procuradoria-Geral da Justiça do DFT e nas Promotorias de
Justiça serão unidades de lotação e de administração do MPDFT.
o A Demissão do cargo será aplicada quando houver a prática das seguintes infrações:
1) lesão aos cofres públicos, dilapidação do patrimônio público ou de bens confiados à
sua guarda;
2) improbidade administrativa;
3) condenação por crime praticado com abuso de poder ou violação de dever para
com a administração pública, quando a pena aplicada for = ou maior do que 2
ANOS;
4) incontinência pública e escandalosa que comprometa gravemente, por
habitualidade, a dignidade da Instituição.
5) abandono de cargo - ausência por + 30 DIAS consecutivos sem causa
justificada ou + 60 DIAS de faltas intercaladas no período de 12 MESES.
6) revelação de assunto de caráter sigiloso, que conheça em razão do cargo ou
função, comprometendo a dignidade de suas funções ou da Justiça;
7) reincidência no descumprimento do dever legal, anteriormente punido com a
pena de suspensão máxima de 90 DIAS;
8) aceitação ilegal de cargo ou função pública;