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Resolução: Resolução:
As órbitas planetárias podem ser eventualmente circulares. Isso está (I) Correta.
de acordo com a 1a Lei de Kepler, já que a circunferência é uma elipse 1a Lei de Kepler.
de focos coincidentes.
(II) Incorreta.
Resposta: e Os movimentos são variados.
Resposta: e
S
4 A 2a Lei de Kepler (Lei das áreas) permite concluir que:
A1 A2
a) as áreas varridas pelo vetor-posição de um planeta em relação ao
R centro do Sol são diretamente proporcionais aos quadrados dos
respectivos intervalos de tempo gastos;
b) a intensidade da velocidade de um planeta ao longo de sua órbita
Q em torno do Sol é máxima no periélio;
c) a intensidade da velocidade de um planeta ao longo de sua órbita
a) Se os arcos de órbita PQ e RS são percorridos em intervalos de tem- em torno do Sol é máxima no afélio;
po iguais, qual a relação entre as áreas A1 e A2? d) o intervalo de tempo gasto pelo planeta em sua translação do afé-
b) Em que lei física você se baseou para responder ao item a? lio para o periélio é maior que o intervalo de tempo gasto por ele na
translação do periélio para o afélio;
Resolução: e) o movimento de translação de um planeta em torno do Sol é uni-
a) Se Δt1 = Δt2 ⇒ A1 = A2 forme, já que sua velocidade areolar é constante.
A1
Logo: =1 Resposta: b
A2
b) 2a Lei de Kepler 5 O astrônomo alemão Johannes Kepler apresentou três generali-
A1 zações a respeito dos movimentos planetários em torno do Sol, conhe-
Respostas: a) =1; b) 2a Lei de Kepler cidas como Leis de Kepler.
A2
Fundamentado nessas leis, analise as proposições a seguir:
(01) O quociente do cubo do raio médio da órbita pelo quadrado do
3 (PUC-MG) A figura abaixo representa o Sol, três astros celestes e período de revolução é constante para qualquer planeta do Siste-
suas respectivas órbitas em torno do Sol: Urano, Netuno e o objeto na ma Solar.
década de 1990, descoberto, de nome 1996 TL66. (02) Quadruplicando-se o raio médio da órbita, o período de revolu-
ção de um planeta em torno do Sol octuplica.
(04) Quanto mais próximo do Sol (menor raio médio de órbita) gravi-
Sol tar um planeta, maior será seu período de revolução.
1996 TL66 (08) No Sistema Solar, o período de revolução dos planetas em torno
do Sol cresce de Mercúrio para Netuno.
(16) Quando a Terra está mais próxima do Sol (região do periélio), a
estação predominante no planeta é o verão.
Urano Dê como resposta a soma dos números associados às proposições
Netuno corretas.
Tópico 4 – Gravitação 191
Resposta: 11
Respostas: a) Máxima no ponto A e mínima no ponto C;
6 (Cesgranrio-RJ) Um satélite de telecomunicações está em sua ór-
b) ΔtDAB < ΔtABC = ΔtCDA < ΔtBCD
bita ao redor da Terra com período T. Uma viagem do Ônibus Espacial
fará a instalação de novos equipamentos nesse satélite, o que duplicará 9 E.R. Considere um planeta hipotético gravitando em órbita
sua massa em relação ao valor original. Considerando que permaneça circular em torno do Sol. Admita que o raio da órbita desse plane-
com a mesma órbita, seu novo período T’ será: ta seja o quádruplo do raio da órbita da Terra. Nessas condições,
1 qual o período de translação do citado planeta, expresso em anos
a) T’ = 9T. d) T’ = T. terrestres?
3
1
b) T’ = 3T. e) T’ = T. Resolução:
9
c) T’ = T. Sejam:
Resolução: rT : raio da órbita da Terra (rT = R);
O período de revolução do referido satélite só depende da massa da rH : raio da órbita do planeta hipotético (rH = 4R);
Terra. TT : período de translação da Terra (ano da Terra);
TH : período de translação do planeta hipotético (ano do planeta).
Resposta: c
7 Planeta
Com relação às Leis de Kepler, podemos afirmar que:
hipotético
a) não se aplicam ao estudo da gravitação da Lua em torno da Terra;
b) só se aplicam ao Sistema Solar a que pertencemos;
c) aplicam-se à gravitação de quaisquer corpos em torno de uma Terra
grande massa central; R
d) contrariam a Mecânica de Newton;
e) não preveem a possibilidade da existência de órbitas circulares.
Resposta: c 4R
Como estabelecemos que rH = 4R e rT = R, temos: 13 (UFRGS-RS) Um planeta descreve trajetória elíptica em torno de
4R 3 2 uma estrela que ocupa um dos focos da elipse, conforme indica a figu-
T2H = TT ⇒ T2H = 64T 2T
R ra abaixo. Os pontos A e C estão situados sobre o eixo maior da elipse
e os pontos B e D, sobre o eixo menor.
TH = 8TT B
Logo:
Planeta
O ano do planeta hipotético é oito vezes o terrestre.
C A
Estrela
10 Dois satélites de um planeta têm períodos de revolução iguais
a 32 dias e 256 dias, respectivamente. Se o raio da órbita do primeiro
D
satélite vale 5 unidades, qual o raio da órbita do segundo?
Se tAB e tBC forem os intervalos de tempo para o planeta percorrer os res-
Resolução: pectivos arcos de elipse, e se FA e FB forem, respectivamente, as forças
R32 R31 T 2 resultantes sobre o planeta nos pontos A e B, pode-se afirmar que:
= ⇒ R32 = 2 R31
T22 T21 T1 a) tAB < tBC e que FA e FB apontam para o centro da estrela.
2
b) tAB < tBC e que FA e FB apontam para o centro da elipse.
R32 = 256 (5)3 ⇒ R32 = 64 (5)3
32
c) tAB = tBC e que FA e FB apontam para o centro da estrela.
Donde: R2 = 20 unidades d) tAB = tBC e que FA e FB apontam para o centro da elipse.
e) tAB > tBC e que FA e FB apontam para o centro da estrela.
Resposta: 20 unidades
Resolução:
(I) De A (periélio) para C (afélio), o movimento do planeta é retarda-
11 Em torno de um planeta fictício gravitam, em órbitas circulares
do; logo:
e coplanares, dois satélites naturais: Taurus e Centaurus. Sabendo que
o período de revolução de Taurus é 27 vezes o de Centaurus e que o tAB < tBC
raio da órbita de Centaurus vale R, determine: Mm
a) o raio da órbita de Taurus; (II) F = G ( Lei de Newton)
d2
b) o intervalo de valores possíveis para a distância que separa os dois FA e FB apontam para o centro da estrela e, como dA < dB, decorre
satélites durante seus movimentos em torno do planeta. que FA > FB.
Resolução: Resposta: a
T 2 27 TC 2
a) R3T = T R ⇒ R =
3 3
TC R 3
TC C T
14 Duas partículas de massas respectivamente iguais a M e m estão
RT = 9 R no vácuo, separadas por uma distância d. A respeito das forças de inte-
ração gravitacional entre as partículas, podemos afirmar que:
b) d = 9 R + R ⇒ d = 10 R
máx máx a) têm intensidade inversamente proporcional a d;
⇒ 8 R d 10 R b) têm intensidade diretamente proporcional ao produto M m;
dmín = 9 R – R ⇒ dmín = 8 R
c) não constituem entre si um par ação-reação;
Respostas: a) 9 R; b) 8 R d 10 R d) podem ser atrativas ou repulsivas;
e) teriam intensidade maior se o meio fosse o ar.
2d 4d
194 PARTE II – DINÂMICA
a) a que altura em relação ao solo terrestre, em km, encontra-se o 2 · 3,14 · (6,4 · 106 + 0,27 · 106)
T= (s)
satélite; 7,8 · 103
b) a intensidade da sua velocidade de translação ao longo da órbita
em km/s. T ⯝ 5,4 · 103 s ⯝ 89 min 33s
25 Pretende-se colocar um satélite em órbita circular em torno da Ter- Planeta Mercúrio Vênus Terra Marte Júpiter Saturno
ra, a uma altitude de 270 km acima da superfície terrestre. Sendo conheci- T2 0,058 0,378 1,00 3,5 141 868
das a Constante da Gravitação (G = 6,7 · 10–11 N m2/kg2), a massa da Terra
D3 0,058 0,378 1,00 3,5 141 868
(M = 6,0 · 1024 kg) e o raio do planeta (R = 6,4 · 106 m), determine:
a) a intensidade da velocidade linear que o satélite manterá ao longo da Um astrônomo amador supõe ter descoberto um novo planeta no Sis-
órbita; tema Solar e o batiza como planeta X. O período estimado do planeta
b) o período de revolução do satélite. X é de 125 anos. Calcule:
a) a distância do planeta X ao Sol em UA;
Resolução: 2 b) a razão entre o módulo da velocidade orbital do planeta X e o mó-
a) Fcp = F ⇒ m v = G M 2m dulo da velocidade orbital da Terra.
d d
v= G M ⇒ v= G M
d R+h Resolução:
D3 D3 T 2
Sendo G = 6,7 · 10 N m2/kg2, M = 6,0 · 1024 kg, R = 6,4 · 106 m e a) 2x = 2T ⇒ D3x = x
–11
D3T
h = 270 · 103 m, obtém-se: Tx TT TT
2
2 π (R + h)
b) v = 2 π d ⇒ T =
2
b) Fcp = F ⇒ m v = G · M 2m
T v D D
196 PARTE II – DINÂMICA
(32) Incorreta.
© 2006 Paws, Inc. All Rights Reserved/Dist.
by Atlantic Syndication.
Resposta: 17
Resolução:
Podemos calcular gL por: ML
gL = G (I)
R2L
Podemos calcular gT por:
MT
gT = G (II)
R2T
Dividindo as equações (I) e (II), vem:
ML
G
gL R2L gL ML RT 2
= ⇒ =
gT MT gT MT RL
G
R2T
Tópico 4 – Gravitação 197
31 Em um planeta X, onde a aceleração da gravidade tem inten- 34 E.R. Admita que, na superfície terrestre, desprezados os efei-
sidade 4,0 m/s2, uma pessoa pesa 240 N. Adotando para a aceleração tos ligados à rotação do planeta, a aceleração da gravidade tenha
da gravidade terrestre o valor 10 m/s2, responda: qual a massa e qual o intensidade g0. Sendo R o raio da Terra, a que altitude a aceleração da
peso da pessoa na Terra? g
gravidade terá intensidade 0 ?
16
Resolução:
Em X: Px = m gx Resolução:
B
240 = m 4,0 ⇒ m = 60 kg
Na Terra: PT = m gT
PT = 60 · 10 (N) h
PT = 600 N
A
Respostas: 60 kg e 600 N
R
32 Um planeta hipotético tem massa um décimo da terrestre e M
36 Admita que, na superfície terrestre, desprezados os efeitos liga- 39 E.R. Um planeta perfeitamente esférico A tem raio R e densi-
A
dos à rotação do planeta, a aceleração da gravidade tenha intensidade dade absoluta μA, enquanto outro planeta B, também perfeitamente
10 m/s2. Sendo o raio da Terra aproximadamente igual a 6 400 km, a esférico, tem raio 5RA e densidade absoluta 2μA. Sendo gA o módu-
que altitude a aceleração da gravidade terá intensidade 0,40 m/s2? lo da aceleração da gravidade na superfície de A e gB o módulo da
aceleração da gravidade na superfície de B, calcule a relação gB/gA.
Resolução: Despreze os efeitos ligados às rotações de A e de B.
M
Na superfície: g0 = G 2 (I) Resolução:
R
No ponto considerado: Considere um planeta esférico genérico de massa M, raio R, volume
M V e densidade absoluta μ.
g =G (II)
(R + h)2
Dividindo-se (II) por (I), vem:
G M R
g (R + h)2 R 2
Massa M; volume V.
= =
g0 M R+h
G 2
R
0,40 R 2
=
10 R+h A densidade absoluta do planeta pode ser expressa por:
0,20 =
R
⇒R+h=5R μ= M
R+h V
h = 4 R = 4 · 6 400 (km) Sendo V = 4 π R3 (volume da esfera), vem:
3
h = 25 600 km μ= M ⇒ M = 4 π μ R3 (I)
4 π R3 3
Resposta: 25 600 km 3
O módulo da aceleração da gravidade na superfície do planeta é cal-
37 (Vunesp-SP) Um astronauta flutua no interior de uma nave em culado por:
órbita em torno da Terra. Isso ocorre porque naquela altura: g = G M2 (II)
R
a) não há gravidade. Substituindo (I) em (II), obtemos:
b) a nave exerce uma blindagem à ação gravitacional da Terra. 4 π μ R3
c) existe vácuo. g=G 3 2 ⇒ g= 4 πGμR
R 3
d) o astronauta e a nave têm aceleração igual à da gravidade, isto é,
estão numa espécie de “queda livre”. Para o planeta B, temos:
e) o campo magnético terrestre equilibra a ação gravitacional. gB = 4 π G 2μA 5RA (III)
3
Para o planeta A, temos:
Resposta: d gA = 4 π G μA RA (IV)
3
Dividindo (III) por (IV), obtemos:
38 (UCDB-MT) Em julho de 1997, a sonda norte-americana Mars
4
Pathfinder chegou a Marte para uma nova exploração das condições do gB 3 π G 2μA 5RA gB
planeta. Nessa ocasião, os jornais publicaram comparações entre a Terra = ⇒ gA
= 10
gA 4π Gμ R
e Marte. Numa matéria publicada no jornal Folha de S.Paulo, verifica-se 3 A A
que o raio de Marte é 53% do raio da Terra e a massa de Marte é 11% da
massa da Terra. Partindo desses dados e considerando que a aceleração
da gravidade na Terra é 10 m/s2, podemos concluir que a aceleração da 40 A aceleração da gravidade na superfície de um planeta hipo-
gravidade na superfície de Marte, em m/s2, é um valor mais próximo de: tético, suposto esférico, vale 16 m/s2. Se o volume do planeta for
a) 2,0. b) 3,0. c) 4,0 d) 5,0. e) 6,0. multiplicado por oito, mantida a mesma massa, qual será a nova
aceleração da gravidade na sua superfície? Despreze os efeitos liga-
Resolução: dos à rotação.
M
Em Marte: gM = G 2M
RM Resolução:
MT
Na Terra: gT = G 2 (I) V = 4 π R3
RT 3
3 3
gM MM RT 2 V’ R’ 8 V R’
V = R ⇒ V = R ⇒ R’ = 2 R
gT = MT RM
gM 0,11 MT RT 2 (II) g = G M2
R
10 = MT 0,53 RT
2 2
g’ g’ R
gM ⯝ 3,91 m/s2 (III) g = R ⇒ 16 = 2 R ⇒ g’ = 4,0 m/s2
R’
Resolução: Resolução:
a=g ⇒ a=G M a) O período atual de rotação da Terra é T0 = 24 h = 86 400 s.
(R + h)2 Logo:
a=G M ⇒ a = 1 G M2
(R + 9 R)2 100 R ω0 = 2π ⇒ ω0 = 2π (rad/s)
T0 86 400
a = 1 g0 ⇒ a = 10 (m/s2) ⇒ a = 0,10 m/s2
100 100
ω0 = π (rad/s) (I)
2
43 200
Resposta: 0,10 m/s
A intensidade (aparente) da aceleração da gravidade na linha do
Equador é ge, dada por:
45 (Fuvest-SP) O gráfico da figura a seguir representa a aceleração
da gravidade g da Terra em função da distância d ao seu centro. ge = G M2 – ω2 R ou ge = g 0 – ω 2 R
R
g (m/s2) No caso em que ge anula-se, vem:
18 g0
16
14
0 = g0 – ω2 R ⇒ ω =
R
12
10 Sendo g0 = 10 m/s2 e R = 6,4 · 106 m, calculemos ω.
8
6
4
2 ω= 10 (rad/s) ⇒ ω = 1 (rad/s) (II)
6
6,4 · 106 800
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 d (10 m)
G T2
Resposta: m ω2 R
Resposta: b
48 (Fatec-SP) As quatro estações do ano podem ser explicadas:
a) pela rotação da Terra em torno de seu eixo. 51 (Fuvest-SP) Se fosse possível colocar um satélite em órbita ra-
b) pela órbita elíptica descrita pela Terra em torno do Sol. sante em torno da Terra, o seu período seria T. Sendo G a Constante
c) pelo movimento combinado de rotação e translação da Terra. de Gravitação universal, expresse a massa específica média (densidade
d) pela inclinação do eixo principal da Terra durante a translação. média) da Terra em função de T e G.
e) pelo movimento de translação da Terra.
Resolução: 2
Resolução: F = Fcp ⇒ G M 2m = m v
A Terra apresenta três movimentos principais: translação, rotação e R R
⇒ 2 π R = G M
2
precessão, que consiste de o semieixo imaginário em torno do planeta v2 = G M
executar um movimento semelhante ao do eixo de um pião. É devido a R T R
esse movimento que ocorrem as quatro estações do ano. 4 π2 = G M ⇒ = π = M 1
T2 R3 G T2 4 π R3 3
Resposta: d 3
3 π Volume V da esfera
Do qual: µ = M ⇒ 2
V G T
49 Um planeta orbita uma estrela, descrevendo trajetória circular
ou elíptica. O movimento desse planeta em relação à estrela:
a) não pode ser uniforme; Resposta: 3 π2
G T
b) pode ser uniformemente variado;
c) pode ser harmônico simples;
d) tem características que dependem de sua massa, mesmo que esta 52 (Faap-SP) Em um planeta, um astronauta
seja desprezível em relação à da estrela; faz o seguinte experimento: abandona uma bola
e) tem aceleração exclusivamente centrípeta em pelo menos dois na frente de uma tela vertical, que possui marca-
pontos da trajetória. das linhas horizontais, separadas por 50 cm; simul-
taneamente, é acionada uma máquina fotográ-
Resolução: fica de flash-múltiplo, sendo o intervalo entre os
Se a trajetória for circular, a aceleração será exclusivamente centrípeta flashes de 0,10 s. A partir da fotografia da queda da
ao longo de toda a circunferência e, se for elíptica, a aceleração será bola, indicada na figura, o astronauta calcula a ra-
exclusivamente centrípeta apenas no afélio e no periélio. zão entre a massa do planeta e a da Terra, pois ele
sabe que o raio do planeta é o triplo do terrestre.
Resposta: e Qual é o valor encontrado?
Dado: aceleração da gravidade na Terra = 10 m/s2
50 (Olimpíada Brasileira de Física) Considere que a órbita da Terra Resolução:
em torno do Sol seja circular e que esse movimento possua período T. 2 (0,5)2
Sendo t o tempo médio que a luz do Sol leva para chegar à Terra e c (I) MUV: h = gP t ⇒ 2,5 = gP ⇒ gP = 20 m/s2
2 2
2
g R
o módulo da velocidade da luz no vácuo, o valor estimado da massa (II) g = G M2 ⇒ M =
do Sol é: R G
(c t)3 (c T)3 (c t)2 gP R2P
a) G 2 2 . c) G 2 2 . e) G 2 3 . MP G M g RP 2
4π T 4π t 4π T = ⇒ P= P
MT 2
gT R T MT gT RT
2 (c t)3 2 (c T)3
b) 4π . d) 4π . G
G T2 G t2 MP 20 3 RT 2 MP
= ⇒ = 18
MT 10 RT MT
Resolução:
MP
F = Fcp ⇒ G M 2m = m ω2 d Resposta: = 18
MT
d
M= 2 π
2
d3
T G 53 Um astronauta abandonou uma bolinha de aço a partir de um
ponto situado a uma altura H em relação ao solo, na Terra e em Vênus.
Donde: M = 4 π d2
2 3
(I) No primeiro caso, o intervalo de tempo gasto na queda foi de 1,0 s e, no
G T segundo caso, foi igual a T. Sabe-se que a massa de Vênus vale aproxi-
202 PARTE II – DINÂMICA
madamente 0,04 M e que seu diâmetro é da ordem de 0,4 D, em que M com o objeto totalmente suspenso. Retornando à Terra, repetiu-se o
e D são, respectivamente, a massa e o diâmetro da Terra. Desprezando experimento, observando-se uma deformação xT = 2,0 · 10–2 m. Ambas
os efeitos ligados à rotação dos planetas, calcule o valor de T. as deformações estavam na faixa linear da mola. Determine a razão en-
tre o raio do planeta distante e o raio da Terra.
Resolução: Dados:
(I) g = G M2 1) a massa do planeta é 10% da massa da Terra;
R 2) módulo da aceleração da gravidade terrestre: 10,0 m/s2.
gv Mv RT 2 gv 0,04 MT RT 2
= ⇒ =
gT MT RV gT MT 0,4 RT Resolução:
(I)
gV = 0,25 gT
g 2 Fe
t ⇒ t= 2 h
(II) MUV: h =
2 g
tV 2 hV gT gT
= ⇒ T = H
tT gV 2 hT 1,0 0,25 gT H
P
Donde: T = 2,0 s
Lua RP 1
Donde: =
RT 2
Terra
200 RL
RP 1
Resposta: =
g’ RL 2 RT 2
g = G M2 ⇒ L =
R g L
200 RL
g’L 2 56 (Fuvest-SP) Um satélite artificial em órbita circular em torno da
= 1 ⇒ g’L ⯝ 4,2 · 10–5 m/s2
10 200 Terra mantém um período que depende de sua altura em relação à
6 superfície terrestre.
b) ΔP = m g’L ⇒ ΔP = 3,0 · 4,2 · 10–5 (N)
ΔP = 1,25 · 10–4 N Note e adote:
Raio da Terra: RT = 6,4 · 106 m
Respostas: a) 4,2 · 10–5 m/s2; b) 1,25 · 10–4 N Intensidade da aceleração da gravidade nas proximidades da Terra:
g = 10 m/s2
55 (IME-RJ) Um objeto foi achado por uma sonda espacial durante
a exploração de um planeta distante. Essa sonda possui um braço liga- Desprezando-se os efeitos da atmosfera e adotando-se π ⯝ 3,
do a uma mola ideal presa a garras especiais. Ainda naquele planeta, determine:
observou-se no equilíbrio uma deformação xP = 8,0 · 10–3 m na mola,
Tópico 4 – Gravitação 203
a) o período T0 do satélite, em minutos, quando sua órbita está muito 58 Considere o planeta Marte com raio R e densidade absoluta
próxima da superfície, ou seja, quando está a uma distância do cen- média igual a µ. Supondo que o satélite Fobos descreva em torno de
tro da Terra praticamente igual ao raio do planeta; Marte uma órbita circular de raio r e representando por G a Constante
b) o período T1 do satélite, também em minutos, quando sua órbita da Gravitação, calcule o período de revolução de Fobos.
está a uma distância do centro da Terra aproximadamente igual a
quatro raios terrestres. Resolução: 2
Resposta: 3 π r 3
3
2
trela, conforme representa o esquema. Os pontos P1 e P2 indicados cor-
G µ R
respondem ao periélio e ao afélio, respectivamente, e, nesses pontos,
o planeta apresenta velocidades vetoriais de intensidades v1 e v2.
Supondo conhecidas as distâncias de P1 e P2 ao Sol (d1 e d2), mostre 59 Admita que a Terra tenha raio R e densidade absoluta média µ e
que d1 v1 = d2 v2. descreva em torno do Sol uma órbita circular de raio r, com período de
revolução igual a T. Calcule, em função desses dados, a intensidade da
força de atração gravitacional que o Sol exerce sobre a Terra.
v2
Estrela
P1 P2 Resolução: 2
F = Fcp ⇒ F = m v
R
F = m 2 π r ⇒ F = 4 π 2r m
2
v1 2
d1 d2 r T T
Resolução:
F = 4 π2 r m
2
4 π R3
Devido à simetria, nos pontos P1 (periélio) e P2 (afélio) o raio de curva- T 4 π R3 3
tura da elipse é o mesmo (R); logo: 3
Ponto P1: Sendo m = µ, temos:
Fcp = F1 4 π R3
1
3
m v21
= G M 2m
F = 16 π ·
R d1
3 µ R3 r
(d1 v1)2 = G M R (I) 3 T2
Ponto P2:
Resposta: 16 π ·
3 µ R3 r
Fcp = F2
2 3 T2
m v22
= G M 2m
R d2 60 Seja G a Constante da Gravitação e T o período de rotação de
(d2 v2)2 = G M R (II)
um planeta imaginário denominado Planton. Sabendo que no equa-
Comparando (I) e (II), vem:
dor de Planton um dinamômetro de alta sensibilidade dá indicação
(d1 v1)2 = (d2 v2)2
nula para o peso de qualquer corpo dependurado na sua extremidade,
d1 v1 = d2 v2 calcule a densidade média desse planeta.
G M = 2 π R M = π
2
62 (Olimpíada Ibero–americana de Física) Uma estrela tripla é for-
⇒ G
R T 4 π R3 T2 mada por três estrelas de mesma massa M que gravitam em torno do
centro de massa C do sistema.
G· m = π2 ⇒ As estrelas estão localizadas nos vértices de um triângulo equilátero
4
3 · π R3 T
3 inscrito em uma circunferência que corresponde à trajetória por elas
Sendo M = µ, temos: descrita, conforme ilustra a figura.
4 π R3
3 E2
µ = 3 µ2 R
G T R
C R
E1
Resposta: 3 µ2
G T E3
Trajetória das
61 (Olimpíada Brasileira de Física) Em seu trabalho sobre gravita- estrelas
ção universal, Newton demonstrou que uma distribuição esférica ho-
mogênea de massa surte o mesmo efeito que uma massa concentrada Considerando-se como dados a massa M de cada estrela, o raio R da
no centro da distribuição. Se no centro da Terra fosse recortado um circunferência que elas descrevem e a constante de gravitação univer-
espaço oco esférico com metade do raio da Terra, o módulo da acelera- sal G, determine o período T no movimento orbital de cada estrela.
ção da gravidade na superfície terrestre diminuiria para (g é o módulo
da aceleração da gravidade na superfície terrestre sem a cavidade): Resolução: E2
(I) Cálculo da distância d entre duas estrelas:
a) 3 g. b) 1 g. c) 5 g. d) 3 g. e) 7 g. d
8 2 8 4 8 2 30°
Resolução: d
(I) Terra maciça: 2 R
cos 30° =
µ=M ⇒ M=µ v R
v
M = µ 4 π R3 (I) d=2 R 3
3 2 C
Terra com a cavidade:
R
d=R 3
E1
F=G M2 ⇒ F = G M2
2
(R 3)2 3 R
M’ = M – mcav
3
M’ = µ 4 π R3 – µ 4 π R (III) Cálculo da intensidade da força resultante em uma das estrelas:
3 3 2
F2R = F2 + F2 + 2 · F · F · cos 60°
M’ = µ 4 π R3 – 1 µ 4 π R3 F2R = 2 · F2 + 2 · F2 · 1 = 3 · F2
3 8 3 2
7
M’ = µ 4 π R3 (II)
FR = 3 G M
2
8 3 FR = 3 F ⇒
Comparando (I) e (II), conclui-se que: 3 R2
(II) g’ = G M’2 3 2
R
R 2·π 2= 3 G M
7 M T 3 R3
g’ = G 8 2 = 7 G M2
R 8 R
Do qual: T = 2 π R R 3
G M
g’ = 7 g
8
Resposta: 2 π R R 3
Resposta: e G M