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Trabalho de Fundaçoes - Ensaios de Campo PDF
Trabalho de Fundaçoes - Ensaios de Campo PDF
CARAÚBAS/RN
2017.1
LISTA DE FIGURAS
Figura 3 - Gráfico Nspt x para areias em função dos fatores de capacidade de carga
LISTA DE TABELAS
Tabela 5 - Correlação E x qc
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SUMÁRIO
1.1 DESCRIÇÃO 5
1.2 EQUIPAMENTOS 5
1.3 PROCEDIMENTO 6
1.4 VANTAGENS E DESVANTAGENS 19
1.5 LIMITAÇÕES 19
1.6 CUIDADOS E RECOMENDAÇÕES 19
1.7 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS 20
1.7.1 SPT COM MEDIDA DE TORQUE (SPT-T) 24
1.7.2 CORREÇÃO DAS MEDIDAS DE NSPT 26
1.7.3 CORRELAÇÕES 27
1.8 OBTENÇÃO DE PARÂMETROS GEOTÉCNICOS POR MEIO DO ENSAIO
SPT 28
1.8.1 RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO NÃO DRENADA (SU) DE ARGILAS 28
1.8.2 RELAÇÃO ENTRE Ø E SPT 29
1.8.3 RELAÇÃO ENTRE E E SPT 30
2 CPT 32
2.1 DESCRIÇÃO 32
2.2 PROCEDIMENTO 33
2.3 VANTAGENS E DESVANTAGENS 34
2.4 CORRELAÇÕES 35
2.5 OBTENÇÃO DE PARÂMETROS GEOTÉCNICOS POR MEIO DOS ENSAIOS
CPT E CPTU 37
2.5.1 RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO NÃO DRENADA (SU) DE ARGILAS SU E
CPT E CPTU 39
2.5.2 RELAÇÃO ENTRE E E EU NO CPT E CPTU 40
2.5.3 RELAÇÃO ENTRE O OCR E CPT/CPTU 42
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3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 46
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1. SPT (STANDARD PENETRATION TEST)
1.1 DESCRIÇÃO
1.2 EQUIPAMENTOS
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i) martelo padronizado para a cravação do amostrador;
j) baldinho para esgotar o furo;
k) medidor de nível-d’água;
l) metro de balcão;
m) recipientes para amostras;
n) bomba d’água centrífuga motorizada;
o) caixa d’água ou tambor com divisória interna para decantação;
p) ferramentas gerais necessárias à operação da aparelhagem.
1.3 PROCEDIMENTO
Quando da sua locação, cada furo de sondagem (ver NBR 8036) deve ser
marcado com a cravação de um piquete de madeira ou material apropriado. Este
piquete deve ter gravada a identificação do furo e estar suficientemente cravado no
solo, servindo de referência de nível para a execução da sondagem e posterior
determinação de cota através de nivelamento topográfico.
● Processos de perfuração
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Quando o avanço da perfuração com emprego do trado helicoidal for inferior a
50 mm após 10 min de operação ou no caso de solo não aderente ao trado, passa-
se ao método de perfuração por circulação de água, também chamado de lavagem.
Pode-se utilizar outros tipos de trado para perfuração, principalmente em areia,
desde que seja garantida a eficiência quanto à limpeza do furo bem como, quanto à
não perturbação do solo no ponto de ensaio. Estes casos, considerados especiais,
devem ser devidamente justificados no relatório definitivo.
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Quando necessária à garantia da limpeza do furo e da estabilização do solo
na cota de ensaio, principalmente quando da ocorrência de areias submersas, deve-
se usar também, além de tubo de revestimento, lama de estabilização.
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● Amostragem e SPT
Deve ser coletada, para exame posterior, uma parte representativa do solo
colhido pelo trado-concha durante a perfuração, até 1 m de profundidade.
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NOTA 1 - Freqüentemente não ocorre a penetração exata dos 45 cm, bem como de
cada um dos segmentos de 15 cm do amostrador padrão, com certo número de
golpes.
EXEMPLO:
Precauções especiais devem ser tomadas para que, durante a queda livre do
martelo, não haja perda de energia de cravação por atrito, principalmente nos
equipamentos mecanizados, os quais devem ser dotados de dispositivo disparador
que garanta a queda totalmente livre do martelo.
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mecanizado de acionamento do martelo, etc.), que altere o nível de energia
incidente disponível para cravação do amostrador-padrão, só deve ser aceita se
acompanhada da respectiva correlação, obtida pela medida desta energia incidente
através de sistema devidamente aferido (constituído de célula de carga,
acompanhada ou não de acelerômetros), instalado na composição de cravação.
Exemplo: 1/58
EXEMPLO:
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12/16 - 30/11 (cf 6.3.12(a); 14/15 - 21/15 - 15/7 (cf 6.3.12(b) e 10/0 (cf
6.3.12(c)).
EXEMPLO:
Cada recipiente de amostra deve ser provido de uma etiqueta, na qual, escrito
com tinta indelével, deve constar o seguinte:
b) local da obra;
c) número da sondagem;
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d) número da amostra;
e) profundidade da amostra; e
● Critérios de paralisação
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Quando forem atingidas as condições descritas em que cravação do
amostrador-padrão é interrompida antes dos 45 cm de penetração na situação “c”, e
após a retirada da composição com o amostrador, deve em seguida ser executado o
ensaio de avanço da perfuração por circulação de água.
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ocorrer na situação que fala que não se observar avanço do amostrador-padrão
durante a aplicação de cinco golpes sucessivos do martelo. Antes da profundidade
estimada para atendimento do projeto, a sondagem deve ser deslocada, no mínimo
duas vezes para posições diametralmente opostas, a 2 m da sondagem inicial, ou
conforme orientação do cliente ou seu preposto.
Sendo observados níveis d’água variáveis durante o dia, essa variação deve
ser anotada no relatório final.
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observar a elevação do nível d’água no furo, efetuando-se leituras a cada 5 min,
durante 15 min no mínimo.
b) plasticidade;
c) cor; e
- solos residuais;
- aterros.
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NOTA 2 - O ensaio do tato, que consiste em friccionar a amostra com os dedos,
permite separar os solos grossos, que são ásperos ao tato, dos solos finos, que são
macios.
Um exame mais acurado permite a subdivisão das areias em: grossas (grãos
da ordem de 1,0 mm), médias (grãos da ordem de 0,5 mm) e em finas (grãos da
ordem de 0,2 mm).
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Fonte: (SCHNAID, 2000.)
1.5 LIMITAÇÕES
Segundo Lima (2005), existe alguns cuidados que devem ser levados em
consideração para que o procedimento da sondagem ocorra de forma correta, desta
forma para que
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não venha a acontecer erros que possam comprometer todo o processo em geral.
Dentre os quais, podemos citar:
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De acordo com a NBR 6484, nas folhas de anotação de campo devem ser
registrados:
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a) nome da empresa e do interessado;
b) número do trabalho;
c) local do terreno;
d) número da sondagem;
e) data e hora de início e de término da sondagem;
f) métodos de perfuração empregados (TC - trado-concha; TH - trado helicoidal;
CA - circulação de água) e profundidades respectivas;
g) avanços do tubo de revestimento;
h) profundidades das mudanças das camadas de solo e do final da sondagem;
i) numeração e profundidades das amostras coletadas no amostrador-padrão
e/ou trado;
j) anotação das amostras colhidas por circulação de água, quando da não
recuperação pelo amostrador-padrão;
k) descrição tátil-visual das amostras, na seqüência:
- origem;
- cor;
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Apresentar os resultados das sondagens de simples reconhecimento em
relatórios numerados, datados e assinados por responsável técnico pelo trabalho,
perante o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA.
a) nome do interessado/contratante;
b) local e natureza da obra;
c) descrição sumária do método e dos equipamentos empregados na realização
das sondagens;
d) total perfurado, em metros;
e) declaração de que foram obedecidas as normas brasileiras relativas ao
assunto;
f) outras observações e comentários, se julgados importantes;
g) referências aos desenhos constantes no relatório.
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b) diâmetro do tubo de revestimento e do amostrador empregados na execução
das sondagens;
c) número(s) da(s) sondagem(s);
d) cota(s) da(s) boca(s) dos furo(s) de sondagem, com precisão centimétrica;
e) linhas horizontais cotadas a cada 5 m em relação à referência de nível;
f) posição das amostras colhidas, devendo ser indicadas as amostras não
recuperadas e os detritos colhidos na circulação de água;
g) as profundidades, em relação à boca do furo, das transições das camadas e
do final da(s) sondagem(s)
h) índice de resistência à penetração N ou relações do número de golpes pela
penetração (expressa em centímetros) do amostrador;
i) identificação dos solos amostrados e convenção gráfica dos mesmos
conforme a NBR 13441;
j) a posição do(s) nível(is) d’água encontrado(s) e a(s) respectiva(s) data(s) de
observação(ões), indicando se houve pressão ou perda de água durante a
perfuração;
k) indicação da não ocorrência de nível de água, quando não encontrado;
l) datas de início e término de cada sondagem;
m) indicação dos processos de perfuração empregados (TH trado helicoidal, CA -
circulação de água) e respectivos trechos, bem como as posições sucessivas
do tubo de revestimento e uso de lama de estabilização quando utilizada;
n) procedimentos especiais utilizados, previstos nesta Norma; e
o) resultado dos ensaios de avanço de perfuração por circulação d’água
Desenhar as sondagens na escala vertical de 1:100.
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Figura 2 - Trecho da NBR 6484 - 2001
Para este ensaio são necessários todos os equipamentos que são usados no
ensaio de SPT, sendo ainda acrescentados algumas ferramentas para a medição do
torque, e o torquímetro. Este último também conhecido como chave dinamométrica,
que é utilizado para o ajuste bem mais preciso do torque de um parafuso em uma
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porca. De modo geral, ela tem o formato parecido com o de uma alavanca em
junção com um mecanismo que possibilita a medição da força de torque, suportando
o máximo de aperto sem sequer danificar o material.
• A identificação das diferentes camadas de solo que compõem o subsolo são feitas
com auxílio de um geólogo experiente, através de cores.
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• A classificação dos solos de cada camada; através de ensaios em laboratório de
solos tal como granulométrico que classifica o solo em pedregulho, areia, silte e
argila.
• Índice de torque (TR); é a relação entre o torque medido em kgf/m pelo valor N do
SPT.
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Portanto a correção de uma sondagem para o padrão americano de N 60 é
feita simplesmente multiplicando-se NSPT (o valor medido) pela relação entre a
energia empregada e a energia de referência (no caso 0.60).
1.7.3 CORRELAÇÕES
N1E1 = N2E2
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A correlação é de tamanha importância no estudo do NSPT, a partir disso
conseguimos ter resultados mais precisos e detalhados.
30
Mitchell , Guzikowski e Vilet (1978) mostram o efeito da pressão
vertical efetiva na relação ɸ’ × NSP T , conforme a figura 2. Antes do seu uso
na obtenção do ângulo de atrito interno, o valor da penetração deve ser
corrigido, em ambos os casos, levando- se em conta os efeitos da energia de
cravação e da tensão atuante .
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de RP do cone holandês), torna-se necessário formular NSPT a valores equivalentes
de RP.
𝐸 = 2,25𝑅𝑃
𝐸 = 1,7𝑅𝑃
𝐸 = 1,35𝑅𝑃
𝐸 =537(𝑁𝑆𝑃𝑇+15)
𝐸 = 1,77𝑅𝑃 + 2800
𝐸 = 1,35𝑅𝑃 + 2000
𝐸 = 1,07𝑅𝑃 + 1600
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valores para solos normalmente adensados e para solos pré-adensados, conforme
apresentado na Figura a seguir.
Fonte: Stroud(1989)
2. CPT
2.1 DESCRIÇÃO
32
Segundo GeoFast, o Cone possui ângulo de 60° e área de 10 ou 15 cm² de
seção transversal. Conectado ao computador, o ensaio fornece a resistência de
ponta (qc), a resistência lateral (fs) e a poropressão (u2) à medida que a penetração é
feita. Dessa forma, tem-se um ensaio rápido e contínuo que fornece informações
detalhadas a respeito do perfil estratigráfico.
2.2 PROCEDIMENTO
● Equipamento
Deve ser posicionado de maneira vertical. O eixo das composições dos tubos
externos deve coincidir com o da aplicação de esforços.
● Execução
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● Número de registros
● Medida de profundidade
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Deve ser observada a profundidade em que se encontra a ponteira a cada novo
registro.
● Resultado
● Vantagens
o Outra vantagem está no fato de ter grande respaldo teórico para sua
interpretação e ter um grande número de formulações empíricas
confiáveis e disponíveis.
35
● Desvantagens :
2.4 CORRELAÇÕES
Após o estudo dos dados anteriores é observado uma mesma tendência dos
trabalhos realizados em outros países, a redução de K quando se diminui a
dimensão dos grãos do solo. Há apenas algumas pequenas exceções em casos
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isolados de Alonso (1980), no restante em sua grande maioria podemos considerar
que os valores de K situam-se na faixa 0,6 a 0,2 Mpa/golpe/0,3m. É de suma
importância lembrar que nos casos em estudo o equipamento que foi utilizado para o
ensaio de CPT foi o mecânico.
Areia 0.60
37
38
Para o solo do tipo areia, os parâmetros a seguir podem ser estimados
através do ensaio:
Densidade relativa, Df
Parâmetro de estado, ψ
Módulo de Young, E
Sensibilidade, St
39
Módulo de Young, E0
Mesmo que alguns dos parâmetros listados acima possam ser interpretados
segundo uma forma teórica, a sua maioria é geralmente obtida através de
correlações com os resultados obtidos em ensaios laboratoriais e outros ensaios de
campo. Como diferentes ensaios de laboratório e de campo são utilizados como
referência, é óbvio que parte significativa da dispersão dos resultados é proveniente
de tais diferenças. Assim, o uso dessas correlações requer o conhecimento da forma
pela qual elas foram estabelecidas, para assim empregá-las de forma adequada.
NKT = (qr-𝛔v0) ⁄ Su
N∆u = ∆u2 ⁄ Su
NKE = (qr - u) ⁄ Su
40
O fator N∆u, representa uma alternativa para obtenção de su através do ensaio
de piezocone de forma independente da anterior, uma vez que provém apenas da
medida da poro pressão e não da resistência de ponta. Tavenas et alii (.1982)
observaram que N∆u depende mais do índice de liquidez i L, do que de IP, e obtiveram
para argilas canadenses N∆u = 7,9 ± 0,7 para 0,8<IL<2 e N∆u =11,7 ±2 para IL>2. j á
Lunne et alii (1985), para as argilas escandinavas observa-se uma tendência de
crescimento de N∆u com o crescimento de Bq, e uma dispersão muito menor.
O fator NKE tal como definido por Lunne et alii (1985), também pode ser
utilizado para estimar su. A principal limitação do uso deste fator é no caso de
argilas moles, onde os valores de qr são muito parecidos de u e assim a diferença de
qr e u são bem sensíveis a pequenos erros de medidas.
𝛔𝛔 = 𝛔𝛔𝛔
40
Figura 6 - Histórico de tensões e índice de plasticidade
𝛔25 = 1,5 × 𝛔𝛔
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Tabela 5 - Correlação E x qc
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Mayne,1996). Resultados de ensaios realizados no Brasil foram compilados com o
objetivo de avaliar a aplicabilidade deste conceito.
Schnaid (2000) cita ainda que existe uma relação entre Su e OCR que pode
indicar as características geotécnicas do local em estudo. Para depósitos de argilas
normalmente adensadas (NA) a razão entre Su/𝛔′𝛔0 é da ordem de 0,25
(Bjerrum,1973); este valor é considerado conservador e valores inferiores
correspondem a solos em adensamento ou, mais provavelmente, a amolgamento do
solo quando da determinação de Su. Valores superiores a 0,25 indicam pré-
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adensamento do solo, conforme trabalhos clássicos de Teoria do Estado Crítico
(Schofield & Wroth, 1962; Ladd e outros, 1971):
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2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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