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A MAGIA DAS FORMAS-

PENSAMENTO
Um sistema comprovado de desenvolvimento
mental e espiritual

Dolores Ascro!t-No"ic#i e $% &% 'rennan

TraduçãoDENISE DE C. ROCHA DELELA

EDITORA PENSAMENTO S(o Paulo


Para Jacks -
de nós dois.
SUMÁRIO

Agradecimentos..................................................................................................... 9

Introduço ............................................................................................................. !!

PARTE UM) A NATURE*A DA REA+IDADE

!. O Homem"#o$o..... ....................................................................... ...... !9


%. Anoma#ias..... .................................................................................... . %&
'. E(ocaço........................................................................................... ''
). Ci*ncia e Ma+a.................................................................................. )%
,. Matem-tica da Rea#idade................................................................. ,!
&. ensamentos Detectados................................................................. &/
0. O Astra# Misterioso....... ..................................................................... &9
1. Ci$eres2aço Astra# ........................................................................... 0&

PARTE DOIS) O P+ANO ASTRA+


9. O 3ri4ngu#o da Causaço................................................................ 1,
!/. A Loca#i5aço do oder Ocu#to.. .................................................... 9'
!!. A Arte da O$ser(aço 6I7.... ............................................................ 99
!%. A Com2osiço da Mat8ria Astra#...... ................................................!/)

0
!'. A Arte da O$ser(aço 6II7.................................................................!%/
!). A ormaço do 3ro(ador..................................................................!%0

PARTE TR,S) A UTI+I*A.ODE FORMAS-PENSAMENTO


!,. A Criaço de ormas Ocu#tas....... ...................................................!',
!&. O a#-cio da Mem:ria.......... ............................................................!,!
!0. Como Uti#i5ar o seu a#-cio.......... ...................................................!&!
!1. Hom;ncu#os 6I7........................................................................... ......!&9
!9. Ma#diç<es e ami#iares...... .......................................................... ....!1,
%/. Hom;ncu#os 6II7................................................................................!9,
%!. Como Dissi2ar uma orma"2ensamento....... .................................%/9

A2*ndice A= Nascido nas Estre#as......................................................................... %!,


A2*ndice >= Eu? ao @uadrado...............................................................................%%/
A2*ndice C= Ritua# Menor de >animento do entagrama....................................%%)
A2*ndice D= ormas"2ensamento na r-tica....................................................... %%&
A2*ndice E= A E2eri*ncia de Do#ores com o 3em2o........................................... %%9
A2*ndice = A Criaço de um Bo #em com o Seer et5ira.................................%''
A2*ndice B= EercFcios de Ingresso no #ano Astra#...........................................%)&

Reer*ncias ............................................................................................................. %)1

1
ABRADECIMEN3OS

Escritores no t*m (ida -ci#? ra5o 2e#a Gua# a amF#ia 8 to im2ortante 2ara n:s.
or isso? o nosso 2rimeiro agradecimento (ai 2ara aGue#es Gue nos so mais
2r:imos= Micae# e acie e aGue#as crianças encantadoras Gue cresceram
Guando no est-(amos o#ando e agora J- 2agam a sua 2r:2ria i2oteca. Deus

sa$e o Guanto e#es nos (eem 2ouco de2ois Gue temos a ideia de um #i(ro
5um$indo na ca$eça e um 2ra5o ina# em2o#eirado no om$ro como 2a2agaio de
2irata.
De2ois (*m os amigos? Gue entendem Guando no escre(emos nem te"
#eonamosK agentes como So2ie? Gue (a#em o seu 2eso em 2#atinaK e editores
Gue dominam  2ereiço a arte de es2erar Gue seus autores entreguem esta
;#tima 2-gina? dos agradecimentos.
E em seguida? c#aro? (*m os #eitores. Her$ie e eu decidimos agradecer a
(oc*s? #eitores " e no s: os Gue #erem este #i(ro? mas todos os Gue #eram os
#i(ros Gue escre(emos no 2assado? 2ois (oc*s so a 2rinci2a# causa da nossa
4nsia de escre(er. Escre(emos 2ara Gue (oc*s 2ossam #er? se di(ertir? a2render?
2raticar e? es2eramos? 2edir mais #i(ros.
ara todos (oc*s= amF#ia? amigos? agentes? editores e #eitores? a5emos um
$rinde com uFsGue ir#and*s e deseJamos Slaintél Sa;de

9
IN3RODUO

UMA ALAPRINHA SO>RE


OS AU3ORES

Este 8 um #i(ro to ora do comum Gue reGuer uma 2eGuena e2#icaço.
E#e oi escrito? em co#a$oraço? 2or dois autores Gue conseguiram reunir
6grande 2arte 2ara o es2anto de#es 2r:2rios7 mais de um s8cu#o de e 2eri*ncia
em artes ocu#tas. Como no - ma# nenum em conecer os seus mentores? eis
a seguir uma a2resentaço $re(e de cada um de#es e do modo como se

coneceram=
Do#ores Ascrot"NoQici nasceu em erse+? uma das i#as do Cana# da
Manca entre a costa sudoeste da Br">retana e a rança. E#a tina !/ anos
de idade Guand o e2#odiu a II Buerra e começou a in(aso na5is ta? o Gue a
o$rigou a deiar a i#a com a amF#ia e a se reugiar no continente. A#i e#a en"
rentou as blitze so$re Li(er2oo# noite a2:s noite e 2rotegeu"se? nos a$rigos
antia8reos? dos ataGues dos a(i<es de guerra a#emes? dos $om$ardei os e das
terrF(eis e2#os<es Gue redu5iram a cidade a um monte de escom$ros.
@uando crianç a? Do#ores J- da(a sinais de ser  fey ? uma e2resso usada
na 82oca e sem 2ara#e#o nos dias de oJe? Gue designa(a a#gu8m #igeiramente
ora deste mundo? meio sensiti(o ? meio sonador? meio ec*ntrico. Isso no
sur2reende. Do#ores (ina de uma amF#ia fey. 3anto o 2ai Guanto a me eram
Iniciados de 3erceiro Brau nos Mist8rios Ocidentais. A con(ersa dentro de casa
gira(a em torno de es2iritua#ismo? a2ariç<es? 3eosoia e outras Guest<es
esot8ricas. Mas as 2ress<es emocionais da guerra aca$aram transormando
essa nature5a fey em a#go muito mais rico e inusitado.
Uma noite? ao ou(ir o estam2ido cada (e5 mais 2r:imo das $om$as?
Do#ores se (iu... em outro #ugar.

!!
Atr-s da casa onde a amF#ia ora a#oJada 2e#o De2artamento de Buer ra?
a(ia um a$rigo tota#mente inadeGuado? construFdo s 2ressas. E#e consistia
numa estrutura Guadrada com $ase de concreto? 2aredes de dois tiJo#os de
es2essura e outra camada de concreto ser(indo de teto. Dentro? $ancos de
madeira e nada mais.
Nessa construço r-gi#? a amF#ia 2assa(a as noites enGuanto os $om"
$ardeios se sucediam. O $aru#o? o medo e a morte di-ria dos amigos de esco#a
eerceram orte im2acto so$re a mente Ju(eni# de Do#ores e a deiaram a 2onto
de en#ouGuecer. Durante um $om$ardeio 2articu#ar mente intenso? e#a esta(a
sentada com a ca$eça no co#o da me e os dedos tam2ando os ou(idos Guando
aconteceu a#go Gue mudaria a sua (ida.
O $aru#o esmorec eu? o medo começou a diminuir e e#a deiou de sentir a
2resso dos $raços da me em (o#ta de#a. Ao erguer a ca$eça? (iu Gue se
encontra(a num #ugar tota#mente dierente . Esta(a de 28 numa 2#anFcie cercada
de 2icos ne(ados. Ar$ustos es2arsos sa#2ica(am a 2aisagem e? em$ora e#a no
sentisse? sa$ia Gue norma#mente a5ia um rio etremo a#i. Diante de#a a(ia uma
ogueira Gue #e transmitia uma sensaço de ca#or e aconcego. Em (o#ta? um
cFrcu#o si#encioso de 2essoas (estindo t;nicas #aranJa. Uma de#as #e(antou a
ca$eça. Era um rosto Jo(em? mas com o#os centen-rios. E#e sorriu e acenou
2ara Gue e#a tomasse um #ugar no cFrcu#o. oi o Gue e#a e5.
Do#ores te(e a im2resso de ter icado muitas oras mergu#ada no si#*ncio?

na 2a5oie?dito
Nada acima de tudo?
durante essa na com2ania
(isita aco#edora das
ou nas su$seGuentes? Gue2essoas  ao
se deram sua#ongo
(o#ta.de
toda a >ata#a da Br">retana. E#a desco$riu Gue era #e(ada at8 a#i a2enas nos
momentos de 2erigo etremo? Guando a sua mente era o$rigada a ceder so$ o
2eso o2ressi(o do medo.
Os $om$ardeios ina#mente cessaram? Guando Hit#er 2erce$eu Gue nada
o$ti(era e seus recursos J- escassea(am. Na ;#tima (isita  2#anFcie ge#ada?
Do#ores oi #e(ada si#encio samente a contem2#ar a 2aisagem monta nosa? como
se 2ara i-"#a em sua mente. E#a sou$e ento Gue aGue#a seria a ;#tima (e5? e oi
nesse momento Gue 2erce$eu uma inormaço #e sendo incu#cada = tudo aGui#o
ti(era um 2ro2:sito. E#a tam$8m oi inormada de Gue aGue#as 2essoas um dia
tinam eito 2arte da (ida de#a? e Gue e#a esta(a entre amigos a Guem 2odia
recorrer Guando mais 2recisasse.
Mais de trinta anos de2ois? Do#ores contou essa ist:ria ao seu 2roessor? o
a#ecido T. E. >ut#er? descre(endo a estrana ormaço rocosa. Sem di5er nada?
e#e se #e(antou e tirou um #i(ro da sua $i$#ioteca. A$riu"o numa 2-gina com a
i#ustraço de uma cadeia de montanas ne(adas. E#a instantanea mente as
reconeceu. >ut#er e2#icou Gue nessa regio eistira durante

!%
s8cu#os uma #amaseria de um ti2o es2ecia#? e Gue no deiara de eistir. E#a tina
sido 2rotegida? disse e#e? 2ara Gue a sua mente imatura no sucum$isse so$ o
2eso do trauma ecessi(o? e e#a no tina? de maneira a#guma? sido a ;nica a
rece$er ta# 2roteço.
Do#ores no entendeu muito $em na 82oca? 8 c#aro? mas era e(idente Gue
a#guma coisa deseJara a5er contato. Era um 2ress-gio de coisas Gue es" ta(am
2or acontecer.
EnGuanto tudo isso acontecia? no a#8m"mar? em terras ir#andesas? Her" $ie
>rennan tam$8m ensaia(a as suas 2rimeiras e2eri*ncias esot8ricas " em$ora
de maneira muito dierente. E#e era uma criança 2recoce? a$ituado a #er desde
a mais tenra idade. Mas o seu gosto 2e#a #eitura era $i5arro. Em (e5 de #i(ros
inantis? Her$ie de(ora(a #i(ros so$re +oga? misticismo orienta# e? acima de tudo?
i2nose. Hi2noti5ou a sua 2rimeira co$aia? um co#ega de esco#a? Guando tina
a2enas 9 anos.
Na ado#esc*ncia? Her$ie começou a estudar mesmerismo? Gue muitos
Ju#ga(am? eGui(ocadamente? um ti2o de i2nose. O mesmerismo en(o#(e a
mani2u#aço de energias sutis? com resu#tados muito dierentes do transe
i2n:tico. O interesse 2e#as energias sutis o #e(ou a estudar magia? mas #i(ros
so$re o assunto eram rarFssimos na Ir#anda da 82oca.
Ento? um dia? enGuanto (ascu#a(a as 2rate#eiras de uma #i(raria? e#e se
de2arou com uma 2eGuena o$ra camada Magic, lt’s Ritua l, Power and Purose

Magia?osseu
so$re Ritua#? oder
misteriosos Reisedero2:sitoV?
Edom? Gue su2ostamente
mencionados contina na
de 2assagem inormaç<es
>F$#ia. O
autor era a#gu8m camado T. E. >ut#er. Her$ie com2rou o #i(ro. Dias de2ois?
saiu  2rocura de outras o$ras do autor e aca$ou encontrando um (o#ume de
!"e Magician, #is !raining and $ork O Mago? seu 3reinamento e sua O$raV?
descriço das t8cnicas de treinamento usadas na 3radiço Esot8rica Ocidenta#.
Ha(ia um endereço 2ara contato no (erso dos #i(ros de >ut#er? 2ara os
#eitores Gue Guisessem 2rosseguir com os seus estudos esot8ricos " era o
endereço da Societ+ o te Inner Ligt Sociedade da Lu5 InteriorV.
Essa Sociedad e ora undada 2e#a m8dium e ocu#tista Dion ortune 6Pio# et
enr+"E(ans? nascida Pio#et irt7? e#a 2r:2ria ormada 2e#os Her" metic Students
o te Bo#den DaQn A#unos Herm8ticos da Aurora DouradaV? uma Ordem m-gica
Gue iniciara o 2oeta ir#and*s Ti##iam >ut#er eats e sua n*mesis? A#eister
CroQ#e+. E#a oerecia cursos com $ase na Ca$a#a? um 2oderoso sistema de
misticismo e magia antigos Gue undamenta a 3radiço Esot8rica Ocidenta#.
Do#ores so$re(i(eu  guerra e se ormou atri5 na Academia Rea# de Arte
Dram-tica? mas? em$ora seguisse a carreira artFstica? sentia um interes

!'
se crescente 2e#a magia. Um dia? numa (isita a Londres? entrou na antiga #i(raria
da AGuarian ress e com2rou um taro 2ara a me. Ha(ia a#guns #i(ros usados
nas 2rate#eiras e entre e#es e#a desco$riu um grim:rio medie(a#? um dos not:rios
#i(ros negros da 2r-tica de magia. Do#ores o o#ea(a a(idamente Guando uma
mo 2ousou no seu om$ro.
Poc* no 2recisa disso? disse uma (o5 sinistra. E? sim? disto.
E#a se (irou e o dono da #oJa #e entregou um #i(reto intitu#ado Magic, %t’s
Ritual, Power and Purose.
Her$ie >renn an #e(ou Guase duas semanas 2ara se inscre(er no curso da
Societ+ o te Inner Ligt. Do#ores " e o marido? Micae# " i5eram a matrFcu#a
dentro de tr*s dias.
Esse curso inc#uFa Guatro anos de meditaç<es e (isua#i5aç<es di-rias?
Juntamente com o estudo te:rico da tradiço antiga. Registros deta#ados eram
eitos e a2resentados? e considerados mem$ros da Sociedade a2enas aGue#es
Gue termina(am o curso. oucos termina(am. O treinamento m-gico era 6e ainda
87 um tra$a#o etremamente -rduo.
Her$ie oi iniciado na Societ+ o te Inner Ligt no dia do seu ani(ers-rio de
%) anos? nessa 82oca a idade mFnima 2ara Gue a Sociedade aceitasse um
mem$ro integrante. Do#ores e o marido oram iniciados em !9&1. Her$ie e
Do#ores nunca cegaram a se conecer na Sociedade.
O treinamento inicia# de Her$ie icou a cargo de Margaret Lum#e+">roQn?

m8diummediadora
2r:2ria de :tima re2utaço
c:smica daat8Sociedade
mesmo nessa
e umaconraria de magos.
es2ecia#ista E#a das
no mundo era a
adas? Gue conecia 2or e2eri*ncia direta. A mentora oicia# de Do#ores? na Inner
Ligt? era C. C. Cicester? diretora da SociedadeK no entanto? Guem mais a
in#uencia(a era o omem cuJo #i(ro a i5era en(eredar 2or esse camino? Guatro
anos antes= T. Ernest >ut#er.
3anto Do#ores Guanto Her$ie aca$aram se des#igando amiga(e#mente da
Inner Ligt? ainda sem se conecerem. Her$ie começou a 2rocurar meios de
am2#iar as suas e2eri*ncias esot8ricas e encontrou um 2rograma de
treinamento de cinco anos camado He#ios Course? idea#i5ado 2or Bare t Wnigt
e ministrado 2or T. Ernest >ut#e r. E#e #ogo se matricu#ou. Do#ore s? nesse meio "
tem2o? esta(a sendo treinada 2ara ser mediadora c:smica 2e#o 2r:2rio Ernest
>ut#er 6e#e mesmo treinado 2e#o $is2o Ro$ert Wing e 2or Dion ortune? undadora
da Inner Ligt7.
X Guase um a#F(io sa$er Gue? em$ora tenam sido necess-rios muitos anos
ainda? Do#ores e Her$ie aca$aram se conecendo. Na 82oca? Do#ores tina se
tornado diretora de estudos do Ser(ants o Ligt Ser(os da Lu5V? uma Esco#a de
Mist8rio internacion a# criada a 2artir do He#ios Course de Ernest >ut#er. Her$ie ?
um so#it-rio 2or nature5a? tina a seu a(or uma #on

!)
ga 2r-tica esot8rica Gue inc#uFa 2esGuisas so$re reencarnaço e uma es2e"
cia#i5aço em #ano Astra#. No a(ia muito Gue os deti(esse antes de se
conecerem? mas certamente no ou(e mais nada de2ois desse encontro.
Ao #ongo de um 2erFodo de a#guns anos? Do#ores Ascrot"NoQici e Her$ie
>rennan em$arcaram num 2rograma de e2erimenta ço m-gica idea#i5ado 2ara
u#tra2assar as ronteiras do conecimento m-gico e com2osto dos seguintes
tra$a#os? entre outros=

Y e(ocaço 2ara a2ariç<es (isF(eisK


Y criaço de antasmas 2or meios cerimoniaisK
Y contato com entidades es2irituaisK
Y resgate de antigos sistemas oracu#aresK
Y eeitos 2sic ocin8ticos ge raisK
Y 2roJeço as tra#K
Y enZmenos de tr anse 2roundoK
Y in(estigaço de (idas 2assadas? e muito mais.

Uma grande 2arte do tra$a#o da du2#a en(o#(ia a uti#i5aço direta e indireta


de ormas"2ensamento. @uase tudo era (o#tado 2ara o #ano Astra#. A e2eri*ncia
2essoa# Gue acumu#aram 8 o a#icerce deste #i(ro Gue (oc* tem nas mos.
3rata"se de uma o$ra cuJas inormaç<es " nunca 2u$#icadas " so ruto de
muitos anos de in(estigaço. arte de#e resu#ta de 2esGuisa? 2arte de e"

2erimentaço? e a#guns dados oram ornecidos 2or ontes do #ano Interior em


contato com os autores. Poc* conecer-=

Y o 3ri4ngu#o da Causaço= deseJo? emoço e imaginaçoK


Y a #oca#i5aço tri2ontua # do 2oder ocu#to no c8re$ro FsicoK
Y a 2ersona trina de u m ser umanoK
Y a Arte Ocu#ta da O$ser(aço.

Neste #i(ro (oc* encontra instruç<es deta#adas so$re como montar um


$anco de imagens mentais e Fsicas? inormaç<es so$re como #idar com a
2ers2ecti(a no #ano Astra#? instruç<es so$re como arma5enar e rea(i(ar
mem:rias no (isuais de emoç<es e como maimi 5ar o deseJo 2ara us- "#o como
com$ustF(e# de um 2otente motor astra#.
A uti#i5aço de estruturas astrais a(ançadas 8 descrita em segmentos"
ca(e como os re#acionados a seguir=

Y a criaço de um om;ncu#o astra#K


Y guardies de tum$a egF2ciosK

!,
Y 2aisagens astraisK
Y como contro#ar o Gue (oc* cria.

Mas? antes de começar o tra$a#o 2r-tico? (oc* (ai ter uma sur2resa? 2ois
este #i(ro se inicia com a#guns dos mais ascinantes e instruti(os casos de estudo
Gue (oc* J- (iu. Estudos Gue #itera#mente mudaro o seu modo de 2ensar so$re

a rea#idade e #ançam os a#icerces te:ricos 2ara o tra$a#o Gue tem 2e#a rente.
Di(irta"se.

!&
A NATUREZA DA REALIDADE

& 'erdadeira 'iage( de descoberta n)o consiste e(


'er no'as aisagens, (as e( en*ergar co( no'os
ol"os.
Her$ie discorre Manue#a Barcia tina um casamento ruim. Ningu8m
so$re= a moça se di(orcia(a no norte da Es2an a em !1)9? mas
inocente e o Manue#a conseguiu a se2araço e #e(ou a i# a
caieiro"(iaJanteK etroni#a com e#a. E#a esta(a morando sem o marido
Romasanta #e(a na #ongFnGu a a#dei a de Re$ordec ao? Guando um
mais mu#eres Jo(em e atraente caieiro"(iaJ ante $ateu  sua 2orta.
2ara a cidadeK O ra2a5 era Manue# >#anco Romasanta? de '!
Romasanta ogeK anos? um nati(o de Riguiero? outra a#deia nos ar"
a 2riso de redores da#i. E#e (iaJa(a 2e#a regio (endendo (-rias
RomasantaK uma mercadorias e camou a atenço de Manue#a graças
conisso a uma das suas es2ecia#idades? um (8u de renda
inusitadaK 2ortugu*s. 3rata(a"se de um artigo encantador ?
Romasanta 8 de#icadamente tra$a#ado? e em$ora a moça no
condenadoK ti(esse condiço de com2r-"#o? cati(ou o caieiro"
as2ectos (iaJante tanto Guanto o (8u a cati(ara. Romasanta
estranos do #ogo se tornou uma 2resença a$itua# na casa de
caso RomasantaK Manue#a.
a crença em Em$ora essa ist:ria seJa (erdadeira? e#a tem
#o$isomem e#ementos tF2icos de contos de adas " a moça $e#a e
2ersiste . inocente? a a#deia iso#ada? o caieiro"(iaJante $em"
a2essoado. @ua#Guer 2essoa ami#iari5ada com
contos de adas 2erce$er- imediatamente os

!
sinais de 2erigo. Caieiros"(iaJantes $em"a2essoados tendem a ser um 2ro$#ema
2ara moças inocentes. Mas ta#(e5 Manue#a no tena #ido contos de adas em
n;mero suiciente? ou ta#(e5 tena a2enas icado #isonJeada com a atenço do
ra2a5. osse Gua# osse a ra5o? e#a deiou Gue o re#acionamento seguisse em
rente. Romasanta 2arecia um $om ra2a5. Era atencioso com e#a e com a i#a e
mostra(a"se muito 2reocu2ado com as diicu#dades inanceiras Gue enrenta(am.
Um dia? Romasanta a2resentou"#es a so#uço 2ara os 2ro$#emas de
dineiro. Contou Gue tina arranJado um em2rego de arrumadeira 2ara am$as na
casa de um 2adre $ondoso na cidade 2ortu-ria de Santander? a ca2ita# da
Cant-$ria? no norte da Es2ana. O 2adre era um $om omem? garantiu o
am$u#ante. E#as seriam tratadas como se ossem da amF#ia. Manue#a e a i#a?
mara(i#adas? mudaram"se 2ara Santander com Romasanta. oi a ;#tima (e5 Gue
oram (istas.
Manue#a tina 2arentes em Re$ordecao? inc#usi(e uma irm camada
>enita. Semanas de2ois da 2artida de Manue#a? Romasanta (o#tou  a#deia
tra5endo cartas de Manue#a? contando o Guanto e#a esta(a e#i5 no seu no(o
em2rego. >enita icou to im2ressionada Gue concordou em acom2ana r
Romasanta a Santander? onde e#e #e 2rometeu um em2rego na casa de uma
amF#ia a$astada. E#a #e(ou com e#a o i#o ado#escente.
Romasanta (o#tou mais uma (e5 a Re$ordecao com cartas? desta (e5 de
>enita e do i#o. Uma mu#er camada Antonia Rua #eu as cartas e? como as

outras?
e#a oi a2artiu
i#a?com Romasanta
ereg 2araRomasan
rina. @uando começar ta
(ida no(a na
(o#tou cidade
a#deia? oi grande.
com a Com
intenço
de 2rocurar a i#a mais (e#a de Antonia? MaruJa. Em torno de um ano e meio
de2ois? Antonia escre(eu uma carta a MaruJa? 2edindo Gue esta se Juntasse a e#a?
em Santander. @uando MaruJa aceitou? Romasanta se oereceu 2ara acom2an-"
#a na (iagem? como cicerone.
Esse oi o inFcio de um neg:cio 2romissor 2ara Romasanta. EnGuanto
(endia as mercadorias na sua a#deia? e#e a#a(a so$re o dineiro Gue se 2odia
ganar na cidade grande? onde era muito diFci# encontrar ser(os #eais e dis2ostos
a tra$a#ar duro. E#e era muito $em re#acionado? garantia o am$u#ante? e 2odia
arranJar em2rego 2ara Guem Guisesse. E muitos Gueriam. Romasanta ia $usc-"#os
na 2orta de casa e os #e(a(a em$ora. No aceita(a nenum dineiro 2e#o ser(iço.
a5ia isso 2or ter $om coraço.
Mas os cam2oneses do norte da Es2ana esta(am #onge de ser ot-rios.
Muitos de#es Ju#ga(am Romasanta $on5ino demais 2ara o gosto de#es. Surgiram
$oatos de Gue e#e no #e(a(a as 2essoas 2ara Santander coisa nenuma? mas as
mata(a nas montanas 2ara (ender a gordura dos cor2os. 6Numa 82oca de
muitas su2erstiç<es? a(ia uma crença muito diundida de Gue as

%/
$ruas 2ortuguesas usa(am gordura umana 2ara a5er 2oç<es e esta(am
dis2ostas a 2agar grandes somas 2ara o$t*"#a.7
Romasanta nega(a tudo? mas os $oatos começaram a aumentar a ta# 2onto
Gue e#e aca$ou deiando Re$ordecao e se esta$e#ecendo em Casti#e. assou a
se camar Antonio B:me5? deiou de ser (endedor am$u#ante e começou a
a$ricar 2regos. De2ois se mudou 2ara a a#deia de Perin e 2assou a a5er
tra$a#o $raça# nas a5endas.
Um dia? em !1,%? acontec eu de tr*s morador es de Re$ordecao (isitarem
Perin. E#es reconeceram Romasanta e contaram ao 2reeito so$re a sua
(erdadeira identidade. E#e oi imediatamente 2reso e #e(ado 2ara a cadeia de
uma cidade 2r:ima? A##ari5.
Nesse 2onto da ist:ria? Romasanta sur2re endeu a todos " coness ou Gue
era #o$isomem.
A #enda do #o$isomem? $aseada na ideia de Gue a#gumas 2essoas t*m a
ca2acidade de (irar #o$o? 8 um dos mitos mais antigos e diundidos da u"
manidade. O dinamarGu*s? o g:tico? o antigo normando? o s8r(io? o es#o" (aco? o
russo? o grego? o romeno? o ranc*s? o a#emo? o es#a(o? na (erdade todas as
#Fnguas indo"euro2eias? sem eceço? t*m uma 2a#a(ra Gue signiica #o$isomem e
um mito so$re essa criatur a. - no s8cu#o [P a .C.? o istoriador grego Her:do to
registrou Gue uma tri$o cita inteira? camada Neuri? se transorma(a em
#o$isomem uma (e5 2or ano? 2ermanecia assim durant e sete dias e de2ois

(o#ta(a
(oc*  condiço
mesmo? mas osrcina#. 6Her:doto
im2ortante 8 Gue no acredita(a
o mito nessa J-ist:ria
do #o$isomem era umamais do Gue
tradiço
(i(a a(ia mais de dois mi# anos.7
A rança tina mais ist:rias de #o$isomem do Gue a m8dia? 2ossi(e# mente
2orGue os #o$os eram animais muito comuns na regio. Em !,0)? 2or eem2#o?
um ermito camado Bi##es Barnier morreu na ogueira de2ois de conessar ter
matado e comido duas crianças Guando esta(a na orma de um #o$o. acGues
Rou#et? um indigente ranc*s? te(e um 2ouco mais de sorte. @uando admitiu ser
#o$isom em em Angers? no ano de !,91? o Jui5 sim2#esme nte o mandou 2ara um
manicZmio. Mesmo assim? Rou#et oi desco$erto Guando caçadores seguiam as
2egadas de dois #o$os Gue tinam destroçado um garoto.
No mesmo ano? em St. C#aud? uma mu#er camada Bandi##on oi 2resa
de2ois de atacar duas crianças num 2omar. Uma de#as? Gue aca$ou no
resistindo aos erime ntos? descre(eu a agressora como um #o$o com mos
umanas. 3oda a amF#ia de Bandi##on oi 2resa e? segundo se o$ser(ou? todos os
seus mem$ ros 2assa( am grande 2arte do tem2o de Guatro nas suas ce#as. /
irmo de#a? ierre? aca$ou conessando Gue 2ratica(a $ruaria e era #o$isomem?
o Gue e5 com Gue a amF#ia inteira osse 2ara a ogueira.

%!
Na (i5ina A#emana? outro 2aFs onde ou(e? uma 82oca? uma grande
Guantidade de #o$os? eter Stum admitiu um reinado de %, anos de terror como
#o$isomem? durante o Gua# matou e comeu (-rias mu#eres e crianças? inc#usi(e o
2r:2rio i#o. E#e a5ia a transorm aço com a aJuda de um cinto de 2e#e de #o$o
6um arteato muito comum nas ist:rias de #o$isomem7. Um tri$una# em Co#Znia
2roeriu a sentença em !,19. E#e te(e a es2ina 2artida na roda? oi deca2itado e
o cad-(er? Gueimado na ogueira.
Eiste uma orte sus2eita de Gue? em a#guns desses 2rimeiros casos " e em
muitos outros de2ois desses " as coniss<es oram arrancadas so$ tortura? mas o
caso de Romasanta oi dierente. Em$ora ningu8m o tena 2ressionado e no
ou(esse nenuma 2ro(a contundente contra e#e? e#e conessou (o#untariamente
muitos assassinatos? inc#usi(e Guatro dos Guais ningu8m o acusara. Segundo e#e
e2#icou ao J;ri do tri$una#? Guando surgia o Fm2eto? e#e arranca(a as rou2as e
ro#a(a nu no co? #e(antando minutos de2ois como um #o$o.
Na orma de #o$o? e#e se sentia in(u#ner-(e# e ceio de energia. odia
correr Gui# Zmetros sem se cansar? no tina medo de nada e se sentia ine$riado
com a sensaço de #i$erdade. Costuma(a rasgar com os dentes o 2escoço e o
2eito das (Ftimas e de2ois comia os seus cor2os? deiando a2enas ossos roFdos.
Era a2enas Guando (o#ta(a  orma umana Gue sentia uma #igeira cu#2a.
De acordo com o seu 2r:2rio testemuno? Romasanta era #o$isomem J-
a5ia um $om tem2o " desde os !' anos? na (erdade. E#e acredita(a Gue um

2arente?
seu ta#(e5
sangue um dos
er(esse 2ais?
. E#e tina
#utou Jogado
contra issouma ma#diço
durante ne#e?
a#gum a5endo
tem2o? com Gue
mas de2ois deo
uns seis meses no resistiu mais. oi 2ara as montanas de Couso? onde
acidenta#mente ou no? encontrou dois omens de Pa#*ncia Gue tam$8m eram
#o$isomens. E#es se transorma(am Juntos e corriam como uma a#cateia durante
(-rios dias? at8 se transormar em de no(o em seres umanos. DaF em diante? o
destino de Romasanta esta(a se#ado.
EnGuanto ainda esta(a so$ cust:dia? Romasant a anunciou de re2ente Gue
tina 2erdido a sede de sangue 6num dia santo7 e se #i(rado da ma#diço. 3ornou"
se uma 2essoa coo2erati(a e #e(ou o Jui5 a #ugares remotos onde a(ia enterrado
os ossos das (Ftimas.
Ma#grado o con(eni ente im da ma#diço? Romasa nta oi condenado 
morte em a$ri# de !1,'. e#a #ei da Es2ana? a sentença de morte tina de ser
conirmada 2or uma corte es2ecia#. Um no(o ad(ogado de deesa denunciou a
su2erstiço medie(a# contra os #o$isomens e argumentou com (eem*ncia Gue
Romasanta era #ouco " um omem to #ouco Gue admitiria Gua#Guer coisa. Um
m8dico es2ecia#ista da Br">retana en(iou um #audo

%%
sugerindo Gue Romasanta 2odia estar sendo i2noti5ad o 2ara acreditar Gue era
#o$isomem. Em todo caso? era e(idente Gue e#e no se transorma(a rea#mente
em #o$o? mas soria de uma orma es2ecFica de a#ucinaço conecida como
#icantro2ia ? Gue o a5ia acreditar ser um #o$o. No a(ia d;(ida de Gue e#e no
era res2ons-(e# 2or seus atos.
A corte aceitou esses argumentos e a sentença de 2ena de morte oi
su$stituFda 2e#a de 2riso 2er28tua. Mas o caso e(o#uiu de maneira $i5arra e o
Jui5 (o#tou atr-s? 2or 2resso dos Jornais? e no(amente o sentenciou  2ena de
morte 62or estrangu# amento7? Gue de2ois oi atenuada 2ara 2riso 2er28t ua 2or
uma ordem es2ecia# da raina. Romasanta morreu na cadeia a#guns anos de2ois.
X tentador aceitar os argumentos da deesa nesse caso? tendo em (ista?
es2ecia#mente? Gue a teoria de Gue certas 2essoas 2odem se imaginar como
#o$os srcinou"se da e2eri*ncia do escritor (iaJante americano T. >. Sea$roo.
Nos anos de !9'/? Sea$roo esta(a num a2artamento com (ista 2ara a
3imes SGuare? em No(a or? com um 2eGueno gru2o de amigos Gue inc#uFa um
di2#omata de carreira e uma imigrante russa camada Magda. E#es esta(am
consu#tando um or-cu#o camado I Cing.
O I Cing? como o nome mesmo indica? 8 de srcem cinesa e? segundo
a#guns? um dos mais antigos #i(ros do mundo !. Consu#ta"se esse or-cu#o 2or meio
de iguras de seis #inas conecidas como eagramas. E#es so &) ao todo?
cada um de#es com um signiicado dierente. Como as 2r:2rias #inas tam$8m

t*m signiicados
res2ostas dierentes? usado
e 8 gera#mente esse or-cu#o 2ode oerecer
como sistema mais deO Guatro
de di(inaço. gru2o mi#
de
Sea$roo? no entanto? usa(a o I Cing como instrumento 2ara um estado
es2ecia# de meditaço.
A t8cnica Gue usa(am consistia em criar um eagrama? de2ois (isua #i5-"#o
so$re uma 2orta ecada de madeira. Essa imagem era menta#i5ada at8 Gue a
2orta se a$risse? momento em Gue o 2raticante sa#ta(a? 2or um ato de
imaginaço? 2ara uma cena (ision-ria utura.
No a2artamento da 3imes SGuare? esta(a a imigrante russa Magda? Gue
2assou a2uros usando o ! Cing dessa maneira. O eagrama Gue e#a (isua"
#i5ara tina o nome cin*s Wo? gera#mente tradu5ido 2or Re(o#uço. Em seu
sentido origina#? contudo? esse eagrama signiica 2e#agem de anima#? Gue
2assa 2or (-rias trocas ao #ongo de todo o ano.

/% Para uma e0posi1(o mais ampl a so2re e sse !ascinante or3 culo4 cons ulte
!"e Magical % +"in g4
de &er2ie 'rennan 5St% Paul4 Minn%) +le"ell6n Pu2lications4 78889%

%'
De2ois de se concentrar na imagem menta# 2or a#gum tem2o? Magda disse
Gue esta(a deitada nua? a no ser 2or um casaco de 2e#e so$re a ne(eK de2ois
era Lua ceia e e#a esta(a correndo 2e#os $osGues a toda (e#ocidade. O rosto da
mu#er adGuiriu um as2ecto anima#esco e e#a icou agressi(a. De re2ente? ui(ou
como um #o$o. @uando os omens tentaram des2ert -"#a? e#a r osnou? a(ançou e
os mordeu com erocidade. Demorou a#gum tem2o at8 Gue conseguissem
domin-"#a e tir-"#a do transe.
Magda? e#i5mente? nada soreu com a e2eri*ncia 6em$ora seus acom"
2anantes ten am sido o$riga dos a sair atr-s de um band-aid. Mas no 8
2reciso muito 2ara su2ormos Gue a#gu8m como Romasanta 2oderia? 2or #oucura
6ou at8 so$ i2nose? como o es2ecia#ista sugeriu7? se imaginar 2eriodicamente
como um #o$o e #e(ar essa i#uso a 2onto de cometer um assassinato.
Ainda assim? essa e2#icaço tem as suas a#as.
A 2rimeira 8 Gue ocorreu ao J;ri srcina# Gue Romasanta 2oderia ser #ouco e
a corte? 2ortanto? so#icitou um eame m8dico. Constatou"se Gue e#e no soria de
nenuma doença Fsica? tina sanidade 2ereita e era etremamente inte#igent e.
O m-imo Gue os m8dicos 2uderam desco$rir oi Gue s (e5es e#e 2erdia as
estri$eiras Guando esta(a so$ 2resso.
Os seus atos tam$8m no eram os de a#gu8m Gue soresse ataGues 2e"
ri:dicos de #oucura. Re2etidas (e5es e#e atraiu mu#eres e crianças 2ara #onge
das suas a#deias? s (e5es es2erando 2acientemente um ano inteiro ou at8 mais

2ara conGuistar
Guando a coniança
era (Ftima de a#gumade#as. E#e no
dem*ncia entra(a em surto? sim2#esmente?
(io#enta.
Mas o ator mais curioso de todos eram as dist4ncias Gue Romasanta tina
de 2ercorrer . Re$ordeca o? onde encontrou a sua 2rimeira (Ftima? e Santander?
2ara onde a #e(ou antes de mat-"#a? ica(am a uma dist4ncia de &,/ Gui#Zmetros.
Outra (Ftima (eio de Piana? na ronteira com ortuga#? Gue 8 at8 mais #onge.
3rata(a"se de uma terra rude e deso#ada? e a maneira mais comum de cru5-"#a
era a 28. Romasanta no tina ca(a#o? nem mu#a? nem nenuma outra orma de
trans2orte? no entanto 2ercorria essa (asta -rea com aci#idade e em muito
menos tem2o do Gue o es2erado. A#8m disso? 2arecia tota#mente imune aos
ataGues da 2o2u#aço nati(a de #o$os? animais to ero5es Gue muitas (e5es
ataca(am a#deias inteiras? 2rinci2a#mente no in(erno? em $usca de comida.
A crença em #o$isomens no morreu com Romasanta. Nos idos de !9'/? um
a5endeiro ranc*s oi acusado de se transormar em #o$o  noite. Numa 82oca
mais recente? em !9)&? uma reser(a indFgena do 2o(o na(aJo? nos Estados
Unidos? oi atacada 2or uma criatura ma#igna considerada 2or muitos como sendo
um #o$isomem.

%)
HoJe? e(identemente? a #enda do #o$isomem est- mais diundida do Gue
em Gua#Guer outra 82oca graças a #i(ros e i#mes como !"e #owling e (
obiso(e( &(ericano e( ondres. &s 2#at8ias esto $em acostumadas 
metamorose rea#ista de omem em #o$o graças aos eeitos es2eciais.
Mas eiste a mais remota 2ossi$i#idade de Gue 2essoas se transormem
mesmo em #o$os\

%,
#erbie discorre Os #o$isomens no so as ;nicas criaturas in"
sobre/ es0ritos (erossFmeis do o#c#ore mundia#. Desde os o" mens"
*a(1nicos2 do ra2osa e os omens"#e$re da Cina at8 os omens"
'rykolka ao gato da Árica tro2ica# ? eiste toda uma mirFade de
'a(iro2 animais se#(agens nos Guais certos seres umanos
biloca3)o, su2ostamente se transormam.
le'ita3)o e (esas Em !"e $ay of t"e S"a(an, 5 o 2roessor Mi"
girantes2 criando cae# Harner escre(e=

u( fantas(a2 A coneo entre os umanos e o mundo anima#


ro4e3)o astral
8 essencia# no amanismo? e o am uti#i5a o
fogo esont1neo e
seu conecimento e m8todos 2ara 2artici2ar do
ati'idade
2oder desse mundo. Atra(8s do seu es2Frito
oltergeist2
guardio ou anima# de 2oder o am a5
ani(ais teleatas2 coneo com o 2oder do mundo anima#? com os
"elicóteros mamFeros? 2-ssaros ? 2eies e outros seres. O
(isteriosos, o am tem de ter um guardio 2articu#ar 2ara
"o(e( 'oador, a5er seu tra$a#o? e esse guardio o aui#ia de
c"u'as estran"as maneira es2ecia#i5ada.
e essoas

7% Mi c ae l &a rn er4!"e $ay of t"e S"a(an 5Nova :or#) 'an- tam


'o o# s4 /;< =9 67 +a(in"o do 8a( )4 pu2li cado pela Editor a
Pensamento4 SP4 /;<;> 5!ora de cat3lo?o9%

%&
A esco#a do es2Frito nunca era ar$itr-ria? 2ois acredita(a "se Gue J- eistia
um (Fncu#o com um anima# em 2articu#ar? orJado 2e#a nature5a do am? muito
em$ora e#e 2udesse no ter consci*ncia disso. O mundo es2iritua#? 2ortanto?
muitas (e5es se a5ia conecer? em (is<es ou sonos? antes mesmo Gue o am
2raticasse as t8cnicas Gue o e(oca(am. Essa e(ocaço tra5ia muitos $eneFcios.
Segundo Harner=

O anima# de 2oder ou es2Frito guardio? como eu srcinariamente a2rendi


entre os i(aro? no s: aumenta a energia Fsica da 2essoa e a sua
ca2acidade de resistir s doenças? como tam$8m aguça a acuidade menta#
e a autoconiança. '

@uando o am entra(a na rea#idade etraordin-ria em $usca do anima#?


e#e muitas (e5es era tem2orariamente 2ossuFdo 2or e#e. Isso #e(ou? na"
tura#mente? ao conceito das criaturas meio"omem meio"anima#?  crença
" Gue 2ara mui tas tri$ os 8 uma Gues to de mera e2e ri*ncia " de Gue cer tos
indi(Fduos 2odiam 2assar 2or uma transmutaço e se transormar #itera#mente no
anima# em Guesto.
Essas criaturas? no entanto? so a2enas um eem2#o de toda uma gama de
enZmenos curiosos Gue todos sa$emos im2ossF(eis? mas Gue - s8cu#os (*m
sendo undamentados 2or incont-(eis #endas? mitos e at8 re#atos em 2rimeira
mo.
@uando o autor ir#and*s >ram Stoer criou a #end-ria igura do Dr-cu" #a?
seu 2ersonagem era $aseado no no$re $a#c4nico do s8cu#o [P P#ad ? o
Em2a#ador? de2ois camado dracul ? 2a#a(ra romena 2ara demZnio. Mas Stoer
no criou a #enda do (am2iro? em$ora #e tena eito acr8scimos imensur-(eis.
Eiste uma menço a antasmas $e$edore s de sangue na 7disséia de Homero.
Na mito#ogia e$raica? a 2rimeira mu#er de Ado era Li#it? descrita como uma
(am2ira de(ora dora de criancinas. O mesmo tema 8 retomado na mito#og ia
-ra$e? ce#ta e romana? todas e#as com reer*ncias a demZnios $e$edores de
sangue de uma es28cie ou de outra. Mas a #enda de (am2iro Gue conecemos
oJe 8 resu#tado direto da diuso da ati(idade 'ri kolka nos >-#cs e na Br8cia do
s8cu#o [PII. De acordo com a crença 2o2u#ar e de su2ostos re#atos de
testemu nas? os 'rikolkas eram cad-(eres ressuscitados Gue se a#imenta(am do
sangue dos (i(os. Na Hungria? o termo magiar 2ara esses seres era 'a(ir ? uma
2a#a(ra Gue? com uma #igeira mudanç a? trans2ortou a #enda 2ara o mundo
ang#:o no. Em torno de !0)&? surgiu o 2rimeir o tra$a#o acad*mico so$re essas
criaturas? escrito 2or do( Augustine Ca#met? um monge ranc*s.

9. O Caminho do Xamã.
A $i#ocaço " a a2ariço da mesma 2essoa em dois #ugares dierentes ao
mesmo tem2o " 8 outra im2ossi$i #idade a2arent emente 2raticad a 2or (-rios
monges e santos cristo s. A #ista de $i#ocadores inc#ui Santo AntZn io de -dua?
Santo Am$r:sio de Mi#o? So Se(ero de Ra(ena e? nos tem2os modernos? o
adre io? um monge ita#iano. A#gumas dessas a2ariç<es ti(era m muitas
testemunas. @uando o 2a2a C#emente [IP esta(a em seu #eito de morte?
rece$eu a (isita de Santo Ao nso Maria de Lig:rio? (isto 2or (- rios mem$ros da
corte 2a2a# ao #ado do #eito do 2a2a. Mas nessa 82oca Aonso esta(a coninado 
sua ce#a " situada a Guatro dias de (iagem.
Outra ca2acidade reGuentemente atri$uFda aos santos 8 a #e(itaço. So
os8 de Cu2ertino e Santa 3eresa d(i#a eram conecidos 2e#os seus muitos
e2is:dios de #e(itaço. Uma testemuna ocu#ar airmou Gue 3eresa mantina"se
sus2ensa no ar? a meio metro do co? 2or a2roimadamente meia ora . O
grande +ogue ti$etano Mi#are2a ia a#8m= de acordo com re#atos contem2or4neos?
e#e era ca2a5 de caminar e at8 dormir enGuanto #e(i" ta(a. No s8cu#o [I[? o
m8dium es2iritua#ista Danie# Dung#as Home sur2reendeu (-rias testemunas ao
sair #utuan do 2or uma Jane#a do terceiro andar e entrar 2or outra. O m8dium
ita#iano Amedee ]uccarini oi otograado enGuanto #e(ita(a a meio metro da
su2erFcie mais 2r:ima.
Numa categoria seme#ante est- a e2eri*n cia do 2sic:#ogo $rit4nico
Wennet >ace#dor? Gue se interessou 2e#os (-rios re#atos acerca do enZmeno

das mesas
organi5ou girantes?
gru2os durante ae?e$re
de in(estigaço de2ois(itoriana
de (-rios2e#o
meseses2iritismo. >ace# dor
de e2erimentaço?
desen(o#(eu um sistema Gue 2ermitia Gue as mesas se mo(imentassem
so5inas so$ condiç<es se(eramente contro#adas. O seu tra$a#o cu#minou com
o (Fdeo inra(erme#o de uma mesa #e(itando a (-rios centFmetros do co? sem
Gue ningu8m a tocasse.
A #e(itaço de mesas tam$8m igurou num e2erimento rea#i5ado 2e#o dr.
Beorge OQens e a es2osa? Fris? dois mem$ros da Canadian Societ+ or s+cica#
Researc? Gue decidiram tentar criar um antasma artiicia#. ara esse im? e#es e
a#guns co#egas da mesma sociedade criaram um 2ersonagem ictFcio camado
i#i2? Gue teria (i(ido na 82oca de O#i(er CromQe##? em meados do s8cu#o [PII?
numa resid*ncia camada So#ar dos Diddington? na Ing#aterra. i#i2 tina um
caso amoroso com uma Jo(em ciganaK a mu#er de#e desco$riu e acusou a
cigana de $ruaria. @uando a moça oi Gueimada na ogueira? i#i2 se suicidou?
atirando"se das mura#as da resid*ncia de seus ancestrais.
A ist:ria rom4ntica era tota#mente ictFcia? eceto 2e#o deta#e do So#ar dos
Diddington? Gue de ato eiste. / gru2o de OQens iou otos do so#ar nas
2aredes de uma sa#a e 2assaram a se sentar regu#armente em cFr

%1
cu#o? em tF2icas sess<es es2Fritas? 2ara a5er contato com o 2ersonagem Gue
a(iam criado. De2ois de (-rios meses? oram recom2en sados com $atidas
2aranormais. Um c:digo oi #ogo esta$e#ecido 2ara 2ermitir a comunicaço com a
entidade Gue a2arentemente 2ro(oca(a as $atidas... a entidade re(e#ou tratar"se
de i#i2? e orneceu 2ormenores acerca de sua $iograia ictFcia.
i#i2? no entanto? acrescentou tantos deta#es ist:ricos 2recisos  2r:2ria
ist:ria Gue os mem$ros do gru2o começaram a se 2erguntar se no teriam?
acidenta#mente? se $aseado numa 2essoa rea# 2ara criar seu 2ersonage m.
esGuisas com2ro(aram Gue no era esse o caso? em$ora i#i2 ei$isse uma
ami#iaridade muito maior com o 2erFodo cromQe##iano do Gue Gua#Guer um dos
mem$ros da eGui2e. A#8m disso? e#e se 2ro(ou ca2a5 de a5er #e(itar mesas e?
numa ocasio? su$iu ruidosamente um 2eGueno #ance de escadas.
Uma (ariaço do e2erime nto de i#i2 oi condu5ida 2or Do#ores e cu? na
Br">retana? usando t8cnicas de e(ocaço ritua# 2ara ace#erar o 2rocesso. Em
resu#tado? um mem$ro do nosso gru2o oi tem2orariamente 2ossuFdo 2e#o
es2Frito de uma sacerdotisa sa tota#mente ictFcia.
A 2roJeço astra# 8 outra $em documentada im2ossi$i#idade. A mina
2rimeira e2eri*nci a com esse enZmeno ocorr eu um dia em Gue me #e(antei no
meio da noite 2ara ir ao $aneiro e desco$ri Gue no conseguia a$rir a 2orta do
Guarto. De2ois de 2assar a#guns instantes sem entender o Gue se 2assa(a?
2erce$i Gue a mina mo atra(essa(a a maçaneta da 2orta? enGuanto meu cor2o

6Fsico7
seis ainda esta(a
tentati(as antes deitado na cama?
de 2ersuadir ao #ado
o meu cor2odeamina mu#er.Numa
se #e(antar. recisei a5er
de#as?
atra(essei uma 2arede s:#ida.
Essa ca2acidade 6a2enas tem2or-ria7 2arece Guase nada diante do Gue
ocorreu a >enedetto Su2ino? em !91%. Baroto de esco#a na 82oca? e#e #ia um gi$i
na sa#a de es2era do dentista Guando a re(ista sim2#esmente se incendiou em
suas mos. Desde esse e2is:dio? a#gumas coisas em Gue toca arde em camas?
e e#e J- 2ro(ou ser ca2a5 de incendiar o$Jetos sim2#esmente com o o#ar. Ao ser
eaminado 2or um m8dico do Centro M8dico de 3F(o#i? na It-#ia? oi considerado
com2#etamente norma# " um diagn:stico Gue e#e e a amF#ia 2oderiam
Guestionar.
Em !9&0? outra ado#escente? Anne"Marie Sca$er#? mostrou ter 2oderes
ainda mais estranos " em$ora da 2rimeira (e5 no tena 2erce$ido Gue
emana(am de#a. 3udo começou no escrit:rio de um ad(ogado em Rose" nei m?
na A#emana? Guando a rede e#8trica começou a a2resentar deeito. O ad(ogado?
Sigmund Adam? a(ia insta#ado um medidor es2ecia# Gue mostra(a Guedas de
orça anormais. Na tentati(a de so#ucionar o 2ro$#ema?

%9
e#e su$stituiu as #4m2adas #uorescent es 2or outras? comuns? e insta#ou um ca$o
direto at8 o 2oste. @uando 2erce$eu Gue nenuma das duas 2ro(id*ncia s
adiantou? #igou o seu 2r:2rio gerador... o Gue tam$8m no e5 nenuma dierença.
Ento? enGuanto ainda #uta(a 2ara reso#(er o 2ro$#ema e#8trico? Adam
rece$eu uma conta te#eZnica estratos8rica " muito mais a#ta do Gue de costume.
@uando começou a monitorar as #igaç<es eitas do seu escrit:rio? desco$riu Gue
a#gu8m no 2r8dio esta(a a5endo (-rias #igaç<es 2or minuto 2ara o ser(iço de
ora certa da com2ania te#eZnica? e to r-2ido Guanto a coneo norma#
2ermitia.
Deses2erado? e#e camou um dos maiores 2ara2sic:#ogos da Euro2a na
82oca? o 2roessor Hans >ender? de rei$urg. O es2ecia#ista desco$r iu uma
am2#a ati(idade oltergeist associada a Anne"Marie Sca$er#? Gue era ca2a5 de
acender #4m2adas a2enas caminando 2or um corredor.
A geraço de eeitos oltergeist 8 a2enas um dos muit os ta#entos e"
traordin-rios? como a te#e2atia e a (iso a dist4ncia? Gue t*m sido testados
nestes anos mais recentes e se re(e#aram genuFnos? em$ora s (e5es a#eat:rios.
Nenum desses ta#entos 8 ec#usi(idade dos seres umanos. O cientista
$rit4nico Ru2ert Se#drae decidiu in(estigar a crença comum entre donos de
ces e gatos de Gue seus animai5inos de estimaço so ca2a5es de #er
2ensamentos. Numa (erso te#e(isi(a de um desses e2erimentos? a dona de um
desses animais oi retirada de casa e #e(ada de carro 2ara um #oca# a (-rias

oras de
(o#tar. Nodist4ncia?
momentoonde de(eria
2reciso se manter
em Gue (o#ta(a at8
2araGue osse
casa? a(isada
uma c4meradesincroni5ada
Gue 2oderia
mostra(a o seu cacorro dirigindo"se 2ara 2erto da Jane#a? onde costuma(a
es2erar o retorno da dona. 6Se os ces 2odem #er 2ensa mentos? os gatos
2arecem ca2a5es de 2re(er o uturo. A senora >. N. Harris? de HarroQgate?
Ing#aterra? contou Gue? Guando mora(a em 3i(erton Road? em Eeter? durante a
Segunda Buerra Mundia#? (iu uma i#a de gatos deiando a cidade e seguindo em
direço a 3i(erton... um 2ouco antes de ocorrer um de(astador ataGue a8reo.7
Se#drae 8 o cientista Gue desen(o#(eu a teoria da resson4ncia m:ri" ca
" a ideia de Gue? Guando um n;mero crFtico de indi(Fduos a2rende a#go? torna"se
mais -ci#? 2ara a 2o2u#aço como um todo? a2rend er a mesma coisa. or meio
de e2erimentos? e#e mostrou Gue isso acontecia com estudantes a2rendendo
2oesia? e notou Gue 2o2u# aç<es inteiras de animais ou 2-ssaros s (e5es
adGuiriam a$i#idades sim2#es sem nunca t*"#as a2rendido.
A maioria das singu#aridades a2resentadas at8 aGui 2oderia ser c#assi icada
como ca2acidades incomuns? mas eiste toda uma outra gama de enZmenos
Gue 2arece 2ertencer a outra categoria com2#etamente dierente.

'/
O Gue di5er? 2or eem2#o? dos re#atos eitos no mundo todo acerca dos
a(istamentos de um e#ic:2tero negro em !9'1\ O 2rimeiro (oo de e#ic:2tero
oi rea#i5ado 2or um ranc*s? em !9/0? mas o a2are#o s: era ca2a5 de $re(es
(oos (erticais. Em !9'/? um 2rot:ti2o conseguiu eetuar (oos 2ara rente e
(ertica#mente? mas oi s: em !9'9 " um ano de2ois dos a(istamentos no mundo
inteiro " Gue Igor Siors+ construiu o 2rimeiro a2are#o rea#mente ca2a5 de (oar.
Em !110 e !111? uma criatura a#ada de a2ar*ncia uman:ide oi (ista
rea#i5ando mano$ras a8reas so$re No(a or e NeQ erse+. Esses re#atos nunca
oram #e(ado s muito a s8rio? em$or a a criatura " ou a#go 2arecido " tena
3ea2arecido no (a#e do rio Oio em !9&& e !9&0. E#a era descrita como um ser
a#ado e de cor acin5entada? do tamano e com a si#ueta de um ser umano?
mas com o#os (erme#os " e oi a(istada 2or mais de uma centena de 2essoas.
Uma cu(a de sa2os cor"de"rosa caiu em Stroud? em B#oucestersire? na
Ing#aterra? em %) de outu$ro de !910. O natura#ista Ian Dar#ing conirmou Gue os
sa2os eram a#$inos 6a tona#idade rosada resu#t a(a do #uo sanguFneo 2or $aio
da 2e#e $ranca7? mas no sou$e e2#icar de onde e#es 2rocediam. resume"se
Gue tena sido do mesmo #ugar de onde 2artiu uma cu(a 2arecida de sa2os cor"
de"rosa? Gue a(ia caFdo nas cercanias de Ci" rencester duas semanas antes.
Cu(as estranas no so to incomuns. Cu(aradas de sa2os oram
re#atadas na ensi#(4nia? em Minnesota? Indiana e Massacusetts " 2ara citar
a2enas a#guns #ocais dos Estados Unidos. Em !1!0? sou$e"se tam$8m de uma

cu(aAdee2#icaço
arenGues em Arg+#sire? na
con(enciona# Esc:cia.
2ara esse enZmeno 8 a de Gue redemoi nos
sugam as 2o$res criaturas? trans2ortam"nas 2or uma certa dist4ncia e de2ois
des2eJam"nas em orma de cu(a. Se isso or (erdade? os redemoinos so
curiosamente se#eti(os? 2ois a2anam a2enas sa2os das suas #agoas e esco#em
a2enas arenGues da mirFade de criaturas Gue (i(em no mar. Mas as cu(as no
se restringem a anF$ios e 2eies.
Hou(e uma cu(a de grandes camundongos amare#os na cidade no"
rueguesa de >ergen? em !,01. Um ano de2ois? co(eu #emingues. 3am$8m
co(eu enore em $rasa em Magde$urgo? na A#emana? em !&)%. O(os negros
caFram do c8u em orto rFnci2 e? no Haiti? em !01&. Em !1%1? co(eu raço de
animais no Ir. Em San rancisco - re#atos de uma cu(a de carne $o(ina " isso
mesmo? carne $o(ina " em !1,!. 3am$8m co(eu $rasas em I##inoisK #agartos em
SacramentoK co$ras em Mem2is? 3ennesseeK minocas em Test Pirginia K
moedas de 2rata na R;ssiaK notas de dineiro na rança e na A#emanaK
2*ssegos na LouisianaK #odo? madeira? (idro e 2e

'!
ças de cer4mica em Cu$a. Em !&10? #ocos de ne(e i$ro sos e negros? a#gun s
grandes como tam2os de mesas? caFram na costa #este do mar >-#tico.
Desco$riu"se Gue se trata(a de a#gas negras e inus:rios? um gru2o de
2roto5o-rios.
Em !!0 d.C.? Guatr o mi# omen s da nona #egi o do e8rcito romano
marca(am 2ara o norte de Dun$#ane? Esc:cia? e desa2areceram. No ou(e
matança? re#atos de $ata#as? cor2os ou sinais de desastre. Os omens
sim2#esmente sumiram.
O cZnsu# $rit4nico em Piena? >enJamin >aturst? esta(a eaminando a#guns
ca(a#os em %, de no(em$ro de !1/9? na cidade a#em de er#e$erg? Guando
desa2areceu. Seu (a#ete e secret-rio o (iu caminar 2ara tr-s dos ca(a#os? 2onto
em Gue desa2areceu. essoas (*m desa2arecendo desde ento? inc#uindo o
omem de neg:cios de 3oronto? Gue entrou no seu escrit:rio e nunca mais saiu e
(-rios indi(Fduos Gue se des(aneceram no ar diante de (-rias testemunas.
Os 2oucos casos de estudo citados re2resentam uma 2orço insigniicante
da (asta #iteratura de anoma#ias. Esses re#atos t*m im2#icaç<es 2roundas. Se as
2essoas 2odem estar em dois #ugares ao mesmo tem2o ou se des(anecer no ar?
se ces 2odem #er 2ensamentos e gatos 2odem 2re(er o uturo? se uma
ado#escente 2ode gerar um oltergeist e Romasanta rea#mente se transorma(a
em #o$o? ento 2recisamos re(isar as nossas ideias so$re a nature5a da
rea#idade.

'%
#erbie discorre ema 3ense tina 9 anos de idade em !9'9? Guando
sobre/ a "istória se tornou monge do mostei ro de Dre2u ng? 2erto de
de Pe(a !ense2 Lasa? no 3i$ete. Nem a sua (ocaço nem a idade
u(a busca eram coisas incomuns. NaGue#a 82oca? um em cada
esiritual2 Pe(a Guatro ti$etanos 6do seo mascu#ino7 seguia a (ida
encontra o seu re#igiosa e a maioria de#es começa(a esse
guru2 entra o a2rendi5ado na in4ncia.
:ida(2 a cria3)o ema a2rendeu a #er as escrituras $udistas e
de u( kylk"or2 decorou #ongas 2assagens. Os 2roessores desco"
Pe(a e'oca o $riram ne#e um ta#ento inato 2ara a m;sica e ento
seu :ida(2 o e#e oi treinado num curioso c4ntico gutura# Gue
:ida( fala2 Pe(a 2oderia daniicar as cordas (ocais se osse entoado
aben3oado2 o 2or tem2o demais. E#e adotou uma a#imenta ço
:ida( dei*a o ruga# (egetariana mais 2or necessidade do Gue 2or
kylk"or2 a d;'ida2 esco#a " a maioria dos monges comeria carne se
a ilu(ina3)o de 2udesse o$t*"#a. >e$ia Guantidades co" 2iosas de
um c- rio? o#eoso e sa#gado. rio 2orGue a -gua
er(e em $aias tem2eraturas nas grandes a#titudes
do 3i$ete? o#eoso 2orGue os ti$etan os acres centa m
manteiga ao c-? 2rodu5indo uma $e$ida energ8tica
Gue aJuda a su2ortar o rio? e sa#gada 2orGue o
gosto do sa# os agrada.

''
A de#agraço da Segunda Buerra Mundia# no aetou ema 3ense. Desde
a Con(enço Ang#o"ti$etana im2osta em !9/)? o 3i$ete era um 2aFs iso#ado. O
n;mero de residente s estrangeir os 2odia ser contado nos dedos de uma mo e
at8 (isitantes de 2assagem eram 2oucos e es2arsos. S: o e8rcito na5ista
mandou 2eGuen os destacament os ao 2aFs em inter(a#os regu#ares entre !9'0 e

!9),? e nem mesmo


conecimento e#es2oderia
ocu#to Gue tinam interesses mi#itaresReic.
aJudar o 3erceiro " esta(am em $usca do
ema tam$8m esta(a em $usca do conecimento ocu#to. Muitos ti$e" tanos
ingressa(am nos mostei ros 2orGue essa era a coisa certa a a5er. A (ida
re#igiosa? em$ora rFgida? costuma(a ser menos se(era do Gue no mundo eterior.
Os monges " camados de #amas no 3i$ete " eram res2eitados e tinam uma
segurança sem 2recedentes. 6e#o menos at8 a in(aso cinesa de !9,/.7 Mas
ema tina outras moti(aç<es. Desde a mais tenra in4ncia demonstra(a
2roundo interesse 2or Guest<es re#igiosas e es2irituais. A sua amF#ia o
considera(a? secretamente? a reencarnaço de um #ama de a#ta estir2e. O 2r:2rio
ema? ta#(e5 2or sa$edoria? no a5ia ta# a#egaço? mas certamente as2ira(a
adGuirir a#guma sa$edoria esot8rica.
Encontrou muito 2ouco de#a em Dre2ung. O grande mosteiro era uma am2#a
ediicaço muito 2arecida com uma cidade medie(a#? com uma 2o2u#aço de
Guase de5 mi# monges. Ha(ia muitas 2r-ticas cerimoniais e re#igiosas? mas?
Guando icou mais (e#o? ema começou a sus2eitar de Gue essas 2r-ticas eram
tudo o Gue a(ia a#i " e 2arecia a#tar o (erdadeiro entendimento de#as. E#e
consu#tou os seus su2eriores? Gue no se intimidaram com os seus
Guestionamentos. Um de#es at8 sugeriu Gue e#e 2recisa(a de um guru 2essoa#.
O re#acionamento entre o ceia e o guru 8 uma con(enço antiga no
Oriente. O c"eia 6discF2u#o7 se su$mete tota#mente ao guru 6seu mestre7?
oerecendo"se muitas (e5es como ser(o em troca de a2rendi5ado. ema esta(a
2ronto 2ara a5er Gua#Guer coisa Gue #e 2edissem? mas onde encontrar o guru\
Segundo uma crença da 3radiço Esot8rica Ocidenta#? tam$8m diundida
2e#o Oriente? Guando o a#uno est- 2ronto? o mestre a2arece. ema? na 82oca um
ado#escente? re2rimiu a sua im2aci*ncia natura# e se 2re2arou 2ara es2erar.
EnGuanto isso? 2rosseguia com as disci2#inas mon-sticas em Dre2ung. A 2r-tica
re2etiti(a era a#go Gue #e a5ia $em.
Os mestres es2irituais mais no$res e re(erenciados do 3i$ete so ca"
mados de Rin2oce? um tFtu#o Gue signii ca recioso. Bera#me nte o tFtu#o 8
agregado ao nome do mestre? como em Lungde2 Rin2oce ou Canden
Rin2oce. Mas? Guando ema ou(iu a#ar de um guru 2articu#armente san

')
to? cegou aos seus ou(idos a2enas o nome Wang Rin2oce? ta#(e5 mais $em
a2resentado como oia das Ne(es? e no na orma de um nome e um tFtu#o?
mas como um tFtu#o a2enas. O Wang Rin2oce? s (e5es camado Wai#as 6O
Crista#7? 8 uma montana sagrada? o um$igo do mundo. Nas mito#ogias ti$etana?
indu e Jaina? acredita"se Gue uma 2arte dessa montana esteJa na dimenso

metaFsica e a outra? nas regi<es mais remotas do Hima#aia? em a#gum #ugar


entre a Cina e a Fndia. O guru a2arentemente rece$era o nome da mFtica
montana.
@uando ema saiu  2rocura do guru? #ogo desco$riu 2or Gu*. artindo do
mosteir o? Wang Rin2oce mora(a a um dia de (iagem a 28? mas a sua 2eGuena
ca$ana esta(a aninada num #oca# to a#to e inacessF(e# das montanas Gue
eigiu de ema dois dias inteiros de esca#ada. @uando cegou? Wang Rin2oce
recusou"se a tom-"#o como seu discF2u#o.
Esse ti2o de reJeiço deiaria um ocident a# a$so#utament e cocado 6ainda
mais de2ois de uma esca#ada to diFci#7? mas 2ara ema era mais ou menos
es2erado. Os gurus tendem a diicu#tar as coisasK os $ons gurus? 2rinci2a#mente.
ema se 2re2arou 2ara es2erar. e#i5mente? e#e J- 2re(ia a recusa do guru e 2or
isso tina #e(ado a#gumas 2ro(is<es. Uma semana de2ois? Wang Rin2oce se
com2adeceu do monge.
3remendo de rio e Guase morto de ome? ema iniciou o seu treinamento.
Antes da in(aso cinesa? a tradiço esot8rica ti$etana era uma com$inaço
;nica de amanismo e $udismo Gue incenti(a(a 2rinci2a#mente a 2r-tica da
meditaço e a autoan-#ise do conte;do 2sFGuico. Com s8cu#os de 2r-tica? a
tradiço era o$(iamente o re2osit:rio de uma (asta sa$edoria es2iritua#. No
entanto? e#a tam$8m integr a(a um rico arsena# de inormaç<es so$re a nature5a
e a estrutura da mente umana? arsena# ta#(e5 mais am2#o do Gue o 2ertencente
s esco#as de 2sico#ogia cientFicas do Ocidente. Isso era a#go Gue ema esta(a
destinado a desco$rir 2or si mesmo.
Em$ora tendo mudado de ideia e aceito ema em sua ca$ana? como seu
discF2u#o " di(idindo at8 mesmo a sua 2ouca comida o re#utante guru e2#icou
Gue as #iç<es mais (a#iosa s no eram a2rend idas com mortais a#F (eis? mas com
os deuses. ara esse 2ro2:sito? e#e aconse#ou ema a se ami#iari5ar com uma
criatura mFstica camada :ida(? uma das mais 2oderosas di(inda des tute#ares
do 2aFs. ara começar? sugeriu Gue o Jo(em monge 2assasse (-rios meses #endo
trecos das escrituras sagradas so$re o idam e estudando as suas (-rias
re2resentaç<es.
ema ento se (iu outra (e5 no mesmo 2onto de 2artida? entre os antigos
com2aneiros do mosteiro Dre2ung? seguindo um entediante 2rograma de
estudo? Gue nada tina da atraço e do gla(our das suas am$iç<es esot8ricas.
Mais uma (e5? (iu"se im2edido de a(ançar.

',
Uma das 2rimeiras coisas Gue desco$riu so$re o idam oi seu as2ecto
assustador? Guase demonFaco " a#go nada incomum nas di(indades ti$eta" nas. A
di(indade tam$8m tina uma re2utaço terrF(e#. A e(ocaço de um idam era
(ista como a#go etremamente 2erigoso. Muitas escrituras a#erta(am contra e#a.
Mesmo assim? Guando ema (o#tou  ca$ana de Wang Rin2oce? oi

Justamente
garoto comoisso Gue e#e
desenar umoikylk"or.
instruFdo a a5er. ara 2re2ar-"#o? o guru mos trou ao
Na 2r-tica esot8rica ocidenta#? a e(ocaço de um es2Frito 2ara 2ro(ocar
uma a2ariço (isF(e# reGuer um cFrcu#o m-gico ^ gera#mente 2rote gido 2or
nomes di(inos dentro do Gua# ica o mago. A orma es2iritua# 6no me#or dos
casos7 a2arece num tri4ngu#o? ortiicado do mesmo modo e desenado do #ado
de ora do cFrcu#o. No 3i$ete? acontece o contr-rio= o es2Frito 8 e(ocado dentro
do cFrcu#o? enGuanto o mago se mant8m do #ado de oraK o 2rincF2io? no entanto?
8 o mesmo= 8 o cFrcu#o Gue 2rotege o mago. No Ocidente? o cFrcu#o m-gico 2ode
ser desenado ou 2intado? e - casos em Gue 8 eito com ita adesi(a ou uma
corda. O cFrcu#o ti$etano? camado kylk"or ? 8 a#go mais e#a$orado? eito s (e5es
com gi5 co#orido? mas mais reGuentemente com areias co#oridas.
A t8cnica de deseno de um kylk"or 8 ascina nte. O mago se arregimenta
com (-rios 2otes de areia muito ina e mu#tico#orida? um uni# de meta# a$erto nas
duas etremidades e uma (aretina. E#e ento ence o uni# com a areia de um
dos 2otes e contro#a? com o mo(imento da (areta? a saFda da areia 2e#a 2arte
mais estreita do uni#? desenando? assim? iguras 2e#o co. Com a 2r-tica? 2ode
desenar #inas to inas Guanto um gro de areia. O atrito da (areta com o uni#
tam$8m 2rodu 5 um som cuJo tom e ritmo indu5em ao transe. ) EnGuanto o mago
se concentra na 2roduço dos e#a$orados desenos Gue com2<em o kylk"or ? e#e
mergu#a num estado de transe Gue #e 2ermite cum2rir o seu intento de ortiicar
o cFrcu#o.
Em$ora -ci# de descre(er? a criaço correta de um kylk"or é uma o2eraço
com2#ea? e eigiu de ema 3ense (-rios meses de 2r-tica. Mas cegou o dia
em Gue o guru icou satiseito. ema oi instruFdo a sair 2e#as (astid<es ti$etanas
em $usca de uma ca(erna numa grande a#titude? adeGuada 2ara a maniestaço
do idam.
@ue ti2o de ca(erna 8 adeGuada 2ara a maniestaço de uma di(indade\
rimeiramente? e#a tina de ser #arga o suiciente 2ara Gue ema 2udes

@% E0at amen te a mesma tcnic a  usad a na const ru1( o das !amosas Bmanda las de areiaC ti-
2eta nas4 deseno s compl e0os e ela2orad os ue s(o destru dos depoi s de pront os para nos
lem2rar da impermanncia de todas as coisas%

'&
se dese nar um kylk"or com2#eto no co e ti(esse es2aço suiciente 2ara
o$ser(ar a maniestaço de uma certa dist4nci a. De2ois tina de ser aastada o
suiciente 2ara Gue no ou(esse cance de a#gu8m 2assar 2or acaso e
2ertur$ar a o2eraço. or im? era 2reciso um am$iente 2ro2Fcio 2ara uma
di(indade? o Gue signiica certa 2enum$ra? mas no escurido com2#etaK

2ro2orç<es
2ara um deus agrad-(eis e um teto
se a2resentar. a#to " umde
A instruço #ugar
Guea2ro2riado? em outras
a ca(erna de(ia estar2a#a(ras?
numa
grande a#titude era 2articu#armente interessante. 3odo o 2#atZ ti$e" tano tem uma
e#e(aço m8dia de ).,// metros. Nas regi<es montanosas? onde a a#titude 8
ainda maior? o oig*nio 8 to rareeito Gue os ocidentais ma# conseguem res2irar
e at8 os nati(os encontram diicu#dade 2ara rea#i5ar tareas Gue eigem esorço.
Segundo cientistas ocidentais? esse ti2o de am$iente 2ode indu5ir e2eri*ncias
a#ucinat:rias. Os ti$etanos? 2or8m? t*m um 2onto de (ista dierente= acreditam
Gue e#e a(orece a ca2acidade 2sFGuica.
ema te(e sorte. Encontr ou uma ca(erna de2ois de tr*s dias " a#go Gue o
guru tomou como um 2ress-gio de Gue o idam sim2ati5ara com o Jo(em monge.
Wang Rin2oce ins2ecionou a ca(erna " esca#ando a montana com 2reste5a
a2esar da idade " e acou"a adeGuada. ro(iu o discF2u#o com su2rimentos
mFnimos de a#imento e o instruiu 2ara Gue i5esse da ca(erna a sua morada e
desenasse um kylk"or no co? como e#e ensinara. E#e de(eria? ento? iniciar
uma rotina de meditaço di-ria? durante a Gua# teria de (isua#i5ar o idam dentro
do kylk"or.
ara orient-"#o nessas (isua#i5aç<es? ema tina a #em$rança das (-rias
2inturas do idam Gue estudara em Dre2ung. Wang Rin2oce o aconse#ou a
menta#i5ar uma imagem ceia de deta#es? a 2onto de (er cada 2eça do
(estu-rio do idam nas cores dos sFm$o#os Gue o re2resenta(am. De2ois (ieram
as m-s notFcias= e#e de(eria icar na ca(erna? em2enado nessa rotina? durante
todas as oras do dia? sem interru2ço? at8 conseguir energar o idam como se
esti(esse isicamente 2resente.
Eis outro daGue#es 2ara#e#os intrigantes com o treinamento esot8rico
ocidenta#. Os magos seguidores da tradiço ca$a#Fstica eram muitas (e5es
estimu#ados a 2raticar as suas a$i#idades de (isua#i5aço at8 Gue o e#emento
(isua#i5ado a2arecesse de modo o$Jeti(amente rea# diante de#es. Norma#mente
no se eigia de#es? no entanto? a (isua#i5aço de uma di(indade ou es2Frito?
a2enas de a#guns 2eGuenos o$Jetos 2r-ticos como uma rosa ou um sFm$o#o
geom8trico desenado numa o#a de 2a2e#. Na (erdade? a maioria dos iniciantes
8 aconse#ada a no (isua#i5ar uma entidade ou ser (i(ente? uma (e5 Gue isso
2ode causar com2#icaç<es indeseJ-(eis. A#8m disso? como 2ode conirmar
Gua#Guer um Gue J- tena e2erimentado essa t8cnica? at8

'0
mesmo o eercFcio de (isua#i5ar uma sim2#es #or como se esti(esse isicamente
2resente 2ode eigir semanas? meses ou at8 mesmo anos a io de um treinamento
-rduo de entor2ecimento da mente.
ema tam$8m no acou a tarea -ci#. Em$ora osse um ceia di#igente?
cuJa ;nica ocu2aço era essa? sus2eitou Gue o seu estoGue de comida aca$aria

antes Gue atingisse


uma reeiço o seu
ruga# 2or dia? o$Jeti(o. Começou?
uma 2r-tica diFci# ento? a racion-"#a?
e 2erigosa no rio #imitando"se
enrege# anteada
ca(erna. Mesmo assim? 2arecia Gue #ogo e#e se (eria num di#ema= correr o risco
de morrer de ome ou cum2rir o Juramento de o$edecer ao guru em todas as
coisas? inc#usi (e nos deta#es da 2resente o2eraço. Mas? antes Gue a situaço
se tornasse de ato crFtica? e#e desco$riu? ao acordar uma man? Gue a#gu8m
deiara um 2ouco de comida 2erto da entrada da ca(erna. Su2Zs Gue ora Wang
Rin2oce. DaF em diante? 2assou a encontrar? a inter(a#os irregu#ares? 2eGuenas
2orç<es de comida diante da ca(erna. A maior 2arte do tem2o ema 2assa(a
com ome? mas no cegou a morrer de inaniço.
O discF2u#o 2assou (-rios meses a$itando a ca(erna ge#ada e so#it-ria? at8
Gue um dia? a2enas 2or um $re(e instante? te(e a im2resso de (er a igura muito
a#ta do idam tremu#ando dentro do kylk"or. Dias de2ois aconteceu no(amente. A
criatura a2arecia 2or no mais Gue um instante? mas na semana seguinte isso
2assou a acontecer com reGu*ncia cada (e5 maior. ema redo$rou seus
esorços e aca$ou recom2ensado com a igura do idam durante (-rios
segundos? de2ois 2or meio minuto e? 2or im? durante um minuto inteiro. A
2rincF2io e#e tina uma a2ar*n cia enumaçada e indistinta? mas aos 2oucos
começaram a surgir cada (e5 mais deta#es. _ medida Gue isso acontecia? ema
ia icando aterrori5a do? 2ois? ta# como as descriç<es das escrituras? o idam era
uma criatura de a2ar*ncia assustadora. Aterrori5ado ou no? nem uma (e5 ema
2ensou em desistirK continuou suas (isua#i5aç<es? coniante de Gue o kylk"or
restringiria Gua#Guer coisa Gue se maniestasse. Cegou o dia em Gue o idam
acocorou"se no kylk"or ? cra(ando em ema seu o#ar #ameJante? to rea# Guanto
uma est-tua mon-stica ou um urso da montana. ema considerou a sua tarea
rea#i5ada. Comeu a ;#tima 2orço de comida e desceu montana a$aio? 2ara
contar a Wang Rin2oce.
O guru icou encantado. Disse a ema Gue muito 2oucos discF2 u#os
cega(am ao est-gio de e(ocar o idam a 2onto de 2ro(ocar uma a2ariço
(isF(e#. No entanto? o tra$a#o de ema esta(a s: começando. Ser ca2a5 de (er o
idam era uma grande coisa? mas 8 in;ti# ter uma di(indade 2ara nos ensinar se
no conseguimos ou(ir o Gue e#a gostaria de nos di5er. ema? 2ortanto? oi
instruFdo a (o#tar  ca(erna? continuar as (isua#i5aç<es? mas

'1
concentrando"se agora na tarea de ou(ir a (o5 do idam. Wang Rin2oce o
orientou a no desistir at8 Gue o idam a#asse com e#e.
Isso se re(e#ou mais diFci# do Gue e(ocar o idam at8 2ro(ocar uma
a2ariço (isF(e#. De2ois de semanas de esorço? ema desco$riu Gue 2oderia
imaginar a (o5 do idam muito $em e e#e s (e5es 2arecia di5er coisas dentro

da ca$eça de#e? inde2endentemente da (ontade de ema. Wang Rin2oce? no


entanto? J- tina a(isado Gue isso aconteceria e no seria suiciente. A (o5 do
idam teria de ser ou(ida de modo o$Jeti(o? do mesmo modo como e#e o (ira.
Dois meses se 2assaram antes Gue a#go acontece sse. ema acordou uma
man? de2ois de um sono eausto e 2roundo? 2ara desco$rir o idam J-
2resente dentro do kylk"or. EnGuanto e#e se 2re2ara(a 2ara as suas meditaç<es
matinais? a criatura 2ronunciou? de maneira muito c#ara? o nome de ema.
Em$ora eu#tante? ema sou$e instinti(amente Gue aGui#o no era su"
iciente e es2erou mais a#gumas semanas at8 2rocurar o guru. Mas nessa a#tura
dos aconteci mentos? o idam J- a#a(a com e#e regu#ar mente? e cegou a dar o
Gue #e 2areceu um ece#ente conse#o so$re o seu desen(o#(i mento es2iritua#.
Mais uma (e5? ema começou a descer a montana.
Como antes? Wang Rin2oce icou muito satiseito com o discF2u#o. Mas
no(amente o ad(ertiu de Gue a tarea no esta(a conc#uFda. ema tina de 2edir
a $*nço do idam. recisa(a 2ersua di"#o a se a2roimar da $orda do cFrcu#o e
2ostar as mos so$re a ca$eça do monge. E o mais im2ortante= ema tina de
sentir as mos do idam. Em outras 2a#a(ras? e#e tina de se em2enar 2ara dar
 criatura so#ide5.
Esse 2ro(ou ser o mais diFci# as2ecto de toda a o2eraço. oi 2reciso seis
meses de intensa dedicaço 2ara Gue ema conseguisse ser $em"sucedido na
so#idiicaço da di(indade a 2onto de #e sentir o toGue. Mas? Guando cegou a
essa eta2a? a#go etraordin-rio aconteceu. @uando o idam 2ousou as mos
so$re a ca$eça de ema? a$ençoando"o? um #uo de energia entrou 2e#a co#una
do discF2u#o e e#e sentiu como se todo o seu cor2o acendesse como uma
#4m2ada. NaGue#e momento e durante muitas oras? e#e se sentiu orte? ceio de
energia? in(u#ner-(e#. Sa$ia Gue 2e#o menos esta(a a2resentando um 2rogresso
genuFno? sem a necessidade da conirmaço do guru.
Mesmo assim? (o#tou at8 Wang Rin2oce 2ara #e contar as no(idades. Este
de(e ter sentido Gue a#go de im2ort4ncia a(ia aconteci do? 2ois saiu da ca$ana
2ara ir ao encontro do ra2a5. @uando ema contou o Gue a(ia ocorrid o? Wang
sorriu de#iciado e #e inormou Gue e#e esta(a na reta ina#. S: tina de a5er mais
uma coisa? ou seJa? 2 ersuadir o idam a deiar o cFr

'9
cu#o m-gico do kylk"or. @uando i5esse isso? se tudo corress e $em? a di(indade
ocu2aria o seu 2osto? atr-s do om$ro esGuerdo de ema? e o acom2anaria 2e#o
resto da (ida.
Ento ema su$iu no(amente a montana 2ara conc#uir a im2ressionante
2r-tica esot8rica. O idam o$edeceu ao comando menta# do monge e a2areceu

s:#ido? a#ante
conecido e 2oderoso.
e ema Em$ora
no o temia mais.deO a2ar*ncia
guru tina assustadora? e#e agora
deiado $em c#aro Gue oera
ato
de a di(indade ter concordado em se maniestar at8 aGue#e 2onto era uma
indicaço de Gue o a(oreceria e no #e causaria nenum ma#. Essa oi a ra5o
2or Gue ema 2Zde 2edir? sem 2erigo? Gue a criatura deiasse o cFrcu#o.
or uma (e5? as coisas transcorreram com certa aci#idade " 2e#o menos em
com2araço com todo o resto. Em$ora o idam mostrasse de inFcio a#guma
re#ut4ncia? demorou a2enas tr*s dias 2ara Gue ema conseguisse 2ersuadi"#o a
sair do cFrcu#o. Sem demora? a di(indade tomou a sua 2osiço atr-s do seu
om$ro esGuerdo ? como o guru tina 2re(isto. e#icFssimo ? ema imediatame nte
(o#tou a descer a montana? com a igura a#taneira do idam seguindo"o ta# Gua#
um cordeirino.
Wang Rin2oce oi ao encontro de am$os no 2-tio rocoso da sua coça.
No 2recisou es2erar 2e#o re#ato de ema " era :$(io Gue o menino ora $em"
sucedido. Poc* est- #i$erado dos seus (otos? disse gra(eme nte. Siga o seu
camino. Poc* agora J- tem o seu 2r:2rio mestre? a#gu8m muito mais 2oderoso
do Gue eu Jamais 2oderia ser.
ema ento agradeceu ao ancio e 2artiu #adeado 2e#o idam. Nas se"
manas seguintes? (agou 2e#as (astid<es ti$etanas? con(ersando com a di(indade
e sa$oreando a sa$edoria de suas 2a#a(ras. Mas? ento? sem moti(o a#gum?
começou a du(idar. Em$ora o idam sou$esse muitas coisas Gue ema no
sa$ia e 2odia a5er muitas coisas de Gue ema no era ca2a5? o monge no
conseguia tirar da ca$eça a ideia de Gue a entidade ora criada 2or e#e? e no
in(ocada. As d;(idas se tornaram to ortes Gue e#e (o#tou a 2rocurar Wang
Rin2oce.
O guru icou urioso. Ordenou Gue ema (o#tasse  ca(erna na montana e
iniciasse uma rotina rigorosa de meditaço? at8 etir2ar de si a rai5 das suas
d;(idas inames. icou consterna do com o desres2eito do Jo(em 2ara com uma
di(indade Gue tina no s: consentido em se maniestar? mas a#ado com e#e e o
aJudado.
ema o$edece u ao guru? mas? em$ora ti(esse meditad o so$re o 2ro$#ema
diariamente durante muitas semanas? no conseguiu sanar as suas d;(idas.
3udo o Gue conseguiu oi dei-"#as maiores. Aca$ou decidindo Gue a ;nica saFda
seria se descu#2ar e 2edir a miseric:rdia do guru. oi o

)/
Gue e5. Descendo as montanas? 2rostrou"se diante de Wang e conessou Gue
ainda no conseguir a de$e#ar o sentimento de Gue o idam era de a#gum modo
irrea#.
" Mas (oc* no cons egue (*"#o\ " 2e rguntou Wang.
ema assentiu? deso#ado=
" Sim? mestre.
" No consegue ou(i"#o\
" Sim? mestre.
" No sente as mos de #e na sua ca$ eça e o 2ode r da sua $*nç o\
" Sim? mestre.
" E#e no 8 to s:#ido? rea# e 2resente Guan to o 2r:2rio Hima#aia\  "
indagou Wang.
" X? mest re? e no enta nto est ou con( encido de Gue e#e n o 2assa de uma
criaço da mina mente.
ema de re2ente 2erce$eu o Gue guru esta(a tentando ensin-"#o. 3oda a
e2eri*ncia era na (erdade um teste 2ara o discF2u#o. Se e#e conseguisse criar
um idam ca2a5 de caminar e con(ers ar com e#e? o guru #e diria Gue os seus
estudos esta(am conc#uFdos? 2osto Gue da#i em diante e#e teria o mais s-$io e
2oderoso dos mestres. O a#uno Gue aceita(a isso esta(a adad o ao racasso " e
condenado a 2assar o resto da (ida numa desconort-(e# a#ucinaço. O discF2u#o
Gue e2ressa(a d;(idas tina a2rendido a #iço de Gue at8 as mais 2oderosas
di(indades no 2assam de criaç<es da mente umana.
Mas ema oi a#8m. Nem $em com2reendeu as 2a#a(ras de Wang? 2erce$eu
Gue o mundo  sua (o#ta? o mundo Gue sem2re acreditar a rea#? no era mais do
Gue uma orma"2ensamento? um sono #;cido criado 2e#a mente e 2roJetado
eteriormente?  seme#ança do idam criado 2or e#e .
Dessa maneira? ema atingiu a i#uminaço.

)!
Her$ie discorre - no s8cu#o [I[ a ci*ncia ocidenta# começou a
so$re= :tica e sus2eitar de Gue a doutrina $udista segund o a Gua# o
i#usoK o modo mundo 8 (aya 6i#uso7 tina uma ra5o de ser. A
como criamos a sus2eita nasceu? 2or mais incrF(e# Gue 2areça? graças
rea#idadeK Einstein? ao estudo da :tica.
a re#ati(idade e a Na (iso da maioria de n:s? o mundo eter no 8
nature5a do nosso a#go a$so#uto e o$Jeti(o Gue eiste ora de n:s e 8
mundoK o igua# 2ara todos. Os cientistas do s8cu#o [I[ eram da

desa2arecimento mesma o2inio. Acredita(am Gue a(ia de ato


do tem2oK o a#guma coisa #- ora e Gue a tarea de#es era 2es-"#a?
desa2arecimento medi"#a e dissec-"#a. Mas a :tica troue  $ai#a o
da mat8riaK a 2rimeiro 2ontino de interrogaço.
incerte5a Gue erce$emos a rea#idade eterna 2or meio da
2ermeia tudoK o aço dos sentidos. E#es so a nossa Jane#a 2ara o
mundo como um mundo. ara a grande 2arte das 2essoas? a mais
estado onFricoK 2or im2ortante dessas Jane#as 8 a (iso. A maioria de n:s
Gue (i(emos numa tem a sensaço de Gue est- #ogo atr-s dos o#os e
orma"2ensamento . o#a 2ara ora? energando o seu am$iente imediato.
X como se uti#i5-ssemos #itera#mente uma Jane#a.
SeJa #- como 2areça? a :tica oi a 2rimeira ci"
*ncia a nos ensinar Gue essa 2erce2ço consensua# 8
um tota# engano. Os nossos o#os no so Jane#as

)%
atra(8s das Guais o$ser(am os uma rea#idade co#eti(a. E#es a5em 2arte de um
sistema Gue unciona de um modo tota#mente dierente.
O Gue icamos satiseitos em camar de mundo o$Jeti(o s: 8 (isF(e# na
2resença da #u5. Um estudo da :tica indica Gue os raios de #u5 6como (istos no
s8cu#o [I[7 so re#etid os 2e#os o$Jetos  nossa (o#ta e estimu#am os nossos
o#os a ormar uma imagem in(ertida do o$Jeto. Essa 2a#a( ra imagem 8
im2ortante? 2ois 8 a nossa 2rimeira 2ista de Gue no 2erce$emos a rea#idade
diretamente. O Gue na (erdade 2erce$emos 8 um simu#acro da rea#idade? criado
2e#a interaço dos raios de #u5? os nossos o#os? o o$Jeto em si e o nosso
c8re$ro? Gue reco#oca a imagem na 2osiço correta.
Isso no 2arece estar muito #onge da 2erce2ço direta? mas oi suiciente
2ara deiar a#guns cientistas com a 2u#ga atr-s da ore#a. E? como aconteceu
com ema 3ense de2ois da criaço do idam? essa 2u#guina esta(a adada a
2ertur$ar cada (e5 mais. Nos 2rimeiros dias? no entanto? essa constataç o
esta(a menos associada com a rea#idade o$Jeti(a do Gue com o ato de Gue
todos 2erce$emos a rea#idade o$Jeti(a de modo um tanto dierente.
Eu mesmo constatei esse enZmeno muitos anos atr-s? Guando era as"
sistente de um ot:grao 2roissiona#. E#e era um suJeito a#ante Gue tina o -$ito
de descre(er deta#adamente o cen-rio Gue (ia 2e#a Jane#a do carro? Guando
(iaJ-(amos. No demorei muito 2ara 2erce$er Gue o Gue e#e (ia atra(8s da Jane#a
era dierente do Gue eu (ia " em a#guns casos? muito dierente. E#e 2resta(a
atenço nas teturas. Eu no. A nossa (iso das cores era dierente. E a(ia
tam$8m uma dierença consider-(e# na *nase.
Eu esta(a 2ronto 2ara aceitar essas dierenças como a#go su$Jeti(o? mas os
cientis tas do s8cu#o [I[ oram mais 2ers2ica5es . E#es re2araram Gue a cor? 2or
eem2#o? no era a#go Gue eistisse eternamente? mas um enZmeno Gue surgia
da interaço entre 2artes es2ecFicas do es2ectro #uminoso na retina do o#o
umano. Essa interaço era? ento? inter2retada 2e#o c8re $ro como uma
determinada e2eri*ncia. or conseguinte? em$ora (oc* e eu 2ossamos
concordar em camar essa e2eri*nc ia de (erme#o? no a(ia como airmar
Gue est-(amos? de ato? (i(enciand o a mesma coisa. 3ud o o Gue 2odemos di5er
8 Gue a e2eri*ncia crom-tica 2ro2orcionada 2or certos o$Jetos 8 constante. No
2odemos di5er Gue seJa a mesma.
Isso 8 -ci# de entender Guando estamos a#ando de cor " Gue? rancamente?
nem 8 to im2ortante assim. Mas a#guns cientistas " e tam$8m i#:soos
" oram a#8 m. E#es se 2er gunta(am se no se 2ode ria di5er Gu e todas as cara c "
terFsticas (isuais de um o$Jeto 6e no somente a cor7 resu#ta(am da maneira
como o c8re$ro de cada indi(Fduo inter2reta(a a cor im2ressa na retina.
Se a res2osta osse airmati(a " e 2arecia de ato Gue era "? ento a rea"
#idade (isua#? do modo como a (i(emos? era mais uma ana#ogia de a#go eterior

)'
criada 2e#o nosso c8re$ro do Gue a#go eterior? 2ro2riamente dito. ortanto? n:s
nunca 2erce$Famos a rea#idade diretamenteK eamin-(amos? isto sim? um
mode#o menta# da rea#idade.
Essa era uma i2:tese incZmoda? mas Gue se mostra(a 2assF(e# de (e"
riicaço e2erimenta#. X 2ossF(e# coneccionar :cu#os Gue nos açam (er tudo
in(ertido. Mas? se os usarmos constantemente 2or mais do Gue a#guns dias? tudo
(o#ta de re2ente  2osiço norma#. O nosso c8re$ro com2ensa a situaço? dando
um 2i2arote na nossa (iso da rea#idade. A rea#idade em si 62resume"se7
continua sendo o Gue sem2re oi.
De2ois Gue os cientistas :ticos 2erce$eram o Gue acontecia com a nossa
2erce2ço (isua#? #ogo icou c#aro Gue a ideia $-sica tam$8m se a2#ica(a aos
outros sentidos. Em$ora o o#ato e o 2a#adar im2#icassem a transer*ncia de
su$st4ncias GuFmicas do mundo eterior ? a e2eri*ncia de am$os tam$8m no
2assa(a de um constructo do c8re$ro? assim como a (iso. O mesmo ocorre com
o som? Gue 8 a inter2retaço do c8re$ro da aço de (i$raç<es atmos8ricas
so$re a mem$rana do ou(ido interno. Um oan 5en indaga se? Guando uma
-r(ore cai na #oresta? e#a a5 a#gum $aru#o se no - ningu8m a#i 2ara ou(ir. A
ci*ncia - muito tem2o res2ondeu Gue no.
Mesmo assim? a ci*ncia do s8cu#o [I[ esta(a muito #onge de aceitar a
conc#uso do >udismo de Gue nem a -r(ore? nem a #oresta? nem o ou(inte na
(erdade eistem. Ainda a(ia? aina#? o sentido do toGue? Gue 2odia nos dar uma

ideia distorcida
e#eante7? da rea#idade
mas 2e#o menos nos6como a -$u#a
mostra(a Guedos tr*s
de(ia omens
eistir cegos
a#guma ao #-
coisa tocar
ora.um
Se nem sem2re 2odFamos coniar no Gue (Famos? o sentir ainda era uma (erdade
inGuestion-(e#.
No s8cu#o [[? tudo isso iria mudar.
A 2rimeira indicaço de mudança aconteceu em !9/,? Guando A#$ert
Einstein 6na 82oca com a2enas %& anos de idade7 2u$#icou a sua !eoria <secial
da Relati'idade. Essa teoria oi? on5e anos de2ois? am2#iada e tornou"se a !eoria
=eral da Relati'idad e, muito mais a$rangente. untas? essas duas teorias
re(o#ucionaram a Fsica. Como eeito co#atera#? e#as começaram a 2ro(ocar uma
mudança radica# na maneira como a ci*ncia com2reendia a rea#idade.
Os dois as2ectos da teoria da re#ati(idade Gue desencadearam essa mu"
dança oram as ideias de Einstein acerca da nature5a do tem2o e a sua 2re(iso
so$re a eist*ncia dos $uracos negros.
O tem2o? assim como o mundo eterno? era a#go Gue todo mundo (i"
(encia(a. Os i#:soos o com2ara(am a um rio? Gue nos carrega ine(ita(e#mente
do 2assado 2ara o uturo. 3rata(a"se da grande (iagem sem (o#ta? cuJa nature5a
esta(a en(o#ta em mist8rio. Einstein desco$riu Gue o tem2o no eistia.

))
Ou me#or? desco$riu Gue e#e no eistia de maneira 2ro2riamente dita?
como a#go distinto e se2arado. A sua matem-tica di5ia? em (e5 disso? Gue o
tem2o era sim2#esmente um as2ecto do Gue sem2re tFnamos considerado como
es2aço. Com essa constataç o? e#e começou a usar o termo es2aço tem2o 6ou
contFnuo es2açotem2o7 2ara indicar Gue o es2aço e o tem2o no 2oderiam ser
considerados coisas dierentes. E#es eram? na (erdade? 2artes de uma unidade
maior.
As im2#icaç<es dessa desco$erta eram to 2ertur$adoras Guanto a cons "
tataço anterior de Gue no conecemos a rea#idade diretamente. E#as signii"
ca(am Gue uma 2arte da nossa e2eri *ncia " o tem2o " era no a2enas indireta
mas tam$8m incorreta. 3udo o Gue sem2re acredit-ramos a res2eito do tem2o?
tudo o Gue 2ositi(amente sa$Famos so$re e#e? esta(a com2#etamente errado.
A Guesto dos $uracos negros mostra(a Gue o tem2o no era o nosso ;nico
eGuF(oco.
A !eoria =eral da Relati'ida de de Einstein no se cama(a assim. O seu
tFtu#o 6tradu5id o7 era a#go como <>ua3?es de +a(o Relati'as @ Aatureza da
=ra'idade. Como o tFtu#o sugere? o tema 2rinci2a# do tra$a#o esta(a re#acionado
com a orça Gue nos im2edia de #utuar 2ara ora do 2#aneta em direço ao
es2aço sidera#.
Desde a 82oca de Isaac NeQton? a gra(idade era associada  mat8ria.
Onde Guer Gue eistisse um ag#omerado de mat8ria neste uni(erso? tam$8m
a(eria gra(idade. @uanto maior o ag#omerado? maior a gra(idade.
Os estudos de Einstein? no entanto? mostraram Gue? Guando se tina uma
2orço rea#mente grande de mat8ria " um cor2o tr*s (e5es maior Gue o nosso
So#? 2ara ser eato a gra(idade associada a e#a seria to orte Gue a mat8ria
começaria a desmoronar so$re si mesma.
Sa$emos? 2or e2eri*ncia 2r:2r ia? Gue as coisas Gue desa$am so$ o
2r:2rio 2eso aca$am redu5idas a ranga#os " as 2artes Gue as constituem so
com2rimidas umas contra as outras. Mas os c-#cu#os de Einstein mostra(am Gue?
se o ag#omerado srcina# de mat8ria osse grande o suiciente? essa ragmentaço
no teria im. E#e no aca$aria se tornando um ragmento menor e mais
com2acto " desa2areceria com2#etamente. No #ugar de#e surgiria uma es28cie de
2oço de gra(idade? um es2aço onde a gra(idade seria to orte Gue sugaria tudo
o Gue ou(esse nas suas 2roimidades... at8 a #u5. Esse as2irador c:smico oi
#ogo a2e#idado de $uraco negro.
Os c-#cu#os de Einstein indica(am Gue? se 2ass-ssemos 2or um $uraco
negro? entrarFamos num contFnuo es2açotem2o com2#etamente no(o " um
uni(erso 2ara#e#o.
Em$ora essa desco$erta tena causado uma re(ira(o#ta na nossa (iso
consensua# da rea#idade " como 8 2ossF(e# com2reender uma rea#idade e

),
terna  ;nica rea#idade Gue 2odemos (i(enciar\ o im2acto Gue e#a causou oi
muito menor do Gue se 2oderia imaginar? at8 mesmo na comunidade cientFica.
Ha(ia a#gumas ra5<es 2ara isso. Uma de#as era o ato de os $uracos negros de
Einstein serem uma construço matem-tica. Ningu8m sa$ia se e#es eistiam no
mundo rea#. Outra ra5o era Gue? se eistissem de ato? nunca 2oderFamos
atra(essar um. ,
Na 82oca em Gue os astrZnomos conirmaram Gue os $uracos negros eram
uma rea#idade Fsica e no(os c-#cu#os mostraram a 2ossi$i#idade de no eistir
a2enas um mas m;#ti2#os uni(ersos 2ara#e#os? a ci*ncia se acostumou com a
ideia de #idar com as no(as rea#ida des como construç<e s te: ricas. Uma (e5 Gue
os $uracos negros esta(am muitFssimo distantes? os uni(ersos 2ara#e#os no
tinam muita re#aço com o nosso cotidiano. 3odos n:s? aos 2oucos? (o#tamos ao
antigo -$ito de considerar a rea#idade como o mundo o$Jeti(o 6o ;nico mundo
o$Jeti(o rea#7 Gue eistia? o mundo Gue todo mundo (* #- ora.
Mas a(ia mais 2ro$#emas 2e#o camino.
Em !9%&? dois ece#entes Fsicos? Terner Heisen$erg e ErQin Scr`dinger?
conseguiram cegar ? de maneira inde2endente? aos undamentos de uma teoria
no(a da Fsica " a mec4nica Gu4ntica Gue aca$ou se re(e#ando a me#or maneira
de (er a rea#idade Gue a umanidade J- (iu. E#a aca$ou so#ucionando (-rios
2ro$#emas com Gue os Fsicos se de$atiam a(ia anos. E? uma (e5 a2:s outra?
e2#icou com tota# 2reciso como as coisas unciona(am.
No inFcio da d8cada de !9'/? um e2erime nto da Fsica Gu4ntica mostrou "
mais uma (e5 " Gue o mundo no era o Gue 2arecia. Ha(ia duas maneiras de
inter2retar os resu#tados desse e2erimento 6Gue gira(a em torno das traJet:rias
das 2artFcu#as su$atZmicas7. Uma de#as indica(a Gue as rea#idades 2ara#e#as
2ro2ostas 2e#a teoria da re#ati(idade no esta(am muito #onge? do outro #ado dos
$uracos negros? em a#guma ga#-ia distante? mas aGui mesmo? Junto de n:s. A
$em da (erdade? de acordo com essa e2#icaço? n:s icamos o tem2o todo
entrando e saindo de uni(ersos 2ara#e#os? de2endendo de Gue s8rie de
2ossi$i#idades 2erce$emos.
A outra e2#icaço era muito mais orçada. E#a 2ostu#a(a Gue um ato de
o$ser(aço 2oderia a5er com Gue o uni(erso se di(idisse em dois? o Gue a5ia
surgir duas 2ossi$i#idades con#itantes. O uni(erso di(idido (o#ta(a a

% As !re Hen tes inc urs es ue a nav e Ent erp ri se4 do seri ado
Jornada nas <strelas 4 !aJia pelos
2uracos ne?ros s(o pura !ic1(o% Num 2uraco ne?ro4 at a menor di!eren1a na a1(o ?ravita- cional
entre a ca2e1a e o s ps K3 2astaria para nos desinte?rar%

)&
ormar uma unidade de2oi s Gue se toma(a uma deciso acerca das 2ossi"
$i#idades Gue se tornariam eeti(as.
A segunda teoria? mais orçada? 8 aceita 2e#a maioria dos Fsicos atua# mente
" uma medida do Guanto os acados da Fsica Gu4ntica dierem do $om senso.
Mas? se e2erimento s como esse nos mostra(am Gue a rea#idade unciona
de modo muito dierente do Gue 2ens-(amos? e#es ainda no com2ro(a(am o
car-ter i#us:rio da rea#idade. ara isso? era 2reciso no(as maneiras de eaminar o
mundo su$atZmico.
Desde o tem2o dos antigos gregos? os i#:soos e cientistas acredita(am Gue
a mat8ria se com2una de -tomos " min;scu#as 2artF cu#as constituintes? to
2eGuenas Guanto um ragmento de rea#idade 2oderia ser. ConseGuentemente? 2or
deiniço? o -tomo no 2oderia ser di(idido.
Desco$riu"se? contudo? Gue isso no era (erdade. Em$ora os -tomos
certamente ossem os $#ocos de construço da mat8ria? e#es 2odiam " como de
ato 2uderam " se di(idir. O Gue os cientistas 2ensaram encontrar dentro de#es
oram 2artFcu#as ainda menores de mat8ria? camadas de 2artFcu#as su$atZmicas=
2eGuenas raç<es de mat8ria menores do Gue um -tomo.
Com2reender as 2artFcu#as su$atZmicas no oi tarea -ci#. Muitas de#as
eram in(isF(eis no s: a o#o nu e nas #4minas de microsc:2ios :ticos? mas
in(isF(eis 2or deiniço.
Norma#mente (emos um o$Jeto 2orGu e a #u5 se re#ete ne#e. Mas? como os

2ioneiros desco$riram?
2ro2riamente essa #u5
dita? com2<e"se deno2artFcu#as
consiste su$atZmicas
em raios. Agora sa$emos:tons7.
6camadas Gue a #u5?
E a
#u5 8 a#go granu#oso demais 2ara Gue a#guns cientistas se interessassem em
eamin-"#a. Uma 2artFcu#a de #u5? em (e5 de se re#etir? tira do camino Gua#Guer
2artFcu#a menor do Gue e#a.
esGuisadores aca$aram desen(o#(endo um a2are#o camado microsc:2io
de e#8tron? Gue no uti#i5a(a a #u5? mas registra(a o resu#tado da incid*ncia de
e#8trons " Gue so 2artFcu#as menores do Gue :tons " so$re o o$Jeto eamina do.
Esse a2are#o uncionou muito $em? mas s: at8 certo 2onto. Os Fsicos insistiam
em desco$rir 2artFcu#as su$atZmicas ainda menores do Gue os e#8trons.
Na Fsica? Guando no 2odemos (er uma coisa diretamente? temos de a5er
um mode#o da a2ar*ncia Gue acamos Gue e#a tem? com $ase na maneira como
interage com outras coisas. O mode#o mais antigo do interior de um -tomo era um
sistema so#ar em miniatura. No meio a(ia um n;c#eo? eGui(a#ente ao So#? em
torno do Gua# or$ita(am 2artFc u#as? eGui(a#en tes a 2#anetas. Muitas 2essoas "
em$ora nem tantos cientistas " ainda acam Gue o interior de um -tomo 8 assim.
Mas a mec4nica Gu4ntica mostrou Gue no 8.

)0
O 2ro$#ema? como a mec4nica Gu4ntica desco$riu? 8 Gue 2artFcu#as no so
rea#mente 2artFcu#as. Uma 2artFcu#a 8 uma 2orço min;scu#a de a#guma coisa?
como uma $a#a de cano em miniatura. Mas as 2artFcu#as su$atZmicas nem
sem2re se com2or tam como 2eGuenas $a#as de cano. E#as s (e5es se
com2ortam como ondas. E 2arece Gue as 2artFcu#as su$atZmicas no so nem
ondas nem $a#as de cano " so as duas coisas ao mesmo tem2o.
_ medida Gue t8cnicas oram a2ereiçoadas e os Fsicos começaram a
desco$rir 2artFcu#as cada (e5 menores? continuou"se em2reendendo uma $usca
2e#a menor 2artFcu#a 2ossF(e#? o eGui(a#ente do s8cu#o [[ do -tomo grego? a
menor 2orço de a#guma coisa 6onda e $a#a de cano7 Gue 2oderF amos
encontrar. Essa 2artFcu#a su2rema seria? e(identemente? o menor com2onente de
todas as outras 2artFcu#as? assim como o -tomo era o menor com2onente da
mat8ria.
E#es no a encontraram. No eistia essa ta# 2artFcu#a su2rema. Se in"
(estigarmos o -tomo cada (e5 mais 2roundamente? o Gue so$ra 8 a$so#uta"
mente nada
Isso 8 to $i5arro Gue a maioria das 2essoas ainda custa a acreditar. No
entanto? de acordo com as me#ores in(estigaç<es das mais a(ançadas teorias
Gue os Fsicos J- desen(o#(eram? o mundo da mat8ria 8 eito de a$so#utamente
nada.
Isso eGi(a#e a di5er Gue e#e 8 eito de energia 6o Gue de ato 87? 2ois a

aenergia
energiatam$8m 8 eita
6a onda7 de a$so#utamente
e a mat8ria 6a 2artFcu#a7nada. Na de
surgem suaum
orma mais
(-cuo. undamenta#?
E#as a2arecem
to misteriosamente como o coe#o da carto#a do m-gico " mais misteriosamente
ainda? na (erdade? 2ois sa$emos Gue o a2arecimento do coe#o da carto#a
en(o#(e a#guns truGues.
- oi ruim sa$er Gue? se (oc* in(estiga o mundo 2roundamen te? desco$re
Gue no eiste nada a#i. Mas ainda 2ior oi sa$er Gue sua a2arente esta$i#idade 8
2uramente estatFstica. resumindo Gue (oc* eista neste momento? - uma $oa
cance de continua r eistindo daGui a um segundo. Mas isso no 2assa de uma
2ossi$i#idade. Eiste um risco? 2eGueno mas rea#? de Gue (oc* deiar- de eistir
com2#etamente. Se ser(ir de conso#o? esc#areço Gue isso no se a2#ica s: a (oc*
" a2#ica"se  sua casa?  sua cidade? ao seu 2aFs? ao seu mundo... at8 mesmo a
todo o uni(erso.
Em Gua#Guer dado momento? 8 2ro(-(e# Gue o uni(erso continue a eistir?
em$ora no seJa uma certe5a.
EnGuanto os cientistas ainda se recu2era(am do coGue 2ro(ocado 2or
essas desco$ertas? a mec4nica Gu4ntica 2retendia a5er outra sur2resa= o
2rincF2io da incerte5a de Heisen$erg? $aseado na desco$erta de Gue se

)1
2oderia medir a (e#ocidade de uma 2artFcu#a ou a sua 2osiço ? mas no as duas
coisas ao mesmo tem2o. Desco$ riu"se Gue a ra5o disso era to ant-stica
Guanto Gua#Guer coisa Gue LeQis Carro## J- tena escrito. Era o ato de o$ser(aço
Gue distorcia as coisas. O sim2#es ato de o$ser(ar uma 2artFcu#a in#uencia(a o
seu com2ortamento. ortanto? uma interaço menta# 2ode? no nF(e# mais
undamenta#? transormar a nature5a da rea#idade. A conc#uso 8 ine(it-(e#. A
ci*ncia demonstrou o Gue o >udismo sem2re airmou= n:s (i(emos num mundo
de (aya? ou i#uso.
ara ser mais es2ecFico? (i(emos numa orma"2ensamento.
O Gue eiste 2or tr-s da orma"2ensamento\ Ao #ongo dos s8cu#os? mFsticos
e m8diuns J- deiaram re#atos intrigantes de uma estrutura energ8tica 2or tr-s da
a2ar*ncia conecida da mat8riaK e em$ora e#a no seJa a rea#idade su2rema mais
do Gue a i#uso da 2r:2ria mat8ria? 2arece de ato re2resentar uma 2erce2ço
mais 2rounda da maneira como as coisas rea#mente so. Com um 2ouco de
esorço e muita 2r-tica? (oc* 2ode (i(enciar 2or si mesmo essa 2rounda
2erce2ço.
Encontre um es2aço tranGi# o e acenda uma (e#a. Sente"se conorta"
(e#ment e e ie o o#ar na cama da (e#a. Agora? #entame nte? cerre as 2-# 2e$ras
at8 Gue se tornem duas endas. Em a#gum 2onto do 2rocesso? (oc* desco$rir-
Gue est- o#ando 2ara inFssimos raios de #u5 Gue irradiam da cama da (e#a. Se
a$rir um 2ouco os o#os? esses raios desa2arecero. Deie os o#os
semicerrados e os raios (o#taro a a2arecer.
At8 aGui no eiste nada de 2aranorma# ou mFstico nessa 2erce2ço. O Gue
(oc* (iu oi o re#eo :tico Gue sem2re ocorrer- Guando o#ar 2ara a #u5 com os
o#os semicerrados. >rinGue com os raios 2or a#guns minutos? a$rindo e ecando
os o#os? e os (er- a2arecendo e desa2arecendo. De2ois? Guando esti(er $em
ami#iari5ado com esse enZmeno? ece os o#os com2#etamente e tente imaginar
o Gue aca$ou de (er. Menta#i5e os raios com o o#o da mente e de2ois entrea$ra"
os no(amente 2ara com2arar a sua (isua#i5aço com a sua onte.
Agora saia ao ar #i(re e 2rocure a#gumas 2#antas " -r(ores? ar$ustos? moitas?
#ores. EnGuanto as eamina? (isua#i5e com irme5a os raios de #u5 Gue (iu na
(e#a? como se esti(essem emanando das 2#antas. Se i5er isso corretamente?
desco$rir- Gue est- imaginando uma rede de energia #uminosa Gue se #iga a
todas as outras estruturas (i(as. Poc* 2ode at8 2erce$er Gue essa rede se
estende aos animais tam$8m " o(e#as? (acas? animais dom8sticos e at8 seres
umanos 6inc#usi(e (oc*7.
Esse 8 um eercFcio sim2#es e -ci# Gue (a#e a 2ena 2raticar com reGu*ncia?
2ois e#e treina a sua mente de uma no(a maneira. Com 2r-tica e 2erse(erança?
(ai aca$ar ocorrendo um esta#o na sua mente e (oc* no (ai mais

)9
imaginar as estruturas energ8ticas? mas (*"#as de (erdade. Em outras 2a#a(ras?
(oc* aca$a se 2ermitindo uma e2eri*ncia 2essoa# de um nF(e# mais 2roundo
de rea#idade.
Mas uma das maiores dece2ç<es da 2r-tica esot8rica 8 desco$rir Gue o
ato de sermos n:s os criadores da nossa rea#idade no nos d- 2oder 2ara
mud-"#a 2ermanentem ente. A2 esar de todos os #i(ros de Fsica Gue (oc* #eu?
a2esar de todas as o$ras mFsticas Gue estudou? o mundo insiste em continuar
s:#ido. Na teoria? (oc* de(eria ser ca2a5 de construir a sua 2r:ima casa
a2enas 2ensando na eist*ncia de#a. Na 2r-tica? (oc* ainda tem de assentar os
tiJo#os como todo mundo.
O Gue #e conere essa a2ar*ncia contFnua de so#ide5\ A res2osta 2arece
ser o consenso. O mundo 8 o Gue a maioria dos seus a$itantes concorda Gue
e#e seJa. A (iso consensua# nos 8 ensinada desde a mais tenra idade
" os $e$*s so #it era#mente trein ados 2ara (er o am$ iente em Gue (i(e m de uma
determinada maneira? (iso esta reorçada ao #ongo da sua (ida inteira. E os
mecanismos Gue mant*m a i#uso #ogo so inconsc ienti5ados. Ante s Gue se d*
conta? (oc* oi a2risionado num sono Gue durar- at8 o dia em Gue morrer.
Mesmo assim? a desco$erta de Gue o mundo 8 um estado onFrico 2ode ser
;ti#. E#a indica Gue? no seu nF(e# mais undamenta#? o uni(erso no o$edece s
#eis da Fsica raciona# " como os 2r:2rios Fsicos agora desco$riram.
E#e o$edece s #eis da 2sico#ogia.

,/
#erbie discorre
H- s8cu#os? a erramenta cientFica mais coerente e
sobre/ a "istória
2oderosa 2ara a e2#oraço da rea#idade 8 a mate"
de Pitd goras2 a
m-tica. oucos cientistas " e um n;mero ainda menor
<scola de
de ocu#tistas " sa$em Gue e#a oi um dia uma arte
Mistérios
esot8rica guardada a sete ca(es.
Pitagórica2 o
At8 o s8cu#o PI a.C.? a matem-tica 6at8 onde
n;(ero co(o
sa$emos7 s: era usada 2ara contar e ca#cu#ar. Em$ora
c"a'e ara o
muitos dos c-#cu#os ossem etrema mente com2#eos "
es0rito e ara os os egF2cios e os $a$i#Znios? em 2articu#ar? tinam
deuses2 a srce(
sistemas soisticados de contagem e eram ca2a5es de
dos n;(eros2 a
a5er c-#cu#os im2ressionantes de engenaria " todo o
srce( do zero2
(asto ediFcio da matem-tica como a com2reendemos
n;(eros
oJe sim2#esmente no eistia.
i(aginBrios2 a
it-goras de Samos mudou tudo isso.
(agia astral e o
O nome it-goras 8 conecido 2or Gua#Guer
f0sico2 co(o a
estudante graças ao seu amoso teorema geom8trico
(ate(Btica
segundo o Gua# o Guadrado da i2otenusa de um
funda(enta a
tri4ngu#o ret4ngu# o 8 igua#  soma dos Guadrados dos
catetos. Mas 2oucos sa$em Gue o it-goras ist:rico
era um i#:soo ocu#tista cuJas 2esGuisas #e granJearam
um 2roundo entendimento da nature5a da rea#idade.

,!
@uando Jo(em? it-gor as 2assou (inte anos (iaJando 2e#o mundo todo em
$usca do conecimento ocu#to. Em$ora aJa #endas de Gue e#e tena (iaJado 2ara
terras distant es como a Fndia e a >retana? e#e se interessa(a 2articu #armente
2e#os m8todos e instrumentos matem-ticos dos antigos egF2cios? Gue? segundo
se su2<e? a5iam 2arte de uma sa$edoria iniciat:ria antedi#u(iana. A a2#icaço
2r-tica dessa sa$edoria era ao mesmo tem2o :$(ia e assom$rosa. Os tem2#os e
2ir4mides egF2cios eram o$Jetos de in(eJa do mundo antigo? mas o tra$a#o era
eito com a aJuda de :rmu#as transmitidas de geraço em geraço desde a mais
remota antiguidade? sem Gue ossem rea#mente com2reendidas. &
Essas antigas
t8cnicas eram usadas como receitas. Eram seguidas. Da(am resu#tado. Mas
ningu8m sa$ia 2or Gu*. No se com2reendiam os re#acionamentos entre os
n;meros e os 2adr<es Gue orma(am.
it-goras co#etou todas as inormaç<es 2ossF(eis? de2ois na(egou de (o#ta
2ara casa? na i#a de Samos? no mar Egeu? com a intenço de undar uma Esco#a
de Mist8rios dedicada  2esGuisa das :rmu#as Gue co#etara. Mas? ao cegar em
Samos? desco$riu Gue um no(o regente? o#Fcrates? a(ia transormado a cu#tura
#i$era# da i#a numa into#erante tirania.
o#Fcrates? na (erdade? con(idou it-goras? Gue na 82oca J- era um i#:soo
de renome? 2ara a5er 2arte da corte im2eria#? mas it-goras recusou a oerta?
2or no su2ortar a tirania de o#Fcrates e? em (e5 disso? ugiu 2ara uma ca(erna.
E#e tomou um discF2u#o e aca$ou undando o SemicFrcu#o de it-goras? a esco#a

com
O Gue o#Fcrates
tirano sem2re sonara? mas oio ing*nuo
reagiu como 2re(isto ae 2onto de 2regar
it-goras uma reorma
oi orçado socia#.
a ugir 2ara
Crotona? cidade do su# da It-#ia Gue? na 82oca? 2ertencia  Br8cia. A#i e#e atraiu a
atenço de Mi#:? o omem mais a$astado da cidade. Com a aJuda de#e? it-goras
undou a raternidade itag:rica? uma 2oderosa esco#a esot8rica com seiscentos
seguidores? Gue #e(a(a a matem-tica to a s8rio Gue um dos seus mem$ros
cegou a ser condenado  morte 2or desco$rir os n;meros irracionais.
A raternidade itag:rica acredita(a Gue o estudo dos n;meros era a ca(e
de segredos es2irituais e #e(aria o omem a se a2roimar dos deuses. E#es se
interessa(am? 2articu#armente? 2e#o estudo dos n;meros 2ereitos? isto 8?
n;meros iguais  soma de seus di(isores. 0 O n;mero & 8 2ereito 2or

=% A e0ist ncia dessas ! Lrmulas e o mist rio acerca de c omo elas !oram dese nvolvidas 4 por s i sL4
um est udo !asc inant e4 mas n(o !aJ part e do esco po dest e livro% +eit ores intere ssad os podem

consultar a trilo?ia de &er2ie 'rennan4Martian =enesis, !"e &tlantis <nig(a e !"e Secret #isto ry of
&ncie nt <gyt 5+ondres) Piat#us 'oo#s e Nova :or#) Dell 'oo#s9%
% Se um nmer o pode ser div idido por out ro sem ue so2r e rest o4 o se?undo nme ro  co nec ido
como divisor%

,%
Gue a soma dos seus di(isores " !? % e ' " resu#ta ne#e mesmo. O n;mero %1 8
2ereito 2e#a mesma ra5 o= a soma dos seus di(isores " !? %? )? 0 e !) " 8 igua# a
e#e.
O 2r:2rio it-goras (eio a 2erce$er Gue a(ia uma re#aç o entre os
n;meros e a nature5a. Os enZmenos naturais so go(ernados 2or #eis Gue
2odem ser descritas 2or meio de :rmu#as matem-ti cas. Um dos eem2#os mais
marcantes disso 8 a maneira como a armonia entre os n;meros se re#ete na
armonia musica#.
4m$#ico re#ata Gue it-goras 2assa(a 2erto de uma orJa de erreiro Guando
(-rios marte#os go#2eando a $igorna camaram a sua atenço. E#e notou Gue
todos 2rodu5iam sons armoniosos? menos um. Correu? ento? 2ara dentro da
oicina e eaminou os marte#os? 2esando cada um de#es. Isso o #e(ou 
desco$erta de Gue os marte#os armonioso s tinam 2esos 2ro2orciona is. O Gue
2rodu5ia o som discordante era aGue#e cuJo 2eso no esta$e#ecia uma ra5o
sim2#es com o 2eso de cada um dos outros.
Seguindo essa mesma i2:tes e? it-goras continuou a eaminar a re#aço
entre o com2rimento das cordas de uma #ira grega e as notas Gue e#a 2rodu5ia.
Mais uma (e5 constatou Gue o n;mero determina(a a armonia. oi essa
desco$erta Gue #ançou os a#icerces da matem-tica como $ase da ci*ncia
moderna. HoJe? seus c-#cu#os e :rmu#as undamentam a Fsica? a GuFmica? grande
2arte da $io#ogia e uma s8rie de outras coisas. Sem e#es? a engenaria seria

im2ossF(e#
or8m?e ocom
mundo em Gue
eceço de (i(emos?
sistemas um #ugarcomo
sim2#es muitoadierente.
numero#ogia e a gema tria
ca$a#Fstica? Guase toda a matem-tica oi re#egada ao esGuecimento 2e#a
comunidade ocu#tista. Isso 8 #ament-(e#? 2ois - indicaç<es de Gue a matem-tica
2ode ser uti#i5ada 2ara undamentar certas doutrinas ocu#tas com tanta 2reciso
Guanto o a5 com as desco$ertas cientFicas. Ironicamente? essa desco$erta oi
eita 2or um Jo(em Fsico com intere sse em esoterismo. ara entender seu
raciocFnio? 8 2reciso um conecimento $-sico de matem-tica? mas e#i5mente isso
2ode ser conseguido sem a necessidade de um esorço erc;#eo ou do t8dio
esmagador dos $ancos de esco#a.
recisamos começar com a mais sim2#es de todas as ormas matem-ticas "
os n;meros naturais? Gue 2oderiam muito $em ser camados 6e muitas (e5es
so7 de n;meros de contar? 2ois essa 8 a sua unço $-sica. Esses n;meros?
desen(o#(idos nos 2rim:rdios da ist:ria Guase certamente com 2ro2:sitos
comerciais? 2ermitem Gue (oc* descu$ra as muitas coisas Gue tem de2ois Gue as
suas circunst4ncias se modiicam.
Imagine Gue (oc* seJa um 2o$re 2astor 2a#estino? em a#guma 82oca em
torno de !,// a.C. O seu re$ano tem a2enas de5 o(e#as. Entor2ecid o 2e#o
5um$ido dos insetos e o ca#or do (ero? (oc* coci#a so$ o so# do meio"

,'
dia enGuanto Guatro das suas o(e#as se aastam do re$ano. @uando acorda?
(oc* 2erce$e imediatamente Gue a#gumas se etra(iaram? mas Guantas\
e#i5mente? o seu conecimento dos n;meros naturais 2ode aJud-"#o. 3udo o
Gue (oc* 2recisa a5er 8 contar as o(e#as restantes 6seis7 e uma sim2#es
su$traço re(e#a Gue (oc* 2recisa sair no enca#ço de Guatro.
Os n;meros naturais tam$8m so etremamente ;teis Guando (oc* (ai ao
mercado. Se tudo (ai $em e (oc* com2ra mais duas o(e#as 2ara o seu
re$ano? com uma adiço desco$re Gue agora tem do5e. Penda cinco e (oc*
ter- sete... mas agora (oc* tam$8m tem cinco moedas de 2rata no $o#so.
Os n;meros naturais começam a 2artir do um e se 2erdem no ori5onte= !?
%? '? )? ,? &... teoricamente? no eiste im 2ara os n;meros naturais? 2ois? no
im2orta Guanto seJa grande a soma Gue re2resentam? sem2re 8 2ossF(e#
adicionar mais um. E#es se sucedem ininitamente.
Mas o Gue acontece se (oc* (ender todas as o(e#as\
At8 mesmo na >a$i#Znia do terceiro mi#*nio antes de Cristo? 2erce$ia" se
Gue seria ;ti#? na matem-tica? um sFm$o#o Gue re2resentasse o estado de tota#
a#ta de o(e#as. Assim nasceu o n;mero 5ero? 2ara mostrar Guando no a(ia
nada de a#guma coisa . O 5ero mostra(a a tota# aus*ncia de o(e#as " ou de
Gua#Guer outra coisa. Re2resenta(a um es2aço (a5io.
Esse es2aço (a5io re(e#ou"se muito ;ti# em certos sistemas matem-ticos
6como o nosso7? em Gue a 2osiço de um n;mero muda o seu (a#or. D* uma

o#ada na ta$e#a a seguir=


,
,!
,!!
,.!!!

Cada um dos n;meros a2resenta um ,? mas o (a#or desse n;mero muda


de2endendo da #ina em Gue e#e est-. Na segunda #ina? e#e tem um (a#or de5
(e5es maior do Gue na 2rimeira. Na ;#tima #ina? seu (a#or 8 mi# (e5es maior.
Mas o Gue aconteceria se os n;meros Gue (oc* esti(esse conta ndo no
conti(essem nenum n;mero ! ou nenum outro n;mero natura #\ Com (oc*
2oderia di5er Gue os (a#ores dos cincos eram dierentes\ A res2osta 8 inserir
um 5ero no #ugar de cada n;mero.

,/
,//
,.///

,)
Nesse conteto? o 5ero no 8 um n;mero? mas a a#ta de um n;mero.
P-rios i#:soos da antiga Br8cia Gueriam Gue as coisas continuassem assim.
Arist:te#es at8 argumentou Gue o 5ero de(eria ser sim2#esmente ec#uFdo. E#e
notou Gue? se o 5ero osse tratado como um n;mero 6em (e5 da a#ta de um
n;mero7? e#e 2ertur$aria toda a ordem natura#. 3ente di(idir a#go 2or 5ero e (oc*
o$t8m um resu#tado incom2reensF(e#.
Mas o 5ero so$re(i(eu a esse 2restigioso ataGue e? a#i 2e#o s8cu#o PI d .C.?
os matem-ticos indus o aceitaram como um n;mero e arcaram com as
conseG*ncia s. Cem anos de2ois? o s-$io >ramagu2ta o$ser( ou Gue a di(iso
2or 5ero era uma deiniço $em ra5o-(e# de ininito. ortanto? os n;meros
naturais deiaram de começar 2e#o !? como nos (e#os tem2os? e 2assaram a
começar 2e#o /. A 2rogresso rumo ao ininito começa= /?!? %?
'? )? ,... e assim indeinida mente.
No mundo antigo? 2arecia estrano e antinatura# tentar su$trair seis maçs
de Guatro " Gua#Guer to#o 2odia (er Gue isso no era 2ossF(e#. Mas os
mercadores da Idade M8dia tinam um res2eito muito saud-(e# 2e#os d8$itos.
E#es sa$iam o Gue signiica(a um c#iente di5er? Cenda-(e seis e3as de boa
seda. Pagarei >uatro delas agora e fico de'endo duas. oram transaç<es como
essa Gue deram srcem ao conceito de n;meros negati(os. E#as 2oderiam ser
registrad as da seguinte maneira= ) " & b "%. O n;mero ina# mostra o Guanto #e
de(em.
Os n;meros negati(os 2odem no ter uma ana#ogia Fsica como t*m os
n;meros 2ositi(os? mas e#es ainda t*m uma re#aço e(idente com o mundo rea#.
HoJe em dia? a maioria das crianças de esco#a sa$e instinti(amente Gue? se
(oc* su$trair cinco de tr*s? o resu#tado 8 dois menos Gue 5ero? ou "%. ortanto?
e#as no t*m muita diicu#dade com a seguinte s8rie de n;meros naturais=

..." 4? " 3?" 2?" 1? 0? 1? 2? 3? 4...

>asta uma o#ada 2ara 2erce$er Gue a matri5 se estende ininitamente de


am$os os #ados.
Os n;meros negati(os conerem uma certa a$straço  matem-tica? mas
s: at8 certo 2onto. Como #ogo (eremos? o Gue acontece em seguida 8 um
2asso de imensa im2ort4ncia tanto 2ara a ci*ncia como 2ara o ocu#tismo.
3odos os n;meros naturais? negati(os e 2ositi(os? 2odem ser mu#ti2#icados
de acordo com certas regras matem-ticas. Essas regras? como (oc*

2ro(a(e#mente a2rendeu na esco#a? so as seguintes=


!. Um n;mer o 2ositi (o mu#ti2#i cado 2or outro n;mero 2o siti(o dar - sem2re
um resu#tado 2ositi(o.
%. Um n;mero 2os iti(o mu #ti2#icado 2or um n;mero negati(o dar- sem2re
um resu#tado negati(o.
'. Um n;m ero neg ati(o mu#ti2 #icado 2or um n;me ro nega ti(o da r- sem2r e
um resu#tado 2ositi(o.

As regras uncionam? mas tam$8m nos #e(am 2ara um territ:rio ine "
2#orado. O 2rimeiro 2asso 8 sim2#es e direto. ergun te"se Gue n;mero ? mu#"
ti2#icado 2or e#e mesmo? resu#tar- no n;mero ). Mesmo Gue (oc* seJa to ruim
em matem-tica Guanto eu? a res2osta 6%7 #e ocorrer- instantaneamente. Uma
(e5 Gue a res2osta 2rocurada 8 a$so#utamente eGui(a#ente a desco$rir a rai5
Guadrada de )? (oc* 2ode di5er Gue a rai5 Guadrada de ) 8 %.
At8 aGui? tudo $em. Mas se (oc* o$ser(ar a regra n;mero '? acima? #ogo
desco$rir- Gue a rai5 Guadrada de ) tam$8m 2ode ser "%. Se mu#ti2#icar "% 2or "%?
o resu#tado no(amente ser- ). Aina# ? um n;mero negati(o mu#ti2#icado 2or outro
negati(o sem2re resu#tar- num 2ositi(o? 2ois os sinais de menos cance#am um ao
outro.
Nenuma diicu#dade ainda. Nem 8 2reciso di5er Gue (oc* no 2ode ter
duas res2ostas eatas 2ara a mesma 2ergunta. Os matem-ticos re2resentam os
as2ectos 2ositi(o e negati(o das raF5es Guadradas escre(endo P ) b 
%? outra mane ira de di5er Gue a rai5 Guadra da de ) 8 igua# a % ou " %.
As coisas começam a se com2#icar Guando (oc* se 2ergunta Gua# 8 a rai5
Guadrada de ").
X c#aro Gue a res2osta no 8 %. - (imos Gue % 8 uma das raF5es Guadra"
das de ). Mas tam$8m no 8 "%? 2ois "% mu#ti2#icado 2or e#e mesmo dar-? como
Gua#Guer outro n;mero negati(o? um resu#tado 2ositi(o. Agora (oc* 2ode se
sentir tentado a di5er Gue "% mu#ti2#icado 2or % dar- ") 6o Gue est- certo7? mas
isso ainda no reso#(e o 2ro$#ema da rai5 Guadrada. ara encontrar uma rai5
Guadrada? (oc* 2recisa desco$rir um n;mero Gue? mu#ti2#icado 2or e#e mesmo?
resu#ta no n;mero Gue (oc* est- $uscandoK "% no 8 o mesmo Gue % 6caso
contr-rio? eu 2oderia 2agar todas as minas dF(idas sim2#esmente contraindo"
as7.
Ento? como (oc* ca#cu#a a rai5 Guadrada de ")\ A res2osta 2arece (ir
direto de A#ice no aFs das Mara(i#as. Poc* sim2#esmente imagina um n;mero
Gue? mu#ti2#icado 2or e#e mesmo? dar- "). E 2ara Gue as 2essoas no o
conundam com um n;mero rea#? (oc* co#oca a #etra i 6de imagin-ria7 de2ois
de#e.
Isso se 2arece tanto com a#guma coisa Gue a Raina Perme#a tena dito a
A#ice Gue eu 2reciso #e assegurar de Gue se trata de um m8todo ma

,&
tem-tico 2ereitamente (-#ido. O mais undamenta# de todos os n;meros
imagin-rios 8 a rai5 Guadr ada de "!? escrito 2e#a 2rimeira (e5 sim2#es mente
como i= O "! b i. Isso signiica Gue a rai5 Guadrada de "! 8 um n;mero
imagin-rio Gue eu (ou re2resentar com a #etra i. Mas ento os matem-t icos
ra2idamente 2erce$eram Gue at8 um n;mero imagin-rio 2oderia ser 2ositi(o ou
negati(o? 2or isso e#es e#a$oraram uma eGuaço5in a mais ea ta= O "! b i? Gue
signiica Gue a rai5 Guadrada de "! 8 a orma 2ositi(a ou negati(a do n;mero Gue
eu (ou imaginar Gue seJa a rai5 Guadrada de "! e re2resentar com a #etra i.
Em$ora? 2osto desse modo? 2ossa no 2arecer Gue os matem-ticos te"
nam eito grandes 2rogres sos? a e2eri*ncia mostrou Gue e#es deram na
(erdade um 2asso gigantesco. Se a rai5 Guadrada de " ! 8 i? ento? o$(iamente?
a rai5 Guadrada de ") 8 %i. A 2artir daF (oc* 2ode desen(o#(er s8ries inteiras de
n;meros imagin-rios Gue t*m re#aç<es matem-ticas (-#idas entre si. Na
(erdade? (oc* 2ode re#acionar Gua#Guer n;mero natura# com o seu eGui(a#ente
imagin-rio. Em (e5 da conecida e2resso #inear de n;meros naturais=

...")? "'?"%?"!?/? !?%?'? )...?

(oc* 2ode desen(o#(er este ti2o de diagrama=

")i

"'i
"%i
"#i
... ")? "'? "%? "!? /? !? %? '? ) ...
)i
'i
%i
 #i

A2esar dos diagramas? 2arece :$(io Gue os n;meros imagin-rios no t*m
eGui(a#ente no mundo rea#. O n;mero %i no re2resenta um 2ar de o(e#as? nem
uma 2are#a de ais<es nem Gua#Guer outra coisa Gue (oc* 2oderia encontrar
numa caminada em meio  #oresta. E#e tam2ouco re2resenta as o(e#as Gue?
2or assim di5er? estariam a#tando se tir-ssemos Guatro das duas srcinais. Nem
mesmo "%i re2resentaria essas o(e#as Gue a#tam. Os n;meros imagin-rios no

re2resent am nada reconecF (e#. E#es sim2#es

,0
mente eistem como um constructo da mente umana Gue se srcina de uma
mani2u#aç o de conceitos matem-ti cos Gue de ato se re#acionam com o mundo
rea#.
E? no entanto " e 8 aGui Gue a rea#idade mais uma (e5 desa2arece 2e#a
toca do coe#o (oc* 2ode usar os n;meros imagin-rios 2ara a5er c-#cu#os Gue
2re(eem o resu#tado de e(entos Fsicos. E o Gue 8 2ior? (oc* 2ode com$in-"#os
com n;meros naturais Guase de Gua#Guer maneira Gue mais #e agradar e os
seus c-#cu#os ainda daro resu#tados Fsicos.
A ra5o 2or Gue isso acontece 8 um com2#eto mist8rio no 2aradigma
cientFico corrente. Matem-ticos? cientistas e? o mais im2ortante? engeneiros
sa$em Gue os n;meros imagin-rios rea#mente uncionam? mas no a5em ideia
de como isso acontece.
O estudante de Fsica ames >ecrais? de Tinni2eg? no Canad-? o$ser(ou
Gue eiste um as2ecto da teoria esot8rica Gue su2re 2ereitamen te essa #acuna.
E#e re#aciona os n;meros imagin-rios  magia astra#.
A magia astra# 8 um conJunto de t8cnicas srcin-rio dos 2ri m:rdios da 2r8"
ist:ria e Gue en(o#(e mani2u#aço da imaginaço umana numa tentati(a de
gerar resu#tados no 2#ano Fsico. Este #i(ro ana#isa as energias astrais muito
mais a undo nos ca2Ftu#os seguintes? mas 2or ora $asta di5er Gue os magos "
desde ams 2rimiti(os at8 os 2raticantes modernos da 3radiço Esot8rica
Ocidenta# " notaram em2iricamente Gue t8cnicas Gue uti#i5am a imaginaço?

GuandoEma2#icadas do da
seu estudo modo a2ro2riado?
Fsica? >ecraisrea#mente 2arecemosuncionar.
(eio a conecer n;meros imagi"
n-rios. E#e 2rimeiro o$ser(ou Gue esses n;meros no eistiam na rea#idade
" isto 8? em tr*s dime ns<es "? mas? Guan do a2#ic ados da mane ira a2ro 2riada ?
2e#o menos na mec4nica Gu4ntica e em outros cam2os da Fsica? os com"
2onentes imagin-r ios redu5iam"se a 5ero e a res2osta se torna(a rea#. Os
n;meros imagin-rios so? 2or eem2#o ? uti#i5ados na mec4nica Gu4ntic a e
tam$8m na teoria da re#ati(idade es2ecia#? nas Guais entram nas transormaç<es
de Lorent5? Gue tradu5em re#aç<es entre (a#ores de grande5as Fsicas 62osiço?
(e#ocidade? tem2o? (o(entu( e energia7 eisten tes entre reerenciais em
mo(imento re#ati(o. O estudo 2ara#e#o Gue >ecrais a5ia da 2r-tica esot8rica
#e(ou"o a ormu#ar uma no(a 2ergunta= %sso n)o le(bra co(o funciona a (agia
astralD
@uanto mais e#e 2ensa(a a res2eito disso? mas :$(io esse 2ara#e#o se
torna(a. Na magia? o resu#tado deseJado 8 (isua#i5ado 2or meio de um sim"
$o#ismo re#e(ante 2ara 2rodu5ir resu#tados o$ser(-(ei s. Na -#ge$ra com2#ea? o
matem-tico era a2resentado a um 2ro$#ema Gue desaia(a a matem-tica
regu#ar. ara reso#(*"#o? e#e deiniu um sistema imagin-rio de n;meros. De

,1
2osse desse sistema num8rico imagin-rio 6astra#\7 ? e#e 2odia enrentar o
2ro$#ema e cegar a um resu#tado Gue concordasse com (a#ores e2erimentais.
Mas? se os n;meros uti#i5ado s tecnicamente s: eistem nos recZnditos da mente
umana? isso no signiica Gue se trata de um 2rocesso m-gico\
Os magos acariam diFci# discordar. arece Gue ames >ecrais des"
co$riu uma o2eraço m-gica ocu#ta no sistema $-sico sustentado 2or toda a
ci*ncia ana#Ftica . O seu 2rimeiro tra$a#o 2u$#icado so$re o assunto est- inc#uFdo
no a2*ndice > deste #i(ro.

,9
Her$ie discorre ara muitos de n:s? as desco$ertas da Fsica e os
so$re= o 2ro$#ema (is# um$res intu iti( os dos mFst icos 2arecem muito
com as ormas" distante s. odemos aceitar? na teoria? Gue o mundo
2ensamentoK uma 8 uma orma"2ensamento? mas esse conecimento
arte antigaK no 2arece mudar nada Guando estamos correndo
2rocurando -gua 2ara 2egar um Zni$us.
com uma (arina Isso acontece? em 2arte? 2orGue estamos a"
de ra$domanteK o mi#iari5 ados demais com as ormas" 2ensame nto "

Gue a (arina n:s as criamos na nossa ca$eça o tem2o todo? no


detectaK 8\ " e e#as no t*m nenuma das caracterFs ticas do
2rocurando mundo eterior. EnGuanto o mundo 8 su$stancia#?
antasmas com as ormas"2ensamento so ne$u#osas. EnGuanto o
uma (arinaK como mundo 8 (i(ido? as nossas ormas"2ensamento so
a5er uma (arina (agas. EnGuanto o mundo 8 est-(e#? as nossas
e um 2*ndu#oK o ormas"2ensamento so ugidias. arece Guase im"
e2erimento 2ossF(e # acredit ar 62e#o menos instinti(ame nte7 Gue
suecoK os dois seJam essencia#mente a mesma coisa.
o rastreamento Se ao menos ou(esse um Jeito de mostrar
2sFGuico e as suas Gue uma orma"2ensamento " do ti2o Gue criamos
menta#mente " tem a#gum ti2o de rea#idade ora da
nossa ca$eça Se ao menos 2ud8ssemos mostrar
Gue a orma"2ensamento na nossa ca$eça

&/
rea#mente tem a#go em comum com o Gue ainda acreditamos ser o mundo rea#
O interessante 8 Gue eiste um Jeito de a5ermos Justamente isso.
Em !,,&? um tratado so$re mineraço " Ee re (etallica ? de Beorge >auer?
conecido como AgrF co#a " contina a 2rime ira reer*ncia registrada a uma
'irgula di'ina ? um a2are#o usado 2ara encontrar min8r io de 2rata. Esse tratado
mostra Gue a 'iigula era uma (arina de a(e#eira $iurcada. / Gue era descrito a#i
era uma (arina de ra$domancia.
A ra$domancia tem uma #inagem antiga. H- indicaç<es de Gue e#a 2ossa
ter sido usada na Br8cia e na Roma antigas? mas te(e (erdadeira 2roe"
min*ncia na Euro2a? durante a Idade M8dia. Desse continente? e#a 2arece ter se
es2a#ado 2e#a Árica e 2e#a Am8rica? 2or meio do 2rocesso de co#oni5aço.
HoJe trata"se de uma 2r-tica diundida no mundo todo.
Na sua orma mais $-sica? a (arina de ra$domante 8 uma t8cnica Gue
em2rega uma (arina $iurca da 2ara encont rar (eios d-gua su$terr 4neos. O
ra$domante segura a (arina " gera#mente de a(e#eira? sor(eira"$ra(a ou
sa#gueiro " 2e#as duas etremidades? 2uando"as 2ara ora de modo Gue a
(arina iGue num estado de de#icado eGui#F$rio. @uando o instrumento 2assa
2or uma nascente? a#go a5 com Gue e#a estremeça? se inc#ine 2ara $aio ou
2ara cima.
No se sa$e ainda o Gue 8 esse a#go. No 2assado ? os ra$doma ntes
airma(am Gue esta(am detectando um ti2o de radiaço. Os c8ticos contra"

argumentaram
domante $usca com a ideia raciona#?
inconscientemente e um geo#:gicos
indFcios tanto desdenosa?
naturais de
da Gue o ra$"de
2resença
-gua e a5 com Gue a (arina reaJa de acordo com e#es.
Nenuma e2#icaço 8 $oa de ato. Eiste a 2ossi$i#idade? 8 c#aro? de Gue
a -gua des2rende uma radiaço at8 oJe desconecida. Mas a (arina de
ra$domanci a 2arece 2ereitam ente ca2a5 de detectar metais? minerais? tesouros
enterrados? restos arGueo#:gicos e at8 cad-(eres. X diFci# acreditar Gue todas as
coisas 2rodu5am radiaç<es desconecidas. E Guais seriam os indFcios
geo#:gicos naturais da 2resença de um cad-(er\
O 2ro$#ema ica ainda mais com2#eo de(ido ao ato de Gue nem todos os
ra$domante s usam uma (arina $iurcada. A#gun s usam (arinas em ora de L?
outros usam um 2*ndu#o e a#guns 2oucos 2odem at8 2raticar essa arte com as
mos (a5ias estendidas. O Gue 8 mais misterioso ainda 8 Gue eiste uma 2ro(a
su$stancia# de Gue a ra$domancia 2ode uncionar tanto so$re um ma2a Guanto
so$re o terreno em si " um indFcio de Gue essa arte 2ode ser uma ca2acidade
2sFGuica.
or mais ne$u#osa Gue seJa a sua teoria? o ato 8 Gue a ra$domancia
unciona.

&!
P-rios anos atr-s? eu com2rei uma ca$ana ir#andesa muito (e#a e iso#ada
de tudo. Era to iso#ada de ato Gue no tina -gua encanada. oi necess-rio
ca(ar um 2oço.
Na Ir#anda " e su2ostamente em Gua#Guer #ugar " a esca(aço de um 2oço
8 eita 2or um construtor? Gue cega com uma $roGueadeira na caçam$a de uma
carreta. Mas antes de começar o tra$a#o? eiste um 2ro$#ema e(idente= onde
ca(ar\ M-Guinas com esse tamano custam uma ortuna e Guanto mais (oc* as
usa mais a#ta 8 a conta. iGue com e#a 2or tem2o demais e (oc* ter- de 2agar
um dineiro. ortanto? o truGue 8 ca(ar 2recisamente no 2onto em Gue eiste
-gua " e acertar da 2rimeira (e5.
Essa no 8 uma tarea -ci#. At8 ge:#ogos muito $em 2agos 2odem errar.
Mas o construtor encarregado de ca(ar o meu 2oço no se 2arecia nem um
2ouco com um ge:#ogo. E#e cegou na ca$ana com uma (arina eita de um
ga#o $iurcado Gue arrancou da se$e? caminou 2or todo o Jardim co$erto de
mato e disse? Ca(e aGui. E#e 2arou num 2onto em Gue a (arina de re2ente
começou a estremecer nas suas mos. E 2arecia sa$er eatamente o Gue
esta(a a#ando. 3odo o tra$a#o oi eito em menos de cinco minutos.
No inter(a#o entre o momento em Gue a m-Guina cegou e a esca(aço
2ro2riamente dita? eu rece$i a (isita de outro ra$domante? um Jo(em ing#*s Gue
2erce$era Gue irFamos ca(ar um 2oço. E#e usou (arinas de meta# em (e5 de
um ga#o $iurcado? mas conirmou Gue a(ia -gua no 2onto em Gue o

construtor
seria indicara. aAcrescentou
encontrada ainda a tr*s
a2roimadamente interessante
metros inormaço de Gue
e meio? mas e#a Gue
sugeriu
continu-ssemos 2erurando o so#o at8 cegarmos a uns (inte metros? onde
atingirFamos uma nascente de -gua 2ura Gue nunca secaria. A esca(aço
começou no dia seguinte e encontramo s -gua Guando a $roca J- tina esca(ado
uns cinc o metros? um 2ouco mais do Gue os tr*s 2re(istos. O construtor
aconse#ou"me a continuar? e aos (inte metros deu"se 2or satiseito ao encontrar
uma onte 2ermanente. Poc* tem uma #agoa aGui em$aio? e#e me disse.
iGuei to intrigado com todo o 2rocesso Gue Guestionei o construtor so$re
o uso Gue e#e a5ia das (arinas de ra$domancia. E#e era um omem 2r-tico?
Gue s: Gueria (er seu tra$a#o conc#uFdo. Disse"me Gue? de acordo com a sua
e2eri*ncia na Ir#anda e em outros 2aFses? a maioria dos esca(adores de 2oço
contrata(a ra$domantes? de 2reer*ncia ge:#ogos? em$ora a#guns de#es no
admitam.
A ra$domancia? no entanto? 8 um m8todo Gue 2ode ser usado no s: 2ara
#oca#i5ar (eios d-gua " ou metais? minerais? ruFnas arGueo#:gicas e cor2os?
como J- oi mencionado. A#g umas das coisas Gue e#a 2ode detectar so
rea#mente esGuisitas.

&%
Na 82oca em Gue eu ainda era socia#mente aceit-(e#? rece$i um con(ite
2ara Jantar na casa de uma erdeira do Buinness. Durante o Jantar? con(er"
samos so$re antasmas e? segundo a nossa anitri? di5iam Gue o seu caste#o
era assom$rado 2or uma ta# Senora Cin5enta. Ha(ia dois caçadores de
antasmas na ocasio? e um de#es se oereceu 2ara seguir o rastro da a2ariço
com a aJuda de um 2*ndu#o.
Um mordomo a2areceu com os materiais necess-rios numa $andeJa de
2rata e a con(idada? com o 2*ndu#o 2endendo da mo? começou a 2ercorrer os
corredores do caste#o. O resto de n:s a seguiu como uma i#eira de 2atos.
A mu#er aca$ou 2or 2arar num 2eGueno cZmodo. oi aGui Gue o
antasma oi (isto? disse e#a num tom coniante. A anitri? sur2resa? conirmou
Gue e#a esta(a certa.
or ser um mem$ro de #onga data da Societ+ o s+cica# Researc? eu
sa$ia Gue as 2ro(as da eist*ncia de antasmas eram Guase esmagadoras.
6Em$ora sa$er se e#es so ou no es2Fritos de 2essoas mortas seJa coisa $em
dierente.7 A#guns de#es 2arecem deiar (estFgios onde esti(eram. Um $om
n;mero de 2essoas 2arece ca2a5 de sentir essas 2istas como 2ontos ou -reas
rias em Gue sentem a#go antasmag:rico? t*m arre2ios ou uma sensaço de
desconorto . Com (arinas ou 2*ndu#os? at8 mesmo os (estFgios mais #e(es? Gue
de outro modo 2assariam des2erce$idos? 2odem ser detectados. Eu iGuei to
intrigado com os resu#tados da caçadora de antasmas Gue comecei a me

2erguntar se seria
or (o#ta 2ossF(e#
dessa 82oca?detectar
oi ao ar 2istas ainda mais de
um document-rio sutis.
3P $rit4ni co? $a seado
num e2erimento eito na 5ona rura# da Ing#aterra. O e2erimento era di(idido
em duas 2artes. Na 2rimeira? 2edia"se Gue um assistente atra(essasse uma
cam2ina i#uminada carregando com e#e um aco de #u5 e#8trica? com o Gua#
i#umina(a o co atr-s de#e. 6O e2erimento oi rea#i5ado em 2#ena #u5 do dia.7
3odos os (estFgios da sua 2assagem oram a2agados e um ra$domante rece$eu
o desaio de desco$rir a rota Gue o omem a(ia eito. Essa tarea e#e cum2riu
com aci#idade.
A segunda 2arte do e2erimento consistia em re2etir a 2rimeira 2arte? mas
com uma im2ortante dieren ça. O aco de #u5 Gue i#umin a(a a c#areira era
co#ocado? ainda #igado? dentro de uma caia  2ro(a de #u5. / ra$domant e mais
uma (e5 oi con(id ado a desco$rir o camino 2ercor rido. O comen tarista do
document-rio assegurou aos te#es2ectadores Gue o e2erimento tina sido
re2etido (-rias (e5es e o resu#tado ora o mesmo. Seguiu"se ento uma #onga
discusso so$re se a #u5 deia(a rastros e a#guns comen t-rios so$re a
2ossi$i#idade de os ra$domantes reagirem a :tons dis2ersos.
A coisa toda me 2areceu um :timo eem2#o de como su2osiç<es in"
conscientes 2odem s (e5es arruinar um 2rocedimento e2erimenta#. Nes

&'
se caso? a su2osiço era de Gue? uma (e5 Gue o assistente carregara o aco
de #u5? o ra$domante tina rastreado os (estFgios deiados 2e#as ondas #u"
minosas. Essa su2osiço se mante(e na segunda 2arte da e2eri*ncia? Gue
62e#o menos 2ara mim7 mostrou conc#usi(amente Gue no era a #u5 Gue e#e
esta(a detectando. No entanto? icou c#aro Gue e#e esta(a detectando a#guma
coisa. A ;nica Guesto era sa$er o Gu*.
Entre as muitas 2ossi$i#idades? ocorreu"me Gue um omem Gue acredite
estar deiando um rastro de #u5 2recisa estar concentrado no Gue a5. Se
esta(a? 2oderia acontecer de o ra$domante ter detectado? no o rastro de #u5?
mas a orma"2ensamento\ Essa ideia tra5  $ai#a outra Guesto= Seria 2ossF(e#
Gue o ra$domante detectasse antes mesmo a orma"2ensamento\ Eu decidi
rea#i5ar um e2erimento " Gue? es2ero? (oc* se d* o tra$a#o de re2etir. ara
a5*"#o? (oc* 2recisa sa$er um 2ouco mais so$re o eGui2amento usado na
ra$domancia.

Fi?ura =-/) arina em Forma de +

Em$ora a (arina $iurcada seJa tradiciona#? as (arinas em orma de L ou


o 2*ndu#o so muito mais -ceis de usar. Se no sa$e onde com2rar uma? (oc*
2ode a5er um 2ar de#as muito aci#mente usando um ca$ide met-#ico 6os
ca$ides Gue costumam (ir da #a(anderia ser(em7. >asta do$r-"#os em orma de
L? usando um a#icate 2ara cortar as etremidad es. Segure uma (arina em cada
mo rouamente? de modo Gue iGuem 2ara#e#as uma  outra? como mostra a
igura &" !. De2ois camine #entame nte 2e#a -rea Gue (oc* Guer rastrear.
@uando 2assar so$re um (eio d-gua? as (arinas (o se mo(imentar so5inas
2ara se cru5ar. 6Ou s (e5es 2ara se se2arar.7 Se esti(er 2rocurando um meta#
es2ecFico? segure uma 2eGuena amostra numa mo ou no $o#so enGuanto
2ratica a ra$domancia. O uso do 2*ndu#o reGuer um 2ouco mais de 2re2araço.
EnGuanto as (arinas so um instrumento com mi# e uma uti#idades? os
2*ndu#os t*m um uso mais es2ecFico. or essa ra5o? e#es 2recisam ser
sintoni5ados.

&)
oi um arGu e:#ogo $rit4ni co camado 3om Let$ridge Gue desco$r iu
como sintoni5 ar um 2*ndu#o. Na 82oca em Gue e#e se mudou 2ara De(on? em
!9,0? a maioria dos ra$domantes Gue usa(a 2*ndu#os 2reeria uti#i5ar um 2eso
$em 2esado e um io curto? 2ara Gue os seus instrumentos no (oassem com o
(ento. Let$ridge te(e a ideia de in(estigar se 2*ndu#os de dier entes
com2rimentos reagiriam de maneira dierente. ara testar a sua i2:tese? e#e
e5 um 2*ndu#o #ongo e amarrou o io num #-2is? 2ara Gue 2udesse (ariar o seu
com2rimento.
Poc* usa um 2*ndu#o de ra$doma ncia $a#ança ndo"o em arco? como
mostrado na igura &"%.

igura &"%= *ndu#o de Ra$domancia

De2ois Gue começar? o 2*ndu#o continuar- $a#ançando Guase indeini"


damente enGuanto (oc* camina de um #ugar 2ara o outro. Poc* sa$e Gue
conseguiu ca2tar a reaço 6como a (arina $iurcada se cur(ando ou as (a"
rinas met-#icas se cru5ando7 Guando? num determinado 2onto? o 2*ndu#o 2ara
de $a#ançar de um #ado 2ara o outro e começa a descre(er um cFrcu#o. 6igura
&"'.7

igura &"'= *ndu#o >a#ançando em CFrcu#o

&,
Como no caso das (arinas? esse mo(imento no 8 a#go Gue (oc* mesmo
aça com o 2*ndu#o. Na ra$domancia? o 2*ndu#o reage so5ino.
Let$ridge co#oco u um 2rato de 2rata no co e $a#ançou o 2*ndu#o so$re
e#e. Cuidadosamente? e#e (ariou o tamano do io at8 Gue o 2*ndu#o começou
su$itamente a 2rescre(er um cFrcu#o. E#e mediu o com2rimento do io 6,& cm7 e
conc#uiu Gue um 2*ndu#o de ,& cm de com2rimento esta(a sintoni5ado com o
com2rimento de onda da 2rata. De2ois de uma #onga s8rie de e2erimentos? e#e
desco$riu o com2rimento certo 2ara uma grande (ariedade de coisas= o co$re
tina um com2rimento de onda de 00 cmK a grama? )/ cmK as maçs? )& cmK e
assim 2or diante. E#e desco$riu at8 Gue era 2ossF(e# sintoni5ar o 2*ndu#o com
emoç<es a$stratas 6como a rai(a7 sim2#esmente (isua#i5ando"os c#aramente.
E#e e sua es2osa? Mina? 2ega(am 2edras e as atira(am contra uma 2arede. O
2*ndu#o 2oderia? ento? ser sintoni5ado 2ara detectar se a 2edra tina sido
atirada 2or um omem ou 2or uma mu#er.
Na 82oca em Gue os e2erimentos terminaram? 3om Let$ridge esta(a
con(encido de Gue i5era uma desco$erta undamenta# a res2eito da ra$do"
mancia com 2*ndu#os. E#e escre(eu (-rios #i(ros a res2eito do com2rimento
eato de (-rias su$st4ncias. Mas essas inormaç<es no sero a2resentadas
aGui. A desco$ erta de Let$ridge no era o Gue e#e 2ensa(a. Desco$riu"se Gue?
em$or a o com2rimento de certos 2*ndu#os aJudass e a #oca#i5ar dieren tes
o$Jetos? esses com2rimentos no (a#iam 2ara todas as 2essoas. ortanto?

em$ora um 2*ndu#o
necessariamente de ,& cm
detectaria detectasse
2rata 2rata
2ara (oc*. 2ara 3om
X 2reciso GueLet$ridge? e#e no
(oc* encontre o
com2rimento certo 2ara (oc*.
Em outras 2a#a(ras? (oc* tem de sintoni5ar o seu 2r:2rio 2*ndu#o.
@uando tudo esti(er 2ronto? 2ratiGue com a sua 2r:2ria (arina ou
2*ndu#o at8 adGuirir coniança a 2onto de detectar um o$Jeto como uma moeda
ou uma tige#a com -gua. Isso eito? 8 sina# de Gue est- 2ronto 2ara tentar o
e2erimento Gue eu i5. Na com2ania de um amigo ou? me#or ainda? de um
gru2o de amigos? (isua#i5e o item Gue (oc* gostaria de detecta r num
determinado #oca#. 6Mantena o (erdadeiro item ora do seu camino.7 De2ois
tente detect-"#o da maneira como e5 antes.
Poc* desco$rir-? como eu desco$ri? Gue Guando 2assa 2e#o 2onto onde os
seus amigos acam Gue esse item est-? a sua (arina ou 2*ndu#o mostrar- uma
reaço...  orma"2ensamento Gue e#es criaram.
O e2erimento Gue descre(i no 8 muito cientFico. A#gu8m 2ode a#egar
Gue? desde Gue sa$e onde os seus amigos esto (isua#i5ando o o$Jeto? (oc*
2ode inconscientemente in#uenciar o eGui2amento. Poc* 2ode? 8 c#aro? a5er o
e2erimento de modo Gue no sai$a onde os seus amigos (isua

&&
#i5aram o o$Jeto? no di5endo a e#es onde eatamente (isua#i5-"#o? mas seria at8
mais interessante tentar outro e2erimento.
Este se srcinou na Su8cia e oi rea#i5ado 2e#a 2rimeira (e5 " o$tendo um
sucesso dram-tico " 2or um 2eGueno gru2o de 2esGuisadores 2sFGuicos. Os
resu#tados oram 2osteriormente du2#icados 2or um gru2o 2arecido na Ir#anda.
O 2rocedimento 8 o seguinte=

!. Encontre um es2aço ao ar #i(re de a2roimadamente %,/ metros


Guadrados? Gue no gere nenum ti2o de reaço. Este e2erimento
no 2ode ser rea#i5ado com sucesso a 2ortas ecadas? 2ois ios
e#8tricos " Gue cercam a maioria dos 2r8dios " intererem nos
resu#tados.
%. MarGue um 2o nto no m eio de sse es 2aço G ue (oc * (ai ra strear com o
seu eGui2amento de ra$domante.
'. Use co mo a#(o u m 2eGue no o$Je to com o um ene ite ou uma e statueta.
). Se#ecione duas 2ess oas 2ar a condu5ir a 2rimeira 2ar te do e2eri"
mento. Essas duas 2essoas andaro 2e#o terreno so5inas? sem Gue
ningu8m as (eJa. Uma icar- 2arada no 2onto marcado? o$ser(ando?
enGuanto a outra esconder- o o$Jeto"a#( o em a#gum #ugar? nas
2roimidades.
,. Isso e ito? as du as 2ess oas de( em a#er tar os co #egas e sair de ce na.
&. Um ra$ domante do gru2o? tra $a#ando so5i no? sem ningu8m Gue o
o$ser(e? de(e caminar em cFrcu#o em (o#ta do 2onto marcado? onde
icou o o$ser(ador.
0. @uando o$ti (er uma re aço ra $dom4ntica 6o Gue de at o acont ecer-7?
o 2onto em Gue a reaço ocorreu de(er- ser marcado.
1. O ra$domante de(e ent o re2e tir o 2rocesso? 2rescre(endo ao ca"
minar desta (e5 um cFrcu#o maior.
9. Uma #in a traç ada? #i gando as tr*s mar cas? mo strar- a #oca# i5aço do
o$Jeto escondido.

Essa 8 a descriço do e2erimento na sua orma mais $-sica? mas e#e tem
muitas (ariaç<es em2o#gan tes. O gru2o sueco desco$riu Gue no 8 2reciso nem
mesmo esconder um o$Jeto de (erdade. Um ;nico o$ser(ad or em 28 no 2onto
marcado 2ode se#ecionar um a#(o ar$itr-rio " como o cam2an-rio de uma igreJa
ao #onge "? concentrar"se ne#e 2or um momento e de2ois sair da#i. O
ra$domante ainda assim 2oder- detectar o rastro 2sFGuico Gue o #e(ar- at8 o
a#(o.

&0
E o Gue era mais estrano ainda= Guando o o$Jeto rea# oi usado? o o$"
ser(ador no 2recisa(a sa$er onde e#e ora escondido. Era suiciente Gue e#e
menta#i5ass e uma imagem nFtida do o$Jeto antes de deiar o 2onto marcado. Se
dois 2ontos ossem usados e o o$ser(ador (isitasse cada um de#es? de2ois de
(isua#i5ado o o$Jeto"a#(o? a (erdadeira #oca#i5aço do a#(o 2oderia ser
desco$erta 2e#a triangu#aço " o #oca# onde os dois rastros 2sFGuicos se
cru5a(am era onde o o$Jeto tina sido ocu#tado.
O gru2o #e(ou esse 2rocesso s ;#timas conseG*ncias na ocasio em Gue
o usaram 2ara rastrear um omicida. Na 82oca? a 2o#Fcia sueca esta(a no
enca#ço de um assassino seria# e tina um retrato a#ado do sus2eito. Usando
essa oto como a#(o? o gru2o traçou tr*s triangu#aç<es em #arga esca#a e
transeriu os rastros 2sFGuicos 2ara um ma2a. E#es se cru5a(am no #oca# onde o
sus2eito aca$ou sendo 2reso.
Logo se desco$riu Gue o rastro 2sFGuico no era um (estFgio e#etro"
magn8tico. Esconder o o$Jeto dentro de uma caia de meta# no e5 nenuma
dierença? tam2ouco escond* "#o num #oca# su$merso. A e2eri* ncia com o
retrato a#ado indicou Gue no 8 2reciso nem mesmo (isua#i5ar o a#(o (erdadeir o
" uma re2resentaço ra5o-(e# oi suiciente. Um eame acurado re(e#ou Gue o
rastro no 8 deiado no co? mas sus2enso no ar? a a#guns centFmetros do
so#o.
A conc#uso 8 ine(it-(e#. Os rastros 2sFGuicos so ormas"2ensamento?
Gue 2odem ser medidas e detectadas so$ condiç<es cientFicas rigorosas. E#as

so? em outras 2a#a( ras? uma 2arte do Gue consi deramos como o mund o
o$Jeti(o.
Sa$er at8 Gue 2onto e#as so 2arte desse mundo era o o$Jeti(o do tra"
$a#o do 2siGuiatra norte"americano dr. Morton Scat5man? Gue rea#i5ou uma
etensa $ateria de testes 2sico#:gicos so$re o suJeito Gue e#e camou de Rut .
De aco rdo com o artigo Gue 2u$#icou na Aew Scientist ?1 Rut tina uma
ca2acidade natura# 2ara criar ormas"2ensamento com tanta intensidade Gue
e#as 2areciam o$Jeti(amente reais 2ara e#a.
@uando um 2adro de ta$u#eiro de damas in(ertido 8 mostrado? 2or
eem2#o? num a2are#o de 3P? as imagens $ri#antes desencadeiam o Gue se
conece 2or res2osta e(ocada (isua#? Gue 8 aci#ment e ca2tada 2or um a2are#o
de e#etroencea#ogr aia 6EEB7 #igado ao suJeito. O dr. Scat5 man so#icitou Gue
Rut o$ser(asse esse 2adro e desco$riu Gue o c8re$ro de#a 2rodu5ia a
res2osta norma#. E#e ento a instruiu a (isua#i5ar sua i#a entre e#a e o a2are#o
de 3P.
Rut e5 o Gue oi so#icitado e o seu EEB (o#tou ao norma#? eatamente
como se a#go esti(esse $#oGueando a (iso do ta$u#eiro de damas mostrado na
3P.

1. Aew Scientist 10 6!91/7= 9',.

&1
Her$ie discorre raticamente todos os #i(ros so$re magia 2u$#icados
so$re= magos e o nos ;#timos !,/ anos tratam etensi(amente do
#ano Astra#K 2or #ano Astra#. X#i2as L8(i a#a so$re e#e no seu #i(ro
Gue no - #istory of Magic ,F A#eister CroQ# e+ a#a tam$8m no

nenuma menço seu Magick in !"eory and Practice. Esse 8 um tema


ao astra# nos discutido 2or Dion ortune? Israe# Re" gardie?
grim:riosK o #ano Madame >#a(ats+? ran5 >ardon? >i## Bra+? Baret
Astra# e a Ca$a#aK Wnigt e Ernest >ut#er? entre muitos outros autores. !/
o >ig >angK De acordo com todos esses autores? o #ano
2ara#e#os entre a Astra# 8 a 2rinci2a# ca( e 2ara o$ter resu#tados
Fsica e as m-gicos. X o segredo 2or tr-s de 2raticamente
doutrinas antigasK Gua#Guer tra$a#o de magia s8rio. Os 2raticantes da
a imaginaço Ca$a#a moderna " o sistema do misticismo Judaico
como a $ase do Gue undamenta grande 2arte da doutrina m-gica "
airmam Gue o #ano Astra# 8 a 2r:2ria $ase do
uni(erso Fsico? o a#icerce imediato da maniestaço.

F. #istória da Magi a ? 2u$#icado 2e#a Editora ensamento? S?

!90). 6ora de cat-#ogo7


!/. O #ano Astra# tam$8m 8 um tema discutido 2or Her$ie
>rennan e Do#ores Ascrot"NoQici K na (erdade? a 2rimeira o$ra
2u$#icada de >rennan era so$re o #ano Astra#.

&9
No entanto? se eaminarmos o$ras mais antigas? os 2rimeiros grim:" rios?
Gue 2oderiam? 2e#o menos na teoria? ser considerados a $ase da 2r-tica m-gica
moderna? (eremos Gue no eiste a$so#utamente nenuma menço ao #ano
Astra#. E#e no a2arece no e(egeton nem nas +la'0culas de Salo()o. No -
nem traço de#e no =ri(oire Ceru( ? no Picatri*, no Glack Pullet ou no =ri(ório
do Paa #onório. Nem mesmo rancis >arrett o menciona em sua a$rangente
o$ra"2rima !"e Magus or +elestial 0ntellige ncer. Essas o$ras cont*m instruç<es
deta#adas so$re todas as o2eraç<es m-gicas comu ns " as e(ocaç<es?
in(ocaç<es e conJuraç<esK os eorcismosK a criaço de ta#ismsK o contato e a
comunicaço com es2Fritos e anJosK a escriaço e todo resto " mas 8 como se
essas coisas 2udessem ser eitas sem nenum conecimento do #ano Astra#...
a#go Gue os atuais 2raticante s de magia negam com (eem*ncia.
Ainda 2ior 8 o ato de Gue? se (oc* consu#tar o Se"er :etzira", a maior
onte de inormaç<es so$re a doutrina ca$a#Fstica? $ase 2ara grande 2arte da
2r-tica de magia moderna? consta tar- Gue o termo astra# no a2arece nem
uma ;nica (e5.
@ua# 8 a ra5o disso\ Ser- Gue todos os magos da atua#idade esto
eGui(ocados\
A ca(e dessa carada 2ode estar na termino#ogia. Em$ora a 2a#a(ra
astra# no seJa citada nos antigos grim:rios? eistem reer*ncias reGentes a
image ns. A $ase de maniestaço no Se"er :etzira" 8 a esera de esod?

associada
gicae, com2or
escrito a emoço e com
ara ce#so? a e2eri*ncia
o mais (ision-ria.
not-(e# mago Emdo s8cu#o
do inFcio &rc"ido*is
[PI? - Ma-
esta interessante airmaço=

A e0traordin3ria a1(o da Ima?ina1(o e a !orma como ela alcan1a o seu au?e


podem ser vistas por meio de um e0emplo tirado da e0perincia em tempos de
epidemia4 uand o ela envene na mais do ue ual uer ar in!e ctado 4 e contra a
ual nenum antdoto4 seKa de mitridato ou de mela1o4 surte ualuer e!eito a
menos ue ela de!ine e !ene1a4 nada aKudar3% A Ima?ina1(o  uma corredora e
mensa?eira t(o 3?il e veloJ ue n(o apenas passa de casa em casa e de rua em
rua4 mas ainda se alastra de uma cidade ou pas a outro assim4 pela Ima?ina1(o
de um nico indivduo4 a epidemia pode assolar uma cidade ou um pas inteiro e
matar milares de pessoas% //

X diFci# acreditar Gue essa 2assagem signiiGue mesmo isso. Ser- Gue
arace#so rea#mente es2era(a nos a5er crer Gue um ;nico indi(Fduo 2ode

!!. arace#so? &rc"i do*is Magic ae 6em ing#*s !"e &rc"i do*es o 4 Magic, Londres= Asin? e No(a or=
Teiser? !90,7.

0/
disseminar uma 2raga 2or uma cidade a2enas com um ato de imaginaço\
A2arentemente es2era(a? 2ois e#e dedica um ca2Ftu#o inteiro do seu &rc"ido*is
ao 2oder da imaginaço. Outro manuscrito do s8cu#o [PI 6de autor
desconecido7? o Regnu( Piscator, H5 8 inteiramente de(otado ao treinamento e
uso da imaginaço com ina#idades m-gicas. Essas ontes do  imaginaço a
mesma im2ort4ncia Gue os escritores modernos do ao #ano Astra#. Ha(eria
a#guma #igaço entre e#es\
Eu 6Her$ie >rennan7 !' certamente 2ensa(a assim em !90!? Guando 2u"
$#iGuei o meu 2rim eiro #i(r o? &stral Eoorway s.!) Nessa o$ra eu conto Gue? na
82oca em Gue era estudante de artes ocu#tas? a2rendi Gue o termo #ano Astra#
era uma outra designaço 2ara o mundo da imaginaço (isua#. 3r*s d8cadas
de2ois? ao escre(er este #i(ro? continuo com o mesmo sentimento de descrença
inicia#. Nasci numa era " ou ta#(e5 numa cu#tura? sim2#esmente " Gue no (a#ori5a
a imaginaço. As crianças Gue? como eu? tinam o -$ito de sonar acordadas
eram acusadas de ter a ca$eça na Lua e aconse#adas? muitas (e5es com um
2uo de ore#a? a 2restar atenço no mundo rea#. O de(aneio era (isto como
uma a$so#uta 2erda de tem2o. Na idade adu#ta? era diFci# 2ara mim aceitar Gue a
imaginaço no ser(isse 2ara nada.
@uando comecei a estudar Ca$a#a? 2or8 m? 2assei a (er as coisas de ou tra
maneira.
Segundo a tradiço Judaica? a ess*ncia da Ca$a#a oi transmitida a Ado

2e#o arcanJo
misticismo doBa$rie#.
Mera$aMais 2ro(-(e#?
? Gue no na
#oresceu entanto? 8 Gue
a#estina e#a tena
durante a sua rai5
o s8cu#o noe oi
I d.C.
ins2irado na amosa (iso de E5eGuie#? datada de ,9% a.C. E5e" Guie# (iu o Gue
e#e acre dita(a ser o trono"carruagem de Deus? e a meta dos mFst icos do
Mera$a era a5er o mesmo ? 2or meio de uma 2erigosa Jornada (ision -ria
atra(8s de uma s8rie de eseras ce#estiais comandadas 2or anJos ostis.
Em$ora o 3a#mude ad(irta Gue? dos Guatro omens Gue em2reenderam
essa Jornada? um a$andonou a sua crença? outro en#ouGueceu? outro morreu e
a2enas um 6o ra$ino Ai$a $en ose27 2assou 2or uma e2eri*ncia (ision-ria
(-#ida? a tradiço so$re(i(eu e aca$ou dando origem ao 2rimei ro teto
ca$a#Fsti co? o Sef er :etzira" ou Li(ro da Criaço? Gue 2ode 2ertencer ao s8cu#o
III d.C. e certamente no 8 2osterior ao s8cu#o PI.

!%. No 2u$#icado.

!'. DaGui em diant e as reer*nc ias a Her$ie >ren nan ser o eitas 2or meio das su as inicia is?
H.>.
!). Este #i(ro ainda 8 2u$#ic ado? agora 2e#a 3 ot u$#icatio ns? #oca#i5 ada em Loug$oro ug?
Ing#aterra.

0
O Sefer :etzira" ? um dos #i(ros mais ascinantes Jamais escritos? unda"
menta o estudo ca$a#Fstico at8 os dias de oJe. E#e descre(e a criaço da rea"
#idade em termos Gue cati(ariam a sim2atia de um Fsico moderno ... se os
Fsicos modernos se sentissem moti(ados a estudar o misticismo Judaico.
HoJe? a criaço da rea#idade " ou 2e#o menos da 2orço da rea#idade Gue
(i(enciamos como o nosso uni(erso " 8 gera#mente descrit a em ter mos da teoria
do >ig >ang. Segundo essa teoria? em a#guma 82oca anterior a de5 $i#<es de
anos atr-s? surgi u em a#gum 2onto do es2aço? a a2roimadam ente Guatr o
$i#<es de anos"#u5 de onde (oc* est- sentado agora? um ti2o de -tomo
2rimordia# de tamana tem2eratura e densidade Gue contina tudo " cada
2artFcu# a de mat8ria? cada erg de energia " eistente no uni(erso de oJe.
De onde (eio esse -tomo 2rimordia#\ Surgiu? di5em os Fsicos sem nem
es$oçarem um sorriso? de #ugar nenum. Como eram as coisas antes de e#e
surgir\ No a(ia um antes. Assim como esse -tomo contina toda a energia e
mat8ria do uni(erso? e#e tam$8m contina todo o tem2o do uni(erso. Antes do
-tomo no a(ia tem2o? 2ortanto no a5 sentido 2erguntar so$re o antes. Nem
a mina airmaço de Gue e#e surgiu Guatro $i#<es de anos"#u5 de onde (oc*
est- sentado agora 8 2recisa. E#e s: surgiu a#i do nosso atua# 2onto de (ista. O
Gue e2erimentamos como es2aço esta(a contido num -tomo? 2or isso no tina
uma #oca#i5aço a$so#uta.
Mas? se as srcens do -tomo 2rimordia# so diFceis de com2reender? o Gue

aconteceura2idamen
e2andiu de2ois 8 muito -ci#.raço
te numa 3etos
de s8rios
segundode" Fsica sustentam
um Jeito Gue
educado dee#e se Gue
di5er
e#e e2#odiu. Os cientistas acam Gue agora sa$em? de modo mais ou menos
eato? o Gue aconteceu durante essa e2#oso. O$ser(ada em c4mera #enta?
esta seria a imagem=
Durante o 2rimeiro instante da e2#oso? as tem2eraturas eram e#e(adas
demais 2ara sustentar Gua#Guer coisa to s:#ida e rudimentar Guanto um -tomo.
Em (e5 disso? o Gue tFn amos era um uni(erso em miniatura? denso em
ess*ncia? com2osto de 2artFcu#as de mat8ria e antimat8ria. Mat8ria e an"
timat8ria so re#eos es2ectr ais antagZnicos. Se uma 2artFcu#a de mat8ria
encontra outra de antimat8ria? am$as so instantaneamente con(ertidas em
energia 2ura? resu#tando numa aniGui#aço m;tua. Se mat8ria e antimat8ria
esti(essem em eGui#F$rio no >ig >ang? o nosso uni(erso nunca teria 2assado a
eistir. Mas e#as no esta(am. Nos 2rimeiros microssegundos? a mat8ria eerceu
domFnio so$re a antimat8ria? 2ermitindo Gue as coisas se desen(o#(essem da
maneira como se desen(o#(eram. Os dois estado s con#itantes ge raram um
terceiro? dierente dos outros dois. Os Fsicos sus2eitam Gue muitas outras
2artFcu#as e#ementares oram ormadas nesse momento.

0%
De2ois de a#guns segundos de e2anso? o uni(erso no(ino em o#a se
resriou o suiciente 2ara Gue n;c#eos de idrog*nio ? 8#io e #Ftio se ormassem.
Em torno de um mi#o de anos? o 2rocesso de resriamento J- ti na a(ançado a
2onto de con(erter esses n;c#eos em -tomos. Nessa ase? tanto o es2aço
Guanto o tem2o J- tinam sido criados . O es2aço era re2#eto da radiaço de
micro"ondas? desco$e rtas em !9&, 2e#o astroFsico americano nascido na
A#emana Arno A. en5ias e o astrZnomo americano Ro$ert T. Ti#son.
Mas o uni(erso era escuro.
Nesse uni(erso som$rio? um dia uma nu(em de idrog*nio e 2artFcu#as de
2oeira entrou em co#a2so so$ a in#u*ncia da sua 2r:2ria gra(idade. @uando
condensada? a sua densidade e tem2eratura aumentaram at8 Gue e#a icou
incandescente. Nasceu a 2rimeira estre#a e. 2e#a 2rimeira (e5 na ist:ria do
uni(erso? surgiu a #u5.
As estre#as demonstraram ser gigantescas orna#as em Gue mais -to mos
de (-rios ti2os oram orJados. Esses -tomos migraram e ormaram coisas Gue
oJe reconecerFamos= 2artFcu#as de 2:#en no estame de uma ##or? um (eio de
ouro? um #ago 2roundo e crista#ino. EnGuanto (oc* #* este #i(ro? 8
sur2reendente " e ta#(e5 um tanto reconortante " sa$er Gue (oc* 8 com2osto
a2enas de mat8ria este#ar.
Esse 8 o Guadro cientFic o e2resso em todo o seu a2e#o 2o8tico. O Se- fer
:etzira" ? sur2reendentemente? re#ete esse Guadro muito de 2erto. De acordo

comcoisas
as essa 8im2ortante
o Brande doutrina ca$a#Fstica?
Imaniesto? um estadoo 2ano de undo de
de eist*ncia tudo e de
negati(a? todas
a nature5a
do Gue 8 tota#mente incom2reensF(e#. Do 2onto de (ista atua#? o Brande
Imaniesto est- to a#8m de Gua#Guer ti2o de es2ecu#aço Gue 2oderia muito
$em ser coisa nenuma. No 2odemos detect-"#o. Nada 2odemos conecer da
sua nature5a essencia#.
A 2artir desse nada? surgiu uma emanaço. Na Ca$a#a? essa ema naço
2rimordia# 8 camada de Weter. E#a cont8m a tota#idade do uni(erso e 8? 2or
isso mesmo? associada  ideia de unidade. 3 am$8m est- c#aramente associada
ao -tomo 2rimordia# dos Fsicos.
Pinda de #ugar nenum? Weter deu srcem a duas outras emanaç<es
" Coma e >ina. Como nas aniGui #aç<es mat8riafantim at8ria da teoria do
>ig >ang? a interaço entre essas duas emanaç<es criou o 2otencia# 2ara outras
mais. ortanto? numa s8rie de est-gios c#aramente deinidos? o uni(erso Fsico
2assou a eistir.
X -ci# se deia r sedu5i r 2e#a ideia de Gue o Sefer :etzira" tena ante"
(isto as desco$ertas da Fsica moderna em torno de dois mi#*nios atr-s. Mas?
em$ora aJa um misterioso 2ara#e#o entre as cosmo#ogias? seria im2rud*n

0'
cia di5er Gue e#as so id*nticas? a2esar das dierenças na termino#ogia. O Sefer
:etzira" descre(e os 2rincF2ios 2or tr-s do surgimento do uni(erso? no o
2rocesso. X o 2rocess o Gue 8 descrit o na teoria do >ig >ang? no as suas
corre#aç<es.
Uma (e5 entend ido Gue as doutrinas do Sefer :etzira" se reerem mais
aos 2rincF2ios do Gue aos acontecimentos? ica e(idente Gue o Gue est- sendo
descrito 8 um 2#ano 2ara a maniestaço. Os antigos ca$a#istas? assim como os
2redecesso res do Mera$a ? no tinam nenum 2ro$#ema em consider-"#o um
2#ano da mente de Deus.
Esse 2onto de (ista tem a#gumas (antagens. E#e nos 2ermite (er? 2or
eem2#o? Gue Deus de(e se maniestar 2rimeiramente como uma UnidadeK Gue a
Unidade sem2re conte(e e sem2re conter- a tota#idade de tudoK Gue o 2rocesso
de maniesta ço 2ode ser com2reendido 6em$or a com diicu#dade7? mas a
nature5a dessa maniestaço no 2ode. E#e tam$8m mostra Gue n:s? a2esar de
todas as nossas a#as? a5emos 2arte 6em (e5 de estarmos a2artados7 de uma
tota#idade Gue 8? e#a 2r:2ria? uma maniestaço da di(indade.
Contudo? a#8m de tudo isso? o Sefer :etzira" deia c#aro Gue o 2rocesso de
maniestaço 6to dieren te do 2#ano em si7 tam$8m 8 um as2ecto da mente. E#e
tem 2ro2:sito e signiicado. O Gue est- sendo descrito no 8 a criaço di(ina do
mundo assim como um arteso criaria o seu arteato? mas o mundo surgindo de
uma ideia como um sono de Deus. A esse son o no se deu orma. O sono 8

a orma.
Isso nos remete mais uma (e5  ideia $udista do mundo como (aya criado
2e#a mente. De um 2onto de (ista? 8 a sua mente Gue cria o seu mundo. De
outro? 8 a mente de Deus. Mas? na rai5? am$os so a mesma coisa? desde Gue
(oc* 8 2arte da maniestaço di(ina e a sua mente 8 um as2ecto da mente de
Deus.
No Sefer :etzira" ? os deta#es desse 2#ano di(ino esto incor2orados
numa imagem conecida como Ár(ore da Pida? na Gua# as (-rias emanaç<es
so mostradas como eseras e o re#acionamento entre e#as como caminos. O
Sefer :etzira" 2assa a ser to ;ti# 2orGue a Ár(ore sim$o#i5a o 2rocesso
2sico#:gico 6di(ino7 da maniestaço? Gue nos 2ermite (er a menta#idade
necess-ria 2ara a5ermos mudanças no mundo  nossa (o#ta. A esera ina# da
Ár(ore da Pida 8 camada Ma# ut? o Reino? e sim$o#i5a o uni(erso Fsi co. A
2en;#tima 8 camada de esod? a undaço? Gue sim$o#i5a o estado
imediatamente anterior  maniestaço Fsica? o estado Gue d- srcem  ma"
niestaço Fsica? a 2#ataorma e o 2adro em Gue se $aseia a maniestaço.
De acordo com a doutrina ca$a#Fstica? e sod 8 a esera da imaginaço de
Deus.

0)
A ideia de Gue eiste uma es28cie de imaginaço uni(ersa# se re #ete na
o$ra de Car# ung? cuJas o$ser(aç<es como 2siGuiatra o #e(aram a 2ostu#ar o
conceito de Inconsciente Co#eti(o " uma regio da mente comum a toda a raça
umana. O interesse crescente dos acad*micos 2e#o amanismo? a# guns anos
de2ois da morte de ung? #e(ou  desco$erta de Gue as (is<es a" m4nicas
2ermitiam um acesso consciente a esse nF(e# de rea#idade? e Gue ta# acesso
muitas (e5es 2arecia 2rodu5ir resu#tados no nF(e# Fsico.
Duas coisas esto em Jogo aGui " o estado o$Jeti(o? mas no materia# do
Inconsciente Co#eti(o? e o estado 2essoa# e conscientemente acessF(e# da 2r:2ria
imaginaço do am. Em$ora 2ermaneça consciente e a 2ar de si mesmo? o
am " Gue 8? no ina# das contas? o mais 2rimiti(o mago deste mundo " 2ode
atuar dentro do Inconsciente Co#eti(o? mani2u#ar as suas energias e? assim?
in#uenciar a rea#idade Fsica.
Eis? ina#mente? a ca(e do mist8rio do #ano Astra#. No im2orta o Gue o
meu antigo mentor tena dito? no se trata de um nome antiGuado 2ara o mundo
da imaginaço 62essoa#7. O #ano Astra# 8 a imaginaço do uni(erso? esse (asto
su$strato de conte;do menta# em Gue se $aseia o sono Gue Ju#gamos rea#idade
Fsica. Mas a imaginaço umana a5 2arte da imaginaço uni(ersa#? com a Gua#
est- tota#m ente integr ada e com2arti#a a mesma natur e5a? s: dierindo na
medida em Gue a 2erce$emos se2arada.
ortanto? o meu antigo mentor no esta(a enganado em sua deiniço. A

sua imaginaço
entrada 2ara umetodo
a mina
maior?so? am$as? 2arte
o instrumento doGua#
2e#o #ano Astra#? econtro#ar
2odemos um 2onto de
a #u5
astra#. Em termos 2r-ticos? um ato de magia astra# 8 um ato de imaginaço
treinada? e o 2rimeiro 2asso de uma Jornada astra# 8 uma (iagem imagin-ria.
Em outras 2a#a(ras? o tra$a#o no #ano Astra# en(o#(e a mani2u#aço de
ormas"2ensamento.

0,
Her$ie discorre Em !9&)? a Rand Cor2oration? em Santa Monica?
so$re= a ra5o Ca#i:rnia? 2u$#icou um re#at:rio Gue 2oucos magos
Gue #e(ou os #eram? mas Gue tina 2roundas im2#icaç<es 2ara
mi#itares dos Gua#Guer 2essoa com interesses esot8rico s. O
Estados Unidos re# at: rio oi escrit o 2or um un cio n-rio da Rand
a 2rocurarem a camado au# >aran? na tentati(a de res2onder a
Rand a#g umas di Fceis 2er guntas dos mi# itares nor te"
Cor2orationK americanos.

so#uç<es de au# No auge da Buerra ria? o ent-gono esta(a


>aran 2ara a 2roun damen te 2reocu 2ado com o Gue 2od eria
Buerra riaK o acontecer  rede de comunicaç<es norte"america"
nascimento da na na e(entua#idade de um ataGue nuc#ear. Desde
InternetK a !9&/? os generais (inam 2erce$endo Gue no s:
criaço do as red es ei stente s se re( e#aria m in;tei s como
ci$eres2açoK o nem se imagina(a ainda uma rede Gue 2udesse
ci$eres2açoe o so$re(i(er. E#es de#egaram o 2ro$#ema  Rand "
astra#K o um gru2o de inte#ectuais es2ecia#i5ados em
ci$eres2aço so#uço de 2ro$#emas " na orma de duas
esot8ricoK um 2erg unta s a$rangen tes= !7 Como os ameri cano s
2oderiam e(itar a destruiço dos seus centros de
contr o#e durant e um ataGue nuc#ea r\ e %7 Como o
go(erno norte" americano 2oderia #idar com uma
rede de comunicaço esti#açada 2or uma

0&
au# >aran res2ondeu s duas 2erguntas de modo sur2reendente=
Como os americanos 2oderiam e(itar a destruiço dos seus centros de
contro#e durante um ataGue nuc#ear\ Aca$ ando com os seus centros de contro#e
antes de a guerra começar.
Como o go(erno norte"americano 2oderia #idar com uma rede de co"
municaço esti#açada 2or uma e2#oso\ Construindo uma rede de co"
municaço eita 2ara uncionar mesmo de2ois de esti#açada 2or uma e2#oso.
arecia $i5arro? mas >aran e5 a#gumas sugest<es t8cnicas en(o#(endo
nodos Gue? segundo e#e? 2oderiam tradu5ir suas res2ostas estranas em so"
#uç<es 2r-ticas.
Nodo 8 uma Junço 2ara onde con(ergem (-rias #inas de um sistema de
comunicaço. A 2rimeira ideia de >aran era a5er com Gue todos os nodos do
sistema cum2rissem a mesma tarea $-sica? assim como as antigas $ases
mi#itares. Em outras 2a#a(ras? a5er com Gue todos os nodos ossem ca2a5es de
en(iar? rece$er e retransmitir mensagens.
A sua 2r:ima ideia $ri#ante era deiar de #ado o conecido #uo de
dados usado nos sistemas da 82oca e su$stituF"#o 2or 2acotes de inormaç<es.
Cada 2acote e#etrZnico teria um endereço"a#(o? eatamente como um 2acote
2osta#? mas " e esse era o 2onto crucia# " no teria Gue ir diretamente ao seu
destino. Se a rede se rom2esse? como 2oderia acontecer numa guerra nuc#ear? o
2acote 2oderia contornar a -rea de(astada e cegar ao seu destino seguindo

outraserota.
no Como osnem
2erce$eria 2acotes seriam
mesmo umatransmitidos
diminuiço na
na(e#ocidade
(e#ocidadedo 2u#so e#8trico?
de transmisso.
@uatro anos de2ois? o Nationa# +sica# La$orator+? na Br">retana? e5
e2eriment os 2ara sa$er se as ideias de >aran uncionari am na 2r-tica. Em$ora
e#es s: 2udessem test-"#as em 2eGuena esca#a? os resu#tados oram 2ositi(os.
Os mi#itares norte"americanos? Gue tinam o$ser(ado esse desen(o#(im ento
com enorme interesse? decidiram 2atrocinar um 2rograma mais am$icioso. No
ina# do ano de !9&9? tinam conectado Guatro su2ercom2utadores usando os
2rincF2ios de >aran.
Ningu8m sa$ia na 82oca? mas e#es tinam aca$ado de in(entar a Internet.
Em !90!? os Guatro com2utadores srcinais tinam se transormado em
Guin5e. Um ano de2ois? esse n;mero mais Gue do$rou? cegando a '0.
O ARAnet? nome Gue esse sistema rece$eu? ainda era inanciado 2e#os mi"
#itares? mas J- transmitia muito mais mensagens e dados acad*micos e cien"
tFicos. Os 2ioneiros desse sistema 2resumiam Gue seu maior (a#or esti(esse
no 4m$ito da com2utaço remota " a5er uso da ca2acidade de um com2u tador
enGuanto se est- sentado em rente ao tec#ado de outro. Em (e5 disso?

00
a rede 2eGuena e com2acta 2arecia estar sendo usada 2rinci2a#mente 2ara a
transer*n cia de inormaç<es.
Braças  maneira como a ARAnet tina sido 2roJetada? e#a era ca2a5 de
aceitar Gua#Guer ti2o de com2utador. 3udo o Gue (oc* 2recisa(a ter era o
sotQare certo e no a(ia nada Gue 2udesse im2edi"#o de se conectar  rede.
3antas 2essoas se Juntaram  rede Gue os mi#it ares 6Gue teoricamente ainda
contro#a(am a ARAnet7 a tornaram um sistema a$erto e criaram outro
se2arado? camado MILNE3? Gue conectaram  ARAnet. Redes inde2endentes
como a >I3NE3? a USENE3 e a UUC no tardaram a se unir a e#a. O mesmo
e5 a NASA. E o De2artamento de Energia dos Estados Unidos. E as (-rias
Autoridades de Sa;de Norte"americanas.
Em !919? a ARAnet srcina# tina sido to digerida 2or esse monstro de
crescimento r-2ido Gue deiou orma#mente de eistir. O ;#timo contro#e mi#itar
remanescen te desa2areceu. Surgiu a Internet? como a conecemos oJe.
Como (oc* 2ode conc#uir dessa ist:ria? a Internet na rea#idade no 2assa
de um determinado n;mero de com2utadores interconectados 2ara troca de
inormaç<es 2or meio de #inas te#eZnicas. Mas atua#mente esse n;mero 8
gigantesco. A2enas dois anos de2ois do im da ARAnet? a no(a Internet J- tina
setecentos mi# com2utador es os2edeiros e a#go em torno de Guatro mi#<es de
Cs conectados em '& 2aFses. Entre !99! e !99)? os 2r:2rios com2utadores
os2edeiros J- se a2roima(am da casa dos Guatro mi#<es? e o n;mero de

2aFses en(o#(idos
2essoas com acesso2assa(a dos s:
 Internet oitenta. or (o#ta
na Am8rica do de !99&?
Norte. Ema(ia '0 mi#<es
com2araço comdeo
Gue acontece oJe? at8 esses n;meros J- 2arece m incri(e#mente $aios.
EnGuanto eu escre(o este #i(ro? surgem de5 mi#<es de no(os internautas a
cada m*s.
Entre as muitas conseG*ncias da Internet esta(a a criaço do
ci$eres2aço.
O ci$eres2aço 8 o grande mundo a$strato da inormaço digita#? acessF(e#
2or meio da interace Gue (oc* usa Guando se conecta  Internet. Mas isso 8 um
2ouco como di5er Gue a sua mu#er ou o seu marido 8 com2osto de -gua e
su$st4ncias GuFmicas (ariadas. Isso no deia de ser (erdade? mas di5 muito
2ouco so$re a rea#idade.
A maioria das 2essoas (i(*ncia a rea#idade do ci$eres2aço 2or meio da
Tor#d Tide Te$? Gue no 8 tanto uma 2arte da Internet Guanto um modo de
comunicaço com a Internet como um todo. A Te$ se a2resenta como uma s8rie
de 2-ginas e#etrZnicas inter#igadas. Muitas dessas 2-ginas so guarnecidas com
imagens e cores. raticamente todas e#as t*m a#gum teto. Em muitos as2ectos?
so como 2-ginas da sua re(ista 2reerida. A ;nica dierença das re(istas
im2ressas 8 Gue as 2-ginas da Te$ 2odem in

01
c#uir imagens em mo(imento ou sons? e sem2re t*m 2otencia# 2ara interaço.
A interaço? mais do Gue Gua#Guer outra coisa? 8 o Gue a5 a dierença.
X 2ossF(e# i#ustrar me#or o Gue tudo isso tem a (er com o #ano Astra#
usando um dos mais intrigantes eem2#os de interaço simu#t4nea da Internet "
os Jogos MUD? ou RBs mu#tiJogadores. Os MUD 6Mu#ti User Dun" geon7 so
uma (erso com2utadori5ada dos (e#os Jogos em Gue os 2artici2antes
assumem o 2a2e# de 2ersonagens ictFcios Gue (i(em num mundo de antasia.
Num MUD? (oc* a5 sim2#esmente isso na Internet? enGuanto " ao mesmo tem2o
" a5 muitas? ta#(e5 centenas? de outras coisas.
O resu#tado 8 Gue muitas? ta#(e5 centenas de mentes se concentram na
criaço de um uni(erso 2articu#ar. E#as montam o seu cen-rio e (i(em no seu
am$iente.
Os MUDs no so as ;nicas -reas da Internet onde isso acontece. Em
anos $em recentes? as cidades da Internet irrom2eram 2or toda a Tor#d Tide
Te$. A rea# idade Fsica dessas cidades no 8 nada mais do Gue tri#as
magn8ticas num disco de com2utador? mas no 8 desse modo Gue se a2re"
sentam. Os internautas so #e(ados a 2ensar ne#as como #ugares de (erdade.
!,
E#as t*m ruas e distritos? casas Gue (oc* 2ode a$itar ? neg:cios Gue (oc*
2ode a$rir. ortune Cit+? Gue atua#mente a#ega ser a cidade (irtua# Gue mais
cresce na Euro2a? e#ege um 2reeito e 2atrocina ati(idades de entretenimento
munici2ais.

Como
Internet? umaningu8m conecia
no(a 2a#a(ra oi nada desse
cunada ti2o
2ara antes do desen(o#(imento
descre(*"#o. Di5emos Gue o da mundo
dos MUDs ou dos arrana"c8us das cidades eiste no ci$eres2aço.
No meu #i(ro !"e %nternet, HI eu deino ci$eres2aço 6muito $em? aco eu7
como a imaginaço umana im2u#sionada 2e#o #uo de dados de um sistema
de com2utador. Mas a imaginaço umana est- inetrica(e#mente #igada ao
#ano Astr a#. O Gue in#uencia a imaginaço co#eti(a in#uencia o astra#. X 2or
isso Gue os magos sem2re oram ad(ertidos? ao #ongo das eras? 2ara Gue
ti(essem caute#a com as suas (isua#i5aç<es.
Nas #oJas maçZnicas? gru2os de iniciados muitas (e5es se re;nem 2ara
criar estruturas no #ano Astra# com a intenço de 2rodu5ir eeitos m-gicos. O
sistema Gue usam 8 -ci# de descre(er. O gru2o se concentra durante um tem2o
2ro#ongado numa ;nica imagem (isua#i5ada com nitide5? interagin

!,. Eu mesmo me mud ei 2ara uma " >a rne+ Hi##? !1)? no di strito de Ro sQe## da or tune Cit+ Gu e
dediGu ei a um teto 2artic u#armen te interessante cana#i5 ado dos #anos Interiores= te Ta+ o
Lauging.
!&. Londres= Sco#a stic? !991.
do com a estrutura astra# resu#tante 2or meio de rituais. Esse ti2o de tra$a #o em
gru2o tem sido considerado a mais 2oderosa uti#i5aço da imaginaço umana.
P-rias in(enç<es in#uenciaram a imaginaço umana. A im2rensa 6Gue
2ossi$i#itou a distri$uiço mundia# de #i(ros e re(istas7? o cinema? o r-dio e a
te#e(iso? todos e#es (*m  mente. Mas a in#u*ncia de um 2rograma de
te#e(iso? do r-dio? do teatro? de um #i(ro ou de um i#me 8 Guase sem2 re
2assageira. X s: nas estruturas do ci$eres2aço Gue temos os (erdadeiros 2r8"
reGuisitos m-gicos da concentraço 2ro#ongada? da (isua#i5aço (i(ida
6sustentada 2ermanentemente 2e#o #uo de dados7 e da interaço constante.
Em$ora o reino Fsico sem2re aete o astra#? tam$8m 8 (erdade Gue o astra#
sem2re aet a o Fsico. Esse eeito 2ode ser suti# e s (e5es retardado "
2articu#armente Guando a#ta intenço mas 8 muito rea#. ConseGuentemente?
Gua#Guer estrutura construFda no ci$eres2aço aca$ar- re(er$erando? at8 certo
2onto? no mundo Fsico.
@uando se trata de MUDs e cidades (irtuais? essas re(er$eraç<es so
2ro(a(e#mente mFnimas? 2ois #es a#ta intenço m-gica. Mas 8 s: uma Guesto
de tem2o at8 Gue os magos des2ertem 2ara o 2otencia# oerecido 2e#o
ci$eres2aço. A situaço 8 2articu#armente interessante 2orGue o ci$eres2aço
2arece oerecer um ata#o 2ara os eeitos m-gicos.
Nesta era do com2utador? as ca2acidades m-gicas esto 2otencia#mente
a$ertas a todos.

criaçoO deesta$e#ecimen to do eGui(a#ente


rituais ci$eres2aciais esot8rico
com m;#ti2#os de um
2artici2antes MUD 2ermit iria a
e a conseGente
geraço de su$stancia# energia astra#. Lamenta(e#mente? neste momento?
Gua#Guer coisa desse ti2o reGuer acesso a um ser(idor dedicado e um $om
conecimento de 2rogramaço. Mas? como os 2reços dos com2utadores esto
caindo e os sotQares de ser(idor esto cada (e5 mais soisticados? e 2ortanto
-ceis de usar? no demorar- muito at8 Gue e2erimentos desse ti2o seJam
rea#i5ados. !0
EnGuanto isso? os #eitores Gue t*m os seus 2r:2r ios Qe$site s 2odem
a2ro(eitar o 2otencia# do ci$eres2aço construindo as de5 2-ginas inter#igadas
codiicadas no A2*ndice A. O c:digo tm# 8 etremamente sim2#e s? 2ara
incenti(ar o maior n;mero 2ossF(e# de #eitores a 2artici2a r da e2eri*ncia. E#e oi
e#a$orado com $ase num at" worki ng 2articu#armente interessante de Do#ores?
intitu#ado Nascido nas Estre#as.

!0. Se (oc* est- rea#i5ando a#gum atua# mente? 2or genti #e5a comuniGue"se comigo escre (endo em
ing#*s 2ara a editora srcina#? a L#eQe##+n u$#ications 6 """ %lle"ell6n% com7.

1/
ara Gue os #ins uncionem da maneira a2ro2riada? as 2-ginas 2recisam
ser intitu#adas star#.tm# at8 star#O.tm #. A seG*ncia de 2-ginas a2resentada
no 2assa de um esGue#eto Gue (oc* 2ode 2ersona#i5ar usando o seu 2r:2rio
conecime nto m-gico e a sua criati(idade. oram inc#uFdas a#gumas notas
sugerindo a$ordagens 2ossF(eis? mas? assim como as 2r:2rias 2-ginas? so
2ro2ositadamente $em sim2#es.

1
Do#ores discorre No eiste a$so#utamente nada Gue 2ossamos a5er
so$re= o sem uti#i5ar como $ase uma orma"2ensamento. At8
3ri4ngu#o da mesmo 2ara a5er a#guma coisa sem 2ensar?
Causaço e seu 2recisamos de uma raço de segundo em Gue o
2a2e# na arte de 2ensamento se maniesta antes da aço. Pi(emos?
criar ormas" agimos? criamos e eistimos 2e#o 2oder do
2ensamentoK 2ensamento . Sentimos ome e 2ensamos em comida.
deseJo? emoço e Pemos uma $o#a de ute$o# e 2ensamos em como a

imaginaçoK a atirarFamos no go#. Ler um documento ou um #i(ro?


#oca#i5aço ana#isar um 2onto de tricZ ou seguir uma receita de
tri2ontua# do $o#o? com2rar um carro no(o ou um 2resente de
2oder ocu#to no ani(ers-rio? decidir o me#or #ugar 2ara co#ocar um
(aso de #ores ou de Gue cor 2intar as 2aredes... tudo
isso reGuer um 2ensamento? Gue signiica uma
imagem menta#. Esse 2oder criati(o de 2ensar est-
ao a#cance de todas as 2essoas e n:s o usamos em
todos os dias da nossa (ida.
Os mestres das antigas esco#as de mist8rio
coneciam tudo so$re o 2oder do 2ensame nto e
treina(am os seus a#unos nesse sentido. A#gu mas
esco#as modernas ensinam essa mat8ria 2ara com"
2#ementar as au#as de (isua#i5aço e meditaço

1,
orientada? ou de maneira mais s8ria? como conecimento ocu#to 2ara 2oucos.
Mas no - muito sentido em esconder a#guma coisa Gue todos usamos no dia a
dia. O Gue 2recisamos so instruç<es so$re como construir ormas" 2ensamen to
eica5es e como a2#ic-"#as no cotidiano e na (ida es2iritua#. No momento em Gue
(oc* (* as mudanças Gue 2ode criar  sua (o#ta e dentro de (oc*? a (ida
adGuire um no(o sentido e 2ro2:sito.
De2ois Gue (oc* entender e dominar a t8cnica e os deta#es (isuais?
2oder- usar o 2oder do 2ensamento de maneira consciente? conerindo"#e a
orma esco#ida e mo#dando"o conorme o seu deseJo e necessidade. 3odo
omem e mu#er de sucesso t*m esse 2oder? mas a maioria o uti#i5a de modo
inconscient e? sem conecer as suas srcens na Antiguida de. 3udo o Gue sa$em
8 Gue e#e unciona.
Ser- Gue 'oc consegue construir uma orma"2ensamento e menta#i5-" #a
com c#are5a e autenticidade\ Ser- Gue 'oc consegue en(i-"#a ao cosmos 2ara
transmitir a sua mensagem e Juntar em torno de#a os $#ocos de construço do
seu deseJo\ Ser- Gue 'oc consegue in(erter esse 2oder e us-"#o 2ara tirar da
sua (ida aGue#as coisas de Gue no 2recisa mais\ Essas rases 2arecem a
2ro2aganda de um #i(ro de autoaJuda. Mas eiste uma dierença. Este #i(ro? se
usado corretamente e em seG*ncia? ir- mostrar como construir uma orma"
2ensamento Gue !7 seJa es2ecFica em todos os deta#es? %7 2ro2orcione"#e o
conecimento so$re como e 2or Gue as ormas"2ensamento uncionam e '7

ensine"o
Nocomo construF"#as
se consegue nadadesem
modo 2ersistente.
esorço? e o esorço 8 a#go de Gue (oc* cer"
tamente 2recisar-. Eistem muitos #i(ros 2or aF oerecendo ata#os 2ara
rea#i5ar todos os seus deseJo s. Acred ite Guando digo Gue tais ata#os no
eistem. Se (oc* Guer a5er a#guma coisa muito $em? esteJa 2ronto 2ara ar"
regaçar as mangas e 2Zr as mos na massa. 6Lem$re"se do conto de Her$ie
so$re ema? o ceia.7 A 2rimeira coisa Gue tem de a5er 8 com2reender o Gue
toma uma orma"2ensame nto eica5. O meu a#ecido 2roess or? T. E. >ut#er?
ensinou"me Gue? sem essa com2reenso? todo o conecimento do mundo 2ode
nunca se transormar em sa$edoria.
ara ser $em"sucedido? o tra$a#o ocu#to 2recisa ter uma $ase s:#ida. A
arte de criar ormas"2ensamento no 8 nenuma eceço. A $ase 8 conecida
como 3ri4ngu#o da Causaço? e com2reende !7 o deseJo? %7 a (isua#i5aço e '7 a
imaginaço. Esse tri4ngu#o 8 conecido? no tra$a#o ocu#to? como uma das
2rimeiras e mais 2oderosas iguras geom8tricas. E#e est- associado com >ina ?
a Doadora da orma? e oi muito $em ada2tado aos nossos 2ro2:sitos. Mas a
maioria das undaç<es 2recisa de um Guarto 2onto de a2oio. Os #eitores de
orientaço ca$a#Fstica sa$em Gue o Guadrado 2ertence a Cesed? a esera Gue
(em imediatamente de2ois de >ina? conecida como a esera da

1&
organi5aço. Se (oc* o#ar o 3ri4ngu#o de Causaço 6igura 9"!7? (er- Gue essa
sim$o#ogia unciona de acordo com a tradiço e a #ei do ocu#tismo.

WeterfDeseJo

>inafImaginaço ComafPisua#i5aço

QesedOr?aniJa1(o Fi?ura ;-/) O Trin?ulo da Qausa1(o

O 3ri4ngu#o da Causaço 8 re2rodu5ido com uma #ina contFnua. E#e indica o


Gue 8 necess-rio? no nF(e# astra#? 2ara iniciar a criaço de uma orma"2en"
samento. ara com2#etar a undaço e tra5er a orma"2ensamento 2ara o nF(e#
Fsico? 8 2reciso mais um 2onto " (oc* mesmo? tanto como reci2iente Guanto
como criador. O 3ri4ngu#o da Causaço o$edece  #ei segundo a Gua# assim
em cima como em$aio e? como mostram as #inas 2onti#adas? se re#ete no
nF(e# inerior. Poc* se torna o Guarto 2onto e a igura toda se torna uma
undaço Guadrangu#ar.
Antes de deiarmos o intrigante Jogo da geometria? deie"me sa#ientar
Gue? de2ois Gue tem esse Guadrado? (oc* 2ode? se encontrar o centro eato da
igura e e#e(-"#a? criar uma 2ir4mide com tudo o Gue essa antiga orma
sim$o#i5a.

DESEO

O dicion-rio deine o (er$o deseJar como Guerer 2ara si a 2osse ou o desrute


de a#go em 2articu#ar. Bera#mente? em$ora nem sem2re? e#a cos

10
tuma descre(er uma necessidade seua# irresistF(e#. Mas? como seres u"
manos? temos muitos deseJos e a urg*ncia de rea#i5-"#os. DeseJamos $ens
materiais? Joias? dineiro? casas? carros? $e#as rou2as? etc. 3am$8m deseJamos
coisas como (ingança ou 2oder " 2o#Ftico? 2essoa#? re#igioso e geogr-ico. No
adianta negar " todos n:s? uma ora ou outra? deseJamos essas coisas. Na
(erdade? conecemos muito $em esse sentimento de deseJo? uma
necessidad e esmagadora de ter ou o$ter o Gue Gueremos? custe o Gue custar.
ara o $em ou 2ara o ma#? e#e 8 ca2a5 de causar uma determinaço Gue 2ode
e de ato su2era todos os o$st- cu#os? como o antigo deus i n d u agannat .
X essa determinaço? essa necessidade? esse deseJo? o 2rinci2a# meca"
nismo da orma"2ensamento m-gica " um deseJo cu#ti(ado to intensamente na
mente? no coraço e nas entranas Gue cause ondas de anteci2aço ortes o
suiciente 2ara 2ertur$ar a 2#-cida su2erFcie da mat8ria astra#. E tam$8m aça
soar uma cam2aina de a#arme na nossa mente 6ou 2e#o menos de(eria7. _s
(e5es deseJamos coisas Gue no 2odemos ter? no de(erFamos ter ou estamos
2roi$idos de ter? ou num 2onto es2ecFico da nossa (ida ou nesta (ida inteira.
Eistem coisas Gue no estamos destinados a ter? e nada? inde2endentemente
da nossa com2et*ncia m-gica? treinamento? emoço? (isua#i5aço ou orça de
(ontade? trar- isso 2ara n:s. @uando isso acontece? n:s gera#mente cu#2amos
Deus? seJa Gua# or o nome Gue usemos 2ara designar o Uno. Mas de(emos
cu#2ar a n:s mesmos? 2ois dentro de cada um de n:s eiste um guardio? um

as2ecto da
araGuiri Cente#a
es2iritua#. rimordia#?
odemos cuJamas
ignor-"#o? tarea
sa$er8 Gue
nosa5emos
im2edir isso
de 2or
cometer
nossa um
2r:2ria conta e risco.
A criaço de#i$erada de um deseJo dessa intensidade eige 2r-tica e $om
senso? um ingrediente Gue #amenta(e#mente a#ta em muitos cFrcu#os ocu#tistas
modernos. Em 2rimeiro #ugar? 2ergunte a si mesmo 2or Gue (oc* Guer essa
coisa em 2articu#ar. Isso 8 $om 2ara (oc*\ Causar- 2ro$#emas na sua (ida ou
na (ida de outras 2essoas\ Cu#ti(e a onestidade consigo mesmo no seu
tra$a#o m-gico? 2ois e#a (ai #e ser(ir de deesa contra a mais comum das
doenças na magia " o egoFsmo descontr o#ado. Os antigos egF2cios se reeriam a
e#e como tra$a#ar com M a a t  .
Se tem certe5a do Gue Guer? e sa$er o Gue Guer 8 a 2arte mais diFci# de
toda essa 2re2araço? (oc* 2ode começar a construir o deseJo dentro de (oc*.
Use um es2e#o m-gico 2ara con(ersar consigo mesmo so$re esse de seJo. Isso
do$rar- a introJeço de 2oder? 2ois re#etir- 2ara ora e de (o#ta 2ara (oc* a
ideia? o 2oder e o im2acto. Re2etir encantamento s no es2e#o a5 com Gue e#es
se rea#i5em duas (e5es mais r-2ido? mas s: aça isso com aGue#es Gue #e
traro $eneFcios. Lem$re"se? (oc* est- a#ando consigo mesmo.

11
Concentre"se na criaço do as2ecto do deseJo e deie todo o resto de
#ado. No aça? nessa ase? nenuma (isua#i5aço ou esorço de imaginaço.
Concentr e"se sim2#esmente na sua necessidad e. Le(ar- tr*s dias? no mFnimo?
2ara Gue a 2resso se acumu#e. No 2ou2e tem2o= a sFndrome da 2ressa J- se
disseminou demais na 2r-tica ocu#ta oJe em dia. Concentre"se em sentir ? no
em (er. ense em a#go Gue (oc* tem Gue seJa im2ortante 2ara (oc*? eamine
os seus sentimentos com re#aço a esse o$Jeto e com2are"os com o
sentimento associad o ao o$Jeto Gue deseJa. Eiste uma sensaço de 2osseK e#e
2ertence a (oc* de uma maneira muito 2essoa#K sem e#e? (oc* i caria deso#ado.
Esse 8 o sentimento Gue (oc* de(e tentar re2rodu5ir. Poc* de(e se sentir como
se J- ti(esse o Gue Guer.
Pou #e dar um eem2#o de deseJo " e do 2a2e# Gue e#e re2resenta na
criaço de ormas"2ensamento " Gue 2ode ser muito destruti(o? tanto 2ara a
2essoa Gue deseJa Guanto 2ara o o$Jeto do seu deseJo.
O sentimento de ido#atria Gue os s t*m 2e#as estre#as de teatro? cinema e
3P 8 a#go Gue eiste desde os tem2os do cinema mudo. A isteria das s 2or
Rodo#o Pa #entino? Mar+ icord e Doug#as air$ans deu #ugar ao mesmo ti2o
de sentimento com re#aço a C#ar Ba$#e? ean Har#oQ e Bar+ Coo2er. De2ois
(ieram Mari#+n Monroe? Roc Hudson? ran Sinatra e ames Dean. Com a
cegada da te#e(iso? a coisa oi a#8m da admiraço 2e#os atoresK agora so as
2ersonagens das no(e#as e dos seriados de 3P Gue so o$Jetos da aeiço do

2;$#ico.
Gue Essasao
assistem 2essoas
mundo deimagin-rias
sono emso
Gueoseus
oco Fdo#os
dos deseJos seuais daGue#es
a$itam.
Isso cria uma orma"2ensamento de imenso 2oder. Um 2oder to grande
Gue o mundo da te#ina 2assou a ser inte nsamente rea# 2ara os s. As
2ersonagens 6e no a2enas os atores7 rece$em cartas de s? 2resen tes?
2ro(as de amor e 2ro2ostas de casamento. o(ens imaturos e em con#ito com a
sua 2u$erdade e deseGui#F$rios ormonais encontram os seus sonos
2ersoniicados nesses Fdo#os. E#es no conseguem (er a dierença entre o ator
e a 2ersonagem. Criam em seu mundo interior uma situaço em Gue so o
o$Jeto do amor e da aeiço encenados na te#a. Se o ator se casa na (ida rea#?
2ode a(er cenas de isteria (io#enta? #-grimas? tentati(as de suicFdio e? em
a#guns casos? (erdadeira autodestruiço. A rea#idade e o mundo das ormas"
2ensamento se entre#açam? e com o ad(ento da rea#idade (irtua# isso 2ode
re2resentar uma ameaça 2ara a sanidade de 2essoas susce2tF(eis.
Com a cegada das $andas e das estre#as de rock ? as coisas icaram ain"
da 2ior. E(idente mente? nem todos os s cegam a etremos? mas 2ara muitos
o o$Jeto de sua aeiço se torna a sua ra5o de (i(er. O deseJo 8 uma emoço
2rounda? mas igua#mente 2oderoso 8 o seu o2osto= o ci;me. @uan

19
do o su2osto amante se casa na (ida rea#? a#guns s 2odem se sentir traFdos.
roJetam so$re o intruso uma tercei ra emoço= o :dio e o deseJo de erir?
aastar ou e#iminar aGue#e Gue 2arece estar entre e#es e o seu o$Jeto de dese Jo.
E#es sonam Gue o 2arceiro do seu Fdo#o 2artiu e Gue a 2essoa amada (o#tou
2ara e#es.
Isso 2ode criar de ato uma desarmonia entre o casa#? Gue de nada des "
conia. A es2osa começa a sentir Gue eiste outra 2essoa... e eiste mesmo= a 
neg#igenc iada? deses2erada? ceia de deseJo de (ingança. EnGuanto essa orça"
2ensamento 8 a#imentada com essas 2oderosas emoç<es? seu 2oder cresce e o
ine(it-(e# acontece= o casa# rom2e o re#acionamento e a  sente mais uma (e5
Gue tem uma cance de ter o amor do seu Fdo#o.
Esse 8 um dos moti(os 2or Gue a (ida amorosa dos astros 8 to contur"
$ada. O seu mundo interior 8 continua mente in(adido 2e#as ormas"2ensamento
de admiradores distantes e desconecidos? em $usca da satisaço de seus
deseJos. A ama 8 uma aca de dois gumes. A admiraço 8? a 2rincF2io? muito
gratiican te 2ara o ego? mas #ogo se torna um ardo. O astro 2recisa ter cuidado
2ara no se a$orrecer com a aeiço ca2ricosa dos s? Gue e#e 2ode destruir
to ra2idamente Guant o criou. Uma (e5 caFdo em desgraça? o 2oder sustentador
da imagem do deseJo esmorece e com e#a a 2o2u#aridade do Fdo#o.

IMABINAO

Imaginaço e (isua#i5aço andam de mos dadas? mas no se esGueça de Gue


a 2r-tica da construço do deseJo de(e continuar. Use a sua imaginaço 2ara
criar um cen-rio usando sFm$o#os? #ugares? acontecimentos e eeitos? tudo isso
em torno do o$Jeto deseJado. X como escre(er um #i(roK (oc* 2recisa de um
começo? um meio " ou c#Fma " e um ina# e#i5.
No so as -reas es2etacu#ares da magia Gue tra5em sucesso. Na (ida
rea#? os o$Jetos? as 2essoas? os em2regos e as o2ortunidades Gue surgem na
sua (ida so muitas (e5es atraFdos 2or uma sucesso de 2eGuenos e(entos
m-gicos? as a2arentes coincid*ncia s Gue (o se atre#ando umas s outras. Uma
2orço de coisas 2eGuenas tra$a#ando Juntas 2ode dar srcem a a#guma coisa
muito maior. Nunca aça nada dessa nature5a a2ressadamente " 8 muito -ci#
cometer um erro ou usar o sFm$o#o errado. Se uma 2orço de coisas 2eGuenas
2ode criar uma grande? uma 2orço de erros 2eGuenos 2ode a5er o mesmo?
2rodu5in do resu#tados dierentes do Gue es2er-(amos. O (erdadeiro mago se

2reocu2a com todos os deta#es " 8 essa a dierença entre um mago e um


ade2to

9/
ara am2#iar os ori5ontes da sua imaginaço? #eia #i(ros Gue oereçam
ecurs<es a esses ori5ontes mais #argos. Eistem escritores cuJa ca2acidade
de criar imagens mentais a5 com Gue seus #i(ros seJam :timos territ:rios de
treinamen to= ose2 Conrad? H. Rider Haggard? Ernest HemingQa+? ;#io Perne?
Micae# Moorcoc? Bene To#e? Isaac Asimo(? A rtur C. C#ar" e? Andre Norton?
entre muitos outros. Esses escritores t*m tamana ca2acidade de a5er (oar a
imaginaço do #eitor Gue este 2ara de #er e 2assa a assistir ao desenro#ar da
aço. Ler 8 um outro as2ecto da o$ser(aço? uma arte como Gua#Guer outra.
AGue#es Gue #eem a2enas as 2a#a(ras no sentem o (erdadeiro 2ra5er da #eitura?
Gue 8? na (erdade? (er? sentir e (i(enciar as imagens Gue o #i(ro a2resenta. Ler
2a#a(ras e transmut-"#as em cenas? aç<es e acontecimentos 8 sa$orear toda a
maestria e ta#ento de um escritor.
A 2oesia tam$8m 2ode ser um ece#ente 2roessor? assim como os con tos.
Essas duas ormas de #iteratura 2recisam criar todo um conceito? do começo ao
im? num 2eGueno es2aço de tem2o. X 2reciso ter muita a$i#idade 2ara se a5er
isso com sucesso. 3ente criar (oc* mesmo 2eGuenos cen-rios ou at8 um 2oema.
Escre(a so$re o seu deseJo e crie um enredo em torno de#e. O seu o$Jeti(o no
ser- ganar um 2r*mio de #iteratura? a2enas satisa5er a si mesmo. Logo (oc*
desco$rir- Gue o ato de escre(er estimu#a mais a sua imaginaço do Gue
Gua#Guer outra coisa.

PISUALI]AO

A (isua#i5aço 8 um ta#ento em si e 2or si mesmo. Eu at8 oJe s: encontrei


a#gumas 2essoas? muito 2oucas? Gue no conseguem (isua#i5ar. A maioria das
Gue di5em Gue no conseguem menta#i5ar imagens est-? eGui(ocada" mente?
tentando (*"#as eternamente com os o#os Fsicos? ou as (isua#i5am? mas de
maneira to r-2ida Gue nem cegam a registr-"#as. Poc* s: 2recisa se
concentrar na imagem 2or um momento 2ara registr-"#a no astra#. X c#aro Gue?
se conseguir se concentrar 2or um #ongo 2erFodo? me#or ainda? mas tente a
2rincF2io 2or a#guns segundos? de2ois minutos e? com o tem2o? e#es se
transorm aro em oras. A#gumas 2essoas Gue se di5em inca2a5es de (isua#i5ar
sim2#esmente no t*m um 2adro em Gue $asear a imagem. Eu comentarei mais
so$re isso no 2r:imo ca2Ftu#o. EnGuanto isso? #em$re"se? Guanto mais deta#es
(oc* acrescentar mais orte a (isua#i5aço ser- e mais eata ser- a r82#ica Gue
se ormar- no astra#.

essasAimagens
ca2acidade de c#assiicada
2ode ser criar ou recriar
comoimagens
uma das com
mais o o#o da mente
im2ortantes das eartes
reter
m-gicas? 2ara no di5er a mais im2ortante. Em$ora? sem e#a? a 2r-tica
da magia seJa Guase im2ossF(e#? $asta uma 2eGuena ca2acidade de (er 2ara
se conseguir muita coisa. X undamenta#? 2ortanto? treinar ao m-imo a (iso
interior.
@uanto a essa rarid ade? digo? a 2essoa Gue rea#mente no consegue
(isua#i5ar? seria me#or Gue e#a se dedicasse  2r-tica do misticismo? em Gue a
arte de sentir 8 Gue se re(e#a mais im2or tante. Mas? tanto 2ara a 2essoa
e2eriente Guanto 2ara a ine2eriente? os tr*s 2ontos do 3ri4ngu#o da Causaço
sero as orças motri5es 2or tr-s das o2eraç<es descritas neste #i(ro.

9%
Do#ores discorre Agora trataremos das tr*s -reas do c8re$ro Fsico em
so$re= o sistema Gue es2eramos encontrar atri$utos muitas (e5e s
#Fm$icoK os (-rios neg#igenciados? mas etremamente im2ortantes 2ara
c8re$ros do ser a uti#i5aço e o enoGue do Gue (amos camar de
umanoK o ta#entos 2rimiti(os. ara (er um diagrama do
terceiro o#oK os c8re$ro? consu#te a igura !/"!.
indi(Fduos Gue
uti#i5am mais o

#ado esGuerdo ou SIS3EMA LM>ICO


o direito do
c8re$roK o Eu? 2essoa #mente? aco Gue? 2ara ana#isa r os ta"
tri4ngu#o -Fsico? #entos 2rimiti(os? no 2recisamos ir a#8m do estudo
astra# e menta#? e da misteriosa e ainda to desconecida -rea do
como tra$a#ar c8re$ro camada mesenc8a#o ou sistema #Fm$ico.
Loca#i5ada na regio centra# e inerior do c8re$ro?
essa 2arte re#ati(amente 2eGuena do nosso meca"
nismo de raciocFnio eerce uma in#u*ncia des2ro"
2orciona#mente grande so$re a nossa (ida di-ria e
so$re aGue#a 2arte Gue mantemos ocu#ta.
A#i esto o t-#a mo e o i2ot-#amo? a 2ituit-ria e
as amFgda#as. untos? e#es 2raticamente ormam um
c8re$ro inteiro. Os seres umanos desen(o#(eram o
c8re$ro muito ra2idamente? e J- ti(emos (-"

9'
rios de#es. O nosso c8re$ro 2rimiti(o? igua# ao de todos os animais? 8 o re2ti#iano
ou $u#$o? muitas (e5es camado de 2onte. Esse 8 o tronco onde termina a
co#una e começa o c8re$ro 2ro2riamente dito. E#e garantiu a nossa
so$re(i(*n cia durante mi#ares de anos? es2ecia#mente antes de rea#mente nos
tornarmos umanos. _ medida Gue as nossas necessidades oram crescendo e
o nosso cr4nio aumentando de tamano? e#e deiou de nos ser(i r e
desen(o#(emos um outro c8re$ro. Esse no(o c8re$ro? o cere$e#o? assumiu todas
as unç<es remanescentes com Gue tFnamos de #idar e a2render.

Fi?ura !/"!= O Qre2ro &umano

No tardou 2ara Gue esse no(o c8re$ro tam$8m seguisse 2e#o mesmo
camino e o mesenc8a#o se desen(o#(esse. Nessa 82oca a nossa ci(i#i5aço
2rogredia a 2assos #argos e? em$ora osse e ainda seJa 2eGueno? esse rec8m"
cegado do tamano de uma no5 era res2ons-(e# 2e#o concei to de mem:ria? de
arma5enagem e recu2eraço de inormaç<esK 2e#a mistura e com$inaço de
su$st4ncias GuFmicas cere$rais 2resentes na 2u$erdade em am$os os seosK
2e#o desencadeamen to do tra$a#o de 2arto no t8rmino da gra(ide5 e 2e#o inFcio
da meno2ausa? Guando o cor2o Fsico no 8 mais ca2a5 de #e(ar a termo uma
gra(ide5. Os egF2cios coneciam essa regio do c8re$ro e a considera(am um
conJunto de c4maras onde era 2ossF(e# entrar em cont ato com os (-rios
2oderes e atri$utos de certos deuses. E#es cama(am a 2ituit-ria de C4mara
Este#ar de Fsis e airma(am Gue e#a tina 2aredes de

9)
2rata Gue cinti#a(am com #u5 2r:2ria. O assoa#o da c4mara era co$erto de
#odo do Ni#o sagrado. Mi#ares de anos de2ois? n:s redesco$rimos Gue a
2ituit-ria a2resenta uma #e(e osoresc*ncia e Gue? em a2roimadamente !,h
das 2essoas? eiste um resFduo #odoso na 2arte inerior da g#4ndu#a? Gue
corres2onde a2roimadamente  mesma 2orcentagem de m8diuns da 2o2u#aço
mundia# 6(er o #i(ro de Co#in Ti#son !"e 7utsider HK .
O t-#amo era consagrado a 3ot? o deus de ca$eça de F$is? senor dos
#i(ros e da magia. Como essa regio do c8re$ro guarda as mem:rias e o cone "
cimento acumu#ado? esse oi um $om 2a#2ite 2ara um 2o(o antigo sem nenum
eGui2amento moderno 2ara aJud-"#o. Isso nos #e(a  amFgda#a? Gue contro#a
grande 2arte da nossa seua#idade e im2u# sos ormonais. A amFgd a#a era
considerada o tem2#o de Hator? deusa do amor? da $e#e5a e da m;sica.
X 2or meio dessa -rea Gue o indis2ens-(e# sentido do o#ato se #iga com o
mundo eterior. Hou(e uma 82oca da ist:ria da umanidade em Gue esse
sentido era considerado o mais im2ortante de todos. Os seres umanos
de2endiam de#e 2ara a caça? o reconecimento? a estimu#aço seua# 6como
ainda de2endemo s7 e o senso de direço. Esse 8 o ;nico sentido Gue se #iga
diretamente ao c8re$ro? 2or no eistir nenum 2onto de Junço? e e#e ainda 8
um dos mais im2ortantes? a2esar de s: usarmos? at8 este 2onto da e(o#uço?
uma 2arte mFnima de#e. Sa$emos Gue o o#ato e a mem:ria reagem um ao outro
e a 2r:2ria mem:ria encontra"se no mesenc8a#o.

BLNDULA INEAL

O segundo 2onto dos tr*s 8 a g#4ndu#a 2inea#? Gue ica mais acima no c8re$ro
moderno? entre os #o$os esGuerdo e direito. Entranada nos tecidos mo#es? a
g#4ndu#a 2inea# se tornou sinZnimo de terceiro o#o? o :rgo da (iso interior e
da (id*ncia. Di5em Gue a escurido tota# estimu#a os 2oderes dessa g#4ndu#a.
Em$ora o seu 2a2e# um dia tena sido considerado inerio r ao da 2ituit-ria? oJe
e#e 8 considerado muito im2ortante 2ara a nossa sa;de menta# e 2sico#:gica.
Como este #i(ro gira em torno? 2rinci2a#mente? do sentido da (iso nos
nF(eis sutis? a g#4ndu#a 2inea# ser- uma im2ortante -rea a estudar e
desen(o#(er. A (id*ncia? a c#ari(id*ncia e a segunda (iso sem2re sero os
mais co$içados dos sentidos su2eriores? os mais raros em estado 2uro e os

!1. Segundo Co#in Ti#so n? reno mado aut or do #i(ro !"e 7utsider e not-(e# a2resentador
de no(as ideias? A umanidade? nos 2r:imos du5entos anos? dar- um no(o e em2o#gante
sa#to e(o#ucion-rio. Esse sa#to 2ode muito $em ser o des2ertar de uma no(a regio do
mais diFceis de treinar. As 2essoas nascidas com esses dons em gera# 2re"
cisam de 2ouco treinamento $-sicoK e#as 2arecem tra5er um conecimento do
Gue se de(e ou no a5er. O Gue nem sem2re se com2reende 8 Gue a 2essoa
2recisa aceitar ta nto o $em Guanto o ma#. O Gue eu Guero di5er com isso 8 Gue
nem sem2re a 2essoa com c#ari(id*ncia (* anJos? adas e es2Fritos i#uminados.
Os reinos sutis so re2#etos de cara2aças? som$ras e ragmentos de coisas
muito 2ouco sa#utares. A g#4ndu#a 2inea# 8 tam$8m o 2onto onde encontramos
as imagens internas Gue nunca de(eriam a(ir  tona. X a#i Gue 2ode mos
encontrar as (is<es mais 2roundas? tanto re#igiosas Guanto secu#ares. Essa
g#4ndu#a tam$8m 8 a res2ons-(e# 2e#a (iso dos santos. E#a nos 2ermite (er as
imagens su$Jacentes a grandes centros de cura como Lourdes? Cartres e
Montserrat? e ins2ira os 2eregrinos a camino de Com2oste#a? Rocamadour?
Canter$ur+ e Ta#singam. E#a tam$8m 2ode ser a ca(e 2ara (is<es como as
Gue atormentaram SoerZ" nimo no deserto e aGue#as Gue (emos retratadas
nas 2inturas de Hieron+" mous >osc.

CORO CALOSO

O ;#timo 2onto a considerar ainda no maniestou 2#enamente seus 2oderes.


P-rios anos atr-s? Guando a ci*ncia desco$riu as dierenças entre os
emis8rios direito e esGuerdo do c8re$ro? uma enurrada de #i(ros in(adiu as
2rate#eiras das #i(rarias. Ha(ia desde aGue#es Gue mostra(am como estimu#ar
cada #ado de uma (e5 at8 os Gue a2resenta(am maneiras de estimu#ar um
emis8rio  custa do outro. Muito se a#ou so$re 2essoas Gue uti#i5a(am
a2enas o #ado direito ou esGuerdo do c8re$ro. No entanto? 2recisamos de
am$os? 2or isso temos os dois. Entre o #o$o direito e esGuerdo? - uma issura
2rounda? 2or onde 2assa um eie de i$ras ner(osas Gue ser(em como um
ca$o te#eZnico entre os #o$os. Esse 8 o cor2o ca#oso? o terceiro 2onto.
X (erdade Gue? na maioria das 2essoas? 2redomina um dos emis8rios.
Her$ie usa mais o #ado esGuerdo. E#e se interessa 2rinci2a#mente 2e#o mundo
cientFico e est- mais ami#iari5ado com e#e. Bosta de sa$er como? onde e 2or
Gu*? mas 8 tam$8m? muitas (e5es 2ara a sua 2r:2ria sur2resa? um m8dium
com2etente. Eu uso mais o #ado direito do c8re$ro? o camado e+. AJo 2or
instinto a maior 2arte do tem2o? mas s (e5es 2osso ser muito #:gica. untos?
n:s com2omos um c8re$ro inteiro de a#ta Gua#idade No entanto? e esse 8 o
2onto crucia# dessa Guesto do cor2o ca#oso? 2arece Gue esse eie de ner(os

2ode ser um c8re$ro em$rion-rio eito 2ara

9&
ati(ar a 2orcentagem ainda no uti#i5ada do nosso c8re$ro. Neste momento?
2e#o menos um Guarto da raça umana est- começando a 2assar 2or esse
des2ertar.
Os e#os entre essas duas metades ainda so r-geis. E#es uncionam? mas
s: num 2#ano c#aramente Fsico. A sua unço mais e#e(ada reGuer a unio
com2#eta das duas metades? a Gua# 2ermitir- Gue os seres umanos (eJam os
2#anos sutis e interaJam com e#es de maneiras Gue oJe 2arecem im2ossF(eis.
Mas o mesmo aconteceu com as i$ras :ticas na 82oca em Gue oram
in(entadas. A cada era? o Gue antes 2arecia im2ossF(e# #ogo se torna #ugar"
comum. Nos ;#timos cem anos? e(o#uFmos mais r-2ido do Gue em Gua#Guer
outra 82oca da ist:ria umana. Com $ase nesse ato a2enas? 2ode mos
2ressu2or Gue os 2r:imos cem sero muito interessantes.

O SICO

Ainda so$re a Guesto do tri4ngu#o? (amos ana#isar $re(emente a nature5a do


nosso 2r:2rio tri4ng u#o= o Fsico? o astra# e o menta#fes2iritua#. Do 2onto de (ista
Fsico? muitas 2essoas acam Gue um m8dium de(e ser uma 2essoa a#ta? magra
e r-gi#? ter um car-ter raco e mio#o mo#e. Na (erdade? a maioria dos m8diuns
tende a ter uma a#tura a$aio da m8dia? com2#eiço s:#ida e (igorosa 2or
nature5a ? e ser Gua#Guer coisa menos r-gi#. A mediun idade re Guer uma grande
dose de orça? e Guanto mais orte a constituiço Fsica? maior a cance de
so$re(i(*ncia
Lidar com ta#entos medi;nicos ou 2ro8ticos 8 a#go Gue eige muito dos
nF(eis de energia da 2essoa e? 2ode? se a 2essoa 2ermitir? causar um 2erigoso
enraGue cimento do sistema imuno#:gico. No entanto? se o treina mento or $em
undamentado? em 2oucos meses o cor2o Fsico do m8dium 2assa 2or um
orta#ecimento Gue inc#ui esse sistema? 2rinci2a#mente se o m8dium ti(er
contato com os 2#anos sutis.
O tra$a#o m-gico? Guando eito da maneira a2ro2ri ada? 2ode tra5er
grandes $eneFcios 2ara a mente e 2ara o cor2o. Os e(entuais 2ro$#emas t*m?
em 1/h dos casos? a2enas causa Fsica. Somente Guando o m8dium (ai a#8m
dos seus #imites? eiste a 2ossi$i#idade de uma $aia energ8tica causar
2ro$#emas.

O AS3RAL

@uase todas as 2essoas acam Gue o cor2o astra# 8 a#go Gue eiste e est-
dis2onF(e# o tem2o todo. Isso 2orGue e#as conundem o cor2o astra# com o

90
cor2o et8rico. O (erdadeiro cor2o astra# 8 criado de mat8ria astra# Guando
necess-rio. X natura# Gue e#e (o#te ao seu 2r:2rio nF(e# Guando no est- em uso.
Um 2ouco adiante? estudaremos como criar um cor2o astra# muito mais
eica5 do Gue um dia J- ti(emos. Poc* 2ode at8 com$inar o et8rico e o astra# e
criar um (eFcu#o mais s:#ido? ou com$inar mat8ria et8rica ? astra# e es2iritua# 2ara
ormar o ti2o de simu#acro usado 2e#os grandes mestres do 2assado.

O MEN3ALfESIRI3UAL

3odo nF(e# 8 com2osto de materia# di(erso ao seu 2r:2rio estado de ser. _


medida Gue a cente#a 2rimordia# (ai $aiando de nF(e#? em sua Jornada at8 o
Fsico? e#a (ai adGuirindo em cada nF(e# um re(estimento de mat8ria. Esse
re(estimento 2ermane ce conosco 2or um tem2o de2ois do nascimento? mas aos
2oucos as camadas (o se desgastan do? at8 Gue a2enas a et8rica e uma raço
da astra# 2ermanecem ati(as? enGuanto as outras icam #atentes. No entanto?
como n:s as conecemos em nossos 2rim:rdios? e#as 2odem ser reati(adas
ra2idamente Guando as t8cnicas certas so a2#icadas.
Poc* J- tem muita teoria em Gue 2ensar. Acredite? e#a 8 etremamente
necess-ria 2ara Gue (oc* tire o m-imo 2ro(eito da 2arte 2r-tica Gue (em a
seguir.
Agora? res2ire undo? 2ois (oc* (ai entrar em outra dimenso.

91
Do#ores discorre A d-di(a da (iso 8 2reciosa? no entanto? 2oucos de
so$re= n:s do muita atenço a e#a. No $asta (er o Gue
reconecimento e est-  nossa rente? de(erFamos o$ser(ar tudo o Gue
mem:riaK escrita - 2ara (er. Se 2retendemos contro#ar e mani2u#ar a
descriti(aK ontes 2rotomat8ria do nF(e# astra#? ento em (e5 de
de imagensK di5ermos sim2#esmente Gue de(erFa mos o$ser(ar?
arma5enando 2recisamos di5er Gue temos de o$ser(ar. A
mem:rias de o$ser(aço 8 um ingrediente $-sico e
emoçoK im2ortantFssimo 2ara a5ermos (isua#i5aç<es deta"
o$ser(aço do #adas e $em"sucedidas.
mundo  nossa 3odos n:s carregamos? no nosso $anco de
(o#taK os sentidosK mem:ria 2articu#ar? imagens e #em$ranças de tudo o
a criaço da Gue J- (imos? i5emos e ou(imos desde o nosso
$i$#ioteca nascimento . No(e d8cimos disso esto $#oGueados e
2articu#ar de
s: so atingidos 2or meio de i2nose 2rounda ou de
imagensK a
estFmu#os re2entinos? muitas (e5es acidentais . O
uti#i5aço da
sentido do o#ato 8 um im2ortante gati#o da
Mem:ria Mundia#
mem:ria? 2ois? como J- (imos? muitas (e5es as"
como onte .
sociamos as 2essoas a certos odores. or eem2#o?
um 2erume ou #oço 2:s"$ar$a 2ode tra5er  me"
m:ria uma 2essoa em 2articu#a r? 2ois (oc* associa a
2essoa ao aroma.

99
Reconecemos 2essoas e #ugares com2arando o Gue (imos com as
imagens Gue temos de#es na mem:ria. Se (oc* (* um conecido na rua? o seu
$anco de mem:ria instantaneamente #e ornece todos os dados de Gue 2recisa=
nome? idade? ti2o de re#acionamen to? endereço? amF#ia? etc. Sem essas imagens
arma5enada s na mem:ria? no seriamos ca2a5es de reconecer ningu8m? nem
n:s mesmos no es2e#o. ara conseguir recone cer uma imagem? 8 im2ortante
t*"#a (isto antesK e no s: t*"#a (isto? mas a o$ser(ado ? com2reendido e
memori5ado.
3ome como eem2#o o conecido eercFcio de meditaço orientada. Os
a#unos costumam ser instruF dos a imaginar um 2onto de acesso 2ara um es tado
a#ternati(o de consci*ncia? como uma 2orta? um 2orta# ou uma 2aisagem de
a#gum ti2o. Mas 2ode ser assustador ter de imaginar um caste#o com uma 2onte
#e(adiça? ou uma 2orta de car(a#o de centenas de anos? encra(ada numa
mura#a de 2edras co$ertas de musgo? com do$radiças de erro e erro#os
enerruJados. A menos Gue (oc* J- tena (isto essas coisas 6nem Gue tena sido
numa oto ou deseno7? no ar- a menor ideia de como (i" sua#i5-"#as. otos
so me#ores do Gue nada? mas o me#or seria J- ter cru5ado uma 2onte
#e(adiça ou tocado a mura#a de 2edras? a madeira e a 2orta.
Na Catedra# de Duram? na Ing#aterra? eiste uma escadaria de 2edra
muito antiga Gue 2era5 um meio"cFrcu#o 6(eJa uma escada seme#ante na igura
!!"!7. or causa da sua #argura? a maioria das 2essoas so$e essa escadaria

2e#o e5
isso #adocom
esGuerdo? a2oiando"se
Gue os degraus no#ado
desse corrimo de erro.
icassem muito Ao #ongo
mais dos s8cu#os?
desgastados e
inos do Gue do outro. Per esses degraus? su$ir 2or e#es? 8 como sentir o 2eso
dos s8cu#os. A 2essoa at8 consegue imaginar os 2eregrinos esca#ando"os num
2asso cansado. Essa e2eri*ncia des2erta #aços emocionais com o 2assado?
Gue 2odem a5er com Gue uma imagem astra# 2areça sur2reendentemente rea#.
Mas? 2ara conseguir usar essas imagens e mem:rias? 8 2reciso o$ser(a r e reter
deta#es? re2arar no sentimento Gue o #ugar des2erta e #ig-"#o s imagens "
de2ois disso 8 2ossF(e# tirar o m-imo 2ro(eito de#as.
Nem s: as imagens de o$Jetos so im2ortant es? as de a$straç<e s tam$8m.
Ser- Gue (oc* consegue e(ocar na sua mente o sentimento da cu(a no rosto
ou do rio cortante do (ento de in(erno\ Ser- Gue consegue criar menta#mente o
*tase Gue sente ao cegar ao to2o de uma montana num dia de (entania\
Essas coisas (a#em tanto como instrumentos m-gicos Guanto uma (arina ou
uma es2ada.
Poc* 2recisa arma5enar emoç<es tam$8m. Como 8 segurar um $e$e5i"
no no co#o ou caminar so5ino 2or um $osGue?  meia"noite? no Dia das
>ruas\ Eiste a#go 2e#o Gua# (oc* tena um sentimento a2aionado\

!//
Como uma causa? um o$Jeto? um idea# ou uma 2essoa\ Lem$re"se desse
sentimento? e(oGue a sua intensidade e use"a como diretri5 enGuanto esti(er
criando uma orma"2ensamento.
Poc* consegue se recordar do aroma da grama rec8m"cortada ou do
ceiro ;mido e resco do musgo\ @ua# a sensaço Gue #e transmite a tetura
do (e#udo? o 2e#o de um anima# ou o couro J- desgastado 2e#o uso\ Como
eercFcio? descre(a esses sentimentos. Anote as suas im2ress<es 2or escrito.
Poc* consegue? se #e 2edirem? criar menta#mente um ca(a#eiro de armadura
em todos os deta#es\ Ou consegue imaginar uma armadura do s8cu#o [IP em
contra2osiço a outra do s8cu#o [PII\ O Gue uma dama da corte usa(a 2or
$aio do seu traJe no ano de !'//\ Como um ca(a#eiro 2rendia o seu cinturo
antes da in(enço da i(e#a\

Fi?ura !!"!= De?raus de Pedra

Poc* 2ode 2ergun tar? Mas isso tudo rea#men te im2orta\ Sim? se (oc*
Guer construir r82#icas eatas em mat8ria astra#? im2orta muito. or Gue e#as
t*m de ser eatas\ orGue era assim Gue as coisas eram eitas e usadas
naGue#e tem2o. X como a Mem:ria Mundia# se #em$ra de#as? como e#as o

!/!
ram 2adroni5adas na mat8ria astra# daGue#a 82oca. Se (oc* no conseguir se
#em$rar de#as como eram? o 2adro no ser- o mesmo e (oc* no conseguir-
a2ro(eitar todo o 2oder Gue - 2or tr-s da imagem. Se conseguir? (oc* no
somente imaginar-? mas recriar- a imagem? ou me#or? se #em$rar- de#a. ense
na sentença a seguir e a anote no seu di-rio m-gico? 2ois com2reender o seu
signiicado 8 outra daGue#as dierenças entre o 2retenso mago e o ade2to.
Sem2re Gue 2ossF(e#? recrie em (e5 de imaginar ou (isua#i5ar. @ue seJa
esse o seu #ema? sem2re Gue criar ormas"2ensamento.
3reine a sua mem:ria 2ara reter imagens 2raticando a t8cnica dos scra-
books ? -#$uns de mem:rias com2ostos de imagens. De2ois Gue iniciar essa
2r-tica? (oc* a acar- to ;ti# Gue (ai Guerer montar uma $i$#ioteca de su"
2#ementos (isuais. ara começar? (oc* (ai 2recisar de (-rios -#$uns. Conira
um tema a cada um de#es. O 2rimeiro 2ode ser inte iramente dedicado a
construç<e s de todos os ti2os e de todas as 82ocas " caste#os? 2a#-cios? igreJas?
catedrais? ca$anas? $arracos? torres e museus? teatros? tem2#os? ruFnas? e assim
2or diante. aça um s: com 2ortas? degraus e escadas? Jane#as e (i" traisK outro
com 2aisagens? tanto antigas Guanto modernas? e imagens do mesmo #ugar do
ti2o antes e de2ois. De2ois inicie um -#$um de costumes ist:ricos e 8tnicos.
No se esGueça dos animais= como (oc* (ai dar orma a um Jaguar se no sa$e
a dierença entre esse e#ino e um 2uma\ No se esGueça dos e#ementos "
cenas com -gua? ogo e tem2estad es tam$8m so ne cess-rias? assim como de

ca(ernas
Noese2assagens su$terr4neas.
esGueça das cores. Co#ecione amostras de mati5es de todos os
ti2os? e es2ecia#mente imag ens de c8u? terr a e 2edra. O a5u# 2-#ido de uma
man de 2rima(era 8 muito dierente do a5u# 2roundo do a#to (ero. As
nu(ens 2esadas Gue 2ressagiam uma tem2estade e o c8u 2#;m$eo Gue 2ro"
mete ne(asca t*m? cada um de#es? as suas caracterFsticas 2r:2rias. o#eie
re(istas? #i(ros e an;ncios? 2or eem2#o. Acima de tudo? leia e ol"e. Leia #i(ros
Gue tenam uma #inguagem descriti(a e a2ro(eite"os 2ara aJud-"#o a construir
imagens. Leia a descriço? de2ois $aie o #i(ro e construa a cena descrita na
sua ca$eça. osteriormente? tente construF"#a no(amente com 2rotomat8ria.
O$ser(e a dierença.
Onde Guer Gue esteJa? o#e  sua (o#ta e 2rocure se #em$rar do Gue (iu.
3ire otos? aça anotaç<es? desene ou 2inte. Isso ir- aJud-"#o a arma5enar
imagens mentais. Um $om eercFcio de memori5aço consiste em tentar
encontrar? enGuanto camina na rua? de5 coisas Gue (oc* nunca tina notado
antes " um (aso numa Jane#a? o Guinta# de uma casa? a 2adronagem de uma
cortina. Isso aJuda a treinar o seu o#o 2ara identiicar? no comum? o
etraordin-rio.

!/%
Eu gosto de caminar 2e#a 2raia de man $em cedo? de2ois de uma noite
de tem2estade. Bosto de 2rocurar concas? ossos de 2-ssaros e 2edras
dierentes 2ara decorar caJados? (arinas e os o$Jetos Gue uso nos meus en"
cantamentos. Eu io a mente no Gue 2reciso? enGuanto camino na or#a? (endo
o o$Jeto com o o#o da mente. De2ois dou meia"(o#ta e (o#to 2e#o mesmo
camino? a5endo uma (arredura consciente na aia de areia  mina rente.
Em minutos? as concas e outros o$Jetos se mostram c#aramente. De2ois de
2#asmar o meu deseJo na mat8ria astra#? eu sim2#esment e deio Gue os o$Jetos
se re(e#em.
3ente #igar as imagens Gue (oc* J- tem com aGue#as Gue (*  sua (o#ta.
unte"as? modiiGue"as ou transorme"as. O#e uma das iguras Gue (oc* tem
de um caste#o e imagine Gue essa construço esteJa na rua ou na estrada 2e#a
Gua# (oc* 2assa. Agora entre na igura e e2#ore o caste#o em sua imaginaço.
Imagine Gue (oc* esteJa montando o cen-rio de um i#me? um cZmodo da
d8cada de !9'/. Como e#e seria\ O Gue (oc* usaria 2ara co$rir o co\ @ue
ti2o de eneites? 2orce#anas? Guadros ou m:(eis seriam mais a2ro2riados\ E o
Gue di5er dos atores\ Como e#es estariam (estidos e como se 2areceriam\ Se
(oc* o#ar os retratos 2intados nos ;#timos tre5entos ou Guatrocentos anos?
(er- Gue as eiç<es umanas e a nossa ideia do Gue seJa $e#e5a mudaram
considera(e#mente. Dessas 2essoas retratadas? muito 2oucas 2oderiam andar
2e#a rua sem serem consideradas ora de 82oca.

entrarassado
em aço.a#gum tem2o?
As suas uma das mais
(isua#i5aç<es antigasuma
se tornaro #eis segunda
da magianature5a
começar-e a
surgiro sem2re Gue (oc* Guiser. @uando (oc* 2ratica a#go 2or tem2o sui"
ciente? dando o m-imo de si cada (e5 Gue a5 isso? cega um momento em
Gue no 2recisa mais se esorçar. E#a acontece. Mas (oc* 2recisa 2assar 2or
todo o tra$a#o 2re2arat:rio antes de conseguir cegar  Mem:ria Mundia#
dentro de (oc*. O mesmo acontece com os tem2#os? os instrumentos e os
rituais. Um dia? de2ois de anos de tra$a#o? (oc* no 2recisa mais de todos os
artiFcios costumeirosK e#es se interna#i5am e (oc* 2assa a t*"#os so$ o seu
comando. X aF Gue (oc* se torna um ade2to.
Se (oc* Guer dar orma aos seus 2ensamentos em (e5 de sim2#esmente
(isua#i5-"#os? tem Gue decidir 2rimeiro se (a#er- a 2ena todo o esorço.
Construi r ormas"2 ensamento 2oderosas eige muito esorço concentrado. O
meu tra$a#o aGui no 8 tentar in#uenci-"#o com 2a#a(ras #isonJeiras ou a#sas
2romessas? a2e nas mostrar como se a5 o tra$a#o. O resto 8 com (oc*. Mas a
(isua#i5aço 8 a2enas uma 2arte da arte de construir ormas" 2ensamento.
Poc* tem Gue ter a#go com Gue orm-"#as? como mat8ria astra#. Mas o Gue 8
mat8ria astra#\

!/
Do#ores discorre O Gue 8 mat8ria astra#? eatamente\ A res2 osta 8 to
so$re= mat8ria sim2#es Gue muito 2oucas 2essoas com2reendem a
astra#K uma sua im2ort4ncia. 3rata"se de 2rotomat8ria senciente?
e2#icaço so$re o materia# de construço 2rimor dia#? a argi#a dos E#oim

seu 2oder de " os seres misteriosos Gue i5eram o ser uman o 


ormaço e sua 2r:2r ia imagem 6(er B*nesis ? !=%&7. X o ato de
2ro2:sitoK ser um materia# senciente Gue torna a 2rotomat8ria
2assagem 2ara o ca2a5 de re2rodu5ir os 2adr <es mentais Gue ne#a
mundo astra#K como im2rimimos. Cam-"#a de mat8ria astra#? em$ora de
(*"#o e entend*"#oK ato seJa? nem de #onge e2#ica o Gue e#a rea#mente 8.
des2ertando O Gue conecemos como (ida Fsica? em toda a
imagens? ormas e sua mirF ade de ormas? 8 na (erdade uma mani"
iguras umanas estaço de 2rotomat8ria senciente com im2ress<es "
$-sicasK o comando em termos mais sim2#es? um 2ensamento
icarK tetura? cor? transormado em rea#idade. Mas Gue im2ress<es so
2ers2ecti(a e 2esoK essas\ Ou? 2ara ir direto ao 2onto? im2ress<es de
usando os sentidos Guem\ Mais uma (e5? a res2osta 8 sim2#es= da mente
como instrumentosK ou de mentes ininitamente mais 2oderosas do Gue as
usando uma nossas. !9
imagem centra#
como 2onto oca#.
!9. A o2in io aGui e2 ressa 8 de Do#or es. Her$ ie acred ita Gue?
em$ora mentes mais 2oderosas do Gue as nossas 2os"

!/)
ara se cegar a uma com2reenso 2rounda dessa ideia? 8 2reciso (o#tar
aos 2rincF2ios $-sicos " aos 2rim:rdios do nosso uni(erso? 2ara di5er a (erdade "
e #ançar uma i2:tese. D* uma o#ada na igura !%"!. E#a re2resenta uma -rea
do nada imaniesto? um es2aço de mat8ria inerte e no senciente. 3endo em
mente o aioma Assim em cima como em$aio? d* uma o#ada agora na igura
!%"%.

sam certamente ter 2artici2aço na criaço do uni(erso como um todo? o nosso am$iente imediato
resu#ta de uma im2resso eita na mat8ria astra# 2e#as nossas mentes? gera#mente no nF(e#
inconsciente.
E#a mostra um sFm$o#o muito conecido se a2roimando da -rea do
es2aço ina$itado. O rec8m"cegado 8 uma Entidade Inte#igente. No temos
como sa$er Guem e#e 8 ou de onde (eio? mas 2odemos su2or Gue esteJa
2rocurando um #ugar em Gue 2ossa se tornar e#e 2r:2rio. L&s"er <"eie" &s"er ?
Eu Sou o Gue Sou.7 A entidade entra nesse #ugar 2roi$ido e 2erce$e? cunando
uma rase? Gue o es2aço a rece$e e arre$ata.
or incont-(ei s 8ons? e#a medita e re#ete so$re si mesma e so$re as suas
ra5<es de eistir. or im? 2erce$endo Gue a (erdadeir a rea#i5aço no 2ode ser
atingida em so#ido? e#a age? e 2ortanto causa uma reaço. Essa aço  8 a
emanaço? ou a$andono? de uma 2arte da sua 2r:2ria su$st4nciaK e a reaço
Gue e#a causa 8 a ri(eira onda de criaço.
E#a no tem outra imagem em Gue se ins2irar a no ser a sua 2r:2ria.
ortanto ? o Gue 2assa ento a eistir 8? como e#a mesma? ca2a5 de atingir a au"
torrea#i5aço e criar outras ormas. Mas e#as so como crianças na esco#a? e no
t*m conecimento ainda da eist*ncia 2r8"c:smica do ai. E#as so o E#oim? os
rimeiros i#os do Gue 8 agora? e 2ara sem2re ser-? o Uno 6igura !%"'7.

Mas isso no 8 tudo. O Uno tem um grande 2#ano 2ara o seu uni(erso.
Ocorre outra emanaço de su$st4ncia 2rimordia#. Como a 2rimeira? e#a tem
ra5o e ca2acidade de com2reenso? mas a e2eri*ncia a transormou. Essa
segunda onda 2rodu5 seres com uma tarea es2ecFica= cana#i5ar a (ontade

!/
do Uno " o Ca+ot Ha Wades? os @uatro Seres Pi(entes Sagrados. 6Per igura
!%")= o Leo A#ado? o 3ouro A#ado? a Águia e o Ser Humano A#ado.7

igura !%")= Os @uatro Seres Pi(entes Sagrados

A terceira e a Guarta emanaç<es troueram  (ida os arcanJos e as ostes


ang8#icas ineriores. Agora? so #ançadas ondas sucessi(as de Mat8ria

rimordia#? e cada uma de#as?  medida Gue se aasta da onte rimordia#? (ai
2erdendo a orça 6(er igura !%",7.

!/0
Ocorre ento uma 2ausa? enGuan to 2ensamentos? ideias e 2#anos so
2re2arados? ada2tados e a2ereiçoados. _ #u5 do Gue oi a2rendido? o 2#ano
ina# do uni(erso 8 determinado. E Gue 2#ano O Uno deseJa sa$er? entender e
(i(enciar a rea#idade? mas a sua su$st4ncia 8 rareeita demais 2ara se tornar
to densa? 2ortanto 8 2reciso encontrar outra maneira. Lançando mo ainda da
sua 2r:2ria su$st4ncia? o Uno emana uma sucesso de camadas cada (e5 mais
densas de mat8ria. No entanto? e#e s: 2ode 2ro(er a su$st4ncia. No 2ode
acom2anar o seu 2rogresso . Isso ica a cargo dos seres Gue e#e J- crio u. Cada
nF(e# o tra5 ao m-imo 2ara $aio. Essas so as dimens<es? Gue icam cada
(e5 mais densas  medida Gue se distanciam da in #u*ncia do Uno. No entanto?
como a mat8ria se srcina do cor2o do ai rimordia#? e#a erda um senso de eu
e a ca2acidade de criar? em$ora imensamente diminuFda. Na (erdade? e#a s:
2ode criar se or 2ro(ida de um 2adro. 6Per iguras !%",? !%"& e !%"0.7
O ;#timo nF(e# de todos tem tr*s instintos $-sicos " so$re(i(er? (i(er em
gru2o e se re2rodu5ir. Em$ora se2arado do ai rimordia#? e#e o$edece  #ei e
cria sua condiço re2etidamente. Esse 8 o nF(e# Gue o Uno e5 2ara usar como
(eFcu#o de seu 2#ano. Esse 2#ano 8 (ida inte#igente? 2or meio do Gua# e#e 2ode
(i(enciar seu 2r:2rio uni(erso no nF(e# mais denso. ara tornar isso 2ossF(e#?
cada uma das 2artFcu#as de mat8ria do ;#timo nF(e# rece$eu uma

Deus

igura ! %"&

!/1
igura !%"0= ArcanJos e Hostes Ang8#icas ineriores

2artFcu#a de mente 2ura? a maior das d-di(as? 2ois e#a inc#ui #i(re"a r$Ftrio?

concedido
no 2e#a 2rimeira
so umanos? em$ora(e5. Lem$re"se?
(i(am no sensoosGue
seres criados nas
conecemos 2rimeiras ondas
e com2reendemos
a (ida. odem ser su2eriores em 2oder? mas no t*m #i(re"ar$Ftrio.
A 2a#a(ra do Uno ecoa? #e(ando aGue#es Gue e#e criou a a5er a sua
(ontade= D*"me ormas de (ida 2ara a$itar. D* a essas ormas a d-di(a do
som. @ue sintam deseJo? a#egria? es2erança e rai(a. @ue (i(am? cresçam e
morram. E#as (o#taro (-rias e (-rias (e5es at8 Gue tenam 2assado 2or todas
as e2eri*ncias? ento (o#taro 2ara mim.
Ento os E#oim e as Criaturas Pi(entes Sagradas se Juntaram e cona"
$u#aram 2or muito tem2o. Pamos a5er o omem  nossa imagem e seme"
#ança? disseram os E#oim. E e#es i5eram? usando a 2rotomat8ria do nF(e# de
eist*ncia imediatamente su2erior ao Fsico. As ormas"2ensamento ento
criadas atra(essa ram o astra# em direço ao nF(e# Fsico. @uantas (e5es (oc* J-
#eu Gue os 2rimeiros seres umanos eram mais et8ricos em sua orma do Gue os
mode#os 2osteriores\ 3a#(e5 osse 2orGue tena sido 2reciso muitas eras 2ara
Gue o 2adro 2udesse se re(estir das camadas de su$st4ncia astra# e et8rica de
modo a 2roteger em seu 4mago a orma"2ensamento di(ina. Braças  nossa
srcem di(ina? 2ossuFmos a mesma ca2acidade de criar ormas? tanto no 2#ano
Fsico Guanto no astra#.

!/9
3odas as dimens<es so ca2a5es de rece$er im2ress<es 2or meio do
2oder conJunto do deseJo e da imaginaço? mas as dimens<es su2eriores so
diFceis de a#cançar e mais diFceis ainda de manter 2or tem2o suiciente 2ara
deiar a#i im2ress<es. Contudo? o nF(e# astra# 8 2r:imo ao nosso e res2onde
$em ao 2ensamento orte e sustentado do nF(e# Fsico e dos 2#anos su2eriores
menta# e es2iritua#? de2ois Gue a mente 8 treinada.
@ua#Guer um 2ode constru ir uma orma"2 ensamento astra#? mas sem
treinamento e#a desa2arece to #ogo deia de ser cu#ti(ada na mente. @uando
essa orma"2ensamento 8 a#imentada 2or muitas 2essoas e 2or um #ongo
2erFodo de tem2o? surge uma orma semi2ermanente. X desse modo Gue as
ormas de Deus so criadas e os antigos egF2cios criaram os guardies das
suas tum$asK e 8 essa a ra5o 2or Gue imagens Gue atraem os o#os? a mente e
o coraço das 2essoas se tornam reais nesse nF(e#. Como eem2#o 2odemos
citar o Rei Artur? Mice+ Mouse? Jornada nas <strelas ? =uerra nas <strelas ? as
3artarugas NinJa? os oQer Rangers e todos os seus su$2rodutos? Juntamente
com outras imagens te#e(isi(as? cinematogr-icas e #iter-rias. No entanto? de2ois
Gue e#as deiam de encantar a mente umana e so esGuecidas? essas ormas"
2ensamento (o#tam  condiço de mat8ria astra#. Sa$e"se tam$8m Gue 2oucas
2essoas t*m orça menta# 2ara construir e susten tar essas imagens . A)o se
trata de um Jogo 2ara entreter ou estimu#ar os sentidos. Construir ormas"
2ensamento em nF(eis su2eriores 2ode ser muito 2erigoso " um a(iso Gue

re2etiremos
2recisar- ao #ongo
cometer deerro
esse todouma
este(e5
#i(ro. or outro
6$em... ta#(e5#ado? (oc*
duas7? 2ro(a(e#mente
antes de 2erce$ers:a
(erdade dessa airmaço.
3endo a2rendido a estrutura $-sica do materia# com Gue (oc* tra$a#ar-?
2odemos seguir adiante. Poc* J- a2rendeu como 8 im2ortante co#ecionar
imagens otogr-icas 2ara ser(ir de 2adr<es 2ara as suas (isua#i5aç<es. Agora
daremos um 2asso  rente. Como eu J- e2#iGuei? o mundo astra# no tem as
suas 2r:2rias 2aisagens naturais. E#e consiste sim2#esmente em uma am2#itude
$ranca ou cin5a"enumaçada de 2rotomat8ria no estruturada. ara Gue (oc*
2ossa ter uma e2eri*ncia direta disso? arranJe uma caia de 2a2e# o do
tamano a2roimado de uma caia de sa2atos? corte um dos #ados e 2inte 2or
dentro com uma tinta acrF#ica $ranca? como mostra a igura !%"1.
@uando a tinta esti(er seca? segure a caia 2erto dos o#os e imagine Gue
e#a seJa uma 2assagem 2ara o nF(e# astra#. O eeito #e dar- uma ideia de como
seria um mundo todo $ranco e o aJudar- a (isua#i5-"#o com o o#o interior.
arece uma to#ice\ ode ser? mas uncion a. At8 Gue (oc* 2ossa (er e
sentir o eeit o de um territ:rio tota#mente $ranco? no 2oder- (isua#i5-"#o
rea#mente. ense ne#e como a imensido in:s2ita do 2o#o norte sem o rio.

!!/
igura !%"1= Caia de a2e#o

asse a#gum tem2o 6um ou dois dias7 (i(enciando e interna#i5ando 2#enamente


o eeito? 2ois 8 assim Gue o 2#ano astra# 8 em seu estado natura#. A $rancura
tota# 2ode desnortear um 2ouco no começo? 2ois 8 como estar 2erdido numa
tem2estade de ne(e. @uando se anda 2e#a sua su2erFcie? e#a d- a im2resso
de ser macia e e#-stica.
A$orde o mundo astra# com cuidadoK a 2rincF2io s: se deie icar nessa
am2#ido $ranca e 2#ana? e o$ser(e os eeitos sem tentar a5er nada. Poc* (ai
notar Gue todo 2ensamento Gue #e ocorre (ai a5er com Gue a#gum ti2o de
orma se materia#i5e nessa mat8ria $-sica? gera#mente sem muita cor? simetria
ou deta#e. Ento a orma se des(anece to ra2idamente Guanto surgiu? 
medida Gue (oc* deia de dar atenço  imagem menta#. A#gumas das ormas
2odem estar distorcidas ou inaca$adasK isso 2orGue a orma"2ensamento no oi
suicientemente es2ecFica 2ara se re2rodu5ir com eatido.
De2ois Gue (oc* conseguir criar esse mundo $ranco na sua ca$eça? 2ode
dar o 2asso seguinte? Gue 8 com2reender a estrutura e o 2ro2:sito do nF(e#
astra#. O Gue circunda (oc* 8 (atéria 'i'a ? a um 2asso da maniestaço
" uma es28 cie de #uid o s:#ido Um 2ara doo\ Sim? mas o mundo da magia 8
ceio de#es.
A 2rotomat8ria o$edece ao 2ensamento? a Gua#Guer 2ensamento? seJa e#e
deta#ado ou no. E#a recisa se maniestar e a2ro(eitar- toda e Gua#Guer
o2ortunidade 2ara a5er isso. E#a est- em constante mo(imento? em$ora seJa
um mo(imento to #e(e Gue 2arece Guase im2erce2tF(e#. Em seu estado natura#?
e#a se maniesta sem2re Gue (oc* 2ensa? eatamente do modo como (oc*
2ensa? inc#uindo a#as e im2ereiç<es. E? Guando 2ratica magia? a ;#tima coisa
Gue (oc* Guer so a#as e im2ereiç<es.
A maioria das (isua#i5aç<es no unciona muito $em 2orGue a matri5 do
2ensamento 8 a#a. @uanto mais c#aro e eato or o 2adro de 2ensamento?
mais orte e eica5 8 a orma no 2#ano Fsico. X 2or isso Gue (oc* 2recisa
o$ser(ar as coisas em deta#e? reunir eem2#os Gue o aJudem a (i sua#i5ar ? e ter
dados 2recisos no seu arGui(o menta#. Imagens criadas s 2ressas (o gerar
maniestaç<es eitas s 2ressas. Nunca tena 2ressa ao a"

!!!
igura !%"9= O Mago

5er (isua#i5aç<es " 2#aneJe tudo de modo Gue sai$a o Gue (ai 2recisar e como
2recisa o#ar? tra$a#ar e se com2ortar.
Se o seu o$Jeti(o 8 contro#ar a 2rotomat8ria? 2rimeiro 2recisa a2render a
contro#ar as suas imagens mentais. Esse 8 um dos signiicados ocu#tos? (e#ados?
da carta de taro O Mago 6(er igura !%"97.
E#e est- a#e io a tudo? menos  tarea Gue tem  mo. Dian te de#e? no
a#tar? est o os ingredien tes da maniestaço? os sFm$o#os dos Guatro e#ementos
6os @uatro Seres Pi(entes7. A mo erguida sim$o#i5a a (ontade 6agindo em
conson4ncia com a (ontade do Uno7? orientando a orma Gue esses e#ementos
(o uturamente assumir. A outra mo a2onta 2ara a 3erra? onde a maniestaço
ocorrer-. A #etra e$raica associada com essa carta 8 >eF? Gue signiica casa?
um sFm$o#o de so#ide5? orma e 2roteço. O Mago est- tota#mente no contro#e.
@uando um seio 8 Jogado numa tige#a de #eite ou uma gota de -gua cai
de certa a#tura numa su2erFcie s:#ida? a cena em c4mara #enta mostra o #FGuido
numa eru2ço em orma de coroa. Do mesmo modo? a mente contro#ada e
adestrada 2ode erguer da 2rotomat8ria astra# uma orma Gue 2ode ento ser
a2ereiçoa da em outras coniguraç <es. O ;nico instrumento m-gico necess-rio
8 o 2ensamento.
X assim Gue todas as ormas"2ensamento so mani2u#adas. No eiste
uma maneira r-2ida de a2render " (oc* 2recisa 2assar 2or toda a seG*ncia?
começando 2e#os 2rimeiros est-gios. 3am$8m no eiste uma maneira de

!!%
tradu5ir esse im2u#so menta# em 2a#a(ras " (oc* 2recisa tentar 2or si mesmo?
acertar ou errar.

E[ERCCIO UM

ara este eercFcio? (oc* (ai 2recisar do seguinte materia#=

!. Uma 2#aca d e 2o#i estireno $ ranco de , mm d e es2e ssura.


%. Massa de mode#ar 2ara con eccionar um cu$o de cinco cent Fmetro s?
uma orma 2iramida# com uma $ase de cinco centFmetros? uma esera
de cinco centFmetros de di4metro 6(oc* 2ode usar uma $o#ina de
2ingue"2ongue? se Guiser7 e um ret4ngu#o de , cm de #argura? % de
es2essura e !/ de com2rimento.
'. Uma aca aiada.

aça um $uraco na 2#aca? grande o suiciente 2ara deiar 2assar? 2e#o


2o#iestireno? a#guns mi#Fmetros do cu$o? como mostra a igura !%"!/. aça o
mesmo com as outras iguras geom8tricas.
Buarde os 2edaços de 2o#iestireno Gue (oc* recortou da 2#aca? 2ois
2recisar- de#es mais tarde. D* uma $oa o#ada na 2#acaK e#a re2resenta o
mundo astra#.
Encaie o cu$o no $uraco a 2artir da 2arte inerior da 2#aca. Aos 2oucos?
(- em2urrando o cu$o? at8 e#e começar a a2arecer do outro #ado? como mostra
a igura !%"!!.
are e o#e o cu$o. X assim Gue (oc* ergu e a mat8ria astra # da sua
matri5. O#e o cu$o de 2erto 2or a#guns minutos e memori5e"o em deta#es.
Em2urre"o um 2ouGuino mais e de2ois 2are 2ara o#ar o resu#tado. aça isso
at8 Gue o cu$o esteJa inteiramente  mostra. aça o mesmo com as outras
iguras geom8tricas? uma de cada (e5. _ medida Gue a orma emerge da $ase?
e#a #e dar- uma ideia c#ara de como criar uma orma a 2artir de mat8ria astra#.
@uando ti(er eito isso com as Guatro iguras? (oc* J- estar- 2ronto 2ara a
segunda eta2a do eercFcio.
Retire as iguras dos $uracos e reco#oGue os 2edaços de 2o#iestireno.
Co#oGue o cu$o so$re a $ase e o$ser(e"o 2or a#guns minutos. Em seguida?
insira uma etremidade de um #ongo 2ino ou agu#a em um dos cantos da igura
geom8trica e a outra etremidade na 2#aca. O cu$o de(e icar a2oiado num dos
cantos 6(er igura !%"!%7.
X assim Gue (oc* se2ara a sua orma da matri5. Pire"a #entamente 2ara 2oder
o$ser(-"#a de todos os 4ngu#os. aça o mesmo com as outras ormas.

!!'
Fi?ura /7-/8) Placa com Formas Geomtricas Encai0adas

Fi?ura!%"!%= Formas Geomtricas Espetadas na Placa

!!)
Com a aJuda de agu#as? (oc* 2ode dis2or as iguras de (-rias maneiras di"
erentes. Agora 2inte cada #ado do cu$o de uma cor e gire"o no(amente.
O$ser(e as cores e 4ngu#os. Se ti(er 2aci*ncia e determinaço? (oc* 2ode a5er
outras iguras geom8tricas de cores e ormas dierentes.
Se Guiser? aça iguras com outros materiais e ie"as a dierentes dis"
t4ncias umas das outras e de (oc*? no 2a2e# de o$ser(ador. Note Gue a 2ers"
2ecti(a 8 necess-ria at8 no nF(e# astra#. Co#oGue outra igura no centro e
es2a#e as demais em (o#ta 2ara ter um 2onto oca#. Poc* (ai 2erce$er Gue
esse 8 um truGue muito ;ti# Guando tra$a#a no astra#? 2ois conere 2roundidade
 sua (isua#i5aço. 3udo isso reGuer tem2o e esorço? mas a recom2ensa ser-
uma imagem 2enetrante e um e#e(ado grau de contro#e so$re o seu tra$a#o
astra#.
Os estudantes de magia Gue no treinam nem estudam em esco#as d e a#to
nF(e# Guase nunca a2rendem Gue cada 2#ano ou dimenso 2ossui uma
so$rea#ma Gue consiste? e#a 2r:2ria? num ser senciente. No nosso mundo 6este
2#aneta7? essa so$rea#ma 8 conecida como Baia. O mundo astra#? Gue
camamos? em termos ca$a#Fsticos? de etsira? tornou"se consciente de si
mesmo 2e#o nome de Le(ana.
Nos tem2os medie(ais? os a#Guimistas e magos desco$riram e usaram
artiFcios 2ara a2risionar 2orç<es de mat8ria astra#. Como a nature5a dessa
mat8ria 8 criar ormas Guando estimu#ada 2e#o 2ensamento? as ideias su"
2ersticiosas e assustadoras 2resentes na 2siGue umana naGue#a 82oca aca"
$aram 2or criar ormas orrF(eis? Gue eram imitadas 2e#a 2rotomat8ria
a2risionad a. A 2o$re orma era ento ama#diçoad a? ameaçada e condenada 2or
ei$ir a orma Gue #e ora dada co2iar. As iguras de 2esade#o 2intadas 2or
Hieron+mus >osc so um eem2#o ece#ente dessas a(enturas insensatas.
3udo isso 2ara 2ro(ar Gue? se (oc* encontra monstros no seu mundo astra#? 8
2orGue os troue com (oc*
Cega de $rincar com ormas no 2#ano Fsico. Agora (amos 2artir 2ara o
teste de (erdade.

E[ERCCIO DOIS

re2are"se 2ara a5er uma meditaço orientada. Menta#i5e a 2aisagem $ranca e


contem2#e"a como 2ano de undo de tr*s a cinco minutos. Poc* de(e começar
toda sesso de criaço de ormas"2ensamento com esse 2erFodo de 2re2a"
raço. or Gu*\ orGue 6!7 e#e sintoni5a o seu o#o interior com a a#teraço?
tanto na 2ers2ecti(a Guanto na dimenso? assim como o o#o Fsico 2recisa

!!,
de um tem2o 2ara se ada2tar da #u5  escurido? e 6%7 2ossi$i#ita Gue o mundo
astra# reconeça e se aJuste a (oc*. Lem$re"se? trata"se de mat8ria (i(a= e#a
reage no s: aos nossos 2ensamentos? mas tam$8m  nossa 2ersona#idade.
Menta#i5ando o seu mundo astra# $ranco? ie o o#o interior num 2onto a
uns dois metros de (oc* e imagine a igura de um cu$o? mas muito maior do Gue
o cu$o do eercFcio anterior. 6aça com Gue e#e tena um metro Guadrado?
a2roimadamente.7 assados a#guns segundos? (oc* de(e começar a (er as
$ordas do cu$o emergindo da mat8ria astra#. Concentre" se em erguer o cu$o
da mat8ria ao redor at8 Gue e#e esteJa com2#eto. Ago ra acrescente os deta#es.
Deina me#or as $ordas e 2ontas e se2are todo o cu$o de sua matri5. Agora
camine at8 e#e? circunde"o? eamine" o de todos os 4ngu#os e 2rocure a5*"#o o
mais 2ereito 2ossF(e#. ara dar mais su$st4ncia a e#e? acrescente som$ra.
Agora o aaste da matri5 e segure"o a certa a#tura do coK e#e ainda no tem
2eso. Pire"o? aça com Gue iGue sus2enso 2or um dos cantos? 2inte cada ace
de uma cor? de2ois deie"o a2oiado num dos #ados e ordene 2ara icar? como
aria com um co5ino ao ser adestrado.
aça o mesmo usando outras ormas geom8tricas. A rraste as iguras 2ara
cima $em de(agar? tornando"as muito maiores do Gue no eercFcio anterior.
Se2are"as da $ase 2rinci2a#. Erga"as? 2inte"as? gire"as no ar. 3ente o mesmo
com #etras? n;meros? sFm$o#os? o Gue or. Essa 8 uma $rincadeira Gue (oc*
2ode a5er durante (iagens #ongas? enGuanto es2era no saguo de aero2ortos?

2asseia
dia comuma
causar- o cacorro
me#oraou
detoma
'//hso#
nanum dia de o#ga.eUm
sua ca2acidad 2ouco
de (i de treino
sua#i5ar " isso 82or
uma
2romessa. Sem2re d* o comando icar? se Guiser Gue a igura 2ermaneça.
E2erime nte outras iguras " #osangos? e-gono s? tri4ngu#os is:sce" #es
ou ci#indros. Essas so as iguras mais -ceis com Gue iniciar o seu trei namento
e entrar no mundo ascinante do astra#. De2ois Gue ti(er domFnio da arte de criar
ormas sim2#es? tente criar iguras du2#as? uma esera dentro de um cu$o? uma
2ir4mide no to2o de outra in(ertida? uma s8rie de iguras interconectadas? uma
dentro da outra? co#unas entre#açadas ou escadas Gue so$em em todas as
direç<es? at8 conseguir (isua#i5ar uma 2aisagem como a da escada de Eser
at8 o 2#ano astra#.
EnGuanto tra$a#a com iguras? tente mudar as teturas e os materiais=
m-rmores estriados? granitos? 2:riros? #-2is"#a5;#i ou a#a$astro ? 2or eem2#o. As
cores tam$8m t*m de a5er 2arte desse eercFcio? Gue de(e ser 2raticado
diariamente at8 (oc* conseg uir criar Gua#Guer ti2o de igura ou orma? em
Gua#Guer tetura? materia# ou cor Gue Guiser. De2ois Gue cegar a esse 2onto?
(oc* 2ode começar a acrescentar 2eso ao seu 2rograma de eercF

!!&
cios. Segure? durante a#guns minutos? um torro de aç;car ou a#go com 2eso
seme#ante na mo e de2ois tente imitar esse 2eso no astra#.
Poc* se sentir- tentado a a5er esses eercFcios a2ressadamente? es2e"
cia#mente se J- ti(er a#gum treinamento em magia. No entanto? re2etir a#go Gue
J- sa$emos nunca nos tra5 2reJuF5o a#gumK s: nos #em$ra de Gue nossas
a$i#idades (o se em$otando Guando a ami#iaridade (ira 2resunço. Um m*s
de 2r-tica di-ria durante a#guns minutos 2ro(a(e#mente de nada adiantar-. Eu
sei Gue isso no 8 o Gue (oc* gostaria de ou(ir. Eu a2osto Gue (oc* J- disse a
si mesmo Gue no 2recisa desses eercFcios? J- 8 suicientemente com2etente
2ara 2u#ar este ca2Ftu#o. Mas eu a2osto Gue (oc* est- errado. Aingué( 8 to
$om Gue no 2ossa se $eneiciar de um curso de atua#i5aço com 2r-ticas
intensi(as.
Ao #ongo de um m*s? (oc* de(e concentrar todos os seus sentidos nes sa
2r-tica. No $asta (er? (oc* tem de ou(ir tam$8m. D* uma $atidina nos cu$os?
ret4ngu#o s? etc.? e ouça o som Gue e#es a5em. Se no ou(ir nada? re 2ita a aço
no nF(e# Fsico at8 Gue (oc* consiga se #em$rar do som no astra#. E2erimente
com (-rios sons. Um cu$o oco a5 um som dierente de um cu$o s:#ido.
Associe cores a aromas Guando acrescentar cor s suas iguras geom8"
tricas. Lem$re"se do aroma de uma rosa (erme#a e a2#iGue"o a uma esera
(erme#a. Associe um cu$o dourado ao 2erume sua(e da camomi#a. Um
ret4ngu#o (erde 2ode ter o ceiro de grama rec8m"cortada.
O toGue 2ode ser associad o  su2erFcie #isa da madeira 2o#id a ou  as "
2ere5a do granito?  macie5 da grama e ao toGue agrad-(e# do couro. Lem$re"
se? os seus sentidos (o se e#e(ando a cada 2#ano assim como (oc* e se
tornando mais sensF(eisK num certo 2onto entre o 2#ano menta# su2erior e o
es2iritua# inerior? e#es se undem e se tornam um ;nico sentido. @uando isso
ocorre no nF(e# Fsico 6o Gue 8 raro7? o enZmeno 8 camado de sineste" sia? um
estado em Gue os sentidos se misturam e começam a intererir uns nos outros.
A 2essoa 2ode (er? 2or eem2#o? cada #etra do a#a$eto com uma cor dierente.
Essa 2ode ser uma condiço neuro#:gica de$i#itante? de2rimente e at8 2erigosa.
No astra#? no entanto? es2ecia#mente nos nF(eis su2eriores? e#a e2ande a
consci*ncia.
Em seguida (em o 2a#adarK (oc* 2ode se 2erguntar como 8 2ossF(e# sentir
o gosto de uma orma geom8trica. Com reer*ncia  sFndrome da si" nestesia
mencionada anteriormente ? - um #i(ro camado !"e Man $"o +ou ld !aste
S"ae s? escrito 2or Ricard C5+toQic. Lem$re"se? (oc* no est- tra$a#ando
com as #imitaç<es do mundo Fsico aGui. A sua esera (erme#a 2ode se tornar
um grande tomate? com$inando orma? cor? ceiro e gosto?

!!0
a#8m de 2eso. As suas iguras no 2recisam ser grandesK (oc* 2ode a5*"#as
2eGuenas 2ara Gue cai$am na 2a#ma da mo.
E - tam$8m o seto sentido? aGue#e Gue (oc* usa Guando est- se #em"
$rando das iguras? ormas? cores? etc. Esse sentido etra tem uma #igaço com
o tem2o e com a mem:ria? 2ois esta o #e(a de (o#ta a acontecimentos 2assados.
Poc* 2recisa se #em$rar de como 8 a a2ar*ncia de uma esera ou de um
tri4ngu#o? de como 8 o a5u# ou o (erde? de Gua# 8 o aroma de certa #or ou da
dierença entre a tetura do (e#udo e a do (idro. X esse sentido Gue 2ode re(e#ar
o uturo ou #e(-"#o a re(er acontecimentos do 2assado. Poc* (er- Gue - muito
tra$a#o a a5er com res2eito a esse eercFcio.
Desco$ri? no meu treinamento? Gue 8 muito ;ti# construir uma estante de
mat8ria astra# e enc*"#a com as iguras geom8trica s Gue eu tento construir. Isso
me aJuda a recu2er-"#as Guando (o#to a a5er o eercFcio . A mente
su$consciente 8 a sua grande a#iada aGui. E#a reconece sFm$o#os e os aceita
como reais. A est ante 8 um #ugar 2ara se guardar o$Jetos? 2or isso 8 um sFm$o#o
de arma5enagem. As minas iguras geom8tricas icam no #ugar onde as deiei
2orGue a mina mente su$consciente acredit a Gue uma estante 8 um #ugar onde
as coisas icam guardadas at8 Gue seJam necess-rias. %/
Outro instrumento? ou me#or? acess:rio 2ara esta eta2a do tra$a#o 8 o
2onto centra#? um meio inestim-(e# de ocar imagens e iguras. Eu uso uma
co#una d:rica a#ta e ro$usta 2ara dar a im2resso de orça. E#a 8 o meu 2onto

oca# #ogo monocrom-tico.


am$iente ao entrar no 2#ano astra#?
iguras o Gue me
e ormas aJuda
2odem sera agru2adas
me orientarem
nesse
torno do
2onto centra# de acordo com o tamano ou a cor? ou usando iguras id*nticas
com cores e materiais dierentes. A co#una d- 2ers2ecti(a e causa um eeito na
2aisagem. D* a e#a uma cor orte Gue a destaGue no am $iente em (o#ta. A mina
2rimeira co#una era 2reta? mas?  medida Gue ui 2rogredindo? acrescentei outra
a dist4ncia? num tom (erde"musgo.
O 2onto centra# no 2recisa ser uma co#una. E2erimente uma 2ir4mide ou
uma escada em caraco# em Gue 2ossa 2Zr uma igura em cada degrau. A escada
2ode ser $onita e 2r-tica ao mesmo tem2o. Satisaça o seu gosto 2e#a $e#e5a e
tena 2ra5er com o Gue constr:i. Siga essa regra sem2re Gue esti(er criando
ormas"2ens amento? no im2orta o seu nF(e# de com2et*ncia. Poc* sem2re tem
de dar o me#or de si no seu tra$a#o. Como di5ia Dion ortun e? S: o me#or 8
$om o suiciente 2ara os deuses.
Lem$re"se? (oc* ainda est- usando a 2aisagem $ranca e 2#ana? mas #ogo
2oder- mudar 2ara outra mais co#orida e interessante. No entanto? ainda -
a#gumas coisas a a5er antes de 2rosseguir. - 2ensou em o#ar 2ara

%/. Per? mais adiante n este #i(ro? ca 2Ftu#os escritos 2or Her$ie so$re o a#-cio da Mem:ria.

!!1
cima\ Sim? (oc* encontra a mesma $rancura No nF(e# Fsico? essa cor 2ode
signiicar ne(e. ortanto? enca a mente com a ideia de ne(e caindo e ento... e#a
começa a cair. At8 agora (oc* construiu ormas"2ensamento a5endo com Gue
e#as $rotem do co? mas no 2#ano astra# a mat8ria com Gue (oc* tra$a#a est-
em todo #ugar= em$aio? em cima e dos #ados. Poc* est- cercado da mat8ria com
Gue so eitos os sonos? 2ara usar no s: na magia mas tam$8m 2ara #e dar
2ra5er.
Os #ocos de ne(e 2araram de cair Guando (oc* 2arou de 2ensar ne#es.
Comece outra (e5 e se di(irta numa ne(asca de (erdade? sem icar com os 28s
e mos ge#ados. Amont oe a ne(e em torno das iguras Gue construiu ou aça um
$oneco de ne(e. Poc* no (ai 2recisar nem de uma 2-. ense e e#e a2arece.
No oi suiciente\ are com a ne(e e 2ense na cu(a. Lem$re"se da cu(a no
nF(e# Fsico? a sensaço da rou2a mo#ada e dos 28s mo#ados. aça uma cu(a
gostosa de (ero e se di(irta em$aio de#a. A cu(a 2ode ser to mo#ada no
astra# Guanto no Fsico. aça esses dois mundos reais 2ara (oc*? deie Gue um
seJa re#eo do outro e? acima de tudo? a2renda a criar no seu mundo interior o
Gue #e agrada no mundo Fsico.

E[ERCCIO 3RjS

Crie um cFrcu#o de 2edra com $ase na i#ustraço de um #i(ro ou numa oto. aça
isso $em de(agar? acrescentando uma 2edra 2or (e5. Se (oc* tem uma oto
nFtida? tente a5er uma r82#ica eata de cada uma de#as. aça"as surgir da matri5
de mat8ria como (oc* a2rendeu? com a a2ar*ncia das srcinais. A2ereiçoe cada
2edra? a#tere a tetura? a cor? o tamano? etc.? at8 Gue e#a esteJa $em 2r:ima do
Gue (oc* Gueria.
aça o mesmo com a 2edra seguinte. 3ra$a#e uma 2edra ou duas 2or dia?
at8 Gue o cFrcu#o esteJa com2#eto. De2ois 2asse 2ara o co? criando grama?
tura ou isto. @uando esti(er 2ronto? (oc* (ai desco$rir Gue o resto da
2aisagem a2arece sem Gue (oc* 2recise a5er muito esorço. Lem$re"se? criar
o$Jetos tanto no 2#ano Fsico Guanto no suti# 8 a#go Gue omos 2rogramados 2ara
a5er. Somos uma 2arte (i(a do Criador? com os mesmos 2oderes Gue e#e?
em$ora num nF(e# muito inerior.
Com este eercFcio? (oc* com2#eta esta 2arte do treinamento.
Eolores discorre Agora (oc* J- conece todos os 2rincF2ios $-sicos.
sobre/ i(agens Sa$e o Gue 8 mat8ria astra# e o Gue e#a a5. Poc*
estBticas, si(les 2ode etraF"#a da matri5 2ara criar iguras e 2adr<es
e (;ltilas2 geom8tricos. A2 rendeu a o$ser(ar ? reter e arma5enar
recorda3)o de imagens tanto menta# Guando isicamente? na orma
i(agens do de otos e i#ustraç<es. E2#orou as 2rounde5as dos
assado2 seus deseJos e a2rendeu a (er e usar os sentimentos
ar>uitetura astral, como instrum entos m-gicos? o Gue e#es rea#mente

teatro astral e so. Agora 8 ora de começar a desen(o#(er os seus


atores astrais2 a ta#entos ainda mais.
ani(a3)o de Pamos começar com imagens est-ticas. rocure
i(agens2 a oto de uma est-tua no seu -#$um de mem:rias.
diferenci a3)o de Esco#a uma Gue seJa sim2#es e descom2#icada. Uma
ersonagens e est-tua egF2cia seria o idea#K as suas #inas so
aarncias2 sim2#es? ortes? $em deinidas e sem com2#icaço.
i(agens aud0'eis2 Entre na sua 2aisagem astra# e erga a#i uma co#una
sons indeinida de 2rotomat8ria? centra#i5e"a e d* a e#a o
seleti'os2 tamano Gue deseJarK em seguida d*"#e o comando
icar. Lem$re"se da est-tua esco#ida e menta#i5e"
a. Diante do 2i#ar de mat8ria indeinida? #em$re"se da
imagem memori5ada. Comece a construir o deseJo de
(er essa imagem criada com mat8ria astra#. Aguce a
sua curiosidade com re#aço a sua ca2acidade

!%/
de a5er isso. Deie essa curiosidade cada (e5 mais orte at8 Gue e#a se
transorme numa necessidade rea# de 2ro(ar Gue (oc* 2ode a5er isso.
Im2rima a imagem menta# da est-tua na mat8ria. No tente mant*"#a
est-(e#K deie Gue tremu#e um 2ouco. Aos 2oucos? eerça a sua (ontade de
contro#ar essa tremu#aço e em 2oucos minutos a co#una começar- a assumir a
orma da est-tua. 3o #ogo e#a esti(er com2#eta? d*"#e o comando icar. Nesse
2onto e#a ainda no ser- eata. Poc* 2recisa a2ereiço -"#a e deini"#a de acordo
com a sua imagem menta#. ode torn-"#a maior ou menor. 3ente se #em$rar do
ti2o de 2edra de Gue e#a 8 eita? da sua cor e tetura? e im2rima essa imagem
so$re a igura. Menta#i5e"a sendo em2urrada 2ara o co? at8 se disso#(er
no(amente? mudando de as2ecto em segundosK ento acrescente no(as
instruç<es.
A#8m do comando icar? (oc* 2ode usar outros? como 2re2are"se 2ara
mudar? (o#te a ser o Gue era e de2ois de conc#uFda? iGue e sa#(e. A est-tua
agora 2ode (o#tar  sua orma natura#. Da#i em diante? tudo o Gue (oc* 2recisar-
a5er 8 2uar 2e#a mem:ria di5endo= Po#te a ormar a est-tua de Amenote2 III?
e e#a $rotar- da matri5 assim como (oc* a menta#i" 5ou antes.
E2erimente (-rios ti2os de est-tuas egF2cias e sa#(e"as 2ara usar u"
turamente. or Gue sa#(-"#as\ orGue o seu c8re$ro unciona como um com"
2utador e? 2ortanto? 2ode arGui(ar? sa#(ar? ormatar e editar. Esses comandos
2assaram a a5er 2arte da nossa #inguagem. O c8re$ro instantaneamente com"
2reende o Gue e#es signiicam e 2rocede de acordo. E#e sa#(a o 2adro e o ar"
Gui(a? dis2ensando (oc* de 2rocessos com2#icados de 2ensamento. A
2rotomat8ria 8 ca2a5 disso 2orGue? assim como n:s? e#a 8 mat8ria (i(a? tem
mem:ria e 2ode 2ensar e agir como n:s? em$ora de maneira dierente. E#a
tam$8m guarda #em$ranças de todo 2adro Gue oi so#icitada a re2rodu5ir?
desde Gue o 2rimeiro 2ensamento imaginati(o a des2ertou como a >e#a Ador"
mecida. @uando (oc* tra$a#a 2or muito tem2o com o 2#ano astra#? começa a
entender Gue e#e 8 como um ser e merece cortesia e a2reço. Na (erdade? cada
2#ano tem um senso de si mesmo? a#go Gue os estudantes mode rnos de
ocu#tismo nem sem2re a2rendem? mas Gue era $em conecido 2e#os a#Gui"
mistas de antigamente. O dr. Dee 2ode ter usado a mediunidade de We##+ 2ara
des(endar os segredos dos 2#anos sutis? mas e#e tam$8m entrou em contato
com os 2rocessos de 2ensamento do 2r:2rio #ano Astra#? e da#i etraiu o co"
necimento 2r8"di#u(iano dos Ne2i#ins? Gue agora 8 camado enociano. %!

%!. A autora se reere aGui ao s ocu#tistas dr . on Dee e EdQard We##+ Gue a#egara m ter desco$erto
uma no(a #Fngua denominada enoGueana? cuJa $ase eram comunicaç<es ang8#icas. 6N.3.7
Uma das 2iores coisas Gue um candidato a mago 2ode a5er 8 2ensar Gue
est- acima do resto da criaço. O uno 8 tudo e tudo 8 o uno " nunca se esGueça
disso. aça ami5ade com Le(ana? a so$rea#ma do #ano Ast ra#? e (oc* acar-
muito mais -ci# #idar com a magia.
Agora treine as suas a$i#idades com as #inas mais #uidas e 2recisas dos
santu-rios gregos. A *na se neste caso 8 dada  criaço de uma c:2i a
(erdadeira da orma umana. Em nenum outro #ugar isso oi eito com tamana
maestria do Gue na orma so$er $a de #er(es, de raFte#es? Gue oJe se
encontra no Museu ArGueo#:gico de O#Fm2ia? na Br8cia. E2osta num 2eGueno
cZmodo ec#usi(amen te seu? a est-tua 2arece #utuar um 2ouco acima do co?
tamana 8 a maestria do escu#tor. aredes a5uis e um teto $ranco do a
im2resso de um c8u am2#o de cuJa (astido aca$a de descer a igura em
tamano maior do Gue o natura#.
Origina#mente? Hermes segura(a com o $raço esGuerdo o inante Dio"
nFsio e? com o direito erguido? um caco de u(as ora do a#cance da criança. O
sorriso genti# no rosto de Hermes e a e2resso de cuidado 2e#o meio"ir" mo
re(e#am muito do seu $om tem2eramento. 3odo mo(imento 8 $e#amen te
deinido e a graça e#egante de todo o cor2o cria a #e(e5a de um ser a#ado. Mas
o ta#ento do artista no aca$a aF. @uem contem2#a a escu#tura 2ode (er so$ a
2e#e de m-rmore o contorno deinido da muscu#atura. A igura est- nua e oi
ta#ada com ta# maestria Gue os m;scu#os tensionados do $raço erguido e da
#atera# do cor2o 2odem ser (istos nitidamen te. Ao #ado do Ea'i de Mice#ange#o
e d a Cnus de Milo ? #er(es 8 uma das maiores re2resentaç<es de orma
uman a Jamais eita. a5er uma de#as 8 a sua 2r:ima tarea. roced a como
antes? a(ançando de(agar enGuanto tenta re2rodu5ir a igura to eatamente
Guanto 2ossF(e#. @uando ti(er conseguido " e isso 2ode eigir (-rias tentati(as
sa#(e"a do modo costumeiro.
Poc* 2ode acar essa 2r-tica etremamente entediante e desnecess-ria?
mas? cada (e5 Gue a re2ete? (oc* est- a2ereiçoando a sua t8cnica e ca"
2acidade de o$ser(ar e recriar uma 2eça srcina#. Lem$re"se de Gue oi no
2#ano astra# Gue raFte#es a2reendeu o conceito ina# da sua o$ra? muito antes
de 2egar no cin5e# e no marte#o 2ara escu#2ir o m-rmore. Logo (oc* no
2recisar- mais a5er esorço a#gum? 2ois a o$ser(aço minuciosa do Gue Guer
criar se tornar- a#go natura# 2ara (oc*.
Agora tente imagens m;#ti2#as? com2ostas de (-rias iguras. Mais uma
(e5? comece com uma imagem egF2cia sim2#es. A Gue eu esco#i oi a de Ra
Hote2 e sua es2osa. As #inas descom2#icadas sero mais -ceis de re2ro du5ir.
reste atenço nos contornos e nas $ordas da igura Gue esco#er? 2ois so
essas -reas as Gue mais 2ro(a(e#mente se des(anecem e icam distorcidas.
As cores $ri#antes do origina# de(em ser deiadas 2or ;#timo.

!%%
Comece com a 2edra $ranca. Erga um $#oco retangu#ar de 2rotomat8ria e torne"
o s:#ido? aJustando a a#tura e a #argura? se 2reciso. D* ao $#oco o comando
icar e de2ois comece a im2rimir uma imagem menta# do srcina# so$re o $#oco.
Poc* o (er- aos 2oucos se transormando? mudando de orma e mo(endo"se
como se osse #FGuido at8 o contorno icar $em deinido. Agora (oc* 2ode
a2ereiço -"#o. D* o comando icar e descanse um 2ouco. @uando (o#tar ao
tra$a#o? retome "o do 2onto onde 2arou? usando o co mando a$rir arGui(o. Isso
de(e a5er com Gue o $#oco surJa da mat8ria $-sica como se emergisse de um
mar $ranco. Adicione as cores e os deta#es inais. Se i5er um $om tra$a#o? o
Gue (oc* de(e (er agora 8 uma igura tridimensiona# e em cores (i(idas.
Poc* de(e tentar agora um 2roJeto mais am$icioso. E2erimente &s !rs
=ra3as escu#2idas 2or Antonio Cano(a. Essa 8 uma o$ra de arte etremamente
com2#ea? Gue 2ode demorar um 2ouco 2ara ser conc#uFda. No entanto? se
esti(er 2raticando e ti(er um 2endor 2ara a (isua#i5aço? (oc* 2ode se
sur2reender com o resu#tado. A certa a#tura? a so$rea#ma do astra# começar- a
anteci2ar o Gue (oc* deseJa? 2ois se conectar- com os seus 2en samentos so$re
a mat8ria.
_ medida Gue (oc* entra no astra#? a su2erFcie $ranca começa a se en"
cres2ar e de#a emerge o conceito srcina# da 2eça em Guesto. Deie Gue e#a se
erga do co at8 se re(e#ar inteiramente. @uando isso acontecer? (oc* 2ode se
dar os 2ara$8ns= (oc* e5 um contato deiniti(o e duradouro com a so$rea#ma.
De agora em diante? a menos Gue esteJa criando a#go tota#mente no(o? 2ode
entrar em contato com a so$rea#ma menta#i5ando o Gue (oc* Guer e es2erando
Gue e#a aça o tra$a#o 2or (oc*. Isso no acontece sem2re? mas 8 $em
2ro(-(e#.
or Gue (oc* no 2odia a5er isso antes\ Sim2#esmente 2orGue no sa$ia
Gue 2odia. Poc* tem de a5er o contato a5endo as coisas da maneira mais
diFci#. Poc* est- começando a reuti#i5ar t8cnicas antigas Gue 2oucos seres
umanos usaram durante s8cu#os. Le(a tem2o at8 Gue a so$rea#ma 2erce$a Gue
esto tentando entrar em contato com e#a no(amente. @ua#Guer coisa Gue um
dia tena sido eita? construFda? co#etada? 2intada? escu#2id a? escrita ou
desenada 2ermanece a#i? guardada na mem:ria da so$rea#ma do astra#. or
Gue (oc* aca Gue e#a 8 camada de O Core do 3esouro das Imagens\ E#a 8
A Sede da C4mara dos Registros? O MaGui" n-rio do Uni(erso? A >i$#ioteca
C:smica da Criaço.
Mas no deie Gue isso #e su$a  ca$eça Poc* ainda tem muito tra$a#o
a a5er e t8cnicas a 2raticar.
A arGuitetura 8 o 2r:imo item da #ista. O Gue (oc* a5 com est-tuas agora
2ode a5er com o artenon? a raça So Marcos em Pene5a? o Caste#o
de Tindsor? o rado em Madri? os ardins Sus2ensos da >a$i#Znia ou a 3roia
srcina#. No entanto? antes de tentar reconstruir o a#-cio de Nine(a? d* uma
o#ada em otos de outros ediFcios. A com2#eidade do deseno arGuitetZnico
ainda ser- o seu maior desaio. iar essas imagens menta#mente 8 a#go Gue
eige intensa concentraço. ortanto? a(ance 2or 2artes e $em de(agar?

sa#(ando reGuentemente? como (oc* aria se escre(esse um #i(ro no


com2utador.
@ua#Guer coisa Gue no eista mais no nosso mundo 2recisa ser resga"
tada da mem:ria da so$rea#ma. Poc* 2ode no ter a mFnima ideia do materia#
Gue oi usado na construço de >a$i#Znia? ers82o#is ou da cidade de Ur dos
ca#deus? 2ortanto (oc* 2recisa 2esGuisar a res2eito 2ara Gue as suas (i"
sua#i5aç<es contenam imagens (erdadeiras. S: ento a so$rea#ma ser- ca2a5
de #e mostrar o Gue (oc* Guer (er de uma maneira Gue 2ossa entender. A
menos Gue sai$a o Gue est- 2rocurando? a so$rea#ma no 2oder- #oca#i5-" #a.
No Gue di5 res2eito  arGuitetura? o me#or Jeito de se a5er isso 8 usar a ideia
do cen-rio de teatro.
Muitos de (oc*s 2ro(a(e#mente J- (iram os teatros de antoces Gue eram
$rinGuedos muito 2o2u#ares anos atr-s. S: a esca#a rea#mente se2ara esses
teatrinos em miniatura dos teatros de tamano natura# e? na (erdade? dos
gigantesc os cen-rios de cinema. ortanto? o eercFcio seguinte consiste em criar
o seu 2r:2rio cen-rio no astra#. Pisite a $i$#ioteca do seu $airro e consu#te
a#guns #i(ros so$re cenograia. Esses cen-rios so 2roduto de uma mente 8rti# e
criati(a? e 2odem criar um mundo m-gico a 2artir de madeira? 2a2e#? te#as e
tintas. Os desenistas de cen-rios? tanto de 2a#co Guanto de cinema? 2recisam
ter um o#o 2ara deta#es? a#8m de uma imaginaço muito $em treinada. Poc*
2ode usar a e2eri*ncia de#es 2ara am2#iar o seu 2oder de criar orma s"
2ensamento.
3odos os cen-rios começa m na 2ranceta e de2ois 2assam 2e#as ma"
Guetes? a#gumas de#as etremamente e#a$oradas e construFdas nos mFnimos
deta#es. Esco# a a i#ustraço de um cen-rio? estude "o e de2ois aça um es $oço
no 2a2e#. 6No 2recisa ser um es$oço muito $om? a2enas reconecF(e#. 7
rimeiro construa"o com o o#o da mente 2ara iar na mem:ria o seu deseno
arGuitetZnico? de2ois 2asse 2ara o astra# e o construa com 2rotomat8ria. Le(e o
tem2o Gue Guiser? e a 2rincF2io o construa como um cen-rio de teatro? 2#ano e
sem nada atr-s. De2ois descarte"o e reaça tudo outra (e5? Guantas (e5es or
necess-rio? at8 conseguir ergu*"#o em 2oucos minutos? sem muito esorço.
@uando conseguir re2rodu5i"#o em um minuto? 2ode 2assar 2ara outro cen-rio.
Lem$re"se? (oc* 2ode dar aos cen-rios o comando icar? mas? nos 2rimeiros
sete a de5 dias? 8 me#or reconstruF"#os 2ara se acostumar a construF"#os desde
o rascuno.

!%
@uando sentir Gue deu conta dessa tarea? 2are de a5er cen-rios $idi"
mensionais e 2asse 2ara os tridimensionais. Poc* a5 isso entrando no cen-rio e
e2#orando o Gue - 2or tr-s da acada. A 2rincF2io? tente no ante(er o
cen-rio? mas deiar Gue sua imaginaço mostre o Gue e#a Guer criar. Poc* se
#em$ra do conse#o de O$i"Tan Weno$i a Lue S+Qa#er\ Deie Gue a orça
entre em aço? deie Gue e#a contro#e as suas aç<es. Esse 8 um conse#o
muito $om " siga"o.
Agora Gue (oc* tem o cen-rio? acrescente os atores? um a um. Mas? antes?
aF (ai um conse#o= nunca? mas nunca mesmo? construa a imagem de uma
2essoa (i(a. Isso 8 a#go Gue nunca me canso de enati5ar. Se ti(er construFdo
uma cena de Jornada nas <strelas ? o ina# de +asablanca ou a cena da Estrada
de 3iJo#os Amare#os do MBgico de 7z ? no simu#e os atores srcinais.
or Gu*\ orGue o 2oder a#imentado 2or meio do simu#acro 2ode aetar a
2essoa. E#a 2ode causar um acidente numa autoestrad a? 2ode sorer um ataGue
cardFaco ou ter um #a2so moment4neo de mem:ria Gue 2oderia ser ata#. Se o
ator J- 8 a#ecido? de(e a(er um inter(a#o de dois a tr*s anos entre a morte e a
criaço da orma"2ensamento. Isso d- ao es2Frito tem2o suiciente 2ara
assimi#ar as suas #iç<es de (ida? a(a#i-"#as e se distanciar suicientemente da
sua ;#tima (ida? 2re2arando"se 2ara a 2r:ima? sem ser atraFdo de (o#ta 2ara
uma re2rise.
Construa as 2ersonagens como e5 antes? a5endo"as emergir da mat8ria
astra# e mo#dando"as. Construa uma 2or (e5 no #ugar Gue (oc* Guer Gue e#as
iGuem e? 8 c#aro? em tamano natura#. Deie"as? de 2reer*ncia? no #oca# do
cen-rio onde acontecer- 2arte da aço. rocure dierenciar uma 2ersonagem da
outra. Com$ine caracterFsticas? 2ara Gue cada uma de#as seJa um ti2o dierente
de 2essoa. Misture ti2os raciais? cores de 2e#e? seos? 2adr <es de (o5?
estaturas? com2#eiç<es Fsicas e idades dierentes 2ara torn-" #as to di(ersas
Guanto 2ossF(e#. ara animar as 2ersonagens? use? 2ara começar? um 2ouco do
ca#or do seu cor2o. Mas 2rimeiro (amos dar uma o#ada no Gue (oc* criou a
2artir da mat8ria astra#. Poc* tem o cen-rio de uma cena tirada de uma 2eça? de
um i#me ou de um #i(ro. A 2aisag em  sua (o#ta com$ina a aço com a estaço?
o tem2o e o #ugar. De um modo ininitesima#? (oc* est- $rincando de ser um
deus. Poc* criou tudo isso e agora (ai #e dar uma 2seudo(ida. Como
$rinGuedo s de corda? os 2ersonagens (o aos 2oucos 2erdendo os mo(imentos?
at8 2arar tota#mente e eigir uma recarga.
or Gue (oc* se dar- o tra$a#o de a5er tudo isso\ orGue a5 2arte do
seu a2rendi5ado 2ara contro#ar? criar? animar e construir usando a 2rotomat8ria
senciente Gue com2<e o cor2o do Le(ana? o mundo astra#.

!%,
Eu no teno i#us<es de Gue todos os #eitores deste #i(ro 6a7 o #e(aro a
s8rio ou 6$7 aro os eercFcios  medida Gue orem sugeridos. Pinte 2or cento o
#ero e a2ro(eitaro o Gue mais interes s-"#os? descart ando o resto. Muitos
acaro Gue J- sa$em o suiciente. @uin5e 2or cento começaro a a5er os
eercFci os com entusiasmo e de2ois desistiro? Guando se sentirem entediados.

De5 2or cento 2ersistiro 2or um tem2o e a(ançaro at8 metade do camino.
Cinco 2or cento a(ança ro de(aga r e cegaro ao im aos tro2eço s. Um 2or
cento 2erce$er- o seu es2Frito? o com2reender- e o usar- como um tram2o#im
2ara a condiço de ade2to. 3odo o tra$a#o (a#er- a 2ena s: 2or essa 2essoa.
ostado em meio s suas criaç<es? comece a e(ocar o ca#or do seu cor2o
Fsico. Concentre "se no seu 2#eo so#ar at8 sentir esse ca#or. A#imente o seu eu
astra#? nesse mesmo 2onto? com esse ca#or. aça com Gue e#e su$a 2e#os seus
om$ros e saia 2e#as mos. Com as mos em conca? crie uma es era $ranca de
ca#or. Erga"a no ar? a uns cinco metros do cen-rio e aça"a girar. An8is de #u5 e
ca#or ser2entearo 2ara $aio? at8 entrar em contato com cada 2ersonagem?
causando uma e2#oso de energia e#8trica. 3e nte a5er com Gue isso aconteça
a todos os 2ersonagens ao mesmo tem2o e o seu cen-rio ganar- (ida. Braças
ao esorço e aos deta#es com Gue oi construFdo? e#e se tornar- 2raticamente
rea# e? com a sua orientaço e direço? continuar- em aço at8 Gue a carga
e#8trica se esgote.
Poc* 2oder- desco$rir? a 2rincF2io? Gue? se ti(er muitos 2ersonagens?
a#guns 2araro antes dos outros. Isso acontece 2orGue a sua atenço est- mais
ocada em outro 2ersonagem. X diFci# contro#ar mais de dois ou tr*s 2or (e5.
Esse eercFcio? Gue o aJuda a contro#ar a 2rotomat8ria? a concentraço e a
(isua#i5aço e 2ode ser eit o sem a aJuda de ningu8m? se 2raticado com
regu#aridade? 2ode tra5er resu#tados sur2reendentes.

!%&
Eolores discorre Estamos to acostumados com a te#e(iso? os i# mes?
sobre/ as os (Fdeos? o r-dio e os Jogos de com2utador Gue nos
des'antagens da esGuecemos de Gue esses entretenimentos s:
tele'is)o2 os 2assaram a a5er 2arte da nossa (ida - muito 2ouco
antigos contadores tem2o. Antes a(ia os teatros e? mais antigamente
de "istórias2 as ainda? artistas am$u#antes? mascarados e
antigas lendas2 o mam$em$es ? 2restidigitadores? cantores e dan"
treina(en to de u( çarinos. Mas? se retrocedermos ainda mais no tem2o?

bardo2 os escaldos at8 uma 82oca em Gue no a(ia muito di(ertimento?
e seannac"ies2 o 2odemos encontrar os contadores de ist:ria
a(or corts2 o 2roissionais? os cantores de rua? os m;sic os
so( astral2 andari#os e os tro(adores " todos e#es a#tamente
(;sicas treinados no uso da imaginaço e com ta#ento 2ara
reco(endB'eis2 com2or cenas e imagens 2or meio da (o5 e 2roJet-"
#as na mente dos ou(intes.
Na Idade M8dia? cada (i#a? a#deia ou cidade"
5ina tina um #orde ou senor euda# " a#gu8m com
terras efou um tFtu#o Gue mora(a numa grande
2ro2riedade com dormit:rios? um reeit:rio
comunit-rio e uma sa#a de con(i(*ncia. Uma (e5 2or
ano " com sorte? duas "? um $ardo? esca#do ou
seannac"ie 6todos e#es contadores de ist:rias? de
um modo ou de outro7 a5iam uma (isita.

!%0
Pinam muitas (e5es acom2anados de um ra2a5? um a2rendi5? Gue carrega(a
a ar2a e os seus 2oucos 2ertences. Essa cegada causa(a grande a#(oroço e
em 2oucos minutos todos J- sa$iam da no(idade.
Esse ti2o de (isitante em gera# era rece$ido na sede da 2ro2riedade.
rimeiro #e oereciam as me#ores iguarias e $e$idas da casa? de2ois -gua
2ara #a(ar as mos e os 28s da 2oeira da estrada. ara aumentar ainda mais a
e2ectati(a gera#? o rec8m"cegado 2odia ento dormir at8 a reeiço da noite.
O dono da 2ro2riedade con(ida(a amigos? (i5inos e ami#iares e #es oerecia
um $anGuete? enGuanto a 2#e$e se ag#omera(a num cZmodo a$aado?
acomodando"se onde ou(esse #ugar.
or im? cega(a o grande momento. O $ardo ica(a de 28 e 2ergunta(a ao
anitrio o Gue e#e gostaria de ou(ir= um 82ico? um conto de $ata#a e de g#:ria?
ta#(e5 a ist:ria de um mago com 2oderes de (ida e de morte. 3a#(e5 uma
antiga #enda da regio ou? 2ara agradar as damas? um conto rom4ntico de amor
no corres2ondido. A #enda ir#andesa Deirdre o te Sor" roQs? 3risto e Iso#da?
BaQain e o Ca(a#eiro Perde? Gua#Guer uma dessas agradaria. Ou e#e 2odia
oerecer uma ist:ria no(a? contando esc4nda#os e intrigas de Londres?
Caerd++d ou Du$"#inn.
Esco#ida a ist:ria? e#e toma(a da ar2a 6ou? se o a2rendi5 osse sui"
cientemente e2eriente? acom2ana(a o mestre7K o si#*ncio reina(a na sa#a
#otada. Ao iniciar a ist:ria? o ca#or e a umaça da #areira? o ceiro acre de suor

umanodoe assoa#o
endas dos ces?-
dos ur<es?
mais da cer(eJa
de uma semana?e do Gue#ogo
eram maisesGuecidos.
esti(esse entre as a
@uando
(o5 treinada do $ardo começa(a a tecer o seu encantamento? as 2aredes se
des(aneciam? o (ento e o tem2o #- ora eram ignorados e as dores e Gueias
dos mais (e#os? deiadas de #ado.
O mais 2ro(-(e# 8 Gue o $ardo osse a ;nica 2essoa do gru2o Gue sou"
$esse #er e escre(er. Mesmo Gue no osse? os 2oucos #i(ros Gue a(ia esta"
riam sem d;(ida trancados na $i$#ioteca do con(ento mais 2r:imo. Essa era
uma 82oca em Gue uma $i$#ioteca de de5 ou do5e #i(ros a5ia com Gue a ama
de um mosteiro corresse so#ta 2or toda a regio.
oucos ou(intes? se 8 Gue a#gum? teriam se distanciado mais do Gue uns
trinta Gui#Zmetros do seu #oca# de nascimento. Os donos da 2ro2riedade
2oderiam ter eito a #onga e 2erigosa (iagem at8 Tincester? Sa#is$ ur+?
Canter$ur+ ou at8 mesmo Londres? mas a2enas uma (e5 na (ida. As cru5adas
s: aconteceria m uns cem anos de2ois? 2or isso as terras do Oriente ain da eram
2raticame nte desconecidas . O $aru#o? o a#(oroço? as 2aisagens? os sons e os
ceiros da cidade eram coisas Gue essa gente no conecia. Mas? 2or meio da
magia do $ardo? se 2odia ter um raro (is#um$re de outro mundo. A (o5 m-gica? o
mist8rio das 2a#a(ras e o 2oder i2n:tico da ar2a

!%1
se com$ina(am 2ara a#çar os ou(intes a outro nF(e# de ser. Os nomes dos
grandes $ardos? tro(adores e esca#dos? como 3a#iesin? Amergin? L#eQarc Hen o
Ta#es? Sencan? Coi2re e Aitirne o Eire? Snorri Sturs#uson? o mest re do
skaldskaar(al 6dicço 2o8tica dos reinos n:rdicos7 ainda esto ao a#cance
daGue#es Gue os 2esGuisam.
A ormaço dos $ardos #e(a(a anos? 2ois e#es eram muito mais do Gue
sim2#es contadores de ist:rias. Eram guardies da ist:ria do seu tem2o e
#ugarK tam$8m i#usionistas e m-gicos? tecedores de encantamentos e eitiços.
Mem:ria 2r:diga e 2resença de es2Frito da(am a e#es enorme (antagem so$re
os demais. A maior 2arte do Gue sa$emos so$re esses tem2os remotos cegou
at8 n:s 2or meio de seus 2oemas 82icos. @uando a2rendi5es? e#es estuda(am
+lasarc "? um ti2o de ar2 a? Gen s"ene e Gallac" ? Gue com2reendiam muitos
ti2os dierentes de m;sica. E#es 2odiam a5er rir ou corar? cantar e dançar ou
incitar o es2Frito 2ara a $ata#a.
Eram necess-rio s do5e #ongos anos 2ara ormar um $ardo? e de2ois disso
e#e ainda 2recisa(a ganar ama " ou no? como s (e5es acontecia. ara
aGue#es Gue Guiserem conecer mais a undo esse assunto ascinante? reco"
mendo o :timo !"e Gardic Source Gook ? organi5ado e com2i#ado 2or on
MatteQs e 2u$#icado 2e#a >#andord ress. Eu no 2ou2o e#ogios a esse #i(ro.
Na Introduço? o autor escre(e=  So osV dois 2o#os do (erso e da (iso Gue
deinem os Mist8rios >-rdicos. Na (erdade? os dois so inse2ar-(eis? uma (e5

Gue o (erso
(ersos. sem a (iso
Na rea#idade? os est- morto
2oetas so eum
a 2r:2ria
ti2o de (iso
am?8 Gue
maisentra
$em no
e2ressa em
outro mundo
2or meio do transe e (o#ta com o ruto de suas (is<es.
Os esca#dos da Escandin-(ia e os seannac"ies da Ir#anda eram? como os
$ardos? andari#o s e 2ro(edore s dos mist8rios do (erso e da (iso su2racitados.
!"e <dda, Geowulf and =rendel e o ale'ala so os grandes 2oemas 82icos da
Escandin-(iaK !"e Mabinogion, !"e Gattle of t"e !rees, !"e =ododdin Poe(s,
!"e Glack Gook of +ar(a rt"en e !"e Red Gook of #ergest 2odem? todos e#es?
tra5er  #u5 a antiga Ba#es? at8 mesmo Guando #idos em outras #Fnguas.
Ou(imos 2e#a 2rimeira (e5 so$re os antigos contos de ca(a#aria na
rança. 3rata (a"se de canç<es de gesta 6ou canç<es de eitos eroicos7 ?
com2ostas 2e#os menestr8i s 2ara $aJu#ar os 2atronos. Muitas (e5es a narrati(a
de uma #onga $ata#a era eita ao #ongo de (-rias noites? deiando a 2#at8ia
em sus2ense at8 o e2is:dio seguinte. No eram canç<es? no sentido Gue
conecemos oJe? mas a#go mais 2arecido com c4nticos ritmados? com
m8tricas es2ecFicas? Gue #e(a(am os ou(intes a um estado seme#ante ao
transe? ca2a5 at8 de 2ro(ocar (is<es. Mas no eram s: os contos de $ata#as
e os atos de $ra(ura Gue interessa(am os 2resentes no grande sa#o " tam"
$8m era 2reciso agradar as damas. As cantigas de amor #es 2ro2orciona"

!%9
(am o seu Guino de entretenimento. Os menestr8is e tro(adores rece$iam
2edidos 2ara com2or 2oemas e canç<es Gue ea#tassem a $e#e5a das ormas e
do rosto de uma dama. O idea# era Gue ou(esse uma (eneraço a dist4ncia.
CorteJar a dama em segredo? no coraço? mas nunca consumar esse amor. Do
contr-rio a sua 2ure5a seria destruFda. A 2ro2:sito? era assim Gue se
etra(asa(a o ecesso de energia nos tem2os em Gue no a(ia guerra
A2esar de tudo isso? os tro(adores tinam um #ado s8rio. E#es 2artici2a(am
de com2etiç<es? nas Guais dis2uta(am ero5mente 2e#os me#ores (ersos ou
canç<es. X 2ossF(e# conecer um 2ouco de tudo isso 2or meio da :2era !"e
Mastersinger. No entanto? como os $ardos? os esca#dos e os sean- nac"ies, a
maior a$i#idade de#es era e(ocar imagens e cenas na mente dos ou(intes? a#ç-"
#os ao mundo da imaginaço astra#.
Agora? (amos tentar um e2erimento 2articu#ar de imaginaço astra#.

Po#temos no tem2o? at8 uma 2eGuena 2ro2riedade saZnica do ano de 01' d.C.
I#uminada a2enas 2e#as #u5es $ruu#eantes das tocas e da #areira? a sa#a nor"
ma#mente ruidosa est- agora si#enciosa e ca#ma? com todos os o#ares (o#tados 2ara
a igura a#ta e esguia do $ardo de $ar$a $ranca? enGuanto e#e camina #entamente
2ara o centro do cZmodo. E#e se (o#ta 2ara os 2resentes? com os seus o#os
2enetrantes itando cada rosto e guardando cada um de#es na mem:ria. E#e J-
o$ser(ou a Gua#idade do som no ediFcio e aJustou o ritmo da res2iraço 2ara
com2ensar a resson4ncia etra de Gue 2recis ar-. @uando ergue o seu caJado
magistra#mente enta#ado? todos os o#os o seguem? como e#e 2retendia. Os
ragmentos de crista# encra(ados na sua su2erFcie re#etem as camas do ogo e
ser(em 2ara ocar a mente das 2essoas. Com a a$i#idade gana 2e#os anos de
e2eri*ncia? e#e começa a 2o(oar as suas mentes com imagens Gue criou com todo
cuidado ao #ongo dos anos e Gue agora mant*m a sua 2r:2ria rea#idade nos reinos
das adas. E#as (ero o Gue e#e Guer Gue (eJam? ou(em com atenço etasiada a sua
(o5? 2erdidas num mundo Gue e#e est- criando es2ecia#mente 2ara e#as? com nenum
outro 2ensamento a no ser as imagens mo#dadas 2e#a (o5? o tom e a m;sica de um
(erdadeiro $ardo.

Ainda eistem $ardos? mas? #amenta(e#mente? no como os de antiga "


mente. Nos tem2os modernos? Guem mais 2erto cegou de um $ardo oi Ro$in
Ti##iamson? Gue? 2raticamente so5ino? mante(e (i(a a tradiço antiga da ar2a
e da (o5. rocure 2e#os seus CDs e ouça o seu som m-gico.
3udo isso nos #e(a ao uso do som astra#. Eiste som no #ano Astra#\ Sim?
mas trata"se de um som astra#? Gue s: 2ode ser ou(ido nos nF(eis interiores.
Poc* J- de(er ter ou(ido o termo c#ariaudiente? Gue signiica um m8dium Gue
ou(e em (e5 de (er. O Gue e#e rea#mente ou(e 8 o som astr a#. 3o dos n:s
ou(imos o 2#ano interior? mas no 2erce$emos o seu signiicado.

!'/
3odos n:s J- 2assamos 2or aGue#es momentos irritantes em Gue icamos
com uma m;sica na ca$eça? sem conseguir nos #i(rar de#a. X como um disco
riscado. @uando (oc* #e(anta a ca$eça de re2ente? crente de Gue ou(iu a sua
mu#er? o seu marido ou a sua me camando o seu nome? o Gue ou(iu? na
rea#idade? oi um som astra#. Muitos dos meus a#unos J- disseram ou(ir o som de
um sino tocando. Esse enZmeno 8 muitas (e5es camado de Sino de Fsis. E#e
gera#mente indica Gue esto camando a nossa atenço 2ara uma mensagem
do #ano Es2iritua#.
Com a 2r-tica? (oc* 2ode desen(o#(er um $anco de imagens sonoras 6ou
imag8tica sonora7 a 2onto de conseguir re2rodu5ir nos 2#anos interiores
Gua#Guer 2eça musica#? ou(ir Gua#Guer cantor ou m;sica a(orita? o canto de
2-ssaros ou sons do am$iente? desde o ui(o de um #o$o at8 o rugir de uma
cacoeira. Como acontece com as imagens (isuais? 2rimeiro 8 2reciso co#etar
dados. A2renda a ou(ir as (o5es das 2essoas  sua (o#taK ece os o#os e tente
ca2tar a cad*ncia? o tim$re? o sotaGue e a a#tura da (o5. @uando esti(er
so5ino? sente"se ca#mamente e tente se #em$rar da (o5 de a#gu8m Gue (oc*
conece $em. 3ra(e uma con(ersa com essa 2essoa na sua ca$eça e tente
conseguir uma r82#ica eata da (o5 de#a? enGuanto a5 isso.
Co#oGue 2ara tocar (-rias (e5es sem 2arar a sua m;sica a(orita. Ouça as
2a#a(ras? se ti(er? os inter(a#os entre e#as e a entonaço. rocure 2restar
atenço na maneira como uma canço moderna ou uma 2eça orGuestra# 8 di"

(ididaGuatro
tr*s? em (-rias 2artes
ou mais dierentes.
seç<es No caso
distintas. de uma
@uando m;sica
acar Gue est-c#-ssica? 2ode a (er
2ronto? sente"se
em si#*ncio e comece a ou(ir a m;sica na sua ca$eça. Ouça"a atentamente?
seguindo cada 2arte? ou(indo as 2a#a(ras? a (o5 e os instrumentos.
A meu (er? eistem tr*s -reas im2ortantes? instruti(as e 2ra5erosas na
imag8tica musica#. A 2rimeira 8 a ca2acidade de identiicar cada instrumento
Guando e#e se a2resenta e ser ca2a5 de se des#igar dos outros e ou(ir cada um
de#es se2aradamente.
A segunda 8 ou(ir a m;sica e deiar Gue e#a des2erte uma emoço ou
estado de es2Frito? e acom2anar essa emoço ou estado de es2Frito  medida
Gue e#e (ai mudando com a m;sica. No ina#? (oc* desco$rir- Gue e5 uma
Jornada atra(8s de uma 2aisagem (erdadeira de sons 2or meio de emo ç<es e
sentimentos. Poc* tam$8m 2ode a5er isso com cores? assim como no i#me
Nantasia ? da Disne+.
A terceira -rea da imag8tica sonora 8 eatamente isto= imagens. Muitas
2eças c#-ssicas e semic#-ssicas oere cem uma s8rie de imagens Gue des2er tam
na mente enGuanto e#as so tocadas. A#gumas e(ocam a#gumas regi<es
geogr-icas. Concerto de AranJue5? de Rodrigo? e E# Amor >ruJo? de a#ia no
2oderiam (ir de outro #ugar Gue no osse a Es2ana. A a$ertura

!'
taciturna de +ar(en ? de >i5et? anuncia trag8dia mesmo 2ara Guem nunca ou(iu
essa :2era antes. As suFtes iano Concerto e eer B+nt de Breig? e uma das
mais magniicentes? a a$ertura As H8$ridas? de Mende#sson? so outros
eem2#os de m;sicas e(ocati(as.
Com a imag8tica sonora? (oc* 2ode re2rodu5ir a m;sica na sua ca$eça? se
a memori5ou inteira? ou ou(i"#a com os ou(idos Fsicos? mas deiando o som
e(ocar imagens? cores ou emoç<es.
A#8m dos eercFcios desta 2arte do seu treinamento? (oc* tam$8m de(e
ou(ir (-rias tri#as (ocais de cantores cuJas t8cnicas? tim$re de (o5? etc.? seJam
$em dierentes? e de2ois re2rodu5ir essas tri#as sonoras no nF(e# interior. 3r*s
(o5es #e daro uma grande (ariedade de dados. Poc* 2ode esco#er ran
Sinatra? anis o2#in e Loreena McWennitt " uma mistura Guase assustadora
Outro trio 2ode com2 reender Nat Wing Co#e? im Ree" (es e o a#ecido on
Den(er " (o5es e esti#os muito dierentes? mas Gue (oc* reconece
instantaneamente.
A suFte Os #anetas? de Ho#st 8 a m;sica idea# 2orGue uma 2eça 8 $em
dierente da outra. rocure Gua#Guer m;sica Gue seJa descrita como 2oema
sinZnico? 2ois e#a ser- Justamente isso " um 2oema em orma de m;sica. As
ontes de Roma? de Res2igiK 3intage#? de C#iord >aK e 3i## Eu" #ens2iege# 
de Ricard Strauss so ta#(e5 as mais conecidas. ara so#os de instrumentos?
(oc* 2ode a2ostar em A o ung ersons Buide to te Orces" tra? de >enJamin

>ritten? Gue
Gua#idades introdu5
tonais. cada instrumento
O Carna(a# dos Animaise ?2ermite GueSaint"
de Cami##e (oc*SaensK
ouça @uadros
as suas
de uma E2osiço? de Mussorgs+K >o#ero de Ra(e# e La Mer? de De$uss+?
aro com Gue (oc* (eJa imagens? cores e Guadros enGuanto ou(e. At8 a m;sica
moderna 8 ca2a5 de 2ro(ocar esse eeito " Memories de AndreQ L#o+d Te$$er ?
do musica# +a0sK Tit One Loo? de Sunset Gou- le 'ard O ou >ring Him Home?
de es MiserablesO America e 3onigt? de $est Side Story, ou at8 a
de#iciosamen te e(ocati(a 3e Stri22er
O Gue estou 2edindo 8 Gue (oc* ouça m;sica
E2erimente CDs de sons da nature5a? como raios? cu(a? ondas do mar?
-gua corrente? canto das $a#eias? ui(o de #o$os e canto de 2-ssaros. Nos anos
de !9'/? um com2ositor camado A#$ert Wete#$+ com2Zs uma s8rie de 2eças
musicais e(ocati(as= Sino s Atra(8s dos Cam2os? No ardim de um Mosteiro e
Num Mercado ersaK em$ora e#as arranGuem esgares de orror de 2uristas e
raers ? 2ara o 2ro2:sito desta e2eri*ncia? e#as so 2ereitas. 3odas e#as? Gue
oram re#ançadas recentemente? e(ocam as imagens do tFtu#o muito aci#mente.
Deie"as tocar a#gumas (e5es e de2ois as re2rodu5a menta#mente? o$ser(ando o
Guanto consegue se a2roimar das (ers<es srcinais.

!'%
A U3ILI]AO DE
ORMAS"ENSAMEN3O
Eolores discorre A esta a#tura? (oc* J- de(e ter adGuirido um $om
sobre/ a cria3)o de contro#e da mat8ria astra#? 2or isso 2ode 2artir 2ara
for(as di'inas e outros as2ectos da sua uti#i5aço em (-rios setores
angélicas2 a rece da magia. Um dos mais im2ortantes? tanto na
co(o cria3)o de meditaço orientada Guando no ritua#? 8 a criaço de
for(as- ormas di(inas.
ensa(ento Como na ocasio em Gue co#et a(a otos de
ositi'as2 a rece e #ugares? 2ortas? escadas? etc.? a regra aGui 8= (oc*

o *tase2 a 2recisa sa$er o Gue Guer construir. recisa conecer


adora3)o dos seus deuses e deusas. 3am$8m 2recisa conecer
santos e dos mito#ogia " os contos? as #endas? os atri$utos? os
0cones2 os sFm$o#os e a a2ar*ncia dos deuses cuJas ormas"
e*erc0cios de S)o 2ensamento (oc* Guer criar. Po#temos aos -#$uns de
Jo)o da +ruz e de mem:ria Comece a co#etar i#ustraç<es de deuses e
Santa !eresa c#assiic-"#as de acordo com o 2anteo a Gue
d’'ila2 'is?es2 a 2ertencem. Poc* no 2recisa ter muitas imagens "
uma ou duas 8 suiciente mas e#as 2recisam #e
2arecer aceit-(eis. Em outras 2a#a(ras? e#as 2reci"
sam mostrar a di(indade de uma maneira Gue #e
seJa agrad-(e#.
o#eie #i(ros so$re mito#ogia e 2rocure i#us"
traç<es co#oridas ou re2roduç<es de 2inturas? 2ara
desco$rir o Gue mais #e agrada. 3ente tirar uma

!'
c:2ia co#orida e use"a como $ase da orma"2ensamento desse deus ou deusa.
rocure sa$er mais a res2eito de #ugares? 2oderes e sFm$o#os re#acionados a
e#e. No meu #i(ro !"e Ritual Magic $orkbook, 55 escre(i Gue os estudantes de
magia 2recisam ter uma com2reenso e coneciment o ra5o-(eis de 2e#o menos
dois 2ante<es. Os deuses sem2re ser(iram 2ara a umanidade como um meio
de eterna#i5aço de seus 2oderes interiores. Contem2#e um deus e (oc* estar-
contem2#ando o seu (erdadeiro eu di(ino. X im2ortante? 2ortanto? Gue (oc*
construa di(indade s Gue #e agradem como 2essoa.
Esse ti2o de criaço de  ormas"2 ensamento 8 dierente de Gua#Guer outra?
2ois (oc* tem duas o2ç<es= 2ode construF"#as e de2ois o$ser(-"#as  medida
Gue inte ragem tanto no Fsico Guanto no astra#? de acordo com os seus
comandosK ou 2ode construF"#as? de2ois assumir a orma Gue (oc* construiu e?
2or um curto es2aço de tem2o? tornar"se o Gue construiu. Esse segundo
2rocedimento 8 camado de Encarnaço de ormas Di(inas.
As ormas ang8#icas so criadas de 2rotomat8ria da mesma maneira? mas
no 8 aconse#-(e# assumir a orma ang8#ica? como 2oderia a5er com a orma
di(ina. or Gu*\ orGue? na mente dos seres umanos? os anJos se tornaram
sinZnimo de re#igio? Deus? (ida a2:s a morte? e (ariaç<es so$re sFm$o#os da 8
crist. Acr edite ne#es ou no? em a#gum nF(e# da sua mente su$consciente eiste
um sentimento inGuietante de Gue se trata de a#go 2roi$ido. Essas ormas so
etremamente 2oderosas no seu 2r:2rio nF(e#? e 8 me#or admitir Gue eistem

coisas com ser-


certamente Gue uma
8 me#or no meer.
e2eri*ncia 6Isso no deter- a#guns #eitores? mas
$em interessante7
Os deuses e os anJos t*m o seu 2r:2rio nF(e# de eist*ncia? Gue se iniciou
muito antes do nF(e# astra# ou Fsico. E#es tinam e ainda t*m uma rea#idade Gue
est- muito a#8m do nosso entendimento e no tem nenuma re#aço com ormas
de (erdade. E#es no 2recisam de ormas. E#es sim2#esmente e*iste( ? e t*m
e*istido desde as 2rimeiras ondas de esorço criati(o #ançadas 2e#o Uno. As
ormas Gue n:s? seres umanos? damos tanto aos deuses Guanto aos anJos
$aseiam"se a2enas na a2ar*ncia Gue acamos Gue e#es t*m. Na rea#idade
de#es? os anJos e os deuses so a$straç<es? e o mais 2r:imo Gue cegamos
disso 8 (*"#os como ormas geom8tricas? eGuaç<es? conceitos.
odemos construir uma orma di(ina ou ang8#ica de mat8ria astra# de
acordo com a a2ar*ncia Gue atri$uFmos a e#es. Como as ormas di(inas so
ineriores aos anJos na esca#a de 2oder? 2odemos encarn-"#as 2or $re(es 2erFo"
dos durante um ritua# ou meditaço orientada. As ormas ang8#icas so a#go
com2#etamente dierente. 3o #ogo construFmos uma orma ang8#ica? a ess*n

%%. Teiser? !991. Do#ores Ascrot"NoQici ser- designada? a 2artir deste 2onto? de D.A.N.

!'&
cia de um 2oder ang8#ico tende a assumi"#a. Essa 8 outra ra5o 2ara Gue e(i"
temos encarn-"#a= e#a 2ode icar so$recarregada e 2oderosa demais O mesmo
2ode"se di5er de e#ementais? Reis e#ementais e outros seres dos reinos sutis. A
regra 8= se (oc* no sa$e o Gue 8 ou o Gue a5? 8 me#or no encarnar.
Pamos agora retroceder um 2ouco e tratar da criaço de uma orma di(ina.
rimeiro decida Gue deus ou deusa (oc* Guer ormar. Estou su2ondo Gue
(oc* J- tena o#ado (-rias iguras dierentes de deuses e esco#ido uma como
2adro. Es2ero Gue (oc* tam$8m J- esteJa tota#mente ami#iari5ado com os
atri$utos? sFm$o#os e 2oderes desses deuses? e? o mais im2ortante? Gue (oc*?
conecendo esses 2oderes? esteJa 2re2arado 2ara Gua#Guer enZmen o Gue
2ossa acontecer. Como eem2#o (amos usar a orma do deus Hermes? Gue J-
ser(iu de eem2#o 2ara uma e2#icaço no Ca2Ftu#o !'.

INORMAkES RELIMINARES

Hermes era i#o de ]eus? o 2ai dos deuses e dos omens na mito#ogia grega?
e de Maia? uma nina. E#e era uma criança 2recoce? Gue andou e a#ou a#gumas
oras de2ois do nascimento. Desde cedo mostrou tend*ncia 2ara o rou$o. 6E#e
era o deus dos #adr<e s e dos $atedores de cartei ra7 @uan do ti na % anos de
idade? rou$ou? matou e comeu o re$ano do seu meio"irmo A2oi o.
Com2reensi(e#mente? o deus so#ar icou a$orrecido e oi se Gueiar a ]eus. Com
o seu 2oder de 2ersuaso? Hermes a2#acou a ira do 2ai e de A2oi o?
es2ecia#mente Guando #e deu de 2resente um casco de tartaruga com o Gua#
ta#ou a 2rimeira #ira. Esse se tornou 2osteriormente o mais conecido sFm$o#o
de A2oio? 2ois e#e 8 o deus da m;sica? como tam$8m da cura e da 2roecia.
ara aast-"#o das tra(essuras? ]eus e5 de Hermes o mensageiro do
O#im2o e #e deu um 2ar de sand-#ias e um ca2acete a#ados? a#8m de um $asto
conecido como caduceu. A no(a designaço no mudou a dis2osiço de
Hermes? Gue continuou sendo tra(esso? astuto e em$usteiro? em$ora todos o
amassem.
Hermes 8 um Jo(em a#to e esguio? em$ora at#8tico? Gue a2arenta uns %,
anos. 3em o rosto grego c#-ssico= nari5 reto? o#os grandes? ca$e#o cacea" do
6os gregos antigos tinam 2e#e e ca$e#os c#arosK os gregos modernos so
descendentes dos turcos e dos citos? 2o(o antigo da CFtia7. Hermes 8 muitas
(e5es retratado nu ou seminu? com uma #onga ca2a so$re os om$ros. As suas
sand-#ias a#adas t*m (ida 2r:2ria? sensi$i#idade e so sFm$o#os m-gicos? assim

como o ca2acete a#ado? Gue re2resenta o 2ensamento.

!'0
Uti#i5e a mesma t8cnica Gue usou 2ara criar iguras numa 2aisagem. Ao
entrar no 2#ano astra#? esta$e#eça o seu 2onto oca#? Gue de(e ser a#gum ti2o de
2i#ar. Isso d- a (oc* uma ideia do tamano das coisas e um senso de
2ers2ecti(a. Agora crie uma co#una a 2artir da mat8ria astra#. aça"a maior do
Gue o norma#? 2ois a maioria dos contos mito#:gicos retrata os deuses gregos
como seres maiores do Gue os umanos. Menta#i5 e a igura de Her mes e 2roJete"
a na mat8ria astra# inorme? remode#ando"a conorme essa imagem. Aos 2oucos
e#a tomar- orma. No tena 2ressaK deie Gue isso aconteça num ritmo natura#.
A 2rincF2io? surgir- uma orma seme#ante a uma est-tua? $ranca e
inanimada. ara #e conerir mais su$st4ncia? (oc* ter- de a5*"#a adGuirir um
tom cor da 2e#e? com um #e(e toGue dourado. Os ca$e#os de(ero ser cor de me#K
os o#os? acin5entados e com um traço de $om umor. ense na ca$eça do deus
se (o#tando 2ara (oc* e o$ser(e esse mo(imento. Como (oc* tem uma #igaço
menta# com a sua criaço? e#a o$edecer- aos seus 2ensamentos. Agora (oc*
2ode esco#er= ou 2ode Guere r Gue a sua consci*n cia entre nessa orma e #e d*
(ida dessa mesma maneira? ou 2ode in(ocar a ess*ncia a$strata do conceito
srcina# Gue srcinou Hermes? 2ara Gue essa ess*ncia 2asse a a$it-"#a. Poc*
a5 isso deseJando a5er contato com a energia de Hermes 2ara 2ro2:sitos
ritua#Fst icos. ode ento dirigir essa energia 2ara um tem2#o ou #oca# sagrado da
sua esco#a e con(id-"#a a 2artici2ar do ritua#. Uma a#ternati(a 8 inundir na
orma uma 2eGuena dose de energia e us-"#a 2ara a5er uma meditaço

orientada
usado 2araou comoecom2an
deuses deusas.ia? guia ou inorma nte. O mesmo 2rocedimento 8
- mencionei Gue no 8 aconse#-(e # encarnar ormas ang8#icas? mas e#as
certamente 2odem ser construFdas e usadas em tra$a#os de magia. Essas
ormas so usadas 2rinci2a#mente como 2ontos ou Guadrantes ocais em rituais?
ou como guardi es de tem2#os? #ocais sagrados? crianças? mensage iros de
ormas"2e nsamento de 2reces ou sim2#esmente como acom2a nantes daGue#es
Gue t*m necessidade dessa energia em 2articu#arK 8 2reciso #em$rar? no entanto?
Gue os anJos e arcanJos t*m dierentes atri$utos ou 2oderes. Se (oc* est- se
sentindo so#it-rio? desanimado? traFdo ou magoado? ou 2recisa su2erar uma
2ro(a 2articu#armente diFci# na (ida? a com2ania de um anJo 2ode ser um
grande conso#o. Nesses casos? a 2essoa de(e construir a orma com um cuidado
ainda maior e de2ois in(ocar a ess*ncia do 2r:2rio ser ang8#ico? 2ara Gue e#a
2asse a a$itar essa orma. Desse 2onto em diante? (oc* 2recisa construir ortes
#aços de ainidade com a ess*ncia interior do ser e $uscar a orça? o amor? o
a2oio? a cura ou a com2ania diretamente dessa ess*ncia. oi dessa maneira
Gue 2rocederam os mFsticos e santos ao #ongo das eras.

!'1
Como eu J- disse? a (erdadeira orma dos anJos no tem nenuma se"
me#ança com a imagem ang8#ica (itoriana? com t;nicas es(oaçantes? caci"
nos e asas de 2enas. E#es esto mais 2r:imos da geometria 2rimiti(a do Gue
de Gua#Guer coisa umana. At8 as iguras geom8tricas so meras a#us<es ao
Gue e#es rea#mente so. E isso (a#e du2#amente 2ara nF(eis e#e(ados como os
@uatro Seres Pi(entes Sagrados. Isso 2osto? no - 2or Gue no criar ormas"
2ensamento 2ara Gue seJam insu#adas de 2oderes. Aina#? os seres umanos
t*m eito isso desde Gue a >F$#ia oi escrita? e at8 mesmo antes.
Na crença Judaica? cada #etra do a#a$eto e$raico 8 uma entidade er se?
com um conecimento im2#Fc ito do seu 2r:2rio 2oder e signiicado interior es.
No se trata de um ser ang8#ico? mas outro srcin-rio de uma a#ta esera da
criaço. Isso signiica Gue as #etras e$raicas tam$8m 2odem ser recriadas com
mat8ria astra# e um (Fncu#o menta# esta$e#ecido 2ara Gue o mago 2ossa ter
acesso ao ca$eda# de sa$edoria interno dessa #etra em 2articu#ar. ara isso 8
essencia# um conecimento a$rangente da orma e do signiicado corretos de
cada #etra. ode"se #e(ar essa ideia ainda mais #onge. Cada #etra tam$8m 8 uma
imagem 6e um n;mero7? e com essas imagens 2ode"se constru ir no 2#ano astra#
todo um cen-rio.
3ome como eem2#o a #etra >E3H? Gue signiica casa? 2r8dio? ediFcio ou
um a$rigo de Gua#Guer es28cie. Essa #etra 2ode ser di(idida em imagens como a
seguir= >bCasa? 3b3aufCru5? HbHefane#afonte de Lu5. Construa um

est-$u#o 6a$rigo7
acrescente de mat8ria
uma Jane#ina astra#
2or onde Jorrecom
a #u5uma cru5 em
do interior 3au dentro
do est-$u#o. de#e e
Assim
(oc* ter- uma #igaço crist sim$:#ica com o Nata#? a Lu5 do Mundo Jorrando
2e#a Jane#ina 2ara o mundo eterior ? e a -scoa? com o sFm$o#o do nascimento
de esus 6o est-$u#o7 e da sua morte 6a cru57 e a Lu5 do SacriFcio. Am$os
#igaro a sua mente com a cidade de >e#8m? cuJo signiicado 8 a Casa do o ?
Gue mais uma (e5 remete a mente e as ormas"2ensame nto  :stia sagrada.
3odas as #etras do a#a$eto e$raico 2odem ser decom2ostas dessa
maneira? maniestadas astra#mente e usadas como m8todo de estudo. O
eem2#o anterior no 8? o$(iamente? de um sim$o#ismo 2uramente cristo? 2ois
e#e tem srcem Judaica. Contudo? 2ara aGue#es Gue 2reerem o cristianismo
esot8rico? e#e 2ode ser um camino muito 2oderoso de imag8tica mFstica Gue
condu5 s (is<es de 2essoas como Santa 3eresa dÁ(i#a e So oo da Cru5?
entre outras. 3am$8m 8 2ossF(e# encontrar imagens de outros credos
eGui(a#entes s crists? Gue se a2#iGuem e sir(am ao mesmo 2ro2:sito. Mitra?
2or eem2#o? nascido de uma (irgem e de 2ai desconeci do em %, de
de5em$ro? numa gruta cercada de animais? ca$eria no mesmo cen-rio.
X undamenta# Gue o mago em treinamento 2erce$a tudo em grande
esca#a= a uti#i5aço e im2ort4ncia da criaço de ormas"2e nsamento em to das as
-reas da 2r-tica da magia. Sem com2et*ncia suiciente na mani2u#aço da
2rotomat8ria senciente no 2#ano astra#? o camino  rente ser- Guase
im2ossF(e#? e s: os nF(eis ineriores da magia se a$riro 2ara (oc*.

A RECE

Minas 2reces (o#itam no ar? meus 2ensamentos 2ermanecem na terra. As


oraç<es sem 2ensamentos nunca 2ara o c8u se (o. Assim di5 o rei em #a(let ?
de Saes2eare? ao 2edir 2erdo enGuanto 8 o$ser(ado 2e#o 2r:2rio Ham#et?
meditati(o. As 2a#a(ras do dramaturgo so (erdadeiras. @uantas (e5es J- ou(i
as 2essoas di5erem? Re5ei com tanto er(or e nada aconteceu. Deus no de(e
eistir. ara a#gumas 2essoas a 2rece 8 um esti#o de (ida? uma 2arte (i(a da
sua 8K 2ara outras 8 a#go em Gue se agarrar Guando J- se tentou tudo. Mas ser-
Gue re5amos do Jeito certo\ Aina#? o Gue 8 uma 2rece\
@uando re5amos? n:s nos dirigimos a um 2oder muito su2erior 2ara 2edir
aJuda? a#go de Gue 2recisamos? a#go Gue deseJamos? a#go Gue est- a#8m da
nossa ca2acidade de maniestar. Ocasiona#mente? mas muito de (e5 em
Guando? oerecemos uma 2rece de agradecimento? de gratido 2e#o Gue re"
ce$emos. Outro ti2o de 2rece? oerecida gera#mente 2or aGue#es cuJo esti#o de
(ida e camino es2iritua# a reGuerem? 8 a 2rece de adoraço e #ou(or. @uando a
2essoa comum a5 uma 2rece? e#a muitas (e5es a entremeia de 2romessas
acerca de a5er a#go? resistir a a#go ou 2arar de a5er a#go? como um su$orno? na
es2erança de Gue Deus a ouça e aJa de acordo.
Mas Deus no aceita su$ornos.
Ento? o Gue aconteceria se o#-ssemos a 2rece como uma comunicaço
2or meio de ormas"2ensamento? entre o Uno e a umanidade\ E se 2a"
r-ssemos de usar 2a#a( ras e (o#t-ssemos ao Jeito antigo em Gue se usa(am
sFm$o#os? iguras ? ormas e $re(es meditaç<es dirigid as\ O 2ensamento (eio
muito antes das 2a#a(ras? tanto a#adas Guanto escritas. <le esta(a #- desde o
inFcio. Na (erdade? o 2ensamento oi o inFcio.
Di5em Gue? se (oc* Guer re5ar? de(e se co#ocar numa atitude de 2rece
2ara Gue e#a seJa atendida. oi assim durante centenas de anos? mas agora?
com a cegada do no(o mi#*nio? 8 ora de a5er uma mudança.
Nos contos de adas? os tr*s deseJos concedidos gera#mente aca$am em

desastre?
(e5es tem2ois o e#i5ardo
um eeito no consegue
seme#ante. decidir
Poc* 2ode o Gue
sa$er 2edir.
o Gue A 2rece
Guer? muitas
mas no sa$er
como se e2ressar. ortanto? no tente? sim2#esmente imagine.

!)/
E[EMLO NlMERO UM= A 3ORRE

Poc* est- 2edindo 2erdo 2or a#go Gue e5\ Em 2rimeiro #ugar? recorde o seu
ato. Reca2itu#e a cena menta#mente e ana#ise o 2a2e# Gue re2resentou ne#e.
Poc* oi a ;nica 2essoa res2ons-(e#\ Agiu de#i$eradamente\ Est- rea#mente
arre2endido e Guer corrigir o seu erro\ Eiste a#go Gue 2ossa a5er 2e#a6s7
2essoa6s7 Gue 2reJudicou\ Poc* ar- isso 2orGue rea#mente Guer ser 2erdoado
ou s: 2ara sa#(ar as a2ar*ncias\
Se (oc* rea#mente Guer ser 2erdoado? ento 2asse 2ara o 2#ano astra#.
Esse 8 um #oca# Gue agora (oc* J- conece e sa$e como as coisas uncionam.
No 2ense Gue no ter- Gue se esorçar Do 2#ano astra#? aça $rotar uma co#una
a#ta de 2rotomat8ria Gue adGuira os 2adr<es de uma torre de 2edra cin5a. Essa
torre 8 muito a#ta e 2arece ameaçadora. 3em uma 2orta no andar t8rreo e? no
a#to? 2ode"se (er uma Jane#a estreita. A$ra a 2orta e entre. >em diante de (oc*
- uma escada Gue so$e em caraco# at8 o to2o. AGui e a#i? uma r8stia de #u5
entra 2e#os (os das 2edras e i#umina os a#tFssimos degraus. Ao todo? so '&,
degraus Gue? somados ao andar t8rreo e o su2erior? a5em com Gue a torre
tena uns trinta metros de a#tura. Pisua#i5e"a nitidamente e em deta#es. De2ois
Gue i5er isso? comece a su$ir a escada.
No 8 o ti2o de 2rece Gue (oc* es2era(a? imagino Centenas de de graus? e
(oc* esca#ar- cada um de#es astra#mente. _ medida Gue so$e os degraus em
caraco# da torre? (oc* ca2ta? 2e#as endas nas 2aredes? (is#um$res de uma
2aisagem. Mas (oc* est- concentrado? 2rinci2a#mente? na ra5o Gue o #e(ou a
entrar na torre. Poc* est- 2assa ndo 2or uma e2iaço " (oc* recisa 2assar
2e#a e2eri*ncia de su$ir cada um dos degraus. No corra? a2enas su$a?
enGuanto 2ensa no 2orGu* est- 2edindo 2erdo. Re2asse isso na sua mente
re2etidas (e5es? at8 Gue toda e2eri*ncia tena sido consumida 2e#o ogo da
sua consci*ncia.
Se o eercFcio or eito corretamente? (oc* cegar- ao to2o da escada num
estado de com2#eta eausto astra#. Eiste uma 2orta no 2atamar da escada Gue
#e(a  sa#a da torre. A$ra essa 2orta? (- at8 a Jane#a e o#e 2ara ora. Contem2#e
a 2aisagem? Gue mostra a si#ueta cin5a"a5u#ada de uma cadeia de montanas a
dist4ncia. Sem di5er 2a#a(ra? a$ra o centro do coraço e en(ie um 2edido de
2erdo. Continue o#ando 2ara as montanas e #ogo (oc* (er- um 2-ssaro
(oando na sua direço. O$ser(e"o enGuanto se a2roima e? agora? estenda a
mo. O 2-ssaro 2ousa ne#a e (oc* (* em seu $ico um ramo de o#i(eira. Esse 8 o
seu sFm$o#o? a 2ro(a de Gue oi 2erdoado. Agora (em a 2arte diFci#= (oc*

consegue aceitar esse sFm$o#o e se deiar 2erdoar\ Como (oc* tra$a#ou com
imagens e sFm$o#os? o seu eu

!)
interior se comunicou com a 2arte mais antiga de (oc*? uma 2arte etre"
mamente 2oderosa e ca2a5 de a#terar a sua 2ers2ecti(a da (ida e do #ugar Gue
ocu2a ne#a.
Nem 8 2reciso di5er Gue a 2rece no 2recisa ser em 2a#a(ras. Uma 2rece
2ode ser e2ressa em orma de dança ou canto? enGuanto o$ser(a mos o nascer
do So# 2or tr-s de uma montana. Um Jardim 2ode ser uma 2rece. Se (oc* Guer
2edir um a(or? auF#io? a2oio ou o Gue Guer Gue seJa? a2renda a construir uma
2rece num cen-rio 2arecido com o cen-rio teatra# so$re o Gua# J- a2rendeu
neste #i(ro.

E[EMLO NlMERO DOIS = O ARDIM DA RECE

Isso 8 a#go Gue (oc* 2ode a5er e manter arGui(ado 2ara usar em circuns"
t4ncias 2arecidas no uturo.
Crie um Jardim murado no nF(e# astra# usando as t8cnicas Gue J- a2ren deu.
rocure i#ustraç< es de Jardins e se#ecione ideias? 2#antas? -r(ores e co res Gue o
agradem. Lem$re"se? (oc* est- construindo de dentro 2ara ora. aça uma
28rgu#a de 2arreiras? rosas? g#icFnias ou outras tre2adeiras do ti2o. Dentro de#a?
de(e a(er um $anco de madeira.
aça camino s #adeados de canteiros com #ores 2erumadas e er(as
arom-ticas. Co#oGue $ancos aGui e a#i? um caari5 ou 2eGueno regato 2ara
reresc-"#o no ca#or do (ero? -r(ores rutFeras cuJos ga#os a(ancem so$re os
muros? cor<es Gue se arrastem 2e#o co e re;gios secretos onde des cansar.
Poc* agora 2recisa de duas 2ortas. Uma ser- a sua entrada 2ara o Jardim? a
outra ser- a sua entrada 2ara outro nF(e#. Esta tam$8m ser- a 2orta usada 2or
aGue#es Gue o aJudaro Guando (oc* 2recisar.
A sua 2orta 8 estreita? em arco? e eita de madeira c#ara. E#a est- des "
trancada e tem como trinco uma (e#a a#dra(a como as de antigamente. Dos
dois #ados da 2orta? - no nF(e# dos o#os um sFm$o#o enta#ado na madeira?
Gue (oc* no de(e re(e#ar a ningu8m. Sem2re Gue entrar ou sair 2e#a 2orta?
(oc* de(e tocar o sFm$o#o antes de #e(antar a a#dra(a.
A outra 2orta 8 mais #arga? eita de um car(a#o s:#ido e est- sem2re
trancada.
Poc* 2ode usar esse Jardim 2ara re#aar? usuruir momentos de 2a5
Guando est- estressado ou na agitaço do dia a dia? e 2ara re5ar e 2edir aJuda
aos reinos su2eriores. Se Guiser? (oc* tam$8m 2ode a5er do ato de tocar o

sFm$o#o
sand-#iasum
desina# 2ara
couro. Gue (oc*
Agora se (eJa usando
2recisa uma
criar t;nica
uma orma#e(e de um
2ara a#godo
ser deouum
# e
2#ano su2erior.

!)%
ode ser um omem ou uma mu#er? um re#igioso ou uma 2essoa comum.
Crie a orma como J- e5 antes? aJustando"a 2ara Gue se sinta  (ontade na
2resença desse ser? tornando"o ta#(e5 mais (e#o do Gue (oc* ou a#gu8m da
mesma idade. A esco#a 8 sua. Construa essa orma com cuidado e atenço aos
deta#es? de2ois a oereça aos 2oderes su2eriores 2ara Gue e#es a a$item e
uti#i5em.
Su2onamos Gue (oc* tena um 2ro$#ema Gue o 2reocu2e ou um 2edido
Gue tena eito em oraço. Isso #e 2arece im2ortante e (oc* gostaria de
con(ersar com a#gu8m a res2eito. Ento (oc* decide ir ao Jardim da 2rece e
con(ersar so$re o assunto com guardies? amigos ? com2aneiros... seJa Gua# or
o nome Gue (oc* 2reira usar.
De2ois de 2assar 2e#a 2orta? (oc* camina 2or entre os canteiros 2er"
umados? sor(endo o ar e re#aando na atmosera 2acFica. Poc* cega 
28rgu#a e a#i encontra o seu amigo. Agora sente"se e e2resse o Gue #e (ai no
coraço. No deie de di5er nada " (oc* sa$e Gue nada do Gue 8 dito neste
Jardim u#tra2assa esses muros. eça um conse#o? mas no es2ere Gue e#e #e
d* res2ostas diretas. E#e 2ode #e 2edir 2ara (o#tar de2ois Gue ti(er 2ensado no
seu 2ro$#ema. ode #e di5er o Gue (oc* no Guer ou(ir. ode at8 2ermanecer
em si#*ncio ou di5er Gue dessa (e5 (oc* 2recisa a5er uma esco#a. ode im2or
as mos so$re (oc* e #e doar energia de cura? ou re5ar com (oc*. Poc* 2ode
2edir Gue e#e transmita as suas 2reces 2essoais ao Uno Guando 2artir. Poc*

2ode en(i-"#as
;nico 2orruta
$oto? uma meiooudea um sFm$o#o?
2ena um 2eGueno $uGu* de #ores ou um
de um 2-ssaro.
Poc* nunca ser- e2u#so desse Jardim. O seu amigo nunca se recusar- a
(er (oc*. Poc* nunca deiar- esse #ugar sem uma inuso de orça 2ara Gue
2ossa enrentar as ad(ersidades do mundo Fsico. A? sim? (oc* 2ode Guerer
a#ar com o Jardineiro de (e5 em Guando. E#e muda de tem2os em tem2os. ode
usar o tur$ante (erde de um muçu#mano? ou a ya(ulka de um Judeu? a $ar$a e o
tur$ante de um sik"? o -$ito de uma reira ou a t;nica #aranJa de um #ama. E#e
2ode usar o sc"enti de a#godo de um egF2cio ou o Guito de um grego. _s
(e5es e#e 8 um sim2#es Jardineir o? tanto Gue (oc* 2ode at8 (er as cicatri5es nas
suas mos e 28s. Os sa#(adores so muitos e a(er- muitos mais.
E se (oc* esti(er numa igreJa e no 2uder construir cen-rios to e#a$o"
rados\ unte as mos em 2rece e 2ergunte a si mesmo 2ara o Gue ou 2ara
Guem (oc* Guer re5ar. No 2ense? tente 2erce$er os sentimentos $rotando no
centro do coraço. Imagine o Gue (oc* Guer ou 2recisa como um o$Jeto e
cerGue"o de emoço. Se esse 2edido se re#aciona a uma 2essoa Guerida? (i"
sua#i5e o rosto de#a dentro de um $oto de rosa. ara uma criança? (oc* 2ode
usar a orma de uma 2om$a. SeJa o Gue or? tente #igar o o$Jeto da sua

!)
2rece com a#go dessa nature5a e guarde"o no coraço. Deie Gue a emoço (-
se intensiicand o at8 Gue no 2ossa mais cont*"#a no 2eito. De2ois #i$ere " a e
deie Gue e#a siga em direço  #u5.
As 2a#a(ras 2odem nos conundir Guando re5amos? 2ois e#as no trans"
mitem com 2reciso os 2ensamentos e sentimentos Gue des2ertam em n:s o
o$Jeto das nossas 2reces. ortanto? nem tenteK deie o centro do coraço
re2#eto de amor e gratido 2e#a 2ossi$i#idade de sucesso. Sem2re termine a
2rece com o coro#-rio? Gue seJa eita a tua (ontade? 2ois s (e5es re5amos 2or
a#go Gue no 2odemos ter. 3a#(e5 no seJa o momento? no seJa 2ermitido ou
no seJa $om Gue tenamos aGui#o? muitas (e5es 2orGue a reaço 2ode causar
2reJuF5o a outras 2essoas. Lem$re"se da #ei uni(ersa# de causa e eeito? 2ois
tudo o Gue eiste 8 tanto a causa Guanto o resu#tado de um eei to. a#a(ras so
raramente necess-riasK $asta a$rir o coraço e deiar Gue esses seres cuJa
misso 8 ser(ir como mensageiros entre os 2#anos decidam o Gue 8 necess-rio
e #e(em as nossas 2reces at8 onde e#as 2recisam cegar.
A 2rece 8 um tesouro? inde2endentemente do credo a Gue e#a 2ertence ou
nome 2e#a Gua# 2ossamos designar o Uno a Guem e#a 8 endereçada. Reser(e
um tem2o 2ara dirigir uma 2rece de gratido e agradecimento 2e#o Gue (oc* tem
e 2e#o Gue #e oi dado.
A 2rece #onga e concentrada ocasiona#mente resu#ta num estado de
*tase. Isso est- re#acionado a reaç<es GuFmicas no c8re$ro? mas no se sa$e

ao certo esse
@uando se 8 *tase
o estado et-tico#e(a
acontece? Guea 2ro(oca essas
um estado reaç<esen#e(ado
de es2Frito ou o contr-rio.
Gue a$re
os sentidos 2ara um 2#ano mais suti# e reinado. Isso muitas (e5es en(o#(e os
centros (isuais e auditi(os? resu#tando em (is<es e (o5es Gue norma#ment e no
so 2erce$idas no mundo Fsico. A atmosera tam$8m 8 um ato im2ortante. O
am$iente ecado? si#encioso e en#e(ado de um mosteiro ou con(ento?
es2ecia#mente em 82ocas 2assadas? seria muito 2ro2Fcio 2ara esse ti2o de
enZmeno. Santa 3eresa DÁ(i#a? So oo da Cru5? >ernadete de Lourdes?
Santa 3ere5ina? rancisco de Assis e oana DArc deiaram? todos e#es?
registros do Gue (iram e ou(iram nesse estado de *tase. A #e(itaço e o
enZmeno dos estigmas so? muitas (e5es? outro as2ecto desse estado menta#.
Mas como J- o$ser(ei anteriormente? a mente 2recisa ter um arGui(o de
imagens ao Gua# 2ossa recorrer. No caso dos santos e (identes re#igiosos? e#es
2odiam se ins2irar em 2inturas? est-tuas? registros e descriç<es daGue #es Gue J-
a(iam 2ercorrido o mesmo camino? assim como em sFm$o#os e Fcones.
De2ois Gue o estado de es2Frito 2recurs:ri o 8 atingido? o arGui(o de imagens 8
atingido e as imagens e sFm$o#os re#e(antes so #i$erados? Junto com uma
torrente de emoç<es e erotismo 2or muito tem2o re2rimi

!))
dos. >asta (er a est-tua de Santa 3eresa DÁ(i#a? de >e##ini? com a seta ang8#ica
enterrada no coraço? ou #er a 2oesia es2iritua# er:tica de So oo da Cru5
2ara com2reender a sim$o#ogia 2or tr-s dessas (is<es. O erotismo n)o de2<e
contra a mensagem es2iritua#? mas a ea#ta? 2ois su$#ina o 2oder de amor tanto
sagrado Guanto secu#ar.
Fcones? 2inturas re#igi osas e escu#turas t*m? todos e#es? inFcio numa orma "
2ensamento. Se (oc* Guer (er o nascimento de criaç<es astrais no Fsico?
consu#te os cadernos de anotaç<es de Leonard o da Pinci. Esses ra$iscos?
garaunos? es$oços e desenos ceios de deta#es so eem2#os c#aros de
a#gu8m cuJa mente (i(e num 2#ano su2erior ao do cor2o. As suas ormas"
2ensamento de um e#ic:2tero e de um su$marino 2rimiti(os oram retratadas
de modo to (i(ido Gue 2ersistiram no astra# e? um dia? centenas de anos de2ois?
tornaram"se um ato. 6O mesmo aconteceu com os #i(ros de ;#io Perne Cinte Mil
éguas Sub(arinas e Ea !erra @ ua e tam$8m com ist:rias 2u$#icadas em
antigas re(istas de icço cientFica . As id eias? a 2rincF2io considerad as ridFcu#as
2e#os cientistas? tornaram"se rea#idade nos ;#timos cinGenta anos num ritmo
im2ressionante.
Os 2intores? mais do Gue ningu8m? so res2ons-(eis 2or tradu5ir 2en"
samentos em imagens. Desde as incrF(eis 2inturas ru2estres? com as suas cores
(i(idas e ca2acidade im2ressionante de transmitir mo(imento? at8 a maJestosa
Ca2e#a Sistina? temos um #egado de imagens to rico em (ariedade e

com2#eidade Gue desaia


Muitas dessas a nossa
2inturas imaginaço.
tornaram"se 2ontos ocais 2ara a 2rece e o 2en"
samento concentrado? mas nenuma de#as su2erou o Fcone re#igioso. Origin-rias
2rinci2a#mente da Euro2a Ocidenta# e das igreJas ortodoas? essas
re2resentaç<es a#tamente es2ecia#i5adas de santos? de esus Cristo e da Pir"
gem Maria tornaram"se os Fdo#os dom8sticos do seu tem2o? assim como 3er- ?
2ai de A$rao? (a#ori5a(a os seus deuses dom8sticos a 2onto de #e(-" #os com
e#e na sua Jornada de Ur dos ca#deus.
A#guns Fcones so etremamente antigos e (a#iosos? e se tornaram cen tros
de 2eregrinaço e cu#tos. Um dos mais amosos 8 a Madona Negra de
C5estocoQa? #oca#i5ada numa cidade5ina 2o#onesa de mesmo nome.
3rans2assada 2e#a es2ada de in(asores turcos? a imagem su2ostamente san"
grou co2iosamente. Os 2roanadores ugiram? dando srcem a uma #enda Gue
2ersiste at8 os dias de oJe. Mi#<es de 2eregrinos (isitam a cidade 2ara (er a
2intura miracu#osa e re5ar no seu re#ic-rio. A 2int ura 8 2rotegida 2or um escudo
de aço com re#e(os em 2rata? erguido a2enas na 2resença de 2eregrinos.
Montserrat? 2erto de >arce#ona? na Es2ana? 8 um mosteiro $eneditino nas
montanas? onde se encontra a Pirgem Negra de Montserrat? (isitada

!)
2or mi#<es de de(otos todos os anos. A sua imagem 8 2onto oca# de (eneraço
e 2rece. Pemos o mesmo em Cartres? na rança? e em muitos outros #ugares
no mundo todo. 3od os e#es so #ocais em Gue uma est-tua ou 2intura es2ecFica
meeu com a imaginaço das 2essoas e des2ertou"as a 2onto de tornar a sua
orma astra# srcina# uma rea#idade em nosso mundo Fsico.
Isso no acontece a2enas no mundo cristo. O is#amismo tam$8m tem
seus sFm$o#os sagrados? gera#mente e2ressos na sua ca#igraia #uida e em
mosaicos. Os $udistas t*m est-tuas? re#ic-rios e ediFcios sagradosK e o mesmo
acontece em todos os credos. Esses o$Jetos? seJam 2inturas? est-tuas? #i(ros?
sFm$o#os a$stratos ou #ocais sagrados? so? todos e#es? re2resentaç<es de
ormas"2ensamento sagradas e a5em 2arte do cu#to e do er(or re#igioso da
umanidade. A concentraço e a 2rece ocada ne#es #i$eram um 2oder e uma
imag8tica acumu#ados? ao #ongo de centenas de anos em a#guns casos? 2e#os
2ensamentos? es2eranças e sonos daGue#es Gue J- 2artiram deste mundo.
Nunca su$estime o 2oder da 2rece.
Se (oc* aca Gue as meditaç<es orientadas so uma no(idade? e2eri"
mente #er os <*erc0cios <sirituais de Santo In-cio de Lo+o#a. E#es no so
eatamente meditaç<es orientadas com as Guais estamos acostumados? mas
so uma 2ro(a de Gue esse ti2o de treinamento J- eiste - muito tem2o. Os
2adres JesuFtas ainda usam oJe em dia (isua#i5aç<es e criaço de ormas"
2ensamento? o Gue 2ode ser o segredo do seu sucesso em muitas -reas? 2ois

e#es so os mFsticos m-gicos da IgreJa Cat:#ica Romana.

A REPELAO DE S.O OO

A >F$#ia? es2ecia#mente o Pe#o 3estamento? 8 incri(e#mente rico em mat8 ria de


ormas"2ensamento. Esse 8 um assunto Gue reGuer um #i(ro inteiro e eu J-
comecei a escre(*"#o.
As (is<es dos 2roetas mostram c#aramente Gue suas e2eri*ncias no
2#ano interior eram #e(adas a s8rio e co#ocadas em 2r-tica Guando di5iam
res2eito ao $em"estar e orientaço da umanidade. Desde as (is<es eta"
siantes e sur2reendentes de E5eGuie#? E#ias e Samue# at8 a mensagem es2iritua#
ins2irada 2e#o di(ino e conecida como A2oca#i2se? o mundo antigo era 2o(oado
de ormas"2ensamen to to 2oderosas Gue era 2ossF(e# (*"#as? caminar ao #ado
de#as e con(ersar com e#as. A umanidade no era to c8tica naGue#a 82oca e
aceita(a Gue anJos e seres seme#antes camina(am entre n:s.

Este 2arece
da ca2acidade dosumseres
momento o2ortuno
umanos 2araormas"2ensamento
de criar e2#icar Gue at8 agora s: tra
a 2artir tamos

!)&
de mat8ria astra#. Norma#ment e no se e2#ica Gue os seres de 2#anos su2eriores
tam$8m t*m essa ca2acidade e Gue a uti#i5am 2ara enca2su#ar 2orç<es
diminutas de suas energias mentais su2eriores. As ormas resu#tantes 2odem
ento descer 2ara o 2#ano Fsico 2or $re(es 2erFodos de tem2o? a#go Gue esses
seres no 2oderiam a5er em seu estado natura# de eist*ncia.
Essas so as ormas Gue (emos? na maioria das (e5es com o o#o interior?
mas (o#ta e meia com os o#os Fsicos tam$8m? e tendem a remeter a anJos ou?
no mundo antigo? a deuses. A eausti(amente re#atada ca2acidade dos grandes
#amas ti$etanos de en(iar simu#acros de si mesmos a outras #a" marias 8 $em
conecida. Esses seres tem2or-rios 2arecem s:#idos? 2odem manter
con(ersas e ensinar os discF2u#os. %' Isso e2#ica muitos enZmenos re#atados
tanto no Pe# o Guanto no No(o 3e stamento " e(entos como o encont ro entre
3o$ias e o anJo? a (isita Gue Lot rece$eu dos tr*s anJos do Sen or? a
Anunciaço e? em$ora isso sem d;(ida 2ro(ocar- discord4ncia e den;ncias? at8
a transiguraço e a2ariço de esus aos discF2u#os de2ois da morte. Lem$re"
se? esus disse? No me toGue? 2orGue eu ainda no ascendi ao meu ai.
Se o cor2o do Gua# esus se (a#ia era eito de 2rotomat8ria? 8 $em
2ossF(e# Gue esti(esse inst-(e# com a energia 2urFssima de Gue se com2u na. O
toGue 2oderia ter desesta$i#i5 ado toda a orma"2en samento e #i$era do uma onda
de energia Gue 2oderia matar a todos. Ad(ertindo os discF2u#os? e#e 2oderia
manter coeso o cor2o de mat8ria astra# 2or tem2o suiciente 2ara transmitir as

instruç<es einais.
descartado De2ois?
a energia e Cristo
2ura de s: ento? esseaocor2o
ascender 2ro(is:rio
seu 2r:2rio nF(e#. 2oderia ser
Muito mais 2oderia ser discutido e considerado a res2eito dessas 2a#a(ras
de esus? mas seria 2reciso outro #i(ro. or ora 2recisamos (o#tar a uma das
(is<es mais es2etacu#ares dos registros ist:ricos ? o Li(ro do A2oca#i2se de So
oo? o Di(ino 6ou Re(e#aço a So oo 7. Deiando de #ado a i2:tese
moderna de Gue e#e no 2oderia ter sido escrito 2e#o 2r:2rio So oo? (amos
dar uma o#ada no teto 2ura e sim2#esmente como uma e2eri*ncia (ision-ria.
O Gue signiica a 2a#a(ra re(e#aço\

%'. Uma 2roess ora $rit4n ica me contou 6H.>.7 so$re uma e2eri* ncia 2esso a# Gue te(e com esse
enZmeno. E#a decidiu com re#ut4ncia no 2artici2ar de uma ecurso da esco#a s montanas

2orGue tina uma au#a. Durante o 2asseio? e#a se arre2endeu de no ter ido e 2assou (-rias oras
sonando acordada com as montanas. No dia seguinte? uma das co#egas insistiu em di5er Gue a
tina (isto nas montanas...? 2ois tina 2assado a tarde toda con(ersando com e#a.

!)0
Signiica a#gum conecimen to ou inormaço Gue se mante(e ocu#ta at8 o
momento e Gue oi ento e2#icada e esc#arecida a todos.
@uem est- a5endo a re(e#aço\
Certamen te no era So oo " e#e s: ser(iu de mensageiro. A sua misso
era transmitir a mensagem s outras 2essoas. Isso 8 o Gue sa$emos do #i(ro A
Re(e#aço de esus Cristo? Gue e#e rece$eu diretamente de Deus. esus
en(iando"a 2or interm8dio do seu anJo? notiicou ao seu ser(o oo.
A Guem esse no(o conecimento 8 re(e#ado\
oo endereçou"o s sete igreJas Gue se encontram na Ásia. E#e di5 a
e#as Gue a re(e#aço 8 da 2arte daGue#e Gue 8? Gue era e Gue - de (ir o
CriadorV e tam$8m da 2arte dos sete es2Fri tos Gue se acam diante do seu
trono 6os E#oim\7. S: ento e#e acrescenta? e da 2arte de esus Cristo. oo
ento #es a#a? Acei"me em es2Frito? no dia do Senor? e ou(i? 2or detr-s de
mim? grande (o5? como de trom$eta.
Em es2Fri to signiica sem d;(ida Gue e#e esta(a num estado menta#
a#ternati(oK e su$entende"se Gue e#e no tena sim2#esmente (isto 2or meio da
c#ari(id*ncia? mas tam$8m ou(ido 2or meio da c#ariaudi*ncia. E#e 8 instruFdo a
escre(er num #i(ro o Gue ou(e e (* e en(i-"#o 2ara as sete igreJas Gue se
encontram na Ásia? cuJos nomes oram inc#usi(e citados. Em seguida? surge
uma torrente de (is<es? uma atr-s da outra.
No 8 mina intenço inter2ret-"#as. Eruditos muito mais Gua#iicados do

Gue eu
aGui 2assaram
8 mostrar a (ida da
um 2ouco toda a5endo
esca#a Justamente
gigantesca isso.e O
da (iso daGue
sua eu Guero a5er de
di(ersidade
imagens? e 2ro(ar Gue o Gue (oc* #eu e a2rendeu neste #i(ro no 8 $esteira=
trata"se de um ta#ento inerente 2ara a comunicaço entre dois mundos e Gue
eiste em todos n:s? em grau maior ou menor. A criaço de ormas"2ensamento
no 8 a#go no(o. X uma ca2acidade Gue 2arti#amos com todos os seres. Na
(erdade? eu ousaria di5er Gue todos os seres (i(os deste uni(erso? no s: desta
ga#-ia? mas do uni(erso como um todo? t*m essa ca2acidade ? no im2orta Gue
orma a$item. 3rata"se de um dom nato concedido 2e#o Uno? o Criador? a
Matri5 de toda a mat8ria uni(ersa#. Durant e centenas de anos? ti(emos a
tend*ncia de reJeitar e ridicu#ari5ar esse dom? e agora 8 ora de rei(indic-"#o e
us-"#o? ou ta#(e5 2erd*"#o 2ara sem2re.
Uma das coisas Gue todos os (identes t*m em comum 8 a tend*ncia 2ara
(er uma mesc#a de ormas (i(as e sFm$o#os. or eem2#o? um escritor da >F$#ia
descre(e um anJo como um ser Gue tem 2ernas como 2i#ares? uma nu(em como
cor2o e um rosto como o So#. A#$rect Drer e5 uma gra(ura com $ase nessa
descriçoK e#e seguiu a descriço eata e o resu#tado icou estran Fssim o. Mas?
#em$re"se de Gue naGue#es dias? Guando essas 2a#a(ras oram escritas? esses
escritores tinam? no m-imo? um re2ert:rio de mi#

!)1
2a#a(ras em seu (oca$u#-rio. Isso diicu#ta(a a descriço de coisas Gue esta (am
a#8m do seu entendimento.
A 2ers2ecti(a era desconecida na 82oc a? 2or isso? se a (iso era muito
mais a#ta Gue o o$ser(ador? as #ongas 2ernas 2odiam ser inter2retadas como
2i#ares. A ;nica coisa Gue o o$ser(ador conecia de to a#to ou #ongo eram os
2i#ares de um tem2#o. Se o (isitante osse criado de mat8ria astra#? o seu rosto
2odia muito $em ter uma a2ar*n cia 2-#id a e anu(ia da? e a inte#ig*ncia
a$rasadora Gue a$ita(a a orma astra# insu$stancia# 2oderia trans$ordar 2e#os
o#os e ouscar a (iso do 2o$re rece2tor desse (isitante etraFsico.
ortanto? Guando #emos Gue oo (iu sete candeeiros de ouro 6note Gue
e#e no di5 menor- ou cande#a$ro de sete $raço s7? 2odemo s su2or Gue se
trata(a de sete seres irradiando uma #u5 dourada. 3am$8m 2odemos dedu5ir
Gue se trata(a dos sete es2Fritos diante do trono mencionados anteriormente.
Isso 8 su$#inado 2e#a sentença a seguir= Pi sete candeeiros de ouro e? no meio
dos candeeiros? um seme#ante ao i#o de omem.
Do centro do uni(erso (*m os sete diante do trono e esus em g#:ria.
3ina na mo direita sete estre#as? outra reer*nc ia aos seteK mas dessa (e5 so
estre#as? no candeeiros? em$ora ainda seJam descritos em termos de Lu5. A
reer*ncia  mo direita 8 um sina# de Gue e#es so seres im2orta ntes e de
2osiço e#e(ada. Seus conse#eiros da mo direita so? sem d;(ida? os
E#oim.

A e2#icaço
estre#as? as 2r:2riasdada no teto
igreJas. 8 a um
Eu teno de Gue e#es
2onto de so
(istaosdierente.
anJos das
As igreJas
sete e as
igreJas so os sete nF(eis de eist*ncia? cada uma de#as regida 2or um dos
E#oim. No - ra5o 2ara Gue as igreJas da Ásia seJam as ;nicas a rece$er
esse conecimento " eistem muitas outras igreJas. 3udo isso acontece num
nF(e# muito mais e#e(ado Gue o Fsico. Conece ndo as (is<es 2ro8ti cas de oo?
2odemos su2or Gue isso tena se 2assado em At5i#ut? o Gue e2#ica 2or Gue
oo caiu como morto? 2ois a 2resso de(eria ser insu2ort-(e# nesse nF(e#.
X 2reciso ter em mente? Guando se inter2reta sim$o#ogias antigas? Gue
nem todas as 2a#a(ras so srcinais e Gue muito se 2erdeu.
Cada uma das igreJas 8 mencionada? e#ogiada ou censurada? mas  certa
a#tura esse Deus de amor di5? 3ens? contudo? a teu a(or Gue odeias as o$ras
dos nico# aFtas? as Guais eu tam$8m odeio. Isso 8 $em dierente do Gue
es2erarFamos de um misericordioso Deus de Amor.
As (is<es agora se sucedem ra2idamente. Em A2oca#i2se )=%"&? oo (* o
Uno sentado no trono? no centro do uni(erso? cercado 2or %) anci<es? ou oras
do dia e da noite? e diante do trono ardem sete tocas de ogo? Gue so os sete
es2FritosfarcanJosfE#oim. E#e tam$8m (* os seres (i(entes de E5e"
Guie#= o Leo? o 3ouro? a Águia e o Homem. Em ordem descendente? agora
temos o Guatro? o sete e o %).
Lem$re"se de Gue essas inter2retaç<es so minas e no de(em ser to"
madas como e(ange#o. Como eercFcio? tente des(endar a sim$o#ogia do
A2oca#i2seK isso aumentar- a sua ca2acidade de o$ser(ar e (er a#8m do Gue
est- diante dos o#os. X muito tentador seguir adiante e in(estigar mais a undo
a#go Gue ocu2a a mente dos eruditos - dois mi# anos? mas este #i(ro 8 a#go
inito num uni(erso ininito? e ainda -?  rente? outras coisas interessantes a
in(estigar.
Contudo? antes de deiarmos essa -rea? deie"me esc#arece r Gue no so
a2enas os santos e seres umanos a#tamente es2irit ua#i5ados Gue t*m (i s<es e
e2eri*ncias de *tase. ense nas crianças e nas (is<es de -tima. No
2oderia a(er a#gu8m mais 28s no co do Gue >ernadete? de Lourdes.
Eistem in;meros mFsticos modernos? e (oc* certamente conece os #i(ros de
3ei#ard de Cardin e? num outro etremo? de Artur C. C#are. Am$os so
(ision-rios  sua 2r:2ria moda. Am$ os mudaram a maneira como enca ramos as
nossas crenças. As 2inturas a$stratas 2odem 2arecer? a um o#o destreinad o?
um amontoa do de iguras desor denadas e sem sentido? mas retrata o >ue o
intor 'iu. Essa oi a (iso de#e? e s: conseguimos (er o Gue e#e (iu se nos
em2enarmos muitoK mesmo assim? ta#(e5 no (eJamos.
#erbie discorre Uma das mais antigas a2#icaç<es das ormas"2en"
sobre/ a samento? na 2r-tica orma# da magia? 8 a criaço do
i(ort1ncia a#-cio da Mem:ria Renascentista. Essa estrutura?
oculta da tota#mente construFda menta#mente? aJudou geraç<es
(e(ória2 de ocu#tistas crentes de Gue um sim2#es escorrego
Si(Qnides e o na cansati(a #itania dos seus rituais $astaria 2ara Gue
ban>uete ossem carregados 2or demZnios. Esses omens 6e
desastroso2 a as 2oucas mu#eres 2raticantes de magia na Euro2a
cria3)o do lócus2 do s8cu#o [P7 2recisa(am ter uma ece#ente
testando a sua mem:ria? e era Justamente isso Gue o a#-cio da
(e(ória e Mem:ria #es 2ro2orciona(a. Esse m8todo 2ode
aerfei3oando-a2 oerecer os mesmos $eneFcios oJe? mas
#anibbal ecter, desen(o#(imen tos mais recentes indicam Gue e#e
o ocultista tam$8m 2ode ser usado como 2oderoso instrumento
i(ro'B'el2 o de autodesen(o#(imento e 2rogresso es2iritua#.
+astelo %nterior e Os undamentos do a#-cio da Mem:ria so de
o PalBcio da uma 82oca anterior ao Renascen tismo. A t8cnica Gue
Me(ória2 a
#e ser(e de $ase 2arece ter sido desco$erta 2or um
2oeta #Frico camado SimZnides? no s8cu#o PI a.C.
SimZnides estuda(a m;sica e 2oesia na i#a de
C8os? mas 2artiu Guando era Jo(em 2ara

!, !
morar em Aten as. amoso 2or ser autor de e2igram as como A 2int ura 8 a
2oesia em si#*ncio e a 2oesia 8 a 2intura Gue a#a? e#e era um con(id ado
reGente da aristocracia? e seu nome era associado a regentes tir4nicos de
Atenas? e Crannon e Larissa? na 3ess-#ia. Numa ocasio? SimZnides oi con "
(idado 2ara um $anGuete em comemoraço a uma (it:ria? mas Gue aca$ou em
trag8dia? Guando o co do sa#o cedeu? matando muitos con(idados.
SimZnides esca2ou do desastre 2or um go#2e de sorte " oi camado em
outro recinto um 2ouco antes de tudo acontecer. @uando (o#tou? a cena era de
orror= centenas de cor2os desigurados e irreconecF(eis. ediram a SimZnides
Gue aJudasse a identiicar os cor2os. A 2rincF2io isso #e 2areceu im2ossF(e#?
mas ento desco$riu Gue conseguia se #em$rar dos nomes dos con(idados
(isua#i5ando o #ugar onde esta(am sentados.
A e2eri*ncia o e5 re#etir. erguntou"se se 2oderia transormar essa
desco$erta num sistema de memori5aço em #arga esca#a. A ideia $-sica era a
de Gue? se 2udesse (isua#i5ar um #ugar em deta#es " como tina eito no sa#o
do $anGuete 2oderia se #em$rar da dis2osiço dos itens num #oca# imagin-rio?
eatamente como tina se #em$rado dos con(idados. E#e começou a a5er
e2eri*ncias. De inFcio? 2or con(eni*ncia? (isua#i5ou #ocais 2r:imo s - sua
2r:2ria casa e co#ocou o$Jetos em (ers<es imagin-rias de suas crista#eiras ou
mesas. De2ois? Guando Gueria se #em$rar? $asta(a (isua#i5ar o #oca# 6imagin-rio7
e o$ser(ar o Gue a(ia a#i.
or tentati(a e erro? e#e desco$riu Gue o sistema unciona(a. erce$eu Gue
de ato conseguia se #em$rar das coisas com mais aci#idade. De2ois de
(isua#i5ar a2enas a#guns #ugare s es2ecFicos? a(ançou um 2ouco mais e 2as sou
a (isua#i5ar #ugares mais am2#os? começando natura#mente 2e#a sua 2r:2ria
casa? mas #ogo 2assando 2ara outros ediFcios Gue conecia. or im? e#e contou
so$re as suas desco$ertas a a#guns co#egas? Gue tam$8m com2ro(aram a
eic-cia do m8todo. Logo a t8cnica de SimZnides se es2a#ou 2e#a e#ite
inte#ectua# da Br8cia. Nem todos a usa(am? 8 c#aro? mas muitas 2essoas
instruFdas sa$iam 2e#o menos da sua eist*ncia.
Da Br8cia? o m8todo se diundiu 2ara Roma? onde ganou ama entre os
oradores. Estes desco$rira m Gue? se (isua#i5a(am os 2ontos 2rinci2ai s de seus
discursos 6sim$o#i5ados 2or o$Jetos concretos7 em #ocais imagin-rios?
conseguiam se des#ocar menta#mente atra(8s desses es2aços? o Gue aci#ita(a
muito a #em$rança de seus discursos. A 2r-tica se tornou to conecida Gue
resu#tou no -$ito? ainda muito usado 2e#as 2essoas Gue a#am em 2;$#ico? de
iniciar coment- rios com rases do ti2o? Em 2rimei ro #ugar e Em segund o
#ugar. Nos tem2os romanos? os #ugares eram #ocaç<es #iterais? Guando no
imagin-rias.

!,%
Com a Gueda do Im28rio Romano e o inFcio da Idade das 3re(as? muito
desse conecimento das 82ocas c#-ssicas se 2erdeu. Mas 2arece Gue a t8cnica
de SimZnides continuou (i(a na cu#tura underground, 2reser(ad a secretamente
2or ocu#tistas consciente s do seu (a#or 2r-tico.
e#o Gue 2ude desco$rir? SimZnides no oi um mago? 2or isso 8 im"
2ro(-(e# Gue sou$esse a#go so$re o #ano Astra#. Contudo? tena 2erce$ido ou
no? e#e se dedicou a uma o2eraço astra#. Como Do#ores J- o$ser(ou? o astra#
re#ete o Fsico. Em$ora Gua#Guer as2ecto do Fsico reGueira uma ideia astra#
2ara 2oder se maniestar? a ideia em si 2recisa da maniestaço Fsica 2ara se
esta$i#i5ar. Isso cria a#go 2arecido com um cFrcu#o (irtuoso. 3udo o Gue eiste no
2#ano Fsico tem a sua contra2arte astra#. @uanto maior o tem2o de eist*ncia no
Fsico? maior a esta$i#idade da imagem no astra#. Isso signiica Gue? usando uma
imagem da sua 2r:2ria casa? SimZnides esco#eu a#go Gue J- esta(a re#etid o no
astra# e 2or isso era mais -ci# de (isua#i 5ar. 6Poc* 2ode a5er o teste
com2arando a aci#idade com Gue (isua#i5a a Brande ir4mide de Bi58 " Gue?
2e#o ca#end-rio ortodoo? J- eiste - mais de Guatro mi# anos " com a
diicu#dade Gue ta#(e5 tena 2ara (isua#i5ar o Em2ire State >ui#ding? construFdo
em !9'!.7
Em a#guns casos? os o$Jetos Gue SimZnides co#oca no seu #:cus " como
2ode ser camada a sua casa imagin-ria " tam$8m tinam uma contra2arte no
2#ano Fsico? o Gue #es da(a mais esta$i#idade astra#. No sur2reende Gue e#e
ti(esse mais aci#idade 2ara se #em$rar. E#es rea#mente eistiam em outro nF(e#.
Poc* 2ode começar os seus 2r:2rios e2erimentos acerca dessa t8cnica
eatamente como SimZnides e5= usando a sua 2r:2ria casa como $ase 2ara um
#:cus astra#. Ao uti#i5ar as t8cnicas de criaço de imagens astrais a2resentadas
neste #i(ro? tente (*"#as o mais nitidamente 2ossF(e# com o o#o da mente.
Pisua#i5e"se do #ado de ora da 2orta? de2ois imagine"se entrando na casa e
2ercorrendo cada cZmodo numa determi nada seG*n cia. Re2ita o 2rocesso
(-rias (e5es? certiicando"se de manter a mesma seG*ncia? at8 se ami#iari5ar
com a t8cnica. aça o eercFcio a seguir.
rimeiro? #eia a #ista a$aio. Concentre"se ao m-imo? 2ois? Guando
terminar? (ou #e 2erguntar de Guantos itens (oc* consegue se #em$rar.

!,
@uando aca$ar Mesade 2osicionar todos osane#a o$Jetos? 2ara aci#itar um 2ouco as
coisas aça um inter(a#o Leo e tome um ca8. De2ois? Passoura Guando terminar o ca8? (oc*
2ode testar a sua mem:riaEstre#a usando o #:cus >o#a 2ara se #em$rar da #ista.
de2raia
Neste caso tam$8m Est-tuadeno
>uda- necessidade rato de se concentrar muito. Sim"
2#esmente ande menta#men te 2e#a casa? a5endo o mesmo 2ercurso e to mando
acote Es2e#o
nota dos itens Gue encontrar. X 2ossF(e# Gue (oc* no se #em$re de todos os
o$Jetos da #ista? 2ois 3e#eone
essa 8 a 2rimeira (e5 >o#sa Gue usa a t8cnica. Mas eu 2osso
garantir Gue (oc* se Ma#a#em$rar- de um n;mero Cadeira
cada (e5 maior  medida Gue
treinar " e a maioria cu#os
das 2essoas aca$a conseguindoCoGuete#eira se #em$rar de todos os
itens na ordem correta. A$aJur Nino de 2as sarino
_ medida GueCasaco (oc* or se acostumando com odeseu
Com2utador co#o #:cus? desco$rir- Gue o
seu n;mero de acertos (ai aumentando? at8 a #em$rança de todos os itens se
O(orito >ara#o
tomar a#go corriGueiro. Poc* tam$8m 2ode se di(ertir tentando memori5ar os
Ár(ore C#i2e de 2a2e#
itens de tr-s 2ara a rente " a#go Gue (oc* 2ode conseguir sim2# esme nte
in(ertendo a ordemCoca#o em Guede2ercorre
$e$* ince#
os cZmodos imagin-rios.
Muitos ocu#tistas Li(ro " e a#gumas 2essoas Ca28udecoQ$o+
sem nenum conecimento
esot8rico " usam o A#moada#:cus a2enas como instrumento 3esoura de memori5aço . Mas essa
t8cnica tem uma a2#icaçoane#a esot8rica muito mais am2#a.
S: a tFtu#o de curiosidade? sai$a Gue a descriço mais c#ara J- 2u$#icada do
2otencia# do #:cus a2areceu no romance de sus2ense #annibal, de 3o" mas
A #ista 8 #onga " mais de Guarenta itens mas eu gostaria Gue (oc* e casse
Harris? Gue este( e nas #istas dos best-sellers de !999. No seu #i(ro anterior?
este #i(ro agora e anotasse num 2a2e# o maior n;mero de itens de Gue se #em$ra.
EHanni$a#
tente
Red seLecter?
Erago #em$rar
n? Harris
umnaa2resentou
ordem 2sico2ata
cani$a# em aGuesua e#esmais
Gue a2areceram.
2ertur$adora
conseguiu criaçoainda
um es2aço icciona#? o dr.
maior no
@uando
segundo aca$ar?
romance? no iGue
Silence of t"ede2rimido
a(bs ?com Gue as a#as de
oi de2ois mem:ria?
i#mado 2ois? 2or2or
e estre#ado
2ior Gue seJa
Anton+ a suaemem:ria?
Ho2ins odi oster (oc*6O(ai 2erce$er
Silncio dos Gue 2ode me#or-"#a criando
%nocentes.
ormas"2ensamento.
Nos dois romances? aça o eercFcio
Lecter era de uma
no(o?igura
mas desta (e5? em (e5
monstruosa Gue deica(a
a2enasna
se concentrar?
2erieria da aço?(isua#i5e
comooum seuantasma
#:cus? a medono
sua casa?escondido
e imagine"se nasandando
som$ras.2or Eme#a
como antes.
#annibal Mas desta
? Harris o co#oca (e5?nodis2ona
centro do os 2a#co
(-rioseitens da #ista
d- aos 2e#oinormaç<es
#eitores #:cus.
so$reAo menos
2assadoGue da (oc* more m?
2ersonage num casaro
a sua como eu?
2ersona#idad e e 82sicose.
2ro(-(e#Na Gue nodedis"
o2inio
2ona de Guarenta
2e#o meno cZmodos?
s um crFtico 2or isso
6Gue escre (iano
2araser-
o 2ossF(e# deiar
Jorna# $rit4ni coumSundays
o$Jeto em !i(es 7?
cada umum
isso oi de#es.
erro?O2ois
Gue a(oc* seu (ai
(er a5er 8 deiarmais
os monstros (-riosassustadores
itens em cada socZmodo
os Gue da
casa"um
2ermanecem #ogo atr-s da 2orta? No
nas som$ras. outroo$stante?
2erto da Jane#a? outro nodemeio
a a$ordagem do cZmo
Harris a2resentado? o um
so$re a mesa?
conceito outro2ara
de #:cus na estante?
o 2;$#icooutro so$renum
em gera# o #ustre
nF(e#e nota(e#mente
assim 2or diante. Se (oc*
soisticado.
seguir a seG*ncia
ara criar #annibalmais? Harr+uma (e5? ao
decide Gue2osicionar os o$Jetos?
seu 2ersonagem (ai conseguir
so$re(i(eu  sua se
2r:2ria
#em$rar
#oucura de#es
usando naumordem em Gue
a#-cio oram a2resentados na #ista.
da Mem:ria.
No
O 8 2reciso
a#-cio Gue (oc*
da Mem:ria 6totente se #em$rar
dierente de umdos #:cus(-rios itens2arece
sim2#es7 enGuanto os
ter sido
2osiciona.
desen(o#(ido Po c*2orde(e se concentrar
um gru2o se#eto dena tarea de
iniciados do(isua#i5-"#os
s8cu#o [IP? oGue?maiscomnitida
Guasemente
2ossF(e#.
toda certe5a?
De2oisatua(a
Gue na
ti(er
It-#ia.
2osicionado
Em (e5 das
um umi#des
o$Jeto? sim2#esmente
casas? e#es começaram
2asse 2araao
se ami#iari5ar
item seguinte dacom 2r8dios 2;$#icos? 2ara usar como ]oei? e
#ista. de2ois treinaram a
mente 2ara construir eGui(a#entes imagin-rios das man

!,)
!,,
s<es mais grandiosas e com2#eas da sua regio. Assim nasceu o (erdadeiro
a#-cio da Mem:ria? uma com2#ea estrutura astra# ormada 2or um #a$irinto de
corredores? s (e5es com mi#ares de cZmodos.
A su2osta ra5o 2ara essa criaço monumenta# era o ato de a#guns magos
terem muitas inormaç<es de Gue 2recisa(am se #em$rar. Mas a (erdade no era
$em essa? e 3omas Harris cegou to 2erto de#a em seu romance Gue 8
2reciso a2#audir a etenso da sua 2esGuisa. Em #annibal ? e#e e2#ica como o
dr. Lecter contro#a(a as suas #em$ranças mais destruti(as trancando"as numa
masmorra imagin-ria " um ca#a$ouço secreto no seu a#-cio da Mem:ria?
acessF(e# a2enas 2or um a#ça2o . O romance tam$8m mostra Gue o ardi#oso
m8dico me#ora(a o seu estado de 4nimo re2rodu5indo #em$ranças de
e2eri*ncias agrad-(eis arma5enadas em seu 2a#-cio. _s (e5es? Lecter ugia
2ara a sua criaço astra# 2ara resistir a torturas. Isso J- (ai muito a#8m da
memori5aço de #istas.
O romance #annibal 8? e(identemente? uma icço? e o a#-cio da Mem:ria
de Lecter 8 usado 2or um assassino 2sico2ata? 2or isso a *nase 8 co#ocada no
contro#e e na crimina#idade. Mas nem 2or isso a descriço de Harris do a#-cio
da Mem:ria e do seu uso inici-tico deia de ser acurada? 2e#o menos at8 onde
se 2ro2<e.
Usado em toda a sua etenso m-gica? o a#-cio da Mem:ria tem $asi"
camente a mesma nature5a de outra estrutura astra#? s (e5es criada 2e#os
magos como 2arte do seu treina mento $-sico= o Caste#o Interior. / Caste#o
Interior a2arece nos tetos dos mFsticos " 2rinci2a#mente nos de Santa 3eresa
d,Á(i#a? do s8cu#o [PI "? nos Guais se descre(e um ediFcio (ision-rio Gue a
2essoa 2ode e2#orar em sua $usca 2e#o Di(ino.
Segundo a 2sico#ogia Junguiana? cuJa *nase so os estados mentais
2roundos? Guando um ediFcio de Gua#Guer ti2o a2arece nos sonos? e#e 2ode
ser inter2retado como um rece2t-cu#o da 2siGue. Eamine o ediFcio e (oc* ter-
dicas do Gue est- acontecendo com os seus 2rocessos interiores no momento.
Uma ca$anina acanada sugere ati(idade menta# #imit ada? enGuanto uma
uni(ersida de indica uma 2ers2ecti (a mais am2#a? com mui tas #iç<es a a2render .
A i#osoia m-gica? Gue est- entre a 2sico#:gica e a mFstica? (* o Caste#o
Interior como uma ana#ogia astra# do cor2o? da mente e at8 do es2Frito? Guando
a2ro2riadamente construFdo. 3i2icamente? uma escada so$e em caraco# 2e#o
2i#ar centra# da es2ina? e g#ios? em certas c4maras su2eriores? 2odem ser
usados como centro de contro#e? 2ara gerar certos resu#tados deseJ-(eis.
Dierentemente dos mFsticos e dos Junguianos? Gue tendem a $uscar um Caste#o
Interior Gue a#ore es2ontaneamente de estados 2sico#:gicos ou

!,&
Gue tena sido gerado no curso de uma (ida re#igiosa? os magos 2reerem
construF"#o e#es 2r:2ri os. Esse caste# o 8 muitas (e5es mo#dado so$re uma
estrutura mFstica? como o caste#o do Rei Artur em Came#ot? 2or isso ranGueia o
acesso  energia do mito associado.
O a#-cio da Mem:ria com$ina e#ementos de um #:cus sim2#es com um
Caste#o Interior estendid o? 2ara criar um instrument o m-gico Gue su 2era am$os.
ara criar e uti#i5ar o seu 2r:2rio a#-cio? eis o Gue (oc* tem Gue a5er=
2rimeiro? esco#a uma construço Fsica 2ara usar como mode#o do seu a#-cio
da Mem:ria. Poc* no de(e 2ensar na sua 2r:2ria casa. Esse ediFcio de(e ser
muito maior do Gue e#a? um #ugar onde (oc* nunca entrou antes. Uma estrutura
antiga e s:#ida 8 me#or do Gue uma construFda recentemente. 3a#(e5 (oc*
tena sorte de encontrar um ediFcio assim na sua regio. Se ti(er? (isite o #ugar
e coneça a sua 2arte eterna 6s: a eterna " (oc* no de(e entrar no ediFcio7.
Ande 2or a#i 2ara ter uma ideia do seu tamano. 3ire otos ou aça um es$oço
da acada? 2articu#armente da entrada 2rinci2a#.
Se no ou(er nenum ediFcio adeGuado na sua regio? 8 2ereitamente
aceit-(e# usar um 2onto de reer*ncia arGuitetZnico ou at8 otos de 2ontos
turFsticos. O mundo 8 ceio de ediFc ios mara(i# osos? desde o a#-cio de
ota#a? em Lasa? at8 o a#-cio Duca#? em Pene5a.
Agora? reser(e diariamente um or-rio 2ara (isua#i5ar a 2arte eterna do
2r8dio esco#ido? at8 conseguir (*"#o com o o#o da mente? nitidamente e em
deta#es. No tente entrar no seu a#-cio da Mem:ria nesse est-gio. Agora se
2reocu2e a2enas em construF"#o e " o mais im2ortante " e(itar idei as
2reconce$idas acerca do interior do ediFcioK essa 8 ra5o 2or Gue (oc* est-
usando um ediFcio em Gue nunca entrou antes.
De2ois Gue ti(er uma imagem menta# c#ara da 2arte eterna do ediFcio
" o Gue no de( e demor ar muit o (oc* 2od e começ ar a criar a 2art e cen tra# do
interior do 2a#-cio. Mas antes Gue aça isso? Guero e2#icar a teoria.
@uando usa um ediFcio Fsic o como mode#o? (oc* cria o e#o inicia# en tre os
mundos astra# e Fsico. O ediFcio J- eiste no Fsico e? 2ortanto? tem um re#eo
astra#. A sua (isua#i5aço da 2arte eterna conecta (oc* com esse re#eo?
aci#itando a construço de um segundo ediFcio astra# 2arecido. Esse 2onto 8
im2ortante. Poc* no estar- usando o re#eo astra# srcina# do ediFcio Fsico
Gue esco#eu? mas a sua 2r:2ria contra2arte astra# desse re#eo. X como se
(oc* (isse uma casa Gue #e agradasse e construFsse uma 2arecida s: 2ara
(oc*.
Mas a a2ar*ncia eterna do seu a#-cio da Mem:ria 8 o seu as2ecto
menos im2ortante. Na 2arte seguinte deste eercFcio? (oc* 2recisar- a5er a
estrutura 2essoa# 2ara (oc*. Isso (oc* ar- 2osicionando um an-#ogo do

!,0
seu cor2o Fsico dentro do a#-cio. 6Eu #e direi como a5er isso no momento
certo.7
O an-#ogo do cor2o gera automaticamen te um segundo? dentro do a#-cio.
3rata"se do an-#ogo da 2siGue? Gue inc#ui -reas como o seu inconsciente mais
2roundo? o seu eu su2erior e? mesmo Gue 2ossa ser diFci# de encontrar? o seu
2onto 2essoa# de contato com o Inconsciente Co#eti(o.
O segundo an-#ogo surge 2orGue o seu cor2o e a sua 2siGue no esto
se2arados. O seu cor2o 8 a#go criado 2e#a sua 2siGue 2ara uncionar no reino
Fsico. Criando um an-#ogo de um? (oc* automaticamente cria um an-#ogo do
outro. E como certamente (oc* tem mais ami#iaridade com o seu cor2o do Gue
com a sua 2siGue? a5 sentido criar um an-#ogo dessa maneira.
O Jeito mais sim2#es de criar os an-#ogos mentefcor2o consiste em gra(ar
um CD com o roteiro a seguir? 2ara Gue 2ossa ou(ir em estado de re#aamento.
Se (oc* no tem como a5er essa gra(aço? 2eça a um amigo 2ara #er o roteiro
em (o5 a#ta 2ara (oc*. Das duas maneiras (oc* (ai 2recisar re2etir o 2rocesso
(-rias (e5es at8 se ami#iari5ar com as estruturas descritas? a 2onto de
conseguir (isit-"#as menta#mente com aci#idade. Eis o roteiro=

Poc* est- entrando 2e#a 2orta 2rinci2a# do seu a#-cio da Mem:ria. Ao


atra(essar o um$ra# da 2orta? (oc* se (* num saguo es2açoso? com
2aredes orradas de 2ain8is de madeira? co de m-rmore e est-tuas de
m-rmore rodeando todo o cZmodo. Poc* 2ode eaminar esse saguo com
mais deta#es mais tardeK agora se diriJa diretamente 2ara a 2orta na
2arede em rente  entrada.

Ao a$rir essa 2orta? (oc* (* um segundo cZmod o? com assoa#o de


madeira. H- (-rias 2ortas #e(ando a outros am$ientes? mas mais uma (e5
(oc* de(e ignorar todas e#as? com eceço de uma? na 2arede em rente.

Ao a$rir essa 2orta? (oc* encontra um terceiro cZmodo? muito mais am2#o
do Gue os outros dois. No centro? - uma escada em es2ira# de 2edra Gue
#e(a? at8 onde (oc* 2ode (er? 2ara cima? em direço a uma 2eGuena torre?
e 2ara o andar inerior? onde esto outros cZmodos do a#-cio. Mais uma
(e5 (oc* de(e ignorar as 2ortas 2or um momento e se concentrar na
escada em caraco#.

P- at8 a escada e comece a sua su$ida no sentido or-rio? 2ara Gue 2ossa
e2#orar os cZmodos su2eriores da torre. _ medida Gue so$e? (oc* notar-?
num 2atamar da escada? duas 2ortas Gue #e(am a um andar su2erior. Poc*
#ogo sa$er- o Gue eist e 2or tr-s dessas 2ortas? mas 2or enGua nto
continue a su$ir a escada em direço a uma c4mara su2erior da torre? uma
$i$#ioteca com dois Jane#<es? 2or onde (oc* (* os cam2os ondu#antes Gue
circundam o seu a#-cio.
!,1
Atra(8s das Jane#as (oc* 2ode (er os Jardins $em cuidados e conecidos
Gue cercam o a#-cio. A#8m de#es? - $osGues e cam2os da sua
2ro2riedade e? mais a#8m? uma regio incu#ta Gue (oc* no conece muito
$em.

Se (o#tar a atenço 2ara os #i(ros nas estantes da $i$#ioteca? (oc* (er- Gue

o$iograia
#ugar de2essoa#?
onra est- reser(ado
um 2ara 2arada
cada ano (-rios (o#umes
sua (ida. Gueum?
egue com2<em a sua
eamine"o e
(oc* (er- Gue e#e cont8m inormaç<es " i#ustraç<es e teto " so$re a sua
(ida naGue#e determinado ano. No entanto? eistem #acunas e es2aços em
$ranco nas suas 2-ginas? como se a#tassem a#guns dados. Poc* nota Gue
essas #acunas se tornam mais reGentes nos (o#umes mais antigos e
diminuem naGue#es Gue tratam dos anos mais recentes da sua (ida. 3odos
os (o#umes? no entanto? inc#uindo o ;#timo? t*m 2e#o menos a#guns es2aços
em $ranco.

Se eaminar o (o#ume mais recente? aGue#e numerado com a idade Gue


(oc* tem agora? (oc* (ai re2arar Gue o teto est- inaca$ado. Mas (er-
tam$8m Gue eiste uma 2ena de escre(er ornamentada e um (idro ceio de
tinta na escri(anina ao #ado das 2rate#eiras? 2ara Gue (oc* 2ossa continuar
os registros Guando Guiser. Agora (oc* sa$e Gue cada #i(ro da sua $iograia
8 uma orma de registro di-rio Gue (oc* a5 2essoa#mente.

Aaste"se agora da sua $iograia em (-rios (o#umes e eamine os outros


#i(ros Gue esto nas 2rate#eiras. Po c* #ogo desco$rir - Gue so o$ras so$re
assuntos 2e#os Guais tem grande interesse. Mais tarde (oc* ter- tem2o 2ara
eaminar a#guns desses #i(ros mais atentamente? em$ora e#es no
contenam muito mais do Gue (oc* J- sa$e.

Agora Gue (oc* J- (isitou essa 2arte da torre? (o#te 2ara a escada em
caraco# e comece a descer at8 cegar s duas 2ortas mais recuadas? 2e#as
Guais (oc* 2assou enGuanto su$ia. &o entrar na 2rimeira? (oc* (* dois o#es
de couro gigantescos? Gue 2egam Guase o cZmodo inteiro e esto #igados a
um maGuin-" rio 2esado? res2ons -(e# 2or a5*"#os in#ar e desin#ar num
ritmo cadente.

Atra(essando o um$ra# da segunda 2orta da escada? (oc* entra num


cZmodo muito 2arecido? onde - uma m-Guina contendo uma enorme
$om$a de ar? #igada a uma s8rie de dutos 2or onde circu#a um #uido
(erme#o. Assim como os o#es? a $om$a se mant8m num ritmo est-(e#.
Se (oc* 2restar $em atenço? (ai re2arar Gue a $om$a segue o ritmo das
$atidas do seu cora ço? enGuanto os o#es seguem o ritmo da sua
res2iraço.

Se descer mais um #ance de escadas? (oc* (o#tar- 2ara o cZmodo onde


!,9 at8 o 2oro do a#-cio? onde (ai
iniciou a su$ida? mas continue descendo
sa#a da orna#a. A orna#a est- uncionando a todo (a2or? mas e#a tem
um termostato Gue im2ede Gue o ca#or gerado seJa ecessi(o.

Agora (o#te 2ara o cZmodo inicia# e deie o a#-cio? a5endo o mesmo


2ercurso at8 sair 2e#a 2orta 2rinci2a#. Agora a$ra os o#os e termine a
(isua#i5aço.

Poc* 2recisar- re2etir esse eercFcio (-rias (e5es? 2rocurando acres"


centar mais rea#ismo? cores e deta#es cada (e5 Gue o i5er? at8 2erce$er Gue
consegue (isua#i5ar as -reas descritas sem 2recisar se esorçar. Isso eito?
tente a5er todo o eercFcio de mem:ria e continue a 2ratic-"#o at8 Gue a e"
curso 2e#o seu a#-cio da Mem:ria torne"se uma segunda nature5a 2ara (oc*.
@uando cegar a esse 2onto? (oc* 2oder- ter certe5a de Gue construiu um
an-#ogo astra# do seu cor2o Fsico " o Gue signiica Gue tam$8m tem um an-#ogo
astra# da sua 2siGue? e o seu a#-cio tornou"se um instrumento 2ara a#guns
tra$a#os 2sicoes2irituais s8rios.

!&/
Her$ie discorre Em !9/9? Guando Car# ung tina ') anos de idade?
so$re= a casa Gue e#e e5 uma (iagem aos Estados Unidos com o seu
ung desco$riuK o mentor? o 2ai da 2siGuiatria moderna? Sig" mund
Gue reud reud. Durante um 2erFodo de sete semanas? e#es
2ensa(aK um icaram na com2ania um do outro e 2assaram a ter
mode#o da menteK o -$ito de con(ersar so$re os seus sonos.
a imaginaço ati(a Num dos son os Gue cont ou a reud? ung
e o astra#K o eu esta(a no andar su2erior de uma casa de dois an"

essencia#K a aina dares? Gue? em$ora e#e no conecesse? sa$ia ser
menta#K e2#orando sua. Esse andar da casa consistia num sa#o deco"
o seu a#-cioK rado em esti#o rococ:? com as 2aredes co$ert as com
uti#i5ando o seu (-rios Guadros antigos e (a#iosos. O am$iente esta(a
a#-cioK o 3em2#o $em de acordo com o gosto 2essoa# de ung e #e
InteriorK o seu Buia agrada(a a ideia de Gue a casa #e 2ertencesseK
Interior. contudo? de re2ente e#e 2erce$eu Gue no sa$ia
como era o andar inerior.
ung desceu as escadas e desco$riu Gue o t8r"
reo era muito mais antigo do Gue o andar su2erior . O
co era de tiJo#os (erme#osK o #ugar todo era
som$rio e me#anc:#icoK a mo$F#ia? medie(a#. E#e te(e
a im2resso de Gue essa 2arte da casa de(eria
2ertencer ao s8cu#o [P ou [PI.

!&
_ medida Gue 2ercorria os cZmodos? ung se con(encia cada (e5 mais de
Gue 2recisa(a e2#orar toda a casa. E#e cegou a uma 2esada 2orta Gue se
a$ria 2ara uma escada de 2edra em direço ao 2oro. ung desceu as es cadas
e se de2arou com um #indo cZmodo cortinado de a2ar*ncia muito antiga.
@uando eaminou as 2aredes? conc#uiu Gue o cZmodo data(a da 82oca do
Im28rio Romano.
Em2o#gado? o#ou o co mais de 2erto e (iu Gue era com2osto de #aJes
de 2edra. Uma de#as tina um ane# de meta# Gue erguia um a#ça2o ao ser
2uado? re(e#ando degraus de 2edra muito estreitos? mergu#ando na escurido.
No(amente ung desceu e desta (e5 encontrou uma gruta de teto $aio?
escu#2ida no #eito de rocas so$ a casa. O co esta(a em2oeirado? co$er to de
ossadas e cacos de cer4mica? como se ossem resGuFcios de uma cu#tura
2rimiti(a. E#e encontrou dois cr4nios? muito antigos e 2arcia#mente
decom2ostos. Nesse 2onto acordou.
Ao ou(ir o sono? reud se iou nos cr4nios? sus2eitando de Gue
re2resentassem um deseJo ocu#to de morte. De $rincadeira? ung a(entu" rou"se
a di5er Gue ta#(e5 cu#ti(asse um antagonismo inconsciente com re#aç o 
es2osa e  cunada? mas no acredita(a nisso de (erdade. E#e aca(a? isto
sim? Gue a casa do sono re2resenta(a a 2siGue. O sa#o do andar su2erior era
a sua consci*ncia com re#aço ao momento 2resente? os neg:cios do dia a dia?
re#acionad os  so$re(i(*nc ia e su$sist*nci a do mundo moderno.
No entanto? a$aio do #imiar da consci*ncia a(ia (estFgios da erança
ist:rica da umanidade ^ atitudes? interesses e ideias desen(o#(idas nos
s8cu#os anteriore s. O t8rreo signiica(a o nF(e# inicia# da sua inconsci*nc ia? Gue?
no sono? e#e decidiu e2#orar 2e#a 2rimeira (e5. Mas? Guanto mais e#e descia?
mais escuro e desconecido o am$iente se torna(a. @uando cegou  gruta?
desco$riu remanescentes da umanidade 2rimiti(a dentro de si mesmo? um
mundo Gue a #u5 da consci*ncia diici#mente atingia ou i#umina(a. Essa -rea?
sentia e#e? a5ia ronteira com a a#ma anima#= as ca(ernas? nos tem2os 2r8"
ist:ricos? eram muitas (e5es a$itadas 2or animais antes Gue o omem se
a2ossasse de#as. osterior mente? ung (eria nessa ca(erna? e nos seus restos
:sseis? um su$strato comum a toda umanidade= a nossa erança ancestra#
mais remota? Gue e#e camou de Inconsciente Co#eti(o.
O sono inteiro 2ro2orcionou um mode#o da mente umana Gue se re(e#ou
muito ;ti# 2ara geraç<es de ana#istas Junguianos. Em$ora tena a#orado
es2ontaneamente? 2arecia ter a2#icaço uni(ersa#. E2#oraç<es desse ti2o de
casa interior? eitas com $ase numa t8cnica Junguiana cone cida como
imaginaç o ati(a? muitas (e5es aJudam 2acientes a ter no (os insig"ts so$re si
mesmos.

!&%
A imaginaço ati(a tem muito em comum com as t8cnicas es2irituais de
meditaço e at"working 6meditaço orientada7. E#a consiste em entrar num
mundo imagin-rio 6os ocu#tistas diriam astra#7 e ento o$ser(a r e inte ragir com o
Gue Guer Gue se descu$ra a#i. _s (e5es se desco$rem entidades 2rontas 2ara
de$ater com os indi(Fduos en(o#(idos. Os ana#istas? em gera#? consideram essas
entidades as2ectos 2ersoniicados da mente do 2aciente. A#guns aceitam as
im2#icaç<es do Inconsciente Co#eti (o de ung e reconecem Gue 2e#o menos
a#gumas dessas entidades so o$Jeti(a s? mas continuam a e2#ic-"# as em
termos 2sico#:gicos. Em com2araço? uma 2orcentagem consider-(e# de
ocu#tistas acredita Gue essas entidades seJam es2Fritos.
Nenuma dessas ideias est- tota#mente correta. As entidades Gue
encontramo s em sonos? na imaginaço ati(a? na meditaço ou no at"working
so? todas e#as? sem eceço? ormas"2 ensamento. A#gumas de#as? como
acreditam os 2sic:#ogos? so as2ectos 2ersoniicados da 2siGue 2essoa#?
antoces astrais criados 2e#a mente inconsciente como (eFcu#o de au"
toe2resso . A#gumas de#as " Gue ung camou de arGu8ti2os " 2arecem ser as
mesmas criaturas Gue os 2o(os antigos considera(am deuses? uma constataço
a Gue o 2r:2rio ung cegou. A#gumas de#as? como 2ostu#am os ocu#tistas? so
maniestaç<es de es2Fritos.
3odas e#as (oc* 2ode encontrar no seu a#-cio da Mem:ria.
Antes de uti#i5-"#o? con(8m eaminar a sua nature5a essencia#. Assim
como o mundo  sua (o#ta no 8 o Gue 2arece? (oc* tam$8m 8 $em dierente do
Gue a2arenta ser.
SeJa Gua# or o nosso 2onto de (ista i#os:ico ou crença re#igiosa? muitos
de n:s " Guiç- todos " nos identiicamos com o cor2o como a nossa rea#idade
su2rema. N:s somos ca2a5es de (er? ou(ir? sentir? ceirar e sentir o gosto do
cor2o? e d:i Guando a#gu8m derru$a um o$Jeto 2esado no nosso 28. Eiste uma
mente #igada ao cor2o? mas e#a no 2ode ser tocada? sentida? 2esada ou
medida. / cor2o 2arece ser o e#emento 2rinci2a#? 2or assim di 5er. No seriamos
os mesmos sem e#e? e tememos o seu desa2arecimento Guando morremos.
No entanto? essa 2edra de toGue da identidade 2essoa# 8 uma i#uso
im2ermanente. Se (oc* eaminasse o seu cor2o com um microsc:2io? des"
co$riria Gue est- 2erdend o as c8#u#as da sua 2e#e o tem2o todo. Ao #ongo do
dia? no nF(e# microsc:2ico (oc* est- em meio a uma constante ne(asca. X
2ertur$ador sa$er Gue o 2: dom8stico 8 com2osto? em sua maior 2arte? 2or 2e#e
umana... e uma mistura (ariada de criaturas microsc:2icas Gue se a#imentam
de#a.
A sua 2e#e no 8 a ;nica coisa Gue (oc* est- trocando. O seu Fgado 8
tota#mente su$stituFdo a cada seis meses. Os demais :rgos (itais se reno

!&'
(am num ritmo mais #ento? mas isso nunca deia de acontecer. At8 os ossos?
Gue 2arecem to 2ermanentes? esto em estado de #uo. DaGui a sete anos?
no eistir- uma ;nica mo#8cu#a no seu cor2o Gue no ter- sido su$stituF da. No
nF(e# atZmico? (oc* est- em constante estado de interc4m$io com o am$iente?
deiando um -tomo aGui e 2egando outro a#i? num 2rocesso contFnuo. Isso
signiica Gue os o#os Gue (oc* esta(a usando no inFcio deste 2ar-grao J- no
so os mesmos Gue est- usando agora.
Ma#grado todo esse ma#a$arismo dos -tomos? a#guma coisa mant8m o
2adro. Poc* 2ode (i(er em constante estado de mudança? mas eu ainda re"
conecere i (oc* como o meu (e#o amigo Guando nos encontrarmos na se mana
Gue (em. E#iminando a i2:tese de acidentes? eu at8 reconecerei (oc* daGui a
sete anos? mesmo Gue nenuma c8#u#a do seu cor2o ainda seJa a mesma.
A#guma coisa " a#go imateria# " consegue manter no ormato cor reto todo o
rodo2iante interc4m$io de -tomos.
No im2ort a como (oc* Gueira cam-" #a " mente? a#ma? es2Fri to "? essa
coisa imateria# 8 o seu eu essencia#. X esse eu essencia# Gue o a#-cio da
Mem:ria 2ermite Gue (oc* e2#ore.
No entanto? a menos Gue (oc* seJa muito mais i#uminado do Gue eu? o
mais 2ro(-(e# 8 Gue o seu eu essencia# esteJa enco$erto so$ anos de detritos
mentais acumu#ados " es2eranças? medos? as2iraç<es e 2adr<es egoicos Gue
2odem 6e sero7 re2resentados 2or sFm$o#os? s (e5es 2ersoniicados? dentro
do seu a#-cio da Mem:ria. or isso? 8 uma $oa ideia a5er uma $oa aina
antes de entrar #-.
Uma das me#ores maneiras de a5er isso " Gue? coincidentemente?
tam$8m uti#i5a ormas"2ensamento " 8 um eercFcio muito sim2#es Gue eu aço
reGuentemente nos meus works"o s. Os seus resu#tados so 2ro2orcionais 
energia in(estida ? mas e#e tem uma 2eGuena des(antag em " (oc* 2recisa de um
amigo 2ara aJud-"#o. Eis a seguir como e#e unciona.
ense num cZmodo da sua 2r:2ria casa Gue (oc* gostaria de #im2ar. Poc*
de(e esco#er um cZmodo de (erdade e? de 2reer*ncia? Gue seJa muito
uti#i5ado. Se ti(er se mudado 2ouco tem2o atr-s 2ara essa casa? (oc* 2ode
2ensar num cZmodo da casa em Gue mora(a antes. Poc* tam$8m 2ode 2ensar
no seu escrit:rio ou #oca# de tra$a#o? se 2assa mais tem2o a#i do Gue em casa.
E2#iGue ao seu amigo Gue (oc* (ai #im2ar esse cZmodo menta#mente e Gue
2recisar- da aJuda de#e.
Decida Guais eGui2amentos (oc* (ai usar nessa aina. Poc* 2ode es"
co#er o Gue Guiser= $a#de? (assoura? detergente? sa$o? escadas? etc. Diga ao
seu amigo o Gue 2retende usar. De2ois? na sua imaginaço? comece a aina.
Descre(a"#e em (o5 a#ta? com deta#es? eatamente o Gue est- a5endo en"
Guanto #im2a.

!&)
A tarea do seu amigo 8 ou(ir e incenti(-"#o no 2rocesso? a5endo 2er "
guntas Gue o estimu#em a (isua#i5ar o cZmodo com o maior n;mero de deta#es
e com a maior nitide5 2ossF(eis. Digamos Gue esteJa #im2ando o #ustre do teto. O
seu amigo de(e 2edir Gue (oc* descre(a a 2eça e os eGui2amentos Gue est-
usando 2ara #im2-"#o. Se disser Gue est- #im2ando um #i(ro? e#e 2ode 2erguntar
o nome do #i(ro? a cor da ca2a ou a i#ustraço Gue decora a ca2a.
aça a aina na seG*ncia a seguir=
Comece com o teto? de2ois 2asse 2ara as 2aredes. @uando cegar nos
Guadros? nas 2rate#eiras de #i(ros e nos outros m:(eis do cZmodo? #im2e"os e
tire"os do #ugar 2ara 2oder #im2ar atr-s de#es. Se necess-rio? co#oGue toda a
mo$F#ia no centro do cZmodo. Lim2e o conte;do dos arm-rios ou estantes de
#i(ros? item 2or item. 3ente (isua#i5ar cada um de#es nitidamente  medida Gue
a5 isso. Le(e Guanto tem2o or necess-rio.
EnGuanto #im2a? decida Guais o$Jetos (oc* (ai manter e Guais Jogar- ora.
3ire imedi atamente do cZmodo aGue#es Gue decidiu descartar. Os o$Jetos
2eGuenos de(em ser co#ocados numa caia de 2a2e#o? grande o suiciente 2ara
Gue 2ossam ser arrumados numa 2i#a.
Lim2e o ta2ete? de2ois deie"o enro#ado num #ado do cZmodo e #im2e o
co. @uando terminar? eamine outra (e5 se ainda resta a#guma coisa Gue
Gueira Jogar ora. Saia ao ar #i(re e Gueime numa ogueira todos os o$Jetos Gue
no Guer mais? ou #e(e"os at8 um #ago imagin-rio e Jogue"os a#i.

Os resu#tados
ra#mente 2erce$idosdesse eercFcio
no mesmo so a$so#utamente
instante? sur2reendentes
como uma sensaço de a#F(io.eUm
ge"
interessante eeito co#atera# 8 o ato de a#gumas 2essoas começarem a ter
sonos muito (i(idos uma ou duas noites de2ois. Se (oc* gostar do 2roces so " e
muitas 2essoas gostam 2ode re2eti"#o? 2ois no 2recisa ter receio de eeitos
negati(os. No entanto? de2ois de conc#uir o eercFcio 2e#o menos uma (e5? (oc*
2ode 2assar a uti#i5ar o seu a#-cio da Mem:ria.
Nessa eta2a? con(8m a#ert-"#o so$re uma e2eri*nc ia 2articu#ar e um tanto
2ecu#iar Gue s (e5es acontece ao uti#i5armos um a#-cio da Mem:ria
" e tam$8m estrutu ras seme#ante s? como o Caste#o Inter ior. Estou a#ando da
e2eri*nci a de nos (ermos 2reencido s 2or uma #u5 $ranca e $ri#ante. Em$ora
essa #u5 no seJa a Gue estamos acostu mados no mundo Fsico? e#a 8 e(idente e
inconundF(e# " uma inundaço de #u5 no seu es2aço interior.
A sensaço 8 to marcante? e muitas (e5es to ines2erada? Gue a#gumas 2es "
soas 2odem entrar em 24nicoK ou 2e#o menos era isso o Gue costu ma(a
acontecer no meu caso. Poc* 2recisa sa$er? antes de começar a tra$a#ar com o
a#-cio da Mem:ria? Gue a e2eri*ncia da #u5 interior? se acontecer? no causa
nenum ma#. E#a 8? no m-imo? uma indicaço de 2rogresso e?

!&,
como ta#? no de(e ser encarada com resist*ncia . Se acontecer a (oc*? re#ae e
a2ro(eite.
O 2rimeiro 2asso 2ara uti#i5ar o seu a#-cio da Mem:ria 8 sim2#esmente
e2#or-"#o. @uando seguiu o roteiro com instruç<es so$re como 2ercorr*"#o?
(oc* 2erce$eu Gue oi orientado a ignorar muitas 2ortas mencionadas. Agora 8
ora de 2arar de ignor-"#as. Poc* 2ode icar  (onta de 2ara a$rir Gua#Guer 2orta
Gue Guiser. Na (erdade? eu insisto 2ara Gue 2rocure cuidadosamente 2ortas Gue
no oram mencionadas. 6Eiste? 2or eem2#o? uma 2orta secreta? camu#ada
nos 2ain8is de madeira do saguo de entrada. E#a est-  esGuerda de Guem
entra? #ogo a2:s a 2orta de entrada. E 2ode a(er muitas outras 2ortas e
2assagens secretas 2e#o a#-cio.7
A2esar da aina menta# 2re#iminar? (oc* Guase certamente desco$rir-
-reas do seu a#-cio da Mem:ria Gue estaro suJas " tetos e 2aredes co$ertas
de teias de arana? entu#o no co? etc. @uando encontrar #ugares assim? 8
%)
im2ortante Gue os #im2e. aça eatamente o Gue e5 no eercFcio 2re#iminar?
usando Gua#Guer eGui2amento de Gue 2recise e #e(ando todo o #io 2ara um
de2:sito. Se (oc* no i5er mais nada no seu a#-cio da Mem:ria? sai$a Gue
uma aina regu#ar trar- enormes $eneFcios em termos de $em" estar e estado
emociona#.
A#8m da suJeira e dos detritos? 8 2ro(-(e# Gue (oc* encontre -reas do seu
a#-cio da Mem:ria em Gue o ar esteJa (iciado e ceirando a moo. E#iminar
esse ar (iciado 8 to im2ortante Guanto e#iminar o #io. A$ra 2ortas e Jane#as e?
se nada mais adiantar? tra ga um (enti#ador de 28 2ara (enti#ar o am$iente. O ar
(iciado 2arece estar associado a 2ensamentos negati(os. A e#iminaço do ar
(iciado do seu a#-cio tra5 o interessante resu#tado de a5*"#o encarar a (ida
com mais otimismo.
Em$ora os a#-cios da Mem:ria seJam ec#usi(os das 2essoas Gue os
construFram? e#es costumam ter caracterFsticas em comum. No ser- sur2resa?
2or eem2#o? se (oc* encontrar um tem2#o ou ca2e#a em a#gum #ugar? durante
as suas e2#oraç<es. Essa 8? na (erdade? uma das mais im2ortantes -reas do
a#-cio 2ara as 2essoas interes sadas na sua e(o#uço es2iri tua#? 2ois e#a
re2resenta o seu 2onto de contato com o di(ino efou com o seu eu su2erior.
O tem2#o interior 2ode ser usado de (-rias maneiras dierentes. A mais
sim2#es e :$(ia 8 a 2rece? Gue 2ode ser eita em (o5 a#ta ou deiada 2or es

%). Ou use o ata#o sug erido 2or Caro# W. An ton+? em seu #i( ro !"e 7t"er $ay 6Mass.= An" ton+

u$#ising Co.? !99/7. Ao e2#orar a sua 2r:2ria casa interior ? Caro# desco$ riu um as2irador de 2:
c:smico Gue e#a 2odia 2uar do teto. E#e era do tamano da trom$a de um e#eante? mas tina um
im2ressionante 2oder de sucço Gue 2odia sugar Gua#Guer coisa e #im2ar todos os cZmodos suJos ou
ceios de detritos? duas (e5es mais r-2ido.

!&&
crito no a#tar? em orma de 2edido. S: tena caute#a com o Gue 2edir. O a#-cio
da Mem:ria 8 (erdadeiramente uma estrutura m-gica com a 2ecu#iar tend*ncia
de gerar resu#tados concretos. ortant o? tena cuidado com as 2a#a(ras Gue usar
no seu 2edido? 2ara ter certe5a de Gue 8 isso eatamente o Gue Guer e? mais
im2ortante ainda? considere as conseG*ncias desse 2edido. A 2r-tica m-gica
est- re2#eta de ist:rias de orror nesse sentido e? em$ora a#gumas de#as no
2assem de #endas ur$anas? 8 me#or tomar cuidado. No 8? 2or eem2#o? uma
$oa ideia 2edir ama se (oc* 2re5a a sua 2ri(acidadeK e muitos outros 2edidos
a2arentemente inocentes 2odem se re(e#ar (erdadeiras $om$as"re#:gio. O
conse#o dado aos as2irantes Gue $uscam conecer os Brandes Mist8rios era
Conece a ti mesmo. 3am$8m 8 $om ter caute#a Guando 2edir a#go. Se (oc*
tem diicu#dade 2ara encontrar as 2a#a(ras eatas? uma $oa 2recauço 8 a5er as
suas 2reces de maneira condiciona#. Sem2re acrescen te a rase Se or 2e#o $em
maior de todos? 2ara e(itar 2ro$#emas ines2erados.
Uma a2#icaço muito mais segura " e em (-rios sentidos at8 mais $en8ica
" do seu tem2#o interior 8 o sacriFcio. Poc* 2ode usar o a#tar 2ara sacriicar as
suas atitudes? emoç<es? deseJos e m-goas negati(as " Gua#Guer coisa? na
(erdade? Gue a seu (er 2ode estar im2edindo o seu 2rogresso es2iritua#. Se (oc*
imaginar Gue est- co#ocando so$re o a#tar um determinado as2ecto da sua
2ersona#idade? e#e 2oder- desa2arecer imediatamente. No se sur2reenda se o
2r:2rio a#tar se transormar numa #ata de #io 6ou at8 numa caçam$a de entu#o7?
se (oc* ti(er muito o Gue sacriicar. 3udo (ai desa2arecer do mesmo Jeito e?
de2ois de um tem2o? Guando (oc* ti(er menos a e#iminar? o a#tar (o#tar- a ser um
a#tar.
Ca#a$ouços so #ugares muito comuns nos a#-cios da Mem:ria. Poc*
de(e se #em$rar? do ;#timo ca2Ftu#o? Gue o 2ersonagem Hanni$a# Lecter usa(a
um ca#a$ouço do seu a#-cio 2ara a2risionar #em$ranças amargas ? 2reser(ando
assim o Gue resta(a da sua sanidade. No 2osso di5er Gue eu recomende essa
2r-tica aos #eitores? Gue no so nem ictFcios nem 2sico2a" tas. Lem$ranças
a2risionadas 2odem? mais cedo ou mais tarde? aca$ar criando 2ro$#ema. De
Gua#Guer modo? 8 me#or concentrar a sua atenço na #i$eraço e cura daGue#es
as2ectos do seu ser Gue icaram 2resos nessas regi<es som$rias. Mas essa -rea
costuma ser to traiçoeira Gue 8 me#or no 2ensar em ca#a$ouços enGuanto
no ti(er e2e ri*ncia suiciente no uso do seu a#- cio da Mem:ria e? de
2reer*ncia? at8 Gue tena encontrado o seu Buia Interior.
Segundo a tradiço esot8rica? Guando o a#uno est- 2ronto? o mestre
a2arece. Mas o Gue no se costuma #e(ar muito em conta 8 o ato de Gue o
mestre 2ode no ser uma 2essoa encarnada. EnGuanto con(ersa(a so$re

!&
gurus? Car# ung 2erguntou a um amigo de Maatma Bandi se e#e esta(a
2re2arado 2ara re(e# ar a#go so$re o seu 2r:2ri o guru. O omem? um s-$io
ancio indiano? disse Gue era discF2u#o de Sanarcar+a? o comentarista
(8dico Gue tina a#ecido s8cu#os antes. @uando ung e5 a 2ergunta :$(ia? o
omem conirmou Gue seu guru era o es2Frito de Sanarcar+a. O seu Buia
Interior 2ode ser o seu eu su2erior? um 2ersonagem ist:rico como o guru do
amigo de Bandi? outro ti2o de es2Frito ou um arGu8ti2o 6isto 8? uma orma
di(ina7. Esse Buia Interior? Guando necess-rio? usa o seu a#-cio da Mem:ria
como (eFcu#o de comunicaço.
X muito im2ortante 2erce$er Gue (oc* no de(e tentar (isua#i5ar Gua#Guer
Buia Interior em 2articu#ar. Criar um (eFcu#o astra# a2ro2riado 2ara um
determina do es2Frito 8 uma t8cnica de magia (-#ida? mas trata"se de uma orma
a(ançada de 2r-tica? (ista mais como uma e(ocaço? e no de(e ser usada no
conteto do a#-cio da Mem:ria 6ou 2e#o menos at8 (oc* ser (ersado em artes
esot8ricas7. / me#or 8 Gue (oc* continue a e2#orar o seu a#-cio? seguro de
Gue a tradiço est- correta ao airmar Gue o seu Buia (ai a2arecer Guando (oc*
esti(er 2ronto. arado a#mente? a a#ta de e2ectati(as tende a ace#erar o
contato.
Outro as2ecto comum do a#-cio da Mem:ria 8 o Jardim dos 2ra5eres? uma
-rea de re2ouso e re#aamento 6muitas (e5es com -gua corrente7? onde (oc*
2ode se re(ita#i5ar e recu2erar as orças.
Esta no 2retende ser uma #ista deiniti(a do Gue (oc* 2ode es2erar
encontrar no seu a#-cio. A maioria de#es cont8m uma ca2e#a? um ca#a$ou" ço?
um Jardim dos 2ra5eres e? 2ossi(e#mente? um Buia Interior. Mas e#es tam$8m
2odem conter muito mais? e tudo ou Guase tudo ser- ec#usi(o da estrutura Gue
(oc* construiu. As 2rimeiras e2#oraç<es do meu a#-cio da Mem:ria? 2or
eem2#o? #e(aram" me a desco$rir uma 2eGuena c#Fnica diri gida 2or dois m8dicos
gregos irascF(eis? cuJos conse#os so$re Guest<es de sa;de 2ro(aram ser muito
coni-(eis.
As ecurs<es ao seu a#-cio #e 2ro2orcionaro inormaç<es so$re outras
maneiras de e2#or-"#o. 6Isso acontece 2rinci2 a#mente de2ois Gue (oc* J-
encontrou o seu Buia Interior. 7 EnGuanto est- es2erand o 2or orientaço? me#or
ser- Gue (oc* 2reenca o seu Jard im dos 2ra5 eres com #em$r anças de
acontecimentos e 2essoas agrad-(eis Gue? de outra maneira? 2oderia esGuecer.
Isso? no mFnimo? o 2re2arar- 2ara o territ:rio 2roi$ido ao Gua# Do#ores (ai
#e(ar (oc*? no ca2Ftu#o seguinte.

!&1
Do#ores discorre X aGui Gue começamos a 2isar nos ca#os? eriçar os
so$re= as -reas 2e#os e orrori5ar os cristos mais ortodoos.
som$rias AGue#es Gue t*m ner(os mais sensF(eis ta#(e5 de"
imaginadas da (essem dar o dia 2or encerrado e co#ocar o #i(ro de
criaço de ormas" (o#ta na estante
2ensamentoK a reere continuar\ timo
e(ocaço deormas Os seres umanos de am$os os seos so
na Idade M8diaK muito conecidos 2e#a sua curiosidade e ca2acidade
ami#iares e de 2artir a ga#o2e 2ara #ugares Gue at8 os anJos
guardiesK temeriam entrar. Dito isso? somos ad(ertidos 2e#a
2ersonage ns de >F$#ia de Gue o omem est- acima dos anJos.
GuadrinosK resumo Gue isso signiiGue Gue estamos au"
ensinado com tori5ados a e2#orar a#8m dos #imites im2ostos aos
caute#a? usado com anJos. E estamos 2restes a a5er Justamente isso.
8ticaK 2erigosK Her$ie e eu estamos 2artindo do 2ressu2osto
como criar e de Gue? se est- #endo este #i(ro? 8 2orGue (oc* tem
2rogramar. um conecimento ra5o-(e# de magia? $om senso na
mesma 2ro2orço e uma $oa noço do Gue signiica
8tica. - 2rogredimos $astante desde a Idade M8dia.
O Gue a2a(ora(a os as2irantes a magos daGue#a
82oca oJe a2enas nos #e(a a a5er uma 2ausa 2ara
2o#ir a (arina.

!&9
A criaço de om;ncu#os e a e(ocaço de ormas eram (istas? antiga"
mente? como a 2orço mais som$ria da magia... e 2or uma $oa ra5o=

Y Poc* 2odia ser Gueimado (i(o 2e#a IgreJaK


Y odia ser morto 2e#a criatura Gue e(ocaraK
Y Se a criatura e(ocada no matasse (oc*? 2odia #e(-"#o 
#oucura? 2ois (oc* seria inca2a5 de com2reender a sua nature5aK
Y A coisa e(ocada no iria em$ora nunca mais

Mas isso no detina a todos. A#gumas a#mas (a#entes 2ersistiam a2esar
das diicu#dades e? graças aos seus e2erimentos 6e em casos raros? seus
registros7 ? n:s a2rendemos muito. A#8 m disso? agora sa$emos muito mais so$re
a nature5a do uni(erso  nossa (o#ta e dentro de n:s. Conceitos com os Guais
no 2odFamos #idar sem 2Zr em 2erigo a nossa mente e at8 a nossa (ida? oJe
aceitamos sem 2ro$#ema. Isso 2ermite Gue nos a(enturemos num territ:rio um
dia 2roi$ido e com2reendamos Gue nem tudo 8 to eio Guanto 2arece.
Na Idade M8dia? os magos e a#Guimistas tra$a#a(am com grande dii"
cu#dade. E#es tinam Gue manter segredo a$so#uto? sem 2oder coniar em
ningu8m? e enrentar medos muito reais com re#aço aos mundos in(isF(eis.
Lem$re"se ? esses 2#anos in(isF(eis eistem tanto dentro de n:s Guanto  nossa
(o#ta. @uando? na condiço de entidades 2rimiti(as? omos atraFdos 2ara o cana#
de nascimento c:smico dos mu#ti2#anos? co#etamos uma camada de mat8ria de
cada 2#ano? aca$ando 2or adGuirir um re(esti mento de muitas cores. A cor dos
2#anos a Gue nos #igamos com mais reGu*ncia se maniesta como a cor -urica
$-sica. Essas camadas internas de mat8ria di mensiona# esto inetrica(e#ment e
#igadas s camadas eternas e interagem com e#as continuamen te durante toda
a nossa (ida.
Criar ormas"2ensamento astrais e #e(-"#as  maniestaço era conside"
rado o 2in-cu#o do conecimento m-gico na Idade M8dia. O (erdadeiro 2erigo
era o estado menta# do mago X o modo como (oc* 2erce$e uma orma Gue
determina o modo como a conce$e tanto no astra# Guanto no Fsico. Em outras
2a#a(ras? (oc* tem o Gue 2ensa? e se aca Gue um anJo 8 um ser com 2i#ares
d:ricos no #ugar de 2ernas? uma nu(em como cor2o e um So# sorridente no
#ugar do rosto? ento 8 isso o Gue (oc* (ai materia#i5ar.
A atitude da IgreJa com re#aço a Gua#Guer coisa Gue no seJam anJos 6no
astra#7 8 consider-"#a demonFaca e? 2ortanto? seme#ante a um 2esade#o de
Hieron+mous >oscK isso inc#ui e#ementais? es2Fritos da nature5a? Gua#Guer

coisa Gue no seJa o$(iamente ang8#ica. Esse era o 2ensamento mais comum
2orGue era o ;nico 2ensamento. inturas? desenos? ensinamentos eram todos
iguais " anJos so anJos e todo o resto era 2er(ertido? (i# e o$s

!0/
ceno. ortanto? Guando um mago se 2re2ara(a 2ara in(ocar a a2ar*ncia (isF(e#
de uma entidade? osse e#a astra# ou Fsica? no a(ia como e(itar Gue essa
a2ariço osse in#uenciada 2e#o Gue o mago es2era(a (er.
ode"se imaginar o des4nimo? o desgosto e a$so#uta indignaço de um
Rei e#ementa# conJurado 2e#os grandes Nomes de Deus? Guando e#e se des"
co$re num cor2o de orma"2en samento com cires? ra$o? um segundo ros to na
$arriga e todo o resto co$erto de escamas E essa (isua#i5aço no 8 das
2iores. No 8 de sur2reender Gue os a$itantes dos reinos sutis no gostem
muito de tra$a#ar com os seres umanos.
Eistem seres nos reinos 6ineriores7 das liot" ca2a5es de de(astar a
mente umana. X me#or dei-"#os em 2a5? acredite? 2ois no estou $rincando
nem sendo a#armista. or ser 2roessora de magia ritua#? J- (i muitos ti2os de
magoK os Gue correm mais riscos so aGue#es Gue? de2ois de #er um ou dois
#i(ros? J- se consideram ade2tos. ara raseando um (e#o ditado? @uando o
to#o a#a? a a#ma ca#a.
Os a#Guimistas tenta(am criar ormas em tu$os de #a$orat:rio. 3enta(am
misturar todo ti2o de coisa 2ara imitar a (ida. Mas? 2ara se a5er os (er dadeiros
om;ncu#os? 8 2reciso im2rimir a 2rotomat8ria criati( a com um 2adro de
2ensamento. EsGueç a aGue#as gra(uras de omens e mu#eres mi n;scu#os em
garraas de (idro " deie isso 2ara os $i:#ogos e geneticistas.
No - ra5o 2ara no se a5er om;ncu#os com ormas"2ensamento? se
isso or ensinado e uti#i5ado com 8tica. Essas criaturas no duram muito
" nenuma  orma"2ens amento du ra "? mas 2odem ser criad as.
De2ois de entrar na dimenso astra#? (oc* 2recisar- criar a 2artir da matri5
a#go 2areci do com o Bas2ar5ino? o antasmina Camara da. Aunca? nunca
(es(o, use um ser umano de (erdade como mode#o. X 2erigoso tanto 2ara
(oc* Guanto 2ara a outra 2essoa? e 2ode resu#tar numa imagem es2ectra# sem
nenum contro#e. E nunca use a si mesmo como mode#o? 2e#o mesmo moti(o.
Usando mat8ria astra# ? aça um es$oço de uma igura e de2ois 2reenca"a
de carne. Se (oc* ti(er conecimento 2ara sustent-"#a com ossos? m;scu#os?
etc.? aça isso " aJudar- muito. Nesse 2onto? 2are e o$ser(e"a criticamente.
AJuste o Gue or necess-rio. Acrescente carne e ossos? de2ois #e d* cor. No
aça as eiç<es nem o ca$e#o ainda. Conge#e"a? de2ois sa#(e"a como um
2rograma de com2utador? dando a e#a um nome de arGui(o. Se aJudar? use a
ideia da sa#a Ho#odec? a 2rimorosa in(enço de Jornada nas <strelas-& Ao'a
=era3)o ,5 e d* ao com2utador 6a sua mente7 uma ordem

%,. Recriaço com2u tadori5ada em rea#idade (irt ua# de uma s8rie de am$iente s muito rea#istas
em Gue a tri2u#aço de uma na(e es2acia#? a <nterrise ? no caso? se entret8m? (i(endo situaç<es
criadas menta#mente. 6N.3.7

!0!
2ara conge#ar e sa#(ar o arGui(o &ni(a3)o H do 2rograma Ho#odec. Agora (o#te
ao seu 2r:2rio 2#ano. Poc* 2recisa a5er isso aos 2oucos.
@uando (o#tar ao 2rograma a#guns dias de2ois? sem d;(ida estar- ceio
de ideias. A$ra o 2rograma. 6or eem2#o? Com2utador? a$ra o arGui(o
&ni(a3)o H do 2rograma Ho#odec.7 Sim2#es? no\ D* uma o#ada no seu i#o
(irtua# e aça as modiicaç<es Gue Ju#gar necess-rias. Agora ? #entamente e com
deta#es? comece a criar a igura do Jeito Gue (oc* gostaria Gue e#a osse.
Acrescente ca$e#o e cor2o? e aJuste a cor da 2e#e. Acrescente unas aos dedos
das mos e dos 28s. Adicione deta#es como narinas? #:$u#os das ore#as?
rugas? a #ina do ca$e#o e cor dos o#os. @uando aca $ar? aça com Gue a orma
ande de um #ado 2ara o outro. aça"a correr e 2u#ar? sentar"se e #e(antar coisas.
AJuste a sua coordenaço motora.
Com certe5a (oc* est- 2ensando Gue isso tudo (ai #e(ar tem2o demais.
Ser- Gue no 2ode a5er a coisa toda mais r-2ido\ ode... mas no (ai un"
cionar to $em? 2orGue o 2adro no (ai estar $em ca#i$rado. Se (oc* Guer ser
um mago? cu#ti(e a 2aci*ncia " muita 2aci*ncia. Conge#e o 2rograma e (o#te a
a$ri"#o de2ois. Nos dias seguintes? 2ense em outras coisas Gue 2oderia a5er
2ara deiar a orma ainda me#or. Encare agora o ato de Gue as suas seis ou
sete 2rimeiras tentati(as (o ser um racasso. Mas (oc* aos 2oucos (ai
me#orar. 3ente no 2ensar em Guando a orma esti(er 2ronta? 2ois isso 2ode
iniciar o 2rocesso de animaço cedo demais.

Agora
2roteger a sua(oc*
casa?2ode
a suacomeçar
amF#ia oua os2rogram-"#a. aça
seus neg:cios? um 2rogramaser(ir
ou sim2#esmente sim2#es=
de com2ania? 2ara (oc* ter com Guem con(ersar... mas no na rente dos
(i5inos
_ medida Gue adGuirir 2r-tica na criaço de ormas? (oc* conseguir-
2rogram-"#a 2ara a5er outras coisas. Lem$re"se? 2or ser uma criatura astra#?
essa orma tem acesso a esse nF(e# e 2ode #e(ar mensagens e tra5er res2ostas.
Poc* J- a2rendeu a usar o ca#or cor2ora# 2ara anim-"#a e? neste est-gio? isso 8
tudo de Gue (oc* 2recisa. No tente ir mais #onge do Gue isso 2or enGuanto.
osterior mente? (oc* 2ode ensinar mode#os a a#ar? conerin do" #es #aringe?
cordas (ocais? #Fngua e dentes.
A 2rincF2io? a sua orma s: durar- a#gumas oras? mas? Guando (oc*
a2urar as suas a$i#idades? e#a durar- mais. Nunca tente? 2or8m? a5er com Gue
e#a dure mais do Gue a#guns dias. De2ois desse 2erFodo ? e#a ica sem energia e
a a$sor(e da onte mais 2r:ima... (oc*. Se ti(er sorte e a com2#eiço Fsica e
emociona# de um m8dium de materia#i5aço? 2ode desco$rir Gue a sua orma se
tornou (isF(e#. Se isso acontecer? ser- 2or um 2erFodo muito curto " s: a#guns
minutos? se tanto. Isso 2ode ser assustador e a5er com Gue (oc* desista de
a5er ormas nesta (ida. Aconteceu com o meu 2ai.

!0%
_s (e5es um 2aranorma# 2ode (er as suas ormas? es2ecia#mente se (oc*
cegou a um 2onto em Gue consegue mant*"#as 2or muitas oras. @uando isso
acontecer? (oc* sa$er- Gue se tornou um mago.

B UARDIES AS3R AIS

@uase todo #ugar sagrado tem um guardio do #ano Interior . Muitas (e5es e#es
so criados e encarregados de guardar o #oca# no momento da consagraço.
Antigamente? isso Guase sem2re era eito 2or meio do sacriFcio de um anima#
ou de um ser umano. Se esse #oca# or desconsagrado? o guardio 2recisa ser
e(ocado? agradecido? a$ençoado e dis2ersado. Se o es2aço ou tem2#o or
transerido 2ara outro #ugar numa data 2osterior? o guardio 2ode ser mantido
tem2orariamente numa cama ou num reci2iente adeGuado? de 2reer*ncia de
(idro e 2re2arado 2ara a ocasio. Esse reci2iente de(e ser ecado com um
se#o ta#ism4nico a2ro2riado e mantido num #oca# secreto. Essa 2r-tica 8 a
srcem de muitas ist:rias de g*nios na garraa.
Se um guardio no 8 consagrado de#i$eradamen te 2ara um #oca#? muitas
(e5es um de#es 8 atraFdo 2ara #- sem Gue ningu8m o e(oGue. Isso acontece de
duas maneiras=

Y Uma 2arte d o es2F rito d e a#gu 8m muit o #iga do ao #o ca# ou  sua o nte de
2oder 2ermanece no #oca# de2ois da morte Fsica. Muitas (e5es essa 8
a 2rimeira 2essoa a morrer no #oca#. A 2essoa Guando encarnada
desen(o#(e um grande a2ego ao #oca#fonte de 2oder e sente"se
im2e#ida a icar a#i de2ois da morte.
Y O #oca # adGu ire ta mano 2ode r graç as  re Gu*ncia com G ue 8 (is itado?
Gue atrai um ser ang8#ico dis2osto a se unir Gue#es Gue o re (erenciam
e tra$a#am a#i? aumentando o seu reser(at:rio de 2oder es2iritua#.
3am$8m 2ode acontecer de uma entidade ser atraFda 2ara o #oca# com
a intenço de se nutrir do su2rimento de 2oder acumu#ado a#i. Se o
#oca# sagrado cair em desuso? o guardio aos 2oucos se enraGuece e
(ai deinando? at8 no ter orça suiciente 2ara 2ermanecer no #oca# e
(o#tar ao seu 2#ano srcina#? ou? no caso de um ser ang8#ico? retornar ao
seu nF(e# es2iritua#.

Esse gera#mente 8 o caso Guando um m8dium 2erce$e os contornos


des(anecidos de um guardio? ou de (-rios? como so#dados romanos? 2or
eem2#o? Gue se mant*m nos seus 2ostos? inconscientes de Gue esto mortos.
E#es 2odem ter sido mortos em com$ate e? como no oram oicia#men

!0'
te dis2ensados? continuam no #oca# onde 2ereceram. O Muro de Adriano? Gue
se2ara a Ing#aterra da Esc:cia? 8 um #ugar desses? ainda Gue muitos desses
so#dados esteJam sendo agora reconecidos e #i$ertados. Durante a Segunda
Buerra Mundia#? eu me #em$ro de estar caminando com o meu 2ai 2e#a
mura#a romana Gue cerca a cidade de Cester. assamos 2or uma das
2eGuenas sentine#as esca(adas na 2r:2ria 2edra e a igura ene(oada de um
guarda romano camou a mina atenço? ao me saudar. O meu 2ai? um dos
maiores m8diuns da sua 82oca? 2arou e disse de core? >om tra$a#o? i#o?
mas 8 ora de deiar o seu 2ostoK (oc* est- a$ençoado e #i$erado.
Um o#ar sur2reso 2er2assou o rosto do Jo(em? e 2or um momento a sua
orma tornou"se 2ereitamen te c#araK de2ois e#e sorriu e se des(anece u no ar. A
mina me e a mina a(:? Gue 2assea(am 2or 2erto? sorriram? e a mina a(:
disse? Muito $em? Les#ie? o ra2a5 icou satiseito de 2oder ir 2ara casa. E
continuamos o nosso 2asseio.
_s (e5es? um guardio Gue tena 2erdido a orça 2ode ser orta#ecido? se
isso or necess-rio. A#guns anos atr-s? um amigo e eu est-(amos 2asseando
2or uma antiga tri#a  $eira"rio? nas 2roimidades de um com2#eo neo#Ftico. O
guardio do #oca# esta(a to raco e esmaecido Gue s: 2erce$emos a sua
2resença de2ois de 2assar 2or e#e. E#e esta(a #utuando 2or a#i? irradiando
ondas de adiga e ang;stia 2e#a im2ossi$i#idade de cum2rir a sua tarea? 2ois o
rio esta(a 2o#uFdo e ceio de #io Jogado a#i 2or (4nda#os? e toda a regio

2recisa(a de umano#im2e5a.
Po#tamos? dia seguinte? com uma saco#a ceia de ca$eças de ga#ina?
cortesia do açougueiro #oca#? e as enterramos ao #ongo da margem do rio. Isso?
somado a meia garraa de (ino e um 2ouco de me#? oi o suiciente 2ara
reacender o 4nimo do guardio. A#gumas semanas de2ois? o 2reeito decidiu
des2o#uir o rio e deter o (anda#ismo no #oca#. 3a#(e5 o guardio ten a
recu2erado as orças
Se o #oca# sagrado 8 digno de uma consagraço? e#e merece ser 2rotegido?
e 8 muito -ci# criar guardies desse ti2o. Os guardies mais antigos de #ugares
como cFrcu#os de 2edra e $osGues druidas " mesmo Gue tenam sido di5imados
" 2odem continuar etremamente 2oderosos? e seus guardies 2odem se tornar
desagrad- (eis se no a2reciarem a sua 2resença. Lem$re"se? e#es so ormas"
2ensamento conJuradas 2or es2ecia#istas e 2re2arados com instruç<es muito
es2ecFicas. Nunca ande 2or esses #ugares sem 2edir a 2ermisso do guardio
menta#mente. Poc* 2ode 2edir essa 2ermisso 2or meio de um sina#? sFm$o#o ou
sena? mas? mesmo Gue no sai$a Gue sena usar nem tena seGuer um
2a#2ite? a$ra as mos? crie uma orma" 2ensamento de um deus ou deusa e
2eça 2ermisso em nome de#e 2ara 2rosseguir. Poc* se sur2reender- com a
dierença Gue isso a5.

!0)
Os guardies 2odem ser encontrados em muitos #ugares? a#guns inusi"
tados. Numa cidade5ina no norte da Ing#aterra? - uma dama de ca28u e
a(enta# $ranco engomado Gue (igia uma antiga escadaria Gue o 2o(o da regio
ainda usa como ata#o 2e#os cam2os.
As igreJas sem2re t*m guardies? gera#mente im$uFdos de a#ma 2e#a
ess*ncia do santo a Guem a igreJa 8 dedicada. Antes da Reorma? essa im$ui"
ço anFmica costuma(a ser eita 2or meio de uma re#FGuia sagrada do 2r:2rio
santo 2atrono. Muitas das antigas igreJas t*m ou tinam um a#o de 2edra
enca2su#ado dentro da 2edra do a#tar " um sFm$o#o da erti#idade da terra e do
credo da igreJa es2a#ado 2e#os Guatro cantos.
Os (e#os ubs construFdos no terreno de antigos 2ontos de encontro so
muitas (e5es considerados assom$rados e? na (erdade? o so? 2or guardies
Gue ainda (igiam os reGentadores do #oca#. Na Ing#aterra? muitos desses ubs
oram construFdos nas 2roimidades de 3um2s ou 3oots? dois dos muitos
nomes ing#eses Gue descre(iam #ocais de encontro de $ruas. @uando esses
#ocais se torna(am 2o2u#ares 2or um tem2o? era ine(it-(e# Gue cedo ou tarde se
insta#asse no #oca# um #ugar 2ara comer? $e$er e 2assar a noite. As coisas no
mudaram muito desde ento.
ustamente 2or isso? todo 2aFs tem o seu guardio? Gue de(emos saudar e
reconece r Guando nos a2roimamos do seu territ:rio. Uma 2eGuena oerenda 
terra? durante a sua estadia? 8 a2reciada? assim como um 2acote de sementes

semeadasou
si#(estres num #oca#
#ores noa2ro2riado?
a#tar de umaum igreJa.
2ouco Na
de ora
comida deiada
da 2arti da?2ara
umaos animais de
e2resso
gratido e uma $*nço sero garantia de Gue (oc* ser- reconecido e $em"
(indo Guando (o#tar.
Sa$er criar o ti2o certo de guardio 2or meio de ormas"2ensa mento 8 uma
arte Gue reGuer cuidadosa atenço aos deta#es e orça de 2ro2:sito 2ara
em2oss-"#o. ara inFcio de con(ersa? o Gue (oc* Guer guardar\ O guardio de
uma resid*ncia 2recisa de uma 2rogramaço mais sim2#es do Gue o guardio de
um tem2#o? Gue 2recisa 2roteg*"#o de muitas dimens<es dierentes. O guardio
2essoa# de uma criança 8 muitas (e5es um com2aneir o onFrico? gera#mente um
anima# criado com $ase no $icino de 2e#;cia a (orito de#a ou at8 no anima# de
estimaço da amF#ia. Comece (isitando #ugares Gue a seu (er 2odem ter um
guardio e o$ser(e se consegue senti"#os. O terreno em torno de igreJas e os
cemit8rios sem2re t*m um? e Guanto mais antigo me#or? mas e#e nem sem2re
tem uma a2ar*ncia agrad-(e#. Eiste uma tradiço de Gue a ;#tima 2essoa
enterrada nas cercanias de uma igreJa tem o de(er de guard-"#a at8 Gue outra
seJa enterrada. 3 udo $em se no or (oc* a ;#tima 2essoa enterrada a# i Eu (ou
contar uma ist:ria ir#andesa so$re um cemit8rio Gue s: tina dois t;mu#os
(agos= dois anci<es

!0
morreram no mesmo dia e? de2ois do (e#:rio? as amF#ias se 2usera m a ca mino
do cemit8rio sem 2erda de tem2o? esGui(ando"se uma da outra e tentando
encontrar ata#o s 2ara Gue o seu caio no osse o ;#timo a ser enterrado. or
im? um corteJo cegou aos 2ort<es do cemit8rio e se a#egrou ao sa$er Gue ora
o 2rimeiro a cegar. O Gue e#es no sa$iam era Gue o outro gru2o no se dera
ao tra$a#o de entrar 2e#os 2ort<esK em (e5 disso tinam arremessado o caio
2or cima do muro do cemit8rio? diretamente na co(a.
As casas antigas norma#mente tinam uma ca2e#a 2articu#ar Gue 2odia ter
um guardio ami#iar. A Ir#anda 8 amosa 2e#os seus bans"ees ? uma ada aos
2rantos Gue se senta(a num ar$usto 2erto da 2orta da rente da casa e
#amuria(a a#to Guando um mem$ro da amF#ia esta(a 2restes a morrer. Se a
amF#ia muda(a de 2aFs? a bans"ee a acom2ana(a. Eu ou(i o coro de uma
bans"ee s: uma (e5 na (ida? e no teno (ontade nenuma de ou(ir de no(o.
E#e começa $aio e -s2ero e ica cada (e5 mais estridente? at8 Guase rom2er os
tFm2anos e 2ro(ocar uma dor de ca$eça #ancinanteK de2ois (ai esmorecendo at8
sumir.
Mas (o#temos  criaço dos guardies.
ense na orma Gue (oc* gostaria Gue e#e assumisse " anima#? umana ou
ang8#ica. ense em como (ai im$uF"#o de a#ma. CesK ca(a#osK ser2entes
6es2ecia#mente naJas7K drag<es? em miniatura e em tamano natura#K #e<es?
JaguaresK unic:rniosK ursos e animais etices so as o2ç<es no umanas

mais comuns.
n;$ios? So#dados
ama5onas? etc.? romanos ou gregos?
so os 2rimeiros samurais?
da #ista Guandomonges?
se tratag*nios? guardas
de ormas
umanas. Bera#ment e as ormas ang8#icas so iguras andr:ginas a#tas e $e#as?
de ca$e#os encaraco#ados e? 2ara ser ranca? $em entediantes.
Se Guer ser srcina#? e2erimente uma s8rie de iguras geom8tricas so"
$re2ostas de (-rias cores. A (erdadeira orma ang8#ica asseme#a"se mais a
uma cira ou uma eGuaço matem-tica do Gue a Gua#Guer outra coisa. De2ois
Gue (oc* se acostumar com a ideia? um tri4ngu#o (erme#o 6Migue# 7 em (o#ta de
uma orma o(:ide (erde"mar 6Ba$rie#7 contendo uma estre#a de seis 2ontas cor"
de"rosa 6Raae#7 (ai 2arecer muito norma#.
De2ois Gue (oc* decidiu Gua# orma Guer criar? a 2rimeira 2ro(id*ncia 8
a5er uma #ista das unç<es Gue atri$uir- a e#a. Essas unç<es de(em ser
e2#Fcitas . Buardar o tem2#o no 8 suiciente . Buard-"#o do Gue? de Guem e em
Gue direço\ O Gue (oc* ta#(e5 ace :$(io de(e icar inGuestiona(e#mente c#aro
2ara o guardio. Lem$re"se? essa 8 uma orma eita de 2rotomat8ria senciente.
A a#m a da Gua# e#a 8 dotada no tem a ca2acidade umana de tomar decis<es.
Os anJos so a2enas mensageiros K e? em grande 2arte? 2rogramados 2ara a5er
uma tarea ou duas? mas no 2odem ir a#8m daGui#o

!0&
2ara o Gua# oram instruFdos. Aós? seres umanos? temos #i(re"ar$F trio. <les no.
At8 mesmo os E#oim? os @uatro Seres Pi(entes Sagrados e os arcanJos no
2odem ir a#8m de suas atri$uiç<es? 2recisam tra$a#ar dentro dos 2ar4metros
Gue #es oram esta$e#ecidos e? o Gue 8 mais im2ortante? s: 2odem aJudar os
seres umanos se estes edire( aJuda.
A sua unço de guardies de(e inc#uir instruç<es do ti2o= Poc* guardar-
este es2aço sagrado? e Guem Guer Gue esteJa dentro de#e? de todos os 2erigos?
seJam e#es 2erigos umanos? e#ementais? demonFacos ou 2ertencente s a
dimens<es interiores e eteriores. Poc* montar- guarda no #este? no su#? no
oeste e no norte? em cima? em$a io? dentro e ora. A sua orç a (ir- dos
Senores da Lu5? Gue se o2<em Gui#o Gue no tena Lu5. O seu 2oder (oc*
retirar- do a#tar ungido e da orça ang8#ica Gue e#e cont8m. A segurança da"
Gue#es Gue esti(erem dentro do tem2#o 8 a sua 2rinci2a# res2onsa$i#idade.
Acrescente outras tareas Gue (oc* 2ossa Guerer #e atri$uir= a(a#iar o
car-ter daGue#es Gue entrarem no tem2#o 2e#a 2rimeira (e5 6aastando os Gue
no se ainaram de maneira nenuma7 ou a#ertar o guardio do 2#ano Fsico a
res2eito de 2erigos eteriores? como inc*ndios? 2or eem2#o. Esses ti2os de
instruço 2odem ser acrescentados  2rogramaço ao #ongo do tem2o.
Poc* tem uma orma? J- a 2rogramou? agora tem Gue #e insu#ar (ida.
Eistem (-rias maneiras de se a5er isso. SeJa (oc* um mago so#it-rio ou
mem$ro de um gru2o? o 2rocesso 8 o mesmo. Poc* d- (ida a um guardio

e#ementa#ang8#ico
guardio com 2uro
com 2oder e#ementa#.
2uro 2oder DaPoc*
ang8#ico. mesma
2odemaneira?
o2tar 2or(oc* anima
tra$a#ar da um
maneira antiga ou moderna. Am$as eigem um estFmu#o Fsico 2ositi(o da sua
2arte.
ara ormar? 2rogr amar e animar uma orma"2ensamento 8 2reciso da dos?
conecime nto? e2eri*ncia 2r-tica? coragem e? o mais im2ortante= uma 2artFcu#a
de (ida 2ara ser(ir de cente#a.

O MX3ODO AN3IBO

Esse 8 o m8todo Gue eu no recomendo. E#e s: 8 a2resentado 2ara Gue (oc* o
coneça. Em 2rimeiro #ugar? a5"se um 2eGueno mode#o do guardio em cera de
a$e#a ou argi#a. Esse 8 um materia# ma#e-(e# Gue o mago 2ode mo#dar
enGuanto menta#i5a a sua orma ina#. E#e 2ensa na imagem? na a2ar*ncia Gue
e#a ter-? na sua cor? ceiro ? 2e#e? garras e ti2os de dentes. Nos tem2os antigos?

teria Gue seo uti#i5ar


a$riga(am o sangue
seu es2Frito de um anima#
" o coraço? o $aço?deos(erdade
:rgos eseuais
as 2artes
e o (itais Gue"
c8re$ro
eram desidratad os ao so# e de2ois cortados em 2edaços

!00
e triturados at8 (irar 2:. Esse 2: era ento misturado ao materia#? durante a
2rimeira eta2a.
O mode#o era ento deiado em re2ouso durante %) oras? 2ara Gue a
imagem menta# e o mode#o Fsico se undissem. O am? sacerdote ou Mestre
adro ento canta(a 2ara e#e? con(ersa(a com e#e? conta(a"#e ist:ria s so $re
a sua contra2arte Fsica? enGuanto se identiica( am um com o outro. E#e
2rocura(a am2#iar a imagem menta#? de modo Gue e#a 2arecesse ameaçadora
aos o#os de um estrano. Se a imagem ti(esse orma umana? o am muitas
(e5es mo#da(a"a com $ase num ser umano rea# 6isso 8 a#go Gue a$so#u"
tamente no se a5 na magia moderna? 2ortanto esteJa a(isado.... o tiro 2ode
sair 2e#a cu#atra7. Dessa 2essoa? eram retirados sangue? ca$e#os? um dente?
unas e su$st4ncias como sa#i(a? s*men? urina e ecrementos " todos esses
materiais t*m 2oderes m-gicos es2eciais 2or serem 2essoais e 2ossuFrem o
ingrediente (ita# da (ida? sendo uma 2arte (i(a e ati(a de um ser umano.
3odos esses materiais eram desidra tados? transormados em 2: e in"
cor2orados ao mode#o? um 2or um? como uma 2arte se2arada do ritua#. Muitas
(e5es? as 2artes do cor2o mais usadas? osse e#e umano ou anima#? como
o#os? ou(idos? garras? dentes e #Fngua? tam$8m eram inc#uFdas. Essa 2arte do
ritua# #e(a(a muitos dias? 2ois? cada (e5 Gue um ingrediente era in c#uFdo? o am
entoa(a um c4ntico ou a5ia uma 2rece 2ara consagr-"#o. O #ado de tr-s do
mode#o era oco e? a cada dia? um ti2o de 2: era co#ocado nessa 2arte oca com

uma grande
so#icitada cerimZnia?
a usar essa 2artegera#mente rea#i5ada
em 2articu#ar  noite.
2ara aumentar De2ois
a sua a orma
uti#idade como era
guardio=

 tu, o terrF(e# , grande 8 a tua criaço e grande ser- a tua tarea. O#a
De(eras (er a#8m da mais distante estre#aK mesmo o im da eternidade os
teus o#os t*m de energar. 3errF(eis so os teus o#os , 2ois a$raseiam
como o So# e $ri#am na escurido da noite. ara o transgressor e#es
de(em ser como dois raios. @ue seJam? estes teus no(os o#os? como
armas com as Guais guardar-s 6nome7. Eu 6nome7? Sacerdote de OsFris? 8
Gue o digo.

Ou(inte na Escurido? tu? Gue no dormes na noite eterna de mi#<es de


anos. Dou"te ou(idos 2ara ou(ir os sussurros dos Deuses. Os Senores de
Amenti? em seus 2a#-cios, ou(iro com estes ou(idos. / mais #e(e 2asso te
deiar- a#erta 2ara cum2rir a tua tarea . O som da res2iraço de um inseto
ser- to a#to 2ara estes ou(idos Guanto um trom2ete .

Com estes ou(idos tu de(er-s ou(ir as estre#as cantando e o So# ea#tando


Atum" R-. 3ome estes ou(idos e ou(e E#es so 2ara a guarda de 6nome7.
Eu 6nome7 8 Gue o digo.

!01
Com estes 2u#m<es tu as2iras o teu a#ento . Essa res2iraço 8 terrF(e# e
como o So# incandescente ao meio"dia. Com e#a? eterminas os inimigos do
rei e es2a#as terror no coraço daGue#es Gue se (o#tam contra ti com
ma#dade no coraço. 3u 8s (a#ente? tu 8s in(encF(e#? tu 8s orte em teu
2oder= 3u 8s o guardio de 6nome7? de oJe at8 a eternidade.

Agora?
Buarda tuostes
o coraçoco#ocado em teuo 2osto.
do rei? guarda e#ae eternidade
estZmago os 2u#m<es este 8 oguarda
do rei? teu #ugar.
os intestinos e o Fgado do rei. Mant8m"te em teu 2osto eia os teus o#os
naGue#es Gue (em rou$ar e cons2urcar este #ugar de descanso do rei. Das
entranas da terra tu o#ars? e aGue#e Gue comet e o rou$o de(er-
2rantear e go#2ear o 2eito. E#e de(er- tom$ar e suas entranas se
transigurar em -gua. / sangue de(e (erter da $oca e dos ou(idos e o
cor2o deinar enGuanto (i(er. 3udo isso 2orGue tu o#astes 2ara e#e com o
teu 2oder.

De2ois Gue todo o 2: osse uti#i5ado e co#ocado no #ugar com uma 2rece? e
todas as instruç<es dadas? o $uraco era ecado com cera resca e um se#o
sagrado. or im? o sacerdote nomea(a o guardio e enati5a(a essa nomeaço
#am$u5ando o mode#o com o seu 2r:2rio sangue.
De2ois disso? este era enterrado no #oca# onde de(eria guardar. Esse ti2o
de guardio era o 2reerido dos egF2cios 2ara guardar as tum$as dos reis? 2ois
usa(a todos os e#ementos = -gua b urinaK ecrementos b terraK sanguef:rg os
seuais b ogoK e 2u#m<es b ar. 3o do esse ritua# era eito ao #ongo dos Guarenta
dias 2re(istos 2ara a 2re2araço da m;mia. @uando o cor2o inicia(a o seu
re2ouso? o guardio tam$8m era enterrado. Ento?  noite? os sacerdotes
(o#ta(am e e(oca(am o nome? a#ternando os c4nticos e in(ocaç<es at8 Gue a
orma astra# se agitasse e icasse ereto? assumindo o seu 2osto 2ara sem2re.

M X3ODO MODERNO

Se (oc* est- usando um guardio anima#? tente o$ter um cumaço de 2e#os de


(erdade? uma garra ou um dente 6(oc* 2ode o$ter esse materia# com um
taidermista ou no 5oo#:gico7. Desse modo no 8 2reciso matar nenum anima#
inJustiicad amente? e (oc* 2ode tra$a#ar com a consci*ncia #im2a. Se at8 isso o
incomodar? (oc* 2ode usar o Ritua# de Mudança M-gica. egue um 2ouco de
2e#o sint8tico ou um tecido com 2adronagem de #eo2ardo? 2or eem2#o? e uma
#asca de osso de ga#ina e entoe um c4ntico diante de#es. Use as suas 2r:2rias
2a#a(ras? 2ois 8 'oc Guem est- o2erando a mudança. Diga"#es Gue e#es esto
renascendo na orma de Lno(e . a#e dos atri$utos

!09
dessa no(a orma e como e#a ser(ir- ao seu 2ro2:sito. Essa no 8 a orma
idea#? mas (ai uncionar? em$ora no com tanta 2ot*ncia. eito isso? triture o
osso at8 2u#(eri5-"#o? de2ois Gueime o materia# e use as cin5as. Aos 2oucos (-
mode#ando as cin5as com cera ou argi#a. Agora deie a igura em re2ouso
durante %) oras. Durante esse 2erFodo 2ense so$re e#a e menta#i5e a sua
imagem. P- 2ara o 2#ano astra# e crie o seu guardio anima# ou e#ementa#
usando 2rotomat8riaK o#e 2ara e#a e tente manter essa imagem menta#?
2roJetando"a na igura de cerafargi#a.
@uando a mode#agem esti(er com2#eta? 8 ora de (oc* a5er a sua 2arte.
A$ra um $uraco do tamano de um 2o#egar na 2arte de tr-s do mo de#o e
co#oGue a#i dentro uma #asca de 2edra de isGueiro? 2ara re2resentar o ogo.

@ue esta 2edra de isGueiro tome"se o ogo dentro de tiK Gue as Gua#idades
desse e#emento seJam tuas at8 o ina# da tua tarea , Gue eu determinarei
Guando ser-.

Agora 2egue um 2ouco de terra 6$asta a#guns gros7 e co#oGue"a no


$uraco 2ara re2resentar o e#emento terra.

@ue estes gros tomem"se a terra dentro de tiK Gue as Gua#idades desse
e#emento seJam tuas at8 o ina# da tua tarea? Gue eu determinarei Guando
ser-.

Agora derram e a#gumas gotas de -gua no $uraco.

@ue estas gotas tornem"se a -gua dentro de tiK Gue as Gua#idades desse
e#emento seJam tuas at8 o ina# da tua tarea , Gue eu deteiminare i Guando
ser-.

No siga adiante? 2assando 2ara o e#emento ar? at8 ter conc#uFdo a tarea
a seguir.
Co#a uma gota de s*men ou sangue menstruai. Se (oc* J- ti(er entrado
na meno2ausa? use sa#i(a? uma gota de urina ou um ragmento de ecremento?
e misture. 6Eu sei Gue 8 noJento? mas uma das coisas Gue raramente se di5
so$re a magia 8 Gue e#a no se com2<e a2enas de coisas $e#as e ange#icais.
Se (oc* Guer ser um ade2to? ento arregace as mangas? aça o Gue tem de
a5er e no crie caso7
Agora aaste essa mistura de si mesmo? di5endo=

isto (eio do meu cor2oK isto sou eu e eu reconeço. Mas agora deiou o
meu cor2o 2ara sem2re. Isso tem uma tarea Gue de(e cum2rir sem a

!1/
Isso ser(e 2ara Gue (oc* no se identiiGue com o guardio res2ons-(e#
2e#a tarea? de2ois Gue e#e assumir a sua unço. Isso 8 im2ortante? e (oc*
recisa se se2arar dessa maneira.
Co#oGue a mistura no $uraco? Gue agora de(e estar ceio=

Estas d-di(as de (ida eu entrego ao guardio Gue ser- mantido no #ugar


Gue determinarei. Com o 2oder Gue e#as t*m? este guardio ser- criado e
rece$er- o nome de 6nome7.

ro(idencie um canudino e um 2ouco de cera ou argi#a. Co#oGue o


canudino no $uraco e so2re dentro de#e. Se#e"o imediatamente.

@ue este a#ento torne"se o ar dentro de ti? de modo Gue esse e#emento
seJa teu at8 o ina# da tua tarea? Gue eu determinarei Guando ser-.

Poc* est- Guase terminan do. O seu mode#o J- cont8m todos os Guatro
e#ementos? mais aGue#es re2resentados 2e#os constituintes do seu 2r:2rio
cor2o. O mode#o oi nomeado e rece$eu um so2ro de (ida? e agora de(e ser
co#ocado no seu #ugar e criado? como se a5 com uma criança.
Essa 8 a receita $-sica 2ara um guardio e#ementa#? Gue 2ode ser
ada2tada 2ara um #ugar? o$Jeto ou 2essoa. 3er um guardio 2essoa# 8 a#go
muito reconortante. @uanto mais a#to (oc* su$ir na escada da magia? mais

inimi5ades ar- e mais ser- a#(o de ataGues. At8 #- (oc* estar- re#ati(amente
em segurançaK s: no est-? 8 c#aro? 2rotegido da sua 2r:2ria ignor4ncia? mas
e#a 8 um instrumento de a2rendi5ado e todos a2rendemos com os nossos erros.
Se (oc* est- s: começando? no 2recisar- de um guardio... (oc* ainda no
te(e tem2o de a5er inimigos... mas certamente ar-

A CRIAO

Decida Gua# ser- a $ase do seu guardio. Enro#e o mode#o com uma ga5e?
como se osse uma m;mia? e co#oGue"o numa caia com2rada ou conec"
cionada es2eciicamente 2ara e#e. Se o seu #oca# sagrado icar ao ar #i(re? en"
terre a caia no norte? o #ugar de maior 2oder caso (oc* seJa QiccanoK ou no
#este? 2ara saudar o So#? caso (oc* seJa druida? 2ago ou erm8tico. Se o seu
es2aço sagrado no icar ao ar #i(re? ie a caia na 2arede? 2erto da 2orta de
entrada. Se (oc* usa o cZmodo 2ara outros 2ro2:sitos Gue no seJam rituais?
ento mantena a caia num #oca# seguro? onde o mode#o no 2ossa ser
desco$erto? mas 2ossa ser co#ocado em 2osiço Guando necess-rio.

!1!
Se#e o tem2#o ou #oca# sagrado como de costume e in(oGue os Reis e#e"
mentais dos Guadrantes. A2resente a caia a cada um dos Reis 2edindo uma
$*nço 2ara o guardio. or im? #e(e"a at8 o a#tar e deie"a no centro deste.
A sua in(ocaço 2ara criar o guardio de(e inc#uir um tem2o deinido de
ser(iço " um ano ou tr*s anos mais um dia. 3am$8m 2ode ser cinco ou at8 de5
anos. Eu? 2essoa#mente? aco Gue esse 8 o #imite 2ara o tem2o de ser(iço.
Inc#ua na sua in(ocaço um 2edido ao Criador? a Deus ou  Deusa? e 2eça uma
$*nço na 2ro2orço em Gue e#e 2ossa rece$er. Isso signiica Gue os
e#ementos (o#taro ao seu #ugar com uma recom2ensa maior do Gue 2oderiam
es2erar de outra maneira " a#go Gue os manter- i8is  sua tarea. @uando o
tem2o esti(er esgota do? a$ra a caia e destrua o mode#o 2ara Gue e#e 2ossa ser
#i$ertado.
Desnecess-rio di5er Gue (oc* de(e contar so$re o guardio a 2e#o menos
uma 2essoa da sua coniança? 2ara Gue e#a 2ossa tomar conta da caia caso
a#guma coisa aconteça a (oc*.
Le(e a caia ao #oca# sagrado. aça uma coneo menta# com o guardio
e com a ess*ncia do seu cor2o dentro de#e. In(oGue o guardio 2e#o nome tr*s
(e5es. Com o o#o interior? o$ser(e"o emergir do seu #ugar de re2ouso e crescer
at8 atingir o tamano Gue #e oi determinado. D*"#e as $oas"(indas? na
condiço de mem$ro essencia# do gru2o? e aça uma oerenda de #eite e me#
so$re o a#tar. 3ome o #eite e o me# 6se (oc* esti(er em gru2o? todos 2odem a5er
isso7? de2ois oereça o restante ao guardio. De2ois de tomar a ess*ncia da
comuno? e#e 2oder- ocu2ar o 2osto Gue #e oi atri$uFdo. eca as 2ortas do
cZmodo e d* $oa"noite ao guardio.

BUARDIES ANBXL ICOS

Construa uma orma de mat8ria astra# do modo Gue J- oi ensinado? usando um
2adro es2ecFicoK 2or eem2#o? com asas? um a#o e uma t;nica? ou um 2i#ar de
#u5 $ranca ou mu#tico#orida. Se Guiser? a2ro(eite a ideia de uma 2intura ou use
um Guadrino ou estatueta como rece2t-cu#o. Nesse caso? (oc* no 2recisa
2reenc*"#os com os e#ementos. Com o outro guardio? (oc* usou os Guatro
e#ementos  sua (o#ta e do interior do seu serK com este? (oc* in(ocar- outros
2oderes.
Poc* 2recisa a5er uma orma astra# Gue tena o do$ro do tamano de um
omem 2ara Gue e#a 2ossa conter todo o 2oder necess-rio 2ara 2roteg*" #o e
Gue#es Gue tra$a#am com (oc*. Construa a orma diariamente? acres"

!1%
centando deta#es at8 sentir Gue e#a est- com2#eta. Isso gera#mente #e(a um m*s
#unar. Nesse meio"tem2o? decida Gue ti2o de ser ang8#ico (oc* gostaria de
in(ocar. Ser- um com2onente do grande coro Gue acom2ana os sete arcanJos?
os guerreiros 6Migue#7? os curadores 6Raae#7? os construtores 6Ba$rie#7 ou os
guardies 6Urie#7\ Ou (oc* 2ode esco#er um dos anJos das oras? ou das
estaç<es. Consu#te o Eictiona ry of &ngels, de Busta( Da(ison? 2ara o$ter maiores
inormaç<es.
Um anJo guardio 2recisa de menos mat8ria"2rima do Gue um e#ementa#K
e#e tam$8m no 2recisa de muitas sa#(aguardas ou ingredientes es2ecFicos.
De2ois de a orma estar conc#uFda? 2ode se iniciar a In(ocaço.
Os nF(eis es2irituais dos Sete diante do 3rono eigem um tra$a#o num
nF(e# muito e#e(ado? Gue (oc* s: conseguir- manter 2or curtos 2erFodos de
tem2o. or isso ser- me#or Gue aça isso num im de semana? Guando ter-
tem2o 2ara se concentrar. re2are"se 2ara essa ascenso energ8tica a5endo um
JeJum de do5e oras antes da in(ocaço e $e$endo a2enas -gua. 3ome um
$ano e (ista rou2as #im2as. De2ois certiiGue"se de Gue no ser- 2ertur$ado
6isso 8 im2ortante7.
Aca#me a sua mente res2irando 2roundamente? de2ois entre num es tado
meditati(oK de2ois de a#guns minutos? comece a res2irar undo de no(o 2ara
indu5ir um estado mais 2roundo. Mantena a mente est-(e# 2or mais cinco
minutos e de2ois res2ire undo no(amente? tranGui# i5ando"se mais ainda.

Continue
nada a a#ternar
 sua (o#ta. a res2iraço 2rounda e a meditaço at8 no 2erce$er mais
Deie a mente #i(re 2ara (agar com a ideia de Gue est- su$indo de nF(e#?
como uma $o#a de ar #utuando. Isso 2ode no acontecer da 2rimeira (e5 ou da
segunda? mas acontecer-. Poc* começar- a se sentir como se esti(ess e
#utuando. Deie Gue a sensaço se mantena? mas tena em mente o nome do
ser ang8#ico com Guem (oc* gostaria de entrar em contato e o 2ensamento de
Gue Guer Gue e#e guarde um 2ouco da sua ess*ncia 2ara dar (ida a um guardio.
O arcanJo 8 o ser da mais 2ura (i$raço es2irit ua#. E#e no eiste a2e nas
num 2onto no es2açoK e#e 2ermeia todo o es2aço. Est- 2resente em todo #ugar
2e#o ato de Gue todas as 2artFcu#as do seu ser so um todo consciente.
ortanto? uma 2eGuen ina 2artFcu #a? e e#e 8 constituFdo de $i#<es de#as? 8
suiciente 2ara ocu2ar uma orma e e*istir a#i como um todo. No entanto? e#e s:
ar- isso se or con(encido da=

Y 2ure5a do Gue conter- a sua ess*nciaK

Y dedicaço daGu e#es Gue a 5em o 2 edidoK


Y da Gua#idade do t ra$a#o do G ua# a r- 2arte.

!1
Poc* 2recisa a5er o seu 2edido com o coraço e estar 2re2arado 2ara
res2onder s 2erguntas Gue #e ocorrero so$re as suas as2iraç<es. Mais cedo
ou mais tarde? (oc* rece$er- um sina# de Gue o ser ang8#ico disse si( ou n)o.
Se a res2osta do anJo or si(? (oc* 2ode seguir adiante com o seu tra"
$a#o. Agora? Guando entrar em meditaço? segure uma gra(ura ou 2intura na

mo
mais eascinantes
oereça"a es2et-cu#os
como uma orma 2araO$ser(e
na magia. a 2resença
o ser ang8#ica. Esse
ang8#ico 8 um
Juntar emdos
torno
de#e camada a2:s camada de mat8ria e aos 2oucos ir 2assando de nF(e#? at8
cegar  orma astra# Gue (oc* criou. E#e cercar- a orma como uma es2ira# de
energia 2ura e começar- a se undir com e#a. A es2ira# se tornar- trans#;cida
nesse 2rocesso? de2ois se transormar-? tornando"se mais c#ara e s:#ida. A
orma astra# rea2arecer-? cinti#ando com a #u5 interior Gue agora a a$ita. A
orma Fsica Gue (oc* est- segurando 8 agora um re#eo maniestado do Gue
e#a 8 no astra#? e a orma astra# ser- um re#eo do Fsico.
Poc* no 2recisa a5er mais nada agora a no ser a2resentar o Fsico aos
Guatro Guadrantes e de2ois ao a#tar? diante do Gua# (oc* determinar- o tem2o
Gue 2recisa de#a Junto de (oc* e 2edir- as $*nços do ser ang8#ico? de 2ois Gue
o tra$a#o esti(er conc#uFdo.
Isso nos #e(a a um ti2o muito dierente de guardio? do Gua# trataremos
agora.

!1)
Do#ores e Her$ie Em e(ereiro de !9%'? Guando o arGue:#ogo HoQ"
discorrem so$re= ard Carter a$riu a c4mara mortu-ria at8 ento in"
a a$ertura de (io#ada do ara: egF2cio 3utanc4mon? o omem Gue
uma tum$aK a inanciara as e2ediç<es? #orde Carnar(on?
ma#diço de 2erguntou o Gue e#e (ia.
3utanc4monK Mara(i#as? res2ondeu Carter? assom$rado.
o$sess<es Contudo? Guando os dois omens entraram na
egF2ciasK C4mar c4mara a2inada? a2arentemente encontraram a#go

as da EternidadeK Gue Carter no 2udera (er. Uma inscriço em


o guardio de ier:g#ios so$re o se#o da tum$a a(isando Gue a
tum$asK morte a$ateria com as suas asas Guem 2ertur"
ami#iares $asse o sono do ara:. Ningu8m #e(ou a s8rio a
medie(aisK ma#diço. E? no entanto...
2ersonagens de Ao entrar na tum$a? #orde Carn ar(on oi
ist:rias em mord ido 2or um inse to. O eri ment o ine ccio nou?
Guadrinos como surgira m com2#icaç<es e o omem Gue 2atrocinara
ormas" as e2ediç<es  tum$a de 3utanc4mon morreu num
2ensamentoK os2ita# do Cairo em , de a$ri# de !9%'. @uando
Ta#t Disne+ no e#e deu o seu ;#timo sus2iro? ou(e uma Gueda de
2a2e# de magoK energia na cidade e? na cidade ing#esa em Gue
residia? seu co a(orito caiu morto tam$8m. Esse
oi o inFcio de uma #onga s8rie de mortes com uma
estrana #igaço.

!1,
Um amigo de Carnar(on? Beorge a+ Bou#d? (iaJa(a 2e#a 2rimeira (e5 ao
Egito Guando ou(iu so$re a morte. Carter mostrou a e#e a tum$a de 3utanc4mon.
Na man seguinte? Bou#d ardia em e$re e?  tarde? esta(a morto?
a2arente mente de 2este $u$Znica. O arGue:#og o americano Artur Mace? Gue
remo(era o ;#timo $#oco da 2arede da c4mara 2rinci2a#? Guei" ou"se de uma
raGue5a crescente? de2ois entrou em coma e morreu no mesmo ote# em Gue
Carnar(on se os2edara.
A m;mia de 3utanc4mon oi retirada da tum$a e radiograada. O omem
Gue e5 o eame? sir Arci$a#d Doug#as Reid? oi encontrado morto ao (o#tar 
Ing#aterra. Um ta# corone# Her$at? Gue esta(a 2resente Guando a tum$a oi
a$erta? morreu de maneira ines2erada. O mesmo ocorreu com onatan Car(er ?
Gue o acom2ana(a. Ricard >ete##? arGue:#ogo e secret-rio de Carter? oi outra
(Ftima ata#. Seu 2ai? o #orde Test$ur +? suicidou"se e o carro uner-rio Gue o
#e(a(a atro2e#ou um garotino. or (o#ta da mesma 82oca? a mu#er de #orde
Carnar(on tam$8m morreu... em resu#tado de uma mordida de inseto. /
industria# $rit4nico oe# Tood (isito u a tum$a de 3utan c4mon duran te as
esca(aç<es arGueo#:g icas. %& E#e esta(a (o#tando 2ara casa de na(io Guando a
e$re o matou.
Cinco anos de2oi s? tre5e 2essoas 2resen tes na a$ertura da tum$a J-
a(iam sorido morte 2rematura. No mesmo 2erFodo? o n;mero de mortes dos
en(o#(idos direta ou indiretamente J- tina su$ido 2ara %%. At8 o can-rio de

estimaçoda
em$#ema deCasa
HoQard
Rea#Carter morreu. E#e oi de(orado 2or uma ser2ente 2Fton?
de 3utanc4mon.
A seG*ncia de mortes deu srcem  #enda da ma#diço do ara: e? ao
re(er os atos? icamos certamente com a desconort-(e# sensaço de Gue no
se tratou de sim2#es coincid*ncia. No entanto? como os mais c8ticos no
tardaram em a2ontar? o 2rinci2a# 2roanador da tum$a? o 2r:2rio Carter? no oi
aetado " morreu 2aciicamente em março de !9'9 "? enGuanto outro s Gue
esta(am 2resentes na a$ertura da tum$a (i(eram at8 uma idade a(ançada.
Ento? a(ia rea#mente uma ma#diço na tum$a de 3utanc4mon\
A res2osta 8 $em instruti(a. O antigo Egito era uma cu#tura com duas
grandes o$sess<es= a magia e a (ida a2:s a morte. De acordo com sir E. A.
Ta##is >udge? e"diretor do de2artamento de antiguidades egF2cias do Museu
>rit4nico? o interesse 2e#a magia e 2e#a sua 2r-tica 2ermea(a toda a estrutura
socia# do Egito. A crença na eic-cia dos encantamentos era uni(ersa# e? como
atesta a Egi2to#ogia moderna? o mesmo ocorria com a crença no 2:s"morte.
3rata(a"se de uma crença muito #itera#? de ato.

%&. As esca(aç<es duraram 2or (o#ta de de5 anos.

!1&
Se (oc* (isitar o Pa#e dos Reis? no Egito? (er- Gue o ator mais im2res"
sionante com re#aço s tum$as 8 o tamano. 6A de 3u tanc4mon 8 uma e ceço?
2ois o rei"menino morreu re2entinamente e oi se2u#tado no ;nico #ugar
dis2onF(e#.7 Em gera#? atra(essa"se 2assagens de 28"direito a#to? rumo a um
com2#eo de c4maras com2actas? eitas de 2edra e com 2aredes cuida"
dosamente re$oc adas e decoradas com $e#as cenas da (ida do ara:. At8 no$res
de menor im2ort4ncia gasta(am o Gue osse 2reciso 2ara criar tum$as Gue
acomodariam sem diicu#dade uma centena de 2essoas. Era como se? na morte?
e#es Guisessem $astante es2aço onde icarK o Gue? na (erdade? tinam. As
tum$as egF2cias eram conecidas como C4maras da Eternidade? 2ois acredita(a"
se Gue as a#mas dos mortos as a$ita(am 2ara sem2re e 2recisa(am? 2ortanto?
torn-"#as o mais conort-(e# 2ossF(e#.
E#as tam$8m 2recisa(am ser 2rotegidas contra os #adr<es.
O 2ro$#ema dos #adr<es era 2articu#a rmente gra(e? 2ois a 2reocu2aç o no
era a2enas com o urto dos tesouros das tum$as. Se a m;mia osse 2roanada? o
2r:2rio a#icerce da (ida 2:s"morte do ara: estaria destruFdo " o eGui(a#ente
eato da aniGui#aço de suas a#mas. %0
Muitos egi2t:#ogos acredita(am Gue as imensas 2ir4mides do 2aFs tinam
sido construFda s 2ara e(itar tentati(a s de rou$o? mas? se isso 8 (erdade? e#as no
uncionaram " no oram encontradas tum$as intactas em nenuma de#as.
Segundo a teoria ortodoa? os ara:s 2osteriores decidiram manter tudo em

segredo? criando
encontrassem. tum$as
Uma orte su$terr4neas
tradiço #oca#?Gue e#es es2era(am
undamentada Gue os #adr<es
2or a#gumas nunca
" em$ora no
muitas " 2ro(as arGueo#:gicas? indica Gue a#gumas tum$as tinam uma segunda
#ina de deesa= armadi#as.
Em$ora essas armadi#a s 2udessem ser Fsicas " um escritor %1 sugeriu Gue
(enenos? $act8rias e at8 a radiati(idade natura# do ur4nio eram usados 2ara
deter os intrusos o interesse diundido 2e#a magia garantia Gue a#guns desses
estratagemas ossem mais sutis. 3etos como o i'ro dos Mort os comentam
so$re orças di(ina s da cidade de >u$astis? Gue emana( am das cri2ta s ? e
eistem (-rios 2a2iros com reer*ncias  uti#i5aço de 2oderes secretos 2ara
2unir #adr<es e outros ma#eitores.
Registros so$re o modo como esses 2oderes secretos eram gerados no
so encontrados com tanta aci#idade? mas a 2r-tica esot8rica moderna sugere a
uti#i5aço de ormas"2ensamento. Um guardio certamente 2oderia ser criado
numa tum$a egF2cia? da maneira como Do#ores aca$ou de descre(er.

%0. Os egF2c ios acred ita(am Gue eisti am tr*s a#mas= ba? "a e ib.
%1. i#i22 Pander$erg. Per seu #i(ro !"e +urse of t"e P"arao"s 6Londres= Coronet >oos?
!9007.
Esse guardio? no entanto? no duraria tanto tem2o. Como esc#areceu
Do#ores? o guardio de um #oca# sagrado etrai a sua orça da onte de 2oder
desse #ugar " o 2oder da 2r-tica ritua# rea#i5ada numa catedra# antiga? o 2oder
geod8tico e este#ar Gue emana dos grandes cFrcu#os mega#Fticos. At8 mesmo
#ugares como a mura#a romana de Cester? onde o 2ai de Do#ores #i$ertou o
guarda? a$sor(e energia dos (isitantes e 2assantes. oucos guardies no
2recisam recorrer a um #e(e (am2irismo 2ara sustentar a sua su$st4ncia? e
2odem su$sistir dessa maneira durante s8cu#os.
O guardio de uma tum$a est- numa 2osiço muito dierente. O 2rinci2a#
o$Jeti(o de um se2u#tamento secreto 8 2roi$ir (isitantes. A tum$a no 2ode estar
#oca#i5ada num #oca# sagrado 6o Gue seria :$(io demais7. A consagraço da
tum$a e? ta#(e5? o sacriFcio de um anima# 2oderiam gerar energia suiciente
2ara manter o guardio ati(o 2or um tem2o " #ongo o suiciente 2ara e(itar Gue
Gua#Guer o2er-rio incum$ido da construço da tum$a #uc rasse com o
conecimento da sua #oca#i5aço "? mas de2ois de um 2erFodo mensur-(e# no
m-imo em d8cadas? esse guardio se des(aneceria.
X Guase certo Gue uma ou mais ormas"2ensamento de 2roteço oram
criadas na tum$a de 3utanc4mon. No entanto? o ara: morreu em !'%' a.C. A
sua tum$a 2ermaneceu se#ada 2or mais de tr*s mi# anos O Gue teria eito o
guardio durar tanto tem2o\ A res2osta? sur2reendente? 2ode ser o 2r:2rio
3utanc4mon.
Eistem 2ro(as ist:ricas su$stanciais de Gue o Rei 3uta nc4mon oi
assassinado com um go#2e na ca$eça. Uma morte (io#enta e re2entina? com sua
conseGente carga emociona#? s (e5es #e(a o es2Frito a icar 2reso  3erra.
Nesses casos? o antasma tende a assom$rar o #oca# do crime? mas no caso de
3utanc4mon tam$8m esta(am em Jogo atores cu#turais. O ara: era Guase um
menino " 2ro(a(e#mente tina 2or (o#ta de !0 anos? no mais do Gue %/ " e
certamente aceita(a sem Guestionamento a doutrina de Gue a sua m;mia Fsica
era a $ase da (ida 2:s"morte. E#e teria? 2ortanto? 2ermanecido no seu cor2o
em$a#samado? seguindo"o at8 a tum$a no Pa#e dos Reis.
Uma orma"2ensamento reGuer uma onte de energia 2ara 2ersistir? e o
es2Frito do rei a 2ro2orcionou. 3utanc4mon so$re(i(eu enGuanto acreditou Gue
so$re(i(eria? a#oJado em sua C4mara da Eternidade. No 2erce$ia Gue esta(a?
na (erdade? 2reso  3erra e a#imentando ormas"2ensamento com a sua
o$sesso 2or manter a segurança da sua m;mia e da sua tum$a? at8 Carter
tornar"se o instrumento da mudança.
@uando a tum$a oi a$erta? no s8cu#o [[? os guardies atacaram indis"
%9

criminadamente aGue#es Gue oram tomados como #adr<es de t;mu#os. A#


%9. 3a#(e5 ti(essem ra5o? em$ora a 8tica de rea$r ir tum$as em nome da Egi2to#ogia seJa raramente Gues tionada.

!11
guns? como Carnar(on? oram 2articu#armente suscetF(eis ao ataGue. Outros?
como o 2r:2rio Carter? se re(e#aram imunes. 6E temos de admitir Gue a#gumas
das mortes enumeradas 2odem ter sido coincid *ncias.7 3am$8m eiste a
2ossi$i#idade de Gue a 2rogramaço tena icado conusa ao #ongo do 2erFodo
2ro#ongado de tem2o. 3a#(e5 os 2ensamentos desordenados de 3utanc4mon a
tena in#uenciado.
Ironicame nte? a #i$ertaço do 2r:2rio 3uta nc4mon 2ode muito $em ter
ocorrido Guando a sua m;mia oi remo(ida do sarc:ago. As radiogra ias e o ato
2osterior de desenro#-"#a 2odem ter sido (istos como uma 2roanaço? e o
es2Frito do rei morto 2ode ter sido orçado a 2rosseguir na sua Jornada es2iritua#?
de2ois de tanto tem2o 2reso  3erra.

AMIL IARE S

Nos tem2os medie(ais? todo $ruo ou $rua tina um ami#iar? um acom"


2anante? Gue norma#mente era um anima# 2eGueno? muitas (e5es um gato? um
sa2o? uma arana? um rato? um camundongo ? um uro ou uma doni na. Em$ora
osse mais raro? o ami#iar tam$8m 2odia ser um es2Frito da nature5a " um
gnomo? um e#o dom8stico ou um duende. Esses eram os amigos Fntimos dos
$ruos? muitas (e5es os ;nicos? e um $a#uarte contra a so#ido em Gue (i(iam.
Poc* raramente ou(e esse termo nos dias de oJe ou sa$e de um $ruo
moderno Gue tena um ami#iar. E#es t*m gatos? cacorros e outros animais de
estimaço Gue no 2artici2am dos rituais como os ami#iares de antigamente.
Os ami#iares animais eram adotados Guando Jo(ens e tratados como um
i#o. Se a $rua tina i#os 2eGuenos? e#a o amamenta(a no 2eito ou #e
oerecia o seu #eite num 2ires? e mastiga(a a carne com Gue o a#imenta(a? 2ara
estreitar os #aços entre e#es. E#a deia(a Gue e#e dormisse na sua cama?
con(ersa(a com e#e e o trata(a como se e#e osse um ser umano.
A certa a#tura " gera#mente Guando o anima# J- tina ! ano de idade "? o
(Fncu#o ina# era esta$e#ecido. De2ois de ser 2ri(ado de -gua e comida durante
um dia e uma noite? o anima# era #e(emente drogado e co#ocado num cFrcu#o
m-gico. _s (e5es? uma gota de sangue era co#ida? outras (e5es um 2edaço da
ore#a ou do ra$o era sacriicado e 2osto num reci2iente ao #ado do anima#. No
mesmo reci2iente? a $rua co#oca(a uma gota ou duas do seu 2r:2rio sangue.
Isso da(a inFcio ao ritua#.
Lem$re"se de Gue nesse momento a $rua J- tina gra(ado na mente 6ruto

da sua educaço7
dia$retes. @uem GuerGue
Guee#a esta(a
a ti(esse mancomunada
instruFdo com o os
teria #e ensinado demZnio
no e seus

!19
mes e atri$utos desses seres. E#a J- teria esco#ido um demZnio e agora o
in(ocaria? #ançando er(as e carne num ca#deiro. @uando a mistura dentro do
ca#deiro começa(a a $or$u#ar ? e#a a derrama(a no reci2iente com o sangue e
o 2edaço de ore#a ou ra$o. So2rando dentro do reci2iente? e#a mistura(a o seu
conte;do e conJura(a os seus demZnios? 2ara Gue a2arecessem em sua
(erdadeira orma. Como a#gumas das er(as usadas eram a#ucin:genas? a(ia
uma $oa cance de Gue? em estado a#terado de consci*ncia? e#a #ogo
começasse a (er o Gue Gueria= a orma do demZnio es2ira#ando na umaça do
ca#deiro.
De2ois de tirar o ca#deiro do ogo? e#a o co#oca(a no cFrcu#o ao #ado do
anima#. Ao mesmo tem2o Gue entoa(a o nome e os 2oderes do demZnio? e#a
$a#ança(a o ca#deiro 2ara a rente e 2ara tr-s? 2ara Gue? nas 2rimeiras oras
da man? o seu conte;do esti(esse rio. Dentro de#e? acredita(a e#a? estaria a
ess*ncia do demZnio. EnGuanto isso? e#a teria ou(ido o seu (erdadeiro nome.
Ao amanecer? o anima# acorda(a? morto de ome e de sede. ica(a sa "
tiseito em 2oder $e$er o #FGuido com aroma de carne e? ao a5er iss o? incor"
2ora(a a ess*ncia do demZnio? Gue agora a$itaria o cor2o de#e at8 a morte?
Guando (o#taria 2ara o seu mestre. A $rua tam$8m $e$ia da mistura? es"
treitando ainda mais os (Fncu#os com o ami#iar? Gue agora rece$ia o no(o nome.
O anima# era aceito como uma orma Fsica do demZnio e tratado como ta#. E#e
era consu#tado e acariciado? a#8m de a5er 2arte dos rituais. Se a $rua

morresse de
esti(esse morte
(i(o? natura#?
2oderia o Gue noa era
ser 2assado umareGente? o seu
$rua mais ami#iar?
Jo(em se ainda e
ou sacriicado
enterrado com a dona. ara Gue esse ritua# ti(esse sucesso? era 2reciso?
2rinci2a# mente? Gue a orma"2ensamento do demZnio esti(esse su iciente mente
c#ara 2ara Gue a $rua 2udesse (*"#a. Caso contr-rio? isso era considerado um
sina# de Gue o anima# tina sido reJeitado e Gue a $rua? 2ortanto? de(eria
2rocurar outro.

 ERSONABENS DE HIS3RIAS EM @UADRINHOS

3odos n:s temos os nossos 2ersonagens de ist:rias em Guadrinos a(oritos? e


os nossos i#os rece$em uma dose di-ria de#es. Desde Gue Mice+ Mouse
a2areceu neste mundo? icamos ascinados. ato Dona#d? ateta? #uto ?
erna#onga? 3om e err+ e iu"2iu (ieram em seguida. 3odas essas igurinas
de Guatro dedos e ormas 2seudo"umanas so o resu#tado de orma s"

2ensamento escu#2idas cuidadosamente e com ece2ciona# maestria 2e#os seus


criadores.

!9/
Ta#t Disne+ #ançou toda a ind;stria de ist:rias em Guadrinos  rente do
seu tem2o? 2resent eando"nos com Granca de Ae'e e os Sete &n?es ? e nos
cati(ou. Outros cartunistas surgiram? a#guns de#es muito $ons? mas 8 ao g*nio
Ta#t Disne+ Gue atri$uFmos o ato de todos os dias 2odermos #igar a 3P e (er o
resu#tado das ormas"2ensamento de a#gu8m.
A#gumas dessas imagens se tornaram to 2oderosas Gue agora no 2o dem
ser descartadas. Se (oc* 8 entendido em com2utador? 2ense nisto= s (e5es
(oc* Joga a#guma coisa na #ieira e? Guando tenta es(a5i-"#a? o com2utador di5
Gue no 2ode a5er isso 2orGue o item est- em uso. Eatame nte a mesma
coisa acontece com essas ormas"2ensamento de ist:rias em Guadrinos. E#as
icaram em uso durante tanto tem2o e esto to enrai5adas na nossa 2siGue
Gue no 2odem mais ser a2agadas. ense na >ranca de Ne(e e ser- a imagem
da Disne+ Gue 2i2ocar- na sua ca$eça. Mesmo Gue (oc* #eia a ist:ria srcina#
dos Irmos Brimm? no tena d;(ida de Gue a imagem Gue #e ocorrer- ser- a
do i#me. uando esse tio de coisa acontece, a for(a-ensa(ento dei*a de ser
u(a si(les for(a-ensa(ento e assa a ser u( ar>uétio.
Aconteceu com o Su2er"Homem? o >atman? as 3artarugas NinJa? o Coiote?
o Sen or S2o c de Jornada nas <strelas e red #intstone? e tam$8m com
Mice+? ato Dona#d? ateta e mi#ares de outros 2ersonagens? tanto na te#a
Guanto nas 2ro2agandas.
A risada 8 uma das ormas mais 2oderosas da 3erra? assim como o amor.

@ua#Guer
em coisa
imagens Gueamamos.
o Gue nos aça Isso
rir ouno
corar? n:s amamos?
acontece e tendemos
a2enas com a 2er2etuar
2ersonagens de
ist:rias em Guadrinos? mas tam$8m com #ogoti2os de em2 resas e
2ersonagens de 2ro2aganda.
3udo começa com o 2ensamento. A arte da 2ro2aganda começou na
segunda metade do s8cu#o [[ e sem d;(ida rege o s8cu#o [[I. Somos $om"
$ardeados 2or essas ormas"2ensamento todos os dias. A#gumas so etre"
mamente irritantes? outras de#iciosas e di(ertidas? e outras no saem da nossa
ca$eça. X com essas Gue o mundo da 2ro2agand a conta 2ara a5er cam2anas
$em"sucedidas. De2ois Gue uma imagem se toma com2u#s i(a? e#a adGuire
grande 2oder no 2#ano astra#. A ene rgia de mentes umanas a#i menta a imagem?
Gue ica mais orte e eige mais de uma onte de energia. De re2ente um no(o
im2u#so a2arece e cai nas graças do 2;$#ico? a energia ica di(idida e a antiga
imagem enraGuece at8 ina#mente desa2arecer? (o#tando a ser mat8ria astra#.
De2ois Gue (oc* entende isso? 2ode icar imune s mensagens su$#iminares Gue
so muitas (e5es (eicu#adas com a imagem.
A#guns anos atr-s? a Ing#aterra começou a mostrar uma s8rie de comer ciais
de te(* Gue eram (erdadeiras minino(e#as. Uma era de ca8 e a outra?

!9!
de um #icor ranc*s. As duas tina m como tema um casa# e seu re#acionamento.
Os comerciais dura(am de tr*s a Guatro minutos em m8dia e retrata(am os a#tos
e $aios do romance. / 2aFs inteiro aguarda(a com e2ectati(a esses
minie2is:dios? a 2onto de as 2essoas gra(arem os no(os 2ara os amigos Gue
no 2odiam assisti "#os 2or causa do tra$a# o ou de outros com2romissos . Eu
sou$e at8 de um caso de uma moça Gue 2ediu 2ara Gue os gra(assem 2orGue
esta(a em #ua de me# e Gueria sa$er o Gue tina acontecido na te#a.
A coisa cegou a ta# 2onto Gue 2r*mios começaram a ser concedidos aos
me#ores comerciais e esses Oscars da 2ro2aganda so agora muito
co$içados. Conto tudo isso s: 2ara di5er Gue essas so ormas"2ensamento
a$i#mente engendradas 2ara 2render a nossa atenço e mant*"#a at8 Gue o
2ersonagem e o 2roduto no saiam mais da nossa ca$eça. Poc* admira o
2ersonagem... ento com2ra o 2roduto.
O 2oder das imagens mentais no 8 2#enamente com2reendido 2e#o
2;$#ico em gera#? mas as ag*ncias de 2ro2aganda o conecem muito $em. A
mente treinada 2ode usar eatame nte as mesma s t8cnicas 2ara construir
imagens to 2oderosas nos nF(eis interiores Gue se cocam com a mat8ria
criati(a 2rimordia# e causam um eeito de ricocete no estado Fsico.
Ao #ongo de todo este #i(ro? (oc* tem a2rendido so$re o 2oder da men te
2ara construir ormas com mat8ria astra#. De2ois Gue conseguir a5er isso com
certa aci#idade? 2oder- a(ançar mais um 2ouco e criar ormas"2ensamento no

nF(e# seguinte=
Esse 8 umo menta#.
ti2o com2#etamente dierente de orma"2ensamento. Nesse
nF(e#? #idamos com emoç<es e deseJos num nF(e# acima daGue#es Gue en"
contramos no astra#. Os magos tendem a 2ensar Gue as emoç<es a5em 2arte
do 2#ano astra#? o nF(e# +es:dico. Mas o nF(e# menta#? acima de#e? 8 o #ugar onde
as emoç<es e deseJos se srcinam. S: começamos rea#mente a com2reend*"#os
e #idar com e#es no 2#ano astra#.
3odos n:s 2recisamos de amor. O amor 8 uma orça motri5 em todo ser
umano e? se somos 2ri(ados de#e 2or a#guma ra5o? isso 2ode causar um dano
2ermanente na nossa 2siGue. No entanto? to de(astador Guanto isso 8
encontrar o amor e de2ois 2erd*"#o. o(en s (i;(as e (i;(os? e 2essoas mais
(e#as Gue ti(eram um re#acionamento durante muitos anos e de2ois 2erdem
su$itamente o 2arceiro? sorem uma 2erda irre2ar-(e#. Ao contr-rio do Gue
2ensam os mais Jo(en s? o seo no aca$a Gua ndo a 2essoa a5 ,/ anosK o
deseJo s: aumenta nessa idade? 2orGue o medo de uma gra(ide5 in" deseJada
deia de eistir. A 2essoa tam$8m tem mais e2eri*nci a na arte da estimu#aço
seua#. O aastamento a$ru2to de um com2aneiro to 2r:imo causa uma dor
ine2rimF(e#.

!9%
A maioria com2ensa essa 2erda criando a orma"2ensamento de um
amante imagin-rio Gue 2ode ou no #em$rar o com2aneiro 2erdido. Esses
amantes demonFacos 2odem se tornar etremamente reais. Na Idade M8dia?
e#es eram conecidos como 0ncubos ou s;cubos. Ao #ongo de centenas de anos?
omens e mu#eres descre(eram as suas a(enturas er:ticas com essas ormas"
2ensamento. Nos 2rimeiros tem2os? a IgreJa o$(iamente denunc ia(a essas
antasias como o$ra do demZnio. O ato 8 Gue e#as so? na maioria dos casos?
inoensi(as? e at8 $en8 icas 2ara a#i(iar o stress e a so#ido. Eu disse?
intenciona#mente? na maioria dos casos ? 2orGue? como sem2re? eistem
eceç<es.
Eistem? em todos os nF(eis? ormas de (ida natura# Gue 2ertencem a esse
nF(e#. Essas emanaç<es dos nF(eis astra# e emociona# 2odem 2erce$er emoç<es
seme#antes no 2#ano Fsico e ser atraFdas 2or e#as? 2ro(ocando muitas (e5es
resu#tados desastro sos. Do nosso 2onto de (ista? essas ormas 2odem ser $oas
ou ruins. Do 2onto de (ista de#as? no so nem uma coisa nem outra. Contudo?
2odem eercer um eeito muito rea# so$re a es28cie umana.
3anto os Fncu$os Guanto os s;cu$os tendem a eagerar sensaç<es Gue?
de outro modo? nos seriam 2ra5erosas. Am$os começam se deitando so$re o
cor2o da (Ftima? 2ressionando "a a 2onto de Guase suoc-"#a. A m$os ca(a#gam a
(Ftima at8 a eausto. Num ato seua# norma#? o 2eso do amante 2ro(oca a
sensaço agrad-(e# de estar 2rotegido e cercado de amor? e a eausto Gue

acom2ana
2adr<es o orgasmo
con#itantes 8 um
aGui= umcansaço sensua#? causado
Gue a2reciamos 2e#auma
e nos causa saciedade. 3emos
sensaço
agrad-(e# e outro Gue? 2or no ser umano? su2erestimu#a os nossos sentidos e
causa dor.
e#o ato de eistirem e a$itar 2#anos criati(os e emocionais? essas
entidades de2endem do 2ensamento umano 2ara ter ormaK no estado natura#?
e#as so sim2#esmente energias emocionais cuJa eist*ncia nem seGue r
começamos a com2reender . Mas n:s de ato criamos amantes imagin-rios 2ara
a#imentar a nossa autoestima e nos a5er sentir deseJados e amados. Se os
nossos sonos e deseJos esto ora de contro#e? e#es deiam de ser sonos e
2assam a ser emoç<es no tra$a#adas. Essa 8 a ra5o Gue 2ode atrair os
s;cu$os 2ara o nosso nF(e# e #e(-"#os a se maniestar em sonos #;cidos.
Os 2rogramas de rea#idade (irtua# Gue esto cegando ao mercado so
assustadoramente 2arecidos ao mundo astra#? onde sonos 2odem se mate"
ria#i5ar de acordo com a nossa (ontade. '/ DaGui a uns dois anos e#es sero

'/. Eu acredito Gue e#es? de ato? cria( mundos astrais. 6.H.>.7

!9'
to comuns Guanto os DPDs e? daGui a uns cinco? tomaro conta da ind;stria
cinematogr-ica. Os i#mes como os conecemos no eistiro mais. No #ugar
de#es? surgir- a (erso cinematogr-ica do arao*. Poc* interagir- com a sua
estre#a de cinema 2reerida? entrar- no i#me e 2artici2ar- de#e at8 o im. e#os
menos os i#mes dos #ongos (oos internacionais no sero to maçantes
3odas essas ormas"2ensamento a2resentam a#gum 2erigo\ >em? tudo o
Gue tem re#aço com magia re2resenta um certo risco? assim como Gua#Guer
coisa Gue (a#a a 2ena a5er. 6Andar 2e#a rua 2ode ser 2erigoso7 Mas a criaço
de ormas"2ensamento tam$8m 2ode ser em2o#gante? instruti(a e
sur2reendente. Se or 2arar 2ara 2ensar so$re a maneira como a criaço de
ormas"2ensamento o aetar-? 8 me#or ecar este #i(ro agora e (o#tar 2ara a
icço cientFica. Isso? sim? 8 seguro... ou Guase.
A magia? acima de Gua#Guer coisa? reGuer $om senso? dedicaço e 8tica.
Com esses reGuisitos? (oc* no 2ode errar. Sim? 2ode ter a#guns 2esade#os.
ode deseGui#i$rar o seu sistema end:crino e #e a5er 2assar maus $ocados.
Mas (oc* tam$8m atingir- o *tase es2iritua# e a2render- mais so$re si mes mo
e so$re o uni(erso  sua (o#ta do Gue um dia imaginou ser 2ossF(e#. Po c* 2ode
e2#orar o uni(erso interior? Gue 8 to grande? $e#o e ecitante Guanto a sua
(erso Fsica. ode (i(er em segurança durante toda a sua (ida e dei-" #a
2assar em $ranco? ou correr riscos e (i(er a (ida intensamente.
Criar antasias e mundos dentro de outros mundos 8 2ossF(e#. 3eno eito

isso - 3em
tem2o. anos.Gue
Mas? #em$re"se?
(o#tar 2ara este(oc* noe2ode
mundo 2ara 2ermanecer ne#es
este 2#ano ou 2or muito
se 2erder- 2ara
sem2re. Poc* J- de(e ter ou(ido ou #ido so$re omens e mu#eres Gue oram
#e(ados 2e#o 2o(o das adas. icar 2erdido no mundo astra# 8 2arecido com
isso " o seu cor2o ica na 3e rra? mas a sua mente anda ao #8u? 2erd ida no
mundo das ormas" 2ensamento. Poc* recisa ter autodis ci2#ina 2ara entrar
nesse mundo. E#e no oi eito 2ara racos de es2Frito ou 2ara Guem Guer ugir
da rea#idade. ara esse ti2o de 2essoa? esse mundo 2ode ser uma armadi#a.
Nunca 2ermaneça 2or muito tem2o no mundo das ormas"2ensamento.
Inc#ua nos seus cen-rios a noço de tem2o. Lem$re"se deste im2ortante ato=
tudo o Gue (oc* encontrar? seJa $om ou ruim? 8 #itera#mente um 2roduto dos
seus 2adr<es de 2ensamento.

!9)
Do#ores discorre O mundo in(isF(e# do astra# est- ceio de ormas"
so$re= 2ensamento criadas 2or aGue#es Gue 2artiram antes
2ersonagens de n:s. A#gumas de#as ainda 2ersistiro 2or
astrais como centenas de anos? outras desa2arecero em 2oucas

ormas" semanas? meses ou anos. Nenuma se dissi2ar-


2ensamento no com2#etamente? 2ois sem2re restar- um eco #on"
teatro , na 3P e na gFnGuoK a#8m do mais? tudo o Gue uma orma"2en"
#iteraturaK amigos samen to 2recisa 2ara (o#tar com todo Fm2eto 8 Gue
in(isF(eis na duas ou mais 2essoas 2ensem ne#a com insist*ncia
in4nciaK e concentraço. O mais estrano 8 Gue 2odem os
antasmas e encontrar 2ro(as disso na 2r:2ria >F$#ia= orGue
oltergeists 2 i#os onde esti(erem dois ou tr*s reunidos em meu nome?
da menteK a#i estarei no meio de#es. 6Mateus !1=%/7 @uando
criaç<es astrais um 2eGueno gru2o de 2essoas se re;ne? mesmo
res2ondem a Gue seJa a2enas 2ara $e$er e con(ersar
necessidades amiga(e#mente? e#es se tornam uma Mente Bru2ai.
inconscientes do Essa Mente Bru2ai se com2<e de um ragmento da
criadorK o Gue consci*ncia de cada 2essoa? mais e#a mesma. Esse
2ode ser criado ragmento a mais d- a e#a o (oto de Miner(a?
com segurança e digamos assim. Se a con(ersa ica mais aca#orada e
o assunto 2ro(oca sentimentos ortes em todo o
gru2o? 8 $em 2ro(-(e# Gue e#a aete o 2#ano astra#.

!9,
Se o assunto 8 o am$iente de tra$a#o e o cee? ento uma r82#ica astra#
do #ugar e da 2essoa se materia#i5ar- nos nF(eis sutis? enGuanto durar a
reunio. Se a discusso se intensiicar e começar a 2ro(ocar rai(a e o2ini<es
ortes? o a#(o da con(ersa 6o cee7 2ode se sentir inGuieto? meio temeroso ou
a2reensi(o. Se o assunto J- ti(er uma orma astra# orte? ta# como a Mente
Bru2ai de um time de ute$o# 2o2u#ar ou de um Jogador de ute$o# amoso? isso
2ode causar um eeito ainda maior.
Se os coment-rios so e#ogiosos e #isonJeiros? a con(ersa=

Y orta#ecer- a orma astra#K


Y inJetar"#e"- entusiasmoK
Y a a#im entar- com a (ont ade do g ru2o d e Gue o ti me ou o Joga dor se s aia
$em.

Se? no entanto? o gru2o esti(er 5angado com o time ou com o Jogador? e#e
2ode=

Y ini$ir a sua (ontade de (encerK


Y criar em torno de#e uma aura de de2ressoK
Y a5er com Gue o tim e 2erc a? 2or Gue a Men te Bru 2ai est - #e di5 endo
Gue e#e 8 um 2erdedor? #e(ando"o a o$edecer ao Gue #e 2arece uma
ordem.

X 2or isso Gue nunca de(emos criar uma orma $aseada numa 2essoa de
(erdade. Sa$e"se Gue o eeito Gue a torcida eerce so$re um time 8 decisi(o. X
2or isso Gue os times de ute$o# costumam a5er uma $e#a a2resen taço Guando
Jogam em casa. or outro #ado? Guando 2erdem (-rios Jogos ou no Jogam 
a#tura da e2ectati(a da torcida? isso 2ode a$ater o 4nimo dos Jogadores e
aetar o resu#tado dos Jogos uturos.
Em nenuma outra -rea a 2roJeço de 2ensamentos causa um eeito to
orte Guanto nas artes criati(as. No(os es2et-cu#os? i#mes? ei$iç<es e 2u$#i"
caç<es so a#tamente suscetF(eis  mente e aos 2ensamentos do 2;$#ico.
AGue#es Gue tra$a#am nesses cam2os de ati(idade so notoriamente su2ers"
ticiosos e sensF(eis  o2inio 2;$#ica. Um no(o es2et-cu#o Gue tena rece$ido
uma resena crFtica desa(or-(e# 2ode nauragar em 2oucas semanas? mesmo
Gue tudo de Gue 2recise seJa uma #e(e modiicaço no roteiro. or outro #ado?
um i#me eito 2ara um 2;$#ico 2eGueno 2ode meer com a imaginaço dos
cinegraistas? dar uma rasteira em 82icos com orçamentos e cam2an as
2u$#icit-r ias mu#timi#ion-rias e ganar muitos 2r*mios " com o i#me 7u !udo 7u
Aada oi assim. O Gue (oc* 2ensa? o Gue rea#mente cria menta#

!9&
mente na orma de imagens? 8 irradiado 2ara o mundo. Poc* no tem Gue ser
sensiti(o ou etro(ertido " os intro(ertidos t*m 2ensamentos mais intensos e
gera#mente t*m muito mais 2oder graças ao ac;mu#o de emoç<es.
O Gue (oc* 2ensa das coisas e das 2essoas tem conseG*ncias. Os 2en"
samentos so im2u#sos criati(os (i(os Gue emanam do c8re$ro Fsico na orma
de (i$raç<es. Os tr*s nF(eis de 2ensamento so imensamente 2oderosos?
mesmo Guando inconscientes. @uando so conscientes... 2odem criar uni(ersos.
O c8re$ro Fsico 8 um mero instrumento? assim como um marte#o ou uma
ca(e de enda. A mente 8 o Gue ati(a o c8re$ro Fsico e #e d- energia. @uem
2rograma a mente? Guem #e di5 o Gue a5er? 8 (oc *? e 'oc no 8 nem a mente
nem o c8re$ro? mas a#go Gue est- muito a#8m dos dois. @uando (oc* 2erce$er
esse ato 2#enamente? a 2onto de e#e se tornar rea#? inte#igF(e# e aceit-(e#? as
coisas começaro a acontecer? 2ois - uma intenço ceia de inte#ig*ncia e
2ro2:sito 2or tr-s do 2rocesso de 2ensamentos.
Entre os 2ersonagens de i#mes Gue se 2er2etuaram no tem2o e se tor"
naram arGu8ti2os esto 3ar5an? o doutor Wi#dare? #as Bordon? ]orro? Data?
oda? O$i"Tan Weno$i e muitos outros. Muitos de#es eram 2ersonagens de #i(ros
antes de irem 2ara as te#as de cinema. Ser#oc Ho#mes? Ca2ito Nemo e ames
>ond meeram? todos e#es? com a imaginaço e? 2ortanto? com os 2ensamentos
de todos n:s. A mente das crianças est- #i(re da tur$u#*ncia Gue reina na (ida
dos adu#tos? 2or isso as suas ormas"2ensamento so muito mais 2oderosas.

HoJe? Guando
atingem muitas
o nF(e# de#as
mais se sentam
2roundo dadiante da 3P
mente durante
inanti#. oras? os2roissiona#
@ua#Guer comerciais
de
2ro2aganda #e dir- Gue? se (oc* conseguir con(encer as crianças? os 2ais
tam$8m se con(encero.
Os seriad os de 3P ing#ese s !"underbirds e( &3)o ? +ait)o <scarlate e
Nour Neat"er Nalls ? com animaço em marionetes? cati(aram at8 os adu#tos. At8
essa 82oca? costum-(amos su$estimar o 2oder dos 2ensamentos e dos seus
eeitos so$re n:s? seres inte#igentes? e? 2or nosso interm8dio? so$re o mundo e o
uni(erso  nossa (o#ta.
@uando um escritor se senta 2ara escre(er um #i(ro? e#e J- tem em mente
um esGuema gera# do roteiro. ode ter at8 um roteiro um 2ouco mais deta#ado.
Contudo? como Gua#Guer escritor sa$e? os 2ersonagens sem2re aca$am
assumindo o contro#e da situaço a certa a#tura da narrati(a.
At8 Gue isso aconteça? o #i(ro no estar- com2#etamente (i(o. Waterine
Wurt5 8 uma amiga de #onga data e uma escritora Gue eu 6D.A.N.7 admiro
muito . Num dos seus intrig antes romances? Eeryni, um 2ersonagem Gue e"
2#ora um caste#o d- com uma escadaria Gue #e(a  torre. E#e so$e os degraus
e? enGuanto isso? cresce dentro de#e a sensaço de Gue (ai desco$rir a#go de

!90
grande im2ort4 ncia no a#to da torre. Waterine no tina ideia do Gue osse... e#a
esta(a to ansiosa 2ara desco$rir Guanto o 2r:2rio 2ersonagem.
No a#to da escada? e#e encontra uma 2orta Gue d- 2ara uma torre menor. O
cZmodo est- (a5io? com eceço de um antigo $a; de madeira. Nesse 2onto?
Waterine 2arou de escre(er 2or a#guns dias 2ara assistir a uma coner*ncia nos
Estados Unidos. Durante todo o 2erFodo em Gue e#a este(e ora? a sua mente
no 2arou de indagar o Gue a(eria dentro do $a;. E#a (o#tou 2ara casa e se
sentou 2ara terminar o ca2Ftu#o? Guase sem Z#ego de tanta ecitaço. Seu
2ersonagem cru5ou o cZmodo e a$riu a tam2a do $a;... 2ara desco$rir Gue
a(ia a#i um traJe re#igioso rico em $rocados. Mas? at8 esse momento? Waterine
no a5ia ideia do Gue ia encontrar. Os seus 2ersona gens se desen(o#(em 
medida Gue e#a escre(e? e muitas (e5es mudam e amadurecem como uma
2essoa de (erdade. Em certos termos? e#es so como i#os da escritora? e
2odem demonstrar mau umor? arrog4ncia? desagrado e teimosia. odem orçar
o escritor a a5er uma mudança no ritmo da narrati(a? no #oca# onde a ist:ria se
2assa e no seu tem2eramento? e mostrar tota# desconsideraço 2e#a ideia
srcina#.
Os escritores uti#i5am os mesmos 2rocessos de criaço de ormas"2en"
samento 2ara constru ir 2ersonagens Gue (oc* est- usando 2ara constr uir
ormas astrais? 2ois isso 8 eatamente o Gue o 2ersonagem 8= uma orma astra#.
AGue#es Gue #eem o #i(ro de2ois 2odem adorar ou detestar aGue#a gente astra#.

Se adorarem?
a#ma? com2raro mi#<es
n:s nos identiicamos dee#i(ros.
com e#e Se ocontinuar
Gueremos 2ersonagem
#endotocar a nossa
a sua ist:ria.
O sucesso enomena# dos #i(ros do Harr+ otter 8 um $om eem2#o disso. Harr+
otter est- (i(o e 2assa muito $em no 2#ano astra#... Isso 8 $em a2ro2riado se
(oc* 2ensar Gue e#e 8 a#uno de uma esco#a de $ruaria.
Na 82oca em Gue este #i(ro oi escrito? um no(o musica# era sucesso de
2;$#ico no Dominion 3eater? em Londres. O Rei e)o te(e uma :ti ma
ada2taço do cinema 2ara o teatro. O igurino era Guase surrea#? 2ois eram um
terço igurino? um terço antoces e um terço a imaginaço do 2;$#ico. PFamos
os atores como animais 2orGue >uer0a(os (*"#os assim e acrescent-(amos as
2eças Gue a#ta(am. Esses igurinos incrF (eis so antasias ma niestada s. O Gue
2ode ser eito no 2a#co de um teatro tam$8m 2ode ser eito com Guase tudo?
desde um carro no(o at8 uma casa ou um co#ar de $ri#ante.
Muitas crianças 2eGuenas t*m amigos in(isF(eis. Esses amigos? Gue
2odem ser animais ou seres umanos? so tota#mente reais 2ara os seus
anitri<es e 2odem at8 ser 2assados 2ara outros mem$ros mais Jo(ens da
amF#ia.

!91
Em 99h dos casos? e#es so a$so#utamente inoensi(os e 2odem ser at8
um grande conorto 2ara uma criança so#it-ria ou Gue 2assa #ongos 2erFodos
num os2ita#? 2or eem2#o. Crianças Gue sorem a$usos muitas (e5es in(entam
com2aneiros Gue so como e#as. X reconortante 2ara e#as 2oder conortar
outra criança. _s (e5es e#as in(entam 2ais imagin-rios Gue um dia as #e(ar-
2ara $em #onge de um oranato Gue detestam.
@uando eu tina 2or (o#ta de 0 ou 1 anos? desco$ri uma criatura Gue tomei
2or um gnomo. E#e (i(ia num muro muito (e#o de granito? 2e#o Gua# eu 2assa(a
a camino da esco#a todos os dias. Era to rea# 2ara mim Gue ainda me #em$ro
da tetura da sua 2e#e dura e da $ar$a -s2era. Eu o cama(a de Cristo2er.
or ser i#a ;nica? eu tina muitos amigo s imagin- rios e nunca sentia a
necessidade de uma com2ania umanaK eu (i(ia muito satiseita com o meu
cacorro? os meus #i(ros e os meus outros amigos. Um dia? a mina 2roessora
me 2egou em meio a uma animada con(ersa com ... uma 2arede de granito O
resu#tado oi uma (isita a uma 2sic:#oga inanti#? Gue 2or acaso era uma m8dium
do aFs de Ba#es. oi e#a Guem me deu o 2rimeiro conse#o Gue rece$i so$re
mediunidade= Nunca deie Gue 2erce$am Gue (oc* 2ode (er coisas de outros
2#anos. A2ro(eite o ato de 2oder (*"#as e a2renda com e#as? mas nunca diga
nada a ningu8m.
A#guns anos de2ois? Ho##+Qood e5 um i#me camado 7 Nantas(a
&ai*onado? acerca de uma Jo(em (i;(a com um i#o 2eGueno? Gue encontrou

uma maneira de
des2enadeiro Gueganar
2ertencaera
(ida. E#aca2ito
a um oi morar num O
do mar. ca#8 no a#to
antasma do de um
ca2ito
gostou de#a e começou a assom$r-"#a. E#e insistia 2ara Gue e#a escre(esse um
#i(ro Gue e#e #e ditaria e Gue? 2u$#icado? 2ro2orcionaria o dineiro de Gue e#a
2recisa(a.
Esse 8 um eem2#o c#-ssico de Gue a necessidade e o deseJo 2ro(eem
tudo de Gue 2recisamos. Muitas (e5es aGue#es Gue Guerem deses2eradamente
(er um ente Guerido J- a#ecido geram a emoço e a imagem astra# necess-rias
2ara 2ro(ocar a sua a2ariço. Isso no acontece em todos os casos? mas a
2orcentagem 8 consider-(e#.
Se ormas so a#imentadas com reconecimento regu#armente? e#as
certamente aca$am 2or se maniestar de maneira (isF(e# e? em a#guns casos?
ser at8 mesmo tocadas. Essas ormas res2ondero s necessidades e deseJos
inconscientes do seu criador.
Mas isso 8 saud-(e# ou seguro\ @ua#Guer coisa Gue aJude um ser u"
mano deses2erad o a #idar com a 2erda? a so#ido ou a necessidade no 2ode?
na mina o2inio? ser de todo m-. Se a 2essoa 2assar a de2ender ecessi(a"
mente da orma de2ois Gue esta J- deiou de ter uti#idade? a ist:ria 8 die"
rente. Eistem muitos casos em Gue a com2ania astra# 2erdura durante

!99
toda a eist*ncia de um ser umano? dando signiicado e conorto ao Gue
2oderia ser uma (ida de de(astadora so#ido. Ainda eistem 2ris<es Gue usam a
2r-tica da so#it-ria? e um com2aneiro astra# nessas circunst4ncias 2ode
2reser(ar a sanidade do 2risioneiro.
O mago no 8 um ser umano comum. E#e no se mistura com as massas.
E 8 2reciso Gue seJa assim. Em sua maior 2arte? o mago ser(e  umanidade?
ou assim de(eriaK e uma 2essoa s: 2ode ser ;ti# se manti(er certa dist4ncia e
ganar 2ers2ecti(a.
A criaço de uma orma astra# s: 8 2erigosa se (oc* se esGuecer das re"
grinas sim2#es do Jogo=

Y nunca us -"#a em e cessoK


Y nunca co2ia r o ros to e a or ma de um s er umano d e (erd adeK
Y nunca usar a e nergia de ni ngu8m? ec eto a su a 2r:2ria? 2ara c riar a
ormaK
Y sem2re a$ençoar a mat8ria astra# Gue (oc* usouK
Y 2rocurar a 2a#a(ra  8tica no dicion-rio e a2#ic-"#a.

@ue ti2o de uti#idade um om;ncu#o criado 2ode ter\ ormas criadas t*m
sido usadas desde tem2os antigos como mensageiras ou 2rotetorasK ou 2ara
encontrar registros esGuecidos e documentos secretos. Os #amas de a#to
esca#o do 3i$ete usam essas ormas - s8cu#os? muitas (e5e s como si"
mu#acros de si mesmos? Gue eram 6e ainda so7 en(iados a outras #amase" rias
2ara a#ar com seus 2ares. Sim? eu sei Gue disse 2ara (oc* no co2iar a orma
de um ser umano? mas esses #amas so ade2tos de 2rimeira #ina de uma
cu#tura dierente da nossa? com um a#to nF(e# de disci2#ina. 3ena em mente o
Gue (oc* a2rendeu " 2ois 8 a#tamente im2ro(-(e# Gue (oc* seJa um #ama dessa
categoria
3odas as ormas astrais so criadas da mesma maneira= im2rimindo"se
uma imagem menta# numa 2orço de 2rotomat8ria. @uando se2arada de sua
matri5 e 2rogramada 2or meio de uma 2artFcu#a da sua 2r:2ria energia? a orma
2ode se tornar uma unidade energ8tica m:(e#? a2ta 2ara cum2rir 2eGuenas
tareas. E#a raramente se torna (isF(e# a outros o#os? a no ser Gue (oc* tena
uma su$st4ncia na sua constituiço Fsica conecida como ecto2#asma.
O om;ncu#o tem um 2erFodo curto de eist*ncia. @uando a energia se
esgota? e#e (o#ta 2ara a matri5 astra# da mesma maneira Gue uma gota de -gua
do mar (o#ta 2ara o oceano. Isso n)o signiica Gue se 2ossa a$usar de#e.

3oda (e5 Gue essa orma 8 ati(ada e im$uFda de energia umana? a ma"
t8ria astra# Gue 2ro(* a sua orma 8 a$ençoada 2e#a estreita coo2eraço en"

%//
tre a es28cie uman a e o 2#ano suti# . 7 ato de abusar, torturar ou a'iltar essa
(atéria é u( con'ite ara acu(ular kar(a negati'o. Lem$re"se de Gue 'oc 8
tota#mente res2ons-(e# 2or essas ormas. E#as no 2odem #e recusar nada?
nem t*m ca2acidade 2ara distinguir o $em e o ma# e so tota#mente
de2endentes de (oc* durante o seu curto 2erFodo de eist*ncia.
Poc* no (ai conseguir criar ormas m:(eis na sua 2rimeira? segunda?
terceira ou Guarta tentati(a. ode #e(ar anos 2ara Gue a2ereiçoe a sua a$i"
#idade. Esse no 8 nem mesmo o o$Jeti(o 2rinci2a# deste #i(r o. O o$Jeti(o
2rinci2a# 8 ensin-"#o a criar ormas"2ensamento e de2ois a5*"#as se maniestar
no 2#ano Fsico. A criaço do om;ncu#o 8 o mais e#e(ado nF(e# da criaço de
ormas"2ensamento. Se (oc* reso#(er tentar? #em$re"se de Gue? se a#go der
errado? e#e se desintegr a imediatamente. Nunca tente recri-"#o ea tamente igua#
" a matri5 guarda um registro e sim2#esmente recriar- a mesma amostra? com
todos os deeitos srcinais.
Se? e estou a#ando se? (oc* or $em"sucedido? #em$re"se de Gue 2ara
mant*"#o (oc* 2ode recarreg-"#o? mas no m-imo 2or tr*s ou Guatro (e5es.
De2ois disso (oc* de(e deiar Gue a energia se esgote com2#etamente. Se
continuar tentando recarreg-"#o? aos 2oucos e#e começar- a ei$ir uma in"
te#ig*ncia rudimentar. Se isso acontecer? e#e começar- a ignorar os seus deseJos
e comandos... 2ara a#ar com ranGue5 a? (oc* estar- numa grande enrascada se
a coisa cegar a esse 2onto. Poc* 2ode desco$rir Gue est- sendo assom$rad o

ou sentirestrana
2arecer na sua casa toda uma 2resença Gue? em$ora no seJa ma#igna? 2ode
e inGuietante.
Um dos as2ectos mais 2ertur$adores desse ti2o de tra$a#o 2ode ocorrer
no momento do retorno. Isso assume a orma de uma 2ara#isia moment4nea.
Poc* 2ode desco$rir Gue no consegue se meer? s (e5es nem a$rir os o#os.
Esse estado 2assa em a#guns minutos? mas 2ode causar 24nico num (iaJante
astra# ine2eriente.
Lem$re"se? eu #e disse Gue o cor2o astra#? na (erdade? 8 ormado de
2rotomat8 ria Guando (oc* 2recisa de#e? e Gue e#e no est-  sua dis2osiço o
tem2o todo. Uma das coisas Gue (oc* 2recisa a2render Guando usar o cor2o
astra# 8 como a5*"#o ir aonde (oc* Guer e se com2ortar como (oc* Guer Gue e#e
se com2orte. Isso no 8 diFci# e (oc* #ogo adGuirir- domFni o so$re essa 2r-tica.
No entanto? e#a 2ode causar a#guns 2ro$#emas s (e5es.
Eu me tornei uma reugiada da mina i#a nata# durante a Segunda
Buerra Mundia# e? uma noite? no auge da blitz so$re a cidade de Seie#d? em
orsir e? decidi a5er uma e2eri* ncia e (o#tar 2ara casa. ConstruF uma
imagem astra# do meu antigo Guarto? e do #ado de ora do Guarto a(ia um
Jardim murado. Ha(ia um $anco na Jane#a Gue a5ia 2arte da 2arede 6as 2a "
redes eram $em grossas nesse ca#8 de du5entos anos7? e esse era o meu #u"

%/
gar a(orito 2ara sonar. Sem 2re#iminares? ou a(iso? eu me (i sentada no $anco
da Jane#a? com o rosto 2ressionado contra a (idraça ria da Jane#a. Eu esta(a
o#ando 2ara o Jardim e 2odia (er com nitide5 a Lua ceia atra(8 s do (idro?
em$ora no conseguisse me mo(er. Era como se eu esti(esse 2resa  mo#dura
da Jane#a. 3entei em (o me des2regar do (idro e comecei a entrar em 24nico?

acando Gue no conseguiria (o#tar a erse+ e ao comando na 5ista. Eu ou(i um


mo(imento atr-s de mim e 2erce$i 2e#a 2rimeira (e5 Gue a(ia gente no ca#8.
Ou(i um grito estridente? Gue esace#ou o momento conge#ado no tem2o. Eu me
senti (o#tando com um go#2e surdo 2ara a mina cama? na Ing#aterra. O meu
coraço esta(a dis2arado e o meu cor2o? #a(ado em suor.
Eu contei so$re essa e2eri*ncia 2ara os meus 2ais? na man seguin te? e
e#es me e2#icaram Gue isso era a#go Gue acontecia Guando a 2essoa no tina
e2eri*ncia com essa orma de $i#ocaço. De2ois da guerra? eu desco$ri Gue o
ca#8 tina sido rea#mente ocu2ado 2or uma mu#er e suas duas Jo(ens i#as.
Sem2re 2rocurei seguir o conse#o da 2sic:#oga ga#esa desde a in4ncia?
guardando segredo so$re o Gue eu (ia. Mas de (e5 em Guando surge uma
ocasio Gue me 2arece o momento certo 2ara re(e#ar uma das minas
e2eri*ncias.
@uando cegou a notFcia do desem$arGue das tro2as a#iadas nas 2raias
da Normandia? todo mundo 2arece Gue en#ouGueceu " o ina# da guerra se
a2roima(a. Ainda a(ia muito 2e#a rente? mas sentFamos Gue a mar8 J- esta(a
(irando. Ou(Famos todos os $o#etins de r-dio e #ogo icou c#aro Gue 2roteger a
costa no seria tarea -ci#. Muitos Jo(ens so#dados nem cegaram a 2isar nas
2raias em Gue a(iam desem$arcado ceios de es2erança.
No inFcio do segundo dia? as coisas ainda esta(am eGui#i$radas e cada
2a#mo de areia era deendido com coragem 2ertina5. NaGue#a noite? com toda
ragi#idade de uma ado#escente? eu reso#(i sair e (er a situaço 2or mim mesma.
Nascida e criada num #ugar com (ista 2ara a costa da Normandia? eu sa$ia
muito $em construir menta#men te a sua imagem como eu a cone cera antes da
guerra. A imagem durou um instante? e ento eu esta(a no ardor da $ata#a.
No a(ia $aru#o? mas eu 2odia sentir a (i$raço de#e. Ha(ia $arcaças de
desem$arGue mi#itar ao #ongo de toda a costa? at8 onde os meus o#os 2odiam
a#cançar . Homens anda(am com a -gua 2e#os Joe#os e go#2ea(am a areia com
as suas armas J- dis2arando.
Eu tina a im2resso de estar $em atr-s de uma duna de areia de uns tr*s
metros de a#tura? co$erta com um (idro tosco e grosseiro. Acima de mim e de
costas 2ara a 2raia a(ia uma construço de concreto 2arecida como uma
casamata. Agacados atr-s da duna a(ia (-rios so#dados? a

%/%
maioria de#es ostentando di(isas americanas nos om$ros. iGuei intrigada ao
(er Gue essas di(isas 2areciam $ri#ar. EnGuanto eu o$ser(a(a? o gru2o se
reuniu 2ara em2reender um ataGue. Os 2rimeiros tr*s omens correram 2e#a
2raia at8 um 2onto a#8m da casamata? o Guarto 2arou no meio do camino?
girou o cor2o? com os o#os arrega#ados? e desa$ou num monte de areia. or

um instante?
costas. me 2areceu
E#e o#ou Gue e#e
diretamente esta(a
2ara mim?a2enas
me (iuerido e um#uta(a
e a$riu 2ara
sorriso se (irar de
i#uminadoK
de2ois os o#os 2erderam o oco e eu acordei na mina cama gritando. Nunca
tentei o$ser(ar um cam2o de $ata#a no(amente? mas me #em$ro do nome
gasto e des$otado no ca2acete= Larsen.
Ser- Gue oi a2enas um sono (i(ido ou oi mesmo rea#\ Eu nunca
2rocurei sa$er daGue#e so#dado. Se oi um sono? no im2orta. Se oi rea#? ento
a(ia a#gu8m (e#ando 2or aGue#e so#dado no momento da morte. Era como se
eu esti(esse #- como testemuna.
Re2are? no entanto? Gue 2ara atingir o meu o$Jeti(o? eu 2rimeiro construF
uma imagem astra# do #ugar onde eu Gueria ir. Esse oi o 2rimeiro m8todo Gue
eu ensinei? e 8 sem2re uma $oa indicaço.
De2ois Gue (oc* começar a construir ormas de mat8ria astra#? 2ode a(er
ocasi<es em Gue se de2are com ormas construFdas 2or outra 2essoa Gue
esteJa ausente. A meno s Gue a orma seJa a$sor(ida de2ois de 2erder a
ser(entia? e#a 2ode se des2render da matri5 e começar a (agar a esmo. e#o
ato de ser uma 2orço de mat8ria senciente? em$ora uma 2arce#a muito 2e"
Guena? e#a $uscar- ontes de energia s Guais 2ossa se agarrar? como um
marisco se agarra  2edra. Nesse sentido? essas ormas so muito 2arecidas
com um s;cubo ? em$ora seJa mais -ci# se #i(rar de#as. >asta tomar uma du ca
e esregar um 2unado de sa# grosso na 2e#e. Uma 2r-tica sim2#es e eica5?
em$ora eu receie Gue e#a n)o uncione com os s;cu$os. X (isF(e# a dierença
entre essas cascas e outros a$itantes do astra#. E#as Guase sem2re so ocas.
3ente (er atr-s de a#guma de#as e (oc* (ai 2erce$er Gue no 2assam de uma
acada. E#as sem2re tentam icar de rente 2ara (oc* e nunca se (iram de
costas.
Pou a2resentar agora uma teoria mina. Sem2re me interessei 2e#as i"
guras meio umanas 2ertencentes  mito#ogia? 2articu#armente da mito#ogia
grega " ;rias? aunos? centauros? s-tiros ou d4inns ? 2ara no citar as sereias? os
yeti, as adas? os e#os e muitos outros. Aco a$so#utamente 2ossF(e# Gue? ao
#ongo de 2ro#ongados 2erFodos de tem2o? essas criaturas tena m sido
construFdas de mat8ria astra# e atingido a condiço de arGu8ti2os. De2ois de
meer com a imaginaço dos seres umanos? essas ormas oram a2ro(eitadas
2e#o nosso riGuFssimo 2oder criati(o e a ta# 2onto a#imentadas com curiosidade?
$om umor? entusiasmo e sonos Gue se #i(raram das

%/'
suas #imitaç<es e continuaram a eistir no 2#ano astra# como entidades se"
2aradas. 3am$8m sus2eito Gue a#gumas de#as " as adas? os e#os e outras "
conseguiram se a#çar a um nF(e# su2erior " o menta# ^ e adGuiriram o seu
2r:2rio 2oder. assaram ento a ser ca2a5es de se 2roJetar e s ormas Gue
esco#era m na mente e nos sonos dos seres umanos.

Um dos #i(ros mais ascinantes e undamentados Gue (oc* 2ode #er so$re
esse assunto e outros seme# antes 8 +reatures fro( %nner Sace ? de Stan
Booc? autor de (-rios #i(ros so$re assuntos 2arecidos 6(er Reer*ncias7? Gue
tem um esti#o direto e -ci# de #er? muito raro em escritores desse ti2o de #i(ro.
E#e tam$8m 8 um erudito com um currFcu#o im2ec-(e#. Poc* ter- muitas
inormaç<es com esse #i(ro? inc#uindo a de Gue os canotos t*m mais 2ro2enso
2ara a mediunidade. S: no o #eia tarde da noite? Guando esti(er so5ino em
casa
As ormas astrais tam$8m 2odem aetar a sua consci*ncia a 2artir de um
nF(e# su2erior ao astra#. Ensinamentos e e2eri*ncias 2sFGuicas destinados a
des2ertar um conecimento ocu#to nas 2rounde5as do eu su2erior 2odem ser
2roJetados 2or seres dos nF(eis menta# e es2iritua#. Isso muitas (e5es? mas no
sem2re? en(o#(e uma dissociaço do tem2o norma#. No a2*ndice E? eu 6D.A.N.7
conto uma e2eri*ncia Gue ti(e com esse enZmeno e Gue? de2ois de mais de
%, anos? 2ermanece (i(ida na mina mente como se ti(esse ocorrido ontem.
Lem$re"se de Gue todas essas inormaç<es (ariam de acordo com as suas
2r:2rias a$i#id ades e ta#entos. No tente ser sa$ic o ou a(ançar r- 2ido
demais. Poc* 2ode 2recisar de um ano de 2re2araço e em2eno 2ara criar
a#go Gue seJa ;ti# ou at8 mesmo reconecF(e#. Cometer- muitos erros? e e#es
eigiro uma com2#eta desintegraço das ormas? a#8m de uma interru2ço do
2rograma Gue (oc* 2retendia seguir. Poc* 2ode a$sor(er a orma ou transmut-"
#a? como tam$8m 2ode conge#-"#a e des2edaç-"#a? ou e#imin-" #a? en(iando"a ao
imaniesto. No tente recriar o mesmo 2rograma " acrescente sem2re uma
2eGuena dierença.
Dierentemente do E#ementa#? criado de uma mistura dos seus 2r:2rios
e#ementos e de 2rotomat8 ria? (oc* de(e dar (ida ao om;ncu#o ener" gi5ando"o
2or meio da energia so#ar Gue atra(essa o 2#eo so#ar. Isso signiica Gue e#e
descarregar- em oito ou de5 oras e 2recisar- de uma recarga. Como e#e tra5
em si a marca da sua 2ersona#idade? (ai começar a reagir s situaç<es assim
como (oc* reagiria. @uanto mais tem2o e#e durar? mais 2erto icar- de se
transormar numa (erso a#sa de (oc*. Assim Gue e#e demonstrar essa
tend*ncia? destrua" o e o rea$sor(a. Se deiar Gue continue assim? e#e começar-
a im$uir a sua casa de uma 2rese nça Gue 2ode se tornar etr emam ente
desagrad-( e# 2ara todos os Gue a#i esti(erem.

%/)
Eistem 2receden tes 2ara esse ti2o de meia"(ida e um de#es 8 a #enda do
renascimento de OsFris. A2: s encontrar o cor2o do marido? Fsis in(oco u os
deuses e 2ediu Gue de(o#(essem a (ida a e#e. No entanto? como #em$rou" a
ta? o deus da (ida? Uma (e5 Gue a (ida se es(aia da sua casca terrestre ? e#a
no 2ode ser restituFda.

Contudo? o cor2o? intacto como esta(a? 2oderia rece$er uma dose da orça
(ita# de outrem. Isso 2oderia anim-"#o 2or tem2o suiciente 2ara rea#i 5ar o sono
de Fsis de conce$er um i#o. O Gue a(ia de mais 2r:imo ao s*men do 2r:2rio
OsFris era o s*men do seu i#o com N8tis? An;$is. Oerecendo um dia e uma
noite da sua orça (ita#? An;$is restituiu uma cente#a de (ida ao 2ai. oi o
s*men do i#o adoti(o e so$rino Gue ecundou a deus a e 2ossi$i#itou o
nascimento de H:rus? o (ingador com ca$eça de a#co.
Em$ora a #enda conte so$re a ressurreiço de OsFris? trata"se de uma
ist:ria com tradiço ora# de mais de cinco mi# anos. An; $is carrega(a a mesma
gen8tica de seu 2ai e tiafme adoti(a? 2ortanto? 2ara Gue e#a conce$esse um
i#o de OsFris? o doador idea# seria o seu i#o. 6Note Gue as t8cnicas modernas
de mani2u#aço gen8tica so muito 2arecidas com esse ti2o de tra$a#o
m-gico.7 A com$inaço de uma orma"2ensamento de OsFris animada 2e#a
energia (ita# do i#o? e a rea#i5aço do Brande Rito de Hator 2ossi$i#itaram a
conce2ço de uma criança es2ecia#. Sa$emos 2ouco so$re os signiicados
es2irituais desses ritos? mas o ato 8 Gue a #enda se mante(e na mem:ria racia#
e d- 2ro(as de ser (erdadeira.
Contro#ar o Gue (oc* a5 ou cria 8 uma 2arte (ita# de todo tra$a#o de
magia. O autocontro#e est- no to2o da #ista. O contro#e de todos os tr*s eus
" Fsico? ment a# e es2iritua# " de(e se tornar uma 2r-ti ca di-ria . ara contro#ar
Gua#Guer coisa? 8 2reciso 2rimeiro conecer e com2reender a nature5a do Gue
est- sendo contro#ado. or tradiço? a 2essoa Gue a5 isso 2recisa #e dar um
nomeK em outras 2a#a(ras? e#a sem2re 2recisa sa$er eatamente o Gue est-
a5endo? a sua nature5a e o resu#tado Gue deseJa o$ter desse tra$a#o. Na
ist:ria $F$#ica em Gue Ado d- nomes aos animais criados 2or Deus? temos um
eem2#o= A Ado oi coniada a reg*ncia de todo o reino anima# 6a#go do Gua# e#e
a$usou muitas (e5es7 e? 2ara Gue essa reg*ncia osse a$so#uta? e#e 2recisa(a
conecer e nomear cada um dos animais.
ergunte a si mesmo agora? T >ue eu sei sobre (i( (es(o e( todos os
n0'eisD @uando or ca2a5 de res2onder a essa 2ergunta a contento? (oc* sa$er-
Gua# 8 o seu 'erdadeiro nome m-gico. Esse nome est- muito a#8m do tFtu#o
etra(agante Gue (oc* rece$e na iniciaço. E#e se reere a (oc* em todos os
nF(eis do seu ser? a (oc* como di(indade em 2otencia#. or meio de#e (oc* (ir-
a conecer o mundo  sua (o#ta no (erdadeiro sentido de ser &donai #a &retz-

%/
E LEMEN3OS AS3 RAIS

Como o nF(e# astra# 8 um 2rot:ti2o? e#e cont8m as ormas 2r8"maniestas de


todas as coisas? inc#usi(e os e#ementos. Cada nF(e# 2ossui a sua 2r:2ria (a"
riaço dessas ormas. No nF(e# menta#? esto os conceitos dessas ormas?

enGuanto no nF(e# es2iritua# e#as esto Guase no seu estado mais 2uro. O estado
a$so#utamente 2uro est- reser(ado 2ara o nF(e# da rimeira Emanaço e cont8m
a ess*ncia de#as na orma dos @uatro Seres Pi(entes Sagrados. Contudo?
2odemos encontrar no nF(e# astra#? em muitas ormas e (ariaç<es? os Guatro
e#ementos Gue conecemos.

Água astral

No nF(e# astra#? (emos o e#emento -gua como o Brande Mar Amargo de >i na? o
mar dos sonos e dos deseJos. A -gua tam$8m 2ode se tornar o Rio da Pida?
Gue #ui do nascimento at8 a morte e (o#ta ao 2onto de 2artida. Esse rio a$range
todos os deuses e deusas do mar? desde oseidon at8 Arodite.
oi desse mar interior Gue emergiram mestres como o deus"2eie $a"
$i#Znico Oannes? Ea e Dagon? os res2ons-(eis 2or ensinar as tri$os 2rimiti(as a
so$re(i(er na costa do norte da Árica? no inFcio dos tem2os. oi da#i Gue os
discF2u#os de Cristo a2anaram redes re2#etas de 2eies? o sFm$o#o daGue#es
Gue iriam ensinar no uturo. oi nesse oceano ocu#to Gue eesua aca#mou
uma tem2estade e so$re as suas -guas Gue e#e caminou 2ara consternaço
dos a2:sto#os.
oi nesse mar Gue U#isses na(egou na sua #onga (iagem de (o#ta 2ara
casa? de2ois da Gueda de 3roia? 2ois essa Jornada certamente no oi Fsica? mas
um disarce 2ara a Jornada de iniciaço Gue e#e $usca(a e #e oi concedida 2or
Atena.
Os contos de adas re2#etos de niies? ondinas e sereias se 2assam? to dos
e#es? a#i? assim como os contos de #oucura e #o$isomens? na Lua ceia. ois n:s
somos criaturas nascidas do mar Fsico e carregamos resGuFcios desse mar no
nosso sangue sa#gado. As grandes mar8s da Lua e as estaç<es nos arrastam e
aetam tanto Guando aetam os oceanos do nosso mundo.
3amano 8 o 2oder desse mar es2iritua# Gue? na re#igio Ticca? #ança" se
mo de#e 2ara energi5ar ormas"2ensamentoK (eJa um eem2#o disso no ritua# de
uar a Lua. O 2oder da Lua 2ode acrescentar uma inuso etra de energia se
a orma"2ensamento or construFda na Lua crescente ou durante uma noite de
Lua ceia.

%/&
Fogo astral

O ogo sem2re oi (isto como um e#emento transmutador? e desde os 2ri"


m:rdios da ist:ria registrada e#e 8 usado como meio de oerecer um sacriFcio
aos deuses. A sua 2resença astra# e in(isF(e# 2ode tomar a orma de (entos

so#ares e de radiaço entre as estre#as. E#e tam$8m est- 2resente como Lu5 no
re(estimento -urico dos seres umanos e de todos os seres (i(os.
O ogo Fsico sem2re oi encarado com grande assom$ro? e aos deuses
so#ares oi concedida a reg*ncia so$re a 2roecia? a cura e a m;sica? assim
como so$re a #u5 e o ca#or.
O Gue? na termino#ogia ocu#ta? 8 camado de So# 2or tr-s do So# ou o So#
da meia"noite 2ode ser (isto como uma 2arte da 2resença astra# do e#emento
ogo. A energia etraFda dos (entos so#ares e das #a$aredas so#ares ou Gue
atra(essa o centro ner(oso do 2#eo so#ar tam$8m 2ode ser usado 2ara
energi5ar ormas"2ensamento. Uma orma mais a(ançada de construço dessas
ormas seria usar a ess*ncia criati(a do ogo nos nF(eis menta# e es2iritua#. or
enGuanto no - muito o Gue di5er so$re esse m8todo? mas seria um
interessante 2roJeto e2eriment-"#o no uturo.
As sa#amandras? os e#ementais do ogo? so muitas (e5es usadas tanto 2or
adu#tos Guanto 2or crianças 2ara traçar imagens num ogo de car(o ou de
#ena. A 2resença do ogo tem um eeito estimu#ante so$re os seres umanos? e
o ca#or e a #u5 Gue irradia muitas (e5es indu5em um #uo de 2a#a(ras Gue
ins2irou m;sicas? canç<es e ist:rias contadas ao 28 do ogo.

Ar astral

O ar 8 um estrano e#emento? 2ois mesmo no nF(e# Fsico e#e s: 2ode ser (isto
se or usado 2ara encer a#gumas ormas como $a#<es? uma (e#a? um
2araGuedas ou um 2neu. No o$stante ? o seu 2oder astra# sem2re se mani esta
Guando re5amos? a5emos in(ocaç<es ou usamos a res2iraço 2ara 2roerir
2a#a(ras.
Os deuses antigos do ar so sem2re os Gue regem os outros deuses do
seu 2anteo. E#es regem tam$8m as montanas mais a#tas? os tro(<es e os
raios? e as (entanias so suas ser(as. O 2oder astra# do ar se maniesta como
as 2a#a(ras 2roeridas 2ara 2rogramar ormas"2ensamento? guardies e
om;ncu#os. O 2oder da 2a#a(ra a#ada em (o5 a#ta 8 incom2ar-(e#? e todo mago
Gue se 2re5a desen(o#(e a (o5 m-gica com Gue e(oca e aasta.

%/0
As sF#ides do e#emento ar so muitas (e5es conundidas com adas?
em$ora 2ertençam a outra #ina de e(o#uço. E#as so seres com2#etamente
distintos e de(em ser consideradas como ta#. Os 2-ssaros tam$8m so seres
desse e#emento? e os seus 2adr<es de (oo oram muito usados no 2assado 2ara
2re(er o uturo. O som 8 outra maniestaço do ar? uma (e5 Gue no 2odemos
(*"#o? a2enas ou(i"# o. O 2oder das 2a#a(r as 8 a2risionado com a 2r-tica do
So2ro M-gico e este? 2or sua (e5? 8 a ca(e 2ara a magia do ar astra#.

Terra astral

Este domFnio 2ertence  2r-tica da construço do Reino Interior? um eercFcio


Gue todo candidato a mago de(eria 2raticar. Esse eercFcio consiste em criar um
mundo interior? Gue o mago aos 2oucos (ai e2#orando e tomando 2ara si. A
criaço desse reino 8 uma maneira de seguir os 2assos do Criador. Assim como
a criança co2ia os 2ais? a5endo de conta Gue (ai tra$a#ar ou #im2ar a casa?
$rincando de ser 2roessora ou motorista de camino? enermeira ou $om$eiro?
n:s seres umanos tam$8m a5emos de conta Gue somos Deus. Criando um
uni(erso interior e 2o(oando"o com ormas"2ensamento cuidadosamente
construFdas de seres e animais criados 2or n:s? emu#amos a criaço do nosso
2r:2rio uni(erso.
Os e#ementais da terra? os gnomos? so uma 2eGuena 2arce#a da raça das
adas e 2odem muitas (e5es ser encontrados em casas e Jardins onde aJa uma
atmosera e#i5 e amorosa. E#es gera#mente a5em ami5ade com crianças ou
assumem a 2roteço dos #ares? 2or 2uro 2ra5er.
O as2ecto interior da 3erra a$range as grandes A#mas Bru2ais dos nossos
irmos dos reinos anima#? (egeta# e minera#. 3rata"se de uma das -reas em Gue
n:s? a raça umana? a#amos misera(e#mente. Como guardies e iniciadores
desse reino mais Jo(em? somos um racasso tota#.

%/1
Her$ie discorre Em setem$ro de !9&9? uma das mu#eres mais no"
so$re= uma t-(eis da Euro2a morreu 2aciicamente em sua casa?
euro2eia no na rança. E#a J- i5era !/% anos de idade " Guase um
3i$eteK mi#agre? considerando a (ida Gue #e(ara.
testemunando A#eandra Da(id"Nee# #eu as o$ras de icço
mara(i#asK ung- cientFica de ;#io Perne Guando criança e se sentiu
go(-a e tu(o2 o ins2irada a seguir uma carreira de desco$ertas e
artista 2erseguido a(enturas. Desde muito Jo(em? e#a começou a (iaJar.
2e#a orma" @uando J- esgotara o 2otencia# da Euro2a? (o#tou o
2ensamento de seu o#ar 2ara terras mais distantes e seguiu 2ara a
um deusK a sra.
Ásia. A#i e#a se tornou a 2rimeira mu#er euro2eia a
Da(id"Nee# cria o
66
entrar nas (astid<es montanosas do 3i$ete. E
rade 3ucK a
2ermaneceu a#i " eceto 2or um $re(e inter(a#o ^
orma"
durante mais de (inte anos.
2ensamento se
A#eandra Da(id"Nee# no era uma turista
eteriori5aK o #o$o
comum. E#a era ascinada 2e#a cu#tura ti$etana? um
astra# de Dion
euda#ismo medie(a# Gue 2ermaneceu intacto durante
ortuneK o Gue
s8cu#os. Mas? acima de tudo? e#a era ascinada 2e#a
re#igi o do 3i$ete e 2e#a sua 2r-tica eso t8rica. Numa
terra sem estradas? onde o ar rareeito e o rio
cortante torna (am at8 a mais $re(e Jornada uma
2ro(aço? e#a (iaJou de mosteiro em mosteiro

%/9
de (i#a em (i#a? em $usca de ermit<es? mFsticos e magos Gue 2udessem #e
transmitir? em 2rimeira mo? os ensinamentos Gue $usca(a.
A sua $usca oi to $em"sucedida Gue e#a oi a 2rimeira mu#er euro 2eia a
rece$er o tFtu#o de #ama. Mas? mais im2ortante ainda 8 o ato de Gue e#a
testemunou? in(estigou e? em a#guns casos? 2raticou as t8cnicas esot8ricas Gue
tornaram o 3i$ete a ca2ita# da magia.
Numa ocasio? e#a o$ser(ou a curiosa igura trotadora de um corredor lung-
go(-a? um dos mensageiros mFsticos do 2aFs? e 2osteriormente desco$riu
t8cnicas de transe Gue 2ermitiam a esses omens 2ercorrer Gui#Zmetros sem
2ausa ou eausto? at8 a#cançar o seu destino.
Em outra? e#a 2raticou tu(o, a com2#ea (isua#i5aço de certos sFm$o#os
Gue? com$inados com o contato com uma deusa interior? desencadeia a 2roduço
de um grande ca#or cor2ora#. A sra. Da(id"Nee# desco$riu Gue os (erdadeiros
ade2tos dessa t8cnica eram so#icitados a se deitar nus so$re a ne(e 2ara secar?
a2enas com o ca#or do cor2o? tr*s co$ertores encarcados com a -gua ge#ada de
um riaco das montanas. @uando 2assa(am 2or essa 2ro(a? e#es rece$iam o
tFtu#o de Re2a? 2or caus a da ina t;nica de a#godo Gue da#i em diante se
torna(a a sua ;nica (estimenta.
No entanto? ta#(e5 a sua mais not-(e# e2eri*ncia tena ocorrido numa
noite em Gue cegou ao seu acam2amento um amoso artista ti$etano Gue e#a
conecera a#guns anos antes.

DesdeGuase
2ertur$ado? Gue o e$ri#
(ira 2e#a ;#tima (e5?
e? em$ora o omem
insistisse a(iaGue
em di5er se transigurado. arecia
no esta(a doente?
2arecia sem2re ner(oso e inGuieto. O mais interessante 8 Gue a sra. Da(id"Nee#
oi ca2a5 de 2erce$er Gue o artista era constantemente 2erseguido 2or uma
2resença antasmag: rica e de 2ro2orç<es monstru osas? mas de igura no mais
$em"deinida do Gue os ;#timos (estFgios da ne$#ina da man. Braças aos seus
estudos so$re o >udismo 2raticado na regio? e#a reconeceu a igura como
sendo a de um dos temidos deuses do 2anteo ti$etano.
Intrigada? começou a Guestionar o omem. Como a maioria dos artistas
ti$etanos? as suas 2inturas tinam cuno re#igioso e? desde Gue encontrara a sra.
Da(id"Nee# 2e#a ;#tima (e5? e#e tina desen(o#(ido uma es2ecia# de(oço 2or
uma di(indade em 2articu#ar. >aseando"se em antigas escritura s? e#e a(ia
2intado re2etidas (e5es a di(indade? Gue se tornara o tema 2rinci2a# de suas
meditaç<es di-rias. Segundo o 2r:2rio artista? e#e tina decidido dedicar a sua
(ida ao deus. A di(indade da Gua# e#e a#a(a? como a sra. Da(id"Nee# #ogo
2erce$eu? era a mesma igura antasmag:rica Gue agora o seguia.
Como #ama iniciante? e#a conecia a doutrina ti$etana da tula? uma criatura
criada 2e#o 2oder do 2ensamento? mas era a 2rimeira (e5 Gue (ia

%!
uma de (erdade. E#a icou to ascinada Gue decidiu desco$rir se tam$8m 2odia
criar uma tu#2a. ara tanto? começou um 2rograma di-rio de (isua#i5aço. A
criatura Gue (isua#i5a(a era um 2eGueno rade reconcudo? 2arecido com o
rade 3uc? o a#egre conse#eiro es2iritua# de Ro$in Hood.
A 2rincF2io e#a se concentrou 2ara (er o monge com o o#o da mente? de
maneira to (i(ida Guanto 2odia? em2enando"se em com2or a sua igura com os
mFnimos deta# es. De2ois disso? e#a 2assou a (*"#o como se e#e esti(e sse
isicamente 2resente? como ema 3ense e5 com o idam. E#a demorou a#gumas
semanas at8 consegu ir? mas ina#men te oi ca2a5 de (er a sua criaço como se
e#a osse o$Jeti(amente rea#.
Em$ora a sra. Da(id"Nee# nunca se esGuecesse de Gue tina sim2#esmente
criado uma a#ucinaço? com o 2assar do tem2o coisas estranas começaram a
acontecer. Um dia? e#a a(istou o rade no acam2amento? muito em$ora no o
ti(esse (isua#i5ado. Dois dias de2ois? e#e esta(a de (o#ta? sem 2recisar da
2artici2aço de#a. As (is<es icaram cada (e5 mais reGentes? e o 2r:2rio monge
aca$ou 2assando 2or uma transormaço sinistraK 2erdeu 2eso e oi adGuirindo
um as2ecto desagrad-(e#. @uando outros do gru2o de#a começaram a 2erguntar
Guem era o misterioso (isitante? e#a 2erce$eu Gue a sua criaço esta(a ora de
contro#e.
A#go 2arecido aconteceu com a ocu#tista $rit4nica e sensiti(a Pio#et en r+"
E(ans? mais conecida 2e#o 2seudZnimo Dion ortune ? Guando desco$riu o Gue

se costuma
(isse camar
a criatura comodese#o$o astra#o$Jeti(amente
e#a osse deitado nos 28s
rea#da sua
6e#e cama.
tina at8 Em$ora
um certoe#a
2eso7? a sua ormaço 2sicana#Ftica con(enceu"a de Gue se trata(a de uma
orma"2ensamento 2roJetada 2e#a sua 2r:2ria mente inconsciente. Lo$os e outros
animais se#(agens 2arecidos so muitas (e5es sFm$o#o de instintos re2rimidos?
gera#mente? em$ora nem sem2re? de srcem seua#. @uando e#a tentou tirar a
criatura da cama? e#e se (irou e ros" nou 2ara e#a " outra orma"2ensamento ora
do contro#e do seu cria dor.
Se aconteceu com ade2tos como A#eandra Da(id"Nee# e Dion ortune?
2ode acontecer com (oc*. Ento o Gue a5er se a sua orma"2ensamento
conJurada decidir ter (ontade 2r:2ria e sair 2or aF a5endo tra(essuras\
A 2rimeira coisa de Gue (oc* tem Gue se #em$rar 8 a constataço $-sica de
ema 3ense= 2or mais rea# ou 2oderosa Gue a orma"2ensamento 2ossa 2arecer?
e#a ainda 8 uma orma"2ensamento. or mais co$erta Gue e#a esteJa de
2rotomat8ria? 2or mais 2oderosa Gue seJa a sua onte de energia? e#a ainda 8
essencia#mente uma criatu ra 2rodu5ida 2e#a sua imaginaço. E o Gue uma
imaginaço treinada 2ode a5er tam$8m 2ode desa5er.
Desse modo? se (oc* se de2arar com uma orma"2ensamento ora de
contro#e? criada consciente ou inconscientemente? 2or (oc* ou 2or outra

%!
2essoa? a 2rimeira estrat8gia de ataGue de(e ser imagin-ria. Se a entidade
2arece o$Jeti(a? agarre"a interna#i5ando a sua imagem e (isua#i5ando"a? de
maneira mais nFtida e c#ara 2ossF(e#? dentro da sua mente. De2ois de a5er isso?
(oc* 2ode (isua#i5-"#a sendo destruFda. Poc* 2ode? 2or eem2#o? imagin-"#a
incendiando"se e (irando cin5as ou se esace#ando at8 (irar 2: como um
(am2iro sur2reendido 2e#a #u5 do dia? ou e2#odindo em 2edacinos? ou se
#uidiicando e escoando 2ara o interior da terra. Descu$ra a (isua#i5aço mais
a2ro2riada 2ara (oc* e use"a.
Se (oc* ti(er a im2resso de Gue isso 8 sim2#es demais 2ara dar certo?
ta#(e5 tena ra5o. A#gumas ormas"2ensamento so resistentes a essa orma de
ataGue e 2recisam ser com$atidas com outros artiFcios. De modo gera#? se (oc*
Juntar tudo o Gue a2rendeu ao #ongo deste #i(ro? (ai 2erce$er Gue eistem tr*s
ti2os $-sicos de orma"2ensamento.
rimeiro? eiste o Gue eu 2osso camar de orma"2ensamento 2ura? Gue s:
eiste como constructo menta#. Esse ti2o de orma"2ensamento tende a se tornar
o$sessi(o se (oc* 2erder o contro#e e s (e5es 2ode se comunicar com outras
2essoas te#e2aticamente. As (isua#i5aç<es mencionadas antes de(ero ser
suicientes 2ara aca$ar com e#a.
Em seguida? eiste a orma"2ensamento Gue oi inJetada? 2or assim di5er?
com a ess*ncia e#ementa# de 2rotomat8ria " o ti2o de orma"2ensamento m-gica
Gue Do#ores ensinou (oc* a construir neste #i(ro. Em$ora (oc* 2ro(a(e#mente

2ossa
Gue umenraGue cer seJa
$animento uma mais
dessas com a Braças
eiciente. (isua#i 5aço a2ro2riada?
ao nosso 8 mais
treinamento 2ro(-(e#
em Ca$a#a?
Do#ores e eu tendemos a usar o Ritua# Menor de >animento do entagrama.
3reinado em Ca$a#a ou no? (oc* 2ode us-"#o tam$8m " e#e oi inc#uFdo no
A2*ndice C deste #i(ro? e (oc* de(e usar as t8cnicas astrais Gue a2rendeu 2ara
2otencia#i5ar as suas (isua#i5aç<es.
or im? eiste a orma"2ensamento Gue a$sor(eu a#go da ess*ncia do seu
criador. Esse oi certamente o caso do #o$o de Dion ortune? Gue emergiu do seu
inconsciente e re2resentou um as2ecto (erdadeiro da sua 2siGue. 3am$8m 2ode
ter sido o caso do monge da sra. Da(id"Nee#. Em am$os os casos? essas duas
ade2tas decidiram a2#icar o terceiro m8todo de destruiço dessas criaç<es= a
a$sorço. E nos dois casos esse m8todo 2ro(ou ser um 2rocesso
etraordinariamente diFci#.
A a$sorço? ou rea$sorço? 8 um m8todo traiçoeiro? at8 2otencia#mente
2erigoso? Gue de2ende inteiramente da a$i#idade e do estado 2sicoes2iritua# de
Guem o a2#ica. Se (oc* tem e2eri*ncia em artes esot8ricas? 8 (oc* Guem tem
de decidir se J- atingiu um nF(e# de conecimento Gue #e 2ermita us-"#o com
segurança. Se (oc* 8 um 2rinci2iante? ou no tem nenuma e2eri*ncia? seria
aconse#-(e# 2edir aJuda em (e5 de tentar a2#ic-"#o so5ino.

%!%
Se decidiu seguir adiante? eis o Gue de(e a5er=
rimeiro? certiiGue "se de Gue se encontra num estado de tota# armonia e
ca#ma. Isso reGuer um 2erFodo de meditaço " sinto muito? no (a#e usar
tranGui#i5antes. X uma ece#ente ideia a5er contato? 2or meio da meditaço? com
o seu idea# es2iritua# " Cristo? >uda? Maom8 ou outra igura eGui(a#ente da sua
tradiço. or a(or? no deie de a5er essa 2re2araço. A o2eraço 8 diFci#? at8
mesmo 2ara 2essoas e2erientes? e (oc* (ai 2recisar de uma $ase s:#ida.
De2ois Gue esti(er satiseito com o seu estado es2iritua#? in(oGue uma
imagem astra# da orma"2ens amento Gue (oc* 2recisa destruir e tente adi(inar
a sua nature5a essencia#. Essa 8 uma eta2a im2ortantFssima e? como aconteceu
com a 2re2araço inicia#? 2ode #e(ar a#gum tem2o. Use tanto a intuiço Guanto o
2oder de o$ser(aço 2ara atingir o seu intent o. A sensaço Gue a criatura
2ro(oca #e dar- uma 2ista? assim como as suas atitudes e com2ortamento . Se
(oc* est- tentando destruir uma entidade ma#igna " e 8 diFci# imaginar 2or Gue
(oc* estaria tentando destruir uma entidade de outro ti2o ^? (oc* 2ro(a(e#mente
2erce$er- Gue e#a 8 im2u#sionada 2e#a rai(a? 2e#o :dio? 2e#a #u;ria ou 2or uma
4nsia de auto2reser" (aço Gue #e(a a um ti2o de (am2irismo. 6@uanto a essa
;#tima categoria? eu no estou me reerindo  sua(e a$sorço de energia com a
Gua# muitas ormas"2ensamento se contentam? mas a um rou$o descarado de
energia Gue 2reJudica a (Ftima.7
De2ois Gue (oc* ti(er reconecido a criatura? 2ode começar a meditar

so$re
de o o2osto da
(am2irismo? orça Gue a im2u#siona
des2rendimento em (e5 de" amor emetc.
a2ego? (e5Continue
de :dio? aam2aro em (e5
meditaço at8
(oc* se sentir re2#eto da Gua#idade o2osta.
Em seguida " e essa 8 a 2arte Gue a5 com Gue a o2eraço toda seJa to
diFci# (oc* 2recisa se e#e(ar a um nF(e# de com2reenso es2iritua# em Gue no
sinta mais nada 2e#a entidade? a no ser ta#(e5 com2aio 2e#o seu estado de
ignor4ncia. Poc* 2recisa 2erce$er o (a5io essencia# da coisa Gue est- 2restes a
a$sor(er. S: Guando conseguir isso 2#enamente? (oc* 2oder- 2rosseguir " e
mesmo assim? com com2aio.
De2ois Gue ti(er atingido o estado necess-rio? a$ra a sua aura e sugue"
a. 6As ormas"2 ensamento (am2iresc as s (e5es aJudam nisso? a2ega ndo"se a
(oc* com a intenço de sugar a sua energia. Isso se maniesta no astra# como
um cordo conectado ao seu 2#eo so#ar. Use esse cordo 2ara 2uar a criatura
na sua direço.7 or caute#a? aça isso aos 2oucos e $em #entamen te. A
interiori5aço s;$ita de uma orma"2ensamento ma#igna 2ode causar um coGue
consider-(e# no seu organismo? im2edindo Gue mantena o eGui#F$rio es2iritua#.

%!'
@uando começar a a$sor(er a orma"2ensamento? (oc* sentir- a sua 2r:2ria
nature5a entrando em sintonia com a ess*ncia de#a. Se i5er essa a$sorço sentindo
:dio? 2ode começar a 2ensar em a#gu8m de Guem no gostaK se esti(er 2ensando
em seo? 2ode começar a se sentir ecitado? e assim 2or diante. SeJa Gua# or a sua
reaço? (oc* 2recisa tomar as 2ro(id*ncias necess-rias 2ara neutra#i5-"#a e (o#tar
ao estado inicia# de armonia e im2arcia#idade.
O sucesso numa o2eraço desse ti2o 8 e(idenciado 2or uma sensaço
inconundF(e# de *tase e 2oder es2iritua#. A2ro(eite"a. X sina# de Gue (oc* cum2riu
com *ito uma diFci# tarea.

%!)
O c:digo H3ML a seguir? 2ossi$i#itar- Gue os #eitores Gue tenam um site na Internet
e2erimentem o conceito de ci$eres2aço.

star#.tm#

H3MLHEAD3I3LEstar#f3I3LEfHEAD>OD >BCOLORbpH%
ALIBNbC EN3ERON3 COL ORbpED!1!E NAS"
CIDONASES3RELASfON3fH% ALIBNb
CEN3ER>Srco2+K !991 Do#ores Ascrot"NoQici
f>fqn$s2K fqn$s2K f> ? tu? Gue a$itas este 3em2#o dos Mist8rios?
ou(e"me. Buarda o teu coraço dentro do meu e 2ousa a tua mo so$re a mina e Juntos
em2reenderemos uma Jornada aos reinos do es2Frito? Gue eistem dentro de cada omem
e cada mu#er Gue (i(e so$re a 3erra. f>f> Re#aa o cor2o e $usca no undo de
ti mesmo a semente de si#*ncio na Gua# (i(e a ess*ncia undamenta# da a#ma.
f>f> ec a os ou(idos terrenos e ou(e a2enas as 2a#a(ra s Gue orientam a tua
consci*ncia interior e mais e#e(ada. f>f> Deia 2ara tr-s os aromas da terra e
2re2ara as narinas 2ara os 2erumes do XdenK ocu#ta as mos dentro das (estes e deia
Gue as minas 2a#a(ras toGuem e acariciem a tua a#ma. f>f> Eu derramarei
so$re ti um (ino de u(as nunca (istas nos cam2os da 3erra e te a#imentarei com um 2o
cuJo trigo no se encontra nos ce#eiros da 3erra. Sus2ende os teus sentidos e (i(e
a2enas em eus su2eriores e mais sutis? e assim deiaremos 2ara tr-s tudo o Gue co"
necemos e 2re5amos. f>f> De cada coraço emerge um io de ouro. E#e #ui
2ara o 3em2#o do C-#ice e a#i 8 (ertido. Estamos assim #igados e 2odemos

%!,
começara nossa Jornada. f>f ALIBNbCEN3ERA HREbstar%.tm# InFcio
fAfqn$s2K fNO3AS=f O Gue 8 ornecido aGui 6e nas 2-ginas
su$seGuentes7 8 o roteiro $-sico 2ara a meditaço orientada? com$inado com os seus
links re#e(antes. Poc* de(e icar  (ontade 2ara considerar cada 2-gina com criati(idade?
acrescentando gr-icos? animaç<es ou tri#as sonoras? Guando sentir Gue isso aci#ita o
2rocesso de (isua#i5aço. f Con(8m gra(ar todo o roteiro e inseri"#o? sem teto?
como uma s8rie de arGui(os de som re2rodu5F(eis em -udio str eami ng? su2ondo Gue
(oc* tena es2aço na Te$ e conecimento t8cnico 2ara tanto. f Essas notas
ser(em a2enas como orientaço e de(em ser de#etadas da 2-gina ina#.f>ODfH3ML

star%.tm#

H3MLoHEAD 3I3LEstar%f3I3LEfHEAD>OD
>BCOLORbpON3
COLORbpED!1!E ?? NASCIDONASES3RELASfON3ffqn$s2Kf qn$s2K
f> O 3em2#o começa a se mo(er em cFrcu#o 2ara a direita? a sensaço de rodo2io
8 cada (e5 maior? at8 Gue nos seguramos no assento e todo o 3em2#o rodo2ia 2ara ora
desta dimenso? em direço a outra? su2erior. f>f AL#BNbCEN3ERA
HREbstar'.tmr Continue
fAfqn$s2KfNO3AS=f Este 8 o #ugar 2ereito 2ara uma i#ustraç o
animada. f Estas notas ser(em a2enas como orientaço e de(em ser de#etadas da
2-gina ina#.f>ODfH3ML

star'.tm#

H3MLHEAD 3I3LEstar'f3I3LEfHEAD>OD
>BCOLORb p ON3
COLORb ?? pED!1!E ?? NASCIDONASES3RELASfON3fqn$s2Kfq
n$s2Kf> Ainda rodo2iando? sentimos Gue estamos (iaJando atra(8s de (-rias
camadas de nF(eis astrais . Ento? aos 2oucos o mo(imento começa a diminuir e? 2or  im?
se torna sua(e? at8 o 3em2#o 2era5er um cFrcu#o de(agar e 2arar. A$rimos os nossos
o#os interiores e desco$rimos Gue o 3em2#o 2assou 2or uma muda nça suti#.
f>fqn$s2Kf ALIBNbCEN3ERA REbstar). tm#Continuef Afqn$s2K
fNO3AS=f Mais uma (e5? a animaço 2ode ser ;ti# aGui? sugerindo a nature5a
mutante do 3em2#o. f Estas notas ser(em a2enas como orientaço e de(em ser
de#etadas da 2-gina ina#.f>ODfH3ML

star).tm#

H3MLHEAD 3I3LEstar)f3I3LEfHEAD>OD
>BCOLOR p ON3

%!&
COLORbpED!1!ENASCIDONASES3RELASfON3fqn$s2Kf qn$s2K
f> Os 2i#ares do 3em2#o cinti#am. Cada um de#es 8 um $#oco ;nico de crista#? 2or
onde atra(essa uma #u5 diusa. O a#tar 8 de #u5 s:#ida. A$a io de n:s? o co
desa2areceu e (emos a2enas os cam2os de estre#as do cosmos ininito. f>f>
O#amos 2ara cima e (emos a mesma coisaK s: 2aredes nos cercam? at8 Gue aos 2oucos
começam a se des(anecer e desa2arecem 2or com2#eto. f>f> Sentamo"nos em
nossas cadeiras? com o a#tar no centro e os 2i#ares re#u5indo de am$os os #ados? no #este.
f>f> De2ois o a#tar se in#ama com uma #u5 Gue ousca nossa (iso interior e
de2ois se des(aneceK o mesmo acontece com os 2i#ares? de2ois com as cadeirasK
icamos sus2ensos no es2aço. f>f ALIBNbCEN3ERA
HREbstar,.tmrContinuefAf  qn$s2K f>ODfH3ML

star,.tm#

H3MLHEAD 3I3LEstar, f3I3LEfHEAD>OD


>BCOLORbp ? ON3
COLORbpED!1!ENASCIDONASES3RELASfON3fqn$s2Kf Srn$s2K
f> N:s nos a2roimamos uns dos outros e itamos cada um dos rostos
conecidos? (endo"os com c#are5aK de2ois as ormas terrenas se des(anecem e? no #ugar
da orma umana? 2assam a eistir a2enas ormas geom8tricas re#u5entes? com2ostas de
mi#<es de 2ontinos de #u5 microsc:2icos. f>f > N:s nos a2roimamos e nos
undimos num #indo ser em orma de estre# a. iGue em si#*ncio agora e sinta os
2ensamentos e 2adr<es dos outros. Somos um ;nico ser e? no entanto? estamos
se2arados. No 2odemos esconder coisa a#guma uns dos outros Guando estamos
undidos dessa maneira.
f>fqrn$s2K f ALIBNbCEN3ERA iREb ?? star&.tm#
ContinuefAf>ODfH3ML

star&.tm#

H3MLHEAD 3I3LEstar&f3#3LEfHEAD>OD
>BCOLORbp  ON3
COI[7RbpED!1!E ?? NASCIDONASES3RELASfON3fqrn$s2Kf
Fn$s2K f> Agora? o qGuotK StarqGuotK mo(e"se 2e#o Es2aço? cru5amos as 2istas
este#ares e as (astas imensid<es onde as estre#as $ri#am.f>f> Cru5amos o
tem2o e as dimens<es e? 2or im? cegamos ao Brande So# Centra#? de onde #ui toda
mat8ria. f>f > X desse Sol Gue todas as coisas surgiram e 8 2ara #- Gue
retornaro. Esse 8 o nosso (erdadeiro #oca# de nascimento? 2ois somos? como se di5?
nascidos nas estre#as. f>f> Somos atraFdos 2e#a orça gra(itaciona# do So# e
começamos a or$itar em torno de#e? Juntando"nos  Brande Dança do Pir a Ser.
f>f> No somos os ;nicosK - mi#ares de estre#as dançando Juntas. Cada uma
de#as est- certa do seu #ugar no 2adro desenado 2e#o

%!0
grande So#. Cada uma de#as? 2or sua (e5? $a#ança num (ai(8m? 2ara 2erto e 2ara #onge
do grande Or$eK assim a #u5 8 tecida em ormas Gue se tornaro 2#anetas e ga#-ias num
uturo distante. f>f ALIBNbCEN3ERA HRE b ?star0.tmrContinuefAf
ALIBN bCEN3ERqn$s2KfNO3AS=f Nessa eta2a? a m;sica enri Gueceria
muito a e2eri*ncia. f Estas notas ser(em a2enas como orientaço e de(em ser
de#etadas da 2-gina ina#.f>ODfH3ML

star0.tm#

H3MLHEAD 3I3LEstar0f3I3LEfHEAD>OD >BCOLORbpON3


COLORbpED!1!ENASCIDOSNASES3RELASON3fqn$s2Kf
qn$s2Kf> Agora nos damos conta da (o5 do Brande So#K e#e se dirige a cada
um de n:s como uma 2essoa? contando"nos o nosso destino e o Gue e#e nos
reser(a. f>f > N:s com2ree ndemos a nossa Unidade com todas as coisas e Gue
at8 o Brande So# a5 2arte de um todo ainda maiorK desco$rim os? entre outras coisas?
Gue eis te outro So# 2or tr-s desse So# ao Gua# todos os outros se su$mete m.
f>f> Ou(imos a (o5 dentro de n:s? ou(imos e (emos as nossas a#as e 2ontos
ortes? aceita ndo? se quisermos ? os ensinamentos Gue nos so dirigidos. f>f
ALIBNbCEN3ERA HREbstar1.tmrContinuefAf
ALIBNbCEN3ERqn$s2KfNO3AS=f Resist a  tentaço de acrescentar uma
mensagem de -udio aGui? na (o5 do Brande So#. ara Gue esta e2er i*ncia traga
$eneFcios es2irituais? os 2artici2antes 2recisam ou(ir a sua (o5 interior nesse 2onto.

f Estas notas ser(em a2enas como orientaço e de(em ser de#etadas da 2-gina
ina#.f>ODfH3ML

star1.tm#

H3MLHEAD 3#3LEstar1 f3I3LE fHEAD>OD >B COLO Rb  p  ON3


COLORbpED!1!ENASCIDOSNASES3RELASfON3fqn$s2Kf
qn$s2Kf> Agora somos aastados da grande dança circu#ar e mais uma (e5
atra(essamos o cosmos? at8 (ermos a orma este#ar Gue conecemos e a
reconecermos. f>f> Aos 2oucos (amos desa5endo a nossa unio e nos
tornamos entida des se2aradas no(amente. Na Guietude do 3em2o e do Es2aço?
reassumi mos a nossa orma umana e aguardam os 2acientemente. f>f ALIBN
bCEN3ER A HREbstar9.tmrContinuefAf>OD fH3ML star9.tm#

H3MLHEAD 3I3LEstar9f3I3LEfHEAD>OD >BCOLORbp  ON3

%!1
COLORbpED!1!ENASCIDOSNASES3RELASfON3fSrn$s2K f
qn$s2K f> Em torno de n:s? surgem as 2aredes do 3em2#o? de2ois os 2i#ares e
o a#tar. f>f> O co e o teto tam$8m (o#tam a a2arecer e nos encontramos outra
(e5 num Loca# de Cu#to. f>f> E#e começa a rodo2iar cada (e5 mais r-2ido? at8
sermos cata2u #tados 2ara ora dessa -rea do 3em2o e de (o#ta 2ara a nossa dimens o?
2erdend o gradati( amente a (e#ocidade at8 2ararmos. f>f > No centro do a#tar -
um c-#ice ceio com a nossa orça (ita#. or meio do io Gue sai do nosso coraço? n:s
nos a#ime ntamos com o 2oder? a (ida? a a#egria e a radi4ncia do Braa#. f>f
AL#BNbCEN3ERA HREb star#
/.tmr ContinuefAfqn$s2KfNO3AS=f AGui 8 um ece#ente momento
2ara acres centar um gr-ico? 2ois os 2artici2antes esto 2restes a aterrar a sua
e2eri*ncia. f
Estas notas ser(em a2enas como orientaço e de(em ser de#etadas da 2-gina
ina#.f>ODfH3ML

star#/.tm#

H3MLHEAD 3I3LEstar#Of3I3LEfHEAD>OD
>BCOLORbpON3
COLORbpED !1!E NASCI DONASES3RELASfON3fqn$s2Kf > A$re
os teus o#os terrenos? meu amigo? a$re os teus sentidos terrenos e os teus centros
interio res do coraço.  f>f> A$r e"os e derrama so$re o mundo o Gue rece$es tes
neste Dia de Retorno ao So#. f>f> Ence a 3erra com o teu 2oder e com a tua
a#egria K deia Gue e#a se es2a#e? 2ois esse 8 o #uo ininte rru2to de Lu5 Gue 2reenc e o
cosmos. Contudo? e#e 2recisa de um cana# 2ara Gue o seu 2oder atinJa este 2#aneta. 3u 8s
esse cana#? agora e sem2re. f>f> Ergue a ca$eça e reJu$i#a"te? 2ois tu 8s a
(anguarda daGue#es Gue (iro. E assim de(e ser agora e 2ara sem2re= as grandes
tradiç<es da 3erra se uniro e ormaro um orta# de Lu5? 2e#o Gua# (iro os Mestres dos
Caminos Ocu#tos. f>f>  O#a em Gue com2ania est-s e reJu$i# a"te? 2ois tu és
um dos nascidos nas estrelas. f>f  ALIBNbCEN3ERA
HREb ?? star#.tm# ?? HomefAf>ODfH3ML

%!9
A jNDICE >

Eu/4 AO @UADRADO

3eorias so$re se as ormas"2ensamento eistem ou no 6e se so ;teis 2ara a#guma


coisa7 cegam a um 2onto $em interessante Guando o Gue (oc* imagina no 8 mais
isicamente 2ossF(e#. Ser- Gue a orma"2ensamento tem a#guma uti#idade Guando o Gue
(oc* imagina tem 2ouco ou nada a (er com a rea#idade do dia a dia\ Eu acredito Gue todo
2ensamento 8 im2ortante? e at8 os mais estranos 2odem ser muito ;teis. O me#or
eem2#o 8 a -#ge$ra com2#ea.
Os #eitores com nenum 2endor 2e#a matem-tica no 2recisam rec#amar= eu no (ou
a#8m de a#guns conceitos sim2#es e nenum de#es eigir- acro$acias mentais.
A matem- tica com2#e a 8 um sistema de -#ge$ra Gue #e(a em conta as raF5es dos
n;meros negati(os. Lem$ra"se daGue#a au#a? no gin-sio? em Gue a 2roessora ensinou
Gue a rai5 Guadrada de ") no 8 "%? mas na (erdade no eiste\ 3a#(e5 e#a tena at8
airmado? de maneira enigm-tica? Gue o resu#tado seria %i? um n;mero imagin-rio. Na
matem-tica com2# ea? esse 2eGuenino i 8 o 2onto centra# de todo o 2ro$#ema. A
deiniço de i 8= i % b "!.
De2ois Gue a2rendi essa orma de matem-tica? #em$rei"me daGue#a misteriosa
airmaç o do gin-sio= esses n;meros so imagin-rios. E#es no eistem na (ida rea#. No
entanto? graças  mina ormaço em Fsica? eu com2reendo Gue e#es 2rodu5em
res2ost as de acordo com a e2eri*ncia e a o$ser(a ço. Como isso 8 2ossF(e#\ Se es ses
n;meros no eistem na terceira dimens o? ento como 2odem ser uti#i5ados 2ara
2redi5er res2ostas corretas\
A mina so#uço 2ara esse e nigma 8 a ideia de Gue e#es de  ato eistem na rea#i dade?
mas no de maneira (isF(e#. Eistem na sua mente? aGue#e 2eGueno recZndito

/% O autor !aJ aui um trocadilo entre VeuC 5*4 6N.3.7


em in?ls9 e BiC4 o sm2olo da raiJ uadrada de -/%

%%/
da sua consci*ncia ou 6inconsci*ncia7 reser(ado 2ara guardar esses n;meros e a5er
c-#cu#os? de modo Gue (oc* 2ossa anot-"#os 2or escrito no 2a2e#  sua rente. Contudo ?
como esse no 8 o ;nico #ugar em Gue e#es eistem? e 2arece Gue 2odem tam$8m 2re(er
resu#tados de acontecimentos reais? e#es t*m um im2acto direto so$re a rea#idadeK
2ortanto? a sua mente tem um im2acto direto so$re a rea#idade.
Eu com2reendo Gue os 2sic:#ogos J- açam essa airmaço - a#gum tem2o? e 8

considerado a2ro2riado 2ensar Gue a nossa (iso da rea#idade 8 com2#etamente


a$ricada 2e#a nossa mente consciente com $ase nas inormaç<es Gue rece$emos de
ora. Mas isso signiica Gue eiste a#guma coisa a#8m dessas inormaç<es ornecidas 2e#a
rea#idade Gue 2erce$emos. Assim como o com2utador s: mostra na te#a o 2roduto ina#? e
no a #ista incri(e#mente #onga de unç<es Gue e#e rea#i5ou 2ara cegar a esse resu#tado?
a sua mente tam$8m deia de ora deta#es in;teis. Lamenta(e#mente? esses deta#es
inc#uem eatamente a 2roced*ncia das inormaç<es. No entanto? se a5emos um 2ara#e#o
entre a mente e o com2utador? 2odemos 2resumir Gue? assim como digitamos no tec#ado
ou c#icamos o mouse? 2odemos tornar rea#idade 2ensamentos e e2ectati(as e es2erar o
resu#tado. Eu no estou Guerendo di5er Gue (oc* 2ode mudar a rea#idade com2#etamente
s: 2ensando? assim como no 2ode mudar o 2rograma em Gue est- a2enas digitando.
Mas? assim como o 2rograma? (oc* 2ode mudar as o2ç<es do 2rograma da rea#idade?
tornando a sua (ida mais -ci#. 3rata"se de uma mudança suti#? mas no deia de ser uma
mudança.
Eu ti(e um 2roessor de 2sico#ogia Gue uma (e5 me disse Gue? se Zssemos a2enas
ca$eças na 2rate#eira de um #a$orat:rio? sendo a#imentadas com im2ress<es da (ida
geradas 2or com2uta dor? ou sim2#esmente 2rogramad as 2or uma m-Guina? nem seGuer
notarFamos. No - como di5er Gue o Gue (emos 8 rea#. A noço de matem-tica
com2#ea? e o meu argumento anterior? indicam Gue eiste muito mais neste mundo do
Gue 2odemos (er? e somos ca2a5es de aetar isso. Mas a ideia de Gue somos ca2a5es de
eercer esse eeito 8 uma $oa ra5o 2ara acreditarmos Gue no eiste um 2rograma
Gue contro#e o Gue (emos. No eem2#o Gue usamos do com2utador? a#gumas o2ç<es Gue
2odemos mudar eigiram uma sena do administrador Gue im2edia o nosso acesso a
e#as? em$ora no 2areça.
X me#or undamentar as minas airmaç<es antes Gue e#as seJam a#(o de crFticas.
Eu arei uma 2ergunta= De Gue se com2< e a rea#idade\ A2osto Gue a sua res2osta
2oderia ser ormu#ada e a2resentada desta maneira= De tudo o Gue eu (eJo? ouço?
sa$oreio? toco e ceiro. A sua res2osta 2oderia inc#uir sensaç<es no atri$uFdas a esses
sentidos? mas sem2re deinida s em unço dos cinco sentidos regu#ares . Poc* sente
aGue#a #e(e #uada de (ento? a Gua#? 2or intuiço? sa$e Gue signiica Gue no est- so5ino
num cZmodo. Poc* (* um e(ento Gue no de(eria ser ca2a5 de (er? mas (*. Poc*
ou(e coisas Gue outras 2essoas no ou(em. @ua#Guer coisa Gue rece$emos como
inormaço 2essoa# srcina"se dessas cinco ontes? seJa o enZmeno Fsico ou no. Os
sentidos no so unç<es Fsicas a2ena sK e#es so conceitos? aioma s a 2artir dos Guais
deinim os tudo o mais. At 8 a ideia de Gue !  ! b % 8 (erdadeira 2orGue 2odem os (er o
resu#tado.

%%!
Eu conc#uo Gue? 2e#o ato de as ;nicas inorm aç<es de Gue dis2omos so$re a nossa
(ida eterior (irem desses cinco sentidos? 2ara todos os ins e 2ro2:sitos? e#es deinem a
rea#idade. Em seguida? (amos su2or Gue (oc* testemune um certo e(ento. ode ser
Gua#Guer coisa? mas 2ara este eem2#o digamos Gue se trate de um e(ento mec4nico "
uma a#a(anca ou a#go Gue 2asse 2or (oc* em a#ta (e#ocidadeK a#go Gue tena Guantidades
mensur-(eis. Como (oc* (iu o e(ento? e ta#(e5 o tena ou(ido ou sentido tam$8m? e#e

ca$e na sua deiniço de rea#idade.


Agora (amos reintrodu5ir a matem-tica com2#ea. Eistem m8todos 2ara se a2#icar a
matem-tica ao 2ro$#ema 6mec4nica Gu4ntica 2ara o$Jetos em mo(imento? m8todos de
engenaria a(ançada 2ara a a#a(anca7? 2or isso (amos co#etar inormaç<es de duas
maneiras. rimeiro? (amos tomar as medidas do 2r:2rio e(ento usando Gua#Guer
eGui2amento de #a$orat:rio necess-rio. Isso tam$8m se encaia na rea#idade 2e#o mesmo
moti(o.
açamos uma o$ser(aço neste 2onto= eu no aco Gue 2ossamos di5er Gue os
n;meros com2#eos se encaiam na rea#idade assim como os o$Jetos em mo(imento. Na
(erdade? tudo o Gue (emos e Gua#Guer coisa Gue a2rendemos a2ontam 2ara o ato de Gue
as raF5es dos n;meros negat i(os no so a2enas uma ideia ridFcu#a? mas tam$8m
com2#etamente desnecess-ria. Aina# de contas? - um n;mero ininito de n;meros
o$ser(-(eis? ento 2or Gue e#es no seriam ca2a5 es de reso#(er todos os nossos
2ro$#emas\ Como um n;mero com2#eo no 2ode ser associado a um n;mero Gue 8
(isto? ou(ido? sentido? sa$oreado ou areJado? ento? 2ara os seus sentidos? e#e no
eiste.
Pamos agora 2re(er o resu#tado do e2erimento com o nosso conecimento de
matem-tica e Fsica. Estou certo de Gue (oc* no Guer (er c-#cu#os reais sendo eitos?
es2ecia#mente se no 8 Fsico? mas eu 2ressu2ono Gue as res2ostas (o $ater. Como
$ons cientistas ? (amos coneri r as mediç<es muitas (e5es? e (eriic ar a 2ossi$i#idade de
termos cometido erros. Pamos su2or Gue mesmo assim os resu#tados $atam. Como a
matem-tica 2redi5 de maneira a2ro2riada o resu#tado do e2erimento a#8m de Gua#Guer
coincid*ncia? esses n;meros imagin-rios sem nenuma re#aço com a rea#idade so
agora associados a a#go Gue 8 rea#. ortanto? graças a essa associaço? os n;meros
2odem? de certa maneira? ser conecidos 2e#os sentidos? na orma do e(ento 2re(isto. Os
n;meros se tornaram 2arte da rea#idade.
ara matem-ticos ca2a5es de dar a 2r:2ria (ida 2ara o$ter 2ro(as? Guero di5er Gue
no estou airmando Gue as 2ro(as matem-ticas dos n;meros com2#eos no seJam
seguras . Estou encarando"as do 2onto de (ista de um o$ser(ador . Na matem-tica? 8 to
-ci# se deiar sedu5ir 2e#a matem-tica em si Gue a Guesto criada 2or e#a 2ara ser
so#ucionada aca$a icando em segundo 2#ano. A matem-tica 8 mais do Gue um
instrumentoK e#a 8 um Jeito 2oderoso de 2ensar. Mas no 2assa disso= um Jeito de 2ensar.
E? se um conceito da matem-tica no 8 descritF(e# de nenum outro modo a no ser na
matem-tica? ento esse conceito tem uma uti#idade muito #imitada.
@ue ta# um 2ouco de i#osoia da Fsica\ Eu escre(i este artigo com a ideia de mostrar
Gue a#go to o$(iamente imagin-rio Guanto os n;meros com2#eos 2oderia se tornar a#go
rea#. Como su$#inei? os n;meros com2#eos entram em cena

%%%
sem2re Gue a matem-tica se torna inconce$F(e# de Gua#Guer outra maneira. O meu
2roessor de Fsica Gu4ntica me disse Gue uti#i5 amos a com2#ea notaço das trans"
ormaç<es de Lorent5 2ara enganar o sistema? a5endo o ;#timo com2onente de um (etor
Guadridimensiona# negati(o ser e#e(ado ao Guadrado. E#a 8 uti#i5ada em crista#ograia
2orGue a estrutura de um crista#? Guando (ista 2or meio de radiograi as? se mostra
#itera#mente s a(essas e de tr-s 2ara diante. Esses n;meros entram em cena

2raticamente em todos os casos em Gue eiste a#go Gue no 2odemos (er. E#es 2odem ser
uti#i5ados 2ara coisas Gue 2odemos (er? mas os n;meros reais tam$8m 2odem. a#ando de
modo gera#? os n;meros com2#eos so uti#i5ados sem2re Gue 2assamos a considerar mais
de tr*s dimens<es. No conteto de Guatro dimens<es? 8 a Guarta 6isto 8? o tem2o7 Gue 8
gera#mente com2#ea.
Se reconecermos mais de tr*s dimens<es no uni(erso? ento 2ode ser Gue os
n;meros com2#e os eistam isicament e na rea#idade como uma re2resentaço de como
uma dimenso mais e#e(ada se 2arece na nossa 2erce2ço tridimensiona#. A eist*ncia de
n;meros com2#eos o$ser(-(eis no contraria o meu argumen to anteri or de Gue os
2ensame ntos aetam a rea#ida de. Na (erdade? e#a se encaia muito $em com o conceito
de dimens<es mentai s 6isto 8? 2#anos astrais ou interiores7. Se (oc* reconece a
eist*ncia de m;#ti2#as dimens<es? e essas dimens<es 2odem ser e2ressas 2or meio de
n;meros com2#eos? ento essas dimens<es 2oderiam muito $em ser? em sua srcem?
imagin-rias. Isso no Guer di5er Gue (oc* as tena criado do nadaK essas dimens<es
2odem estar onde a mente indi(idua# etrai o seu conecimento interior? onde en(iamos
sinais e rece$emos inormaço.
Segundo uma teoria de uso corrente na Fsica? eistem on5e dimens<esK em Guatro
de#as n:s (i(emos 6as tr*s dimens<es es2aciais e o tem2o7 e as outras sete? Gue?
segundo se di5? do$raram"se at8 cega r a um taman o Gue a5 um -tomo 2arece r
grande. N:s no (amos notar nada to 2eGueno? o Gue signiica Gue o imagin-rio? em$ora
2ossa ter um #ugar no uni(erso? 2ode continuar sendo imagin-rio 2ara sem2re. Poc*
nunca conecer- o seu 2rocesso imaginati(o? s: os resu#tados. Essa ideia tam$8m nos
#e(a  ideia de ung de Inconsciente Co#eti(o. O Gue e#e 2ro2Zs na sico#ogia 2ode ser
e2#icado na Fsica moderna.
As ideias deste artigo na (erdade no 2odem ser 2ro(a das. Nem tam2ou co a id eias
das sete dimens<es? ou outras Guest<es mais i#os:icas. As ;nicas coisas Gue 2odem ser
2ro(adas so aGue#as Gue 2odemos ou(ir? sentir? areJar? sa$orear? tocar ou? o Gue 8 mais
im2ortante 2ara os seres umanos? (er. E isso s: 8 (erdade na medida em Gue (oc*
conia nos seus sentidos. Mas os conceitos 2arecem se encaiar muito $em? Guase $em
demais 2ara Gue isso seJa uma coincid*ncia. Eu aco Gue a maioria? se no todas? as
e2#icaç<es de como o uni(ers o unciona aca$aro? 2or im? con(ergin do 2ara uma ;nica
ideia? com2osta 2or 2arce#as de todas as outras ideias Gue e#a su$stituiu.
Se ti(ermos sorte? e#a 2ode at8 re2resentar a (erdade.

ames >ecrais) de
Janeiro de %///

%%'
RI3UAL MENOR DE >ANIMEN3O DO
EN3ABRAMA
/% P- at8 o Guadrante oeste do cZmodo e (o#te"se 2ara o #este.
7% aça a Cru5 Ca$a#Fstica da seguinte maneira=
a9 Estenda a mo direita 2ara cima? a uns de5 centFmetros acima da ca$eça.
Pisua#i5e uma esera de #u5 $ranca $ri#ante.

29 >aie a mo at8 tocar a testa.


c9 @uando tocar a testa? entoe o som A"3e. 6Essa 8 a 2a#a(ra A 3EH em
e$raico? Gue se 2ode tradu5ir a2roimadamente 2or P:s sois.7
d9 >aie a mo at8 o meio do 2eito.
e9 Entoe o som Ma#"ut. 6Essa 8 a 2a#a(ra em e$raic o Gue se 2ode tradu5ir 2or
o reino.7 Pisua#i5 e um raio de #u5 $ranca emanan do da esera e 2enetrando no
seu cor2o? dando srcem a outra esera aos seus 28s.
!9 3oGue o om$ro direito. Pisua#i5e uma esera de #u5 a#i.
?9 Entoe Pee"Be">u"Raa. 6Essa 8 a 2a#a(ra PB>R# em e$raico? Gue se tradu5
como e o 2oder.7
9 Agora? com a mesma mo ? toGue o om$ro esGuerdo.
i9 Entoe Pee"Be"Du"La. 6Essa 8 a 2a#a(ra PBDLH em e$raico? Gue se tradu5
como a g#:ria.7 Pisua#i5e um raio de #u5 emanando da esera do om$ro direito e
2enetrando no seu cor2o 2ara dar srcem a outra esera no om$ro esGuerdo.
J7 unte as mos em conca na a#tura do 2eito. Pisua#i5e uma cama $rotan do das
suas mos em conca.
7 Entoe Le"O"Lam. 6LEOLAM em e$raico? Gue se tradu5 como 2ara sem2re.7
!7 Entoe A"Men. 6Essa 8 a 2a#a(ra AMEN? Gue se tradu5 como assim seJa.7

%%)
/% Com os dois 2rimeiros dedo s da mo unidos? desene no ar  sua rente um
2entagrama de ogo a5u#ado? começando na 2onta esGuerda inerior da estre#a e
seguindo no sentido or-rio.
7% Ao terminar? 2eru re o centro do 2entagrama com os dois dedos.
% Entoe od"He"Pau"He 6HPH em e$raico " conecido 2e#a 2a#a(ra grega
3etragrammaton como o nome de Deus.7? imaginando o som es(aecendo no ina#.
Esse 2entagra ma a$rir- uma Jane#a astra# Gue e2u#sa r- toda a energia negati(a do
e#emento Ar.
@% Des#oGue"se no sentido or-rio? 2ara o su#? com o $raço esticado. 3race  sua rente?
com os dois 2rimeiros dedos? um Guarto de Lua numa cama a5u#.
% 3race outro 2entagra ma da mesma maneira? de2ois 2erure"o no centro e entoe A"
Do"Nai"EE. 6ADNH? em e$raico? Gue se tradu5 a2roimadamente como os
senores grandes e 2oderos os.7 Esse 2entagra ma e2u#sa toda a energia negati(a
do e#emento ogo.
=% P- 2ara o oeste? (isua#i5ando como antes.
% Desene um terceiro 2enta grama de #u5 a5u#  sua rente . Ao termin ar? 2eru re o
2entagrama e entoe E+"Ha+"Ee "A+. 6EHIH? em e$raic o? Sou o Gue Sou.7 Poc*
est- $anindo toda a energia negati(a da Água.
<% Siga no sentido or-rio 2ara o norte? (isua#i5ando como antes.
;% 3race um Guarto 2entagrama do mesmo modo? 2erure"o e entoe A"Ba" La"Aa.
6ABLH? em e$raico? Gue se 2ode tradu5ir como P:s sois grande 2ara sem2re? :
Senor.7 Com esse ato (oc* e2u#sa toda a energia negati(a do e#emento 3erra.

/8% Po#te 2aradedos


2rimeiros o #este?
aocontinuando a (isua#i5ar?
centro do 2rimeiro e com2#ete o cFrcu#o. Le(ando os dois
2entagrama.
//% Estenda os $raços 2ara os #ados? como se osse uma cru5.
/7% Entoe _ mina rente? RA"A"EL. Pisua#i5e a igura te#esm-tica do arcanJo em suas
(estes cinti#antes de seda amare#a e ma#(a. Uma $risa sua(e (em desse Guadrante.
/% Entoe Atr-s de mim? BA">RI"EL. Pisua#i5e o arcanJo (estido de a5u# e #aranJa?
segurando um c-#ice a5u# e #e(itando so$re um riaco gorgo#eJante Gue se derrama
2e#o cZmodo.
/@% Entoe _ mina direita? M#"BUEL. Pisua#i5e o arcanJo (estido de um (erme#o Fgneo
sa#2icado de esmera#da? em 28 na terra camuscada de 2eGuenas #a$aredas e
carregando uma es2ada de aço. Um ca#or intenso emana desse Guadrante.
/% Entoe _ mina esGuerda? U"R!"EL. Pisua# i5e as (estes mesc# adas de (erde" o#i(a?
cidra? cor de errugem e 2reto. E#e est- de 28 em meio a uma 2aisagem 8rti# e
segura um eie de trigo ou mi#o nas mos estendidas.
/=% Entoe _ mina (o#ta #ameJam os 2entagramas e acima de mim $ri#a a estre#a de
seis raios. A est re#a 8 o Se#o de Sa#omo ou a estre#a de da(i. Pisua#i5 e o tri4ngu# o
ascendente 62onta 2ara cima7 (erme#o e o tri4ngu#o descendente a5u#.
/% Re2ita o ritua# da Cru5 Ca$a#Fstica.

%%,
E[ERCCIO UM

O#e a igura de um tem2#o grego muito sim2#es. Um conJunto de tr*s cFrcu#os


conc*ntricos de m-rmore ormando uma escada de tr*s degraus? sendo o su2erior
o assoa#o do tem2#o. Em (o#ta do cFrcu#o su2erior - um ane# de 2i#ares inos?
tam$8m de m-rmore? Gue sustentam um teto a$o$adado. No - nem 2ortas nem
Jane#asK o tem2#o ica a$erto 2ara o tem2o. No centro - um a#tar 2#ano e so$re e#e
um 2rato de 2rata com rutas? $o#os de ce(ada e GueiJo de ca$ra. Um Jarro de (ino
e uma 2eGuena taça de 2rata com2#etam os acess:rios Gue com2<em o tem2#o.
Este ica no a#to de um des2enadeiro com (ista 2ara o Mar Egeu e tem um
camino sinuoso Gue #e(a at8 e#e.
A sua tarea 8 construir esse tem2#o co( toda aten3)o aos detal"es ? no
es2aço de uma semana. Isso eito? construa a orma"2ensamento da deusa
Dem8ter e rea#i5e um rito em sua omenagem.

E[ERCCIO DOIS

Construa uma 2raia de areia so$ um c8u noturno de Lua no(a. Crie a imagem? o
som e o aroma do cen-rio. No ori5onte? uma i#otaK toda noite (oc* nada at8 e#a e
dedica"se  tarea de construir um tem2#o da LuaK o seu materia# ser- a #u5 da Lua?
concas? es2uma do mar e a#gas marinas. Poc* dar- 2rosseguimento a essa
tarea at8 uma noite antes da Lua ceia. Nessa noite (oc* criar- uma orma"
2ensamento de Ártemis e? na Lua ceia? in(ocar- a ess*ncia da deusa dentro do
tem2#o e rea#i5ar- um ritua# de adoraço.

%%&
E[ERCCIO
Usando 2rotomat8ria astra#? crie o interior de uma 2eGuena ca2e#a de 2edra. Atr-s
do a#tar? - um (itra# com a imagem de tr*s ca(a#eirosK o 2rimeiro? de armadura
2rateada? est- #e(antando uma taça de 2rataK o segundo? de armadura dourada?
carrega um escudo 2reto com a imagem de um trigo douradoK o terceiro (este

uma armadura de $ron5e e ostenta um rosto $ar$ado " e#e 8 o mais (e#o dos
tr*s. O Jo(em ca(a#eiro 8 Ba#aad? o ca(a#eiro dourado 8 ersi(a# e o terceiro 8
>ors. 3odos os tr*s ti(eram uma (iso do Braa #? mas s: Ba#aad de ato tocou"o e
oi ca2a5 de us-"#o como reci2iente durante a missa. Construa esse (itra# com
#entido e cuidado? e com atenço aos deta#es da armadura e s armas.
No - $ancos ou cadeiras na ca2e#a? a2enas um 2eGueno orat:rio diante
dos degraus do a#tar"mor. Homem ou mu#er? (oc* se aJoe#ar- a#i e oerecer- o
Gue Guer Gue sentir Gue de(e oerecer? nem Gue seJa a2enas uma ora da sua
(ida ec#usi(a mente 2ara o Senor da Lu5? ou a su2rema e i#imita da Dedicaço .
6No o2te 2e#a ;#tima a menos Gue rea#mente 2retenda a5er issoK a sua o2ço
ser- #e(ada em conta7 iGue nessa ca2e#a 2e#o tem2o Gue Guiser e ie a atenço
no (itra#. Uma destas tr*s coisas acontecer-=

Y o Braa# no (i tra# re# u5ir- e irr adiar- u m aco de #u 5 direta mente 2ar a o seu cen"
tro cardFacoK
Y um sacerd ote entr ar- 2e#a #a tera# da ca 2e#a e #e oe recer- a co muno de um
outro c-#iceK
Y Ba#aad? ersi( a# e >ors se torn aro reai s e tridimen sionais. E#es desc ero do
(itra# e o cercaro. untos? (oc*s com2arti#aro o 2o e o (ino e de2ois disso
(oc* 2ode deiar a ca 2e#a e (o#tar.

Isso 2ode ter um eeito 2roundo so$re (oc* ou a5er com Gue se sinta meio
(a5ioK nesse caso? destrua a ca2e#a e construa tudo no(amente at8 sentir um
eeito 2ositi(o. Poc* est- #idando com arGu8ti2os aGui? no com sistemas de
crença? 2or isso 2ode 2assar 2or essa e2eri*ncia mesmo Gue no seJa cristo
nem 2ratiGue o Cristianismo.

E[ERCCIO @UA3RO

Crie uma 2onte de (idro so$re um grande a$ismo. No centro de#a? ergue"se um
caste#o de crista#. No centro do caste#o? (oc* encontrar- um tesouro. O seu
conte;do de2ende do Gue 'oc considera um tesouro. Esse tesouro est-
disarçado em outra coisaK 2or isso (oc* 2recisa 2rocur-"#o? recon ecer a sua
(erdadeira orma e a5er com Gue (o#te ao Gue era. S: ento (oc* 2oder-
cru5ar a 2onte at8 o outro #ado.

%%0
Se o seu 2a#2ite so$re o tesouro esti(er errado? 2ode acar Gue cru5ou a 2onte? mas
(ai 2erce$er Gue (o#tou ao 2onto de onde 2artiu.

E[ERCCIO CINCO

A$ra a matri 5 astra# e se de2are com um es2aço i#imitado. Siga adiante at8 onde acar
Gue 2ode. Poc* desco$rir- Gue os seus maiores medos o assa#taro durant e esse
2erFodo. Po c* 2ode ter de tentar (-rias (e5es antes de cegar a um 2onto a#8m do Gua#
no 8 ca2a5 de ir. Es2ere at8 o 2onto de #u5 a2arecer e o$ser(e"o at8 Gue e#e se torne
s:#ido. E#e começar- a girar e (i$rar e de2ois irradiar- cFrcu#os conc*ntricos de 2ura
(i$raço? Gue (oc* sentir- como ondas se cocando contra a sua consci*ncia ou como
um som estrondoso de (o5es e instrumentos. Poc* 2ode (er isso como #u5 e cor Jorrando
num es2aço ainda imaniesto e criando ormas de todos os ti2os. Poc* est- aF
sim2#esmente 2ara o#ar e 2assar 2e#a e2eri*ncia? 2ois esse 8 o onto da Maniestaço.
Poc* 2ode re2etir esses eercFcios com a reGu*ncia Gue Guiser? mas sem2re os
aça nessa ordem.

%%1
A E2eri*ncia de Do#ores com o 3em2o
H- mais de %, anos? Guando a nossa muito amada cade#a? Lea? esta(a (i(a? eu cos"
tuma(a #e(-"#a todos os dias 2ara 2assear na 2raia? em torno das tr*s oras da tarde?
nos meses de (ero. O traJeto era sem2re o mesmo. SaF a de casa e (ira(a  esGuerda ?
descia um 2ouco a rua? atra(essa(a e (ira(a  direita numa rua5ina estreita com uma
cur(a ecada no ina#. No im dessa rua a(ia uma trans(ersa#? no muito mo(imentada?
mas o suiciente 2ara Gue 2recis-ssemos andar com cuidado? es2ecia#mente com um

cacorro na guia. De2ois dessa tra(essa? su$indo outra rua5ina estreita? a(ia um
cru5amento muito mo(imentado Gue da(a num 2arGue. Essa 2arte do camino #e(a(a? no
m-imo? de5 ou do5e minutos.
Nesse dia? em 2articu#ar? eu comecei a mina caminada e ceguei  trans(ersa#? no
a#to da cur(a ecada. EnGuanto es2era(a os carros 2assarem? o meu senso de tem2o e
#ugar se a#terou a$ru2tamente.
Eu me (i? sem a cade#a? 2arada so$ o arco de uma 2onte de estrada de erro? Gue
reconeci como a estaço de Tater#oo? em Londres. Diante de mim a(ia um mendigo de
a2ar*ncia rude. Os o#os de#e? no entanto? eram de um a5u# $ri#ante e intenso. Na mo?
tina um en(e#o2e de 2a2e# artesana#.
egue isto e #eia agora. Eu es2ero.
Eu a$ri o en(e#o2e e desco$ri a#i dentro uma carta escrita numa #etra irme e #uente?
uma 2assagem a8rea e a#gum dineiro " em torno de Guinentas #i$ras? ao Gue 2arecia.
A 2assagem era 2ara >om$aim? na Fndia? com coneo 2ara uma cidade de Gue eu
nunca ou(ira a#ar? mas Gue eu sentia Gue se #oca#i5a(a muito mais ao norte.
Poc* 2recisa ir agora? imediatamente? disse o mendigo.

%%9
Eu 2rotestei? di5endo Gue no 2odia 2artir de re2enteK eu tina marido? um
em2rego 6tra$a#a(a meio 2erFodo7 e a Esco#a do SOL. E#e icou muito agitado e
insistiu 2ara Gue eu 2artisse naGue#e minuto? 2ois e#e cuidaria de tudo. Sem
sa$er como? eu me (i dentro de um trem? Gue a(ança(a duas (e5es mais r-2ido
do Gue um trem comum? e ou(e um 2erFodo de escurido.
@uando energuei no(amente? eu esta(a num mo(imentado aero2orto?
diante de um omem de 2e#e 2arda? usando um tur$ante sik "? uma seita re#igiosa
indu.
A seno ra 2recisa se a2ressar? e#e disse. E#es J- esto es2era ndo - um
$om tem2o.
De2ois as coisas icaram meio ne$u#osasK eu me #em$ro de estar o#ando
2ara $aio de dentro de um a(io Gue so$re(oa(a montanas ne(adas e
2ensando comigo mesma? Essa 2aisagem 8 a do i#me #orizonte Perdido. No 8
rea#.
Ento surgiu o #ugar... encra(ado na encosta de uma montana e eito de
madeira (erme#a. Um garotino (estindo uma t;nica 2reta esco#tou"me 2or uma
escadaria? at8 um Guarto Gue da(a 2ara uma cadeia de montanas de
2ro2orç<es assom$rosas. A Jane#a no tina (idros? era a$erta 2ara o tem2o.
Ha(ia um catre com um co#co de 2a#a e um tra(esseiro? so$re o Gua# a(ia
uma manta e uma 2e#e de anima# Gue ceira(a muito ma#. 3am$8m a(ia uma
cadeira e uma mesinaK e so$re e#a uma $acia e um Jarro. So$re a cama a(ia
uma t;nica (erme#a e um cordo? Junto com um 2ar de $otas de e#tro. O menino
e5 um gesto indicando Gue eu de(eria (estir a t;nica? de2ois desa2areceu.
Eu es2erei 2e#o Gue me 2areceram oras e? ina#mente? a 2orta se a$riu e um
omem entrou. E#e tina estatura mediana e era o$(iamente asi-tico. O rosto era
genti# e os o#os $ondosos? mas eu ainda me sentia a2reensi(a. O mais estrano
8 Gue me esGueci da mina casa e da mina amF#ia nesse 2onto.
E#e se sentou e me disse Gue eu tina sido #e(ada at8 a#i 2or um 2ro2:sito?
mas 2rimeiro era necess-rio Gue o meu cor2o osse 2uriicado de tudo o Gue eu
tina tra5ido com e#e. E#e a$riu a 2orta e dois meninos entra ram. Um carrega(a
um c-#ice de madeira Junto com um c4ntaro contendo um #FGuido escuroK o outro
carrega(a duas $acias e duas tiras de 2ano esarra2ado. Ento e#es se oram. O
omem 2ediu Gue eu $e$esse o #FGuido (agarosamente? ao #ongo de um 2erFodo
de uma ora. Eu 2erguntei como sa$eria Guando uma ora tina se 2assado?
uma (e5 Gue todos os meus 2ertences? inc#usi(e o re#:gio? tinam sido #e(ados. A
mina 2ergunta icou sem res2osta? e e#e se oi.
O #FGuido do c4ntaro tina um gosto re2ugnante? mas me senti com2e#ida a
tom-"#o aos go#es. De2ois? sem mais nada 2ara a5er? eu me deitei e me co$ri
com as co$ertas. Nunca sentira tanto rio. Era como se eu nunca mais
conseguiria me aGuecer.
ustamente Guando eu esta(a 2restes a cair no sono? o meu estZmago se
re$e#ou. Eu corri 2ara a $acia e (omitei no a2enas uma? mas (-rias (e5es. O
(Zmito era amare#o e tina um ceiro orrF(e#. ina#mente 2arei de (omitar e

%'/
3i(e de recorrer  outra $acia e aos 2anos. O ceiro era ainda 2ior? mas eu
no esta(a em condiç<es de me im2ortar. Aca$ei caindo num sono 2roundo.
@uando acordei? as $acias tinam sido remo(idas do Guarto? #im2as e re2ostas no
#ugar? Junto com mais 2anos e outro Jarro com o mesmo #FGuido. O segundo dia oi
como o 2rimeiroK (Zmitos e diarr8ia se a#terna(am at8 o 2onto em Gue ti(e certe5a
de Gue esta(a morrendo. Ao raiar do terceiro dia? eu esta(a raca demais 2ara ir
at8 as $acias e a mina cama recendia a (Zmito e e5es. @uando eu esta(a
deitada a#i? inca2a5 de a5er Gua#Guer coisa? at8 de me meer? o meu carcereiro
entrou e? com mos gentis? começou a me #a(ar e #im2ar o Guarto. Isso eito? e#e
des2eJou mais um 2ouco do #FGuido 2e#a mina garganta.
Eu 2erdi a noço do tem2o. 3oda a mina eist*ncia se resumiu a essa
(io#enta 2urgaço Gue? em$ora cada (e5 menos reGente? ainda era de$i#itan te.
E e#e esta(a sem2re a#i 2ara me #a(ar e #im2ar o Guarto. Eu J- no me sentia to
constrangidaK sim2#esmente deia(a acontecer.
or im? de2oi s de a#gum tem2o ? tudo 2arou. O meu cor2o 2are cia #e(e e
(a5io. O (Zmito e a e(acuaço 2araram e no me troueram mais o #FGuido?
a2enas -gua resca e um mingau de cerea# es2esso e adoçado com me#. E#e me
da(a uma co#er" 5ina de cada (e5. 3roueram"me cine#os e uma t;nica #e(e de
a#godo e ui #e(ada 2ara outro Guarto? maior e com uma 2eGuena orna#a de
onde (ina um ca#or reconortante. Agora? 2e#o menos? 2ude dormir durante
a#gumas oras. oi um sono sem sonos? mas em Gue eu esta(a consciente de
Gue uma (o5 a#a(a comigo? 2assando"me inormaç<es.
A cama no era mais do Gue uma 2#ataorma com tra(esseiros estoados de
2a#a. or tr-s de#a a(ia uma ta2eçaria Gue toma(a Guase toda a 2arede?
estam2ada com iguras (erme#as e douradas $ordadas? a maioria com ca$eça
de ser2ente ou ca$eça umana e cor2o de ser2ente. Eu acordei me sentindo
re(igorada? mas sa$ia Gue ainda a(ia muito mais a ser eito. Eu me sentia muito
a2reensi(a. O meu acom2anante (eio e sentou"se ao meu #ado. E#e no a#ou?
s: segurou a mina mo at8 eu me aca#mar. Ento icou de 28 e tirou a t;nica.
No me sur2reendi ao (er Gue o seu mem$ro esta(a ereto. Le(ou"me at8 a
2#ataorma e se sentou? instan" do"me genti#mente a me sentar so$re e#e. No
a(ia nenum erotismo nesse gesto? a2enas uma tarea Gue 2recisa(a ser
cum2rida? um rito a rea#i5ar.
A carne rFgida dentro de mim no se mo(eu? mas o 2oder e a orça da sua
(iri#idade eram uma cama Gue começa(a no c:cci e su$ia? at8 incendiar toda a
co#una. E#a su$ia #entamente? e a cada (8rte$ra Gue a#cança(a outra 2arte da
mina consci*ncia se a$ria. or im? cegou ao to2o da mina ca$eça? e uma
#a$areda de ogo u#gurou e desa2areceu. E#e me ergueu genti#mente e instou"me
a deitar e dormir. oi em$ora e nunca mais o (i.
Os meninos (ieram com as rou2as e #e(aram"me at8 o 2orta#. Eu o#ei 2ara
tr-s? mas no a(ia mais nada 2ara (er. Atra(essei o 2orta# e me (i atra(essando
a rua Gue da(a no 2arGue? a co#eira de Lea ainda na mo. Eu sa$ia Gue tina
me ausentado durante 2e#o menos duas semanas? mas Gue na (erdade se
2assaram entre
%'
seis ou sete minutos ? o tem2o necess -rio 2ara Gue o meu cor2o Fsico camina sse do
cru5amento at8 o 2arGue. Eu nunca mais 2assei 2or a#go nem remotamente 2arecido
com aGui#o. Sei Gue a a2ar*ncia era a de um ritua# do unda#ini? mas 2or Gue 2assei
2or e#e no sei. Her$ie e o meu marido Micae# so as ;nicas 2essoas com Guem J-
con(ersei so$re o assunto. As ormas? do começo ao im? eram s:#idas e toc-(eis?
mas no eitas 2or mim. Eu tina ), anos na 82oca? um n;mero Gue? somado? d- no(e?
o n;mero da conc#uso Gue antecede uma no(a ase. ouco tem2o de2ois? no entanto?
rece$i o contato do 2#ano interior? Gue est- comigo at8 oJe.

%'%
No 3a#mude $a$i#Znico est- escrito Gue os ra$inos do s8cu#o IP usa(am o #i(ro secreto
Sefer Ye!irah 2ara criar (ida=

Ra$a disse= Se or do seu agrado? os Justos 2odem criar um mundo? 2ois est- dito= ois os seus
2ecados se2aram (oc* de DeusV. Ra$a criou um omem e en(iou"o 2ara o Ra( ]eiraK Guando
(iu o omem? Ra( ]eira a#ou com e#e? mas no o$te(e res 2ostaK ento disse= PeJo Gue (oc* oi
criado 2or um dos nossos co#egas 6outra traduço 2ossF(e# seria= 2e#os magos7K (o#te ao 2:
Os ine2erientes Canina e Osaa+a estudaram o Se4er :etzira", o Li(ro da ormaço 6ou em
outra (erso? #ilc"oc" :et- zira", Regras de ormaço7 na (8s2era de todo S"abat 6noite de
seta"eira7 e criaram um $e5erro e se a#imentaram de#e. 6Sin8drio &, $7

O amoso ca$a#ista A$raam A$u#aia 6!%)/"!%9&7 5om$a(a daGue#es Gue Gueriam criar
$e5erros com o Se"er Yet!irah e di5ia? AGue#es Gue tentam a5er isso so e#es 2r:2rios
uns $e5erros. Um ca$a#ista es2ano# de nome desconecido escre(eu Gue o uso do
Sefer Yet!irah no cria uma maniestaç o so$re a terra? mas uma orma"2e nsamento
#Yet!irah machsha$tit%. Moses Cordo$ero escre(eu 6!,)17 Gue o 2oder Gue d- (ida ao
Bo#em 8 Cicut? (ita#idade? e 2ertence s orças e#ement ais. A ideia de Gue as #etras
t*m 2oder criati(o J- era conecida nos tem2os antigos.

>et5ae# 6o construtor do tem2#o7 sa$ia com$inar as #etras com Gue o c8u e a terra a(iam sido
criados. 63a #mud $a$i#Znico? >racot ,, a7.

%''
O ser (i(o criado 2or meio do Sefer :etzira" é camado Bo#em. A 2a#a(ra e"
$raica Bo#em s: a2arece uma (e5 na >F$#ia 6Sa#mos !'9=!&7. A rai5 dessa
2a#a(ra indica a#go no desen(o#(ido ou no desdo$rado. Na #iteratura
medie(a# i#os:ica? a 2a#a(ra Bo#em era usada 2ara descre(er a mat8ria
srcina# inorme? a (atéria ri(a . Em outras 2a#a(ras? estamos a#ando da mat8ria
do #ano Astra#. Em tem2os mais recentes? a igura do Bo#em oi muitas (e5es
tema da #iteraturaK 2or eem2#o? o amoso romance de Busta( Ma+rin? O =ole(.
O ritua# de criaço de um Bo#em $aseia"se numa antiga descriço eita 2e#o
ra$ino E#iese r de Torms 6!! &/"!%'07 como 2arte do seu coment-r io ao Sefer
:etzira". Eu tam$8m etraF o inFcio e o t8rmino do rito do Sefer :etzira". Muitas
2assagens 2odem ser entendidas como descriç<es da criaço de Deus 62or
eem2#o? E#e se#ou a su2erior...7 ou como uma instruço 6Se#e a su2erior...7. O
autor di5 Gue a 2essoa de(e se#ar as direç<es com as #etras do NOME. Essas
com$inaç<es t*m muitas (ariaç<es. Eu uso aGue#as da (erso mais curta? Gue
2ode ser a mais antiga. Segundo se su2<e? cada um dos se#os 2ertence a uma
das seis seirot ineriores.
ara os antigos ca$a#istas? era sem2re im2ortante Gue esse ti2o de ritua# no
resu#tasse em arrog4ncia ou $#as*mia no g*nero umano. or isso sa#ienta(am
Gue o Bo#em no 2odia a#ar? 2ois e#e no tina Ruac 6isto 8? a#ma menta#7.
Outros considera(am undamenta# Gue o Bo#em osse destruFdo imediatamente
de2ois da sua criaço. No ritua# descrito a seguir? eu tomei o cuidado de seguir
essa regra.

Os eatri$utos
Migue# Ba$rie#?dos
2or arcanJos
eem2#o?soreram a#gumas
antes regiam modiicaç<es
outros e#ementosao #ongo das eras.
. O mesmo (a#e
2ara as direç<es a Gue 2ertenci am a#guns dos arcanJos. Eu o2tei 2e#o esGuema
Gue os estudan tes de oJe costumam conecer me#or ? 2ois considero a ca$a#a
uma tradiço (i(a? e no um sistema rFgido e morto.

RONlNCIA

3entei trans#iterar as 2a#a(ras e$raicas de modo a aci#itar tanto Guanto 2ossF(e#


a sua 2ron;ncia correta. A #etr a +"et e s (e5es a +"af so trans#iteradas como
C. 3ra ns#iterei a #etra !et como 3? 2ara dierenci-"#a da #etra !a'. No
entanto? am$as 2odem ser 2ronunciadas como 3.

BLOSSÁRIO

A 2a#a(ra beli(a" descre(e as de5 seirot como a ess*ncia di(ina e imaniesta.


Aefes" 8 a a#ma emociona# ou astra#.
Ruac" 8 a a#ma menta#.
S"ec"ina" 8 o as2ecto eminino de Deus. E#a 8 considerada a 2resença

%')
IN3RODUO

O ritua# oi escrito 2ara tr*s oiciantes? mas 2ode ser rea#i5ado 2or dois? se um
de#es se encarregar das a#as do terceiro. 6Como di5em as antigas escrituras? e#e
de(e ser rea#i5ado com duas ou tr*s 2essoas. Sugiro Gue o Mago seJa um
omem e o segundo oiciante seJa uma mu#er.7 Contudo? aco 2ossF(e# rea#i5ar

este
cada ritua# comGuais
um dos um gru2o maior. Bosto
re2resentando umadadasideia de %% e$raicas.
%% #etras 2artici2antes dando
Como a2oio?
a 2arte
2rinci2a# do ritua# 8 com2osta de c4ntico s e meditaç<es orientad as? 8 muito -ci#
inc#uir a#guns a2oios.
3odos de(em (estir t;nicas. So$re o a#tar? 8 necess-rio ter -gua $enta " em
Guantidade suiciente 2ara 2uriicar a todos. Em rente ao a#tar? de(e estar uma i"
gura em argi#a ou #ama do Bo#em? 2ara aci#itar a construço da orma"
2ensamento 2osteriormente. E e#e de(er- 2ro(idenciar terra (irgem de um #ugar
nas montanas? onde nenum ser umano Jamais tena ca(ado? e de#imitar o
terreno com -gua da (ida e a5er o Bo#em. A igura do Bo#em de(e ser 2uriicada
com -gua $enta.

A A>ER3URA

Mago= O#ando 2ara cima? e#e desena no ar o eagrama de in(ocaço ou


a$ertura? de2ois 2erura com o dedo a 2arte centra#? di5endo=

Pelo selo da estrela de seis ontas e e( no(e de %ud #ei Ca' <u abro a suerior.

Ento o mago o#a 2ara $aio? desena no ar o eagrama de in(ocaço? de2ois


o 2erura no centro? di5endo=

Pelo selo da estrela de seis ontas e e( no(e de %ud Ca' #ei <u abro a inferior.

De2ois o mago se (o#ta 2ara o #este? desena no ar o eagrama de in(ocaç o?


de2ois o 2erura no centro? di5endo=

Pelo selo da estrela de seis ontas e e( no(e de #ei %ud Ca' <u abro o leste.

De2ois o mago se (o#ta 2ar a o oeste? desena no ar o eagrama de


in(ocaço? de2ois o 2erura no centro? di5endo=

%',
&elo selo da estrela de seis 'ontas e em nome
de (ei )a$ *ud +u a,ro o
oeste.

De2ois o mago se (o#ta 2ara o su#? desena no ar o eagrama de in(ocaço?


de2ois o 2erura no centro? di5endo=

&elo selo da estrela de seis 'ontas e em nome


de )a$ *ud (ei +u a,ro o sul .

De2ois o mago se (o#ta 2ara o norte? desena no ar o eagrama de in(ocaço?


de2ois o 2erura no centro? di5endo=

&elo selo da estrela de seis 'ontas e em nome


de )a$ (ei *ud +u a,ro o
norte.

Eu deini a ordem das a$erturas com $ase no 2r:2rio Sefer :etzira". oi 2or isso
Gue iniciei com a a$ertura da direço su2erior. Esse 2rocedimento 8? na (erdade?
incomum? 2ois eu norma#mente começaria no #este. Decidi usar o eagrama
2orGue toda a$ertur a 8 s*tu2#a e eistem seis 2ermutaç<es do nome di(ino de
tr*s #etras.

A INPOCAO DOS ARCANOS

%i Oiciante= O#a 2ara cima e di5=

+u te in$oco e te dou as ,oas-$indas


/etatron
/estre dos /istérios.
Tu és chamado de 'rnci'e da face
O mais ele$ado e 'r01imo de 2eus.
Com'reendamos e e1'erimentemos o mistério da cria3ão.

Ento o#a 2ara $aio e di5=

+u te in$oco e te dou as ,oas-$indas Sandalfon


4uardião do conhecimento secreto.
Tu és o ser$o de Shechinah
Tomemos consci5ncia da

%'&
Divindade interior.

Em seguida o#a 2ara o #este e di5=

+u te in$oco e te dou as ,oas-$indas 6afael ,


Tu és o mestre do elemento ar.
Fa! nossas 'ala$ras 'oderosas.
Confere 7 nossa o,ra o so'ro da
$ida &ois toda $ida 'recisa de ar
'ara res'irar.

De2ois o#a 2ara o oeste e di5=

+u te in$oco e te dou as ,oas-$indas 4a,riel


Tu és o mestre do elemento 8gua.
Confere 7 nossa o,r a a 8gua da
$ida &ois a 8gua é o elemento da
$ida
+ do mar $em toda a $ida deste 'laneta.

Agora o#a 2ara o su# e di5=

+u te in$oco e te dou as ,oas-$indas /iguel

Tu és o mestre do elemento fogo.


Confere 7 nossa o,ra o 'oder da $ida
&ois toda $ida 'recisa de calor e energia 'ara e1istir

Agora o#a 2ara o norte e di5=

<u te in$oco e te dou as ,oas-$indas 9 riel


Tu és o mestre do elemento terra.
Confere 7 nossa o,ra o 'oder da forma
&ois sem forma não h8 manifesta3ão.

Mago= Pai at8 o a#tar? estende os $raços e di5=

Yah
*ud (ei )a$ (ei
T!e$aot +loh5
Yisrael +lohim
cha:i m 9
melech olam

%'0
<l s"ad dai Rac"u(
'e’c"anun Ra( 'e’nisa"
S"oc"en ad (aro(
Ce’kados" s"e(c"a <nc"e
este lugar santo co( a tua
resen3a di'ina. &ben3oa-
nos e insira-nos,
Para >ue a nossa obra se4a be(-sucedida.

3odos= a5em a cru5 ca$a#Fstica.

atah
(alc"ut
'e-gebura"
'e-gedula"
le-o la(
amen.

Mago=

<( no(e do +riador do uni'erso e sob a rote3)o dele, eu declaro este te(lo dos
(istérios aberto.
& inten3)o do ritual é criar u(a criatura 'i'a de subst1ncia inani(ada, ara
co(reender o (istério da cria3)o e o oder criati'o dentro de nós.

A CRIAO DO BOLEM

O ragmento em Gue este ritua# se $aseia se inicia com o de$ate so$re a ra5o
2or Gue uma 2essoa no 2ode rea#i5-"#o so5ina. Muito em$ora no acredite Gue
esse de$ate aça de ato 2arte do ritua# srcina#? eu o inc#uF 2ara Gue todos
com2reendam e recordem a #ei da 2o#aridade? a di(indade interior e o 2oder das
2a#a(ras.

Mago/ >eresit $ara E#oim et asamaim (eet aaret5. L=nesis. H


5 7ficiante/ No 2rincF2io? E#oim criou os c8us e a terra.
95 7ficiante/ or Gue $eresit começa com a #etra >et\
Mago/ orGue o n;mero da #etra >et 8 dois.
5e 7ficiante/ Essa 8 a #ei da 2o#aridade.
9 7ficiante/ E 2or isso se escre(e= Me#or 8 serem dois do Gue um. L<clesiastes
U/F Ma o/ Pa omer E#oim naas se adam $et5a #menu id +muteinu. =nesis

%'1
;C Oficiante< 3am$8m disse E#oim= açamos o omem  nossa imagem ,
conorme a nossa seme#ança.
=> Oficiante< @uem so esses Gue a#am\
/ago< So Deus...
;> Oiciante= ...e a Shechinah.
=e Oficiante< A o$ra da criaço no 2ode ser em2reendida em so#ido.
/ago< Co#egas? (oc*s me assistiro neste tra$a#o Gue temos diante de n:s\
%@ Oficiante< Eu assistirei.
'e Oiciante= Eu assistirei.
/ago< oi dito Gue? se Guiserem? os Justos 2odem criar um mundo. E est- escrito=
e" dosim tie+u i ados ani Adonai e#oeicem. #?e$tico @<;%
%@ Oficiante< Santos sereis? 2orGue Eu? o Senor? (osso Deus? sou santo.
=>Oficiante< Mas como 2odemos ser to santos Guanto Deus\
/ago< odemos ser santos 2orGue omos eitos  sua imagem?  sua seme#ança.
%@ Oficiante< Somos i#os do criador e o criador est- dentro de n:s.
=e Oficiante< Como o E#oim criou a (ida\
/ago< E#oim criou a (ida com o 2oder das 2a#a(ras. Como est- escrito= (a+omer
e#oim tot5e aaret5 nees ca+a #emina $eema (aremes? (eca+toaret5
#emine (a+ePcen. #45nesis @<;B%
;; Oficiante< Disse tam$8m Deus= rodu5a a terra seres (i(entes? conorme a sua

es28cieK Eanimais
es28cie. assim sedom8sticos
e5 . , r82teis e animais se#(-ticos? segundo a sua
'@ Oiciante= *niciemos.
/ago< rimeiro temos de nos 2uriicar.
%@ Oficiante< De5 seirot $#ima? o n;mero dos de5 dedos , cinco contra cinco , com
um 2acto 2recisamente no meio , como a 2a#a(ra da #Fngua e a 2a#a(ra dos
genitais.
=> Oficiante< De5 seirot $#ima? entenda com sa$edoria? e seJa s-$io no seu
entendimento. 3este com e#as e in(estigue com e#as eaça a coisa se manter em
sua 2ure5a.
;> Oiciante= Po#ta"se 2ara todos e #es 2uriica as mos e a ronte com -gua $enta?
di5endo a cada um=

Eez sefirot bli(a" +inco contra cinco Ltocando as ()os,


Com um 'acto 'recisamente no meio #tocando afronte%
<stBs urificado.

%'9
Mago/ LEeois da urifica3)o de todos. +olegas, agora 'e4a( co( a sua 'is)o inte-
rior o coro do =ole( deitado diante de 'ocs. Ce4a( e sinta( a cor cinza e a solidez
do coro feito de argila fria. 7l"e( a for(a e a e*ress)o do rosto. Aote( a osi3)o
dos bra3os e das ernas. 7l"e( o eito acinzentado. Aote( todos os detal"es do
coro. +onstrua( a for(a astral desse coro co( o oder da (ente.

6D* a e#es a#gum tem2o 2ara construFrem a orma"2ensamento.7

Mago/ Cinte e duas letras, os funda(entos, trs ()es.


5- 7ficiante/ Sete dulas .
9 7ficiante/ < doze si(les.
Mago/ E-l"es for(a, eso2 (isture-as e transfor(e-asV < for(e co( elas o Aefes"
de tudo >ue é ara criar ou o serB.
5e 7ficiante/ <las est)o disostas nu( c0rcu lo co( 59H ortas. < o c0rculo gira ara a
frente e ara trBs.
'a Oiciante= +o(oD
Mago/ Pese-as e (ude-asV
5- 7ficiante/ &lef co( cada u(a delas e cada u(a delas co( &lef
9 7ficiante/ Get co( cada u(a delas e cada u(a delas co( Get.
Mago/ Nor(e subst1ncia do i(anifesto efa3a a>uele >ue n)o éV
5 7ficiante/ Cisualize e altere, efa3a tudo o >ue 4B se for(ou e tudo o >ue 4B foi dito.
9 +o( o no(eV
7ficiante/
63eto etraFdo e a da2tado do Sefer :etzira"? ca2Ftu#o %.7

3odos= 3odos icam em cFrcu#o em torno do Bo#em. Se 2ossF(e#? de mos dadas.


Ento o gru2o entoa as #etras do nome di(ino com$inadas com o a#a$eto. As
%'! 2ortas so com$inaç<es de duas #etras? A#e">et? A#e"Bui me#? A#e"Da# et...
A#e"3a(? >et"Buime#? >et"Da#et... Sin"3a(. Essas %'! 2ortas so com$inadas
com as #etras do 3etragrammaton. ara manter a ideia do ritua# srcina#? em$ora
sim2#iicada? eu me $aseei no nome Iud Hei Pa(? Gue identiico como as tr*s
(ogais I? A e O? como a trans#iteraço grega. ortanto? na orma mais sim2#es
2ossF(e#? toda 2orta 8 2ronunciada i"iK a"aK o"o. Note Gue A#e e Ain no t*m som.
Entre as sete 3etras du2#as? >et? Wa e ei t*m um som duro e um som sua(e. A
2rimeira sF#a$a 6>? W? 7 8 dura e a segunda 6P? C? 7 8 sua(e. ortanto? a
2rimeira 2orta 6A#e">et7 seria entoada da seguinte maneira= i"(i? a"(a? o"(o. A
segunda 2orta 6A#e"Buime#7 icaria assim= i"gui? a"ga? o"go. A (ig8sima segunda
2orta 6>et"Buime#7 entoa"se= $i"gui? $a"ga? $o"go. Le(a"se? no m-imo? de de5 a

Guin5e minutos
srcina#? Gue? em2ara entoardescriç<es?
a#gumas todas as %'! 2ortas.
inc#ui todasIsso se a2roima muito
as com$inaç<es da ideia
de cinco
(ogais? o Gue signiica %, em (e5 de tr*s com$inaç<es

%)/
2ara cada 2orta. At8 2ara es2ecia#istas isso eigiria mais de uma ora? ta#(e5
duas ^ e eistem m8todos Gue so ainda mais com2#icados. Como a coisa toda
2recisa ser eita de tr-s 2ara a rente 6como descrit o 2osteriormen te7? seria um
ritua# de muitas oras. No entanto? a#guns di5em Gue 8 $em im2ro(-(e# Gue e#e
osse 2raticado dessa maneira. Eu rancamente no sei? mas aco Gue duas
(e5es de de5 a Guin5e minutos 8 uma $oa o2ço. Sei Gue os c4nticos no so
nada -ceis de inFcio? mas Guero manter a atmosera srcina#. No aco Gue
2ossa redu5ir ainda mais. No entanto? como o ritua# srcina# destina(a"se a2enas
aos mestres da Ca$a#a? es2ero Gue todos Gue açam 2arte de#e coneçam o
a#a$eto e$raico e 2ratiGuem os c4nticos anteci2adamente? a#8m de meditar um
2ouco so$re o signiicado das #etras. 3am$8m 2ode ser $om escre(er as %%
#etras em cFrcu#o e #igar uma #etra  outra. aça isso 2ara usar nos c4nticos e
(oc* entender- muito me#or o signiicado das %'! 2ortas. Durante os c4nticos?
ser- usada uma es28cie de 2asso de dança? de modo Gue? de2ois de cada
2orta? todos de(em dar um 2asso no sentido or-rio. Segundo a tradiço? ser-
2reciso recomeçar tudo de no(o se um erro or cometido. Eu aco Gue no 8
2reciso recomeçar se ao menos uma 2essoa entoar o c4ntico corretamente. Isso
signiica Gue? como 8 im2ro(-(e# Gue todos cometam o mesmo erro? 8 muito
im2ro(-(e# Gue seJa 2reciso recomeçar. Se isso acontecer? no entanto? eu aco
Gue no - 2ro$#ema nenum em re2etir a2enas a 2orta errada. Durante o
c4ntico de cada 2orta? todos de(em (isua#i5ar um raio de #u5 2ara cada uma
de#as? Gue 2reenca a orma astra# do Bo#em com o 2oder criati(o da #etra dessa
2orta. X muito im2ortante sentir Gue o Bo#em est- sendo 2reencido com esse
2oder a cada 2orta.

Mago= De2ois da ;#tima 2orta 6Sin"3a(7? o mago (ai at8 o Bo#em e escre(e na
testa de#e 6ou num 2a2e# so$re a testa do Bo#em7 a 2a#a(ra emeF? Gue signiica
(erdade e di5=

<u escre$o na sua fronte a 'ala$ra emetD  o selo do sagrado a,en3oado se"a o criador do
uni$erso.
&elo 'oder do criador dentro de cada um de n0s eu lhe dou a $ida.
>ue o 'oder da $ida 'reencha o seu cor'o que $oc5 $i$a entre n0s 'or um curto 'erodo 'ara a
gl0ria eterna do Enico criador.

63odos se sentam.7

+olegas, fec"e( os ol"os agora e en*ergue( co( a 'is)o interior. Ce4a( o =ole(
deitado diante de 'ocs. Ce4a( e sinta( a cor cinza e a solidez do coro feito de
barro frio. +onte(le( a for(a e a e*ress)o do seu rosto, ainda r0gido e se(
e(o3)o. Aote( a osi3)o dos bra3os e das ernas. 7l"e( o eito acinzentado.
Reare( e( todos os deta

%)!
#es do cor2o e agora sintam a energia (ita# Gue (oc*s concederam a este cor2o
rio irradiando ca#or de dentro de#e. O ca#or se es2a#a cada (e5 mais 2e#o cor2o.
A su2erFcie rFgida aos 2oucos ica mais macia e a cor cin5a (ai se tomando cor
da 2e#e. Das suas mos e 28s crescem 2eGuenas unas e ca$e#o começa a
crescer at8 atingir a#guns centFmetros de com2rimento. Sintam e (eJam o 2oder
(ita# #uindo 2e#o cor2o. De maneira Guase im2erce2tF(e# (oc* ou(e um som
$aio? mas regu#ar. arece uma $atida? Gue (ai icando mais a#ta? e (oc*s
2erce$em Gue se trata das $atidas do coraço de#e. Poc*s ou(em o ritmo
cardFaco e (eem o seu 2eito su$indo e descendo. Notam o $aru#o do ar en"
trando e saindo das narinas. E esto testemunando o seu 2rimeiro so2ro de
(ida. O 2eito so$e e desce enGuanto e#e continua a res2irar. Os dedos se meem
#entamente? como se no esti(essem acostumados ao mo(imento. Os $raços e
2ernas mo(em"se um 2ouco? como se ainda esti(essem em 2rocesso de
des2ertar. Aos 2oucos os o#os se a$rem. Ento e#e #e(anta o tronco eca em
28. E#e est- (i(o " (oc*s deram (ida a essa criatura. Poc*s so os criadores ,
seus 2ais e mestres. E#e se (o#ta e o#a nos o#os de todos. No 2ode a#ar?
2orGue no tem uma Ruac? mas tem uma Nees e 2ortanto tem emoç<es. Nos
o#os de#e (oc*s 2odem (er um sentimento de 2rounda gratido 2e#o 2ouco
tem2o Gue #e concederam a mara(i# osa d-di(a da (ida. ois at8 mesmo um
$re(e momento de (ida 8 uma e2eri*ncia Gue no ser- esGuecida. E#e sorri
Guando o#a nos o#os de (oc*s. E (oc*s sentem Gue o coraço de#e est-
re2#eto de a#egria de (i(er. Nenuma 2a#a(ra 2ode descre(er os sentimentos
com2arti#ados entre (oc*s e e#eK 8 como um outro ti2o de 2aternidade.
6eGuena 2ausa.7 @uando aca$ar de contem2#ar cad a um nos o#o s? e#e se (o#ta
2ara o centro e ento ou(e o Gue digo 2ara e#e=

+riatura feita de terra, for(ada elo oder da (ente, a 'oc foi concedida a 'ida, elo
oder criati'o do santo no(e e das 55 letras sagradas.
Aós o aben3oa(os.
<stB escrito/ !udo te( o seu te(o deter(inado, e "B te(o ara todo roósito
debai*o do céu/ "B te(o de nascer e te(o de (orrer. #+clesiastes =<@-;%
7 seu te(o entre nós ter(inou e 'oc te( de nos dei*ar agora.
Coc le'arB co( 'oc a le(bran3a da al(a >ue u( dia te'e.
< ela serB absor'ida elo seu rório (undo e( benef0cio do seu tio de e*istncia.
Eeite-se, 'olte ao seu lugarV
+olegas, o =ole( estB deitando e( seu lugar2
diga(os adeus.
Sabe(os >ue o >ue foi feito ode ser refeitoV
T criador estB se(re dentro de nós.
+riatura feita de terra,
<u aago da sua fronte & letra W&lef ’, a letra >ue inicia o alfabeto.
< onde esta'a escrita a ala'ra We (etX agora só resta u(etX - Wele estB (ortoX.

%)%
<( no(e do criador dentro de todos nó s, eu to(o de 'olta a 'ida >ue l"e f oi concedida.
ue o oder da 'ida 'olte ara o lugar de onde 'eio.
Ea terra 'oc 4oi 4eito eara a terra 'oltarB (as 'oc guardarB co( 'oc a le(bran3a
do >ue foi u( dia.

6O mago a2aga a #etra A#e , da testa do Bo#em.7

Poc*s o$ser(am o Bo#em ecando os o#os. Os $raços e 2ernas icam rFgidos? e


o mo(imento do 2eito 8 irregu#arK de2ois de a#guns instantes? e#e cessa
com2#etamente. As $atidas do coraço (o icando menos audF(eis? at8 Gue
desa2arecem. A e2resso do rosto se enriJece no(amente. O ca$e#o e as unas
icam acin5entados. A cor da 2e#e (ai adGuirindo outra (e5 o tom acin5entado. A
su2erFcie do cor2o muda e se transorma na estrutura rFgida e sem (ida de argi#a
seca. O seu cor2o ica rio outra (e5. PeJa e sinta o 2oder da (ida se reco#endo
2ara o centro do cor2o do Bo#em. O cor2o de#e est- deitado na rente de (oc*s ,
sem nenuma emoço ou sina# de (ida. @uando (oc*s a$rem os o#os? ainda
(eem a orma"2ensamento do cor2o do Bo#em diante de (oc*s.

Mago/ Agora o cFrcu#o tem de girar 2ara tr-s no(amente. 3omem de (o#ta o Gue oi
dado e a$sor(am o 2oder da (ida? Gue agora est- 2#eno da e2eri*ncia do mist8rio
da criaço.

3odos= 3odos icam em cFrcu#o em torno do Bo#em. Se 2ossF(e#? de mos dadas.


Ento entoam as #etras do nome di(ino com$inadas com o a#a$eto. Desta (e5 as
%'! 2ortas so mencionadas de tr-s 2ara a rente. A ordem das (ogais tam$8m
se in(erte= o"oK a"aK i"i. O gru2o ento começa com a ;#tima 2orta 6Sin"3a(7? Gue
2oderia ser entoada da seguinte orma= SHo"3o? SHa"3aK SHi"3i. De2ois (em
Reis" 3a(? ento Reis"Sin e assim 2or diante? at8 a ;#tima? A#e">et. Mais uma
(e5? o 2asso de dança ser- usado? mas desta (e5 em sentido anti "or-rio.
Durante o c4ntico de cada 2orta? todos de(em (isua#i5ar um raio de #u5 2ara cada
uma de#as. Agora 8 retirado da orma astra# do Bo#em o Gue #e oi concedido.
Mas o 2oder da (ida Gue (o#ta (em com a e2eri*ncia do mist8rio da criaço.
ortanto? o Gue todos rece$em de (o#ta 8 muito mais do Gue deram. Mais uma
(e5? 8 im2ortante sentir esse 2oder (o#tando? a cada 2orta.

6eGuena 2ausa.7

Mago/ O tra$a#o est- conc#uFdo. Agora (amos agradecer aos nossos amigos , os
arcanJos.

ABRADECIMEN3O E DISENSA DOS ARCANOS 5

Oiciante= O#a 2ara cima e di5=

%)'
0s te agradecemos e te a,en3oamos /etatron.
6etoma ao teu lugar ao lado de 2eus.

Ento o#a 2ara $aio e di5=

0s te agradecemos e te a,en3oamos Sandalfon.


6etoma ao teu lugar no tem'lo secreto de Shechinah.

Ento se (o#ta 2ara o #este e di5=

0s te agradecemos e te a,en3oamos 6afael.


6etoma ao teu lugar no céu.

Agora se (o#ta 2ara o oeste e di5=

0s te agradecemos e te a,en3oamos 4a,riel


6etoma ao teu lugar nas 8guas do mundo su'erior.

Em seguida se (o#ta 2ara o su# e di5=

0s te agradecemos
6etoma e tenoa,en3oamos
ao teu lugar /iguel.
'ortal do 'araso.

Ento se (o#ta 2ara o norte e di5=

0s te agradecemos e te a,en3oamos


9riel.

6etoma ao teu lugar no "ardim do Senhor O F+C(A/+TO


Mago= O#a 2ara cima e desena no ar um eagrama de ecamento? de2ois o
2erura no centro e di5=

&elo selo da estrela de seis 'ontas e em nome de *ud (ei )aG


+u fecho a su'erior.

%))
Ento o mago o#a 2ara $aio? desena no ar o eagrama de ecamento?
de2ois o 2erura no centro? di5endo=

&elo selo da estrela de seis 'ontas e em nome de *ud )a$ (ei +u fecho a inferior.

De2ois o mago se (o#ta 2ara o #este? desena no ar o eagrama de ecamento?


de2ois o 2erura no centro? di5endo=

&elo selo da estrela de seis 'ontas e em nome de (ei *ud )a$ +u fecho o leste.

De2ois o mago se (o#ta 2ara o oeste? desena no ar o eagrama de


ecamento? de2ois o 2erura do centro? di5endo=

&elo selo da estrela de seis 'ontas e em nome de (ei )a$ *ud +u fecho o oeste.

De2ois o mago se (o#ta 2ara o su#? desena no ar o eagrama de ecamento?


de2ois o 2erura do centro? di5endo=

&elo selo da estrela de seis 'ontas e em nome de )a$ *ud (ei +u fecho o sul.

De2ois o mago se (o#ta 2ara o norte? desena no ar o eagrama de ecamento?


de2ois o 2erura do centro? di5endo=

&elo selo da estrela de seis 'ontas e em nome de )a$ (ei *ud +u fecho o norte.

Mago= Po#ta  sua 2osiço e ica diante do a#tar=

<( nome do criador do uni$erso +u declaro este tem'lo dos mistérios fechado + o ritual
concludo.

SALOMO >AAL"SHEM 6S3EAN IE>IB7

%),
A2*ndice G

E[ERCCIOS DE INBRESSO NO LANO AS3RAL


A seguir? so a2resentados tr*s eercFcios Gue 2ro2orcionam caminos 2ara o
astra# Gue no so encontrados Guando tra$a#amos no ormato costumeiro.

!. Este camino o # e(ar- ao astra# interi or e a$rir- os domFnios d a mem:ria as"
tra#. Isso signiica Gue (oc* 2oder- in(ocar e recriar imagens em (e5 de cons"
truF"#as. No entanto? isso s: uncionar- com imagens de o$Jetos Gue J-
eistiram a#guma (e5 no 2assado.
%. Este cami no #e( ar- (o c* ao nF( e# su2e rior d o astra #? a um 2orta# 2a ra o
nF(e# menta# e? se (oc* aguentar a 2resso? ao nF(e# es2iritua#fang8 #ico
inerior.
'. O camin o Da s Guatr o (ias #e (ar- (oc* aos rei nos e#e mentai s da terra ? da
-gua? do ogo e do ar? res2ecti(amente.

E[ERCCIO UM

Comece como uma cortina de n8(oa $ranca Gue se a$re diretamente 2ara o nF(e#
astra#. Lem$re"se? conorme descre(i? Gue 2isar nesse cen-rio todo $ranco 8
como 2isar na ne(e. Comece a caminar e in(ocar a sensaço sua(e e
#e(emente ondu#an" te so$ os seus 28s. Esses nF(eis sutis so i#imitados? 2ortanto
(oc* 2ode continuar andando o Guanto Guiser. EnGuanto anda? comece a
mergu#ar mais undo na matri5 astra# a cada 2asso. No - nada Gue temer "
$asta continuar andando e mergu#ando cada (e5 mais 2roundamente at8 Gue
e#a se ece so$re a sua ca$eça 6#em$r e"se de Gue (oc* tam$8m est- no cor2o
astra# neste momento7. Poc* se aundar- com a matri5 e se tornar- 2arte de#a?
em$ora continue com a sua inte#ig*ncia e ca2acidades umanas.

%)&
Poc* 2ode 2arar de a(ançar neste 2onto e descansar na 2rotomat8ria  sua
(o#ta. ConJure o Gue Guer (er ou ou(ir ou sa$er e as imagens ou sons se
maniestaro em orma de 2ensamentos ou sons. As imagens no sero c#aras a
2rincF2io? mas 2arecero como num sono e muitas (e5es ene(oadas? mas se
(oc* 2erse(erar #ogo conseguir- (er imagens diretamente no seu centro (isua#
interior. Poc* 2ode continuar com um 2ro2:sito $em deinido ou sim2#esmente
(agar a esmo.

E[ERCCIO DOIS

Siga a mesma rota inicia# 2ara o astra# e acumu#e mat8ria suicien te 2ara criar
uma escadaria em caraco# Gue desa2areça na (astido $ranca. Su$a a escada e?
 medida Gue so$e? re2are Gue as cores do arco"Fris começam a se ini#trar 2e#a
$rancura imacu#ada. Logo as cores 2redominaro e (oc* sa$er- Gue entrou no
mundo menta#. 3am$8m notar- 2eGuenas som$ras e ormas co#oridas Gue
mudam de a2ar*ncia enGuanto 2assam #utuando. 3rata"se de ormas"
2ensamento umanas do nF(e# Fsico. A maioria so a2enas 2ensamentos
errantes? mas o de cores mais s:#idas so deinidos e ceios de 2ro2:sito. As
ormas tam$8 m #e do uma ideia do teor do 2ensa mento? mas n)o re(e#am
Guem est- 2ensando.
Poc* 2ode criar outra escada e continuar su$indo em direço a outro nF(e#
mais a#to e a(ançar at8 onde se aca ca2a5. Isso o #e(ar- at8 um nF(e# com2osto

2rinci2a#mente 2or 2ontos 2arecidos com estre#as? mas Gue na (erdade so
seres ange#icais. So seres de ormas? tamanos e cores (ariadas? a#guns cuJa
orma diusa (oc* ma# consegue (er direito. Se começar a se sentir tonto e
desorientado? (o#te imediatamente.

E[ERCCIO 3RjS

Use o mesmo 2onto de entrada? mas 2are e se (o#te 2ara Gua#Guer direço. Na
(erdade? aGui todas as direç<es so iguais? 2ois no eiste 2onto de reer*nci a
no es2aço? interior ou eterior. Es2ere ca#mamente e in(oGue o Rei de um
e#emento em 2articu#ar. Logo (oc* começar- a (er uma mudança na (astido
$ranca e uma cor começar- a a2arecer. Essas cores sero as Gue (oc* associa
a certos e#ementos. or eem2#o? o dourado 2-#ido 2ode signiicar o dourado do
mi#o maduro e ser a sua cor 2ara o e#emento terraK ou (oc* 2ode 2reerir o
(erde 2-#ido da 2rima(era. O (erde"-gua ou o a5u# 2odem ser as suas cores 2ara
o e#emento -gua e o (erme#o (i$rante? a sua cor 2ara o e#emento ogo. Um a5u#

ou rosareino
o seu 2roundos
astra#. 2odem ser a sua o2ço 2ara o e#emento ar. Lem$re"se? esse 8

Her$ie e eu ti(emos imenso 2ra5er em t*"#o conosco e es2eramos Gue (oc*


tena gostado do conte;do deste #i(ro. Pemos (oc* 2or aF? no astra#
%)0
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