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I SEGESA

I SEMANA DE
GEOTECNIA DO SEMI-ÁRIDO

Caraúbas, 2018
MINICURSO B

Caraúbas, 2018
PATOLOGIA EM FUNDAÇÕES

MINISTRANTE:
WANDICK NASCIMENTO DANTAS

Caraúbas, 2018
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO
2. RECALQUES
3. INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO
4. EXECUÇÃO
5. EVENTOS PÓS-CONCLUSÃO DA FUNDAÇÃO
6. ACOMPANHAMENTO DE MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
7. ANÁLISES DE RISCOS E COMENTÁRIOS FINAIS
8. REFERÊNCIAS
1. INTRODUÇÃO

• Fundações são estruturas que recebem e transmitem as cargas dos


pilares para o solo.
• Seu comportamento a longo prazo pode ser afetado por inúmeros
fatores:

 Tipo de solo;
 Procedimentos construtivos;
 Acontecimentos Pós-implantação.

• Uma fundação adequada é aquela que apresenta conveniente fator


de segurança á ruptura (ESTRUTURA + SOLO) e recalques (
deslocamento verticais do terreno).
1.INTRODUÇÃO

• FUNDAÇÕES + SOLO:
1. INTRODUÇÃO

• PATOLOGIAS EM FUNDAÇÕES:
1. INTRODUÇÃO

• FLUXOGRAMA DAS ETAPAS DE PROJETO E POSSÍVEIS CAUSAS DE


PATOLOGIAS
2. RECALQUES

• Principais causas de Recalques nas estruturas:

 Aplicação de cargas estruturais;

 Rebaixamento do Nível da Água;

 Colapso do solo devido à inundações;

 Inchamento de solo expansivo;

 Deterioração estrutural da fundação.


2. RECALQUES

• Tipos de Recalques:

 Recalque Absoluto – Movimento absoluto de um elemento de fundação;

 Recalque Diferencial – Diferença de recalques entre dois pontos de


fundação;

 Distorção Angular – Relação entre o recalque diferencial e a distância


entre os elementos de fundação;
2. RECALQUES

 Recalque uniforme:

 Se Pequeno: não traz danos;


 Se Grande: danos de funcionabilidade, instalações e estéticos;
 É o almejado desde que não seja excessivo;
2. RECALQUES

 Recalques diferenciais com distorção uniforme:

 Problema visual;
 Problema nas esquadrias;
 Estrutura pouco afetada;
 Se pequeno, pode-se recuperar;
 Se grande, pode comprometer o uso (difícil habitar);
2. RECALQUES

 Recalques diferenciais de forma generalizada:

 Distorções diferentes;
 Esforços internos alterados;
 Problemas arquitetônicos;
 Problemas estruturais;
2. RECALQUES

• Prescrições da NBR 6122 (2010)


2. RECALQUES

• Prescrições da NBR 6122 (2010)


2. RECALQUES

• Prescrições da NBR 6122 (2010)

 O desempenho das fundações é verificado por meio de, pelo menos, o


monitoramento dos recalques medidos na estrutura, sendo obrigatório nos
seguintes casos:
2. RECALQUES

• RECALQUE ADMISSÍVEL

 Depende:

 Tipo de solo;
 Finalidade da obra;
 Cultura local;

BURLAND et. al. (1977).


2. RECALQUES

• Distorções Angulares Admissíveis:


2. RECALQUES

• Distorções Angulares Admissíveis:

 γ = 1/500
 Limite seguro para evitar-se danos em paredes de edifícios;

 γ = 1/300
 Limite a partir do qual começam a aparecer trincas em paredes de edifícios;

 γ = 1/150
 Limite a partir do qual pode-se esperar danos estruturais em edifícios
correntes;
2. RECALQUES

 Recalque imediato:
 São recalques ocorridos logo após a aplicação do carregamento;
 É a parcela predominante nas areias (solos de elevada permeabilidade);
 Nos solos finos saturados pode ocorrer por deformação a volume constante
(ν = 0,5);
 Ocorre em poucos segundos;
 Recalque por Adensamento
 Característico de solos finos saturados
 Resulta da dissipação do excesso de poro-pressão inicial, com a
transferência de carga ao esqueleto sólido;
 Pode levar de meses a anos;
 Recalques Secundários
 Recalque que ocorre sob tensão constante;
 Areias: quebra de grãos;
 Preponderantes em argilas moles ou marinhas (adensamento);
2. RECALQUES
2. RECALQUES

• Efeitos do movimento das fundações:

 A manifestação reconhecível de ocorrência de movimentos das


fundações é o aparecimento de fissuras nos elementos estruturais. Toda
vez que a resistência dos componentes da edificação ou conexão entre
elementos for superada pelas tensões geradas por movimentação,
ocorre fissuras.

Figura: Representação das deformações côncava e convexa


2. RECALQUES

• Efeitos do movimento das fundações:

Figura: Fissuras típicas causadas por recalque de fundações de pilares internos.


3. Investigação do Subsolo

• A investigação do subsolo é a causa mais frequente de problemas de


fundação.

• Problemas na Investigação:

 Ausência de Investigação (bastante comum em obras pequenas);


 Investigação insuficientes ou com falhas;
 Interpretação de Sondagem Errada;
 Influência da Vegetação;
 Presença de Matacões.
3. Investigação do Subsolo

• Ausência de Investigação:

TIPO DE FUNDAÇÃO PROBLEMAS TÍPICOS DECORRENTES

FUNDAÇÕES Tensões de contato excessivas, incompatíveis com


DIRETAS as reais características do solo, resultando em
recalques inadmissíveis ou ruptura.
Fundações sobre solos compressíveis sem estudos
de recalques, resultando grandes deformações.
FUNDAÇÕES Estacas de tipo inadequado ao subsolo, resultando
PROFUNDAS mau comportamento.
Geometria inadequada, comprimento ou diâmetro
inferiores aos necessários.
Estacas apoiadas em camadas resistentes sobre
solos moles, com recalques incompatíveis com a
obra.
3. Investigação do Subsolo

• Investigações insuficientes:
3. Investigação do Subsolo

• Investigações insuficientes:
3. Investigação do Subsolo

• Número insuficiente de Investigação:


3. Investigação do Subsolo

• Número insuficiente de Investigação:


3. Investigação do Subsolo

• Número insuficiente de Investigação:


3. Investigação do Subsolo

• Profundidade de Investigação insuficiente:


3. Investigação do Subsolo

• Interpretação de Sondagem Errada:

 Erros de locação, causando solicitações não previstas;


 Adoção de procedimentos não padronizados;
 Uso de equipamentos com defeito;
 Má descrição do tipo de solo;
 Apresentação de relatórios de serviço não realizados.
4. EXECUÇÃO

• As falhas de execução constituem um dos maiores responsáveis pelos


problemas de comportamento das fundações.

• Normas para execução:

 1. ABNT – NBR 6122/1996 – Projeto e execução de Fundações;

 2. ABNT NBR12131/1991 – Prova de carga estática;

 3. ABNT NBR 13208/1994 – Ensaio de carregamento dinâmico ou verificação de


integridade.

 4. Ensaios em placa no terreno: (ABNT 6489/1984);


4. EXECUÇÃO

• Erros de execução:

 Erros de locação, causando solicitações não previstas;


 Erros de diâmetro ou lado do elemento;
 Falta de limpeza da cabeça da fundação para vinculação com o bloco de
coroamento;
 Cota de arrasamento diferente da cota de projeto;
 Danos estruturais ao elemento de fundação cravado (flambagem, rompimento,
desvio).
 Concretagem errada, falha no traço, concretos de baixo desempenho e
concretagem interrompida;
 Falta de impermeabilização, quando necessário (lama betonítica, materiais
poliméricos, etc.);
4. EXECUÇÃO

• Fundações superficiais:

 Aspectos relacionados ao solo;

 Construção de elementos de fundação assentes no mesmo nível em solos de


diferentes comportamentos;
 Amolgamento (destruição da estrutura) de solo;
 Sapatas executadas em cotas diferentes, geram problemas durante as escavações das
sapatas vizinhas;

 Aspectos relacionados a estrutura dos elementos de fundação;

 Qualidade inadequada do concreto ( Fck, Slump);


 Ausência de camada de regularização com concreto magro no fundo da cava de
fundação;
 Dimensões e geometria incorretos;
 Vibração inadequada do concreto;
 Armaduras mal posicionadas;
4. EXECUÇÃO

• Problemas de Execução - Estaca Escavada (concreto convencional)

 Abertura de várias estacas para concretagem posterior – influencia na resistência


do solo;
 Estaca a ser concretada próxima à outra concretada recentemente;
 Armadura mal posicionada;
 Variação de diâmetro da estaca devido a solos muito moles;
 Segregação, trabalhabilidade e demora na concretagem;
 Falta de impermeabilização (lama betonítica ou polímeros) – quando necessário;
4. EXECUÇÃO

• Problemas de Execução - Estaca Escavada (concreto convencional)


4. EXECUÇÃO

• Problemas de Execução - Estaca Pré-Moldada de concreto Cravada

Posicionamento errado da Concreto de baixa


armadura. resistência.
4. EXECUÇÃO

• Problemas de Execução - Estaca Cravada de concreto

Excesso de energia de cravação.


4. EXECUÇÃO

• Problemas de Execução - Estaca Cravada Metálica.

Desvio durante a cravação.


4. EXECUÇÃO

• Problemas de Execução - Estaca Cravada Metálica.

Desvio durante a cravação.


4. EXECUÇÃO

• Problemas de Execução – Estaca de Madeira

 Uso de material com baixa resistência e durabilidade, ou elemento sem


geometria adequada (esbeltos e não retilíneos);
 Danos na ponta da estaca: obstruções existentes e cravações enérgicas;
 Emendas inadequadas (uso de talas);
4. EXECUÇÃO

• Problemas de Execução – Franki (moldada in situ)

 Estrangulamento do fuste na concretagem quando a execução é feita em solos


muito moles (ruptura do solo externo ao tubo e contaminação da estaca);
 Injeção de volume menor que o projetado na base alargada na extremidade
inferior da estaca;
 Problema de integridade por procedimento construtivo inadequado no
levantamento do tubo (descontinuidade do fuste);
 Baixa resistência estrutural pela mistura inadequada dos agregados e cimento;
 Falta de ancoragem na armadura da base alargada, quando há possibilidade de
levantamento da estaca pela cravação de estacas próximas, ou em estacas
tracionadas;
4. EXECUÇÃO

• Problemas de Execução – Ômega (moldada in situ)

 Equipamento sem capacidade (torque insuficiente ou haste curta) para atingir a


profundidade de projeto;
 Concreto inadequado, com trabalhabilidade e agregado graúdo em descordo
com as necessidadesde bombeamento;
 Descontinuidade gerada pela execução sem controle da velocidade de subida da
sonda;
 Impossibilidade de colocação da armadura projetada por problemas de
detalhamento da armadura, baixa trabalhabilidade do concreto ou demora no
processo;
4. EXECUÇÃO

• Problemas de Execução –Mega (moldada in situ)

 Falta de resistência do elemento estrutural no qual a estaca está sendo apoiada;


 Má vinculação entre os elementos macaqueados, resultando em elemento não
contínuo;
4. EXECUÇÃO

• Problemas de Execução – Estaca tipo Hélice Contínua

 Remoção de solo durante a cravação reduzindo a resistência lateral antes


verificada;
 Equipamento sem capacidade (torque) para atingir a profundidade do projeto;
 Concreto com trabalhabilidade inadequada (slump baixo);
 Descontinuidade pela velocidade excessiva na subida do trado;
 Dificuldade na colocação de armadura projetada por problemas no seu
detalhamento;
4. EXECUÇÃO

• Problemas de Execução – Injetadas de pequeno diâmetro (Raiz,


Presso-Ancoragem ou Microsetacas)

 Problema de emenda de armadura nas estacas tracionadas, resultando na


ausência de efetiva transmissão de carga;
 Estrangulamento do fuste pela retirada do revestimento sem controle adequado;
 Efeito de artesianismo prejudicando a injeção e a integridade da estaca;
 Ausência de pressurização em elemento projetado para essa condição;
4. EXECUÇÃO

• Problemas de Execução – Tubulão

 Material na base do tubulão não compatível com a tensão de projeto adotada;


 Dimensões e geometria incorretos;
 Presença de água durante a concretagem;
 Mau adensamento do concreto (sugestão uso de concreto autonivelante);
 Armaduras mal posicionadas ou insuficientes;
 Colocação de “ pedras de mão” para reduzir custos originando elementos sem a
devida integridade;
 Ausência de colocação de armadura de fretagem no topo dos tubulões causando
problemas estruturais.
4. EXECUÇÃO

• Formas de Prevenção de Manifestações Patológicas Devido à


Problemas de Execução:

 Controle preciso de volumes concretados, comparando com o teórico;


4. EXECUÇÃO

• Formas de Prevenção de Manifestações Patológicas Devido à


Problemas de Execução:

 Preparo da cabeça das estacas de concreto;

 Correção da cota de arrasamento das estacas;


 Limpeza do concreto contaminado;
 Correção da cota e limpeza do concreto contaminado antes da resistência final do
concreto com a finalidade de eliminar o uso de ferramentas mais pesadas, que causam
grandes danos ao topo das estacas e trincamento do fuste;
4. EXECUÇÃO

• Formas de Prevenção de Manifestações Patológicas Devido à


Problemas de Execução:

 Ensaios de Integridade;

 Como é o preparo das estacas para o PIT?


 A parte talvez mais importante para o sucesso do ensaio PIT é o preparo da estaca.
 É necessário primeiramente eliminar todo o concreto de má qualidade porventura
existente no topo.
 Criar uma superfície plana e lisa com uma lixadeira.
 O topo da estaca deverá estar perfeitamente acessível e seco;
4. EXECUÇÃO

• Formas de Prevenção de Manifestações Patológicas Devido à


Problemas de Execução:

 Ensaios de prova de carga;

 Mostram curvas carga-recalque


 Existem inúmeras formas de interpretação dos resultados de prova de carga estática,
que resultam em valores diferenciados de capacidade de carga, devendo ser objeto de
análise de profissional especialista no tema, quando da solução de problema específico.
5. EVENTOS PÓS-EXECUÇÃO

• São casos em que ao final da construção a fundação apresentava


comportamento adequado, mas, por causa de eventos pós-construção, sua
segurança e estabilidade são afetadas.

• Causas:

 Carregamento próprio da Superestrutura;


 Movimento da Massa de Solo Decorrente de Fatores Externos;
 Vibrações e Choques;
5. EVENTOS PÓS-EXECUÇÃO

• Carregamento próprio da Superestrutura;

 Alteração no Uso da Edificação:


5. EVENTOS PÓS-EXECUÇÃO

• Carregamento próprio da Superestrutura;

 Ampliações e Modificações não Previstas no Projeto


5. EVENTOS PÓS-EXECUÇÃO

• Movimento da massa de solo decorrente de fatores externos

 Alteração de Uso de Terrenos Vizinhos;


5. EVENTOS PÓS-EXECUÇÃO

• Movimento da massa de solo decorrente de fatores externos

 Execução de Grandes Escavações Próximo à Construções


6. ACOMPANHAMENTO DE
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

• PROBLEMA ENVOLVENDO O COMPORTAMENTO DO SOLO


6. ACOMPANHAMENTO DE
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

• PROBLEMA ENVOLVENDO O COMPORTAMENTO DO SOLO


6. ACOMPANHAMENTO DE
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

• PROBLEMA ENVOLVENDO O COMPORTAMENTO DO SOLO


6. ACOMPANHAMENTO DE
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

• PROBLEMAS DE DEGRADAÇÃO DE ESTACAS


6. ACOMPANHAMENTO DE
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

• PROBLEMAS DE ROMPIMENTO DE ESTACAS


6. ACOMPANHAMENTO DE
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

• PROBLEMAS DE ROMPIMENTO DE ESTACAS


6. ACOMPANHAMENTO DE
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

• PROBLEMAS DE FLAMBAGEM DE ESTACAS


6. ACOMPANHAMENTO DE
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

• OUTROS PROBLEMAS EM FUNDAÇÕES


6. ACOMPANHAMENTO DE
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

• OUTROS PROBLEMAS EM FUNDAÇÕES


6. ACOMPANHAMENTO DE
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

• TRINCAS TÍPICAS DEVIDO A PROBLEMAS DE FUNDAÇÕES


6. ACOMPANHAMENTO DE
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

• TRINCAS TÍPICAS DEVIDO A PROBLEMAS DE FUNDAÇÕES


6. ACOMPANHAMENTO DE
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

• TRINCAS TÍPICAS DEVIDO A PROBLEMAS DE FUNDAÇÕES


6. ACOMPANHAMENTO DE
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

• TRINCAS TÍPICAS DEVIDO A PROBLEMAS DE FUNDAÇÕES


6. ACOMPANHAMENTO DE
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

• TRINCAS TÍPICAS DEVIDO A PROBLEMAS DE FUNDAÇÕES


6. ACOMPANHAMENTO DE
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

• TRINCAS TÍPICAS DEVIDO A PROBLEMAS DE FUNDAÇÕES


6. ACOMPANHAMENTO DE
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

• TRINCAS TÍPICAS DEVIDO A PROBLEMAS DE FUNDAÇÕES


6. ACOMPANHAMENTO DE
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

• TRINCAS TÍPICAS DEVIDO A PROBLEMAS DE FUNDAÇÕES


6. ACOMPANHAMENTO DE
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

• TRINCAS TÍPICAS DEVIDO A PROBLEMAS DE FUNDAÇÕES


6. ACOMPANHAMENTO DE
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

• TRINCAS TÍPICAS DEVIDO A PROBLEMAS DE FUNDAÇÕES


7. REFORÇO DE FUNDAÇÕES

• PARA REALIZA O REFORÇO DE FUNDAÇÕES DEVE-SE OBSERVAR:

 Análise dos danos existentes na edificação.


 Medições da evolução das anomalias e dos
 recalques diferenciais.
 Análise das características geotécnicas do
 subsolo.
 Análise das características da Infra-estrutura e da
 Superestrutura.
 Definição da causa e do reforço de fundações a
 ser adotado.
7. REFORÇO DE FUNDAÇÕES

• Reforço com estaca de reação ou estaca mega


7. REFORÇO DE FUNDAÇÕES

• Reforço com estaca raiz.

 É executada utilizando-se camisa metálica de pequeno diâmetro, que permite a


injeção, compressão, da calda de cimento para o solo;
 Forma o corpo da estaca;
 Recebe armadura em toda sua extensão;
 Utiliza equipamento de pequeno porte.
7. REFORÇO DE FUNDAÇÕES

• Reforço com estaca raiz.

 É executada utilizando-se camisa metálica de pequeno diâmetro, que permite a


injeção, compressão, da calda de cimento para o solo;
 Forma o corpo da estaca;
 Recebe armadura em toda sua extensão;
 Utiliza equipamento de pequeno porte.
7. REFORÇO DE FUNDAÇÕES

• Reforço com estaca raiz.


7. REFORÇO DE FUNDAÇÕES

• Reforço através da injeção de calda de cimento no solo.


7. REFORÇO DE FUNDAÇÕES

• Reforço com brocas.


7. REFORÇO DE FUNDAÇÕES

• Reforço com sapatas.


7. ANÁLISE DE RISCOS

• Problemas e patologias nas fundações sempre é bom lembrar que implicará na


maioria dos casos com consequencias no restante da construção-trincas em
alvenarias e peças de concreto, deficiencias e vazamentos nas
impermeabilizações e instalações hidraulicas.
• Problemas e patologias nas fundações podem se tornar problemas fora o ambito
legal, pois disputas judiciais podem também implicar em ação
contraprodudecentes a comercialização do imovel.
• O reparo de patologias nas fundações vale lembrar sempre são as mais
onerosas da construção – quando falamos em reforço de estruturas a ordem
crescente de dificuldades é a que se segue:
1- lajes
2- vigas
3- pilares
4- blocos de fundação
5- peças de fundação
• Do exposto acima e mais o dito conflito de envolvidos na obra é sempre bom ter
em mente que a condução deste assunto pode conduzir a consequencias
bastante desagradaveis.
REFERÊNCIAS

Milititsky, Jarbas, Patologias das Fundações / Jarbas Milititsky, Nilo Cesar


Consoli, Fernando Schnaid.– São Paulo: Oficina de Texto, 2008.

ALMEIDA, M. A. Dimensionamento de fundações diretas. FACULDADE


ASSIS GURGACZ.
QUESTIONÁRIO

1- Marque a alternativa que apresenta os elementos que compõem o sistema


estrutural estudado em Patologia de Fundações:

a) Viga+Laje
b) Pilar+Viga
c) Fundação + Laje
d) Fundação + Pilar
e) Fundação + Solo

2- Marque a alternativa que define a manifestação patológica e causa do


problema da inclinação do Edifício de Santos?

a) Surgimento de fissuras devido ao recalque absoluto da estrutura.


b) Recalque diferencial devido à interseção de bulbo de tensões com
edificação vizinha, atingindo camada de argila marinha.
c) Rompimento de estacas devido a falha no processo executivo de estava
pré-moldada de concreto.
d) Recalque diferencial devido colapso de solo ocasionado por inundações.
e) Desprendimento de Estacas do bloco de coroamento.
QUESTIONÁRIO

3- Marque a alternativa que indica fator que NÃO influencia no


Recalque:

a) Tensão admissível do solo;


b) Sobrecarga;
c) Variação do Nível da Água;
d) Inchamento de solo expansivo;
e) Eflorescência;

4- Qual Manifestação Patológicas NÃO pode surgir, devido às falhas


de execução e projeto de Fundações?

a) Esmagamento de Fuste
b) Recalque diferencial
c) Fissuras
d) Eflorescência
e) Colapso da edificação
QUESTIONÁRIO

5- Identifique a imagem que apresenta patologia de fundação:


a) b)

c) d)
QUESTIONÁRIO

6- Identifique a imagem que apresenta patologia de fundação:


a) b)

c) d)
QUESTIONÁRIO

7- Em quais etapas da obra ocorreu o erro que propiciou o surgimento


desta inclinação? Considere que não houveram alterações na estrutura de
projeto, as fundações foram sapatas e a edificação vizinha (lado direito) foi
construída 5 anos após.
a) Projeto e execução
b) Sondagem e execução
c) Execução e pós-execução
d) Sondagem e Pós-Execução
GABARITO

1- E
2- B
3- E
4- D
5- C
6- C
7- D
AGRADECIMENTOS

OBRIGADO A TODOS!
DÚVIDAS

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