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Sabões e Detergentes PDF
Sabões e Detergentes PDF
Porto Alegre, RS
www.tchequimica.com
Versão 1.1
Sumário
1. Introdução.................................................................. 03
2. Objetivo...................................................................... 04
3. Justificativa................................................................. 04
4. Problematização......................................................... 04
5. Fundamentação Teórica............................................ 05
5.1. Histórico..................................................................... 05
5.2. Sabão......................................................................... 08
5.2.1. Saponificação............................................................. 08
5.2.2. Matérias – Primas...................................................... 09
5.2.3. Vocabulário Utilizado.................................................. 10
5.2.4 Lavagem..................................................................... 11
5.2.5. Refino......................................................................... 12
5.3. Detergentes................................................................ 14
5.3.1. Reação de Alquilação................................................ 15
5.3.2. Reação de Sulfonação............................................... 15
5.3.3. Reação de Naturalização........................................... 16
5.3.4. Matérias – Primas...................................................... 17
5.3.5. Conservantes............................................................. 18
5.3.6. Corantes e Essências................................................ 19
5.3.7. Viscosidade................................................................ 19
5.4. Eutrofização............................................................... 19
5.5. Detergentes Biodegradáveis...................................... 19
6. Metodologia................................................................ 20
6.1. Sabão Caseiro............................................................ 20
6.2. Sabão de Glicerina..................................................... 21
6.3. Sabão de Abacate...................................................... 21
6.4. Detergente para Banheiro.......................................... 22
6.5. Detergente para Limpeza Geral................................. 22
6.6. Detergente (Pasta de Limpeza)................................. 22
7. Resultados e Discussões........................................... 23
8. Referências Bibliográficas.......................................... 24
9. Anexos....................................................................... 25
3. Justificativa:
Hoje em dia as pessoas estão dando mais valor à saúde tendo em vista que as
bactérias estão vencendo, mais do antes, as nossas defesas. Muitos antibióticos não
fazem mais efeito. E agora, mais do que nunca, prevenir é melhor (e mais barato) do
que remediar. Por incrível que pareça a solução para muitas doenças é a mais prática
e trivial maneira de se evitar a proliferação de microorganismos invasores: lavar
freqüentemente as mãos e ter mais cuidado coma higiene
4. Problematização:
O que é sabão?
O que é detergente?
Quais os processos de fabricação de sabões e de detergentes?
5.1. Histórico
Pesquisando a origem dos sabões e detergentes verificou-se que estes produtos
utilizados atualmente em grande escala, tiveram origem no início do século XX para
suprir à demanda do sabão.
Para entendermos melhor o aparecimento desse importante agente de limpeza,
vamos voltar ao início da era crista onde o homem passou a empregar sucos vegetais
semelhantes ao sabão e a cinza de madeira. As origens do asseio pessoal remontam
aos tempos pré-históricos. Já que a água é fundamental para a vida, os primeiros
povos da pré-história devem ter vivido perto de água e, portanto, deviam ter algum
conhecimento sobre suas propriedades de limpeza - mesmo que apenas para lavar o
barro das mãos.
As primeiras evidências de um material parecido com o sabão, registradas na
história, foram encontradas em cilíndros de barro (datados de aproximadamente 2.800
A.C.), durante escavações da antiga Babilônia. As inscrições revelam que os
habitantes ferviam gordura juntamente com cinzas, mas não mencionam para que o
"sabão" era usado. tais materiais foram mais tarde utilizados como pomada ou para
pentear os cabelos.
Os antigos egípcios tomavam banho regularmente. O uso farmacêutico do sabão
encontra-se descrito no ébers papyrus (datado de aproximadamente 1.500 A.C.). Este
tratado médico descreve a combinação de óleos animal e vegetal com sais alcalinos
para formar um material semelhante ao sabão, usado para tratar de doenças da pele
bem como para o banho.
Mais ou menos na mesmo época, Moisés entregou aos israelitas leis detalhadas
sobre cuidados de limpeza pessoal. Ele também relacionou a limpeza com a saúde.
Relatos bíblicos sugerem que os israelitas sabiam que a mistura de cinzas e óleo
produzia uma espécie de pomada.
Aparentemente os primeiros gregos não usavam sabão. Eles limpavam seus
corpos com blocos de barro, areia, pedra pomes e cinzas e, em seguida, ungiam seu
corpo com óleo e raspavam o óleo e a sujeira com um instrumento de metal conhecido
como strigil. Eles também usavam óleo e cinzas. As roupas eram lavadas nos rios, sem
o uso de sabão.
De acordo com uma antiga lenda romana o nome "sabão" tem sua origem no
Monte Sapo, onde se realizavam sacrifício de animais. A chuva levava uma mistura de
sebo animal derretido com cinzas para o barro das margens do Rio Tibre. As mulheres
descobriram que usando esta mistura de barro suas roupas ficavam muito mais limpas
com muito menos esforço.
Os antigos povos germânicos e gauleses também são reconhecidos como sendo
descobridores de uma substância chamada sabão, feita de sebo e de cinzas. Eles
usavam este material para tingir seus cabelos de vermelho.
5.2. Sabão
O sabão, por definição, é qualquer sal de ácido graxo, ou seja, é o produto da
reação de saponificação de uma matéria graxa com um álcali, geralmente NaOH.
Os sabões de Sódio são os mais comuns e aceitos no mercado devido a:
• NaOH é uma base forte, portanto é muito reativa, favorecendo o processo de
saponificação;
• Os sabões de sódio apresentam solubilidade e consistência adequadas para
comercialização;
• O NaOH é encontrado em abundância a bons preços no mercado;
5.2.1. SAPONIFICAÇÃO
b) Hidróxido de Sódio
• Sabão Pesado – sabão contendo demasiado excesso de NaOH, que lhe confere
aspecto pastoso duro. Pode ser também sabão com pouco pré-graining (que é a
adição do spent lye – lixívia – com o objetivo de reduzir a consistência da massa,
facilitando o escoamento pelas tubulações).
5.2.4. LAVAGEM
Água (H2O)
Salmoura
Niger Lye
5.2.5. REFINO
O sabão lavado carrega uma considerável carga de água, sal, soda e impurezas,
como conseqüência do arraste do líquido de lavagem. O Refino do sabão é a fase do
processo destinada a extrair o excesso de sal e água da mistura a fim de garantir um
baixo teor de impurezas e obter um sabão homogêneo contendo um mínimo de
líquidos secundários. O Refino também purifica o sabão, retendo na lixívia gerada a
maior parte das impurezas como, por exemplo, sujeiras, matérias coloridas, metais,
além é claro, da maior parte dos eletrólitos (NaCl e NaOH).
CH3(CH2)10CH2OSO3-Na+(Lauril-sulfato de sódio)
Conhecidos como detergentes, são eficientes mesmo em água dura. Estes detergentes
contem cadeias alquídicas lineares como as gorduras naturais.
5.3. Detergentes
Hidróxido de Sódio
Etanolaminas
Alcanolamidas de Coco
5.3.5. Conservantes
• Misturas de Isotilazolilonas
• Apresenta excepcional atividade ant-microbiana contra bactérias gram-positivas,
gram-negativas, fungos e leveduras.
• Apresenta boa compatibilidade com surfactantes e emulsionantes, sem
restrições quanto a natureza iônica.
• Efetivo em toda faixa de pH, fornecido como solução, não contribui com odor e
cor aos produtos e baixa toxidez aos níveis recomendados.
5.3.7. Viscosidade
Para acertar a viscosidade da formulação é recomendável a adição de sulfato de
magnésio heptahidratado (1,0% à 1,5%) ou NaCl (1,0% no máximo). Se o detergente
for espessado com NaCl deve-se ter cuidado, pois ele aumenta o ponto de turvação do
produto, ocorrendo a separação das fases.
5.4. Eutrofização
É o fenômeno da superfertilização de leitos aquáticos estacionários (lagos,
represas, arroios), provocando crescimento desordenado da vida vegetal, em
detrimento da vida animal. Os tensoativos não estão relacionados diretamente com
este fenômeno. Ele é afetado, contudo, pelos fosfatos que acompanham os tensoativos
em preparação de detergentes. Estes fosfatos presentes nos detergentes têm duas
funções: abrandador da água e dispersante de sujeira.
Em países de água dura, ou seja, águas que possuem cálcio e magnésio, estão
substituindo o fosfato por EDTA, que também pode ser usado como abrandador. Isto
permite reduzir em cerca de 50% o uso de fosfatos em detergentes. No Brasil, o
problema no tocante aos detergentes ainda inexiste, pois o consume de fosfato nos
detergentes é baixo, devido ao baixo teor de água dura no território brasileiro e pelo
baixo número de leitos parados.
6. Metodologia
6.1. Sabão Caseiro
Materiais:
Um quilo de soda cáustica, 6 quilos de banha de porco, 2 litros de água, 4 litros de
álcool, naftalina ou qualquer essência a gosto.
Modo de fazer:
Grupo Tchê Química 20
1) Derreta a banha (ao ponto líquido) sem aquecer demais.
2) Passe a banha para outro recipiente, longe do fogo, acrescente o
álcool e mexa por 5 minutos.
3) Em outro recipiente, acrescente os 2 litros de água à soda cáustica,
mexendo até dissolver bem.
4) Misture as duas porções aos poucos e devagar num recipiente
onde seja fácil cortar as barras, e mexa até formar espuma, que lentamente vai
ficando sólida.
5) Após duas horas ou quando estiver frio, o sabão pode ser cortado.
O processo pode ser feito em recipiente plástico (exceto a parte da fervura),
usando-se luvas de borracha.
Modo de fazer
1) Derreta a glicerina em banho-maria (fogo baixo).
2) Adicione corante na cor desejada, evitando-se excesso, o que pode
manchar a pele.
3) Quando a mistura estiver totalmente derretida, deve ser retirada do fogo.
Mexa com um bastão de vidro por 1 minuto.
4) Logo após, adicione as essências e coloque a massa em fôrmas de
silicone (sabonetes de 30 gramas demoram cerca de 15 minutos para secar).
5) Ervas desidratadas podem ser colocadas junto com o sabonete dentro da
fôrma.
6) Quando estiver seco, retire da fôrma e aguarde cerca de duas horas antes
de embalar; se possível, não manuseie para que as digitais não fiquem impressas
Modo de fazer:
Corta-se o abacate, retira-se a polpa e passa-se na peneira. Mistura-se os
outros materiais à massa de abacate e leva-se ao fogo até ficar homogêneo, mexendo
a massa sempre. Tira-se do fogo, coloca a pasta em uma forma. No dia seguinte tira-se
a massa da forma e corta-se em tabletes. O intervalo de descanso e o momento de
CURIOSIDADES