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MANOXOTA OF PIUPAS

DIABETES E GESTAÇÃO

Complicações: polidrâmnio, macrossomia fetal e atraso da maturação pulmonar fetal.

DIAGNÓSTICO

Pode ser realizado no início do pré-natal, pela glicemia em jejum, ou entre 24-28 semanas pelo
TOTG 75g (Com aferição de glicemia em jejum, 1 e 2 horas após ingestão de açúcar)

REPERCUSSÕES MATERNOFETAIS NO DIABETE

Polidrâmnio, GIG, TPP, rotura prematura de membranas ovulares, distócia de ombro e, em casos
mais graves, óbito fetal.

Com maior frequência, nos fetos, pode haver: hipoglicemia neonatal, desconforto respiratório,
icterícia neonatal, miocardiopatia hipertrófica e distúrbios hidreletrolíticos.

Tudo pode ser minimizado se controle glicêmico da mãe.

ACOMPANHAMENTO DA GESTANTE COM DM PRÉ-GESTACIONAL

Importante ter controle glicêmico, principalmente no primeiro trimestre.

Obrigação do médico: pesquisar lesões de órgãos-alvo e malformações fetais (USG morfológica


e ecocardiograma fetal).

Lembrar que: Placenta pode ter lesões vasculares secundárias à hiperglicemia persistente, e,
portanto, devem-se acrescentar a dopplervelocimetria e o perfil biofísico fetal (esses avaliam
função placentária) aos exames solicitados.

ACOMPANHAMENTO DA GESTANTE COM DMG

Explicar doença, consequências.

Pilares do tratamento: dieta, exercício físico (desde que não haja condições que
contraindiquem) e monitoramento glicêmico diário pela medida da glicosimetria capilar.

Contra-indicação de exercício: sangramento vaginal, tpp, colo curto, pré-eclâmpsia.


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Exercício -> aumenta sensibilidade periférica de insulina e aumenta o consumo de glicose,


colaborando para o controle glicêmico.

Para verificar resposta ao tratamento: Verificar glicemia 4x/dia. (Em jejum, 1h após café, 1h após
almoço e 1h após jantar.

Valor de referência (ADA): ≤ 95mg/dl em jejum e ≤ 140mg/dl para medidas feitas em 1 hora após
as refeições.

Após 1-2 semanas, avalia para definir se o tratamento não medicamentoso é suficiente para
manter os níveis glicêmicos abaixo dos valores máximos permitidos: 70-80% dos valores dentro
da meta.

Se controle inadequado: INSULINA NPH 0,5UI/kg de peso atual da paciente (pode ser feita na
gestação e amamentação). Dose final calculada é fracionada em 3 aplicações diárias, sendo
metade aplicada antes do café, ¼ antes do almoço, ¼ ao deitar-se.

Não atravessa a BHE e não causa malformações fetais.

Ao iniciar a insulina, a paciente começa a fazer medidas glicêmicas 6-7 vezes ao dia. Depois o
controle glicêmico é conferido para verificar a necessidade de ajuste de dose na insulina NPH.

EX1: Se hiperglicemia antes do almoço e o resto normal -> aumenta-se apenas a aplicada antes
do café da manhã, mantendo as doses dos outros horários.

EX2: Se hiperglicemia evidenciada nas medidas pós-prandiais -> Pode prescrever insulina de
ação rápida (insulina regular).

EXAMES LABORATORIAIS E IMAGEM PRA ACOMPANHAMENTO:

- Hemoglobina glicada a cada 2 meses (controle glicêmico)

- Urocultura com antibiograma a cada 2 meses (Mais risco de bacteriúria assintomática)

- Vitalidade fetal (ver ILA e outros parâmetros de vitalidade fetal)

- USG obstétrico mensal (ver crescimento fetal)

Gestação é acompanhada até IG= 40s, se o controle glicêmico permanecer satisfatório e o peso
fetal estimado não ultrapassar 4000g.

Se não houver controle glicêmico, considerar resolução da gestação em 37-40 semanas.

RN’S de pacientes diabéticas podem apresentar síndrome do desconforto respiratório +


facilmente.
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Via de parto é indicação obstétrica!

Se >4000g por hiperglicemia persistente, aumenta o risco de óbito, indicando parto


independente da IG.

Pacientes em uso de insulina, em casos de cesárea eletiva, deve-se orientar que apenas 1/3 da
dose de insulina NPH da manhã seja aplicada. Insulina regular não deve ser aplicada depois que
paciente começou período de jejum.

No trabalho de parto, indica-se glicemia entre 70-140mg/dl.

No trabalho de parto, se paciente em jejum por mais de 8 horas, faz-se soro glicosado a 5% a
60ml/hora, além disso, fazer controle glicêmico 3/3 horas.

No puerpério, suspende-se COMPLETAMENTE insulina e orienta-se a paciente que volte à dieta


habitual.

Estimular amamentação, por motivos de: Diminuir incidência de intolerância à glicose e diabetes
tipo 2 no futuro.

Pacientes com DM gestacional devem fazer TOTG 75g (glicemia em jejum e após 2 horas da
ingestão da glicose) 6-12 semanas após parto para investigação de alterações no metabolismo
de carboidratos.

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