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REVISÃO VÉSPERA

EXAME CFC 2018.1


22/09/2018

PROF. GILMAR POSSATI


CONTABILIDADE
PÚBLICA

Revisão de Véspera – Exame CFC


Prof. Gilmar Possati
O que esperar da CONSULPLAN...

▪ Aspectos Orçamentários (princípios + classificações)

▪ NBCs TSP (Estrutura Conceitual, 01, 02 e 03)

▪ Demonstrações Contábeis

▪ PCASP

▪ LRF (RREO/RGF)
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Regimes da Contabilidade Aplicada ao Setor Público
Regime Orçamentário Regime Contábil (Patrimonial)
Lei n. Variação
Receita Estrutura
Arrecadação 4.320/1964 Patrimonial Competência
Orçamentária Conceitual
art. 35 Aumentativa

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Aspectos
Orçamentários

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Princípios Orçamentários
Princípio Premissa
Unidade O orçamento deve ser uno, ou seja, deve existir apenas um orçamento para dado exercício.
O orçamento deve conter todas as receitas e despesas do Estado.
Exceções (são no tocante às previsões de receitas)
Créditos Adicionais; Tributo instituído por Lei após a aprovação da LOA; Receitas e despesas
Universalidade
operacionais das empresas públicas e SEM, consideradas estatais independentes; Receitas
extraorçamentária (art. 3 Lei 6404/64): ARO, emissões de papel-moeda e entradas
compensatórias no ativo e no passivo financeiro.
Orçamento Todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores
Bruto brutos, sem qualquer tipo de dedução.
O orçamento público deve ser elaborado e autorizado para um período determinado,
geralmente um ano.
Anualidade
Exceções
Créditos ESPECIAIS e EXTRAORDINÁRIOS com vigência plurianual

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Princípios Orçamentários
Princípio Premissa
A receita orçamentária de IMPOSTOS não pode ser vinculada a órgãos ou fundos.
Não Afetação Exceções (principais)
das Receitas FPM, FPE, Saúde, FUNDEF, Adm. Tributária, garantia à ARO, contragarantia à União, pgto.
débitos c/ União.
A LOA não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de
pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras.
Discriminação
Exceções
(Especialização)
- Investimentos em regime de execução especial (art. 20, Lei 4320/64);
- Reserva de Contingência.
A LOA não pode conter dispositivo estranho à fixação das despesas e previsão das receitas
Exceções
Exclusividade - Autorização p/ abertura de créditos SUPLEMENTARES;
- Autorização p/ contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação da receita
(ARO)
A LOA deverá manter o equilíbrio, do ponto de vista contábil, entre os valores de receita e de
Equilíbrio
despesa.
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Princípios Orçamentários
Princípio Premissa
A LOA deve ser apresentada em linguagem clara e compreensível a todas as
Clareza
pessoas que necessitam manipulá-la.
Utilização do orçamento como auxiliar efetivo da administração, especialmente
Programação
como técnica de ligação entre as funções de planejamento e gerência
Legalidade O Planejamento e orçamento são realizados por meio de leis (PPA, LDO e LOA)
Para que a LOA possa criar, modificar, extinguir ou condicionar direitos e deveres,
Publicidade
obrigando a todos, há que ser publicada.
Sinceridade As leis orçamentárias devem apresentar de maneira sincera (exata) o conjunto
(Exatidão) dos recursos e dos encargos do Estado.

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Classificação da Receita
Correntes De Capital
TRIBUTAria OPERAções de Crédito
CONtribuições ALIenações de Bens
Patrimoniais AMORtização de Empréstimos
Agropecuária TRANSferências de Capital
Industrial OUtras Receitas de Capital
Serviços
TRANSferências Correntes
OUtras Receitas Correntes
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QUESTÃO CONSULPLAN

(CONSULPLAN/Técnico Judiciário/Contabilidade/TRE- MG/2015) A


receita orçamentária é classificada visando a identificação da origem
do recurso segundo o fato gerador. Sua classificação contém todas as
informações necessárias para as alocações orçamentárias. Quanto à
classificação econômica, as receitas são classificadas em correntes e
de capital. É classificada como receita corrente somente
a) alienação de bens.
b) receita agropecuária.
c) operações de crédito.
d) amortização de empréstimos.
Questões Contabilidade Pública – Consulplan
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Classificação da Despesa
Correntes De Capital
Pessoal e Encargos Sociais Investimentos
Juros e Encargos da Dívida Inversões Financeiras
Outras Despesas Correntes Amortização da Dívida

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Etapas da Despesa Orçamentária
Planejamento Previsão
Fixação da Despesa Empenho
Descentralização de Créditos Liquidação
Orçamentários Pagamento
Programação Orçamentária e
Financeira
Processo Licitatório e
Contratação
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NBC TSP – Estrutura
Conceitual

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Objetivos da elaboração e divulgação da informação contábil
(FGV/Auditor do Ministério Público/MPE-AL/2018) Os Relatórios Contábeis de
Propósito Geral das Entidades do Setor Público (RCPGs) fornecem informações aos seus
usuários com o objetivo de
a) subsidiar os processos decisórios relativo aos orçamentos dos exercícios
subsequentes, a prestação de contas e a responsabilização (accountability).
b) verificar o resultado obtido e a prestação de contas e responsabilização
(accountability).
c) verificar o retorno financeiro e subsidiar os processos decisórios relativos aos
orçamentos dos exercícios subsequentes.
d) avaliar a idoneidade e a conduta do governo.
e) assegurar o interesse público de acordo com os objetivos definidos nas políticas
públicas.
Usuários dos RCPGs

Os usuários primários dos RCPGs são os usuários dos


serviços e seus representantes (membros do Poder
Legislativo) e os provedores de recursos e seus
representantes.
(FGV/Auditor do Ministério Público/MPE-AL/2018) Assinale a opção que indica os
usuários primários dos Relatórios Contábeis de Propósito Geral das Entidades do Setor
Público.
a) Os governantes.
b) Os órgãos reguladores.
c) A população em geral.
d) Os investidores e os funcionários.
e) Os usuários dos serviços e os provedores de recursos.
Características Qualitativas
Característica Conceito
Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de
Relevância influenciar significativamente o cumprimento dos objetivos da
elaboração e da divulgação da informação contábil.
A representação fidedigna é alcançada quando a representação do
Representação Fidedigna
fenômeno é completa, neutra e livre de erro material.
Qualidade da informação que possibilita aos usuários identificar
Comparabilidade
semelhanças e diferenças entre dois conjuntos de fenômenos.
Verificabilidade Qualidade da informação que ajuda a assegurar aos usuários que a
informação contida nos RCPGs representa fielmente os fenômenos
(suportabilidade) econômicos ou de outra natureza que se propõe a representar.
Tempestividade Significa ter informação disponível para os usuários antes que ela
perca a sua capacidade de ser útil para fins de prestação de contas e
responsabilização (accountability) e tomada de decisão.
Qualidade da informação que permite que os usuários
Compreensibilidade
compreendam o seu significado.
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(FGV/Analista Legislativo Municipal/CM Salvador/2018) Uma entidade pública estava
em negociação para obtenção de empréstimo junto a um organismo financeiro
multilateral. O organismo solicitou as demonstrações contábeis e fiscais do ente dos
três últimos exercícios financeiros. O objetivo era analisar as informações contábeis
quanto ao valor confirmatório e preditivo da capacidade financeira da entidade.
Esse objetivo está diretamente ligado à característica do(a):
a) comparabilidade;
b) compreensibilidade;
c) custo-benefício;
d) relevância;
e) representação fidedigna.
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Veja essa dica sobre as características qualitativas no nosso canal do You Tube Contabilizando:
https://www.youtube.com/watch?v=zwH7Xo8-A3U&t=3s

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Restrição Conceito
A informação é material se a sua omissão ou distorção puder influenciar o
cumprimento do dever de prestação de contas e responsabilização (accountability),
Materialidade
ou as decisões que os usuários tomam com base nos RCPGs elaborados para aquele
exercício.
A informação contábil impõe custos, e seus benefícios devem justificá-los. Avaliar se
os benefícios da informação justificam seus custos é, com frequência, uma questão
Custo-Benefício
de julgamento de valor, pois não é possível identificar todos os custos e todos os
benefícios da informação incluída nos RCPGs.
As características qualitativas funcionam, conjuntamente, para contribuir com a
utilidade da informação. Por exemplo, nem a descrição que represente fielmente um
fenômeno irrelevante, nem a descrição que represente de modo não fidedigno um
Equilíbrio entre as fenômeno relevante resultam em informação útil. Do mesmo modo, para ser
características relevante, a informação precisar ser tempestiva e compreensível.
qualitativas
Em alguns casos, o equilíbrio ou a compensação (trade-off) entre as características
qualitativas pode ser necessário para se alcançar os objetivos da informação
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contábil.
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Elementos
ATIVO é um recurso controlado no presente pela entidade como resultado de
evento passado.
Recurso é um item com potencial de serviços ou com a capacidade de gerar
benefícios econômicos.

PASSIVO é uma obrigação presente, derivada de evento passado, cuja


extinção deva resultar na saída de recursos da entidade.

SITUAÇÃO PATRIMONIAL LÍQUIDA é a diferença entre os ativos e os passivos após a


inclusão de outros recursos* e a dedução de outras obrigações*,
*são itens adicionais aos seis elementos definidos na Estrutura Conceitual
utilizados para alcançar os objetivos da informação contábil.

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Elementos

RECEITA corresponde a aumentos na situação patrimonial


líquida da entidade não oriundos de contribuições dos
proprietários.

DESPESA corresponde a diminuições na situação patrimonial


líquida da entidade não oriundas de distribuições aos
proprietários.
A Estrutura Conceitual destaca que receitas e despesas originam-se de
transações com contraprestação e sem contraprestação

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NBC TSP 01 – RECEITA DE TRANSAÇÃO SEM CONTRAPRESTAÇÃO RECEITA DE TRANSAÇÃO SEM CONTRAPRESTAÇÃO (NBC TSP 1)

Transação sem Contraprestação → é aquela em que a entidade recebe ativos ou serviços ou tem
passivos extintos e em contrapartida entrega valor irrisório ou nenhum valor em troca.

A maior parte das variações patrimoniais aumentativas (VPA) das entidades do setor público decorrem
de transações sem contraprestação, principalmente as relativas a tributos, transferências e multas.
Uma transação sem contraprestação com entrada de recursos para o governo, via de regra, gera VPA
para o ente ou órgão recebedor. Em contrapartida, a entrada de recursos provoca a contabilização de
um ativo.
O ativo obtido por meio de uma transação sem contraprestação deverá ser inicialmente mensurado
pelo seu valor justo na data de aquisição.

Exemplos: tributos, transferências voluntárias, recebimentos antecipados, repartição tributária,


NBC TSP 02 – RECEITA DE TRANSAÇÃO COM CONTRAPRESTAÇÃO RECEITA DE TRANSAÇÃO COM CONTRAPRESTAÇÃO (NBC TSP 2)

Transação com contraprestação → é aquela em que a entidade recebe ativos ou serviços ou tem
passivos extintos e entrega valor aproximadamente igual em troca, prioritariamente sob a forma de
dinheiro, bens, serviços ou uso de ativos.

Os valores recebidos em nome de terceiros não constituem benefícios econômicos ou potencial de


serviços da entidade, por não resultar em aumentos de ativos ou redução de passivos. Logo, não são
considerados como VPA. Exemplo (MCASP): recebimento de tarifas de telefone e eletricidade pelos
Correios em nome das prestadoras destes serviços.

Os empréstimos e financiamentos não se caracterizam como transações com contraprestação por não
impactarem a situação patrimonial líquida, em razão de gerarem variações iguais entre ativos e
passivos (geram fatos permutativos).

Exemplos: prestação de serviços, venda de bens, Juros, royalties e dividendos ou distribuições similares
Permutas/trocas de bens ou serviços (transação com contraprestação)
Valor Similar → não gera VPA
Valor Não Similar → gera VPA
Demonstrações
Contábeis

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Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público

Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP)

Demonstração das Variações


Balanço Orçamentário (BO)
Patrimoniais (DVP)

Demonstração dos Fluxos de


Balanço Financeiro (BF)
Caixa (DFC)

Demonstração da Mutação no
Balanço Patrimonial (BP)
Patrimônio Líquido (DMPL)

Notas Explicativas (NE)


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Gilmar PossatiPossati
QUESTÃO CONSULPLAN
(CONSULPLAN/Analista Judiciário/Contadoria/TRF2/2017) A contabilidade
aplicada ao setor público tem em seu principal objetivo fornecer
informações sobre os resultados e sobre os dados de natureza
orçamentária, econômica, patrimonial e financeira das entidades do setor
público, ajudando, principalmente na transparência das contas públicas.
Para isso ela se utiliza de demonstrações específicas deste tipo de
contabilidade. Assinale a alternativa que apresente, apenas,
Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público.
a) Balanço orçamentário; balanço financeiro; balanço patrimonial;
demonstração das variações patrimoniais; e, Demonstração dos Fluxos de
Caixa (DFC).

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QUESTÃO CONSULPLAN

b) Balanço orçamentário; balanço financeiro; balanço patrimonial;


demonstração das variações patrimoniais; e, demonstração dos lucros ou
prejuízos acumulados.
c) Balanço orçamentário; balanço financeiro; balanço patrimonial;
demonstração das variações patrimoniais; e, demonstração das origens e
aplicações de recursos.
d) Balanço orçamentário; balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou
prejuízos acumulados; demonstração das variações patrimoniais; e,
Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC).

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BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

NBCASP
Art. 102 Lei n. 4.320/1964

O Balanço Orçamentário
O Balanço Orçamentário demonstrará as
evidencia as receitas e as
receitas e despesas previstas em
despesas orçamentárias,
confronto com as realizadas.
detalhadas em níveis relevantes
de análise, confrontando o
Pertencem ao exercício financeiro:
orçamento inicial e as suas
I - as receitas nele arrecadadas;
II - as despesas nele legalmente empenhadas. alterações com a execução,
(Art. 35 da Lei nº 4.320/1964) demonstrando o resultado
orçamentário.

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QUESTÃO CONSULPLAN
(CONSULPLAN/Contador/MAPA/2014) “Apresentará as receitas detalhadas por
categoria econômica, origem e espécie, especificando a previsão inicial, a previsão
atualizada para o exercício, a receita realizada e o saldo a realizar. Demonstrará,
também, as despesas por categoria econômica e grupo de natureza da despesa,
discriminando a dotação inicial, a dotação atualizada para o exercício, as despesas
empenhadas, as despesas liquidadas, as despesas pagas e o saldo da dotação. A
identificação das receitas e despesas intraorçamentárias, quando necessária, deverá
ser apresentada em notas explicativas.” Marque a alternativa que aponta a
Demonstração Contábil aplicada ao Setor Público descrita na afirmativa anterior.
a) Balanço Financeiro.
b) Balanço Patrimonial.
c) Balanço Orçamentário.
d) Demonstração dos Fluxos de Caixa.
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BALANÇO FINANCEIRO
Art. 103 Lei nº 4.320/1964 NBCASP

O Balanço Financeiro demonstrará a O Balanço Financeiro evidencia as receitas e


receita e a despesa orçamentárias bem despesas orçamentárias, bem como os
como os recebimentos e os pagamentos ingressos e dispêndios extraorçamentários,
de natureza extraorçamentária, conjugados com os saldos de caixa do
conjugados com os saldos em espécie exercício anterior e os que se transferem para
provenientes do exercício anterior, e os o início do exercício seguinte.
que se transferem para o exercício
seguinte.

A principal mudança é que os ingressos e os


! dispêndios passam a ser demonstrados por
destinação de recursos.
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QUESTÃO CONSULPLAN
(CONSULPLAN/Especialista Superior de Logística/CREA RJ/Contador/2011)
Qual demonstração contábil tem como característica “vislumbrar a receita
e a despesa orçamentária realizadas, bem como os recebimentos e os
pagamentos de natureza extraorçamentária, conjugados com os saldos em
espécie proveniente do exercício anterior, e os que se transferem para o
exercício seguinte”?
a) Balanço Patrimonial.
b) Demonstração dos Fluxos de Caixa.
c) Demonstração das Variações Patrimoniais.
d) Balanço Financeiro.
e) Balanço Orçamentário.

Questões Contabilidade Pública – Consulplan


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BALANÇO PATRIMONIAL
O Balanço Patrimonial demonstrará:
(Lei nº 4.320/1964, art. 105)
O SUPERÁVIT
Passivo Financeiro FINANCEIRO É
Ativo Financeiro
Ativo Permanente
Passivo Permanente
! CALCULADO NO
BALANÇO
Saldo Patrimonial PATRIMONIAL.
Contas de Compensação

Ativo Financeiro Passivo Financeiro


créditos e valores realizáveis dívidas fundadas *
INDEPENDENTEMENTE de autorização e outras cujo pagamento
orçamentária e os valores numerários INDEPENDA de autorização orçamentária

Ativo Permanente Passivo Permanente


bens, créditos e valores, dívidas fundadas e outras que
cuja mobilização ou alienação DEPENDAM de autorização legislativa
DEPENDA de autorização legislativa para amortização ou resgate

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BALANÇO PATRIMONIAL
O Balanço Patrimonial está estruturado em: A classificação dos elementos patrimoniais
considera a segregação em “circulante” e

Ativo Circulante
Passivo Circulante
Passivo não Circulante ! “não circulante”, com base em seus
atributos de conversibilidade e
Ativo não Circulante exigibilidade.
Patrimônio Líquido

Disponíveis para realização imediata


OU
Ativo Circulante Expectativa de realização até doze meses
após a data das demonstrações contábeis
Ativo Os demais ativos não classificados como
Ativo não Circulante
circulantes

Valores exigíveis até doze meses após a data


Passivo Circulante das demonstrações contábeis
Passivo Passivo não Os demais passivos não classificados como
Circulante circulantes
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DVP
A Demonstração das Variações
Patrimoniais evidencia as
variações verificadas no patrimônio e O resultado patrimonial do
indica o resultado patrimonial do período é apurado pelo confronto
exercício. entre as VPAs e as VPDs.

São decorrentes de transações no setor público que


Quantitativas aumentam ou diminuem o patrimônio líquido.

Variações Patrimoniais Aumentativas (VPA) Variações Patrimoniais Diminutivas (VPD)


Aumentam o patrimônio líquido Diminuem o patrimônio líquido

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Assista a série de resumos sobre essas demonstrações que disponibilizamos no nosso canal do You
Tube Contabilizando:
https://www.youtube.com/watch?v=_eNOb5zTo-s
https://www.youtube.com/watch?v=9h6rFaviRw4&t=1s

https://www.youtube.com/watch?v=pfD2U9wGno0&t=1s

https://www.youtube.com/watch?v=b_NCpFPlLM0&t=2s

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https://www.youtube.com/watch?v=PDA45t_cCTY
PCASP

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Revisão Contabilidade Pública – Questões CESPE
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Registro contábil por natureza de informação no PCASP

OS LANÇAMENTOS DEVEM DEBITAR E CREDITAR CONTAS QUE


! APRESENTEM A MESMA NATUREZA DE INFORMAÇÃO.

1 - Ativo 2 - Passivo
PATRIMONIAL D C
3 - Variações Patrimoniais 4 - Variações Patrimoniais
Diminutivas (VPD) Aumentativas (VPA)
5 - Controles da Aprovação
6 - Controles da Execução do
ORÇAMENTÁRIA do Planejamento e
Planejamento e Orçamento
Orçamento
D C

CONTROLE 7 - Controles Devedores 8 - Controles Credores


D C
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LRF

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https://www.youtube.com/watch?v=YKzu3pCv7nQ&t=8s

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Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO)
▪ O RREO é exigido pela Constituição Federal de 88, que estabelece em seu artigo
165, parágrafo 3º, que o Poder Executivo o publicará, até trinta dias após o
encerramento de cada bimestre.

▪ O RREO é BIMESTRAL!
▪ O RREO não é inovação da LRF, pois já estava previsto desde 1988 pela CF!
▪ o RREO e seus demonstrativos abrangerão os órgãos da Administração Direta e
entidades da Administração Indireta, de todos os Poderes, constituídos pelas
autarquias, fundações, fundos especiais, e as empresas públicas e sociedades
de economia mista que recebem recursos dos Orçamentos Fiscal e da
Seguridade Social (empresas estatais dependentes), inclusive sob a forma de
subvenções para pagamento de pessoal ou de custeio em geral ou de
capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de
participação acionária.
Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO)
Composição
a) Balanço Orçamentário;
b) Demonstrativo da Execução das Despesas por Função/Subfunção;
c) Demonstrativo da Receita Corrente Líquida;
d) Demonstrativo das Receitas e Despesas Previdenciárias;
e) Demonstrativo do Resultado Nominal;
f) Demonstrativo do Resultado Primário;
g) Demonstrativo dos Restos a Pagar por Poder e Órgão;
h) Demonstrativo das Receitas e Despesas com Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino;
i) Demonstrativos das Receitas e Despesas com Ações e Serviços Públicos
de Saúde;
j) Demonstrativo Simplificado do Relatório Resumido da Execução
Orçamentária.
Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO)

▪ Também deverão ser elaborados e publicados até trinta dias após o


encerramento do último bimestre, os seguintes demonstrativos:

a) Demonstrativo das Receitas de Operações de Crédito e Despesas de Capital;


b) Demonstrativo da Projeção Atuarial do Regime de Previdência;
c) Demonstrativo da Receita de Alienação de Ativos e Aplicação dos Recursos; e
d) Demonstrativo das Parcerias Público-Privadas.

▪ Em todos os demonstrativos, será permitido o desdobramento de


informações cujos entes julgarem necessárias, para melhor transparência.
▪ O RGF evidencia se os Poderes/órgãos estão dentro dos LIMITES de despesa
com pessoal, de dívida consolidada e mobiliária, de concessão de garantia e
de operações de crédito. Indica, ainda, as medidas corretivas caso esses
limites tenham sido ultrapassados.
Relatório de Gestão Fiscal (RGF)

▪ Objetivo: dar transparência à gestão fiscal do titular do Poder/órgão realizada


no período, principalmente por meio da verificação do cumprimento dos
limites.

▪ Estão obrigados a emitir o RGF a União, os Estados, o Distrito Federal e os


Municípios, estando compreendido:

a) na esfera federal: o Poder Legislativo (incluído o Tribunal de Contas da União),


o Poder Judiciário (incluindo o Tribunal de Justiça do Distrito Federal), o Poder
Executivo e o Ministério Público da União (incluindo o Ministério Público do
Distrito Federal);
b) na esfera distrital: o Poder Legislativo (incluído o Tribunal de Contas do Distrito
Federal) e o Poder Executivo;
c) na esfera estadual: o Poder Legislativo (incluído o Tribunal de Contas
Relatório de Gestão Fiscal (RGF)

do Estado), o Poder Judiciário, o Poder Executivo, o Ministério Público


Estadual; e
d) na esfera municipal: o Poder Legislativo (incluído o Tribunal de Contas
do Município, quando houver) e o Poder Executivo.
b) na esfera distrital: o Poder Legislativo (incluído o Tribunal de Contas do Distrito
Federal) e o Poder Executivo;
c) na esfera estadual: o Poder Legislativo (incluído o Tribunal de Contas do Estado),
o Poder Judiciário, o Poder Executivo, o Ministério Público Estadual; e
Relatório de Gestão Fiscal (RGF)

d) na esfera municipal: o Poder Legislativo (incluído o Tribunal de Contas


do Município, quando houver) e o Poder Executivo.
▪ O RGF será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos, sendo assinado pelos
seguintes responsáveis:
o Poder Executivo: Chefe do Poder Executivo;
o Poder Legislativo: Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou
órgão decisório equivalente;
o Poder Judiciário: Presidente de Tribunal e demais membros de Conselho
de Administração ou órgão decisório equivalente;
o Ministério Público: Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados.
▪ O relatório também será assinado pelas autoridades responsáveis
pela administração financeira e pelo controle interno, além de outras definidas
por ato próprio de cada Poder ou órgão.
Relatório de Gestão Fiscal (RGF)

▪ O RGF dos Poderes e órgãos abrange administração direta, autarquias,


fundações, fundos e empresas estatais dependentes. Deve abranger, ainda, os
consórcios públicos, visto que eles integram a administração indireta de todos
os entes da Federação consorciados.
▪ O RGF será publicado até 30 dias após o encerramento de
cada QUADRIMESTRE. O descumprimento desse prazo sujeita o ente ao
impedimento de receber transferências voluntárias e de contratar operações de
crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da
dívida mobiliária. Cabe destacar que a LRF concede a opção aos Municípios
com população inferior a 50 mil habitantes divulgar o RGF semestralmente.
O Relatório de Gestão Fiscal conterá demonstrativos comparativos com os limites de
que trata a LRF, dos seguintes montantes:
a) despesa total com pessoal, evidenciando as despesas com ativos, inativos
e pensionistas; b) dívida consolidada; c) concessão de garantias e contragarantias; e
Relatório de Gestão Fiscal (RGF)

d) operações de crédito.

No último quadrimestre, o RGF deverá conter, também, os


seguintes demonstrativos:
a) do montante da disponibilidade de caixa em trinta e um de dezembro; b) da
inscrição em Restos a Pagar das despesas liquidadas, das empenhadas e não
liquidadas, inscritas até o limite do saldo da disponibilidade de caixa e das não
inscritas por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos foram cancelados; c)
do cumprimento do disposto na LRF, no que se refere à operação de crédito por
antecipação de receita, liquidada com juros e outros encargos incidentes, até o dia
dez de dezembro de cada ano, com observância da proibição de contratar tais
operações no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito
Municipal.
Teoria da
Contabilidade

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▪ NBC TG/CPC 00 – Estrutura Conceitual

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NBC TG/CPC 00
Estrutura Conceitual

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a) A Estrutura Conceitual:
→ Não é uma norma propriamente dita;
ASPECTOS
→ Não define normas ou procedimentos para qualquer questão particular
INTRODUTÓRIOS
ESTRUTURA CONCEITUAL (CPC 00)

sobre aspectos de mensuração ou divulgação;


b) Em caso de conflito, as exigências da norma, da interpretação ou do
comunicado técnico específicos devem prevalecer sobre a Estrutura Conceitual.

CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS FUNDAMENTAIS

Característica Conceito
Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer
Relevância
diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários.
Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade retratada
Representação Fidedigna precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre de
erro.

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CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DE MELHORIA

Característica Conceito
Permite que os usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens
Comparabilidade
ESTRUTURA CONCEITUAL (CPC 00)

e diferenças entre eles.


Ajuda a assegurar aos usuários que a informação representa fidedignamente
o fenômeno econômico que se propõe representar. A verificabilidade
significa que diferentes observadores, cônscios e independentes, podem
Verificabilidade
chegar a um consenso, embora não cheguem necessariamente a um
completo acordo, quanto ao retrato de uma realidade econômica em
particular ser uma representação fidedigna.
Tempestividade Significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de
poder influenciá-los em suas decisões.
Classificar, caracterizar e apresentar a informação com clareza e concisão
Compreensibilidade
torna-a compreensível.

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→ A materialidade é um aspecto da relevância: A informação é material se a sua omissão ou sua
divulgação distorcida (misstating) puder influenciar decisões

→ Consistência, embora esteja relacionada com a comparabilidade, não significa o mesmo.


ESTRUTURA CONCEITUAL (CPC 00)

Consistência refere-se ao uso dos mesmos métodos para os mesmos itens, tanto de um período
para outro considerando a mesma entidade que reporta a informação, quanto para um único
período entre entidades. Comparabilidade é o objetivo; a consistência auxilia a alcançar esse
objetivo.
ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

ATIVO é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se
espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade.

PASSIVO é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se
espera que resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus
passivos.
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ESTRUTURA CONCEITUAL (CPC 00) RECONHECIMENTO DOS ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

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CONCEITO DE CAPITAL E MANUTENÇÃO DO CAPITAL

Capital Financeiro → Ativo líquido ou patrimônio líquido.


Capital Físico → Capacidade produtiva da entidade.
ESTRUTURA CONCEITUAL (CPC 00)

Manutenção do capital financeiro → o lucro é considerado auferido somente se o montante


financeiro (ou dinheiro) dos ativos líquidos no fim do período exceder o seu montante financeiro
(ou dinheiro) no começo do período, depois de excluídas quaisquer distribuições aos
proprietários e seus aportes de capital durante o período.

Manutenção do capital físico → o lucro é considerado auferido somente se a capacidade física


produtiva (ou capacidade operacional) da entidade (ou os recursos ou fundos necessários para
atingir essa capacidade) no fim do período exceder a capacidade física produtiva no início do
período, depois de excluídas quaisquer distribuições aos proprietários e seus aportes de capital
durante o período.

O conceito de manutenção do capital físico requer a adoção do custo corrente como base de
mensuração. O conceito de manutenção do capital financeiro, entretanto, não requer o uso de
uma base específica de mensuração.
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Pronunciamentos
Contábeis
(Normas)

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O que esperar da CONSULPLAN...
▪ TOP 10
01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos;
04 – Intangível;
06 – Operações de Arrendamento Mercantil;
16 – Estoques;
18 – Investimentos em Controladas e Coligadas;
25 – Provisões, Passivos e Ativos Contingentes;
26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis;
27 – Ativo Imobilizado;
28 – Propriedade para Investimento;
46 – Mensuração ao Valor Justo.

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CPC 01
REDUÇÃO AO VALOR
RECUPERÁVEL DE ATIVOS

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Estabelecer procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que seus ativos
REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS (CPC 01)

OBJETIVO estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de
recuperação.
TESTE DE RECUPERABILIDADE

O teste de recuperabilidade (impairment) consiste no confronto entre o valor contábil de um ativo


com seu valor recuperável.
O valor contábil é o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda
respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas.
O valor recuperável, por sua vez, é definido como o maior valor entre o valor líquido de venda do ativo
e o valor em uso desse ativo.

O valor líquido de venda é o valor a ser obtido pela venda do ativo em uma transação em condições
normais envolvendo partes conhecedoras e independentes, deduzido das despesas necessárias para
que essa venda ocorra.
O valor em uso de um ativo é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (benefícios
econômicos futuros esperados do ativo) decorrentes do seu emprego ou uso nas operações da
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entidade.
REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS (CPC 01)

A entidade deve reconhecer uma perda por desvalorização de um ativo no resultado do período apenas
se o valor contábil desse ativo for superior ao seu valor recuperável.

Se Valor Contábil > Valor Recuperável = Perda por desvalorização

Nessa situação, a entidade deve reduzir o valor contábil do ativo ao seu valor recuperável. A perda por
desvalorização a ser reconhecida no resultado do período é mensurada com base no montante em que
o valor contábil do ativo supera seu valor recuperável.

A contabilização da perda é a seguinte:

D – Perda por desvalorização (despesa → resultado)


C – Perda estimada por valor não recuperável (retificadora do ativo).

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CPC 04
ATIVO INTANGÍVEL

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DEFINIÇÃO

“Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância


ATIVO INTANGÍVEL (CPC 04)

física”.

Não Monetário → não deve ser representado por dinheiro ou por direitos
que gerem dinheiro.
Identificável → um ativo intangível é identificável quando for separável ou
resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais.
Sem substância física → o ativo intangível deve ser deve ser
incorpóreo/imaterial.

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RECONHECIMENTO
ATIVO INTANGÍVEL (CPC 04)

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ATIVO INTANGÍVEL (CPC 04) PARTICULARIDADES NO RECONHECIMENTO DE ATIVOS INTANGÍVEIS

AQUISIÇÃO
SEPARADA

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ÁGIO DERIVADO DE EXPECTATIVA DE RENTABILIDADE FUTURA
ATIVO INTANGÍVEL (CPC 04)

O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill)


gerado internamente não deve ser reconhecido como ativo porque não
é um recurso identificável (ou seja, não é separável nem advém de
direitos contratuais ou outros direitos legais) controlado pela entidade
que pode ser mensurado com confiabilidade ao custo.

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ATIVO INTANGÍVEL (CPC 04) ATIVO INTANGÍVEL GERADO INTERNAMENTE

O custo de ativo intangível gerado internamente se restringe à soma dos gastos incorridos a partir da data em
que o ativo intangível atende aos critérios de reconhecimento que estudamos.
O custo de ativo intangível gerado internamente inclui todos os gastos diretamente atribuíveis, necessários à
criação, produção e preparação do ativo para ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração.
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ATIVO INTANGÍVEL GERADO INTERNAMENTE
ATIVO INTANGÍVEL (CPC 04)

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MENSURAÇÃO
Lei n. 6.404/76 → os direitos classificados no intangível são avaliados pelo custo incorrido na
aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização;
CPC 04 → “Um ativo intangível deve ser reconhecido inicialmente ao custo”.
ATIVO INTANGÍVEL (CPC 04)

Posteriormente...
Método de Custo ou Método de Reavaliação (no Brasil não é permitido)
Após o seu reconhecimento inicial, um ativo intangível deve ser apresentado ao custo, menos a
eventual amortização acumulada e a perda acumulada.
VIDA ÚTIL
A entidade deve avaliar se a vida útil de ativo intangível é definida ou indefinida.
A entidade deve atribuir vida útil indefinida a um ativo intangível quando, com base na análise de todos
os fatores relevantes, não existe um limite previsível para o período durante o qual o ativo deverá gerar
fluxos de caixa líquidos positivos para a entidade.

A contabilização de ativo intangível baseia-se na sua vida útil. Um ativo intangível com vida útil definida
deve ser amortizado, enquanto a de um ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser
amortizado.
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ATIVO INTANGÍVEL COM VIDA ÚTIL DEFINIDA

Amortização

Início da amortização → A amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo
ATIVO INTANGÍVEL (CPC 04)

estiver disponível para uso, ou seja, quando se encontrar no local e nas condições necessários
para que possa funcionar da maneira pretendida pela administração.

Término da amortização → A amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado


como mantido para venda ou incluído em um grupo de ativos classificado como mantido para
venda ou, ainda, na data em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro.

Métodos de Amortização
→ Método Linear (método de linha reta);
→ Método dos Saldos Decrescentes; e
→ Método de Unidades Produzidas.

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ATIVO INTANGÍVEL COM VIDA ÚTIL INDEFINIDA

Vida Útil INdefinida → NÃO amortiza


No entanto, seguindo a orientação do CPC 01, a entidade deve testar a perda de
ATIVO INTANGÍVEL (CPC 04)

valor dos ativos intangíveis com vida útil indefinida, comparando o seu valor
recuperável com o seu valor contábil anualmente e sempre que existam indícios de
que o ativo intangível pode ter perdido valor.

A vida útil de ativo intangível que não é amortizado deve ser revisada
periodicamente.

A mudança na avaliação de vida útil de indefinida para definida deve ser contabilizada
como mudança de estimativa contábil.

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BAIXA E ALIENAÇÃO

O ativo intangível deve ser baixado:


ATIVO INTANGÍVEL (CPC 04)

→ por ocasião de sua alienação; ou


→ quando não são esperados benefícios econômicos futuros com a sua utilização
ou alienação.

Ganho/Perda = Valor Líquido da Alienação – Valor Contábil


Esses ganhos ou perdas devem ser reconhecidos no resultado quando o ativo é
baixado, mas os ganhos não devem ser classificados como receitas de venda.

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CPC 06
OPERAÇÕES DE
ARRENDAMENTO
MERCANTIL

Revisão de Véspera – Exame CFC


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OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL (CPC 06) DEFINIÇÃO

Arrendamento mercantil é um acordo pelo qual o arrendador transmite ao


arrendatário em troca de um pagamento ou série de pagamentos o direito de usar um
ativo por um período de tempo acordado.
CLASSIFICAÇÃO (até 31/12/18)

A classificação de um arrendamento mercantil como arrendamento mercantil financeiro ou


arrendamento mercantil operacional depende da essência da transação e não da forma do
contrato.

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OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL (CPC 06)
ARRENDAMENTO MERCANTIL NAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO ARRENDATÁRIO

Arrendamento Mercantil Financeiro


No reconhecimento inicial de um arrendamento mercantil financeiro, deve-se no início do
prazo registrá-lo como ativo e passivo, ou seja, o direito de uso do bem ficará registrado no
ativo e a dívida assumida no passivo.

O valor a ser registrado deve ser igual ao valor justo da propriedade arrendada ou, se inferior, ao
valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil.

Arrendamento Mercantil Operacional


Para os arrendamentos mercantis operacionais, os pagamentos da prestação (excluindo os
custos de serviços tais como seguro e manutenção) devem ser reconhecidos como despesa na
base da linha reta (linear) durante o prazo do arrendamento, salvo se outra base sistemática
for representativa do padrão temporal do benefício do usuário.
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CPC 16
Estoques

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✓ Estoques são ativos:
a) mantidos para venda no curso normal dos negócios;
b) em processo de produção para venda; ou
c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados
no processo de produção ou na prestação de serviços.
ESTOQUES (CPC 16)

Valor realizável líquido → valor que a entidade espera receber pela venda do estoque;
Valor Justo → preço pelo qual ocorreria a venda do estoque no mercado.

Os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido,
dos dois o menor.

Custo do Estoque → O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de


aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques
à sua condição e localização atuais.
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ESTOQUES (CPC 16)

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ESTOQUES (CPC 16)

Perdas Normais → apropriadas aos estoques (custo de produção)


Perdas Anormais → apropriadas ao resultado (despesa do exercício)

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CPC 18
Investimentos em
Coligadas e
Controladas
Pronunciamentos Contábeis: curso intensivo
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INVESTIMENTOS EM COLIGAS E CONTROLADAS (CPC 18)
Método de Custo → Consiste em avaliar os investimentos atribuindo-lhes os respectivos valores originais das
transações (valor/custo de aquisição). Segundo a Lei nº 6.404/76,

Método de Equivalência Patrimonial → O artigo 248 da Lei nº 6.404/76 dispõe que os investimentos
permanentes em participação no capital social de sociedades coligadas, sociedades controladas, sociedades
controladas em conjunto (ou que façam parte de um mesmo grupo) e sociedades que estejam sob controle
comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial.

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INVESTIMENTOS EM COLIGAS E CONTROLADAS (CPC 18)
Influência significativa é o poder de participar das decisões sobre políticas financeiras e operacionais de uma
investida, mas sem que haja o controle individual ou conjunto dessas políticas.

Nos termos do CPC 18, se o investidor mantém direta ou indiretamente (por meio de controladas, por exemplo),
vinte por cento ou mais do poder de voto da investida, presume-se que ele tenha influência significativa, a
menos que possa ser claramente demonstrado o contrário. Por outro lado, se o investidor detém, direta ou
indiretamente (por meio de controladas, por exemplo), menos de vinte por cento do poder de voto da investida,
presume-se que ele não tenha influência significativa, a menos que essa influência possa ser claramente
demonstrada. A propriedade substancial ou majoritária da investida por outro investidor não necessariamente
impede que um investidor tenha influência significativa sobre ela.

Quando a investida apura um lucro líquido a investidora reconhecerá no resultado do exercício um Ganho de
Equivalência Patrimonial (GEP). Por outro lado, quando a investida apura um prejuízo líquido a investidora
reconhecerá no seu resultado uma Perda de Equivalência Patrimonial (PEP).

GEP → percentual de participação no capital social* da investida x Lucro Líquido da Investida.


PEP → percentual de participação no capital social* da investida x Prejuízo Líquido da Investida.
* Observe que é o percentual do capital social e não o percentual do capital votante!

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INVESTIMENTOS EM COLIGAS E CONTROLADAS (CPC 18)
Na data de aquisição podem ocorrer as seguintes situações:

1ª) Ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) → representado pela diferença positiva
entre o valor pago (ou valores a pagar) e o montante líquido proporcional adquirido do valor justo dos
ativos e passivos da entidade adquirida.

Goodwill = Valor Pago no Investimento (ou Custo de Aquisição) – Valor Justo do Investimento
Sendo, Valor Justo do Investimento = % × PL (Valor Justo da Investida)

2ª) Mais-Valia de Ativos Líquidos → representado pela diferença positiva entre o valor justo e o montante
líquido proporcional adquirido do valor contábil dos ativos e passivos da entidade adquirida.

Ativos Líquidos = Patrimônio Líquido

Mais Valia = Valor Justo do Investimento – Valor Contábil do Investimento


Sendo, Valor Justo do Investimento = % × PL (Valor Justo da Investida)
Valor Contábil do Investimento = % x PL (Valor Contábil da Investida)

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INVESTIMENTOS EM COLIGAS E CONTROLADAS (CPC 18)
3ª) Ganho por Compra Vantajosa → É o contrário do Goodwill (deságio), ou seja, representado pela
diferença positiva entre o valor justo dos ativos e passivos da entidade adquirida e o valor pago (ou
valores a pagar) e o montante líquido proporcional adquirido.

Compra Vantajosa = Valor Justo do Investimento – Valor Pago no Investimento (ou Custo de Aquisição)
Sendo, Valor Justo do Investimento = % × PL (Valor Justo da Investida)

Método de Custo x Distribuição de Dividendos

Regra → Os dividendos distribuídos são contabilizados como receita, quando da distribuição.


Exceção → os dividendos distribuídos no prazo de até 6 meses após a aquisição do investimento são
considerados como uma recuperação de parte do investimento. Segundo a doutrina, justifica-se esse
procedimento, pois o valor da compra, nesse caso, já inclui o lucro que seria posteriormente distribuído.

Método de Equivalência Patrimonial x Distribuição de Dividendos

Quando a investida distribuir dividendos, seu PL sofrerá uma redução no valor dos dividendos distribuídos. Logo, o
valor dos investimentos contabilizados na investidora sofrerá uma redução proporcional ao percentual de
participação que a investidora tem no capital da investida.
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INVESTIMENTOS EM COLIGAS E CONTROLADAS (CPC 18)
Dividendos a receber = % de participação no capital da investida x dividendos a pagar pela
investida.

Nos investimentos avaliados pelo MEP, quando ocorrer distribuição de dividendos pela
investida, a investidora efetuará um crédito em investimentos, tendo como contrapartida
um débito em disponibilidades ou dividendos a receber.

D – Disponibilidades/Dividendos a receber
C – Investimentos em coligadas/controladas

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CPC 25
Provisões, Passivos
Contingentes e
Ativos Contingentes
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Definição → Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos.
Provisões, Ativos e Passivos Contingentes (CPC 25)

Reconhecimento → Uma provisão deve ser reconhecida quando:

▪ a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de
evento passado;
▪ seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios
econômicos para liquidar a obrigação; e
▪ possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser


reconhecida.

i. Se a saída futura de recursos for provável, deve ser contabilizada a provisão e


divulgada em nota explicativa.
ii. Se a saída for possível (mas não provável), não deve ser contabilizada, mas deve ser
divulgada em nota explicativa.
iii. Se a possibilidade de saída de recursos for remota, não deve ser nem contabilizada e
nem divulgada.
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Provisões, Ativos e Passivos Contingentes (CPC 25)

Passivo Contingente é:

(a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será
confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não
totalmente sob controle da entidade; ou

(b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é
reconhecida porque:

não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios


econômicos seja exigida para liquidar a obrigação; ou

o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade.

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Provisões, Ativos e Passivos Contingentes (CPC 25)

Definição → Ativo Contingente é um ativo possível que resulta de eventos


passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou
mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade.

Os ativos contingentes surgem normalmente de evento não planejado ou de outros não


esperados que dão origem à possibilidade de entrada de benefícios econômicos para a
entidade. Um exemplo é uma reivindicação que a entidade esteja reclamando por meio
de processos legais, em que o desfecho seja incerto.

Reconhecimento → A entidade não deve reconhecer um ativo contingente.

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QUESTÃO CONSULPLAN
(CONSULPLAN/Agente de Fiscalização de Rendas e
Tributos/Ibiraçu/2015) Alguns valores tratados como provisão
podem relacionar‐se com o reconhecimento de receita; por
exemplo, quando a entidade dá garantias em troca de remuneração.
Este pronunciamento técnico não trata do reconhecimento de
receita. Sobre a provisão é correto afirmar que é
a) um ativo de prazo ou de valor incerto.
b) um passivo de prazo ou de valor incerto.
c) uma despesa de prazo ou de valor incerto.
d) um passivo de prazo conhecido, mas de valor incerto.

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CPC 26
Apresentação das
Demonstrações
Contábeis
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O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:
a) balanço patrimonial ao final do período;
b1) demonstração do resultado do período;
b2) demonstração do resultado abrangente do período;
c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;
d) demonstração dos fluxos de caixa do período;
e) notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras
informações elucidativas;
ea) informações comparativas com o período anterior;
f) balanço patrimonial do início do período mais antigo, comparativamente apresentado,
quando a entidade aplica uma política contábil retrospectivamente ou procede à
reapresentação retrospectiva de itens das demonstrações contábeis, ou quando procede
à reclassificação de itens de suas demonstrações contábeis.
f1) demonstração do valor adicionado do período, conforme CPC 09 se exigido
legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente.
QUESTÃO CONSULPLAN
(CONSULPLAN/Agente de Fiscalização de Rendas e Tributos/Ibiraçu/2015)
As demonstrações contábeis são uma representação estruturada da
posição patrimonial e financeira e do desempenho da entidade. O objetivo
das demonstrações contábeis é o de proporcionar informação acerca da
posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da
entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações
e tomada de decisões econômicas. Estão entre as demonstrações contábeis
oficiais, EXCETO:
a) Balanço patrimonial ao final do período.
b) Demonstração do valor real do período.
c) Demonstração do resultado do período.
d) Demonstração dos fluxos de caixa do período.
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QUESTÃO CONSULPLAN
(CONSULPLAN/Técnico em Contabilidade/CM Olinda/2015) A NBC TG 26 (R2) – Apresentação das
Demonstrações Contábeis – estabelece requisitos gerais para a apresentação das demonstrações
contábeis, diretrizes para a sua estrutura e os requisitos mínimos para seu conteúdo. Entre as alternativas
a seguir, assinale aquela que compõe o conjunto completo das demonstrações contábeis.
a) Balanço orçamentário ao final do período; demonstração do resultado do período; demonstração do
patrimônio líquido do período; demonstração dos fluxos de caixa do período; demonstração do valor
adicionado do período.
b) Balanço patrimonial ao final do período; demonstração do resultado do período; demonstração das
mutações do patrimônio líquido do período; demonstração dos fluxos de caixa do período; demonstração
do valor adicionado do período.
c) Balanço patrimonial ao final do período; demonstração do resultado do período; demonstração das
mutações do patrimônio líquido do período; demonstração dos fluxos de caixa do período; demonstração
do valor dos ativos do período.
d) Balanço das receitas e despesas ao final do período; demonstração dos ativos e passivos do período;
demonstração das mutações do patrimônio líquido do período; demonstração dos fluxos de vendas do
período; demonstração do valor do patrimônio líquido do período.
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CPC 27
Ativo Imobilizado

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Reconhecimento

Segundo o CPC 27, o custo de um item de ativo imobilizado deve


ser reconhecido como ativo se, e apenas se (princípio do
reconhecimento):

a) for provável que futuros benefícios econômicos


associados ao item fluirão para a entidade; e
b) o custo do item puder ser mensurado confiavelmente.
Reconhecimento

Custos Subsequentes (CPC 27)

Manutenção Periódica → não compõe o custo do ativo imobilizado. Valor é


reconhecido como despesa (VPD) no resultado. Inclui o custo de pequenas peças.

Substituição de peças (importantes) em intervalos regulares → a entidade


reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado o custo da peça
reposta (compõe o custo do ativo imobilizado).

Inspeções regulares importantes (paradas programadas) → custo da


inspeção é reconhecido no valor contábil do item do ativo imobilizado como uma
substituição (compõe o custo do ativo imobilizado).
Mensuração no Reconhecimento

Os direitos classificados no imobilizado serão avaliados pelo custo


de aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de
depreciação, amortização ou exaustão (art. 183, V, Lei nº
6.404/76).
Mensuração no Reconhecimento

Custo de ativo imobilizado


Preço de Aquisição
(+) impostos de importação e impostos não
recuperáveis
(+) qualquer custo diretamente atribuível para
colocar o ativo no local e condição necessárias ao seu
funcionamento
(-) descontos comerciais, abatimentos e outros itens
semelhantes
Mensuração no Reconhecimento

Custos diretamente atribuíveis (exemplos)


Custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente
da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado
Custos de preparação do local
Custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação)
Custos de instalação e montagem
Custos com testes para verificar se o ativo está funcionando
corretamente
Honorários profissionais.
Mensuração no Reconhecimento

Não fazem parte do custo de ativo imobilizado


Custos de abertura de nova instalação;
Custos incorridos na introdução de novo produto ou
serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais);
Custos da transferência das atividades para novo local
ou para nova categoria de clientes (incluindo custos de
treinamento);
Custos administrativos e outros custos indiretos.
Mensuração no Reconhecimento

O reconhecimento dos custos no valor contábil de um


item do ativo imobilizado cessa quando o item está no
local e nas condições operacionais pretendidas pela
administração. Portanto, os custos incorridos no uso ou
na transferência ou reinstalação de um item não são
incluídos no seu valor contábil...
Mensuração após o Reconhecimento

Após o reconhecimento como ativo, um item do ativo imobilizado


deve ser apresentado ao custo menos qualquer depreciação e perda
por redução ao valor recuperável acumuladas (CPC 01).
Legislação e Ética

Revisão de Véspera – Exame CFC


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O que esperar da CONSULPLAN...

▪ NBC PG 100;

▪ Código de Ética;

▪ Resolução 1.370/11 (Regulamento Geral dos


Conselhos)

Revisão de Véspera – Exame CFC


Prof.
Prof. Gilmar
Gilmar PossatiPossati
NBC PG 100
A NBC PG 100 estabelece a estrutura conceitual que o
profissional da contabilidade deve aplicar para:

Revisão de Véspera – Exame CFC


Prof.
Prof. Gilmar
Gilmar PossatiPossati JULGAMENTO PROFISSIONAL
NBC PG 100
Seção 100 – Introdução e princípios éticos

São Princípios Éticos expressos na NBC PG 100:

→ Integridade
→ Objetividade
→ Competência profissional e devido zelo
→ Sigilo profissional
→ Comportamento profissional
Prof. Gilmar Possati
NBC PG 100
Seção 100 – Introdução e princípios éticos

Categorias das Ameaças

→ Ameaça de interesse próprio;


→ Ameaça de autorrevisão;
→ Ameaça de defesa de interesse do cliente;
→ Ameaça de familiaridade;
→ Ameaça de intimidação.

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CÓDIGO DE ÉTICA

Ler deveres e proibições (vedações)!


CÓDIGO DE ÉTICA

As penalidades estabelecidas pelo CEPC são:

→ Advertência Reservada;
→ Censura Reservada;
→ Censura Pública.

Atenção! Não há penalidade de Advertência Pública!


REGULAMENTO CONSELHOS

→ Ler Art. 24 infrações!

Art. 25. As penas consistem em:


I – multas;
II – advertência reservada;
III– censura reservada;
IV – censura pública;
V – suspensão do exercício profissional;
VI – cassação do exercício profissional.
https://www.youtube.com/c/Contabilizando?sub_confirmation=1

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OBRIGADO
@PROFGILMARPOSSATI
@POSSATIJR
@CONTABILIDRAMA

CANAL YOU TUBE “CONTABILIZANDO”


GRUPO FB “DETONANDO CONTABILIDADE”

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