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Analise Fisico Quimica de Alimentos 02 PDF
Analise Fisico Quimica de Alimentos 02 PDF
Portal Educação
CURSO DE
ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS DE
ALIMENTOS
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
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CURSO DE
ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS DE
ALIMENTOS
MÓDULO II
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
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do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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Uma brincadeira às vezes é irresistível, mas resista, trabalhe com seriedade;
Antes de manusear um reagente verifique se é perigoso;
Se estiver com fome ou sede, saia do laboratório para comer ou beber. Se já
estiver comendo, termine de comer e depois entre no laboratório. Onde há
reagentes químicos não deve ter alimento;
Fumar no laboratório É PROIBIDO;
Antes de entrar no laboratório coloque bolsa, agasalho ou qualquer outro
objeto em local apropriado, pois nas bancadas deve estar apenas o material
que será utilizado para realizar a análise;
Saiba onde está o chuveiro de emergência, lava olhos e extintores e também
como utilizá-los;
Para testar um reagente químico utilize testes químicos, jamais experimente
ou toque;
Para operar um equipamento é preciso ter passado por um treinamento ou ter
lido atentamente as instruções de uso;
No final do trabalho, tire os plugues dos equipamentos da tomada, verifique
se o registro de gás está fechado, lave as mãos e apague as luzes.
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Ao manipular solventes inflamáveis esteja longe de chamas e de locais onde
há incidência de sol. Se for preciso aquecer não use chama direta;
Todas as análises que envolvam liberação de vapores dos reagentes devem
ser realizadas em local apropriado, onde tenha um sistema de exaustão
adequada. Este local é chamado de capela;
Sempre use o pipetador para pipetar qualquer substância, mesmo que ela
não ofereça riscos;
Para realizar um descarte de reagente é preciso verificar qual é o
procedimento correto a ser seguido;
Antes de utilizar qualquer material verifique se o mesmo está em condições
de uso, limpo adequadamente e sem avarias;
Utilize as vidrarias e utensílios de acordo com sua função;
Se algum recipiente de vidro quebrar, esse deve ser jogado em um local
destinado para vidro quebrado que não será o lixo comum;
Se algum produto químico entrar em contato com os olhos, boca ou pele,
imediatamente lave abundantemente com água e depois procure o tratamento
adequado;
Se algum produto químico for derramado, lave o local imediatamente ou
coloque um aviso;
Após utilizar uma chapa de aquecimento deixe um aviso indicando que está
quente;
Mantenha o frasco de reagente sempre fechado após o uso. Alguns
reagentes podem sofrer modificações se ficar muito tempo em contato com o
ar do ambiente;
Para utilizar um reagente, coloque a quantidade que será utilizada em um
recipiente e se sobrar não volte para o frasco do reagente;
Jamais utilize a mesma pipeta para pipetar diferentes reagentes sem ter
realizado um enxágue antes;
Se o interior da vidraria estiver molhado (água), ele deve ser seco ou você
pode utilizar um pouco do reagente para ambientar e depois utilizar;
Vidraria volumétrica não deve ser seca em estufa com temperaturas
elevadas;
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Ao preparar uma solução com ácido proceda de seguinte maneira:
COLOQUE ÁGUA NO RECIPIENTE E DEPOIS ADICIONE O ÁCIDO.
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peróxido de hidrogênio.
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Cloratos, Sais de amônio, ácidos, metais em pó, matérias orgânicas
percloratos, clorato particuladas, combustíveis.
de potássio
Perclorato de Ácidos.
potássio
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potássio
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TABELA 2 - CLASSIFICAÇÃO DO TIPO DE COLETOR E SUA RESPECTIVA
EMBALAGEM E RECIPIENTE
Tipo de Embalagens e recipientes
coletor
A Recipiente de vidro de 1 ou 4 L
B Recipiente de plástico (bombonas) de 5 ou 10 L
C Recipiente de plástico (bombonas) de 10 a 20 L, com cinta de
vedação ou rosca.
D Recipiente resistente a rompimento, de preferência de plástico e
fechado firmemente.
E Recipiente resistente a rompimento com alta vedação e indicação
clara de seu conteúdo.
F Recipiente de vidro com alta vedação, evitando a emanação de
vapores para o ambiente.
G Resíduos de sais metálicos regeneráveis, cada metal deve ser
recolhido separadamente. Utilizar recipiente de vidro com alta
vedação.
H Recipiente plástico resistente a rompimento.
I Material radioativo. Utilizar recipiente adequado de acordo com a
emissão das partículas alfa, beta ou gama, seguir corretamente a
legislação do IPEN e normas do CNEN.
FONTE: INMETRO. SISTEMA Internacional de Unidades - SI. 8ª ed.(revisada), 2007.
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TABELA 3 - COMPATIBILIDADE DAS SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS NOS
DIFERENTES TIPOS DE RECIPIENTES
Especificações – substâncias orgânicas Tipo de recipiente
coletor
Solvente orgânico isento de halogênios. A/B
Solvente orgânico contendo halogênio. A/B
Reagente orgânico relativamente inerte do ponto de vista A/B
químico.
Reagente orgânico relativamente inerte do ponto de vista A/B
químico, se contiver halogênio.
Reagente orgânico relativamente inerte do ponto de vista C
químico, se contiver resíduo sólido.
Resíduo sólido de produtos orgânicos. C
Soluções aquosas de ácidos orgânicos. A/B
Bases orgânicas e aminas na forma associada (para evitar G
odores, neutralizar cuidadosamente com ácido diluído).
Nitrilos e mercaptanas. A/B
Nitrilos e mercaptanas – fase aquosa e orgânica (eliminar o F
excesso de oxidantes com tiossulfato de sódio.
Aldeído hidrossolúvel e derivados. A/B
Compostos organometálicos – fase aquosa. A
Compostos organometálicos – fase orgânica. A/D
Produtos carcinogênicos e compostos combustíveis F
classificados como muito tóxicos ou tóxicos.
Peróxidos orgânicos identificáveis em soluções aquosas A/B
(dissolvidos e desativados com reagentes específicos) –
resíduos orgânicos.
Peróxidos orgânicos identificáveis em soluções aquosas D
(dissolvidos e desativados com reagentes específicos) –
solução aquosa.
Halogênio de ácido. B
Compostos combustíveis tóxicos. F
FONTE: INMETRO. SISTEMA Internacional de Unidades - SI. 8ª ed.(revisada), 2007.
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TABELA 4 - COMPATIBILIDADE DAS SUBSTÂNCIAS INORGÂNICAS NOS
DIFERENTES TIPOS DE RECIPIENTES
Especificações – substâncias inorgânicas Tipo de
recipiente coletor
Ácidos inorgânicos. A/B
Bases inorgânicas. A/B
Sais inorgânicos. C
Solução contendo sais inorgânicos. A/B
Solução e sólido que contém metais pesados (sais de tálio e D
suas soluções devem ter cuidados especiais).
Compostos inorgânicos de selênio – fase aquosa. E
Berílio e seus sais (carcinogênico). D
Compostos de urânio e tório (respeitar a legislação em vigor I
do IPEN e CNEN).
Resíduo inorgânico de mercúrio. F
Cianetos. E
Peróxido inorgânico oxidante como o bromo e iodo. D
Ácido fluorídrico e as soluções de fluoretos inorgânicos – H
fase sólida.
Ácido fluorídrico e as soluções de fluoretos inorgânicos – D
fase líquida.
Resíduos de halogênios inorgânicos líquidos e reativos, E
sensíveis à hidrólise.
Fósforo e seus compostos (são facilmente inflamáveis, H
desativa-se em atmosfera de gás protetor) – fase sólida.
Metais alcalinos e amidos de metais alcalinos. A/B
Resíduo inorgânico tóxico, por exemplo, sais de metais A/B
pesados e suas soluções.
Resíduos que contêm metais preciosos - sólidos. C
Resíduos que contêm metais preciosos - solução. D
Alquinos de alumínio (sensíveis à hidrólise). F
FONTE: INMETRO. SISTEMA Internacional de Unidades - SI. 8ª ed.(revisada), 2007.
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Em cada análise química pode ser utilizada uma variedade de compostos,
desta forma, a quantidade de tipos de resíduos gerados também será grande. Por
isso, para realizar o tratamento de resíduos químicos, eles são divididos em
diferentes classes conforme suas características. Por exemplo:
Resíduos ácidos:
Resíduos básicos:
Sais de chumbo
Adicionar, sob agitação, solução 0,1% de metasilicato de sódio (Na2SiO3) na
solução contendo sais de chumbo.
Ajustar o pH em torno de 7,0 com ácido sulfúrico (H2SO4) 2 mol L-1
Deixar a solução em repouso por uma noite.
Filtrar ou evaporar em capela e coletar o material sólido, testando o
sobrenadante.
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Sais de cádmio
Adicionar, sob agitação, solução 0,1% de metassilicato de sódio na solução
contendo sais de cádmio.
Ajustar o pH em torno de 7,0 com ácido sulfúrico (H2SO4) 2 mol L-1.
Aquecer a 80 ºC por 15 minutos.
Deixar a solução em repouso por uma noite.
Filtrar ou evaporar em capela e coletar o material sólido, testando o
sobrenadante.
Sais de bário
Adicionar, sob agitação, solução 10% (m/v) de sulfato de sódio.
Verificar a formação de precipitado e se foi quantitativa.
Filtrar o sobrenadante. Para descartar o sobrenadante diluir em 50 vezes ou
evaporar em capela.
Sais de arsênio
Adicionar solução de ácido clorídrico (HCl) na solução contendo arsênio .
Aquecer até ebulição.
Adicionar solução 1% de tioacetamida, sob agitação e ebulição por 20
minutos.
Neutralizar com solução de NaOH.
Filtrar o precipitado e para sobrenadante descartar. Diluir em 50 vezes.
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Sais de crômio
O Cr(OH)6 é solúvel e o Cr(OH)3 é insolúvel, portanto, o Cr+6 deve ser
reduzido a Cr+3 com tiossulfato de sódio (Na2S2O3) ou sulfato ferroso/sulfeto
de sódio, conforme tratamento A e B:
Para pH entre 7,5 a 8,5 adicionar sulfato ferroso e sulfeto de sódio, sob
agitação, e deixar reagir por um período.
Ajustar o pH para 9,5 com NaOH.
Deixar em repouso por uma noite.
Neutralizar o líquido sobrenadante e descartar o sólido em depósito
adequado.
Sais de níquel
Precipitar com hidróxido na faixa de pH de 7 - 8.
Testar o sobrenadante com solução de dimetilglioxima 1% em 1-propanol, cor
vermelha indica presença de Ni.
Hidroperóxidos
Adicionar 100 mL de amostra + 20 mL solução Na2S2O3 a 50% em um funil de
separação por cinco minutos.
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Peróxidos (H2O2, Na2O2, (CH3)3COOH)
Adicionar 5 mL de peróxido de hidrogênio (H2O2) 30% em 100 mL de
Na2S2O3 10% (m/v) sob agitação a temperatura ambiente (testar destruição
com KI/HCl).
Iodo
Adicionar 5 g de iodo a uma solução aquosa (300 mL) contendo tiossulfato de
sódio (1 g).
Agitar a mistura até a dissolução de todo o iodo e descoloração da solução.
Neutralizar o resíduo com carbonato de sódio e descartar na pia.
Bromo
Na capela, adicionar 5 g de bromo a 1 L de água.
Em seguida, adicionar cerca de 120 mL de uma solução de bissulfito de sódio
recém-preparada, até o desaparecimento de toda a coloração .
Neutralizar a solução com carbonato de sódio e descartar na pia.
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Resíduos contendo cianetos
Reações com solução contendo no máximo 2% de cianeto (m/v) utilizar
solução de hipoclorito de cálcio (Ca(OCl)2) 65% em meio básico (solução de
NaOH 100 g L-1).
Testar com solução recém-preparada de sulfato ferroso 5% (duas gotas)
fervendo-se durante 30 segundos (alíquota de 1 mL). Precipitado azul escuro
indica CN.
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Classe C de incêndio: compreende os equipamentos elétricos energizados,
por exemplo: motores, transformadores, quadros de distribuição, fios, etc.
Classe D de incêndio: compreende os elementos pirofóricos, por exemplo:
magnésio, zircônio, titânio.
Nos rótulos dos extintores, entre outras informações, existem desenhos que
indicam em qual tipo de material ele pode ser usado (Figura 20). Na parte superior
do desenho está a classe de incêndio, cada uma possui cor e figura geométrica
específica. Cor verde e triângulo para a classe A, cor vermelha e quadrado para a
classe B, cor azul e círculo para a classe C e cor amarela e estrela para a classe D.
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4 PROCEDIMENTOS LABORATORIAIS
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Chapa de aquecimento. É utilizada para aquecer
soluções, muitas vezes uma reação precisa ser
realizada sob aquecimento. Várias chapas de
aquecimento também têm um comando que permite
agitação da solução utilizando um agitador magnético.
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Destilador. Esse equipamento aquece a água até
ebulição, o vapor condensa e é coletado, dessa forma
obtém-se a água destilada. Realizar a destilação evita a
presença de algumas impurezas que a água pode
conter. Em laboratório para o preparo de soluções
sempre é utilizada água destilada.
pHmetro. É utilizado para medir o pH de uma solução,
ou seja, para saber se a solução é ácida, básica ou
neutra. Antes de usar ele deve ser calibrado com
solução tampão. Para realizar a leitura do pH as
soluções devem estar a temperatura ambiente.
Fonte: Disponível em: <http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&biw=1024&bih=505&site=imghp&
tbm=isch&sa=1&q=bico+de+Bunsen+chapa+aquecimento+manta+estufa+destilador+mufla&oq=bico+
de+Bunsen+chapa+aquecimento+manta+estufa+destilador+mufla&gs_l=img.12...14435.19857.0.217
81.17.14.0.0.0.0.868.4821.1j5j1j1j1j2j2.13.0...0.0...1c.E0nHHJOHlvU>. Acesso em: 21 ago. 2012.
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Erlenmeyer. É utilizado para
acondicionar líquidos, principalmente se
for necessário ficar sob agitação, seu
formato dificulta a perda de líquido.
Também é muito utilizado quando se
realiza uma titulação.
Balão volumétrico. É um recipiente
calibrado e contém um volume
preestabelecido; no gargalo possui uma
única marcação, chamada de menisco,
que indica o volume desejado. É
utilizado para o preparo e diluição de
soluções.
Pipeta volumétrica. Ela é calibrada e
tem um volume preestabelecido; na
parte superior possui uma única
marcação, chamada de menisco, que
indica o volume desejado. Ao pipetar a
ponta mais fina da pipeta deve entrar
em contato com o líquido e na outra
ponta deve ser colocado o pipetador.
Pipeta graduada. É usada para escoar
volumes variáveis, ela possui uma
graduação que facilita a visualização do
volume desejado. Para pipetar é
necessário utilizar um pipetador.
Bureta. É utilizada em uma titulação. Ela
possui na parte inferior uma torneira que
permite controlar a vazão do líquido. O
líquido é colocado pela parte de cima,
antes de acertar o volume é necessário
verificar se há bolha e abrir a torneira para
o líquido preencher a parte que fica abaixo
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da torneira.
Funil de separação. É utilizado para
separar líquidos que não se misturam, ou
seja, que são imiscíveis, ou para realizar
extração com solvente. Os líquidos são
colocados por meio da parte superior,
depois que as fases estiverem bem
definidas, a torneira, que está na parte
inferior, é aberta permitindo a saída do
líquido.
Funil de Buchner acoplado ao
kitassato. O kitassato é muito parecido
com o erlenmeyer, porém possui uma
saída lateral, que permite ser conectado a
uma bomba a vácuo. Sobre o funil de
Buchner é colocado um papel de filtro e
depois o material que será filtrado por
sistema de vácuo. O material sólido fica
no funil e o sobrenadante no kitassato.
Dessecador. É utilizado para resfriar
recipientes que foram aquecidos ou para
armazenar substâncias que facilmente
absorvem a umidade do ar. Ele possui
uma tampa que veda a entrada de ar,
mantendo a atmosfera do seu interior
livre do contato atmosférico. Isto é
possível, pois as bordas da tampa são
esmerilhadas e é usual passar um
lubrificante adequado para melhorar a
vedação. Por isso, quando você remover
ou colocar a tampa de um dessecador,
use um movimento de arrastar para o
lado. Para remover a umidade de ar no
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interior do dessecador é utilizado um
agente dessecante que fica na parte
inferior. E em cima deste agente é
colocada uma placa de porcelana para os
recipientes ficarem apoiados. Os agentes
dessecantes são substâncias que têm a
propriedade de absorver vapores de
água, por meio de uma ação química ou
física. Dos agentes dessecantes mais
utilizados encontram-se: cloreto de cálcio
anidro, sulfato de cálcio anidro, óxido de
bário, óxido de cálcio e sílica gel. A sílica
gel contém o cloreto de cobalto como
indicador que acusa quando o
dessecante já absorveu muita água,
mudando sua coloração de azul para
rosa. Quando isso acontece é necessário
levar a sílica para a estufa e aquecer até
que volte para a coloração azulada.
FONTE: Disponível em: <http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&biw=1024&bih=505&site=imghp
&tbm=isch&sa=1&q=b%C3%A9quer+bureta+proveta+bal%C3%A3o+volum%C3%A9trico+dessecado
r+funil+de+separa%C3%A7%C3%A3o+erlenmeyre&oq=b%C3%A9quer+bureta+proveta+bal%C3%A
3o+volum%C3%A9trico+dessecador+funil+de+separa%C3%A7%C3%A3o+erlenmeyre&gs_l=img.12.
..65653.112724.0.114321.82.74.0.0.0.0.1139.19066.13j11j19j10j3j8j3j1.68.0...0.0...1c.IoFVcbbfnWA>.
Acesso em: 21 ago. 2012.
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Pipeta de Pasteur. É utilizada para transferência de
pequenos volumes, por exemplo, na hora de acertar o
menisco do balão volumétrico ou quando necessita de
algumas gotas.
Pisseta. Normalmente é colocada água destilada em seu
interior, porém pode conter outros líquidos. É utilizada para
completar volumes ou para molhar as bordas de recipientes
para facilitar o escoamento de sólidos ou líquidos que ficam
aderidos.
Barrilete. É utilizado para acondicionar a água que foi
destilada.
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Pipetador de borracha ou pera. Ele deve ser acoplado à
pipeta conforme a figura indica e antes de pipetar a parte
redonda deve estar murcha. Para o líquido subir é necessário
apertar no local que fica logo acima da ponta da pipeta. Para
o líquido descer é necessário apertar na parte de borracha
que está perpendicular à pipeta e tem uma pequena bola na
ponta ou simplesmente retire o pipetador.
Pipetador manual. Na parte branca que está embaixo é o
local para acoplar a pipeta. Para o líquido subir basta rodar o
botão redondo e a parte de cima também irá subir, como
mostra a figura. Para o líquido descer é só girar o botão no
sentido contrário. As cores dos pipetadores indicam a
capacidade de cada um. Um pipetador verde tem capacidade
para 10 mL.
Bastão de vidro ou bagueta. É utilizado para homogeneizar
solução, isto é, quando um reagente (sólido ou líquido) deve
ser misturado em outro reagente, normalmente líquido, para
realizar esta mistura utiliza-se o bastão de vidro. A espátula
que foi utilizada para pesar o reagente não deve ser utilizada,
pois ela pode conter resíduo do reagente, o que iria alterar,
dessa forma, a massa que foi pesada, modificando a
concentração final da solução. O bastão de vidro também
pode ser utilizado na transferência da solução, ele é colocado
junto ao bico do béquer para que a solução escorra por ele.
FONTE: Disponível em: <http://www.google.com.br/search?hl=pt-
BR&biw=1024&bih=505&site=imghp&tbm=isch&sa=1&q=pistilo+pisseta+pipeta+barrilete+esp%C3%A
1tula+pipetador+manual&oq=pistilo+pisseta+pipeta+barrilete+esp%C3%A1tula+pipetador+manual&g
s_l=img.12...37903.43502.0.45269.17.17.0.0.0.0.757.4061.2j1j4j5-1j3.11.0...0.0...1c.Q8uwt6oiZFw>.
Acesso em: 21 ago. 2012.
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4.1.2 Identificação de reagentes químicos
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site: <http://www.qca.ibilce.unesp.br/prevencao/classificacaonfpa.pdf>. Ou qualquer
outro site ou livro que contenha fichas FISPQ (Ficha de Informação de Segurança de
Produto Químico), também chamadas de fichas MSDS (Material Safety Data Sheet).
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d) Soluções alcalinas atacam o vidro e provocam a passagem de sílica para
a fase líquida, por isso devem ficar em frascos plásticos;
e) Certas soluções, não devidamente isoladas da atmosfera, podem sofrer
alteração por absorção de dióxido de carbono, oxigênio, etc.;
f) Algumas soluções se alteram pela ação da luz, este efeito pode ser
minimizado mediante o uso de frasco âmbar.
Se todos estes cuidados forem tomados com certeza não haverá risco de
perda do reagente por contaminação ou degradação.
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Outro processo que também pode ser utilizado é a osmose reversa. Este
processo consiste na passagem de água por uma membrana semipermeável, que
age como um filtro. A membrana remove de 95 a 97% das substâncias orgânicas,
bactérias, e de 90 a 97% das substâncias dos minerais dissolvidos e ionizados,
porém não remove as impurezas gasosas.
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FIGURA 23 - FORMAÇÃO DE MENISCO EM UM TUBO DE VIDRO E MANEIRA
CORRETA DE VISUALIZAR O MENISCO
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A solução, que está no béquer, deve ser transferida quantitativamente para o
balão volumétrico que possui o volume desejado. Porém, se ocorrer
aquecimento ou resfriamento ao adicionar o solvente no soluto, espere a
solução atingir a temperatura ambiente para realizar a transferência.
Se estiver preparando ácido, o béquer já deve conter água antes de
adicionar o ácido concentrado.
Após a primeira transferência, o béquer deve ser lavado, com o auxílio de uma
pisseta, com pequenas quantidades de solvente, transferindo os volumes
utilizados para o balão. Este procedimento garante que todo o soluto seja
transferido para o balão.
Adiciona-se solvente até que a parte inferior do menisco esteja sobre a
marca indicativa no gargalo do balão que irá corresponder ao volume
desejado.
Em seguida, o balão é tampado e a solução deve ser homogeneizada
invertendo-se o balão volumétrico diversas vezes. A mão deve pressionar a
tampa do balão para evitar que ela saia.
A solução deve ser transferida para um frasco com tampa e identificada. Na
etiqueta deve constar qual é a solução, sua concentração, quando foi
preparada, quem fez e outras informações adicionais que julgar necessário.
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4.2.2 Resolução de instrumentos de medição
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No caso desta proveta, se escolher o volume entre 10
e 50 terá muitas divisões para contar, então, é melhor
escolher um volume menor. Por exemplo, entre 30 e
40, temos 10 mL e 10 divisões. Assim, para calcular a
resolução basta dividir 10 por 10 e iremos obter o
valor de 1. Portanto, a resolução desta proveta é de 1
mL.
Esta pipeta é de 10 mL, por isso, acima da marcação
zero está escrito o valor 10 mL. Vamos escolher entre
os valores 0 e 2, neste espaço temos o volume de 2
mL e 20 divisões, portanto a resolução será de 0,1
mL, ou seja, 2 dividido por 20.
As pipetas possuem uma marcação como mostra a
figura. A marcação 1/10 indica que a cada 1 mL
existem 10 divisões e a marcação 10 indica o volume
total da pipeta, neste caso é de 10 mL.
FONTE: Disponível em: <http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&biw=1024&bih=505&site=imghp
&tbm=isch&sa=1&q=vidraria+graduada+e+volumetrica&oq=vidraria+gra&gs_l=img.1.1.0i24l2.6663.35
294.0.37348.14.12.0.2.2.1.451.3133.2j1j3j4j2.12.0...0.0...1c.Wk4GagqRmec>.
Acesso em: 20 ago. 2012.
Quase toda análise química envolve uma operação de pesagem, seja para
medir a quantidade de uma amostra, como para preparar soluções. Para realizar a
pesagem utiliza-se a balança, esta pode ser semianalítica ou analítica. O local onde
a balança deve ficar tem que ser livre de poeira e corrosão; ela deve ser colocada
onde não haja corrente de ar ou presença de equipamentos que, quando em
funcionamento, promovam trepidação. Antes de iniciar uma pesagem é preciso
conhecer alguns procedimentos:
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Todo o objeto deve ser pesado à temperatura ambiente.
Nunca colocar reagente diretamente sobre o prato da balança, sempre
utilizar um recipiente para a pesagem que pode ser um béquer ou um
pedaço de papel manteiga.
Sempre que alguma substância química cair acidentalmente sobre o prato
da balança, ela deve ser imediatamente removida.
Quando utilizar balança analítica manter sempre as laterais da câmera de
pesagem fechadas, quando se faz a leitura, pois qualquer corrente de ar
pode causar erro.
Nunca colocar objetos molhados ou úmidos para realizar a pesagem, pois
a água presente irá ocasionar erro.
Sempre, antes de iniciar a pesagem, deve-se verificar se a balança está
nivelada.
A balança possui um dispositivo chamado “tara” ele serve para
desconsiderar o peso do objeto que está sendo utilizado para conter o
composto a ser pesado. Portanto, após clicar neste dispositivo, o valor
que irá aparecer é o zero.
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Ao utilizar o destilador, antes de ligar o aquecimento é preciso abrir a
torneira para ele encher de água, pois se não tiver água no boiler, a resistência pode
ser danificada. Após o processo de destilação, primeiro desliga o aquecimento para
depois fechar a torneira de água.
Há muitos outros equipamentos nos laboratórios químicos, cada um com
suas especificidades. Portanto, antes de manuseá-los procure saber exatamente
como funciona e quais são os cuidados que devem ser tomados para não danificar o
equipamento. Com o avanço tecnológico vão surgindo novos modelos e novos tipos
de equipamentos, por isso, fica difícil citar uma variedade de equipamentos, muitas
vezes, somente o fato de mudar de fabricante o procedimento de uso muda
completamente. Em geral, os laboratórios além de treinarem a pessoa a manusear,
também, deixam próximo do equipamento um papel que indica o procedimento de
uso.
FIM DO MÓDULO II
AN02FREV001/REV 4.0
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