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Cef - Historia e Estatuto Da Caixa - 2012 PDF
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BANCÁRIO) 15-2-2012
Art. 4o A administração da CEF respeitará os princípios constitucio- XV - conceder empréstimos e financiamentos de natureza social, em
nais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, consonância com a política do Governo Federal, observadas as condições
bem como os seguintes preceitos: de retorno, que, no mínimo, venham a ressarcir os custos operacionais, de
captação e de capital alocado;
I - programação e coordenação de suas atividades, em todos os ní-
veis administrativos; XVI - manter linhas de credito específicas para as microempresas e
para as empresas de pequeno porte;
II - desconcentração da autoridade executiva como forma de assegu-
XVII - realizar, na qualidade de agente do Governo Federal, por conta
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HISTÓRIA E ESTATUTO DA CAIXA (CEF - TÉC. BANCÁRIO) 15-2-2012
§ 1o Anualmente, será efetuado o aumento do capital social até o li- Parágrafo único. Os membros dos órgãos de Administração serão in-
mite autorizado, mediante incorporação do saldo das reservas de capital. vestidos em seus cargos mediante assinatura de termos de posse.
I - nos afastamentos até trinta dias consecutivos, será indicado pelo V - monitorar e avaliar os resultados da CEF;
Presidente da CEF; VI - aprovar as políticas de atuação da CEF;
II - nos afastamentos superiores a trinta dias consecutivos, será no- VII - estabelecer e aperfeiçoar o sistema de governança corporativa
meado interinamente, na forma da lei, pelo Conselho de Administração; e da CEF;
III - no caso de vacância, até a posse do novo Vice-Presidente, será VIII - autorizar a contratação de auditores independentes e a rescisão
designado pelo Presidente da CEF. dos respectivos contratos;
§ 3o O Diretor Jurídico será substituído por empregado ocupante do IX - aconselhar o Presidente da CEF nas questões que dizem respeito
cargo permanente de advogado da CEF no exercício de função compatí- às linhas gerais orientadoras da atuação da Empresa;
vel com a substituição, sendo:
X - fiscalizar a execução da política geral dos negócios e serviços da
I - até trinta dias consecutivos, mediante designação pelo Presidente CEF, acompanhar e fiscalizar a gestão do Presidente, dos Vice-
da CEF; e presidentes e do Diretor Jurídico;
II - além de trinta dias consecutivos ou em caso de vacância, até a XI - deliberar sobre:
posse do substituto, mediante designação pelo Presidente e homologa-
ção, dentro do período de substituição, pelo Conselho de Administração. a) o Regimento Interno do Conselho Diretor e dos Conselhos, Comis-
são e Comitês Estatutários, exceto o do Conselho Fiscal;
§ 4o É assegurado ao Presidente, aos Vice-Presidentes e ao Diretor
Jurídico o gozo de férias anuais remuneradas, vedado o pagamento em b) os relatórios das auditorias interna, externa, integrada e do Comitê
dobro da remuneração relativa a férias não gozadas no decorrer do perío- de Auditoria, bem como avaliar o nível de atendimento às recomendações
do concessivo. neles contidas;
II - o Presidente da CEF, que exercerá a Vice-Presidência do Conse- g) o sistema de controles internos e suas revisões periódicas;
lho; e h) propostas de implementação de medidas corretivas ou de aprimo-
III - um conselheiro indicado pelo Ministro de Estado do Planejamento, Or- ramento de procedimentos e rotinas, em decorrência da análise das
çamento e Gestão. reclamações, sugestões, elogios e denúncias recebidas pela Ouvidoria;
§ 1o Os conselheiros serão nomeados pelo Ministro de Estado da Fa- XII - deliberar sobre as seguintes matérias a serem submetidas à de-
zenda, para mandato de três anos, contados a partir da data de publica- cisão do Ministro de Estado da Fazenda, por proposta apresentada pelo
ção do ato de nomeação, podendo ser reconduzidos por igual período. Presidente da CEF:
§ 2o O membro do Conselho de Administração, nomeado na forma do a) prestação de contas anual, segregada, dos investimentos e custos
§ 1o, poderá ser reconduzido só uma vez, e só poderá voltar a fazer parte das áreas de negócios da CEF, destacando especialmente os custos
do Colegiado depois de decorrido pelo menos um ano do término de seu sociais e públicos assumidos pela empresa e relacionados a programas e
último mandato. serviços delegados pelo Governo Federal;
§ 3o A investidura dos membros do Conselho de Administração far- b) alienação, no todo ou em parte, de ações de propriedade da CEF
se-á mediante assinatura em livro de termo de posse. em empresas controladas; subscrição ou renúncia a direito de subscrição
de ações ou debêntures conversíveis em ações em empresas controla-
§ 4o Na hipótese de recondução, o prazo do novo mandato contar-se- das; venda de debêntures conversíveis em ações de titularidade e de
á a partir da data do término da gestão anterior. emissão de empresas controladas;
§ 5o Findos os mandatos, os membros do Conselho de Administração c) cisão, fusão ou incorporação de empresas controladas pela CEF;
permanecerão em exercício até a posse dos novos Conselheiros.
d) permuta de ações ou outros valores mobiliários representativos da
§ 6o Em caso de vacância no curso do mandato, será nomeado novo participação da CEF no capital de empresas controladas;
Conselheiro, que completará o prazo de gestão do substituído.
e) pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio;
Atribuições e competências
f) modificação do capital da CEF;
Art. 18. Compete ao Conselho de Administração:
g) atos da CEF consistentes em firmar acordos de acionistas ou re-
I - atuar como organismo de interlocução entre a CEF e o Ministério nunciar a direitos neles previstos, ou, ainda, em assumir quaisquer compro-
da Fazenda e opinar, quando solicitado pelo Ministro de Estado da Fa- missos de natureza societária, referentes ao disposto no art. 118 da Lei no
zenda, sobre questões relevantes ligadas ao desenvolvimento econômico 6.404, de 15 de dezembro de 1976, com relação às empresas nas quais
e social do País e relacionadas com as atividades da CEF; detém participação;
II - aprovar o modelo de gestão da CEF e suas atualizações; XIII - disciplinar a concessão de férias do Presidente, dos Vice-
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XIV - nomear e destituir o Diretor Jurídico, por proposta do Presidente Atribuições e competências
da CEF; Art. 20. A Presidência é órgão de administração responsável pela
XV - estabelecer as áreas de atuação dos Vice-Presidentes, por pro- gestão e representação da CEF.
posta do Presidente da CEF, observados os limites deste Estatuto; Art. 21. Compete à Presidência:
XVI - aprovar a criação, instalação e supressão de Superintendências I - elaborar, ouvido o Conselho Diretor, o modelo de gestão da CEF e
Nacionais e Regionais, por proposta da Presidência da CEF; submetê-lo, com suas atualizações e aperfeiçoamentos, à aprovação do
XVII - comunicar ao Banco Central do Brasil a nomeação e exonera- Conselho de Administração;
ção do Presidente da CEF; II - propor ao Conselho de Administração, ouvido o Conselho Diretor,
XVIII - designar o Vice-Presidente que substituirá o Presidente da desafios e objetivos corporativos para a CEF;
CEF nos seus impedimentos; III - elaborar, ouvido o Conselho Diretor, proposta de plano estratégico
XIX - deliberar, por proposta do Presidente da CEF, sobre a designa- da CEF e submetê-la à aprovação do Conselho de Administração;
ção e dispensa do Ouvidor e do responsável pela Auditoria Interna da IV - encaminhar o plano estratégico da CEF ao Conselho Diretor, ori-
CEF, observada a legislação vigente; entando-o quanto à elaboração do plano de sua implementação;
XX - deliberar sobre nomeação e substituição dos representantes da V - supervisionar, monitorar e controlar o cumprimento dos desafios e
CEF nos Conselhos Deliberativo e Fiscal da entidade de previdência objetivos corporativos da CEF, de tudo prestando contas ao Conselho de
privada por ela patrocinada, mediante proposta do Presidente da CEF; Administração;
XXI - decidir sobre vetos do Presidente da CEF às deliberações do VI - homologar e monitorar o cumprimento do plano de implementa-
Conselho Diretor; ção do plano estratégico da CEF;
XXII - avaliar os relatórios semestrais relacionados com o sistema de VII - coordenar e supervisionar os trabalhos das Vice-Presidências;
controles internos da CEF;
VIII - propor ao Conselho de Administração a criação, instalação e
XXIII – nomear e destituir os membros do Comitê de Auditoria; supressão de Superintendências Nacionais e Regionais;
XXIV - aprovar o plano de trabalho anual do Comitê de Auditoria e o IX - aprovar normas corporativas propostas pelas Vice-Presidências;
orçamento destinado a cobrir as despesas necessárias a sua adequada
implementação; X - elaborar os Regimentos Internos da Comissão de Ética e dos Co-
mitês Estatutários, exceto os do Comitê de Auditoria, e submetê-los à
XXV - aprovar e revisar a política anual de gerenciamento de riscos apreciação do Conselho de Administração;
da CEF;
XI – analisar, com a Vice-Presidência de cada área, o desempenho e
XXVI - manifestar-se acerca das ações a serem implementadas para os resultados obtidos pela área, decidindo sobre a necessidade de ajus-
correções tempestivas de eventuais deficiências de controle e de gerenci- tes, correções ou planos de contingência;
amento de riscos;
XII – divulgar, perante órgãos e instituições públicas, econômicas e
XXVII - aprovar proposta de criação, instalação e supressão de agên- sociais, os resultados obtidos pela CEF no cumprimento de seus objetivos
cias, filiais, representações ou escritórios no exterior; e na administração ou operacionalização de fundos, programas e serviços
XXVIII - exercer as demais atribuições atinentes ao seu poder de fis- delegados pelo Governo Federal;
calização e dirimir dúvidas emergentes de eventuais omissões deste XIII - requerer a cessão de servidores dos quadros de pessoal da
Estatuto, observando, subsidiariamente, as disposições da Lei nº 6.404, administração pública federal e aprovar a contratação a termo de profissi-
de 1976. onais, na forma e limites estabelecidos no art. 46 deste Estatuto.
§ 1o A fiscalização de que trata o inciso X poderá ser exercida isola- Seção IV
damente pelos Conselheiros, os quais terão acesso aos livros e papéis da
CEF, podendo requisitar aos membros do Conselho Diretor as informa- Do Conselho Diretor
ções que considerem necessárias ao desempenho de suas funções. Art. 22. O Conselho Diretor é órgão colegiado responsável pela ges-
§ As providências decorrentes da fiscalização de que trata o §
2o 1o tão e representação da CEF.
serão submetidas à deliberação do Conselho de Administração. Composição
§ 3o O Conselho de Administração é responsável pelas informações Art. 23. O Conselho Diretor é composto pelo Presidente da CEF, que
divulgadas no relatório anual a respeito da estrutura de gerenciamento de o presidirá, e por nove Vice-Presidentes, os quais serão nomeados e
risco. demitidos ad nutum pelo Presidente da República, por indicação do Minis-
Funcionamento tro de Estado da Fazenda, ouvido o Conselho de Administração.
XIII - aprovar arquitetura organizacional e modelo de funcionamento § 1º Os Vice-Presidentes responsáveis pelas áreas segregadas não
das Vice-Presidências e da Auditoria Interna, observadas as áreas de integrarão o Conselho Diretor e não responderão pelas demais atividades
atuação estabelecidas pelo Conselho de Administração e o disposto no da CEF e deliberações daquele Colegiado.
art. 21, VIII deste Estatuto; § 2o As atividades das Vice-Presidências segregadas serão desenvolvi-
XIV - ressalvados os atos consistentes em firmar acordos de acionis- das em conformidade com as diretrizes estabelecidas pelos Conselhos previs-
tas ou renunciar a direitos neles previstos ou, ainda, assumir quaisquer tos nos incisos I e II do art. 32.
compromissos de natureza societária referentes ao disposto no art. 118 da Seção VI
Lei no 6.404, de 1976, aprovar, em relação às empresas de cujo capital a
m) integrar, como Vice-Presidente, o Conselho de Administração da j) propor ao Conselho Diretor a designação dos titulares dos cargos
CEF; de Superintendentes para as áreas sob sua supervisão;
n) presidir o Conselho de Gestão de Ativos de Terceiros e o Conselho l) submeter à apreciação da Presidência normas corporativas, no seu
de Fundos Governamentais e Loterias; âmbito de atuação;
o) fiscalizar a execução da política geral dos negócios e serviços da m) emitir normas corporativas e setoriais, no âmbito de atuação da
Vice-Presidência responsável pela gestão de ativos de terceiros e da Vice- Vice-Presidência;
Presidência responsável pela administração ou operacionalização das n) propor alçadas ao Conselho Diretor, no âmbito de atuação da Vice-
loterias federais e dos fundos instituídos pelo Governo Federal, nestes Presidência;
incluído o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), para o que
poderá solicitar, a qualquer tempo, informações sobre livros, papéis, o) arbitrar impasses e conflitos de gestão entre as unidades organiza-
registros eletrônicos, serviços, operações, contratos e quaisquer instru- cionais que lhes são subordinadas;
mentos ou atos; p) articular-se com as demais Vice-Presidências para tomar decisões
p) propor ao Conselho de Administração e, após aprovação deste, e para implementar ações de interesse da CEF;
designar e dispensar o Ouvidor e o titular da unidade de Auditoria Interna q) prestar informações acerca de sua Vice-Presidência à Presidência
da CEF; e, sempre que solicitado, ao Conselho Diretor e ao Conselho Fiscal;
q) nomear e substituir os representantes da CEF nos Conselhos Deli- r) representar a CEF em juízo ou fora dele e, em especial, em assun-
berativo e Fiscal da entidade de previdência privada patrocinada pela tos relacionados à sua Vice-Presidência.
CEF, após aprovação do Conselho de Administração da CEF;
III - do Diretor Jurídico:
r) elaborar o plano operacional de sua área de atuação, estabelecen-
do as metas, objetivos, prazos e orçamentos a serem alcançados pelas a) representar judicialmente a CEF, na forma deste Estatuto;
unidades organizacionais sob sua subordinação, e submetê-lo, inclusive
suas alterações, à aprovação do Conselho Diretor; b) administrar, supervisionar e coordenar as atividades, negócios e
serviços das unidades sob sua responsabilidade;
s) executar o plano operacional pertinente à sua área de atuação,
monitorando e implementando ações corretivas, com vistas ao efetivo c) prestar assessoria à Presidência, ao Conselho Diretor e às Vice-
Presidências, no âmbito das respectivas atribuições.
História e Estatuto da Caixa 8 A Opção Certa Para a Sua Realização
HISTÓRIA E ESTATUTO DA CAIXA (CEF - TÉC. BANCÁRIO) 15-2-2012
Art. 30. A representação judicial compete ao Presidente, aos Vice- Conselho de Fundos Governamentais e Loterias
Presidentes ou ao Diretor Jurídico, cabendo a este a outorga de mandato Art. 34. O Conselho de Fundos Governamentais e Loterias é um ór-
judicial que poderá ser por prazo indeterminado. gão de caráter deliberativo, com a finalidade de fixar a orientação superior
Art. 31 A CEF assegurará aos integrantes e ex-integrantes da Direto- dos negócios e serviços, no seu âmbito de atuação, e aprovar o plano
ria e dos Conselhos de Administração e Fiscal a defesa em processos operacional da Vice-Presidência responsável pela administração ou
judiciais e administrativos contra eles instaurados pela prática de atos no operacionalização das loterias federais e dos fundos instituídos pelo
exercício do cargo ou função, desde que não haja incompatibilidade com Governo Federal, nestes incluído o Fundo de Garantia do Tempo de
os interesses da CEF. Serviço (FGTS).
§ 1o O benefício previsto no caput aplica-se, no que couber e a crité- Parágrafo único. Poderão participar das reuniões do Conselho, na
rio do Conselho de Administração, aos ocupantes e ex-ocupantes dos forma prevista em seu Regimento Interno, sem direito a voto, profissionais
cargos gerenciais e de assessoramento e aos prepostos, presentes e capacitados a assessorar na tomada de decisões, à exceção dos respon-
passados, regularmente investidos de competência por delegação dos sáveis por atividades que possam conflitar com os interesses da Vice-
administradores. Presidência de Fundos de Governo e Loterias.
II - Conselho de Fundos Governamentais e Loterias; III - deter total independência em relação à CEF e às suas ligadas,
bem como em relação à União, com dedicação integral, no caso do Presi-
III - Comitê de Auditoria; dente do Comitê.
IV - Comitê de Risco; § 5o A remuneração dos membros do Comitê de Auditoria, a ser defi-
V - Comitê de Prevenção Contra os Crimes de Lavagem de Dinheiro; nida pelo Conselho de Administração, será compatível com suas atribui-
ções e com o plano de trabalho aprovado pelo Conselho de Administra-
VI - Comitê de Compras e Contratações; ção, também observando que a remuneração dos membros titulares e do
suplente, quando da condição de titular, não será superior a oitenta por
VII - Comitê de Avaliação de Negócios e Renegociação;
cento da remuneração do Presidente do Comitê de Auditoria.
VIII - Comissão de Ética.
§ 6o O Comitê de Auditoria reunir-se-á pelo menos uma vez a cada
§ 1o Ressalvados os casos especificados em lei, os colegiados de mês, com a presença de todos os seus membros, titulares e suplente, e
que trata este artigo serão compostos por até cinco membros indicados terá o seu funcionamento e atribuições regulados em regimento interno
pela Presidência da CEF ou, no caso do Comitê de Auditoria, pelo Conse- aprovado pelo Conselho de Administração.
lho de Administração.
§ 7o Deverão participar das reuniões do Comitê, sem direito a voto,
§ A composição e o funcionamento dos colegiados de que trata
2o sempre que convocados, o Auditor-Geral ou qualquer membro da audito-
este artigo serão disciplinados por regimento interno editado com obser- ria interna; os auditores independentes; quaisquer membros do Conselho
vância às disposições deste Estatuto, no que couber, e submetidos à Diretor e quaisquer empregados da CEF.
aprovação do Conselho de Administração por proposta do próprio Comitê,
§ 8o O membro suplente auxiliará os titulares nos trabalhos do Comi-
no caso do Comitê de Auditoria, e por proposta do Presidente da CEF nos
tê, só tendo direito a voto na falta de algum dos titulares.
demais casos.
§ 9o Na condição do § 8o e conforme dispuser o regimento interno, o
Conselho de Gestão de Ativos de Terceiros
suplente perceberá oitenta por cento da remuneração do membro titular
Art. 36. O Comitê de Risco é um órgão de caráter propositivo e deli- § 5o O Conselho Fiscal reunir-se-á, pelo menos, uma vez a cada
berativo, com a finalidade de propor a política de risco da CEF, decidir mês.
sobre a matriz de riscos globais e cenários econômicos, avaliar os níveis § 6o No caso de ausência eventual, renúncia ou impedimento do con-
de exposição a risco da CEF e decidir sobre os modelos para mensuração selheiro efetivo, o Presidente do Conselho Fiscal convocará o respectivo
de riscos. suplente até a posse do novo titular.
Comitê de Prevenção Contra os Crimes de Lavagem de Dinheiro § 7o Além dos casos de morte, renúncia, destituição e outros previs-
a) orçamentárias da CEF e dos fundos e programas por ela operados III - reservas para contingências; (Redação dada pelo Decreto nº
ou administrados; 7.086, de 2010)
b) de destinação do resultado líquido; IV - reserva de incentivos fiscais; (Redação dada pelo Decreto nº
7.086, de 2010)
c) de pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio;
V - vinte e cinco por cento, no mínimo, do lucro líquido ajustado, para
d) de modificação de capital; o pagamento de dividendos e de juros sobre capital próprio; (Redação
dada pelo Decreto nº 7.086, de 2010)
e) de constituição de fundos, reservas e provisões;
VI - reserva de retenção de lucros; e (Incluído pelo Decreto nº 7.086,
f) de absorção de eventuais prejuízos com as reservas de lucros; e de 2010)
g) de planos de investimento ou orçamento de capital; VII - reservas estatutárias, assim consideradas: (Incluído pelo Decreto
VIII - avaliar os relatórios semestrais relacionados com os sistemas de nº 7.086, de 2010)
controles internos da CEF; a) reserva de loterias, destinada à incorporação ao capital da CEF,
IX - apreciar os resultados dos trabalhos produzidos pelas auditorias ex- constituída por cem por cento do resultado das loterias, apurado na forma
terna, interna e integrada, relacionados com a avaliação dos processos de do art. 52; (Redação dada pelo Decreto nº 7.086, de 2010)
gestão de crédito, de análise de mercado e de deferimento de operações da b) reserva de margem operacional, destinada à manutenção de mar-
CEF e respectivos fundos e programas por ela operados ou administrados; gem operacional compatível com o desenvolvimento das operações ativas
X - reunir-se, ao menos trimestralmente, com o Comitê de Auditoria da CEF, a ser constituída mediante justificativa do percentual considerado
para discutir sobre políticas, práticas e procedimentos identificados no de até cem por cento do saldo do lucro líquido após a destinação prevista
âmbito de suas respectivas competências; e nos itens de I a V, até o limite de oitenta por cento do capital social; e
(Redação dada pelo Decreto nº 7.086, de 2010)
XI - exercer as demais atribuições atinentes ao seu poder de fiscali-
zação, consoante a legislação vigente. c) reserva para equalização de dividendos, destinada a assegurar re-
cursos para o pagamento de dividendos, constituída pela parcela de até
§ 1o Os órgãos de administração são obrigados a fornecer ao Conse- vinte e cinco por cento do saldo do lucro líquido após a destinação previs-
lho Fiscal cópia das atas de suas reuniões, dos balancetes e das demais ta nos itens de I a V, até o limite de vinte por cento do capital social.
demonstrações financeiras elaboradas periodicamente, bem como dos (Incluído pelo Decreto nº 7.086, de 2010)
relatórios de execução de orçamentos.
§ 3º O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de
§ 2o O Conselho Fiscal, a pedido de qualquer de seus membros, soli- incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital
citará aos órgãos de administração esclarecimentos ou informações, social. (Redação dada pelo Decreto nº 7.086, de 2010)
assim como a elaboração de demonstrações financeiras ou contábeis
especiais. § 4º Caso o saldo das reservas de lucros referido no § 3º ultrapasse
o valor do capital social, o Conselho de Administração deliberará sobre
CAPITULO VI aplicação do excesso na modificação do capital da CEF ou na distribuição
DA RESPONSABILIDADE de dividendos. (Redação dada pelo Decreto nº 7.086, de 2010)
Art. 43. O Presidente, os Vice-Presidentes, o Diretor Jurídico e os § 5º O montante referente à reserva de loterias, que tenha sido reali-
§ 1o O titular da unidade de Auditoria Interna da CEF será designado Art. 51. As substituições eventuais do Ouvidor não poderão exceder
ou dispensado por proposta do Presidente da CEF, aprovada pelo Conse- o prazo de quarenta dias, sem aprovação do Conselho de Administração.
lho de Administração, observada a legislação pertinente. Parágrafo único. Nos seus impedimentos, ausências ocasionais e
§ A Auditoria Interna, o auditor independente e o Comitê de Audi-
2o vacância, o Ouvidor será substituído por outro empregado indicado por
toria devem manter, entre si, comunicação imediata quando da identifica- proposta do Presidente da CEF e aprovado pelo Conselho de Administra-
ção de fraudes, falhas ou erros que coloquem em risco a continuidade da ção, para completar o mandato interrompido, no caso de vacância.
CEF ou a fidedignidade das demonstrações contábeis. Administração de loterias
Ouvidoria Art. 52. Os resultados da administração das loterias federais que
Art. 48. A CEF disporá em sua estrutura organizacional de uma Ou- couberem à CEF como executora destes serviços públicos serão incorpo-
vidoria, com a atribuição de assegurar a estrita observância das normas rados ao seu patrimônio líquido, após deduzida a parcela apropriada ao
legais e regulamentares relativas aos direitos do consumidor e de atuar Fundo para Desenvolvimento de Loterias.
como canal de comunicação entre a Instituição e os clientes e usuários de § 1o O Fundo para Desenvolvimento de Loterias tem por objeto fazer
seus produtos e serviços, inclusive na mediação de conflitos. face a investimentos necessários à modernização das loterias e a dispên-
§ 1o A atuação da Ouvidoria será pautada pela transparência, inde- dios com sua divulgação e publicidade, nos termos da legislação específi-
ca, vedada sua aplicação no custeio de despesas correntes.
História e Estatuto da Caixa 12 A Opção Certa Para a Sua Realização
HISTÓRIA E ESTATUTO DA CAIXA (CEF - TÉC. BANCÁRIO) 15-2-2012
Apoio a projetos e investimentos de caráter socioambiental 06. Desde sua criação, a CAIXA estabeleceu estreitas relações com a
população, assistindo suas necessidades imediatas por meio de poupan-
Art. 53-A. A CEF poderá destinar recursos para a constituição de ça, empréstimos, FGTS, PIS, seguro-desemprego, crédito educativo,
fundos específicos, entendidos como o conjunto de recursos financeiros financiamento habitacional e transferência de benefícios sociais. Também
destinados ao apoio a projetos socioambientais, que tenham por objetivo alimentou sonhos de riqueza e de uma vida melhor com as Loterias Fede-
precípuo apoiar, em conformidade com o regulamento aprovado pelo rais, das quais detém o monopólio desde 1961.
Conselho Diretor da CEF, o desenvolvimento de iniciativas concernentes
aos programas e projetos de que trata o inciso XXII do art. 5º deste Esta- 07. Missão - Atuar na promoção da cidadania e do desenvolvimento
tuto. (Incluído pelo Decreto nº 7.086, de 2010) sustentável do País, como instituição financeira, agente de políticas públi-
cas e parceira estratégica do Estado brasileiro.
§ 1º Os fundos a que se refere o caput serão constituídos de: (Incluí-
do pelo Decreto nº 7.086, de 2010) 08. A administração da CEF respeitará os princípios constitucionais da
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, bem
I - dotações consignadas no orçamento de aplicações da CEF, cor- como os seguintes preceitos:
respondentes a até dois por cento do lucro líquido ajustado do ano anteri- I - programação e coordenação de suas atividades, em todos os níveis
or, apurados após a dedução dos dividendos devidos ao Tesouro Nacio- administrativos;
nal, acrescido do saldo orçamentário não realizado no ano anterior; e II - desconcentração da autoridade executiva como forma de assegurar
(Incluído pelo Decreto nº 7.086, de 2010) maior eficiência e agilidade às atividades-fim, com descentralização e
desburocratização dos serviços e operações;
II - doações e transferências efetuadas à CEF para as finalidades
III - racionalização dos gastos administrativos;
previstas no caput. (Incluído pelo Decreto nº 7.086, de 2010)
IV - simplificação de sua estrutura, evitando o excesso de níveis hierárqui-
§ 2º Será assegurada a publicidade e transparência na aplicação dos cos;
recursos e dos resultados atingidos pelos projetos apoiados pelos fundos a V - incentivo ao aumento de produtividade, da qualidade e da eficiência
que se refere o caput. (Incluído pelo Decreto nº 7.086, de 2010) dos serviços;
VI - aplicação de regras de governança corporativa e dos princípios de
Publicações oficiais responsabilidade social empresarial; e
Art. 54. O Conselho Diretor fará publicar, no Diário Oficial da União, VII - administração de negócios direcionada pelo gerenciamento de risco.
após as aprovações:
09. A CEF tem por objetivos:
I - o regulamento de licitações;
I - receber depósitos, a qualquer título, inclusive os garantidos pela União,
II - o regulamento de pessoal; em especial os de economia popular, tendo como propósito incentivar e