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Arte Urbana Intervenções No Espaço Jucele Dorneles de Souza PDF
Arte Urbana Intervenções No Espaço Jucele Dorneles de Souza PDF
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Jucele Dorneles de Souza
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Dedico este trabalho à Prof. Janaí Pedroso e aos
meus pais Zenilda Teresa da Gama Dorneles de
Souza e Sadi Lauto de Souza, e a minha irmã Gisele
Souza de Oliveira que não só acreditaram no meu
sonho como também sonharam junto, incentivando e
acreditando no meu esforço e empenho para
realização desta conquista.
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Agradeço à Dra.Prof. Rejane Reckziegel Ledur pelo
incentivo e orientação nos estágios I, II e III, e ao
Ms. Renato Garcia dos Santos pela orientação no
estágio IV. E aos professores Ana Lúcia Beck, José
Antônio Schenini Giuliano e Miguel Augusto Pinto
Soares que fizeram parte do meu aprendizado na
jornada acadêmica. Agradeço a Equipe Diretiva da
Escola Estadual de Ensino Médio São Francisco de
Assis e em especial a Professora Rosecler Ruthner
de Souza pelo acolhimento e apoio durante a Prática
de Ensino. Também agradeço aos alunos do 9° ano
do Ensino Fundamental-turma 91 pelo carinho e as
experiências que me proporcionaram durante a
prática docente. Enfim agradeço a Deus por ter
vivido esta experiência de aprendizado gratificante.
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Resumo:
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Sumário:
Introdução....................................................................................................pag.8
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Introdução:
A escolha desta Escola ocorreu por dois fatores: Primeiro porque nesta
Escola iniciei a minha trajetória escolar, aos seis anos de idade. Quando
naquela época foi negada a vaga nas outras escolas próximas de casa, e esta
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escola foi onde houve vaga. Apesar de haver estudado apenas dois anos nesta
escola por ser longe de casa, tenho boas recordações, e quis voltar na Escola,
não como só estudante, mas com um novo olhar e objetivos a trilhar. Segundo
porque a Escola localiza- se no caminho de casa para o meu trabalho. Então
optei por realizar os estágios no turno da manhã, pois após iria para o trabalho.
Primeiro acreditei que seria um tema interessante para os alunos por ser
um público jovem, pois os jovens gostam de expor suas opiniões, e a Arte
Urbana não só expressa os sentimentos e opiniões do artista como também
proporciona outras opiniões e criticas, para o público que transita pelas ruas.
Também queria desenvolver a criatividade e o senso critico dos alunos.
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tinham interesse em desenvolver mais a habilidade do desenho. Já que o
graffiti, era uma linguagem artística da Arte Urbana conhecida pelos alunos,
acreditei que haveriam de se interessar pelo tema da Arte Urbana. Além disso,
o tema Arte Urbana deveria propor uma aprendizagem nova aos alunos nas
aulas de arte, já que isto não havia sido trabalhado pela professora titular.
Outro motivo é que os alunos não trabalhavam com imagens de artistas,
somente com imagens de Xerox de personagens de desenhos e de animes.
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00 hora para o intervalo. A disposição e a participação dos alunos facilitava o
rendimento da aula, além de serem dois períodos juntos. Era uma turma de 33
alunos com faixa etária de 13 anos a 19 anos de idade, tendo a maioria 14
anos de idade.
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CAPÍTULO 1: RECONHECIMENTO DO ESPAÇO DE ENSINO.
E que também a arte é uma maneira de expressar-se e sendo uma forma de
interagir com o público que passa pelas ruas da cidade. Ou seja, o Ensino
Fundamental mostrou-se mais empenho, dedicação e compreensão pelo
projeto abordado.
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Capítulo 1. Reconhecimento do Espaço de Ensino
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Foto da Escola Estadual de Ensino Médio São Francisco de Assis
(Fonte: facebook E.E.E.M. São Francisco de Assis – Canoas).
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possuía desenhos em suas paredes ao qual não possuíam temáticas, mas
eram diversos, com muitos personagens da Disney, outros de jogos e frases.
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Imagem da estrutura da sala de Artes e sua decoração.
(Fonte: Dorneles, Jucele)
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1.2 Observações silenciosas no Ensino Fundamental:
Quando cheguei à escola fui bem recebida pela Vice Diretora Jacira, que
me acompanhou até a sala de Artes. Ao entrar na sala conversei com a
professora Rosecler ao qual me recebeu gentilmente e pediu-me que
escolhesse um lugar para que me colocasse para observações silenciosas. Os
alunos já estavam em sala de aula e não demonstraram nem uma reação a
minha chegada.Os alunos teriam dois períodos semanais de Artes, na
segunda-feira o primeiro período e na terça-feira o quarto período de 45
minutos cada período.
Então conversei com a professora Rosecler da possibilidade apenas de
observar um período por semana, pois não teria disponibilidade do meu local
de trabalho liberar-me duas vezes por semana. A professora relatou que não
haveria problema, pois ela daria a atividade na segunda-feira e na outra aula
terça-feira iria continuar a mesma atividade.
Logo que após me colocar ao fundo da sala a professora realizou a
chamada que possui 32 alunos, e solicitou aos alunos que não cheguem após
o segundo sinal para que não fiquem com falta. E depois solicitou os cadernos
para ver a atividade anterior ao qual seria pintura livre com tempera.
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A professora liga o rádio, e também distribui a alguns alunos café e
balas. Enquanto isso os alunos conversam, olham o celular e também
trabalham. Sendo que alguns alunos fazem cópias destes desenhos apenas
passando por cima do mesmo.
Após dar o sinal do fim da aula, a professora solicita aos alunos que
guardem o Xerox dentro dos saquinhos.
Também me relatou que esta nesta escola desde 1992, atuando na área
de Artes e que gosta de suas aulas com barulhos, e trabalha mais com
técnicas de prática, porque não gosta de trabalhar com a história da arte.
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Os alunos chegam à sala agitados, mas logo se colocam em seus
lugares. A professora aos alunos que coloquem na mesa dela os cadernos
para que a mesma realize as avaliações. E comunica aos alunos que a capa do
caderno irá valer 40pontos, quem não o tiver pronto, na outra semana irá valer
35 pontos.
Enquanto realiza esta avaliação, distribui aos alunos jogos. Os alunos
escutam o rádio ao qual a professora ligou e jogam UNO, e Xadrez enquanto
ela faz a avaliação.
Um aluno Samuel Guimarães, percebeu minha presença no fundo
da sala, e faz perguntas diretamente a mim:
-Quem eu sou?
-Se irei observar o comportamento dos alunos?
-Se eu irei falar ou só observar?
-Se serão apenas as aulas de Artes?
As minhas respostas foram apenas que sim, sem muitos detalhes.
A professora desliga o rádio e realiza a chamada, e solicita atenção para
falar dos trabalhos a serem avaliados:
1° trabalho: Colagem da capa;
2° trabalho: Dobradura;
3° trabalho: Desenho da Páscoa;
4° trabalho: Pintura livre com tinta tempera;
5° trabalho: Desenho livre.
E relata que ele tem até aqui 65 pontos, quem entregou todos os
trabalhos, quem não trouxe poderá mostrar amanhã no primeiro período. E a
professora distribui balas aos alunos que mostraram as atividades no caderno.
Após o comunicado a professora volta a ligar o rádio, alguns alunos
meninas e meninos dançam e cantam a música em inglês e também brincam
de encenar.
Os alunos guardam os jogos, organizam a sala de aula e se retiram
antes do sinal tocar, às 09h30min minutos.
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2° período horário: 08h30min min. à 09h15min min.
Turma: 91- 9º Ano do Ensino Médio.
Cheguei à sala juntamente com alunos que aguardavam no corredor
assim como eu, eles entraram na sala reclamando do frio, que queriam ficar no
sol.
Logo após a entrada dos alunos, eles se organizam em seus lugares. A
professora realiza a chamada.
Depois explica que a aula de hoje será pintura. Ela distribui aos alunos
uma folha com o loro José. E relata aos alunos que não é porque ele é verde
que deve ser pintado todo da cor verde. A professora diz que também vai pintar
um.
Imagem do Xerox do Louro José que foi dado aos alunos em folha A4 para colorir.
(Fonte: www.flickr.com)
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porta trabalham mais estão empolgados em conversar sobre o Jogo do Grenal
que ocorreu no Domingo. E alguns alunos jogam Xadrez.
A esses alunos que jogam Xadrez a professora chama atenção, diz a
eles que não ganharam café, e que o momento não é para jogar e sim para
trabalhar. Também diz aos alunos que não precisam ter presa para pintar o
desenho, já que poderão terminá-lo amanhã no primeiro período.
Durante a aula perguntei a professora se as pinturas feitas ao corredor
seriam dos alunos. Então ela levou-me até o corredor para mostrar-me os
trabalhos dos alunos.
A professora relatou-me que os trabalhos foram feitos pelos alunos com
sua supervisão, e a escola havia doado um galão de tinta PVA. E só depois de
terem visto a realização do trabalho dos alunos e a professora é que
forneceram mais um galão de tinta.
Mas segundo a Professora a principio o projeto começou para pintar a
biblioteca. Então foi feito o trabalho no corredor da biblioteca, enquanto a
professora estava de licença, pois havia feito uma cirurgia na mão.
Quando retornou a escola pediu aos alunos que fizessem pinturas no
corredor de sua sala, após o projeto expandiu-se para todo o corredor. E no
momento estão com um projeto para desenvolver essas pinturas no saguão da
escola, no ginásio e também na parte do andar de cima na escola.
Após o sinal tocou e os alunos saíram da sala.
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O segundo período inicia às 08 horas 30 mininutos, devido ao ocorrido a
professora não deu aula aos alunos do primeiro período, apenas realizou a
chamada e pediu que esperassem ali para não aguardarem o próximo período
na chuva. Após o sinal os alunos saíram da sala e dirigiram se a sua próxima
aula.
E entraram na sala os alunos da turma 91, já se organizando em seus
lugares, enquanto a professora conversa com outros alunos sobre a
possibilidade de criar uma sala de jogos para aula de educação física para
esses dias de chuva. Logo após os alunos se retiram.
Antes de aula se iniciar, os alunos Luís Henrique e Thaís jogam Xadrez,
e outro grupo joga UNO.
A professora realiza a chamada, após solicita que peguem seus
cadernos para realizara a atividade que será um desenho transformado.
Explicando que ira disponibilizar os saquinhos com os seus imagens de seus
xerox, e solicita para escolherem o desenho e façam a cabeça de um, corpo de
outro ou acrescentem elementos novos nos desenhos. E pede àqueles alunos
que já tem o desenho do louro José pintado que mostre a ela.
Um aluno pede a professora que lhe empreste uma folha de ofício, pois
relata ter esquecido seu caderno em casa. A professora providencia a folha de
oficio para que realize sua atividade proposta.
Os alunos começam visualizando os xerox e escolhendo quais desenhos
irão realizar. Enquanto isso a professora liga o rádio.
A aluna Thaís que perde no jogo de xadrez, vai jogar UNO, e o aluno
Thaylor que observava o jogo de xadrez, agora joga com o aluno Luís
Henrique.
A professora chama atenção da aluna Thaís, dizendo: “Tu tá pulando de
jogo em jogo.” E aluna diz: “É que eu estou perdendo”.
Depois a professora distribui balas a alguns alunos.
Após um aluno pergunta a professora, por que a escola não abriu no
horário?
A professora responde: “Não sei, a pessoa que tinha que abrir não veio
hoje. Não sei, não sou mais vice-diretora”.
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Os alunos que estão interessados fazem a atividade, mas é possível
observar que alguns alunos apenas passam por cima do desenho, juntando
vários em um.
Ao terminar a aula a professora solicita aos alunos que guardem os
desenhos nos saquinhos, os mesmos organizam tudo. Aqueles alunos que
estavam jogando, não realizaram a atividade proposta. Os alunos saem após a
ordem da professora.
Data: 18/05/2015.
Depois a professora pede silêncio aos alunos para dizer suas notas
pelos números da chamada. E também diz aos alunos: ”vocês sabem os
trabalhos que faltam ainda tem como melhorar, mas essa semana fecho as
notas, então só na próxima”.
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Após a professora devolve os cadernos e trabalhos. E quando toca o
sinal, os alunos se retiram da sala de aula.
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1.3 Análises das observações:
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Com essa aula baseada em desenhos livres com inspirações em Xerox
os alunos os copiam, mas não aprendem nada sobre artistas, sobre história da
arte, não frequentam exposições, ou mesmo desenvolvem a criatividade
porque não lhe foi oportunizada.
Pode se observar que para esses alunos eles fazem o solicitado porque
vale nota, não porque estão interessados. Pois eles não desenvolvem nada de
novo nas suas aulas, apenas há cópia. Quando na verdade a arte deveria
estimular a criatividade e participação individual e coletiva.
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Relata que os alunos já aprenderam sobre algumas linguagens artísticas
como: desenho, pintura, colagem e recorte. Para que a mesma desperte o
interesse dos alunos em sua aula ela procura se envolver com trabalho que vai
desenvolver com os alunos. E procura avaliar os alunos pelo capricho
apresentado e a pontualidade na entrega dos trabalhos realizados.
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Alunos do 9º Ano do Ensino
Fundamental:
52 % meninos
48% meninas
93% sim
7% mais ou menos
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3. Você costuma frequentar locais
com exposições de arte?
85% não
15% sim
93 % sim
22 % não
11 % branco
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4. Você conhece ou sabe o nome de
algum artista plástico que pinta
quadros, desenha ou faz esculturas?
52% não
41% sim
7% branco
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5. Você considera importante
estudar a história da arte e conhecer
obras artisticas?
82% sim
11% não
7% branco
88% grafite
85% artesanato
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Quais são as linguagens aristicas que
você conhece?
77% escultura
74% pintura e fotografia
44% gravura
40% cerâmica
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7.O que você gostária de aprender
nas aulas de arte?
25% desenho
18% escultura
7% fotografia,grafite,
artesanato
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Respostas: Desenho, escultura e pintura com tinta. (Foram as mais
citadas).
Já que o desenho foi o mais citado, como resposta de ambas as
perguntas, conclui que mesmo fazendo desenhos nas aulas de arte tinham
interesse em desenvolver mais a habilidade do desenho. E o graffiti sendo uma
linguagem artística da Arte Urbana conhecida pelos alunos, acreditei que
haveriam de se interessar pelo tema da Arte Urbana, e que também, ao
desenvolver o tema nas aulas, poderia trabalhar com tinta como os alunos
desejavam.
Terceiro porque a professora relata, no questionário, que trabalhou
linguagens artísticas como: desenho, pintura, recorte e colagem, ou seja, o
tema escolhido sobre Arte Urbana deveria propor uma aprendizagem nova aos
alunos nas aulas de arte, já que isto não havia sido trabalhado por ela.
Quarto motivo significativo é que pude perceber que os alunos não
trabalhavam com imagens de artistas, somente com imagens de Xerox de
personagens de desenhos e de animes, e queria fazer uma aula diferenciada,
embora no primeiro estágio não soubesse como.
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ressoem mutuamente, que convivam e se modifiquem. (Nelson de
Luca Pretto. Educações e culturas: em busca de aproximações).
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Capítulo 2: Arte Urbana: Intervenções no Espaço.
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Capítulo 2. Arte Urbana: Intervenções no Espaço.
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Artistas e designers, amadores e profissionais passaram a usar as ruas
para se expressar com as mais variadas técnicas e estilos, através de cartazes,
adesivos, sticker, stencil, e sprays do graffiti.
Mesmo com toda esta expansão da arte urbana, ela ainda é vista como
um ato de vandalismo, que causa poluição visual, e também é vista como algo
ilegal. Mas apesar disso a arte urbana tem ganhado seu espaço nas ruas e tem
sido explorada comercialmente, e segue forte com o surgimento de novos
artistas e com trabalhos cada vez mais instigantes, sendo incorporada na arte
contemporânea.
Segundo Carlos Augusto Cabral Arouca: “Ainda que alguns
considerem mera poluição visual e vandalismo, trata-se
inegavelmente de uma forte expressão artística contemporânea que
tem a cidade como suporte, como se fosse uma grande tela coletiva,
em que são questionados os padrões dominantes da cultura.” (Arte
na escola: Como estimular um olhar curioso e investigativo nos
alunos dos anos finais do ensino fundamental, pag.64)
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Atualmente esta localizado na Parque Farroupilha, quinzenalmente, sempre as
quartas-feiras, das 14h às 18h, nas proximidades do largo central.
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Imagem de fotografias que não deram certo, são transformadas em cartões postais.
Fonte: WWW.atelierlivre. Wordpress.com
Imagens dos primeiros escritos de gaveta, que são a inspiração para uma nova linha
de produtos.
Fonte: WWW.atelierlivre. Wordpress.com
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2. 3 O que é Intervenção?
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O Super- X de Regina Silveira.
Fonte: WWW.artnexus.com
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(prédios, monumentos e fachadas) uma sequência de pegadas de animais que
dialogam com a subjetividade e diversidade de valores. As pessoas tinham
apenas uma fração de segundos para perceber que a projeção referia-se a
uma arrancada de animais, que existem vários tipos de animais e que eles se
chocam e atropelam em determinado momento.
Esta obra UFO foi realizada em 2006, e o que sei é que se trata de um
objeto não identificado o, que parece um disco voador.
2. 3 O que é Graffiti?
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O grafite contemporâneo consiste em uma forma de manifestação
artística em ruas e espaços públicos. A definição mais popular diz que o grafite
é um tipo de desenho feito com spray que exprime ideias e modifica a
paisagem urbana.
Os Grafiteiros Os Gêmeos:
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Os Gêmeos são os artistas brasileiros que estão entre os nomes mais
importantes da cena de arte urbana contemporânea, encontraram em São
Paulo um universo de expressão que moldou o seu estilo original e
reconhecível dos irmãos.
Os homens amarelos, que retratam o Nordeste com um olhar
paulistano, já foi pintado em países como Estados Unidos, Espanha, Portugal,
Grécia, Brasil e Chile. E em museus ao redor do mundo ao lado de Banksy,
ROA, Space Invader e Shepard Fairey, além de homenagens a artistas
falecidos, como Keith Haring entre outros países.
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Grafite dos Gêmeos
Fonte: WWW.artnexus.com
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Eduardo Kobra é um grafiteiro que emerge por volta de 1987, na
periferia de São Paulo, e logo e espalha pela cidade. Ele desenvolve o projeto
“Muros da memória” que busca transformar a paisagem urbana através da arte
e resgatar a memória da cidade. Síntese do seu modo peculiar de criar, por
meio do qual pinta, mas também adere, interfere e sobrepõe cenas e
personagens das primeiras décadas do século XX, esse projeto é uma junção
de nostalgia e modernidade, resultando em pinturas cenográficas, algumas
monumentais. Através delas cria portais para saudosos momentos da cidade.
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Artista Eduardo Kobra
Fonte: g1. globo.com
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2.4 O que é Stencil?
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Artista Alexandre Orion Criscuolo.
Fonte: WWW.alexandreorion.com
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Série fotográfica Metabiótica
Fonte: WWW.alexandreorion.com
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Série fotográfica Metabiótica
Fonte: WWW.alexandreorion.com
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Série fotográfica Metabiótica
Fonte: WWW.alexandreorion.com
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Série fotográfica Metabiótica
Fonte: WWW.alexandreorion.com
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Série fotográfica Metabiótica
Fonte: WWW.alexandreorion.com
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criando imagens de caveiras humanas. Passando dezessete madrugadas
removendo e limpando esta fuligem deixadas pelos meios de transporte.
Fotografia do Ossário
Fonte: www.cargocollectivo.com
Fotografia do Ossário
Fonte: www.cargocollectivo.com
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Fotografia do Ossário
Fonte: www.cargocollectivo.com
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A imagem criada pelo artista Alexandre Orion foi chamada de
"Apreensão" e mostra uma criança que parece destruir casas, mas
dependendo do ponto de vista, aparenta estar apenas brincando. A ideia foi
mesmo criar uma composição cruzada, mas não antagônica, da brincadeira e
destruição; da inocência e inconsequência; do fazer por querer e querer fazer.
Outras imagens sobre o projeto: Poluição sobre Muro:
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2. 5 O que é Sticker?
Como por exemplo, nas ruas de Porto Alegre, o sticker de Xadalu, pelo
artista Dione Martins. Xadalu é o adesivo de um indizinho, geralmente preto e
branco, mas há alguns coloridos, com olhos grandes e iluminados sem
proporção com o resto do corpo e pena centralizada na cabeça forrada de
cabelos negros.
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Com o sucesso da figura, surgiram novos projetos. Há um da Zeppelin
Filmes, sob o comando do diretor Tiago Bortolini de Castro, de fazer um
documentário sobre o trabalho de Martins. Ele foi atraído para o projeto, que já
tem um ano, pela convergência de assuntos do tema: arte de rua, Porto Alegre
e questão indígena. Parte das imagens que será usada no filme foi gravada por
Leandro Abreu, câmera que acompanha o artista filmando e fotografando pela
cidade desde 2011. Abreu ajudou a espalhar o trabalho do amigo pela América
Latina em 2013.
Vindo de Alegrete para Porto Alegre aos 12 anos com a mãe e a avó,
ambas faxineiras, o artista teve uma infância difícil. Foi pedreiro, trabalhou
como gari e acabou aprendendo a arte da serigrafia, técnica usada na
produção dos adesivos. Ele, então, se tornou um artista de rua, que conhece a
rua e foi, de certo modo, abraçado por ela. Deu forma ao personagem que
batizou de Xadalu e passou a colá-lo anonimamente pela cidade. Martins
realiza cursos para aprimorar seu trabalho: são três técnicos (Publicidade e
Propaganda, Colorimétrica, Designer Gráfico) e mais um da História da Arte,
Desenho e Fotografia.
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Xadalu no Centro de Porto Alegre
Fonte: zh. clicrbs.com.br
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Imagem de Xadalu, em na Estação Canoas.
Fonte: Dorneles, Jucele
Sérgio José Toniolo é um ex-policial Civil, que começa nos anos 70 nas
sessões “Cartas dos Leitores” dos jornais da capital, onde desferia suas críticas
à tudo e a todos. Tempos pacatos que não duraram muito. Após uma crítica a
seu próprio chefe de polícia, Toniolo foi aposentado e suas cartas passaram a
ser recusadas. Foram-se as folhas dos jornais, mas ainda restavam paredes,
prédios e muros prontos para serem transformados em veículos de
comunicação.
Toniolo criou seu trabalho com sticker para desenvolver criticas sociais,
para protestar na tragédia ocorrida na boate Kiss, e questionando a Justiça do
Brasil. Em outros adesivos ele reivindica a Justiça do Brasil.
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Fonte: WWW.subsololoarte.com
Fonte:WWW.subsololoarte.com
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Capítulo 3: Projeto e Pratica de Ensino
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Capítulo 3. Projeto e Prática de Ensino
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3.2 Prática de Ensino
Objetivos:
Perceber a arte urbana como uma forma de manifestação
artística da contemporaneidade.
Identificar as diferentes formas de expressão da arte urbana.
Pesquisar e observar espaços da cidade em que há a
manifestação da arte urbana.
Realizar um desenho sobre o que costuma e gosta de desenhar.
Conteúdos:
Manifestações da Arte Urbana: grafite, stencil, stickers, instalações e
intervenções.
Arte Urbana na cidade.
Lista de Atividades:
1° Momento: Apresentação dos alunos e da professora. Solicitação de dados
pessoais para criação de um grupo da turma no facebook.
2° Momento: Introdução do tema da Arte Urbana através de apresentação de
power point, contextualizando estas produções artísticas na
contemporaneidade.
3°Momento: Instigar os alunos a pesquisar e fotografar os espaços da cidade
em que percebem essas manifestações artísticas.
4° Momento: Propor aos alunos que façam desenhos, do que costumam
desenhar.
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Metodologia:
Aula expositiva dialogada, apresentação de data show, pesquisa de campo.
Planejado:
No início da aula irei me apresentar e explicar que no decorrer das
próximas aulas iremos desenvolver um projeto de ensino sobre arte urbana.
Em seguida solicitarei aos alunos que se apresentem também, dizendo o
nome, a idade, onde moram e se desenvolvem alguma atividade artística. Após
solicitarei que anotem seus dados de facebook em uma folha com o objetivo de
criar um grupo de interação ao longo do projeto.
Depois irei passar os slides trazendo o contexto do que é Arte Urbana,
com imagens de grafite, stencil, stickers, instalações e intervenções. Explicarei
que essas imagens irão trazer alguns trabalhos dos artistas como: Os Gêmeos
Gustavo e Otávio Pandolfo, Eduardo Kobra (grafite), Alexandre Orion (stencil),
Dione Martins e Sérgio Toniolo (stickers), Regina Silveira (intervenção), Ana
Flávia Baldisserotto (instalação) que produzem arte urbana na atualidade.
Explicarei que a arte urbana são manifestações artísticas com liberdade de
expressão que ocorrem nas ruas das cidades. Estas produções artísticas
interagem diretamente com o público que transita pelas ruas, podendo se
manifestar de diferentes formas, como o grafite, o stencil, os stickers, a
instalação e a intervenção. Perguntarei se eles conhecem ou já viram essas
obras pela cidade e se eles conseguem diferenciar essas diferentes
manifestações de arte.
O grafite se caracteriza pelos desenhos feitos com sprays nas ruas e
espaços públicos. Exprimindo assim suas ideias e interagindo com o público no
espaço urbano, modificando a sua paisagem. Os grafiteiros Gêmeos Gustavo e
Otávio Pandolfo são referencias no grafite no Brasil. Eles começaram a grafitar
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ainda jovens aos doze anos de idade nas ruas de São Paulo. E hoje grafitam
pelo mundo todo, apresentando temáticas como família e críticas sociais
representadas pelos personagens próprios, como os homens amarelos que
retratam a família nordestina com um olhar paulistano.
Também o Grafiteiro Eduardo Kobra começou a grafitar os muros de
São Paulo, depois passou a viajar grafitando outros estados do Brasil e
também outros países. Com o projeto “Muros da Memória” o artista tem por
objetivo transformar a paisagem com a arte e resgatar a memória da cidade.
O stencil é uma técnica para aplicar os desenhos ou ilustrações nos
muros da cidade. Estes desenhos são feitos em um papel mais grosso e após
são recortados e perfurados. Neste papel vazado será aplicada a tinta ou
sprays, sendo transmitido o desenho para o muro.
Alexandre Orion é um artista visual, fotógrafo e designer. Inicia seu
trabalho com o grafite, após com fotografia. E em 2002 cria seu projeto
Metabiótica. Onde este projeto tem como objetivo fazer desenhos de pinturas
preto e branco nos muros da cidade em locais pensados para que depois
flagrasse o público que por ali passasse interagindo com essas imagens.
Sendo registradas em fotografias essas interações entre as figuras pintadas e
as situações reais, que são o resultado final dos trabalhos. As fotografias da
série Metabiótica são todas espontâneas, tudo aconteceu de verdade, mas
esse diálogo entre pintura e fotografia pode dar uma sensação de desconforto,
de que há uma montagem que não existiu.
Os stickers são desenhos em adesivos que podem ser feitos
manualmente ou graficamente. Estes stickers são encontrados nas placas de
trânsito, portas, caixas de correios, postes e etc, estando espalhados pelos
espaços das cidades.
Como por exemplo, nas ruas de Porto Alegre, podemos encontrar o
sticker de Xadalu, criado pelo artista Dione Martins. Xadalu é o adesivo de um
indizinho, geralmente preto e branco, mas há alguns coloridos, com olhos
grandes e iluminados sem proporção com o resto do corpo e pena centralizada
na cabeça forrada de cabelos negros. Em reportagem veiculada no jornal Zero
Hora, Dione Martins diz que o desenho representa mais: é uma causa, uma
lembrança dos povos indígenas brasileiros que foram quase dizimados. Seria
“um protesto silencioso” (ZH, 24 de maio de 2014).
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A instalação é uma manifestação artística organizada no tempo e no
espaço, que só passa a existir a partir da interação do público com a mesma.
Sendo que a instalação pode ser em várias linguagens artísticas como: vídeos,
filmes, esculturas, performances, computação gráfica.
Como exemplo de instalação temos o trabalho da artista gaúcha Ana
Flávia Baldisserrotto, intitulado de Armazém de Histórias Ambulantes. Este
projeto é um tipo de comércio itinerante em atividade desde 2007nas ruas da
cidade de Porto Alegre. Atualmente o trabalho está localizado no Parque
Farroupilha, ocorrendo quinzenalmente, sempre às quartas-feiras, das 14h às
18h, nas proximidades do largo central. Esta instalação tem como proposta a
venda de fotografias que não deram certo e escritos de gaveta. Como
particularidade deste comércio, a moeda necessária para adquirir o item
desejado é a disposição do comprador de contar uma história ao vendedor (a)
de plantão. Pode ser contado qualquer tipo de história: histórias vividas,
inventadas, alegres ou tristes, engraçadas ou trágicas, lidas, sonhadas ou
escutadas, histórias sem começo, histórias sem fim, histórias boas ou ruins.
Aceitando como forma de pagamento uma narrativa oral ou escrita, para maior
conveniência do freguês.
A intervenção é uma manifestação artística que ocorre no espaço
urbano. O objeto artístico intervém no espaço público onde ocorre à interação
do público que transita na cidade.
A intervenção da Mosca e o Super-X são personagens criados por
Regina Silveira para dialogar com os sujeitos passantes, aqueles que jamais
vão ao MASP, e com a imensidão de sinais luminosos de uma metrópole. A
Mosca fez parte da exposição Bienal: os primeiros 50 anos, que ocorreu em
São Paulo em 2001, dentro de um segmento que revela a complexa relação da
arte com um sistema de circulação de pessoas, energia e informação que é
uma cidade. Signo de deterioração, de transformação, a Mosca vai sendo
projetada por um equipamento em cima de uma camionete e interfere em
diversos espaços de poder da cidade, conforme o desejo e o percurso afetivo
de sua autora. Provoca diversas leituras, desde críticas até comemorativas.
Regina recebe vários pedidos para projetar sua elegante e luminosa mosca
varejeira.
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Após essa explicação inicial da arte urbana, solicitarei que os alunos
observem no decorrer da semana as manifestações artísticas que encontram
nas ruas da cidade onde moram e as registrem por meio da fotografia. O
objetivo é que essas imagens sejam compartilhadas no grupo de facebook pela
turma. Explicarei que no decorrer das aulas iremos aprofundar cada uma
dessas manifestações.
Em seguida irei distribuir uma folha de ofício para cada aluno e solicitarei
que desenhem aquelas imagens que geralmente costumam riscar nos
cadernos, classes e outros lugares públicos como forma de expressão da sua
individualidade. Que desenhos costumam fazer? O que esses rabiscos querem
comunicar?
Ao final, pedirei aos alunos que desejarem que mostrem seus desenhos
para a turma. Recolherei os trabalhos e reforçarei o pedido de observarem as
formas de arte presentes nas ruas da cidade.
Realizado:
71
Após o sinal fui buscá- los na sala, no primeiro momento a professora
Rosecler realizou a chamada e após explicou que eu estava ali para dar aula
desenvolvendo com a turma um projeto, ao qual durariam doze semanas,
podendo se estender pelo mês de dezembro.
Depois da breve orientação da professora Rosecler, solicitei aos alunos
que se dirigissem a sala de vídeo. Eles então foram até a sala de vídeo
fazendo certo barulho pelos corredores e escadas da escola. Só após a
chegada à sala de vídeo é que se acalmaram e se organizaram nas cadeiras
para a aula, parecendo surpresos com a professora, e o local escolhido para a
aula.
Estando eu e a Turma 91 na sala de vídeo solicitei que os alunos se
apresentassem dizendo o nome e idade, percebi que não haveria de decorar
todos os nomes na primeira aula. Conforme se apresentavam percebi que não
estavam satisfeitos em realizar a apresentação e nem a colocação de idade
havendo certa resistência e até brincadeira ao se apresentar mentindo sobre a
idade.
72
Então disse que explicaria:
“- A arte urbana são manifestações de liberdade de expressão, e elas
acontecem na rua, como a colega disse. Podem ser ações coletivas ou
individuais. Essas imagens são de um murro do artista Eduardo Kobra, e ao
lado a imagem dos Gêmeos.”
Pergunto:
“- Alguém já ouviu falar nos Gêmeos?”
Alunos respondem:
“– Não.”
Expliquei:
“- Otavio e Gustavo Pandolfo são artistas irmãos gêmeos que trabalham
sempre juntos no seu grafite.”
73
Aqui, nestas imagens mostrei os stickers, que são adesivos que são
colados em placas de trânsitos e postes, sendo uma maneira também de se
manifestar.
Ao trocar a imagem o aluno Samuel relata: Que o Toniolo é “fudido”,
porque ele pichou o Palácio do Piratini. Disse ao aluno que era isso mesmo o
artista Toniolo havia pichado sim. E comentei que os Stickers são adesivos que
normalmente desenvolvem críticas sociais.
74
Esta imagem é dos irmãos gêmeos iguais que desenvolvem temáticas,
neste momento interrompi a aula e pedi que parassem com a conversa. Após
continuei as temáticas dos gêmeos são sobre a família e criticas sociais.
Mostrei algumas imagens nas quais é possível reconhecer o seus trabalhos
porque seus grafites têm os homens amarelos que representam a família
nordestina, e possuem roupas bem coloridas.
Este é Eduardo Kobra que começou seu grafite em 1987 em São Paulo,
e se espalhou pelo Brasil e também em outros países.Ele viaja com o projeto
Muros da Memória.Este aqui é a imagem da Disney, ele vai grafitando murais.
75
Esta imagem foi grafitada em Nova Iorque em um muro da cidade.
Sendo que esta imagem é um retrato que já havia sido fotografado em Nova
Iorque e publicado em jornais na época, quando houve o fim da segunda
guerra mundial. O Artista Eduardo Kobra utiliza as memórias da cidade para
compor seus murais neste projeto “Muros da Memória”.
Como aqui ele fez o Einstein em uma bicicleta em São Paulo, ele traz a
questão da poluição em São Paulo para introduzir a bicicleta. Aqui tem uma
placa na imagem que é um coração no caso: AMOR + EU = VOCÊ.
Neste momento um aluno comenta: “- Ai que fofo”.
Continuo a aula, repetindo quando ele faz seus murais pensa sempre na
memória da cidade e também faz esboços em folhas quadriculadas e depois
marca a parede e realiza seus grafites junto de uma equipe. Tem também
trabalhos seus em 3d.
76
Neste momento os alunos se espantam e exclamam: “– Bah!!”
A seguir mostrei o Alexandre Orion, que trabalha com stencil.
77
recortado, que ficara vazado, depois passa- se o spray para passar o desenho
para a parede como neste muro.
Aqui nesta imagem ele fez desenho de pessoas. Como podem observar
aqui temos um orelhão e uma pessoa utilizando, atrás ao muro temos uma fila
de imagens de stencil, ou seja, a pessoa esta interagindo com esta imagem e
ele fotografa este momento de interação.
Aqui temos uma pintura próxima a uma obra onde esta pessoa esta
interagindo a imagem. O stencil dele interage com o que esta acontecendo nas
ruas.
78
Depois falei sobre os stickers que são adesivos que podem ser feitos
manualmente ou em gráficas. Este aqui é o Xadalu que acho que alguns aqui
devem conhecer esta imagem.
Os alunos respondem: “– Não”.
Eu: “- Nunca viram esta imagem? Então vou dizer onde encontram se
imagens como esta do Indiozinho”.
79
Após mostrei adesivos do Toniolo que também estão pelas Ruas de
Porto Alegre.
Nesta imagem ele faz referência a Boate Kiss, fazendo uma crítica ao
que ocorreu lá. Que acredito que vocês lembram-se do que aconteceu.
Alunos respondem: “– Sim pegou fogo em tudo.”
80
Ela faz intervenções nas ruas, fazendo com que objetos intervenham
nesses locais. Aqui a imagem da obra do Super X, e aqui a Mosca Varejeira.
Esta Mosca interagiu em uma Bienal em São Paulo. Ela projetou esta
imagem em um Hospital onde esta Mosca não pode entrar. Ela projeta essas
imagens através de um projetor em um caminhão.
81
“- E agora eu quero saber se alguém de vocês conhece estas imagens
que eu trouxe?”
“- Já viram elas alguma vez”?
Os alunos respondem: “- Não”.
Os alunos comentam entre si, ao ver a imagem: “- É um pirata!”.
“-Estas imagens ficam...” (Neste momento tinha muita conversa).
Então disse aos alunos que iria aguardar que fizessem silêncio, e
perguntei:
82
Então continuo a explicar:
“-Estas imagens ficam localizadas no prédio em frente à Praça do Avião,
agora quando vocês passarem ali irão se lembrar de olhar.”
83
Eu complemento: “- Sim da Estação La Salle aqui em Canoas. Esses
grafite tem um vídeo de como foi feito que eu vou postar lá no grupo par vocês
verem.”
Eu explico: “- Vou passar uma folha de ofício para que nela vocês
escrevam seu nome e ao lado o facebook. O objetivo disso será criar um grupo
fechado à turma onde todos podem interagir postando imagens sobre nosso
tema da Arte Urbana”.
Alguns alunos falam que não possuem facebook, para participar dessa
interação.
84
Respondo: “- Vocês vão fotografar com o celular, porque aqui acredito
que todos têm celulares inclusive melhor que o meu. Porque o de vocês tem
câmera frontal, o meu só tem a traseira”.
Depois passo a atividade aos alunos: “- Agora vocês vão fazer uma
atividade, vou dar a vocês uma folha de ofício, nesta folha vocês devem
desenhar aqueles desenhos que costumam fazer na última folha do caderno de
vocês. Pois os grafiteiros também começaram assim fazendo desenhos em
seus cadernos, depois passaram a se expressar nos muros o que estavam
sentindo. Depois irei recolher esses desenhos porque quero vê-los”.
Então solicito que desçam para a Sala de Artes que logo estarei lá.
85
Os alunos começam a trabalhar em seus desenhos. Neste momento
aproveitei para fotografar eles trabalhando. Alguns demonstraram não
quererem ser fotografados. Então expliquei que seriam tiradas fotos apenas
deles trabalhando que não precisavam olhar para a foto, que continuassem a
trabalhar.
86
Depois os alunos voltam a trabalhar em seus desenhos.
Conclusão:
87
Quando comecei a apresentação de Power point, questionando sobre o
que era arte urbana, os alunos demonstraram não ter participação em aula,
tendo durante a aula apenas respostas de não, talvez pela falta de
conhecimento sobre o assunto. Mas demonstraram interesse, pois estavam
quietos para escutar e visualizavam as imagens no Power point.
88
Mas alguns alunos estavam dispostos a realizar a atividade proposta
trabalhavam com o material que possuíam e o que tinham também na sala de
arte da escola. Já alguns meninos não estavam preocupados em realizar a
atividade em sala já que não haveria tempo para terminá-la. Então propus que
trouxessem na próxima aula os desenhos prontos, imaginando eu que assim
seria.
Conclui através da aula que os objetivos propostos nesta aula não foram
atingidos no momento, pois alguns deles como: demandavam mais tempo para
serem alcançados. Já aos mais práticos como: a realização das atividades
estes mesmos ficaram para tema de casa. Mas tinha eu esperança de que na
próxima aula teria os alcançado já que ficaram trabalhando para o mesmo.
89
3.2.2 PLANEJAMENTO DE ENSINO
3° e 4° ENCONTRO
Data: 29/09/2015.
Horário: 8h20min às 10 h
Objetivos:
Conteúdos:
Intervenção artística
Lista de Atividades:
1° Momento: Explicar aos alunos o que é intervenção na arte e o trabalho de
projeção da artista Regina Silveira.
2° Momento: Propor aos alunos que realizem um desenho de objetos e temas
nas lâminas de raio x para realizar uma intervenção com o mesmo em sala de
aula.
Metodologia:
Aula expositiva dialogada
Apresentação de imagens em lâminas no retroprojetor.
90
Materiais e recursos a serem utilizados:
Retroprojetor, lâminas de raios x, canetinhas hidrocores, canetas de
retroprojetor de diversas cores.
Avaliação:
Será considerado satisfatório a atenção, o empenho e a criatividade do aluno.
Planejado:
91
O Super-Herói Regina Silveira projetou na Avenida Paulista, Porque
segundo ela este lugar é onde se concentra companhias, empresas e o
dinheiro, o poder. Signo de transformação.
2001-TRANSIT
Transit, A mosca varejeira que voa pelas ruas de São Paulo visitando
diversos pontos da cidade, carrega em sua luminosidade uma incomoda e
humorada simbologia. A Mosca faz parte da exposição Bienal: os primeiros 50
anos, em 2001 em São Paulo, sendo projetado fora do espaço do Museu, o
inseto cumpre função de Arte extramuros, operando no cotidiano do trânsito,
imprimindo a ação de percorrer a cidade. Signo de deterioração.
A mosca não pode passar aqui no Hospital da Mulher, que está há tanto
tempo parado? “Virou instrumento de crítica e de vingança”.
2006- UFO
Após breve explicação, irei propor aos alunos que pensem na proposta
da artista Regina Silveira, ela tem como objetivo intervir com o seu objeto
artístico em locais em que é proibida a existência daquele objeto artístico. Se
pondo no lugar da artista tem a sala de aula que será o espaço para a projeção
e os alunos terão que pensar quais os objetos que nela não podem entrar.
92
Depois de terem pensado na proposta solicitarei que em dupla façam um
esboço na metade da folha de ofício e irão passar este esboço para a lâmina
de raios x.
Realizado:
“- Bom Dia!”
“- Ester, Gabrielly, Jenan, Yan. Então vou colocar aqui no quadro o meu
que fica mais fácil para vocês me procurarem lá no facebook, depois eu os
coloco á no grupo.”
93
Perguntei então aos alunos: “- Se vocês querem ver o grafite que fiz
desse desenho posso postar no grupo. Vocês querem?”
Os alunos respondem:
“- Sim.”
Após continuam trabalhando em seus desenhos sempre conversando,
mas trabalhando. O tempo que havia dado de 20 minutos, se estendeu por um
período. Pois além de fazerem tudo com muita calma e conversa, não tinham
materiais e um aluno emprestava para o outro, quando eu também tinha
emprestava o meus lápis para os alunos. Algumas vezes quando os alunos não
tinham lápis de escrever quebrava todos os meus para poder fazer de um, dois
para emprestar aos alunos.
Quando alunos terminam o desenho deixam em cima da minha mesa. E
eu comecei a organizar o retroprojetor para dar continuação à aula.
Alguns alunos se perguntam o que é aquilo e fazem seus comentários:
“- Isso é um projetor?”
“– Meu Deus!”
Quando começo a falar os alunos silenciam- se para escutar a
explicação:
“- Semana passada falamos...”
Os alunos completam: “- Arte Urbana”.
E eu falei também sobre intervenção.
“- Alguém lembra o que é intervenção?”
Os alunos respondem: Não.
Peço silencio porque estão conversando demais.
Intervenção é aquela obra que vai interferir no espaço urbano.
Os alunos comentam: “– Ah eu sabia.”
Intervenção é interferir com um objeto no espaço urbano. Mas essa
interferência vai acontecer no espaço e com o público, porque o público vai
parar para olhar e interagir com esta obra.
O aluno Gabriel interrompe a aula, levantando a mão e dizendo:
“- Com licença Professora?”
Respondo: ”– Sim!”
Gabriel diz: ”- Acabei de intervir na sua aula!”
Respondo: “- Sim!”
94
Continuo a aula para não perder o fio da meada, porque penso que eles
levariam na brincadeira. Mas na verdade através de uma brincadeira pode se
observar que o aluno Gabriel havia compreendido a sua maneira o que é uma
intervenção.
95
símbolo é para fazer uma critica e chamar atenção porque isto jamais poderá
entrar em um Hospital.
Esta outra imagem se chama Transit, porque ela transita pelo espaço
Urbano. Essas obras que ela projeta são obras passantes, que depois eu vou
publicar um vídeo no grupo do facebook, para que vocês entendam melhor
como é feito a projeção das imagens, por isso não se esqueçam de ver o grupo
lá no facebook. Ao invés de perder tempo na internet com que não presta.
Esta imagem é o Super Herói.
96
Nesta outra obra, a artista projeta pegadas de animais no prédio do
SESC, onde lá não podem entrar. O nome desta obra é Selvagem.
Aqui nesta obra ela foi realizada em 2006, e o que sei é que se trata de um
objeto não identificado o UFO, que parece um disco voador.
98
Conclusão:
Nesta aula pude observar que ainda não havia os desenhos prontos que
solicitei na aula anterior, então conclui de que teria muito trabalho com eles, e
de que nada seria como o planejado. Então solicitei que terminassem seus
desenhos e eles o fizeram.
99
Desenho da aluna Brenda possui uma pintura azul e contornos curvados
de canetinha azul, deste contorno possui uma lua amarela com contorno de
canetinha. E após tem traços de canetinha na cor preta junto a esses traços do
céu encontrasse vinte e uma estrelas na cor amarela. Nas laterais da folha tem
quatro flores de cores diferentes apenas com o miolo amarelo e todas estão
ligadas com linhas curvadas na cor verde, fazendo uma moldura que ao centro
desta localizasse um coração vermelho com um contorno vermelho mais
intenso, e tem uma fecha amarela neste coração.
100
Desenho da aluna Vitória Ferreira realizado com lápis de cor, há cinco
montanhas na cor verde, há um girassol localizado ao centro da folha de
desenho. E ao fundo na lateral esquerda esta localizada uma árvore com sete
frutos vermelhos com canetinha hidrocor. O desenho e feito com contornos de
hidrocor, havendo três nuvens que parecem estar chovendo delas, mas ao lado
esquerdo há também um sol alaranjado, e o céu esta azul claro.
101
Desenho do aluno Márcio é uma bola caracterizada de basquete, na cor
amarela com lápis de cor e com contornos pretos. O aluno fez o seu desenho
observando a bola de basquete que havia levado para a sala de aula.
102
Desenho do aluno Gabriel é um circulo laranja realizada com lápis de
cor, e ao centro do circulo há um símbolo. Ao ser questionado sobre o
desenho, disse ser um desenho do Naruto.
103
O desenho da aluna Cássia é bem colorido, ela transformou os
desenhos dos alimentos em personagens, acrescentando rostos nos mesmos.
Ela deu vida aos alimentos, pois durante a realização do desenho disse que
estava com fome, e que gostava muito de desenhar.
.
104
Já o desenho da aluna Aline, ela criou uma história em seu desenho de
que havia uma senhora fazendo sessenta e nove anos de idade, e um ratinho
havia feito o bolo para a comemoração. Mas caiu um meteorito e acabou com a
festa. Ela disse que gostava de criar histórias para seus desenhos.
105
pausa na aula pedindo com licença, após completa dizendo que acabou de
fazer uma intervenção na aula. Também houve a participação da aluna Cassia,
fazendo referência de que na aula anterior havíamos visto a Mosca no Hospital
desta artista ao qual eu me referia.
Mas enquanto alguns alunos participam, há os que conversam muito,
por isso foi necessário explicar mais de uma vez sobre as atividades dos
esboços para fazer em suas lâminas na próxima aula. Também foi necessário
explicar o que era o esboço, e que teriam perguntas para responder ao
apresentar o desenho na lâmina do retroprojetor.
Concluo que nesta aula atingi os objetivos propostos que foram:
compreender a intervenção como manifestação artística no espaço
público,conhecer o trabalho da artista Regina Silveira e criar um esboço para a
realização de uma intervenção na sala de aula.
Percebi que tais objetivos foram atingidos através da participação dos
alunos, e aqueles objetivos: identificar as diferentes formas de expressão da
arte urbana,realizar um desenho sobre o que costuma e gosta de desenhar,
esses objetivos da aula passada também foram atingidos pois os desenhos
foram apresentados nesta aula, e também os alunos começaram a perceber
que existem outros tipos de arte que acontecem no espaço urbano.
Também concluo que há um objetivo da primeira aula que será atingindo
só ao fim do projeto como: Perceber a arte urbana como uma forma de
manifestação artística da contemporaneidade, pois acredito que este
demandará mais tempo para compreensão conforme o projeto será
apresentado aos alunos.
106
Postagem da aluna Vitória sobre o graffiti.
107
A aluna Brenda vendo as postagens dos vídeos, também postou
imagens do graffite e comenta: ”Aqui são algumas imagens do meu conhecido
que mora em São Paulo e faz grafites. Eden Greenfield. É muito show o
trabalho dele”.
108
3.2.3 PLANEJAMENTO DE ENSINO
5° e 6° ENCONTRO
Data: 06/10/2015.
Tema da Aula:
Intervenção no espaço
Objetivos:
Conteúdos:
Intervenção artística
Lista de Atividades:
1° Momento: Os alunos irão projetar seus trabalhos e explicar as perguntas.
2° Momento: Os alunos irão assistir aos slides sobre intervenções do artista
Alexandre Orion com uma breve explicação.
3° Momento: Será proposta a atividade de intervenção artística na escola.
Metodologia:
Aula expositiva dialogada, apresentação de lâminas.
109
Avaliação:
Será considerada satisfatória a criatividade, a participação de cada aluno e a
interação entre eles.
Planejado:
Por que este objeto não pode entrar neste espaço da sala de aula?
110
imprimir imagens sobre inúmeras superfícies, do cimento ao tecido de uma
roupa.
111
Realizado:
Os alunos respondem:
“-Não.”
Explico:
A aluna Brenda comenta: “- Bem que a minha mãe falou, que não é tão
fácil assim!”.
112
O aluno Gabriel pensou como vai responder as perguntas lendo-as em
voz alta:
“- Vocês gostariam que esse objeto entrasse em sala de aula? Sim seria
legal, já pensou um cavalo em sala de aula.”
As meninas explicam que são da turma 101 e que estão ali para
convidar para assistir a palestra na sala de vídeo é bem rapidinho.
113
Então o Professor Tita comunicou aos alunos que não haveria aula
amanhã para a turma 202, pois teriam conselho de classe com os professores.
Após a aluna Vitória distribuiu os cafés, com a ajuda das alunas Mariana
e Brenda.
Antes fiz uma breve explicação sobre a artista Regina Silveira, sobre
suas projeções para alguns alunos que não tinham ido à aula passada, mas os
alunos estavam bem agitados.
114
As alunas Ana Julia e Gabrielly projetaram e relataram que o celular é
visto como um objeto que não pode entrar em sala de aula, pois acreditam que
isso dificulta a aprendizagem dos alunos. Mas que o celular acaba por estar em
sala de aula, pois os alunos não ficam sem o mesmo, e eles de fato gostariam
da utilização do mesmo.
115
116
As alunas Vitória e Cássia relatam sobre o uso do fone de ouvido que
proibido em sala, pois atrapalha o rendimento da aula, mas que gostariam de
ouvir fones de ouvido, porque gostam para se distrair.
Sendo assim a aluna Vitória relata que se tiver bom senso ao utilizar o
fone de ouvido não haverá problema. Ela diz que se escutar durante as
117
atividades não atrapalha, mas parar de ouvi-lo durante a explicação do
professor é fundamental, para entender a explicação do conteúdo.
118
Então questiono se gostariam de utilizar essas drogas em outros
ambientes. A maioria dos alunos relata que não porque é prejudicial para a
vida. Questiono se já utilizaram alguma dessas drogas, alguns alunos relatam
que apenas o cigarro, mas que este também é prejudicial á saúde.
119
Os alunos Josefá e William relatam sobre a proibição da faca em sala de
aula, que eles acreditam que pode ser útil a faca, pois traria mais segurança
para eles, e acreditam que quando este objeto vai para a aula é par ser
utilizado para se defender.
Então concluo aos alunos que de fato é um objeto perigoso e que jamais
devemos utilizá-lo para nos defendemos tanto na escola, como em qualquer
outro ambiente. Até mesmo na rua quando vamos ser assaltados, não
devemos reagir, pois quem pode sair machucado somos nós mesmos.
120
CONCLUSÃO:
Conclui nesta aula que nem sempre o tempo esta a nosso favor, pois
nesta aula não consegui iniciar o assunto sobre stencil, pois os alunos tiveram
uma palestra , cerca de trinta minutos. Então quando voltaram terminaram as
lâminas e apresentaram a mesma, levamos algum tempo debatendo sobre a
utilização dos objetos em sala.
Apesar de não ter tempo suficiente para dar aula prevista acredito que
alcancei juntos com os alunos os objetivos, pois tinham que criar um desenho
na lâmina de raios x para a realização de uma intervenção na sala de aula e
após expor aos colegas o significado de seus trabalhos de projeção, e isso foi
realizado e até mesmo debatemos sobre questões que surgiram durante a
apresentação dos objetos em suas lâminas.
121
o trabalho de Educação em Arte fundamental para a formação de indivíduos
críticos e criativos.”(BUORO, 2003, p.86).
Projeção da aluna Vitória Micaelli, faz projeção sobre o uso dos fones de ouvido na
sala de aula.
122
Projeção dos alunos Marcos e Thiago, sobre a faca o objeto proibido em sala de aula.
7° e 8° ENCONTRO
Data: 13/10/2015.
Tema da Aula:
Intervenção no espaço
Objetivos:
Conteúdos:
Intervenção artística
Lista de Atividades:
123
1° Momento: Os alunos irão assistir aos slides sobre intervenções do artista
Alexandre Orion com uma breve explicação.
2° Momento: Será proposta a atividade de intervenção artística na escola.
Metodologia:
Aula expositiva dialogada, apresentação de slides.
Avaliação:
Será considerada satisfatória a criatividade, a participação de cada aluno e a
interação entre eles.
Planejado:
124
que são o resultado final dos trabalhos. As fotografias da série Metabiótica são
todas espontâneas, tudo aconteceu de verdade, mas esse diálogo entre pintura
e fotografia pode dar uma sensação de desconforto, de que há uma montagem
que não existiu.
Logo após irei propor aos alunos que realizem uma intervenção artística
(estêncil) a ser realizada no pátio da escola que interaja com os transeuntes.
Pensando no trabalho do artista Alexandre Orion que faz seus estênceis
interagir com os passantes por ali, onde as pessoas entram nas suas obras.
Primeiramente irei solicitar aos alunos que se dividam em grupos de
cinco alunos e pensem juntamente qual o espaço da escola seria possível
haver essa interação entre as imagens e o público. Assim iremos sair pelo pátio
para pensar nesta proposta, escolhendo o local os alunos deverão realizar
esboço em A4 de qual a imagem irão produzir para interagir com este espaço e
com o público.
Depois de finalizado o esboço, iremos fazer este trabalho em papel
pardo e ele deverá ser nas cores preto e branco, para após a finalização do
mesmo deverá ser colocado expostos nos locais escolhidos depois fotografado
a interação dos alunos.
Realizado:
125
“- Eu trouxe para distribuir com vocês, duas caixas de bis pelo dia das
crianças que foi ontem.”
Enquanto distribuía os alunos agradeciam e iam comendo.
Então após a distribuição, ia começar a aula, apagar as luzes quando
alguém bate na porta.
Ao abrir a porta para a Professora Rejane, fiquei espantada e os alunos
também, pois silenciaram- se naquele momento.
A Professora Rejane tratou de se apresentar aos alunos e disse que era
a Professora Rejane lá da Ulbra, que estava ali para fazer uma visita à turma e
observar as aulas da Professora Jucele, para ver o seu trabalho.
Então retomo a aula:
“- Então deu tá pessoal, já comeram doces, então vamos começar a
aula.”
Hoje eu vou falar sobre o Alexandre Orion, não sobre ele, mas sim sobre
seu trabalho. Ele é um artista que trabalha em São Paulo, um artista visual e
também fotógrafo, e ele trabalha com intervenções na Arte Urbana,
intervenções com stencil.
Pergunto: “- Vocês lembram que eu mostrei isso na primeira aula?”
Não obtenho resposta dos alunos.
Então insisto:
“- Vocês lembram o que é stencil?”
Os alunos respondem:
“- Não!”
126
A aluna Cássia esforça se para lembrar-se da aula passada, tentando
formular uma resposta.
A aluna Cássia responde: “- É meio que quando a imagem interage com
o ambiente.”
Complemento: “- Sim intervenção. Stencil é um desenho em um papel
mais grosso, e ele vaza esse desenho, e depois passa a tinta nesse vazado
que foi perfurado, isso é stencil. Intervenção é o que a colega falou que o
público interage com a obra dele. Tá certo Cássia isso é intervenção.”
127
Aqui nesta imagem temos uma fila que esta grafitada no muro com a
técnica do stencil, esta fila é composta por seres diferentes e esta próxima a
um orelhão, onde há uma pessoa fazendo uma ligação. De maneira não
intencional esta pessoa esta interagindo com o grafite no muro, e esta
interação com a imagem é flagrada casualmente pelo artista Alexandre Orion
que aguarda o melhor momento de flagrante e fotografa esta interação com o
público.
128
Aqui tem outras obras dele, do público interagindo com suas
obras.
Chamo a atenção do aluno dizendo :”- Eu quero que vocês preste
bem a atenção nestas imagens, porque depois terá um trabalho sobre elas.
Ouviu Márcio”.
O aluno Márcio responde: “- Oi?”
Respondo: “- Prestar atenção nas imagens, porque depois vai ter o
trabalho para fazer.”
129
Esta imagem é do cachorro, mas o cachorro é o passante o desenho é
da pessoa, ele fotografou o momento que o cachorro passou.
Aqui também é uma pessoa passando onde ele havia feito uma janela
com vasos caindo. E ele fotografou esta pessoa interagindo com a imagem.
130
Aqui a mesma coisa a pessoa de moto estava passando e fotografou
este momento de interação.
131
Este projeto chama-se METABIÓTICA, e eu já expliquei o que significa.
Pergunto: “- Alguém lembra o que significa METABIÓTICA?”
Não obtenho resposta dos alunos.
Então explico:”- METABIÓTICA, META é o objetivo, BI é a repetição,
ÓTICA é a luz e a visão. Por que METABIÓTICA? Porque ele mistura o
trabalho de stencil no muro com a fotografia, e ele espera o momento da
pessoa estar interagindo com a imagem para fotografar.
Aqui esta imagem ele levou mais de dois meses para fotografar, porque
como vocês conseguem observar o menino esta segurando a flor, e levou
algum tempo para conseguir esta melhor imagem de interação.
132
Os alunos respondem: “- Parece!”
Respondo: “- Parece, mas não é!.”
Complemento: “ -Ele começou a observar que a poluição daquele túnel,
onde passava os carros deixava as paredes cobertas com esta fuligem. Um dia
ele foi até lá e passou o dedo nesta parede, e viu que ficava nesta cor
amarelada. Então se passou dois anos ele pensando o que poderia fazer lá.
Até que teve a ideia de fazer o OSSÁRIO, então na verdade ele só limpa, e não
esta grafitando.”
Explico: “- Como vocês podem ver na imagem ele limpa com um pano
branco para fazer seus desenhos. Ele passou dezessete madrugadas
limpando, e fez trezentos metros do túnel, só que toda vez que ele fazia isso a
policia ia até lá umas sete vezes por madrugada, ia para prendê-lo porque ele
estava fazendo grafite em um lugar proibido. Só que na verdade a policia não
prendia ele porque não estava grafitando, mas sim limpando”
Completo: ”- Sabe como terminou essa história, a prefeitura lavou, mas
não todo o túnel, mas sim só onde ele havia feito o OSSÁRIO, infelizmente.
Porque aquilo incomodava de alguma maneira. O Artista Alexandre Orion não
pensava em fazer arte, mas sim em provocar alguma mensagem ou alguma
situação. Que através deste trabalho ele provocou.”
Explico: “- E esta fuligem que ele tirava com panos brancos, ele lavava e
deixava esta água por alguns dias e ela virava uma pedra. Que depois ele
diluía essas pedras e usava junto com um produto acrílico, fez tinta disso e
começou a trabalhar em outros murais. Estes murais chamam se POLUIÇÃO
133
SOBRE O MURO. Porque ele se apropriou daquela poluição da fuligem para
fazer uma tinta para usar nestes murais.”
Esta imagem é apreensão, tem uma menina que parece que esta
brincando, mas quando olhamos a imagem de perto podemos observar que a
criança tira as casas desse local. Esta imagem se refere sobre a apropriação e
134
desapropriação dos lugares urbanos. Desta maneira o Artista pensou em
provocar alguma situação através desta imagem. Aqui tem outras imagens que
ele fez com essa fuligem.
Explico: ”- Mas o que eu quero hoje que vocês prestem atenção nas
imagens do trabalho da Metabiótica, que são os stencils projetados na parede
onde as pessoas interagem com essas imagens. A proposta de trabalho é essa
que vocês pensem em um local da escola, onde vocês queiram fazer imagens
em papel pardo, que não vamos sair pintando a escola. Para depois colar a
imagem no pátio da escola para haver essa interação dos os alunos com as
imagens”.
Pergunto: ”- Vocês conseguiram entender?”.
Os alunos respondem: ”- Não!”.
Então explico:
“- Vocês vão fazer essas às imagens em papel pardo, pensando o local
ao qual querem colar, depois para haver a interação das pessoas que estão
passando pelo local e fotografar. Como por exemplo, esta imagem do garçom
poderia ser lá no refeitório.”
Completo: ”- Mas isso é só um exemplo pensem nas suas ideias. A ideia
principal é usar imagens de pessoas como o artista. Também pensem o
espaço para depois registrar com a fotografia”.
Argumento: ”- Vocês irão precisar usar o celular para registrar a
fotografia”.
Alguns alunos questionam: ”- Mas não tenho celular?”.
Respondo: “- Mas na aula passada todos vocês tinham! O que
discutimos, que mesmo o celular sendo proibido em sala de aula eles poderiam
utilizá-lo. Então agora estou abrindo espaço para isso, e vocês não querem, ou
ninguém tem!”
O aluno Wiliam insiste: “- Não pode porque é proibido”.
Eu insisto: “- Pode sim na minha aula pode. Mas isso é para semana
que vem”.
Explico: ”- Primeiro vamos pensar no espaço que querem esta imagem.
Depois fazer o esboço na folha de ofício.Para depois fazer o desenho no papel
pardo, e por último registrar a interação com a imagem através da fotografia”.
135
Então solicitei aos alunos que se dividissem em cinco grupos de cinco
pessoas mais ou menos. Após realizei a contagem de alunos presentes no dia
e completei:
“- Cinco grupos de quatro alunos, e um grupo de três alunos. O colega
que faltou, na próxima aula se incluiu em algum grupo.”
Distribuo a folha e falo que ali e para fazer só a ideia depois faremos o
desenho no papel pardo, e que coloquem nome atrás dos componentes dos
grupos.
CONCLUSÃO:
136
recursos sempre é possível, pois haverá alguém para ajudar, e também se a
escola oferece recursos porque não usá-los para melhor interação e
aprendizado em sala de aula.
Nesta aula tivemos a visita da Professora Orientadora Rejane. Pude
perceber que isso não atrapalhou a aula, pois os alunos não se intimidaram
com a sua presença e participaram da aula como de costume. Quanto a
mim, fiquei nervosa ao recebê-la, com receio do comportamento dos alunos,
mas vendo que isso não interferiu. Pude realizar a aula com mais tranquilidade,
mesmo sabendo que estava sendo observada, na verdade estava
entusiasmada com a situação.
O objetivo desta aula, de criar intervenções artísticas pelo pátio da
escola, demandou mais tempo para alcançá-lo. Nesta aula apenas foi
desenvolvido pelos alunos suas ideias de desenhos para interação em
determinado local, através de esboços realizados. Alguns alunos se
propuseram a ir até os locais da escola onde imaginavam que ocorreria a
interação da imagem e público. Dois grupos já haviam começado a trabalhar
seus desenhos no papel pardo, após seus esboços realizados. Pude observar
a importância da realização do esboço para iniciativas de ideias, as quais
depois seriam o trabalho finalizado no papel pardo e ocorreria a interação em
outro momento.
FUNDAMENTAR
Durante a semana foi postado no facebook mais um vídeo referente aoa
Artista Alexandre Orion.
137
3.2.5PLANEJAMENTO DE ENSINO
9° e 10° ENCONTRO
Data: 20/10/2015.
Tema da Aula:
Intervenção no espaço
Objetivos:
Conteúdos:
138
Lista de Atividades:
1° Momento: Será proposto que finalizem a atividade de intervenção artística
na escola.
Metodologia:
Aula expositiva dialogada, e trabalho em grupo.
139
Neste momento irei solicitar que assistam no grupo do facebook o vídeo de
entrevista do artista Alexandre Orion pois lá ele relata todos os seus trabalhos,
e que o grupo do facebook foi criado para haver a interação dos alunos.
Realizado:
Cheguei á sala de aula antes do horário, e comoo de costume a
professora Rosecler realizou sua chamada e após retirou-se da sala.
Então iniciei a aula propondo aos alunos que finalizem seus trabalhos no
papel pardo para que na próxima aula, já possam estar expostos na escola
para interação do público com as imagens.
Fiz uma pequena revisão com os alunos que haviam faltado na aula
anterior explicando e mostrando três imagens em A4 do artista Alexandre Orion
com o seu trabalho Metabiótica.
140
E solicitei que procurassem um grupo para a realização do trabalho já
que eles haviam apenas começado o esboço, apenas dois grupos já estavam
realizado a pintura preto e branco do mesmo.
Mas deixei claro determinando que naquela aula teriam que finalizar a
pintura, para que ela secasse e na próxima aula esta estivesse pronta para
recortar e colar nos ambientes da escola. Pois daríamos inicio as interações e
intervenções a partir do momento que as imagens estivessem expostas pela
escola. E depois seriam registradas as interações das imagens e o público a
partir de câmeras de celulares e postadas no facebook. Por isso alguém do
grupo deverá ficar responsável pela postagem no grupo do facebook.
Os alunos então trabalham como o solicitado durante toda a aula:
141
Imagem das alunas Aline e Ester que estão desenhando uma menina
correndo, pretendem colocá-la no ginásio da escola na próxima aula. Pois
devido à secagem não será possível nesta, mesmo quando o trabalho foi
finalizado.
142
Imagens dos alunos Márcio, Samuel, Giulia, Paola e Tiago trabalham na
construção de uma árvore com um balanço, pretendem colocá-la exposto no
pátio. Este trabalho foi pensado para este local, pois a escola não possui
árvores no pátio.
Também teve outro grupo do alunos David, Gissele, Gabrielly e Ana
Julia que realizou um desenho da árvore pensando na mesma situação de não
haver árvores no pátio da escola. Mas o mesmo grupo não finalizou o mesmo e
levará os materiais( tintas preto e branco, pincéis e esponjas), concedidos por
mim, para a finalização do trabalho no papel pardo. Combinei com este grupo
que devem trazê-lo na próxima aula pronto para a colagem do mesmo no pátio.
No final da aula colocamos os trabalhos pendurados nas janelas e
corredores para a secagem do mesmo, e eu fiquei responsável para recolhê-
los e guardá-los até a próxima aula para colagem nos locais da escola.
CONCLUSÃO:
143
que um dos grupos não atingiu tal objetivo, pois levariam para finalizar em
casa. Acredito mesmo assim que a aula foi produtiva, pois a maioria dos alunos
demonstrou-se interessados e participativos na realização dos painéis e
finalizaram o mesmo.
3.2.6PLANEJAMENTO DE ENSINO
Data: 27/10/2015.
Tema da Aula:
Intervenções de Stickers
Objetivos:
Conteúdos:
144
Stickers na arte urbana.
Lista de Atividades:
1° Momento: Será proposto que os alunos finalizem a atividade de
intervenção artística na escola.
2° Momento: Será feito uma explicação do que é sticker e alguns trabalhos de
artistas como Dione Martins, e Sérgio José Toniolo.
Metodologia:
Aula expositiva dialogada, trabalho individual.
Imagens em A4, quadro, fitas durex, dupla face, cola quente, material de uso
comum.
Avaliação:
Será considerada satisfatória a atenção e a participação de cada aluno.
Planejado:
145
Como por exemplo, nas ruas de Porto Alegre, o sticker de Xadalu, pelo
artista Dione Martins. Xadalu é o adesivo de um indizinho, geralmente preto e
branco, mas há alguns coloridos, com olhos grandes e iluminados sem
proporção com o resto do corpo e pena centralizada na cabeça forrada de
cabelos negros.
Sérgio José Toniolo é um ex-policial Civil, que começa nos anos 70 nas
sessões “Cartas dos Leitores” dos jornais da capital, onde desferia suas críticas
à tudo e a todos. Tempos pacatos que não duraram muito. Após uma crítica ao
seu próprio chefe de polícia, Toniolo foi aposentado e suas cartas passaram a
ser recusadas. Foram-se as folhas dos jornais, mas ainda restavam paredes,
prédios e muros prontos para serem transformados em veículos de
comunicação.
Toniolo criou seu trabalho com sticker para desenvolver criticas sociais
referentes à boate Kiss, também a também ao Tribunal de Justiça. Usando um
desses seus adesivos para protestar na tragédia ocorrida na boate Kiss,
questionando a Justiça do Brasil. Assim como também outros adesivos que
reivindicam a Justiça do Brasil.
Depois desta breve explicação irei solicitar aos alunos que façam
desenhos que seriam adesivos, qual a mensagem gostariam de passar a
sociedade pensando na proposta dos artistas Sérgio José Toniolo ou Dione
Martins porque ambos deixam uma mensagem a sociedade.
Realizado:
146
A professora Rosecler realizou a chamada conforme o combinado que
ela mesma o faria.
Após já inicio a aula solicitando aos alunos peguem seus desenhos do papel
pardo no armário lá atrás, recortem e saiam pelo pátio da escola para colar que
irei ajudá-los.
Anúncio que na próxima semana será a última aula realizada com a
turma, e que embora eles fiquem felizes com essa noticia eu fico bem triste
com isso, pois gostei muito de trabalhar junto com eles.
Os alunos trabalham recortando os desenhos do papel pardo e um
grupo ainda finaliza a pintura do desenho.
Após relembro: ”- Não se esqueçam de fotografar alguém interagindo
com a imagem e não uma foto pousada. E postem no grupo essas fotos.”
“O “aluno Jeferson reclama:” - O sora eu vou colar, mas os alunos
pequenos vão arrancar e estragar”.
Alguns alunos saem para fazer a colagem no pátio com fita durex e cola
quente, material aS qual eu disponibilizei aos alunos.
Fico na sala com o grupo que ainda trabalha pintando a imagem de uma
árvore no papel pardo, e com os demais grupos que finalizam o recorte.
Conforme os alunos terminavam de recortar iam colar no pátio.
Um dos grupos solicita a ajuda para a realização da colagem para fazer no
ginásio da escola. Então acompanho essas alunas e junto a mim os alunos
Gabriel e Jeferson que se prontificaram em ajudar na colagem e também em
mostrar a mim os locais onde os outros grupos haviam colado.
147
Imagem dos alunos Gabriel e Jeferson colando o trabalho das alunas
Aline e Ester na parede do ginásio da escola.
Imagens dos alunos colando os trabalhos das alunas Brenda, Vitória, Cássia,
Julia e Mariana que foi colocado no espaço do refeitório da escola.
148
Mesmo assim organizei as imagens de fotografias em A 4 e no quadro,
para que todos visualizassem. A turma estava bem agitada, então solicitei
que sentassem e que colaborassem, pois quero continuar a aula, já que na
próxima semana teremos a última aula.
149
Há uma proposta do artista que espalha o Índio pela cidade,
primeiramente em Porto Alegre, depois em Canoas na frente do Café Imperial.
150
Aqui temos o Toniolo, que se chama José Sergio Toniolo. E ele também
tem uma proposta com os seus adesivos. Ele faz criticas sociais. Chamando a
atenção e falando sobre o Brasil.
Aqui ele faz uma critica sobre o que ocorreu na boate Kiss. Agora vou
passar as imagens para que vocês vejam.
151
E aqui também é outro adesivo do Toniolo das ruas de Porto Alegre
protestando sobre STF é palhaço.
152
Os alunos Jeferson e Gabriel discutem porque estão fazendo uma cruz,
quem esta imitando quem, mas deixo que eles se resolvam. Até que Gabriel diz
que esta fazendo uma cruz funerária.
Ao final da aula reforço para que postem no grupo as fotos, pois irei
avaliar, e complemento: “- Vai valer nota porque vale até respirar!”
Durante esse mesmo dia e a semana obtive resultados finais das fotos
postadas no facebook das intervenções realizadas no pátio da escola, onde os
alunos se propuseram a interagir com as imagens criadas por eles mesmos. Já
que não tinham como flagrar pessoas interagindo durante a semana e
153
fotografar e tinham medo dos alunos pequenos estragarem( foi o que de fato
aconteceu com um dos grupos).
154
Imagem de uma menina criança, que esta interagindo com a imagem
posta ao ginásio da escola, esta imagem é de uma menina que pode estar
correndo ou caminhando.
CONCLUSÃO:
155
Quanto aos objetivos desta aula pude perceber que os alunos
compreenderam o stickers como manifestação artística, e já trabalhavam na
criação de um desenho que gostariam que fosse transformado em um adesivo
de sticker, pensando em desenvolver criticas sociais através de seus adesivos.
Assim como o aluno Jeferson mostra seu desenho, que é uma representação
de um Hospital e cruz vermelha, e explica que o sistema de saúde do SUS “é
uma merda”. Através da aula pude perceber que os objetivos foram
alcançados, mas que se daria o resultado final desta criação de sticker só na
próxima aula.
3.2.7PLANEJAMENTO DE ENSINO
Data: 03/11/2015.
Tema da Aula:
Objetivos: .
Conteúdos:
156
Lista de Atividades:
1° Momento: Será proposto que os alunos finalizem a atividade de sticker.
2° Momento: Será feito uma avaliação sobre o que aprenderam de arte urbana.
3° Momento: Será feito um fechamento do projeto de ensino.
Metodologia:
Aula expositiva dialogada, trabalho individual, avaliação.
Onde devem fazer três adesivos para colar um em sala de aula, outro
para a professora e outro para colarem na rua, onde nosso objetivo e fazer com
que nossa expressão saia para as ruas assim como a arte urbana que
trabalhamos durante as aulas.
Explicar que nosso espaço de expressão foi a sala de aula através da
arte de intervenção com projeção das lâminas no trabalho de Regina Silveira,
depois ganhamos o espaço da escola com a expressão de intervenção em
stickers com o Alexandre Orion e agora nosso objetivo é ganhar o espaço das
ruas assim como a arte urbana tem de se expressar através de sticker como
Toniolo e Dione Martins assim como também os grafiteiros Gêmios e Eduardo
Kobra. Após irei distribuir aos alunos a avaliação e explicar as perguntas.
No segundo período iremos até a rua fazer colagens de sticker em
alguns postes da rua da escola mesmo a frente.
Se houver tempo também irei finalizar a aula fazendo registros de
interação com as imagens de stencil espalhados pela escola.
157
Realizado:
158
Distribui as folhas aos alunos. Que logo começaram a responder as
perguntas.
Anúncio: ”- São nove horas e vinte e cinco minutos, vou recolher daqui a
cinco minutos, terminem a avaliação!”
Então quando eram nove horas e trinta minutos recolhi as perguntas da
avaliação, conforme havia combinado.
E os alunos estavam ansiosos para saber como colar o papel contate no
desenho. Então pedi que esperassem a explicação.
Após recolher todas as avaliações, expliquei:
”- Vocês vão colar o desenho com a parte da frente para o papel contate
onde ira grudar. Esses vocês colam na sala, o outro vamos depois lá para a rua
colar.”
O que quero é que vocês entendam que arte urbana tem vários tipos de
manifestações, e que o sticker é mais uma expressão da arte urbana. E como a
arte urbana acontece nas ruas, vamos manifestar suas críticas aqui na escola e
nas ruas.
Após subi em uma cadeira com o meu adesivo e colei em cima do
quadro, próximo ao ventilador. Com isso todos os alunos começaram a colar o
seus adesivos com muito interesse.
159
alunas Brenda e Cássia foram às ruas me acompanhando e colaram seus
adesivos em postes da rua próximos a escola.
160
E assim terminou a aula, somente na outra semana consegui reunir os
alunos para fotografar a turma.
Após o término da aula fiz a leitura dos questionários:
- O que você compreendeu sobre a arte urbana?
Compreendi algumas coisas, percebi também que a arte é mais legal do
que eu pensava e tem vários tipos de arte. A arte esta espalhada pelo mundo,
é uma maneira muito boa de se expressar, arte hoje, arte amanhã e arte
sempre.( Escreve Samuel Guimarães.)
-Quais as manifestações urbanas você considerou mais importante?
Intervenção. Porque achei legal ver as imagens interagindo com o
ambiente.(Escreve Cássia)
-O que mudou no seu olhar para o entorno da cidade?
Hoje eu saio nas ruas e observo as imagens e consigo ver se há uma
mensagem ou não. Antes era simplesmente apenas uma imagem. (Escreve
Brenda Costa)
“- Como você avalia as aulas?”
É um jeito diferente de arte, principalmente aqui na escola, então gostei
das aulas, gostei dos trabalhos diferentes e alguns trabalhos
diferentes.(Escreve Jaqueline)
CONCLUSÃO:
161
Então concluo que ao final do projeto todos os objetivos foram atingidos, só
que alguns levaram mais tempo, talvez o tempo do projeto inteiro para serem
alcançados.
162
Conclusão:
163
Nas aulas observadas os alunos tinham disponíveis uns saquinhos com
muitos desenhos de imagens xerocadas, estes mesmos deveriam ser utilizados
para estimular a criatividade, mas o que de fato acontecia é que os alunos
copiavam passando por cima estes desenhos de Xerox para seus cadernos de
desenhos. Então pensei que deveria levar, aos alunos, situações diferenciadas
que desenvolvessem a criatividade e a habilidade de criação desenhos.
Isto, de fato, foi frustrante para os alunos, pois já na primeira aula após a
apresentação de slides sobre a arte urbana, solicitei aos alunos que
realizassem desenhos sobre o que costumavam e gostavam de desenhar nas
ultimas folhas de seus cadernos, relatei que os grafiteiros também começaram
a desenhar em seus cadernos, assim como eu também tinha um caderno ao
qual desenhava.
O que mais considerei importante nestas duas primeiras aulas foram três
fatos. Um fato relacionado aos alunos foi que demos fim aos saquinhos com
cópias xerocadas, e, pelo menos em minhas aulas, estavam criando seus
próprios desenhos, sem copiar.
164
trabalhado com a professora titular na sala, e também pelo uso dos recursos
disponíveis da escola, pois a professora titular não havia utilizado Data Show, e
nem saia do ambiente da sala de artes. E já na primeira aula propus que
assistissem ao Power Point, na sala de vídeo.
Outro fato significativo é que agora ao fim do projeto, percebo que errei
ao não repetir está mesma atividade de criação de desenhos na ultima aula,
acredito que teria ótimos resultados.
165
quando expliquei sobre a intervenção percebi a compreensão dos alunos sobre
o assunto, que estavam dispostos a participar, e ainda se lembravam das aulas
anteriores.
166
fizeram naquele momento. Durante o dia e na semana também houve duas
postagens das alunas Vitória e Brenda sobre imagens de grafite, conforme eu
havia solicitado.
167
Então a aluna Cássia respondeu: “- É meio que quando a imagem
interage com o ambiente.” E eu complementei: “- Sim isso é intervenção.
Stencil é um desenho em um papel mais grosso, e ele vaza esse desenho, e
depois passa a tinta nesse vazado que foi perfurado, isso é stencil. Intervenção
é o que a Cássia falou que o público interage com a obra artista”. Nesta aula
recebemos a visita da Professora Orientadora, e os alunos não ficaram
constrangidos com isso, e participaram com o mesmo interesse.
Logo após a explicação sobre os trabalhos do artista Alexandre Orion,
começaram a realizar suas atividades de esboços e alguns grupos já
realizaram seus esboços para o papel pardo. Solicitei que realizassem
esboços de desenhos em folha A4, antes de realizar os desenhos no papel
pardo. Pois tinham que pensar no desenho e também no espaço da escola ao
qual seu desenho haveria de interagir, e qual o público que haveria de transitar
pelo espaço escolhido da escola.
Na quinta aula esta participação continuou através da construção dos
painéis de papel pardo, estavam entusiasmados para finalizar seus desenhos,
e empenhados para realizar a pintura. Mas apesar deste empenho, seria
necessário mais uma próxima aula para finalização desta atividade, pois ainda
teriam que esperar a secagem do trabalho da pintura, para após recortar e
colar no espaço pensado da escola. O que de fato era frustrante para mim, pois
eu estava me encaminhando para finalização do projeto, e isso atrasaria por
mais uma aula, também atrapalhando com que as postagens das fotos no
facebook ocorressem, não cumprindo com o tempo previsto. Mas isso fez com
que eu ao fim do projeto tivesse outra reflexão.
Somente na sexta aula tivemos o termino desta atividade de painéis de
interação, nos quais os alunos recortaram e colaram os painéis das imagens,
mas ainda teriam que aguardar as postagens das fotos no facebook dos
grupos. Nesta aula percebi que, mesmo ao fim do projeto, houve envolvimento
ao finalizar a atividade dos painéis, e dedicação dos alunos ao registrarem,
pelo meio da fotografia, a interação com os painéis, e fazer a postagem no
grupo do facebook. Mesmo que esta interação tenha sido, de certa forma,
intencional, por os alunos já terem conhecido o projeto Metabiótica, do Artista
Alexandre Orion, e não casualmente como o objeto da aula, assim como o
artista Alexandre Orion trabalhava em seu projeto. O projeto Metabiótica tem
168
desenhos em stencil que eram expostos em lugares propostos para a interação
ocasional das pessoas que por esse local passavam. Alexandre Orion com sua
câmera fotográfica esperava durante dias pelo melhor momento casual de
interação e fotografava este flagrante. Acredito que certa forma o resultado foi
positivo, pois levo em conta o esforço e interação dos alunos para realizar o
solicitado na atividade proposta. Considero que esta atividade foi a mais
significativa em termos de envolvimento e participação do grande grupo.
Quanto às postagens das fotos de interação com as imagens dos
grupos ocorreram durante a semana, este atraso nas atividades propostas me
preocuparam, pois queria eu cumprir com o prazo estabelecido com minhas
programações, o que, depois, deixou-me frustrada, porque acredito que não dei
a atenção e o retorno merecido desta atividade que teve mais envolvimento,
dedicação e participação dos alunos. Isto porque me preocupei mais em
cumprir com o planejado, do que com os resultados que havia obtido desta
aprendizagem. Este erro cometido deixa-me com uma nova reflexão sobre o
tempo, conteúdo, aprendizagem.
Ainda na ao final da sexta aula expliquei sobre stickers, que eram
adesivos feitos manualmente ou gráficas, e mostrei dois artistas gaúchos
Sérgio José Toniolo e Dione Martins que trabalhavam com stickers. Ambos os
Artistas deixavam uma mensagem a sociedade e desenvolviam suas críticas
sociais. Então propus aos alunos que desenvolvessem também um adesivo
com uma mensagem ou critica a sociedade. Os alunos então começaram a
desenhar seu adesivo na folha A4 já ao fim da aula, pois já haviam demorado a
finalizar a atividade anterior de recorte e colagens dos painéis pela escola.
Na sétima e ultima aula retomei as explicações da aula anterior sobre
sticker, levando em conta o que já haviam produzido durante a aula anterior,
pois eram alunos participativos, mas eu imaginei que fariam adesivos
pequenos nas folhas de A4, o que de fato não ocorreu, pois não fui clara ao
solicitar a atividade. Isto porque haviam produzido desenhos em tamanhos
grandes em A4. Então nesta aula expliquei que deveriam fazer três desenhos
menores como os adesivos do artista Sergio José Toniolo que depois iriam
colar na sala, na rua e o outro ficaria comigo.
Quando terminado os três desenhos, percebi o entusiasmo e pressa dos
alunos, pois alguns não esperaram o término da explicação de como colar no
169
papel contate e nem a definição do local para colar. Alguns alunos colaram
virado no papel contate, então expliquei passo a passo, como se explica para
criança, fazendo junto, e depois colei o adesivo na sala e pedi que fizessem o
mesmo. Sendo assim o aluno Gabriel, que havia colado virado, pode consertar
o seu adesivo.
Quando pedi aos alunos que colassem seus adesivos na rua, e que
sairia junto com eles para fotografar a ação, apenas duas alunas a Brenda e a
Cássia, o fizeram. O restante dos alunos não saiu para a rua e sim para o
pátio, pois haviam entendido que deveriam colar no pátio da escola, que
quando me referi que colassem na rua, acharam que me referia a colar no
pátio, como relata o aluno Gabriel ao voltar do pátio, quando questionado por
mim.
Nesta situação levantei questionamentos a mim: Será que os alunos
tinham dificuldades de entendimento do solicitado? Será que não fui clara
quanto ao proposto aos alunos? Será que não entenderam o significado de sair
às ruas, porque isso era desconhecido deles, já que rua era pátio?
Apesar do projeto Arte Urbana: Intervenções no Espaço, ter alguns
erros durante o percurso, compreendo que ao fim dele, foi possível ver a
aprendizagem dos alunos, não de todos da turma, mas de alguns alunos. O
que de fato deixou-me, surpresa e realizada. Mas lamentável que eu perceba
esta aprendizagem só ao fim do projeto quando li os questionários respondidos
pelos alunos. Talvez porque quando olhei para traz percebi que faltou dar mais
espaço para que os alunos se manifestassem quando realizavam suas
atividades. Mas algumas das respostas dos questionários foram
surpreendentes, escolhi as que foram significativas para mim:
- O que você compreendeu sobre a arte urbana?
O aluno Samuel Guimarães escreveu que “compreendi algumas coisas,
percebi também que a arte é mais legal do que eu pensava e tem vários tipos
de arte. A arte esta espalhada pelo mundo, é uma maneira muito boa de se
expressar, arte hoje, arte amanhã e arte sempre.”
-Quais as manifestações urbanas você considerou mais importante?
A aluna Cássia escreveu: “Intervenção. Porque achei legal ver as
imagens interagindo com o ambiente.”
-O que mudou no seu olhar para o entorno da cidade?
170
A aluna Brenda Costa escreveu: “Hoje eu saio nas ruas e observo as
imagens e consigo ver se há uma mensagem ou não. Antes era simplesmente
apenas uma imagem.”
- Como você avalia as aulas?
A aluna Jaqueline escreveu: “É um jeito diferente de arte, principalmente
aqui na escola, então gostei das aulas, gostei dos trabalhos diferentes e alguns
trabalhos diferentes.”
Quando li as respostas eu conclui que de alguma maneira os alunos não
só haviam construído sua aprendizagem como também haviam compreendido
o que eu esperava como objetivo geral do projeto: “Valorizar e reconhecer a
arte urbana como manifestação artística da contemporaneidade, identificando
as diferentes formas de arte pública como: o grafite, o stencil, os stickers, a
instalação e a intervenção. Assim como também oportunizar a criação da arte
urbana pelos alunos.”
171
diferenciados, ao qual nunca tinham sido disponibilizados para as aulas de
arte.
Percebi que certa maneira este recurso do grupo na facebook foi valido
como complemento da aprendizagem. Está lá para quem quiser ter mais
conhecimento sobre o que foi tratado em sala de aula, mas eu esperava mais
interesse dos alunos por esse recurso do grupo no facebook. Creio que poderia
ter estimulado mais o uso do facebook, talvez levando, para sala, os
comentários dos vídeos que eu havia postado, e assim incentivaria a
172
assistirem. Também quando houve a postagem dos trabalhos dos alunos
deveria ter disponibilizado um tempo em sala para falar destes.
Aprendi muito com meus erros, o que fez com que eu repensasse sobre
a ideia de interação nos meios da internet. Não que este recurso não possa ser
utilizado em sala de aula, mas que quando utilizado o recurso como facebook
deve ser como meio de complemento da aprendizagem, e que tudo que for
postado deve ter um retorno em sala de aula, ou seja, o que acontece no grupo
do facebook deve permanecer em união com o que acontece em sala de aula,
e não como um fato isolado.
Pude ver através das aulas que o planejado e o realizado são bem
diferentes, porque atravessam os limites do tempo, ou coisas imprevisíveis,
como palestras acontecem, e é por isso que o planejamento não tem receita
como bolo. Planejamento é uma questão de organização, é como um roteiro a
ser seguido, mas ainda pode ser modificado a cada cena.
173
mesmo que esta leve mais tempo. Do que adianta seguir com o conteúdo no
tempo estimado, se não houver aprendizagem significativa do conteúdo
anterior, ou seja, às vezes é necessário deixar o planejado com o tempo
previsto de lado, esquecer o tempo e retomar os conteúdos para haver
aprendizagem significativa.
174
. Que de certa maneira aprendi mais com meus erros, do que com
algum acerto, mas tive mais ganhos com os erros. Pois através destes
pude refletir sobre conceitos sobre planejamento, conteúdo e o tempo.
175
Bibliografias:
Desenvolvimento da Aprendizagem/Ed.Ulbra/2012
Sites:
176
Cargocolletivo.com
issuu.com/
revist Cult.uol.com.br
subsoloart.com
zh.clicrbs.com.br
WWW.atelierlivre. Wordpress.com
WWW.atelierlivre. Wordpress.com
WWW, conexãocultural.org
WWW.alexandreorion.com
177