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PENSAMENTO
Um sistema comprovado de desenvolvimento
mental e espiritual
Agradecimentos..................................................................................................... 9
Introduço ............................................................................................................. !!
0
!'. A Arte da O$ser(aço 6II7.................................................................!%/
!). A ormaço do 3ro(ador..................................................................!%0
1
ABRADECIMEN3OS
Escritores no t*m (ida -ci#? ra5o 2e#a Gua# a amF#ia 8 to im2ortante 2ara n:s.
or isso? o nosso 2rimeiro agradecimento (ai 2ara aGue#es Gue nos so mais
2r:imos= Micae# e acie e aGue#as crianças encantadoras Gue cresceram
Guando no est-(amos o#ando e agora J- 2agam a sua 2r:2ria i2oteca. Deus
sa$e o Guanto e#es nos (eem 2ouco de2ois Gue temos a ideia de um #i(ro
5um$indo na ca$eça e um 2ra5o ina# em2o#eirado no om$ro como 2a2agaio de
2irata.
De2ois (*m os amigos? Gue entendem Guando no escre(emos nem te"
#eonamosK agentes como So2ie? Gue (a#em o seu 2eso em 2#atinaK e editores
Gue dominam 2ereiço a arte de es2erar Gue seus autores entreguem esta
;#tima 2-gina? dos agradecimentos.
E em seguida? c#aro? (*m os #eitores. Her$ie e eu decidimos agradecer a
(oc*s? #eitores " e no s: os Gue #erem este #i(ro? mas todos os Gue #eram os
#i(ros Gue escre(emos no 2assado? 2ois (oc*s so a 2rinci2a# causa da nossa
4nsia de escre(er. Escre(emos 2ara Gue (oc*s 2ossam #er? se di(ertir? a2render?
2raticar e? es2eramos? 2edir mais #i(ros.
ara todos (oc*s= amF#ia? amigos? agentes? editores e #eitores? a5emos um
$rinde com uFsGue ir#and*s e deseJamos Slaintél Sa;de
9
IN3RODUO
Este 8 um #i(ro to ora do comum Gue reGuer uma 2eGuena e2#icaço.
E#e oi escrito? em co#a$oraço? 2or dois autores Gue conseguiram reunir
6grande 2arte 2ara o es2anto de#es 2r:2rios7 mais de um s8cu#o de e 2eri*ncia
em artes ocu#tas. Como no - ma# nenum em conecer os seus mentores? eis
a seguir uma a2resentaço $re(e de cada um de#es e do modo como se
coneceram=
Do#ores Ascrot"NoQici nasceu em erse+? uma das i#as do Cana# da
Manca entre a costa sudoeste da Br">retana e a rança. E#a tina !/ anos
de idade Guand o e2#odiu a II Buerra e começou a in(aso na5is ta? o Gue a
o$rigou a deiar a i#a com a amF#ia e a se reugiar no continente. A#i e#a en"
rentou as blitze so$re Li(er2oo# noite a2:s noite e 2rotegeu"se? nos a$rigos
antia8reos? dos ataGues dos a(i<es de guerra a#emes? dos $om$ardei os e das
terrF(eis e2#os<es Gue redu5iram a cidade a um monte de escom$ros.
@uando crianç a? Do#ores J- da(a sinais de ser fey ? uma e2resso usada
na 82oca e sem 2ara#e#o nos dias de oJe? Gue designa(a a#gu8m #igeiramente
ora deste mundo? meio sensiti(o ? meio sonador? meio ec*ntrico. Isso no
sur2reende. Do#ores (ina de uma amF#ia fey. 3anto o 2ai Guanto a me eram
Iniciados de 3erceiro Brau nos Mist8rios Ocidentais. A con(ersa dentro de casa
gira(a em torno de es2iritua#ismo? a2ariç<es? 3eosoia e outras Guest<es
esot8ricas. Mas as 2ress<es emocionais da guerra aca$aram transormando
essa nature5a fey em a#go muito mais rico e inusitado.
Uma noite? ao ou(ir o estam2ido cada (e5 mais 2r:imo das $om$as?
Do#ores se (iu... em outro #ugar.
!!
Atr-s da casa onde a amF#ia ora a#oJada 2e#o De2artamento de Buer ra?
a(ia um a$rigo tota#mente inadeGuado? construFdo s 2ressas. E#e consistia
numa estrutura Guadrada com $ase de concreto? 2aredes de dois tiJo#os de
es2essura e outra camada de concreto ser(indo de teto. Dentro? $ancos de
madeira e nada mais.
Nessa construço r-gi#? a amF#ia 2assa(a as noites enGuanto os $om"
$ardeios se sucediam. O $aru#o? o medo e a morte di-ria dos amigos de esco#a
eerceram orte im2acto so$re a mente Ju(eni# de Do#ores e a deiaram a 2onto
de en#ouGuecer. Durante um $om$ardeio 2articu#ar mente intenso? e#a esta(a
sentada com a ca$eça no co#o da me e os dedos tam2ando os ou(idos Guando
aconteceu a#go Gue mudaria a sua (ida.
O $aru#o esmorec eu? o medo começou a diminuir e e#a deiou de sentir a
2resso dos $raços da me em (o#ta de#a. Ao erguer a ca$eça? (iu Gue se
encontra(a num #ugar tota#mente dierente . Esta(a de 28 numa 2#anFcie cercada
de 2icos ne(ados. Ar$ustos es2arsos sa#2ica(am a 2aisagem e? em$ora e#a no
sentisse? sa$ia Gue norma#mente a5ia um rio etremo a#i. Diante de#a a(ia uma
ogueira Gue #e transmitia uma sensaço de ca#or e aconcego. Em (o#ta? um
cFrcu#o si#encioso de 2essoas (estindo t;nicas #aranJa. Uma de#as #e(antou a
ca$eça. Era um rosto Jo(em? mas com o#os centen-rios. E#e sorriu e acenou
2ara Gue e#a tomasse um #ugar no cFrcu#o. oi o Gue e#a e5.
Do#ores te(e a im2resso de ter icado muitas oras mergu#ada no si#*ncio?
na 2a5oie?dito
Nada acima de tudo?
durante essa na com2ania
(isita aco#edora das
ou nas su$seGuentes? Gue2essoas ao
se deram sua#ongo
(o#ta.de
toda a >ata#a da Br">retana. E#a desco$riu Gue era #e(ada at8 a#i a2enas nos
momentos de 2erigo etremo? Guando a sua mente era o$rigada a ceder so$ o
2eso o2ressi(o do medo.
Os $om$ardeios ina#mente cessaram? Guando Hit#er 2erce$eu Gue nada
o$ti(era e seus recursos J- escassea(am. Na ;#tima (isita 2#anFcie ge#ada?
Do#ores oi #e(ada si#encio samente a contem2#ar a 2aisagem monta nosa? como
se 2ara i-"#a em sua mente. E#a sou$e ento Gue aGue#a seria a ;#tima (e5? e oi
nesse momento Gue 2erce$eu uma inormaço #e sendo incu#cada = tudo aGui#o
ti(era um 2ro2:sito. E#a tam$8m oi inormada de Gue aGue#as 2essoas um dia
tinam eito 2arte da (ida de#a? e Gue e#a esta(a entre amigos a Guem 2odia
recorrer Guando mais 2recisasse.
Mais de trinta anos de2ois? Do#ores contou essa ist:ria ao seu 2roessor? o
a#ecido T. E. >ut#er? descre(endo a estrana ormaço rocosa. Sem di5er nada?
e#e se #e(antou e tirou um #i(ro da sua $i$#ioteca. A$riu"o numa 2-gina com a
i#ustraço de uma cadeia de montanas ne(adas. E#a instantanea mente as
reconeceu. >ut#er e2#icou Gue nessa regio eistira durante
!%
s8cu#os uma #amaseria de um ti2o es2ecia#? e Gue no deiara de eistir. E#a tina
sido 2rotegida? disse e#e? 2ara Gue a sua mente imatura no sucum$isse so$ o
2eso do trauma ecessi(o? e e#a no tina? de maneira a#guma? sido a ;nica a
rece$er ta# 2roteço.
Do#ores no entendeu muito $em na 82oca? 8 c#aro? mas era e(idente Gue
a#guma coisa deseJara a5er contato. Era um 2ress-gio de coisas Gue es" ta(am
2or acontecer.
EnGuanto tudo isso acontecia? no a#8m"mar? em terras ir#andesas? Her" $ie
>rennan tam$8m ensaia(a as suas 2rimeiras e2eri*ncias esot8ricas " em$ora
de maneira muito dierente. E#e era uma criança 2recoce? a$ituado a #er desde
a mais tenra idade. Mas o seu gosto 2e#a #eitura era $i5arro. Em (e5 de #i(ros
inantis? Her$ie de(ora(a #i(ros so$re +oga? misticismo orienta# e? acima de tudo?
i2nose. Hi2noti5ou a sua 2rimeira co$aia? um co#ega de esco#a? Guando tina
a2enas 9 anos.
Na ado#esc*ncia? Her$ie começou a estudar mesmerismo? Gue muitos
Ju#ga(am? eGui(ocadamente? um ti2o de i2nose. O mesmerismo en(o#(e a
mani2u#aço de energias sutis? com resu#tados muito dierentes do transe
i2n:tico. O interesse 2e#as energias sutis o #e(ou a estudar magia? mas #i(ros
so$re o assunto eram rarFssimos na Ir#anda da 82oca.
Ento? um dia? enGuanto (ascu#a(a as 2rate#eiras de uma #i(raria? e#e se
de2arou com uma 2eGuena o$ra camada Magic, lt’s Ritua l, Power and Purose
Magia?osseu
so$re Ritua#? oder
misteriosos Reisedero2:sitoV?
Edom? Gue su2ostamente
mencionados contina na
de 2assagem inormaç<es
>F$#ia. O
autor era a#gu8m camado T. E. >ut#er. Her$ie com2rou o #i(ro. Dias de2ois?
saiu 2rocura de outras o$ras do autor e aca$ou encontrando um (o#ume de
!"e Magician, #is !raining and $ork O Mago? seu 3reinamento e sua O$raV?
descriço das t8cnicas de treinamento usadas na 3radiço Esot8rica Ocidenta#.
Ha(ia um endereço 2ara contato no (erso dos #i(ros de >ut#er? 2ara os
#eitores Gue Guisessem 2rosseguir com os seus estudos esot8ricos " era o
endereço da Societ+ o te Inner Ligt Sociedade da Lu5 InteriorV.
Essa Sociedad e ora undada 2e#a m8dium e ocu#tista Dion ortune 6Pio# et
enr+"E(ans? nascida Pio#et irt7? e#a 2r:2ria ormada 2e#os Her" metic Students
o te Bo#den DaQn A#unos Herm8ticos da Aurora DouradaV? uma Ordem m-gica
Gue iniciara o 2oeta ir#and*s Ti##iam >ut#er eats e sua n*mesis? A#eister
CroQ#e+. E#a oerecia cursos com $ase na Ca$a#a? um 2oderoso sistema de
misticismo e magia antigos Gue undamenta a 3radiço Esot8rica Ocidenta#.
Do#ores so$re(i(eu guerra e se ormou atri5 na Academia Rea# de Arte
Dram-tica? mas? em$ora seguisse a carreira artFstica? sentia um interes
!'
se crescente 2e#a magia. Um dia? numa (isita a Londres? entrou na antiga #i(raria
da AGuarian ress e com2rou um taro 2ara a me. Ha(ia a#guns #i(ros usados
nas 2rate#eiras e entre e#es e#a desco$riu um grim:rio medie(a#? um dos not:rios
#i(ros negros da 2r-tica de magia. Do#ores o o#ea(a a(idamente Guando uma
mo 2ousou no seu om$ro.
Poc* no 2recisa disso? disse uma (o5 sinistra. E? sim? disto.
E#a se (irou e o dono da #oJa #e entregou um #i(reto intitu#ado Magic, %t’s
Ritual, Power and Purose.
Her$ie >renn an #e(ou Guase duas semanas 2ara se inscre(er no curso da
Societ+ o te Inner Ligt. Do#ores " e o marido? Micae# " i5eram a matrFcu#a
dentro de tr*s dias.
Esse curso inc#uFa Guatro anos de meditaç<es e (isua#i5aç<es di-rias?
Juntamente com o estudo te:rico da tradiço antiga. Registros deta#ados eram
eitos e a2resentados? e considerados mem$ros da Sociedade a2enas aGue#es
Gue termina(am o curso. oucos termina(am. O treinamento m-gico era 6e ainda
87 um tra$a#o etremamente -rduo.
Her$ie oi iniciado na Societ+ o te Inner Ligt no dia do seu ani(ers-rio de
%) anos? nessa 82oca a idade mFnima 2ara Gue a Sociedade aceitasse um
mem$ro integrante. Do#ores e o marido oram iniciados em !9&1. Her$ie e
Do#ores nunca cegaram a se conecer na Sociedade.
O treinamento inicia# de Her$ie icou a cargo de Margaret Lum#e+">roQn?
m8diummediadora
2r:2ria de :tima re2utaço
c:smica daat8Sociedade
mesmo nessa
e umaconraria de magos.
es2ecia#ista E#a das
no mundo era a
adas? Gue conecia 2or e2eri*ncia direta. A mentora oicia# de Do#ores? na Inner
Ligt? era C. C. Cicester? diretora da SociedadeK no entanto? Guem mais a
in#uencia(a era o omem cuJo #i(ro a i5era en(eredar 2or esse camino? Guatro
anos antes= T. Ernest >ut#er.
3anto Do#ores Guanto Her$ie aca$aram se des#igando amiga(e#mente da
Inner Ligt? ainda sem se conecerem. Her$ie começou a 2rocurar meios de
am2#iar as suas e2eri*ncias esot8ricas e encontrou um 2rograma de
treinamento de cinco anos camado He#ios Course? idea#i5ado 2or Bare t Wnigt
e ministrado 2or T. Ernest >ut#e r. E#e #ogo se matricu#ou. Do#ore s? nesse meio "
tem2o? esta(a sendo treinada 2ara ser mediadora c:smica 2e#o 2r:2rio Ernest
>ut#er 6e#e mesmo treinado 2e#o $is2o Ro$ert Wing e 2or Dion ortune? undadora
da Inner Ligt7.
X Guase um a#F(io sa$er Gue? em$ora tenam sido necess-rios muitos anos
ainda? Do#ores e Her$ie aca$aram se conecendo. Na 82oca? Do#ores tina se
tornado diretora de estudos do Ser(ants o Ligt Ser(os da Lu5V? uma Esco#a de
Mist8rio internacion a# criada a 2artir do He#ios Course de Ernest >ut#er. Her$ie ?
um so#it-rio 2or nature5a? tina a seu a(or uma #on
!)
ga 2r-tica esot8rica Gue inc#uFa 2esGuisas so$re reencarnaço e uma es2e"
cia#i5aço em #ano Astra#. No a(ia muito Gue os deti(esse antes de se
conecerem? mas certamente no ou(e mais nada de2ois desse encontro.
Ao #ongo de um 2erFodo de a#guns anos? Do#ores Ascrot"NoQici e Her$ie
>rennan em$arcaram num 2rograma de e2erimenta ço m-gica idea#i5ado 2ara
u#tra2assar as ronteiras do conecimento m-gico e com2osto dos seguintes
tra$a#os? entre outros=
!,
Y 2aisagens astraisK
Y como contro#ar o Gue (oc* cria.
Mas? antes de começar o tra$a#o 2r-tico? (oc* (ai ter uma sur2resa? 2ois
este #i(ro se inicia com a#guns dos mais ascinantes e instruti(os casos de estudo
Gue (oc* J- (iu. Estudos Gue #itera#mente mudaro o seu modo de 2ensar so$re
a rea#idade e #ançam os a#icerces te:ricos 2ara o tra$a#o Gue tem 2e#a rente.
Di(irta"se.
!&
A NATUREZA DA REALIDADE
!
sinais de 2erigo. Caieiros"(iaJantes $em"a2essoados tendem a ser um 2ro$#ema
2ara moças inocentes. Mas ta#(e5 Manue#a no tena #ido contos de adas em
n;mero suiciente? ou ta#(e5 tena a2enas icado #isonJeada com a atenço do
ra2a5. osse Gua# osse a ra5o? e#a deiou Gue o re#acionamento seguisse em
rente. Romasanta 2arecia um $om ra2a5. Era atencioso com e#a e com a i#a e
mostra(a"se muito 2reocu2ado com as diicu#dades inanceiras Gue enrenta(am.
Um dia? Romasanta a2resentou"#es a so#uço 2ara os 2ro$#emas de
dineiro. Contou Gue tina arranJado um em2rego de arrumadeira 2ara am$as na
casa de um 2adre $ondoso na cidade 2ortu-ria de Santander? a ca2ita# da
Cant-$ria? no norte da Es2ana. O 2adre era um $om omem? garantiu o
am$u#ante. E#as seriam tratadas como se ossem da amF#ia. Manue#a e a i#a?
mara(i#adas? mudaram"se 2ara Santander com Romasanta. oi a ;#tima (e5 Gue
oram (istas.
Manue#a tina 2arentes em Re$ordecao? inc#usi(e uma irm camada
>enita. Semanas de2ois da 2artida de Manue#a? Romasanta (o#tou a#deia
tra5endo cartas de Manue#a? contando o Guanto e#a esta(a e#i5 no seu no(o
em2rego. >enita icou to im2ressionada Gue concordou em acom2ana r
Romasanta a Santander? onde e#e #e 2rometeu um em2rego na casa de uma
amF#ia a$astada. E#a #e(ou com e#a o i#o ado#escente.
Romasanta (o#tou mais uma (e5 a Re$ordecao com cartas? desta (e5 de
>enita e do i#o. Uma mu#er camada Antonia Rua #eu as cartas e? como as
outras?
e#a oi a2artiu
i#a?com Romasanta
ereg 2araRomasan
rina. @uando começar ta
(ida no(a na
(o#tou cidade
a#deia? oi grande.
com a Com
intenço
de 2rocurar a i#a mais (e#a de Antonia? MaruJa. Em torno de um ano e meio
de2ois? Antonia escre(eu uma carta a MaruJa? 2edindo Gue esta se Juntasse a e#a?
em Santander. @uando MaruJa aceitou? Romasanta se oereceu 2ara acom2an-"
#a na (iagem? como cicerone.
Esse oi o inFcio de um neg:cio 2romissor 2ara Romasanta. EnGuanto
(endia as mercadorias na sua a#deia? e#e a#a(a so$re o dineiro Gue se 2odia
ganar na cidade grande? onde era muito diFci# encontrar ser(os #eais e dis2ostos
a tra$a#ar duro. E#e era muito $em re#acionado? garantia o am$u#ante? e 2odia
arranJar em2rego 2ara Guem Guisesse. E muitos Gueriam. Romasanta ia $usc-"#os
na 2orta de casa e os #e(a(a em$ora. No aceita(a nenum dineiro 2e#o ser(iço.
a5ia isso 2or ter $om coraço.
Mas os cam2oneses do norte da Es2ana esta(am #onge de ser ot-rios.
Muitos de#es Ju#ga(am Romasanta $on5ino demais 2ara o gosto de#es. Surgiram
$oatos de Gue e#e no #e(a(a as 2essoas 2ara Santander coisa nenuma? mas as
mata(a nas montanas 2ara (ender a gordura dos cor2os. 6Numa 82oca de
muitas su2erstiç<es? a(ia uma crença muito diundida de Gue as
%/
$ruas 2ortuguesas usa(am gordura umana 2ara a5er 2oç<es e esta(am
dis2ostas a 2agar grandes somas 2ara o$t*"#a.7
Romasanta nega(a tudo? mas os $oatos começaram a aumentar a ta# 2onto
Gue e#e aca$ou deiando Re$ordecao e se esta$e#ecendo em Casti#e. assou a
se camar Antonio B:me5? deiou de ser (endedor am$u#ante e começou a
a$ricar 2regos. De2ois se mudou 2ara a a#deia de Perin e 2assou a a5er
tra$a#o $raça# nas a5endas.
Um dia? em !1,%? acontec eu de tr*s morador es de Re$ordecao (isitarem
Perin. E#es reconeceram Romasanta e contaram ao 2reeito so$re a sua
(erdadeira identidade. E#e oi imediatamente 2reso e #e(ado 2ara a cadeia de
uma cidade 2r:ima? A##ari5.
Nesse 2onto da ist:ria? Romasanta sur2re endeu a todos " coness ou Gue
era #o$isomem.
A #enda do #o$isomem? $aseada na ideia de Gue a#gumas 2essoas t*m a
ca2acidade de (irar #o$o? 8 um dos mitos mais antigos e diundidos da u"
manidade. O dinamarGu*s? o g:tico? o antigo normando? o s8r(io? o es#o" (aco? o
russo? o grego? o romeno? o ranc*s? o a#emo? o es#a(o? na (erdade todas as
#Fnguas indo"euro2eias? sem eceço? t*m uma 2a#a(ra Gue signiica #o$isomem e
um mito so$re essa criatur a. - no s8cu#o [P a .C.? o istoriador grego Her:do to
registrou Gue uma tri$o cita inteira? camada Neuri? se transorma(a em
#o$isomem uma (e5 2or ano? 2ermanecia assim durant e sete dias e de2ois
(o#ta(a
(oc* condiço
mesmo? mas osrcina#. 6Her:doto
im2ortante 8 Gue no acredita(a
o mito nessa J-ist:ria
do #o$isomem era umamais do Gue
tradiço
(i(a a(ia mais de dois mi# anos.7
A rança tina mais ist:rias de #o$isomem do Gue a m8dia? 2ossi(e# mente
2orGue os #o$os eram animais muito comuns na regio. Em !,0)? 2or eem2#o?
um ermito camado Bi##es Barnier morreu na ogueira de2ois de conessar ter
matado e comido duas crianças Guando esta(a na orma de um #o$o. acGues
Rou#et? um indigente ranc*s? te(e um 2ouco mais de sorte. @uando admitiu ser
#o$isom em em Angers? no ano de !,91? o Jui5 sim2#esme nte o mandou 2ara um
manicZmio. Mesmo assim? Rou#et oi desco$erto Guando caçadores seguiam as
2egadas de dois #o$os Gue tinam destroçado um garoto.
No mesmo ano? em St. C#aud? uma mu#er camada Bandi##on oi 2resa
de2ois de atacar duas crianças num 2omar. Uma de#as? Gue aca$ou no
resistindo aos erime ntos? descre(eu a agressora como um #o$o com mos
umanas. 3oda a amF#ia de Bandi##on oi 2resa e? segundo se o$ser(ou? todos os
seus mem$ ros 2assa( am grande 2arte do tem2o de Guatro nas suas ce#as. /
irmo de#a? ierre? aca$ou conessando Gue 2ratica(a $ruaria e era #o$isomem?
o Gue e5 com Gue a amF#ia inteira osse 2ara a ogueira.
%!
Na (i5ina A#emana? outro 2aFs onde ou(e? uma 82oca? uma grande
Guantidade de #o$os? eter Stum admitiu um reinado de %, anos de terror como
#o$isomem? durante o Gua# matou e comeu (-rias mu#eres e crianças? inc#usi(e o
2r:2rio i#o. E#e a5ia a transorm aço com a aJuda de um cinto de 2e#e de #o$o
6um arteato muito comum nas ist:rias de #o$isomem7. Um tri$una# em Co#Znia
2roeriu a sentença em !,19. E#e te(e a es2ina 2artida na roda? oi deca2itado e
o cad-(er? Gueimado na ogueira.
Eiste uma orte sus2eita de Gue? em a#guns desses 2rimeiros casos " e em
muitos outros de2ois desses " as coniss<es oram arrancadas so$ tortura? mas o
caso de Romasanta oi dierente. Em$ora ningu8m o tena 2ressionado e no
ou(esse nenuma 2ro(a contundente contra e#e? e#e conessou (o#untariamente
muitos assassinatos? inc#usi(e Guatro dos Guais ningu8m o acusara. Segundo e#e
e2#icou ao J;ri do tri$una#? Guando surgia o Fm2eto? e#e arranca(a as rou2as e
ro#a(a nu no co? #e(antando minutos de2ois como um #o$o.
Na orma de #o$o? e#e se sentia in(u#ner-(e# e ceio de energia. odia
correr Gui# Zmetros sem se cansar? no tina medo de nada e se sentia ine$riado
com a sensaço de #i$erdade. Costuma(a rasgar com os dentes o 2escoço e o
2eito das (Ftimas e de2ois comia os seus cor2os? deiando a2enas ossos roFdos.
Era a2enas Guando (o#ta(a orma umana Gue sentia uma #igeira cu#2a.
De acordo com o seu 2r:2rio testemuno? Romasanta era #o$isomem J-
a5ia um $om tem2o " desde os !' anos? na (erdade. E#e acredita(a Gue um
2arente?
seu ta#(e5
sangue um dos
er(esse 2ais?
. E#e tina
#utou Jogado
contra issouma ma#diço
durante ne#e?
a#gum a5endo
tem2o? com Gue
mas de2ois deo
uns seis meses no resistiu mais. oi 2ara as montanas de Couso? onde
acidenta#mente ou no? encontrou dois omens de Pa#*ncia Gue tam$8m eram
#o$isomens. E#es se transorma(am Juntos e corriam como uma a#cateia durante
(-rios dias? at8 se transormar em de no(o em seres umanos. DaF em diante? o
destino de Romasanta esta(a se#ado.
EnGuanto ainda esta(a so$ cust:dia? Romasant a anunciou de re2ente Gue
tina 2erdido a sede de sangue 6num dia santo7 e se #i(rado da ma#diço. 3ornou"
se uma 2essoa coo2erati(a e #e(ou o Jui5 a #ugares remotos onde a(ia enterrado
os ossos das (Ftimas.
Ma#grado o con(eni ente im da ma#diço? Romasa nta oi condenado
morte em a$ri# de !1,'. e#a #ei da Es2ana? a sentença de morte tina de ser
conirmada 2or uma corte es2ecia#. Um no(o ad(ogado de deesa denunciou a
su2erstiço medie(a# contra os #o$isomens e argumentou com (eem*ncia Gue
Romasanta era #ouco " um omem to #ouco Gue admitiria Gua#Guer coisa. Um
m8dico es2ecia#ista da Br">retana en(iou um #audo
%%
sugerindo Gue Romasanta 2odia estar sendo i2noti5ad o 2ara acreditar Gue era
#o$isomem. Em todo caso? era e(idente Gue e#e no se transorma(a rea#mente
em #o$o? mas soria de uma orma es2ecFica de a#ucinaço conecida como
#icantro2ia ? Gue o a5ia acreditar ser um #o$o. No a(ia d;(ida de Gue e#e no
era res2ons-(e# 2or seus atos.
A corte aceitou esses argumentos e a sentença de 2ena de morte oi
su$stituFda 2e#a de 2riso 2er28tua. Mas o caso e(o#uiu de maneira $i5arra e o
Jui5 (o#tou atr-s? 2or 2resso dos Jornais? e no(amente o sentenciou 2ena de
morte 62or estrangu# amento7? Gue de2ois oi atenuada 2ara 2riso 2er28t ua 2or
uma ordem es2ecia# da raina. Romasanta morreu na cadeia a#guns anos de2ois.
X tentador aceitar os argumentos da deesa nesse caso? tendo em (ista?
es2ecia#mente? Gue a teoria de Gue certas 2essoas 2odem se imaginar como
#o$os srcinou"se da e2eri*ncia do escritor (iaJante americano T. >. Sea$roo.
Nos anos de !9'/? Sea$roo esta(a num a2artamento com (ista 2ara a
3imes SGuare? em No(a or? com um 2eGueno gru2o de amigos Gue inc#uFa um
di2#omata de carreira e uma imigrante russa camada Magda. E#es esta(am
consu#tando um or-cu#o camado I Cing.
O I Cing? como o nome mesmo indica? 8 de srcem cinesa e? segundo
a#guns? um dos mais antigos #i(ros do mundo !. Consu#ta"se esse or-cu#o 2or meio
de iguras de seis #inas conecidas como eagramas. E#es so &) ao todo?
cada um de#es com um signiicado dierente. Como as 2r:2rias #inas tam$8m
t*m signiicados
res2ostas dierentes? usado
e 8 gera#mente esse or-cu#o 2ode oerecer
como sistema mais deO Guatro
de di(inaço. gru2o mi#
de
Sea$roo? no entanto? usa(a o I Cing como instrumento 2ara um estado
es2ecia# de meditaço.
A t8cnica Gue usa(am consistia em criar um eagrama? de2ois (isua #i5-"#o
so$re uma 2orta ecada de madeira. Essa imagem era menta#i5ada at8 Gue a
2orta se a$risse? momento em Gue o 2raticante sa#ta(a? 2or um ato de
imaginaço? 2ara uma cena (ision-ria utura.
No a2artamento da 3imes SGuare? esta(a a imigrante russa Magda? Gue
2assou a2uros usando o ! Cing dessa maneira. O eagrama Gue e#a (isua"
#i5ara tina o nome cin*s Wo? gera#mente tradu5ido 2or Re(o#uço. Em seu
sentido origina#? contudo? esse eagrama signiica 2e#agem de anima#? Gue
2assa 2or (-rias trocas ao #ongo de todo o ano.
/% Para uma e0posi1(o mais ampl a so2re e sse !ascinante or3 culo4 cons ulte
!"e Magical % +"in g4
de &er2ie 'rennan 5St% Paul4 Minn%) +le"ell6n Pu2lications4 78889%
%'
De2ois de se concentrar na imagem menta# 2or a#gum tem2o? Magda disse
Gue esta(a deitada nua? a no ser 2or um casaco de 2e#e so$re a ne(eK de2ois
era Lua ceia e e#a esta(a correndo 2e#os $osGues a toda (e#ocidade. O rosto da
mu#er adGuiriu um as2ecto anima#esco e e#a icou agressi(a. De re2ente? ui(ou
como um #o$o. @uando os omens tentaram des2ert -"#a? e#a r osnou? a(ançou e
os mordeu com erocidade. Demorou a#gum tem2o at8 Gue conseguissem
domin-"#a e tir-"#a do transe.
Magda? e#i5mente? nada soreu com a e2eri*ncia 6em$ora seus acom"
2anantes ten am sido o$riga dos a sair atr-s de um band-aid. Mas no 8
2reciso muito 2ara su2ormos Gue a#gu8m como Romasanta 2oderia? 2or #oucura
6ou at8 so$ i2nose? como o es2ecia#ista sugeriu7? se imaginar 2eriodicamente
como um #o$o e #e(ar essa i#uso a 2onto de cometer um assassinato.
Ainda assim? essa e2#icaço tem as suas a#as.
A 2rimeira 8 Gue ocorreu ao J;ri srcina# Gue Romasanta 2oderia ser #ouco e
a corte? 2ortanto? so#icitou um eame m8dico. Constatou"se Gue e#e no soria de
nenuma doença Fsica? tina sanidade 2ereita e era etremamente inte#igent e.
O m-imo Gue os m8dicos 2uderam desco$rir oi Gue s (e5es e#e 2erdia as
estri$eiras Guando esta(a so$ 2resso.
Os seus atos tam$8m no eram os de a#gu8m Gue soresse ataGues 2e"
ri:dicos de #oucura. Re2etidas (e5es e#e atraiu mu#eres e crianças 2ara #onge
das suas a#deias? s (e5es es2erando 2acientemente um ano inteiro ou at8 mais
2ara conGuistar
Guando a coniança
era (Ftima de a#gumade#as. E#e no
dem*ncia entra(a em surto? sim2#esmente?
(io#enta.
Mas o ator mais curioso de todos eram as dist4ncias Gue Romasanta tina
de 2ercorrer . Re$ordeca o? onde encontrou a sua 2rimeira (Ftima? e Santander?
2ara onde a #e(ou antes de mat-"#a? ica(am a uma dist4ncia de &,/ Gui#Zmetros.
Outra (Ftima (eio de Piana? na ronteira com ortuga#? Gue 8 at8 mais #onge.
3rata(a"se de uma terra rude e deso#ada? e a maneira mais comum de cru5-"#a
era a 28. Romasanta no tina ca(a#o? nem mu#a? nem nenuma outra orma de
trans2orte? no entanto 2ercorria essa (asta -rea com aci#idade e em muito
menos tem2o do Gue o es2erado. A#8m disso? 2arecia tota#mente imune aos
ataGues da 2o2u#aço nati(a de #o$os? animais to ero5es Gue muitas (e5es
ataca(am a#deias inteiras? 2rinci2a#mente no in(erno? em $usca de comida.
A crença em #o$isomens no morreu com Romasanta. Nos idos de !9'/? um
a5endeiro ranc*s oi acusado de se transormar em #o$o noite. Numa 82oca
mais recente? em !9)&? uma reser(a indFgena do 2o(o na(aJo? nos Estados
Unidos? oi atacada 2or uma criatura ma#igna considerada 2or muitos como sendo
um #o$isomem.
%)
HoJe? e(identemente? a #enda do #o$isomem est- mais diundida do Gue
em Gua#Guer outra 82oca graças a #i(ros e i#mes como !"e #owling e (
obiso(e( &(ericano e( ondres. &s 2#at8ias esto $em acostumadas
metamorose rea#ista de omem em #o$o graças aos eeitos es2eciais.
Mas eiste a mais remota 2ossi$i#idade de Gue 2essoas se transormem
mesmo em #o$os\
%,
#erbie discorre Os #o$isomens no so as ;nicas criaturas in"
sobre/ es0ritos (erossFmeis do o#c#ore mundia#. Desde os o" mens"
*a(1nicos2 do ra2osa e os omens"#e$re da Cina at8 os omens"
'rykolka ao gato da Árica tro2ica# ? eiste toda uma mirFade de
'a(iro2 animais se#(agens nos Guais certos seres umanos
biloca3)o, su2ostamente se transormam.
le'ita3)o e (esas Em !"e $ay of t"e S"a(an, 5 o 2roessor Mi"
girantes2 criando cae# Harner escre(e=
%&
A esco#a do es2Frito nunca era ar$itr-ria? 2ois acredita(a "se Gue J- eistia
um (Fncu#o com um anima# em 2articu#ar? orJado 2e#a nature5a do am? muito
em$ora e#e 2udesse no ter consci*ncia disso. O mundo es2iritua#? 2ortanto?
muitas (e5es se a5ia conecer? em (is<es ou sonos? antes mesmo Gue o am
2raticasse as t8cnicas Gue o e(oca(am. Essa e(ocaço tra5ia muitos $eneFcios.
Segundo Harner=
9. O Caminho do Xamã.
A $i#ocaço " a a2ariço da mesma 2essoa em dois #ugares dierentes ao
mesmo tem2o " 8 outra im2ossi$i #idade a2arent emente 2raticad a 2or (-rios
monges e santos cristo s. A #ista de $i#ocadores inc#ui Santo AntZn io de -dua?
Santo Am$r:sio de Mi#o? So Se(ero de Ra(ena e? nos tem2os modernos? o
adre io? um monge ita#iano. A#gumas dessas a2ariç<es ti(era m muitas
testemunas. @uando o 2a2a C#emente [IP esta(a em seu #eito de morte?
rece$eu a (isita de Santo Ao nso Maria de Lig:rio? (isto 2or (- rios mem$ros da
corte 2a2a# ao #ado do #eito do 2a2a. Mas nessa 82oca Aonso esta(a coninado
sua ce#a " situada a Guatro dias de (iagem.
Outra ca2acidade reGuentemente atri$uFda aos santos 8 a #e(itaço. So
os8 de Cu2ertino e Santa 3eresa d(i#a eram conecidos 2e#os seus muitos
e2is:dios de #e(itaço. Uma testemuna ocu#ar airmou Gue 3eresa mantina"se
sus2ensa no ar? a meio metro do co? 2or a2roimadamente meia ora . O
grande +ogue ti$etano Mi#are2a ia a#8m= de acordo com re#atos contem2or4neos?
e#e era ca2a5 de caminar e at8 dormir enGuanto #e(i" ta(a. No s8cu#o [I[? o
m8dium es2iritua#ista Danie# Dung#as Home sur2reendeu (-rias testemunas ao
sair #utuan do 2or uma Jane#a do terceiro andar e entrar 2or outra. O m8dium
ita#iano Amedee ]uccarini oi otograado enGuanto #e(ita(a a meio metro da
su2erFcie mais 2r:ima.
Numa categoria seme#ante est- a e2eri*n cia do 2sic:#ogo $rit4nico
Wennet >ace#dor? Gue se interessou 2e#os (-rios re#atos acerca do enZmeno
das mesas
organi5ou girantes?
gru2os durante ae?e$re
de in(estigaço de2ois(itoriana
de (-rios2e#o
meseses2iritismo. >ace# dor
de e2erimentaço?
desen(o#(eu um sistema Gue 2ermitia Gue as mesas se mo(imentassem
so5inas so$ condiç<es se(eramente contro#adas. O seu tra$a#o cu#minou com
o (Fdeo inra(erme#o de uma mesa #e(itando a (-rios centFmetros do co? sem
Gue ningu8m a tocasse.
A #e(itaço de mesas tam$8m igurou num e2erimento rea#i5ado 2e#o dr.
Beorge OQens e a es2osa? Fris? dois mem$ros da Canadian Societ+ or s+cica#
Researc? Gue decidiram tentar criar um antasma artiicia#. ara esse im? e#es e
a#guns co#egas da mesma sociedade criaram um 2ersonagem ictFcio camado
i#i2? Gue teria (i(ido na 82oca de O#i(er CromQe##? em meados do s8cu#o [PII?
numa resid*ncia camada So#ar dos Diddington? na Ing#aterra. i#i2 tina um
caso amoroso com uma Jo(em ciganaK a mu#er de#e desco$riu e acusou a
cigana de $ruaria. @uando a moça oi Gueimada na ogueira? i#i2 se suicidou?
atirando"se das mura#as da resid*ncia de seus ancestrais.
A ist:ria rom4ntica era tota#mente ictFcia? eceto 2e#o deta#e do So#ar dos
Diddington? Gue de ato eiste. / gru2o de OQens iou otos do so#ar nas
2aredes de uma sa#a e 2assaram a se sentar regu#armente em cFr
%1
cu#o? em tF2icas sess<es es2Fritas? 2ara a5er contato com o 2ersonagem Gue
a(iam criado. De2ois de (-rios meses? oram recom2en sados com $atidas
2aranormais. Um c:digo oi #ogo esta$e#ecido 2ara 2ermitir a comunicaço com a
entidade Gue a2arentemente 2ro(oca(a as $atidas... a entidade re(e#ou tratar"se
de i#i2? e orneceu 2ormenores acerca de sua $iograia ictFcia.
i#i2? no entanto? acrescentou tantos deta#es ist:ricos 2recisos 2r:2ria
ist:ria Gue os mem$ros do gru2o começaram a se 2erguntar se no teriam?
acidenta#mente? se $aseado numa 2essoa rea# 2ara criar seu 2ersonage m.
esGuisas com2ro(aram Gue no era esse o caso? em$ora i#i2 ei$isse uma
ami#iaridade muito maior com o 2erFodo cromQe##iano do Gue Gua#Guer um dos
mem$ros da eGui2e. A#8m disso? e#e se 2ro(ou ca2a5 de a5er #e(itar mesas e?
numa ocasio? su$iu ruidosamente um 2eGueno #ance de escadas.
Uma (ariaço do e2erime nto de i#i2 oi condu5ida 2or Do#ores e cu? na
Br">retana? usando t8cnicas de e(ocaço ritua# 2ara ace#erar o 2rocesso. Em
resu#tado? um mem$ro do nosso gru2o oi tem2orariamente 2ossuFdo 2e#o
es2Frito de uma sacerdotisa sa tota#mente ictFcia.
A 2roJeço astra# 8 outra $em documentada im2ossi$i#idade. A mina
2rimeira e2eri*nci a com esse enZmeno ocorr eu um dia em Gue me #e(antei no
meio da noite 2ara ir ao $aneiro e desco$ri Gue no conseguia a$rir a 2orta do
Guarto. De2ois de 2assar a#guns instantes sem entender o Gue se 2assa(a?
2erce$i Gue a mina mo atra(essa(a a maçaneta da 2orta? enGuanto meu cor2o
6Fsico7
seis ainda esta(a
tentati(as antes deitado na cama?
de 2ersuadir ao #ado
o meu cor2odeamina mu#er.Numa
se #e(antar. recisei a5er
de#as?
atra(essei uma 2arede s:#ida.
Essa ca2acidade 6a2enas tem2or-ria7 2arece Guase nada diante do Gue
ocorreu a >enedetto Su2ino? em !91%. Baroto de esco#a na 82oca? e#e #ia um gi$i
na sa#a de es2era do dentista Guando a re(ista sim2#esmente se incendiou em
suas mos. Desde esse e2is:dio? a#gumas coisas em Gue toca arde em camas?
e e#e J- 2ro(ou ser ca2a5 de incendiar o$Jetos sim2#esmente com o o#ar. Ao ser
eaminado 2or um m8dico do Centro M8dico de 3F(o#i? na It-#ia? oi considerado
com2#etamente norma# " um diagn:stico Gue e#e e a amF#ia 2oderiam
Guestionar.
Em !9&0? outra ado#escente? Anne"Marie Sca$er#? mostrou ter 2oderes
ainda mais estranos " em$ora da 2rimeira (e5 no tena 2erce$ido Gue
emana(am de#a. 3udo começou no escrit:rio de um ad(ogado em Rose" nei m?
na A#emana? Guando a rede e#8trica começou a a2resentar deeito. O ad(ogado?
Sigmund Adam? a(ia insta#ado um medidor es2ecia# Gue mostra(a Guedas de
orça anormais. Na tentati(a de so#ucionar o 2ro$#ema?
%9
e#e su$stituiu as #4m2adas #uorescent es 2or outras? comuns? e insta#ou um ca$o
direto at8 o 2oste. @uando 2erce$eu Gue nenuma das duas 2ro(id*ncia s
adiantou? #igou o seu 2r:2rio gerador... o Gue tam$8m no e5 nenuma dierença.
Ento? enGuanto ainda #uta(a 2ara reso#(er o 2ro$#ema e#8trico? Adam
rece$eu uma conta te#eZnica estratos8rica " muito mais a#ta do Gue de costume.
@uando começou a monitorar as #igaç<es eitas do seu escrit:rio? desco$riu Gue
a#gu8m no 2r8dio esta(a a5endo (-rias #igaç<es 2or minuto 2ara o ser(iço de
ora certa da com2ania te#eZnica? e to r-2ido Guanto a coneo norma#
2ermitia.
Deses2erado? e#e camou um dos maiores 2ara2sic:#ogos da Euro2a na
82oca? o 2roessor Hans >ender? de rei$urg. O es2ecia#ista desco$r iu uma
am2#a ati(idade oltergeist associada a Anne"Marie Sca$er#? Gue era ca2a5 de
acender #4m2adas a2enas caminando 2or um corredor.
A geraço de eeitos oltergeist 8 a2enas um dos muit os ta#entos e"
traordin-rios? como a te#e2atia e a (iso a dist4ncia? Gue t*m sido testados
nestes anos mais recentes e se re(e#aram genuFnos? em$ora s (e5es a#eat:rios.
Nenum desses ta#entos 8 ec#usi(idade dos seres umanos. O cientista
$rit4nico Ru2ert Se#drae decidiu in(estigar a crença comum entre donos de
ces e gatos de Gue seus animai5inos de estimaço so ca2a5es de #er
2ensamentos. Numa (erso te#e(isi(a de um desses e2erimentos? a dona de um
desses animais oi retirada de casa e #e(ada de carro 2ara um #oca# a (-rias
oras de
(o#tar. Nodist4ncia?
momentoonde de(eria
2reciso se manter
em Gue (o#ta(a at8
2araGue osse
casa? a(isada
uma c4meradesincroni5ada
Gue 2oderia
mostra(a o seu cacorro dirigindo"se 2ara 2erto da Jane#a? onde costuma(a
es2erar o retorno da dona. 6Se os ces 2odem #er 2ensa mentos? os gatos
2arecem ca2a5es de 2re(er o uturo. A senora >. N. Harris? de HarroQgate?
Ing#aterra? contou Gue? Guando mora(a em 3i(erton Road? em Eeter? durante a
Segunda Buerra Mundia#? (iu uma i#a de gatos deiando a cidade e seguindo em
direço a 3i(erton... um 2ouco antes de ocorrer um de(astador ataGue a8reo.7
Se#drae 8 o cientista Gue desen(o#(eu a teoria da resson4ncia m:ri" ca
" a ideia de Gue? Guando um n;mero crFtico de indi(Fduos a2rende a#go? torna"se
mais -ci#? 2ara a 2o2u#aço como um todo? a2rend er a mesma coisa. or meio
de e2erimentos? e#e mostrou Gue isso acontecia com estudantes a2rendendo
2oesia? e notou Gue 2o2u# aç<es inteiras de animais ou 2-ssaros s (e5es
adGuiriam a$i#idades sim2#es sem nunca t*"#as a2rendido.
A maioria das singu#aridades a2resentadas at8 aGui 2oderia ser c#assi icada
como ca2acidades incomuns? mas eiste toda uma outra gama de enZmenos
Gue 2arece 2ertencer a outra categoria com2#etamente dierente.
'/
O Gue di5er? 2or eem2#o? dos re#atos eitos no mundo todo acerca dos
a(istamentos de um e#ic:2tero negro em !9'1\ O 2rimeiro (oo de e#ic:2tero
oi rea#i5ado 2or um ranc*s? em !9/0? mas o a2are#o s: era ca2a5 de $re(es
(oos (erticais. Em !9'/? um 2rot:ti2o conseguiu eetuar (oos 2ara rente e
(ertica#mente? mas oi s: em !9'9 " um ano de2ois dos a(istamentos no mundo
inteiro " Gue Igor Siors+ construiu o 2rimeiro a2are#o rea#mente ca2a5 de (oar.
Em !110 e !111? uma criatura a#ada de a2ar*ncia uman:ide oi (ista
rea#i5ando mano$ras a8reas so$re No(a or e NeQ erse+. Esses re#atos nunca
oram #e(ado s muito a s8rio? em$or a a criatura " ou a#go 2arecido " tena
3ea2arecido no (a#e do rio Oio em !9&& e !9&0. E#a era descrita como um ser
a#ado e de cor acin5entada? do tamano e com a si#ueta de um ser umano?
mas com o#os (erme#os " e oi a(istada 2or mais de uma centena de 2essoas.
Uma cu(a de sa2os cor"de"rosa caiu em Stroud? em B#oucestersire? na
Ing#aterra? em %) de outu$ro de !910. O natura#ista Ian Dar#ing conirmou Gue os
sa2os eram a#$inos 6a tona#idade rosada resu#t a(a do #uo sanguFneo 2or $aio
da 2e#e $ranca7? mas no sou$e e2#icar de onde e#es 2rocediam. resume"se
Gue tena sido do mesmo #ugar de onde 2artiu uma cu(a 2arecida de sa2os cor"
de"rosa? Gue a(ia caFdo nas cercanias de Ci" rencester duas semanas antes.
Cu(as estranas no so to incomuns. Cu(aradas de sa2os oram
re#atadas na ensi#(4nia? em Minnesota? Indiana e Massacusetts " 2ara citar
a2enas a#guns #ocais dos Estados Unidos. Em !1!0? sou$e"se tam$8m de uma
cu(aAdee2#icaço
arenGues em Arg+#sire? na
con(enciona# Esc:cia.
2ara esse enZmeno 8 a de Gue redemoi nos
sugam as 2o$res criaturas? trans2ortam"nas 2or uma certa dist4ncia e de2ois
des2eJam"nas em orma de cu(a. Se isso or (erdade? os redemoinos so
curiosamente se#eti(os? 2ois a2anam a2enas sa2os das suas #agoas e esco#em
a2enas arenGues da mirFade de criaturas Gue (i(em no mar. Mas as cu(as no
se restringem a anF$ios e 2eies.
Hou(e uma cu(a de grandes camundongos amare#os na cidade no"
rueguesa de >ergen? em !,01. Um ano de2ois? co(eu #emingues. 3am$8m
co(eu enore em $rasa em Magde$urgo? na A#emana? em !&)%. O(os negros
caFram do c8u em orto rFnci2 e? no Haiti? em !01&. Em !1%1? co(eu raço de
animais no Ir. Em San rancisco - re#atos de uma cu(a de carne $o(ina " isso
mesmo? carne $o(ina " em !1,!. 3am$8m co(eu $rasas em I##inoisK #agartos em
SacramentoK co$ras em Mem2is? 3ennesseeK minocas em Test Pirginia K
moedas de 2rata na R;ssiaK notas de dineiro na rança e na A#emanaK
2*ssegos na LouisianaK #odo? madeira? (idro e 2e
'!
ças de cer4mica em Cu$a. Em !&10? #ocos de ne(e i$ro sos e negros? a#gun s
grandes como tam2os de mesas? caFram na costa #este do mar >-#tico.
Desco$riu"se Gue se trata(a de a#gas negras e inus:rios? um gru2o de
2roto5o-rios.
Em !!0 d.C.? Guatr o mi# omen s da nona #egi o do e8rcito romano
marca(am 2ara o norte de Dun$#ane? Esc:cia? e desa2areceram. No ou(e
matança? re#atos de $ata#as? cor2os ou sinais de desastre. Os omens
sim2#esmente sumiram.
O cZnsu# $rit4nico em Piena? >enJamin >aturst? esta(a eaminando a#guns
ca(a#os em %, de no(em$ro de !1/9? na cidade a#em de er#e$erg? Guando
desa2areceu. Seu (a#ete e secret-rio o (iu caminar 2ara tr-s dos ca(a#os? 2onto
em Gue desa2areceu. essoas (*m desa2arecendo desde ento? inc#uindo o
omem de neg:cios de 3oronto? Gue entrou no seu escrit:rio e nunca mais saiu e
(-rios indi(Fduos Gue se des(aneceram no ar diante de (-rias testemunas.
Os 2oucos casos de estudo citados re2resentam uma 2orço insigniicante
da (asta #iteratura de anoma#ias. Esses re#atos t*m im2#icaç<es 2roundas. Se as
2essoas 2odem estar em dois #ugares ao mesmo tem2o ou se des(anecer no ar?
se ces 2odem #er 2ensamentos e gatos 2odem 2re(er o uturo? se uma
ado#escente 2ode gerar um oltergeist e Romasanta rea#mente se transorma(a
em #o$o? ento 2recisamos re(isar as nossas ideias so$re a nature5a da
rea#idade.
'%
#erbie discorre ema 3ense tina 9 anos de idade em !9'9? Guando
sobre/ a "istória se tornou monge do mostei ro de Dre2u ng? 2erto de
de Pe(a !ense2 Lasa? no 3i$ete. Nem a sua (ocaço nem a idade
u(a busca eram coisas incomuns. NaGue#a 82oca? um em cada
esiritual2 Pe(a Guatro ti$etanos 6do seo mascu#ino7 seguia a (ida
encontra o seu re#igiosa e a maioria de#es começa(a esse
guru2 entra o a2rendi5ado na in4ncia.
:ida(2 a cria3)o ema a2rendeu a #er as escrituras $udistas e
de u( kylk"or2 decorou #ongas 2assagens. Os 2roessores desco"
Pe(a e'oca o $riram ne#e um ta#ento inato 2ara a m;sica e ento
seu :ida(2 o e#e oi treinado num curioso c4ntico gutura# Gue
:ida( fala2 Pe(a 2oderia daniicar as cordas (ocais se osse entoado
aben3oado2 o 2or tem2o demais. E#e adotou uma a#imenta ço
:ida( dei*a o ruga# (egetariana mais 2or necessidade do Gue 2or
kylk"or2 a d;'ida2 esco#a " a maioria dos monges comeria carne se
a ilu(ina3)o de 2udesse o$t*"#a. >e$ia Guantidades co" 2iosas de
um c- rio? o#eoso e sa#gado. rio 2orGue a -gua
er(e em $aias tem2eraturas nas grandes a#titudes
do 3i$ete? o#eoso 2orGue os ti$etan os acres centa m
manteiga ao c-? 2rodu5indo uma $e$ida energ8tica
Gue aJuda a su2ortar o rio? e sa#gada 2orGue o
gosto do sa# os agrada.
''
A de#agraço da Segunda Buerra Mundia# no aetou ema 3ense. Desde
a Con(enço Ang#o"ti$etana im2osta em !9/)? o 3i$ete era um 2aFs iso#ado. O
n;mero de residente s estrangeir os 2odia ser contado nos dedos de uma mo e
at8 (isitantes de 2assagem eram 2oucos e es2arsos. S: o e8rcito na5ista
mandou 2eGuen os destacament os ao 2aFs em inter(a#os regu#ares entre !9'0 e
')
to? cegou aos seus ou(idos a2enas o nome Wang Rin2oce? ta#(e5 mais $em
a2resentado como oia das Ne(es? e no na orma de um nome e um tFtu#o?
mas como um tFtu#o a2enas. O Wang Rin2oce? s (e5es camado Wai#as 6O
Crista#7? 8 uma montana sagrada? o um$igo do mundo. Nas mito#ogias ti$etana?
indu e Jaina? acredita"se Gue uma 2arte dessa montana esteJa na dimenso
',
Uma das 2rimeiras coisas Gue desco$riu so$re o idam oi seu as2ecto
assustador? Guase demonFaco " a#go nada incomum nas di(indades ti$eta" nas. A
di(indade tam$8m tina uma re2utaço terrF(e#. A e(ocaço de um idam era
(ista como a#go etremamente 2erigoso. Muitas escrituras a#erta(am contra e#a.
Mesmo assim? Guando ema (o#tou ca$ana de Wang Rin2oce? oi
Justamente
garoto comoisso Gue e#e
desenar umoikylk"or.
instruFdo a a5er. ara 2re2ar-"#o? o guru mos trou ao
Na 2r-tica esot8rica ocidenta#? a e(ocaço de um es2Frito 2ara 2ro(ocar
uma a2ariço (isF(e# reGuer um cFrcu#o m-gico ^ gera#mente 2rote gido 2or
nomes di(inos dentro do Gua# ica o mago. A orma es2iritua# 6no me#or dos
casos7 a2arece num tri4ngu#o? ortiicado do mesmo modo e desenado do #ado
de ora do cFrcu#o. No 3i$ete? acontece o contr-rio= o es2Frito 8 e(ocado dentro
do cFrcu#o? enGuanto o mago se mant8m do #ado de oraK o 2rincF2io? no entanto?
8 o mesmo= 8 o cFrcu#o Gue 2rotege o mago. No Ocidente? o cFrcu#o m-gico 2ode
ser desenado ou 2intado? e - casos em Gue 8 eito com ita adesi(a ou uma
corda. O cFrcu#o ti$etano? camado kylk"or ? 8 a#go mais e#a$orado? eito s (e5es
com gi5 co#orido? mas mais reGuentemente com areias co#oridas.
A t8cnica de deseno de um kylk"or 8 ascina nte. O mago se arregimenta
com (-rios 2otes de areia muito ina e mu#tico#orida? um uni# de meta# a$erto nas
duas etremidades e uma (aretina. E#e ento ence o uni# com a areia de um
dos 2otes e contro#a? com o mo(imento da (areta? a saFda da areia 2e#a 2arte
mais estreita do uni#? desenando? assim? iguras 2e#o co. Com a 2r-tica? 2ode
desenar #inas to inas Guanto um gro de areia. O atrito da (areta com o uni#
tam$8m 2rodu 5 um som cuJo tom e ritmo indu5em ao transe. ) EnGuanto o mago
se concentra na 2roduço dos e#a$orados desenos Gue com2<em o kylk"or ? e#e
mergu#a num estado de transe Gue #e 2ermite cum2rir o seu intento de ortiicar
o cFrcu#o.
Em$ora -ci# de descre(er? a criaço correta de um kylk"or é uma o2eraço
com2#ea? e eigiu de ema 3ense (-rios meses de 2r-tica. Mas cegou o dia
em Gue o guru icou satiseito. ema oi instruFdo a sair 2e#as (astid<es ti$etanas
em $usca de uma ca(erna numa grande a#titude? adeGuada 2ara a maniestaço
do idam.
@ue ti2o de ca(erna 8 adeGuada 2ara a maniestaço de uma di(indade\
rimeiramente? e#a tina de ser #arga o suiciente 2ara Gue ema 2udes
@% E0at amen te a mesma tcnic a usad a na const ru1( o das !amosas Bmanda las de areiaC ti-
2eta nas4 deseno s compl e0os e ela2orad os ue s(o destru dos depoi s de pront os para nos
lem2rar da impermanncia de todas as coisas%
'&
se dese nar um kylk"or com2#eto no co e ti(esse es2aço suiciente 2ara
o$ser(ar a maniestaço de uma certa dist4nci a. De2ois tina de ser aastada o
suiciente 2ara Gue no ou(esse cance de a#gu8m 2assar 2or acaso e
2ertur$ar a o2eraço. or im? era 2reciso um am$iente 2ro2Fcio 2ara uma
di(indade? o Gue signiica certa 2enum$ra? mas no escurido com2#etaK
2ro2orç<es
2ara um deus agrad-(eis e um teto
se a2resentar. a#to " umde
A instruço #ugar
Guea2ro2riado? em outras
a ca(erna de(ia estar2a#a(ras?
numa
grande a#titude era 2articu#armente interessante. 3odo o 2#atZ ti$e" tano tem uma
e#e(aço m8dia de ).,// metros. Nas regi<es montanosas? onde a a#titude 8
ainda maior? o oig*nio 8 to rareeito Gue os ocidentais ma# conseguem res2irar
e at8 os nati(os encontram diicu#dade 2ara rea#i5ar tareas Gue eigem esorço.
Segundo cientistas ocidentais? esse ti2o de am$iente 2ode indu5ir e2eri*ncias
a#ucinat:rias. Os ti$etanos? 2or8m? t*m um 2onto de (ista dierente= acreditam
Gue e#e a(orece a ca2acidade 2sFGuica.
ema te(e sorte. Encontr ou uma ca(erna de2ois de tr*s dias " a#go Gue o
guru tomou como um 2ress-gio de Gue o idam sim2ati5ara com o Jo(em monge.
Wang Rin2oce ins2ecionou a ca(erna " esca#ando a montana com 2reste5a
a2esar da idade " e acou"a adeGuada. ro(iu o discF2u#o com su2rimentos
mFnimos de a#imento e o instruiu 2ara Gue i5esse da ca(erna a sua morada e
desenasse um kylk"or no co? como e#e ensinara. E#e de(eria? ento? iniciar
uma rotina de meditaço di-ria? durante a Gua# teria de (isua#i5ar o idam dentro
do kylk"or.
ara orient-"#o nessas (isua#i5aç<es? ema tina a #em$rança das (-rias
2inturas do idam Gue estudara em Dre2ung. Wang Rin2oce o aconse#ou a
menta#i5ar uma imagem ceia de deta#es? a 2onto de (er cada 2eça do
(estu-rio do idam nas cores dos sFm$o#os Gue o re2resenta(am. De2ois (ieram
as m-s notFcias= e#e de(eria icar na ca(erna? em2enado nessa rotina? durante
todas as oras do dia? sem interru2ço? at8 conseguir energar o idam como se
esti(esse isicamente 2resente.
Eis outro daGue#es 2ara#e#os intrigantes com o treinamento esot8rico
ocidenta#. Os magos seguidores da tradiço ca$a#Fstica eram muitas (e5es
estimu#ados a 2raticar as suas a$i#idades de (isua#i5aço at8 Gue o e#emento
(isua#i5ado a2arecesse de modo o$Jeti(amente rea# diante de#es. Norma#mente
no se eigia de#es? no entanto? a (isua#i5aço de uma di(indade ou es2Frito?
a2enas de a#guns 2eGuenos o$Jetos 2r-ticos como uma rosa ou um sFm$o#o
geom8trico desenado numa o#a de 2a2e#. Na (erdade? a maioria dos iniciantes
8 aconse#ada a no (isua#i5ar uma entidade ou ser (i(ente? uma (e5 Gue isso
2ode causar com2#icaç<es indeseJ-(eis. A#8m disso? como 2ode conirmar
Gua#Guer um Gue J- tena e2erimentado essa t8cnica? at8
'0
mesmo o eercFcio de (isua#i5ar uma sim2#es #or como se esti(esse isicamente
2resente 2ode eigir semanas? meses ou at8 mesmo anos a io de um treinamento
-rduo de entor2ecimento da mente.
ema tam$8m no acou a tarea -ci#. Em$ora osse um ceia di#igente?
cuJa ;nica ocu2aço era essa? sus2eitou Gue o seu estoGue de comida aca$aria
'1
concentrando"se agora na tarea de ou(ir a (o5 do idam. Wang Rin2oce o
orientou a no desistir at8 Gue o idam a#asse com e#e.
Isso se re(e#ou mais diFci# do Gue e(ocar o idam at8 2ro(ocar uma
a2ariço (isF(e#. De2ois de semanas de esorço? ema desco$riu Gue 2oderia
imaginar a (o5 do idam muito $em e e#e s (e5es 2arecia di5er coisas dentro
'9
cu#o m-gico do kylk"or. @uando i5esse isso? se tudo corress e $em? a di(indade
ocu2aria o seu 2osto? atr-s do om$ro esGuerdo de ema? e o acom2anaria 2e#o
resto da (ida.
Ento ema su$iu no(amente a montana 2ara conc#uir a im2ressionante
2r-tica esot8rica. O idam o$edeceu ao comando menta# do monge e a2areceu
s:#ido? a#ante
conecido e 2oderoso.
e ema Em$ora
no o temia mais.deO a2ar*ncia
guru tina assustadora? e#e agora
deiado $em c#aro Gue oera
ato
de a di(indade ter concordado em se maniestar at8 aGue#e 2onto era uma
indicaço de Gue o a(oreceria e no #e causaria nenum ma#. Essa oi a ra5o
2or Gue ema 2Zde 2edir? sem 2erigo? Gue a criatura deiasse o cFrcu#o.
or uma (e5? as coisas transcorreram com certa aci#idade " 2e#o menos em
com2araço com todo o resto. Em$ora o idam mostrasse de inFcio a#guma
re#ut4ncia? demorou a2enas tr*s dias 2ara Gue ema conseguisse 2ersuadi"#o a
sair do cFrcu#o. Sem demora? a di(indade tomou a sua 2osiço atr-s do seu
om$ro esGuerdo ? como o guru tina 2re(isto. e#icFssimo ? ema imediatame nte
(o#tou a descer a montana? com a igura a#taneira do idam seguindo"o ta# Gua#
um cordeirino.
Wang Rin2oce oi ao encontro de am$os no 2-tio rocoso da sua coça.
No 2recisou es2erar 2e#o re#ato de ema " era :$(io Gue o menino ora $em"
sucedido. Poc* est- #i$erado dos seus (otos? disse gra(eme nte. Siga o seu
camino. Poc* agora J- tem o seu 2r:2rio mestre? a#gu8m muito mais 2oderoso
do Gue eu Jamais 2oderia ser.
ema ento agradeceu ao ancio e 2artiu #adeado 2e#o idam. Nas se"
manas seguintes? (agou 2e#as (astid<es ti$etanas? con(ersando com a di(indade
e sa$oreando a sa$edoria de suas 2a#a(ras. Mas? ento? sem moti(o a#gum?
começou a du(idar. Em$ora o idam sou$esse muitas coisas Gue ema no
sa$ia e 2odia a5er muitas coisas de Gue ema no era ca2a5? o monge no
conseguia tirar da ca$eça a ideia de Gue a entidade ora criada 2or e#e? e no
in(ocada. As d;(idas se tornaram to ortes Gue e#e (o#tou a 2rocurar Wang
Rin2oce.
O guru icou urioso. Ordenou Gue ema (o#tasse ca(erna na montana e
iniciasse uma rotina rigorosa de meditaço? at8 etir2ar de si a rai5 das suas
d;(idas inames. icou consterna do com o desres2eito do Jo(em 2ara com uma
di(indade Gue tina no s: consentido em se maniestar? mas a#ado com e#e e o
aJudado.
ema o$edece u ao guru? mas? em$ora ti(esse meditad o so$re o 2ro$#ema
diariamente durante muitas semanas? no conseguiu sanar as suas d;(idas.
3udo o Gue conseguiu oi dei-"#as maiores. Aca$ou decidindo Gue a ;nica saFda
seria se descu#2ar e 2edir a miseric:rdia do guru. oi o
)/
Gue e5. Descendo as montanas? 2rostrou"se diante de Wang e conessou Gue
ainda no conseguir a de$e#ar o sentimento de Gue o idam era de a#gum modo
irrea#.
" Mas (oc* no cons egue (*"#o\ " 2e rguntou Wang.
ema assentiu? deso#ado=
" Sim? mestre.
" No consegue ou(i"#o\
" Sim? mestre.
" No sente as mos de #e na sua ca$ eça e o 2ode r da sua $*nç o\
" Sim? mestre.
" E#e no 8 to s:#ido? rea# e 2resente Guan to o 2r:2rio Hima#aia\ "
indagou Wang.
" X? mest re? e no enta nto est ou con( encido de Gue e#e n o 2assa de uma
criaço da mina mente.
ema de re2ente 2erce$eu o Gue guru esta(a tentando ensin-"#o. 3oda a
e2eri*ncia era na (erdade um teste 2ara o discF2u#o. Se e#e conseguisse criar
um idam ca2a5 de caminar e con(ers ar com e#e? o guru #e diria Gue os seus
estudos esta(am conc#uFdos? 2osto Gue da#i em diante e#e teria o mais s-$io e
2oderoso dos mestres. O a#uno Gue aceita(a isso esta(a adad o ao racasso " e
condenado a 2assar o resto da (ida numa desconort-(e# a#ucinaço. O discF2u#o
Gue e2ressa(a d;(idas tina a2rendido a #iço de Gue at8 as mais 2oderosas
di(indades no 2assam de criaç<es da mente umana.
Mas ema oi a#8m. Nem $em com2reendeu as 2a#a(ras de Wang? 2erce$eu
Gue o mundo sua (o#ta? o mundo Gue sem2re acreditar a rea#? no era mais do
Gue uma orma"2ensamento? um sono #;cido criado 2e#a mente e 2roJetado
eteriormente? seme#ança do idam criado 2or e#e .
Dessa maneira? ema atingiu a i#uminaço.
)!
Her$ie discorre - no s8cu#o [I[ a ci*ncia ocidenta# começou a
so$re= :tica e sus2eitar de Gue a doutrina $udista segund o a Gua# o
i#usoK o modo mundo 8 (aya 6i#uso7 tina uma ra5o de ser. A
como criamos a sus2eita nasceu? 2or mais incrF(e# Gue 2areça? graças
rea#idadeK Einstein? ao estudo da :tica.
a re#ati(idade e a Na (iso da maioria de n:s? o mundo eter no 8
nature5a do nosso a#go a$so#uto e o$Jeti(o Gue eiste ora de n:s e 8
mundoK o igua# 2ara todos. Os cientistas do s8cu#o [I[ eram da
)%
atra(8s das Guais o$ser(am os uma rea#idade co#eti(a. E#es a5em 2arte de um
sistema Gue unciona de um modo tota#mente dierente.
O Gue icamos satiseitos em camar de mundo o$Jeti(o s: 8 (isF(e# na
2resença da #u5. Um estudo da :tica indica Gue os raios de #u5 6como (istos no
s8cu#o [I[7 so re#etid os 2e#os o$Jetos nossa (o#ta e estimu#am os nossos
o#os a ormar uma imagem in(ertida do o$Jeto. Essa 2a#a( ra imagem 8
im2ortante? 2ois 8 a nossa 2rimeira 2ista de Gue no 2erce$emos a rea#idade
diretamente. O Gue na (erdade 2erce$emos 8 um simu#acro da rea#idade? criado
2e#a interaço dos raios de #u5? os nossos o#os? o o$Jeto em si e o nosso
c8re$ro? Gue reco#oca a imagem na 2osiço correta.
Isso no 2arece estar muito #onge da 2erce2ço direta? mas oi suiciente
2ara deiar a#guns cientistas com a 2u#ga atr-s da ore#a. E? como aconteceu
com ema 3ense de2ois da criaço do idam? essa 2u#guina esta(a adada a
2ertur$ar cada (e5 mais. Nos 2rimeiros dias? no entanto? essa constataç o
esta(a menos associada com a rea#idade o$Jeti(a do Gue com o ato de Gue
todos 2erce$emos a rea#idade o$Jeti(a de modo um tanto dierente.
Eu mesmo constatei esse enZmeno muitos anos atr-s? Guando era as"
sistente de um ot:grao 2roissiona#. E#e era um suJeito a#ante Gue tina o -$ito
de descre(er deta#adamente o cen-rio Gue (ia 2e#a Jane#a do carro? Guando
(iaJ-(amos. No demorei muito 2ara 2erce$er Gue o Gue e#e (ia atra(8s da Jane#a
era dierente do Gue eu (ia " em a#guns casos? muito dierente. E#e 2resta(a
atenço nas teturas. Eu no. A nossa (iso das cores era dierente. E a(ia
tam$8m uma dierença consider-(e# na *nase.
Eu esta(a 2ronto 2ara aceitar essas dierenças como a#go su$Jeti(o? mas os
cientis tas do s8cu#o [I[ oram mais 2ers2ica5es . E#es re2araram Gue a cor? 2or
eem2#o? no era a#go Gue eistisse eternamente? mas um enZmeno Gue surgia
da interaço entre 2artes es2ecFicas do es2ectro #uminoso na retina do o#o
umano. Essa interaço era? ento? inter2retada 2e#o c8re $ro como uma
determinada e2eri*ncia. or conseguinte? em$ora (oc* e eu 2ossamos
concordar em camar essa e2eri*nc ia de (erme#o? no a(ia como airmar
Gue est-(amos? de ato? (i(enciand o a mesma coisa. 3ud o o Gue 2odemos di5er
8 Gue a e2eri*ncia crom-tica 2ro2orcionada 2or certos o$Jetos 8 constante. No
2odemos di5er Gue seJa a mesma.
Isso 8 -ci# de entender Guando estamos a#ando de cor " Gue? rancamente?
nem 8 to im2ortante assim. Mas a#guns cientistas " e tam$8m i#:soos
" oram a#8 m. E#es se 2er gunta(am se no se 2ode ria di5er Gu e todas as cara c "
terFsticas (isuais de um o$Jeto 6e no somente a cor7 resu#ta(am da maneira
como o c8re$ro de cada indi(Fduo inter2reta(a a cor im2ressa na retina.
Se a res2osta osse airmati(a " e 2arecia de ato Gue era "? ento a rea"
#idade (isua#? do modo como a (i(emos? era mais uma ana#ogia de a#go eterior
)'
criada 2e#o nosso c8re$ro do Gue a#go eterior? 2ro2riamente dito. ortanto? n:s
nunca 2erce$Famos a rea#idade diretamenteK eamin-(amos? isto sim? um
mode#o menta# da rea#idade.
Essa era uma i2:tese incZmoda? mas Gue se mostra(a 2assF(e# de (e"
riicaço e2erimenta#. X 2ossF(e# coneccionar :cu#os Gue nos açam (er tudo
in(ertido. Mas? se os usarmos constantemente 2or mais do Gue a#guns dias? tudo
(o#ta de re2ente 2osiço norma#. O nosso c8re$ro com2ensa a situaço? dando
um 2i2arote na nossa (iso da rea#idade. A rea#idade em si 62resume"se7
continua sendo o Gue sem2re oi.
De2ois Gue os cientistas :ticos 2erce$eram o Gue acontecia com a nossa
2erce2ço (isua#? #ogo icou c#aro Gue a ideia $-sica tam$8m se a2#ica(a aos
outros sentidos. Em$ora o o#ato e o 2a#adar im2#icassem a transer*ncia de
su$st4ncias GuFmicas do mundo eterior ? a e2eri*ncia de am$os tam$8m no
2assa(a de um constructo do c8re$ro? assim como a (iso. O mesmo ocorre com
o som? Gue 8 a inter2retaço do c8re$ro da aço de (i$raç<es atmos8ricas
so$re a mem$rana do ou(ido interno. Um oan 5en indaga se? Guando uma
-r(ore cai na #oresta? e#a a5 a#gum $aru#o se no - ningu8m a#i 2ara ou(ir. A
ci*ncia - muito tem2o res2ondeu Gue no.
Mesmo assim? a ci*ncia do s8cu#o [I[ esta(a muito #onge de aceitar a
conc#uso do >udismo de Gue nem a -r(ore? nem a #oresta? nem o ou(inte na
(erdade eistem. Ainda a(ia? aina#? o sentido do toGue? Gue 2odia nos dar uma
ideia distorcida
e#eante7? da rea#idade
mas 2e#o menos nos6como a -$u#a
mostra(a Guedos tr*s
de(ia omens
eistir cegos
a#guma ao #-
coisa tocar
ora.um
Se nem sem2re 2odFamos coniar no Gue (Famos? o sentir ainda era uma (erdade
inGuestion-(e#.
No s8cu#o [[? tudo isso iria mudar.
A 2rimeira indicaço de mudança aconteceu em !9/,? Guando A#$ert
Einstein 6na 82oca com a2enas %& anos de idade7 2u$#icou a sua !eoria <secial
da Relati'idade. Essa teoria oi? on5e anos de2ois? am2#iada e tornou"se a !eoria
=eral da Relati'idad e, muito mais a$rangente. untas? essas duas teorias
re(o#ucionaram a Fsica. Como eeito co#atera#? e#as começaram a 2ro(ocar uma
mudança radica# na maneira como a ci*ncia com2reendia a rea#idade.
Os dois as2ectos da teoria da re#ati(idade Gue desencadearam essa mu"
dança oram as ideias de Einstein acerca da nature5a do tem2o e a sua 2re(iso
so$re a eist*ncia dos $uracos negros.
O tem2o? assim como o mundo eterno? era a#go Gue todo mundo (i"
(encia(a. Os i#:soos o com2ara(am a um rio? Gue nos carrega ine(ita(e#mente
do 2assado 2ara o uturo. 3rata(a"se da grande (iagem sem (o#ta? cuJa nature5a
esta(a en(o#ta em mist8rio. Einstein desco$riu Gue o tem2o no eistia.
))
Ou me#or? desco$riu Gue e#e no eistia de maneira 2ro2riamente dita?
como a#go distinto e se2arado. A sua matem-tica di5ia? em (e5 disso? Gue o
tem2o era sim2#esmente um as2ecto do Gue sem2re tFnamos considerado como
es2aço. Com essa constataç o? e#e começou a usar o termo es2aço tem2o 6ou
contFnuo es2açotem2o7 2ara indicar Gue o es2aço e o tem2o no 2oderiam ser
considerados coisas dierentes. E#es eram? na (erdade? 2artes de uma unidade
maior.
As im2#icaç<es dessa desco$erta eram to 2ertur$adoras Guanto a cons "
tataço anterior de Gue no conecemos a rea#idade diretamente. E#as signii"
ca(am Gue uma 2arte da nossa e2eri *ncia " o tem2o " era no a2enas indireta
mas tam$8m incorreta. 3udo o Gue sem2re acredit-ramos a res2eito do tem2o?
tudo o Gue 2ositi(amente sa$Famos so$re e#e? esta(a com2#etamente errado.
A Guesto dos $uracos negros mostra(a Gue o tem2o no era o nosso ;nico
eGuF(oco.
A !eoria =eral da Relati'ida de de Einstein no se cama(a assim. O seu
tFtu#o 6tradu5id o7 era a#go como <>ua3?es de +a(o Relati'as @ Aatureza da
=ra'idade. Como o tFtu#o sugere? o tema 2rinci2a# do tra$a#o esta(a re#acionado
com a orça Gue nos im2edia de #utuar 2ara ora do 2#aneta em direço ao
es2aço sidera#.
Desde a 82oca de Isaac NeQton? a gra(idade era associada mat8ria.
Onde Guer Gue eistisse um ag#omerado de mat8ria neste uni(erso? tam$8m
a(eria gra(idade. @uanto maior o ag#omerado? maior a gra(idade.
Os estudos de Einstein? no entanto? mostraram Gue? Guando se tina uma
2orço rea#mente grande de mat8ria " um cor2o tr*s (e5es maior Gue o nosso
So#? 2ara ser eato a gra(idade associada a e#a seria to orte Gue a mat8ria
começaria a desmoronar so$re si mesma.
Sa$emos? 2or e2eri*ncia 2r:2r ia? Gue as coisas Gue desa$am so$ o
2r:2rio 2eso aca$am redu5idas a ranga#os " as 2artes Gue as constituem so
com2rimidas umas contra as outras. Mas os c-#cu#os de Einstein mostra(am Gue?
se o ag#omerado srcina# de mat8ria osse grande o suiciente? essa ragmentaço
no teria im. E#e no aca$aria se tornando um ragmento menor e mais
com2acto " desa2areceria com2#etamente. No #ugar de#e surgiria uma es28cie de
2oço de gra(idade? um es2aço onde a gra(idade seria to orte Gue sugaria tudo
o Gue ou(esse nas suas 2roimidades... at8 a #u5. Esse as2irador c:smico oi
#ogo a2e#idado de $uraco negro.
Os c-#cu#os de Einstein indica(am Gue? se 2ass-ssemos 2or um $uraco
negro? entrarFamos num contFnuo es2açotem2o com2#etamente no(o " um
uni(erso 2ara#e#o.
Em$ora essa desco$erta tena causado uma re(ira(o#ta na nossa (iso
consensua# da rea#idade " como 8 2ossF(e# com2reender uma rea#idade e
),
terna ;nica rea#idade Gue 2odemos (i(enciar\ o im2acto Gue e#a causou oi
muito menor do Gue se 2oderia imaginar? at8 mesmo na comunidade cientFica.
Ha(ia a#gumas ra5<es 2ara isso. Uma de#as era o ato de os $uracos negros de
Einstein serem uma construço matem-tica. Ningu8m sa$ia se e#es eistiam no
mundo rea#. Outra ra5o era Gue? se eistissem de ato? nunca 2oderFamos
atra(essar um. ,
Na 82oca em Gue os astrZnomos conirmaram Gue os $uracos negros eram
uma rea#idade Fsica e no(os c-#cu#os mostraram a 2ossi$i#idade de no eistir
a2enas um mas m;#ti2#os uni(ersos 2ara#e#os? a ci*ncia se acostumou com a
ideia de #idar com as no(as rea#ida des como construç<e s te: ricas. Uma (e5 Gue
os $uracos negros esta(am muitFssimo distantes? os uni(ersos 2ara#e#os no
tinam muita re#aço com o nosso cotidiano. 3odos n:s? aos 2oucos? (o#tamos ao
antigo -$ito de considerar a rea#idade como o mundo o$Jeti(o 6o ;nico mundo
o$Jeti(o rea#7 Gue eistia? o mundo Gue todo mundo (* #- ora.
Mas a(ia mais 2ro$#emas 2e#o camino.
Em !9%&? dois ece#entes Fsicos? Terner Heisen$erg e ErQin Scr`dinger?
conseguiram cegar ? de maneira inde2endente? aos undamentos de uma teoria
no(a da Fsica " a mec4nica Gu4ntica Gue aca$ou se re(e#ando a me#or maneira
de (er a rea#idade Gue a umanidade J- (iu. E#a aca$ou so#ucionando (-rios
2ro$#emas com Gue os Fsicos se de$atiam a(ia anos. E? uma (e5 a2:s outra?
e2#icou com tota# 2reciso como as coisas unciona(am.
No inFcio da d8cada de !9'/? um e2erime nto da Fsica Gu4ntica mostrou "
mais uma (e5 " Gue o mundo no era o Gue 2arecia. Ha(ia duas maneiras de
inter2retar os resu#tados desse e2erimento 6Gue gira(a em torno das traJet:rias
das 2artFcu#as su$atZmicas7. Uma de#as indica(a Gue as rea#idades 2ara#e#as
2ro2ostas 2e#a teoria da re#ati(idade no esta(am muito #onge? do outro #ado dos
$uracos negros? em a#guma ga#-ia distante? mas aGui mesmo? Junto de n:s. A
$em da (erdade? de acordo com essa e2#icaço? n:s icamos o tem2o todo
entrando e saindo de uni(ersos 2ara#e#os? de2endendo de Gue s8rie de
2ossi$i#idades 2erce$emos.
A outra e2#icaço era muito mais orçada. E#a 2ostu#a(a Gue um ato de
o$ser(aço 2oderia a5er com Gue o uni(erso se di(idisse em dois? o Gue a5ia
surgir duas 2ossi$i#idades con#itantes. O uni(erso di(idido (o#ta(a a
% As !re Hen tes inc urs es ue a nav e Ent erp ri se4 do seri ado
Jornada nas <strelas 4 !aJia pelos
2uracos ne?ros s(o pura !ic1(o% Num 2uraco ne?ro4 at a menor di!eren1a na a1(o ?ravita- cional
entre a ca2e1a e o s ps K3 2astaria para nos desinte?rar%
)&
ormar uma unidade de2oi s Gue se toma(a uma deciso acerca das 2ossi"
$i#idades Gue se tornariam eeti(as.
A segunda teoria? mais orçada? 8 aceita 2e#a maioria dos Fsicos atua# mente
" uma medida do Guanto os acados da Fsica Gu4ntica dierem do $om senso.
Mas? se e2erimento s como esse nos mostra(am Gue a rea#idade unciona
de modo muito dierente do Gue 2ens-(amos? e#es ainda no com2ro(a(am o
car-ter i#us:rio da rea#idade. ara isso? era 2reciso no(as maneiras de eaminar o
mundo su$atZmico.
Desde o tem2o dos antigos gregos? os i#:soos e cientistas acredita(am Gue
a mat8ria se com2una de -tomos " min;scu#as 2artF cu#as constituintes? to
2eGuenas Guanto um ragmento de rea#idade 2oderia ser. ConseGuentemente? 2or
deiniço? o -tomo no 2oderia ser di(idido.
Desco$riu"se? contudo? Gue isso no era (erdade. Em$ora os -tomos
certamente ossem os $#ocos de construço da mat8ria? e#es 2odiam " como de
ato 2uderam " se di(idir. O Gue os cientistas 2ensaram encontrar dentro de#es
oram 2artFcu#as ainda menores de mat8ria? camadas de 2artFcu#as su$atZmicas=
2eGuenas raç<es de mat8ria menores do Gue um -tomo.
Com2reender as 2artFcu#as su$atZmicas no oi tarea -ci#. Muitas de#as
eram in(isF(eis no s: a o#o nu e nas #4minas de microsc:2ios :ticos? mas
in(isF(eis 2or deiniço.
Norma#mente (emos um o$Jeto 2orGu e a #u5 se re#ete ne#e. Mas? como os
2ioneiros desco$riram?
2ro2riamente essa #u5
dita? com2<e"se deno2artFcu#as
consiste su$atZmicas
em raios. Agora sa$emos:tons7.
6camadas Gue a #u5?
E a
#u5 8 a#go granu#oso demais 2ara Gue a#guns cientistas se interessassem em
eamin-"#a. Uma 2artFcu#a de #u5? em (e5 de se re#etir? tira do camino Gua#Guer
2artFcu#a menor do Gue e#a.
esGuisadores aca$aram desen(o#(endo um a2are#o camado microsc:2io
de e#8tron? Gue no uti#i5a(a a #u5? mas registra(a o resu#tado da incid*ncia de
e#8trons " Gue so 2artFcu#as menores do Gue :tons " so$re o o$Jeto eamina do.
Esse a2are#o uncionou muito $em? mas s: at8 certo 2onto. Os Fsicos insistiam
em desco$rir 2artFcu#as su$atZmicas ainda menores do Gue os e#8trons.
Na Fsica? Guando no 2odemos (er uma coisa diretamente? temos de a5er
um mode#o da a2ar*ncia Gue acamos Gue e#a tem? com $ase na maneira como
interage com outras coisas. O mode#o mais antigo do interior de um -tomo era um
sistema so#ar em miniatura. No meio a(ia um n;c#eo? eGui(a#ente ao So#? em
torno do Gua# or$ita(am 2artFc u#as? eGui(a#en tes a 2#anetas. Muitas 2essoas "
em$ora nem tantos cientistas " ainda acam Gue o interior de um -tomo 8 assim.
Mas a mec4nica Gu4ntica mostrou Gue no 8.
)0
O 2ro$#ema? como a mec4nica Gu4ntica desco$riu? 8 Gue 2artFcu#as no so
rea#mente 2artFcu#as. Uma 2artFcu#a 8 uma 2orço min;scu#a de a#guma coisa?
como uma $a#a de cano em miniatura. Mas as 2artFcu#as su$atZmicas nem
sem2re se com2or tam como 2eGuenas $a#as de cano. E#as s (e5es se
com2ortam como ondas. E 2arece Gue as 2artFcu#as su$atZmicas no so nem
ondas nem $a#as de cano " so as duas coisas ao mesmo tem2o.
_ medida Gue t8cnicas oram a2ereiçoadas e os Fsicos começaram a
desco$rir 2artFcu#as cada (e5 menores? continuou"se em2reendendo uma $usca
2e#a menor 2artFcu#a 2ossF(e#? o eGui(a#ente do s8cu#o [[ do -tomo grego? a
menor 2orço de a#guma coisa 6onda e $a#a de cano7 Gue 2oderF amos
encontrar. Essa 2artFcu#a su2rema seria? e(identemente? o menor com2onente de
todas as outras 2artFcu#as? assim como o -tomo era o menor com2onente da
mat8ria.
E#es no a encontraram. No eistia essa ta# 2artFcu#a su2rema. Se in"
(estigarmos o -tomo cada (e5 mais 2roundamente? o Gue so$ra 8 a$so#uta"
mente nada
Isso 8 to $i5arro Gue a maioria das 2essoas ainda custa a acreditar. No
entanto? de acordo com as me#ores in(estigaç<es das mais a(ançadas teorias
Gue os Fsicos J- desen(o#(eram? o mundo da mat8ria 8 eito de a$so#utamente
nada.
Isso eGi(a#e a di5er Gue e#e 8 eito de energia 6o Gue de ato 87? 2ois a
aenergia
energiatam$8m 8 eita
6a onda7 de a$so#utamente
e a mat8ria 6a 2artFcu#a7nada. Na de
surgem suaum
orma mais
(-cuo. undamenta#?
E#as a2arecem
to misteriosamente como o coe#o da carto#a do m-gico " mais misteriosamente
ainda? na (erdade? 2ois sa$emos Gue o a2arecimento do coe#o da carto#a
en(o#(e a#guns truGues.
- oi ruim sa$er Gue? se (oc* in(estiga o mundo 2roundamen te? desco$re
Gue no eiste nada a#i. Mas ainda 2ior oi sa$er Gue sua a2arente esta$i#idade 8
2uramente estatFstica. resumindo Gue (oc* eista neste momento? - uma $oa
cance de continua r eistindo daGui a um segundo. Mas isso no 2assa de uma
2ossi$i#idade. Eiste um risco? 2eGueno mas rea#? de Gue (oc* deiar- de eistir
com2#etamente. Se ser(ir de conso#o? esc#areço Gue isso no se a2#ica s: a (oc*
" a2#ica"se sua casa? sua cidade? ao seu 2aFs? ao seu mundo... at8 mesmo a
todo o uni(erso.
Em Gua#Guer dado momento? 8 2ro(-(e# Gue o uni(erso continue a eistir?
em$ora no seJa uma certe5a.
EnGuanto os cientistas ainda se recu2era(am do coGue 2ro(ocado 2or
essas desco$ertas? a mec4nica Gu4ntica 2retendia a5er outra sur2resa= o
2rincF2io da incerte5a de Heisen$erg? $aseado na desco$erta de Gue se
)1
2oderia medir a (e#ocidade de uma 2artFcu#a ou a sua 2osiço ? mas no as duas
coisas ao mesmo tem2o. Desco$ riu"se Gue a ra5o disso era to ant-stica
Guanto Gua#Guer coisa Gue LeQis Carro## J- tena escrito. Era o ato de o$ser(aço
Gue distorcia as coisas. O sim2#es ato de o$ser(ar uma 2artFcu#a in#uencia(a o
seu com2ortamento. ortanto? uma interaço menta# 2ode? no nF(e# mais
undamenta#? transormar a nature5a da rea#idade. A conc#uso 8 ine(it-(e#. A
ci*ncia demonstrou o Gue o >udismo sem2re airmou= n:s (i(emos num mundo
de (aya? ou i#uso.
ara ser mais es2ecFico? (i(emos numa orma"2ensamento.
O Gue eiste 2or tr-s da orma"2ensamento\ Ao #ongo dos s8cu#os? mFsticos
e m8diuns J- deiaram re#atos intrigantes de uma estrutura energ8tica 2or tr-s da
a2ar*ncia conecida da mat8riaK e em$ora e#a no seJa a rea#idade su2rema mais
do Gue a i#uso da 2r:2ria mat8ria? 2arece de ato re2resentar uma 2erce2ço
mais 2rounda da maneira como as coisas rea#mente so. Com um 2ouco de
esorço e muita 2r-tica? (oc* 2ode (i(enciar 2or si mesmo essa 2rounda
2erce2ço.
Encontre um es2aço tranGi# o e acenda uma (e#a. Sente"se conorta"
(e#ment e e ie o o#ar na cama da (e#a. Agora? #entame nte? cerre as 2-# 2e$ras
at8 Gue se tornem duas endas. Em a#gum 2onto do 2rocesso? (oc* desco$rir-
Gue est- o#ando 2ara inFssimos raios de #u5 Gue irradiam da cama da (e#a. Se
a$rir um 2ouco os o#os? esses raios desa2arecero. Deie os o#os
semicerrados e os raios (o#taro a a2arecer.
At8 aGui no eiste nada de 2aranorma# ou mFstico nessa 2erce2ço. O Gue
(oc* (iu oi o re#eo :tico Gue sem2re ocorrer- Guando o#ar 2ara a #u5 com os
o#os semicerrados. >rinGue com os raios 2or a#guns minutos? a$rindo e ecando
os o#os? e os (er- a2arecendo e desa2arecendo. De2ois? Guando esti(er $em
ami#iari5ado com esse enZmeno? ece os o#os com2#etamente e tente imaginar
o Gue aca$ou de (er. Menta#i5e os raios com o o#o da mente e de2ois entrea$ra"
os no(amente 2ara com2arar a sua (isua#i5aço com a sua onte.
Agora saia ao ar #i(re e 2rocure a#gumas 2#antas " -r(ores? ar$ustos? moitas?
#ores. EnGuanto as eamina? (isua#i5e com irme5a os raios de #u5 Gue (iu na
(e#a? como se esti(essem emanando das 2#antas. Se i5er isso corretamente?
desco$rir- Gue est- imaginando uma rede de energia #uminosa Gue se #iga a
todas as outras estruturas (i(as. Poc* 2ode at8 2erce$er Gue essa rede se
estende aos animais tam$8m " o(e#as? (acas? animais dom8sticos e at8 seres
umanos 6inc#usi(e (oc*7.
Esse 8 um eercFcio sim2#es e -ci# Gue (a#e a 2ena 2raticar com reGu*ncia?
2ois e#e treina a sua mente de uma no(a maneira. Com 2r-tica e 2erse(erança?
(ai aca$ar ocorrendo um esta#o na sua mente e (oc* no (ai mais
)9
imaginar as estruturas energ8ticas? mas (*"#as de (erdade. Em outras 2a#a(ras?
(oc* aca$a se 2ermitindo uma e2eri*ncia 2essoa# de um nF(e# mais 2roundo
de rea#idade.
Mas uma das maiores dece2ç<es da 2r-tica esot8rica 8 desco$rir Gue o
ato de sermos n:s os criadores da nossa rea#idade no nos d- 2oder 2ara
mud-"#a 2ermanentem ente. A2 esar de todos os #i(ros de Fsica Gue (oc* #eu?
a2esar de todas as o$ras mFsticas Gue estudou? o mundo insiste em continuar
s:#ido. Na teoria? (oc* de(eria ser ca2a5 de construir a sua 2r:ima casa
a2enas 2ensando na eist*ncia de#a. Na 2r-tica? (oc* ainda tem de assentar os
tiJo#os como todo mundo.
O Gue #e conere essa a2ar*ncia contFnua de so#ide5\ A res2osta 2arece
ser o consenso. O mundo 8 o Gue a maioria dos seus a$itantes concorda Gue
e#e seJa. A (iso consensua# nos 8 ensinada desde a mais tenra idade
" os $e$*s so #it era#mente trein ados 2ara (er o am$ iente em Gue (i(e m de uma
determinada maneira? (iso esta reorçada ao #ongo da sua (ida inteira. E os
mecanismos Gue mant*m a i#uso #ogo so inconsc ienti5ados. Ante s Gue se d*
conta? (oc* oi a2risionado num sono Gue durar- at8 o dia em Gue morrer.
Mesmo assim? a desco$erta de Gue o mundo 8 um estado onFrico 2ode ser
;ti#. E#a indica Gue? no seu nF(e# mais undamenta#? o uni(erso no o$edece s
#eis da Fsica raciona# " como os 2r:2rios Fsicos agora desco$riram.
E#e o$edece s #eis da 2sico#ogia.
,/
#erbie discorre
H- s8cu#os? a erramenta cientFica mais coerente e
sobre/ a "istória
2oderosa 2ara a e2#oraço da rea#idade 8 a mate"
de Pitd goras2 a
m-tica. oucos cientistas " e um n;mero ainda menor
<scola de
de ocu#tistas " sa$em Gue e#a oi um dia uma arte
Mistérios
esot8rica guardada a sete ca(es.
Pitagórica2 o
At8 o s8cu#o PI a.C.? a matem-tica 6at8 onde
n;(ero co(o
sa$emos7 s: era usada 2ara contar e ca#cu#ar. Em$ora
c"a'e ara o
muitos dos c-#cu#os ossem etrema mente com2#eos "
es0rito e ara os os egF2cios e os $a$i#Znios? em 2articu#ar? tinam
deuses2 a srce(
sistemas soisticados de contagem e eram ca2a5es de
dos n;(eros2 a
a5er c-#cu#os im2ressionantes de engenaria " todo o
srce( do zero2
(asto ediFcio da matem-tica como a com2reendemos
n;(eros
oJe sim2#esmente no eistia.
i(aginBrios2 a
it-goras de Samos mudou tudo isso.
(agia astral e o
O nome it-goras 8 conecido 2or Gua#Guer
f0sico2 co(o a
estudante graças ao seu amoso teorema geom8trico
(ate(Btica
segundo o Gua# o Guadrado da i2otenusa de um
funda(enta a
tri4ngu#o ret4ngu# o 8 igua# soma dos Guadrados dos
catetos. Mas 2oucos sa$em Gue o it-goras ist:rico
era um i#:soo ocu#tista cuJas 2esGuisas #e granJearam
um 2roundo entendimento da nature5a da rea#idade.
,!
@uando Jo(em? it-gor as 2assou (inte anos (iaJando 2e#o mundo todo em
$usca do conecimento ocu#to. Em$ora aJa #endas de Gue e#e tena (iaJado 2ara
terras distant es como a Fndia e a >retana? e#e se interessa(a 2articu #armente
2e#os m8todos e instrumentos matem-ticos dos antigos egF2cios? Gue? segundo
se su2<e? a5iam 2arte de uma sa$edoria iniciat:ria antedi#u(iana. A a2#icaço
2r-tica dessa sa$edoria era ao mesmo tem2o :$(ia e assom$rosa. Os tem2#os e
2ir4mides egF2cios eram o$Jetos de in(eJa do mundo antigo? mas o tra$a#o era
eito com a aJuda de :rmu#as transmitidas de geraço em geraço desde a mais
remota antiguidade? sem Gue ossem rea#mente com2reendidas. &
Essas antigas
t8cnicas eram usadas como receitas. Eram seguidas. Da(am resu#tado. Mas
ningu8m sa$ia 2or Gu*. No se com2reendiam os re#acionamentos entre os
n;meros e os 2adr<es Gue orma(am.
it-goras co#etou todas as inormaç<es 2ossF(eis? de2ois na(egou de (o#ta
2ara casa? na i#a de Samos? no mar Egeu? com a intenço de undar uma Esco#a
de Mist8rios dedicada 2esGuisa das :rmu#as Gue co#etara. Mas? ao cegar em
Samos? desco$riu Gue um no(o regente? o#Fcrates? a(ia transormado a cu#tura
#i$era# da i#a numa into#erante tirania.
o#Fcrates? na (erdade? con(idou it-goras? Gue na 82oca J- era um i#:soo
de renome? 2ara a5er 2arte da corte im2eria#? mas it-goras recusou a oerta?
2or no su2ortar a tirania de o#Fcrates e? em (e5 disso? ugiu 2ara uma ca(erna.
E#e tomou um discF2u#o e aca$ou undando o SemicFrcu#o de it-goras? a esco#a
com
O Gue o#Fcrates
tirano sem2re sonara? mas oio ing*nuo
reagiu como 2re(isto ae 2onto de 2regar
it-goras uma reorma
oi orçado socia#.
a ugir 2ara
Crotona? cidade do su# da It-#ia Gue? na 82oca? 2ertencia Br8cia. A#i e#e atraiu a
atenço de Mi#:? o omem mais a$astado da cidade. Com a aJuda de#e? it-goras
undou a raternidade itag:rica? uma 2oderosa esco#a esot8rica com seiscentos
seguidores? Gue #e(a(a a matem-tica to a s8rio Gue um dos seus mem$ros
cegou a ser condenado morte 2or desco$rir os n;meros irracionais.
A raternidade itag:rica acredita(a Gue o estudo dos n;meros era a ca(e
de segredos es2irituais e #e(aria o omem a se a2roimar dos deuses. E#es se
interessa(am? 2articu#armente? 2e#o estudo dos n;meros 2ereitos? isto 8?
n;meros iguais soma de seus di(isores. 0 O n;mero & 8 2ereito 2or
=% A e0ist ncia dessas ! Lrmulas e o mist rio acerca de c omo elas !oram dese nvolvidas 4 por s i sL4
um est udo !asc inant e4 mas n(o !aJ part e do esco po dest e livro% +eit ores intere ssad os podem
consultar a trilo?ia de &er2ie 'rennan4Martian =enesis, !"e &tlantis <nig(a e !"e Secret #isto ry of
&ncie nt <gyt 5+ondres) Piat#us 'oo#s e Nova :or#) Dell 'oo#s9%
% Se um nmer o pode ser div idido por out ro sem ue so2r e rest o4 o se?undo nme ro co nec ido
como divisor%
,%
Gue a soma dos seus di(isores " !? % e ' " resu#ta ne#e mesmo. O n;mero %1 8
2ereito 2e#a mesma ra5 o= a soma dos seus di(isores " !? %? )? 0 e !) " 8 igua# a
e#e.
O 2r:2rio it-goras (eio a 2erce$er Gue a(ia uma re#aç o entre os
n;meros e a nature5a. Os enZmenos naturais so go(ernados 2or #eis Gue
2odem ser descritas 2or meio de :rmu#as matem-ti cas. Um dos eem2#os mais
marcantes disso 8 a maneira como a armonia entre os n;meros se re#ete na
armonia musica#.
4m$#ico re#ata Gue it-goras 2assa(a 2erto de uma orJa de erreiro Guando
(-rios marte#os go#2eando a $igorna camaram a sua atenço. E#e notou Gue
todos 2rodu5iam sons armoniosos? menos um. Correu? ento? 2ara dentro da
oicina e eaminou os marte#os? 2esando cada um de#es. Isso o #e(ou
desco$erta de Gue os marte#os armonioso s tinam 2esos 2ro2orciona is. O Gue
2rodu5ia o som discordante era aGue#e cuJo 2eso no esta$e#ecia uma ra5o
sim2#es com o 2eso de cada um dos outros.
Seguindo essa mesma i2:tes e? it-goras continuou a eaminar a re#aço
entre o com2rimento das cordas de uma #ira grega e as notas Gue e#a 2rodu5ia.
Mais uma (e5 constatou Gue o n;mero determina(a a armonia. oi essa
desco$erta Gue #ançou os a#icerces da matem-tica como $ase da ci*ncia
moderna. HoJe? seus c-#cu#os e :rmu#as undamentam a Fsica? a GuFmica? grande
2arte da $io#ogia e uma s8rie de outras coisas. Sem e#es? a engenaria seria
im2ossF(e#
or8m?e ocom
mundo em Gue
eceço de (i(emos?
sistemas um #ugarcomo
sim2#es muitoadierente.
numero#ogia e a gema tria
ca$a#Fstica? Guase toda a matem-tica oi re#egada ao esGuecimento 2e#a
comunidade ocu#tista. Isso 8 #ament-(e#? 2ois - indicaç<es de Gue a matem-tica
2ode ser uti#i5ada 2ara undamentar certas doutrinas ocu#tas com tanta 2reciso
Guanto o a5 com as desco$ertas cientFicas. Ironicamente? essa desco$erta oi
eita 2or um Jo(em Fsico com intere sse em esoterismo. ara entender seu
raciocFnio? 8 2reciso um conecimento $-sico de matem-tica? mas e#i5mente isso
2ode ser conseguido sem a necessidade de um esorço erc;#eo ou do t8dio
esmagador dos $ancos de esco#a.
recisamos começar com a mais sim2#es de todas as ormas matem-ticas "
os n;meros naturais? Gue 2oderiam muito $em ser camados 6e muitas (e5es
so7 de n;meros de contar? 2ois essa 8 a sua unço $-sica. Esses n;meros?
desen(o#(idos nos 2rim:rdios da ist:ria Guase certamente com 2ro2:sitos
comerciais? 2ermitem Gue (oc* descu$ra as muitas coisas Gue tem de2ois Gue as
suas circunst4ncias se modiicam.
Imagine Gue (oc* seJa um 2o$re 2astor 2a#estino? em a#guma 82oca em
torno de !,// a.C. O seu re$ano tem a2enas de5 o(e#as. Entor2ecid o 2e#o
5um$ido dos insetos e o ca#or do (ero? (oc* coci#a so$ o so# do meio"
,'
dia enGuanto Guatro das suas o(e#as se aastam do re$ano. @uando acorda?
(oc* 2erce$e imediatamente Gue a#gumas se etra(iaram? mas Guantas\
e#i5mente? o seu conecimento dos n;meros naturais 2ode aJud-"#o. 3udo o
Gue (oc* 2recisa a5er 8 contar as o(e#as restantes 6seis7 e uma sim2#es
su$traço re(e#a Gue (oc* 2recisa sair no enca#ço de Guatro.
Os n;meros naturais tam$8m so etremamente ;teis Guando (oc* (ai ao
mercado. Se tudo (ai $em e (oc* com2ra mais duas o(e#as 2ara o seu
re$ano? com uma adiço desco$re Gue agora tem do5e. Penda cinco e (oc*
ter- sete... mas agora (oc* tam$8m tem cinco moedas de 2rata no $o#so.
Os n;meros naturais começam a 2artir do um e se 2erdem no ori5onte= !?
%? '? )? ,? &... teoricamente? no eiste im 2ara os n;meros naturais? 2ois? no
im2orta Guanto seJa grande a soma Gue re2resentam? sem2re 8 2ossF(e#
adicionar mais um. E#es se sucedem ininitamente.
Mas o Gue acontece se (oc* (ender todas as o(e#as\
At8 mesmo na >a$i#Znia do terceiro mi#*nio antes de Cristo? 2erce$ia" se
Gue seria ;ti#? na matem-tica? um sFm$o#o Gue re2resentasse o estado de tota#
a#ta de o(e#as. Assim nasceu o n;mero 5ero? 2ara mostrar Guando no a(ia
nada de a#guma coisa . O 5ero mostra(a a tota# aus*ncia de o(e#as " ou de
Gua#Guer outra coisa. Re2resenta(a um es2aço (a5io.
Esse es2aço (a5io re(e#ou"se muito ;ti# em certos sistemas matem-ticos
6como o nosso7? em Gue a 2osiço de um n;mero muda o seu (a#or. D* uma
,/
,//
,.///
,)
Nesse conteto? o 5ero no 8 um n;mero? mas a a#ta de um n;mero.
P-rios i#:soos da antiga Br8cia Gueriam Gue as coisas continuassem assim.
Arist:te#es at8 argumentou Gue o 5ero de(eria ser sim2#esmente ec#uFdo. E#e
notou Gue? se o 5ero osse tratado como um n;mero 6em (e5 da a#ta de um
n;mero7? e#e 2ertur$aria toda a ordem natura#. 3ente di(idir a#go 2or 5ero e (oc*
o$t8m um resu#tado incom2reensF(e#.
Mas o 5ero so$re(i(eu a esse 2restigioso ataGue e? a#i 2e#o s8cu#o PI d .C.?
os matem-ticos indus o aceitaram como um n;mero e arcaram com as
conseG*ncia s. Cem anos de2ois? o s-$io >ramagu2ta o$ser( ou Gue a di(iso
2or 5ero era uma deiniço $em ra5o-(e# de ininito. ortanto? os n;meros
naturais deiaram de começar 2e#o !? como nos (e#os tem2os? e 2assaram a
começar 2e#o /. A 2rogresso rumo ao ininito começa= /?!? %?
'? )? ,... e assim indeinida mente.
No mundo antigo? 2arecia estrano e antinatura# tentar su$trair seis maçs
de Guatro " Gua#Guer to#o 2odia (er Gue isso no era 2ossF(e#. Mas os
mercadores da Idade M8dia tinam um res2eito muito saud-(e# 2e#os d8$itos.
E#es sa$iam o Gue signiica(a um c#iente di5er? Cenda-(e seis e3as de boa
seda. Pagarei >uatro delas agora e fico de'endo duas. oram transaç<es como
essa Gue deram srcem ao conceito de n;meros negati(os. E#as 2oderiam ser
registrad as da seguinte maneira= ) " & b "%. O n;mero ina# mostra o Guanto #e
de(em.
Os n;meros negati(os 2odem no ter uma ana#ogia Fsica como t*m os
n;meros 2ositi(os? mas e#es ainda t*m uma re#aço e(idente com o mundo rea#.
HoJe em dia? a maioria das crianças de esco#a sa$e instinti(amente Gue? se
(oc* su$trair cinco de tr*s? o resu#tado 8 dois menos Gue 5ero? ou "%. ortanto?
e#as no t*m muita diicu#dade com a seguinte s8rie de n;meros naturais=
As regras uncionam? mas tam$8m nos #e(am 2ara um territ:rio ine "
2#orado. O 2rimeiro 2asso 8 sim2#es e direto. ergun te"se Gue n;mero ? mu#"
ti2#icado 2or e#e mesmo? resu#tar- no n;mero ). Mesmo Gue (oc* seJa to ruim
em matem-tica Guanto eu? a res2osta 6%7 #e ocorrer- instantaneamente. Uma
(e5 Gue a res2osta 2rocurada 8 a$so#utamente eGui(a#ente a desco$rir a rai5
Guadrada de )? (oc* 2ode di5er Gue a rai5 Guadrada de ) 8 %.
At8 aGui? tudo $em. Mas se (oc* o$ser(ar a regra n;mero '? acima? #ogo
desco$rir- Gue a rai5 Guadrada de ) tam$8m 2ode ser "%. Se mu#ti2#icar "% 2or "%?
o resu#tado no(amente ser- ). Aina# ? um n;mero negati(o mu#ti2#icado 2or outro
negati(o sem2re resu#tar- num 2ositi(o? 2ois os sinais de menos cance#am um ao
outro.
Nenuma diicu#dade ainda. Nem 8 2reciso di5er Gue (oc* no 2ode ter
duas res2ostas eatas 2ara a mesma 2ergunta. Os matem-ticos re2resentam os
as2ectos 2ositi(o e negati(o das raF5es Guadradas escre(endo P ) b
%? outra mane ira de di5er Gue a rai5 Guadra da de ) 8 igua# a % ou " %.
As coisas começam a se com2#icar Guando (oc* se 2ergunta Gua# 8 a rai5
Guadrada de ").
X c#aro Gue a res2osta no 8 %. - (imos Gue % 8 uma das raF5es Guadra"
das de ). Mas tam$8m no 8 "%? 2ois "% mu#ti2#icado 2or e#e mesmo dar-? como
Gua#Guer outro n;mero negati(o? um resu#tado 2ositi(o. Agora (oc* 2ode se
sentir tentado a di5er Gue "% mu#ti2#icado 2or % dar- ") 6o Gue est- certo7? mas
isso ainda no reso#(e o 2ro$#ema da rai5 Guadrada. ara encontrar uma rai5
Guadrada? (oc* 2recisa desco$rir um n;mero Gue? mu#ti2#icado 2or e#e mesmo?
resu#ta no n;mero Gue (oc* est- $uscandoK "% no 8 o mesmo Gue % 6caso
contr-rio? eu 2oderia 2agar todas as minas dF(idas sim2#esmente contraindo"
as7.
Ento? como (oc* ca#cu#a a rai5 Guadrada de ")\ A res2osta 2arece (ir
direto de A#ice no aFs das Mara(i#as. Poc* sim2#esmente imagina um n;mero
Gue? mu#ti2#icado 2or e#e mesmo? dar- "). E 2ara Gue as 2essoas no o
conundam com um n;mero rea#? (oc* co#oca a #etra i 6de imagin-ria7 de2ois
de#e.
Isso se 2arece tanto com a#guma coisa Gue a Raina Perme#a tena dito a
A#ice Gue eu 2reciso #e assegurar de Gue se trata de um m8todo ma
,&
tem-tico 2ereitamente (-#ido. O mais undamenta# de todos os n;meros
imagin-rios 8 a rai5 Guadr ada de "!? escrito 2e#a 2rimeira (e5 sim2#es mente
como i= O "! b i. Isso signiica Gue a rai5 Guadrada de "! 8 um n;mero
imagin-rio Gue eu (ou re2resentar com a #etra i. Mas ento os matem-t icos
ra2idamente 2erce$eram Gue at8 um n;mero imagin-rio 2oderia ser 2ositi(o ou
negati(o? 2or isso e#es e#a$oraram uma eGuaço5in a mais ea ta= O "! b i? Gue
signiica Gue a rai5 Guadrada de "! 8 a orma 2ositi(a ou negati(a do n;mero Gue
eu (ou imaginar Gue seJa a rai5 Guadrada de "! e re2resentar com a #etra i.
Em$ora? 2osto desse modo? 2ossa no 2arecer Gue os matem-ticos te"
nam eito grandes 2rogres sos? a e2eri*ncia mostrou Gue e#es deram na
(erdade um 2asso gigantesco. Se a rai5 Guadrada de " ! 8 i? ento? o$(iamente?
a rai5 Guadrada de ") 8 %i. A 2artir daF (oc* 2ode desen(o#(er s8ries inteiras de
n;meros imagin-rios Gue t*m re#aç<es matem-ticas (-#idas entre si. Na
(erdade? (oc* 2ode re#acionar Gua#Guer n;mero natura# com o seu eGui(a#ente
imagin-rio. Em (e5 da conecida e2resso #inear de n;meros naturais=
")i
"'i
"%i
"#i
... ")? "'? "%? "!? /? !? %? '? ) ...
)i
'i
%i
#i
A2esar dos diagramas? 2arece :$(io Gue os n;meros imagin-rios no t*m
eGui(a#ente no mundo rea#. O n;mero %i no re2resenta um 2ar de o(e#as? nem
uma 2are#a de ais<es nem Gua#Guer outra coisa Gue (oc* 2oderia encontrar
numa caminada em meio #oresta. E#e tam2ouco re2resenta as o(e#as Gue?
2or assim di5er? estariam a#tando se tir-ssemos Guatro das duas srcinais. Nem
mesmo "%i re2resentaria essas o(e#as Gue a#tam. Os n;meros imagin-rios no
,0
mente eistem como um constructo da mente umana Gue se srcina de uma
mani2u#aç o de conceitos matem-ti cos Gue de ato se re#acionam com o mundo
rea#.
E? no entanto " e 8 aGui Gue a rea#idade mais uma (e5 desa2arece 2e#a
toca do coe#o (oc* 2ode usar os n;meros imagin-rios 2ara a5er c-#cu#os Gue
2re(eem o resu#tado de e(entos Fsicos. E o Gue 8 2ior? (oc* 2ode com$in-"#os
com n;meros naturais Guase de Gua#Guer maneira Gue mais #e agradar e os
seus c-#cu#os ainda daro resu#tados Fsicos.
A ra5o 2or Gue isso acontece 8 um com2#eto mist8rio no 2aradigma
cientFico corrente. Matem-ticos? cientistas e? o mais im2ortante? engeneiros
sa$em Gue os n;meros imagin-rios rea#mente uncionam? mas no a5em ideia
de como isso acontece.
O estudante de Fsica ames >ecrais? de Tinni2eg? no Canad-? o$ser(ou
Gue eiste um as2ecto da teoria esot8rica Gue su2re 2ereitamen te essa #acuna.
E#e re#aciona os n;meros imagin-rios magia astra#.
A magia astra# 8 um conJunto de t8cnicas srcin-rio dos 2ri m:rdios da 2r8"
ist:ria e Gue en(o#(e mani2u#aço da imaginaço umana numa tentati(a de
gerar resu#tados no 2#ano Fsico. Este #i(ro ana#isa as energias astrais muito
mais a undo nos ca2Ftu#os seguintes? mas 2or ora $asta di5er Gue os magos "
desde ams 2rimiti(os at8 os 2raticantes modernos da 3radiço Esot8rica
Ocidenta# " notaram em2iricamente Gue t8cnicas Gue uti#i5am a imaginaço?
GuandoEma2#icadas do da
seu estudo modo a2ro2riado?
Fsica? >ecraisrea#mente 2arecemosuncionar.
(eio a conecer n;meros imagi"
n-rios. E#e 2rimeiro o$ser(ou Gue esses n;meros no eistiam na rea#idade
" isto 8? em tr*s dime ns<es "? mas? Guan do a2#ic ados da mane ira a2ro 2riada ?
2e#o menos na mec4nica Gu4ntica e em outros cam2os da Fsica? os com"
2onentes imagin-r ios redu5iam"se a 5ero e a res2osta se torna(a rea#. Os
n;meros imagin-rios so? 2or eem2#o ? uti#i5ados na mec4nica Gu4ntic a e
tam$8m na teoria da re#ati(idade es2ecia#? nas Guais entram nas transormaç<es
de Lorent5? Gue tradu5em re#aç<es entre (a#ores de grande5as Fsicas 62osiço?
(e#ocidade? tem2o? (o(entu( e energia7 eisten tes entre reerenciais em
mo(imento re#ati(o. O estudo 2ara#e#o Gue >ecrais a5ia da 2r-tica esot8rica
#e(ou"o a ormu#ar uma no(a 2ergunta= %sso n)o le(bra co(o funciona a (agia
astralD
@uanto mais e#e 2ensa(a a res2eito disso? mas :$(io esse 2ara#e#o se
torna(a. Na magia? o resu#tado deseJado 8 (isua#i5ado 2or meio de um sim"
$o#ismo re#e(ante 2ara 2rodu5ir resu#tados o$ser(-(ei s. Na -#ge$ra com2#ea? o
matem-tico era a2resentado a um 2ro$#ema Gue desaia(a a matem-tica
regu#ar. ara reso#(*"#o? e#e deiniu um sistema imagin-rio de n;meros. De
,1
2osse desse sistema num8rico imagin-rio 6astra#\7 ? e#e 2odia enrentar o
2ro$#ema e cegar a um resu#tado Gue concordasse com (a#ores e2erimentais.
Mas? se os n;meros uti#i5ado s tecnicamente s: eistem nos recZnditos da mente
umana? isso no signiica Gue se trata de um 2rocesso m-gico\
Os magos acariam diFci# discordar. arece Gue ames >ecrais des"
co$riu uma o2eraço m-gica ocu#ta no sistema $-sico sustentado 2or toda a
ci*ncia ana#Ftica . O seu 2rimeiro tra$a#o 2u$#icado so$re o assunto est- inc#uFdo
no a2*ndice > deste #i(ro.
,9
Her$ie discorre ara muitos de n:s? as desco$ertas da Fsica e os
so$re= o 2ro$#ema (is# um$res intu iti( os dos mFst icos 2arecem muito
com as ormas" distante s. odemos aceitar? na teoria? Gue o mundo
2ensamentoK uma 8 uma orma"2ensamento? mas esse conecimento
arte antigaK no 2arece mudar nada Guando estamos correndo
2rocurando -gua 2ara 2egar um Zni$us.
com uma (arina Isso acontece? em 2arte? 2orGue estamos a"
de ra$domanteK o mi#iari5 ados demais com as ormas" 2ensame nto "
&/
rea#mente tem a#go em comum com o Gue ainda acreditamos ser o mundo rea#
O interessante 8 Gue eiste um Jeito de a5ermos Justamente isso.
Em !,,&? um tratado so$re mineraço " Ee re (etallica ? de Beorge >auer?
conecido como AgrF co#a " contina a 2rime ira reer*ncia registrada a uma
'irgula di'ina ? um a2are#o usado 2ara encontrar min8r io de 2rata. Esse tratado
mostra Gue a 'iigula era uma (arina de a(e#eira $iurcada. / Gue era descrito a#i
era uma (arina de ra$domancia.
A ra$domancia tem uma #inagem antiga. H- indicaç<es de Gue e#a 2ossa
ter sido usada na Br8cia e na Roma antigas? mas te(e (erdadeira 2roe"
min*ncia na Euro2a? durante a Idade M8dia. Desse continente? e#a 2arece ter se
es2a#ado 2e#a Árica e 2e#a Am8rica? 2or meio do 2rocesso de co#oni5aço.
HoJe trata"se de uma 2r-tica diundida no mundo todo.
Na sua orma mais $-sica? a (arina de ra$domante 8 uma t8cnica Gue
em2rega uma (arina $iurca da 2ara encont rar (eios d-gua su$terr 4neos. O
ra$domante segura a (arina " gera#mente de a(e#eira? sor(eira"$ra(a ou
sa#gueiro " 2e#as duas etremidades? 2uando"as 2ara ora de modo Gue a
(arina iGue num estado de de#icado eGui#F$rio. @uando o instrumento 2assa
2or uma nascente? a#go a5 com Gue e#a estremeça? se inc#ine 2ara $aio ou
2ara cima.
No se sa$e ainda o Gue 8 esse a#go. No 2assado ? os ra$doma ntes
airma(am Gue esta(am detectando um ti2o de radiaço. Os c8ticos contra"
argumentaram
domante $usca com a ideia raciona#?
inconscientemente e um geo#:gicos
indFcios tanto desdenosa?
naturais de
da Gue o ra$"de
2resença
-gua e a5 com Gue a (arina reaJa de acordo com e#es.
Nenuma e2#icaço 8 $oa de ato. Eiste a 2ossi$i#idade? 8 c#aro? de Gue
a -gua des2rende uma radiaço at8 oJe desconecida. Mas a (arina de
ra$domanci a 2arece 2ereitam ente ca2a5 de detectar metais? minerais? tesouros
enterrados? restos arGueo#:gicos e at8 cad-(eres. X diFci# acreditar Gue todas as
coisas 2rodu5am radiaç<es desconecidas. E Guais seriam os indFcios
geo#:gicos naturais da 2resença de um cad-(er\
O 2ro$#ema ica ainda mais com2#eo de(ido ao ato de Gue nem todos os
ra$domante s usam uma (arina $iurcada. A#gun s usam (arinas em ora de L?
outros usam um 2*ndu#o e a#guns 2oucos 2odem at8 2raticar essa arte com as
mos (a5ias estendidas. O Gue 8 mais misterioso ainda 8 Gue eiste uma 2ro(a
su$stancia# de Gue a ra$domancia 2ode uncionar tanto so$re um ma2a Guanto
so$re o terreno em si " um indFcio de Gue essa arte 2ode ser uma ca2acidade
2sFGuica.
or mais ne$u#osa Gue seJa a sua teoria? o ato 8 Gue a ra$domancia
unciona.
&!
P-rios anos atr-s? eu com2rei uma ca$ana ir#andesa muito (e#a e iso#ada
de tudo. Era to iso#ada de ato Gue no tina -gua encanada. oi necess-rio
ca(ar um 2oço.
Na Ir#anda " e su2ostamente em Gua#Guer #ugar " a esca(aço de um 2oço
8 eita 2or um construtor? Gue cega com uma $roGueadeira na caçam$a de uma
carreta. Mas antes de começar o tra$a#o? eiste um 2ro$#ema e(idente= onde
ca(ar\ M-Guinas com esse tamano custam uma ortuna e Guanto mais (oc* as
usa mais a#ta 8 a conta. iGue com e#a 2or tem2o demais e (oc* ter- de 2agar
um dineiro. ortanto? o truGue 8 ca(ar 2recisamente no 2onto em Gue eiste
-gua " e acertar da 2rimeira (e5.
Essa no 8 uma tarea -ci#. At8 ge:#ogos muito $em 2agos 2odem errar.
Mas o construtor encarregado de ca(ar o meu 2oço no se 2arecia nem um
2ouco com um ge:#ogo. E#e cegou na ca$ana com uma (arina eita de um
ga#o $iurcado Gue arrancou da se$e? caminou 2or todo o Jardim co$erto de
mato e disse? Ca(e aGui. E#e 2arou num 2onto em Gue a (arina de re2ente
começou a estremecer nas suas mos. E 2arecia sa$er eatamente o Gue
esta(a a#ando. 3odo o tra$a#o oi eito em menos de cinco minutos.
No inter(a#o entre o momento em Gue a m-Guina cegou e a esca(aço
2ro2riamente dita? eu rece$i a (isita de outro ra$domante? um Jo(em ing#*s Gue
2erce$era Gue irFamos ca(ar um 2oço. E#e usou (arinas de meta# em (e5 de
um ga#o $iurcado? mas conirmou Gue a(ia -gua no 2onto em Gue o
construtor
seria indicara. aAcrescentou
encontrada ainda a tr*s
a2roimadamente interessante
metros inormaço de Gue
e meio? mas e#a Gue
sugeriu
continu-ssemos 2erurando o so#o at8 cegarmos a uns (inte metros? onde
atingirFamos uma nascente de -gua 2ura Gue nunca secaria. A esca(aço
começou no dia seguinte e encontramo s -gua Guando a $roca J- tina esca(ado
uns cinc o metros? um 2ouco mais do Gue os tr*s 2re(istos. O construtor
aconse#ou"me a continuar? e aos (inte metros deu"se 2or satiseito ao encontrar
uma onte 2ermanente. Poc* tem uma #agoa aGui em$aio? e#e me disse.
iGuei to intrigado com todo o 2rocesso Gue Guestionei o construtor so$re
o uso Gue e#e a5ia das (arinas de ra$domancia. E#e era um omem 2r-tico?
Gue s: Gueria (er seu tra$a#o conc#uFdo. Disse"me Gue? de acordo com a sua
e2eri*ncia na Ir#anda e em outros 2aFses? a maioria dos esca(adores de 2oço
contrata(a ra$domantes? de 2reer*ncia ge:#ogos? em$ora a#guns de#es no
admitam.
A ra$domancia? no entanto? 8 um m8todo Gue 2ode ser usado no s: 2ara
#oca#i5ar (eios d-gua " ou metais? minerais? ruFnas arGueo#:gicas e cor2os?
como J- oi mencionado. A#g umas das coisas Gue e#a 2ode detectar so
rea#mente esGuisitas.
&%
Na 82oca em Gue eu ainda era socia#mente aceit-(e#? rece$i um con(ite
2ara Jantar na casa de uma erdeira do Buinness. Durante o Jantar? con(er"
samos so$re antasmas e? segundo a nossa anitri? di5iam Gue o seu caste#o
era assom$rado 2or uma ta# Senora Cin5enta. Ha(ia dois caçadores de
antasmas na ocasio? e um de#es se oereceu 2ara seguir o rastro da a2ariço
com a aJuda de um 2*ndu#o.
Um mordomo a2areceu com os materiais necess-rios numa $andeJa de
2rata e a con(idada? com o 2*ndu#o 2endendo da mo? começou a 2ercorrer os
corredores do caste#o. O resto de n:s a seguiu como uma i#eira de 2atos.
A mu#er aca$ou 2or 2arar num 2eGueno cZmodo. oi aGui Gue o
antasma oi (isto? disse e#a num tom coniante. A anitri? sur2resa? conirmou
Gue e#a esta(a certa.
or ser um mem$ro de #onga data da Societ+ o s+cica# Researc? eu
sa$ia Gue as 2ro(as da eist*ncia de antasmas eram Guase esmagadoras.
6Em$ora sa$er se e#es so ou no es2Fritos de 2essoas mortas seJa coisa $em
dierente.7 A#guns de#es 2arecem deiar (estFgios onde esti(eram. Um $om
n;mero de 2essoas 2arece ca2a5 de sentir essas 2istas como 2ontos ou -reas
rias em Gue sentem a#go antasmag:rico? t*m arre2ios ou uma sensaço de
desconorto . Com (arinas ou 2*ndu#os? at8 mesmo os (estFgios mais #e(es? Gue
de outro modo 2assariam des2erce$idos? 2odem ser detectados. Eu iGuei to
intrigado com os resu#tados da caçadora de antasmas Gue comecei a me
2erguntar se seria
or (o#ta 2ossF(e#
dessa 82oca?detectar
oi ao ar 2istas ainda mais de
um document-rio sutis.
3P $rit4ni co? $a seado
num e2erimento eito na 5ona rura# da Ing#aterra. O e2erimento era di(idido
em duas 2artes. Na 2rimeira? 2edia"se Gue um assistente atra(essasse uma
cam2ina i#uminada carregando com e#e um aco de #u5 e#8trica? com o Gua#
i#umina(a o co atr-s de#e. 6O e2erimento oi rea#i5ado em 2#ena #u5 do dia.7
3odos os (estFgios da sua 2assagem oram a2agados e um ra$domante rece$eu
o desaio de desco$rir a rota Gue o omem a(ia eito. Essa tarea e#e cum2riu
com aci#idade.
A segunda 2arte do e2erimento consistia em re2etir a 2rimeira 2arte? mas
com uma im2ortante dieren ça. O aco de #u5 Gue i#umin a(a a c#areira era
co#ocado? ainda #igado? dentro de uma caia 2ro(a de #u5. / ra$domant e mais
uma (e5 oi con(id ado a desco$rir o camino 2ercor rido. O comen tarista do
document-rio assegurou aos te#es2ectadores Gue o e2erimento tina sido
re2etido (-rias (e5es e o resu#tado ora o mesmo. Seguiu"se ento uma #onga
discusso so$re se a #u5 deia(a rastros e a#guns comen t-rios so$re a
2ossi$i#idade de os ra$domantes reagirem a :tons dis2ersos.
A coisa toda me 2areceu um :timo eem2#o de como su2osiç<es in"
conscientes 2odem s (e5es arruinar um 2rocedimento e2erimenta#. Nes
&'
se caso? a su2osiço era de Gue? uma (e5 Gue o assistente carregara o aco
de #u5? o ra$domante tina rastreado os (estFgios deiados 2e#as ondas #u"
minosas. Essa su2osiço se mante(e na segunda 2arte da e2eri*ncia? Gue
62e#o menos 2ara mim7 mostrou conc#usi(amente Gue no era a #u5 Gue e#e
esta(a detectando. No entanto? icou c#aro Gue e#e esta(a detectando a#guma
coisa. A ;nica Guesto era sa$er o Gu*.
Entre as muitas 2ossi$i#idades? ocorreu"me Gue um omem Gue acredite
estar deiando um rastro de #u5 2recisa estar concentrado no Gue a5. Se
esta(a? 2oderia acontecer de o ra$domante ter detectado? no o rastro de #u5?
mas a orma"2ensamento\ Essa ideia tra5 $ai#a outra Guesto= Seria 2ossF(e#
Gue o ra$domante detectasse antes mesmo a orma"2ensamento\ Eu decidi
rea#i5ar um e2erimento " Gue? es2ero? (oc* se d* o tra$a#o de re2etir. ara
a5*"#o? (oc* 2recisa sa$er um 2ouco mais so$re o eGui2amento usado na
ra$domancia.
&)
oi um arGu e:#ogo $rit4ni co camado 3om Let$ridge Gue desco$r iu
como sintoni5 ar um 2*ndu#o. Na 82oca em Gue e#e se mudou 2ara De(on? em
!9,0? a maioria dos ra$domantes Gue usa(a 2*ndu#os 2reeria uti#i5ar um 2eso
$em 2esado e um io curto? 2ara Gue os seus instrumentos no (oassem com o
(ento. Let$ridge te(e a ideia de in(estigar se 2*ndu#os de dier entes
com2rimentos reagiriam de maneira dierente. ara testar a sua i2:tese? e#e
e5 um 2*ndu#o #ongo e amarrou o io num #-2is? 2ara Gue 2udesse (ariar o seu
com2rimento.
Poc* usa um 2*ndu#o de ra$doma ncia $a#ança ndo"o em arco? como
mostrado na igura &"%.
&,
Como no caso das (arinas? esse mo(imento no 8 a#go Gue (oc* mesmo
aça com o 2*ndu#o. Na ra$domancia? o 2*ndu#o reage so5ino.
Let$ridge co#oco u um 2rato de 2rata no co e $a#ançou o 2*ndu#o so$re
e#e. Cuidadosamente? e#e (ariou o tamano do io at8 Gue o 2*ndu#o começou
su$itamente a 2rescre(er um cFrcu#o. E#e mediu o com2rimento do io 6,& cm7 e
conc#uiu Gue um 2*ndu#o de ,& cm de com2rimento esta(a sintoni5ado com o
com2rimento de onda da 2rata. De2ois de uma #onga s8rie de e2erimentos? e#e
desco$riu o com2rimento certo 2ara uma grande (ariedade de coisas= o co$re
tina um com2rimento de onda de 00 cmK a grama? )/ cmK as maçs? )& cmK e
assim 2or diante. E#e desco$riu at8 Gue era 2ossF(e# sintoni5ar o 2*ndu#o com
emoç<es a$stratas 6como a rai(a7 sim2#esmente (isua#i5ando"os c#aramente.
E#e e sua es2osa? Mina? 2ega(am 2edras e as atira(am contra uma 2arede. O
2*ndu#o 2oderia? ento? ser sintoni5ado 2ara detectar se a 2edra tina sido
atirada 2or um omem ou 2or uma mu#er.
Na 82oca em Gue os e2erimentos terminaram? 3om Let$ridge esta(a
con(encido de Gue i5era uma desco$erta undamenta# a res2eito da ra$do"
mancia com 2*ndu#os. E#e escre(eu (-rios #i(ros a res2eito do com2rimento
eato de (-rias su$st4ncias. Mas essas inormaç<es no sero a2resentadas
aGui. A desco$ erta de Let$ridge no era o Gue e#e 2ensa(a. Desco$riu"se Gue?
em$or a o com2rimento de certos 2*ndu#os aJudass e a #oca#i5ar dieren tes
o$Jetos? esses com2rimentos no (a#iam 2ara todas as 2essoas. ortanto?
em$ora um 2*ndu#o
necessariamente de ,& cm
detectaria detectasse
2rata 2rata
2ara (oc*. 2ara 3om
X 2reciso GueLet$ridge? e#e no
(oc* encontre o
com2rimento certo 2ara (oc*.
Em outras 2a#a(ras? (oc* tem de sintoni5ar o seu 2r:2rio 2*ndu#o.
@uando tudo esti(er 2ronto? 2ratiGue com a sua 2r:2ria (arina ou
2*ndu#o at8 adGuirir coniança a 2onto de detectar um o$Jeto como uma moeda
ou uma tige#a com -gua. Isso eito? 8 sina# de Gue est- 2ronto 2ara tentar o
e2erimento Gue eu i5. Na com2ania de um amigo ou? me#or ainda? de um
gru2o de amigos? (isua#i5e o item Gue (oc* gostaria de detecta r num
determinado #oca#. 6Mantena o (erdadeiro item ora do seu camino.7 De2ois
tente detect-"#o da maneira como e5 antes.
Poc* desco$rir-? como eu desco$ri? Gue Guando 2assa 2e#o 2onto onde os
seus amigos acam Gue esse item est-? a sua (arina ou 2*ndu#o mostrar- uma
reaço... orma"2ensamento Gue e#es criaram.
O e2erimento Gue descre(i no 8 muito cientFico. A#gu8m 2ode a#egar
Gue? desde Gue sa$e onde os seus amigos esto (isua#i5ando o o$Jeto? (oc*
2ode inconscientemente in#uenciar o eGui2amento. Poc* 2ode? 8 c#aro? a5er o
e2erimento de modo Gue no sai$a onde os seus amigos (isua
&&
#i5aram o o$Jeto? no di5endo a e#es onde eatamente (isua#i5-"#o? mas seria at8
mais interessante tentar outro e2erimento.
Este se srcinou na Su8cia e oi rea#i5ado 2e#a 2rimeira (e5 " o$tendo um
sucesso dram-tico " 2or um 2eGueno gru2o de 2esGuisadores 2sFGuicos. Os
resu#tados oram 2osteriormente du2#icados 2or um gru2o 2arecido na Ir#anda.
O 2rocedimento 8 o seguinte=
Essa 8 a descriço do e2erimento na sua orma mais $-sica? mas e#e tem
muitas (ariaç<es em2o#gan tes. O gru2o sueco desco$riu Gue no 8 2reciso nem
mesmo esconder um o$Jeto de (erdade. Um ;nico o$ser(ad or em 28 no 2onto
marcado 2ode se#ecionar um a#(o ar$itr-rio " como o cam2an-rio de uma igreJa
ao #onge "? concentrar"se ne#e 2or um momento e de2ois sair da#i. O
ra$domante ainda assim 2oder- detectar o rastro 2sFGuico Gue o #e(ar- at8 o
a#(o.
&0
E o Gue era mais estrano ainda= Guando o o$Jeto rea# oi usado? o o$"
ser(ador no 2recisa(a sa$er onde e#e ora escondido. Era suiciente Gue e#e
menta#i5ass e uma imagem nFtida do o$Jeto antes de deiar o 2onto marcado. Se
dois 2ontos ossem usados e o o$ser(ador (isitasse cada um de#es? de2ois de
(isua#i5ado o o$Jeto"a#(o? a (erdadeira #oca#i5aço do a#(o 2oderia ser
desco$erta 2e#a triangu#aço " o #oca# onde os dois rastros 2sFGuicos se
cru5a(am era onde o o$Jeto tina sido ocu#tado.
O gru2o #e(ou esse 2rocesso s ;#timas conseG*ncias na ocasio em Gue
o usaram 2ara rastrear um omicida. Na 82oca? a 2o#Fcia sueca esta(a no
enca#ço de um assassino seria# e tina um retrato a#ado do sus2eito. Usando
essa oto como a#(o? o gru2o traçou tr*s triangu#aç<es em #arga esca#a e
transeriu os rastros 2sFGuicos 2ara um ma2a. E#es se cru5a(am no #oca# onde o
sus2eito aca$ou sendo 2reso.
Logo se desco$riu Gue o rastro 2sFGuico no era um (estFgio e#etro"
magn8tico. Esconder o o$Jeto dentro de uma caia de meta# no e5 nenuma
dierença? tam2ouco escond* "#o num #oca# su$merso. A e2eri* ncia com o
retrato a#ado indicou Gue no 8 2reciso nem mesmo (isua#i5ar o a#(o (erdadeir o
" uma re2resentaço ra5o-(e# oi suiciente. Um eame acurado re(e#ou Gue o
rastro no 8 deiado no co? mas sus2enso no ar? a a#guns centFmetros do
so#o.
A conc#uso 8 ine(it-(e#. Os rastros 2sFGuicos so ormas"2ensamento?
Gue 2odem ser medidas e detectadas so$ condiç<es cientFicas rigorosas. E#as
so? em outras 2a#a( ras? uma 2arte do Gue consi deramos como o mund o
o$Jeti(o.
Sa$er at8 Gue 2onto e#as so 2arte desse mundo era o o$Jeti(o do tra"
$a#o do 2siGuiatra norte"americano dr. Morton Scat5man? Gue rea#i5ou uma
etensa $ateria de testes 2sico#:gicos so$re o suJeito Gue e#e camou de Rut .
De aco rdo com o artigo Gue 2u$#icou na Aew Scientist ?1 Rut tina uma
ca2acidade natura# 2ara criar ormas"2ensamento com tanta intensidade Gue
e#as 2areciam o$Jeti(amente reais 2ara e#a.
@uando um 2adro de ta$u#eiro de damas in(ertido 8 mostrado? 2or
eem2#o? num a2are#o de 3P? as imagens $ri#antes desencadeiam o Gue se
conece 2or res2osta e(ocada (isua#? Gue 8 aci#ment e ca2tada 2or um a2are#o
de e#etroencea#ogr aia 6EEB7 #igado ao suJeito. O dr. Scat5 man so#icitou Gue
Rut o$ser(asse esse 2adro e desco$riu Gue o c8re$ro de#a 2rodu5ia a
res2osta norma#. E#e ento a instruiu a (isua#i5ar sua i#a entre e#a e o a2are#o
de 3P.
Rut e5 o Gue oi so#icitado e o seu EEB (o#tou ao norma#? eatamente
como se a#go esti(esse $#oGueando a (iso do ta$u#eiro de damas mostrado na
3P.
&1
Her$ie discorre raticamente todos os #i(ros so$re magia 2u$#icados
so$re= magos e o nos ;#timos !,/ anos tratam etensi(amente do
#ano Astra#K 2or #ano Astra#. X#i2as L8(i a#a so$re e#e no seu #i(ro
Gue no - #istory of Magic ,F A#eister CroQ# e+ a#a tam$8m no
&9
No entanto? se eaminarmos o$ras mais antigas? os 2rimeiros grim:" rios?
Gue 2oderiam? 2e#o menos na teoria? ser considerados a $ase da 2r-tica m-gica
moderna? (eremos Gue no eiste a$so#utamente nenuma menço ao #ano
Astra#. E#e no a2arece no e(egeton nem nas +la'0culas de Salo()o. No -
nem traço de#e no =ri(oire Ceru( ? no Picatri*, no Glack Pullet ou no =ri(ório
do Paa #onório. Nem mesmo rancis >arrett o menciona em sua a$rangente
o$ra"2rima !"e Magus or +elestial 0ntellige ncer. Essas o$ras cont*m instruç<es
deta#adas so$re todas as o2eraç<es m-gicas comu ns " as e(ocaç<es?
in(ocaç<es e conJuraç<esK os eorcismosK a criaço de ta#ismsK o contato e a
comunicaço com es2Fritos e anJosK a escriaço e todo resto " mas 8 como se
essas coisas 2udessem ser eitas sem nenum conecimento do #ano Astra#...
a#go Gue os atuais 2raticante s de magia negam com (eem*ncia.
Ainda 2ior 8 o ato de Gue? se (oc* consu#tar o Se"er :etzira", a maior
onte de inormaç<es so$re a doutrina ca$a#Fstica? $ase 2ara grande 2arte da
2r-tica de magia moderna? consta tar- Gue o termo astra# no a2arece nem
uma ;nica (e5.
@ua# 8 a ra5o disso\ Ser- Gue todos os magos da atua#idade esto
eGui(ocados\
A ca(e dessa carada 2ode estar na termino#ogia. Em$ora a 2a#a(ra
astra# no seJa citada nos antigos grim:rios? eistem reer*ncias reGentes a
image ns. A $ase de maniestaço no Se"er :etzira" 8 a esera de esod?
associada
gicae, com2or
escrito a emoço e com
ara ce#so? a e2eri*ncia
o mais (ision-ria.
not-(e# mago Emdo s8cu#o
do inFcio &rc"ido*is
[PI? - Ma-
esta interessante airmaço=
X diFci# acreditar Gue essa 2assagem signiiGue mesmo isso. Ser- Gue
arace#so rea#mente es2era(a nos a5er crer Gue um ;nico indi(Fduo 2ode
!!. arace#so? &rc"i do*is Magic ae 6em ing#*s !"e &rc"i do*es o 4 Magic, Londres= Asin? e No(a or=
Teiser? !90,7.
0/
disseminar uma 2raga 2or uma cidade a2enas com um ato de imaginaço\
A2arentemente es2era(a? 2ois e#e dedica um ca2Ftu#o inteiro do seu &rc"ido*is
ao 2oder da imaginaço. Outro manuscrito do s8cu#o [PI 6de autor
desconecido7? o Regnu( Piscator, H5 8 inteiramente de(otado ao treinamento e
uso da imaginaço com ina#idades m-gicas. Essas ontes do imaginaço a
mesma im2ort4ncia Gue os escritores modernos do ao #ano Astra#. Ha(eria
a#guma #igaço entre e#es\
Eu 6Her$ie >rennan7 !' certamente 2ensa(a assim em !90!? Guando 2u"
$#iGuei o meu 2rim eiro #i(r o? &stral Eoorway s.!) Nessa o$ra eu conto Gue? na
82oca em Gue era estudante de artes ocu#tas? a2rendi Gue o termo #ano Astra#
era uma outra designaço 2ara o mundo da imaginaço (isua#. 3r*s d8cadas
de2ois? ao escre(er este #i(ro? continuo com o mesmo sentimento de descrença
inicia#. Nasci numa era " ou ta#(e5 numa cu#tura? sim2#esmente " Gue no (a#ori5a
a imaginaço. As crianças Gue? como eu? tinam o -$ito de sonar acordadas
eram acusadas de ter a ca$eça na Lua e aconse#adas? muitas (e5es com um
2uo de ore#a? a 2restar atenço no mundo rea#. O de(aneio era (isto como
uma a$so#uta 2erda de tem2o. Na idade adu#ta? era diFci# 2ara mim aceitar Gue a
imaginaço no ser(isse 2ara nada.
@uando comecei a estudar Ca$a#a? 2or8 m? 2assei a (er as coisas de ou tra
maneira.
Segundo a tradiço Judaica? a ess*ncia da Ca$a#a oi transmitida a Ado
2e#o arcanJo
misticismo doBa$rie#.
Mera$aMais 2ro(-(e#?
? Gue no na
#oresceu entanto? 8 Gue
a#estina e#a tena
durante a sua rai5
o s8cu#o noe oi
I d.C.
ins2irado na amosa (iso de E5eGuie#? datada de ,9% a.C. E5e" Guie# (iu o Gue
e#e acre dita(a ser o trono"carruagem de Deus? e a meta dos mFst icos do
Mera$a era a5er o mesmo ? 2or meio de uma 2erigosa Jornada (ision -ria
atra(8s de uma s8rie de eseras ce#estiais comandadas 2or anJos ostis.
Em$ora o 3a#mude ad(irta Gue? dos Guatro omens Gue em2reenderam
essa Jornada? um a$andonou a sua crença? outro en#ouGueceu? outro morreu e
a2enas um 6o ra$ino Ai$a $en ose27 2assou 2or uma e2eri*ncia (ision-ria
(-#ida? a tradiço so$re(i(eu e aca$ou dando origem ao 2rimei ro teto
ca$a#Fsti co? o Sef er :etzira" ou Li(ro da Criaço? Gue 2ode 2ertencer ao s8cu#o
III d.C. e certamente no 8 2osterior ao s8cu#o PI.
!'. DaGui em diant e as reer*nc ias a Her$ie >ren nan ser o eitas 2or meio das su as inicia is?
H.>.
!). Este #i(ro ainda 8 2u$#ic ado? agora 2e#a 3 ot u$#icatio ns? #oca#i5 ada em Loug$oro ug?
Ing#aterra.
0
O Sefer :etzira" ? um dos #i(ros mais ascinantes Jamais escritos? unda"
menta o estudo ca$a#Fstico at8 os dias de oJe. E#e descre(e a criaço da rea"
#idade em termos Gue cati(ariam a sim2atia de um Fsico moderno ... se os
Fsicos modernos se sentissem moti(ados a estudar o misticismo Judaico.
HoJe? a criaço da rea#idade " ou 2e#o menos da 2orço da rea#idade Gue
(i(enciamos como o nosso uni(erso " 8 gera#mente descrit a em ter mos da teoria
do >ig >ang. Segundo essa teoria? em a#guma 82oca anterior a de5 $i#<es de
anos atr-s? surgi u em a#gum 2onto do es2aço? a a2roimadam ente Guatr o
$i#<es de anos"#u5 de onde (oc* est- sentado agora? um ti2o de -tomo
2rimordia# de tamana tem2eratura e densidade Gue contina tudo " cada
2artFcu# a de mat8ria? cada erg de energia " eistente no uni(erso de oJe.
De onde (eio esse -tomo 2rimordia#\ Surgiu? di5em os Fsicos sem nem
es$oçarem um sorriso? de #ugar nenum. Como eram as coisas antes de e#e
surgir\ No a(ia um antes. Assim como esse -tomo contina toda a energia e
mat8ria do uni(erso? e#e tam$8m contina todo o tem2o do uni(erso. Antes do
-tomo no a(ia tem2o? 2ortanto no a5 sentido 2erguntar so$re o antes. Nem
a mina airmaço de Gue e#e surgiu Guatro $i#<es de anos"#u5 de onde (oc*
est- sentado agora 8 2recisa. E#e s: surgiu a#i do nosso atua# 2onto de (ista. O
Gue e2erimentamos como es2aço esta(a contido num -tomo? 2or isso no tina
uma #oca#i5aço a$so#uta.
Mas? se as srcens do -tomo 2rimordia# so diFceis de com2reender? o Gue
aconteceura2idamen
e2andiu de2ois 8 muito -ci#.raço
te numa 3etos
de s8rios
segundode" Fsica sustentam
um Jeito Gue
educado dee#e se Gue
di5er
e#e e2#odiu. Os cientistas acam Gue agora sa$em? de modo mais ou menos
eato? o Gue aconteceu durante essa e2#oso. O$ser(ada em c4mera #enta?
esta seria a imagem=
Durante o 2rimeiro instante da e2#oso? as tem2eraturas eram e#e(adas
demais 2ara sustentar Gua#Guer coisa to s:#ida e rudimentar Guanto um -tomo.
Em (e5 disso? o Gue tFn amos era um uni(erso em miniatura? denso em
ess*ncia? com2osto de 2artFcu#as de mat8ria e antimat8ria. Mat8ria e an"
timat8ria so re#eos es2ectr ais antagZnicos. Se uma 2artFcu#a de mat8ria
encontra outra de antimat8ria? am$as so instantaneamente con(ertidas em
energia 2ura? resu#tando numa aniGui#aço m;tua. Se mat8ria e antimat8ria
esti(essem em eGui#F$rio no >ig >ang? o nosso uni(erso nunca teria 2assado a
eistir. Mas e#as no esta(am. Nos 2rimeiros microssegundos? a mat8ria eerceu
domFnio so$re a antimat8ria? 2ermitindo Gue as coisas se desen(o#(essem da
maneira como se desen(o#(eram. Os dois estado s con#itantes ge raram um
terceiro? dierente dos outros dois. Os Fsicos sus2eitam Gue muitas outras
2artFcu#as e#ementares oram ormadas nesse momento.
0%
De2ois de a#guns segundos de e2anso? o uni(erso no(ino em o#a se
resriou o suiciente 2ara Gue n;c#eos de idrog*nio ? 8#io e #Ftio se ormassem.
Em torno de um mi#o de anos? o 2rocesso de resriamento J- ti na a(ançado a
2onto de con(erter esses n;c#eos em -tomos. Nessa ase? tanto o es2aço
Guanto o tem2o J- tinam sido criados . O es2aço era re2#eto da radiaço de
micro"ondas? desco$e rtas em !9&, 2e#o astroFsico americano nascido na
A#emana Arno A. en5ias e o astrZnomo americano Ro$ert T. Ti#son.
Mas o uni(erso era escuro.
Nesse uni(erso som$rio? um dia uma nu(em de idrog*nio e 2artFcu#as de
2oeira entrou em co#a2so so$ a in#u*ncia da sua 2r:2ria gra(idade. @uando
condensada? a sua densidade e tem2eratura aumentaram at8 Gue e#a icou
incandescente. Nasceu a 2rimeira estre#a e. 2e#a 2rimeira (e5 na ist:ria do
uni(erso? surgiu a #u5.
As estre#as demonstraram ser gigantescas orna#as em Gue mais -to mos
de (-rios ti2os oram orJados. Esses -tomos migraram e ormaram coisas Gue
oJe reconecerFamos= 2artFcu#as de 2:#en no estame de uma ##or? um (eio de
ouro? um #ago 2roundo e crista#ino. EnGuanto (oc* #* este #i(ro? 8
sur2reendente " e ta#(e5 um tanto reconortante " sa$er Gue (oc* 8 com2osto
a2enas de mat8ria este#ar.
Esse 8 o Guadro cientFic o e2resso em todo o seu a2e#o 2o8tico. O Se- fer
:etzira" ? sur2reendentemente? re#ete esse Guadro muito de 2erto. De acordo
comcoisas
as essa 8im2ortante
o Brande doutrina ca$a#Fstica?
Imaniesto? um estadoo 2ano de undo de
de eist*ncia tudo e de
negati(a? todas
a nature5a
do Gue 8 tota#mente incom2reensF(e#. Do 2onto de (ista atua#? o Brande
Imaniesto est- to a#8m de Gua#Guer ti2o de es2ecu#aço Gue 2oderia muito
$em ser coisa nenuma. No 2odemos detect-"#o. Nada 2odemos conecer da
sua nature5a essencia#.
A 2artir desse nada? surgiu uma emanaço. Na Ca$a#a? essa ema naço
2rimordia# 8 camada de Weter. E#a cont8m a tota#idade do uni(erso e 8? 2or
isso mesmo? associada ideia de unidade. 3 am$8m est- c#aramente associada
ao -tomo 2rimordia# dos Fsicos.
Pinda de #ugar nenum? Weter deu srcem a duas outras emanaç<es
" Coma e >ina. Como nas aniGui #aç<es mat8riafantim at8ria da teoria do
>ig >ang? a interaço entre essas duas emanaç<es criou o 2otencia# 2ara outras
mais. ortanto? numa s8rie de est-gios c#aramente deinidos? o uni(erso Fsico
2assou a eistir.
X -ci# se deia r sedu5i r 2e#a ideia de Gue o Sefer :etzira" tena ante"
(isto as desco$ertas da Fsica moderna em torno de dois mi#*nios atr-s. Mas?
em$ora aJa um misterioso 2ara#e#o entre as cosmo#ogias? seria im2rud*n
0'
cia di5er Gue e#as so id*nticas? a2esar das dierenças na termino#ogia. O Sefer
:etzira" descre(e os 2rincF2ios 2or tr-s do surgimento do uni(erso? no o
2rocesso. X o 2rocess o Gue 8 descrit o na teoria do >ig >ang? no as suas
corre#aç<es.
Uma (e5 entend ido Gue as doutrinas do Sefer :etzira" se reerem mais
aos 2rincF2ios do Gue aos acontecimentos? ica e(idente Gue o Gue est- sendo
descrito 8 um 2#ano 2ara a maniestaço. Os antigos ca$a#istas? assim como os
2redecesso res do Mera$a ? no tinam nenum 2ro$#ema em consider-"#o um
2#ano da mente de Deus.
Esse 2onto de (ista tem a#gumas (antagens. E#e nos 2ermite (er? 2or
eem2#o? Gue Deus de(e se maniestar 2rimeiramente como uma UnidadeK Gue a
Unidade sem2re conte(e e sem2re conter- a tota#idade de tudoK Gue o 2rocesso
de maniesta ço 2ode ser com2reendido 6em$or a com diicu#dade7? mas a
nature5a dessa maniestaço no 2ode. E#e tam$8m mostra Gue n:s? a2esar de
todas as nossas a#as? a5emos 2arte 6em (e5 de estarmos a2artados7 de uma
tota#idade Gue 8? e#a 2r:2ria? uma maniestaço da di(indade.
Contudo? a#8m de tudo isso? o Sefer :etzira" deia c#aro Gue o 2rocesso de
maniestaço 6to dieren te do 2#ano em si7 tam$8m 8 um as2ecto da mente. E#e
tem 2ro2:sito e signiicado. O Gue est- sendo descrito no 8 a criaço di(ina do
mundo assim como um arteso criaria o seu arteato? mas o mundo surgindo de
uma ideia como um sono de Deus. A esse son o no se deu orma. O sono 8
a orma.
Isso nos remete mais uma (e5 ideia $udista do mundo como (aya criado
2e#a mente. De um 2onto de (ista? 8 a sua mente Gue cria o seu mundo. De
outro? 8 a mente de Deus. Mas? na rai5? am$os so a mesma coisa? desde Gue
(oc* 8 2arte da maniestaço di(ina e a sua mente 8 um as2ecto da mente de
Deus.
No Sefer :etzira" ? os deta#es desse 2#ano di(ino esto incor2orados
numa imagem conecida como Ár(ore da Pida? na Gua# as (-rias emanaç<es
so mostradas como eseras e o re#acionamento entre e#as como caminos. O
Sefer :etzira" 2assa a ser to ;ti# 2orGue a Ár(ore sim$o#i5a o 2rocesso
2sico#:gico 6di(ino7 da maniestaço? Gue nos 2ermite (er a menta#idade
necess-ria 2ara a5ermos mudanças no mundo nossa (o#ta. A esera ina# da
Ár(ore da Pida 8 camada Ma# ut? o Reino? e sim$o#i5a o uni(erso Fsi co. A
2en;#tima 8 camada de esod? a undaço? Gue sim$o#i5a o estado
imediatamente anterior maniestaço Fsica? o estado Gue d- srcem ma"
niestaço Fsica? a 2#ataorma e o 2adro em Gue se $aseia a maniestaço.
De acordo com a doutrina ca$a#Fstica? e sod 8 a esera da imaginaço de
Deus.
0)
A ideia de Gue eiste uma es28cie de imaginaço uni(ersa# se re #ete na
o$ra de Car# ung? cuJas o$ser(aç<es como 2siGuiatra o #e(aram a 2ostu#ar o
conceito de Inconsciente Co#eti(o " uma regio da mente comum a toda a raça
umana. O interesse crescente dos acad*micos 2e#o amanismo? a# guns anos
de2ois da morte de ung? #e(ou desco$erta de Gue as (is<es a" m4nicas
2ermitiam um acesso consciente a esse nF(e# de rea#idade? e Gue ta# acesso
muitas (e5es 2arecia 2rodu5ir resu#tados no nF(e# Fsico.
Duas coisas esto em Jogo aGui " o estado o$Jeti(o? mas no materia# do
Inconsciente Co#eti(o? e o estado 2essoa# e conscientemente acessF(e# da 2r:2ria
imaginaço do am. Em$ora 2ermaneça consciente e a 2ar de si mesmo? o
am " Gue 8? no ina# das contas? o mais 2rimiti(o mago deste mundo " 2ode
atuar dentro do Inconsciente Co#eti(o? mani2u#ar as suas energias e? assim?
in#uenciar a rea#idade Fsica.
Eis? ina#mente? a ca(e do mist8rio do #ano Astra#. No im2orta o Gue o
meu antigo mentor tena dito? no se trata de um nome antiGuado 2ara o mundo
da imaginaço 62essoa#7. O #ano Astra# 8 a imaginaço do uni(erso? esse (asto
su$strato de conte;do menta# em Gue se $aseia o sono Gue Ju#gamos rea#idade
Fsica. Mas a imaginaço umana a5 2arte da imaginaço uni(ersa#? com a Gua#
est- tota#m ente integr ada e com2arti#a a mesma natur e5a? s: dierindo na
medida em Gue a 2erce$emos se2arada.
ortanto? o meu antigo mentor no esta(a enganado em sua deiniço. A
sua imaginaço
entrada 2ara umetodo
a mina
maior?so? am$as? 2arte
o instrumento doGua#
2e#o #ano Astra#? econtro#ar
2odemos um 2onto de
a #u5
astra#. Em termos 2r-ticos? um ato de magia astra# 8 um ato de imaginaço
treinada? e o 2rimeiro 2asso de uma Jornada astra# 8 uma (iagem imagin-ria.
Em outras 2a#a(ras? o tra$a#o no #ano Astra# en(o#(e a mani2u#aço de
ormas"2ensamento.
0,
Her$ie discorre Em !9&)? a Rand Cor2oration? em Santa Monica?
so$re= a ra5o Ca#i:rnia? 2u$#icou um re#at:rio Gue 2oucos magos
Gue #e(ou os #eram? mas Gue tina 2roundas im2#icaç<es 2ara
mi#itares dos Gua#Guer 2essoa com interesses esot8rico s. O
Estados Unidos re# at: rio oi escrit o 2or um un cio n-rio da Rand
a 2rocurarem a camado au# >aran? na tentati(a de res2onder a
Rand a#g umas di Fceis 2er guntas dos mi# itares nor te"
Cor2orationK americanos.
0&
au# >aran res2ondeu s duas 2erguntas de modo sur2reendente=
Como os americanos 2oderiam e(itar a destruiço dos seus centros de
contro#e durante um ataGue nuc#ear\ Aca$ ando com os seus centros de contro#e
antes de a guerra começar.
Como o go(erno norte"americano 2oderia #idar com uma rede de co"
municaço esti#açada 2or uma e2#oso\ Construindo uma rede de co"
municaço eita 2ara uncionar mesmo de2ois de esti#açada 2or uma e2#oso.
arecia $i5arro? mas >aran e5 a#gumas sugest<es t8cnicas en(o#(endo
nodos Gue? segundo e#e? 2oderiam tradu5ir suas res2ostas estranas em so"
#uç<es 2r-ticas.
Nodo 8 uma Junço 2ara onde con(ergem (-rias #inas de um sistema de
comunicaço. A 2rimeira ideia de >aran era a5er com Gue todos os nodos do
sistema cum2rissem a mesma tarea $-sica? assim como as antigas $ases
mi#itares. Em outras 2a#a(ras? a5er com Gue todos os nodos ossem ca2a5es de
en(iar? rece$er e retransmitir mensagens.
A sua 2r:ima ideia $ri#ante era deiar de #ado o conecido #uo de
dados usado nos sistemas da 82oca e su$stituF"#o 2or 2acotes de inormaç<es.
Cada 2acote e#etrZnico teria um endereço"a#(o? eatamente como um 2acote
2osta#? mas " e esse era o 2onto crucia# " no teria Gue ir diretamente ao seu
destino. Se a rede se rom2esse? como 2oderia acontecer numa guerra nuc#ear? o
2acote 2oderia contornar a -rea de(astada e cegar ao seu destino seguindo
outraserota.
no Como osnem
2erce$eria 2acotes seriam
mesmo umatransmitidos
diminuiço na
na(e#ocidade
(e#ocidadedo 2u#so e#8trico?
de transmisso.
@uatro anos de2ois? o Nationa# +sica# La$orator+? na Br">retana? e5
e2eriment os 2ara sa$er se as ideias de >aran uncionari am na 2r-tica. Em$ora
e#es s: 2udessem test-"#as em 2eGuena esca#a? os resu#tados oram 2ositi(os.
Os mi#itares norte"americanos? Gue tinam o$ser(ado esse desen(o#(im ento
com enorme interesse? decidiram 2atrocinar um 2rograma mais am$icioso. No
ina# do ano de !9&9? tinam conectado Guatro su2ercom2utadores usando os
2rincF2ios de >aran.
Ningu8m sa$ia na 82oca? mas e#es tinam aca$ado de in(entar a Internet.
Em !90!? os Guatro com2utadores srcinais tinam se transormado em
Guin5e. Um ano de2ois? esse n;mero mais Gue do$rou? cegando a '0.
O ARAnet? nome Gue esse sistema rece$eu? ainda era inanciado 2e#os mi"
#itares? mas J- transmitia muito mais mensagens e dados acad*micos e cien"
tFicos. Os 2ioneiros desse sistema 2resumiam Gue seu maior (a#or esti(esse
no 4m$ito da com2utaço remota " a5er uso da ca2acidade de um com2u tador
enGuanto se est- sentado em rente ao tec#ado de outro. Em (e5 disso?
00
a rede 2eGuena e com2acta 2arecia estar sendo usada 2rinci2a#mente 2ara a
transer*n cia de inormaç<es.
Braças maneira como a ARAnet tina sido 2roJetada? e#a era ca2a5 de
aceitar Gua#Guer ti2o de com2utador. 3udo o Gue (oc* 2recisa(a ter era o
sotQare certo e no a(ia nada Gue 2udesse im2edi"#o de se conectar rede.
3antas 2essoas se Juntaram rede Gue os mi#it ares 6Gue teoricamente ainda
contro#a(am a ARAnet7 a tornaram um sistema a$erto e criaram outro
se2arado? camado MILNE3? Gue conectaram ARAnet. Redes inde2endentes
como a >I3NE3? a USENE3 e a UUC no tardaram a se unir a e#a. O mesmo
e5 a NASA. E o De2artamento de Energia dos Estados Unidos. E as (-rias
Autoridades de Sa;de Norte"americanas.
Em !919? a ARAnet srcina# tina sido to digerida 2or esse monstro de
crescimento r-2ido Gue deiou orma#mente de eistir. O ;#timo contro#e mi#itar
remanescen te desa2areceu. Surgiu a Internet? como a conecemos oJe.
Como (oc* 2ode conc#uir dessa ist:ria? a Internet na rea#idade no 2assa
de um determinado n;mero de com2utadores interconectados 2ara troca de
inormaç<es 2or meio de #inas te#eZnicas. Mas atua#mente esse n;mero 8
gigantesco. A2enas dois anos de2ois do im da ARAnet? a no(a Internet J- tina
setecentos mi# com2utador es os2edeiros e a#go em torno de Guatro mi#<es de
Cs conectados em '& 2aFses. Entre !99! e !99)? os 2r:2rios com2utadores
os2edeiros J- se a2roima(am da casa dos Guatro mi#<es? e o n;mero de
2aFses en(o#(idos
2essoas com acesso2assa(a dos s:
Internet oitenta. or (o#ta
na Am8rica do de !99&?
Norte. Ema(ia '0 mi#<es
com2araço comdeo
Gue acontece oJe? at8 esses n;meros J- 2arece m incri(e#mente $aios.
EnGuanto eu escre(o este #i(ro? surgem de5 mi#<es de no(os internautas a
cada m*s.
Entre as muitas conseG*ncias da Internet esta(a a criaço do
ci$eres2aço.
O ci$eres2aço 8 o grande mundo a$strato da inormaço digita#? acessF(e#
2or meio da interace Gue (oc* usa Guando se conecta Internet. Mas isso 8 um
2ouco como di5er Gue a sua mu#er ou o seu marido 8 com2osto de -gua e
su$st4ncias GuFmicas (ariadas. Isso no deia de ser (erdade? mas di5 muito
2ouco so$re a rea#idade.
A maioria das 2essoas (i(*ncia a rea#idade do ci$eres2aço 2or meio da
Tor#d Tide Te$? Gue no 8 tanto uma 2arte da Internet Guanto um modo de
comunicaço com a Internet como um todo. A Te$ se a2resenta como uma s8rie
de 2-ginas e#etrZnicas inter#igadas. Muitas dessas 2-ginas so guarnecidas com
imagens e cores. raticamente todas e#as t*m a#gum teto. Em muitos as2ectos?
so como 2-ginas da sua re(ista 2reerida. A ;nica dierença das re(istas
im2ressas 8 Gue as 2-ginas da Te$ 2odem in
01
c#uir imagens em mo(imento ou sons? e sem2re t*m 2otencia# 2ara interaço.
A interaço? mais do Gue Gua#Guer outra coisa? 8 o Gue a5 a dierença.
X 2ossF(e# i#ustrar me#or o Gue tudo isso tem a (er com o #ano Astra#
usando um dos mais intrigantes eem2#os de interaço simu#t4nea da Internet "
os Jogos MUD? ou RBs mu#tiJogadores. Os MUD 6Mu#ti User Dun" geon7 so
uma (erso com2utadori5ada dos (e#os Jogos em Gue os 2artici2antes
assumem o 2a2e# de 2ersonagens ictFcios Gue (i(em num mundo de antasia.
Num MUD? (oc* a5 sim2#esmente isso na Internet? enGuanto " ao mesmo tem2o
" a5 muitas? ta#(e5 centenas? de outras coisas.
O resu#tado 8 Gue muitas? ta#(e5 centenas de mentes se concentram na
criaço de um uni(erso 2articu#ar. E#as montam o seu cen-rio e (i(em no seu
am$iente.
Os MUDs no so as ;nicas -reas da Internet onde isso acontece. Em
anos $em recentes? as cidades da Internet irrom2eram 2or toda a Tor#d Tide
Te$. A rea# idade Fsica dessas cidades no 8 nada mais do Gue tri#as
magn8ticas num disco de com2utador? mas no 8 desse modo Gue se a2re"
sentam. Os internautas so #e(ados a 2ensar ne#as como #ugares de (erdade.
!,
E#as t*m ruas e distritos? casas Gue (oc* 2ode a$itar ? neg:cios Gue (oc*
2ode a$rir. ortune Cit+? Gue atua#mente a#ega ser a cidade (irtua# Gue mais
cresce na Euro2a? e#ege um 2reeito e 2atrocina ati(idades de entretenimento
munici2ais.
Como
Internet? umaningu8m conecia
no(a 2a#a(ra oi nada desse
cunada ti2o
2ara antes do desen(o#(imento
descre(*"#o. Di5emos Gue o da mundo
dos MUDs ou dos arrana"c8us das cidades eiste no ci$eres2aço.
No meu #i(ro !"e %nternet, HI eu deino ci$eres2aço 6muito $em? aco eu7
como a imaginaço umana im2u#sionada 2e#o #uo de dados de um sistema
de com2utador. Mas a imaginaço umana est- inetrica(e#mente #igada ao
#ano Astr a#. O Gue in#uencia a imaginaço co#eti(a in#uencia o astra#. X 2or
isso Gue os magos sem2re oram ad(ertidos? ao #ongo das eras? 2ara Gue
ti(essem caute#a com as suas (isua#i5aç<es.
Nas #oJas maçZnicas? gru2os de iniciados muitas (e5es se re;nem 2ara
criar estruturas no #ano Astra# com a intenço de 2rodu5ir eeitos m-gicos. O
sistema Gue usam 8 -ci# de descre(er. O gru2o se concentra durante um tem2o
2ro#ongado numa ;nica imagem (isua#i5ada com nitide5? interagin
!,. Eu mesmo me mud ei 2ara uma " >a rne+ Hi##? !1)? no di strito de Ro sQe## da or tune Cit+ Gu e
dediGu ei a um teto 2artic u#armen te interessante cana#i5 ado dos #anos Interiores= te Ta+ o
Lauging.
!&. Londres= Sco#a stic? !991.
do com a estrutura astra# resu#tante 2or meio de rituais. Esse ti2o de tra$a #o em
gru2o tem sido considerado a mais 2oderosa uti#i5aço da imaginaço umana.
P-rias in(enç<es in#uenciaram a imaginaço umana. A im2rensa 6Gue
2ossi$i#itou a distri$uiço mundia# de #i(ros e re(istas7? o cinema? o r-dio e a
te#e(iso? todos e#es (*m mente. Mas a in#u*ncia de um 2rograma de
te#e(iso? do r-dio? do teatro? de um #i(ro ou de um i#me 8 Guase sem2 re
2assageira. X s: nas estruturas do ci$eres2aço Gue temos os (erdadeiros 2r8"
reGuisitos m-gicos da concentraço 2ro#ongada? da (isua#i5aço (i(ida
6sustentada 2ermanentemente 2e#o #uo de dados7 e da interaço constante.
Em$ora o reino Fsico sem2re aete o astra#? tam$8m 8 (erdade Gue o astra#
sem2re aet a o Fsico. Esse eeito 2ode ser suti# e s (e5es retardado "
2articu#armente Guando a#ta intenço mas 8 muito rea#. ConseGuentemente?
Gua#Guer estrutura construFda no ci$eres2aço aca$ar- re(er$erando? at8 certo
2onto? no mundo Fsico.
@uando se trata de MUDs e cidades (irtuais? essas re(er$eraç<es so
2ro(a(e#mente mFnimas? 2ois #es a#ta intenço m-gica. Mas 8 s: uma Guesto
de tem2o at8 Gue os magos des2ertem 2ara o 2otencia# oerecido 2e#o
ci$eres2aço. A situaço 8 2articu#armente interessante 2orGue o ci$eres2aço
2arece oerecer um ata#o 2ara os eeitos m-gicos.
Nesta era do com2utador? as ca2acidades m-gicas esto 2otencia#mente
a$ertas a todos.
!0. Se (oc* est- rea#i5ando a#gum atua# mente? 2or genti #e5a comuniGue"se comigo escre (endo em
ing#*s 2ara a editora srcina#? a L#eQe##+n u$#ications 6 """ %lle"ell6n% com7.
1/
ara Gue os #ins uncionem da maneira a2ro2riada? as 2-ginas 2recisam
ser intitu#adas star#.tm# at8 star#O.tm #. A seG*ncia de 2-ginas a2resentada
no 2assa de um esGue#eto Gue (oc* 2ode 2ersona#i5ar usando o seu 2r:2rio
conecime nto m-gico e a sua criati(idade. oram inc#uFdas a#gumas notas
sugerindo a$ordagens 2ossF(eis? mas? assim como as 2r:2rias 2-ginas? so
2ro2ositadamente $em sim2#es.
1
Do#ores discorre No eiste a$so#utamente nada Gue 2ossamos a5er
so$re= o sem uti#i5ar como $ase uma orma"2ensamento. At8
3ri4ngu#o da mesmo 2ara a5er a#guma coisa sem 2ensar?
Causaço e seu 2recisamos de uma raço de segundo em Gue o
2a2e# na arte de 2ensamento se maniesta antes da aço. Pi(emos?
criar ormas" agimos? criamos e eistimos 2e#o 2oder do
2ensamentoK 2ensamento . Sentimos ome e 2ensamos em comida.
deseJo? emoço e Pemos uma $o#a de ute$o# e 2ensamos em como a
1,
orientada? ou de maneira mais s8ria? como conecimento ocu#to 2ara 2oucos.
Mas no - muito sentido em esconder a#guma coisa Gue todos usamos no dia a
dia. O Gue 2recisamos so instruç<es so$re como construir ormas" 2ensamen to
eica5es e como a2#ic-"#as no cotidiano e na (ida es2iritua#. No momento em Gue
(oc* (* as mudanças Gue 2ode criar sua (o#ta e dentro de (oc*? a (ida
adGuire um no(o sentido e 2ro2:sito.
De2ois Gue (oc* entender e dominar a t8cnica e os deta#es (isuais?
2oder- usar o 2oder do 2ensamento de maneira consciente? conerindo"#e a
orma esco#ida e mo#dando"o conorme o seu deseJo e necessidade. 3odo
omem e mu#er de sucesso t*m esse 2oder? mas a maioria o uti#i5a de modo
inconscient e? sem conecer as suas srcens na Antiguida de. 3udo o Gue sa$em
8 Gue e#e unciona.
Ser- Gue 'oc consegue construir uma orma"2ensamento e menta#i5-" #a
com c#are5a e autenticidade\ Ser- Gue 'oc consegue en(i-"#a ao cosmos 2ara
transmitir a sua mensagem e Juntar em torno de#a os $#ocos de construço do
seu deseJo\ Ser- Gue 'oc consegue in(erter esse 2oder e us-"#o 2ara tirar da
sua (ida aGue#as coisas de Gue no 2recisa mais\ Essas rases 2arecem a
2ro2aganda de um #i(ro de autoaJuda. Mas eiste uma dierença. Este #i(ro? se
usado corretamente e em seG*ncia? ir- mostrar como construir uma orma"
2ensamento Gue !7 seJa es2ecFica em todos os deta#es? %7 2ro2orcione"#e o
conecimento so$re como e 2or Gue as ormas"2ensamento uncionam e '7
ensine"o
Nocomo construF"#as
se consegue nadadesem
modo 2ersistente.
esorço? e o esorço 8 a#go de Gue (oc* cer"
tamente 2recisar-. Eistem muitos #i(ros 2or aF oerecendo ata#os 2ara
rea#i5ar todos os seus deseJo s. Acred ite Guando digo Gue tais ata#os no
eistem. Se (oc* Guer a5er a#guma coisa muito $em? esteJa 2ronto 2ara ar"
regaçar as mangas e 2Zr as mos na massa. 6Lem$re"se do conto de Her$ie
so$re ema? o ceia.7 A 2rimeira coisa Gue tem de a5er 8 com2reender o Gue
toma uma orma"2ensame nto eica5. O meu a#ecido 2roess or? T. E. >ut#er?
ensinou"me Gue? sem essa com2reenso? todo o conecimento do mundo 2ode
nunca se transormar em sa$edoria.
ara ser $em"sucedido? o tra$a#o ocu#to 2recisa ter uma $ase s:#ida. A
arte de criar ormas"2ensamento no 8 nenuma eceço. A $ase 8 conecida
como 3ri4ngu#o da Causaço? e com2reende !7 o deseJo? %7 a (isua#i5aço e '7 a
imaginaço. Esse tri4ngu#o 8 conecido? no tra$a#o ocu#to? como uma das
2rimeiras e mais 2oderosas iguras geom8tricas. E#e est- associado com >ina ?
a Doadora da orma? e oi muito $em ada2tado aos nossos 2ro2:sitos. Mas a
maioria das undaç<es 2recisa de um Guarto 2onto de a2oio. Os #eitores de
orientaço ca$a#Fstica sa$em Gue o Guadrado 2ertence a Cesed? a esera Gue
(em imediatamente de2ois de >ina? conecida como a esera da
1&
organi5aço. Se (oc* o#ar o 3ri4ngu#o de Causaço 6igura 9"!7? (er- Gue essa
sim$o#ogia unciona de acordo com a tradiço e a #ei do ocu#tismo.
WeterfDeseJo
>inafImaginaço ComafPisua#i5aço
DESEO
10
tuma descre(er uma necessidade seua# irresistF(e#. Mas? como seres u"
manos? temos muitos deseJos e a urg*ncia de rea#i5-"#os. DeseJamos $ens
materiais? Joias? dineiro? casas? carros? $e#as rou2as? etc. 3am$8m deseJamos
coisas como (ingança ou 2oder " 2o#Ftico? 2essoa#? re#igioso e geogr-ico. No
adianta negar " todos n:s? uma ora ou outra? deseJamos essas coisas. Na
(erdade? conecemos muito $em esse sentimento de deseJo? uma
necessidad e esmagadora de ter ou o$ter o Gue Gueremos? custe o Gue custar.
ara o $em ou 2ara o ma#? e#e 8 ca2a5 de causar uma determinaço Gue 2ode
e de ato su2era todos os o$st- cu#os? como o antigo deus i n d u agannat .
X essa determinaço? essa necessidade? esse deseJo? o 2rinci2a# meca"
nismo da orma"2ensamento m-gica " um deseJo cu#ti(ado to intensamente na
mente? no coraço e nas entranas Gue cause ondas de anteci2aço ortes o
suiciente 2ara 2ertur$ar a 2#-cida su2erFcie da mat8ria astra#. E tam$8m aça
soar uma cam2aina de a#arme na nossa mente 6ou 2e#o menos de(eria7. _s
(e5es deseJamos coisas Gue no 2odemos ter? no de(erFamos ter ou estamos
2roi$idos de ter? ou num 2onto es2ecFico da nossa (ida ou nesta (ida inteira.
Eistem coisas Gue no estamos destinados a ter? e nada? inde2endentemente
da nossa com2et*ncia m-gica? treinamento? emoço? (isua#i5aço ou orça de
(ontade? trar- isso 2ara n:s. @uando isso acontece? n:s gera#mente cu#2amos
Deus? seJa Gua# or o nome Gue usemos 2ara designar o Uno. Mas de(emos
cu#2ar a n:s mesmos? 2ois dentro de cada um de n:s eiste um guardio? um
as2ecto da
araGuiri Cente#a
es2iritua#. rimordia#?
odemos cuJamas
ignor-"#o? tarea
sa$er8 Gue
nosa5emos
im2edir isso
de 2or
cometer
nossa um
2r:2ria conta e risco.
A criaço de#i$erada de um deseJo dessa intensidade eige 2r-tica e $om
senso? um ingrediente Gue #amenta(e#mente a#ta em muitos cFrcu#os ocu#tistas
modernos. Em 2rimeiro #ugar? 2ergunte a si mesmo 2or Gue (oc* Guer essa
coisa em 2articu#ar. Isso 8 $om 2ara (oc*\ Causar- 2ro$#emas na sua (ida ou
na (ida de outras 2essoas\ Cu#ti(e a onestidade consigo mesmo no seu
tra$a#o m-gico? 2ois e#a (ai #e ser(ir de deesa contra a mais comum das
doenças na magia " o egoFsmo descontr o#ado. Os antigos egF2cios se reeriam a
e#e como tra$a#ar com M a a t .
Se tem certe5a do Gue Guer? e sa$er o Gue Guer 8 a 2arte mais diFci# de
toda essa 2re2araço? (oc* 2ode começar a construir o deseJo dentro de (oc*.
Use um es2e#o m-gico 2ara con(ersar consigo mesmo so$re esse de seJo. Isso
do$rar- a introJeço de 2oder? 2ois re#etir- 2ara ora e de (o#ta 2ara (oc* a
ideia? o 2oder e o im2acto. Re2etir encantamento s no es2e#o a5 com Gue e#es
se rea#i5em duas (e5es mais r-2ido? mas s: aça isso com aGue#es Gue #e
traro $eneFcios. Lem$re"se? (oc* est- a#ando consigo mesmo.
11
Concentre"se na criaço do as2ecto do deseJo e deie todo o resto de
#ado. No aça? nessa ase? nenuma (isua#i5aço ou esorço de imaginaço.
Concentr e"se sim2#esmente na sua necessidad e. Le(ar- tr*s dias? no mFnimo?
2ara Gue a 2resso se acumu#e. No 2ou2e tem2o= a sFndrome da 2ressa J- se
disseminou demais na 2r-tica ocu#ta oJe em dia. Concentre"se em sentir ? no
em (er. ense em a#go Gue (oc* tem Gue seJa im2ortante 2ara (oc*? eamine
os seus sentimentos com re#aço a esse o$Jeto e com2are"os com o
sentimento associad o ao o$Jeto Gue deseJa. Eiste uma sensaço de 2osseK e#e
2ertence a (oc* de uma maneira muito 2essoa#K sem e#e? (oc* i caria deso#ado.
Esse 8 o sentimento Gue (oc* de(e tentar re2rodu5ir. Poc* de(e se sentir como
se J- ti(esse o Gue Guer.
Pou #e dar um eem2#o de deseJo " e do 2a2e# Gue e#e re2resenta na
criaço de ormas"2ensamento " Gue 2ode ser muito destruti(o? tanto 2ara a
2essoa Gue deseJa Guanto 2ara o o$Jeto do seu deseJo.
O sentimento de ido#atria Gue os s t*m 2e#as estre#as de teatro? cinema e
3P 8 a#go Gue eiste desde os tem2os do cinema mudo. A isteria das s 2or
Rodo#o Pa #entino? Mar+ icord e Doug#as air$ans deu #ugar ao mesmo ti2o
de sentimento com re#aço a C#ar Ba$#e? ean Har#oQ e Bar+ Coo2er. De2ois
(ieram Mari#+n Monroe? Roc Hudson? ran Sinatra e ames Dean. Com a
cegada da te#e(iso? a coisa oi a#8m da admiraço 2e#os atoresK agora so as
2ersonagens das no(e#as e dos seriados de 3P Gue so o$Jetos da aeiço do
2;$#ico.
Gue Essasao
assistem 2essoas
mundo deimagin-rias
sono emso
Gueoseus
oco Fdo#os
dos deseJos seuais daGue#es
a$itam.
Isso cria uma orma"2ensamento de imenso 2oder. Um 2oder to grande
Gue o mundo da te#ina 2assou a ser inte nsamente rea# 2ara os s. As
2ersonagens 6e no a2enas os atores7 rece$em cartas de s? 2resen tes?
2ro(as de amor e 2ro2ostas de casamento. o(ens imaturos e em con#ito com a
sua 2u$erdade e deseGui#F$rios ormonais encontram os seus sonos
2ersoniicados nesses Fdo#os. E#es no conseguem (er a dierença entre o ator
e a 2ersonagem. Criam em seu mundo interior uma situaço em Gue so o
o$Jeto do amor e da aeiço encenados na te#a. Se o ator se casa na (ida rea#?
2ode a(er cenas de isteria (io#enta? #-grimas? tentati(as de suicFdio e? em
a#guns casos? (erdadeira autodestruiço. A rea#idade e o mundo das ormas"
2ensamento se entre#açam? e com o ad(ento da rea#idade (irtua# isso 2ode
re2resentar uma ameaça 2ara a sanidade de 2essoas susce2tF(eis.
Com a cegada das $andas e das estre#as de rock ? as coisas icaram ain"
da 2ior. E(idente mente? nem todos os s cegam a etremos? mas 2ara muitos
o o$Jeto de sua aeiço se torna a sua ra5o de (i(er. O deseJo 8 uma emoço
2rounda? mas igua#mente 2oderoso 8 o seu o2osto= o ci;me. @uan
19
do o su2osto amante se casa na (ida rea#? a#guns s 2odem se sentir traFdos.
roJetam so$re o intruso uma tercei ra emoço= o :dio e o deseJo de erir?
aastar ou e#iminar aGue#e Gue 2arece estar entre e#es e o seu o$Jeto de dese Jo.
E#es sonam Gue o 2arceiro do seu Fdo#o 2artiu e Gue a 2essoa amada (o#tou
2ara e#es.
Isso 2ode criar de ato uma desarmonia entre o casa#? Gue de nada des "
conia. A es2osa começa a sentir Gue eiste outra 2essoa... e eiste mesmo= a
neg#igenc iada? deses2erada? ceia de deseJo de (ingança. EnGuanto essa orça"
2ensamento 8 a#imentada com essas 2oderosas emoç<es? seu 2oder cresce e o
ine(it-(e# acontece= o casa# rom2e o re#acionamento e a sente mais uma (e5
Gue tem uma cance de ter o amor do seu Fdo#o.
Esse 8 um dos moti(os 2or Gue a (ida amorosa dos astros 8 to contur"
$ada. O seu mundo interior 8 continua mente in(adido 2e#as ormas"2ensamento
de admiradores distantes e desconecidos? em $usca da satisaço de seus
deseJos. A ama 8 uma aca de dois gumes. A admiraço 8? a 2rincF2io? muito
gratiican te 2ara o ego? mas #ogo se torna um ardo. O astro 2recisa ter cuidado
2ara no se a$orrecer com a aeiço ca2ricosa dos s? Gue e#e 2ode destruir
to ra2idamente Guant o criou. Uma (e5 caFdo em desgraça? o 2oder sustentador
da imagem do deseJo esmorece e com e#a a 2o2u#aridade do Fdo#o.
IMABINAO
9/
ara am2#iar os ori5ontes da sua imaginaço? #eia #i(ros Gue oereçam
ecurs<es a esses ori5ontes mais #argos. Eistem escritores cuJa ca2acidade
de criar imagens mentais a5 com Gue seus #i(ros seJam :timos territ:rios de
treinamen to= ose2 Conrad? H. Rider Haggard? Ernest HemingQa+? ;#io Perne?
Micae# Moorcoc? Bene To#e? Isaac Asimo(? A rtur C. C#ar" e? Andre Norton?
entre muitos outros. Esses escritores t*m tamana ca2acidade de a5er (oar a
imaginaço do #eitor Gue este 2ara de #er e 2assa a assistir ao desenro#ar da
aço. Ler 8 um outro as2ecto da o$ser(aço? uma arte como Gua#Guer outra.
AGue#es Gue #eem a2enas as 2a#a(ras no sentem o (erdadeiro 2ra5er da #eitura?
Gue 8? na (erdade? (er? sentir e (i(enciar as imagens Gue o #i(ro a2resenta. Ler
2a#a(ras e transmut-"#as em cenas? aç<es e acontecimentos 8 sa$orear toda a
maestria e ta#ento de um escritor.
A 2oesia tam$8m 2ode ser um ece#ente 2roessor? assim como os con tos.
Essas duas ormas de #iteratura 2recisam criar todo um conceito? do começo ao
im? num 2eGueno es2aço de tem2o. X 2reciso ter muita a$i#idade 2ara se a5er
isso com sucesso. 3ente criar (oc* mesmo 2eGuenos cen-rios ou at8 um 2oema.
Escre(a so$re o seu deseJo e crie um enredo em torno de#e. O seu o$Jeti(o no
ser- ganar um 2r*mio de #iteratura? a2enas satisa5er a si mesmo. Logo (oc*
desco$rir- Gue o ato de escre(er estimu#a mais a sua imaginaço do Gue
Gua#Guer outra coisa.
PISUALI]AO
essasAimagens
ca2acidade de c#assiicada
2ode ser criar ou recriar
comoimagens
uma das com
mais o o#o da mente
im2ortantes das eartes
reter
m-gicas? 2ara no di5er a mais im2ortante. Em$ora? sem e#a? a 2r-tica
da magia seJa Guase im2ossF(e#? $asta uma 2eGuena ca2acidade de (er 2ara
se conseguir muita coisa. X undamenta#? 2ortanto? treinar ao m-imo a (iso
interior.
@uanto a essa rarid ade? digo? a 2essoa Gue rea#mente no consegue
(isua#i5ar? seria me#or Gue e#a se dedicasse 2r-tica do misticismo? em Gue a
arte de sentir 8 Gue se re(e#a mais im2or tante. Mas? tanto 2ara a 2essoa
e2eriente Guanto 2ara a ine2eriente? os tr*s 2ontos do 3ri4ngu#o da Causaço
sero as orças motri5es 2or tr-s das o2eraç<es descritas neste #i(ro.
9%
Do#ores discorre Agora trataremos das tr*s -reas do c8re$ro Fsico em
so$re= o sistema Gue es2eramos encontrar atri$utos muitas (e5e s
#Fm$icoK os (-rios neg#igenciados? mas etremamente im2ortantes 2ara
c8re$ros do ser a uti#i5aço e o enoGue do Gue (amos camar de
umanoK o ta#entos 2rimiti(os. ara (er um diagrama do
terceiro o#oK os c8re$ro? consu#te a igura !/"!.
indi(Fduos Gue
uti#i5am mais o
9'
rios de#es. O nosso c8re$ro 2rimiti(o? igua# ao de todos os animais? 8 o re2ti#iano
ou $u#$o? muitas (e5es camado de 2onte. Esse 8 o tronco onde termina a
co#una e começa o c8re$ro 2ro2riamente dito. E#e garantiu a nossa
so$re(i(*n cia durante mi#ares de anos? es2ecia#mente antes de rea#mente nos
tornarmos umanos. _ medida Gue as nossas necessidades oram crescendo e
o nosso cr4nio aumentando de tamano? e#e deiou de nos ser(i r e
desen(o#(emos um outro c8re$ro. Esse no(o c8re$ro? o cere$e#o? assumiu todas
as unç<es remanescentes com Gue tFnamos de #idar e a2render.
No tardou 2ara Gue esse no(o c8re$ro tam$8m seguisse 2e#o mesmo
camino e o mesenc8a#o se desen(o#(esse. Nessa 82oca a nossa ci(i#i5aço
2rogredia a 2assos #argos e? em$ora osse e ainda seJa 2eGueno? esse rec8m"
cegado do tamano de uma no5 era res2ons-(e# 2e#o concei to de mem:ria? de
arma5enagem e recu2eraço de inormaç<esK 2e#a mistura e com$inaço de
su$st4ncias GuFmicas cere$rais 2resentes na 2u$erdade em am$os os seosK
2e#o desencadeamen to do tra$a#o de 2arto no t8rmino da gra(ide5 e 2e#o inFcio
da meno2ausa? Guando o cor2o Fsico no 8 mais ca2a5 de #e(ar a termo uma
gra(ide5. Os egF2cios coneciam essa regio do c8re$ro e a considera(am um
conJunto de c4maras onde era 2ossF(e# entrar em cont ato com os (-rios
2oderes e atri$utos de certos deuses. E#es cama(am a 2ituit-ria de C4mara
Este#ar de Fsis e airma(am Gue e#a tina 2aredes de
9)
2rata Gue cinti#a(am com #u5 2r:2ria. O assoa#o da c4mara era co$erto de
#odo do Ni#o sagrado. Mi#ares de anos de2ois? n:s redesco$rimos Gue a
2ituit-ria a2resenta uma #e(e osoresc*ncia e Gue? em a2roimadamente !,h
das 2essoas? eiste um resFduo #odoso na 2arte inerior da g#4ndu#a? Gue
corres2onde a2roimadamente mesma 2orcentagem de m8diuns da 2o2u#aço
mundia# 6(er o #i(ro de Co#in Ti#son !"e 7utsider HK .
O t-#amo era consagrado a 3ot? o deus de ca$eça de F$is? senor dos
#i(ros e da magia. Como essa regio do c8re$ro guarda as mem:rias e o cone "
cimento acumu#ado? esse oi um $om 2a#2ite 2ara um 2o(o antigo sem nenum
eGui2amento moderno 2ara aJud-"#o. Isso nos #e(a amFgda#a? Gue contro#a
grande 2arte da nossa seua#idade e im2u# sos ormonais. A amFgd a#a era
considerada o tem2#o de Hator? deusa do amor? da $e#e5a e da m;sica.
X 2or meio dessa -rea Gue o indis2ens-(e# sentido do o#ato se #iga com o
mundo eterior. Hou(e uma 82oca da ist:ria da umanidade em Gue esse
sentido era considerado o mais im2ortante de todos. Os seres umanos
de2endiam de#e 2ara a caça? o reconecimento? a estimu#aço seua# 6como
ainda de2endemo s7 e o senso de direço. Esse 8 o ;nico sentido Gue se #iga
diretamente ao c8re$ro? 2or no eistir nenum 2onto de Junço? e e#e ainda 8
um dos mais im2ortantes? a2esar de s: usarmos? at8 este 2onto da e(o#uço?
uma 2arte mFnima de#e. Sa$emos Gue o o#ato e a mem:ria reagem um ao outro
e a 2r:2ria mem:ria encontra"se no mesenc8a#o.
BLNDULA INEAL
O segundo 2onto dos tr*s 8 a g#4ndu#a 2inea#? Gue ica mais acima no c8re$ro
moderno? entre os #o$os esGuerdo e direito. Entranada nos tecidos mo#es? a
g#4ndu#a 2inea# se tornou sinZnimo de terceiro o#o? o :rgo da (iso interior e
da (id*ncia. Di5em Gue a escurido tota# estimu#a os 2oderes dessa g#4ndu#a.
Em$ora o seu 2a2e# um dia tena sido considerado inerio r ao da 2ituit-ria? oJe
e#e 8 considerado muito im2ortante 2ara a nossa sa;de menta# e 2sico#:gica.
Como este #i(ro gira em torno? 2rinci2a#mente? do sentido da (iso nos
nF(eis sutis? a g#4ndu#a 2inea# ser- uma im2ortante -rea a estudar e
desen(o#(er. A (id*ncia? a c#ari(id*ncia e a segunda (iso sem2re sero os
mais co$içados dos sentidos su2eriores? os mais raros em estado 2uro e os
!1. Segundo Co#in Ti#so n? reno mado aut or do #i(ro !"e 7utsider e not-(e# a2resentador
de no(as ideias? A umanidade? nos 2r:imos du5entos anos? dar- um no(o e em2o#gante
sa#to e(o#ucion-rio. Esse sa#to 2ode muito $em ser o des2ertar de uma no(a regio do
mais diFceis de treinar. As 2essoas nascidas com esses dons em gera# 2re"
cisam de 2ouco treinamento $-sicoK e#as 2arecem tra5er um conecimento do
Gue se de(e ou no a5er. O Gue nem sem2re se com2reende 8 Gue a 2essoa
2recisa aceitar ta nto o $em Guanto o ma#. O Gue eu Guero di5er com isso 8 Gue
nem sem2re a 2essoa com c#ari(id*ncia (* anJos? adas e es2Fritos i#uminados.
Os reinos sutis so re2#etos de cara2aças? som$ras e ragmentos de coisas
muito 2ouco sa#utares. A g#4ndu#a 2inea# 8 tam$8m o 2onto onde encontramos
as imagens internas Gue nunca de(eriam a(ir tona. X a#i Gue 2ode mos
encontrar as (is<es mais 2roundas? tanto re#igiosas Guanto secu#ares. Essa
g#4ndu#a tam$8m 8 a res2ons-(e# 2e#a (iso dos santos. E#a nos 2ermite (er as
imagens su$Jacentes a grandes centros de cura como Lourdes? Cartres e
Montserrat? e ins2ira os 2eregrinos a camino de Com2oste#a? Rocamadour?
Canter$ur+ e Ta#singam. E#a tam$8m 2ode ser a ca(e 2ara (is<es como as
Gue atormentaram SoerZ" nimo no deserto e aGue#as Gue (emos retratadas
nas 2inturas de Hieron+" mous >osc.
CORO CALOSO
9&
ati(ar a 2orcentagem ainda no uti#i5ada do nosso c8re$ro. Neste momento?
2e#o menos um Guarto da raça umana est- começando a 2assar 2or esse
des2ertar.
Os e#os entre essas duas metades ainda so r-geis. E#es uncionam? mas
s: num 2#ano c#aramente Fsico. A sua unço mais e#e(ada reGuer a unio
com2#eta das duas metades? a Gua# 2ermitir- Gue os seres umanos (eJam os
2#anos sutis e interaJam com e#es de maneiras Gue oJe 2arecem im2ossF(eis.
Mas o mesmo aconteceu com as i$ras :ticas na 82oca em Gue oram
in(entadas. A cada era? o Gue antes 2arecia im2ossF(e# #ogo se torna #ugar"
comum. Nos ;#timos cem anos? e(o#uFmos mais r-2ido do Gue em Gua#Guer
outra 82oca da ist:ria umana. Com $ase nesse ato a2enas? 2ode mos
2ressu2or Gue os 2r:imos cem sero muito interessantes.
O SICO
O AS3RAL
@uase todas as 2essoas acam Gue o cor2o astra# 8 a#go Gue eiste e est-
dis2onF(e# o tem2o todo. Isso 2orGue e#as conundem o cor2o astra# com o
90
cor2o et8rico. O (erdadeiro cor2o astra# 8 criado de mat8ria astra# Guando
necess-rio. X natura# Gue e#e (o#te ao seu 2r:2rio nF(e# Guando no est- em uso.
Um 2ouco adiante? estudaremos como criar um cor2o astra# muito mais
eica5 do Gue um dia J- ti(emos. Poc* 2ode at8 com$inar o et8rico e o astra# e
criar um (eFcu#o mais s:#ido? ou com$inar mat8ria et8rica ? astra# e es2iritua# 2ara
ormar o ti2o de simu#acro usado 2e#os grandes mestres do 2assado.
O MEN3ALfESIRI3UAL
91
Do#ores discorre A d-di(a da (iso 8 2reciosa? no entanto? 2oucos de
so$re= n:s do muita atenço a e#a. No $asta (er o Gue
reconecimento e est- nossa rente? de(erFamos o$ser(ar tudo o Gue
mem:riaK escrita - 2ara (er. Se 2retendemos contro#ar e mani2u#ar a
descriti(aK ontes 2rotomat8ria do nF(e# astra#? ento em (e5 de
de imagensK di5ermos sim2#esmente Gue de(erFa mos o$ser(ar?
arma5enando 2recisamos di5er Gue temos de o$ser(ar. A
mem:rias de o$ser(aço 8 um ingrediente $-sico e
emoçoK im2ortantFssimo 2ara a5ermos (isua#i5aç<es deta"
o$ser(aço do #adas e $em"sucedidas.
mundo nossa 3odos n:s carregamos? no nosso $anco de
(o#taK os sentidosK mem:ria 2articu#ar? imagens e #em$ranças de tudo o
a criaço da Gue J- (imos? i5emos e ou(imos desde o nosso
$i$#ioteca nascimento . No(e d8cimos disso esto $#oGueados e
2articu#ar de
s: so atingidos 2or meio de i2nose 2rounda ou de
imagensK a
estFmu#os re2entinos? muitas (e5es acidentais . O
uti#i5aço da
sentido do o#ato 8 um im2ortante gati#o da
Mem:ria Mundia#
mem:ria? 2ois? como J- (imos? muitas (e5es as"
como onte .
sociamos as 2essoas a certos odores. or eem2#o?
um 2erume ou #oço 2:s"$ar$a 2ode tra5er me"
m:ria uma 2essoa em 2articu#a r? 2ois (oc* associa a
2essoa ao aroma.
99
Reconecemos 2essoas e #ugares com2arando o Gue (imos com as
imagens Gue temos de#es na mem:ria. Se (oc* (* um conecido na rua? o seu
$anco de mem:ria instantaneamente #e ornece todos os dados de Gue 2recisa=
nome? idade? ti2o de re#acionamen to? endereço? amF#ia? etc. Sem essas imagens
arma5enada s na mem:ria? no seriamos ca2a5es de reconecer ningu8m? nem
n:s mesmos no es2e#o. ara conseguir recone cer uma imagem? 8 im2ortante
t*"#a (isto antesK e no s: t*"#a (isto? mas a o$ser(ado ? com2reendido e
memori5ado.
3ome como eem2#o o conecido eercFcio de meditaço orientada. Os
a#unos costumam ser instruF dos a imaginar um 2onto de acesso 2ara um es tado
a#ternati(o de consci*ncia? como uma 2orta? um 2orta# ou uma 2aisagem de
a#gum ti2o. Mas 2ode ser assustador ter de imaginar um caste#o com uma 2onte
#e(adiça? ou uma 2orta de car(a#o de centenas de anos? encra(ada numa
mura#a de 2edras co$ertas de musgo? com do$radiças de erro e erro#os
enerruJados. A menos Gue (oc* J- tena (isto essas coisas 6nem Gue tena sido
numa oto ou deseno7? no ar- a menor ideia de como (i" sua#i5-"#as. otos
so me#ores do Gue nada? mas o me#or seria J- ter cru5ado uma 2onte
#e(adiça ou tocado a mura#a de 2edras? a madeira e a 2orta.
Na Catedra# de Duram? na Ing#aterra? eiste uma escadaria de 2edra
muito antiga Gue 2era5 um meio"cFrcu#o 6(eJa uma escada seme#ante na igura
!!"!7. or causa da sua #argura? a maioria das 2essoas so$e essa escadaria
2e#o e5
isso #adocom
esGuerdo? a2oiando"se
Gue os degraus no#ado
desse corrimo de erro.
icassem muito Ao #ongo
mais dos s8cu#os?
desgastados e
inos do Gue do outro. Per esses degraus? su$ir 2or e#es? 8 como sentir o 2eso
dos s8cu#os. A 2essoa at8 consegue imaginar os 2eregrinos esca#ando"os num
2asso cansado. Essa e2eri*ncia des2erta #aços emocionais com o 2assado?
Gue 2odem a5er com Gue uma imagem astra# 2areça sur2reendentemente rea#.
Mas? 2ara conseguir usar essas imagens e mem:rias? 8 2reciso o$ser(a r e reter
deta#es? re2arar no sentimento Gue o #ugar des2erta e #ig-"#o s imagens "
de2ois disso 8 2ossF(e# tirar o m-imo 2ro(eito de#as.
Nem s: as imagens de o$Jetos so im2ortant es? as de a$straç<e s tam$8m.
Ser- Gue (oc* consegue e(ocar na sua mente o sentimento da cu(a no rosto
ou do rio cortante do (ento de in(erno\ Ser- Gue consegue criar menta#mente o
*tase Gue sente ao cegar ao to2o de uma montana num dia de (entania\
Essas coisas (a#em tanto como instrumentos m-gicos Guanto uma (arina ou
uma es2ada.
Poc* 2recisa arma5enar emoç<es tam$8m. Como 8 segurar um $e$e5i"
no no co#o ou caminar so5ino 2or um $osGue? meia"noite? no Dia das
>ruas\ Eiste a#go 2e#o Gua# (oc* tena um sentimento a2aionado\
!//
Como uma causa? um o$Jeto? um idea# ou uma 2essoa\ Lem$re"se desse
sentimento? e(oGue a sua intensidade e use"a como diretri5 enGuanto esti(er
criando uma orma"2ensamento.
Poc* consegue se recordar do aroma da grama rec8m"cortada ou do
ceiro ;mido e resco do musgo\ @ua# a sensaço Gue #e transmite a tetura
do (e#udo? o 2e#o de um anima# ou o couro J- desgastado 2e#o uso\ Como
eercFcio? descre(a esses sentimentos. Anote as suas im2ress<es 2or escrito.
Poc* consegue? se #e 2edirem? criar menta#mente um ca(a#eiro de armadura
em todos os deta#es\ Ou consegue imaginar uma armadura do s8cu#o [IP em
contra2osiço a outra do s8cu#o [PII\ O Gue uma dama da corte usa(a 2or
$aio do seu traJe no ano de !'//\ Como um ca(a#eiro 2rendia o seu cinturo
antes da in(enço da i(e#a\
Poc* 2ode 2ergun tar? Mas isso tudo rea#men te im2orta\ Sim? se (oc*
Guer construir r82#icas eatas em mat8ria astra#? im2orta muito. or Gue e#as
t*m de ser eatas\ orGue era assim Gue as coisas eram eitas e usadas
naGue#e tem2o. X como a Mem:ria Mundia# se #em$ra de#as? como e#as o
!/!
ram 2adroni5adas na mat8ria astra# daGue#a 82oca. Se (oc* no conseguir se
#em$rar de#as como eram? o 2adro no ser- o mesmo e (oc* no conseguir-
a2ro(eitar todo o 2oder Gue - 2or tr-s da imagem. Se conseguir? (oc* no
somente imaginar-? mas recriar- a imagem? ou me#or? se #em$rar- de#a. ense
na sentença a seguir e a anote no seu di-rio m-gico? 2ois com2reender o seu
signiicado 8 outra daGue#as dierenças entre o 2retenso mago e o ade2to.
Sem2re Gue 2ossF(e#? recrie em (e5 de imaginar ou (isua#i5ar. @ue seJa
esse o seu #ema? sem2re Gue criar ormas"2ensamento.
3reine a sua mem:ria 2ara reter imagens 2raticando a t8cnica dos scra-
books ? -#$uns de mem:rias com2ostos de imagens. De2ois Gue iniciar essa
2r-tica? (oc* a acar- to ;ti# Gue (ai Guerer montar uma $i$#ioteca de su"
2#ementos (isuais. ara começar? (oc* (ai 2recisar de (-rios -#$uns. Conira
um tema a cada um de#es. O 2rimeiro 2ode ser inte iramente dedicado a
construç<e s de todos os ti2os e de todas as 82ocas " caste#os? 2a#-cios? igreJas?
catedrais? ca$anas? $arracos? torres e museus? teatros? tem2#os? ruFnas? e assim
2or diante. aça um s: com 2ortas? degraus e escadas? Jane#as e (i" traisK outro
com 2aisagens? tanto antigas Guanto modernas? e imagens do mesmo #ugar do
ti2o antes e de2ois. De2ois inicie um -#$um de costumes ist:ricos e 8tnicos.
No se esGueça dos animais= como (oc* (ai dar orma a um Jaguar se no sa$e
a dierença entre esse e#ino e um 2uma\ No se esGueça dos e#ementos "
cenas com -gua? ogo e tem2estad es tam$8m so ne cess-rias? assim como de
ca(ernas
Noese2assagens su$terr4neas.
esGueça das cores. Co#ecione amostras de mati5es de todos os
ti2os? e es2ecia#mente imag ens de c8u? terr a e 2edra. O a5u# 2-#ido de uma
man de 2rima(era 8 muito dierente do a5u# 2roundo do a#to (ero. As
nu(ens 2esadas Gue 2ressagiam uma tem2estade e o c8u 2#;m$eo Gue 2ro"
mete ne(asca t*m? cada um de#es? as suas caracterFsticas 2r:2rias. o#eie
re(istas? #i(ros e an;ncios? 2or eem2#o. Acima de tudo? leia e ol"e. Leia #i(ros
Gue tenam uma #inguagem descriti(a e a2ro(eite"os 2ara aJud-"#o a construir
imagens. Leia a descriço? de2ois $aie o #i(ro e construa a cena descrita na
sua ca$eça. osteriormente? tente construF"#a no(amente com 2rotomat8ria.
O$ser(e a dierença.
Onde Guer Gue esteJa? o#e sua (o#ta e 2rocure se #em$rar do Gue (iu.
3ire otos? aça anotaç<es? desene ou 2inte. Isso ir- aJud-"#o a arma5enar
imagens mentais. Um $om eercFcio de memori5aço consiste em tentar
encontrar? enGuanto camina na rua? de5 coisas Gue (oc* nunca tina notado
antes " um (aso numa Jane#a? o Guinta# de uma casa? a 2adronagem de uma
cortina. Isso aJuda a treinar o seu o#o 2ara identiicar? no comum? o
etraordin-rio.
!/%
Eu gosto de caminar 2e#a 2raia de man $em cedo? de2ois de uma noite
de tem2estade. Bosto de 2rocurar concas? ossos de 2-ssaros e 2edras
dierentes 2ara decorar caJados? (arinas e os o$Jetos Gue uso nos meus en"
cantamentos. Eu io a mente no Gue 2reciso? enGuanto camino na or#a? (endo
o o$Jeto com o o#o da mente. De2ois dou meia"(o#ta e (o#to 2e#o mesmo
camino? a5endo uma (arredura consciente na aia de areia mina rente.
Em minutos? as concas e outros o$Jetos se mostram c#aramente. De2ois de
2#asmar o meu deseJo na mat8ria astra#? eu sim2#esment e deio Gue os o$Jetos
se re(e#em.
3ente #igar as imagens Gue (oc* J- tem com aGue#as Gue (* sua (o#ta.
unte"as? modiiGue"as ou transorme"as. O#e uma das iguras Gue (oc* tem
de um caste#o e imagine Gue essa construço esteJa na rua ou na estrada 2e#a
Gua# (oc* 2assa. Agora entre na igura e e2#ore o caste#o em sua imaginaço.
Imagine Gue (oc* esteJa montando o cen-rio de um i#me? um cZmodo da
d8cada de !9'/. Como e#e seria\ O Gue (oc* usaria 2ara co$rir o co\ @ue
ti2o de eneites? 2orce#anas? Guadros ou m:(eis seriam mais a2ro2riados\ E o
Gue di5er dos atores\ Como e#es estariam (estidos e como se 2areceriam\ Se
(oc* o#ar os retratos 2intados nos ;#timos tre5entos ou Guatrocentos anos?
(er- Gue as eiç<es umanas e a nossa ideia do Gue seJa $e#e5a mudaram
considera(e#mente. Dessas 2essoas retratadas? muito 2oucas 2oderiam andar
2e#a rua sem serem consideradas ora de 82oca.
entrarassado
em aço.a#gum tem2o?
As suas uma das mais
(isua#i5aç<es antigasuma
se tornaro #eis segunda
da magianature5a
começar-e a
surgiro sem2re Gue (oc* Guiser. @uando (oc* 2ratica a#go 2or tem2o sui"
ciente? dando o m-imo de si cada (e5 Gue a5 isso? cega um momento em
Gue no 2recisa mais se esorçar. E#a acontece. Mas (oc* 2recisa 2assar 2or
todo o tra$a#o 2re2arat:rio antes de conseguir cegar Mem:ria Mundia#
dentro de (oc*. O mesmo acontece com os tem2#os? os instrumentos e os
rituais. Um dia? de2ois de anos de tra$a#o? (oc* no 2recisa mais de todos os
artiFcios costumeirosK e#es se interna#i5am e (oc* 2assa a t*"#os so$ o seu
comando. X aF Gue (oc* se torna um ade2to.
Se (oc* Guer dar orma aos seus 2ensamentos em (e5 de sim2#esmente
(isua#i5-"#os? tem Gue decidir 2rimeiro se (a#er- a 2ena todo o esorço.
Construi r ormas"2 ensamento 2oderosas eige muito esorço concentrado. O
meu tra$a#o aGui no 8 tentar in#uenci-"#o com 2a#a(ras #isonJeiras ou a#sas
2romessas? a2e nas mostrar como se a5 o tra$a#o. O resto 8 com (oc*. Mas a
(isua#i5aço 8 a2enas uma 2arte da arte de construir ormas" 2ensamento.
Poc* tem Gue ter a#go com Gue orm-"#as? como mat8ria astra#. Mas o Gue 8
mat8ria astra#\
!/
Do#ores discorre O Gue 8 mat8ria astra#? eatamente\ A res2 osta 8 to
so$re= mat8ria sim2#es Gue muito 2oucas 2essoas com2reendem a
astra#K uma sua im2ort4ncia. 3rata"se de 2rotomat8ria senciente?
e2#icaço so$re o materia# de construço 2rimor dia#? a argi#a dos E#oim
!/)
ara se cegar a uma com2reenso 2rounda dessa ideia? 8 2reciso (o#tar
aos 2rincF2ios $-sicos " aos 2rim:rdios do nosso uni(erso? 2ara di5er a (erdade "
e #ançar uma i2:tese. D* uma o#ada na igura !%"!. E#a re2resenta uma -rea
do nada imaniesto? um es2aço de mat8ria inerte e no senciente. 3endo em
mente o aioma Assim em cima como em$aio? d* uma o#ada agora na igura
!%"%.
sam certamente ter 2artici2aço na criaço do uni(erso como um todo? o nosso am$iente imediato
resu#ta de uma im2resso eita na mat8ria astra# 2e#as nossas mentes? gera#mente no nF(e#
inconsciente.
E#a mostra um sFm$o#o muito conecido se a2roimando da -rea do
es2aço ina$itado. O rec8m"cegado 8 uma Entidade Inte#igente. No temos
como sa$er Guem e#e 8 ou de onde (eio? mas 2odemos su2or Gue esteJa
2rocurando um #ugar em Gue 2ossa se tornar e#e 2r:2rio. L&s"er <"eie" &s"er ?
Eu Sou o Gue Sou.7 A entidade entra nesse #ugar 2roi$ido e 2erce$e? cunando
uma rase? Gue o es2aço a rece$e e arre$ata.
or incont-(ei s 8ons? e#a medita e re#ete so$re si mesma e so$re as suas
ra5<es de eistir. or im? 2erce$endo Gue a (erdadeir a rea#i5aço no 2ode ser
atingida em so#ido? e#a age? e 2ortanto causa uma reaço. Essa aço 8 a
emanaço? ou a$andono? de uma 2arte da sua 2r:2ria su$st4nciaK e a reaço
Gue e#a causa 8 a ri(eira onda de criaço.
E#a no tem outra imagem em Gue se ins2irar a no ser a sua 2r:2ria.
ortanto ? o Gue 2assa ento a eistir 8? como e#a mesma? ca2a5 de atingir a au"
torrea#i5aço e criar outras ormas. Mas e#as so como crianças na esco#a? e no
t*m conecimento ainda da eist*ncia 2r8"c:smica do ai. E#as so o E#oim? os
rimeiros i#os do Gue 8 agora? e 2ara sem2re ser-? o Uno 6igura !%"'7.
Mas isso no 8 tudo. O Uno tem um grande 2#ano 2ara o seu uni(erso.
Ocorre outra emanaço de su$st4ncia 2rimordia#. Como a 2rimeira? e#a tem
ra5o e ca2acidade de com2reenso? mas a e2eri*ncia a transormou. Essa
segunda onda 2rodu5 seres com uma tarea es2ecFica= cana#i5ar a (ontade
!/
do Uno " o Ca+ot Ha Wades? os @uatro Seres Pi(entes Sagrados. 6Per igura
!%")= o Leo A#ado? o 3ouro A#ado? a Águia e o Ser Humano A#ado.7
rimordia#? e cada uma de#as? medida Gue se aasta da onte rimordia#? (ai
2erdendo a orça 6(er igura !%",7.
!/0
Ocorre ento uma 2ausa? enGuan to 2ensamentos? ideias e 2#anos so
2re2arados? ada2tados e a2ereiçoados. _ #u5 do Gue oi a2rendido? o 2#ano
ina# do uni(erso 8 determinado. E Gue 2#ano O Uno deseJa sa$er? entender e
(i(enciar a rea#idade? mas a sua su$st4ncia 8 rareeita demais 2ara se tornar
to densa? 2ortanto 8 2reciso encontrar outra maneira. Lançando mo ainda da
sua 2r:2ria su$st4ncia? o Uno emana uma sucesso de camadas cada (e5 mais
densas de mat8ria. No entanto? e#e s: 2ode 2ro(er a su$st4ncia. No 2ode
acom2anar o seu 2rogresso . Isso ica a cargo dos seres Gue e#e J- crio u. Cada
nF(e# o tra5 ao m-imo 2ara $aio. Essas so as dimens<es? Gue icam cada
(e5 mais densas medida Gue se distanciam da in #u*ncia do Uno. No entanto?
como a mat8ria se srcina do cor2o do ai rimordia#? e#a erda um senso de eu
e a ca2acidade de criar? em$ora imensamente diminuFda. Na (erdade? e#a s:
2ode criar se or 2ro(ida de um 2adro. 6Per iguras !%",? !%"& e !%"0.7
O ;#timo nF(e# de todos tem tr*s instintos $-sicos " so$re(i(er? (i(er em
gru2o e se re2rodu5ir. Em$ora se2arado do ai rimordia#? e#e o$edece #ei e
cria sua condiço re2etidamente. Esse 8 o nF(e# Gue o Uno e5 2ara usar como
(eFcu#o de seu 2#ano. Esse 2#ano 8 (ida inte#igente? 2or meio do Gua# e#e 2ode
(i(enciar seu 2r:2rio uni(erso no nF(e# mais denso. ara tornar isso 2ossF(e#?
cada uma das 2artFcu#as de mat8ria do ;#timo nF(e# rece$eu uma
Deus
igura ! %"&
!/1
igura !%"0= ArcanJos e Hostes Ang8#icas ineriores
2artFcu#a de mente 2ura? a maior das d-di(as? 2ois e#a inc#ui #i(re"a r$Ftrio?
concedido
no 2e#a 2rimeira
so umanos? em$ora(e5. Lem$re"se?
(i(am no sensoosGue
seres criados nas
conecemos 2rimeiras ondas
e com2reendemos
a (ida. odem ser su2eriores em 2oder? mas no t*m #i(re"ar$Ftrio.
A 2a#a(ra do Uno ecoa? #e(ando aGue#es Gue e#e criou a a5er a sua
(ontade= D*"me ormas de (ida 2ara a$itar. D* a essas ormas a d-di(a do
som. @ue sintam deseJo? a#egria? es2erança e rai(a. @ue (i(am? cresçam e
morram. E#as (o#taro (-rias e (-rias (e5es at8 Gue tenam 2assado 2or todas
as e2eri*ncias? ento (o#taro 2ara mim.
Ento os E#oim e as Criaturas Pi(entes Sagradas se Juntaram e cona"
$u#aram 2or muito tem2o. Pamos a5er o omem nossa imagem e seme"
#ança? disseram os E#oim. E e#es i5eram? usando a 2rotomat8ria do nF(e# de
eist*ncia imediatamente su2erior ao Fsico. As ormas"2ensamento ento
criadas atra(essa ram o astra# em direço ao nF(e# Fsico. @uantas (e5es (oc* J-
#eu Gue os 2rimeiros seres umanos eram mais et8ricos em sua orma do Gue os
mode#os 2osteriores\ 3a#(e5 osse 2orGue tena sido 2reciso muitas eras 2ara
Gue o 2adro 2udesse se re(estir das camadas de su$st4ncia astra# e et8rica de
modo a 2roteger em seu 4mago a orma"2ensamento di(ina. Braças nossa
srcem di(ina? 2ossuFmos a mesma ca2acidade de criar ormas? tanto no 2#ano
Fsico Guanto no astra#.
!/9
3odas as dimens<es so ca2a5es de rece$er im2ress<es 2or meio do
2oder conJunto do deseJo e da imaginaço? mas as dimens<es su2eriores so
diFceis de a#cançar e mais diFceis ainda de manter 2or tem2o suiciente 2ara
deiar a#i im2ress<es. Contudo? o nF(e# astra# 8 2r:imo ao nosso e res2onde
$em ao 2ensamento orte e sustentado do nF(e# Fsico e dos 2#anos su2eriores
menta# e es2iritua#? de2ois Gue a mente 8 treinada.
@ua#Guer um 2ode constru ir uma orma"2 ensamento astra#? mas sem
treinamento e#a desa2arece to #ogo deia de ser cu#ti(ada na mente. @uando
essa orma"2ensamento 8 a#imentada 2or muitas 2essoas e 2or um #ongo
2erFodo de tem2o? surge uma orma semi2ermanente. X desse modo Gue as
ormas de Deus so criadas e os antigos egF2cios criaram os guardies das
suas tum$asK e 8 essa a ra5o 2or Gue imagens Gue atraem os o#os? a mente e
o coraço das 2essoas se tornam reais nesse nF(e#. Como eem2#o 2odemos
citar o Rei Artur? Mice+ Mouse? Jornada nas <strelas ? =uerra nas <strelas ? as
3artarugas NinJa? os oQer Rangers e todos os seus su$2rodutos? Juntamente
com outras imagens te#e(isi(as? cinematogr-icas e #iter-rias. No entanto? de2ois
Gue e#as deiam de encantar a mente umana e so esGuecidas? essas ormas"
2ensamento (o#tam condiço de mat8ria astra#. Sa$e"se tam$8m Gue 2oucas
2essoas t*m orça menta# 2ara construir e susten tar essas imagens . A)o se
trata de um Jogo 2ara entreter ou estimu#ar os sentidos. Construir ormas"
2ensamento em nF(eis su2eriores 2ode ser muito 2erigoso " um a(iso Gue
re2etiremos
2recisar- ao #ongo
cometer deerro
esse todouma
este(e5
#i(ro. or outro
6$em... ta#(e5#ado? (oc*
duas7? 2ro(a(e#mente
antes de 2erce$ers:a
(erdade dessa airmaço.
3endo a2rendido a estrutura $-sica do materia# com Gue (oc* tra$a#ar-?
2odemos seguir adiante. Poc* J- a2rendeu como 8 im2ortante co#ecionar
imagens otogr-icas 2ara ser(ir de 2adr<es 2ara as suas (isua#i5aç<es. Agora
daremos um 2asso rente. Como eu J- e2#iGuei? o mundo astra# no tem as
suas 2r:2rias 2aisagens naturais. E#e consiste sim2#esmente em uma am2#itude
$ranca ou cin5a"enumaçada de 2rotomat8ria no estruturada. ara Gue (oc*
2ossa ter uma e2eri*ncia direta disso? arranJe uma caia de 2a2e# o do
tamano a2roimado de uma caia de sa2atos? corte um dos #ados e 2inte 2or
dentro com uma tinta acrF#ica $ranca? como mostra a igura !%"1.
@uando a tinta esti(er seca? segure a caia 2erto dos o#os e imagine Gue
e#a seJa uma 2assagem 2ara o nF(e# astra#. O eeito #e dar- uma ideia de como
seria um mundo todo $ranco e o aJudar- a (isua#i5-"#o com o o#o interior.
arece uma to#ice\ ode ser? mas uncion a. At8 Gue (oc* 2ossa (er e
sentir o eeit o de um territ:rio tota#mente $ranco? no 2oder- (isua#i5-"#o
rea#mente. ense ne#e como a imensido in:s2ita do 2o#o norte sem o rio.
!!/
igura !%"1= Caia de a2e#o
!!!
igura !%"9= O Mago
5er (isua#i5aç<es " 2#aneJe tudo de modo Gue sai$a o Gue (ai 2recisar e como
2recisa o#ar? tra$a#ar e se com2ortar.
Se o seu o$Jeti(o 8 contro#ar a 2rotomat8ria? 2rimeiro 2recisa a2render a
contro#ar as suas imagens mentais. Esse 8 um dos signiicados ocu#tos? (e#ados?
da carta de taro O Mago 6(er igura !%"97.
E#e est- a#e io a tudo? menos tarea Gue tem mo. Dian te de#e? no
a#tar? est o os ingredien tes da maniestaço? os sFm$o#os dos Guatro e#ementos
6os @uatro Seres Pi(entes7. A mo erguida sim$o#i5a a (ontade 6agindo em
conson4ncia com a (ontade do Uno7? orientando a orma Gue esses e#ementos
(o uturamente assumir. A outra mo a2onta 2ara a 3erra? onde a maniestaço
ocorrer-. A #etra e$raica associada com essa carta 8 >eF? Gue signiica casa?
um sFm$o#o de so#ide5? orma e 2roteço. O Mago est- tota#mente no contro#e.
@uando um seio 8 Jogado numa tige#a de #eite ou uma gota de -gua cai
de certa a#tura numa su2erFcie s:#ida? a cena em c4mara #enta mostra o #FGuido
numa eru2ço em orma de coroa. Do mesmo modo? a mente contro#ada e
adestrada 2ode erguer da 2rotomat8ria astra# uma orma Gue 2ode ento ser
a2ereiçoa da em outras coniguraç <es. O ;nico instrumento m-gico necess-rio
8 o 2ensamento.
X assim Gue todas as ormas"2ensamento so mani2u#adas. No eiste
uma maneira r-2ida de a2render " (oc* 2recisa 2assar 2or toda a seG*ncia?
começando 2e#os 2rimeiros est-gios. 3am$8m no eiste uma maneira de
!!%
tradu5ir esse im2u#so menta# em 2a#a(ras " (oc* 2recisa tentar 2or si mesmo?
acertar ou errar.
E[ERCCIO UM
!!'
Fi?ura /7-/8) Placa com Formas Geomtricas Encai0adas
!!)
Com a aJuda de agu#as? (oc* 2ode dis2or as iguras de (-rias maneiras di"
erentes. Agora 2inte cada #ado do cu$o de uma cor e gire"o no(amente.
O$ser(e as cores e 4ngu#os. Se ti(er 2aci*ncia e determinaço? (oc* 2ode a5er
outras iguras geom8tricas de cores e ormas dierentes.
Se Guiser? aça iguras com outros materiais e ie"as a dierentes dis"
t4ncias umas das outras e de (oc*? no 2a2e# de o$ser(ador. Note Gue a 2ers"
2ecti(a 8 necess-ria at8 no nF(e# astra#. Co#oGue outra igura no centro e
es2a#e as demais em (o#ta 2ara ter um 2onto oca#. Poc* (ai 2erce$er Gue
esse 8 um truGue muito ;ti# Guando tra$a#a no astra#? 2ois conere 2roundidade
sua (isua#i5aço. 3udo isso reGuer tem2o e esorço? mas a recom2ensa ser-
uma imagem 2enetrante e um e#e(ado grau de contro#e so$re o seu tra$a#o
astra#.
Os estudantes de magia Gue no treinam nem estudam em esco#as d e a#to
nF(e# Guase nunca a2rendem Gue cada 2#ano ou dimenso 2ossui uma
so$rea#ma Gue consiste? e#a 2r:2ria? num ser senciente. No nosso mundo 6este
2#aneta7? essa so$rea#ma 8 conecida como Baia. O mundo astra#? Gue
camamos? em termos ca$a#Fsticos? de etsira? tornou"se consciente de si
mesmo 2e#o nome de Le(ana.
Nos tem2os medie(ais? os a#Guimistas e magos desco$riram e usaram
artiFcios 2ara a2risionar 2orç<es de mat8ria astra#. Como a nature5a dessa
mat8ria 8 criar ormas Guando estimu#ada 2e#o 2ensamento? as ideias su"
2ersticiosas e assustadoras 2resentes na 2siGue umana naGue#a 82oca aca"
$aram 2or criar ormas orrF(eis? Gue eram imitadas 2e#a 2rotomat8ria
a2risionad a. A 2o$re orma era ento ama#diçoad a? ameaçada e condenada 2or
ei$ir a orma Gue #e ora dada co2iar. As iguras de 2esade#o 2intadas 2or
Hieron+mus >osc so um eem2#o ece#ente dessas a(enturas insensatas.
3udo isso 2ara 2ro(ar Gue? se (oc* encontra monstros no seu mundo astra#? 8
2orGue os troue com (oc*
Cega de $rincar com ormas no 2#ano Fsico. Agora (amos 2artir 2ara o
teste de (erdade.
E[ERCCIO DOIS
!!,
de um tem2o 2ara se ada2tar da #u5 escurido? e 6%7 2ossi$i#ita Gue o mundo
astra# reconeça e se aJuste a (oc*. Lem$re"se? trata"se de mat8ria (i(a= e#a
reage no s: aos nossos 2ensamentos? mas tam$8m nossa 2ersona#idade.
Menta#i5ando o seu mundo astra# $ranco? ie o o#o interior num 2onto a
uns dois metros de (oc* e imagine a igura de um cu$o? mas muito maior do Gue
o cu$o do eercFcio anterior. 6aça com Gue e#e tena um metro Guadrado?
a2roimadamente.7 assados a#guns segundos? (oc* de(e começar a (er as
$ordas do cu$o emergindo da mat8ria astra#. Concentre" se em erguer o cu$o
da mat8ria ao redor at8 Gue e#e esteJa com2#eto. Ago ra acrescente os deta#es.
Deina me#or as $ordas e 2ontas e se2are todo o cu$o de sua matri5. Agora
camine at8 e#e? circunde"o? eamine" o de todos os 4ngu#os e 2rocure a5*"#o o
mais 2ereito 2ossF(e#. ara dar mais su$st4ncia a e#e? acrescente som$ra.
Agora o aaste da matri5 e segure"o a certa a#tura do coK e#e ainda no tem
2eso. Pire"o? aça com Gue iGue sus2enso 2or um dos cantos? 2inte cada ace
de uma cor? de2ois deie"o a2oiado num dos #ados e ordene 2ara icar? como
aria com um co5ino ao ser adestrado.
aça o mesmo usando outras ormas geom8tricas. A rraste as iguras 2ara
cima $em de(agar? tornando"as muito maiores do Gue no eercFcio anterior.
Se2are"as da $ase 2rinci2a#. Erga"as? 2inte"as? gire"as no ar. 3ente o mesmo
com #etras? n;meros? sFm$o#os? o Gue or. Essa 8 uma $rincadeira Gue (oc*
2ode a5er durante (iagens #ongas? enGuanto es2era no saguo de aero2ortos?
2asseia
dia comuma
causar- o cacorro
me#oraou
detoma
'//hso#
nanum dia de o#ga.eUm
sua ca2acidad 2ouco
de (i de treino
sua#i5ar " isso 82or
uma
2romessa. Sem2re d* o comando icar? se Guiser Gue a igura 2ermaneça.
E2erime nte outras iguras " #osangos? e-gono s? tri4ngu#os is:sce" #es
ou ci#indros. Essas so as iguras mais -ceis com Gue iniciar o seu trei namento
e entrar no mundo ascinante do astra#. De2ois Gue ti(er domFnio da arte de criar
ormas sim2#es? tente criar iguras du2#as? uma esera dentro de um cu$o? uma
2ir4mide no to2o de outra in(ertida? uma s8rie de iguras interconectadas? uma
dentro da outra? co#unas entre#açadas ou escadas Gue so$em em todas as
direç<es? at8 conseguir (isua#i5ar uma 2aisagem como a da escada de Eser
at8 o 2#ano astra#.
EnGuanto tra$a#a com iguras? tente mudar as teturas e os materiais=
m-rmores estriados? granitos? 2:riros? #-2is"#a5;#i ou a#a$astro ? 2or eem2#o. As
cores tam$8m t*m de a5er 2arte desse eercFcio? Gue de(e ser 2raticado
diariamente at8 (oc* conseg uir criar Gua#Guer ti2o de igura ou orma? em
Gua#Guer tetura? materia# ou cor Gue Guiser. De2ois Gue cegar a esse 2onto?
(oc* 2ode começar a acrescentar 2eso ao seu 2rograma de eercF
!!&
cios. Segure? durante a#guns minutos? um torro de aç;car ou a#go com 2eso
seme#ante na mo e de2ois tente imitar esse 2eso no astra#.
Poc* se sentir- tentado a a5er esses eercFcios a2ressadamente? es2e"
cia#mente se J- ti(er a#gum treinamento em magia. No entanto? re2etir a#go Gue
J- sa$emos nunca nos tra5 2reJuF5o a#gumK s: nos #em$ra de Gue nossas
a$i#idades (o se em$otando Guando a ami#iaridade (ira 2resunço. Um m*s
de 2r-tica di-ria durante a#guns minutos 2ro(a(e#mente de nada adiantar-. Eu
sei Gue isso no 8 o Gue (oc* gostaria de ou(ir. Eu a2osto Gue (oc* J- disse a
si mesmo Gue no 2recisa desses eercFcios? J- 8 suicientemente com2etente
2ara 2u#ar este ca2Ftu#o. Mas eu a2osto Gue (oc* est- errado. Aingué( 8 to
$om Gue no 2ossa se $eneiciar de um curso de atua#i5aço com 2r-ticas
intensi(as.
Ao #ongo de um m*s? (oc* de(e concentrar todos os seus sentidos nes sa
2r-tica. No $asta (er? (oc* tem de ou(ir tam$8m. D* uma $atidina nos cu$os?
ret4ngu#o s? etc.? e ouça o som Gue e#es a5em. Se no ou(ir nada? re 2ita a aço
no nF(e# Fsico at8 Gue (oc* consiga se #em$rar do som no astra#. E2erimente
com (-rios sons. Um cu$o oco a5 um som dierente de um cu$o s:#ido.
Associe cores a aromas Guando acrescentar cor s suas iguras geom8"
tricas. Lem$re"se do aroma de uma rosa (erme#a e a2#iGue"o a uma esera
(erme#a. Associe um cu$o dourado ao 2erume sua(e da camomi#a. Um
ret4ngu#o (erde 2ode ter o ceiro de grama rec8m"cortada.
O toGue 2ode ser associad o su2erFcie #isa da madeira 2o#id a ou as "
2ere5a do granito? macie5 da grama e ao toGue agrad-(e# do couro. Lem$re"
se? os seus sentidos (o se e#e(ando a cada 2#ano assim como (oc* e se
tornando mais sensF(eisK num certo 2onto entre o 2#ano menta# su2erior e o
es2iritua# inerior? e#es se undem e se tornam um ;nico sentido. @uando isso
ocorre no nF(e# Fsico 6o Gue 8 raro7? o enZmeno 8 camado de sineste" sia? um
estado em Gue os sentidos se misturam e começam a intererir uns nos outros.
A 2essoa 2ode (er? 2or eem2#o? cada #etra do a#a$eto com uma cor dierente.
Essa 2ode ser uma condiço neuro#:gica de$i#itante? de2rimente e at8 2erigosa.
No astra#? no entanto? es2ecia#mente nos nF(eis su2eriores? e#a e2ande a
consci*ncia.
Em seguida (em o 2a#adarK (oc* 2ode se 2erguntar como 8 2ossF(e# sentir
o gosto de uma orma geom8trica. Com reer*ncia sFndrome da si" nestesia
mencionada anteriormente ? - um #i(ro camado !"e Man $"o +ou ld !aste
S"ae s? escrito 2or Ricard C5+toQic. Lem$re"se? (oc* no est- tra$a#ando
com as #imitaç<es do mundo Fsico aGui. A sua esera (erme#a 2ode se tornar
um grande tomate? com$inando orma? cor? ceiro e gosto?
!!0
a#8m de 2eso. As suas iguras no 2recisam ser grandesK (oc* 2ode a5*"#as
2eGuenas 2ara Gue cai$am na 2a#ma da mo.
E - tam$8m o seto sentido? aGue#e Gue (oc* usa Guando est- se #em"
$rando das iguras? ormas? cores? etc. Esse sentido etra tem uma #igaço com
o tem2o e com a mem:ria? 2ois esta o #e(a de (o#ta a acontecimentos 2assados.
Poc* 2recisa se #em$rar de como 8 a a2ar*ncia de uma esera ou de um
tri4ngu#o? de como 8 o a5u# ou o (erde? de Gua# 8 o aroma de certa #or ou da
dierença entre a tetura do (e#udo e a do (idro. X esse sentido Gue 2ode re(e#ar
o uturo ou #e(-"#o a re(er acontecimentos do 2assado. Poc* (er- Gue - muito
tra$a#o a a5er com res2eito a esse eercFcio.
Desco$ri? no meu treinamento? Gue 8 muito ;ti# construir uma estante de
mat8ria astra# e enc*"#a com as iguras geom8trica s Gue eu tento construir. Isso
me aJuda a recu2er-"#as Guando (o#to a a5er o eercFcio . A mente
su$consciente 8 a sua grande a#iada aGui. E#a reconece sFm$o#os e os aceita
como reais. A est ante 8 um #ugar 2ara se guardar o$Jetos? 2or isso 8 um sFm$o#o
de arma5enagem. As minas iguras geom8tricas icam no #ugar onde as deiei
2orGue a mina mente su$consciente acredit a Gue uma estante 8 um #ugar onde
as coisas icam guardadas at8 Gue seJam necess-rias. %/
Outro instrumento? ou me#or? acess:rio 2ara esta eta2a do tra$a#o 8 o
2onto centra#? um meio inestim-(e# de ocar imagens e iguras. Eu uso uma
co#una d:rica a#ta e ro$usta 2ara dar a im2resso de orça. E#a 8 o meu 2onto
%/. Per? mais adiante n este #i(ro? ca 2Ftu#os escritos 2or Her$ie so$re o a#-cio da Mem:ria.
!!1
cima\ Sim? (oc* encontra a mesma $rancura No nF(e# Fsico? essa cor 2ode
signiicar ne(e. ortanto? enca a mente com a ideia de ne(e caindo e ento... e#a
começa a cair. At8 agora (oc* construiu ormas"2ensamento a5endo com Gue
e#as $rotem do co? mas no 2#ano astra# a mat8ria com Gue (oc* tra$a#a est-
em todo #ugar= em$aio? em cima e dos #ados. Poc* est- cercado da mat8ria com
Gue so eitos os sonos? 2ara usar no s: na magia mas tam$8m 2ara #e dar
2ra5er.
Os #ocos de ne(e 2araram de cair Guando (oc* 2arou de 2ensar ne#es.
Comece outra (e5 e se di(irta numa ne(asca de (erdade? sem icar com os 28s
e mos ge#ados. Amont oe a ne(e em torno das iguras Gue construiu ou aça um
$oneco de ne(e. Poc* no (ai 2recisar nem de uma 2-. ense e e#e a2arece.
No oi suiciente\ are com a ne(e e 2ense na cu(a. Lem$re"se da cu(a no
nF(e# Fsico? a sensaço da rou2a mo#ada e dos 28s mo#ados. aça uma cu(a
gostosa de (ero e se di(irta em$aio de#a. A cu(a 2ode ser to mo#ada no
astra# Guanto no Fsico. aça esses dois mundos reais 2ara (oc*? deie Gue um
seJa re#eo do outro e? acima de tudo? a2renda a criar no seu mundo interior o
Gue #e agrada no mundo Fsico.
E[ERCCIO 3RjS
Crie um cFrcu#o de 2edra com $ase na i#ustraço de um #i(ro ou numa oto. aça
isso $em de(agar? acrescentando uma 2edra 2or (e5. Se (oc* tem uma oto
nFtida? tente a5er uma r82#ica eata de cada uma de#as. aça"as surgir da matri5
de mat8ria como (oc* a2rendeu? com a a2ar*ncia das srcinais. A2ereiçoe cada
2edra? a#tere a tetura? a cor? o tamano? etc.? at8 Gue e#a esteJa $em 2r:ima do
Gue (oc* Gueria.
aça o mesmo com a 2edra seguinte. 3ra$a#e uma 2edra ou duas 2or dia?
at8 Gue o cFrcu#o esteJa com2#eto. De2ois 2asse 2ara o co? criando grama?
tura ou isto. @uando esti(er 2ronto? (oc* (ai desco$rir Gue o resto da
2aisagem a2arece sem Gue (oc* 2recise a5er muito esorço. Lem$re"se? criar
o$Jetos tanto no 2#ano Fsico Guanto no suti# 8 a#go Gue omos 2rogramados 2ara
a5er. Somos uma 2arte (i(a do Criador? com os mesmos 2oderes Gue e#e?
em$ora num nF(e# muito inerior.
Com este eercFcio? (oc* com2#eta esta 2arte do treinamento.
Eolores discorre Agora (oc* J- conece todos os 2rincF2ios $-sicos.
sobre/ i(agens Sa$e o Gue 8 mat8ria astra# e o Gue e#a a5. Poc*
estBticas, si(les 2ode etraF"#a da matri5 2ara criar iguras e 2adr<es
e (;ltilas2 geom8tricos. A2 rendeu a o$ser(ar ? reter e arma5enar
recorda3)o de imagens tanto menta# Guando isicamente? na orma
i(agens do de otos e i#ustraç<es. E2#orou as 2rounde5as dos
assado2 seus deseJos e a2rendeu a (er e usar os sentimentos
ar>uitetura astral, como instrum entos m-gicos? o Gue e#es rea#mente
!%/
de a5er isso. Deie essa curiosidade cada (e5 mais orte at8 Gue e#a se
transorme numa necessidade rea# de 2ro(ar Gue (oc* 2ode a5er isso.
Im2rima a imagem menta# da est-tua na mat8ria. No tente mant*"#a
est-(e#K deie Gue tremu#e um 2ouco. Aos 2oucos? eerça a sua (ontade de
contro#ar essa tremu#aço e em 2oucos minutos a co#una começar- a assumir a
orma da est-tua. 3o #ogo e#a esti(er com2#eta? d*"#e o comando icar. Nesse
2onto e#a ainda no ser- eata. Poc* 2recisa a2ereiço -"#a e deini"#a de acordo
com a sua imagem menta#. ode torn-"#a maior ou menor. 3ente se #em$rar do
ti2o de 2edra de Gue e#a 8 eita? da sua cor e tetura? e im2rima essa imagem
so$re a igura. Menta#i5e"a sendo em2urrada 2ara o co? at8 se disso#(er
no(amente? mudando de as2ecto em segundosK ento acrescente no(as
instruç<es.
A#8m do comando icar? (oc* 2ode usar outros? como 2re2are"se 2ara
mudar? (o#te a ser o Gue era e de2ois de conc#uFda? iGue e sa#(e. A est-tua
agora 2ode (o#tar sua orma natura#. Da#i em diante? tudo o Gue (oc* 2recisar-
a5er 8 2uar 2e#a mem:ria di5endo= Po#te a ormar a est-tua de Amenote2 III?
e e#a $rotar- da matri5 assim como (oc* a menta#i" 5ou antes.
E2erimente (-rios ti2os de est-tuas egF2cias e sa#(e"as 2ara usar u"
turamente. or Gue sa#(-"#as\ orGue o seu c8re$ro unciona como um com"
2utador e? 2ortanto? 2ode arGui(ar? sa#(ar? ormatar e editar. Esses comandos
2assaram a a5er 2arte da nossa #inguagem. O c8re$ro instantaneamente com"
2reende o Gue e#es signiicam e 2rocede de acordo. E#e sa#(a o 2adro e o ar"
Gui(a? dis2ensando (oc* de 2rocessos com2#icados de 2ensamento. A
2rotomat8ria 8 ca2a5 disso 2orGue? assim como n:s? e#a 8 mat8ria (i(a? tem
mem:ria e 2ode 2ensar e agir como n:s? em$ora de maneira dierente. E#a
tam$8m guarda #em$ranças de todo 2adro Gue oi so#icitada a re2rodu5ir?
desde Gue o 2rimeiro 2ensamento imaginati(o a des2ertou como a >e#a Ador"
mecida. @uando (oc* tra$a#a 2or muito tem2o com o 2#ano astra#? começa a
entender Gue e#e 8 como um ser e merece cortesia e a2reço. Na (erdade? cada
2#ano tem um senso de si mesmo? a#go Gue os estudantes mode rnos de
ocu#tismo nem sem2re a2rendem? mas Gue era $em conecido 2e#os a#Gui"
mistas de antigamente. O dr. Dee 2ode ter usado a mediunidade de We##+ 2ara
des(endar os segredos dos 2#anos sutis? mas e#e tam$8m entrou em contato
com os 2rocessos de 2ensamento do 2r:2rio #ano Astra#? e da#i etraiu o co"
necimento 2r8"di#u(iano dos Ne2i#ins? Gue agora 8 camado enociano. %!
%!. A autora se reere aGui ao s ocu#tistas dr . on Dee e EdQard We##+ Gue a#egara m ter desco$erto
uma no(a #Fngua denominada enoGueana? cuJa $ase eram comunicaç<es ang8#icas. 6N.3.7
Uma das 2iores coisas Gue um candidato a mago 2ode a5er 8 2ensar Gue
est- acima do resto da criaço. O uno 8 tudo e tudo 8 o uno " nunca se esGueça
disso. aça ami5ade com Le(ana? a so$rea#ma do #ano Ast ra#? e (oc* acar-
muito mais -ci# #idar com a magia.
Agora treine as suas a$i#idades com as #inas mais #uidas e 2recisas dos
santu-rios gregos. A *na se neste caso 8 dada criaço de uma c:2i a
(erdadeira da orma umana. Em nenum outro #ugar isso oi eito com tamana
maestria do Gue na orma so$er $a de #er(es, de raFte#es? Gue oJe se
encontra no Museu ArGueo#:gico de O#Fm2ia? na Br8cia. E2osta num 2eGueno
cZmodo ec#usi(amen te seu? a est-tua 2arece #utuar um 2ouco acima do co?
tamana 8 a maestria do escu#tor. aredes a5uis e um teto $ranco do a
im2resso de um c8u am2#o de cuJa (astido aca$a de descer a igura em
tamano maior do Gue o natura#.
Origina#mente? Hermes segura(a com o $raço esGuerdo o inante Dio"
nFsio e? com o direito erguido? um caco de u(as ora do a#cance da criança. O
sorriso genti# no rosto de Hermes e a e2resso de cuidado 2e#o meio"ir" mo
re(e#am muito do seu $om tem2eramento. 3odo mo(imento 8 $e#amen te
deinido e a graça e#egante de todo o cor2o cria a #e(e5a de um ser a#ado. Mas
o ta#ento do artista no aca$a aF. @uem contem2#a a escu#tura 2ode (er so$ a
2e#e de m-rmore o contorno deinido da muscu#atura. A igura est- nua e oi
ta#ada com ta# maestria Gue os m;scu#os tensionados do $raço erguido e da
#atera# do cor2o 2odem ser (istos nitidamen te. Ao #ado do Ea'i de Mice#ange#o
e d a Cnus de Milo ? #er(es 8 uma das maiores re2resentaç<es de orma
uman a Jamais eita. a5er uma de#as 8 a sua 2r:ima tarea. roced a como
antes? a(ançando de(agar enGuanto tenta re2rodu5ir a igura to eatamente
Guanto 2ossF(e#. @uando ti(er conseguido " e isso 2ode eigir (-rias tentati(as
sa#(e"a do modo costumeiro.
Poc* 2ode acar essa 2r-tica etremamente entediante e desnecess-ria?
mas? cada (e5 Gue a re2ete? (oc* est- a2ereiçoando a sua t8cnica e ca"
2acidade de o$ser(ar e recriar uma 2eça srcina#. Lem$re"se de Gue oi no
2#ano astra# Gue raFte#es a2reendeu o conceito ina# da sua o$ra? muito antes
de 2egar no cin5e# e no marte#o 2ara escu#2ir o m-rmore. Logo (oc* no
2recisar- mais a5er esorço a#gum? 2ois a o$ser(aço minuciosa do Gue Guer
criar se tornar- a#go natura# 2ara (oc*.
Agora tente imagens m;#ti2#as? com2ostas de (-rias iguras. Mais uma
(e5? comece com uma imagem egF2cia sim2#es. A Gue eu esco#i oi a de Ra
Hote2 e sua es2osa. As #inas descom2#icadas sero mais -ceis de re2ro du5ir.
reste atenço nos contornos e nas $ordas da igura Gue esco#er? 2ois so
essas -reas as Gue mais 2ro(a(e#mente se des(anecem e icam distorcidas.
As cores $ri#antes do origina# de(em ser deiadas 2or ;#timo.
!%%
Comece com a 2edra $ranca. Erga um $#oco retangu#ar de 2rotomat8ria e torne"
o s:#ido? aJustando a a#tura e a #argura? se 2reciso. D* ao $#oco o comando
icar e de2ois comece a im2rimir uma imagem menta# do srcina# so$re o $#oco.
Poc* o (er- aos 2oucos se transormando? mudando de orma e mo(endo"se
como se osse #FGuido at8 o contorno icar $em deinido. Agora (oc* 2ode
a2ereiço -"#o. D* o comando icar e descanse um 2ouco. @uando (o#tar ao
tra$a#o? retome "o do 2onto onde 2arou? usando o co mando a$rir arGui(o. Isso
de(e a5er com Gue o $#oco surJa da mat8ria $-sica como se emergisse de um
mar $ranco. Adicione as cores e os deta#es inais. Se i5er um $om tra$a#o? o
Gue (oc* de(e (er agora 8 uma igura tridimensiona# e em cores (i(idas.
Poc* de(e tentar agora um 2roJeto mais am$icioso. E2erimente &s !rs
=ra3as escu#2idas 2or Antonio Cano(a. Essa 8 uma o$ra de arte etremamente
com2#ea? Gue 2ode demorar um 2ouco 2ara ser conc#uFda. No entanto? se
esti(er 2raticando e ti(er um 2endor 2ara a (isua#i5aço? (oc* 2ode se
sur2reender com o resu#tado. A certa a#tura? a so$rea#ma do astra# começar- a
anteci2ar o Gue (oc* deseJa? 2ois se conectar- com os seus 2en samentos so$re
a mat8ria.
_ medida Gue (oc* entra no astra#? a su2erFcie $ranca começa a se en"
cres2ar e de#a emerge o conceito srcina# da 2eça em Guesto. Deie Gue e#a se
erga do co at8 se re(e#ar inteiramente. @uando isso acontecer? (oc* 2ode se
dar os 2ara$8ns= (oc* e5 um contato deiniti(o e duradouro com a so$rea#ma.
De agora em diante? a menos Gue esteJa criando a#go tota#mente no(o? 2ode
entrar em contato com a so$rea#ma menta#i5ando o Gue (oc* Guer e es2erando
Gue e#a aça o tra$a#o 2or (oc*. Isso no acontece sem2re? mas 8 $em
2ro(-(e#.
or Gue (oc* no 2odia a5er isso antes\ Sim2#esmente 2orGue no sa$ia
Gue 2odia. Poc* tem de a5er o contato a5endo as coisas da maneira mais
diFci#. Poc* est- começando a reuti#i5ar t8cnicas antigas Gue 2oucos seres
umanos usaram durante s8cu#os. Le(a tem2o at8 Gue a so$rea#ma 2erce$a Gue
esto tentando entrar em contato com e#a no(amente. @ua#Guer coisa Gue um
dia tena sido eita? construFda? co#etada? 2intada? escu#2id a? escrita ou
desenada 2ermanece a#i? guardada na mem:ria da so$rea#ma do astra#. or
Gue (oc* aca Gue e#a 8 camada de O Core do 3esouro das Imagens\ E#a 8
A Sede da C4mara dos Registros? O MaGui" n-rio do Uni(erso? A >i$#ioteca
C:smica da Criaço.
Mas no deie Gue isso #e su$a ca$eça Poc* ainda tem muito tra$a#o
a a5er e t8cnicas a 2raticar.
A arGuitetura 8 o 2r:imo item da #ista. O Gue (oc* a5 com est-tuas agora
2ode a5er com o artenon? a raça So Marcos em Pene5a? o Caste#o
de Tindsor? o rado em Madri? os ardins Sus2ensos da >a$i#Znia ou a 3roia
srcina#. No entanto? antes de tentar reconstruir o a#-cio de Nine(a? d* uma
o#ada em otos de outros ediFcios. A com2#eidade do deseno arGuitetZnico
ainda ser- o seu maior desaio. iar essas imagens menta#mente 8 a#go Gue
eige intensa concentraço. ortanto? a(ance 2or 2artes e $em de(agar?
!%
@uando sentir Gue deu conta dessa tarea? 2are de a5er cen-rios $idi"
mensionais e 2asse 2ara os tridimensionais. Poc* a5 isso entrando no cen-rio e
e2#orando o Gue - 2or tr-s da acada. A 2rincF2io? tente no ante(er o
cen-rio? mas deiar Gue sua imaginaço mostre o Gue e#a Guer criar. Poc* se
#em$ra do conse#o de O$i"Tan Weno$i a Lue S+Qa#er\ Deie Gue a orça
entre em aço? deie Gue e#a contro#e as suas aç<es. Esse 8 um conse#o
muito $om " siga"o.
Agora Gue (oc* tem o cen-rio? acrescente os atores? um a um. Mas? antes?
aF (ai um conse#o= nunca? mas nunca mesmo? construa a imagem de uma
2essoa (i(a. Isso 8 a#go Gue nunca me canso de enati5ar. Se ti(er construFdo
uma cena de Jornada nas <strelas ? o ina# de +asablanca ou a cena da Estrada
de 3iJo#os Amare#os do MBgico de 7z ? no simu#e os atores srcinais.
or Gu*\ orGue o 2oder a#imentado 2or meio do simu#acro 2ode aetar a
2essoa. E#a 2ode causar um acidente numa autoestrad a? 2ode sorer um ataGue
cardFaco ou ter um #a2so moment4neo de mem:ria Gue 2oderia ser ata#. Se o
ator J- 8 a#ecido? de(e a(er um inter(a#o de dois a tr*s anos entre a morte e a
criaço da orma"2ensamento. Isso d- ao es2Frito tem2o suiciente 2ara
assimi#ar as suas #iç<es de (ida? a(a#i-"#as e se distanciar suicientemente da
sua ;#tima (ida? 2re2arando"se 2ara a 2r:ima? sem ser atraFdo de (o#ta 2ara
uma re2rise.
Construa as 2ersonagens como e5 antes? a5endo"as emergir da mat8ria
astra# e mo#dando"as. Construa uma 2or (e5 no #ugar Gue (oc* Guer Gue e#as
iGuem e? 8 c#aro? em tamano natura#. Deie"as? de 2reer*ncia? no #oca# do
cen-rio onde acontecer- 2arte da aço. rocure dierenciar uma 2ersonagem da
outra. Com$ine caracterFsticas? 2ara Gue cada uma de#as seJa um ti2o dierente
de 2essoa. Misture ti2os raciais? cores de 2e#e? seos? 2adr <es de (o5?
estaturas? com2#eiç<es Fsicas e idades dierentes 2ara torn-" #as to di(ersas
Guanto 2ossF(e#. ara animar as 2ersonagens? use? 2ara começar? um 2ouco do
ca#or do seu cor2o. Mas 2rimeiro (amos dar uma o#ada no Gue (oc* criou a
2artir da mat8ria astra#. Poc* tem o cen-rio de uma cena tirada de uma 2eça? de
um i#me ou de um #i(ro. A 2aisag em sua (o#ta com$ina a aço com a estaço?
o tem2o e o #ugar. De um modo ininitesima#? (oc* est- $rincando de ser um
deus. Poc* criou tudo isso e agora (ai #e dar uma 2seudo(ida. Como
$rinGuedo s de corda? os 2ersonagens (o aos 2oucos 2erdendo os mo(imentos?
at8 2arar tota#mente e eigir uma recarga.
or Gue (oc* se dar- o tra$a#o de a5er tudo isso\ orGue a5 2arte do
seu a2rendi5ado 2ara contro#ar? criar? animar e construir usando a 2rotomat8ria
senciente Gue com2<e o cor2o do Le(ana? o mundo astra#.
!%,
Eu no teno i#us<es de Gue todos os #eitores deste #i(ro 6a7 o #e(aro a
s8rio ou 6$7 aro os eercFcios medida Gue orem sugeridos. Pinte 2or cento o
#ero e a2ro(eitaro o Gue mais interes s-"#os? descart ando o resto. Muitos
acaro Gue J- sa$em o suiciente. @uin5e 2or cento começaro a a5er os
eercFci os com entusiasmo e de2ois desistiro? Guando se sentirem entediados.
De5 2or cento 2ersistiro 2or um tem2o e a(ançaro at8 metade do camino.
Cinco 2or cento a(ança ro de(aga r e cegaro ao im aos tro2eço s. Um 2or
cento 2erce$er- o seu es2Frito? o com2reender- e o usar- como um tram2o#im
2ara a condiço de ade2to. 3odo o tra$a#o (a#er- a 2ena s: 2or essa 2essoa.
ostado em meio s suas criaç<es? comece a e(ocar o ca#or do seu cor2o
Fsico. Concentre "se no seu 2#eo so#ar at8 sentir esse ca#or. A#imente o seu eu
astra#? nesse mesmo 2onto? com esse ca#or. aça com Gue e#e su$a 2e#os seus
om$ros e saia 2e#as mos. Com as mos em conca? crie uma es era $ranca de
ca#or. Erga"a no ar? a uns cinco metros do cen-rio e aça"a girar. An8is de #u5 e
ca#or ser2entearo 2ara $aio? at8 entrar em contato com cada 2ersonagem?
causando uma e2#oso de energia e#8trica. 3e nte a5er com Gue isso aconteça
a todos os 2ersonagens ao mesmo tem2o e o seu cen-rio ganar- (ida. Braças
ao esorço e aos deta#es com Gue oi construFdo? e#e se tornar- 2raticamente
rea# e? com a sua orientaço e direço? continuar- em aço at8 Gue a carga
e#8trica se esgote.
Poc* 2oder- desco$rir? a 2rincF2io? Gue? se ti(er muitos 2ersonagens?
a#guns 2araro antes dos outros. Isso acontece 2orGue a sua atenço est- mais
ocada em outro 2ersonagem. X diFci# contro#ar mais de dois ou tr*s 2or (e5.
Esse eercFcio? Gue o aJuda a contro#ar a 2rotomat8ria? a concentraço e a
(isua#i5aço e 2ode ser eit o sem a aJuda de ningu8m? se 2raticado com
regu#aridade? 2ode tra5er resu#tados sur2reendentes.
!%&
Eolores discorre Estamos to acostumados com a te#e(iso? os i# mes?
sobre/ as os (Fdeos? o r-dio e os Jogos de com2utador Gue nos
des'antagens da esGuecemos de Gue esses entretenimentos s:
tele'is)o2 os 2assaram a a5er 2arte da nossa (ida - muito 2ouco
antigos contadores tem2o. Antes a(ia os teatros e? mais antigamente
de "istórias2 as ainda? artistas am$u#antes? mascarados e
antigas lendas2 o mam$em$es ? 2restidigitadores? cantores e dan"
treina(en to de u( çarinos. Mas? se retrocedermos ainda mais no tem2o?
bardo2 os escaldos at8 uma 82oca em Gue no a(ia muito di(ertimento?
e seannac"ies2 o 2odemos encontrar os contadores de ist:ria
a(or corts2 o 2roissionais? os cantores de rua? os m;sic os
so( astral2 andari#os e os tro(adores " todos e#es a#tamente
(;sicas treinados no uso da imaginaço e com ta#ento 2ara
reco(endB'eis2 com2or cenas e imagens 2or meio da (o5 e 2roJet-"
#as na mente dos ou(intes.
Na Idade M8dia? cada (i#a? a#deia ou cidade"
5ina tina um #orde ou senor euda# " a#gu8m com
terras efou um tFtu#o Gue mora(a numa grande
2ro2riedade com dormit:rios? um reeit:rio
comunit-rio e uma sa#a de con(i(*ncia. Uma (e5 2or
ano " com sorte? duas "? um $ardo? esca#do ou
seannac"ie 6todos e#es contadores de ist:rias? de
um modo ou de outro7 a5iam uma (isita.
!%0
Pinam muitas (e5es acom2anados de um ra2a5? um a2rendi5? Gue carrega(a
a ar2a e os seus 2oucos 2ertences. Essa cegada causa(a grande a#(oroço e
em 2oucos minutos todos J- sa$iam da no(idade.
Esse ti2o de (isitante em gera# era rece$ido na sede da 2ro2riedade.
rimeiro #e oereciam as me#ores iguarias e $e$idas da casa? de2ois -gua
2ara #a(ar as mos e os 28s da 2oeira da estrada. ara aumentar ainda mais a
e2ectati(a gera#? o rec8m"cegado 2odia ento dormir at8 a reeiço da noite.
O dono da 2ro2riedade con(ida(a amigos? (i5inos e ami#iares e #es oerecia
um $anGuete? enGuanto a 2#e$e se ag#omera(a num cZmodo a$aado?
acomodando"se onde ou(esse #ugar.
or im? cega(a o grande momento. O $ardo ica(a de 28 e 2ergunta(a ao
anitrio o Gue e#e gostaria de ou(ir= um 82ico? um conto de $ata#a e de g#:ria?
ta#(e5 a ist:ria de um mago com 2oderes de (ida e de morte. 3a#(e5 uma
antiga #enda da regio ou? 2ara agradar as damas? um conto rom4ntico de amor
no corres2ondido. A #enda ir#andesa Deirdre o te Sor" roQs? 3risto e Iso#da?
BaQain e o Ca(a#eiro Perde? Gua#Guer uma dessas agradaria. Ou e#e 2odia
oerecer uma ist:ria no(a? contando esc4nda#os e intrigas de Londres?
Caerd++d ou Du$"#inn.
Esco#ida a ist:ria? e#e toma(a da ar2a 6ou? se o a2rendi5 osse sui"
cientemente e2eriente? acom2ana(a o mestre7K o si#*ncio reina(a na sa#a
#otada. Ao iniciar a ist:ria? o ca#or e a umaça da #areira? o ceiro acre de suor
umanodoe assoa#o
endas dos ces?-
dos ur<es?
mais da cer(eJa
de uma semana?e do Gue#ogo
eram maisesGuecidos.
esti(esse entre as a
@uando
(o5 treinada do $ardo começa(a a tecer o seu encantamento? as 2aredes se
des(aneciam? o (ento e o tem2o #- ora eram ignorados e as dores e Gueias
dos mais (e#os? deiadas de #ado.
O mais 2ro(-(e# 8 Gue o $ardo osse a ;nica 2essoa do gru2o Gue sou"
$esse #er e escre(er. Mesmo Gue no osse? os 2oucos #i(ros Gue a(ia esta"
riam sem d;(ida trancados na $i$#ioteca do con(ento mais 2r:imo. Essa era
uma 82oca em Gue uma $i$#ioteca de de5 ou do5e #i(ros a5ia com Gue a ama
de um mosteiro corresse so#ta 2or toda a regio.
oucos ou(intes? se 8 Gue a#gum? teriam se distanciado mais do Gue uns
trinta Gui#Zmetros do seu #oca# de nascimento. Os donos da 2ro2riedade
2oderiam ter eito a #onga e 2erigosa (iagem at8 Tincester? Sa#is$ ur+?
Canter$ur+ ou at8 mesmo Londres? mas a2enas uma (e5 na (ida. As cru5adas
s: aconteceria m uns cem anos de2ois? 2or isso as terras do Oriente ain da eram
2raticame nte desconecidas . O $aru#o? o a#(oroço? as 2aisagens? os sons e os
ceiros da cidade eram coisas Gue essa gente no conecia. Mas? 2or meio da
magia do $ardo? se 2odia ter um raro (is#um$re de outro mundo. A (o5 m-gica? o
mist8rio das 2a#a(ras e o 2oder i2n:tico da ar2a
!%1
se com$ina(am 2ara a#çar os ou(intes a outro nF(e# de ser. Os nomes dos
grandes $ardos? tro(adores e esca#dos? como 3a#iesin? Amergin? L#eQarc Hen o
Ta#es? Sencan? Coi2re e Aitirne o Eire? Snorri Sturs#uson? o mest re do
skaldskaar(al 6dicço 2o8tica dos reinos n:rdicos7 ainda esto ao a#cance
daGue#es Gue os 2esGuisam.
A ormaço dos $ardos #e(a(a anos? 2ois e#es eram muito mais do Gue
sim2#es contadores de ist:rias. Eram guardies da ist:ria do seu tem2o e
#ugarK tam$8m i#usionistas e m-gicos? tecedores de encantamentos e eitiços.
Mem:ria 2r:diga e 2resença de es2Frito da(am a e#es enorme (antagem so$re
os demais. A maior 2arte do Gue sa$emos so$re esses tem2os remotos cegou
at8 n:s 2or meio de seus 2oemas 82icos. @uando a2rendi5es? e#es estuda(am
+lasarc "? um ti2o de ar2 a? Gen s"ene e Gallac" ? Gue com2reendiam muitos
ti2os dierentes de m;sica. E#es 2odiam a5er rir ou corar? cantar e dançar ou
incitar o es2Frito 2ara a $ata#a.
Eram necess-rio s do5e #ongos anos 2ara ormar um $ardo? e de2ois disso
e#e ainda 2recisa(a ganar ama " ou no? como s (e5es acontecia. ara
aGue#es Gue Guiserem conecer mais a undo esse assunto ascinante? reco"
mendo o :timo !"e Gardic Source Gook ? organi5ado e com2i#ado 2or on
MatteQs e 2u$#icado 2e#a >#andord ress. Eu no 2ou2o e#ogios a esse #i(ro.
Na Introduço? o autor escre(e= So osV dois 2o#os do (erso e da (iso Gue
deinem os Mist8rios >-rdicos. Na (erdade? os dois so inse2ar-(eis? uma (e5
Gue o (erso
(ersos. sem a (iso
Na rea#idade? os est- morto
2oetas so eum
a 2r:2ria
ti2o de (iso
am?8 Gue
maisentra
$em no
e2ressa em
outro mundo
2or meio do transe e (o#ta com o ruto de suas (is<es.
Os esca#dos da Escandin-(ia e os seannac"ies da Ir#anda eram? como os
$ardos? andari#o s e 2ro(edore s dos mist8rios do (erso e da (iso su2racitados.
!"e <dda, Geowulf and =rendel e o ale'ala so os grandes 2oemas 82icos da
Escandin-(iaK !"e Mabinogion, !"e Gattle of t"e !rees, !"e =ododdin Poe(s,
!"e Glack Gook of +ar(a rt"en e !"e Red Gook of #ergest 2odem? todos e#es?
tra5er #u5 a antiga Ba#es? at8 mesmo Guando #idos em outras #Fnguas.
Ou(imos 2e#a 2rimeira (e5 so$re os antigos contos de ca(a#aria na
rança. 3rata (a"se de canç<es de gesta 6ou canç<es de eitos eroicos7 ?
com2ostas 2e#os menestr8i s 2ara $aJu#ar os 2atronos. Muitas (e5es a narrati(a
de uma #onga $ata#a era eita ao #ongo de (-rias noites? deiando a 2#at8ia
em sus2ense at8 o e2is:dio seguinte. No eram canç<es? no sentido Gue
conecemos oJe? mas a#go mais 2arecido com c4nticos ritmados? com
m8tricas es2ecFicas? Gue #e(a(am os ou(intes a um estado seme#ante ao
transe? ca2a5 at8 de 2ro(ocar (is<es. Mas no eram s: os contos de $ata#as
e os atos de $ra(ura Gue interessa(am os 2resentes no grande sa#o " tam"
$8m era 2reciso agradar as damas. As cantigas de amor #es 2ro2orciona"
!%9
(am o seu Guino de entretenimento. Os menestr8is e tro(adores rece$iam
2edidos 2ara com2or 2oemas e canç<es Gue ea#tassem a $e#e5a das ormas e
do rosto de uma dama. O idea# era Gue ou(esse uma (eneraço a dist4ncia.
CorteJar a dama em segredo? no coraço? mas nunca consumar esse amor. Do
contr-rio a sua 2ure5a seria destruFda. A 2ro2:sito? era assim Gue se
etra(asa(a o ecesso de energia nos tem2os em Gue no a(ia guerra
A2esar de tudo isso? os tro(adores tinam um #ado s8rio. E#es 2artici2a(am
de com2etiç<es? nas Guais dis2uta(am ero5mente 2e#os me#ores (ersos ou
canç<es. X 2ossF(e# conecer um 2ouco de tudo isso 2or meio da :2era !"e
Mastersinger. No entanto? como os $ardos? os esca#dos e os sean- nac"ies, a
maior a$i#idade de#es era e(ocar imagens e cenas na mente dos ou(intes? a#ç-"
#os ao mundo da imaginaço astra#.
Agora? (amos tentar um e2erimento 2articu#ar de imaginaço astra#.
Po#temos no tem2o? at8 uma 2eGuena 2ro2riedade saZnica do ano de 01' d.C.
I#uminada a2enas 2e#as #u5es $ruu#eantes das tocas e da #areira? a sa#a nor"
ma#mente ruidosa est- agora si#enciosa e ca#ma? com todos os o#ares (o#tados 2ara
a igura a#ta e esguia do $ardo de $ar$a $ranca? enGuanto e#e camina #entamente
2ara o centro do cZmodo. E#e se (o#ta 2ara os 2resentes? com os seus o#os
2enetrantes itando cada rosto e guardando cada um de#es na mem:ria. E#e J-
o$ser(ou a Gua#idade do som no ediFcio e aJustou o ritmo da res2iraço 2ara
com2ensar a resson4ncia etra de Gue 2recis ar-. @uando ergue o seu caJado
magistra#mente enta#ado? todos os o#os o seguem? como e#e 2retendia. Os
ragmentos de crista# encra(ados na sua su2erFcie re#etem as camas do ogo e
ser(em 2ara ocar a mente das 2essoas. Com a a$i#idade gana 2e#os anos de
e2eri*ncia? e#e começa a 2o(oar as suas mentes com imagens Gue criou com todo
cuidado ao #ongo dos anos e Gue agora mant*m a sua 2r:2ria rea#idade nos reinos
das adas. E#as (ero o Gue e#e Guer Gue (eJam? ou(em com atenço etasiada a sua
(o5? 2erdidas num mundo Gue e#e est- criando es2ecia#mente 2ara e#as? com nenum
outro 2ensamento a no ser as imagens mo#dadas 2e#a (o5? o tom e a m;sica de um
(erdadeiro $ardo.
!'/
3odos n:s J- 2assamos 2or aGue#es momentos irritantes em Gue icamos
com uma m;sica na ca$eça? sem conseguir nos #i(rar de#a. X como um disco
riscado. @uando (oc* #e(anta a ca$eça de re2ente? crente de Gue ou(iu a sua
mu#er? o seu marido ou a sua me camando o seu nome? o Gue ou(iu? na
rea#idade? oi um som astra#. Muitos dos meus a#unos J- disseram ou(ir o som de
um sino tocando. Esse enZmeno 8 muitas (e5es camado de Sino de Fsis. E#e
gera#mente indica Gue esto camando a nossa atenço 2ara uma mensagem
do #ano Es2iritua#.
Com a 2r-tica? (oc* 2ode desen(o#(er um $anco de imagens sonoras 6ou
imag8tica sonora7 a 2onto de conseguir re2rodu5ir nos 2#anos interiores
Gua#Guer 2eça musica#? ou(ir Gua#Guer cantor ou m;sica a(orita? o canto de
2-ssaros ou sons do am$iente? desde o ui(o de um #o$o at8 o rugir de uma
cacoeira. Como acontece com as imagens (isuais? 2rimeiro 8 2reciso co#etar
dados. A2renda a ou(ir as (o5es das 2essoas sua (o#taK ece os o#os e tente
ca2tar a cad*ncia? o tim$re? o sotaGue e a a#tura da (o5. @uando esti(er
so5ino? sente"se ca#mamente e tente se #em$rar da (o5 de a#gu8m Gue (oc*
conece $em. 3ra(e uma con(ersa com essa 2essoa na sua ca$eça e tente
conseguir uma r82#ica eata da (o5 de#a? enGuanto a5 isso.
Co#oGue 2ara tocar (-rias (e5es sem 2arar a sua m;sica a(orita. Ouça as
2a#a(ras? se ti(er? os inter(a#os entre e#as e a entonaço. rocure 2restar
atenço na maneira como uma canço moderna ou uma 2eça orGuestra# 8 di"
(ididaGuatro
tr*s? em (-rias 2artes
ou mais dierentes.
seç<es No caso
distintas. de uma
@uando m;sica
acar Gue est-c#-ssica? 2ode a (er
2ronto? sente"se
em si#*ncio e comece a ou(ir a m;sica na sua ca$eça. Ouça"a atentamente?
seguindo cada 2arte? ou(indo as 2a#a(ras? a (o5 e os instrumentos.
A meu (er? eistem tr*s -reas im2ortantes? instruti(as e 2ra5erosas na
imag8tica musica#. A 2rimeira 8 a ca2acidade de identiicar cada instrumento
Guando e#e se a2resenta e ser ca2a5 de se des#igar dos outros e ou(ir cada um
de#es se2aradamente.
A segunda 8 ou(ir a m;sica e deiar Gue e#a des2erte uma emoço ou
estado de es2Frito? e acom2anar essa emoço ou estado de es2Frito medida
Gue e#e (ai mudando com a m;sica. No ina#? (oc* desco$rir- Gue e5 uma
Jornada atra(8s de uma 2aisagem (erdadeira de sons 2or meio de emo ç<es e
sentimentos. Poc* tam$8m 2ode a5er isso com cores? assim como no i#me
Nantasia ? da Disne+.
A terceira -rea da imag8tica sonora 8 eatamente isto= imagens. Muitas
2eças c#-ssicas e semic#-ssicas oere cem uma s8rie de imagens Gue des2er tam
na mente enGuanto e#as so tocadas. A#gumas e(ocam a#gumas regi<es
geogr-icas. Concerto de AranJue5? de Rodrigo? e E# Amor >ruJo? de a#ia no
2oderiam (ir de outro #ugar Gue no osse a Es2ana. A a$ertura
!'
taciturna de +ar(en ? de >i5et? anuncia trag8dia mesmo 2ara Guem nunca ou(iu
essa :2era antes. As suFtes iano Concerto e eer B+nt de Breig? e uma das
mais magniicentes? a a$ertura As H8$ridas? de Mende#sson? so outros
eem2#os de m;sicas e(ocati(as.
Com a imag8tica sonora? (oc* 2ode re2rodu5ir a m;sica na sua ca$eça? se
a memori5ou inteira? ou ou(i"#a com os ou(idos Fsicos? mas deiando o som
e(ocar imagens? cores ou emoç<es.
A#8m dos eercFcios desta 2arte do seu treinamento? (oc* tam$8m de(e
ou(ir (-rias tri#as (ocais de cantores cuJas t8cnicas? tim$re de (o5? etc.? seJam
$em dierentes? e de2ois re2rodu5ir essas tri#as sonoras no nF(e# interior. 3r*s
(o5es #e daro uma grande (ariedade de dados. Poc* 2ode esco#er ran
Sinatra? anis o2#in e Loreena McWennitt " uma mistura Guase assustadora
Outro trio 2ode com2 reender Nat Wing Co#e? im Ree" (es e o a#ecido on
Den(er " (o5es e esti#os muito dierentes? mas Gue (oc* reconece
instantaneamente.
A suFte Os #anetas? de Ho#st 8 a m;sica idea# 2orGue uma 2eça 8 $em
dierente da outra. rocure Gua#Guer m;sica Gue seJa descrita como 2oema
sinZnico? 2ois e#a ser- Justamente isso " um 2oema em orma de m;sica. As
ontes de Roma? de Res2igiK 3intage#? de C#iord >aK e 3i## Eu" #ens2iege#
de Ricard Strauss so ta#(e5 as mais conecidas. ara so#os de instrumentos?
(oc* 2ode a2ostar em A o ung ersons Buide to te Orces" tra? de >enJamin
>ritten? Gue
Gua#idades introdu5
tonais. cada instrumento
O Carna(a# dos Animaise ?2ermite GueSaint"
de Cami##e (oc*SaensK
ouça @uadros
as suas
de uma E2osiço? de Mussorgs+K >o#ero de Ra(e# e La Mer? de De$uss+?
aro com Gue (oc* (eJa imagens? cores e Guadros enGuanto ou(e. At8 a m;sica
moderna 8 ca2a5 de 2ro(ocar esse eeito " Memories de AndreQ L#o+d Te$$er ?
do musica# +a0sK Tit One Loo? de Sunset Gou- le 'ard O ou >ring Him Home?
de es MiserablesO America e 3onigt? de $est Side Story, ou at8 a
de#iciosamen te e(ocati(a 3e Stri22er
O Gue estou 2edindo 8 Gue (oc* ouça m;sica
E2erimente CDs de sons da nature5a? como raios? cu(a? ondas do mar?
-gua corrente? canto das $a#eias? ui(o de #o$os e canto de 2-ssaros. Nos anos
de !9'/? um com2ositor camado A#$ert Wete#$+ com2Zs uma s8rie de 2eças
musicais e(ocati(as= Sino s Atra(8s dos Cam2os? No ardim de um Mosteiro e
Num Mercado ersaK em$ora e#as arranGuem esgares de orror de 2uristas e
raers ? 2ara o 2ro2:sito desta e2eri*ncia? e#as so 2ereitas. 3odas e#as? Gue
oram re#ançadas recentemente? e(ocam as imagens do tFtu#o muito aci#mente.
Deie"as tocar a#gumas (e5es e de2ois as re2rodu5a menta#mente? o$ser(ando o
Guanto consegue se a2roimar das (ers<es srcinais.
!'%
A U3ILI]AO DE
ORMAS"ENSAMEN3O
Eolores discorre A esta a#tura? (oc* J- de(e ter adGuirido um $om
sobre/ a cria3)o de contro#e da mat8ria astra#? 2or isso 2ode 2artir 2ara
for(as di'inas e outros as2ectos da sua uti#i5aço em (-rios setores
angélicas2 a rece da magia. Um dos mais im2ortantes? tanto na
co(o cria3)o de meditaço orientada Guando no ritua#? 8 a criaço de
for(as- ormas di(inas.
ensa(ento Como na ocasio em Gue co#et a(a otos de
ositi'as2 a rece e #ugares? 2ortas? escadas? etc.? a regra aGui 8= (oc*
!'
c:2ia co#orida e use"a como $ase da orma"2ensamento desse deus ou deusa.
rocure sa$er mais a res2eito de #ugares? 2oderes e sFm$o#os re#acionados a
e#e. No meu #i(ro !"e Ritual Magic $orkbook, 55 escre(i Gue os estudantes de
magia 2recisam ter uma com2reenso e coneciment o ra5o-(eis de 2e#o menos
dois 2ante<es. Os deuses sem2re ser(iram 2ara a umanidade como um meio
de eterna#i5aço de seus 2oderes interiores. Contem2#e um deus e (oc* estar-
contem2#ando o seu (erdadeiro eu di(ino. X im2ortante? 2ortanto? Gue (oc*
construa di(indade s Gue #e agradem como 2essoa.
Esse ti2o de criaço de ormas"2 ensamento 8 dierente de Gua#Guer outra?
2ois (oc* tem duas o2ç<es= 2ode construF"#as e de2ois o$ser(-"#as medida
Gue inte ragem tanto no Fsico Guanto no astra#? de acordo com os seus
comandosK ou 2ode construF"#as? de2ois assumir a orma Gue (oc* construiu e?
2or um curto es2aço de tem2o? tornar"se o Gue construiu. Esse segundo
2rocedimento 8 camado de Encarnaço de ormas Di(inas.
As ormas ang8#icas so criadas de 2rotomat8ria da mesma maneira? mas
no 8 aconse#-(e# assumir a orma ang8#ica? como 2oderia a5er com a orma
di(ina. or Gu*\ orGue? na mente dos seres umanos? os anJos se tornaram
sinZnimo de re#igio? Deus? (ida a2:s a morte? e (ariaç<es so$re sFm$o#os da 8
crist. Acr edite ne#es ou no? em a#gum nF(e# da sua mente su$consciente eiste
um sentimento inGuietante de Gue se trata de a#go 2roi$ido. Essas ormas so
etremamente 2oderosas no seu 2r:2rio nF(e#? e 8 me#or admitir Gue eistem
%%. Teiser? !991. Do#ores Ascrot"NoQici ser- designada? a 2artir deste 2onto? de D.A.N.
!'&
cia de um 2oder ang8#ico tende a assumi"#a. Essa 8 outra ra5o 2ara Gue e(i"
temos encarn-"#a= e#a 2ode icar so$recarregada e 2oderosa demais O mesmo
2ode"se di5er de e#ementais? Reis e#ementais e outros seres dos reinos sutis. A
regra 8= se (oc* no sa$e o Gue 8 ou o Gue a5? 8 me#or no encarnar.
Pamos agora retroceder um 2ouco e tratar da criaço de uma orma di(ina.
rimeiro decida Gue deus ou deusa (oc* Guer ormar. Estou su2ondo Gue
(oc* J- tena o#ado (-rias iguras dierentes de deuses e esco#ido uma como
2adro. Es2ero Gue (oc* tam$8m J- esteJa tota#mente ami#iari5ado com os
atri$utos? sFm$o#os e 2oderes desses deuses? e? o mais im2ortante? Gue (oc*?
conecendo esses 2oderes? esteJa 2re2arado 2ara Gua#Guer enZmen o Gue
2ossa acontecer. Como eem2#o (amos usar a orma do deus Hermes? Gue J-
ser(iu de eem2#o 2ara uma e2#icaço no Ca2Ftu#o !'.
INORMAkES RELIMINARES
Hermes era i#o de ]eus? o 2ai dos deuses e dos omens na mito#ogia grega?
e de Maia? uma nina. E#e era uma criança 2recoce? Gue andou e a#ou a#gumas
oras de2ois do nascimento. Desde cedo mostrou tend*ncia 2ara o rou$o. 6E#e
era o deus dos #adr<e s e dos $atedores de cartei ra7 @uan do ti na % anos de
idade? rou$ou? matou e comeu o re$ano do seu meio"irmo A2oi o.
Com2reensi(e#mente? o deus so#ar icou a$orrecido e oi se Gueiar a ]eus. Com
o seu 2oder de 2ersuaso? Hermes a2#acou a ira do 2ai e de A2oi o?
es2ecia#mente Guando #e deu de 2resente um casco de tartaruga com o Gua#
ta#ou a 2rimeira #ira. Esse se tornou 2osteriormente o mais conecido sFm$o#o
de A2oio? 2ois e#e 8 o deus da m;sica? como tam$8m da cura e da 2roecia.
ara aast-"#o das tra(essuras? ]eus e5 de Hermes o mensageiro do
O#im2o e #e deu um 2ar de sand-#ias e um ca2acete a#ados? a#8m de um $asto
conecido como caduceu. A no(a designaço no mudou a dis2osiço de
Hermes? Gue continuou sendo tra(esso? astuto e em$usteiro? em$ora todos o
amassem.
Hermes 8 um Jo(em a#to e esguio? em$ora at#8tico? Gue a2arenta uns %,
anos. 3em o rosto grego c#-ssico= nari5 reto? o#os grandes? ca$e#o cacea" do
6os gregos antigos tinam 2e#e e ca$e#os c#arosK os gregos modernos so
descendentes dos turcos e dos citos? 2o(o antigo da CFtia7. Hermes 8 muitas
(e5es retratado nu ou seminu? com uma #onga ca2a so$re os om$ros. As suas
sand-#ias a#adas t*m (ida 2r:2ria? sensi$i#idade e so sFm$o#os m-gicos? assim
!'0
Uti#i5e a mesma t8cnica Gue usou 2ara criar iguras numa 2aisagem. Ao
entrar no 2#ano astra#? esta$e#eça o seu 2onto oca#? Gue de(e ser a#gum ti2o de
2i#ar. Isso d- a (oc* uma ideia do tamano das coisas e um senso de
2ers2ecti(a. Agora crie uma co#una a 2artir da mat8ria astra#. aça"a maior do
Gue o norma#? 2ois a maioria dos contos mito#:gicos retrata os deuses gregos
como seres maiores do Gue os umanos. Menta#i5 e a igura de Her mes e 2roJete"
a na mat8ria astra# inorme? remode#ando"a conorme essa imagem. Aos 2oucos
e#a tomar- orma. No tena 2ressaK deie Gue isso aconteça num ritmo natura#.
A 2rincF2io? surgir- uma orma seme#ante a uma est-tua? $ranca e
inanimada. ara #e conerir mais su$st4ncia? (oc* ter- de a5*"#a adGuirir um
tom cor da 2e#e? com um #e(e toGue dourado. Os ca$e#os de(ero ser cor de me#K
os o#os? acin5entados e com um traço de $om umor. ense na ca$eça do deus
se (o#tando 2ara (oc* e o$ser(e esse mo(imento. Como (oc* tem uma #igaço
menta# com a sua criaço? e#a o$edecer- aos seus 2ensamentos. Agora (oc*
2ode esco#er= ou 2ode Guere r Gue a sua consci*n cia entre nessa orma e #e d*
(ida dessa mesma maneira? ou 2ode in(ocar a ess*ncia a$strata do conceito
srcina# Gue srcinou Hermes? 2ara Gue essa ess*ncia 2asse a a$it-"#a. Poc*
a5 isso deseJando a5er contato com a energia de Hermes 2ara 2ro2:sitos
ritua#Fst icos. ode ento dirigir essa energia 2ara um tem2#o ou #oca# sagrado da
sua esco#a e con(id-"#a a 2artici2ar do ritua#. Uma a#ternati(a 8 inundir na
orma uma 2eGuena dose de energia e us-"#a 2ara a5er uma meditaço
orientada
usado 2araou comoecom2an
deuses deusas.ia? guia ou inorma nte. O mesmo 2rocedimento 8
- mencionei Gue no 8 aconse#-(e # encarnar ormas ang8#icas? mas e#as
certamente 2odem ser construFdas e usadas em tra$a#os de magia. Essas
ormas so usadas 2rinci2a#mente como 2ontos ou Guadrantes ocais em rituais?
ou como guardi es de tem2#os? #ocais sagrados? crianças? mensage iros de
ormas"2e nsamento de 2reces ou sim2#esmente como acom2a nantes daGue#es
Gue t*m necessidade dessa energia em 2articu#arK 8 2reciso #em$rar? no entanto?
Gue os anJos e arcanJos t*m dierentes atri$utos ou 2oderes. Se (oc* est- se
sentindo so#it-rio? desanimado? traFdo ou magoado? ou 2recisa su2erar uma
2ro(a 2articu#armente diFci# na (ida? a com2ania de um anJo 2ode ser um
grande conso#o. Nesses casos? a 2essoa de(e construir a orma com um cuidado
ainda maior e de2ois in(ocar a ess*ncia do 2r:2rio ser ang8#ico? 2ara Gue e#a
2asse a a$itar essa orma. Desse 2onto em diante? (oc* 2recisa construir ortes
#aços de ainidade com a ess*ncia interior do ser e $uscar a orça? o amor? o
a2oio? a cura ou a com2ania diretamente dessa ess*ncia. oi dessa maneira
Gue 2rocederam os mFsticos e santos ao #ongo das eras.
!'1
Como eu J- disse? a (erdadeira orma dos anJos no tem nenuma se"
me#ança com a imagem ang8#ica (itoriana? com t;nicas es(oaçantes? caci"
nos e asas de 2enas. E#es esto mais 2r:imos da geometria 2rimiti(a do Gue
de Gua#Guer coisa umana. At8 as iguras geom8tricas so meras a#us<es ao
Gue e#es rea#mente so. E isso (a#e du2#amente 2ara nF(eis e#e(ados como os
@uatro Seres Pi(entes Sagrados. Isso 2osto? no - 2or Gue no criar ormas"
2ensamento 2ara Gue seJam insu#adas de 2oderes. Aina#? os seres umanos
t*m eito isso desde Gue a >F$#ia oi escrita? e at8 mesmo antes.
Na crença Judaica? cada #etra do a#a$eto e$raico 8 uma entidade er se?
com um conecimento im2#Fc ito do seu 2r:2rio 2oder e signiicado interior es.
No se trata de um ser ang8#ico? mas outro srcin-rio de uma a#ta esera da
criaço. Isso signiica Gue as #etras e$raicas tam$8m 2odem ser recriadas com
mat8ria astra# e um (Fncu#o menta# esta$e#ecido 2ara Gue o mago 2ossa ter
acesso ao ca$eda# de sa$edoria interno dessa #etra em 2articu#ar. ara isso 8
essencia# um conecimento a$rangente da orma e do signiicado corretos de
cada #etra. ode"se #e(ar essa ideia ainda mais #onge. Cada #etra tam$8m 8 uma
imagem 6e um n;mero7? e com essas imagens 2ode"se constru ir no 2#ano astra#
todo um cen-rio.
3ome como eem2#o a #etra >E3H? Gue signiica casa? 2r8dio? ediFcio ou
um a$rigo de Gua#Guer es28cie. Essa #etra 2ode ser di(idida em imagens como a
seguir= >bCasa? 3b3aufCru5? HbHefane#afonte de Lu5. Construa um
est-$u#o 6a$rigo7
acrescente de mat8ria
uma Jane#ina astra#
2or onde Jorrecom
a #u5uma cru5 em
do interior 3au dentro
do est-$u#o. de#e e
Assim
(oc* ter- uma #igaço crist sim$:#ica com o Nata#? a Lu5 do Mundo Jorrando
2e#a Jane#ina 2ara o mundo eterior ? e a -scoa? com o sFm$o#o do nascimento
de esus 6o est-$u#o7 e da sua morte 6a cru57 e a Lu5 do SacriFcio. Am$os
#igaro a sua mente com a cidade de >e#8m? cuJo signiicado 8 a Casa do o ?
Gue mais uma (e5 remete a mente e as ormas"2ensame nto :stia sagrada.
3odas as #etras do a#a$eto e$raico 2odem ser decom2ostas dessa
maneira? maniestadas astra#mente e usadas como m8todo de estudo. O
eem2#o anterior no 8? o$(iamente? de um sim$o#ismo 2uramente cristo? 2ois
e#e tem srcem Judaica. Contudo? 2ara aGue#es Gue 2reerem o cristianismo
esot8rico? e#e 2ode ser um camino muito 2oderoso de imag8tica mFstica Gue
condu5 s (is<es de 2essoas como Santa 3eresa dÁ(i#a e So oo da Cru5?
entre outras. 3am$8m 8 2ossF(e# encontrar imagens de outros credos
eGui(a#entes s crists? Gue se a2#iGuem e sir(am ao mesmo 2ro2:sito. Mitra?
2or eem2#o? nascido de uma (irgem e de 2ai desconeci do em %, de
de5em$ro? numa gruta cercada de animais? ca$eria no mesmo cen-rio.
X undamenta# Gue o mago em treinamento 2erce$a tudo em grande
esca#a= a uti#i5aço e im2ort4ncia da criaço de ormas"2e nsamento em to das as
-reas da 2r-tica da magia. Sem com2et*ncia suiciente na mani2u#aço da
2rotomat8ria senciente no 2#ano astra#? o camino rente ser- Guase
im2ossF(e#? e s: os nF(eis ineriores da magia se a$riro 2ara (oc*.
A RECE
desastre?
(e5es tem2ois o e#i5ardo
um eeito no consegue
seme#ante. decidir
Poc* 2ode o Gue
sa$er 2edir.
o Gue A 2rece
Guer? muitas
mas no sa$er
como se e2ressar. ortanto? no tente? sim2#esmente imagine.
!)/
E[EMLO NlMERO UM= A 3ORRE
Poc* est- 2edindo 2erdo 2or a#go Gue e5\ Em 2rimeiro #ugar? recorde o seu
ato. Reca2itu#e a cena menta#mente e ana#ise o 2a2e# Gue re2resentou ne#e.
Poc* oi a ;nica 2essoa res2ons-(e#\ Agiu de#i$eradamente\ Est- rea#mente
arre2endido e Guer corrigir o seu erro\ Eiste a#go Gue 2ossa a5er 2e#a6s7
2essoa6s7 Gue 2reJudicou\ Poc* ar- isso 2orGue rea#mente Guer ser 2erdoado
ou s: 2ara sa#(ar as a2ar*ncias\
Se (oc* rea#mente Guer ser 2erdoado? ento 2asse 2ara o 2#ano astra#.
Esse 8 um #oca# Gue agora (oc* J- conece e sa$e como as coisas uncionam.
No 2ense Gue no ter- Gue se esorçar Do 2#ano astra#? aça $rotar uma co#una
a#ta de 2rotomat8ria Gue adGuira os 2adr<es de uma torre de 2edra cin5a. Essa
torre 8 muito a#ta e 2arece ameaçadora. 3em uma 2orta no andar t8rreo e? no
a#to? 2ode"se (er uma Jane#a estreita. A$ra a 2orta e entre. >em diante de (oc*
- uma escada Gue so$e em caraco# at8 o to2o. AGui e a#i? uma r8stia de #u5
entra 2e#os (os das 2edras e i#umina os a#tFssimos degraus. Ao todo? so '&,
degraus Gue? somados ao andar t8rreo e o su2erior? a5em com Gue a torre
tena uns trinta metros de a#tura. Pisua#i5e"a nitidamente e em deta#es. De2ois
Gue i5er isso? comece a su$ir a escada.
No 8 o ti2o de 2rece Gue (oc* es2era(a? imagino Centenas de de graus? e
(oc* esca#ar- cada um de#es astra#mente. _ medida Gue so$e os degraus em
caraco# da torre? (oc* ca2ta? 2e#as endas nas 2aredes? (is#um$res de uma
2aisagem. Mas (oc* est- concentrado? 2rinci2a#mente? na ra5o Gue o #e(ou a
entrar na torre. Poc* est- 2assa ndo 2or uma e2iaço " (oc* recisa 2assar
2e#a e2eri*ncia de su$ir cada um dos degraus. No corra? a2enas su$a?
enGuanto 2ensa no 2orGu* est- 2edindo 2erdo. Re2asse isso na sua mente
re2etidas (e5es? at8 Gue toda e2eri*ncia tena sido consumida 2e#o ogo da
sua consci*ncia.
Se o eercFcio or eito corretamente? (oc* cegar- ao to2o da escada num
estado de com2#eta eausto astra#. Eiste uma 2orta no 2atamar da escada Gue
#e(a sa#a da torre. A$ra essa 2orta? (- at8 a Jane#a e o#e 2ara ora. Contem2#e
a 2aisagem? Gue mostra a si#ueta cin5a"a5u#ada de uma cadeia de montanas a
dist4ncia. Sem di5er 2a#a(ra? a$ra o centro do coraço e en(ie um 2edido de
2erdo. Continue o#ando 2ara as montanas e #ogo (oc* (er- um 2-ssaro
(oando na sua direço. O$ser(e"o enGuanto se a2roima e? agora? estenda a
mo. O 2-ssaro 2ousa ne#a e (oc* (* em seu $ico um ramo de o#i(eira. Esse 8 o
seu sFm$o#o? a 2ro(a de Gue oi 2erdoado. Agora (em a 2arte diFci#= (oc*
consegue aceitar esse sFm$o#o e se deiar 2erdoar\ Como (oc* tra$a#ou com
imagens e sFm$o#os? o seu eu
!)
interior se comunicou com a 2arte mais antiga de (oc*? uma 2arte etre"
mamente 2oderosa e ca2a5 de a#terar a sua 2ers2ecti(a da (ida e do #ugar Gue
ocu2a ne#a.
Nem 8 2reciso di5er Gue a 2rece no 2recisa ser em 2a#a(ras. Uma 2rece
2ode ser e2ressa em orma de dança ou canto? enGuanto o$ser(a mos o nascer
do So# 2or tr-s de uma montana. Um Jardim 2ode ser uma 2rece. Se (oc* Guer
2edir um a(or? auF#io? a2oio ou o Gue Guer Gue seJa? a2renda a construir uma
2rece num cen-rio 2arecido com o cen-rio teatra# so$re o Gua# J- a2rendeu
neste #i(ro.
Isso 8 a#go Gue (oc* 2ode a5er e manter arGui(ado 2ara usar em circuns"
t4ncias 2arecidas no uturo.
Crie um Jardim murado no nF(e# astra# usando as t8cnicas Gue J- a2ren deu.
rocure i#ustraç< es de Jardins e se#ecione ideias? 2#antas? -r(ores e co res Gue o
agradem. Lem$re"se? (oc* est- construindo de dentro 2ara ora. aça uma
28rgu#a de 2arreiras? rosas? g#icFnias ou outras tre2adeiras do ti2o. Dentro de#a?
de(e a(er um $anco de madeira.
aça camino s #adeados de canteiros com #ores 2erumadas e er(as
arom-ticas. Co#oGue $ancos aGui e a#i? um caari5 ou 2eGueno regato 2ara
reresc-"#o no ca#or do (ero? -r(ores rutFeras cuJos ga#os a(ancem so$re os
muros? cor<es Gue se arrastem 2e#o co e re;gios secretos onde des cansar.
Poc* agora 2recisa de duas 2ortas. Uma ser- a sua entrada 2ara o Jardim? a
outra ser- a sua entrada 2ara outro nF(e#. Esta tam$8m ser- a 2orta usada 2or
aGue#es Gue o aJudaro Guando (oc* 2recisar.
A sua 2orta 8 estreita? em arco? e eita de madeira c#ara. E#a est- des "
trancada e tem como trinco uma (e#a a#dra(a como as de antigamente. Dos
dois #ados da 2orta? - no nF(e# dos o#os um sFm$o#o enta#ado na madeira?
Gue (oc* no de(e re(e#ar a ningu8m. Sem2re Gue entrar ou sair 2e#a 2orta?
(oc* de(e tocar o sFm$o#o antes de #e(antar a a#dra(a.
A outra 2orta 8 mais #arga? eita de um car(a#o s:#ido e est- sem2re
trancada.
Poc* 2ode usar esse Jardim 2ara re#aar? usuruir momentos de 2a5
Guando est- estressado ou na agitaço do dia a dia? e 2ara re5ar e 2edir aJuda
aos reinos su2eriores. Se Guiser? (oc* tam$8m 2ode a5er do ato de tocar o
sFm$o#o
sand-#iasum
desina# 2ara
couro. Gue (oc*
Agora se (eJa usando
2recisa uma
criar t;nica
uma orma#e(e de um
2ara a#godo
ser deouum
# e
2#ano su2erior.
!)%
ode ser um omem ou uma mu#er? um re#igioso ou uma 2essoa comum.
Crie a orma como J- e5 antes? aJustando"a 2ara Gue se sinta (ontade na
2resença desse ser? tornando"o ta#(e5 mais (e#o do Gue (oc* ou a#gu8m da
mesma idade. A esco#a 8 sua. Construa essa orma com cuidado e atenço aos
deta#es? de2ois a oereça aos 2oderes su2eriores 2ara Gue e#es a a$item e
uti#i5em.
Su2onamos Gue (oc* tena um 2ro$#ema Gue o 2reocu2e ou um 2edido
Gue tena eito em oraço. Isso #e 2arece im2ortante e (oc* gostaria de
con(ersar com a#gu8m a res2eito. Ento (oc* decide ir ao Jardim da 2rece e
con(ersar so$re o assunto com guardies? amigos ? com2aneiros... seJa Gua# or
o nome Gue (oc* 2reira usar.
De2ois de 2assar 2e#a 2orta? (oc* camina 2or entre os canteiros 2er"
umados? sor(endo o ar e re#aando na atmosera 2acFica. Poc* cega
28rgu#a e a#i encontra o seu amigo. Agora sente"se e e2resse o Gue #e (ai no
coraço. No deie de di5er nada " (oc* sa$e Gue nada do Gue 8 dito neste
Jardim u#tra2assa esses muros. eça um conse#o? mas no es2ere Gue e#e #e
d* res2ostas diretas. E#e 2ode #e 2edir 2ara (o#tar de2ois Gue ti(er 2ensado no
seu 2ro$#ema. ode #e di5er o Gue (oc* no Guer ou(ir. ode at8 2ermanecer
em si#*ncio ou di5er Gue dessa (e5 (oc* 2recisa a5er uma esco#a. ode im2or
as mos so$re (oc* e #e doar energia de cura? ou re5ar com (oc*. Poc* 2ode
2edir Gue e#e transmita as suas 2reces 2essoais ao Uno Guando 2artir. Poc*
2ode en(i-"#as
;nico 2orruta
$oto? uma meiooudea um sFm$o#o?
2ena um 2eGueno $uGu* de #ores ou um
de um 2-ssaro.
Poc* nunca ser- e2u#so desse Jardim. O seu amigo nunca se recusar- a
(er (oc*. Poc* nunca deiar- esse #ugar sem uma inuso de orça 2ara Gue
2ossa enrentar as ad(ersidades do mundo Fsico. A? sim? (oc* 2ode Guerer
a#ar com o Jardineiro de (e5 em Guando. E#e muda de tem2os em tem2os. ode
usar o tur$ante (erde de um muçu#mano? ou a ya(ulka de um Judeu? a $ar$a e o
tur$ante de um sik"? o -$ito de uma reira ou a t;nica #aranJa de um #ama. E#e
2ode usar o sc"enti de a#godo de um egF2cio ou o Guito de um grego. _s
(e5es e#e 8 um sim2#es Jardineir o? tanto Gue (oc* 2ode at8 (er as cicatri5es nas
suas mos e 28s. Os sa#(adores so muitos e a(er- muitos mais.
E se (oc* esti(er numa igreJa e no 2uder construir cen-rios to e#a$o"
rados\ unte as mos em 2rece e 2ergunte a si mesmo 2ara o Gue ou 2ara
Guem (oc* Guer re5ar. No 2ense? tente 2erce$er os sentimentos $rotando no
centro do coraço. Imagine o Gue (oc* Guer ou 2recisa como um o$Jeto e
cerGue"o de emoço. Se esse 2edido se re#aciona a uma 2essoa Guerida? (i"
sua#i5e o rosto de#a dentro de um $oto de rosa. ara uma criança? (oc* 2ode
usar a orma de uma 2om$a. SeJa o Gue or? tente #igar o o$Jeto da sua
!)
2rece com a#go dessa nature5a e guarde"o no coraço. Deie Gue a emoço (-
se intensiicand o at8 Gue no 2ossa mais cont*"#a no 2eito. De2ois #i$ere " a e
deie Gue e#a siga em direço #u5.
As 2a#a(ras 2odem nos conundir Guando re5amos? 2ois e#as no trans"
mitem com 2reciso os 2ensamentos e sentimentos Gue des2ertam em n:s o
o$Jeto das nossas 2reces. ortanto? nem tenteK deie o centro do coraço
re2#eto de amor e gratido 2e#a 2ossi$i#idade de sucesso. Sem2re termine a
2rece com o coro#-rio? Gue seJa eita a tua (ontade? 2ois s (e5es re5amos 2or
a#go Gue no 2odemos ter. 3a#(e5 no seJa o momento? no seJa 2ermitido ou
no seJa $om Gue tenamos aGui#o? muitas (e5es 2orGue a reaço 2ode causar
2reJuF5o a outras 2essoas. Lem$re"se da #ei uni(ersa# de causa e eeito? 2ois
tudo o Gue eiste 8 tanto a causa Guanto o resu#tado de um eei to. a#a(ras so
raramente necess-riasK $asta a$rir o coraço e deiar Gue esses seres cuJa
misso 8 ser(ir como mensageiros entre os 2#anos decidam o Gue 8 necess-rio
e #e(em as nossas 2reces at8 onde e#as 2recisam cegar.
A 2rece 8 um tesouro? inde2endentemente do credo a Gue e#a 2ertence ou
nome 2e#a Gua# 2ossamos designar o Uno a Guem e#a 8 endereçada. Reser(e
um tem2o 2ara dirigir uma 2rece de gratido e agradecimento 2e#o Gue (oc* tem
e 2e#o Gue #e oi dado.
A 2rece #onga e concentrada ocasiona#mente resu#ta num estado de
*tase. Isso est- re#acionado a reaç<es GuFmicas no c8re$ro? mas no se sa$e
ao certo esse
@uando se 8 *tase
o estado et-tico#e(a
acontece? Guea 2ro(oca essas
um estado reaç<esen#e(ado
de es2Frito ou o contr-rio.
Gue a$re
os sentidos 2ara um 2#ano mais suti# e reinado. Isso muitas (e5es en(o#(e os
centros (isuais e auditi(os? resu#tando em (is<es e (o5es Gue norma#ment e no
so 2erce$idas no mundo Fsico. A atmosera tam$8m 8 um ato im2ortante. O
am$iente ecado? si#encioso e en#e(ado de um mosteiro ou con(ento?
es2ecia#mente em 82ocas 2assadas? seria muito 2ro2Fcio 2ara esse ti2o de
enZmeno. Santa 3eresa DÁ(i#a? So oo da Cru5? >ernadete de Lourdes?
Santa 3ere5ina? rancisco de Assis e oana DArc deiaram? todos e#es?
registros do Gue (iram e ou(iram nesse estado de *tase. A #e(itaço e o
enZmeno dos estigmas so? muitas (e5es? outro as2ecto desse estado menta#.
Mas como J- o$ser(ei anteriormente? a mente 2recisa ter um arGui(o de
imagens ao Gua# 2ossa recorrer. No caso dos santos e (identes re#igiosos? e#es
2odiam se ins2irar em 2inturas? est-tuas? registros e descriç<es daGue #es Gue J-
a(iam 2ercorrido o mesmo camino? assim como em sFm$o#os e Fcones.
De2ois Gue o estado de es2Frito 2recurs:ri o 8 atingido? o arGui(o de imagens 8
atingido e as imagens e sFm$o#os re#e(antes so #i$erados? Junto com uma
torrente de emoç<es e erotismo 2or muito tem2o re2rimi
!))
dos. >asta (er a est-tua de Santa 3eresa DÁ(i#a? de >e##ini? com a seta ang8#ica
enterrada no coraço? ou #er a 2oesia es2iritua# er:tica de So oo da Cru5
2ara com2reender a sim$o#ogia 2or tr-s dessas (is<es. O erotismo n)o de2<e
contra a mensagem es2iritua#? mas a ea#ta? 2ois su$#ina o 2oder de amor tanto
sagrado Guanto secu#ar.
Fcones? 2inturas re#igi osas e escu#turas t*m? todos e#es? inFcio numa orma "
2ensamento. Se (oc* Guer (er o nascimento de criaç<es astrais no Fsico?
consu#te os cadernos de anotaç<es de Leonard o da Pinci. Esses ra$iscos?
garaunos? es$oços e desenos ceios de deta#es so eem2#os c#aros de
a#gu8m cuJa mente (i(e num 2#ano su2erior ao do cor2o. As suas ormas"
2ensamento de um e#ic:2tero e de um su$marino 2rimiti(os oram retratadas
de modo to (i(ido Gue 2ersistiram no astra# e? um dia? centenas de anos de2ois?
tornaram"se um ato. 6O mesmo aconteceu com os #i(ros de ;#io Perne Cinte Mil
éguas Sub(arinas e Ea !erra @ ua e tam$8m com ist:rias 2u$#icadas em
antigas re(istas de icço cientFica . As id eias? a 2rincF2io considerad as ridFcu#as
2e#os cientistas? tornaram"se rea#idade nos ;#timos cinGenta anos num ritmo
im2ressionante.
Os 2intores? mais do Gue ningu8m? so res2ons-(eis 2or tradu5ir 2en"
samentos em imagens. Desde as incrF(eis 2inturas ru2estres? com as suas cores
(i(idas e ca2acidade im2ressionante de transmitir mo(imento? at8 a maJestosa
Ca2e#a Sistina? temos um #egado de imagens to rico em (ariedade e
!)
2or mi#<es de de(otos todos os anos. A sua imagem 8 2onto oca# de (eneraço
e 2rece. Pemos o mesmo em Cartres? na rança? e em muitos outros #ugares
no mundo todo. 3od os e#es so #ocais em Gue uma est-tua ou 2intura es2ecFica
meeu com a imaginaço das 2essoas e des2ertou"as a 2onto de tornar a sua
orma astra# srcina# uma rea#idade em nosso mundo Fsico.
Isso no acontece a2enas no mundo cristo. O is#amismo tam$8m tem
seus sFm$o#os sagrados? gera#mente e2ressos na sua ca#igraia #uida e em
mosaicos. Os $udistas t*m est-tuas? re#ic-rios e ediFcios sagradosK e o mesmo
acontece em todos os credos. Esses o$Jetos? seJam 2inturas? est-tuas? #i(ros?
sFm$o#os a$stratos ou #ocais sagrados? so? todos e#es? re2resentaç<es de
ormas"2ensamento sagradas e a5em 2arte do cu#to e do er(or re#igioso da
umanidade. A concentraço e a 2rece ocada ne#es #i$eram um 2oder e uma
imag8tica acumu#ados? ao #ongo de centenas de anos em a#guns casos? 2e#os
2ensamentos? es2eranças e sonos daGue#es Gue J- 2artiram deste mundo.
Nunca su$estime o 2oder da 2rece.
Se (oc* aca Gue as meditaç<es orientadas so uma no(idade? e2eri"
mente #er os <*erc0cios <sirituais de Santo In-cio de Lo+o#a. E#es no so
eatamente meditaç<es orientadas com as Guais estamos acostumados? mas
so uma 2ro(a de Gue esse ti2o de treinamento J- eiste - muito tem2o. Os
2adres JesuFtas ainda usam oJe em dia (isua#i5aç<es e criaço de ormas"
2ensamento? o Gue 2ode ser o segredo do seu sucesso em muitas -reas? 2ois
Este 2arece
da ca2acidade dosumseres
momento o2ortuno
umanos 2araormas"2ensamento
de criar e2#icar Gue at8 agora s: tra
a 2artir tamos
!)&
de mat8ria astra#. Norma#ment e no se e2#ica Gue os seres de 2#anos su2eriores
tam$8m t*m essa ca2acidade e Gue a uti#i5am 2ara enca2su#ar 2orç<es
diminutas de suas energias mentais su2eriores. As ormas resu#tantes 2odem
ento descer 2ara o 2#ano Fsico 2or $re(es 2erFodos de tem2o? a#go Gue esses
seres no 2oderiam a5er em seu estado natura# de eist*ncia.
Essas so as ormas Gue (emos? na maioria das (e5es com o o#o interior?
mas (o#ta e meia com os o#os Fsicos tam$8m? e tendem a remeter a anJos ou?
no mundo antigo? a deuses. A eausti(amente re#atada ca2acidade dos grandes
#amas ti$etanos de en(iar simu#acros de si mesmos a outras #a" marias 8 $em
conecida. Esses seres tem2or-rios 2arecem s:#idos? 2odem manter
con(ersas e ensinar os discF2u#os. %' Isso e2#ica muitos enZmenos re#atados
tanto no Pe# o Guanto no No(o 3e stamento " e(entos como o encont ro entre
3o$ias e o anJo? a (isita Gue Lot rece$eu dos tr*s anJos do Sen or? a
Anunciaço e? em$ora isso sem d;(ida 2ro(ocar- discord4ncia e den;ncias? at8
a transiguraço e a2ariço de esus aos discF2u#os de2ois da morte. Lem$re"
se? esus disse? No me toGue? 2orGue eu ainda no ascendi ao meu ai.
Se o cor2o do Gua# esus se (a#ia era eito de 2rotomat8ria? 8 $em
2ossF(e# Gue esti(esse inst-(e# com a energia 2urFssima de Gue se com2u na. O
toGue 2oderia ter desesta$i#i5 ado toda a orma"2en samento e #i$era do uma onda
de energia Gue 2oderia matar a todos. Ad(ertindo os discF2u#os? e#e 2oderia
manter coeso o cor2o de mat8ria astra# 2or tem2o suiciente 2ara transmitir as
instruç<es einais.
descartado De2ois?
a energia e Cristo
2ura de s: ento? esseaocor2o
ascender 2ro(is:rio
seu 2r:2rio nF(e#. 2oderia ser
Muito mais 2oderia ser discutido e considerado a res2eito dessas 2a#a(ras
de esus? mas seria 2reciso outro #i(ro. or ora 2recisamos (o#tar a uma das
(is<es mais es2etacu#ares dos registros ist:ricos ? o Li(ro do A2oca#i2se de So
oo? o Di(ino 6ou Re(e#aço a So oo 7. Deiando de #ado a i2:tese
moderna de Gue e#e no 2oderia ter sido escrito 2e#o 2r:2rio So oo? (amos
dar uma o#ada no teto 2ura e sim2#esmente como uma e2eri*ncia (ision-ria.
O Gue signiica a 2a#a(ra re(e#aço\
%'. Uma 2roess ora $rit4n ica me contou 6H.>.7 so$re uma e2eri* ncia 2esso a# Gue te(e com esse
enZmeno. E#a decidiu com re#ut4ncia no 2artici2ar de uma ecurso da esco#a s montanas
2orGue tina uma au#a. Durante o 2asseio? e#a se arre2endeu de no ter ido e 2assou (-rias oras
sonando acordada com as montanas. No dia seguinte? uma das co#egas insistiu em di5er Gue a
tina (isto nas montanas...? 2ois tina 2assado a tarde toda con(ersando com e#a.
!)0
Signiica a#gum conecimen to ou inormaço Gue se mante(e ocu#ta at8 o
momento e Gue oi ento e2#icada e esc#arecida a todos.
@uem est- a5endo a re(e#aço\
Certamen te no era So oo " e#e s: ser(iu de mensageiro. A sua misso
era transmitir a mensagem s outras 2essoas. Isso 8 o Gue sa$emos do #i(ro A
Re(e#aço de esus Cristo? Gue e#e rece$eu diretamente de Deus. esus
en(iando"a 2or interm8dio do seu anJo? notiicou ao seu ser(o oo.
A Guem esse no(o conecimento 8 re(e#ado\
oo endereçou"o s sete igreJas Gue se encontram na Ásia. E#e di5 a
e#as Gue a re(e#aço 8 da 2arte daGue#e Gue 8? Gue era e Gue - de (ir o
CriadorV e tam$8m da 2arte dos sete es2Fri tos Gue se acam diante do seu
trono 6os E#oim\7. S: ento e#e acrescenta? e da 2arte de esus Cristo. oo
ento #es a#a? Acei"me em es2Frito? no dia do Senor? e ou(i? 2or detr-s de
mim? grande (o5? como de trom$eta.
Em es2Fri to signiica sem d;(ida Gue e#e esta(a num estado menta#
a#ternati(oK e su$entende"se Gue e#e no tena sim2#esmente (isto 2or meio da
c#ari(id*ncia? mas tam$8m ou(ido 2or meio da c#ariaudi*ncia. E#e 8 instruFdo a
escre(er num #i(ro o Gue ou(e e (* e en(i-"#o 2ara as sete igreJas Gue se
encontram na Ásia? cuJos nomes oram inc#usi(e citados. Em seguida? surge
uma torrente de (is<es? uma atr-s da outra.
No 8 mina intenço inter2ret-"#as. Eruditos muito mais Gua#iicados do
Gue eu
aGui 2assaram
8 mostrar a (ida da
um 2ouco toda a5endo
esca#a Justamente
gigantesca isso.e O
da (iso daGue
sua eu Guero a5er de
di(ersidade
imagens? e 2ro(ar Gue o Gue (oc* #eu e a2rendeu neste #i(ro no 8 $esteira=
trata"se de um ta#ento inerente 2ara a comunicaço entre dois mundos e Gue
eiste em todos n:s? em grau maior ou menor. A criaço de ormas"2ensamento
no 8 a#go no(o. X uma ca2acidade Gue 2arti#amos com todos os seres. Na
(erdade? eu ousaria di5er Gue todos os seres (i(os deste uni(erso? no s: desta
ga#-ia? mas do uni(erso como um todo? t*m essa ca2acidade ? no im2orta Gue
orma a$item. 3rata"se de um dom nato concedido 2e#o Uno? o Criador? a
Matri5 de toda a mat8ria uni(ersa#. Durant e centenas de anos? ti(emos a
tend*ncia de reJeitar e ridicu#ari5ar esse dom? e agora 8 ora de rei(indic-"#o e
us-"#o? ou ta#(e5 2erd*"#o 2ara sem2re.
Uma das coisas Gue todos os (identes t*m em comum 8 a tend*ncia 2ara
(er uma mesc#a de ormas (i(as e sFm$o#os. or eem2#o? um escritor da >F$#ia
descre(e um anJo como um ser Gue tem 2ernas como 2i#ares? uma nu(em como
cor2o e um rosto como o So#. A#$rect Drer e5 uma gra(ura com $ase nessa
descriçoK e#e seguiu a descriço eata e o resu#tado icou estran Fssim o. Mas?
#em$re"se de Gue naGue#es dias? Guando essas 2a#a(ras oram escritas? esses
escritores tinam? no m-imo? um re2ert:rio de mi#
!)1
2a#a(ras em seu (oca$u#-rio. Isso diicu#ta(a a descriço de coisas Gue esta (am
a#8m do seu entendimento.
A 2ers2ecti(a era desconecida na 82oc a? 2or isso? se a (iso era muito
mais a#ta Gue o o$ser(ador? as #ongas 2ernas 2odiam ser inter2retadas como
2i#ares. A ;nica coisa Gue o o$ser(ador conecia de to a#to ou #ongo eram os
2i#ares de um tem2#o. Se o (isitante osse criado de mat8ria astra#? o seu rosto
2odia muito $em ter uma a2ar*n cia 2-#id a e anu(ia da? e a inte#ig*ncia
a$rasadora Gue a$ita(a a orma astra# insu$stancia# 2oderia trans$ordar 2e#os
o#os e ouscar a (iso do 2o$re rece2tor desse (isitante etraFsico.
ortanto? Guando #emos Gue oo (iu sete candeeiros de ouro 6note Gue
e#e no di5 menor- ou cande#a$ro de sete $raço s7? 2odemo s su2or Gue se
trata(a de sete seres irradiando uma #u5 dourada. 3am$8m 2odemos dedu5ir
Gue se trata(a dos sete es2Fritos diante do trono mencionados anteriormente.
Isso 8 su$#inado 2e#a sentença a seguir= Pi sete candeeiros de ouro e? no meio
dos candeeiros? um seme#ante ao i#o de omem.
Do centro do uni(erso (*m os sete diante do trono e esus em g#:ria.
3ina na mo direita sete estre#as? outra reer*nc ia aos seteK mas dessa (e5 so
estre#as? no candeeiros? em$ora ainda seJam descritos em termos de Lu5. A
reer*ncia mo direita 8 um sina# de Gue e#es so seres im2orta ntes e de
2osiço e#e(ada. Seus conse#eiros da mo direita so? sem d;(ida? os
E#oim.
A e2#icaço
estre#as? as 2r:2riasdada no teto
igreJas. 8 a um
Eu teno de Gue e#es
2onto de so
(istaosdierente.
anJos das
As igreJas
sete e as
igreJas so os sete nF(eis de eist*ncia? cada uma de#as regida 2or um dos
E#oim. No - ra5o 2ara Gue as igreJas da Ásia seJam as ;nicas a rece$er
esse conecimento " eistem muitas outras igreJas. 3udo isso acontece num
nF(e# muito mais e#e(ado Gue o Fsico. Conece ndo as (is<es 2ro8ti cas de oo?
2odemos su2or Gue isso tena se 2assado em At5i#ut? o Gue e2#ica 2or Gue
oo caiu como morto? 2ois a 2resso de(eria ser insu2ort-(e# nesse nF(e#.
X 2reciso ter em mente? Guando se inter2reta sim$o#ogias antigas? Gue
nem todas as 2a#a(ras so srcinais e Gue muito se 2erdeu.
Cada uma das igreJas 8 mencionada? e#ogiada ou censurada? mas certa
a#tura esse Deus de amor di5? 3ens? contudo? a teu a(or Gue odeias as o$ras
dos nico# aFtas? as Guais eu tam$8m odeio. Isso 8 $em dierente do Gue
es2erarFamos de um misericordioso Deus de Amor.
As (is<es agora se sucedem ra2idamente. Em A2oca#i2se )=%"&? oo (* o
Uno sentado no trono? no centro do uni(erso? cercado 2or %) anci<es? ou oras
do dia e da noite? e diante do trono ardem sete tocas de ogo? Gue so os sete
es2FritosfarcanJosfE#oim. E#e tam$8m (* os seres (i(entes de E5e"
Guie#= o Leo? o 3ouro? a Águia e o Homem. Em ordem descendente? agora
temos o Guatro? o sete e o %).
Lem$re"se de Gue essas inter2retaç<es so minas e no de(em ser to"
madas como e(ange#o. Como eercFcio? tente des(endar a sim$o#ogia do
A2oca#i2seK isso aumentar- a sua ca2acidade de o$ser(ar e (er a#8m do Gue
est- diante dos o#os. X muito tentador seguir adiante e in(estigar mais a undo
a#go Gue ocu2a a mente dos eruditos - dois mi# anos? mas este #i(ro 8 a#go
inito num uni(erso ininito? e ainda -? rente? outras coisas interessantes a
in(estigar.
Contudo? antes de deiarmos essa -rea? deie"me esc#arece r Gue no so
a2enas os santos e seres umanos a#tamente es2irit ua#i5ados Gue t*m (i s<es e
e2eri*ncias de *tase. ense nas crianças e nas (is<es de -tima. No
2oderia a(er a#gu8m mais 28s no co do Gue >ernadete? de Lourdes.
Eistem in;meros mFsticos modernos? e (oc* certamente conece os #i(ros de
3ei#ard de Cardin e? num outro etremo? de Artur C. C#are. Am$os so
(ision-rios sua 2r:2ria moda. Am$ os mudaram a maneira como enca ramos as
nossas crenças. As 2inturas a$stratas 2odem 2arecer? a um o#o destreinad o?
um amontoa do de iguras desor denadas e sem sentido? mas retrata o >ue o
intor 'iu. Essa oi a (iso de#e? e s: conseguimos (er o Gue e#e (iu se nos
em2enarmos muitoK mesmo assim? ta#(e5 no (eJamos.
#erbie discorre Uma das mais antigas a2#icaç<es das ormas"2en"
sobre/ a samento? na 2r-tica orma# da magia? 8 a criaço do
i(ort1ncia a#-cio da Mem:ria Renascentista. Essa estrutura?
oculta da tota#mente construFda menta#mente? aJudou geraç<es
(e(ória2 de ocu#tistas crentes de Gue um sim2#es escorrego
Si(Qnides e o na cansati(a #itania dos seus rituais $astaria 2ara Gue
ban>uete ossem carregados 2or demZnios. Esses omens 6e
desastroso2 a as 2oucas mu#eres 2raticantes de magia na Euro2a
cria3)o do lócus2 do s8cu#o [P7 2recisa(am ter uma ece#ente
testando a sua mem:ria? e era Justamente isso Gue o a#-cio da
(e(ória e Mem:ria #es 2ro2orciona(a. Esse m8todo 2ode
aerfei3oando-a2 oerecer os mesmos $eneFcios oJe? mas
#anibbal ecter, desen(o#(imen tos mais recentes indicam Gue e#e
o ocultista tam$8m 2ode ser usado como 2oderoso instrumento
i(ro'B'el2 o de autodesen(o#(imento e 2rogresso es2iritua#.
+astelo %nterior e Os undamentos do a#-cio da Mem:ria so de
o PalBcio da uma 82oca anterior ao Renascen tismo. A t8cnica Gue
Me(ória2 a
#e ser(e de $ase 2arece ter sido desco$erta 2or um
2oeta #Frico camado SimZnides? no s8cu#o PI a.C.
SimZnides estuda(a m;sica e 2oesia na i#a de
C8os? mas 2artiu Guando era Jo(em 2ara
!, !
morar em Aten as. amoso 2or ser autor de e2igram as como A 2int ura 8 a
2oesia em si#*ncio e a 2oesia 8 a 2intura Gue a#a? e#e era um con(id ado
reGente da aristocracia? e seu nome era associado a regentes tir4nicos de
Atenas? e Crannon e Larissa? na 3ess-#ia. Numa ocasio? SimZnides oi con "
(idado 2ara um $anGuete em comemoraço a uma (it:ria? mas Gue aca$ou em
trag8dia? Guando o co do sa#o cedeu? matando muitos con(idados.
SimZnides esca2ou do desastre 2or um go#2e de sorte " oi camado em
outro recinto um 2ouco antes de tudo acontecer. @uando (o#tou? a cena era de
orror= centenas de cor2os desigurados e irreconecF(eis. ediram a SimZnides
Gue aJudasse a identiicar os cor2os. A 2rincF2io isso #e 2areceu im2ossF(e#?
mas ento desco$riu Gue conseguia se #em$rar dos nomes dos con(idados
(isua#i5ando o #ugar onde esta(am sentados.
A e2eri*ncia o e5 re#etir. erguntou"se se 2oderia transormar essa
desco$erta num sistema de memori5aço em #arga esca#a. A ideia $-sica era a
de Gue? se 2udesse (isua#i5ar um #ugar em deta#es " como tina eito no sa#o
do $anGuete 2oderia se #em$rar da dis2osiço dos itens num #oca# imagin-rio?
eatamente como tina se #em$rado dos con(idados. E#e começou a a5er
e2eri*ncias. De inFcio? 2or con(eni*ncia? (isua#i5ou #ocais 2r:imo s - sua
2r:2ria casa e co#ocou o$Jetos em (ers<es imagin-rias de suas crista#eiras ou
mesas. De2ois? Guando Gueria se #em$rar? $asta(a (isua#i5ar o #oca# 6imagin-rio7
e o$ser(ar o Gue a(ia a#i.
or tentati(a e erro? e#e desco$riu Gue o sistema unciona(a. erce$eu Gue
de ato conseguia se #em$rar das coisas com mais aci#idade. De2ois de
(isua#i5ar a2enas a#guns #ugare s es2ecFicos? a(ançou um 2ouco mais e 2as sou
a (isua#i5ar #ugares mais am2#os? começando natura#mente 2e#a sua 2r:2ria
casa? mas #ogo 2assando 2ara outros ediFcios Gue conecia. or im? e#e contou
so$re as suas desco$ertas a a#guns co#egas? Gue tam$8m com2ro(aram a
eic-cia do m8todo. Logo a t8cnica de SimZnides se es2a#ou 2e#a e#ite
inte#ectua# da Br8cia. Nem todos a usa(am? 8 c#aro? mas muitas 2essoas
instruFdas sa$iam 2e#o menos da sua eist*ncia.
Da Br8cia? o m8todo se diundiu 2ara Roma? onde ganou ama entre os
oradores. Estes desco$rira m Gue? se (isua#i5a(am os 2ontos 2rinci2ai s de seus
discursos 6sim$o#i5ados 2or o$Jetos concretos7 em #ocais imagin-rios?
conseguiam se des#ocar menta#mente atra(8s desses es2aços? o Gue aci#ita(a
muito a #em$rança de seus discursos. A 2r-tica se tornou to conecida Gue
resu#tou no -$ito? ainda muito usado 2e#as 2essoas Gue a#am em 2;$#ico? de
iniciar coment- rios com rases do ti2o? Em 2rimei ro #ugar e Em segund o
#ugar. Nos tem2os romanos? os #ugares eram #ocaç<es #iterais? Guando no
imagin-rias.
!,%
Com a Gueda do Im28rio Romano e o inFcio da Idade das 3re(as? muito
desse conecimento das 82ocas c#-ssicas se 2erdeu. Mas 2arece Gue a t8cnica
de SimZnides continuou (i(a na cu#tura underground, 2reser(ad a secretamente
2or ocu#tistas consciente s do seu (a#or 2r-tico.
e#o Gue 2ude desco$rir? SimZnides no oi um mago? 2or isso 8 im"
2ro(-(e# Gue sou$esse a#go so$re o #ano Astra#. Contudo? tena 2erce$ido ou
no? e#e se dedicou a uma o2eraço astra#. Como Do#ores J- o$ser(ou? o astra#
re#ete o Fsico. Em$ora Gua#Guer as2ecto do Fsico reGueira uma ideia astra#
2ara 2oder se maniestar? a ideia em si 2recisa da maniestaço Fsica 2ara se
esta$i#i5ar. Isso cria a#go 2arecido com um cFrcu#o (irtuoso. 3udo o Gue eiste no
2#ano Fsico tem a sua contra2arte astra#. @uanto maior o tem2o de eist*ncia no
Fsico? maior a esta$i#idade da imagem no astra#. Isso signiica Gue? usando uma
imagem da sua 2r:2ria casa? SimZnides esco#eu a#go Gue J- esta(a re#etid o no
astra# e 2or isso era mais -ci# de (isua#i 5ar. 6Poc* 2ode a5er o teste
com2arando a aci#idade com Gue (isua#i5a a Brande ir4mide de Bi58 " Gue?
2e#o ca#end-rio ortodoo? J- eiste - mais de Guatro mi# anos " com a
diicu#dade Gue ta#(e5 tena 2ara (isua#i5ar o Em2ire State >ui#ding? construFdo
em !9'!.7
Em a#guns casos? os o$Jetos Gue SimZnides co#oca no seu #:cus " como
2ode ser camada a sua casa imagin-ria " tam$8m tinam uma contra2arte no
2#ano Fsico? o Gue #es da(a mais esta$i#idade astra#. No sur2reende Gue e#e
ti(esse mais aci#idade 2ara se #em$rar. E#es rea#mente eistiam em outro nF(e#.
Poc* 2ode começar os seus 2r:2rios e2erimentos acerca dessa t8cnica
eatamente como SimZnides e5= usando a sua 2r:2ria casa como $ase 2ara um
#:cus astra#. Ao uti#i5ar as t8cnicas de criaço de imagens astrais a2resentadas
neste #i(ro? tente (*"#as o mais nitidamente 2ossF(e# com o o#o da mente.
Pisua#i5e"se do #ado de ora da 2orta? de2ois imagine"se entrando na casa e
2ercorrendo cada cZmodo numa determi nada seG*n cia. Re2ita o 2rocesso
(-rias (e5es? certiicando"se de manter a mesma seG*ncia? at8 se ami#iari5ar
com a t8cnica. aça o eercFcio a seguir.
rimeiro? #eia a #ista a$aio. Concentre"se ao m-imo? 2ois? Guando
terminar? (ou #e 2erguntar de Guantos itens (oc* consegue se #em$rar.
!,
@uando aca$ar Mesade 2osicionar todos osane#a o$Jetos? 2ara aci#itar um 2ouco as
coisas aça um inter(a#o Leo e tome um ca8. De2ois? Passoura Guando terminar o ca8? (oc*
2ode testar a sua mem:riaEstre#a usando o #:cus >o#a 2ara se #em$rar da #ista.
de2raia
Neste caso tam$8m Est-tuadeno
>uda- necessidade rato de se concentrar muito. Sim"
2#esmente ande menta#men te 2e#a casa? a5endo o mesmo 2ercurso e to mando
acote Es2e#o
nota dos itens Gue encontrar. X 2ossF(e# Gue (oc* no se #em$re de todos os
o$Jetos da #ista? 2ois 3e#eone
essa 8 a 2rimeira (e5 >o#sa Gue usa a t8cnica. Mas eu 2osso
garantir Gue (oc* se Ma#a#em$rar- de um n;mero Cadeira
cada (e5 maior medida Gue
treinar " e a maioria cu#os
das 2essoas aca$a conseguindoCoGuete#eira se #em$rar de todos os
itens na ordem correta. A$aJur Nino de 2as sarino
_ medida GueCasaco (oc* or se acostumando com odeseu
Com2utador co#o #:cus? desco$rir- Gue o
seu n;mero de acertos (ai aumentando? at8 a #em$rança de todos os itens se
O(orito >ara#o
tomar a#go corriGueiro. Poc* tam$8m 2ode se di(ertir tentando memori5ar os
Ár(ore C#i2e de 2a2e#
itens de tr-s 2ara a rente " a#go Gue (oc* 2ode conseguir sim2# esme nte
in(ertendo a ordemCoca#o em Guede2ercorre
$e$* ince#
os cZmodos imagin-rios.
Muitos ocu#tistas Li(ro " e a#gumas 2essoas Ca28udecoQ$o+
sem nenum conecimento
esot8rico " usam o A#moada#:cus a2enas como instrumento 3esoura de memori5aço . Mas essa
t8cnica tem uma a2#icaçoane#a esot8rica muito mais am2#a.
S: a tFtu#o de curiosidade? sai$a Gue a descriço mais c#ara J- 2u$#icada do
2otencia# do #:cus a2areceu no romance de sus2ense #annibal, de 3o" mas
A #ista 8 #onga " mais de Guarenta itens mas eu gostaria Gue (oc* e casse
Harris? Gue este( e nas #istas dos best-sellers de !999. No seu #i(ro anterior?
este #i(ro agora e anotasse num 2a2e# o maior n;mero de itens de Gue se #em$ra.
EHanni$a#
tente
Red seLecter?
Erago #em$rar
n? Harris
umnaa2resentou
ordem 2sico2ata
cani$a# em aGuesua e#esmais
Gue a2areceram.
2ertur$adora
conseguiu criaçoainda
um es2aço icciona#? o dr.
maior no
@uando
segundo aca$ar?
romance? no iGue
Silence of t"ede2rimido
a(bs ?com Gue as a#as de
oi de2ois mem:ria?
i#mado 2ois? 2or2or
e estre#ado
2ior Gue seJa
Anton+ a suaemem:ria?
Ho2ins odi oster (oc*6O(ai 2erce$er
Silncio dos Gue 2ode me#or-"#a criando
%nocentes.
ormas"2ensamento.
Nos dois romances? aça o eercFcio
Lecter era de uma
no(o?igura
mas desta (e5? em (e5
monstruosa Gue deica(a
a2enasna
se concentrar?
2erieria da aço?(isua#i5e
comooum seuantasma
#:cus? a medono
sua casa?escondido
e imagine"se nasandando
som$ras.2or Eme#a
como antes.
#annibal Mas desta
? Harris o co#oca (e5?nodis2ona
centro do os 2a#co
(-rioseitens da #ista
d- aos 2e#oinormaç<es
#eitores #:cus.
so$reAo menos
2assadoGue da (oc* more m?
2ersonage num casaro
a sua como eu?
2ersona#idad e e 82sicose.
2ro(-(e#Na Gue nodedis"
o2inio
2ona de Guarenta
2e#o meno cZmodos?
s um crFtico 2or isso
6Gue escre (iano
2araser-
o 2ossF(e# deiar
Jorna# $rit4ni coumSundays
o$Jeto em !i(es 7?
cada umum
isso oi de#es.
erro?O2ois
Gue a(oc* seu (ai
(er a5er 8 deiarmais
os monstros (-riosassustadores
itens em cada socZmodo
os Gue da
casa"um
2ermanecem #ogo atr-s da 2orta? No
nas som$ras. outroo$stante?
2erto da Jane#a? outro nodemeio
a a$ordagem do cZmo
Harris a2resentado? o um
so$re a mesa?
conceito outro2ara
de #:cus na estante?
o 2;$#icooutro so$renum
em gera# o #ustre
nF(e#e nota(e#mente
assim 2or diante. Se (oc*
soisticado.
seguir a seG*ncia
ara criar #annibalmais? Harr+uma (e5? ao
decide Gue2osicionar os o$Jetos?
seu 2ersonagem (ai conseguir
so$re(i(eu sua se
2r:2ria
#em$rar
#oucura de#es
usando naumordem em Gue
a#-cio oram a2resentados na #ista.
da Mem:ria.
No
O 8 2reciso
a#-cio Gue (oc*
da Mem:ria 6totente se #em$rar
dierente de umdos #:cus(-rios itens2arece
sim2#es7 enGuanto os
ter sido
2osiciona.
desen(o#(ido Po c*2orde(e se concentrar
um gru2o se#eto dena tarea de
iniciados do(isua#i5-"#os
s8cu#o [IP? oGue?maiscomnitida
Guasemente
2ossF(e#.
toda certe5a?
De2oisatua(a
Gue na
ti(er
It-#ia.
2osicionado
Em (e5 das
um umi#des
o$Jeto? sim2#esmente
casas? e#es começaram
2asse 2araao
se ami#iari5ar
item seguinte dacom 2r8dios 2;$#icos? 2ara usar como ]oei? e
#ista. de2ois treinaram a
mente 2ara construir eGui(a#entes imagin-rios das man
!,)
!,,
s<es mais grandiosas e com2#eas da sua regio. Assim nasceu o (erdadeiro
a#-cio da Mem:ria? uma com2#ea estrutura astra# ormada 2or um #a$irinto de
corredores? s (e5es com mi#ares de cZmodos.
A su2osta ra5o 2ara essa criaço monumenta# era o ato de a#guns magos
terem muitas inormaç<es de Gue 2recisa(am se #em$rar. Mas a (erdade no era
$em essa? e 3omas Harris cegou to 2erto de#a em seu romance Gue 8
2reciso a2#audir a etenso da sua 2esGuisa. Em #annibal ? e#e e2#ica como o
dr. Lecter contro#a(a as suas #em$ranças mais destruti(as trancando"as numa
masmorra imagin-ria " um ca#a$ouço secreto no seu a#-cio da Mem:ria?
acessF(e# a2enas 2or um a#ça2o . O romance tam$8m mostra Gue o ardi#oso
m8dico me#ora(a o seu estado de 4nimo re2rodu5indo #em$ranças de
e2eri*ncias agrad-(eis arma5enadas em seu 2a#-cio. _s (e5es? Lecter ugia
2ara a sua criaço astra# 2ara resistir a torturas. Isso J- (ai muito a#8m da
memori5aço de #istas.
O romance #annibal 8? e(identemente? uma icço? e o a#-cio da Mem:ria
de Lecter 8 usado 2or um assassino 2sico2ata? 2or isso a *nase 8 co#ocada no
contro#e e na crimina#idade. Mas nem 2or isso a descriço de Harris do a#-cio
da Mem:ria e do seu uso inici-tico deia de ser acurada? 2e#o menos at8 onde
se 2ro2<e.
Usado em toda a sua etenso m-gica? o a#-cio da Mem:ria tem $asi"
camente a mesma nature5a de outra estrutura astra#? s (e5es criada 2e#os
magos como 2arte do seu treina mento $-sico= o Caste#o Interior. / Caste#o
Interior a2arece nos tetos dos mFsticos " 2rinci2a#mente nos de Santa 3eresa
d,Á(i#a? do s8cu#o [PI "? nos Guais se descre(e um ediFcio (ision-rio Gue a
2essoa 2ode e2#orar em sua $usca 2e#o Di(ino.
Segundo a 2sico#ogia Junguiana? cuJa *nase so os estados mentais
2roundos? Guando um ediFcio de Gua#Guer ti2o a2arece nos sonos? e#e 2ode
ser inter2retado como um rece2t-cu#o da 2siGue. Eamine o ediFcio e (oc* ter-
dicas do Gue est- acontecendo com os seus 2rocessos interiores no momento.
Uma ca$anina acanada sugere ati(idade menta# #imit ada? enGuanto uma
uni(ersida de indica uma 2ers2ecti (a mais am2#a? com mui tas #iç<es a a2render .
A i#osoia m-gica? Gue est- entre a 2sico#:gica e a mFstica? (* o Caste#o
Interior como uma ana#ogia astra# do cor2o? da mente e at8 do es2Frito? Guando
a2ro2riadamente construFdo. 3i2icamente? uma escada so$e em caraco# 2e#o
2i#ar centra# da es2ina? e g#ios? em certas c4maras su2eriores? 2odem ser
usados como centro de contro#e? 2ara gerar certos resu#tados deseJ-(eis.
Dierentemente dos mFsticos e dos Junguianos? Gue tendem a $uscar um Caste#o
Interior Gue a#ore es2ontaneamente de estados 2sico#:gicos ou
!,&
Gue tena sido gerado no curso de uma (ida re#igiosa? os magos 2reerem
construF"#o e#es 2r:2ri os. Esse caste# o 8 muitas (e5es mo#dado so$re uma
estrutura mFstica? como o caste#o do Rei Artur em Came#ot? 2or isso ranGueia o
acesso energia do mito associado.
O a#-cio da Mem:ria com$ina e#ementos de um #:cus sim2#es com um
Caste#o Interior estendid o? 2ara criar um instrument o m-gico Gue su 2era am$os.
ara criar e uti#i5ar o seu 2r:2rio a#-cio? eis o Gue (oc* tem Gue a5er=
2rimeiro? esco#a uma construço Fsica 2ara usar como mode#o do seu a#-cio
da Mem:ria. Poc* no de(e 2ensar na sua 2r:2ria casa. Esse ediFcio de(e ser
muito maior do Gue e#a? um #ugar onde (oc* nunca entrou antes. Uma estrutura
antiga e s:#ida 8 me#or do Gue uma construFda recentemente. 3a#(e5 (oc*
tena sorte de encontrar um ediFcio assim na sua regio. Se ti(er? (isite o #ugar
e coneça a sua 2arte eterna 6s: a eterna " (oc* no de(e entrar no ediFcio7.
Ande 2or a#i 2ara ter uma ideia do seu tamano. 3ire otos ou aça um es$oço
da acada? 2articu#armente da entrada 2rinci2a#.
Se no ou(er nenum ediFcio adeGuado na sua regio? 8 2ereitamente
aceit-(e# usar um 2onto de reer*ncia arGuitetZnico ou at8 otos de 2ontos
turFsticos. O mundo 8 ceio de ediFc ios mara(i# osos? desde o a#-cio de
ota#a? em Lasa? at8 o a#-cio Duca#? em Pene5a.
Agora? reser(e diariamente um or-rio 2ara (isua#i5ar a 2arte eterna do
2r8dio esco#ido? at8 conseguir (*"#o com o o#o da mente? nitidamente e em
deta#es. No tente entrar no seu a#-cio da Mem:ria nesse est-gio. Agora se
2reocu2e a2enas em construF"#o e " o mais im2ortante " e(itar idei as
2reconce$idas acerca do interior do ediFcioK essa 8 ra5o 2or Gue (oc* est-
usando um ediFcio em Gue nunca entrou antes.
De2ois Gue ti(er uma imagem menta# c#ara da 2arte eterna do ediFcio
" o Gue no de( e demor ar muit o (oc* 2od e começ ar a criar a 2art e cen tra# do
interior do 2a#-cio. Mas antes Gue aça isso? Guero e2#icar a teoria.
@uando usa um ediFcio Fsic o como mode#o? (oc* cria o e#o inicia# en tre os
mundos astra# e Fsico. O ediFcio J- eiste no Fsico e? 2ortanto? tem um re#eo
astra#. A sua (isua#i5aço da 2arte eterna conecta (oc* com esse re#eo?
aci#itando a construço de um segundo ediFcio astra# 2arecido. Esse 2onto 8
im2ortante. Poc* no estar- usando o re#eo astra# srcina# do ediFcio Fsico
Gue esco#eu? mas a sua 2r:2ria contra2arte astra# desse re#eo. X como se
(oc* (isse uma casa Gue #e agradasse e construFsse uma 2arecida s: 2ara
(oc*.
Mas a a2ar*ncia eterna do seu a#-cio da Mem:ria 8 o seu as2ecto
menos im2ortante. Na 2arte seguinte deste eercFcio? (oc* 2recisar- a5er a
estrutura 2essoa# 2ara (oc*. Isso (oc* ar- 2osicionando um an-#ogo do
!,0
seu cor2o Fsico dentro do a#-cio. 6Eu #e direi como a5er isso no momento
certo.7
O an-#ogo do cor2o gera automaticamen te um segundo? dentro do a#-cio.
3rata"se do an-#ogo da 2siGue? Gue inc#ui -reas como o seu inconsciente mais
2roundo? o seu eu su2erior e? mesmo Gue 2ossa ser diFci# de encontrar? o seu
2onto 2essoa# de contato com o Inconsciente Co#eti(o.
O segundo an-#ogo surge 2orGue o seu cor2o e a sua 2siGue no esto
se2arados. O seu cor2o 8 a#go criado 2e#a sua 2siGue 2ara uncionar no reino
Fsico. Criando um an-#ogo de um? (oc* automaticamente cria um an-#ogo do
outro. E como certamente (oc* tem mais ami#iaridade com o seu cor2o do Gue
com a sua 2siGue? a5 sentido criar um an-#ogo dessa maneira.
O Jeito mais sim2#es de criar os an-#ogos mentefcor2o consiste em gra(ar
um CD com o roteiro a seguir? 2ara Gue 2ossa ou(ir em estado de re#aamento.
Se (oc* no tem como a5er essa gra(aço? 2eça a um amigo 2ara #er o roteiro
em (o5 a#ta 2ara (oc*. Das duas maneiras (oc* (ai 2recisar re2etir o 2rocesso
(-rias (e5es at8 se ami#iari5ar com as estruturas descritas? a 2onto de
conseguir (isit-"#as menta#mente com aci#idade. Eis o roteiro=
Ao a$rir essa 2orta? (oc* encontra um terceiro cZmodo? muito mais am2#o
do Gue os outros dois. No centro? - uma escada em es2ira# de 2edra Gue
#e(a? at8 onde (oc* 2ode (er? 2ara cima? em direço a uma 2eGuena torre?
e 2ara o andar inerior? onde esto outros cZmodos do a#-cio. Mais uma
(e5 (oc* de(e ignorar as 2ortas 2or um momento e se concentrar na
escada em caraco#.
P- at8 a escada e comece a sua su$ida no sentido or-rio? 2ara Gue 2ossa
e2#orar os cZmodos su2eriores da torre. _ medida Gue so$e? (oc* notar-?
num 2atamar da escada? duas 2ortas Gue #e(am a um andar su2erior. Poc*
#ogo sa$er- o Gue eist e 2or tr-s dessas 2ortas? mas 2or enGua nto
continue a su$ir a escada em direço a uma c4mara su2erior da torre? uma
$i$#ioteca com dois Jane#<es? 2or onde (oc* (* os cam2os ondu#antes Gue
circundam o seu a#-cio.
!,1
Atra(8s das Jane#as (oc* 2ode (er os Jardins $em cuidados e conecidos
Gue cercam o a#-cio. A#8m de#es? - $osGues e cam2os da sua
2ro2riedade e? mais a#8m? uma regio incu#ta Gue (oc* no conece muito
$em.
Se (o#tar a atenço 2ara os #i(ros nas estantes da $i$#ioteca? (oc* (er- Gue
o$iograia
#ugar de2essoa#?
onra est- reser(ado
um 2ara 2arada
cada ano (-rios (o#umes
sua (ida. Gueum?
egue com2<em a sua
eamine"o e
(oc* (er- Gue e#e cont8m inormaç<es " i#ustraç<es e teto " so$re a sua
(ida naGue#e determinado ano. No entanto? eistem #acunas e es2aços em
$ranco nas suas 2-ginas? como se a#tassem a#guns dados. Poc* nota Gue
essas #acunas se tornam mais reGentes nos (o#umes mais antigos e
diminuem naGue#es Gue tratam dos anos mais recentes da sua (ida. 3odos
os (o#umes? no entanto? inc#uindo o ;#timo? t*m 2e#o menos a#guns es2aços
em $ranco.
Agora Gue (oc* J- (isitou essa 2arte da torre? (o#te 2ara a escada em
caraco# e comece a descer at8 cegar s duas 2ortas mais recuadas? 2e#as
Guais (oc* 2assou enGuanto su$ia. &o entrar na 2rimeira? (oc* (* dois o#es
de couro gigantescos? Gue 2egam Guase o cZmodo inteiro e esto #igados a
um maGuin-" rio 2esado? res2ons -(e# 2or a5*"#os in#ar e desin#ar num
ritmo cadente.
!&/
Her$ie discorre Em !9/9? Guando Car# ung tina ') anos de idade?
so$re= a casa Gue e#e e5 uma (iagem aos Estados Unidos com o seu
ung desco$riuK o mentor? o 2ai da 2siGuiatria moderna? Sig" mund
Gue reud reud. Durante um 2erFodo de sete semanas? e#es
2ensa(aK um icaram na com2ania um do outro e 2assaram a ter
mode#o da menteK o -$ito de con(ersar so$re os seus sonos.
a imaginaço ati(a Num dos son os Gue cont ou a reud? ung
e o astra#K o eu esta(a no andar su2erior de uma casa de dois an"
essencia#K a aina dares? Gue? em$ora e#e no conecesse? sa$ia ser
menta#K e2#orando sua. Esse andar da casa consistia num sa#o deco"
o seu a#-cioK rado em esti#o rococ:? com as 2aredes co$ert as com
uti#i5ando o seu (-rios Guadros antigos e (a#iosos. O am$iente esta(a
a#-cioK o 3em2#o $em de acordo com o gosto 2essoa# de ung e #e
InteriorK o seu Buia agrada(a a ideia de Gue a casa #e 2ertencesseK
Interior. contudo? de re2ente e#e 2erce$eu Gue no sa$ia
como era o andar inerior.
ung desceu as escadas e desco$riu Gue o t8r"
reo era muito mais antigo do Gue o andar su2erior . O
co era de tiJo#os (erme#osK o #ugar todo era
som$rio e me#anc:#icoK a mo$F#ia? medie(a#. E#e te(e
a im2resso de Gue essa 2arte da casa de(eria
2ertencer ao s8cu#o [P ou [PI.
!&
_ medida Gue 2ercorria os cZmodos? ung se con(encia cada (e5 mais de
Gue 2recisa(a e2#orar toda a casa. E#e cegou a uma 2esada 2orta Gue se
a$ria 2ara uma escada de 2edra em direço ao 2oro. ung desceu as es cadas
e se de2arou com um #indo cZmodo cortinado de a2ar*ncia muito antiga.
@uando eaminou as 2aredes? conc#uiu Gue o cZmodo data(a da 82oca do
Im28rio Romano.
Em2o#gado? o#ou o co mais de 2erto e (iu Gue era com2osto de #aJes
de 2edra. Uma de#as tina um ane# de meta# Gue erguia um a#ça2o ao ser
2uado? re(e#ando degraus de 2edra muito estreitos? mergu#ando na escurido.
No(amente ung desceu e desta (e5 encontrou uma gruta de teto $aio?
escu#2ida no #eito de rocas so$ a casa. O co esta(a em2oeirado? co$er to de
ossadas e cacos de cer4mica? como se ossem resGuFcios de uma cu#tura
2rimiti(a. E#e encontrou dois cr4nios? muito antigos e 2arcia#mente
decom2ostos. Nesse 2onto acordou.
Ao ou(ir o sono? reud se iou nos cr4nios? sus2eitando de Gue
re2resentassem um deseJo ocu#to de morte. De $rincadeira? ung a(entu" rou"se
a di5er Gue ta#(e5 cu#ti(asse um antagonismo inconsciente com re#aç o
es2osa e cunada? mas no acredita(a nisso de (erdade. E#e aca(a? isto
sim? Gue a casa do sono re2resenta(a a 2siGue. O sa#o do andar su2erior era
a sua consci*ncia com re#aço ao momento 2resente? os neg:cios do dia a dia?
re#acionad os so$re(i(*nc ia e su$sist*nci a do mundo moderno.
No entanto? a$aio do #imiar da consci*ncia a(ia (estFgios da erança
ist:rica da umanidade ^ atitudes? interesses e ideias desen(o#(idas nos
s8cu#os anteriore s. O t8rreo signiica(a o nF(e# inicia# da sua inconsci*nc ia? Gue?
no sono? e#e decidiu e2#orar 2e#a 2rimeira (e5. Mas? Guanto mais e#e descia?
mais escuro e desconecido o am$iente se torna(a. @uando cegou gruta?
desco$riu remanescentes da umanidade 2rimiti(a dentro de si mesmo? um
mundo Gue a #u5 da consci*ncia diici#mente atingia ou i#umina(a. Essa -rea?
sentia e#e? a5ia ronteira com a a#ma anima#= as ca(ernas? nos tem2os 2r8"
ist:ricos? eram muitas (e5es a$itadas 2or animais antes Gue o omem se
a2ossasse de#as. osterior mente? ung (eria nessa ca(erna? e nos seus restos
:sseis? um su$strato comum a toda umanidade= a nossa erança ancestra#
mais remota? Gue e#e camou de Inconsciente Co#eti(o.
O sono inteiro 2ro2orcionou um mode#o da mente umana Gue se re(e#ou
muito ;ti# 2ara geraç<es de ana#istas Junguianos. Em$ora tena a#orado
es2ontaneamente? 2arecia ter a2#icaço uni(ersa#. E2#oraç<es desse ti2o de
casa interior? eitas com $ase numa t8cnica Junguiana cone cida como
imaginaç o ati(a? muitas (e5es aJudam 2acientes a ter no (os insig"ts so$re si
mesmos.
!&%
A imaginaço ati(a tem muito em comum com as t8cnicas es2irituais de
meditaço e at"working 6meditaço orientada7. E#a consiste em entrar num
mundo imagin-rio 6os ocu#tistas diriam astra#7 e ento o$ser(a r e inte ragir com o
Gue Guer Gue se descu$ra a#i. _s (e5es se desco$rem entidades 2rontas 2ara
de$ater com os indi(Fduos en(o#(idos. Os ana#istas? em gera#? consideram essas
entidades as2ectos 2ersoniicados da mente do 2aciente. A#guns aceitam as
im2#icaç<es do Inconsciente Co#eti (o de ung e reconecem Gue 2e#o menos
a#gumas dessas entidades so o$Jeti(a s? mas continuam a e2#ic-"# as em
termos 2sico#:gicos. Em com2araço? uma 2orcentagem consider-(e# de
ocu#tistas acredita Gue essas entidades seJam es2Fritos.
Nenuma dessas ideias est- tota#mente correta. As entidades Gue
encontramo s em sonos? na imaginaço ati(a? na meditaço ou no at"working
so? todas e#as? sem eceço? ormas"2 ensamento. A#gumas de#as? como
acreditam os 2sic:#ogos? so as2ectos 2ersoniicados da 2siGue 2essoa#?
antoces astrais criados 2e#a mente inconsciente como (eFcu#o de au"
toe2resso . A#gumas de#as " Gue ung camou de arGu8ti2os " 2arecem ser as
mesmas criaturas Gue os 2o(os antigos considera(am deuses? uma constataço
a Gue o 2r:2rio ung cegou. A#gumas de#as? como 2ostu#am os ocu#tistas? so
maniestaç<es de es2Fritos.
3odas e#as (oc* 2ode encontrar no seu a#-cio da Mem:ria.
Antes de uti#i5-"#o? con(8m eaminar a sua nature5a essencia#. Assim
como o mundo sua (o#ta no 8 o Gue 2arece? (oc* tam$8m 8 $em dierente do
Gue a2arenta ser.
SeJa Gua# or o nosso 2onto de (ista i#os:ico ou crença re#igiosa? muitos
de n:s " Guiç- todos " nos identiicamos com o cor2o como a nossa rea#idade
su2rema. N:s somos ca2a5es de (er? ou(ir? sentir? ceirar e sentir o gosto do
cor2o? e d:i Guando a#gu8m derru$a um o$Jeto 2esado no nosso 28. Eiste uma
mente #igada ao cor2o? mas e#a no 2ode ser tocada? sentida? 2esada ou
medida. / cor2o 2arece ser o e#emento 2rinci2a#? 2or assim di 5er. No seriamos
os mesmos sem e#e? e tememos o seu desa2arecimento Guando morremos.
No entanto? essa 2edra de toGue da identidade 2essoa# 8 uma i#uso
im2ermanente. Se (oc* eaminasse o seu cor2o com um microsc:2io? des"
co$riria Gue est- 2erdend o as c8#u#as da sua 2e#e o tem2o todo. Ao #ongo do
dia? no nF(e# microsc:2ico (oc* est- em meio a uma constante ne(asca. X
2ertur$ador sa$er Gue o 2: dom8stico 8 com2osto? em sua maior 2arte? 2or 2e#e
umana... e uma mistura (ariada de criaturas microsc:2icas Gue se a#imentam
de#a.
A sua 2e#e no 8 a ;nica coisa Gue (oc* est- trocando. O seu Fgado 8
tota#mente su$stituFdo a cada seis meses. Os demais :rgos (itais se reno
!&'
(am num ritmo mais #ento? mas isso nunca deia de acontecer. At8 os ossos?
Gue 2arecem to 2ermanentes? esto em estado de #uo. DaGui a sete anos?
no eistir- uma ;nica mo#8cu#a no seu cor2o Gue no ter- sido su$stituF da. No
nF(e# atZmico? (oc* est- em constante estado de interc4m$io com o am$iente?
deiando um -tomo aGui e 2egando outro a#i? num 2rocesso contFnuo. Isso
signiica Gue os o#os Gue (oc* esta(a usando no inFcio deste 2ar-grao J- no
so os mesmos Gue est- usando agora.
Ma#grado todo esse ma#a$arismo dos -tomos? a#guma coisa mant8m o
2adro. Poc* 2ode (i(er em constante estado de mudança? mas eu ainda re"
conecere i (oc* como o meu (e#o amigo Guando nos encontrarmos na se mana
Gue (em. E#iminando a i2:tese de acidentes? eu at8 reconecerei (oc* daGui a
sete anos? mesmo Gue nenuma c8#u#a do seu cor2o ainda seJa a mesma.
A#guma coisa " a#go imateria# " consegue manter no ormato cor reto todo o
rodo2iante interc4m$io de -tomos.
No im2ort a como (oc* Gueira cam-" #a " mente? a#ma? es2Fri to "? essa
coisa imateria# 8 o seu eu essencia#. X esse eu essencia# Gue o a#-cio da
Mem:ria 2ermite Gue (oc* e2#ore.
No entanto? a menos Gue (oc* seJa muito mais i#uminado do Gue eu? o
mais 2ro(-(e# 8 Gue o seu eu essencia# esteJa enco$erto so$ anos de detritos
mentais acumu#ados " es2eranças? medos? as2iraç<es e 2adr<es egoicos Gue
2odem 6e sero7 re2resentados 2or sFm$o#os? s (e5es 2ersoniicados? dentro
do seu a#-cio da Mem:ria. or isso? 8 uma $oa ideia a5er uma $oa aina
antes de entrar #-.
Uma das me#ores maneiras de a5er isso " Gue? coincidentemente?
tam$8m uti#i5a ormas"2ensamento " 8 um eercFcio muito sim2#es Gue eu aço
reGuentemente nos meus works"o s. Os seus resu#tados so 2ro2orcionais
energia in(estida ? mas e#e tem uma 2eGuena des(antag em " (oc* 2recisa de um
amigo 2ara aJud-"#o. Eis a seguir como e#e unciona.
ense num cZmodo da sua 2r:2ria casa Gue (oc* gostaria de #im2ar. Poc*
de(e esco#er um cZmodo de (erdade e? de 2reer*ncia? Gue seJa muito
uti#i5ado. Se ti(er se mudado 2ouco tem2o atr-s 2ara essa casa? (oc* 2ode
2ensar num cZmodo da casa em Gue mora(a antes. Poc* tam$8m 2ode 2ensar
no seu escrit:rio ou #oca# de tra$a#o? se 2assa mais tem2o a#i do Gue em casa.
E2#iGue ao seu amigo Gue (oc* (ai #im2ar esse cZmodo menta#mente e Gue
2recisar- da aJuda de#e.
Decida Guais eGui2amentos (oc* (ai usar nessa aina. Poc* 2ode es"
co#er o Gue Guiser= $a#de? (assoura? detergente? sa$o? escadas? etc. Diga ao
seu amigo o Gue 2retende usar. De2ois? na sua imaginaço? comece a aina.
Descre(a"#e em (o5 a#ta? com deta#es? eatamente o Gue est- a5endo en"
Guanto #im2a.
!&)
A tarea do seu amigo 8 ou(ir e incenti(-"#o no 2rocesso? a5endo 2er "
guntas Gue o estimu#em a (isua#i5ar o cZmodo com o maior n;mero de deta#es
e com a maior nitide5 2ossF(eis. Digamos Gue esteJa #im2ando o #ustre do teto. O
seu amigo de(e 2edir Gue (oc* descre(a a 2eça e os eGui2amentos Gue est-
usando 2ara #im2-"#o. Se disser Gue est- #im2ando um #i(ro? e#e 2ode 2erguntar
o nome do #i(ro? a cor da ca2a ou a i#ustraço Gue decora a ca2a.
aça a aina na seG*ncia a seguir=
Comece com o teto? de2ois 2asse 2ara as 2aredes. @uando cegar nos
Guadros? nas 2rate#eiras de #i(ros e nos outros m:(eis do cZmodo? #im2e"os e
tire"os do #ugar 2ara 2oder #im2ar atr-s de#es. Se necess-rio? co#oGue toda a
mo$F#ia no centro do cZmodo. Lim2e o conte;do dos arm-rios ou estantes de
#i(ros? item 2or item. 3ente (isua#i5ar cada um de#es nitidamente medida Gue
a5 isso. Le(e Guanto tem2o or necess-rio.
EnGuanto #im2a? decida Guais o$Jetos (oc* (ai manter e Guais Jogar- ora.
3ire imedi atamente do cZmodo aGue#es Gue decidiu descartar. Os o$Jetos
2eGuenos de(em ser co#ocados numa caia de 2a2e#o? grande o suiciente 2ara
Gue 2ossam ser arrumados numa 2i#a.
Lim2e o ta2ete? de2ois deie"o enro#ado num #ado do cZmodo e #im2e o
co. @uando terminar? eamine outra (e5 se ainda resta a#guma coisa Gue
Gueira Jogar ora. Saia ao ar #i(re e Gueime numa ogueira todos os o$Jetos Gue
no Guer mais? ou #e(e"os at8 um #ago imagin-rio e Jogue"os a#i.
Os resu#tados
ra#mente 2erce$idosdesse eercFcio
no mesmo so a$so#utamente
instante? sur2reendentes
como uma sensaço de a#F(io.eUm
ge"
interessante eeito co#atera# 8 o ato de a#gumas 2essoas começarem a ter
sonos muito (i(idos uma ou duas noites de2ois. Se (oc* gostar do 2roces so " e
muitas 2essoas gostam 2ode re2eti"#o? 2ois no 2recisa ter receio de eeitos
negati(os. No entanto? de2ois de conc#uir o eercFcio 2e#o menos uma (e5? (oc*
2ode 2assar a uti#i5ar o seu a#-cio da Mem:ria.
Nessa eta2a? con(8m a#ert-"#o so$re uma e2eri*nc ia 2articu#ar e um tanto
2ecu#iar Gue s (e5es acontece ao uti#i5armos um a#-cio da Mem:ria
" e tam$8m estrutu ras seme#ante s? como o Caste#o Inter ior. Estou a#ando da
e2eri*nci a de nos (ermos 2reencido s 2or uma #u5 $ranca e $ri#ante. Em$ora
essa #u5 no seJa a Gue estamos acostu mados no mundo Fsico? e#a 8 e(idente e
inconundF(e# " uma inundaço de #u5 no seu es2aço interior.
A sensaço 8 to marcante? e muitas (e5es to ines2erada? Gue a#gumas 2es "
soas 2odem entrar em 24nicoK ou 2e#o menos era isso o Gue costu ma(a
acontecer no meu caso. Poc* 2recisa sa$er? antes de começar a tra$a#ar com o
a#-cio da Mem:ria? Gue a e2eri*ncia da #u5 interior? se acontecer? no causa
nenum ma#. E#a 8? no m-imo? uma indicaço de 2rogresso e?
!&,
como ta#? no de(e ser encarada com resist*ncia . Se acontecer a (oc*? re#ae e
a2ro(eite.
O 2rimeiro 2asso 2ara uti#i5ar o seu a#-cio da Mem:ria 8 sim2#esmente
e2#or-"#o. @uando seguiu o roteiro com instruç<es so$re como 2ercorr*"#o?
(oc* 2erce$eu Gue oi orientado a ignorar muitas 2ortas mencionadas. Agora 8
ora de 2arar de ignor-"#as. Poc* 2ode icar (onta de 2ara a$rir Gua#Guer 2orta
Gue Guiser. Na (erdade? eu insisto 2ara Gue 2rocure cuidadosamente 2ortas Gue
no oram mencionadas. 6Eiste? 2or eem2#o? uma 2orta secreta? camu#ada
nos 2ain8is de madeira do saguo de entrada. E#a est- esGuerda de Guem
entra? #ogo a2:s a 2orta de entrada. E 2ode a(er muitas outras 2ortas e
2assagens secretas 2e#o a#-cio.7
A2esar da aina menta# 2re#iminar? (oc* Guase certamente desco$rir-
-reas do seu a#-cio da Mem:ria Gue estaro suJas " tetos e 2aredes co$ertas
de teias de arana? entu#o no co? etc. @uando encontrar #ugares assim? 8
%)
im2ortante Gue os #im2e. aça eatamente o Gue e5 no eercFcio 2re#iminar?
usando Gua#Guer eGui2amento de Gue 2recise e #e(ando todo o #io 2ara um
de2:sito. Se (oc* no i5er mais nada no seu a#-cio da Mem:ria? sai$a Gue
uma aina regu#ar trar- enormes $eneFcios em termos de $em" estar e estado
emociona#.
A#8m da suJeira e dos detritos? 8 2ro(-(e# Gue (oc* encontre -reas do seu
a#-cio da Mem:ria em Gue o ar esteJa (iciado e ceirando a moo. E#iminar
esse ar (iciado 8 to im2ortante Guanto e#iminar o #io. A$ra 2ortas e Jane#as e?
se nada mais adiantar? tra ga um (enti#ador de 28 2ara (enti#ar o am$iente. O ar
(iciado 2arece estar associado a 2ensamentos negati(os. A e#iminaço do ar
(iciado do seu a#-cio tra5 o interessante resu#tado de a5*"#o encarar a (ida
com mais otimismo.
Em$ora os a#-cios da Mem:ria seJam ec#usi(os das 2essoas Gue os
construFram? e#es costumam ter caracterFsticas em comum. No ser- sur2resa?
2or eem2#o? se (oc* encontrar um tem2#o ou ca2e#a em a#gum #ugar? durante
as suas e2#oraç<es. Essa 8? na (erdade? uma das mais im2ortantes -reas do
a#-cio 2ara as 2essoas interes sadas na sua e(o#uço es2iri tua#? 2ois e#a
re2resenta o seu 2onto de contato com o di(ino efou com o seu eu su2erior.
O tem2#o interior 2ode ser usado de (-rias maneiras dierentes. A mais
sim2#es e :$(ia 8 a 2rece? Gue 2ode ser eita em (o5 a#ta ou deiada 2or es
%). Ou use o ata#o sug erido 2or Caro# W. An ton+? em seu #i( ro !"e 7t"er $ay 6Mass.= An" ton+
u$#ising Co.? !99/7. Ao e2#orar a sua 2r:2ria casa interior ? Caro# desco$ riu um as2irador de 2:
c:smico Gue e#a 2odia 2uar do teto. E#e era do tamano da trom$a de um e#eante? mas tina um
im2ressionante 2oder de sucço Gue 2odia sugar Gua#Guer coisa e #im2ar todos os cZmodos suJos ou
ceios de detritos? duas (e5es mais r-2ido.
!&&
crito no a#tar? em orma de 2edido. S: tena caute#a com o Gue 2edir. O a#-cio
da Mem:ria 8 (erdadeiramente uma estrutura m-gica com a 2ecu#iar tend*ncia
de gerar resu#tados concretos. ortant o? tena cuidado com as 2a#a(ras Gue usar
no seu 2edido? 2ara ter certe5a de Gue 8 isso eatamente o Gue Guer e? mais
im2ortante ainda? considere as conseG*ncias desse 2edido. A 2r-tica m-gica
est- re2#eta de ist:rias de orror nesse sentido e? em$ora a#gumas de#as no
2assem de #endas ur$anas? 8 me#or tomar cuidado. No 8? 2or eem2#o? uma
$oa ideia 2edir ama se (oc* 2re5a a sua 2ri(acidadeK e muitos outros 2edidos
a2arentemente inocentes 2odem se re(e#ar (erdadeiras $om$as"re#:gio. O
conse#o dado aos as2irantes Gue $uscam conecer os Brandes Mist8rios era
Conece a ti mesmo. 3am$8m 8 $om ter caute#a Guando 2edir a#go. Se (oc*
tem diicu#dade 2ara encontrar as 2a#a(ras eatas? uma $oa 2recauço 8 a5er as
suas 2reces de maneira condiciona#. Sem2re acrescen te a rase Se or 2e#o $em
maior de todos? 2ara e(itar 2ro$#emas ines2erados.
Uma a2#icaço muito mais segura " e em (-rios sentidos at8 mais $en8ica
" do seu tem2#o interior 8 o sacriFcio. Poc* 2ode usar o a#tar 2ara sacriicar as
suas atitudes? emoç<es? deseJos e m-goas negati(as " Gua#Guer coisa? na
(erdade? Gue a seu (er 2ode estar im2edindo o seu 2rogresso es2iritua#. Se (oc*
imaginar Gue est- co#ocando so$re o a#tar um determinado as2ecto da sua
2ersona#idade? e#e 2oder- desa2arecer imediatamente. No se sur2reenda se o
2r:2rio a#tar se transormar numa #ata de #io 6ou at8 numa caçam$a de entu#o7?
se (oc* ti(er muito o Gue sacriicar. 3udo (ai desa2arecer do mesmo Jeito e?
de2ois de um tem2o? Guando (oc* ti(er menos a e#iminar? o a#tar (o#tar- a ser um
a#tar.
Ca#a$ouços so #ugares muito comuns nos a#-cios da Mem:ria. Poc*
de(e se #em$rar? do ;#timo ca2Ftu#o? Gue o 2ersonagem Hanni$a# Lecter usa(a
um ca#a$ouço do seu a#-cio 2ara a2risionar #em$ranças amargas ? 2reser(ando
assim o Gue resta(a da sua sanidade. No 2osso di5er Gue eu recomende essa
2r-tica aos #eitores? Gue no so nem ictFcios nem 2sico2a" tas. Lem$ranças
a2risionadas 2odem? mais cedo ou mais tarde? aca$ar criando 2ro$#ema. De
Gua#Guer modo? 8 me#or concentrar a sua atenço na #i$eraço e cura daGue#es
as2ectos do seu ser Gue icaram 2resos nessas regi<es som$rias. Mas essa -rea
costuma ser to traiçoeira Gue 8 me#or no 2ensar em ca#a$ouços enGuanto
no ti(er e2e ri*ncia suiciente no uso do seu a#- cio da Mem:ria e? de
2reer*ncia? at8 Gue tena encontrado o seu Buia Interior.
Segundo a tradiço esot8rica? Guando o a#uno est- 2ronto? o mestre
a2arece. Mas o Gue no se costuma #e(ar muito em conta 8 o ato de Gue o
mestre 2ode no ser uma 2essoa encarnada. EnGuanto con(ersa(a so$re
!&
gurus? Car# ung 2erguntou a um amigo de Maatma Bandi se e#e esta(a
2re2arado 2ara re(e# ar a#go so$re o seu 2r:2ri o guru. O omem? um s-$io
ancio indiano? disse Gue era discF2u#o de Sanarcar+a? o comentarista
(8dico Gue tina a#ecido s8cu#os antes. @uando ung e5 a 2ergunta :$(ia? o
omem conirmou Gue seu guru era o es2Frito de Sanarcar+a. O seu Buia
Interior 2ode ser o seu eu su2erior? um 2ersonagem ist:rico como o guru do
amigo de Bandi? outro ti2o de es2Frito ou um arGu8ti2o 6isto 8? uma orma
di(ina7. Esse Buia Interior? Guando necess-rio? usa o seu a#-cio da Mem:ria
como (eFcu#o de comunicaço.
X muito im2ortante 2erce$er Gue (oc* no de(e tentar (isua#i5ar Gua#Guer
Buia Interior em 2articu#ar. Criar um (eFcu#o astra# a2ro2riado 2ara um
determina do es2Frito 8 uma t8cnica de magia (-#ida? mas trata"se de uma orma
a(ançada de 2r-tica? (ista mais como uma e(ocaço? e no de(e ser usada no
conteto do a#-cio da Mem:ria 6ou 2e#o menos at8 (oc* ser (ersado em artes
esot8ricas7. / me#or 8 Gue (oc* continue a e2#orar o seu a#-cio? seguro de
Gue a tradiço est- correta ao airmar Gue o seu Buia (ai a2arecer Guando (oc*
esti(er 2ronto. arado a#mente? a a#ta de e2ectati(as tende a ace#erar o
contato.
Outro as2ecto comum do a#-cio da Mem:ria 8 o Jardim dos 2ra5eres? uma
-rea de re2ouso e re#aamento 6muitas (e5es com -gua corrente7? onde (oc*
2ode se re(ita#i5ar e recu2erar as orças.
Esta no 2retende ser uma #ista deiniti(a do Gue (oc* 2ode es2erar
encontrar no seu a#-cio. A maioria de#es cont8m uma ca2e#a? um ca#a$ou" ço?
um Jardim dos 2ra5eres e? 2ossi(e#mente? um Buia Interior. Mas e#es tam$8m
2odem conter muito mais? e tudo ou Guase tudo ser- ec#usi(o da estrutura Gue
(oc* construiu. As 2rimeiras e2#oraç<es do meu a#-cio da Mem:ria? 2or
eem2#o? #e(aram" me a desco$rir uma 2eGuena c#Fnica diri gida 2or dois m8dicos
gregos irascF(eis? cuJos conse#os so$re Guest<es de sa;de 2ro(aram ser muito
coni-(eis.
As ecurs<es ao seu a#-cio #e 2ro2orcionaro inormaç<es so$re outras
maneiras de e2#or-"#o. 6Isso acontece 2rinci2 a#mente de2ois Gue (oc* J-
encontrou o seu Buia Interior. 7 EnGuanto est- es2erand o 2or orientaço? me#or
ser- Gue (oc* 2reenca o seu Jard im dos 2ra5 eres com #em$r anças de
acontecimentos e 2essoas agrad-(eis Gue? de outra maneira? 2oderia esGuecer.
Isso? no mFnimo? o 2re2arar- 2ara o territ:rio 2roi$ido ao Gua# Do#ores (ai
#e(ar (oc*? no ca2Ftu#o seguinte.
!&1
Do#ores discorre X aGui Gue começamos a 2isar nos ca#os? eriçar os
so$re= as -reas 2e#os e orrori5ar os cristos mais ortodoos.
som$rias AGue#es Gue t*m ner(os mais sensF(eis ta#(e5 de"
imaginadas da (essem dar o dia 2or encerrado e co#ocar o #i(ro de
criaço de ormas" (o#ta na estante
2ensamentoK a reere continuar\ timo
e(ocaço deormas Os seres umanos de am$os os seos so
na Idade M8diaK muito conecidos 2e#a sua curiosidade e ca2acidade
ami#iares e de 2artir a ga#o2e 2ara #ugares Gue at8 os anJos
guardiesK temeriam entrar. Dito isso? somos ad(ertidos 2e#a
2ersonage ns de >F$#ia de Gue o omem est- acima dos anJos.
GuadrinosK resumo Gue isso signiiGue Gue estamos au"
ensinado com tori5ados a e2#orar a#8m dos #imites im2ostos aos
caute#a? usado com anJos. E estamos 2restes a a5er Justamente isso.
8ticaK 2erigosK Her$ie e eu estamos 2artindo do 2ressu2osto
como criar e de Gue? se est- #endo este #i(ro? 8 2orGue (oc* tem
2rogramar. um conecimento ra5o-(e# de magia? $om senso na
mesma 2ro2orço e uma $oa noço do Gue signiica
8tica. - 2rogredimos $astante desde a Idade M8dia.
O Gue a2a(ora(a os as2irantes a magos daGue#a
82oca oJe a2enas nos #e(a a a5er uma 2ausa 2ara
2o#ir a (arina.
!&9
A criaço de om;ncu#os e a e(ocaço de ormas eram (istas? antiga"
mente? como a 2orço mais som$ria da magia... e 2or uma $oa ra5o=
Mas isso no detina a todos. A#gumas a#mas (a#entes 2ersistiam a2esar
das diicu#dades e? graças aos seus e2erimentos 6e em casos raros? seus
registros7 ? n:s a2rendemos muito. A#8 m disso? agora sa$emos muito mais so$re
a nature5a do uni(erso nossa (o#ta e dentro de n:s. Conceitos com os Guais
no 2odFamos #idar sem 2Zr em 2erigo a nossa mente e at8 a nossa (ida? oJe
aceitamos sem 2ro$#ema. Isso 2ermite Gue nos a(enturemos num territ:rio um
dia 2roi$ido e com2reendamos Gue nem tudo 8 to eio Guanto 2arece.
Na Idade M8dia? os magos e a#Guimistas tra$a#a(am com grande dii"
cu#dade. E#es tinam Gue manter segredo a$so#uto? sem 2oder coniar em
ningu8m? e enrentar medos muito reais com re#aço aos mundos in(isF(eis.
Lem$re"se ? esses 2#anos in(isF(eis eistem tanto dentro de n:s Guanto nossa
(o#ta. @uando? na condiço de entidades 2rimiti(as? omos atraFdos 2ara o cana#
de nascimento c:smico dos mu#ti2#anos? co#etamos uma camada de mat8ria de
cada 2#ano? aca$ando 2or adGuirir um re(esti mento de muitas cores. A cor dos
2#anos a Gue nos #igamos com mais reGu*ncia se maniesta como a cor -urica
$-sica. Essas camadas internas de mat8ria di mensiona# esto inetrica(e#ment e
#igadas s camadas eternas e interagem com e#as continuamen te durante toda
a nossa (ida.
Criar ormas"2ensamento astrais e #e(-"#as maniestaço era conside"
rado o 2in-cu#o do conecimento m-gico na Idade M8dia. O (erdadeiro 2erigo
era o estado menta# do mago X o modo como (oc* 2erce$e uma orma Gue
determina o modo como a conce$e tanto no astra# Guanto no Fsico. Em outras
2a#a(ras? (oc* tem o Gue 2ensa? e se aca Gue um anJo 8 um ser com 2i#ares
d:ricos no #ugar de 2ernas? uma nu(em como cor2o e um So# sorridente no
#ugar do rosto? ento 8 isso o Gue (oc* (ai materia#i5ar.
A atitude da IgreJa com re#aço a Gua#Guer coisa Gue no seJam anJos 6no
astra#7 8 consider-"#a demonFaca e? 2ortanto? seme#ante a um 2esade#o de
Hieron+mous >oscK isso inc#ui e#ementais? es2Fritos da nature5a? Gua#Guer
coisa Gue no seJa o$(iamente ang8#ica. Esse era o 2ensamento mais comum
2orGue era o ;nico 2ensamento. inturas? desenos? ensinamentos eram todos
iguais " anJos so anJos e todo o resto era 2er(ertido? (i# e o$s
!0/
ceno. ortanto? Guando um mago se 2re2ara(a 2ara in(ocar a a2ar*ncia (isF(e#
de uma entidade? osse e#a astra# ou Fsica? no a(ia como e(itar Gue essa
a2ariço osse in#uenciada 2e#o Gue o mago es2era(a (er.
ode"se imaginar o des4nimo? o desgosto e a$so#uta indignaço de um
Rei e#ementa# conJurado 2e#os grandes Nomes de Deus? Guando e#e se des"
co$re num cor2o de orma"2en samento com cires? ra$o? um segundo ros to na
$arriga e todo o resto co$erto de escamas E essa (isua#i5aço no 8 das
2iores. No 8 de sur2reender Gue os a$itantes dos reinos sutis no gostem
muito de tra$a#ar com os seres umanos.
Eistem seres nos reinos 6ineriores7 das liot" ca2a5es de de(astar a
mente umana. X me#or dei-"#os em 2a5? acredite? 2ois no estou $rincando
nem sendo a#armista. or ser 2roessora de magia ritua#? J- (i muitos ti2os de
magoK os Gue correm mais riscos so aGue#es Gue? de2ois de #er um ou dois
#i(ros? J- se consideram ade2tos. ara raseando um (e#o ditado? @uando o
to#o a#a? a a#ma ca#a.
Os a#Guimistas tenta(am criar ormas em tu$os de #a$orat:rio. 3enta(am
misturar todo ti2o de coisa 2ara imitar a (ida. Mas? 2ara se a5er os (er dadeiros
om;ncu#os? 8 2reciso im2rimir a 2rotomat8ria criati( a com um 2adro de
2ensamento. EsGueç a aGue#as gra(uras de omens e mu#eres mi n;scu#os em
garraas de (idro " deie isso 2ara os $i:#ogos e geneticistas.
No - ra5o 2ara no se a5er om;ncu#os com ormas"2ensamento? se
isso or ensinado e uti#i5ado com 8tica. Essas criaturas no duram muito
" nenuma orma"2ens amento du ra "? mas 2odem ser criad as.
De2ois de entrar na dimenso astra#? (oc* 2recisar- criar a 2artir da matri5
a#go 2areci do com o Bas2ar5ino? o antasmina Camara da. Aunca? nunca
(es(o, use um ser umano de (erdade como mode#o. X 2erigoso tanto 2ara
(oc* Guanto 2ara a outra 2essoa? e 2ode resu#tar numa imagem es2ectra# sem
nenum contro#e. E nunca use a si mesmo como mode#o? 2e#o mesmo moti(o.
Usando mat8ria astra# ? aça um es$oço de uma igura e de2ois 2reenca"a
de carne. Se (oc* ti(er conecimento 2ara sustent-"#a com ossos? m;scu#os?
etc.? aça isso " aJudar- muito. Nesse 2onto? 2are e o$ser(e"a criticamente.
AJuste o Gue or necess-rio. Acrescente carne e ossos? de2ois #e d* cor. No
aça as eiç<es nem o ca$e#o ainda. Conge#e"a? de2ois sa#(e"a como um
2rograma de com2utador? dando a e#a um nome de arGui(o. Se aJudar? use a
ideia da sa#a Ho#odec? a 2rimorosa in(enço de Jornada nas <strelas-& Ao'a
=era3)o ,5 e d* ao com2utador 6a sua mente7 uma ordem
%,. Recriaço com2u tadori5ada em rea#idade (irt ua# de uma s8rie de am$iente s muito rea#istas
em Gue a tri2u#aço de uma na(e es2acia#? a <nterrise ? no caso? se entret8m? (i(endo situaç<es
criadas menta#mente. 6N.3.7
!0!
2ara conge#ar e sa#(ar o arGui(o &ni(a3)o H do 2rograma Ho#odec. Agora (o#te
ao seu 2r:2rio 2#ano. Poc* 2recisa a5er isso aos 2oucos.
@uando (o#tar ao 2rograma a#guns dias de2ois? sem d;(ida estar- ceio
de ideias. A$ra o 2rograma. 6or eem2#o? Com2utador? a$ra o arGui(o
&ni(a3)o H do 2rograma Ho#odec.7 Sim2#es? no\ D* uma o#ada no seu i#o
(irtua# e aça as modiicaç<es Gue Ju#gar necess-rias. Agora ? #entamente e com
deta#es? comece a criar a igura do Jeito Gue (oc* gostaria Gue e#a osse.
Acrescente ca$e#o e cor2o? e aJuste a cor da 2e#e. Acrescente unas aos dedos
das mos e dos 28s. Adicione deta#es como narinas? #:$u#os das ore#as?
rugas? a #ina do ca$e#o e cor dos o#os. @uando aca $ar? aça com Gue a orma
ande de um #ado 2ara o outro. aça"a correr e 2u#ar? sentar"se e #e(antar coisas.
AJuste a sua coordenaço motora.
Com certe5a (oc* est- 2ensando Gue isso tudo (ai #e(ar tem2o demais.
Ser- Gue no 2ode a5er a coisa toda mais r-2ido\ ode... mas no (ai un"
cionar to $em? 2orGue o 2adro no (ai estar $em ca#i$rado. Se (oc* Guer ser
um mago? cu#ti(e a 2aci*ncia " muita 2aci*ncia. Conge#e o 2rograma e (o#te a
a$ri"#o de2ois. Nos dias seguintes? 2ense em outras coisas Gue 2oderia a5er
2ara deiar a orma ainda me#or. Encare agora o ato de Gue as suas seis ou
sete 2rimeiras tentati(as (o ser um racasso. Mas (oc* aos 2oucos (ai
me#orar. 3ente no 2ensar em Guando a orma esti(er 2ronta? 2ois isso 2ode
iniciar o 2rocesso de animaço cedo demais.
Agora
2roteger a sua(oc*
casa?2ode
a suacomeçar
amF#ia oua os2rogram-"#a. aça
seus neg:cios? um 2rogramaser(ir
ou sim2#esmente sim2#es=
de com2ania? 2ara (oc* ter com Guem con(ersar... mas no na rente dos
(i5inos
_ medida Gue adGuirir 2r-tica na criaço de ormas? (oc* conseguir-
2rogram-"#a 2ara a5er outras coisas. Lem$re"se? 2or ser uma criatura astra#?
essa orma tem acesso a esse nF(e# e 2ode #e(ar mensagens e tra5er res2ostas.
Poc* J- a2rendeu a usar o ca#or cor2ora# 2ara anim-"#a e? neste est-gio? isso 8
tudo de Gue (oc* 2recisa. No tente ir mais #onge do Gue isso 2or enGuanto.
osterior mente? (oc* 2ode ensinar mode#os a a#ar? conerin do" #es #aringe?
cordas (ocais? #Fngua e dentes.
A 2rincF2io? a sua orma s: durar- a#gumas oras? mas? Guando (oc*
a2urar as suas a$i#idades? e#a durar- mais. Nunca tente? 2or8m? a5er com Gue
e#a dure mais do Gue a#guns dias. De2ois desse 2erFodo ? e#a ica sem energia e
a a$sor(e da onte mais 2r:ima... (oc*. Se ti(er sorte e a com2#eiço Fsica e
emociona# de um m8dium de materia#i5aço? 2ode desco$rir Gue a sua orma se
tornou (isF(e#. Se isso acontecer? ser- 2or um 2erFodo muito curto " s: a#guns
minutos? se tanto. Isso 2ode ser assustador e a5er com Gue (oc* desista de
a5er ormas nesta (ida. Aconteceu com o meu 2ai.
!0%
_s (e5es um 2aranorma# 2ode (er as suas ormas? es2ecia#mente se (oc*
cegou a um 2onto em Gue consegue mant*"#as 2or muitas oras. @uando isso
acontecer? (oc* sa$er- Gue se tornou um mago.
@uase todo #ugar sagrado tem um guardio do #ano Interior . Muitas (e5es e#es
so criados e encarregados de guardar o #oca# no momento da consagraço.
Antigamente? isso Guase sem2re era eito 2or meio do sacriFcio de um anima#
ou de um ser umano. Se esse #oca# or desconsagrado? o guardio 2recisa ser
e(ocado? agradecido? a$ençoado e dis2ersado. Se o es2aço ou tem2#o or
transerido 2ara outro #ugar numa data 2osterior? o guardio 2ode ser mantido
tem2orariamente numa cama ou num reci2iente adeGuado? de 2reer*ncia de
(idro e 2re2arado 2ara a ocasio. Esse reci2iente de(e ser ecado com um
se#o ta#ism4nico a2ro2riado e mantido num #oca# secreto. Essa 2r-tica 8 a
srcem de muitas ist:rias de g*nios na garraa.
Se um guardio no 8 consagrado de#i$eradamen te 2ara um #oca#? muitas
(e5es um de#es 8 atraFdo 2ara #- sem Gue ningu8m o e(oGue. Isso acontece de
duas maneiras=
Y Uma 2arte d o es2F rito d e a#gu 8m muit o #iga do ao #o ca# ou sua o nte de
2oder 2ermanece no #oca# de2ois da morte Fsica. Muitas (e5es essa 8
a 2rimeira 2essoa a morrer no #oca#. A 2essoa Guando encarnada
desen(o#(e um grande a2ego ao #oca#fonte de 2oder e sente"se
im2e#ida a icar a#i de2ois da morte.
Y O #oca # adGu ire ta mano 2ode r graç as re Gu*ncia com G ue 8 (is itado?
Gue atrai um ser ang8#ico dis2osto a se unir Gue#es Gue o re (erenciam
e tra$a#am a#i? aumentando o seu reser(at:rio de 2oder es2iritua#.
3am$8m 2ode acontecer de uma entidade ser atraFda 2ara o #oca# com
a intenço de se nutrir do su2rimento de 2oder acumu#ado a#i. Se o
#oca# sagrado cair em desuso? o guardio aos 2oucos se enraGuece e
(ai deinando? at8 no ter orça suiciente 2ara 2ermanecer no #oca# e
(o#tar ao seu 2#ano srcina#? ou? no caso de um ser ang8#ico? retornar ao
seu nF(e# es2iritua#.
!0'
te dis2ensados? continuam no #oca# onde 2ereceram. O Muro de Adriano? Gue
se2ara a Ing#aterra da Esc:cia? 8 um #ugar desses? ainda Gue muitos desses
so#dados esteJam sendo agora reconecidos e #i$ertados. Durante a Segunda
Buerra Mundia#? eu me #em$ro de estar caminando com o meu 2ai 2e#a
mura#a romana Gue cerca a cidade de Cester. assamos 2or uma das
2eGuenas sentine#as esca(adas na 2r:2ria 2edra e a igura ene(oada de um
guarda romano camou a mina atenço? ao me saudar. O meu 2ai? um dos
maiores m8diuns da sua 82oca? 2arou e disse de core? >om tra$a#o? i#o?
mas 8 ora de deiar o seu 2ostoK (oc* est- a$ençoado e #i$erado.
Um o#ar sur2reso 2er2assou o rosto do Jo(em? e 2or um momento a sua
orma tornou"se 2ereitamen te c#araK de2ois e#e sorriu e se des(anece u no ar. A
mina me e a mina a(:? Gue 2assea(am 2or 2erto? sorriram? e a mina a(:
disse? Muito $em? Les#ie? o ra2a5 icou satiseito de 2oder ir 2ara casa. E
continuamos o nosso 2asseio.
_s (e5es? um guardio Gue tena 2erdido a orça 2ode ser orta#ecido? se
isso or necess-rio. A#guns anos atr-s? um amigo e eu est-(amos 2asseando
2or uma antiga tri#a $eira"rio? nas 2roimidades de um com2#eo neo#Ftico. O
guardio do #oca# esta(a to raco e esmaecido Gue s: 2erce$emos a sua
2resença de2ois de 2assar 2or e#e. E#e esta(a #utuando 2or a#i? irradiando
ondas de adiga e ang;stia 2e#a im2ossi$i#idade de cum2rir a sua tarea? 2ois o
rio esta(a 2o#uFdo e ceio de #io Jogado a#i 2or (4nda#os? e toda a regio
2recisa(a de umano#im2e5a.
Po#tamos? dia seguinte? com uma saco#a ceia de ca$eças de ga#ina?
cortesia do açougueiro #oca#? e as enterramos ao #ongo da margem do rio. Isso?
somado a meia garraa de (ino e um 2ouco de me#? oi o suiciente 2ara
reacender o 4nimo do guardio. A#gumas semanas de2ois? o 2reeito decidiu
des2o#uir o rio e deter o (anda#ismo no #oca#. 3a#(e5 o guardio ten a
recu2erado as orças
Se o #oca# sagrado 8 digno de uma consagraço? e#e merece ser 2rotegido?
e 8 muito -ci# criar guardies desse ti2o. Os guardies mais antigos de #ugares
como cFrcu#os de 2edra e $osGues druidas " mesmo Gue tenam sido di5imados
" 2odem continuar etremamente 2oderosos? e seus guardies 2odem se tornar
desagrad- (eis se no a2reciarem a sua 2resença. Lem$re"se? e#es so ormas"
2ensamento conJuradas 2or es2ecia#istas e 2re2arados com instruç<es muito
es2ecFicas. Nunca ande 2or esses #ugares sem 2edir a 2ermisso do guardio
menta#mente. Poc* 2ode 2edir essa 2ermisso 2or meio de um sina#? sFm$o#o ou
sena? mas? mesmo Gue no sai$a Gue sena usar nem tena seGuer um
2a#2ite? a$ra as mos? crie uma orma" 2ensamento de um deus ou deusa e
2eça 2ermisso em nome de#e 2ara 2rosseguir. Poc* se sur2reender- com a
dierença Gue isso a5.
!0)
Os guardies 2odem ser encontrados em muitos #ugares? a#guns inusi"
tados. Numa cidade5ina no norte da Ing#aterra? - uma dama de ca28u e
a(enta# $ranco engomado Gue (igia uma antiga escadaria Gue o 2o(o da regio
ainda usa como ata#o 2e#os cam2os.
As igreJas sem2re t*m guardies? gera#mente im$uFdos de a#ma 2e#a
ess*ncia do santo a Guem a igreJa 8 dedicada. Antes da Reorma? essa im$ui"
ço anFmica costuma(a ser eita 2or meio de uma re#FGuia sagrada do 2r:2rio
santo 2atrono. Muitas das antigas igreJas t*m ou tinam um a#o de 2edra
enca2su#ado dentro da 2edra do a#tar " um sFm$o#o da erti#idade da terra e do
credo da igreJa es2a#ado 2e#os Guatro cantos.
Os (e#os ubs construFdos no terreno de antigos 2ontos de encontro so
muitas (e5es considerados assom$rados e? na (erdade? o so? 2or guardies
Gue ainda (igiam os reGentadores do #oca#. Na Ing#aterra? muitos desses ubs
oram construFdos nas 2roimidades de 3um2s ou 3oots? dois dos muitos
nomes ing#eses Gue descre(iam #ocais de encontro de $ruas. @uando esses
#ocais se torna(am 2o2u#ares 2or um tem2o? era ine(it-(e# Gue cedo ou tarde se
insta#asse no #oca# um #ugar 2ara comer? $e$er e 2assar a noite. As coisas no
mudaram muito desde ento.
ustamente 2or isso? todo 2aFs tem o seu guardio? Gue de(emos saudar e
reconece r Guando nos a2roimamos do seu territ:rio. Uma 2eGuena oerenda
terra? durante a sua estadia? 8 a2reciada? assim como um 2acote de sementes
semeadasou
si#(estres num #oca#
#ores noa2ro2riado?
a#tar de umaum igreJa.
2ouco Na
de ora
comida deiada
da 2arti da?2ara
umaos animais de
e2resso
gratido e uma $*nço sero garantia de Gue (oc* ser- reconecido e $em"
(indo Guando (o#tar.
Sa$er criar o ti2o certo de guardio 2or meio de ormas"2ensa mento 8 uma
arte Gue reGuer cuidadosa atenço aos deta#es e orça de 2ro2:sito 2ara
em2oss-"#o. ara inFcio de con(ersa? o Gue (oc* Guer guardar\ O guardio de
uma resid*ncia 2recisa de uma 2rogramaço mais sim2#es do Gue o guardio de
um tem2#o? Gue 2recisa 2roteg*"#o de muitas dimens<es dierentes. O guardio
2essoa# de uma criança 8 muitas (e5es um com2aneir o onFrico? gera#mente um
anima# criado com $ase no $icino de 2e#;cia a (orito de#a ou at8 no anima# de
estimaço da amF#ia. Comece (isitando #ugares Gue a seu (er 2odem ter um
guardio e o$ser(e se consegue senti"#os. O terreno em torno de igreJas e os
cemit8rios sem2re t*m um? e Guanto mais antigo me#or? mas e#e nem sem2re
tem uma a2ar*ncia agrad-(e#. Eiste uma tradiço de Gue a ;#tima 2essoa
enterrada nas cercanias de uma igreJa tem o de(er de guard-"#a at8 Gue outra
seJa enterrada. 3 udo $em se no or (oc* a ;#tima 2essoa enterrada a# i Eu (ou
contar uma ist:ria ir#andesa so$re um cemit8rio Gue s: tina dois t;mu#os
(agos= dois anci<es
!0
morreram no mesmo dia e? de2ois do (e#:rio? as amF#ias se 2usera m a ca mino
do cemit8rio sem 2erda de tem2o? esGui(ando"se uma da outra e tentando
encontrar ata#o s 2ara Gue o seu caio no osse o ;#timo a ser enterrado. or
im? um corteJo cegou aos 2ort<es do cemit8rio e se a#egrou ao sa$er Gue ora
o 2rimeiro a cegar. O Gue e#es no sa$iam era Gue o outro gru2o no se dera
ao tra$a#o de entrar 2e#os 2ort<esK em (e5 disso tinam arremessado o caio
2or cima do muro do cemit8rio? diretamente na co(a.
As casas antigas norma#mente tinam uma ca2e#a 2articu#ar Gue 2odia ter
um guardio ami#iar. A Ir#anda 8 amosa 2e#os seus bans"ees ? uma ada aos
2rantos Gue se senta(a num ar$usto 2erto da 2orta da rente da casa e
#amuria(a a#to Guando um mem$ro da amF#ia esta(a 2restes a morrer. Se a
amF#ia muda(a de 2aFs? a bans"ee a acom2ana(a. Eu ou(i o coro de uma
bans"ee s: uma (e5 na (ida? e no teno (ontade nenuma de ou(ir de no(o.
E#e começa $aio e -s2ero e ica cada (e5 mais estridente? at8 Guase rom2er os
tFm2anos e 2ro(ocar uma dor de ca$eça #ancinanteK de2ois (ai esmorecendo at8
sumir.
Mas (o#temos criaço dos guardies.
ense na orma Gue (oc* gostaria Gue e#e assumisse " anima#? umana ou
ang8#ica. ense em como (ai im$uF"#o de a#ma. CesK ca(a#osK ser2entes
6es2ecia#mente naJas7K drag<es? em miniatura e em tamano natura#K #e<es?
JaguaresK unic:rniosK ursos e animais etices so as o2ç<es no umanas
mais comuns.
n;$ios? So#dados
ama5onas? etc.? romanos ou gregos?
so os 2rimeiros samurais?
da #ista Guandomonges?
se tratag*nios? guardas
de ormas
umanas. Bera#ment e as ormas ang8#icas so iguras andr:ginas a#tas e $e#as?
de ca$e#os encaraco#ados e? 2ara ser ranca? $em entediantes.
Se Guer ser srcina#? e2erimente uma s8rie de iguras geom8tricas so"
$re2ostas de (-rias cores. A (erdadeira orma ang8#ica asseme#a"se mais a
uma cira ou uma eGuaço matem-tica do Gue a Gua#Guer outra coisa. De2ois
Gue (oc* se acostumar com a ideia? um tri4ngu#o (erme#o 6Migue# 7 em (o#ta de
uma orma o(:ide (erde"mar 6Ba$rie#7 contendo uma estre#a de seis 2ontas cor"
de"rosa 6Raae#7 (ai 2arecer muito norma#.
De2ois Gue (oc* decidiu Gua# orma Guer criar? a 2rimeira 2ro(id*ncia 8
a5er uma #ista das unç<es Gue atri$uir- a e#a. Essas unç<es de(em ser
e2#Fcitas . Buardar o tem2#o no 8 suiciente . Buard-"#o do Gue? de Guem e em
Gue direço\ O Gue (oc* ta#(e5 ace :$(io de(e icar inGuestiona(e#mente c#aro
2ara o guardio. Lem$re"se? essa 8 uma orma eita de 2rotomat8ria senciente.
A a#m a da Gua# e#a 8 dotada no tem a ca2acidade umana de tomar decis<es.
Os anJos so a2enas mensageiros K e? em grande 2arte? 2rogramados 2ara a5er
uma tarea ou duas? mas no 2odem ir a#8m daGui#o
!0&
2ara o Gua# oram instruFdos. Aós? seres umanos? temos #i(re"ar$F trio. <les no.
At8 mesmo os E#oim? os @uatro Seres Pi(entes Sagrados e os arcanJos no
2odem ir a#8m de suas atri$uiç<es? 2recisam tra$a#ar dentro dos 2ar4metros
Gue #es oram esta$e#ecidos e? o Gue 8 mais im2ortante? s: 2odem aJudar os
seres umanos se estes edire( aJuda.
A sua unço de guardies de(e inc#uir instruç<es do ti2o= Poc* guardar-
este es2aço sagrado? e Guem Guer Gue esteJa dentro de#e? de todos os 2erigos?
seJam e#es 2erigos umanos? e#ementais? demonFacos ou 2ertencente s a
dimens<es interiores e eteriores. Poc* montar- guarda no #este? no su#? no
oeste e no norte? em cima? em$a io? dentro e ora. A sua orç a (ir- dos
Senores da Lu5? Gue se o2<em Gui#o Gue no tena Lu5. O seu 2oder (oc*
retirar- do a#tar ungido e da orça ang8#ica Gue e#e cont8m. A segurança da"
Gue#es Gue esti(erem dentro do tem2#o 8 a sua 2rinci2a# res2onsa$i#idade.
Acrescente outras tareas Gue (oc* 2ossa Guerer #e atri$uir= a(a#iar o
car-ter daGue#es Gue entrarem no tem2#o 2e#a 2rimeira (e5 6aastando os Gue
no se ainaram de maneira nenuma7 ou a#ertar o guardio do 2#ano Fsico a
res2eito de 2erigos eteriores? como inc*ndios? 2or eem2#o. Esses ti2os de
instruço 2odem ser acrescentados 2rogramaço ao #ongo do tem2o.
Poc* tem uma orma? J- a 2rogramou? agora tem Gue #e insu#ar (ida.
Eistem (-rias maneiras de se a5er isso. SeJa (oc* um mago so#it-rio ou
mem$ro de um gru2o? o 2rocesso 8 o mesmo. Poc* d- (ida a um guardio
e#ementa#ang8#ico
guardio com 2uro
com 2oder e#ementa#.
2uro 2oder DaPoc*
ang8#ico. mesma
2odemaneira?
o2tar 2or(oc* anima
tra$a#ar da um
maneira antiga ou moderna. Am$as eigem um estFmu#o Fsico 2ositi(o da sua
2arte.
ara ormar? 2rogr amar e animar uma orma"2ensamento 8 2reciso da dos?
conecime nto? e2eri*ncia 2r-tica? coragem e? o mais im2ortante= uma 2artFcu#a
de (ida 2ara ser(ir de cente#a.
O MX3ODO AN3IBO
Esse 8 o m8todo Gue eu no recomendo. E#e s: 8 a2resentado 2ara Gue (oc* o
coneça. Em 2rimeiro #ugar? a5"se um 2eGueno mode#o do guardio em cera de
a$e#a ou argi#a. Esse 8 um materia# ma#e-(e# Gue o mago 2ode mo#dar
enGuanto menta#i5a a sua orma ina#. E#e 2ensa na imagem? na a2ar*ncia Gue
e#a ter-? na sua cor? ceiro ? 2e#e? garras e ti2os de dentes. Nos tem2os antigos?
!00
e triturados at8 (irar 2:. Esse 2: era ento misturado ao materia#? durante a
2rimeira eta2a.
O mode#o era ento deiado em re2ouso durante %) oras? 2ara Gue a
imagem menta# e o mode#o Fsico se undissem. O am? sacerdote ou Mestre
adro ento canta(a 2ara e#e? con(ersa(a com e#e? conta(a"#e ist:ria s so $re
a sua contra2arte Fsica? enGuanto se identiica( am um com o outro. E#e
2rocura(a am2#iar a imagem menta#? de modo Gue e#a 2arecesse ameaçadora
aos o#os de um estrano. Se a imagem ti(esse orma umana? o am muitas
(e5es mo#da(a"a com $ase num ser umano rea# 6isso 8 a#go Gue a$so#u"
tamente no se a5 na magia moderna? 2ortanto esteJa a(isado.... o tiro 2ode
sair 2e#a cu#atra7. Dessa 2essoa? eram retirados sangue? ca$e#os? um dente?
unas e su$st4ncias como sa#i(a? s*men? urina e ecrementos " todos esses
materiais t*m 2oderes m-gicos es2eciais 2or serem 2essoais e 2ossuFrem o
ingrediente (ita# da (ida? sendo uma 2arte (i(a e ati(a de um ser umano.
3odos esses materiais eram desidra tados? transormados em 2: e in"
cor2orados ao mode#o? um 2or um? como uma 2arte se2arada do ritua#. Muitas
(e5es? as 2artes do cor2o mais usadas? osse e#e umano ou anima#? como
o#os? ou(idos? garras? dentes e #Fngua? tam$8m eram inc#uFdas. Essa 2arte do
ritua# #e(a(a muitos dias? 2ois? cada (e5 Gue um ingrediente era in c#uFdo? o am
entoa(a um c4ntico ou a5ia uma 2rece 2ara consagr-"#o. O #ado de tr-s do
mode#o era oco e? a cada dia? um ti2o de 2: era co#ocado nessa 2arte oca com
uma grande
so#icitada cerimZnia?
a usar essa 2artegera#mente rea#i5ada
em 2articu#ar noite.
2ara aumentar De2ois
a sua a orma
uti#idade como era
guardio=
tu, o terrF(e# , grande 8 a tua criaço e grande ser- a tua tarea. O#a
De(eras (er a#8m da mais distante estre#aK mesmo o im da eternidade os
teus o#os t*m de energar. 3errF(eis so os teus o#os , 2ois a$raseiam
como o So# e $ri#am na escurido da noite. ara o transgressor e#es
de(em ser como dois raios. @ue seJam? estes teus no(os o#os? como
armas com as Guais guardar-s 6nome7. Eu 6nome7? Sacerdote de OsFris? 8
Gue o digo.
!01
Com estes 2u#m<es tu as2iras o teu a#ento . Essa res2iraço 8 terrF(e# e
como o So# incandescente ao meio"dia. Com e#a? eterminas os inimigos do
rei e es2a#as terror no coraço daGue#es Gue se (o#tam contra ti com
ma#dade no coraço. 3u 8s (a#ente? tu 8s in(encF(e#? tu 8s orte em teu
2oder= 3u 8s o guardio de 6nome7? de oJe at8 a eternidade.
Agora?
Buarda tuostes
o coraçoco#ocado em teuo 2osto.
do rei? guarda e#ae eternidade
estZmago os 2u#m<es este 8 oguarda
do rei? teu #ugar.
os intestinos e o Fgado do rei. Mant8m"te em teu 2osto eia os teus o#os
naGue#es Gue (em rou$ar e cons2urcar este #ugar de descanso do rei. Das
entranas da terra tu o#ars? e aGue#e Gue comet e o rou$o de(er-
2rantear e go#2ear o 2eito. E#e de(er- tom$ar e suas entranas se
transigurar em -gua. / sangue de(e (erter da $oca e dos ou(idos e o
cor2o deinar enGuanto (i(er. 3udo isso 2orGue tu o#astes 2ara e#e com o
teu 2oder.
De2ois Gue todo o 2: osse uti#i5ado e co#ocado no #ugar com uma 2rece? e
todas as instruç<es dadas? o $uraco era ecado com cera resca e um se#o
sagrado. or im? o sacerdote nomea(a o guardio e enati5a(a essa nomeaço
#am$u5ando o mode#o com o seu 2r:2rio sangue.
De2ois disso? este era enterrado no #oca# onde de(eria guardar. Esse ti2o
de guardio era o 2reerido dos egF2cios 2ara guardar as tum$as dos reis? 2ois
usa(a todos os e#ementos = -gua b urinaK ecrementos b terraK sanguef:rg os
seuais b ogoK e 2u#m<es b ar. 3o do esse ritua# era eito ao #ongo dos Guarenta
dias 2re(istos 2ara a 2re2araço da m;mia. @uando o cor2o inicia(a o seu
re2ouso? o guardio tam$8m era enterrado. Ento? noite? os sacerdotes
(o#ta(am e e(oca(am o nome? a#ternando os c4nticos e in(ocaç<es at8 Gue a
orma astra# se agitasse e icasse ereto? assumindo o seu 2osto 2ara sem2re.
M X3ODO MODERNO
!09
dessa no(a orma e como e#a ser(ir- ao seu 2ro2:sito. Essa no 8 a orma
idea#? mas (ai uncionar? em$ora no com tanta 2ot*ncia. eito isso? triture o
osso at8 2u#(eri5-"#o? de2ois Gueime o materia# e use as cin5as. Aos 2oucos (-
mode#ando as cin5as com cera ou argi#a. Agora deie a igura em re2ouso
durante %) oras. Durante esse 2erFodo 2ense so$re e#a e menta#i5e a sua
imagem. P- 2ara o 2#ano astra# e crie o seu guardio anima# ou e#ementa#
usando 2rotomat8riaK o#e 2ara e#a e tente manter essa imagem menta#?
2roJetando"a na igura de cerafargi#a.
@uando a mode#agem esti(er com2#eta? 8 ora de (oc* a5er a sua 2arte.
A$ra um $uraco do tamano de um 2o#egar na 2arte de tr-s do mo de#o e
co#oGue a#i dentro uma #asca de 2edra de isGueiro? 2ara re2resentar o ogo.
@ue esta 2edra de isGueiro tome"se o ogo dentro de tiK Gue as Gua#idades
desse e#emento seJam tuas at8 o ina# da tua tarea , Gue eu determinarei
Guando ser-.
@ue estes gros tomem"se a terra dentro de tiK Gue as Gua#idades desse
e#emento seJam tuas at8 o ina# da tua tarea? Gue eu determinarei Guando
ser-.
@ue estas gotas tornem"se a -gua dentro de tiK Gue as Gua#idades desse
e#emento seJam tuas at8 o ina# da tua tarea , Gue eu deteiminare i Guando
ser-.
No siga adiante? 2assando 2ara o e#emento ar? at8 ter conc#uFdo a tarea
a seguir.
Co#a uma gota de s*men ou sangue menstruai. Se (oc* J- ti(er entrado
na meno2ausa? use sa#i(a? uma gota de urina ou um ragmento de ecremento?
e misture. 6Eu sei Gue 8 noJento? mas uma das coisas Gue raramente se di5
so$re a magia 8 Gue e#a no se com2<e a2enas de coisas $e#as e ange#icais.
Se (oc* Guer ser um ade2to? ento arregace as mangas? aça o Gue tem de
a5er e no crie caso7
Agora aaste essa mistura de si mesmo? di5endo=
isto (eio do meu cor2oK isto sou eu e eu reconeço. Mas agora deiou o
meu cor2o 2ara sem2re. Isso tem uma tarea Gue de(e cum2rir sem a
!1/
Isso ser(e 2ara Gue (oc* no se identiiGue com o guardio res2ons-(e#
2e#a tarea? de2ois Gue e#e assumir a sua unço. Isso 8 im2ortante? e (oc*
recisa se se2arar dessa maneira.
Co#oGue a mistura no $uraco? Gue agora de(e estar ceio=
@ue este a#ento torne"se o ar dentro de ti? de modo Gue esse e#emento
seJa teu at8 o ina# da tua tarea? Gue eu determinarei Guando ser-.
Poc* est- Guase terminan do. O seu mode#o J- cont8m todos os Guatro
e#ementos? mais aGue#es re2resentados 2e#os constituintes do seu 2r:2rio
cor2o. O mode#o oi nomeado e rece$eu um so2ro de (ida? e agora de(e ser
co#ocado no seu #ugar e criado? como se a5 com uma criança.
Essa 8 a receita $-sica 2ara um guardio e#ementa#? Gue 2ode ser
ada2tada 2ara um #ugar? o$Jeto ou 2essoa. 3er um guardio 2essoa# 8 a#go
muito reconortante. @uanto mais a#to (oc* su$ir na escada da magia? mais
inimi5ades ar- e mais ser- a#(o de ataGues. At8 #- (oc* estar- re#ati(amente
em segurançaK s: no est-? 8 c#aro? 2rotegido da sua 2r:2ria ignor4ncia? mas
e#a 8 um instrumento de a2rendi5ado e todos a2rendemos com os nossos erros.
Se (oc* est- s: começando? no 2recisar- de um guardio... (oc* ainda no
te(e tem2o de a5er inimigos... mas certamente ar-
A CRIAO
Decida Gua# ser- a $ase do seu guardio. Enro#e o mode#o com uma ga5e?
como se osse uma m;mia? e co#oGue"o numa caia com2rada ou conec"
cionada es2eciicamente 2ara e#e. Se o seu #oca# sagrado icar ao ar #i(re? en"
terre a caia no norte? o #ugar de maior 2oder caso (oc* seJa QiccanoK ou no
#este? 2ara saudar o So#? caso (oc* seJa druida? 2ago ou erm8tico. Se o seu
es2aço sagrado no icar ao ar #i(re? ie a caia na 2arede? 2erto da 2orta de
entrada. Se (oc* usa o cZmodo 2ara outros 2ro2:sitos Gue no seJam rituais?
ento mantena a caia num #oca# seguro? onde o mode#o no 2ossa ser
desco$erto? mas 2ossa ser co#ocado em 2osiço Guando necess-rio.
!1!
Se#e o tem2#o ou #oca# sagrado como de costume e in(oGue os Reis e#e"
mentais dos Guadrantes. A2resente a caia a cada um dos Reis 2edindo uma
$*nço 2ara o guardio. or im? #e(e"a at8 o a#tar e deie"a no centro deste.
A sua in(ocaço 2ara criar o guardio de(e inc#uir um tem2o deinido de
ser(iço " um ano ou tr*s anos mais um dia. 3am$8m 2ode ser cinco ou at8 de5
anos. Eu? 2essoa#mente? aco Gue esse 8 o #imite 2ara o tem2o de ser(iço.
Inc#ua na sua in(ocaço um 2edido ao Criador? a Deus ou Deusa? e 2eça uma
$*nço na 2ro2orço em Gue e#e 2ossa rece$er. Isso signiica Gue os
e#ementos (o#taro ao seu #ugar com uma recom2ensa maior do Gue 2oderiam
es2erar de outra maneira " a#go Gue os manter- i8is sua tarea. @uando o
tem2o esti(er esgota do? a$ra a caia e destrua o mode#o 2ara Gue e#e 2ossa ser
#i$ertado.
Desnecess-rio di5er Gue (oc* de(e contar so$re o guardio a 2e#o menos
uma 2essoa da sua coniança? 2ara Gue e#a 2ossa tomar conta da caia caso
a#guma coisa aconteça a (oc*.
Le(e a caia ao #oca# sagrado. aça uma coneo menta# com o guardio
e com a ess*ncia do seu cor2o dentro de#e. In(oGue o guardio 2e#o nome tr*s
(e5es. Com o o#o interior? o$ser(e"o emergir do seu #ugar de re2ouso e crescer
at8 atingir o tamano Gue #e oi determinado. D*"#e as $oas"(indas? na
condiço de mem$ro essencia# do gru2o? e aça uma oerenda de #eite e me#
so$re o a#tar. 3ome o #eite e o me# 6se (oc* esti(er em gru2o? todos 2odem a5er
isso7? de2ois oereça o restante ao guardio. De2ois de tomar a ess*ncia da
comuno? e#e 2oder- ocu2ar o 2osto Gue #e oi atri$uFdo. eca as 2ortas do
cZmodo e d* $oa"noite ao guardio.
Construa uma orma de mat8ria astra# do modo Gue J- oi ensinado? usando um
2adro es2ecFicoK 2or eem2#o? com asas? um a#o e uma t;nica? ou um 2i#ar de
#u5 $ranca ou mu#tico#orida. Se Guiser? a2ro(eite a ideia de uma 2intura ou use
um Guadrino ou estatueta como rece2t-cu#o. Nesse caso? (oc* no 2recisa
2reenc*"#os com os e#ementos. Com o outro guardio? (oc* usou os Guatro
e#ementos sua (o#ta e do interior do seu serK com este? (oc* in(ocar- outros
2oderes.
Poc* 2recisa a5er uma orma astra# Gue tena o do$ro do tamano de um
omem 2ara Gue e#a 2ossa conter todo o 2oder necess-rio 2ara 2roteg*" #o e
Gue#es Gue tra$a#am com (oc*. Construa a orma diariamente? acres"
!1%
centando deta#es at8 sentir Gue e#a est- com2#eta. Isso gera#mente #e(a um m*s
#unar. Nesse meio"tem2o? decida Gue ti2o de ser ang8#ico (oc* gostaria de
in(ocar. Ser- um com2onente do grande coro Gue acom2ana os sete arcanJos?
os guerreiros 6Migue#7? os curadores 6Raae#7? os construtores 6Ba$rie#7 ou os
guardies 6Urie#7\ Ou (oc* 2ode esco#er um dos anJos das oras? ou das
estaç<es. Consu#te o Eictiona ry of &ngels, de Busta( Da(ison? 2ara o$ter maiores
inormaç<es.
Um anJo guardio 2recisa de menos mat8ria"2rima do Gue um e#ementa#K
e#e tam$8m no 2recisa de muitas sa#(aguardas ou ingredientes es2ecFicos.
De2ois de a orma estar conc#uFda? 2ode se iniciar a In(ocaço.
Os nF(eis es2irituais dos Sete diante do 3rono eigem um tra$a#o num
nF(e# muito e#e(ado? Gue (oc* s: conseguir- manter 2or curtos 2erFodos de
tem2o. or isso ser- me#or Gue aça isso num im de semana? Guando ter-
tem2o 2ara se concentrar. re2are"se 2ara essa ascenso energ8tica a5endo um
JeJum de do5e oras antes da in(ocaço e $e$endo a2enas -gua. 3ome um
$ano e (ista rou2as #im2as. De2ois certiiGue"se de Gue no ser- 2ertur$ado
6isso 8 im2ortante7.
Aca#me a sua mente res2irando 2roundamente? de2ois entre num es tado
meditati(oK de2ois de a#guns minutos? comece a res2irar undo de no(o 2ara
indu5ir um estado mais 2roundo. Mantena a mente est-(e# 2or mais cinco
minutos e de2ois res2ire undo no(amente? tranGui# i5ando"se mais ainda.
Continue
nada a a#ternar
sua (o#ta. a res2iraço 2rounda e a meditaço at8 no 2erce$er mais
Deie a mente #i(re 2ara (agar com a ideia de Gue est- su$indo de nF(e#?
como uma $o#a de ar #utuando. Isso 2ode no acontecer da 2rimeira (e5 ou da
segunda? mas acontecer-. Poc* começar- a se sentir como se esti(ess e
#utuando. Deie Gue a sensaço se mantena? mas tena em mente o nome do
ser ang8#ico com Guem (oc* gostaria de entrar em contato e o 2ensamento de
Gue Guer Gue e#e guarde um 2ouco da sua ess*ncia 2ara dar (ida a um guardio.
O arcanJo 8 o ser da mais 2ura (i$raço es2irit ua#. E#e no eiste a2e nas
num 2onto no es2açoK e#e 2ermeia todo o es2aço. Est- 2resente em todo #ugar
2e#o ato de Gue todas as 2artFcu#as do seu ser so um todo consciente.
ortanto? uma 2eGuen ina 2artFcu #a? e e#e 8 constituFdo de $i#<es de#as? 8
suiciente 2ara ocu2ar uma orma e e*istir a#i como um todo. No entanto? e#e s:
ar- isso se or con(encido da=
!1
Poc* 2recisa a5er o seu 2edido com o coraço e estar 2re2arado 2ara
res2onder s 2erguntas Gue #e ocorrero so$re as suas as2iraç<es. Mais cedo
ou mais tarde? (oc* rece$er- um sina# de Gue o ser ang8#ico disse si( ou n)o.
Se a res2osta do anJo or si(? (oc* 2ode seguir adiante com o seu tra"
$a#o. Agora? Guando entrar em meditaço? segure uma gra(ura ou 2intura na
mo
mais eascinantes
oereça"a es2et-cu#os
como uma orma 2araO$ser(e
na magia. a 2resença
o ser ang8#ica. Esse
ang8#ico 8 um
Juntar emdos
torno
de#e camada a2:s camada de mat8ria e aos 2oucos ir 2assando de nF(e#? at8
cegar orma astra# Gue (oc* criou. E#e cercar- a orma como uma es2ira# de
energia 2ura e começar- a se undir com e#a. A es2ira# se tornar- trans#;cida
nesse 2rocesso? de2ois se transormar-? tornando"se mais c#ara e s:#ida. A
orma astra# rea2arecer-? cinti#ando com a #u5 interior Gue agora a a$ita. A
orma Fsica Gue (oc* est- segurando 8 agora um re#eo maniestado do Gue
e#a 8 no astra#? e a orma astra# ser- um re#eo do Fsico.
Poc* no 2recisa a5er mais nada agora a no ser a2resentar o Fsico aos
Guatro Guadrantes e de2ois ao a#tar? diante do Gua# (oc* determinar- o tem2o
Gue 2recisa de#a Junto de (oc* e 2edir- as $*nços do ser ang8#ico? de 2ois Gue
o tra$a#o esti(er conc#uFdo.
Isso nos #e(a a um ti2o muito dierente de guardio? do Gua# trataremos
agora.
!1)
Do#ores e Her$ie Em e(ereiro de !9%'? Guando o arGue:#ogo HoQ"
discorrem so$re= ard Carter a$riu a c4mara mortu-ria at8 ento in"
a a$ertura de (io#ada do ara: egF2cio 3utanc4mon? o omem Gue
uma tum$aK a inanciara as e2ediç<es? #orde Carnar(on?
ma#diço de 2erguntou o Gue e#e (ia.
3utanc4monK Mara(i#as? res2ondeu Carter? assom$rado.
o$sess<es Contudo? Guando os dois omens entraram na
egF2ciasK C4mar c4mara a2inada? a2arentemente encontraram a#go
!1,
Um amigo de Carnar(on? Beorge a+ Bou#d? (iaJa(a 2e#a 2rimeira (e5 ao
Egito Guando ou(iu so$re a morte. Carter mostrou a e#e a tum$a de 3utanc4mon.
Na man seguinte? Bou#d ardia em e$re e? tarde? esta(a morto?
a2arente mente de 2este $u$Znica. O arGue:#og o americano Artur Mace? Gue
remo(era o ;#timo $#oco da 2arede da c4mara 2rinci2a#? Guei" ou"se de uma
raGue5a crescente? de2ois entrou em coma e morreu no mesmo ote# em Gue
Carnar(on se os2edara.
A m;mia de 3utanc4mon oi retirada da tum$a e radiograada. O omem
Gue e5 o eame? sir Arci$a#d Doug#as Reid? oi encontrado morto ao (o#tar
Ing#aterra. Um ta# corone# Her$at? Gue esta(a 2resente Guando a tum$a oi
a$erta? morreu de maneira ines2erada. O mesmo ocorreu com onatan Car(er ?
Gue o acom2ana(a. Ricard >ete##? arGue:#ogo e secret-rio de Carter? oi outra
(Ftima ata#. Seu 2ai? o #orde Test$ur +? suicidou"se e o carro uner-rio Gue o
#e(a(a atro2e#ou um garotino. or (o#ta da mesma 82oca? a mu#er de #orde
Carnar(on tam$8m morreu... em resu#tado de uma mordida de inseto. /
industria# $rit4nico oe# Tood (isito u a tum$a de 3utan c4mon duran te as
esca(aç<es arGueo#:g icas. %& E#e esta(a (o#tando 2ara casa de na(io Guando a
e$re o matou.
Cinco anos de2oi s? tre5e 2essoas 2resen tes na a$ertura da tum$a J-
a(iam sorido morte 2rematura. No mesmo 2erFodo? o n;mero de mortes dos
en(o#(idos direta ou indiretamente J- tina su$ido 2ara %%. At8 o can-rio de
estimaçoda
em$#ema deCasa
HoQard
Rea#Carter morreu. E#e oi de(orado 2or uma ser2ente 2Fton?
de 3utanc4mon.
A seG*ncia de mortes deu srcem #enda da ma#diço do ara: e? ao
re(er os atos? icamos certamente com a desconort-(e# sensaço de Gue no
se tratou de sim2#es coincid*ncia. No entanto? como os mais c8ticos no
tardaram em a2ontar? o 2rinci2a# 2roanador da tum$a? o 2r:2rio Carter? no oi
aetado " morreu 2aciicamente em março de !9'9 "? enGuanto outro s Gue
esta(am 2resentes na a$ertura da tum$a (i(eram at8 uma idade a(ançada.
Ento? a(ia rea#mente uma ma#diço na tum$a de 3utanc4mon\
A res2osta 8 $em instruti(a. O antigo Egito era uma cu#tura com duas
grandes o$sess<es= a magia e a (ida a2:s a morte. De acordo com sir E. A.
Ta##is >udge? e"diretor do de2artamento de antiguidades egF2cias do Museu
>rit4nico? o interesse 2e#a magia e 2e#a sua 2r-tica 2ermea(a toda a estrutura
socia# do Egito. A crença na eic-cia dos encantamentos era uni(ersa# e? como
atesta a Egi2to#ogia moderna? o mesmo ocorria com a crença no 2:s"morte.
3rata(a"se de uma crença muito #itera#? de ato.
!1&
Se (oc* (isitar o Pa#e dos Reis? no Egito? (er- Gue o ator mais im2res"
sionante com re#aço s tum$as 8 o tamano. 6A de 3u tanc4mon 8 uma e ceço?
2ois o rei"menino morreu re2entinamente e oi se2u#tado no ;nico #ugar
dis2onF(e#.7 Em gera#? atra(essa"se 2assagens de 28"direito a#to? rumo a um
com2#eo de c4maras com2actas? eitas de 2edra e com 2aredes cuida"
dosamente re$oc adas e decoradas com $e#as cenas da (ida do ara:. At8 no$res
de menor im2ort4ncia gasta(am o Gue osse 2reciso 2ara criar tum$as Gue
acomodariam sem diicu#dade uma centena de 2essoas. Era como se? na morte?
e#es Guisessem $astante es2aço onde icarK o Gue? na (erdade? tinam. As
tum$as egF2cias eram conecidas como C4maras da Eternidade? 2ois acredita(a"
se Gue as a#mas dos mortos as a$ita(am 2ara sem2re e 2recisa(am? 2ortanto?
torn-"#as o mais conort-(e# 2ossF(e#.
E#as tam$8m 2recisa(am ser 2rotegidas contra os #adr<es.
O 2ro$#ema dos #adr<es era 2articu#a rmente gra(e? 2ois a 2reocu2aç o no
era a2enas com o urto dos tesouros das tum$as. Se a m;mia osse 2roanada? o
2r:2rio a#icerce da (ida 2:s"morte do ara: estaria destruFdo " o eGui(a#ente
eato da aniGui#aço de suas a#mas. %0
Muitos egi2t:#ogos acredita(am Gue as imensas 2ir4mides do 2aFs tinam
sido construFda s 2ara e(itar tentati(a s de rou$o? mas? se isso 8 (erdade? e#as no
uncionaram " no oram encontradas tum$as intactas em nenuma de#as.
Segundo a teoria ortodoa? os ara:s 2osteriores decidiram manter tudo em
segredo? criando
encontrassem. tum$as
Uma orte su$terr4neas
tradiço #oca#?Gue e#es es2era(am
undamentada Gue os #adr<es
2or a#gumas nunca
" em$ora no
muitas " 2ro(as arGueo#:gicas? indica Gue a#gumas tum$as tinam uma segunda
#ina de deesa= armadi#as.
Em$ora essas armadi#a s 2udessem ser Fsicas " um escritor %1 sugeriu Gue
(enenos? $act8rias e at8 a radiati(idade natura# do ur4nio eram usados 2ara
deter os intrusos o interesse diundido 2e#a magia garantia Gue a#guns desses
estratagemas ossem mais sutis. 3etos como o i'ro dos Mort os comentam
so$re orças di(ina s da cidade de >u$astis? Gue emana( am das cri2ta s ? e
eistem (-rios 2a2iros com reer*ncias uti#i5aço de 2oderes secretos 2ara
2unir #adr<es e outros ma#eitores.
Registros so$re o modo como esses 2oderes secretos eram gerados no
so encontrados com tanta aci#idade? mas a 2r-tica esot8rica moderna sugere a
uti#i5aço de ormas"2ensamento. Um guardio certamente 2oderia ser criado
numa tum$a egF2cia? da maneira como Do#ores aca$ou de descre(er.
%0. Os egF2c ios acred ita(am Gue eisti am tr*s a#mas= ba? "a e ib.
%1. i#i22 Pander$erg. Per seu #i(ro !"e +urse of t"e P"arao"s 6Londres= Coronet >oos?
!9007.
Esse guardio? no entanto? no duraria tanto tem2o. Como esc#areceu
Do#ores? o guardio de um #oca# sagrado etrai a sua orça da onte de 2oder
desse #ugar " o 2oder da 2r-tica ritua# rea#i5ada numa catedra# antiga? o 2oder
geod8tico e este#ar Gue emana dos grandes cFrcu#os mega#Fticos. At8 mesmo
#ugares como a mura#a romana de Cester? onde o 2ai de Do#ores #i$ertou o
guarda? a$sor(e energia dos (isitantes e 2assantes. oucos guardies no
2recisam recorrer a um #e(e (am2irismo 2ara sustentar a sua su$st4ncia? e
2odem su$sistir dessa maneira durante s8cu#os.
O guardio de uma tum$a est- numa 2osiço muito dierente. O 2rinci2a#
o$Jeti(o de um se2u#tamento secreto 8 2roi$ir (isitantes. A tum$a no 2ode estar
#oca#i5ada num #oca# sagrado 6o Gue seria :$(io demais7. A consagraço da
tum$a e? ta#(e5? o sacriFcio de um anima# 2oderiam gerar energia suiciente
2ara manter o guardio ati(o 2or um tem2o " #ongo o suiciente 2ara e(itar Gue
Gua#Guer o2er-rio incum$ido da construço da tum$a #uc rasse com o
conecimento da sua #oca#i5aço "? mas de2ois de um 2erFodo mensur-(e# no
m-imo em d8cadas? esse guardio se des(aneceria.
X Guase certo Gue uma ou mais ormas"2ensamento de 2roteço oram
criadas na tum$a de 3utanc4mon. No entanto? o ara: morreu em !'%' a.C. A
sua tum$a 2ermaneceu se#ada 2or mais de tr*s mi# anos O Gue teria eito o
guardio durar tanto tem2o\ A res2osta? sur2reendente? 2ode ser o 2r:2rio
3utanc4mon.
Eistem 2ro(as ist:ricas su$stanciais de Gue o Rei 3uta nc4mon oi
assassinado com um go#2e na ca$eça. Uma morte (io#enta e re2entina? com sua
conseGente carga emociona#? s (e5es #e(a o es2Frito a icar 2reso 3erra.
Nesses casos? o antasma tende a assom$rar o #oca# do crime? mas no caso de
3utanc4mon tam$8m esta(am em Jogo atores cu#turais. O ara: era Guase um
menino " 2ro(a(e#mente tina 2or (o#ta de !0 anos? no mais do Gue %/ " e
certamente aceita(a sem Guestionamento a doutrina de Gue a sua m;mia Fsica
era a $ase da (ida 2:s"morte. E#e teria? 2ortanto? 2ermanecido no seu cor2o
em$a#samado? seguindo"o at8 a tum$a no Pa#e dos Reis.
Uma orma"2ensamento reGuer uma onte de energia 2ara 2ersistir? e o
es2Frito do rei a 2ro2orcionou. 3utanc4mon so$re(i(eu enGuanto acreditou Gue
so$re(i(eria? a#oJado em sua C4mara da Eternidade. No 2erce$ia Gue esta(a?
na (erdade? 2reso 3erra e a#imentando ormas"2ensamento com a sua
o$sesso 2or manter a segurança da sua m;mia e da sua tum$a? at8 Carter
tornar"se o instrumento da mudança.
@uando a tum$a oi a$erta? no s8cu#o [[? os guardies atacaram indis"
%9
!11
guns? como Carnar(on? oram 2articu#armente suscetF(eis ao ataGue. Outros?
como o 2r:2rio Carter? se re(e#aram imunes. 6E temos de admitir Gue a#gumas
das mortes enumeradas 2odem ter sido coincid *ncias.7 3am$8m eiste a
2ossi$i#idade de Gue a 2rogramaço tena icado conusa ao #ongo do 2erFodo
2ro#ongado de tem2o. 3a#(e5 os 2ensamentos desordenados de 3utanc4mon a
tena in#uenciado.
Ironicame nte? a #i$ertaço do 2r:2rio 3uta nc4mon 2ode muito $em ter
ocorrido Guando a sua m;mia oi remo(ida do sarc:ago. As radiogra ias e o ato
2osterior de desenro#-"#a 2odem ter sido (istos como uma 2roanaço? e o
es2Frito do rei morto 2ode ter sido orçado a 2rosseguir na sua Jornada es2iritua#?
de2ois de tanto tem2o 2reso 3erra.
AMIL IARE S
da sua educaço7
dia$retes. @uem GuerGue
Guee#a esta(a
a ti(esse mancomunada
instruFdo com o os
teria #e ensinado demZnio
no e seus
!19
mes e atri$utos desses seres. E#a J- teria esco#ido um demZnio e agora o
in(ocaria? #ançando er(as e carne num ca#deiro. @uando a mistura dentro do
ca#deiro começa(a a $or$u#ar ? e#a a derrama(a no reci2iente com o sangue e
o 2edaço de ore#a ou ra$o. So2rando dentro do reci2iente? e#a mistura(a o seu
conte;do e conJura(a os seus demZnios? 2ara Gue a2arecessem em sua
(erdadeira orma. Como a#gumas das er(as usadas eram a#ucin:genas? a(ia
uma $oa cance de Gue? em estado a#terado de consci*ncia? e#a #ogo
começasse a (er o Gue Gueria= a orma do demZnio es2ira#ando na umaça do
ca#deiro.
De2ois de tirar o ca#deiro do ogo? e#a o co#oca(a no cFrcu#o ao #ado do
anima#. Ao mesmo tem2o Gue entoa(a o nome e os 2oderes do demZnio? e#a
$a#ança(a o ca#deiro 2ara a rente e 2ara tr-s? 2ara Gue? nas 2rimeiras oras
da man? o seu conte;do esti(esse rio. Dentro de#e? acredita(a e#a? estaria a
ess*ncia do demZnio. EnGuanto isso? e#a teria ou(ido o seu (erdadeiro nome.
Ao amanecer? o anima# acorda(a? morto de ome e de sede. ica(a sa "
tiseito em 2oder $e$er o #FGuido com aroma de carne e? ao a5er iss o? incor"
2ora(a a ess*ncia do demZnio? Gue agora a$itaria o cor2o de#e at8 a morte?
Guando (o#taria 2ara o seu mestre. A $rua tam$8m $e$ia da mistura? es"
treitando ainda mais os (Fncu#os com o ami#iar? Gue agora rece$ia o no(o nome.
O anima# era aceito como uma orma Fsica do demZnio e tratado como ta#. E#e
era consu#tado e acariciado? a#8m de a5er 2arte dos rituais. Se a $rua
morresse de
esti(esse morte
(i(o? natura#?
2oderia o Gue noa era
ser 2assado umareGente? o seu
$rua mais ami#iar?
Jo(em se ainda e
ou sacriicado
enterrado com a dona. ara Gue esse ritua# ti(esse sucesso? era 2reciso?
2rinci2a# mente? Gue a orma"2ensamento do demZnio esti(esse su iciente mente
c#ara 2ara Gue a $rua 2udesse (*"#a. Caso contr-rio? isso era considerado um
sina# de Gue o anima# tina sido reJeitado e Gue a $rua? 2ortanto? de(eria
2rocurar outro.
!9/
Ta#t Disne+ #ançou toda a ind;stria de ist:rias em Guadrinos rente do
seu tem2o? 2resent eando"nos com Granca de Ae'e e os Sete &n?es ? e nos
cati(ou. Outros cartunistas surgiram? a#guns de#es muito $ons? mas 8 ao g*nio
Ta#t Disne+ Gue atri$uFmos o ato de todos os dias 2odermos #igar a 3P e (er o
resu#tado das ormas"2ensamento de a#gu8m.
A#gumas dessas imagens se tornaram to 2oderosas Gue agora no 2o dem
ser descartadas. Se (oc* 8 entendido em com2utador? 2ense nisto= s (e5es
(oc* Joga a#guma coisa na #ieira e? Guando tenta es(a5i-"#a? o com2utador di5
Gue no 2ode a5er isso 2orGue o item est- em uso. Eatame nte a mesma
coisa acontece com essas ormas"2ensamento de ist:rias em Guadrinos. E#as
icaram em uso durante tanto tem2o e esto to enrai5adas na nossa 2siGue
Gue no 2odem mais ser a2agadas. ense na >ranca de Ne(e e ser- a imagem
da Disne+ Gue 2i2ocar- na sua ca$eça. Mesmo Gue (oc* #eia a ist:ria srcina#
dos Irmos Brimm? no tena d;(ida de Gue a imagem Gue #e ocorrer- ser- a
do i#me. uando esse tio de coisa acontece, a for(a-ensa(ento dei*a de ser
u(a si(les for(a-ensa(ento e assa a ser u( ar>uétio.
Aconteceu com o Su2er"Homem? o >atman? as 3artarugas NinJa? o Coiote?
o Sen or S2o c de Jornada nas <strelas e red #intstone? e tam$8m com
Mice+? ato Dona#d? ateta e mi#ares de outros 2ersonagens? tanto na te#a
Guanto nas 2ro2agandas.
A risada 8 uma das ormas mais 2oderosas da 3erra? assim como o amor.
@ua#Guer
em coisa
imagens Gueamamos.
o Gue nos aça Isso
rir ouno
corar? n:s amamos?
acontece e tendemos
a2enas com a 2er2etuar
2ersonagens de
ist:rias em Guadrinos? mas tam$8m com #ogoti2os de em2 resas e
2ersonagens de 2ro2aganda.
3udo começa com o 2ensamento. A arte da 2ro2aganda começou na
segunda metade do s8cu#o [[ e sem d;(ida rege o s8cu#o [[I. Somos $om"
$ardeados 2or essas ormas"2ensamento todos os dias. A#gumas so etre"
mamente irritantes? outras de#iciosas e di(ertidas? e outras no saem da nossa
ca$eça. X com essas Gue o mundo da 2ro2agand a conta 2ara a5er cam2anas
$em"sucedidas. De2ois Gue uma imagem se toma com2u#s i(a? e#a adGuire
grande 2oder no 2#ano astra#. A ene rgia de mentes umanas a#i menta a imagem?
Gue ica mais orte e eige mais de uma onte de energia. De re2ente um no(o
im2u#so a2arece e cai nas graças do 2;$#ico? a energia ica di(idida e a antiga
imagem enraGuece at8 ina#mente desa2arecer? (o#tando a ser mat8ria astra#.
De2ois Gue (oc* entende isso? 2ode icar imune s mensagens su$#iminares Gue
so muitas (e5es (eicu#adas com a imagem.
A#guns anos atr-s? a Ing#aterra começou a mostrar uma s8rie de comer ciais
de te(* Gue eram (erdadeiras minino(e#as. Uma era de ca8 e a outra?
!9!
de um #icor ranc*s. As duas tina m como tema um casa# e seu re#acionamento.
Os comerciais dura(am de tr*s a Guatro minutos em m8dia e retrata(am os a#tos
e $aios do romance. / 2aFs inteiro aguarda(a com e2ectati(a esses
minie2is:dios? a 2onto de as 2essoas gra(arem os no(os 2ara os amigos Gue
no 2odiam assisti "#os 2or causa do tra$a# o ou de outros com2romissos . Eu
sou$e at8 de um caso de uma moça Gue 2ediu 2ara Gue os gra(assem 2orGue
esta(a em #ua de me# e Gueria sa$er o Gue tina acontecido na te#a.
A coisa cegou a ta# 2onto Gue 2r*mios começaram a ser concedidos aos
me#ores comerciais e esses Oscars da 2ro2aganda so agora muito
co$içados. Conto tudo isso s: 2ara di5er Gue essas so ormas"2ensamento
a$i#mente engendradas 2ara 2render a nossa atenço e mant*"#a at8 Gue o
2ersonagem e o 2roduto no saiam mais da nossa ca$eça. Poc* admira o
2ersonagem... ento com2ra o 2roduto.
O 2oder das imagens mentais no 8 2#enamente com2reendido 2e#o
2;$#ico em gera#? mas as ag*ncias de 2ro2aganda o conecem muito $em. A
mente treinada 2ode usar eatame nte as mesma s t8cnicas 2ara construir
imagens to 2oderosas nos nF(eis interiores Gue se cocam com a mat8ria
criati(a 2rimordia# e causam um eeito de ricocete no estado Fsico.
Ao #ongo de todo este #i(ro? (oc* tem a2rendido so$re o 2oder da men te
2ara construir ormas com mat8ria astra#. De2ois Gue conseguir a5er isso com
certa aci#idade? 2oder- a(ançar mais um 2ouco e criar ormas"2ensamento no
nF(e# seguinte=
Esse 8 umo menta#.
ti2o com2#etamente dierente de orma"2ensamento. Nesse
nF(e#? #idamos com emoç<es e deseJos num nF(e# acima daGue#es Gue en"
contramos no astra#. Os magos tendem a 2ensar Gue as emoç<es a5em 2arte
do 2#ano astra#? o nF(e# +es:dico. Mas o nF(e# menta#? acima de#e? 8 o #ugar onde
as emoç<es e deseJos se srcinam. S: começamos rea#mente a com2reend*"#os
e #idar com e#es no 2#ano astra#.
3odos n:s 2recisamos de amor. O amor 8 uma orça motri5 em todo ser
umano e? se somos 2ri(ados de#e 2or a#guma ra5o? isso 2ode causar um dano
2ermanente na nossa 2siGue. No entanto? to de(astador Guanto isso 8
encontrar o amor e de2ois 2erd*"#o. o(en s (i;(as e (i;(os? e 2essoas mais
(e#as Gue ti(eram um re#acionamento durante muitos anos e de2ois 2erdem
su$itamente o 2arceiro? sorem uma 2erda irre2ar-(e#. Ao contr-rio do Gue
2ensam os mais Jo(en s? o seo no aca$a Gua ndo a 2essoa a5 ,/ anosK o
deseJo s: aumenta nessa idade? 2orGue o medo de uma gra(ide5 in" deseJada
deia de eistir. A 2essoa tam$8m tem mais e2eri*nci a na arte da estimu#aço
seua#. O aastamento a$ru2to de um com2aneiro to 2r:imo causa uma dor
ine2rimF(e#.
!9%
A maioria com2ensa essa 2erda criando a orma"2ensamento de um
amante imagin-rio Gue 2ode ou no #em$rar o com2aneiro 2erdido. Esses
amantes demonFacos 2odem se tornar etremamente reais. Na Idade M8dia?
e#es eram conecidos como 0ncubos ou s;cubos. Ao #ongo de centenas de anos?
omens e mu#eres descre(eram as suas a(enturas er:ticas com essas ormas"
2ensamento. Nos 2rimeiros tem2os? a IgreJa o$(iamente denunc ia(a essas
antasias como o$ra do demZnio. O ato 8 Gue e#as so? na maioria dos casos?
inoensi(as? e at8 $en8 icas 2ara a#i(iar o stress e a so#ido. Eu disse?
intenciona#mente? na maioria dos casos ? 2orGue? como sem2re? eistem
eceç<es.
Eistem? em todos os nF(eis? ormas de (ida natura# Gue 2ertencem a esse
nF(e#. Essas emanaç<es dos nF(eis astra# e emociona# 2odem 2erce$er emoç<es
seme#antes no 2#ano Fsico e ser atraFdas 2or e#as? 2ro(ocando muitas (e5es
resu#tados desastro sos. Do nosso 2onto de (ista? essas ormas 2odem ser $oas
ou ruins. Do 2onto de (ista de#as? no so nem uma coisa nem outra. Contudo?
2odem eercer um eeito muito rea# so$re a es28cie umana.
3anto os Fncu$os Guanto os s;cu$os tendem a eagerar sensaç<es Gue?
de outro modo? nos seriam 2ra5erosas. Am$os começam se deitando so$re o
cor2o da (Ftima? 2ressionando "a a 2onto de Guase suoc-"#a. A m$os ca(a#gam a
(Ftima at8 a eausto. Num ato seua# norma#? o 2eso do amante 2ro(oca a
sensaço agrad-(e# de estar 2rotegido e cercado de amor? e a eausto Gue
acom2ana
2adr<es o orgasmo
con#itantes 8 um
aGui= umcansaço sensua#? causado
Gue a2reciamos 2e#auma
e nos causa saciedade. 3emos
sensaço
agrad-(e# e outro Gue? 2or no ser umano? su2erestimu#a os nossos sentidos e
causa dor.
e#o ato de eistirem e a$itar 2#anos criati(os e emocionais? essas
entidades de2endem do 2ensamento umano 2ara ter ormaK no estado natura#?
e#as so sim2#esmente energias emocionais cuJa eist*ncia nem seGue r
começamos a com2reender . Mas n:s de ato criamos amantes imagin-rios 2ara
a#imentar a nossa autoestima e nos a5er sentir deseJados e amados. Se os
nossos sonos e deseJos esto ora de contro#e? e#es deiam de ser sonos e
2assam a ser emoç<es no tra$a#adas. Essa 8 a ra5o Gue 2ode atrair os
s;cu$os 2ara o nosso nF(e# e #e(-"#os a se maniestar em sonos #;cidos.
Os 2rogramas de rea#idade (irtua# Gue esto cegando ao mercado so
assustadoramente 2arecidos ao mundo astra#? onde sonos 2odem se mate"
ria#i5ar de acordo com a nossa (ontade. '/ DaGui a uns dois anos e#es sero
!9'
to comuns Guanto os DPDs e? daGui a uns cinco? tomaro conta da ind;stria
cinematogr-ica. Os i#mes como os conecemos no eistiro mais. No #ugar
de#es? surgir- a (erso cinematogr-ica do arao*. Poc* interagir- com a sua
estre#a de cinema 2reerida? entrar- no i#me e 2artici2ar- de#e at8 o im. e#os
menos os i#mes dos #ongos (oos internacionais no sero to maçantes
3odas essas ormas"2ensamento a2resentam a#gum 2erigo\ >em? tudo o
Gue tem re#aço com magia re2resenta um certo risco? assim como Gua#Guer
coisa Gue (a#a a 2ena a5er. 6Andar 2e#a rua 2ode ser 2erigoso7 Mas a criaço
de ormas"2ensamento tam$8m 2ode ser em2o#gante? instruti(a e
sur2reendente. Se or 2arar 2ara 2ensar so$re a maneira como a criaço de
ormas"2ensamento o aetar-? 8 me#or ecar este #i(ro agora e (o#tar 2ara a
icço cientFica. Isso? sim? 8 seguro... ou Guase.
A magia? acima de Gua#Guer coisa? reGuer $om senso? dedicaço e 8tica.
Com esses reGuisitos? (oc* no 2ode errar. Sim? 2ode ter a#guns 2esade#os.
ode deseGui#i$rar o seu sistema end:crino e #e a5er 2assar maus $ocados.
Mas (oc* tam$8m atingir- o *tase es2iritua# e a2render- mais so$re si mes mo
e so$re o uni(erso sua (o#ta do Gue um dia imaginou ser 2ossF(e#. Po c* 2ode
e2#orar o uni(erso interior? Gue 8 to grande? $e#o e ecitante Guanto a sua
(erso Fsica. ode (i(er em segurança durante toda a sua (ida e dei-" #a
2assar em $ranco? ou correr riscos e (i(er a (ida intensamente.
Criar antasias e mundos dentro de outros mundos 8 2ossF(e#. 3eno eito
isso - 3em
tem2o. anos.Gue
Mas? #em$re"se?
(o#tar 2ara este(oc* noe2ode
mundo 2ara 2ermanecer ne#es
este 2#ano ou 2or muito
se 2erder- 2ara
sem2re. Poc* J- de(e ter ou(ido ou #ido so$re omens e mu#eres Gue oram
#e(ados 2e#o 2o(o das adas. icar 2erdido no mundo astra# 8 2arecido com
isso " o seu cor2o ica na 3e rra? mas a sua mente anda ao #8u? 2erd ida no
mundo das ormas" 2ensamento. Poc* recisa ter autodis ci2#ina 2ara entrar
nesse mundo. E#e no oi eito 2ara racos de es2Frito ou 2ara Guem Guer ugir
da rea#idade. ara esse ti2o de 2essoa? esse mundo 2ode ser uma armadi#a.
Nunca 2ermaneça 2or muito tem2o no mundo das ormas"2ensamento.
Inc#ua nos seus cen-rios a noço de tem2o. Lem$re"se deste im2ortante ato=
tudo o Gue (oc* encontrar? seJa $om ou ruim? 8 #itera#mente um 2roduto dos
seus 2adr<es de 2ensamento.
!9)
Do#ores discorre O mundo in(isF(e# do astra# est- ceio de ormas"
so$re= 2ensamento criadas 2or aGue#es Gue 2artiram antes
2ersonagens de n:s. A#gumas de#as ainda 2ersistiro 2or
astrais como centenas de anos? outras desa2arecero em 2oucas
!9,
Se o assunto 8 o am$iente de tra$a#o e o cee? ento uma r82#ica astra#
do #ugar e da 2essoa se materia#i5ar- nos nF(eis sutis? enGuanto durar a
reunio. Se a discusso se intensiicar e começar a 2ro(ocar rai(a e o2ini<es
ortes? o a#(o da con(ersa 6o cee7 2ode se sentir inGuieto? meio temeroso ou
a2reensi(o. Se o assunto J- ti(er uma orma astra# orte? ta# como a Mente
Bru2ai de um time de ute$o# 2o2u#ar ou de um Jogador de ute$o# amoso? isso
2ode causar um eeito ainda maior.
Se os coment-rios so e#ogiosos e #isonJeiros? a con(ersa=
Se? no entanto? o gru2o esti(er 5angado com o time ou com o Jogador? e#e
2ode=
X 2or isso Gue nunca de(emos criar uma orma $aseada numa 2essoa de
(erdade. Sa$e"se Gue o eeito Gue a torcida eerce so$re um time 8 decisi(o. X
2or isso Gue os times de ute$o# costumam a5er uma $e#a a2resen taço Guando
Jogam em casa. or outro #ado? Guando 2erdem (-rios Jogos ou no Jogam
a#tura da e2ectati(a da torcida? isso 2ode a$ater o 4nimo dos Jogadores e
aetar o resu#tado dos Jogos uturos.
Em nenuma outra -rea a 2roJeço de 2ensamentos causa um eeito to
orte Guanto nas artes criati(as. No(os es2et-cu#os? i#mes? ei$iç<es e 2u$#i"
caç<es so a#tamente suscetF(eis mente e aos 2ensamentos do 2;$#ico.
AGue#es Gue tra$a#am nesses cam2os de ati(idade so notoriamente su2ers"
ticiosos e sensF(eis o2inio 2;$#ica. Um no(o es2et-cu#o Gue tena rece$ido
uma resena crFtica desa(or-(e# 2ode nauragar em 2oucas semanas? mesmo
Gue tudo de Gue 2recise seJa uma #e(e modiicaço no roteiro. or outro #ado?
um i#me eito 2ara um 2;$#ico 2eGueno 2ode meer com a imaginaço dos
cinegraistas? dar uma rasteira em 82icos com orçamentos e cam2an as
2u$#icit-r ias mu#timi#ion-rias e ganar muitos 2r*mios " com o i#me 7u !udo 7u
Aada oi assim. O Gue (oc* 2ensa? o Gue rea#mente cria menta#
!9&
mente na orma de imagens? 8 irradiado 2ara o mundo. Poc* no tem Gue ser
sensiti(o ou etro(ertido " os intro(ertidos t*m 2ensamentos mais intensos e
gera#mente t*m muito mais 2oder graças ao ac;mu#o de emoç<es.
O Gue (oc* 2ensa das coisas e das 2essoas tem conseG*ncias. Os 2en"
samentos so im2u#sos criati(os (i(os Gue emanam do c8re$ro Fsico na orma
de (i$raç<es. Os tr*s nF(eis de 2ensamento so imensamente 2oderosos?
mesmo Guando inconscientes. @uando so conscientes... 2odem criar uni(ersos.
O c8re$ro Fsico 8 um mero instrumento? assim como um marte#o ou uma
ca(e de enda. A mente 8 o Gue ati(a o c8re$ro Fsico e #e d- energia. @uem
2rograma a mente? Guem #e di5 o Gue a5er? 8 (oc *? e 'oc no 8 nem a mente
nem o c8re$ro? mas a#go Gue est- muito a#8m dos dois. @uando (oc* 2erce$er
esse ato 2#enamente? a 2onto de e#e se tornar rea#? inte#igF(e# e aceit-(e#? as
coisas começaro a acontecer? 2ois - uma intenço ceia de inte#ig*ncia e
2ro2:sito 2or tr-s do 2rocesso de 2ensamentos.
Entre os 2ersonagens de i#mes Gue se 2er2etuaram no tem2o e se tor"
naram arGu8ti2os esto 3ar5an? o doutor Wi#dare? #as Bordon? ]orro? Data?
oda? O$i"Tan Weno$i e muitos outros. Muitos de#es eram 2ersonagens de #i(ros
antes de irem 2ara as te#as de cinema. Ser#oc Ho#mes? Ca2ito Nemo e ames
>ond meeram? todos e#es? com a imaginaço e? 2ortanto? com os 2ensamentos
de todos n:s. A mente das crianças est- #i(re da tur$u#*ncia Gue reina na (ida
dos adu#tos? 2or isso as suas ormas"2ensamento so muito mais 2oderosas.
HoJe? Guando
atingem muitas
o nF(e# de#as
mais se sentam
2roundo dadiante da 3P
mente durante
inanti#. oras? os2roissiona#
@ua#Guer comerciais
de
2ro2aganda #e dir- Gue? se (oc* conseguir con(encer as crianças? os 2ais
tam$8m se con(encero.
Os seriad os de 3P ing#ese s !"underbirds e( &3)o ? +ait)o <scarlate e
Nour Neat"er Nalls ? com animaço em marionetes? cati(aram at8 os adu#tos. At8
essa 82oca? costum-(amos su$estimar o 2oder dos 2ensamentos e dos seus
eeitos so$re n:s? seres inte#igentes? e? 2or nosso interm8dio? so$re o mundo e o
uni(erso nossa (o#ta.
@uando um escritor se senta 2ara escre(er um #i(ro? e#e J- tem em mente
um esGuema gera# do roteiro. ode ter at8 um roteiro um 2ouco mais deta#ado.
Contudo? como Gua#Guer escritor sa$e? os 2ersonagens sem2re aca$am
assumindo o contro#e da situaço a certa a#tura da narrati(a.
At8 Gue isso aconteça? o #i(ro no estar- com2#etamente (i(o. Waterine
Wurt5 8 uma amiga de #onga data e uma escritora Gue eu 6D.A.N.7 admiro
muito . Num dos seus intrig antes romances? Eeryni, um 2ersonagem Gue e"
2#ora um caste#o d- com uma escadaria Gue #e(a torre. E#e so$e os degraus
e? enGuanto isso? cresce dentro de#e a sensaço de Gue (ai desco$rir a#go de
!90
grande im2ort4 ncia no a#to da torre. Waterine no tina ideia do Gue osse... e#a
esta(a to ansiosa 2ara desco$rir Guanto o 2r:2rio 2ersonagem.
No a#to da escada? e#e encontra uma 2orta Gue d- 2ara uma torre menor. O
cZmodo est- (a5io? com eceço de um antigo $a; de madeira. Nesse 2onto?
Waterine 2arou de escre(er 2or a#guns dias 2ara assistir a uma coner*ncia nos
Estados Unidos. Durante todo o 2erFodo em Gue e#a este(e ora? a sua mente
no 2arou de indagar o Gue a(eria dentro do $a;. E#a (o#tou 2ara casa e se
sentou 2ara terminar o ca2Ftu#o? Guase sem Z#ego de tanta ecitaço. Seu
2ersonagem cru5ou o cZmodo e a$riu a tam2a do $a;... 2ara desco$rir Gue
a(ia a#i um traJe re#igioso rico em $rocados. Mas? at8 esse momento? Waterine
no a5ia ideia do Gue ia encontrar. Os seus 2ersona gens se desen(o#(em
medida Gue e#a escre(e? e muitas (e5es mudam e amadurecem como uma
2essoa de (erdade. Em certos termos? e#es so como i#os da escritora? e
2odem demonstrar mau umor? arrog4ncia? desagrado e teimosia. odem orçar
o escritor a a5er uma mudança no ritmo da narrati(a? no #oca# onde a ist:ria se
2assa e no seu tem2eramento? e mostrar tota# desconsideraço 2e#a ideia
srcina#.
Os escritores uti#i5am os mesmos 2rocessos de criaço de ormas"2en"
samento 2ara constru ir 2ersonagens Gue (oc* est- usando 2ara constr uir
ormas astrais? 2ois isso 8 eatamente o Gue o 2ersonagem 8= uma orma astra#.
AGue#es Gue #eem o #i(ro de2ois 2odem adorar ou detestar aGue#a gente astra#.
Se adorarem?
a#ma? com2raro mi#<es
n:s nos identiicamos dee#i(ros.
com e#e Se ocontinuar
Gueremos 2ersonagem
#endotocar a nossa
a sua ist:ria.
O sucesso enomena# dos #i(ros do Harr+ otter 8 um $om eem2#o disso. Harr+
otter est- (i(o e 2assa muito $em no 2#ano astra#... Isso 8 $em a2ro2riado se
(oc* 2ensar Gue e#e 8 a#uno de uma esco#a de $ruaria.
Na 82oca em Gue este #i(ro oi escrito? um no(o musica# era sucesso de
2;$#ico no Dominion 3eater? em Londres. O Rei e)o te(e uma :ti ma
ada2taço do cinema 2ara o teatro. O igurino era Guase surrea#? 2ois eram um
terço igurino? um terço antoces e um terço a imaginaço do 2;$#ico. PFamos
os atores como animais 2orGue >uer0a(os (*"#os assim e acrescent-(amos as
2eças Gue a#ta(am. Esses igurinos incrF (eis so antasias ma niestada s. O Gue
2ode ser eito no 2a#co de um teatro tam$8m 2ode ser eito com Guase tudo?
desde um carro no(o at8 uma casa ou um co#ar de $ri#ante.
Muitas crianças 2eGuenas t*m amigos in(isF(eis. Esses amigos? Gue
2odem ser animais ou seres umanos? so tota#mente reais 2ara os seus
anitri<es e 2odem at8 ser 2assados 2ara outros mem$ros mais Jo(ens da
amF#ia.
!91
Em 99h dos casos? e#es so a$so#utamente inoensi(os e 2odem ser at8
um grande conorto 2ara uma criança so#it-ria ou Gue 2assa #ongos 2erFodos
num os2ita#? 2or eem2#o. Crianças Gue sorem a$usos muitas (e5es in(entam
com2aneiros Gue so como e#as. X reconortante 2ara e#as 2oder conortar
outra criança. _s (e5es e#as in(entam 2ais imagin-rios Gue um dia as #e(ar-
2ara $em #onge de um oranato Gue detestam.
@uando eu tina 2or (o#ta de 0 ou 1 anos? desco$ri uma criatura Gue tomei
2or um gnomo. E#e (i(ia num muro muito (e#o de granito? 2e#o Gua# eu 2assa(a
a camino da esco#a todos os dias. Era to rea# 2ara mim Gue ainda me #em$ro
da tetura da sua 2e#e dura e da $ar$a -s2era. Eu o cama(a de Cristo2er.
or ser i#a ;nica? eu tina muitos amigo s imagin- rios e nunca sentia a
necessidade de uma com2ania umanaK eu (i(ia muito satiseita com o meu
cacorro? os meus #i(ros e os meus outros amigos. Um dia? a mina 2roessora
me 2egou em meio a uma animada con(ersa com ... uma 2arede de granito O
resu#tado oi uma (isita a uma 2sic:#oga inanti#? Gue 2or acaso era uma m8dium
do aFs de Ba#es. oi e#a Guem me deu o 2rimeiro conse#o Gue rece$i so$re
mediunidade= Nunca deie Gue 2erce$am Gue (oc* 2ode (er coisas de outros
2#anos. A2ro(eite o ato de 2oder (*"#as e a2renda com e#as? mas nunca diga
nada a ningu8m.
A#guns anos de2ois? Ho##+Qood e5 um i#me camado 7 Nantas(a
&ai*onado? acerca de uma Jo(em (i;(a com um i#o 2eGueno? Gue encontrou
uma maneira de
des2enadeiro Gueganar
2ertencaera
(ida. E#aca2ito
a um oi morar num O
do mar. ca#8 no a#to
antasma do de um
ca2ito
gostou de#a e começou a assom$r-"#a. E#e insistia 2ara Gue e#a escre(esse um
#i(ro Gue e#e #e ditaria e Gue? 2u$#icado? 2ro2orcionaria o dineiro de Gue e#a
2recisa(a.
Esse 8 um eem2#o c#-ssico de Gue a necessidade e o deseJo 2ro(eem
tudo de Gue 2recisamos. Muitas (e5es aGue#es Gue Guerem deses2eradamente
(er um ente Guerido J- a#ecido geram a emoço e a imagem astra# necess-rias
2ara 2ro(ocar a sua a2ariço. Isso no acontece em todos os casos? mas a
2orcentagem 8 consider-(e#.
Se ormas so a#imentadas com reconecimento regu#armente? e#as
certamente aca$am 2or se maniestar de maneira (isF(e# e? em a#guns casos?
ser at8 mesmo tocadas. Essas ormas res2ondero s necessidades e deseJos
inconscientes do seu criador.
Mas isso 8 saud-(e# ou seguro\ @ua#Guer coisa Gue aJude um ser u"
mano deses2erad o a #idar com a 2erda? a so#ido ou a necessidade no 2ode?
na mina o2inio? ser de todo m-. Se a 2essoa 2assar a de2ender ecessi(a"
mente da orma de2ois Gue esta J- deiou de ter uti#idade? a ist:ria 8 die"
rente. Eistem muitos casos em Gue a com2ania astra# 2erdura durante
!99
toda a eist*ncia de um ser umano? dando signiicado e conorto ao Gue
2oderia ser uma (ida de de(astadora so#ido. Ainda eistem 2ris<es Gue usam a
2r-tica da so#it-ria? e um com2aneiro astra# nessas circunst4ncias 2ode
2reser(ar a sanidade do 2risioneiro.
O mago no 8 um ser umano comum. E#e no se mistura com as massas.
E 8 2reciso Gue seJa assim. Em sua maior 2arte? o mago ser(e umanidade?
ou assim de(eriaK e uma 2essoa s: 2ode ser ;ti# se manti(er certa dist4ncia e
ganar 2ers2ecti(a.
A criaço de uma orma astra# s: 8 2erigosa se (oc* se esGuecer das re"
grinas sim2#es do Jogo=
@ue ti2o de uti#idade um om;ncu#o criado 2ode ter\ ormas criadas t*m
sido usadas desde tem2os antigos como mensageiras ou 2rotetorasK ou 2ara
encontrar registros esGuecidos e documentos secretos. Os #amas de a#to
esca#o do 3i$ete usam essas ormas - s8cu#os? muitas (e5e s como si"
mu#acros de si mesmos? Gue eram 6e ainda so7 en(iados a outras #amase" rias
2ara a#ar com seus 2ares. Sim? eu sei Gue disse 2ara (oc* no co2iar a orma
de um ser umano? mas esses #amas so ade2tos de 2rimeira #ina de uma
cu#tura dierente da nossa? com um a#to nF(e# de disci2#ina. 3ena em mente o
Gue (oc* a2rendeu " 2ois 8 a#tamente im2ro(-(e# Gue (oc* seJa um #ama dessa
categoria
3odas as ormas astrais so criadas da mesma maneira= im2rimindo"se
uma imagem menta# numa 2orço de 2rotomat8ria. @uando se2arada de sua
matri5 e 2rogramada 2or meio de uma 2artFcu#a da sua 2r:2ria energia? a orma
2ode se tornar uma unidade energ8tica m:(e#? a2ta 2ara cum2rir 2eGuenas
tareas. E#a raramente se torna (isF(e# a outros o#os? a no ser Gue (oc* tena
uma su$st4ncia na sua constituiço Fsica conecida como ecto2#asma.
O om;ncu#o tem um 2erFodo curto de eist*ncia. @uando a energia se
esgota? e#e (o#ta 2ara a matri5 astra# da mesma maneira Gue uma gota de -gua
do mar (o#ta 2ara o oceano. Isso n)o signiica Gue se 2ossa a$usar de#e.
3oda (e5 Gue essa orma 8 ati(ada e im$uFda de energia umana? a ma"
t8ria astra# Gue 2ro(* a sua orma 8 a$ençoada 2e#a estreita coo2eraço en"
%//
tre a es28cie uman a e o 2#ano suti# . 7 ato de abusar, torturar ou a'iltar essa
(atéria é u( con'ite ara acu(ular kar(a negati'o. Lem$re"se de Gue 'oc 8
tota#mente res2ons-(e# 2or essas ormas. E#as no 2odem #e recusar nada?
nem t*m ca2acidade 2ara distinguir o $em e o ma# e so tota#mente
de2endentes de (oc* durante o seu curto 2erFodo de eist*ncia.
Poc* no (ai conseguir criar ormas m:(eis na sua 2rimeira? segunda?
terceira ou Guarta tentati(a. ode #e(ar anos 2ara Gue a2ereiçoe a sua a$i"
#idade. Esse no 8 nem mesmo o o$Jeti(o 2rinci2a# deste #i(r o. O o$Jeti(o
2rinci2a# 8 ensin-"#o a criar ormas"2ensamento e de2ois a5*"#as se maniestar
no 2#ano Fsico. A criaço do om;ncu#o 8 o mais e#e(ado nF(e# da criaço de
ormas"2ensamento. Se (oc* reso#(er tentar? #em$re"se de Gue? se a#go der
errado? e#e se desintegr a imediatamente. Nunca tente recri-"#o ea tamente igua#
" a matri5 guarda um registro e sim2#esmente recriar- a mesma amostra? com
todos os deeitos srcinais.
Se? e estou a#ando se? (oc* or $em"sucedido? #em$re"se de Gue 2ara
mant*"#o (oc* 2ode recarreg-"#o? mas no m-imo 2or tr*s ou Guatro (e5es.
De2ois disso (oc* de(e deiar Gue a energia se esgote com2#etamente. Se
continuar tentando recarreg-"#o? aos 2oucos e#e começar- a ei$ir uma in"
te#ig*ncia rudimentar. Se isso acontecer? e#e começar- a ignorar os seus deseJos
e comandos... 2ara a#ar com ranGue5 a? (oc* estar- numa grande enrascada se
a coisa cegar a esse 2onto. Poc* 2ode desco$rir Gue est- sendo assom$rad o
ou sentirestrana
2arecer na sua casa toda uma 2resença Gue? em$ora no seJa ma#igna? 2ode
e inGuietante.
Um dos as2ectos mais 2ertur$adores desse ti2o de tra$a#o 2ode ocorrer
no momento do retorno. Isso assume a orma de uma 2ara#isia moment4nea.
Poc* 2ode desco$rir Gue no consegue se meer? s (e5es nem a$rir os o#os.
Esse estado 2assa em a#guns minutos? mas 2ode causar 24nico num (iaJante
astra# ine2eriente.
Lem$re"se? eu #e disse Gue o cor2o astra#? na (erdade? 8 ormado de
2rotomat8 ria Guando (oc* 2recisa de#e? e Gue e#e no est- sua dis2osiço o
tem2o todo. Uma das coisas Gue (oc* 2recisa a2render Guando usar o cor2o
astra# 8 como a5*"#o ir aonde (oc* Guer e se com2ortar como (oc* Guer Gue e#e
se com2orte. Isso no 8 diFci# e (oc* #ogo adGuirir- domFni o so$re essa 2r-tica.
No entanto? e#a 2ode causar a#guns 2ro$#emas s (e5es.
Eu me tornei uma reugiada da mina i#a nata# durante a Segunda
Buerra Mundia# e? uma noite? no auge da blitz so$re a cidade de Seie#d? em
orsir e? decidi a5er uma e2eri* ncia e (o#tar 2ara casa. ConstruF uma
imagem astra# do meu antigo Guarto? e do #ado de ora do Guarto a(ia um
Jardim murado. Ha(ia um $anco na Jane#a Gue a5ia 2arte da 2arede 6as 2a "
redes eram $em grossas nesse ca#8 de du5entos anos7? e esse era o meu #u"
%/
gar a(orito 2ara sonar. Sem 2re#iminares? ou a(iso? eu me (i sentada no $anco
da Jane#a? com o rosto 2ressionado contra a (idraça ria da Jane#a. Eu esta(a
o#ando 2ara o Jardim e 2odia (er com nitide5 a Lua ceia atra(8 s do (idro?
em$ora no conseguisse me mo(er. Era como se eu esti(esse 2resa mo#dura
da Jane#a. 3entei em (o me des2regar do (idro e comecei a entrar em 24nico?
%/%
maioria de#es ostentando di(isas americanas nos om$ros. iGuei intrigada ao
(er Gue essas di(isas 2areciam $ri#ar. EnGuanto eu o$ser(a(a? o gru2o se
reuniu 2ara em2reender um ataGue. Os 2rimeiros tr*s omens correram 2e#a
2raia at8 um 2onto a#8m da casamata? o Guarto 2arou no meio do camino?
girou o cor2o? com os o#os arrega#ados? e desa$ou num monte de areia. or
um instante?
costas. me 2areceu
E#e o#ou Gue e#e
diretamente esta(a
2ara mim?a2enas
me (iuerido e um#uta(a
e a$riu 2ara
sorriso se (irar de
i#uminadoK
de2ois os o#os 2erderam o oco e eu acordei na mina cama gritando. Nunca
tentei o$ser(ar um cam2o de $ata#a no(amente? mas me #em$ro do nome
gasto e des$otado no ca2acete= Larsen.
Ser- Gue oi a2enas um sono (i(ido ou oi mesmo rea#\ Eu nunca
2rocurei sa$er daGue#e so#dado. Se oi um sono? no im2orta. Se oi rea#? ento
a(ia a#gu8m (e#ando 2or aGue#e so#dado no momento da morte. Era como se
eu esti(esse #- como testemuna.
Re2are? no entanto? Gue 2ara atingir o meu o$Jeti(o? eu 2rimeiro construF
uma imagem astra# do #ugar onde eu Gueria ir. Esse oi o 2rimeiro m8todo Gue
eu ensinei? e 8 sem2re uma $oa indicaço.
De2ois Gue (oc* começar a construir ormas de mat8ria astra#? 2ode a(er
ocasi<es em Gue se de2are com ormas construFdas 2or outra 2essoa Gue
esteJa ausente. A meno s Gue a orma seJa a$sor(ida de2ois de 2erder a
ser(entia? e#a 2ode se des2render da matri5 e começar a (agar a esmo. e#o
ato de ser uma 2orço de mat8ria senciente? em$ora uma 2arce#a muito 2e"
Guena? e#a $uscar- ontes de energia s Guais 2ossa se agarrar? como um
marisco se agarra 2edra. Nesse sentido? essas ormas so muito 2arecidas
com um s;cubo ? em$ora seJa mais -ci# se #i(rar de#as. >asta tomar uma du ca
e esregar um 2unado de sa# grosso na 2e#e. Uma 2r-tica sim2#es e eica5?
em$ora eu receie Gue e#a n)o uncione com os s;cu$os. X (isF(e# a dierença
entre essas cascas e outros a$itantes do astra#. E#as Guase sem2re so ocas.
3ente (er atr-s de a#guma de#as e (oc* (ai 2erce$er Gue no 2assam de uma
acada. E#as sem2re tentam icar de rente 2ara (oc* e nunca se (iram de
costas.
Pou a2resentar agora uma teoria mina. Sem2re me interessei 2e#as i"
guras meio umanas 2ertencentes mito#ogia? 2articu#armente da mito#ogia
grega " ;rias? aunos? centauros? s-tiros ou d4inns ? 2ara no citar as sereias? os
yeti, as adas? os e#os e muitos outros. Aco a$so#utamente 2ossF(e# Gue? ao
#ongo de 2ro#ongados 2erFodos de tem2o? essas criaturas tena m sido
construFdas de mat8ria astra# e atingido a condiço de arGu8ti2os. De2ois de
meer com a imaginaço dos seres umanos? essas ormas oram a2ro(eitadas
2e#o nosso riGuFssimo 2oder criati(o e a ta# 2onto a#imentadas com curiosidade?
$om umor? entusiasmo e sonos Gue se #i(raram das
%/'
suas #imitaç<es e continuaram a eistir no 2#ano astra# como entidades se"
2aradas. 3am$8m sus2eito Gue a#gumas de#as " as adas? os e#os e outras "
conseguiram se a#çar a um nF(e# su2erior " o menta# ^ e adGuiriram o seu
2r:2rio 2oder. assaram ento a ser ca2a5es de se 2roJetar e s ormas Gue
esco#era m na mente e nos sonos dos seres umanos.
Um dos #i(ros mais ascinantes e undamentados Gue (oc* 2ode #er so$re
esse assunto e outros seme# antes 8 +reatures fro( %nner Sace ? de Stan
Booc? autor de (-rios #i(ros so$re assuntos 2arecidos 6(er Reer*ncias7? Gue
tem um esti#o direto e -ci# de #er? muito raro em escritores desse ti2o de #i(ro.
E#e tam$8m 8 um erudito com um currFcu#o im2ec-(e#. Poc* ter- muitas
inormaç<es com esse #i(ro? inc#uindo a de Gue os canotos t*m mais 2ro2enso
2ara a mediunidade. S: no o #eia tarde da noite? Guando esti(er so5ino em
casa
As ormas astrais tam$8m 2odem aetar a sua consci*ncia a 2artir de um
nF(e# su2erior ao astra#. Ensinamentos e e2eri*ncias 2sFGuicas destinados a
des2ertar um conecimento ocu#to nas 2rounde5as do eu su2erior 2odem ser
2roJetados 2or seres dos nF(eis menta# e es2iritua#. Isso muitas (e5es? mas no
sem2re? en(o#(e uma dissociaço do tem2o norma#. No a2*ndice E? eu 6D.A.N.7
conto uma e2eri*ncia Gue ti(e com esse enZmeno e Gue? de2ois de mais de
%, anos? 2ermanece (i(ida na mina mente como se ti(esse ocorrido ontem.
Lem$re"se de Gue todas essas inormaç<es (ariam de acordo com as suas
2r:2rias a$i#id ades e ta#entos. No tente ser sa$ic o ou a(ançar r- 2ido
demais. Poc* 2ode 2recisar de um ano de 2re2araço e em2eno 2ara criar
a#go Gue seJa ;ti# ou at8 mesmo reconecF(e#. Cometer- muitos erros? e e#es
eigiro uma com2#eta desintegraço das ormas? a#8m de uma interru2ço do
2rograma Gue (oc* 2retendia seguir. Poc* 2ode a$sor(er a orma ou transmut-"
#a? como tam$8m 2ode conge#-"#a e des2edaç-"#a? ou e#imin-" #a? en(iando"a ao
imaniesto. No tente recriar o mesmo 2rograma " acrescente sem2re uma
2eGuena dierença.
Dierentemente do E#ementa#? criado de uma mistura dos seus 2r:2rios
e#ementos e de 2rotomat8 ria? (oc* de(e dar (ida ao om;ncu#o ener" gi5ando"o
2or meio da energia so#ar Gue atra(essa o 2#eo so#ar. Isso signiica Gue e#e
descarregar- em oito ou de5 oras e 2recisar- de uma recarga. Como e#e tra5
em si a marca da sua 2ersona#idade? (ai começar a reagir s situaç<es assim
como (oc* reagiria. @uanto mais tem2o e#e durar? mais 2erto icar- de se
transormar numa (erso a#sa de (oc*. Assim Gue e#e demonstrar essa
tend*ncia? destrua" o e o rea$sor(a. Se deiar Gue continue assim? e#e começar-
a im$uir a sua casa de uma 2rese nça Gue 2ode se tornar etr emam ente
desagrad-( e# 2ara todos os Gue a#i esti(erem.
%/)
Eistem 2receden tes 2ara esse ti2o de meia"(ida e um de#es 8 a #enda do
renascimento de OsFris. A2: s encontrar o cor2o do marido? Fsis in(oco u os
deuses e 2ediu Gue de(o#(essem a (ida a e#e. No entanto? como #em$rou" a
ta? o deus da (ida? Uma (e5 Gue a (ida se es(aia da sua casca terrestre ? e#a
no 2ode ser restituFda.
Contudo? o cor2o? intacto como esta(a? 2oderia rece$er uma dose da orça
(ita# de outrem. Isso 2oderia anim-"#o 2or tem2o suiciente 2ara rea#i 5ar o sono
de Fsis de conce$er um i#o. O Gue a(ia de mais 2r:imo ao s*men do 2r:2rio
OsFris era o s*men do seu i#o com N8tis? An;$is. Oerecendo um dia e uma
noite da sua orça (ita#? An;$is restituiu uma cente#a de (ida ao 2ai. oi o
s*men do i#o adoti(o e so$rino Gue ecundou a deus a e 2ossi$i#itou o
nascimento de H:rus? o (ingador com ca$eça de a#co.
Em$ora a #enda conte so$re a ressurreiço de OsFris? trata"se de uma
ist:ria com tradiço ora# de mais de cinco mi# anos. An; $is carrega(a a mesma
gen8tica de seu 2ai e tiafme adoti(a? 2ortanto? 2ara Gue e#a conce$esse um
i#o de OsFris? o doador idea# seria o seu i#o. 6Note Gue as t8cnicas modernas
de mani2u#aço gen8tica so muito 2arecidas com esse ti2o de tra$a#o
m-gico.7 A com$inaço de uma orma"2ensamento de OsFris animada 2e#a
energia (ita# do i#o? e a rea#i5aço do Brande Rito de Hator 2ossi$i#itaram a
conce2ço de uma criança es2ecia#. Sa$emos 2ouco so$re os signiicados
es2irituais desses ritos? mas o ato 8 Gue a #enda se mante(e na mem:ria racia#
e d- 2ro(as de ser (erdadeira.
Contro#ar o Gue (oc* a5 ou cria 8 uma 2arte (ita# de todo tra$a#o de
magia. O autocontro#e est- no to2o da #ista. O contro#e de todos os tr*s eus
" Fsico? ment a# e es2iritua# " de(e se tornar uma 2r-ti ca di-ria . ara contro#ar
Gua#Guer coisa? 8 2reciso 2rimeiro conecer e com2reender a nature5a do Gue
est- sendo contro#ado. or tradiço? a 2essoa Gue a5 isso 2recisa #e dar um
nomeK em outras 2a#a(ras? e#a sem2re 2recisa sa$er eatamente o Gue est-
a5endo? a sua nature5a e o resu#tado Gue deseJa o$ter desse tra$a#o. Na
ist:ria $F$#ica em Gue Ado d- nomes aos animais criados 2or Deus? temos um
eem2#o= A Ado oi coniada a reg*ncia de todo o reino anima# 6a#go do Gua# e#e
a$usou muitas (e5es7 e? 2ara Gue essa reg*ncia osse a$so#uta? e#e 2recisa(a
conecer e nomear cada um dos animais.
ergunte a si mesmo agora? T >ue eu sei sobre (i( (es(o e( todos os
n0'eisD @uando or ca2a5 de res2onder a essa 2ergunta a contento? (oc* sa$er-
Gua# 8 o seu 'erdadeiro nome m-gico. Esse nome est- muito a#8m do tFtu#o
etra(agante Gue (oc* rece$e na iniciaço. E#e se reere a (oc* em todos os
nF(eis do seu ser? a (oc* como di(indade em 2otencia#. or meio de#e (oc* (ir-
a conecer o mundo sua (o#ta no (erdadeiro sentido de ser &donai #a &retz-
%/
E LEMEN3OS AS3 RAIS
enGuanto no nF(e# es2iritua# e#as esto Guase no seu estado mais 2uro. O estado
a$so#utamente 2uro est- reser(ado 2ara o nF(e# da rimeira Emanaço e cont8m
a ess*ncia de#as na orma dos @uatro Seres Pi(entes Sagrados. Contudo?
2odemos encontrar no nF(e# astra#? em muitas ormas e (ariaç<es? os Guatro
e#ementos Gue conecemos.
Água astral
No nF(e# astra#? (emos o e#emento -gua como o Brande Mar Amargo de >i na? o
mar dos sonos e dos deseJos. A -gua tam$8m 2ode se tornar o Rio da Pida?
Gue #ui do nascimento at8 a morte e (o#ta ao 2onto de 2artida. Esse rio a$range
todos os deuses e deusas do mar? desde oseidon at8 Arodite.
oi desse mar interior Gue emergiram mestres como o deus"2eie $a"
$i#Znico Oannes? Ea e Dagon? os res2ons-(eis 2or ensinar as tri$os 2rimiti(as a
so$re(i(er na costa do norte da Árica? no inFcio dos tem2os. oi da#i Gue os
discF2u#os de Cristo a2anaram redes re2#etas de 2eies? o sFm$o#o daGue#es
Gue iriam ensinar no uturo. oi nesse oceano ocu#to Gue eesua aca#mou
uma tem2estade e so$re as suas -guas Gue e#e caminou 2ara consternaço
dos a2:sto#os.
oi nesse mar Gue U#isses na(egou na sua #onga (iagem de (o#ta 2ara
casa? de2ois da Gueda de 3roia? 2ois essa Jornada certamente no oi Fsica? mas
um disarce 2ara a Jornada de iniciaço Gue e#e $usca(a e #e oi concedida 2or
Atena.
Os contos de adas re2#etos de niies? ondinas e sereias se 2assam? to dos
e#es? a#i? assim como os contos de #oucura e #o$isomens? na Lua ceia. ois n:s
somos criaturas nascidas do mar Fsico e carregamos resGuFcios desse mar no
nosso sangue sa#gado. As grandes mar8s da Lua e as estaç<es nos arrastam e
aetam tanto Guando aetam os oceanos do nosso mundo.
3amano 8 o 2oder desse mar es2iritua# Gue? na re#igio Ticca? #ança" se
mo de#e 2ara energi5ar ormas"2ensamentoK (eJa um eem2#o disso no ritua# de
uar a Lua. O 2oder da Lua 2ode acrescentar uma inuso etra de energia se
a orma"2ensamento or construFda na Lua crescente ou durante uma noite de
Lua ceia.
%/&
Fogo astral
so#ares e de radiaço entre as estre#as. E#e tam$8m est- 2resente como Lu5 no
re(estimento -urico dos seres umanos e de todos os seres (i(os.
O ogo Fsico sem2re oi encarado com grande assom$ro? e aos deuses
so#ares oi concedida a reg*ncia so$re a 2roecia? a cura e a m;sica? assim
como so$re a #u5 e o ca#or.
O Gue? na termino#ogia ocu#ta? 8 camado de So# 2or tr-s do So# ou o So#
da meia"noite 2ode ser (isto como uma 2arte da 2resença astra# do e#emento
ogo. A energia etraFda dos (entos so#ares e das #a$aredas so#ares ou Gue
atra(essa o centro ner(oso do 2#eo so#ar tam$8m 2ode ser usado 2ara
energi5ar ormas"2ensamento. Uma orma mais a(ançada de construço dessas
ormas seria usar a ess*ncia criati(a do ogo nos nF(eis menta# e es2iritua#. or
enGuanto no - muito o Gue di5er so$re esse m8todo? mas seria um
interessante 2roJeto e2eriment-"#o no uturo.
As sa#amandras? os e#ementais do ogo? so muitas (e5es usadas tanto 2or
adu#tos Guanto 2or crianças 2ara traçar imagens num ogo de car(o ou de
#ena. A 2resença do ogo tem um eeito estimu#ante so$re os seres umanos? e
o ca#or e a #u5 Gue irradia muitas (e5es indu5em um #uo de 2a#a(ras Gue
ins2irou m;sicas? canç<es e ist:rias contadas ao 28 do ogo.
Ar astral
O ar 8 um estrano e#emento? 2ois mesmo no nF(e# Fsico e#e s: 2ode ser (isto
se or usado 2ara encer a#gumas ormas como $a#<es? uma (e#a? um
2araGuedas ou um 2neu. No o$stante ? o seu 2oder astra# sem2re se mani esta
Guando re5amos? a5emos in(ocaç<es ou usamos a res2iraço 2ara 2roerir
2a#a(ras.
Os deuses antigos do ar so sem2re os Gue regem os outros deuses do
seu 2anteo. E#es regem tam$8m as montanas mais a#tas? os tro(<es e os
raios? e as (entanias so suas ser(as. O 2oder astra# do ar se maniesta como
as 2a#a(ras 2roeridas 2ara 2rogramar ormas"2ensamento? guardies e
om;ncu#os. O 2oder da 2a#a(ra a#ada em (o5 a#ta 8 incom2ar-(e#? e todo mago
Gue se 2re5a desen(o#(e a (o5 m-gica com Gue e(oca e aasta.
%/0
As sF#ides do e#emento ar so muitas (e5es conundidas com adas?
em$ora 2ertençam a outra #ina de e(o#uço. E#as so seres com2#etamente
distintos e de(em ser consideradas como ta#. Os 2-ssaros tam$8m so seres
desse e#emento? e os seus 2adr<es de (oo oram muito usados no 2assado 2ara
2re(er o uturo. O som 8 outra maniestaço do ar? uma (e5 Gue no 2odemos
(*"#o? a2enas ou(i"# o. O 2oder das 2a#a(r as 8 a2risionado com a 2r-tica do
So2ro M-gico e este? 2or sua (e5? 8 a ca(e 2ara a magia do ar astra#.
Terra astral
%/1
Her$ie discorre Em setem$ro de !9&9? uma das mu#eres mais no"
so$re= uma t-(eis da Euro2a morreu 2aciicamente em sua casa?
euro2eia no na rança. E#a J- i5era !/% anos de idade " Guase um
3i$eteK mi#agre? considerando a (ida Gue #e(ara.
testemunando A#eandra Da(id"Nee# #eu as o$ras de icço
mara(i#asK ung- cientFica de ;#io Perne Guando criança e se sentiu
go(-a e tu(o2 o ins2irada a seguir uma carreira de desco$ertas e
artista 2erseguido a(enturas. Desde muito Jo(em? e#a começou a (iaJar.
2e#a orma" @uando J- esgotara o 2otencia# da Euro2a? (o#tou o
2ensamento de seu o#ar 2ara terras mais distantes e seguiu 2ara a
um deusK a sra.
Ásia. A#i e#a se tornou a 2rimeira mu#er euro2eia a
Da(id"Nee# cria o
66
entrar nas (astid<es montanosas do 3i$ete. E
rade 3ucK a
2ermaneceu a#i " eceto 2or um $re(e inter(a#o ^
orma"
durante mais de (inte anos.
2ensamento se
A#eandra Da(id"Nee# no era uma turista
eteriori5aK o #o$o
comum. E#a era ascinada 2e#a cu#tura ti$etana? um
astra# de Dion
euda#ismo medie(a# Gue 2ermaneceu intacto durante
ortuneK o Gue
s8cu#os. Mas? acima de tudo? e#a era ascinada 2e#a
re#igi o do 3i$ete e 2e#a sua 2r-tica eso t8rica. Numa
terra sem estradas? onde o ar rareeito e o rio
cortante torna (am at8 a mais $re(e Jornada uma
2ro(aço? e#a (iaJou de mosteiro em mosteiro
%/9
de (i#a em (i#a? em $usca de ermit<es? mFsticos e magos Gue 2udessem #e
transmitir? em 2rimeira mo? os ensinamentos Gue $usca(a.
A sua $usca oi to $em"sucedida Gue e#a oi a 2rimeira mu#er euro 2eia a
rece$er o tFtu#o de #ama. Mas? mais im2ortante ainda 8 o ato de Gue e#a
testemunou? in(estigou e? em a#guns casos? 2raticou as t8cnicas esot8ricas Gue
tornaram o 3i$ete a ca2ita# da magia.
Numa ocasio? e#a o$ser(ou a curiosa igura trotadora de um corredor lung-
go(-a? um dos mensageiros mFsticos do 2aFs? e 2osteriormente desco$riu
t8cnicas de transe Gue 2ermitiam a esses omens 2ercorrer Gui#Zmetros sem
2ausa ou eausto? at8 a#cançar o seu destino.
Em outra? e#a 2raticou tu(o, a com2#ea (isua#i5aço de certos sFm$o#os
Gue? com$inados com o contato com uma deusa interior? desencadeia a 2roduço
de um grande ca#or cor2ora#. A sra. Da(id"Nee# desco$riu Gue os (erdadeiros
ade2tos dessa t8cnica eram so#icitados a se deitar nus so$re a ne(e 2ara secar?
a2enas com o ca#or do cor2o? tr*s co$ertores encarcados com a -gua ge#ada de
um riaco das montanas. @uando 2assa(am 2or essa 2ro(a? e#es rece$iam o
tFtu#o de Re2a? 2or caus a da ina t;nica de a#godo Gue da#i em diante se
torna(a a sua ;nica (estimenta.
No entanto? ta#(e5 a sua mais not-(e# e2eri*ncia tena ocorrido numa
noite em Gue cegou ao seu acam2amento um amoso artista ti$etano Gue e#a
conecera a#guns anos antes.
DesdeGuase
2ertur$ado? Gue o e$ri#
(ira 2e#a ;#tima (e5?
e? em$ora o omem
insistisse a(iaGue
em di5er se transigurado. arecia
no esta(a doente?
2arecia sem2re ner(oso e inGuieto. O mais interessante 8 Gue a sra. Da(id"Nee#
oi ca2a5 de 2erce$er Gue o artista era constantemente 2erseguido 2or uma
2resença antasmag: rica e de 2ro2orç<es monstru osas? mas de igura no mais
$em"deinida do Gue os ;#timos (estFgios da ne$#ina da man. Braças aos seus
estudos so$re o >udismo 2raticado na regio? e#a reconeceu a igura como
sendo a de um dos temidos deuses do 2anteo ti$etano.
Intrigada? começou a Guestionar o omem. Como a maioria dos artistas
ti$etanos? as suas 2inturas tinam cuno re#igioso e? desde Gue encontrara a sra.
Da(id"Nee# 2e#a ;#tima (e5? e#e tina desen(o#(ido uma es2ecia# de(oço 2or
uma di(indade em 2articu#ar. >aseando"se em antigas escritura s? e#e a(ia
2intado re2etidas (e5es a di(indade? Gue se tornara o tema 2rinci2a# de suas
meditaç<es di-rias. Segundo o 2r:2rio artista? e#e tina decidido dedicar a sua
(ida ao deus. A di(indade da Gua# e#e a#a(a? como a sra. Da(id"Nee# #ogo
2erce$eu? era a mesma igura antasmag:rica Gue agora o seguia.
Como #ama iniciante? e#a conecia a doutrina ti$etana da tula? uma criatura
criada 2e#o 2oder do 2ensamento? mas era a 2rimeira (e5 Gue (ia
%!
uma de (erdade. E#a icou to ascinada Gue decidiu desco$rir se tam$8m 2odia
criar uma tu#2a. ara tanto? começou um 2rograma di-rio de (isua#i5aço. A
criatura Gue (isua#i5a(a era um 2eGueno rade reconcudo? 2arecido com o
rade 3uc? o a#egre conse#eiro es2iritua# de Ro$in Hood.
A 2rincF2io e#a se concentrou 2ara (er o monge com o o#o da mente? de
maneira to (i(ida Guanto 2odia? em2enando"se em com2or a sua igura com os
mFnimos deta# es. De2ois disso? e#a 2assou a (*"#o como se e#e esti(e sse
isicamente 2resente? como ema 3ense e5 com o idam. E#a demorou a#gumas
semanas at8 consegu ir? mas ina#men te oi ca2a5 de (er a sua criaço como se
e#a osse o$Jeti(amente rea#.
Em$ora a sra. Da(id"Nee# nunca se esGuecesse de Gue tina sim2#esmente
criado uma a#ucinaço? com o 2assar do tem2o coisas estranas começaram a
acontecer. Um dia? e#a a(istou o rade no acam2amento? muito em$ora no o
ti(esse (isua#i5ado. Dois dias de2ois? e#e esta(a de (o#ta? sem 2recisar da
2artici2aço de#a. As (is<es icaram cada (e5 mais reGentes? e o 2r:2rio monge
aca$ou 2assando 2or uma transormaço sinistraK 2erdeu 2eso e oi adGuirindo
um as2ecto desagrad-(e#. @uando outros do gru2o de#a começaram a 2erguntar
Guem era o misterioso (isitante? e#a 2erce$eu Gue a sua criaço esta(a ora de
contro#e.
A#go 2arecido aconteceu com a ocu#tista $rit4nica e sensiti(a Pio#et en r+"
E(ans? mais conecida 2e#o 2seudZnimo Dion ortune ? Guando desco$riu o Gue
se costuma
(isse camar
a criatura comodese#o$o astra#o$Jeti(amente
e#a osse deitado nos 28s
rea#da sua
6e#e cama.
tina at8 Em$ora
um certoe#a
2eso7? a sua ormaço 2sicana#Ftica con(enceu"a de Gue se trata(a de uma
orma"2ensamento 2roJetada 2e#a sua 2r:2ria mente inconsciente. Lo$os e outros
animais se#(agens 2arecidos so muitas (e5es sFm$o#o de instintos re2rimidos?
gera#mente? em$ora nem sem2re? de srcem seua#. @uando e#a tentou tirar a
criatura da cama? e#e se (irou e ros" nou 2ara e#a " outra orma"2ensamento ora
do contro#e do seu cria dor.
Se aconteceu com ade2tos como A#eandra Da(id"Nee# e Dion ortune?
2ode acontecer com (oc*. Ento o Gue a5er se a sua orma"2ensamento
conJurada decidir ter (ontade 2r:2ria e sair 2or aF a5endo tra(essuras\
A 2rimeira coisa de Gue (oc* tem Gue se #em$rar 8 a constataço $-sica de
ema 3ense= 2or mais rea# ou 2oderosa Gue a orma"2ensamento 2ossa 2arecer?
e#a ainda 8 uma orma"2ensamento. or mais co$erta Gue e#a esteJa de
2rotomat8ria? 2or mais 2oderosa Gue seJa a sua onte de energia? e#a ainda 8
essencia#mente uma criatu ra 2rodu5ida 2e#a sua imaginaço. E o Gue uma
imaginaço treinada 2ode a5er tam$8m 2ode desa5er.
Desse modo? se (oc* se de2arar com uma orma"2ensamento ora de
contro#e? criada consciente ou inconscientemente? 2or (oc* ou 2or outra
%!
2essoa? a 2rimeira estrat8gia de ataGue de(e ser imagin-ria. Se a entidade
2arece o$Jeti(a? agarre"a interna#i5ando a sua imagem e (isua#i5ando"a? de
maneira mais nFtida e c#ara 2ossF(e#? dentro da sua mente. De2ois de a5er isso?
(oc* 2ode (isua#i5-"#a sendo destruFda. Poc* 2ode? 2or eem2#o? imagin-"#a
incendiando"se e (irando cin5as ou se esace#ando at8 (irar 2: como um
(am2iro sur2reendido 2e#a #u5 do dia? ou e2#odindo em 2edacinos? ou se
#uidiicando e escoando 2ara o interior da terra. Descu$ra a (isua#i5aço mais
a2ro2riada 2ara (oc* e use"a.
Se (oc* ti(er a im2resso de Gue isso 8 sim2#es demais 2ara dar certo?
ta#(e5 tena ra5o. A#gumas ormas"2ensamento so resistentes a essa orma de
ataGue e 2recisam ser com$atidas com outros artiFcios. De modo gera#? se (oc*
Juntar tudo o Gue a2rendeu ao #ongo deste #i(ro? (ai 2erce$er Gue eistem tr*s
ti2os $-sicos de orma"2ensamento.
rimeiro? eiste o Gue eu 2osso camar de orma"2ensamento 2ura? Gue s:
eiste como constructo menta#. Esse ti2o de orma"2ensamento tende a se tornar
o$sessi(o se (oc* 2erder o contro#e e s (e5es 2ode se comunicar com outras
2essoas te#e2aticamente. As (isua#i5aç<es mencionadas antes de(ero ser
suicientes 2ara aca$ar com e#a.
Em seguida? eiste a orma"2ensamento Gue oi inJetada? 2or assim di5er?
com a ess*ncia e#ementa# de 2rotomat8ria " o ti2o de orma"2ensamento m-gica
Gue Do#ores ensinou (oc* a construir neste #i(ro. Em$ora (oc* 2ro(a(e#mente
2ossa
Gue umenraGue cer seJa
$animento uma mais
dessas com a Braças
eiciente. (isua#i 5aço a2ro2riada?
ao nosso 8 mais
treinamento 2ro(-(e#
em Ca$a#a?
Do#ores e eu tendemos a usar o Ritua# Menor de >animento do entagrama.
3reinado em Ca$a#a ou no? (oc* 2ode us-"#o tam$8m " e#e oi inc#uFdo no
A2*ndice C deste #i(ro? e (oc* de(e usar as t8cnicas astrais Gue a2rendeu 2ara
2otencia#i5ar as suas (isua#i5aç<es.
or im? eiste a orma"2ensamento Gue a$sor(eu a#go da ess*ncia do seu
criador. Esse oi certamente o caso do #o$o de Dion ortune? Gue emergiu do seu
inconsciente e re2resentou um as2ecto (erdadeiro da sua 2siGue. 3am$8m 2ode
ter sido o caso do monge da sra. Da(id"Nee#. Em am$os os casos? essas duas
ade2tas decidiram a2#icar o terceiro m8todo de destruiço dessas criaç<es= a
a$sorço. E nos dois casos esse m8todo 2ro(ou ser um 2rocesso
etraordinariamente diFci#.
A a$sorço? ou rea$sorço? 8 um m8todo traiçoeiro? at8 2otencia#mente
2erigoso? Gue de2ende inteiramente da a$i#idade e do estado 2sicoes2iritua# de
Guem o a2#ica. Se (oc* tem e2eri*ncia em artes esot8ricas? 8 (oc* Guem tem
de decidir se J- atingiu um nF(e# de conecimento Gue #e 2ermita us-"#o com
segurança. Se (oc* 8 um 2rinci2iante? ou no tem nenuma e2eri*ncia? seria
aconse#-(e# 2edir aJuda em (e5 de tentar a2#ic-"#o so5ino.
%!%
Se decidiu seguir adiante? eis o Gue de(e a5er=
rimeiro? certiiGue "se de Gue se encontra num estado de tota# armonia e
ca#ma. Isso reGuer um 2erFodo de meditaço " sinto muito? no (a#e usar
tranGui#i5antes. X uma ece#ente ideia a5er contato? 2or meio da meditaço? com
o seu idea# es2iritua# " Cristo? >uda? Maom8 ou outra igura eGui(a#ente da sua
tradiço. or a(or? no deie de a5er essa 2re2araço. A o2eraço 8 diFci#? at8
mesmo 2ara 2essoas e2erientes? e (oc* (ai 2recisar de uma $ase s:#ida.
De2ois Gue esti(er satiseito com o seu estado es2iritua#? in(oGue uma
imagem astra# da orma"2ens amento Gue (oc* 2recisa destruir e tente adi(inar
a sua nature5a essencia#. Essa 8 uma eta2a im2ortantFssima e? como aconteceu
com a 2re2araço inicia#? 2ode #e(ar a#gum tem2o. Use tanto a intuiço Guanto o
2oder de o$ser(aço 2ara atingir o seu intent o. A sensaço Gue a criatura
2ro(oca #e dar- uma 2ista? assim como as suas atitudes e com2ortamento . Se
(oc* est- tentando destruir uma entidade ma#igna " e 8 diFci# imaginar 2or Gue
(oc* estaria tentando destruir uma entidade de outro ti2o ^? (oc* 2ro(a(e#mente
2erce$er- Gue e#a 8 im2u#sionada 2e#a rai(a? 2e#o :dio? 2e#a #u;ria ou 2or uma
4nsia de auto2reser" (aço Gue #e(a a um ti2o de (am2irismo. 6@uanto a essa
;#tima categoria? eu no estou me reerindo sua(e a$sorço de energia com a
Gua# muitas ormas"2ensamento se contentam? mas a um rou$o descarado de
energia Gue 2reJudica a (Ftima.7
De2ois Gue (oc* ti(er reconecido a criatura? 2ode começar a meditar
so$re
de o o2osto da
(am2irismo? orça Gue a im2u#siona
des2rendimento em (e5 de" amor emetc.
a2ego? (e5Continue
de :dio? aam2aro em (e5
meditaço at8
(oc* se sentir re2#eto da Gua#idade o2osta.
Em seguida " e essa 8 a 2arte Gue a5 com Gue a o2eraço toda seJa to
diFci# (oc* 2recisa se e#e(ar a um nF(e# de com2reenso es2iritua# em Gue no
sinta mais nada 2e#a entidade? a no ser ta#(e5 com2aio 2e#o seu estado de
ignor4ncia. Poc* 2recisa 2erce$er o (a5io essencia# da coisa Gue est- 2restes a
a$sor(er. S: Guando conseguir isso 2#enamente? (oc* 2oder- 2rosseguir " e
mesmo assim? com com2aio.
De2ois Gue ti(er atingido o estado necess-rio? a$ra a sua aura e sugue"
a. 6As ormas"2 ensamento (am2iresc as s (e5es aJudam nisso? a2ega ndo"se a
(oc* com a intenço de sugar a sua energia. Isso se maniesta no astra# como
um cordo conectado ao seu 2#eo so#ar. Use esse cordo 2ara 2uar a criatura
na sua direço.7 or caute#a? aça isso aos 2oucos e $em #entamen te. A
interiori5aço s;$ita de uma orma"2ensamento ma#igna 2ode causar um coGue
consider-(e# no seu organismo? im2edindo Gue mantena o eGui#F$rio es2iritua#.
%!'
@uando começar a a$sor(er a orma"2ensamento? (oc* sentir- a sua 2r:2ria
nature5a entrando em sintonia com a ess*ncia de#a. Se i5er essa a$sorço sentindo
:dio? 2ode começar a 2ensar em a#gu8m de Guem no gostaK se esti(er 2ensando
em seo? 2ode começar a se sentir ecitado? e assim 2or diante. SeJa Gua# or a sua
reaço? (oc* 2recisa tomar as 2ro(id*ncias necess-rias 2ara neutra#i5-"#a e (o#tar
ao estado inicia# de armonia e im2arcia#idade.
O sucesso numa o2eraço desse ti2o 8 e(idenciado 2or uma sensaço
inconundF(e# de *tase e 2oder es2iritua#. A2ro(eite"a. X sina# de Gue (oc* cum2riu
com *ito uma diFci# tarea.
%!)
O c:digo H3ML a seguir? 2ossi$i#itar- Gue os #eitores Gue tenam um site na Internet
e2erimentem o conceito de ci$eres2aço.
star#.tm#
H3MLHEAD3I3LEstar#f3I3LEfHEAD>OD >BCOLORbpH%
ALIBNbC EN3ERON3 COL ORbpED!1!E NAS"
CIDONASES3RELASfON3fH% ALIBNb
CEN3ER>Srco2+K !991 Do#ores Ascrot"NoQici
f>fqn$s2K fqn$s2K f> ? tu? Gue a$itas este 3em2#o dos Mist8rios?
ou(e"me. Buarda o teu coraço dentro do meu e 2ousa a tua mo so$re a mina e Juntos
em2reenderemos uma Jornada aos reinos do es2Frito? Gue eistem dentro de cada omem
e cada mu#er Gue (i(e so$re a 3erra. f>f> Re#aa o cor2o e $usca no undo de
ti mesmo a semente de si#*ncio na Gua# (i(e a ess*ncia undamenta# da a#ma.
f>f> ec a os ou(idos terrenos e ou(e a2enas as 2a#a(ra s Gue orientam a tua
consci*ncia interior e mais e#e(ada. f>f> Deia 2ara tr-s os aromas da terra e
2re2ara as narinas 2ara os 2erumes do XdenK ocu#ta as mos dentro das (estes e deia
Gue as minas 2a#a(ras toGuem e acariciem a tua a#ma. f>f> Eu derramarei
so$re ti um (ino de u(as nunca (istas nos cam2os da 3erra e te a#imentarei com um 2o
cuJo trigo no se encontra nos ce#eiros da 3erra. Sus2ende os teus sentidos e (i(e
a2enas em eus su2eriores e mais sutis? e assim deiaremos 2ara tr-s tudo o Gue co"
necemos e 2re5amos. f>f> De cada coraço emerge um io de ouro. E#e #ui
2ara o 3em2#o do C-#ice e a#i 8 (ertido. Estamos assim #igados e 2odemos
%!,
começara nossa Jornada. f>f ALIBNbCEN3ERA HREbstar%.tm# InFcio
fAfqn$s2K fNO3AS=f O Gue 8 ornecido aGui 6e nas 2-ginas
su$seGuentes7 8 o roteiro $-sico 2ara a meditaço orientada? com$inado com os seus
links re#e(antes. Poc* de(e icar (ontade 2ara considerar cada 2-gina com criati(idade?
acrescentando gr-icos? animaç<es ou tri#as sonoras? Guando sentir Gue isso aci#ita o
2rocesso de (isua#i5aço. f Con(8m gra(ar todo o roteiro e inseri"#o? sem teto?
como uma s8rie de arGui(os de som re2rodu5F(eis em -udio str eami ng? su2ondo Gue
(oc* tena es2aço na Te$ e conecimento t8cnico 2ara tanto. f Essas notas
ser(em a2enas como orientaço e de(em ser de#etadas da 2-gina ina#.f>ODfH3ML
star%.tm#
H3MLoHEAD 3I3LEstar%f3I3LEfHEAD>OD
>BCOLORbpON3
COLORbpED!1!E ?? NASCIDONASES3RELASfON3ffqn$s2Kf qn$s2K
f> O 3em2#o começa a se mo(er em cFrcu#o 2ara a direita? a sensaço de rodo2io
8 cada (e5 maior? at8 Gue nos seguramos no assento e todo o 3em2#o rodo2ia 2ara ora
desta dimenso? em direço a outra? su2erior. f>f AL#BNbCEN3ERA
HREbstar'.tmr Continue
fAfqn$s2KfNO3AS=f Este 8 o #ugar 2ereito 2ara uma i#ustraç o
animada. f Estas notas ser(em a2enas como orientaço e de(em ser de#etadas da
2-gina ina#.f>ODfH3ML
star'.tm#
H3MLHEAD 3I3LEstar'f3I3LEfHEAD>OD
>BCOLORb p ON3
COLORb ?? pED!1!E ?? NASCIDONASES3RELASfON3fqn$s2Kfq
n$s2Kf> Ainda rodo2iando? sentimos Gue estamos (iaJando atra(8s de (-rias
camadas de nF(eis astrais . Ento? aos 2oucos o mo(imento começa a diminuir e? 2or im?
se torna sua(e? at8 o 3em2#o 2era5er um cFrcu#o de(agar e 2arar. A$rimos os nossos
o#os interiores e desco$rimos Gue o 3em2#o 2assou 2or uma muda nça suti#.
f>fqn$s2Kf ALIBNbCEN3ERA REbstar). tm#Continuef Afqn$s2K
fNO3AS=f Mais uma (e5? a animaço 2ode ser ;ti# aGui? sugerindo a nature5a
mutante do 3em2#o. f Estas notas ser(em a2enas como orientaço e de(em ser
de#etadas da 2-gina ina#.f>ODfH3ML
star).tm#
H3MLHEAD 3I3LEstar)f3I3LEfHEAD>OD
>BCOLOR p ON3
%!&
COLORbpED!1!ENASCIDONASES3RELASfON3fqn$s2Kf qn$s2K
f> Os 2i#ares do 3em2#o cinti#am. Cada um de#es 8 um $#oco ;nico de crista#? 2or
onde atra(essa uma #u5 diusa. O a#tar 8 de #u5 s:#ida. A$a io de n:s? o co
desa2areceu e (emos a2enas os cam2os de estre#as do cosmos ininito. f>f>
O#amos 2ara cima e (emos a mesma coisaK s: 2aredes nos cercam? at8 Gue aos 2oucos
começam a se des(anecer e desa2arecem 2or com2#eto. f>f> Sentamo"nos em
nossas cadeiras? com o a#tar no centro e os 2i#ares re#u5indo de am$os os #ados? no #este.
f>f> De2ois o a#tar se in#ama com uma #u5 Gue ousca nossa (iso interior e
de2ois se des(aneceK o mesmo acontece com os 2i#ares? de2ois com as cadeirasK
icamos sus2ensos no es2aço. f>f ALIBNbCEN3ERA
HREbstar,.tmrContinuefAf qn$s2K f>ODfH3ML
star,.tm#
star&.tm#
H3MLHEAD 3I3LEstar&f3#3LEfHEAD>OD
>BCOLORbp ON3
COI[7RbpED!1!E ?? NASCIDONASES3RELASfON3fqrn$s2Kf
Fn$s2K f> Agora? o qGuotK StarqGuotK mo(e"se 2e#o Es2aço? cru5amos as 2istas
este#ares e as (astas imensid<es onde as estre#as $ri#am.f>f> Cru5amos o
tem2o e as dimens<es e? 2or im? cegamos ao Brande So# Centra#? de onde #ui toda
mat8ria. f>f > X desse Sol Gue todas as coisas surgiram e 8 2ara #- Gue
retornaro. Esse 8 o nosso (erdadeiro #oca# de nascimento? 2ois somos? como se di5?
nascidos nas estre#as. f>f> Somos atraFdos 2e#a orça gra(itaciona# do So# e
começamos a or$itar em torno de#e? Juntando"nos Brande Dança do Pir a Ser.
f>f> No somos os ;nicosK - mi#ares de estre#as dançando Juntas. Cada uma
de#as est- certa do seu #ugar no 2adro desenado 2e#o
%!0
grande So#. Cada uma de#as? 2or sua (e5? $a#ança num (ai(8m? 2ara 2erto e 2ara #onge
do grande Or$eK assim a #u5 8 tecida em ormas Gue se tornaro 2#anetas e ga#-ias num
uturo distante. f>f ALIBNbCEN3ERA HRE b ?star0.tmrContinuefAf
ALIBN bCEN3ERqn$s2KfNO3AS=f Nessa eta2a? a m;sica enri Gueceria
muito a e2eri*ncia. f Estas notas ser(em a2enas como orientaço e de(em ser
de#etadas da 2-gina ina#.f>ODfH3ML
star0.tm#
f Estas notas ser(em a2enas como orientaço e de(em ser de#etadas da 2-gina
ina#.f>ODfH3ML
star1.tm#
%!1
COLORbpED!1!ENASCIDOSNASES3RELASfON3fSrn$s2K f
qn$s2K f> Em torno de n:s? surgem as 2aredes do 3em2#o? de2ois os 2i#ares e
o a#tar. f>f> O co e o teto tam$8m (o#tam a a2arecer e nos encontramos outra
(e5 num Loca# de Cu#to. f>f> E#e começa a rodo2iar cada (e5 mais r-2ido? at8
sermos cata2u #tados 2ara ora dessa -rea do 3em2o e de (o#ta 2ara a nossa dimens o?
2erdend o gradati( amente a (e#ocidade at8 2ararmos. f>f > No centro do a#tar -
um c-#ice ceio com a nossa orça (ita#. or meio do io Gue sai do nosso coraço? n:s
nos a#ime ntamos com o 2oder? a (ida? a a#egria e a radi4ncia do Braa#. f>f
AL#BNbCEN3ERA HREb star#
/.tmr ContinuefAfqn$s2KfNO3AS=f AGui 8 um ece#ente momento
2ara acres centar um gr-ico? 2ois os 2artici2antes esto 2restes a aterrar a sua
e2eri*ncia. f
Estas notas ser(em a2enas como orientaço e de(em ser de#etadas da 2-gina
ina#.f>ODfH3ML
star#/.tm#
H3MLHEAD 3I3LEstar#Of3I3LEfHEAD>OD
>BCOLORbpON3
COLORbpED !1!E NASCI DONASES3RELASfON3fqn$s2Kf > A$re
os teus o#os terrenos? meu amigo? a$re os teus sentidos terrenos e os teus centros
interio res do coraço. f>f> A$r e"os e derrama so$re o mundo o Gue rece$es tes
neste Dia de Retorno ao So#. f>f> Ence a 3erra com o teu 2oder e com a tua
a#egria K deia Gue e#a se es2a#e? 2ois esse 8 o #uo ininte rru2to de Lu5 Gue 2reenc e o
cosmos. Contudo? e#e 2recisa de um cana# 2ara Gue o seu 2oder atinJa este 2#aneta. 3u 8s
esse cana#? agora e sem2re. f>f> Ergue a ca$eça e reJu$i#a"te? 2ois tu 8s a
(anguarda daGue#es Gue (iro. E assim de(e ser agora e 2ara sem2re= as grandes
tradiç<es da 3erra se uniro e ormaro um orta# de Lu5? 2e#o Gua# (iro os Mestres dos
Caminos Ocu#tos. f>f> O#a em Gue com2ania est-s e reJu$i# a"te? 2ois tu és
um dos nascidos nas estrelas. f>f ALIBNbCEN3ERA
HREb ?? star#.tm# ?? HomefAf>ODfH3ML
%!9
A jNDICE >
Eu/4 AO @UADRADO
%%/
da sua consci*ncia ou 6inconsci*ncia7 reser(ado 2ara guardar esses n;meros e a5er
c-#cu#os? de modo Gue (oc* 2ossa anot-"#os 2or escrito no 2a2e# sua rente. Contudo ?
como esse no 8 o ;nico #ugar em Gue e#es eistem? e 2arece Gue 2odem tam$8m 2re(er
resu#tados de acontecimentos reais? e#es t*m um im2acto direto so$re a rea#idadeK
2ortanto? a sua mente tem um im2acto direto so$re a rea#idade.
Eu com2reendo Gue os 2sic:#ogos J- açam essa airmaço - a#gum tem2o? e 8
%%!
Eu conc#uo Gue? 2e#o ato de as ;nicas inorm aç<es de Gue dis2omos so$re a nossa
(ida eterior (irem desses cinco sentidos? 2ara todos os ins e 2ro2:sitos? e#es deinem a
rea#idade. Em seguida? (amos su2or Gue (oc* testemune um certo e(ento. ode ser
Gua#Guer coisa? mas 2ara este eem2#o digamos Gue se trate de um e(ento mec4nico "
uma a#a(anca ou a#go Gue 2asse 2or (oc* em a#ta (e#ocidadeK a#go Gue tena Guantidades
mensur-(eis. Como (oc* (iu o e(ento? e ta#(e5 o tena ou(ido ou sentido tam$8m? e#e
%%%
sem2re Gue a matem-tica se torna inconce$F(e# de Gua#Guer outra maneira. O meu
2roessor de Fsica Gu4ntica me disse Gue uti#i5 amos a com2#ea notaço das trans"
ormaç<es de Lorent5 2ara enganar o sistema? a5endo o ;#timo com2onente de um (etor
Guadridimensiona# negati(o ser e#e(ado ao Guadrado. E#a 8 uti#i5ada em crista#ograia
2orGue a estrutura de um crista#? Guando (ista 2or meio de radiograi as? se mostra
#itera#mente s a(essas e de tr-s 2ara diante. Esses n;meros entram em cena
2raticamente em todos os casos em Gue eiste a#go Gue no 2odemos (er. E#es 2odem ser
uti#i5ados 2ara coisas Gue 2odemos (er? mas os n;meros reais tam$8m 2odem. a#ando de
modo gera#? os n;meros com2#eos so uti#i5ados sem2re Gue 2assamos a considerar mais
de tr*s dimens<es. No conteto de Guatro dimens<es? 8 a Guarta 6isto 8? o tem2o7 Gue 8
gera#mente com2#ea.
Se reconecermos mais de tr*s dimens<es no uni(erso? ento 2ode ser Gue os
n;meros com2#e os eistam isicament e na rea#idade como uma re2resentaço de como
uma dimenso mais e#e(ada se 2arece na nossa 2erce2ço tridimensiona#. A eist*ncia de
n;meros com2#eos o$ser(-(eis no contraria o meu argumen to anteri or de Gue os
2ensame ntos aetam a rea#ida de. Na (erdade? e#a se encaia muito $em com o conceito
de dimens<es mentai s 6isto 8? 2#anos astrais ou interiores7. Se (oc* reconece a
eist*ncia de m;#ti2#as dimens<es? e essas dimens<es 2odem ser e2ressas 2or meio de
n;meros com2#eos? ento essas dimens<es 2oderiam muito $em ser? em sua srcem?
imagin-rias. Isso no Guer di5er Gue (oc* as tena criado do nadaK essas dimens<es
2odem estar onde a mente indi(idua# etrai o seu conecimento interior? onde en(iamos
sinais e rece$emos inormaço.
Segundo uma teoria de uso corrente na Fsica? eistem on5e dimens<esK em Guatro
de#as n:s (i(emos 6as tr*s dimens<es es2aciais e o tem2o7 e as outras sete? Gue?
segundo se di5? do$raram"se at8 cega r a um taman o Gue a5 um -tomo 2arece r
grande. N:s no (amos notar nada to 2eGueno? o Gue signiica Gue o imagin-rio? em$ora
2ossa ter um #ugar no uni(erso? 2ode continuar sendo imagin-rio 2ara sem2re. Poc*
nunca conecer- o seu 2rocesso imaginati(o? s: os resu#tados. Essa ideia tam$8m nos
#e(a ideia de ung de Inconsciente Co#eti(o. O Gue e#e 2ro2Zs na sico#ogia 2ode ser
e2#icado na Fsica moderna.
As ideias deste artigo na (erdade no 2odem ser 2ro(a das. Nem tam2ou co a id eias
das sete dimens<es? ou outras Guest<es mais i#os:icas. As ;nicas coisas Gue 2odem ser
2ro(adas so aGue#as Gue 2odemos ou(ir? sentir? areJar? sa$orear? tocar ou? o Gue 8 mais
im2ortante 2ara os seres umanos? (er. E isso s: 8 (erdade na medida em Gue (oc*
conia nos seus sentidos. Mas os conceitos 2arecem se encaiar muito $em? Guase $em
demais 2ara Gue isso seJa uma coincid*ncia. Eu aco Gue a maioria? se no todas? as
e2#icaç<es de como o uni(ers o unciona aca$aro? 2or im? con(ergin do 2ara uma ;nica
ideia? com2osta 2or 2arce#as de todas as outras ideias Gue e#a su$stituiu.
Se ti(ermos sorte? e#a 2ode at8 re2resentar a (erdade.
ames >ecrais) de
Janeiro de %///
%%'
RI3UAL MENOR DE >ANIMEN3O DO
EN3ABRAMA
/% P- at8 o Guadrante oeste do cZmodo e (o#te"se 2ara o #este.
7% aça a Cru5 Ca$a#Fstica da seguinte maneira=
a9 Estenda a mo direita 2ara cima? a uns de5 centFmetros acima da ca$eça.
Pisua#i5e uma esera de #u5 $ranca $ri#ante.
%%)
/% Com os dois 2rimeiros dedo s da mo unidos? desene no ar sua rente um
2entagrama de ogo a5u#ado? começando na 2onta esGuerda inerior da estre#a e
seguindo no sentido or-rio.
7% Ao terminar? 2eru re o centro do 2entagrama com os dois dedos.
% Entoe od"He"Pau"He 6HPH em e$raico " conecido 2e#a 2a#a(ra grega
3etragrammaton como o nome de Deus.7? imaginando o som es(aecendo no ina#.
Esse 2entagra ma a$rir- uma Jane#a astra# Gue e2u#sa r- toda a energia negati(a do
e#emento Ar.
@% Des#oGue"se no sentido or-rio? 2ara o su#? com o $raço esticado. 3race sua rente?
com os dois 2rimeiros dedos? um Guarto de Lua numa cama a5u#.
% 3race outro 2entagra ma da mesma maneira? de2ois 2erure"o no centro e entoe A"
Do"Nai"EE. 6ADNH? em e$raico? Gue se tradu5 a2roimadamente como os
senores grandes e 2oderos os.7 Esse 2entagra ma e2u#sa toda a energia negati(a
do e#emento ogo.
=% P- 2ara o oeste? (isua#i5ando como antes.
% Desene um terceiro 2enta grama de #u5 a5u# sua rente . Ao termin ar? 2eru re o
2entagrama e entoe E+"Ha+"Ee "A+. 6EHIH? em e$raic o? Sou o Gue Sou.7 Poc*
est- $anindo toda a energia negati(a da Água.
<% Siga no sentido or-rio 2ara o norte? (isua#i5ando como antes.
;% 3race um Guarto 2entagrama do mesmo modo? 2erure"o e entoe A"Ba" La"Aa.
6ABLH? em e$raico? Gue se 2ode tradu5ir como P:s sois grande 2ara sem2re? :
Senor.7 Com esse ato (oc* e2u#sa toda a energia negati(a do e#emento 3erra.
%%,
E[ERCCIO UM
E[ERCCIO DOIS
Construa uma 2raia de areia so$ um c8u noturno de Lua no(a. Crie a imagem? o
som e o aroma do cen-rio. No ori5onte? uma i#otaK toda noite (oc* nada at8 e#a e
dedica"se tarea de construir um tem2#o da LuaK o seu materia# ser- a #u5 da Lua?
concas? es2uma do mar e a#gas marinas. Poc* dar- 2rosseguimento a essa
tarea at8 uma noite antes da Lua ceia. Nessa noite (oc* criar- uma orma"
2ensamento de Ártemis e? na Lua ceia? in(ocar- a ess*ncia da deusa dentro do
tem2#o e rea#i5ar- um ritua# de adoraço.
%%&
E[ERCCIO
Usando 2rotomat8ria astra#? crie o interior de uma 2eGuena ca2e#a de 2edra. Atr-s
do a#tar? - um (itra# com a imagem de tr*s ca(a#eirosK o 2rimeiro? de armadura
2rateada? est- #e(antando uma taça de 2rataK o segundo? de armadura dourada?
carrega um escudo 2reto com a imagem de um trigo douradoK o terceiro (este
uma armadura de $ron5e e ostenta um rosto $ar$ado " e#e 8 o mais (e#o dos
tr*s. O Jo(em ca(a#eiro 8 Ba#aad? o ca(a#eiro dourado 8 ersi(a# e o terceiro 8
>ors. 3odos os tr*s ti(eram uma (iso do Braa #? mas s: Ba#aad de ato tocou"o e
oi ca2a5 de us-"#o como reci2iente durante a missa. Construa esse (itra# com
#entido e cuidado? e com atenço aos deta#es da armadura e s armas.
No - $ancos ou cadeiras na ca2e#a? a2enas um 2eGueno orat:rio diante
dos degraus do a#tar"mor. Homem ou mu#er? (oc* se aJoe#ar- a#i e oerecer- o
Gue Guer Gue sentir Gue de(e oerecer? nem Gue seJa a2enas uma ora da sua
(ida ec#usi(a mente 2ara o Senor da Lu5? ou a su2rema e i#imita da Dedicaço .
6No o2te 2e#a ;#tima a menos Gue rea#mente 2retenda a5er issoK a sua o2ço
ser- #e(ada em conta7 iGue nessa ca2e#a 2e#o tem2o Gue Guiser e ie a atenço
no (itra#. Uma destas tr*s coisas acontecer-=
Y o Braa# no (i tra# re# u5ir- e irr adiar- u m aco de #u 5 direta mente 2ar a o seu cen"
tro cardFacoK
Y um sacerd ote entr ar- 2e#a #a tera# da ca 2e#a e #e oe recer- a co muno de um
outro c-#iceK
Y Ba#aad? ersi( a# e >ors se torn aro reai s e tridimen sionais. E#es desc ero do
(itra# e o cercaro. untos? (oc*s com2arti#aro o 2o e o (ino e de2ois disso
(oc* 2ode deiar a ca 2e#a e (o#tar.
Isso 2ode ter um eeito 2roundo so$re (oc* ou a5er com Gue se sinta meio
(a5ioK nesse caso? destrua a ca2e#a e construa tudo no(amente at8 sentir um
eeito 2ositi(o. Poc* est- #idando com arGu8ti2os aGui? no com sistemas de
crença? 2or isso 2ode 2assar 2or essa e2eri*ncia mesmo Gue no seJa cristo
nem 2ratiGue o Cristianismo.
E[ERCCIO @UA3RO
Crie uma 2onte de (idro so$re um grande a$ismo. No centro de#a? ergue"se um
caste#o de crista#. No centro do caste#o? (oc* encontrar- um tesouro. O seu
conte;do de2ende do Gue 'oc considera um tesouro. Esse tesouro est-
disarçado em outra coisaK 2or isso (oc* 2recisa 2rocur-"#o? recon ecer a sua
(erdadeira orma e a5er com Gue (o#te ao Gue era. S: ento (oc* 2oder-
cru5ar a 2onte at8 o outro #ado.
%%0
Se o seu 2a#2ite so$re o tesouro esti(er errado? 2ode acar Gue cru5ou a 2onte? mas
(ai 2erce$er Gue (o#tou ao 2onto de onde 2artiu.
E[ERCCIO CINCO
A$ra a matri 5 astra# e se de2are com um es2aço i#imitado. Siga adiante at8 onde acar
Gue 2ode. Poc* desco$rir- Gue os seus maiores medos o assa#taro durant e esse
2erFodo. Po c* 2ode ter de tentar (-rias (e5es antes de cegar a um 2onto a#8m do Gua#
no 8 ca2a5 de ir. Es2ere at8 o 2onto de #u5 a2arecer e o$ser(e"o at8 Gue e#e se torne
s:#ido. E#e começar- a girar e (i$rar e de2ois irradiar- cFrcu#os conc*ntricos de 2ura
(i$raço? Gue (oc* sentir- como ondas se cocando contra a sua consci*ncia ou como
um som estrondoso de (o5es e instrumentos. Poc* 2ode (er isso como #u5 e cor Jorrando
num es2aço ainda imaniesto e criando ormas de todos os ti2os. Poc* est- aF
sim2#esmente 2ara o#ar e 2assar 2e#a e2eri*ncia? 2ois esse 8 o onto da Maniestaço.
Poc* 2ode re2etir esses eercFcios com a reGu*ncia Gue Guiser? mas sem2re os
aça nessa ordem.
%%1
A E2eri*ncia de Do#ores com o 3em2o
H- mais de %, anos? Guando a nossa muito amada cade#a? Lea? esta(a (i(a? eu cos"
tuma(a #e(-"#a todos os dias 2ara 2assear na 2raia? em torno das tr*s oras da tarde?
nos meses de (ero. O traJeto era sem2re o mesmo. SaF a de casa e (ira(a esGuerda ?
descia um 2ouco a rua? atra(essa(a e (ira(a direita numa rua5ina estreita com uma
cur(a ecada no ina#. No im dessa rua a(ia uma trans(ersa#? no muito mo(imentada?
mas o suiciente 2ara Gue 2recis-ssemos andar com cuidado? es2ecia#mente com um
cacorro na guia. De2ois dessa tra(essa? su$indo outra rua5ina estreita? a(ia um
cru5amento muito mo(imentado Gue da(a num 2arGue. Essa 2arte do camino #e(a(a? no
m-imo? de5 ou do5e minutos.
Nesse dia? em 2articu#ar? eu comecei a mina caminada e ceguei trans(ersa#? no
a#to da cur(a ecada. EnGuanto es2era(a os carros 2assarem? o meu senso de tem2o e
#ugar se a#terou a$ru2tamente.
Eu me (i? sem a cade#a? 2arada so$ o arco de uma 2onte de estrada de erro? Gue
reconeci como a estaço de Tater#oo? em Londres. Diante de mim a(ia um mendigo de
a2ar*ncia rude. Os o#os de#e? no entanto? eram de um a5u# $ri#ante e intenso. Na mo?
tina um en(e#o2e de 2a2e# artesana#.
egue isto e #eia agora. Eu es2ero.
Eu a$ri o en(e#o2e e desco$ri a#i dentro uma carta escrita numa #etra irme e #uente?
uma 2assagem a8rea e a#gum dineiro " em torno de Guinentas #i$ras? ao Gue 2arecia.
A 2assagem era 2ara >om$aim? na Fndia? com coneo 2ara uma cidade de Gue eu
nunca ou(ira a#ar? mas Gue eu sentia Gue se #oca#i5a(a muito mais ao norte.
Poc* 2recisa ir agora? imediatamente? disse o mendigo.
%%9
Eu 2rotestei? di5endo Gue no 2odia 2artir de re2enteK eu tina marido? um
em2rego 6tra$a#a(a meio 2erFodo7 e a Esco#a do SOL. E#e icou muito agitado e
insistiu 2ara Gue eu 2artisse naGue#e minuto? 2ois e#e cuidaria de tudo. Sem
sa$er como? eu me (i dentro de um trem? Gue a(ança(a duas (e5es mais r-2ido
do Gue um trem comum? e ou(e um 2erFodo de escurido.
@uando energuei no(amente? eu esta(a num mo(imentado aero2orto?
diante de um omem de 2e#e 2arda? usando um tur$ante sik "? uma seita re#igiosa
indu.
A seno ra 2recisa se a2ressar? e#e disse. E#es J- esto es2era ndo - um
$om tem2o.
De2ois as coisas icaram meio ne$u#osasK eu me #em$ro de estar o#ando
2ara $aio de dentro de um a(io Gue so$re(oa(a montanas ne(adas e
2ensando comigo mesma? Essa 2aisagem 8 a do i#me #orizonte Perdido. No 8
rea#.
Ento surgiu o #ugar... encra(ado na encosta de uma montana e eito de
madeira (erme#a. Um garotino (estindo uma t;nica 2reta esco#tou"me 2or uma
escadaria? at8 um Guarto Gue da(a 2ara uma cadeia de montanas de
2ro2orç<es assom$rosas. A Jane#a no tina (idros? era a$erta 2ara o tem2o.
Ha(ia um catre com um co#co de 2a#a e um tra(esseiro? so$re o Gua# a(ia
uma manta e uma 2e#e de anima# Gue ceira(a muito ma#. 3am$8m a(ia uma
cadeira e uma mesinaK e so$re e#a uma $acia e um Jarro. So$re a cama a(ia
uma t;nica (erme#a e um cordo? Junto com um 2ar de $otas de e#tro. O menino
e5 um gesto indicando Gue eu de(eria (estir a t;nica? de2ois desa2areceu.
Eu es2erei 2e#o Gue me 2areceram oras e? ina#mente? a 2orta se a$riu e um
omem entrou. E#e tina estatura mediana e era o$(iamente asi-tico. O rosto era
genti# e os o#os $ondosos? mas eu ainda me sentia a2reensi(a. O mais estrano
8 Gue me esGueci da mina casa e da mina amF#ia nesse 2onto.
E#e se sentou e me disse Gue eu tina sido #e(ada at8 a#i 2or um 2ro2:sito?
mas 2rimeiro era necess-rio Gue o meu cor2o osse 2uriicado de tudo o Gue eu
tina tra5ido com e#e. E#e a$riu a 2orta e dois meninos entra ram. Um carrega(a
um c-#ice de madeira Junto com um c4ntaro contendo um #FGuido escuroK o outro
carrega(a duas $acias e duas tiras de 2ano esarra2ado. Ento e#es se oram. O
omem 2ediu Gue eu $e$esse o #FGuido (agarosamente? ao #ongo de um 2erFodo
de uma ora. Eu 2erguntei como sa$eria Guando uma ora tina se 2assado?
uma (e5 Gue todos os meus 2ertences? inc#usi(e o re#:gio? tinam sido #e(ados. A
mina 2ergunta icou sem res2osta? e e#e se oi.
O #FGuido do c4ntaro tina um gosto re2ugnante? mas me senti com2e#ida a
tom-"#o aos go#es. De2ois? sem mais nada 2ara a5er? eu me deitei e me co$ri
com as co$ertas. Nunca sentira tanto rio. Era como se eu nunca mais
conseguiria me aGuecer.
ustamente Guando eu esta(a 2restes a cair no sono? o meu estZmago se
re$e#ou. Eu corri 2ara a $acia e (omitei no a2enas uma? mas (-rias (e5es. O
(Zmito era amare#o e tina um ceiro orrF(e#. ina#mente 2arei de (omitar e
%'/
3i(e de recorrer outra $acia e aos 2anos. O ceiro era ainda 2ior? mas eu
no esta(a em condiç<es de me im2ortar. Aca$ei caindo num sono 2roundo.
@uando acordei? as $acias tinam sido remo(idas do Guarto? #im2as e re2ostas no
#ugar? Junto com mais 2anos e outro Jarro com o mesmo #FGuido. O segundo dia oi
como o 2rimeiroK (Zmitos e diarr8ia se a#terna(am at8 o 2onto em Gue ti(e certe5a
de Gue esta(a morrendo. Ao raiar do terceiro dia? eu esta(a raca demais 2ara ir
at8 as $acias e a mina cama recendia a (Zmito e e5es. @uando eu esta(a
deitada a#i? inca2a5 de a5er Gua#Guer coisa? at8 de me meer? o meu carcereiro
entrou e? com mos gentis? começou a me #a(ar e #im2ar o Guarto. Isso eito? e#e
des2eJou mais um 2ouco do #FGuido 2e#a mina garganta.
Eu 2erdi a noço do tem2o. 3oda a mina eist*ncia se resumiu a essa
(io#enta 2urgaço Gue? em$ora cada (e5 menos reGente? ainda era de$i#itan te.
E e#e esta(a sem2re a#i 2ara me #a(ar e #im2ar o Guarto. Eu J- no me sentia to
constrangidaK sim2#esmente deia(a acontecer.
or im? de2oi s de a#gum tem2o ? tudo 2arou. O meu cor2o 2are cia #e(e e
(a5io. O (Zmito e a e(acuaço 2araram e no me troueram mais o #FGuido?
a2enas -gua resca e um mingau de cerea# es2esso e adoçado com me#. E#e me
da(a uma co#er" 5ina de cada (e5. 3roueram"me cine#os e uma t;nica #e(e de
a#godo e ui #e(ada 2ara outro Guarto? maior e com uma 2eGuena orna#a de
onde (ina um ca#or reconortante. Agora? 2e#o menos? 2ude dormir durante
a#gumas oras. oi um sono sem sonos? mas em Gue eu esta(a consciente de
Gue uma (o5 a#a(a comigo? 2assando"me inormaç<es.
A cama no era mais do Gue uma 2#ataorma com tra(esseiros estoados de
2a#a. or tr-s de#a a(ia uma ta2eçaria Gue toma(a Guase toda a 2arede?
estam2ada com iguras (erme#as e douradas $ordadas? a maioria com ca$eça
de ser2ente ou ca$eça umana e cor2o de ser2ente. Eu acordei me sentindo
re(igorada? mas sa$ia Gue ainda a(ia muito mais a ser eito. Eu me sentia muito
a2reensi(a. O meu acom2anante (eio e sentou"se ao meu #ado. E#e no a#ou?
s: segurou a mina mo at8 eu me aca#mar. Ento icou de 28 e tirou a t;nica.
No me sur2reendi ao (er Gue o seu mem$ro esta(a ereto. Le(ou"me at8 a
2#ataorma e se sentou? instan" do"me genti#mente a me sentar so$re e#e. No
a(ia nenum erotismo nesse gesto? a2enas uma tarea Gue 2recisa(a ser
cum2rida? um rito a rea#i5ar.
A carne rFgida dentro de mim no se mo(eu? mas o 2oder e a orça da sua
(iri#idade eram uma cama Gue começa(a no c:cci e su$ia? at8 incendiar toda a
co#una. E#a su$ia #entamente? e a cada (8rte$ra Gue a#cança(a outra 2arte da
mina consci*ncia se a$ria. or im? cegou ao to2o da mina ca$eça? e uma
#a$areda de ogo u#gurou e desa2areceu. E#e me ergueu genti#mente e instou"me
a deitar e dormir. oi em$ora e nunca mais o (i.
Os meninos (ieram com as rou2as e #e(aram"me at8 o 2orta#. Eu o#ei 2ara
tr-s? mas no a(ia mais nada 2ara (er. Atra(essei o 2orta# e me (i atra(essando
a rua Gue da(a no 2arGue? a co#eira de Lea ainda na mo. Eu sa$ia Gue tina
me ausentado durante 2e#o menos duas semanas? mas Gue na (erdade se
2assaram entre
%'
seis ou sete minutos ? o tem2o necess -rio 2ara Gue o meu cor2o Fsico camina sse do
cru5amento at8 o 2arGue. Eu nunca mais 2assei 2or a#go nem remotamente 2arecido
com aGui#o. Sei Gue a a2ar*ncia era a de um ritua# do unda#ini? mas 2or Gue 2assei
2or e#e no sei. Her$ie e o meu marido Micae# so as ;nicas 2essoas com Guem J-
con(ersei so$re o assunto. As ormas? do começo ao im? eram s:#idas e toc-(eis?
mas no eitas 2or mim. Eu tina ), anos na 82oca? um n;mero Gue? somado? d- no(e?
o n;mero da conc#uso Gue antecede uma no(a ase. ouco tem2o de2ois? no entanto?
rece$i o contato do 2#ano interior? Gue est- comigo at8 oJe.
%'%
No 3a#mude $a$i#Znico est- escrito Gue os ra$inos do s8cu#o IP usa(am o #i(ro secreto
Sefer Ye!irah 2ara criar (ida=
Ra$a disse= Se or do seu agrado? os Justos 2odem criar um mundo? 2ois est- dito= ois os seus
2ecados se2aram (oc* de DeusV. Ra$a criou um omem e en(iou"o 2ara o Ra( ]eiraK Guando
(iu o omem? Ra( ]eira a#ou com e#e? mas no o$te(e res 2ostaK ento disse= PeJo Gue (oc* oi
criado 2or um dos nossos co#egas 6outra traduço 2ossF(e# seria= 2e#os magos7K (o#te ao 2:
Os ine2erientes Canina e Osaa+a estudaram o Se4er :etzira", o Li(ro da ormaço 6ou em
outra (erso? #ilc"oc" :et- zira", Regras de ormaço7 na (8s2era de todo S"abat 6noite de
seta"eira7 e criaram um $e5erro e se a#imentaram de#e. 6Sin8drio &, $7
O amoso ca$a#ista A$raam A$u#aia 6!%)/"!%9&7 5om$a(a daGue#es Gue Gueriam criar
$e5erros com o Se"er Yet!irah e di5ia? AGue#es Gue tentam a5er isso so e#es 2r:2rios
uns $e5erros. Um ca$a#ista es2ano# de nome desconecido escre(eu Gue o uso do
Sefer Yet!irah no cria uma maniestaç o so$re a terra? mas uma orma"2e nsamento
#Yet!irah machsha$tit%. Moses Cordo$ero escre(eu 6!,)17 Gue o 2oder Gue d- (ida ao
Bo#em 8 Cicut? (ita#idade? e 2ertence s orças e#ement ais. A ideia de Gue as #etras
t*m 2oder criati(o J- era conecida nos tem2os antigos.
>et5ae# 6o construtor do tem2#o7 sa$ia com$inar as #etras com Gue o c8u e a terra a(iam sido
criados. 63a #mud $a$i#Znico? >racot ,, a7.
%''
O ser (i(o criado 2or meio do Sefer :etzira" é camado Bo#em. A 2a#a(ra e"
$raica Bo#em s: a2arece uma (e5 na >F$#ia 6Sa#mos !'9=!&7. A rai5 dessa
2a#a(ra indica a#go no desen(o#(ido ou no desdo$rado. Na #iteratura
medie(a# i#os:ica? a 2a#a(ra Bo#em era usada 2ara descre(er a mat8ria
srcina# inorme? a (atéria ri(a . Em outras 2a#a(ras? estamos a#ando da mat8ria
do #ano Astra#. Em tem2os mais recentes? a igura do Bo#em oi muitas (e5es
tema da #iteraturaK 2or eem2#o? o amoso romance de Busta( Ma+rin? O =ole(.
O ritua# de criaço de um Bo#em $aseia"se numa antiga descriço eita 2e#o
ra$ino E#iese r de Torms 6!! &/"!%'07 como 2arte do seu coment-r io ao Sefer
:etzira". Eu tam$8m etraF o inFcio e o t8rmino do rito do Sefer :etzira". Muitas
2assagens 2odem ser entendidas como descriç<es da criaço de Deus 62or
eem2#o? E#e se#ou a su2erior...7 ou como uma instruço 6Se#e a su2erior...7. O
autor di5 Gue a 2essoa de(e se#ar as direç<es com as #etras do NOME. Essas
com$inaç<es t*m muitas (ariaç<es. Eu uso aGue#as da (erso mais curta? Gue
2ode ser a mais antiga. Segundo se su2<e? cada um dos se#os 2ertence a uma
das seis seirot ineriores.
ara os antigos ca$a#istas? era sem2re im2ortante Gue esse ti2o de ritua# no
resu#tasse em arrog4ncia ou $#as*mia no g*nero umano. or isso sa#ienta(am
Gue o Bo#em no 2odia a#ar? 2ois e#e no tina Ruac 6isto 8? a#ma menta#7.
Outros considera(am undamenta# Gue o Bo#em osse destruFdo imediatamente
de2ois da sua criaço. No ritua# descrito a seguir? eu tomei o cuidado de seguir
essa regra.
Os eatri$utos
Migue# Ba$rie#?dos
2or arcanJos
eem2#o?soreram a#gumas
antes regiam modiicaç<es
outros e#ementosao #ongo das eras.
. O mesmo (a#e
2ara as direç<es a Gue 2ertenci am a#guns dos arcanJos. Eu o2tei 2e#o esGuema
Gue os estudan tes de oJe costumam conecer me#or ? 2ois considero a ca$a#a
uma tradiço (i(a? e no um sistema rFgido e morto.
RONlNCIA
BLOSSÁRIO
%')
IN3RODUO
O ritua# oi escrito 2ara tr*s oiciantes? mas 2ode ser rea#i5ado 2or dois? se um
de#es se encarregar das a#as do terceiro. 6Como di5em as antigas escrituras? e#e
de(e ser rea#i5ado com duas ou tr*s 2essoas. Sugiro Gue o Mago seJa um
omem e o segundo oiciante seJa uma mu#er.7 Contudo? aco 2ossF(e# rea#i5ar
este
cada ritua# comGuais
um dos um gru2o maior. Bosto
re2resentando umadadasideia de %% e$raicas.
%% #etras 2artici2antes dando
Como a2oio?
a 2arte
2rinci2a# do ritua# 8 com2osta de c4ntico s e meditaç<es orientad as? 8 muito -ci#
inc#uir a#guns a2oios.
3odos de(em (estir t;nicas. So$re o a#tar? 8 necess-rio ter -gua $enta " em
Guantidade suiciente 2ara 2uriicar a todos. Em rente ao a#tar? de(e estar uma i"
gura em argi#a ou #ama do Bo#em? 2ara aci#itar a construço da orma"
2ensamento 2osteriormente. E e#e de(er- 2ro(idenciar terra (irgem de um #ugar
nas montanas? onde nenum ser umano Jamais tena ca(ado? e de#imitar o
terreno com -gua da (ida e a5er o Bo#em. A igura do Bo#em de(e ser 2uriicada
com -gua $enta.
A A>ER3URA
Pelo selo da estrela de seis ontas e e( no(e de %ud #ei Ca' <u abro a suerior.
Pelo selo da estrela de seis ontas e e( no(e de %ud Ca' #ei <u abro a inferior.
Pelo selo da estrela de seis ontas e e( no(e de #ei %ud Ca' <u abro o leste.
%',
&elo selo da estrela de seis 'ontas e em nome
de (ei )a$ *ud +u a,ro o
oeste.
Eu deini a ordem das a$erturas com $ase no 2r:2rio Sefer :etzira". oi 2or isso
Gue iniciei com a a$ertura da direço su2erior. Esse 2rocedimento 8? na (erdade?
incomum? 2ois eu norma#mente começaria no #este. Decidi usar o eagrama
2orGue toda a$ertur a 8 s*tu2#a e eistem seis 2ermutaç<es do nome di(ino de
tr*s #etras.
%'&
Divindade interior.
Yah
*ud (ei )a$ (ei
T!e$aot +loh5
Yisrael +lohim
cha:i m 9
melech olam
%'0
<l s"ad dai Rac"u(
'e’c"anun Ra( 'e’nisa"
S"oc"en ad (aro(
Ce’kados" s"e(c"a <nc"e
este lugar santo co( a tua
resen3a di'ina. &ben3oa-
nos e insira-nos,
Para >ue a nossa obra se4a be(-sucedida.
atah
(alc"ut
'e-gebura"
'e-gedula"
le-o la(
amen.
Mago=
<( no(e do +riador do uni'erso e sob a rote3)o dele, eu declaro este te(lo dos
(istérios aberto.
& inten3)o do ritual é criar u(a criatura 'i'a de subst1ncia inani(ada, ara
co(reender o (istério da cria3)o e o oder criati'o dentro de nós.
A CRIAO DO BOLEM
O ragmento em Gue este ritua# se $aseia se inicia com o de$ate so$re a ra5o
2or Gue uma 2essoa no 2ode rea#i5-"#o so5ina. Muito em$ora no acredite Gue
esse de$ate aça de ato 2arte do ritua# srcina#? eu o inc#uF 2ara Gue todos
com2reendam e recordem a #ei da 2o#aridade? a di(indade interior e o 2oder das
2a#a(ras.
%'1
;C Oficiante< 3am$8m disse E#oim= açamos o omem nossa imagem ,
conorme a nossa seme#ança.
=> Oficiante< @uem so esses Gue a#am\
/ago< So Deus...
;> Oiciante= ...e a Shechinah.
=e Oficiante< A o$ra da criaço no 2ode ser em2reendida em so#ido.
/ago< Co#egas? (oc*s me assistiro neste tra$a#o Gue temos diante de n:s\
%@ Oficiante< Eu assistirei.
'e Oiciante= Eu assistirei.
/ago< oi dito Gue? se Guiserem? os Justos 2odem criar um mundo. E est- escrito=
e" dosim tie+u i ados ani Adonai e#oeicem. #?e$tico @<;%
%@ Oficiante< Santos sereis? 2orGue Eu? o Senor? (osso Deus? sou santo.
=>Oficiante< Mas como 2odemos ser to santos Guanto Deus\
/ago< odemos ser santos 2orGue omos eitos sua imagem? sua seme#ança.
%@ Oficiante< Somos i#os do criador e o criador est- dentro de n:s.
=e Oficiante< Como o E#oim criou a (ida\
/ago< E#oim criou a (ida com o 2oder das 2a#a(ras. Como est- escrito= (a+omer
e#oim tot5e aaret5 nees ca+a #emina $eema (aremes? (eca+toaret5
#emine (a+ePcen. #45nesis @<;B%
;; Oficiante< Disse tam$8m Deus= rodu5a a terra seres (i(entes? conorme a sua
es28cieK Eanimais
es28cie. assim sedom8sticos
e5 . , r82teis e animais se#(-ticos? segundo a sua
'@ Oiciante= *niciemos.
/ago< rimeiro temos de nos 2uriicar.
%@ Oficiante< De5 seirot $#ima? o n;mero dos de5 dedos , cinco contra cinco , com
um 2acto 2recisamente no meio , como a 2a#a(ra da #Fngua e a 2a#a(ra dos
genitais.
=> Oficiante< De5 seirot $#ima? entenda com sa$edoria? e seJa s-$io no seu
entendimento. 3este com e#as e in(estigue com e#as eaça a coisa se manter em
sua 2ure5a.
;> Oiciante= Po#ta"se 2ara todos e #es 2uriica as mos e a ronte com -gua $enta?
di5endo a cada um=
%'9
Mago/ LEeois da urifica3)o de todos. +olegas, agora 'e4a( co( a sua 'is)o inte-
rior o coro do =ole( deitado diante de 'ocs. Ce4a( e sinta( a cor cinza e a solidez
do coro feito de argila fria. 7l"e( a for(a e a e*ress)o do rosto. Aote( a osi3)o
dos bra3os e das ernas. 7l"e( o eito acinzentado. Aote( todos os detal"es do
coro. +onstrua( a for(a astral desse coro co( o oder da (ente.
Guin5e minutos
srcina#? Gue? em2ara entoardescriç<es?
a#gumas todas as %'! 2ortas.
inc#ui todasIsso se a2roima muito
as com$inaç<es da ideia
de cinco
(ogais? o Gue signiica %, em (e5 de tr*s com$inaç<es
%)/
2ara cada 2orta. At8 2ara es2ecia#istas isso eigiria mais de uma ora? ta#(e5
duas ^ e eistem m8todos Gue so ainda mais com2#icados. Como a coisa toda
2recisa ser eita de tr-s 2ara a rente 6como descrit o 2osteriormen te7? seria um
ritua# de muitas oras. No entanto? a#guns di5em Gue 8 $em im2ro(-(e# Gue e#e
osse 2raticado dessa maneira. Eu rancamente no sei? mas aco Gue duas
(e5es de de5 a Guin5e minutos 8 uma $oa o2ço. Sei Gue os c4nticos no so
nada -ceis de inFcio? mas Guero manter a atmosera srcina#. No aco Gue
2ossa redu5ir ainda mais. No entanto? como o ritua# srcina# destina(a"se a2enas
aos mestres da Ca$a#a? es2ero Gue todos Gue açam 2arte de#e coneçam o
a#a$eto e$raico e 2ratiGuem os c4nticos anteci2adamente? a#8m de meditar um
2ouco so$re o signiicado das #etras. 3am$8m 2ode ser $om escre(er as %%
#etras em cFrcu#o e #igar uma #etra outra. aça isso 2ara usar nos c4nticos e
(oc* entender- muito me#or o signiicado das %'! 2ortas. Durante os c4nticos?
ser- usada uma es28cie de 2asso de dança? de modo Gue? de2ois de cada
2orta? todos de(em dar um 2asso no sentido or-rio. Segundo a tradiço? ser-
2reciso recomeçar tudo de no(o se um erro or cometido. Eu aco Gue no 8
2reciso recomeçar se ao menos uma 2essoa entoar o c4ntico corretamente. Isso
signiica Gue? como 8 im2ro(-(e# Gue todos cometam o mesmo erro? 8 muito
im2ro(-(e# Gue seJa 2reciso recomeçar. Se isso acontecer? no entanto? eu aco
Gue no - 2ro$#ema nenum em re2etir a2enas a 2orta errada. Durante o
c4ntico de cada 2orta? todos de(em (isua#i5ar um raio de #u5 2ara cada uma
de#as? Gue 2reenca a orma astra# do Bo#em com o 2oder criati(o da #etra dessa
2orta. X muito im2ortante sentir Gue o Bo#em est- sendo 2reencido com esse
2oder a cada 2orta.
Mago= De2ois da ;#tima 2orta 6Sin"3a(7? o mago (ai at8 o Bo#em e escre(e na
testa de#e 6ou num 2a2e# so$re a testa do Bo#em7 a 2a#a(ra emeF? Gue signiica
(erdade e di5=
<u escre$o na sua fronte a 'ala$ra emetD o selo do sagrado a,en3oado se"a o criador do
uni$erso.
&elo 'oder do criador dentro de cada um de n0s eu lhe dou a $ida.
>ue o 'oder da $ida 'reencha o seu cor'o que $oc5 $i$a entre n0s 'or um curto 'erodo 'ara a
gl0ria eterna do Enico criador.
63odos se sentam.7
+olegas, fec"e( os ol"os agora e en*ergue( co( a 'is)o interior. Ce4a( o =ole(
deitado diante de 'ocs. Ce4a( e sinta( a cor cinza e a solidez do coro feito de
barro frio. +onte(le( a for(a e a e*ress)o do seu rosto, ainda r0gido e se(
e(o3)o. Aote( a osi3)o dos bra3os e das ernas. 7l"e( o eito acinzentado.
Reare( e( todos os deta
%)!
#es do cor2o e agora sintam a energia (ita# Gue (oc*s concederam a este cor2o
rio irradiando ca#or de dentro de#e. O ca#or se es2a#a cada (e5 mais 2e#o cor2o.
A su2erFcie rFgida aos 2oucos ica mais macia e a cor cin5a (ai se tomando cor
da 2e#e. Das suas mos e 28s crescem 2eGuenas unas e ca$e#o começa a
crescer at8 atingir a#guns centFmetros de com2rimento. Sintam e (eJam o 2oder
(ita# #uindo 2e#o cor2o. De maneira Guase im2erce2tF(e# (oc* ou(e um som
$aio? mas regu#ar. arece uma $atida? Gue (ai icando mais a#ta? e (oc*s
2erce$em Gue se trata das $atidas do coraço de#e. Poc*s ou(em o ritmo
cardFaco e (eem o seu 2eito su$indo e descendo. Notam o $aru#o do ar en"
trando e saindo das narinas. E esto testemunando o seu 2rimeiro so2ro de
(ida. O 2eito so$e e desce enGuanto e#e continua a res2irar. Os dedos se meem
#entamente? como se no esti(essem acostumados ao mo(imento. Os $raços e
2ernas mo(em"se um 2ouco? como se ainda esti(essem em 2rocesso de
des2ertar. Aos 2oucos os o#os se a$rem. Ento e#e #e(anta o tronco eca em
28. E#e est- (i(o " (oc*s deram (ida a essa criatura. Poc*s so os criadores ,
seus 2ais e mestres. E#e se (o#ta e o#a nos o#os de todos. No 2ode a#ar?
2orGue no tem uma Ruac? mas tem uma Nees e 2ortanto tem emoç<es. Nos
o#os de#e (oc*s 2odem (er um sentimento de 2rounda gratido 2e#o 2ouco
tem2o Gue #e concederam a mara(i# osa d-di(a da (ida. ois at8 mesmo um
$re(e momento de (ida 8 uma e2eri*ncia Gue no ser- esGuecida. E#e sorri
Guando o#a nos o#os de (oc*s. E (oc*s sentem Gue o coraço de#e est-
re2#eto de a#egria de (i(er. Nenuma 2a#a(ra 2ode descre(er os sentimentos
com2arti#ados entre (oc*s e e#eK 8 como um outro ti2o de 2aternidade.
6eGuena 2ausa.7 @uando aca$ar de contem2#ar cad a um nos o#o s? e#e se (o#ta
2ara o centro e ento ou(e o Gue digo 2ara e#e=
+riatura feita de terra, for(ada elo oder da (ente, a 'oc foi concedida a 'ida, elo
oder criati'o do santo no(e e das 55 letras sagradas.
Aós o aben3oa(os.
<stB escrito/ !udo te( o seu te(o deter(inado, e "B te(o ara todo roósito
debai*o do céu/ "B te(o de nascer e te(o de (orrer. #+clesiastes =<@-;%
7 seu te(o entre nós ter(inou e 'oc te( de nos dei*ar agora.
Coc le'arB co( 'oc a le(bran3a da al(a >ue u( dia te'e.
< ela serB absor'ida elo seu rório (undo e( benef0cio do seu tio de e*istncia.
Eeite-se, 'olte ao seu lugarV
+olegas, o =ole( estB deitando e( seu lugar2
diga(os adeus.
Sabe(os >ue o >ue foi feito ode ser refeitoV
T criador estB se(re dentro de nós.
+riatura feita de terra,
<u aago da sua fronte & letra W&lef ’, a letra >ue inicia o alfabeto.
< onde esta'a escrita a ala'ra We (etX agora só resta u(etX - Wele estB (ortoX.
%)%
<( no(e do criador dentro de todos nó s, eu to(o de 'olta a 'ida >ue l"e f oi concedida.
ue o oder da 'ida 'olte ara o lugar de onde 'eio.
Ea terra 'oc 4oi 4eito eara a terra 'oltarB (as 'oc guardarB co( 'oc a le(bran3a
do >ue foi u( dia.
Mago/ Agora o cFrcu#o tem de girar 2ara tr-s no(amente. 3omem de (o#ta o Gue oi
dado e a$sor(am o 2oder da (ida? Gue agora est- 2#eno da e2eri*ncia do mist8rio
da criaço.
6eGuena 2ausa.7
Mago/ O tra$a#o est- conc#uFdo. Agora (amos agradecer aos nossos amigos , os
arcanJos.
%)'
0s te agradecemos e te a,en3oamos /etatron.
6etoma ao teu lugar ao lado de 2eus.
0s te agradecemos
6etoma e tenoa,en3oamos
ao teu lugar /iguel.
'ortal do 'araso.
%))
Ento o mago o#a 2ara $aio? desena no ar o eagrama de ecamento?
de2ois o 2erura no centro? di5endo=
&elo selo da estrela de seis 'ontas e em nome de *ud )a$ (ei +u fecho a inferior.
&elo selo da estrela de seis 'ontas e em nome de (ei *ud )a$ +u fecho o leste.
&elo selo da estrela de seis 'ontas e em nome de (ei )a$ *ud +u fecho o oeste.
&elo selo da estrela de seis 'ontas e em nome de )a$ *ud (ei +u fecho o sul.
&elo selo da estrela de seis 'ontas e em nome de )a$ (ei *ud +u fecho o norte.
<( nome do criador do uni$erso +u declaro este tem'lo dos mistérios fechado + o ritual
concludo.
%),
A2*ndice G
!. Este camino o # e(ar- ao astra# interi or e a$rir- os domFnios d a mem:ria as"
tra#. Isso signiica Gue (oc* 2oder- in(ocar e recriar imagens em (e5 de cons"
truF"#as. No entanto? isso s: uncionar- com imagens de o$Jetos Gue J-
eistiram a#guma (e5 no 2assado.
%. Este cami no #e( ar- (o c* ao nF( e# su2e rior d o astra #? a um 2orta# 2a ra o
nF(e# menta# e? se (oc* aguentar a 2resso? ao nF(e# es2iritua#fang8 #ico
inerior.
'. O camin o Da s Guatr o (ias #e (ar- (oc* aos rei nos e#e mentai s da terra ? da
-gua? do ogo e do ar? res2ecti(amente.
E[ERCCIO UM
Comece como uma cortina de n8(oa $ranca Gue se a$re diretamente 2ara o nF(e#
astra#. Lem$re"se? conorme descre(i? Gue 2isar nesse cen-rio todo $ranco 8
como 2isar na ne(e. Comece a caminar e in(ocar a sensaço sua(e e
#e(emente ondu#an" te so$ os seus 28s. Esses nF(eis sutis so i#imitados? 2ortanto
(oc* 2ode continuar andando o Guanto Guiser. EnGuanto anda? comece a
mergu#ar mais undo na matri5 astra# a cada 2asso. No - nada Gue temer "
$asta continuar andando e mergu#ando cada (e5 mais 2roundamente at8 Gue
e#a se ece so$re a sua ca$eça 6#em$r e"se de Gue (oc* tam$8m est- no cor2o
astra# neste momento7. Poc* se aundar- com a matri5 e se tornar- 2arte de#a?
em$ora continue com a sua inte#ig*ncia e ca2acidades umanas.
%)&
Poc* 2ode 2arar de a(ançar neste 2onto e descansar na 2rotomat8ria sua
(o#ta. ConJure o Gue Guer (er ou ou(ir ou sa$er e as imagens ou sons se
maniestaro em orma de 2ensamentos ou sons. As imagens no sero c#aras a
2rincF2io? mas 2arecero como num sono e muitas (e5es ene(oadas? mas se
(oc* 2erse(erar #ogo conseguir- (er imagens diretamente no seu centro (isua#
interior. Poc* 2ode continuar com um 2ro2:sito $em deinido ou sim2#esmente
(agar a esmo.
E[ERCCIO DOIS
Siga a mesma rota inicia# 2ara o astra# e acumu#e mat8ria suicien te 2ara criar
uma escadaria em caraco# Gue desa2areça na (astido $ranca. Su$a a escada e?
medida Gue so$e? re2are Gue as cores do arco"Fris começam a se ini#trar 2e#a
$rancura imacu#ada. Logo as cores 2redominaro e (oc* sa$er- Gue entrou no
mundo menta#. 3am$8m notar- 2eGuenas som$ras e ormas co#oridas Gue
mudam de a2ar*ncia enGuanto 2assam #utuando. 3rata"se de ormas"
2ensamento umanas do nF(e# Fsico. A maioria so a2enas 2ensamentos
errantes? mas o de cores mais s:#idas so deinidos e ceios de 2ro2:sito. As
ormas tam$8 m #e do uma ideia do teor do 2ensa mento? mas n)o re(e#am
Guem est- 2ensando.
Poc* 2ode criar outra escada e continuar su$indo em direço a outro nF(e#
mais a#to e a(ançar at8 onde se aca ca2a5. Isso o #e(ar- at8 um nF(e# com2osto
2rinci2a#mente 2or 2ontos 2arecidos com estre#as? mas Gue na (erdade so
seres ange#icais. So seres de ormas? tamanos e cores (ariadas? a#guns cuJa
orma diusa (oc* ma# consegue (er direito. Se começar a se sentir tonto e
desorientado? (o#te imediatamente.
E[ERCCIO 3RjS
Use o mesmo 2onto de entrada? mas 2are e se (o#te 2ara Gua#Guer direço. Na
(erdade? aGui todas as direç<es so iguais? 2ois no eiste 2onto de reer*nci a
no es2aço? interior ou eterior. Es2ere ca#mamente e in(oGue o Rei de um
e#emento em 2articu#ar. Logo (oc* começar- a (er uma mudança na (astido
$ranca e uma cor começar- a a2arecer. Essas cores sero as Gue (oc* associa
a certos e#ementos. or eem2#o? o dourado 2-#ido 2ode signiicar o dourado do
mi#o maduro e ser a sua cor 2ara o e#emento terraK ou (oc* 2ode 2reerir o
(erde 2-#ido da 2rima(era. O (erde"-gua ou o a5u# 2odem ser as suas cores 2ara
o e#emento -gua e o (erme#o (i$rante? a sua cor 2ara o e#emento ogo. Um a5u#
ou rosareino
o seu 2roundos
astra#. 2odem ser a sua o2ço 2ara o e#emento ar. Lem$re"se? esse 8
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