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epoxidação
Natan Gláuber Filippi
PPGQMC – Química Orgânica Avançada – Professor Josiel Barbosa Domingos
Tópicos abordados:
• Adições eletrofílicas de • Hidroboração
halogênios • Mecanismo
• Íon halônio • Regioseletividade
• Mecanismo e cinética • Estereoseletividade
• Efeito da concentração de X2 e • Conversão a álcool estereosseletiva
solvente
• Epoxidação
• Particularidades • Mecanismo com peroxiácidos
• Adição a estirenos/estilbenos • Evidências mecanisticas
• Adição a alcinos • Epoxidação de alcoois alílicos
• Evidências da existência do íon • Epoxidação assimétrica
halônio • Controle da regioseletividade e
estereoquímica
Adição de Halogênios
• A adição se torna menos exotérmica quanto maior o halogênio:
• F2>Cl2>Br2>I2
• Mais estudadas: Br2 e Cl2,
• F2 é explosiva, I2 é facilmente reversível.
• A adição passa por uma espécie em ponte, chamado de íon halônio.
• Foco será bromação
Estereoquímica
• Maior evidência que mecanismo passa por formação do íon halônio
• Ataque anti exclusivo (SN2) caso haja formação de íon halônio
Cinética da adição de Halogênios
• A lei de velocidade (LdV) proposta para este mecanismo é:
Nu
Br2 Br O Br
H +
Br O
MeOH H
MeOH MeOH
Efeitos estéricos/eletrônicos entram em
consideração para se analisar a regiosseletividade.
Solvente pode atacar carbono mais rico
eletronicamente ou menos impedido
Particularidades
• Adição de F2: Solução diluída, -78ºC, adição syn, • Dienos conjugados → adição 1,4 ou 1,2
F2 é pequeno e não consegue formar ponte
Br
Br + Br
Br
1,4
1,2
Cátion alílico
Utilizando-se agentes de
bromação mais fracos, consegue-
se adição 1,2 exclusiva
Energia relativa (kcal/mol)
Adição de Halogênios a Estirenos
Par iônico
Br2 Br Br
Br- Br
Formação de carbocátion
não explicaria velocidade
100x maior
Resumo
• Formação de íon halônio (ataque anti);
• A lei de velocidade e mecanismo dependem da concentração de X2;
• Pode ocorrer equilibro entre intermediário em ponte e carbocátion (ataque anti e syn);
Br Br
C C
B B
O BH3
Hidroboração
• Regioseletiva, porém não estereoseletiva (C=C assimétrico)
BH2
BH2
H2B
BH2
2-trans 2-cis 3-trans 3-cis
Hidroboração
• Reversível, ↑T gera migração da ligação B-H
Resultado: Adição em
uma face preferencial
Epoxidação H
O
O O
•Peróxidos (O-O)→ O com δ+ → eletrófilo • Mecanismo com o mCPBA:
•Peróxidos (HOOH e ROOR) → bad LG
•Solução: peroxiácidos → good LG
•Estereoquímica → fatores estéricos
• Epóxido formado na face menos impedida
•KIE inverso (H/D do alceno) (pequeno) →
reibridização
•KIE (H/D do peroxiacido) também pequeno →
transferencia do H+ quase completa no ET
• Evidências:
1. Ordem 1 para alceno e peroxiácido;
Epóxidos assimétricos geram ET 2. Rxn se processa em solventes não-polares;
assimétricos, com δ+ no C mais 3. ρ = -1,1 (σ+)
substituido 4. Estereoespecífica (Alceno trans – epóxido trans)
KIE minimo → pouca reibridização
Epoxidação assistida por alcoois
• Alcoois dirigem a epoxidação assistindo a aproximação do peroxiácido por ligação de H
OH OH
O
O O
H
mCPBA
O H O
Efeito Estérico
Estereoquímica da Epoxidação
• Epoxidações → syn (imagine um epóxido anti), porém...
• Mas como contornar isso?
H H O • Solução: Epoxidação assimétrica de Sharpless
mCPBA
H H Cis
Meso
H mCPBA O O
H + H Trans!
H H H
O
δ+
• Alcoois enantioméricamente puros, com
Nu qualquer estereoquímica!
Nu no C + substituido
O O
• Catálise básica: MeOH
H
H3O+
Controle estérico HO H
ou
O O
MeOH
Nu no C - substituido H
H3O+
• Nota: adição do Nu é sempre anti! HO H
Referências
• CAREY, F. A.; SUNDBERG, R. J.; Advanced Organic Chemistry:
Part A: Structure and Mechanism, New York: Springer
Science + Business, 2007.
• ANSLYN, E. V.; DOUGHERTY, D. A.; Modern Physical Organic
Chemstry, New York: University Science Books, 2006.
• Sharpless Assymetric Epoxidation
<http://www.chemistry.mcmaster.ca/silicone/SharplessEdite
d.pdf>, visitado em 14/11/2016
Fim!
E-mail: natan.filippi@gmail.com
Telefone: (48)99094772